Crescimento da moeda e
inflação
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N. Gregory Mankiw
Economia Introdução à
Tradução da 6a.edição norte-americana
30
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1 1
Depois de ler este capítulo,
responda às seguintes questões:
• Como a oferta de moeda afeta as taxas de juros
e a inflação nominal?
• A oferta de moeda afeta variáveis reais, como o
PIB real ou a taxa de juros real?
• Como é a inflação como um imposto?
• Quais são os custos da inflação? Por que eles
são considerados um problema econômico
sério?
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2 2
Introdução
Este capítulo apresenta a teoria quantitativa
da moeda para explicar um dos Dez Princípios
de Economia do Capítulo 1:
Os preços sobem quando o governo emite
moeda demais.
A maioria dos economistas acredita que a teoria
quantitativa da moeda é uma boa explicação
para o comportamento de longo prazo
da inflação.
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3 3
O valor da moeda P = o nível de preço
(por exemplo, o IPC ou deflator do PIB)
P é o preço de uma cesta de bens medido em termos
de moeda.
1/P é o valor de $ 1 medido em termos de bens e
serviços.
Exemplo: a cesta contém uma barra de chocolate.
Se P = $ 2, o valor de $ 1 é 1/2 barra de chocolate.
Se P = $ 3, o valor de $ 1 é 1/3 da barra de
chocolate.
A inflação aumenta o preço e reduz o valor da moeda.
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4 4
A teoria quantitativa da moeda
Desenvolvida por David Hume, filósofo do século
XVIII, e pelos economistas clássicos.
Defendida mais recentemente pelo Prêmio Nobel
Milton Friedman
De acordo com essa teoria, a quantidade de
moeda disponível determina o valor da moeda.
No estudo dessa teoria, utilizaremos:
1. um diagrama de oferta e demanda;
2. uma equação.
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5 5
Oferta de moeda
No mundo real, a oferta de moeda é
determinada pelo Fed, pelo sistema bancário e
pelos consumidores.
Nesse modelo, assumimos que o Fed controla
precisamente a oferta de moeda e define um
valor fixo.
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6 6
Demanda de moeda
Refere-se à quantidade de riqueza que as pessoas querem manter em forma líquida.
Depende de P: como um aumento em P reduz o valor da moeda, serão necessárias mais moedas para comprar bens e serviços.
Assim, a quantidade de moeda exigida está negativamente relacionada ao valor dela e positivamente relacionada a P e também a outras coisas.
(Essas "outras coisas" incluem renda real, taxas de juros e disponibilidade de ATMs.)
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7 7
Diagrama de oferta e demanda de moeda
Valor da moeda, 1/P
Nível de preços, P
Quantidade de moeda
1 1
¾ 1,33
½ 2
¼ 4
Como o valor da
moeda
aumenta, o nível
de preços cai.
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8 8
Diagrama de oferta e demanda de moeda
Valor da moeda, 1/P
Nível de preços, P
Quantidade de moeda
1
¾
½
¼
1
1,33
2
4
OM1
$ 1.000
O Fed define a OM
em algum valor
fixo,
independentemente
de P.
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9 9
Diagrama de oferta e demanda de moeda
Valor da moeda, 1/P
Nível de preços, P
1
¾
½
¼
1
1,33
2
4 Demanda de moeda1
Quantidade de moeda
A queda no valor da
moeda (ou aumento de
P) aumenta a
quantidade de moeda
exigida:
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10 10
OM1
$ 1.000
Valor da moeda, 1/P
Nível de preços, P
1
¾
½
¼
1
1,33
2
4
Diagrama de oferta e demanda de moeda
Demanda de moeda1
Quantidade de moeda
P se ajusta para
igualar a
quantidade de
moeda exigida
com a oferta de
moeda.
Equilíbrio do nível de preços
Equilíbrio do
nível de preços
A
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11 11
OM1
$ 1.000
Os efeitos de uma injeção de moeda
Valor da moeda, 1/P
Nível do preços, P
Quantidade de moeda
1
¾
½
¼
1
1.33
2
4 Demanda de moeda1
Equilíbrio do nível de preços
Equlíbrio do
nível de preços
A
OM2
$ 2.000
B
Em seguida, o
valor da
moeda cai,
e P aumenta.
Suponha que o
Fed aumente a
oferta de moeda.
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12 12
Um breve olhar sobre o processo de ajuste
Como isso funciona? Versão resumida:
No P inicial, um aumento na OM provoca excesso de oferta de moeda.
As pessoas tentam se livrar do excesso de moeda: compram bens e serviços ou concedem empréstimos a outras pessoas. Resultado: há aumento da demanda por bens.
Entretanto, como a oferta de bens não aumenta, os preços sobem.
(Outras coisas acontecem no curto prazo, tema que será tratado nos próximos capítulos.)
Resultado de gráfico: o aumento da OM provoca o aumento de P.
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13 13
Variáveis reais versus variáveis nominais
Variáveis nominais são medidas em unidades
monetárias.
Exemplos: PIB nominal,
taxa de juros nominal (taxa de retorno medido em
$) e salário nominal ($ por hora trabalhada).
Variáveis reais são medidas em unidades
físicas.
Exemplos: PIB real, taxa de juros real (medida em
produção) e salário real (medido na produção).
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14 14
Variáveis reais versus variáveis nominais
Os preços são normalmente medidos em termos de moeda.
Preço de um CD: $ 15/CD
Preço de uma pizza de calabresa: $ 10/pizza
Um preço relativo é o preço de um bem relativo a (dividido por) outro:
O preço relativo de CDs em termos de pizza:
preço do CD
preço da pizza
$ 15/CD
$ 10/pizza =
Os preços relativos são medidos em unidades físicas,
de modo que eles são variáveis reais.
= 1,5 pizza por CD
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15 15
Salário real versus salário nominal
Um preço relativo importante é o salário real:
S = salário nominal = preço de trabalho, por exemplo, $ 15/hora
P = nível de preços = preço de bens e serviços, por exemplo, $ 5/unidade de produção
Salário real é o preço do trabalho em relação ao preço de produção:
S
P = 3 unidades de
produção por hora
$ 15/hora
$ 5/unidade de
produção
=
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16 16
A dicotomia clássica
Dicotomia clássica: a separação teórica entre
variáveis nominais e variáveis reais.
David Hume e seus conteporâneos sugeriram que a
evolução monetária afeta as variáveis nominais, mas
não as variáveis reais.
Segundo Hume e seus contemporâneos, se o banco
central dobrar a oferta de moeda,
todas as variáveis nominais – incluindo os preços –
dobrarão.
todas as variáveis reais – incluindo os preços
relativos – permanecerão inalteradas.
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17 17
A neutralidade da moeda Neutralidade monetária: a proposição de que alterações na
oferta de moeda não afetam as variáveis reais.
Dobrar a oferta de moeda faz com que todos os preços nominais dobrem. Mas o que acontece com os preços relativos?
Inicialmente, o preço relativo do CD em termos de pizza é
preço do CD
preço da pizza = 1,5 pizza por CD
$ 15/CD
$ 10/pizza =
Depois que os preços nominais dobrarem,
preço do CD
preço da pizza = 1,5 pizza por CD
$ 30/CD
$ 20/pizza =
O preço relativo
é alterado.
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18 18
A neutralidade da moeda
Da mesma forma, o salário real S/P permanece inalterado, então
a quantidade da oferta de mão de obra não muda
a quantidade de mão de obra exigida não muda
O emprego total de mão de obra não muda
O mesmo se aplica ao emprego de capital e a outros recursos.
Dado que o emprego de todos os recursos mantém-se inalterado, a produção total também não é alterada pela oferta de moeda.
Neutralidade monetária: a proposição de que alterações na oferta
de moeda não afetam as variáveis reais.
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19 19
A neutralidade da moeda
A maioria dos economistas acreditam que a
dicotomia clássica e a neutralidade da moeda
descrevem a economia no longo prazo.
Nos próximos capítulos, veremos que as
mudanças monetárias podem ter importantes
efeitos de curto prazo sobre as variáveis reais.
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20 20
A velocidade da moeda
Velocidade do dinheiro: a taxa pela qual a
moeda troca de mãos.
Notação:
P x Y = PIB nominal
= (nível de preços) x (PIB real)
M = oferta de moeda
V = velocidade
Fórmula da velocidade: V = P x Y
M
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21 21
A velocidade do dinheiro
Exemplo com um bem: pizza.
Em 2012,
Y = PIB real = 3.000 pizzas
P = nível de preço = preço da pizza = $ 10
P x Y = PIB nominal = valor de pizzas = $ 30.000
M = oferta de moeda = $ 10.000
V = velocidade = $ 30.000/$ 10.000 = 3
Em média, o dólar foi utilizado em três transações.
Fórmula da velocidade: V = P x Y
M
A P R E N D I Z A G E M AT I VA 1
Exercício
Um bem: milho.
A economia tem mão de obra suficiente, capital e
terra para produzir Y = 800 alqueires de milho.
V é constante.
Em 2005, OM = $ 2.000, P = $ 5/alqueire.
Calcule o PIB nominal e a velocidade em 2008.
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A P R E N D I Z A G E M AT I VA 1
Respostas
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Dado: Y = 800, V é constante,
OM = $ 2.000 e P = $ 5 em 2005.
Calcule o PIB nominal e a velocidade em 2008.
PIB nominal = P x Y = $ 5 x 800 = $ 4.000
V = P x Y
M =
$ 4.000
$ 2.000 = 2
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
PIB nominal dos Estados Unidos, M2 e velocidade 1960-2012
PIB nominal
M2
Velocidade
A velocidade é
bastante
estável em
longo prazo.
1960 =
100
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25 25
A equação quantitativa
Multiplique ambos os lados da fórmula por M:
M x V = P x Y
Essa equação é denominada equação
quantitativa.
Fórmula da velocidade: V = P x Y
M
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26 26
A teoria quantitativa da moeda em cinco passos
1. V é estável.
2. Assim, uma mudança de M causa alteração no PIB nominal (P x Y)
na mesma porcentagem.
3. Uma alteração em M não afeta Y:
a moeda é neutra e Y é determinada pela tecnologia e pelos
recursos
4. Então, P muda pelo mesmo percentual como
P x Y e M.
5. O rápido crescimento da oferta de moeda causa a inflação rápida.
Comece com a equação quantitativa: M x V =
P x Y
A P R E N D I Z A G E M AT I VA 2
Exercício
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Um bem: milho. A economia tem mão de obra
suficiente, capital e terra para produzir Y = 800
alqueires de milho. V é constante. Em 2008, OM = $
2.000, P = $ 5/alqueire.
Para 2009, o Fed aumentou a OM em 5%, que passou para
$ 2.100.
a. Calcule o valor do PIB nominal de 2009 e P. Calcule a
taxa de inflação para 2008-2009.
b. Suponha que o progresso da tecnologia cause um
aumento de Y para 824 em 2009. Calcule a taxa de
inflação de 2008-2009.
A P R E N D I Z A G E M AT I VA 2
Respostas
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Dado: Y = 800, V é constante,
MS = $ 2.000 e P = $ 5 em 2008.
Para 2009, o Fed aumentou a OM em 5%, que passou para $ 2.100.
a. Calcule o valor do PIB nominal de 2009 e P. Calcule a taxa de
inflação para 2008-2009.
PIB nominal = P x Y = M x V (Equilíbrio de quantidade)
P = P x Y
Y
= $ 4.200
800 = $ 5,25
= $ 2.100 x 2 = $ 4.200
Taxa de inflação = $ 5,25 – 5,00
5,00 = 5% (idêntica à OM!)
A P R E N D I Z A G E M AT I VA 2
Respostas
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Dado: Y = 800, V é constante,
OM = $ 2.000 e P = $ 5 em 2008.
Para 2009, o Fed aumentou a OM em 5%, que passou para $ 2.100.
b. Suponha que o progresso da tecnologia cause um aumento de Y de
3%, que passa para 824 em 2009. Calcule a taxa de inflação de
2008-2009 . Primeiro, use o equilíbrio de quantidade para calcular P em 2009:
P = M x V
Y = $ 4.200
824 = $ 5,10
Taxa de inflação = $ 5,10 – 5,00
5,00 = 2%
A P R E N D I Z A G E M AT I VA 2
Resumo e lições sobre a teoria quantitativa da moeda
Se o PIB real é constante, então a
taxa de inflação = taxa de crescimento da moeda.
Se o PIB real é crescente, então a
taxa de inflação < taxa de crescimento da moeda.
Conclusão:
O crescimento econômico aumenta # de
transações.
Algum crescimento da moeda é necessário para
essas operações extras.
Crescimento monetário excessivo provoca inflação.
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31 31
Hiperinflação
A hiperinflação é geralmente definida como
inflação superior a 50% ao mês.
Lembre-se de um dos Dez Princípios de
Economia do Capítulo 1:
Os preços sobem quando o governo
emite moeda demais.
O crescimento excessivo da oferta de moeda
sempre causa hiperinflação.
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32 32
Cartaz fixado em
banheiro público
Hiperinflação no Zimbábue
Grandes déficits orçamentários do governo levaram à criação de grandes quantidades de moeda e provocaram altas taxas de inflação.
data Zim$ por US$
Agosto de 2007 245
Abril de 2008 29.401
Maio de 2008 207.209.688
Junho de 2008 4.470.828.401
Julho de 2008 26.421.447.043
Fevereiro de
2009
37.410.030
Setembro de
2009
355
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33 33
O imposto inflacionário Quando a receita fiscal é inadequada e a
capacidade de contrair empréstimos é limitada, governo pode emitir moeda para pagar as despesas.
Quase todas as hiperinflações seguem esse padrão.
A receita de emitir moeda é o imposto inflacionário: emitir moeda provoca inflação, que é como um imposto sobre todas as pessoas que têm moeda.
Nos Estados Unidos, a taxa de inflação hoje responde por menos de 3% da receita total.
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34 34
O efeito Fisher
Reorganize a definição da taxa de juros real:
A taxa real de juros é determinada pela poupança
e pelo investimento no mercado de fundos
emprestáveis.
O crescimento da oferta monetária determina a
taxa de inflação.
Assim, essa equação mostra como a taxa de juros
nominal é determinada.
Taxa de juros real
Taxa de juros nominal
Taxa de inflação
+ =
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35 35
O efeito fisher
No longo prazo, a moeda é neutra,
portanto uma mudança na taxa de crescimento da
moeda afeta a taxa de inflação, mas não a taxa de juros
real.
Assim, a taxa de juros nominal se ajusta na proporção
de um para um com as mudanças na taxa de inflação.
Esse relacionamento é chamado de efeito Fisher, em
homenagem a Irving Fisher, que foi primeiro a estudar o
tema.
Taxa de juros real
Taxa de juros
nominal
Taxa de inflação
+ =
-3%
0%
3%
6%
9%
12%
15%
18%
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
Juros nominais dos Estados Unidos e taxas de inflação, 1960-2012
A estreita relação entre
essas variáveis é uma
evidência para o efeito
Fisher.
Taxa de
Inflação
Taxa de
juros
nominal
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37 37
O efeito de Fisher e a taxa de inflação
Aplica-se a taxa de inflação à detenção de
dinheiro pelas pessoas, e não às participações
delas na riqueza.
O efeito Fisher: um aumento da inflação provoca
um aumento igual na taxa de juros nominal, então
a taxa de juros real (sobre a riqueza) mantém-se
inalterada.
Taxa de juros real
Taxa de juros nominal
Taxa de inflação
+ =
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38 38
Os custos da inflação
A falácia da inflação: a maioria das pessoas
considera que a inflação corrói a renda real.
Mas a inflação é um aumento geral dos preços
das coisas que as pessoas compram e vendem
(por exemplo, seu trabalho).
No longo prazo, os rendimentos reais são
determinados por variáveis reais, e não pela
taxa de inflação.
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
Média das remunerações horárias dos Estados Unidos e o IPC
IPC
Salário
nominal
A inflação faz com
que
o IPC e
os salários
nominais
subam juntos ao
longo do tempo.
39
1965
= 1
00
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40 40
Os custos da inflação
Custos de sola de sapato: os recursos
desperdiçados quando a inflação incentiva as
pessoas a reduzir a quantidade de moeda
mantida em mãos.
Inclui o tempo e os custos de transações de
saques bancários mais frequentes.
Custos de menu: os custos da alteração de
preços.
Imprimem-se novos menus, enviam-se novos
catálogos etc.
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Os custos da inflação
Má alocação de recursos de variabilidade
relativa ao preço: as empresas não aumentam
todos os preços ao mesmo tempo, os preços
relativos podem variar de modo ... o que distorce
a alocação de recursos.
Confusão e inconveniência: a inflação muda o
critério que usamos para medir transações.
Complica o planejamento de longo prazo e a
comparação dos valores em dólares ao longo do
tempo.
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Os custos da inflação
Distorções fiscais:
Inflação faz com que o rendimento nominal cresça
mais rápido do que a renda real.
Impostos são baseados na renda nominal,
e alguns não são ajustados pela inflação.
Assim, a inflação leva as pessoas a pagar mais
impostos, mesmo quando os seus rendimentos
reais não aumentam.
A P R E N D I Z A G E M AT I VA 3
Distorções fiscais
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Você deposita $ 1.000 no banco por um ano.
CASO 1: inflação = 0%, taxa de juros nominal = 10%
CASO 2: inflação = 10%, taxa de juros nominal = 20%
a. Em que caso o real valor do seu depósito cresce mais?
Suponha que a taxa de imposto seja de 25%.
b. Nesse caso, você paga mais impostos?
c. Calcule a taxa de juros nominal depois de impostos e,
em seguida, subtraia a inflação para obter a taxa de
juros real após os impostos para ambos os casos.
A P R E N D I Z A G E M AT I VA 3
Respostas
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a. Em que caso o real valor do seu depósito
cresce mais?
Em ambos os casos, a taxa real de juros é de
10%, então o valor real do depósito cresce 10%
(antes de impostos).
Depósito = $ 1.000.
CASO 1: inflação = 0%, taxa de juros nominal =
10%
CASO 2: inflação = 10%, taxa de juros nominal =
20%
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Respostas
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b. Em que caso você paga mais impostos?
CASO 1: receita de juros = $ 100,
assim você paga $ 25 em impostos.
CASO 2: receita de juros = $ 200,
assim você paga $ 50 em impostos.
Depósito = $ 1.000. Taxa de imposto = 25%.
CASO 1: inflação = 0%, taxa de juros nominal =
10%
CASO 2: inflação = 10%, taxa de juros nominal =
20%
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Respostas
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c. Calcule a taxa de juros nominal depois de impostos e, em
seguida, subtraia a inflação para obter a taxa de juros real
após os impostos para ambos os casos.
CASO 1: nominal = 0,75 x 10% = 7,5%
real = 7,5% – 0% = 7,5%
CASO 2: nominal = 0,75 x 20% = 15%
real = 15% – 10% = 5%
Depósito = $ 1.000. Taxa de imposto = 25%.
CASO 1: inflação = 0%, taxa de juros nominal = 10%
CASO 2: inflação = 10%, taxa de juros nominal = 20%
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Resumo e lições
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Inflação...
eleva as taxas de juros nominais (efeito Fisher), mas não
as taxas de juros reais
aumenta a carga tributária dos poupadores
reduz a taxa de juros real depois de impostos
Depósito = $1000. Taxa de imposto = 25%.
CASO 1: inflação = 0%, taxa de juros nominal =
10%
CASO 2: inflação = 10%, taxa de juros nominal =
20%
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Um custo especial de inflação inesperada
Redistribuições arbitrárias de riqueza
Inflação maior do que a esperada transfere poder
de comprados credores para os devedores: os
devedores começam a pagar a dívida com dólares
que não valem tanto.
Inflação menor do que a esperado transfere o
poder de compra dos devedores para os credores.
A inflação alta é mais variável e menos previsível
do que a inflação baixa.
Então, essas redistribuições arbitrárias são
frequentes quando a inflação é alta.
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Os custos da inflação
Todos esses custos são muito elevados para as
economias que experimentam hiperinflação.
Para as economias com inflação baixa (< 10% ao
ano), esses custos são, provavelmente, muito
menores, embora o seu tamanho exato exija
ainda algum debate.
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CONCLUSÃO
Este capítulo abordou um dos Dez Princípios de
Economia:
Os preços sobem quando o governo emite
moeda demais.
Vimos que a moeda é, no longo prazo, neutra, o
que afeta apenas as variáveis nominais.
Nos próximos capítulos, veremos que a moeda
tem efeitos importantes no curto prazo sobre as
variáveis reais, como a produção e o emprego.
R E S U M O
• Para explicar a inflação no longo prazo, os
economistas usam a teoria quantitativa da moeda. De
acordo com essa teoria, o nível de preço depende da
quantidade de moeda, e a taxa de inflação, da taxa de
crescimento da moeda.
• A dicotomia clássica é a divisão das variáveis
em real e nominal. De acordo com princípio da
neutralidade da moeda, as variações na quantidade
de moeda influenciam as variáveis nominais, mas não
as variáveis reais. A maioria dos economistas
acredita que a neutralidade da moeda descreve o
comportamento da economia no longo prazo.
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R E S U M O
• A taxa de inflação é a perda do valor real da participação monetária das pessoas, ou seja, o governo, ao emitir mais moeda, provoca a inflação.
• O efeito Fisher é o ajustamento, na proporção de um para um, da taxa de juros nominal à taxa da inflação.
• Os custos da inflação são compostos de: custos de menu, custos de sola de sapato, confusão e inconveniência, distorções nos preços relativos e alocação de recursos, distorções fiscais e redistribuições arbitrárias de riqueza.
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