ConservaConservaçção da Biodiversidade ão da Biodiversidade II-- ConservaConservaçção in ão in situsitu
Estratégias para a conservação da biodiversidade:
Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza - envolvem o estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas.
Estratégias para a conservação da biodiversidade:
Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza - envolvem o estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas.
Conservação "ex-situ": proteção de seres vivos ou de suas partes fora do ambiente natural (zoológicos, jardins botânicos, bancos de germoplasma, aquários), ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa, experimentação, desenvolvimento de produtos. Inclui o cruzamento, armazenamento ou clonagem. Consequência: as espécies são isoladas dos processos evolutivos.
Estratégias para a conservação da biodiversidade:
Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza - envolvem o estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas.
Conservação "ex-situ": proteção de seres vivos ou de suas partes fora do ambiente natural (zoológicos, jardins botânicos, bancos de germoplasma, aquários), ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa, experimentação, desenvolvimento de produtos. Inclui o cruzamento, armazenamento ou clonagem. Consequência: as espécies são isoladas dos processos evolutivos.
Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos.
Estratégias para a conservação da biodiversidade:
Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza - envolvem o estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas.
Conservação "ex-situ": proteção de seres vivos ou de suas partes fora do ambiente natural (zoológicos, jardins botânicos, bancos de germoplasma, aquários), ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa, experimentação, desenvolvimento de produtos. Inclui o cruzamento, armazenamento ou clonagem. Consequência: as espécies são isoladas dos processos evolutivos.
Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos.
Políticas e ações institucionais: inclui métodos que limitam o uso dos recursos, através de zoneamentos, incentivos, acordos, legislação, acompanhados de fiscalização.
Por que Unidades de Conservação?Benefícios e usos das U.C.s:
estabilização de funções hidrológicasproteção dos solosestabilização do clima regional/ localconservação dos recursos exploráveisproteção dos recursos genéticos (bancos genéticos)manutenção de populações mínimas em diversos estágios de ciclos vitaispromoção de turismopalco para educação ambientalpalco de atividades recreativasoportunidades de empregopromoção de pesquisa científica e monitoramento ambientalmanutenção de melhor qualidade de vidavantagens à população residente (eco-desenvolvimento)preservação de tradições culturaisbalanço natural do ambiente
Conservação in situ: de habitats (+ biota)-- conserva vconserva váárias esprias espéécies, os ambientes (paisagens), as cies, os ambientes (paisagens), as
relarelaçções e os processosões e os processos
mico leão dourado (mico leão dourado (LeontopithecusLeontopithecus rosaliarosalia)) Década de 1970: < 200 indivíduos na naturezaHoje: > 1.000: reintrodução de animais nascidos em cativeiro
Reserva Biológica de Poço das Antas
Exemplo de conservação ex-situ + conservação in situ de espécie bandeira:
Que extensão territorial deve ser protegida?
PAÍSES TROPICAIS:a) clima: chuvas fortes, erosão, secas, fogob) solo pobre, lixiviado, erodívelc) vegetação: suscetível a fogo, seca, enchentes, invasões, superpastejod) riqueza específica muito altae) populações em geral menos estáveis (< nº indivíduos)f) menor conhecimento dos ecossistemasg) menor treinamento de pessoal
em geral ideal = 20% do paísmínimo = 10% do país
20% das florestas tropicaisalguns autores 10% das savanas
5% das florestas boreais
riquezaendemismoameaça
HISTÓRICO: Unidades de Conservação
252 a.c.: imperador Ashock (índia) – proteção de certas florestas e animais para evitar seu desaparecimento
áreas de recreação e caça para os nobres1872: Parque Nacional de Yellowstone (EUA)
-UtilitarismoOs recursos naturais servem para o uso e o bem estar humano.
-Preservacionismo (John Muir, 1838-1914)
- incentiva a criação vários parques norte-americanos
Defende a proteção da natureza contra o desenvolvimento moderno (urbano-industrial/predatório), reverencia a natureza: apreciação estética e espiritual da vida silvestre.
EUA, séc. XIX: visões do mundo natural
-UtilitarismoOs recursos naturais servem para o uso e o bem estar humano.
-Preservacionismo (John Muir, 1838-1914)
- incentiva a criação vários parques norte-americanos
Defende a proteção da natureza contra o desenvolvimento moderno (urbano-industrial/predatório), reverencia a natureza: apreciação estética e espiritual da vida silvestre.
EUA, séc. XIX: visões do mundo natural
-Conservacionismo (Gifford Pinchot, 1905-1910) – 1ºChefe do Serviço Florestal dos EUA:
Uso racional dos recursos naturais – precursor do conceito de desenvolvimento sustentável.
HISTÓRICO: Unidades de Conservação
252 a.c.: imperador Ashock (índia) – proteção de certas florestas e animais para evitar seu desaparecimento
áreas de recreação e caça para os nobres1872: Parque Nacional de Yellowstone (EUA)1885: 1º parque no Canadá1894: na Nova Zelândia1898: no México, Austrália e África do Sul (Kruger)1903: na Argentina1914: 1º parque para fins científicos (Suíça, Alpes)1926: no Chile1933: convenção para definir conceito e objetivos de parque nacional1937: no Brasil, Venezuela
HISTÓRICO: UCs no Brasil
André Rebouças (1838-1898): eng. civil, botânico, geólogo, abolicionista - precursor dos parques nacionais do Araguaia, de Sete Quedas e do Iguaçu.
1934: Código Florestal: previa parques nacionais e florestas nacionais.
1937: PN Itatiaia
1939: PN da Serra dos Órgãos, PN Iguaçu e PN Sete Quedas
Crescimento mundial em áreas protegidas (1872-2006)
Parque Nacional de ItatiaiaParque Nacional de Itatiaia
Criação de UCs no Brasil
1970: Sistema Nacional de Unidades de Conservação » 14 parques nacionais + 12 florestas nacionais (0,36% do território), além de 26 parques e reservas estaduais + 13 florestas estaduais ( ≈ 0,4% do território)
HISTÓRICO: Unidades de Conservação
1872: Parque Nacional de Yellowstone (EUA)1885: 1º parque no Canadá1894: na Nova Zelândia1898: no México, Austrália e África do Sul (Kruger)1903: na Argentina1914: 1º parque para fins científicos (Suíça, Alpes)1926: no Chile1933: convenção para definir conceito e objetivos de parque nacional1937: no Brasil, Venezuela
1940: (Washington) - definição de outras categorias para UC- uso humano direto
Populações tradicionais em áreasprotegidas
diversidade cultural (práticas agrícolas, manejo do solo, remédios)
Benefícios conhecimento da áreatrabalhadores nas UCs ou para as Ucs (guardas, guias, professores)
depredaçãoMalefícios lixo
desmatamento para instalações, agricultura, etc
envolvimento + participação + cooperação mútua
““a natureza intocadaa natureza intocada”” conflitosconflitos
HISTÓRICO: Unidades de Conservação
1872: Parque Nacional de Yellowstone (EUA)1885: 1º parque no Canadá1894: na Nova Zelândia1898: no México, Austrália e África do Sul (Kruger)1903: na Argentina1914: 1º parque para fins científicos (Suíça, Alpes)1926: no Chile1933: convenção para definir conceito e objetivos de parque nacional1937: no Brasil, Venezuela
1940: (Washington) - definição de outras categorias para UC- uso humano1948: (França) - criação da IUCN (União Internacional para Conservação dos Recursos Naturais), c/ 18 países
Categorias de UC conforme IUCN:Categoria Ia: Strict Nature Reserve: área destinada principalmente a pesquisas científicas e/ou
monitoramento ambientalDefinição área com ecossistemas, atributos físicos, geológicos e/ou espécies representativos
e/ou excepcionais e primáriosCategoria Ib: Wilderness Area: área destinada principalmente para a proteção de ecossistemas
naturais Definição grandes área não ou pouco modificadas que mantêm suas características naturais,
sem significativa habitação humanaCategoria II: National Park: área destinada principalmente para proteção de ecossistemas e
recreaçãoDefinição área destinada a proteger a integridade ecológica de um ou mais ecossistemas pata
as gerações presentes e futuras, excluindo exploração ou ocupação inadequada aos objetivos; provê visitação, recreação e usos científicos e culturais
Categoria III: Natural Monument: área destinada para a conservação de características naturais específicas
Definição área com um ou mais características naturais/ culturais específicas únicas Categoria IV: Habitat/Species Management Area: área destinada à conservação através de
intervenção de manejoDefinição área sujeita a manejo ativo para fins específicos a fim de manter habitats ou
espécies específicas Categoria V: Protected Landscape/Seascape: área destinada para a conservação de
paisagens e recreaçãoDefinição área geralmente com alta biodiversidade, onde as interações com pessoas ao longo
do tempo produziu características estéticas, ecológicas e/ou culturais significativasCategoria VI: Managed Resource Protected Area: área manejada principalmente para o uso
sustentável dos recursos naturais Definição área contendo predominantemente ecossistemas não modificados, manejados para
manter a proteção da biodiversidadeem longo prazo mas também prover produtos de forma sustentável às comunidades
Evolução das UCs conforme categorias IUCN
Estrutura da política de conservação no Brasil:
Administração das UCs federais entre 1937 e 1967: Ministério da Agricultura-IBDF (Depto. de Parques Nacionais e Reservas)
1973: Ministério do Interior- SEMA (Secretaria Especial do Meio Ambiente)
1981: Programa de estações ecológicas: incentivo à criação
1989: Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e criação do IBAMA e Ministério do Meio Ambiente proteção ambiental + uso conservacionista dos recursos
2007: criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Principais funções atuais:IBAMA: – emitir autorizações– licenciamento ambiental– fiscalização– prevenção e controle de incêndios florestais– instituir zoneamento de UC– monitoramento ambiental (fiscalização)
Instituto Chico Mendes:– elaborar normas e padrões de gestão de UC– propor criação e regularização de UC– recuperar áreas degradadas– monitorar UC – apoiar geração e disseminação de conhecimento (pesquisa/ ensino)– propor normas de fiscalização– apoiar implementação do SNUC
● 5 categorias de UC de proteção integral ou uso indireto
● 7 UC de uso sustentável ou direto
SNUC, 18/julho/2000
Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000)
Unidades de Proteção Integral (uso indireto): preservar a natureza, mínima interferência humana
Estação Ecológica: preservação + pesquisas científicas; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; posse e domínio públicos-PDPReserva Biológica: preservação integral; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; PDP
Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000)
Unidades de Proteção Integral (uso indireto): preservar a natureza, mínima interferência humana
Estação Ecológica: preservação + pesquisas científicas; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; posse e domínio públicos-PDPReserva Biológica: preservação integral; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; PDPParque Nacional: preservar ecossistemas + belezas cênicas + pesquisa + educação + recreação; PDPMonumento Natural: preservar sítios raros + belezas cênicas; PDP ou particularRefúgio de Vida Silvestre: proteção da flora local + fauna residente/ migratória; PDP ou particular
Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000)
Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos
Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particularÁrea de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particular
Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000)
Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos
Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particularÁrea de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particularFloresta Nacional: uso sustentável da floresta nativa + pesquisas científicas voltadas à exploração sustentável + visitação + residentes; PDPReserva Extrativista: proteger pops. extrativistas tradicionais e sua cultura + agricult. subsistência + criação peqs. animais + pesquisas + visitação; DP
Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000)
Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos
Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particularÁrea de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particularFloresta Nacional: uso sustentável da floresta nativa + pesquisas científicas voltadas à exploração sustentável + visitação + residentes; PDPReserva Extrativista: proteger pops. extrativistas tradicionais e sua cultura + agricult. subsistência + criação peqs. animais + pesquisas + visitação; DPReserva de Fauna: manejo sustentável de fauna nativa + pesquisa sobre manejo sustentável + visitação; PDPReserva de Desenvolvimento Sustentável: pops. tradicionais + biodiv.; DPReserva Particular do Patrimônio Natural: biodivers. em área privada + uso sustentável + pesquisa + ensino
UCs federais no Brasil:
Total uso integral federal + estadual: 37 milhões de Total uso integral federal + estadual: 37 milhões de hectares (= 4,3% do territhectares (= 4,3% do territóório brasileiro)rio brasileiro)
Rylands &Brandon 2005. Megadiversidade
UCs federais no Brasil: Rylands &Brandon 2005. Megadiversidade
UCs federais no Brasil: Rylands &Brandon 2005. Megadiversidade
Total uso sustentTotal uso sustentáável federal + estadual: 111 milhões de vel federal + estadual: 111 milhões de hectares (= 12% do territhectares (= 12% do territóório brasileiro)rio brasileiro)
Total geral = 16,3 % Total geral = 16,3 % do territdo territóório brasileirorio brasileiro
UCsUCs de protede proteçção integral (verde) + ão integral (verde) + uso sustentuso sustentáável (rosa)vel (rosa)
Áreas indígenas - FUNAI
Reservas, áreas e territórios indígenas = + de 440
Cobrem 12% do território nacional
+ de 360 destas áreas (66% do total) cobrem 29% da Amazônia
Ferreira et al. 2005, Estudos Avançados
Ferreira et al. 2005, Estudos Avançados
Tamanho das UCsterrestres, por estado
Parque Parque Nacional das Nacional das Montanhas do Montanhas do TumucumaqueTumucumaque
3,8 milhões 3,8 milhões haha
ÉÉ o maior o maior parque de parque de floresta tropical floresta tropical do mundo do mundo
UCs federais oceânicas (IBAMA 2004)
Classificação por tipo de uso- Oceânicas
Tipo de uso área das UCs* % da região oceânica
(360.226.604,00 ha)
Proteção Integral 407.465,00 0,11
Uso Sustentável 1.013.159,00 0,28
Totais 1.420.624,00 0,39
* as sobreposições entre as Ucs foram processadas incluindo-as na categoria de maior restrição
= menos de 1% da = menos de 1% da áárea oceânica brasileira!rea oceânica brasileira!
Áreas protegidas estaduais de São Paulo (Instituto Florestal)
CATEGRIA NÚMERO
Parque Estadual 21 Floresta Estadual 10Estação Ecológica 22Reserva Estadual 03Reserva Ecológica 02Estação Experimental 21Viveiros e Hortos Florestais 03
Total 82
Incluindo APAs:
Reservas da Biosfera (UNESCO)
● categoria internacional de UC, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos de preservação dabiodiversidade, desenvolvimento de pesquisas, educação ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida daspopulações.
● constituída por áreas de domínio público ou privado. Pode ser integradapor unidades de conservação já criadas, respeitadas as respectivas normas.
● gerida por um conselho deliberativo, formado por representantes de instituições públicas, de organizações da sociedade civil e da populaçãoresidente.
Reservas da Biosfera
Em 2007: 529, 105 países
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica/ R.B. do Cinturão Verde da Cidade de SP
- mananciais + cabeceiras - estabilização do clima
- filtro de poluentes- horticulturas
Corredores ecológicos - Eco 92Centro-Amazônico, Norte-Amazônico, Oeste-Amazônico, Sul-Amazônico, EcótonoSul-Amazônico (Amazônia-Cerrado), Central da Mata Atlântica, Sul da Mata Atlântica(Serra do Mar)
Conservação efetiva dos recursos naturais:
criação de UCsimplementação da UCmanejo adequadomonitoramento: avaliação e mitigação de impactosplanejamento integrado
Processo de criação de UCs
Estudos técnicos (meio físico, biológico, sócio-econômico) sobre a área a ser protegida e região –desenvolvidos pelo órgão gestor/ propositor
ÁÁreas prioritreas prioritáárias para a rias para a conservaconservaçção ão -- 20062006
Ex.: Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade do Estado de São Paulo (out/2007)
Processo de criação de UCs
Estudos técnicos (meio físico, biológico, sócio-econômico) sobre a área a ser protegida e região –desenvolvidos pelo órgão gestor/ propositorAvaliação da categoria de UC a ser criada Consulta pública (às comunidades envolvidas, órgãos responsáveis, audiências públicas, etc)Criação do instrumento legal (lei/ decreto)Implantação de Conselho Gestor (construção de consenso; gestão de conflitos): consultivo ou deliberativo
Implementação da UC
implantaimplantaçção do Conselho Gestor: ão do Conselho Gestor: consultivo/ deliberativo*consultivo/ deliberativo*
discussão e construdiscussão e construçção participativa ão participativa do Plano de Manejodo Plano de Manejo
* De acordo c/ a Categoria/ Referência SNUC
Disciplina o uso da UC: estabelece normas e
procedimentos de uso
Implementação da UC
implantaimplantaçção do Conselho Gestor: ão do Conselho Gestor: consultivo/ deliberativo*consultivo/ deliberativo*
discussão e construdiscussão e construçção participativa ão participativa do Plano de Manejodo Plano de Manejo
* De acordo c/ a Categoria/ Referência SNUC
ZONEAMENTO ZONEAMENTO AMBIENTAL AMBIENTAL
++PLANOS DE APLANOS DE AÇÇÃOÃO
Zoneamento de UCs (IBAMA, 2002/2005)
Deve-se incluir Zona de Amortecimento!
Zoneamento de UCs (Dec. 84.017, 21/9/1979, p/ Parques Nacionais)
Zona Intangível: natureza intacta. Visitação e qualquer ação humana não permitidas, preservação integral. Zona Primitiva: houve mínima intervenção humana. Preservação do ambiente; pesquisa científica e educação ambiental permitidas; recreação restrita.Zona de Uso Extensivo: áreas naturais com alterações. Visitação, recreação e educação ambiental permitidos. Ações de manejo limitadas.Zona de Uso Intensivo: áreas naturais ou alteradas. Educação ambiental e recreação intensiva em ambiente natural. Podem ter: centro de visitantes, museus, equipamentos para recreação intensiva.Zona Histórico-Cultural: áreas com sítios históricos e/ou arqueológicos. Visitação, pesquisa científica, educação ambiental.Zona de Recuperação: áreas alteradas. Zona de caráter provisório, com objetivo de restauração.Zona de Uso especial: áreas de maior impacto humano, com infra-estrutura para a administração e manutenção de serviços. Pequenas parcelas da UC. Podem ter: prédios administrativos, moradias de funcionários, instalações para infra-estrutura.
Outra possibilidade para o zoneamento de UC:
Santuário: área de proteção máxima. Visitação não permtida; pesquisa científica e educação ambiental restritas; permitido apenas manejo essencial.Zona de Vida Selvagem: manutenção do status quo. Visitação muito limitada; pesquisa científica e educação ambiental restritas; permitido apenas manejo essencial.Zona de Uso Semi-Intensivo: visitação e turismo ecológico. Ações de manejo devem enfocar turismo e conservação; visitação e educação ambiental são estimuladas.Zona de Vida Selvagem Manejada: ações de manejo para favorecer certas espécies. Pesquisa é estimulada; visitação restrita. Zona Intensiva: local de maior impacto humano, devido à administração ou visitação. Constituem pequenas parcelas da UC. Podem ser:– Zona de Uso Especial: área de serviço, prédios administrativos,
instalações de lazer e recreação intensiva.– Zona de Recuperação: manejo especial para áreas danificadas/
degradadas.– Zona de Pesca ou Caça: onde se permite tais atividades.– Sítios Históricos: atrativos de interesse histórico.– Zona de Uso Tradicional: destinada à moradia e uso sustentado por
comunidades tradicionais.Zona Tampão: há manejo voltado a minimizar danos e riscos à UC.
Zoneamento de UCs – Outras determinações pontuais:
APAs (Res. CONAMA nº 010, 14/12/1988): deverão possuir zoneamento ecológico-econômico, conforme "condições locais bióticas, geológicas, urbanísticas, agropastoris, extrativistas, culturais e outras." Todas APAs deverão possuir Zona de Vida Silvestre (podem ser Estações Ecológicas ou ARIEs contíguas). Muitas terão Zona de Uso Agropecuário.
Estação Ecológica (Lei 6.902, 27/4/1981): 90% ou mais da área deverá ser destinada, em caráter permanente, à proteção integral da biota.
Reserva de Manejo Sustentável (Lei nº 9.985, 18/7/2000 [SNUC]): Zonas de Proteção Integral, Zona de Uso Sustentável, Zona de Amortecimento, Corredores Ecológicos.
Zoneamento da Reserva da Biosfera (RB)
RB: uma ou várias áreas-núcleo, destinadas à proteção integral danatureza; uma ou várias zonas de amortecimento, onde só são admitidasatividades que não resultem em danopara as áreas-núcleo; uma ou váriaszonas de transição, sem limites rígidos, onde o processo de ocupação e o manejodos recursos naturais são conduzidos de modo participativo e sustentável.
Zoneamento comparativo (IBAMA, 2002/2005):
Ainda quanto ao zoneamento de UC:
O SNUC determina que:
Critérios para a identificação da Zona de Amortecimento:
Critérios de inclusão:-micro-bacias-zona de recarga de aquiífero-locais de interesse nespecial à fauna/ flora-área litorâneas (dunas, restingas, mangues)-áreas úmidas-UCs contíguas-remanescentes naturais como corredores-sítios arqueológicos
Critérios de exclusão:-áreas urbanas estabelecidas-áreas de expansão urbana
Planos de ação: manejo da UC“O manejo (gerenciamento) ambiental (ecológico) é a condução, o direcionamento dos processos ambientais, com base no conhecimento de conceitos e princípios ecológicos, buscando-se o aproveitamento dos recursos, de forma a manter os processos da natureza e sua diversidade.”
Ativo: conhecimento dos processos– ecossistêmico: holístico, interações– Setorial: aspectos isolados, integração posterior
programas especprogramas especííficosficos
programas especprogramas especííficosficos
Ex: Programas de manejo propostos para o PE Vassununga
Recuperação deÁreas Degradadas
Prevenção deInvasões Biológicas
Proteção
Manejo do Meio Ambiente
Pesquisa
Treinamento
MonitoramentoAmbiental
Conhecimento
Interpretação eEducação Ambiental
Uso Público
Relações Públicas
Conscientização e Incentivo aAlternativas de Desenvolvimento
Controle Ambiental
Reestruturação da Paisagem
Integração com a Área de Influência
Regularização Fundiária
Administração e Manutenção
Infra-Estrutura e Equipamentos
Cooperação Institucional
Operacionalização
Programas de Manejo
Plano de Manejo p/ UC de proteção integral(IBAMA, 2002/2005)
http://www.ibama.gov.br/siucweb/unidades/roteiro_metodologico_revisado_05_2005.pdf
Elaboração de Planos de Manejo para UCs(IBAMA, 2002/2005)
Diretrizes:
Elaboração de Planos de Manejo para UCs(IBAMA, 2002/2005): encartes
Plano de Manejo (IBAMA, 2002/2005): encartes e revisões periódicas
Plano de Manejo: flexibilidade
Plano de Manejo (IBAMA, 2002/2005): atores
Conclusão:Conclusão:–– Quando um nQuando um núúmero suficiente de mero suficiente de UCsUCs estiver estiver
implementada, com plano de manejo atuante implementada, com plano de manejo atuante em todas etapas, interligadas num sistema em todas etapas, interligadas num sistema integrado conservaintegrado conservaçção efetiva dos ão efetiva dos habitatshabitats e biodiversidade!e biodiversidade!
Exercício: escolha de áreas para o estabelecimento de UCs
1) tamanho2) riqueza/ diversidade específica3) grau de “naturalidade”4) raridade e/ou endemismos espécie5) singularidade ou peculiaridade habitats (refúgos)6) áreas típicas em sua maior abrangência
Critérios 7) fragilidade8) conservação genética9) valor histórico10) posição em unidade biogeográfica11) indispensabilidade12) valor potencial13) apelo intrínseco14) ambientes alterados com valor15) áreas com apoio à conservação
Top Related