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Comunicação boa é comunicação integrada

Os professores Celso Augusto de Matos e Ricardo Teixeira Veiga realizaram um estudo analisando a

influência de uma mensagem negativa na visão dos consumidores sobre uma determinada marca. O

estudo, nomeado “Os efeitos da publicidade negativa nas atitudes dos consumidores”, disponível em

“http://www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/v10n2art5.pdf” demonstrou o que nos parece quase

que óbvio: sim, uma mensagem editorial, uma notícia ou uma reportagem, com conteúdo negativo

sobre uma empresa ou produto, tem o poder de influenciar negativamente a opinião dos consumidores.

No estudo eles ainda nos dizem que a influência negativa é maior do que a eventual influência positiva

em função de uma mensagem positiva. Apesar de a influência também existir, ela é menor, conforme

também demonstramos no estudo sobre o caso Jac Motors do Brasil, disponível em

“http://www.slideshare.net/fetabone /trabalho-pesquisa-jacfinal”.

Independente de qual tipo de mensagem produza o maior efeito no consumidor, certo é que as

mensagens geram efeito no consumidor, e consequentemente - a conclusão que aqui se faz - que uma

comunicação boa, tem de ser integrada. Citamos “comunicação integrada” como a comunicação

pensada em suas várias vertentes, ressaltando aqui a assessoria de imprensa e a propaganda.

Claro que há situações inesperadas, que não são previstas em nenhum plano estratégico de ações para

uma campanha. Por exemplo, no caso de uma empresa de exploração de petróleo que elabora uma

campanha para comunicar responsabilidade empresarial e tem de lidar com um vazamento em uma das

suas unidades de exploração. Situações assim decorrem de acidentes, falhas na estrutura, etc, que não

podem ser previstas.

No entanto, o que queremos focar é no plano de comunicação integrada, ou seja, quando no início se

pensa na execução de uma campanha de comunicação com variadas formas de abordagem, que sejam

complementares. Se a assessoria de imprensa e publicidade colaborarem para transmissão da mesma

mensagem, ou seja, se os comerciais e as notícias estiverem falando a mesma língua, sem dúvida a

comunicação será mais eficiente.

E é evidente que isso nem sempre ocorre, haja vista o mercado de comunicação, no qual existem

agências de publicidade, que não realizam assessoria, e agências de assessoria, que não e realizam

publicidade. Cada qual com uma estratégia diferenciada, quase que independente. Cada uma

entregando um relatório diverso para o cliente. E o cliente por sua vez, com um departamento de

assessoria separado do departamento de marketing ou de propaganda. Cada um se reportando a

diretoria com dados, métricas e resultados, diversos. Em muitos casos, até, reportando-se a diretorias

diversas.

Não queremos dizer que as agências e os departamentos de assessoria e de propaganda tem de se

unificar. Mas, já que os consumidores quando estiverem lendo uma revista ou vendo televisão, verão

tanto os anúncios quanto às notícias, as empresas quando estiverem pensando em comunicar, por que

não planejar os dois conjuntamente?

Fernando Carvalho Tabone

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"Test-drive: R7 avalia o JAC J3, chinês que promete muito e entrega

pouco. (...) A primeira acelerada no J3 foi decepcionante. Com motor 1.4

com 108 cv de potência e comando variável de válvulas, era de se esperar

um desempenho compatível com 1.6, como muito propagandeou o

presidente da JAC Motors Brasil, Sergio Habib. Pois esqueça isso."

http://noticias.r7.com/carros/noticias/test-drive-r7-avalia-o-jac-j3-chines-que-promete-

muito-e-entrega-pouco-20110328.html

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