UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE PROCESSOS BIOTECNOLÓGICOS
COMPORTAMENTO DE LINHAGENS INDUSTRIAIS DE SACCHAROMYCES FRENTE A COMPOSTOS INIBITÓRIOS
PRESENTES NO MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE BIOETANOL.
Autora: Gisele Mantei Tosetto Orientador: Dr. Silvio Roberto Andrietta
Tese de Doutorado apresentada à Faculdade de Engenharia Química como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Doutor em Engenharia Química.
Campinas – São Paulo Julho/2008
ii
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DA ÁREA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - BAE - UNICAMP
T639c
Tosetto, Gisele Mantei Comportamento de linhagens industriais de Saccharomyces frente a compostos inibitórios presentes no melaço de cana-de-açúcar na produção de bioetanol / Gisele Mantei Tosetto.--Campinas, SP: [s.n.], 2008. Orientador: Silvio Roberto Andrietta. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Química. 1. Fermentação alcóolica. 2. Leveduras. 3. Compostos orgânicos. 4. Inibição. 5. Melaço. 6. Cinética. I. Andrietta, Silvio Roberto. II. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Química. III. Título.
Título em Inglês: Behavior of industrial strains of Saccharomyces front inhibitory
compounds presents in sugarcane Molasses in the production of bioethanol.
Palavras-chave em Inglês: Alcoholic fermentation, Kinetics, Industrial substract, Organic compounds, Inhibition, Yeast.
Área de concentração: Desenvolvimento de Processos Biotecnológicos. Titulação: Doutor em Engenharia Química Banca examinadora: Daniel Ibraim Pires Atala, Marco Antônio de Castro e Souza,
Francisco Maugeri Filho e Cláudia Steckelberg. Data da defesa: 11/07/2008 Programa de Pós-Graduação: Engenharia Química.
Este exemplar correspondeà versão final da Tese de Doutoradoem Engenharia Química.
~Dr. Silvio Roberto Andrietta
Orientador
...
Tesede Doutorado defendida por Gisele Mantei Tosetto e aprovada em 11 de julho de
2008 pela banca examinadora constituída pelos doutores:
--"
Prof. Dr. - Silvio Roberto Andrietta
~Dr. Daniel Ibraim Pires Atala
~~~
!kDra. Claudia Steckelberg
v
vii
Dedico este trabalho ao meu irmão
Aníbal C.M. Tosetto (in Memorian),
que me incentivou a seguir por este caminho."
ix
AGRADECIMENTOS
• Agradeço a Deus, pela vida ofertada.
• Aos meus pais Aníbal e Alice, que me deram todo o apoio
necessário.
• Ao meu irmão Jean e à minha sobrinha Sarah, pelos momentos de
descontração.
• Agradeço ao meu orientador Prof. Dr. Silvio Roberto Andrietta,
pela sua orientação e amizade.
• À FAPESP pelo apoio financeiro através de bolsa de estudo e
reserva técnica.
• A toda minha família e amigos, que sempre me deram forças nos
momentos de desânimo.
• À Graça, pela contribuição ofertada a este trabalho.
• Aos amigos inesquecíveis da Divisão de Biotecnologia e
Processos/CPQBA: Milene, Klauss, Érika, Raquel e Claudia, pelo bom
ambiente de trabalho.
xi
"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque
meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a
poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para
administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre
minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por
não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso
sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto
para morar. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a
possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei
posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu,
o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim."
(Charles Chaplin) "
Sumário
xiii
UWOıTKQ"
PQOGPENAVWTA00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 zzk TGUWOQ000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 zzkkk ADUVTAEV000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 zzx"
EAR¯VWNQ"K"/""KPVTQFWÑ’Q00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3 30 LWUVKHKEAVKXA"FQ"VTADANJQ 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 5 40 JKUVłTKEQ"FA"HGTOGPVAÑ’Q"ANEQłNKEA"PQ"DTAUKN 00000000000000000000000 7 50 PQXQ"EKENQ"FQ"RTQıNEQQN 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 8 60 RTQEGUUQU"HGTOGPVAVKXQU0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 :
4.1 Processo Batelada.................................................................................... 8
4.2 Processo Batelada Alimentada ................................................................. 9
4.3 Processo Contínuo.................................................................................. 10
70 DKQSW¯OKEA"FA"HGTOGPVAÑ’Q"ANEQłNKEA 0000000000000000000000000000000000000000 32 80 DKDNKQITAHKA 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 34"
EAR¯VWNQ"KK"/"EQORQUKÑ’Q"FG"OGNAÑQU"KPFWUVTKAKU 0000000000000000000000000000 37 QDLGVKXQ 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 39 30 KPVTQFWÑ’Q00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 39
1.1 Efeito da matéria prima sobre as leveduras............................................ 17
1.2 Tratamentos de melaços......................................................................... 18
1.3 Efeito dos meios que contém mais de um substrato............................... 20
1.4 Compostos fenólicos na cana-de-açúcar ................................................ 21
1.4.1 Compostos Fenólicos ...................................................................... 21
1.4.2 Efeito dos compostos fenólicos sobre microrganismos ................... 22
1.4.2.1 Mecanismo de ação dos compostos fenólicos.......................... 22
1.4.2.2 Ação dos compostos fenólicos sobre leveduras ....................... 23
1.4.3 Técnicas de determinação de compostos fenólicos......................... 23
1.4.4 Compostos Fenólicos encontrados na cana-de-açúcar ................... 24
1.4.5 Ácidos orgânicos presentes no melaço ........................................... 26
40 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 49 2.1 Méis analisados ...................................................................................... 27
2.2 Compostos Analisados ........................................................................... 28
2.3 Determinação da Concentração dos Compostos Fenólicos e àcidos
orgânicos presentes nos Méis ........................................................................... 28
Sumário
xiv
50 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 4; 3.1 Compostos Identificados......................................................................... 29
3.2 Concentrações dos Compostos Encontrados nos Méis.......................... 30
60 EQPENWU’Q 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 53 70 DKDNKQITAHKA 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 54"
EAR¯VWNQ"KKK"/"AXANKAÑ’Q"FG"FGUGORGPJQ"FG"FKHGTGPVGU"EGRAU"EQOGTEKAKU"FG"Uceejctqo{egu"GO"EQPFKÑ÷GU"FG"GUVTGUUG 00000000000000 59 QDLGVKXQ 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 5; 30 KPVTQFWÑ’Q00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 5; 40 Rncpglcogpvq"Hcvqtkcn"Eqorngvq 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 63 50 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 64
3.1 Cepas Utilizadas ..................................................................................... 42
3.2 Obtenção do Inóculo ............................................................................... 42
3.3 Meio Utilizado para a Fermentação ........................................................ 42
3.4 Condições dos Ensaios Fermentativos ................................................... 43
3.5 Condução dos Testes ............................................................................. 45
3.6 Métodos Analíticos.................................................................................. 45
3.6.1 Determinação da Massa Celular Produzida..................................... 45
3.6.2 Determinação do Etanol Produzido (Método Colorimétrico) ............ 45
3.6.3 Determinação de ART (Método Colorimétrico) ................................ 46
3.6.4 Tratamento Estatístico ..................................................................... 46
60 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 68 4.1 Consumo de ART.................................................................................... 46
4.2 Rendimento em Etanol............................................................................ 52
4.3 Rendimento Celular ................................................................................ 54
4.4 Produtividade .......................................................................................... 59
70 EQPENWU’Q 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 87 80 DKDNKQITAHKA 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 88"
EAR¯VWNQ"KX"/"AXANKAÑ’Q"FQ"GHGKVQ"FQU"EQORQUVQU"QTIÛPKEQU"FGVGEVAFQU"PQ"OGNAÑQ"UQDTG"AU"EGRAU"UA3"G"[;260 000000000000000000000000 8; QDLGVKXQ 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 93 30 KPVTQFWÑ’Q00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 93 40 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 95
2.1 Cepas Utilizadas ..................................................................................... 73
2.2 Compostos Utilizados ............................................................................. 73
2.3 Meio de Cultivo ....................................................................................... 74
Sumário
xv
2.4 Obtenção do Inóculo ............................................................................... 75
2.5 Execução dos Ensaios............................................................................ 75
2.6 Métodos Analíticos.................................................................................. 75
2.6.1 Determinação da Massa Celular Produzida..................................... 75
2.6.2 Determinação do Etanol Produzido (Método Colorimétrico) ............ 76
2.6.3 Determinação de ART (Método Colorimétrico) ................................ 76
50 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 98 3.1 Influência do Ácido Gálico....................................................................... 77
3.2 Influência do Ácido Cafeico..................................................................... 78
3.3 Influência do Ácido Vanílico .................................................................... 80
3.4 Influência do Ácido Lático ....................................................................... 81
3.5 Influência do Ácido Siríngico................................................................... 83
3.6 Influência do Ácido Pirúvico .................................................................... 85
3.7 Influência do Ácido Acético ..................................................................... 86
3.8 Influência do Ácido Butírico..................................................................... 88
3.9 Influência do Ácido Fórmico.................................................................... 89
3.10 Influência do HMF................................................................................... 91
60 EQPENWU’Q 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;4 70 DKDNKQITAHKA 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;5"
EAR¯VWNQ"X"/"AXANKAÑ’Q"FQ"GHGKVQ"AEWOWNAVKXQ"FG"ANIWOAU"UWDUVÛPEKAU"QTIÛPKEAU"UQDTG"AU"EGRAU"UA3"G"[;26 000000000000000000000000 ;7 QDLGVKXQ 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;9 30 KPVTQFWÑ’Q00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;9 40 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;:
2.1 Cepas Utilizadas ..................................................................................... 98
2.2 Compostos Utilizados ............................................................................. 98
2.3 Meio de Cultivo ....................................................................................... 98
2.4 Obtenção do Inóculo ............................................................................... 99
2.5 Execução dos Ensaios............................................................................ 99
2.6 Métodos Analíticos................................................................................ 100
2.6.1 Determinação da Massa Celular Produzida................................... 100
2.6.2 Determinação do Etanol Produzido (Método Colorimétrico) .......... 100
2.6.3 Determinação de ART (Método Colorimétrico) .............................. 101
2.6.4 Tratamento Estatístico ................................................................... 101
Sumário
xvi
50 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 323 3.1 Rendimento em Etanol (YP/S) ................................................................ 101
3.2 Rendimento em Células (YX/S) .............................................................. 107
3.3 Viabilidade ............................................................................................ 113
3.4 Produtividade ........................................................................................ 119
3.5 Consumo ART ...................................................................................... 125
60 EQPENWU’Q 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 353 70 DKDNKQITAHKA 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 355"
EAR¯VWNQ"XK"/"AXANKAÑ’Q"FQU"GHGKVQU"FQU"ıEKFQU"NıVKEQ"G"HłTOKEQ"UQDTG"Q"EQORQTVAOGPVQ"EKPÖVKEQ"FAU"EGRAU"UA3"G"[;260 00000000000 357 QDLGVKXQ 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 359 30 KPVTQFWÑ’Q000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 359
1.1 Cinética dos Processos Fermentativos ................................................. 137
1.1.1 Modelos Cinéticos.......................................................................... 137
40 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 364 2.1 Compostos Utilizados ........................................................................... 142
2.2 Meio de Cultivo ..................................................................................... 142
2.3 Obtenção do Inóculo ............................................................................. 142
2.4 Descrição do Reator ............................................................................. 143
2.5 Execução dos Ensaios.......................................................................... 143
2.6 Preparo das Amostras .......................................................................... 144
2.7 Ajustes dos Parâmetros ........................................................................ 144
2.8 Métodos Analíticos................................................................................ 144
2.8.1 Determinação da Massa Celular Produzida................................... 144
2.8.2 Determinação do Etanol Produzido (Método Colorimétrico) .......... 145
2.8.3 Determinação de ART (Método Colorimétrico) .............................. 145
50 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 367 3.1 Ajustes de Parâmetros Cinéticos Utilizando a Cepa SA1 ..................... 146
3.2 Ajustes de Parâmetros Cinéticos Utilizando a Cepa Y904.................... 149
60 EQPENWU’Q 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 374 70 DKDNKQITAHKA 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 374"
EAR¯VWNQ"XKK"/"EQPENWU÷GU"IGTAKU0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 377 QDLGVKXQ 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 379"
Sumário
xvii
APGZQ"A000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 37; 30 Rcftçq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 383 40 Anxqtcfc000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 385 50 Dgpcneqqn 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 387 60 Eqtqn000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 389 70 Etguekwocn00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 38; 80 Etw|"Anvc 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 393 90 Gswkrcx 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 395 :0 Guvkxc00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 397 ;0 Iqkcuc 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 399 320 Iwctcpk00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 39; 330 Octcecî00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3:4"
APGZQ"D000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3:7 30 TGPFKOGPVQ"GO"GVAPQN"*[R1U+ 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3:9
1.1 BG1....................................................................................................... 187
1.2 CL1 ....................................................................................................... 189
1.3 SA1 ....................................................................................................... 190
1.4 Y904...................................................................................................... 192
40 TGPFKOGPVQ"EGNWNAT"*[Z1U+ 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3;5 2.1 BG1....................................................................................................... 193
2.2 CL1 ....................................................................................................... 195
2.3 SA1 ....................................................................................................... 196
2.4 Y904...................................................................................................... 198
50 EqpUWOQ"FG"ATV 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3;; 3.1 BG1....................................................................................................... 199
3.2 CL1 ....................................................................................................... 201
3.3 SA1 ....................................................................................................... 202
3.4 Y904...................................................................................................... 203
60 Rtqfwvkxkfcfg 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 427 4.1 BG1....................................................................................................... 205
4.2 CL1 ....................................................................................................... 206
4.3 SA1 ....................................................................................................... 207
4.4 Y904...................................................................................................... 209
APGZQ"E000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 433 30 ıekfq"Iânkeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 435
1.1 Yxs ........................................................................................................ 214
Sumário
xviii
1.2 Yps........................................................................................................ 214
1.3 Produtividade ........................................................................................ 215
1.4 Conversão............................................................................................. 215
40 ıekfq"Echgkeq 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 438 2.1 YX/S........................................................................................................ 217
2.2 yps ........................................................................................................ 217
2.3 Produtividade ........................................................................................ 218
2.4 Conversão............................................................................................. 218
50 ıekfq"Xcpînkeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 43; 3.1 Yxs ........................................................................................................ 219
3.2 Yps........................................................................................................ 220
3.3 Produtividade ........................................................................................ 221
3.4 Conversão............................................................................................. 221
60 ıekfq"Nâvkeq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 444 4.1 Yxs ........................................................................................................ 223
4.2 Yps........................................................................................................ 223
4.3 Produtividade ........................................................................................ 224
4.4 Conversão............................................................................................. 224
70 ıekfq"Uktîpikeq0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 447 5.1 YX/S........................................................................................................ 226
5.2 yps ........................................................................................................ 226
5.3 Produtividade ........................................................................................ 227
5.4 Conversão............................................................................................. 227
80 ıekfq"Rktûxkeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 44: 6.1 Yxs ........................................................................................................ 229
6.2 Yps........................................................................................................ 229
6.3 Produtividade ........................................................................................ 230
6.4 Conversão............................................................................................. 230
90 ıekfq"Aeêvkeq 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 453 7.1 Yxs ........................................................................................................ 232
7.2 Yps........................................................................................................ 232
7.3 Produtividade ........................................................................................ 233
7.4 Conversão............................................................................................. 233
:0 ıekfq"Dwvîtkeq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 456 8.1 Yxs ........................................................................................................ 235
Sumário
xix
8.2 Yps........................................................................................................ 235
8.3 Produtividade ........................................................................................ 236
8.4 Conversão............................................................................................. 236
;0 ıekfq"Hôtokeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 459 9.1 Yxs ........................................................................................................ 238
9.2 Yps........................................................................................................ 238
9.3 Produtividade ........................................................................................ 239
9.4 Conversão............................................................................................. 239
320 ıekfq"JOH 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 462 10.1 Yxs ........................................................................................................ 241
10.2 Yps........................................................................................................ 241
10.3 Produtividade ........................................................................................ 242
10.4 Conversão............................................................................................. 242
APGZQ"F000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 465 30 ıekfq"Aeêvkeq 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 467
1.1 SA1 ....................................................................................................... 245
1.2 Y904...................................................................................................... 245
40 ıekfq"Dwvîtkeq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 468 2.1 SA1 ....................................................................................................... 246
2.2 Y904...................................................................................................... 246
50 ıekfq"Iânkeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 469 3.1 SA1 ....................................................................................................... 247
3.2 Y904...................................................................................................... 247
60 ıekfq"Nâvkeq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 46: 4.1 SA1 ....................................................................................................... 248
4.2 Y904...................................................................................................... 248
70 ıekfq"Hôtokeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 46; 5.1 SA1 ....................................................................................................... 249
5.2 Y904...................................................................................................... 249
80 JOH 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 472 6.1 SA1 ....................................................................................................... 250
6.2 Y904...................................................................................................... 250
Sumário
xx
APGZQ"G 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 473 30 Egrc"UA3 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 475 40 Egrc"[;26 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 476
xxi
PQOGPENAVWTA"
Kd Constante global de morte celular
KI Constante de inibição pelo substrato
KP Constante de morte celular devido à concentração de produto
KS Constante de saturação do Substrato
K2 Constante empírica
K3 Constante empírica
m Expoente da equação de inibição pela biomassa
n Expoente da equação de inibição pelo produto
P Concentração de etanol
Pmáx Máxima concentração de etanol na qual cessa o crescimento
rx Taxa de produção celular
S Concentração de substrato
X Concentração de biomassa
Xmáx Máxima concentração de biomassa na qual cessa o crescimento
celular
Xv Concentração de células viáveis
Xd Concentração de células mortas
Xt Concentração de células totais
YP/S Rendimento do processo (etanol)
YX/S Taxa de conversão de substrato por concentração de microrganismo
"
"
"
xxii
Ngvtcu"Itgicu"
µ Velocidade específica de crescimento celular
µmáx Velocidade específica máxima de crescimento celular
µmáx,i Velocidade específica máxima de crescimento celular na presença de
produto
µ0 Velocidade específica de crescimento celular aparente
ν Velocidade específica de obtenção de produto
xxiii
TGUWOQ"
O objetivo geral deste trabalho foi avaliar os efeitos de algumas substâncias orgânicas
presentes no melaço de cana-de-açúcar sobre cepas de leveduras de uso industrial.
O Capítulo I refere-se a uma breve introdução e histórico da fermentação alcoólica.
No Capítulo II, foi analisado amostras de melaços industriais, provenientes de 10
unidades produtoras de açúcar e álcool, localizadas nos estados de São Paulo, Minas
Gerais, Goiás e Paraná, com a finalidade de determinar e quantificar alguns
compostos orgânicos presentes no mesmo. Para tanto foi utilizada a técnica de
Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE). No Capítulo III foram realizados
ensaios para escolher as cepas de melhor desempenho em condições de estresse,
utilizando-se o planejamento fatorial 23 tipo estrela com triplicata no ponto central. Os
fatores estudados foram: a pressão osmótica (utilizando KCl), temperatura e
concentração inicial de Álcool. As cepas Y904 e SA1 foram as que mais se
destacaram. No Capítulo IV foram avaliados os efeitos dos compostos orgânicos
(ácidos cafeico, gálico, lático, pirúvico, siríngico, vanílico, acético, fórmico, butírico e
Hidroximetilfurfural) sobre as cepas SA1 e Y904, através de fermentações em
triplicata, utilizando meio sintético controle e variando as concentrações de cada
composto. Dentro das concentrações estudadas, apenas os ácidos gálico, lático,
acético, fórmico, butírico e Hidroximetilfurfural demonstraram influência sobre as
cepas. A avaliação do efeito acumulativo das substâncias quando se trabalha com
reciclo de células está descrita no Capítulo V. Todos os experimentos foram
realizados em triplicata e repetidos por oito vezes consecutivas (8 ciclos). O ácido
lático foi a substância que mais interferiu no rendimento em etanol (YP/S) e na
produtividade, parâmetros estes de maior importância nos processos industriais para
produção de álcool. Por outro lado, o ácido fórmico apresentou a menor interferência
e efeito negativo para praticamente todos os parâmetros estudados. Finalmente no
Capítulo VI, foram analisados os efeitos dos ácidos lático e fórmico sobre o
comportamento cinético das cepas SA1 e Y904. Os testes foram realizados em
biorreator de bancada, por dez horas de fermentação. O ácido lático aumentou tanto a
inibição pelo substrato como pelo produto, mostrando-se ser uma substância com alto
grau de toxicidade para as células de leveduras das linhagens estudadas. "
RANAXTAU/EJAXGU" ⁄ fermentação alcoólica, cinética, substratos industriais,
compostos orgânicos, inibição, levedura.
xxv
ADUVTAEV"
The general objective of this project was the evaluation of the effects of some organic
substances present in molasses, sugar cane on strains of yeast for industrial use.
Chapter I refer to a brief introduction and history of alcoholic fermentation. In Chapter
II, samples of industrial molasses were examined, from 10 units producing sugar,
located in the states of São Paulo, Minas Gerais, Goiás, and Paraná, in order to
determine and quantify some organic compounds present in them. In order to this, the
technique for High Performance Liquid Chromatography (HPLC) was used. In Chapter
III trials were conducted to choose the strains of better performance in terms of stress,
using a 23 factorial planning star type with triplicate in central point. The studied factors
were: the osmotic pressure (using KCl), temperature and initial concentration of
alcohol. The strains Y904 and SA1 were those which stressed most. In Chapter IV
were assessed the effects of organic compounds (caffeic, gallic, lactic, pyruvic,
syringic, vanillic, acetic, formic, butyric and Hidroximetilfurfural acids) on the strains
SA1 and Y904 by the fermentation in triplicate, using synthetic medium and control
varying concentrations of each compound. Within the concentrations studied, only the
gallic acid, lactic acid, acetic acid, formic, butyric and Hidroximetilfurfural demonstrated
influence on the strains. The assessment of the cumulative effect of the substances
when working with recycle cell is described in Chapter V. All experiments were
performed in triplicate and repeated by eight consecutive times (8 cycles). The lactic
acid is the substance that interfere most in income in ethanol (YP/S) and productivity,
these parameters of most importance in industrial processes to produce alcohol.
Moreover, the formic acid showed the smallest negative interference for almost all
parameters studied. Finally in Chapter VI, were analyzed the effects of lactic acid and
formic on the behavior of kinetic strains SA1 and Y904. The tests were performed in
bench bioreactor for ten hours of fermentation. The lactic acid increased by inhibiting
both the substrate and the product, showing to be a substance with a high degree of
toxicity to the strains of yeast cells studied.
MG[" YQTFU" ⁄" alcoholic fermentation, kinetics, industrial substract, organic
compounds, inhibition, yeast.
1
EAR¯VWNQ"K"
KPVTQFWÑ’Q"
30 LWUVKHKEAVKXA"FQ"VTADANJQ 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 5 40 JKUVłTKEQ"FA"HGTOGPVAÑ’Q"ANEQłNKEA"PQ"DTAUKN 00000000000000000000000 7 50 PQXQ"EKENQ"FQ"RTQıNEQQN 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 8 60 RTQEGUUQU"HGTOGPVAVKXQU0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 :
4.1 Processo Batelada.................................................................................... 8
4.2 Processo Batelada Alimentada ................................................................. 9
4.3 Processo Contínuo.................................................................................. 10
70 DKQSW¯OKEA"FA"HGTOGPVAÑ’Q"ANEQłNKEA 0000000000000000000000000000000000000000 32 80 DKDNKQITAHKA 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 34
Introdução
3
30" LWUVKHKEAVKXA"FQ"VTADANJQ"
O Brasil, quando criou o Proálcool (Programa Nacional do Álcool) nos
anos 70, não tinha a dimensão do impacto desse programa no século XXI. O
governo brasileiro, após a primeira crise do petróleo em 1973, decidiu criar esse
programa com o objetivo de produzir um combustível alternativo que substituísse a
gasolina para uso carburante. O Brasil já contava com uma matéria prima
adequada para esse fim, a cana-de-açúcar. (ANDRIETTA gv0"cn0, 2007)
A herança deixada por este programa, após 30 anos de sua implantação,
não se baseou apenas na liderança de produção e utilização de combustível
limpo, mas também no domínio da tecnologia que envolve a produção de
bioetanol. As usinas brasileiras têm sido objeto de visitação de delegações de
todas as partes do mundo, as quais se beneficiam da experiência acumulada pelo
setor nessas três últimas décadas para a produção do bioetanol em seus países.
Mesmo o Brasil detendo o que se entende por mais moderno na produção
de bioetanol, existem muitos questionamentos em relação à influência da matéria-
prima no processo de fermentação alcoólica. A matéria-prima não se restringe
somente ao caldo da cana-de-açúcar. O mel final ou melaço, que é o subproduto
da produção do açúcar, também é utilizado associado ao caldo da cana-de-açúcar
ou simplesmente diluído em água, como substrato do processo fermentativo.
Embora seja atribuído o nome de mel final ou melaço para o produto
obtido depois da cristalização da sacarose contida no caldo de cana-de-açúcar, as
particularidades atribuídas a cada processo não permitem uma generalização em
relação à composição dessa matéria-prima. Mas o que se conhece é que existem
inúmeros compostos comuns, os quais são encontrados em maior ou menor
quantidade nos melaços de cana-de-açúcar.
A cana-de-açúcar já sofre alterações antes de seu processamento nas
usinas. O mel além de carrear de um modo concentrado essas alterações também
é proveniente de um processo, que propicia o acúmulo e ou formação de
produtos, que podem atuar como inibidores da fermentação.
Introdução
4
Entende-se por inibição da fermentação a atuação de compostos sobre as
leveduras, que são as responsáveis pela transformação do açúcar em etanol. O
nível de inibição deste processo de conversão de açúcar em álcool vai depender
do tipo da linhagem de levedura utilizada, associada aos compostos inibitórios e
as suas concentrações.
A contribuição dos fatores de inibição provenientes da cana-de-açúcar
pode ser atribuída à própria variedade utilizada, assim como à deterioração dessa
planta, ocorrida devido às operações envolvidas nos processo de colheita. O
ataque de pragas sofridas ainda no campo antes da colheita também têm forte
influência na qualidade do caldo de cana-de-açúcar. O mel final, por sua vez,
agrega além de todos esses fatores, os provenientes das operações envolvidas na
produção do açúcar. (CRUIKSHANK & PERKIN, 1964; FRIEND, 1979;
GODSHALL & LEGENDRE, 1988).
Entre os compostos que merecem especial destaque, como inibidores das
leveduras dos processos de fermentação alcoólica, estão incluídos, além dos
ácidos orgânicos e os compostos fenólicos. Existem na literatura, vários trabalhos
que descrevem efeitos danosos de compostos fenólicos sobre uma população
microbiana, estando incluídas no grupo suscetível as células de levedura
(BORZANI & FALCONE, 1960; O’CONNOR & RUBINO, 1991; MARTIN &
JÖNSSON, 2003). Alguns destes compostos estão presentes no caldo da cana
como descrito por LEITE (2000). Dentre os compostos citados estão: ácido gálico,
ácido salicílico, ácido cafeico, ácido ferúlico, ácido sinápico, ácido vanílico entre
outros.
Inserido nesse contexto, esse estudo tem como objetivo investigar a
presença de alguns dos compostos potencialmente inibidores da fermentação
alcoólica em 10 méis finais provenientes de diferentes unidades processadoras da
cana-de-açúcar brasileiras. O desempenho fermentativo, em condições de
estresse, de quatro cepas de leveduras do gênero Uceejctqo{egu" *Y904, SA1,
BG1 e CL1),"mais utilizadas como inóculo nos processos, também foi avaliado
nessa primeira fase do trabalho.
Introdução
5
Esses resultados nortearam a elaboração de um estudo, que avaliou a
ação de cada um desses compostos de forma isolada, isto é, adicionado em meio
sintético, sob duas das linhagens de leveduras (UC3"g"[;26+0 A influência da ação
desses compostos de maneira acumulativa também foi avaliada nesse estudo.
Para isso foram realizadas fermentações com reciclo de células. "
40" JKUVłTKEQ"FA"HGTOGPVAÑ’Q"ANEQłNKEA"PQ"DTAUKN"
No Brasil, produzia-se álcool desde o início do século, mas devido à crise
do petróleo no início da década de 70, o governo investiu na produção de álcool,
implantando o Proálcool (Programa Nacional de Álcool), em 1975. Com isso, o
Brasil tornou-se o primeiro país do mundo a desenvolver um programa alternativo
de combustíveis para substituição à gasolina.
Segundo SIQUEIRA (1993), além das razões pelas quais o programa foi
criado, destaca-se os seguintes fatores:
- Trata-se de energia renovável e combustível menos poluente;
- Utiliza tecnologia 100% nacional;
- Emprega mão-de-obra direta, com fixação do homem no meio
rural;
- É um programa de conteúdo estratégico pelo seu caráter
nacionalístico e pela sua dispersão territorial.
A partir do lançamento do programa houve, segundo BERTELLI (1992),
um crescimento progressivo na produção de álcool, de 500 milhões de litros em
1975, até 12,7 bilhões de litros na safra de 1991/1992. O álcool carburante, anidro
e hidratado, participa aproximadamente com 12% do consumo de derivados de
petróleo.
No Brasil, o etanol era produzido por processo de fermentação
descontínuo, batelada simples. Quando o Proálcool foi implantado, segundo
ZAPERLON & ANDRIETTA (1992), todas as novas destilarias foram montadas
baseadas no processo Melle-Boinot (batelada-alimentada com reciclo de células),
Introdução
6
que se mostrou muito conveniente e satisfatório em relação à operação e
eficiência de conversão de açúcares a álcool. Mas visando a redução dos custos
de produção e o aumento da produtividade, a fermentação alcoólica contínua
mostrou ser um processo bastante atrativo.
ANGELIS (1986) já alertava que mesmo com a diminuição do preço do
petróleo, ocorrido após o plano Proálcool e sua estabilização, os países que não
eram auto-suficientes em petróleo, para prover-se de energia no momento e no
futuro necessitariam desenvolver diretrizes que conduziriam ao aperfeiçoamento
de todas as possibilidades de alternativas de aproveitamento de energia.
Nos E.U.A existe uma associação de 16 estados na produção de álcool
etílico por via fermentativa, utilizando o milho como matéria prima. Segundo
PHILIPPIDIS & HATZIS (1997) a produção de etanol através da fermentação
alcoólica de substrato açucarado está despertando o interesse dos E.U.A,
podendo-se converter em poucos anos num programa vital para a sustentação da
próspera economia americana, reduzindo-se significativamente a importação de
petróleo e garantindo, para um futuro bem próximo, a continuação do uso de um
combustível alternativo e principalmente renovável, tornando-se já um tema de
segurança nacional.
50" PQXQ"EKENQ"FQ"RTQıNEQQN"
“As notícias sobre o etanol estão pipocando na mídia. É o presidente dos
Estados Unidos da América que vem ao Brasil e propõe a “Opep do Etanol”, são
os países da UE que pretendem aumentar o uso para misturar à gasolina, como
forma de reduzir os problemas da poluição atmosférica. É o Japão que se
interessa pelo assunto e também outros países já demandando etanol como
Venezuela, Paraguai, Peru, Colômbia, Canadá, Califórnia/EUA, etc. Esse
interesse pelo produto é visível no aumento das exportações de etanol pelo Brasil,
que em 2001 foi de 343 milhões de litros e em 2006 de 3,42 bilhões. Enfim, são os
consumidores aparecendo. E que consumidores! O tamanho deles impressiona:
somente a demanda de etanol derivada do protocolo de Quioto está estimada
Introdução
7
entre 24 a 64 bilhões de litros até 2010, dependendo do percentual de 5% ou 10%
de mistura à gasolina. O programa norte-americano de substituição da gasolina
em 20%, até 2017, estima produzir 132 bilhões de litros. No Brasil a demanda de
álcool deverá crescer bastante, dado o aumento nas vendas de veículos leves flex
fuel, que alcançou em 2006, participação acima de 70%, e em função da
substituição da frota atual (conforme aponta um estudo, a perspectiva é de haver
um consumo de 25 bilhões de litros no total de seis milhões de veículos até 2010).
A produção mundial de etanol é atualmente de 50 bilhões de litros, sendo que o
Brasil produz 17,4 bilhões e os EUA produzem 18,5 bilhões, representando juntos
72% do total. Assim, comparando com a atual produção brasileira e
estadunidense, que são os principais produtores mundiais de etanol, podemos ver
como esse mercado poderá crescer. Outro sintoma das possibilidades de obter
lucros com a produção, venda e exportação de etanol é mostrada pela entrada de
capital estrangeiro comprando usinas e ou associando-se aos grupos usineiros
nacionais, assim como, recentemente, fundos europeus foram captados para
investir na compra de usinas no país, conforme se noticiou na imprensa. Para
atender esse mercado crescente, incluindo uma participação maior do Brasil no
mercado mundial de açúcar, o volume de matéria-prima deverá ser 670 milhões
de toneladas em 2010, contra a produção atual de 380 milhões, isto é,
crescimento de 76% em poucos anos. A nova área total a ser ocupada ficaria
acima de oito milhões de hectares, e como a participação de São Paulo deverá
ficar igual, em torno de 60%, isso significaria utilizar cinco milhões de ha com a
cana-de-açúcar, representando acréscimo de 1,3 milhões de ha, sendo neste
estado da federação que nos deteremos em analisar as conseqüências desse
crescimento. Muitos acham esse acréscimo pequeno, pois São Paulo ocupa 19
milhões de ha em atividades agrícolas, compostas por culturas anuais (feijão,
milho, soja, hortaliças), perenes (citros, frutas, seringueira), semiperenes (cana-
de-açúcar, banana), produção animal (carne, leite, mel), e reflorestamento (pinus,
eucalipto), e a área de cinco milhões significaria ocupar 26% do total, em
comparação aos 20% atuais. Mas, deve-se alertar que não há mais área
Introdução
8
agricultável inexplorada a ser incorporada, e o crescimento de algumas delas será
sempre por substituição de outras.” (VEIGA FILHO, 2007).
60" RTQEGUUQU"HGTOGPVAVKXQU"
A evolução da fermentação alcoólica segue a tendência de qualquer outro
processo industrial, isto é, a implantação de processos contínuos. Esse tipo de
processo traz como vantagens a modernização da usina, aumento da produção,
redução de tempos não produtivos (carga, descarga, limpeza) condução da
fermentação em estado estacionário, redução de insumos, uniformidade do
produto e maior controle do processo. A modernização das plantas brasileiras, isto
é a migração das plantas de batelada para contínua se dá de forma lenta nas
indústrias brasileiras. Acredita-se que no Brasil 70% das destilarias instaladas
ainda utilizam o processo do tipo batelada. A explicação do atraso reside no fato
de que, no auge do Proálcool, as primeiras plantas contínuas instaladas foram
fruto de adaptações de baixo custo de plantas de batelada já existentes. Essas
adaptações foram feitas de forma empírica, o que resultou no geral em processo
problemáticos. Isto desencorajou e, desencoraja até hoje o setor no que diz
respeito à implantação de plantas que operem de forma contínua. O processo
como qualquer outro processo moderno exige um projeto de engenharia para sua
concepção. ANDRIETTA gv0"cn. (2007). estudou, utilizando modelagem matemática
e simulação um processo de fermentação que opera de forma contínua. O modelo
preconizado por esse autor inclui a instalação de quatro reatores de mistura
perfeita ligados em série, com a seguinte distribuição de volume em relação ao
volume total de reator: 20,96% para o reator 1, 26,72% para o reator 2, 31,56%
para o reator 3 e 20,76% para o reator 4.
A seguir serão apresentadas as principais características dos processos
de fermentação que as unidades brasileiras fazem uso.
603" RTQEGUUQ"DAVGNAFA"
Este processo no passado foi muito utilizado na produção de etanol, mas
segundo MAIORELLA" gv0" cn0 (1981), este processo é lento, pois se gasta muito
Introdução
9
tempo para o preparo do reator. O reator tem que ser, a cada batelada, limpo e
preparado, o mosto e o inóculo carregados no sistema.
Para este processo, podem ser utilizados dois sistemas:
a) Sistema de cortes: consiste em realizar a primeira
fermentação, então o volume de mosto é dividido em dois reatores,
completando ambos com mosto deixando fermentar, e assim
sucessivamente;
b) Sistema de cultura pura ou pé-de-cuba: para cada
fermentação, utiliza-se de uma cultura pura, adiciona-se o mosto até
completar o volume do reator.
604" RTQEGUUQ"DAVGNAFA"ANKOGPVAFA"
Este processo é uma variante do processo batelada. É também conhecido
como Melle-Boinot. Neste processo não se pode ultrapassar um valor limite de
substrato, fazendo a alimentação do substrato ao mosto parceladamente, por
pulsos ou contínua. Neste caso há o reaproveitamento do inóculo que é separado
do vinho por centrifugação.
ALMEIDA (1960) descreve as seguintes vantagens do processo Melle-
Boinot:
- Economia de açúcar devido à menor reprodução celular
elevando o rendimento em etanol;
- Eliminação de contaminantes pela centrifugação do vinho
(separação de células de levedura);
- Fermentação mais pura devido ao tratamento de leite de
levedura (tratamento ácido);
- Eliminação da necessidade de cultura pura no preparo do pé-
de-cuba, prática exigida no processo clássico, diminuindo, portanto a
complexidade das operações da planta.
Introdução
10
605" RTQEGUUQ"EQPV¯PWQ"
Este processo não sofre interrupções, há a retirada contínua do produto a
uma vazão igual à da alimentação, permitindo um fluxo contínuo, diminuindo
assim, o efeito inibitório do etanol e do substrato. Este tipo de processo atinge,
quando bem operado, maior produtividade e rendimento.
Segundo RODRIGUES"gv0"cn0"(1992) este processo tem apresentado uma
maior produtividade, com um aumento que pode atingir 100% em relação à
batelada alimentada. Os novos projetos que estão sendo desenvolvidos
consideram a cinética do processo e utilizam ferramentas matemáticas e
computacionais. Com isto obtêm-se processos que:
- Reduzem gastos em mão-de-obra;
- Aumentam a produtividade;
- Reduzem o tempo não produtivo (carga, descarga, limpeza);
- Trabalham em condições ótimas de operação no estado
estacionário;
- Reduzem a utilização de insumos; entre outros.
70" DKQSW¯OKEA"FA"HGTOGPVAÑ’Q"ANEQłNKEA"
Segundo AMORIM gv0" cn. (1996), a levedura como entidade viva
independente, realiza a fermentação do açúcar com o objetivo de conseguir a
energia química necessária à sua sobrevivência, sendo o etanol apenas e tão
somente um subproduto desse processo. Se o homem pretende beneficiar-se
dessa habilidade metabólica, ele deve buscar os conhecimentos que lhe permitam
propiciar às leveduras, condições ideais para que as mesmas trabalhem a seu
favor, isto é, com maior eficiência na produção de etanol. A célula de levedura
possui compartimentos diferenciados para a atividade metabólica, sendo que a
fermentação alcoólica (glicólise anaeróbia) ocorre no citoplasma, enquanto que a
oxidação total do açúcar (respiração) se dá na mitocôndria.
Introdução
11
As leveduras são organismos eucarióticos e formam uma das classes
mais importantes dos fungos. As células de Uceejctqo{egu" egtgxkukcg
apresentam-se normalmente na forma unicelular e com 2 a 8 micrômetros de
diâmetro. Estas se reproduzem basicamente por brotamento, onde a célula mãe,
após um período de união entre os citoplasmas, dá origem a uma nova célula.
Existem dois ciclos distintos que definem o processo de transformação de
açúcares solúveis em moléculas menores pela ação de levedura. O primeiro,
denominado glicólise, tem a função de “quebrar” a molécula de glicose até ácido
pirúvico, através de uma série de reações catalisadas por enzimas específicas,
que se situam na parede celular e no interior da célula. Na ausência de oxigênio,
há uma tendência para a atuação das enzimas piruvato-descarboxilase e álcool-
desidrogenase, produzindo etanol e água a partir do ácido pirúvico. A equação de
Gay-Lussac faz um balanço desta etapa. Porém, na presença de oxigênio há um
deslocamento reacional de parte do ácido pirúvico para o Ciclo de Krebs, onde
será oxidado enzimaticamente a dióxido de carbono e água.
O balanço global dos dois ciclos pode ser resumido pelas equações:
C6H12O6 + 2Pi + 2 ADP → 2C2H5OH + 2CO2 + 2ATP + 2H2O + 57 Kcal
Equação de Gay-lussac
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + 38ATP + 688 Kcal
Ciclo de Krebs
A reação global da glicólise demonstra que 1 mol de glicose (180g) produz
2 moles de etanol (92g), 2 moles de dióxido de carbono (88g) e 57 Kcal de
energia. Assim, o rendimento teórico (YP/S) para a produção de etanol é de 0,511
g/g. Na prática, segundo OURA (1974), este valor não é observado devido à
utilização de parte da glicose para produção de glicerol e alcoóis superiores,
substâncias necessárias para síntese de material celular e manutenção da
levedura.
Além da presença ou ausência de oxigênio, a disponibilidade de açúcar
pode afetar o metabolismo das leveduras. OKADA (1981) o efeito Crabtree, que é
Introdução
12
o incremento na produção de etanol em concentrações de glicose superiores a
0,5-1,0 g/L (independentemente da concentração de oxigênio) como prejudicial ao
processo de produção de leveduras de panificação, pois parte do açúcar
disponível é convertida a etanol e dióxido de carbono em detrimento à biomassa,
reduzindo o rendimento. Em contrapartida, o efeito Pasteur, causa um elevado
rendimento celular em condições de aerobiose e concentração de glicose inferior a
1,5 g/L, diminuindo assim a taxa de fermentação alcoólica ou glicólise anaeróbia.
Assim, frente ao número elevado de reações catalisadas enzimaticamente
no metabolismo celular, fatores como pH, temperatura, pressão, concentração de
reagentes, concentração de nutrientes, etc., afetam os parâmetros cinéticos que
definem as taxas de reprodução celular, consumo de substrato e produção de
etanol.
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1.1 Efeito da matéria prima sobre as leveduras............................................ 17
1.2 Tratamentos de melaços......................................................................... 18
1.3 Efeito dos meios que contém mais de um substrato............................... 20
1.4 Compostos fenólicos na cana-de-açúcar ................................................ 21
1.4.1 Compostos Fenólicos ...................................................................... 21
1.4.2 Efeito dos compostos fenólicos sobre microrganismos ................... 22
1.4.2.1 Mecanismo de ação dos compostos fenólicos.......................... 22
1.4.2.2 Ação dos compostos fenólicos sobre leveduras ....................... 23
1.4.3 Técnicas de determinação de compostos fenólicos......................... 23
1.4.4 Compostos Fenólicos encontrados na cana-de-açúcar ................... 24
1.4.5 Ácidos orgânicos presentes no melaço ........................................... 26
40 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 49 2.1 Méis analisados ...................................................................................... 27
2.2 Compostos Analisados ........................................................................... 28
2.3 Determinação da Concentração dos Compostos Fenólicos e àcidos
orgânicos presentes nos Méis ........................................................................... 28
50 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 4; 3.1 Compostos Identificados......................................................................... 29
3.2 Concentrações dos Compostos Encontrados nos Méis.......................... 30
60 EQPENWU’Q 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 53 70 DKDNKQITAHKA 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 54
Composição de Melaços Industriais
17
QDLGVKXQ"
Fgvgevct"g"swcpvkhkect"qu"eqorquvqu"swg"guvçq"rtgugpvgu"go"32"ogncèqu"
kpfwuvtkcku0"
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30" KPVTQFWÑ’Q"
303" GHGKVQ"FA"OAVÖTKA"RTKOA"UQDTG"AU"NGXGFWTAU"
Segundo BASSO gv0" cn0(1996) as cepas de levedura são capazes de
utilizar muitos compostos nitrogenados, tais como aminoácidos, bases
nitrogenadas, uréia e amônio, utilizando-se de vários sistemas de transporte para
as diversas fontes.
O nitrogênio na forma amoniacal (NH4+) é encontrado no mosto
proveniente do caldo de cana, e sua concentração influi sobre o brotamento da
levedura e a taxa de multiplicação da levedura, além de que a porcentagem de
levedo no vinho também está diretamente relacionada com a concentração de
NH4+. Segundo BASSO" gv0" cn0" (1996) esta forma de nitrogênio na cana é
intermediária, pois o nitrato (NO3-) absorvido do solo pela planta é reduzido a
nitrogênio amoniacal e este transformado em aminoácidos, proteínas, ácidos
nucléicos e demais compostos nitrogenados.
REED (1982) menciona a respeito da necessidade nutricional de
leveduras, a importância de vitaminas como a biotina, tiamina, ou outras, que
devem ser supridas pelo meio de crescimento. Em experimentos laboratoriais isto
é geralmente feito com o uso de extrato de levedura. Em processos comerciais
essa suplementação é feita pela adição de compostos minerais solúveis e
vitaminas sintéticas, geralmente suplementadas com levedura ou extrato de
levedura.
PINOTTI (1991) afirma que nas etapas do processo de produção de álcool
existem perdas significantes de nutrientes, notadamente o nitrogênio. Devido a
Composição de Melaços Industriais
18
estas perdas principalmente na etapa de decantação, ocorre a necessidade da
introdução do nitrogênio durante a fermentação, onerando o custo final do álcool.
BASSO gv0"cn0 (1996) relata que a acidez resultante da utilização do sulfato
de amônio, embora auxilie no controle a contaminação bacteriana
(conseqüentemente reduz as formações de ácidos lático e acético), causa
estresse à levedura diminuindo a viabilidade e a sua multiplicação.
SU gv0"cn0"(1969) verificaram que quando a uréia é usada como única fonte
de nitrogênio, a levedura produzida apresenta menor teor em proteína e maior
produção comparada com o sulfato de amônia.
ABRAMOV gv"cn0 (1994) enfatizam que a síntese de biomassa celular pela
levedura é significativamente dependente do conteúdo em nitrogênio no meio de
crescimento, uma vez que a proporção de compostos nitrogenados na célula de
levedura atinge 50%. Reforçam o conhecimento de que as células de levedura
sintetizam todos os aminoácidos e proteínas a partir de nitrogênio inorgânico e
carbono orgânico, e também a partir de produtos intermediários da degradação de
carboidratos formados durante a fermentação e respiração.
304" VTAVAOGPVQU"FG"OGNAÑQU"
O mel final utilizado na fermentação é proveniente da produção de açúcar.
À medida que ocorre a cristalização do açúcar do mel final, a taxa de cristalização
torna-se mais baixa até atingir um ponto em que não se pode mais cristalizar a
sacarose a uma dada temperatura, então se diz que o melaço está esgotado e a
pureza deste depende principalmente do conteúdo de água. Embora todos os
constituintes exerçam certa influência sobre a pureza, somente os que estiverem
em maiores quantidades têm um efeito significativo. Destes, os açúcares
redutores e cinzas são preponderantes. Estes dois ingredientes exercem efeitos
opostos na retenção de sacarose. Os açúcares redutores tomam o lugar da
sacarose, quase peso por peso, de maneira que, quanto mais açúcares redutores
presentes, menor a quantidade de sacarose retida. Desta forma, quanto maior a
porcentagem de açúcares redutores, menor a pureza do melaço esgotado a um
dado teor de água. Por outro lado, cinzas em geral e o cloreto de potássio
Composição de Melaços Industriais
19
(principal constituinte das cinzas) em particular, tendem a aumentar a solubilidade
da sacarose dando uma pureza maior do mel esgotado (PAYNE -1989).
O tratamento do melaço consiste em: diluição, aquecimento (ou
Esterilização), e decantação. A Esterilização é baseada no binômio tempo versus
temperatura, para destruição térmica do esporo do microrganismo mais resistente
do meio, não devendo ser utilizada uma temperatura que exija muito tempo para a
destruição do esporo mais termo-resistente, pois se arrisca destruir os fatores de
crescimento essenciais à multiplicação da levedura. Primeiramente, dilui-se o
melaço até obter o º Brix desejado, em seguida aquece (140°C/15-20 seg.).
Depois de aquecido, o melaço é resfriado e decantado. A lama decantada do
melaço é composta principalmente de substâncias inorgânicas contendo muito
sulfato de cálcio, sílica e outros materiais “terrosos”, mas contém também
pequenas quantidades de proteínas precipitadas, gorduras e materiais celulares
vegetais. (FLEISHMAN, 1977)
Métodos mais modernos de tratamento de melaço para a eliminação desta
borra utilizam separadoras centrífugas como substitutos da decantação natural.
A Figura II-1 mostra o fluxograma de tratamento do mel bruto realizado
pela Mauri do Brasil S.A. Este tratamento se dá em três etapas: (a) Na primeira
etapa o mel bruto com concentração inicial de sólidos solúveis (° Brix) em torno de
80% p/p é diluído até uma concentração final de 40% p/p ser atingida. (b) Na
segunda etapa o mel previamente diluído na etapa anterior é centrifugado, onde a
fase leve sofre um tratamento térmico sendo o mel pré-aquecido a temperatura de
121ºC e resfriado a 80ºC obtendo-se assim o mel tratado. (c) Na terceira etapa a
fase pesada obtida na etapa de centrifugação é lavada com água e transferida
para um decantador onde o sobrenadante obtido é utilizado na etapa de diluição
descrita anteriormente juntamente com água, e o decantado obtido é constituído
aproximadamente por 2% de sólidos com concentrações de Açucares Redutores
Totais (ART) em torno de 0,2% do total.
Composição de Melaços Industriais
20
Hkiwtc"KK"/"3"⁄"Hnwzqitcoc"fq"vtcvcogpvq"fg"ogn"*Ocwtk"fq"Dtcukn"U0A0+"
Nas unidades de produção de álcool acopladas a unidades de produção
de açúcar, a matéria-prima utilizada para obtenção deste produto é o mel final
diluído em caldo de segundo terno ou filtrado após tratamento, ou somente em
água.
305" GHGKVQ"FQU"OGKQU"SWG"EQPVÖO"OAKU"FG"WO"UWDUVTAVQ"
Segundo SCHLEGEL (1990), um bom exemplo de efeito de substrato na
síntese enzimática é um fenômeno chamado fkcwzkc. O efeito de diauxia consiste
no consumo preferencial de um substrato em relação a outro quando mais de um
estão presentes no meio fermentativo, que é o caso da fermentação alcoólica com
meios à base de sacarose. A aparição de duas fases de crescimento ou duplo
ciclo de crescimento é encontrada em meios que contém misturas de substratos.
Na mistura de glicose e sorbitol, por exemplo, a G0eqnk utiliza somente a glicose em
primeiro. A glicose induz a síntese das enzimas para seu consumo, bloqueando ao
mesmo tempo o consumo de sorbitol. O sorbitol só será consumido quando toda a
glicose for consumida.
Mel
Tratado
80 º Brix 40 º Brix
Água
Tanque
Mel
Água
121ºC
80 ºC
Sólidos
2% dos Sólidos
(10% de ART)
Sobrenadante
Composição de Melaços Industriais
21
306" EQORQUVQU"HGPłNKEQU"PA"EAPA/FG/AÑðEAT"
30603" Eqorquvqu"Hgpônkequ"
Os compostos fenólicos consistem basicamente de um anel de benzeno,
ao qual se ligam grupos do tipo hidroxila, carboxila e metoxila. Uma grande
variedade de compostos fenólicos, cumarinas, taninos, ligninas e flavonóides são
considerados fenóis vegetais (BOVI, 1997).
Segundo CLARKE & LEGENDRE (1996), a cor no caldo e no açúcar é
oriunda de diversas fontes, tais como: da planta (flavonóides, compostos
fenólicos), caldo (melanoidinas, produtos de reação de açúcares redutores e
aminas), fábrica (Caramelos e melaninas) e da refinaria (produtos de degradação
da frutose).
Gillet (citado por PULZATTO, 1995) agrupou os compostos coloridos
presentes no caldo de cana e na fabricação do açúcar, de acordo com três
classes:
a. Não-açúcares coloridos, presentes originalmente na cana, sendo estes
clorofilas, xantofilas, carotenos e antocianinas.
b. Não-açúcares da cana que podem desenvolver cor, aqui situando os
compostos polifenólicos e compostos amínicos (aminoácidos e amidas).
c. Não-açúcares coloridos obtidos da decomposição de açúcar, formados
através dos mecanismos de caramelização, decomposição de açúcares e da
reação de Maillard.
Para se estimar a contribuição de diferentes classes de compostos na cor
do caldo ou do açúcar tem sido utilizada a característica de sensibilidade a
elevados valores de pH. O termo valor indicador (V.I) é o termo aplicado para a
razão da cor (absorbância medida a 420 nm) a pH 9,00 e a pH 4,00. O valor
indicador dos compostos fenólicos e flavonóides (5,0-14) são significativamente
maiores que os dos corantes melanoidinas (1,0-2,0) e caramelos (1,0-1,5),
compostos que não apresentam aumento na cor com aumento do pH. Os
Composição de Melaços Industriais
22
compostos oriundos da planta possuem, portanto, o maior efeito na cor conforme
o pH é aumentado (CLARKE gv0"cn0 1985).
Segundo SMITH (1976) e CLARKE gv0"cn. (1985), os compostos fenólicos
e flavonóides são considerados como aqueles que mais afetam a cor do caldo de
cana, tendo sido reportados serem responsáveis por 60-75% da cor no açúcar.
A concentração destes compostos na planta está relacionada à existência
de fungos, bactérias e insetos (CRUIKSHANK & PERKIN, 1964; FRIEND, 1979).
Em adição, injúria mecânica e química e doenças virais e bacterianas induzem à
produção de cor vermelha no tecido possivelmente como resposta ao estresse na
cana-de-açúcar (Hokama, citado por GODSHALL & LEGENDRE, 1988).
Os componentes fenólicos sofrem reações não enzimáticas, incluindo
oxidação e autopolimerização com pigmentos marrom escuro, reações com
proteínas e aminoácidos, para produzirem melaninas, pigmentos de coloração
marrom e reações com aldeídos para produzir produtos de condensação
vermelhos na presença de ácidos (BOVI, 1997). Os compostos fenólicos também
sofrem reações de escurecimento por via enzimática. A reação de cor catalisada
por enzima resulta da ação de o-difenol-O2 oxiredutase sobre os fenólicos,
particularmente ácido clorogênico. A o-diquinona resultante dessa oxidação é
quimicamente reduzida a um o-difenol secundário e a quinina secundária assim
formada, polimeriza para formar cor. Compostos poliméricos coloridos podem
também ser formados a partir da quinona clorogênica após reação com
aminoácidos (GROSS & COOMBS, 1976).
30604" Ghgkvq"fqu"eqorquvqu"hgpônkequ"uqdtg"oketqticpkuoqu"
3060403" Ogecpkuoq"fg"cèçq"fqu"eqorquvqu"hgpônkequ"
Vários são os trabalhos realizados que visam determinar a forma de ação
dos compostos fenólicos sobre os microrganismos, principalmente em produtos
desinfetantes. Klarmann & Shternov, 1936 (citados por O’CONNOR & RUBINO,
1991), realizaram testes para comprovar a ação germicida de compostos fenólicos
Composição de Melaços Industriais
23
e concluíram que a potência germicida contra os microrganismos testados
aumenta com o aumento do peso molecular dos compostos fenólicos.
Cooper 1912,1913 (também citado por O’CONNOR & RUBINO, 1991)
relatou que o fenol e seus derivados apresentam diversos tipos de ação
bactericida. Em altas concentrações estes compostos atuam como um violento
veneno protoplasmático, penetrando e rompendo a parede celular e precipitando
as proteínas celulares. Entretanto, em baixas concentrações, os fenóis e seus
derivados inativam o sistema de enzimas essenciais.
Segundo BORZANI & FALCONE (1960), o fenol se dissolve no
protoplasma. Sua ação depende de seu coeficiente de distribuição entre o meio e
os lipídeos do protoplasma. Quando a concentração de fenol na célula ultrapassa
um valor máximo, as proteínas precipitam irreversivelmente e a célula morre.
3060404" Aèçq"fqu"eqorquvqu"hgpônkequ"uqdtg"ngxgfwtcu"
MARTIN & JÖNSSON (2003) compararam a resistência de onze cepas
(industrial e laboratório) de Uceejctqo{egu e \{iquceejctqo{egu a inibidores da
fermentação de derivados lignocelulósicos. Eles prepararam um coquetel inibidor,
em diferentes concentrações, contendo dois ácidos alifático, dois furaldeídos e
dois compostos fenólicos. Concluíram que dentro de uma mesma espécie existe
uma cepa que é mais resistente ao coquetel inibidor tendo uma redução no
rendimento em etanol de 10% em presença do coquetel inibidor na concentração
de 100%, enquanto que a cepa mais sensível não produziu etanol na presença de
25% do coquetel inibidor.
30605" Vêepkecu"fg"fgvgtokpcèçq"fg"eqorquvqu"hgpônkequ"
Existem várias técnicas para a determinação dos compostos fenólicos.
PRICE & BUTLER (1977) e BUDINI gv0" cn0 (1980) utilizaram o método Azul da
Prússia para a determinação de compostos fenólicos totais.
Várias pesquisas com objetivos de analisar os compostos fenólicos têm
mostrado a enorme complexidade da mistura de compostos que compõem os
corantes presentes na cana-de-açúcar. FARBER & CARPENTER (1972)
Composição de Melaços Industriais
24
empregaram a extração com acetato de etila e análise por eletroforese de alta
voltagem para obterem a separação de sete derivados de ácido benzóico, seis
derivados de ácido cinâmico, três derivados de cumarinas e três flavonóis, que
estão apresentados na Tabela II-1.
PATON (1978) utilizou cromatografia em camada delgada em placas de
celulose para a identificação de ácidos fenólicos presentes em folhas de cana-de-
açúcar, caldo de cana, e outros produtos oriundos da cana-de-açúcar,
identificando treze ácidos fenólicos, também apresentados na Tabela II-1.
Análises qualitativas como cromatografia em papel, cromatografia em
camada delgada e em coluna aberta e cromatografia gasosa têm sido descritas na
literatura para a separação de compostos fenólicos em plantas. Mas para a
análise quantitativa são necessários métodos mais satisfatórios. Para tornar a
análise desses compostos mais rápida e precisa e com grande seletividade em
relação aos métodos clássicos, foi introduzida a cromatografia líquida de alta
eficiência (CLAE).
CURTIN & PATON (1980), PATON & DUONG (1992) e LEITE (2000)
utilizaram CLAE para separação de compostos fenólicos extraídos da cana e seus
derivados.
LARRAHONDO gv0"cn0 (1996) promoveram a separação e identificação do
açúcar bruto empregando cromatografia gasosa (CG) acoplada à espectrometria
de massa (MS). Esta análise indicou a presença de diversos ácidos fenólicos no
açúcar bruto, os quais estavam presentes na cana-de-açúcar como ácido ferúlico,
siríngico e derivados do ácido cinâmico, além de derivados de ácido benzóico.
30606" Eqorquvqu"Hgpônkequ"gpeqpvtcfqu"pc"ecpc/fg/cèûect"
Diversos autores identificaram os compostos fenólicos e flavonóides
presentes na cana-de-açúcar. Estes compostos estão relacionados na Tabela II-1.
"
"
Composição de Melaços Industriais
25
Vcdgnc" KK" /" 3" /" Eqorquvqu" hgpônkequ" g" hncxqpôkfgu" go" ecpc/fg/cèûect" g" ugwu" rtqfwvqu."kfgpvkhkecfqu"rqt"fkxgtuqu"cwvqtgu"*ekvcfq"rqt"NGKVG."4222+"
Eqorquvqu"hgpônkequ"g"hncxqpôkfgu"
HATDGT"("EATRGPVGT"
*3;94+"
RAVQP"*3;9:+"
EWTVKP"("RAVQP"*3;:2+"
RAVQP"("FWQPI"*3;;4+"
Fgtkxcfqu"fq"âekfq"dgp|ôkeq"
ác. gentísico - + - - ác. p-hidroxibenzóico + - + - ác. m-hidroxibenzóico - + - - ác. 3,4-dihidroxibenzóico - + - - ác. Vanílico + + + - ác. Siríngico + + + - ác. Salicílico - + + - 3,4-dihidroxibenzaldeído + - + - p-hidroxibenzaldeído + - - - ác. 2,3-dihidroxibenzóico - + - - Vanilina + - - -
Fgtkxcfqu"fq"âekfq"ekpãokeq
ác. o-cumárico - - + - ác. p-cumárico + + + - ác. Cafeico + + + - ác. Ferúlico + + + - ác. Sinápico + + + - ác. Clorogênico + - + - Éster de ác. ferúlico - - - +
Fgtkxcfqu"fq"ewoctkpc
Cumarina + - - - Umbeliferona + - - - Esculina + - - -
Hncxqpcu
Apigenina - - - + Luteolina - - - + Tricina - - - +
Hncxqpôku
Quercetina + - - - Rutina + - - - Kaempferol + - - -
Qwvtqu"fgtkxcfqu
ác. quínico-3’-cafeoil - - - + ác. quínico-3’-p-cumaroil - - - + ác. quínico-4’-p-cumaroil - - - + Coniferina + - - - sinapoil glicose - - - + p-cumaroil glicose - - - + (-) = presente (+) = ausente
LEITE (2000) estudou a presença dos compostos fenólicos no colmo,
bainha, folha e palmito da cana-de-açúcar. Foram encontrados no caldo e
confirmados através de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), derivados
Composição de Melaços Industriais
26
de ácidos cinâmicos e hidroxibenzóicos, além de derivados de flavonas apigenina,
luteolina, tricina. Observou-se composição mais complexa nas outras partes da
cana, como nove (9) derivados de flavonas na bainha, onze (11) na folha e dezoito
(18) no palmito, além dos ácidos cinâmicos e benzóicos. As folhas, bainhas e
palmito contêm compostos pertencentes às classes já encontradas no colmo com
adição de outros não descritos para este, como ácidos 3,5-dihidróxicinâmico, o-
cumárico e gentísico.
30607" ıekfqu"qtiãpkequ"rtgugpvgu"pq"ogncèq"
Os compostos fenólicos podem agir como inibidores dos microrganismos
(dependendo da concentração) segundo O’CONNOR & RUBINO (1991).
Conforme NARENDRANATH gv0" cn0" *2001), os ácidos orgânicos também são
potenciais inibidores das leveduras.
Estes compostos estão presentes nas plantas da cana-de-açúcar e são
carreados pelo caldo e acabam se acumulando nos méis que posteriormente
serão fermentados. Este acúmulo acontece quando o caldo passa pelos
evaporadores e cozedores para a retirada da água e cristalização do açúcar, mas
à temperatura que o caldo é submetido não é suficiente para evaporar ou
decompor estes compostos que possuem elevados ponto de ebulição e boa
estabilidade térmica. Durante o cozimento, pode ocorrer também a degradação
térmica da sacarose, formando compostos indesejáveis à fermentação alcoólica,
tais como ácidos orgânicos (por exemplo, ácido lático, fórmico e acético) e hidroxi-
metil-furfural (HMF). Estes compostos, por apresentarem ação antimicrobiana,
podem afetar o desempenho das leveduras, podendo ser uma das causas da
baixa qualidade fermentativa de alguns méis. Na presença de temperaturas
elevadas, ocorrem duas transformações químicas envolvendo os carboidratos,
sendo elas a reação de Maillard com degradação de Strecker e a caramelização,
ocorrendo a degradação do carboidrato e formando compostos voláteis. As
reações de Maillard podem produzir compostos como acetaldeído, benzaldeído,
formol, aldeído lático. A caramelização pode produzir ácido fórmico, acético,
hidroximetilfurfural, entre outros. (BOBBIO & BOBBIO, 2001).
Composição de Melaços Industriais
27
Segundo DE BRUIJN gv0"cn. (1986), os monossacarídeos dão degradados
em meio alcalino a ácidos carboxílicos. A maior parte dos monossacarídeos é
convertida em ácidos carboxílicos de baixo peso molecular com mesmo ou menor
número de carbonos. Alguns exemplos destes ácidos: lático, fórmico, acético,
glicólico, sacarínico.
Segundo KOHL (2004), a temperatura de fermentação, a deficiência de
nutrientes no substrato e os relativos níveis de concentração de glicose, etanol,
ácido lático, ácido acético e aflatoxinas são típicos fatores de estresse
encontrados no dia-a-dia em uma planta de produção de etanol. Sob condições
ácidas encontradas na fermentação, os ácidos acético e lático podem penetrar na
membrana protetora e entrar na célula, uma vez dentro dela, os ácidos causam
danos aos componentes celulares causando uma perda na viabilidade celular.
Estes danos, associados às altas concentrações de glicose utilizadas na
fermentação podem fazer com que o fermento morra ou pare metabolicamente.
40"OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU"
403" OÖKU"APANKUAFQU"
Amostras de méis foram coletadas em 10 unidades de produção de
açúcar e álcool em diferentes regiões dos estados de: São Paulo, Minas Gerais,
Goiás e Paraná."
A Tabela II-2 apresenta as unidades industriais e suas respectivas
localidades.
"
Composição de Melaços Industriais
28
Vcdgnc"KK"/"4"⁄"Nqecnkfcfg"fcu"wpkfcfgu"kpfwuvtkcku"
Ogn" Wpkfcfg"Kpfwuvtkcn" Nqecnkfcfg"
Anxqtcfc" Usina Alvorada Açúcar e Álcool LTDA" Araporã - MG"
Dgpcneqqn" Benalcool Açúcar e Álcool S.A." Bento de Abreu - SP"
Eqtqn" Cooperativa Agropecuária Rolândia LTDA" Rolândia - PR"
Etw|"Anvc" Açúcar Guarani S.A." Olímpia - SP"
Gswkrcx" Equipav S.A. Açúcar e Álcool" Promissão - SP"
Guvkxc" Us. S.José da Estiva S.A.-Açúcar e Álcool" Novo Horizonte - SP"
Iqkcuc" Goiatuba Álcool LTDA" Goiatuba - GO"
Iwctcpk" Açúcar Guarani S.A." Severínia - SP"
Octcecî" Usina Maracaí S.A.- Açúcar e Álcool" Maracaí - SP"
Etguekwocn" Usina Cresciumal S.A." Leme -SP"
404" EQORQUVQU"APANKUAFQU"
Os 10 compostos analisados incluíram ácidos orgânicos e compostos
fenólicos. A saber: Ácido Lático, Ácido Pirúvico, Ácido Gálico, Ácido Cafeico, Ácido
Vanílico, Ácido Siríngico, Ácido Salicílico, Ácido Sinápico, Ácido Ferúlico e Ácido
p-cumárico.
405" FGVGTOKPAÑ’Q"FA"EQPEGPVTAÑ’Q"FQU"EQORQUVQU"HGPłNKEQU"G"‘EKFQU"QTIÛPKEQU"RTGUGPVGU"PQU"OÖKU"
As amostras de méis coletadas foram submetidas à análise
cromatográfica com a finalidade de identificar e quantificar os compostos fenólicos
ácidos orgânicos no mel em maior concentração. Para tanto foi utilizada a técnica
de Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE) utilizando um sistema Dionex
com bomba quaternária e detector UV na faixa de 210nm, com sistema de injeção
automático, cujas condições são descritas abaixo:"
� Eluente – H2SO4 0,005N a vazão de 0,5 mL/min."
� Volume de injeção – 20 µL."
� Coluna – Rezex ROA – Organic Acid H+ (8%) 300x 7,8 mm."
� Coluna de guarda - Rezex ROA – Organic Acid H+ (8%) 50x 7,8 mm."
Composição de Melaços Industriais
29
� Temperatura da coluna – 55°C."
Padrões utilizados – grau HPLC
� Ácido Lático - Sigma"
� Ácido Pirúvico - Acros"
� Ácido Gálico - Aldrich"
� Ácido Cafeico (3,4-Dihidroxihidrocinamico) - Aldrich"
� Ácido Vanílico (4-hidroxi-3-metoxibenzoico) - Sigma"
� Ácido Siríngico - Sigma"
� Ácido Salicílico - Sigma"
� Ácido Sinápico - Sigma"
� Ácido Ferúlico (trans-4-hidroxi-3-metoxicinâmico) - Aldrich"
� Ácido p-cumárico - Sigma"
50" TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q"
503" EQORQUVQU"KFGPVKHKEAFQU""
Dos 10 padrões de compostos fenólicos e ácidos orgânicos que foram
analisados, somente seis foram detectados na análise cromatográfica. "
Na Tabela II-3 está relacionado os compostos identificados."
"
Vcdgnc"KK"/"5"/"Eqorquvqu"hgpônkequ"g"âekfqu"qtiãpkequ"wvknk|cfqu"pc"cpânkug"etqocvqitâhkec"
Composição de Melaços Industriais
30
Eqorquvqu"Hgpônkequ"
Kfgpvkhkecfqu"
Ácido Lático" �
Ácido Pirúvico" �
Ácido Gálico" �
Ácido Cafeico" �
Ácido Vanílico" �
Ácido Siríngico" �
Ácido Salicílico" /"
Ácido Sinápico" /"
Ácido Ferúlico" /"
Ácido p-cumárico" /"
504" EQPEGPVTAÑ÷GU"FQU"EQORQUVQU"GPEQPVTAFQU"PQU"OÖKU"
A Tabela II-4 apresenta os compostos fenólicos e ácidos orgânicos que
foram identificados e suas respectivas concentrações, em cada um dos méis
estudados.
Vcdgnc"KK"/"6"⁄"Eqpegpvtcèùgu"fqu"eqorquvqu"hgpônkequ"g"âekfqu"qtiãpkequ"gpeqpvtcfqu"pqu"oêku"*go"RRO+"
Wukpc" Ae0"Rktûxkeq"
Ae0"Nâvkeq"
Ae0"Iânkeq"
Ae0"Echgkeq"
Ae0"Xcpînkeq"
Ae0"Uktîpikeq"
Octcecî" 2729,88 3097,59 3,17 X 57,06 60,55
Guvkxc" 2819,46 33578,62 X X 24,19 37,76
Etguekwocn" 2081,96 X X X 22,73 25,30
Iwctcpk" 6696,15 13057,72 0,94 4,52 111,60 108,91
Iqkcuc" 151,89 8116,00 1,51 X 84,29 117,39
Anxqtcfc" 4428,68 9227,98 0,80 X 75,76 X
Gswkrcx" 200,06 44069,17 0,62 X 60,40 X
Eqtqn" 2793,80 49186,20 1,74 X 34,69 70,90
Dgpcneqqn" 9903,27 49502,64 1,64 16,69 X X
Etw|"Anvc" 5634,35 16091,71 X 11,05 66,58 84,45
A Tabela II-5 apresenta a média das concentrações dos compostos
fenólicos e ácidos orgânicos encontrados nos méis.
"
Composição de Melaços Industriais
31
Vcdgnc" KK" /" 7" ⁄" Oêfkc" fcu" eqpegpvtcèùgu" fqu" eqorquvqu" hgpônkequ" g" âekfqu" qtiãpkequ"gpeqpvtcfqu"pqu"oêku."go"RRO0""
" Oêfkc"
Rktûxkeq" 3743,95"
Nâvkeq" 25103,07"
Iânkeq" 1,49"
Echgkeq" 10,75"
Xcpînkeq" 59,70"
Uktîpikeq" 72,18"
60" EQPENWU’Q"
Dentre os 10 compostos analisados por cromatografia líquida de alta
eficiência, somente 6 foram detectados nos melaços analisados. São eles: ácido
cafeico, ácido gálico, ácido lático, ácido pirúvico, ácido siríngico e ácido vanílico.
O ácido pirúvico foi o único composto entre os estudados, que foi
encontrado em todas as amostras analisadas. Embora tenha sido identificado em
todas as unidades a variação em relação a concentração foi considerável. A
amostra que contem maior concentração desse composto foi a proveniente da
usina Benalcool (9903,27 PPM) e a menor da usina Goiasa (151,89 PPM). O mel
da unidade Guarani foi o único que apresentou os 6 compostos analisados. No
caso do mel da Cruz Alta apenas a presença do ácido gálico não foi observada.
A unidade que apresentou o menor número de compostos potencialmente
inibidores da fermentação foi a Cresciumal. Apenas os ácidos pirúvico, vanílico e
siríngico foram observados nessa amostra. O mel da Cresciumal foi também o que
apresentou as menores quantidades do ácido vanílico (22,73PPM) e do ácido
siríngico (25,3 PPM). Essa amostra foi ainda, a única que não que apresentou o
acido lático em sua composição.
O ácido cafeíco foi o de menor incidência entre todos os estudados. Foi
encontrado em apenas 3 dos 10 méis analisados.
Considerando as médias dos compostos encontrados nas 10 amostras o
ácido gálico foi o que apresentou os menores valores. A média encontrada foi de
Composição de Melaços Industriais
32
1,49 PPM. A média da concentração do ácido lático foi a maior encontrada entre
os 10 méis analisados. MAIORELLA et. al. (1983) postula que concentrações
superiores a 17000 PPM de ácido lático já são suficientes para promover a
inibição da fermentação.
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GUVTGUUG"
QDLGVKXQ 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 5; 30 KPVTQFWÑ’Q00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 5; 40 Rncpglcogpvq"Hcvqtkcn"Eqorngvq 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 63 50 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 64
3.1 Cepas Utilizadas ..................................................................................... 42
3.2 Obtenção do Inóculo ............................................................................... 42
3.3 Meio Utilizado para a Fermentação ........................................................ 42
3.4 Condições dos Ensaios Fermentativos ................................................... 43
3.5 Condução dos Testes ............................................................................. 45
3.6 Métodos Analíticos.................................................................................. 45
3.6.1 Determinação da Massa Celular Produzida..................................... 45
3.6.2 Determinação do Etanol Produzido (Método Colorimétrico) ............ 45
3.6.3 Determinação de ART (Método Colorimétrico) ................................ 46
3.6.4 Tratamento Estatístico ..................................................................... 46
60 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 68 4.1 Consumo de ART.................................................................................... 46
4.2 Rendimento em Etanol............................................................................ 52
4.3 Rendimento Celular ................................................................................ 54
4.4 Produtividade .......................................................................................... 59
70 EQPENWU’Q 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 87 80 DKDNKQITAHKA 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 88
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
39
QDLGVKXQ"
Cxcnkct"q"fgugorgpjq"fg"egrcu"kpfwuvtkcku"fg"ngxgfwtcu"go"eqpfkèùgu"fg"
guvtguug"
"
30" KPVTQFWÑ’Q"
Os microrganismos que mais apresentam características favoráveis para
transformar açúcares em etanol pertencem ao gênero Uceejctqo{egu. Estas
leveduras têm sido utilizadas largamente para a produção de álcool em escala
industrial.
No entanto, outros gêneros de levedura e também bactérias têm sido
estudados com o objetivo de serem utilizados como produtores de álcool.
O microrganismo \{oqoqpcu"oqdknku PRO 910 isolado do caldo de cana,
foi utilizado por RODRIGUES gv0"cn0"(1995), obtendo-se uma concentração máxima
de etanol igual a 106 g/L.
Apesar dos esforços visando à utilização de outros microrganismos para
obtenção de etanol, para as condições das destilarias brasileiras, a utilização de
levedura Uceejctqo{egu"egtgxkukcg continua sendo a mais adequada, pois, por se
tratar de processos não estéreis, necessita-se de um microrganismo “robusto”,
capaz de suportar condições drásticas.
Segundo AMORIM gv0" cn0" (1996), as destilarias brasileiras têm como
prática freqüente iniciar os processos fermentativos com uma determinada
levedura, seja pela tradição de seu uso, como a Uceejctqo{egu"egtgxkukcg, pela
facilidade de obtenção em grandes quantidades, como as leveduras de
panificação, ou ainda, pelo fato da mesma ter sido obtida através de
melhoramento genético para se melhor adequar às necessidades do processo
industrial.
As destilarias brasileiras, por não possuírem unidades de esterilização de
mosto, são consideradas abertas do ponto de vista microbiológico. Elas trabalham
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
40
com populações mistas, ou seja, várias linhagens de levedura presentes. Estas
linhagens podem ser classificadas como sendo selecionadas, nativas ou
selvagens. As linhagens selecionadas são aquelas adquiridas de forma pura para
serem utilizadas como inóculo nas partidas das plantas. As nativas são aquelas
encontradas no processo, que apresentam características fermentativas
satisfatórias, mas são diferentes às selecionadas. As linhagens selvagens são
aquelas presentes nos processos que apresentam características fermentativas
não adequadas aos processos industriais e normalmente não são
Uceejctqo{egu, sendo consideradas oportunistas, dominando o processo
somente em condições anormais, tais como: operação com baixa concentração de
etanol, paradas prolongadas, paradas curtas ou longas seqüenciais, etc.
(ANDRIETTA, 2007).
Numa planta de etanol, os típicos fatores de estresse incluem:
temperatura da fermentação, deficiência de nutrientes no substrato, oxigênio,
concentração de etanol, pH.
O pH é um fator significativo para as fermentações industriais devido à sua
importância tanto no controle da contaminação bacteriana quanto ao seu efeito
sobre o crescimento da levedura, taxa de fermentação e formação de subprodutos
(AMORIM gv0"cn0, 1996). Segundo Kim & Kim, citados por MAIA (1989), o pH ótimo
para a produção de etanol por leveduras de Uceejctqo{egu" egtgxkukcg situa-se
geralmente na faixa de 4 a 5. Elevando-se o pH até 7, observa-se uma diminuição
do rendimento em etanol, com o aumento da produção de ácido acético.
Segundo KOHL (2004), nas plantas de produção de etanol, se a
temperatura for demasiadamente elevada, esta pode ser mortal para as leveduras,
enquanto que temperatura demasiadamente baixa pode atrasar o seu
metabolismo e prolongar o tempo exigido de fermentação. Se o calor liberado
durante a conversão de glicose a etanol não for removido, a temperatura subirá
rapidamente a níveis críticos, dando origem a temperatura que irá causar estresse
da fermentação, inibição ou possivelmente até mesmo a morte térmica das células
de levedura.
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
41
O etanol foi a primeira substância a ser reconhecida como inibidor da
fermentação alcoólica. As leveduras dos gêneros Uceejctqo{egu e
Uejk|quceejctqo{egu são consideradas as de melhor resistência ao efeito tóxico
do etanol. Este efeito é considerado resultante de vários aspectos: os mecanismos
inibidores de base, a presença ou não de outros inibidores, composição do meio,
pressão parcial em oxigênio, temperatura, natureza da cepa e condições de cultivo
(batelada ou contínua). Os fatores que influenciam a sensibilidade ao etanol, agem
direta ou indiretamente sobre as propriedades da membrana plasmática.
Entretanto o etanol parece não ter um efeito único, provocando modificações nas
propriedades da membrana lipídica e nos sistemas de transporte de soluto e
agindo sobre algumas enzimas.
40" RNAPGLAOGPVQ"HAVQTKAN"EQORNGVQ"
O método de otimização por análise de superfície de resposta tem como
base o método de planejamento fatorial, e consiste em um grupo de técnicas
usadas para o estudo empírico das relações entre uma ou mais respostas
medidas e um número de variáveis de entrada que possam ser controladas.
Para aplicar o método de análise de superfície de resposta é necessário
primeiramente programar ensaios através de um planejamento fatorial. Este
método consiste em selecionar um número fixo de níveis para cada uma das
variáveis de entrada. Então se executam experimentos com todas as possíveis
combinações. A primeira etapa é usualmente um planejamento fatorial com dois
níveis (nível -1 e nível +1) para cada variável. Assim para “n” variáveis envolvidas
no estudo, o número de experimentos que deve ser realizado para investigar todas
as combinações possíveis é igual a 2n. Para estimativa do erro experimental
associado aos ensaios, são realizados três ensaios no ponto central ou nível 0
(zero) correspondente às condições intermediárias entre os dois níveis atribuídos
a cada variável (BOX gv0"cn., 1978).
Com os resultados obtidos pelo planejamento é possível calcular os
efeitos principais e de interação das variáveis sobre as respostas, determinando
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
42
assim quais são os efeitos mais significativos, o que possibilita ajustar
empiricamente um modelo linear ou de 1ª ordem, correlacionando-se as variáveis
e as respostas obtidas. Se o modelo de 1ª ordem não apresentar uma boa
correlação com os dados experimentais é possível complementar o planejamento
fatorial inicial realizando-se mais 2*n ensaios distribuídos rotacionalmente (pontos
axiais) a uma distância α da condição do ponto central, sendo (α) definido pela
equação (III.1) (KHURI & CORNELL, 1987), para obter um modelo quadrático ou
de 2ª ordem. Onde: n representa o número de variáveis independentes estudadas.
α = (2n)(1/4) (III.1)
50"OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU"
503" EGRAU"WVKNK\AFAU"
As leveduras utilizadas foram cepas industriais de Uceejctqo{egu0" A
saber: Y904 (procedência - Mauri do Brasil), a SA1 (procedência Usina Santa
Adélia), a BG1 (procedência - Usina Barra Grande) e CL1 (procedência - Usina
Clealco). Todas essas linhagens foram obtidas a partir de da coleção de leveduras
de interesse industrial da Divisão de Biotecnologia e Processos
(CPQBA/UNICAMP)."
504" QDVGPÑ’Q"FQ"KPłEWNQ"
As leveduras foram crescidas em tubos contendo PDA (Potato Dextrose
Agar) na forma de “slant” por 24 horas/32oC. A seguir foram suspensas em água
estéril em quantidade igual a 25 ml por tubo contendo a cepa, sendo que 10 ml
dessa suspensão foram transferidos para cada frasco Erlenmayers de 250 ml
contendo o meio de cultivo descrito adiante.
505" OGKQ"WVKNK\AFQ"RATA"A"HGTOGPVAÑ’Q"
A composição básica do meio fermentativo utilizado está descrita na
Tabela III-1.
"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
43
Vcdgnc"KKK/"3–"Eqorqukèçq"fq"Ogkq"Ukpvêvkeq"*Eqpvtqng+0"
Eqorqpgpvg" Eqpegpvtcèçq"*i1mi+"
Sacarose" 150"
Extrato de levedura" 6"
Cloreto de amônio" 5"
Fosfato diácido de potássio" 5"
Sulfato de magnésio" 1"
Cloreto de potássio" 1"
506" EQPFKÑ÷GU"FQU"GPUAKQU"HGTOGPVAVKXQU"
Para a realização destes testes fermentativos utilizou-se o planejamento
fatorial 23 tipo estrela com triplicata no ponto central. Os fatores estudados foram:
a pressão osmótica (utilizando KCl), temperatura e concentração inicial de Álcool.
As variáveis independentes estudadas (n=2) em cada ensaio foram a
pressão osmótica no meio PO (3,2 a 36,8 g/L), a temperatura T (29 a 39 °C) e a
Concentração inicial de álcool A (3,2 a 36,8 mL/L).
As variáveis respostas foram: Consumo de ART (%), rendimento em
etanol (YP/S, em g/g), rendimento celular (YX/S, em g/g), e produtividade
(gEtanol/(L.h)) que foram calculadas utilizando-se as equações (III.2), (III.3), (III.4)
e (III.5).
Eqpuwoq"fg"CTV"?"CTV"eqpuwokfq"?"*CTV"gpvtcfq"⁄"CTV"eqpxgtvkfq+" (III.2)
[R1U"?"consumido) (ART
produzido) (Etanol (III.3)
[Z1U"?"consumido) (ART
)produzidas células(" (III.4)
Rtqfwvkxkfcfg"?"o)Fermentaçã de (Tempo
produzido) (Etanol" (III.5)
Onde:
CTV"gpvtcfq"?" mosto ART ãoConcentraçmosto densidade
mosto Peso* "
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
44
CTV"eqpxgtvkfq"?" final ART ãoConcentraçmosto densidade
fermentado vinho final Peso* ""
Gvcpqn"rtqfw|kfq"?"Rguq"hkpcn"xkpjq"hgtogpvcfq","Eqpegpvtcèçq"hkpcn"fg"Gvcpqn"
Eênwncu"rtqfw|kfcu"?"*Eênwncu"kpîekq"⁄"Eênwncu"hkpcn+"
" " Eênwncu"kpîekq"?"Rguq"fq"kpôewnq","Eqpegpvtcèçq"egnwnct"kpîekq"
" " Eênwncu"hkpcn"?"Rguq"hkpcn"xkpjq"hgtogpvcfq","Eqpegpvtcèçq"egnwnct"hkpcn"
A Tabela III-2 apresenta as condições de cada ensaio realizado seguindo
planejamento fatorial para o estudo de desempenho das cepas SA1, BG1, CL1 e
Y904. Estas variáveis foram adicionadas ao meio descrito na Tabela III-1.
Vcdgnc" KKK" /" 4" ⁄" Gpuckqu" tgcnk|cfqu" pq" rncpglcogpvq" hcvqtkcn" eqorngvq" rctc" guvwfq" fg"fgugorgpjq"fcu"egrcu"UA3."DI3."EN3"g"[;260"Qpfg"qu"gpuckqu"37."38"g"39"tgrtgugpvco"q"rqpvq" egpvtcn" g" A" /" Eqpegpvtcèçq" kpkekcn" fg" ıneqqn." V" ⁄" Vgorgtcvwtc" g" RQ" ⁄" Rtguuçq"Quoôvkec0"
A" V" RQ"A"
*oN1N+"
V"
*£E+"
RQ"
*i1N+"
Gpuckqu" Xcnqtgu"Eqfkhkecfqu" Xcnqtgu"Fgeqfkhkecfqu"
3" -1" -1" -1" 10 31 10
4" -1" -1" +1" 10 31 30
5" -1" +1" -1" 10 37 10
6" -1" +1" +1" 10 37 30
7" +1" -1" -1" 30 31 10
8" +1" -1" +1" 30 31 30
9" +1" +1" -1" 30 37 10
:" +1" +1" +1" 30 37 30
;" -1,68" 0" 0" 3,2 34 20
32" +1,68" 0" 0" 36,8 34 20
33" 0" -1,68" 0" 20 29 20
34" 0" +1,68" 0" 20 39 20
35" 0" 0" -1,68" 20 34 3,2
36" 0" 0" +1,68" 20 34 36,8
37"" 0" 0" 0" 20 34 20
38"" 0" 0" 0" 20 34 20
39"" 0" 0" 0" 20 34 20
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
45
507" EQPFWÑ’Q"FQU"VGUVGU"
As fermentações foram conduzidas em frascos Elenmayer com
capacidade de 250 mL contendo 100 mL de meio de cultivo. Cada frasco foi
inoculado com 10 mL de inóculo. Os frascos foram incubados em shaker com
agitação de 150 rpm por 24 horas. As diferentes temperaturas de incubação estão
descritas na Tabela III-2, de acordo com os ensaios.
508" OÖVQFQU"APAN¯VKEQU"
50803" Fgvgtokpcèçq"fc"Ocuuc"Egnwnct"Rtqfw|kfc"
Para determinar a massa celular produzida na fermentação foi utilizado o
método direto, que consiste na secagem de um determinado volume do vinho
fermentado. Primeiramente pesaram-se placas de Petri previamente secas (P1), e
com auxílio de uma pipeta volumétrica, transferiu-se 10 ml de amostra de vinho
fermentado para um tubo de centrífuga. Centrifugou-se a mesma a 4500 rpm por
cinco minutos. Lavou-se o precipitado duas vezes transferindo-o então, para a
placa. As placas foram para uma estufa a 80°C até atingirem peso constante.
Depois de resfriada pesou-se novamente as placas (P2). O valor da massa de
levedura seca foi calculado pela diferença (P1-P2) sobre o volume de amostra
centrifugada, obtendo-se assim o valor final expresso em gramas por litro de vinho
fermentado.
50804" Fgvgtokpcèçq"fq"Gvcpqn"Rtqfw|kfq"*Oêvqfq"Eqnqtkoêvtkeq+"
Inicialmente as amostras de vinho fermentado foram submetidas a uma
destilação, em micro destilador, para eliminação de impurezas que interferem na
análise (por exemplo, glicose e outros). A solução hidroalcoólica obtida foi
analisada pelo método espectrofotométrico, que consiste na oxidação do etanol a
ácido acético, através da reação com dicromato de potássio em meio ácido, SALIK
& POVH (1993). A solução adquire uma tonalidade verde proporcional à
concentração de álcool na amostra, possibilitando a leitura em espectrofotômetro
a um comprimento de onda de 600 nm.
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
46
50805" Fgvgtokpcèçq"fg"ATV"*Oêvqfq"Eqnqtkoêvtkeq+"
A determinação de ART nas amostras foi feita utilizando-se o método do
Ácido Dinitro-salicílico (DNS), descrito por MILLER (1959). Como o substrato
utilizado nos testes é a sacarose, esta determinação foi precedida de uma
inversão ácida, para que a mesma seja transformada em açúcares redutores
(glicose e frutose).
50806" Vtcvcogpvq"Guvcvîuvkeq"
As respostas obtidas através dos ensaios realizados pelo planejamento
experimental proposto foram analisadas utilizando-se o “Software Statistica 5.0”.
Obtiveram-se os valores dos efeitos principais e os de interação de cada variável
para as respostas estudadas: Rendimento em Etanol, Rendimento Celular,
Consumo de ART e Produtividade.
60" TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q"
Os dados foram analisados no software Statistica 5.0 que gerou
resultados na forma gráfica de curvas de nível e superfícies de resposta. Estas
figuras bem como a Tabela Anova estão apresentados no Anexo B."
603" EQPUWOQ"FG"ATV"
A Tabela III-3 apresenta o Consumo de ART para cada cepa testada."
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
47
Vcdgnc"KKK"/"5/"Eqpuwoq"fg"ATV"*'+"rctc"ecfc"egrc"vguvcfc"
Gpuckqu" A" V" RQ" UA3" DI3" EN3" [;26"
3" -1" -1" -1" 78,96" 74,34" 74,34" 72,43"
4" -1" -1" +1" 46,18" 39,73" 40,38" 60,26"
5" -1" +1" -1" 79,49" 75,95" 80,83" 81,00"
6" -1" +1" +1" 48,27" 38,25" 39,28" 61,55"
7" +1" -1" -1" 66,59" 60,36" 56,81" 58,61"
8" +1" -1" +1" 34,52" 30,75" 28,04" 45,44"
9" +1" +1" -1" 62,42" 52,80" 55,96" 58,98"
:" +1" +1" +1" 29,73" 20,38" 24,24" 40,40"
;" -1,68" 0" 0" 78,33" 69,77" 69,78" 83,52"
32" +1,68" 0" 0" 42,95" 29,37" 33,90" 52,14"
33" 0" -1,68" 0" 53,74" 53,74" 41,56" 54,47"
34" 0" +1,68" 0" 54,58" 45,05" 54,42" 61,61"
35" 0" 0" -1,68" 81,61" 80,46" 82,35" 82,83"
36" 0" 0" +1,68" 79,49" 27,47" 31,01" 48,59"
37," 0" 0" 0" 58,18" 45,18" 46,56" 67,03"
38," 0" 0" 0" 56,72" 45,15" 47,22" 67,71"
39," 0" 0" 0" 56,68" 45,87" 45,09" 67,69"
Com base nas curvas de nível e superfícies de resposta (Figuras B25 a
B36) do Anexo B, foi construída a Tabela III-4. . Esta Tabela indica se os fatores
estudados (pressão osmótica, concentração inicial de etanol e temperatura)
influenciam significativamente ou não nas respostas obtidas para o Consumo de
ART.
A Tabela III-4 apresenta a influência da pressão osmótica, concentração
inicial de etanol e temperatura sobre o a Consumo de ART.
Vcdgnc"KKK"/"6"/"Kphnwípekc"fc"rtguuçq"quoôvkec."eqpegpvtcèçq"kpkekcn"fg"gvcpqn"g"vgorgtcvwtc"uqdtg"q"Eqpuwoq"fg"ATV"
" DI3" EN3" UA3" [;26"
ıneqqn" +" +" +" +"
Vgorgtcvwtc" +" +" +" +"
Rtguuçq"Quoôvkec" +" +" +" +"
(+) influência significativa"(-) sem influência significativa"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
48
Analisando a Tabela III-4, observando as Figuras B25 a B36 e as Tabelas
B9 a B12 do Anexo B pode-se constatar que todos os fatores estudados (pressão
osmótica, concentração inicial de etanol e temperatura) afetam significativamente
as cepas testadas no que diz respeito a consumo de ART (Açúcares Redutores
Totais). Para obter maiores conversões, a concentração inicial de etanol deve
estar, em média, abaixo de 15 mL/L utilizando qualquer das cepas testadas. A
temperatura deve estar acima de 31 °C e a pressão osmótica deve ser a menor
possível."
A Tabela III-5 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o Consumo de ART para a cepa BG1."
Vcdgnc"KKK"/"7"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"q"Eqpuwoq"fg"ATV"rctc"c"egrc"DI3"*N"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.38676:""
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 45,55 *" 0,23"(1) A (L)" -19,32 *" 0,22"
A (Q)" 1,95 *" 0,24"
(2) T (L)" -4,75 *" 0,22"
T (Q)" 1,83 *" 0,24"
(3) PO (L)" -32,73 *" 0,22"
PO (Q)" 5,06 *" 0,24"
1 L . 2 L" -4,52 *" 0,29"
1 L .3 L" 2,57 *" 0,29"
2 L . 3 L" -1,47 *" 0,29"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,98585 Grau de Ajuste = 0,96765"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-5 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L a consumo do ART
diminui em média 19,32 % para a cepa BG1. Para a temperatura, quando passa
do nível -1 (31 °C) para +1 (37°C), a consumo do ART sofre uma diminuição de
4,75 %. Para a pressão osmótica, quando esta passa de 10 g/L para 30 g/L, sofre
uma diminuição de 32,73 %."
Sendo o princípio do planejamento uma análise multivariável, é possível
avaliar o efeito da interação entre as variáveis. Isto significa que ao variar a
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
49
concentração inicial de etanol de -1 para +1, a mudança na resposta pode não ser
a mesma, pois esta depende também da variação da temperatura e da variação
da pressão osmótica. Na Tabela III-5, isto pode ser verificado através dos efeitos
de interação, que correspondem aos 3 últimos valores apresentados."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa BG1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 2ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.6)."
EqpuCTV"?"/";.88"C"/"4.59"V"/"38.58"RQ"-"2.;:"C²"-"2.;4"V²"-"4.75"RQ²"/"4.48"A"0"V"-"
3.4;A0RQ"/"2.96"V"0"RQ"-"67.77"" " " " " " " *KKK08+""
A Tabela III-6 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o Consumo de ART para a cepa CL1."
Vcdgnc"KKK"/"8"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"q"Eqpuwoq"fg"ATV"rctc"c"egrc"EN3"*N"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"3.3;2889""
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 46,45 *" 0,63"
(1) A (L)" -19,06 *" 0,59"
A (Q)" 2,80" 0,65"
(2) T (L)" 3,28 *" 0,59"
T (Q)" 0,08" 0,65"
(3) PO (L)" -32,56 *" 0,59"
PO (Q)" 6,22 *" 0,65"
1 L . 2 L" -2,51" 0,77"
1 L .3 L" 3,75 *" 0,77"
2 L . 3 L" -2,64" 0,77"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,98176 Grau de Ajuste = 0,95832"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-6 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL /L para 30 mL /L a consumo do ART
diminui em média 19,06 % para a cepa CL1. Para a temperatura, quando passa
do nível -1 (31 °C) para +1 (37°C), a consumo do ART sofre um aumento de 3,28
%. Para a pressão osmótica, quando esta passa de 10 g/L para 30 g/L, sofre uma
diminuição de 32,56 %."
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
50
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa CL1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 2ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.7)."
EqpuCTV"?"/;.75""C"-"3.86""V"/"38.4:"RQ"-"4.9:""RQ²"-"3.::""C"0"RQ"-"69.:9" "*KKK09+""
A Tabela III-7 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o Consumo de ART para a cepa SA1.
Vcdgnc"KKK"/"9"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"q"Eqpuwoq"fg"ATV"rctc"c"egrc"UA3"*N"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.94:5647""
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 57,83 *" 0,49"(1) A (L)" -17,45 *" 0,46"
A (Q)" -1,93" 0,51"
(2) T (L)" -0,72" 0,46"
T (Q)" -6,51 *" 0,51"
(3) PO (L)" -19,38 *" 0,46"
PO (Q)" 12,15 *" 0,51"
1 L . 2 L" -2,89 *" 0,60"
1 L .3 L" -0,19" 0,60"
2 L . 3 L" 0,23" 0,60"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,73198 Grau de Ajuste = 0,38738"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-7 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L a consumo do ART
diminui em média 17,45 % para a cepa SA1. Para a pressão osmótica, quando
passa do nível -1 (10 g/L) para +1 (30 g/L), a consumo do ART sofre uma
diminuição de 19,38 %."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa SA1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 2ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III. 8)."
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
51
EqpuCTV"?"/":.95"C"/";.8;"RR"/"5.47"V²"-"8.2:"RQ²"/"3.67"C"0"V"-"79.:5"" """""*KKK0":+""
A Tabela III-8 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o Consumo de ART para a cepa Y904.
Vcdgnc"KKK"/":"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"q"Eqpuwoq"fg"ATV"rctc"c"egrc"[;26" *N"ê"q"eqghkekgpvg"fq" vgtoq" nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq" vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.368:3;5""
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 67,72 *" 0,22"(1) A (L)" -18,24 *" 0,21"
A (Q)" -1,44 *" 0,23"
(2) T (L)" 2,52 *" 0,21"
T (Q)" -8,36 *" 0,23"
(3) PO (L)" -17,71 *" 0,21"
PO (Q)" -2,94 *" 0,23"
1 L . 2 L" -3,63 *" 0,27"
1 L .3 L" -0,03" 0,27"
2 L . 3 L" -3,17 *" 0,27"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,97198 Grau de Ajuste = 0,93596"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-8 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L a consumo do ART
diminui em média 18,24 % para a cepa Y904. Para a temperatura, quando passa
do nível -1 (31 °C) para +1 (37°C), a conversa do ART sofre um aumento de 2,52
%. Para a pressão osmótica, quando esta passa de 10 g/L para 30 g/L, sofre uma
diminuição de 17,51 %."
Na Tabela III-8, pode-se verificar e avaliar os efeitos de interação entre
Álcool e Temperatura e Temperatura e Pressão Osmótica. Ao variar a
concentração inicial de etanol de -1 para +1, a mudança na resposta pode não ser
a mesma, pois esta depende também da variação da temperatura. Ao variar a
temperatura de -1 para +1, esta depende da concentração inicial de etanol e da
pressão osmótica e finalmente, ao variar a pressão osmótica na mesma faixa, a
mudança na resposta depende da variação da temperatura."
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
52
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa Y904 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 2ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.9).
EqpuCTV"?"/";.34"C"-"3.48"V"/":.:8"RQ"/"2.94"C²"/"6.3:"0"V²"/"3.69"RQ²"/"
3.:4"C"0"V"/"3.7;"V"0"RQ"-"89.95" " " " " " " *KKK0;+"
604" TGPFKOGPVQ"GO"GVAPQN"
A Tabela III-9 apresenta o rendimento em etanol (YP/S) para cada cepa
testada.
Vcdgnc"KKK"/";"/"Tgpfkogpvq"go"gvcpqn"*[R1U+"rctc"ecfc"egrc"vguvcfc"*i1mi+"
Gpuckqu" A" V" RQ" UA3" DI3" EN3" [;26"
3" -1" -1" -1" 0,4847" 0,4865" 0,4715" 0,4927"
4" -1" -1" +1" 0,4645" 0,4464" 0,4156" 0,4311"
5" -1" +1" -1" 0,4594" 0,4628" 0,4634" 0,4560"
6" -1" +1" +1" 0,4719" 0,4405" 0,4797" 0,4637"
7" +1" -1" -1" 0,4711" 0,4636" 0,4781" 0,4734"
8" +1" -1" +1" 0,4815" 0,4675" 0,4267" 0,4293"
9" +1" +1" -1" 0,4581" 0,4615" 0,4630" 0,4867"
:" +1" +1" +1" 0,4931" 0,5362" 0,4571" 0,4123"
;" -1,68" 0" 0" 0,4790" 0,4496" 0,4627" 0,4665"
32" +1,68" 0" 0" 0,4415" 0,4532" 0,4445" 0,4495"
33" 0" -1,68" 0" 0,3856" 0,3856" 0,3886" 0,4063"
34" 0" +1,68" 0" 0,3772" 0,3638" 0,3396" 0,3800"
35" 0" 0" -1,68" 0,4581" 0,4591" 0,4518" 0,4436"
36" 0" 0" +1,68" 0,4594" 0,4477" 0,4367" 0,4704"
37," 0" 0" 0" 0,4415" 0,4622" 0,4322" 0,4535"
38," 0" 0" 0" 0,5115" 0,4586" 0,4475" 0,4635"
39," 0" 0" 0" 0,5022" 0,4978" 0,4773" 0,4641"
Com base nas curvas de nível e superfícies de resposta (Figuras B1 a
B12) do Anexo B, foi construída a Tabela III-10. Esta Tabela indica se os fatores
estudados (pressão osmótica, concentração inicial de etanol e temperatura)
influenciam significativamente ou não nas respostas obtidas para o rendimento em
etanol (YP/S).
"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
53
Vcdgnc"KKK"/"32"⁄"Kphnwípekc"fc"rtguuçq"quoôvkec."eqpegpvtcèçq"kpkekcn"fg"gvcpqn"g"vgorgtcvwtc"uqdtg"q"tgpfkogpvq"go"gvcpqn"*[R1U+"
" DI3" EN3" UA3" [;26"
ıneqqn" -" -" -" -"
Vgorgtcvwtc" -" -" -" +"
Rtguuçq"Quoôvkec" -" -" -" +"
(+) influência significativa"(-) sem influência significativa"
Observando a Tabela III-10, as Figuras B1 a 12 e as Tabela B1 a B4 do
Anexo B, pode-se constatar que os fatores estudados (pressão osmótica,
concentração inicial de etanol e temperatura) não tiveram uma influência
significativa para as cepas BG1, CL1 e SA1 no que diz respeito ao rendimento em
etanol (YP/S). Mas com relação à cepa Y904, houve uma influência significativa
para os fatores temperatura e pressão osmótica.
A Tabela III-11 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o rendimento em etanol (YP/S) para a cepa Y904."
Vcdgnc" KKK" /" 33" /" Guvkocvkxc" fqu" ghgkvqu" rtkpekrcku" g" fg" kpvgtcèçq" uqdtg" q" tgpfkogpvq" go"gvcpqn"*[R1U+"rctc"c"egrc"[;26"*N"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.222258"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 0,4590 *" 0,0035"(1) A (L)" -0,0103" 0,0032"
A (Q)" 0,0077" 0,0036"
(2) T (L)" -0,0076" 0,0032"
T (Q)" -0,0381 *" 0,0036"
(3) PO (L)" -0,0186 *" 0,0032"
PO (Q)" 0,0070" 0,0036"
1 L . 2 L" 0,0001" 0,0042"
1 L .3 L" -0,0161" 0,0042"
2 L . 3 L" 0,0098" 0,0042"* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,58981 Grau de Ajuste = 0,06243"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-11 que ao variar a pressão
osmótica (PO) de 10 mL/L para 30 mL/L o rendimento em etanol diminui em média
0,00186 g/kg. "
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
54
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento em
etanol para a cepa Y904 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica é uma equação de 2ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.10)."
[R1U"?"/"2.22;5"0"RQ"/"2.24290"V²"-"2.6884" " " " " *KKK032+"
onde T a temperatura e P a pressão osmótica. "
Em média, para todas as cepas estudadas, os maiores YP/S obtidos foram
na faixa de 32 a 36 °C, e os menores foram nos ensaios 14 e 15 cujas
temperaturas foram os extremos (29 e 39, respectivamente). "
605" TGPFKOGPVQ"EGNWNAT"
A Tabela III-12 apresenta rendimento celular (YX/S) para cada cepa
testada.
Vcdgnc"KKK"/"34"/"Tgpfkogpvq"Egnwnct"*[Z1U+"rctc"ecfc"egrc"vguvcfc"*i1mi+"
Gpuckqu" A" V" RQ" UA3" DI3" EN3" [;26"
3" -1" -1" -1" 0,0434" 0,0501" 0,0489" 0,0473"
4" -1" -1" +1" 0,0569" 0,0614" 0,0568" 0,0518"
5" -1" +1" -1" 0,0415" 0,0441" 0,0322" 0,0403"
6" -1" +1" +1" 0,0461" 0,0471" 0,0449" 0,0354"
7" +1" -1" -1" 0,0560" 0,0626" 0,0631" 0,0609"
8" +1" -1" +1" 0,0679" 0,0675" 0,0695" 0,0595"
9" +1" +1" -1" 0,0558" 0,0601" 0,0489" 0,0391"
:" +1" +1" +1" 0,0619" 0,0757" 0,0560" 0,0430"
;" -1,68" 0" 0" 0,0461" 0,0507" 0,0469" 0,0433"
32" +1,68" 0" 0" 0,0695" 0,0839" 0,0680" 0,0561"
33" 0" -1,68" 0" 0,0566" 0,0566" 0,0586" 0,0532"
34" 0" +1,68" 0" 0,0441" 0,0482" 0,0365" 0,0288"
35" 0" 0" -1,68" 0,0572" 0,0580" 0,0596" 0,0506"
36" 0" 0" +1,68" 0,0415" 0,0645" 0,0587" 0,0538"
37," 0" 0" 0" 0,0532" 0,0576" 0,0533" 0,0446"
38," 0" 0" 0" 0,0555" 0,0602" 0,0548" 0,0451"
39," 0" 0" 0" 0,0585" 0,0637" 0,0597" 0,0481"
Com base nas curvas de nível e superfícies de resposta (Figuras B13 a
B24) do Anexo B, foi construída a Tabela III-13. Esta Tabela indica se os fatores
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
55
estudados (pressão osmótica, concentração inicial de etanol e temperatura)
influenciam significativamente ou não nas respostas obtidas para o rendimento em
etanol (YX/S).
A Tabela III-13 apresenta a influência da pressão osmótica, concentração
inicial de etanol e temperatura sobre o rendimento celular (YX/S)."
Vcdgnc"KKK"/"35"/"Kphnwípekc"fc"rtguuçq"quoôvkec."eqpegpvtcèçq"kpkekcn"fg"gvcpqn"g"vgorgtcvwtc"uqdtg"q"tgpfkogpvq"egnwnct"*[Z1U+"
" DI3" EN3" UA3" [;26"
ıneqqn" +" +" +" +"
Vgorgtcvwtc" -" +" -" +"
Rtguuçq"Quoôvkec" -" -" -" -"
(+) influência significativa"(-) sem influência significativa"
Como pode ser visto na Tabela III-13, nas Figuras B13 a B24 e Tabelas
B5 a B8 que estão no Anexo B, em todas as cepas testadas a concentração inicial
de etanol influenciou significativamente este parâmetro, obtendo-se sempre
maiores YX/S com concentração inicial de etanol superior a 25 mL/L. O fator
temperatura influencia somente nas cepas CL1 e Y904, obtendo maiores
rendimento numa faixa de 32 a 36 graus. A pressão osmótica não exerce
influência significativa para nenhuma cepa testada."
A Tabela III-14 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o rendimento celular (YX/S) para a cepa BG1.
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
56
Vcdgnc"KKK" /"36"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"q"tgpfkogpvq"egnwnct"*[Z1U+" rctc" c" egrc" DI3" *N" ê" q" eqghkekgpvg" fq" vgtoq" nkpgct" g" S" ê" q" eqghkekgpvg" fq" vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.22222;6"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 0,0606 *" 0,0018"(1) A (L)" 0,0175 *" 0,0017"
A (Q)" 0,0040" 0,0018"
(2) T (L)" -0,0042" 0,0017"
T (Q)" -0,0065" 0,0018"
(3) PO (L)" 0,0067" 0,0017"
PO (Q)" -0,0002" 0,0018"
1 L . 2 L" 0,0065" 0,0022"
1 L .3 L" 0,0016" 0,0022"
2 L . 3 L" 0,0006" 0,0022"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,93611 Grau de Ajuste = 0,85397"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-14 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L o rendimento celular
(YX/S) aumenta em média 0,0175 g/g para a cepa BG1."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa BG1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 1ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.11)."
[Z1U"?"2.27;70"C"-"2.22:9" " " " " " " *KKK033+""
A Tabela III-15 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o rendimento celular (YX/S) para a cepa CL1.
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
57
Vcdgnc"KKK" /"37"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"q"tgpfkogpvq"egnwnct"*[Z1U+" rctc" c" egrc" EN3" *N" ê" q" eqghkekgpvg" fq" vgtoq" nkpgct" g" S" ê" q" eqghkekgpvg" fq" vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.2222333"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 0,0560 *" 0,0019"(1) A (L)" 0,0132 *" 0,0018"
A (Q)" 0,0002" 0,0020"
(2) T (L)" -0,0137 *" 0,0018"
T (Q)" -0,0069" 0,0020"
(3) PO (L)" 0,0048" 0,0018"
PO (Q)" 0,0013" 0,0020"
1 L . 2 L" 0,0002" 0,0024"
1 L .3 L" -0,0018" 0,0024"
2 L . 3 L" 0,0013" 0,0024"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,93218 Grau de Ajuste = 0,84498"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-15 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L o rendimento celular
(YX/S) aumenta em média 0,0132 g/g para a cepa CL1. Para a temperatura,
quando passa do nível -1 (31 °C) para +1 (37°C), o rendimento celular sofre uma
diminuição de 0,0137 g/kg."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa CL1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 1ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.12)."
[Z1U"= 2.2288"0" A /"2.228:"0 T + 2.275;" " " " " *KKK034+""
A Tabela III-16 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o rendimento celular (YX/S) para a cepa SA1."
"
"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
58
Vcdgnc"KKK" /"38"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"q"tgpfkogpvq"egnwnct"*[Z1U+" rctc" c" egrc" UA3" *N" ê" q" eqghkekgpvg" fq" vgtoq" nkpgct" g" S" ê" q" eqghkekgpvg" fq" vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.2222294"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 0,0557 *" 0,0015"(1) A (L)" 0,0136 *" 0,0015"
A (Q)" 0,0021" 0,0016"
(2) T (L)" -0,0059" 0,0015"
T (Q)" -0,0032" 0,0016"
(3) PO (L)" 0,0014" 0,0015"
PO (Q)" -0,0039" 0,0016"
1 L . 2 L" 0,0016" 0,0019"
1 L .3 L" 0,0000" 0,0019"
2 L . 3 L" -0,0037" 0,0019"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,74407 Grau de Ajuste = 0,41502"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-16 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L o rendimento celular
(YX/S) aumenta em média 0,0136 g/kg para a cepa SA1. "
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa SA1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 1ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.13)."
[Z1U"?"2.228:"0""C"-"2.2758" " " " " " " *KKK035+""
A Tabela III-17 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre o rendimento celular (YX/S) para a cepa Y904."
"
"
"
"
"
"
"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
59
Vcdgnc"KKK" /"39"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"q"tgpfkogpvq"egnwnct"*[Z1U+" rctc" c" egrc" [;26" *N" ê" q" eqghkekgpvg" fq" vgtoq" nkpgct" g" S" ê" q" eqghkekgpvg" fq" vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.2222257"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 0,0460 *" 0,0011"(1) A (L)" 0,0072 *" 0,0010"
A (Q)" 0,0024" 0,0011"
(2) T (L)" -0,0150 *" 0,0010"
T (Q)" -0,0037" 0,0011"
(3) PO (L)" 0,0011" 0,0010"
PO (Q)" 0,0042" 0,0011"
1 L . 2 L" -0,0037" 0,0013"
1 L .3 L" 0,0007" 0,0013"
2 L . 3 L" -0,0010" 0,0013"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,96748 Grau de Ajuste = 0,92567"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-17 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L o rendimento celular
(YX/S) aumenta em média 0,0072 g/g para a cepa Y904. Para a temperatura,
quando passa do nível -1 (31 °C) para +1 (37°C), o rendimento celular sofre uma
diminuição de 0,0150 g/g."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa Y904 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 1ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.14)."
[Z1U?"2.2258"0""C"/"2.2297"0""V"-"2.2693" " " " " *KKK036+""
606" RTQFWVKXKFAFG"
A Tabela III-18 apresenta a Produtividade para cada cepa testada.
"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
60
Vcdgnc"KKK"/"3:"⁄"Rtqfwvkxkfcfg"*i1N0j+"rctc"ecfc"egrc"vguvcfc"
Gpuckqu" A" V" RQ" UA3" DI3" EN3" [;26"
3" -1" -1" -1" 2,1649" 2,0393" 1,9760" 2,0082"
4" -1" -1" +1" 1,1827" 0,9732" 0,9207" 1,4438"
5" -1" +1" -1" 2,2059" 2,1121" 2,2593" 2,2276"
6" -1" +1" +1" 1,2693" 0,9321" 1,0474" 1,6057"
7" +1" -1" -1" 1,6861" 1,4993" 1,4563" 1,4879"
8" +1" -1" +1" 0,8910" 0,7678" 0,6399" 1,0534"
9" +1" +1" -1" 1,6087" 1,3609" 1,4528" 1,6109"
:" +1" +1" +1" 0,8023" 0,5950" 0,6042" 0,9152"
;" -1,68" 0" 0" 2,1748" 1,8100" 1,8637" 2,2710"
32" +1,68" 0" 0" 1,0157" 0,7095" 0,8045" 1,2648"
33" 0" -1,68" 0" 1,2465" 1,2465" 0,9643" 1,3312"
34" 0" +1,68" 0" 1,2902" 1,0192" 1,1544" 1,4695"
35" 0" 0" -1,68" 2,1888" 2,1662" 2,1863" 2,1552"
36" 0" 0" +1,68" 2,2059" 0,6588" 0,7242" 1,2412"
37," 0" 0" 0" 1,4323" 1,1569" 1,1143" 1,7072"
38," 0" 0" 0" 1,6157" 1,1465" 1,1686" 1,7614"
39," 0" 0" 0" 1,5840" 1,2646" 1,1902" 1,7618"
Com base nas curvas de nível e superfícies de resposta (Figuras B37 a
B48) do Anexo B, foi construída a Tabela III-19. Esta Tabela indica se os fatores
estudados (pressão osmótica, concentração inicial de etanol e temperatura)
influenciam significativamente ou não nas respostas obtidas para Produtividade.
A Tabela III-19 apresenta a influência da pressão osmótica, concentração
inicial de etanol e temperatura sobre a produtividade.
Vcdgnc"KKK"/"3;"/"Kphnwípekc"fc"rtguuçq"quoôvkec."eqpegpvtcèçq"kpkekcn"fg"gvcpqn"g"vgorgtcvwtc"uqdtg"c"Rtqfwvkxkfcfg"
" DI3" EN3" UA3" [;26"
ıneqqn" +" +" +" +"
Vgorgtcvwtc" -" +" +" +"
Rtguuçq"Quoôvkec" +" +" +" +"
(+) influência significativa"(-) sem influência significativa"
Observa-se na Tabela III-19 e nas Figuras B37 a B48 e Tabelas B13 a
B16 do Anexo B que todos os fatores estudados (pressão osmótica, concentração
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
61
inicial de etanol e temperatura) afetam significativamente as cepas testadas no
que diz respeito à Produtividade, com uma única exceção que ocorre com a cepa
BG1, onde a temperatura não tem uma influência significativa."
A Tabela III-20 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre a Produtividade para a cepa BG."
Vcdgnc"KKK"/"42"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"c"Rtqfwvkxkfcfg"rctc"c"egrc"DI3"*N"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.226496"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 1,1885 *" 0,0377"
(1) A (L)" -0,5396 *" 0,0354"
A (Q)" 0,0550" 0,0389"
(2) T (L)" -0,0969" 0,0354"
T (Q)" -0,0347" 0,0389"
(3) PO (L)" -0,9195 *" 0,0354"
PO (Q)" 0,1631" 0,0389"
1 L . 2 L" -0,0857" 0,0462"1 L .3 L" 0,1871" 0,0462"
2 L . 3 L" -0,0371" 0,0462"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,9888 Grau de Ajuste = 0,97441"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-20 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L a Produtividade
diminui em média 0,5396 getanol/(L.h) para a cepa BG1. Para a pressão osmótica,
quando passa do nível -1 (10 g/L) para +1 (30 g/L), a produtividade sofre uma
diminuição de 0,9195."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa BG1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 1ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.15)."
Rtqf"?"/"2.48;:"C"/"2.67;9"RQ"-"3.3::8" " " " " *KKK037+""
A Tabela III-21 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre a Produtividade para a cepa CL1.
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
62
Vcdgnc"KKK"/"43"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"c"Rtqfwvkxkfcfg"rctc"c"egrc"EN3"*N"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.22374;6"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 1,1574 *" 0,0225"(1) A (L)" -0,5611 *" 0,0212"
A (Q)" 0,1265 *" 0,0233"
(2) T (L)" 0,1011 *" 0,0212"
T (Q)" -0,0677" 0,0233"
(3) PO (L)" -0,9360 *" 0,0212"
PO (Q)" 0,2122 *" 0,0233"
1 L . 2 L" -0,1123" 0,0277"
1 L .3 L" 0,1506 *" 0,0277"
2 L . 3 L" -0,0472" 0,0277"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,99377 Grau de Ajuste = 0,98576"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-21 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L a produtividade diminui
em média 0,5611 getanol/(L.h) para a cepa CL1. Para a temperatura, quando passa
do nível -1 (31 °C) para +1 (37°C), a produtividade sofre um aumento de 0,1011
getanol/(L.h). Para a pressão osmótica, quando esta passa de 10 g/L para 30 g/L,
sofre uma diminuição de 0,9360 getanol/(L.h)."
Na Tabela III-21, pode-se verificar e avaliar os efeitos de interação entre
Álcool e Pressão Osmótica. Ao variar a concentração inicial de etanol de -1 para
+1, a mudança na resposta pode não ser a mesma, pois esta depende também da
variação da pressão osmótica."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa CL1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 2ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.16)."
Rtqf"?"/"2.4:28"C"-""2.2728"V"/"2.68:2"RQ-"2.2955"C²"-"2.3383"RQ²"-"2.2975"C"0RQ"-"
3.3364" " " " " " " " " " " *KKK038+""
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
63
A Tabela III-22 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre a Produtividade para a cepa SA1."
Vcdgnc"KKK"/"44"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"c"Rtqfwvkxkfcfg"rctc"c"egrc"UA3"*N"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.22;8359"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 1,5581 *" 0,0565"(1) A (L)" -0,5542 *" 0,0531"
A (Q)" -0,0611" 0,0584"
(2) T (L)" 0,0051" 0,0531"
T (Q)" -0,2923 *" 0,0584"
(3) PO (L)" -0,5113 *" 0,0531"
PO (Q)" 0,3646 *" 0,0584"
1 L . 2 L" -0,0734" 0,0693"
1 L .3 L" 0,0793" 0,0693"
2 L . 3 L" 0,0085" 0,0693"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,76539 Grau de Ajuste = 0,46375"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-22 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L a produtividade diminui
em média 0,5542 getanol/(L.h) para a cepa CL1. Para a pressão osmótica, quando
esta passa de 10 g/L para 30 g/L, sofre uma diminuição de 0,5113 getanol/(L.h)."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa SA1 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 2ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.17)."
Rtqf"?"/"2.4993"C"-"/"2.4779"RQ/"2.35930"V²"-"2.3;36"RQ²"-"3.73;3" " *KKK039+""
A Tabela III-23 apresenta a estimativa dos efeitos principais e de interação
sobre a Produtividade para a cepa Y904."
"
"
"
"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
64
Vcdgnc"KKK"/"45"/"Guvkocvkxc"fqu"ghgkvqu"rtkpekrcku"g"fg"kpvgtcèçq"uqdtg"c"Rtqfwvkxkfcfg"rctc"c"egrc"[;26"*N"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"nkpgct"g"S"ê"q"eqghkekgpvg"fq"vgtoq"swcftâvkeq+"⁄"Gttq"Rwtq"?"2.222;:79"
Hcvqt" Ghgkvq" Gttq"Rcftçq"
Média" 1,7480 *" 0,0181"(1) A (L)" -0,5726 *" 0,0170"
A (Q)" -0,0141" 0,0187"
(2) T (L)" 0,0877 *" 0,0170"
T (Q)" -0,2740 *" 0,0187"
(3) PO (L)" -0,5644 *" 0,0170"
PO (Q)" -0,0634" 0,0187"
1 L . 2 L" -0,0991 *" 0,0222"
1 L .3 L" 0,0140" 0,0222"
2 L . 3 L" -0,0797" 0,0222"
* valores significativos (no nível de 95 %); R² = 0,98975 Grau de Ajuste = 0,97656"
Pode-se perceber pelos dados da Tabela III-23 que ao variar a
concentração inicial de etanol (A) de 10 mL/L para 30 mL/L a produtividade diminui
em média 0,5726 getanol/(L.h) para a cepa Y904. Para a temperatura, quando
passa do nível -1 (31 °C) para +1 (37°C), a produtividade sofre um aumento de
0,0877 getanol/(L.h). Para a pressão osmótica, quando esta passa de 10 g/L para 30
g/L, sofre uma diminuição de 0,5644 getanol/(L.h)."
Na Tabela III-23, pode-se verificar e avaliar os efeitos de interação entre
Álcool e Temperatura. Ao variar a concentração inicial de etanol de -1 para +1, a
mudança na resposta pode não ser a mesma, pois esta depende também da
variação temperatura."
O modelo codificado obtido pela regressão que relaciona o rendimento
celular para a cepa Y904 com a concentração inicial de etanol, temperatura e
pressão osmótica, é a equação de 2ª ordem descrita matematicamente pela
equação (III.18)."
Rtqf"?"/"2.4:85"C"-"2.265:"V"/"2.4:44"RQ"/"2.34:4V²""/"2.26;8"C"0"V"-"3.92;:"""""""""*KKK03:+""
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
65
70" EQPENWU’Q"
Para facilitar o entendimento da escolha das cepas, segue um resumo dos
modelos obtidos de cada resposta estudada (YP/S, YX/S, Produtividade em etanol e
Consumo do ART) para cada variável (Álcool – A, Temperatura – T e Pressão
Osmótica – PO) que influenciou significativamente as cepas testadas (BG1, CL1,
SA1 e Y904)."
ConsART =45,55 - 9,66.A - 2,37.T - 16,36.PO + 0,98.A² + 0,92.T² + 2,53.P² - 2,26.A.T + 1,29.A.PO
- 0,74.T.PO *DI3+" " " (III.6)"
ConsART =47,87 -9,53.A + 1,64.T - 16,28.PO + 2,78.P² + 1,88.A.PO *EN3+" " (III.7)"
ConsART =79.:5 - 8,73.A - 9,69.PO - 3,25.T² + 6,08.PO² - 1,45.A.T *UC3+" " (III.8)"
ConsART =89.95 - 9,12.A + 1,26.T - 8,86.PO - 0,72.A² - 4,18.T² - 1,47.PO² - 1,82.A.T - 1,59.T.PO *[;26+" " " (III.9)"
YP/S =0,4662 - 0,0093.PO - 0,0207.T² *[;26+" " " (III.10)"
YX/S =0,0087 + 0,0595.A *DI3+" " " (III.11)"
YX/S = 2.275; + 0,0066.A - 0,0068.T *EN3+" " " (III.12)"
YX/S =2.2758 + 0,0068.A *UC3+" " " (III.13)"
YX/S =0,0471 + 0,0036.A - 0,0075.T *[;26+" " " (III.14)
Prod =1,1886 - 0,2698.A - 0,4597.PO *DI3+" " " (III.15)"
Prod =1,1142 - 0,2806.A + 0,0506.T - 0,4680.PO+ 0,0733.A² +0,1161.PO² + 0,0753.A.PO *EN3+" " " (III.16)"
Prod =3.73;3 - 0,2771.A + - 0,2557.PO- 0,1371.T² + 0,1914.PO² *UC3+" " (III.17)"
Prod =3.92;:- 0,2863.A + 0,0438.T - 0,2822.PO - 0,1282.T² - 0,0496.A.T
*[;26+" " " (III.18)"
Desempenho de Diferentes Cepas Comerciais
66
Nas equações exemplificadas, os termos independentes representam os
valores médios de cada parâmetro.
Com relação ao Consumo de ART, o melhor desempenho observado foi
para as cepas SA1 e Y904 mostrando uma média mais elevada desta resposta
quando comparadas com as demais cepas testadas, conforme as equações (III.6)
a (III.9).
A equação (III.10) é o modelo que representa a influência dos fatores
estudados sobre o rendimento em etanol (YP/S), sabendo-se que somente a cepa
Y904 foi influenciada significativamente pelos fatores.
Nas equações (III.11) a (III.14), os termos independentes mostram que as
cepas SA1 e CL1 obtiveram melhor desempenho para o rendimento celular.
Quanto a Produtividade, pode-se observar por intermédio das equações
(III.15) a (III.18), que as cepas SA1 e Y904 mostrando uma média mais elevada
desta resposta quando comparadas com as demais cepas testadas.
Da análise dos rendimentos em etanol e celular, Produtividade e Consumo
de ART, conclui-se de uma maneira geral, que as cepas SA1 e Y904 foram as que
mais se destacaram, sendo selecionadas para as etapas posteriores.
80" DKDNKQITAHKA"
AMORIM, H.V.; OLIVEIRA, A.J.; GALLO, C.R.; ALCARDE, V.E.; GODOY, A.
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EAR¯VWNQ"KX"
AXANKAÑ’Q"FQ"GHGKVQ"FQU"EQORQUVQU"QTIÛPKEQU"
FGVGEVAFQU"PQ"OGNAÑQ"UQDTG"AU"EGRAU"UA3"G"
[;260"
QDLGVKXQ 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 93 30 KPVTQFWÑ’Q00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 93 40 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 95
2.1 Cepas Utilizadas ..................................................................................... 73
2.2 Compostos Utilizados ............................................................................. 73
2.3 Meio de Cultivo ....................................................................................... 74
2.4 Obtenção do Inóculo ............................................................................... 75
2.5 Execução dos Ensaios............................................................................ 75
2.6 Métodos Analíticos.................................................................................. 75
2.6.1 Determinação da Massa Celular Produzida..................................... 75
2.6.2 Determinação do Etanol Produzido (Método Colorimétrico) ............ 76
2.6.3 Determinação de ART (Método Colorimétrico) ................................ 76
50 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 98 3.1 Influência do Ácido Gálico....................................................................... 77
3.2 Influência do Ácido Cafeico..................................................................... 78
3.3 Influência do Ácido Vanílico .................................................................... 80
3.4 Influência do Ácido Lático ....................................................................... 81
3.5 Influência do Ácido Siríngico................................................................... 83
3.6 Influência do Ácido Pirúvico .................................................................... 85
3.7 Influência do Ácido Acético ..................................................................... 86
3.8 Influência do Ácido Butírico..................................................................... 88
3.9 Influência do Ácido Fórmico.................................................................... 89
3.10 Influência do HMF................................................................................... 91
60 EQPENWU’Q 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;4 70 DKDNKQITAHKA 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;5
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
71
QDLGVKXQ"
Cxcnkct"qu"ghgkvqu"fqu"eqorquvqu"qtiãpkequ"wvknk|cfqu"pguvc"gvcrc"uqdtg"cu"
egrcu"fg"ngxgfwtc"UC3"g"[;260"
"
30" KPVTQFWÑ’Q"
Nas unidades de produção de álcool acopladas a unidades de produção
de açúcar, a matéria-prima utilizada para obtenção deste produto é o mel final
diluído em caldo de segundo terno ou filtrado após tratamento, ou somente em
água. Nos últimos anos, a utilização de mel com maior nível de esgotamento como
matéria prima de fermentação vem se tornando uma prática comum. Neste mel
estão presentes açúcares fermentescíveis e não-fermentescíveis, cinzas, sais,
compostos coloridos e outros. Dentre os compostos coloridos, os compostos
fenólicos são responsáveis por 60 a 75% da cor, segundo SMITH (1976) e
CLARKE gv0"cn. (1985).
Os compostos fenólicos podem agir como inibidores dos microrganismos
(dependendo da concentração) segundo O’CONNOR & RUBINO (1991).
Conforme NARENDRANATH gv0" cn0" *2001), os ácidos orgânicos também são
potenciais inibidores das leveduras.
Estes compostos estão presentes nas plantas da cana-de-açúcar e são
carreados pelo caldo e acabam se acumulando nos méis que posteriormente
serão fermentados. Este acúmulo acontece quando o caldo passa pelos
evaporadores e cozedores para a retirada da água e cristalização do açúcar, mas
à temperatura que o caldo é submetido não é suficiente para evaporar ou
decompor estes compostos que possuem elevados pontos de ebulição e boa
estabilidade térmica. Durante o cozimento, pode ocorrer também a degradação
térmica da sacarose, formando compostos indesejáveis à fermentação alcoólica,
tais como ácidos orgânicos (por exemplo, ácido lático, fórmico e acético) e hidroxi-
metil-furfural (HMF). Estes compostos, por apresentarem ação antimicrobiana,
podem afetar o desempenho das leveduras, podendo ser uma das causas da
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
72
baixa qualidade fermentativa de alguns méis. Na presença de temperaturas
elevadas, ocorrem duas transformações químicas envolvendo os carboidratos,
sendo elas a reação de Maillard com degradação de Strecker e a caramelização,
ocorrendo a degradação do carboidrato e formando compostos voláteis. As
reações de Maillard podem produzir compostos como acetaldeído, benzaldeído,
formol, aldeído lático. A caramelização podem produzir ácido fórmico, acético,
hidroximetilfurfural, entre outros. (BOBBIO & BOBBIO, 2001).
Segundo DE BRUIJN gv0"cn. (1986), os monossacarídeos são degradados
em meio alcalino a ácidos carboxílicos. A maior parte dos monossacarídeos é
convertida em ácidos carboxílicos de baixo peso molecular com mesmo ou menor
número de carbonos. Alguns exemplos destes ácidos: lático, fórmico, acético,
glicólico, sacarínico.
Segundo KOHL (2004), a temperatura de fermentação, a deficiência de
nutrientes no substrato e os relativos níveis de concentração de glicose, etanol,
ácido lático, ácido acético e aflatoxinas são típicos fatores de estresse
encontrados no dia-a-dia em uma planta de produção de etanol. Sob condições
ácidas encontradas na fermentação, os ácidos acético e lático podem penetrar na
membrana protetora e entrar na célula, uma vez dentro dela, os ácidos causam
danos aos componentes celulares causando uma perda na viabilidade celular.
Estes danos, associados às altas concentrações de glicose utilizadas na
fermentação podem fazer com que o fermento morra ou cesse seu metabolismo.
TOSETTO (2000) mostrou que a qualidade fermentativa dos méis não
está associada somente ao seu nível de esgotamento, como se acreditava até
então. Desta forma, fazem-se necessários estudos complementares para
comprovar a influência destes compostos sobre o desempenho da levedura. A
definição e identificação dos compostos inibidores presentes no mel final são de
fundamental importância para que se possam aperfeiçoar os processos
fermentativos que o utilizam como matéria prima.
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
73
40"OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU"
403" EGRAU"WVKNK\AFAU"
Nesta etapa foram utilizadas três linhagens de Uceejctqo{egu"egtgxkucg.
As duas linhagens escolhidas com base nos resultados do Capítulo III (SA1 e
Y904). Optou-se por trabalhar com uma terceira cepa de Uceejctqo{egu." que
embora não seja comercializada, foi isolada de uma planta de fermentação. Essa
cepa é denominada CL1 e foi utilizada como referência, uma vez que o
comportamento desta em laboratório é amplamente conhecido. Todas as cepas
pertencem à coleção de leveduras industriais da Divisão de Biotecnologia e
Processos (CPQBA/UNICAMP).
404" EQORQUVQU"WVKNK\AFQU"
Os compostos utilizados foram escolhidos levando-se em consideração os
resultados obtidos no Capitulo II. A saber: ácido cafeico, ácido gálico, ácido lático,
ácido pirúvico, ácido siríngico e ácido vanílico.
Nessa fase do trabalho decidiu-se pela avaliação de outros 4 compostos:
os ácidos acético, o fórmico e Hidroximetilfurfural (HMF) que são provenientes da
decomposição térmica dos açúcares redutores (DE BRUIJN, 1986) e o ácido
butírico citado na literatura como um agente fortemente inibidor de levedura e
presente no melaço (FLEISHMAN, 1977).
Normalmente, os méis para serem utilizados na fermentação industrial são
diluídos 4 vezes. Então, para melhor estudar os efeitos dos compostos fenólicos e
ácidos orgânicos na fermentação, as concentrações médias contidas na Tabela II-
5 foram divididas por quatro, considerando a diluição do mel final. As
concentrações estudadas para cada composto foram as seguintes: a metade da
média utilizada na fermentação, a própria média, o dobro e o quádruplo . A Tabela
IV-1 apresenta essas concentrações."
"
"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
74
Vcdgnc"KX"/"3"/"Swctvc"rctvg"fcu"eqpegpvtcèùgu"fqu"eqorquvqu"hgpônkequ"g"âekfqu"qtiãpkequ"gpeqpvtcfqu"pqu"oêku."go"RRO"
" Ogvcfg" Oêfkc" Fqdtq" Swâftwrnq"
Rktûxkeq" 467,99" 935,99" 1871,98" 3743,95"
Nâvkeq" 3137,88" 6275,77" 12551,54" 25103,07"
Iânkeq" 0,19" 0,37" 0,74" 1,49"
Echgkeq" 1,34" 2,69" 5,37" 10,75"
Xcpînkeq" 7,46" 14,93" 29,85" 59,70"
Uktîpikeq" 9,02" 18,05" 36,09" 72,18"
No caso do HMF, e dos ácidos fórmico, acético e butírico as
concentrações utilizadas nos ensaios estão descritas na Tabela IV-2.
Vcdgnc"KX"/"4"/"Eqpegpvtcèùgu"wvknk|cfcu"rctc"q"JOH"g"fqu"âekfqu"hôtokeq."ceêvkeq"g"dwvîtkeq"g."go"RRO"
" Ogvcfg" Oêfkc" Fqdtq" Swâftwrnq"
JOH" 500 1000 1500 2000
Hôtokeq" 250 500 750 1000
Aeêvkeq" 250 500 750 1000
Dwvîtkeq" 250 500 750 1000
405" OGKQ"FG"EWNVKXQ"
A composição básica do meio fermentativo utilizado está descrita na
Tabela IV-3.
Vcdgnc"KX"/"5"–"Eqorqukèçq"fq"Ogkq"Ukpvêvkeq"*Eqpvtqng+0"
Eqorqpgpvg" Eqpegpvtcèçq"*i1mi+"
Sacarose" 150"
Extrato de levedura" 6"
Cloreto de amônio" 5"
Fosfato diácido de potássio" 5"
Sulfato de magnésio" 1"
Cloreto de potássio" 1"
Os meios foram preparados com base no meio descrito na Tabela IV-3,
sendo adicionados os compostos descritos nas Tabelas IV-1 e IV-2, de maneira a
conter isoladamente estes compostos.
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
75
406" QDVGPÑ’Q"FQ"KPłEWNQ"
As leveduras foram crescidas em tubos contendo PDA (Potato Dextrose
Agar) na forma de “slant” por 24 horas/32oC. A seguir foram suspensas em água
estéril em quantidade igual a 25 ml por tubo contendo a cepa, sendo que 10 ml
dessa suspensão foram transferidos para cada frasco Erlenmeyers de 250 ml do
contendo 100 mL do meio de cultivo.
407" GZGEWÑ’Q"FQU"GPUAKQU"
As fermentações foram conduzidas em frascos Erlenmeyer com
capacidade de 250 mL contendo 100 ml de meio de cultivo. Cada frasco foi
inoculado com 10 mL de inóculo. Os frascos foram incubados em shaker nas
seguintes condições: 34 oC/150 rpm /24 horas. Todos os tratamentos foram feitos
em triplicata. Foram determinados nas amostras: concentração de matéria seca
(g/L) , açúcares redutores totais (g/L) e etanol (g/L).
Apenas as cepas Y904 e SA1 foram avaliadas quanto ao seu
desempenho frente aos compostos inibitórios em comparação com o meio
ausente de qualquer composto. No caso da CL1, essa não foi avaliada quando na
presença dos compostos, uma vez que ela foi utilizada apenas como cepa de
referencia.
Os parâmetros obtidos foram: YX/S, YP/S, Produtividade e consumo de
ART. Esses foram corrigidos baseados nos valores de referência, o qual é
fornecido pela linhagem CL1.
408" OÖVQFQU"APAN¯VKEQU"
40803" Fgvgtokpcèçq"fc"Ocuuc"Egnwnct"Rtqfw|kfc"
Para determinar a massa celular produzida na fermentação foi utilizado o
método direto, que consiste na secagem de um determinado volume do vinho
fermentado. Primeiramente pesou-se placas de Petri previamente secas (P1), e
com auxílio de uma pipeta volumétrica, transferiu-se 10 ml de amostra de vinho
fermentado para um tubo de centrífuga. Centrifugou-se a mesma a 4500 rpm por
cinco minutos. Lavou-se o precipitado duas vezes transferindo-o então, para a
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
76
placa. As placas foram para uma estufa a 80°C até atingirem peso constante.
Depois de resfriada pesou-se novamente as placas (P2). O valor da massa de
levedura seca foi calculado pela diferença (P2-P1) sobre o volume de amostra
centrifugada, obtendo-se assim o valor final expresso em gramas por litro de vinho
fermentado.
40804" Fgvgtokpcèçq"fq"Gvcpqn"Rtqfw|kfq"*Oêvqfq"Eqnqtkoêvtkeq+"
Inicialmente as amostras de vinho fermentado foram submetidas a uma
destilação, em micro destilador, para eliminação de impurezas que interferem na
análise (por exemplo, glicose e outros). A solução hidroalcoólica obtida foi
analisada pelo método espectrofotométrico, que consiste na oxidação do etanol a
ácido acético, através da reação com dicromato de potássio em meio ácido, SALIK
& POVH (1993). A solução adquire uma tonalidade verde proporcional à
concentração de álcool na amostra, possibilitando a leitura em espectrofotômetro
a um comprimento de onda de 600 nm.
40805" Fgvgtokpcèçq"fg"ATV"*Oêvqfq"Eqnqtkoêvtkeq+"
A determinação de ART nas amostras foi feita utilizando-se o método do
Ácido Dinitro-salicílico (DNS), descrito por MILLER (1959). Como o substrato
utilizado nos testes é a sacarose, esta determinação foi precedida de uma
inversão ácida, para que a mesma seja transformada em açúcares redutores
(glicose e frutose).
50" TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q"
No Anexo C encontram-se as Tabelas com as concentrações de ART
(Açúcares Redutores Totais), etanol e massa seca, assim como a média de YX/S,
YP/S, Produtividade e Consumo de ART, com suas respectivas correções
realizadas através da cepa CL1, para uma melhor comparação da influência de
cada composto orgânico sobre as cepas Y904 e SA1.
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
77
503" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"IıNKEQ"
As Figuras IV-1 e IV-2 mostram a influência da adição do ácido gálico nos
parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1 e
Y904, respectivamente.
Hkiwtc"KX"/"3"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Iânkeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
78
Hkiwtc"KX"/"4"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"Iânkeq"
Nas Figuras IV-1 e IV-2, estão os resultados YX/S, YP/S, Produtividade e
Consumo de ART dos ensaios realizados com o ácido gálico para as cepas SA1 e
Y904, respectivamente. Em 24 horas de fermentação houve a consumo de 100 %
do ART para todas as concentrações de ácido gálico testadas para ambas as
cepas, mostrando que nestas concentrações, o ácido em questão não interfere na
velocidade de fermentação. Houve uma tendência de queda nos rendimento de
células (YX/S) e de etanol (YP/S) conforme o aumento da concentração do ácido
gálico para ambas as cepas. Já a produtividade não foi afetada significativamente.
504" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"EAHGKEQ"
As Figuras IV-3 e IV-4 mostram a influência da adição do ácido cafeico
nos parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1
e Y904, respectivamente.
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
79
Hkiwtc"KX"/"5"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Echgkeq"
Hkiwtc"KX"/"6"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"Echgkeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
80
Os resultados dos ensaios utilizando o ácido cafeico, para as cepas SA1 e
Y904, podem ser visto nas Figuras IV-3 e IV-4, respectivamente. Para ambas as
cepas, a consumo foi aproximadamente de 95% do ART, se mantendo constante
e que nas concentrações estudadas o ácido cafeico não interfere na velocidade de
fermentação. Manteve-se também com tendência constante o rendimento celular
(YX/S), o rendimento em etanol (YP/S) e a Produtividade. Portanto, nas
concentrações estudadas, o ácido cafeico não exerce influência nas cepas SA1 e
Y904.
505" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"XAP¯NKEQ"
As Figuras IV-5 e IV-6 mostram a influência da adição do ácido vanílico
nos parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1
e Y904, respectivamente.
Hkiwtc"KX"/"7"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Xcpînkeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
81
Hkiwtc"KX"/"8"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"Xcpînkeq"
As Figuras IV-5 e IV-6 apresentam os resultados de YX/S, YP/S,
Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1 e Y904. Pelos resultados
mostrados nestas figuras, pode-se observar que, assim como o ácido cafeico, o
ácido vanílico também não exerce influência sobre as cepas SA1 e Y904,
mantendo-se também uma tendência constante nestas respostas (YX/S, YP/S,
Produtividade e Consumo de ART).
506" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"NıVKEQ"
As Figuras IV-7 e IV-8 mostram a influência da adição do ácido lático nos
parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1 e
Y904, respectivamente.
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
82
Hkiwtc"KX"/"9"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Nâvkeq"
Hkiwtc"KX"/":"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"Nâvkeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
83
Nas Figuras IV-7 e IV-8 estão mostrados graficamente as variações dos
parâmetros YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para os ensaios
realizados utilizando o ácido lático para avaliação de sua influência. Para ambas
as cepas testadas, os rendimentos YX/S e YP/S mantém-se constantes até os
ensaios onde foram utilizada a concentração referente ao dobro da média (~
12500 PPM). A partir deste ponto observou-se uma inibição total da fermentação.
Já para a produtividade e consumo de ART, o aumento da concentração do ácido
lático causou uma diminuição gradativa até a concentração de 6276 PPM. Após
este ponto houve uma diminuição mais acentuada e foi detectada a total inibição
da fermentação após a concentração de 12500 PPM, mostrando que o aumento
da concentração de ácido lático presente no meio fermentativo interfere na
velocidade de fermentação mesmo nas concentrações mais baixas, levando a
uma inibição total das cepas estudadas."
507" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"UKT¯PIKEQ"
As Figuras IV-9 e IV-10 mostram a influência da adição do ácido siríngico
nos parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1
e Y904, respectivamente.
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
84
Hkiwtc"KX"/";"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Uktîpikeq"
Hkiwtc"KX"/"32"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"
Uktîpikeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
85
Nas Figuras IV-9 e IV-10, estão os resultados YX/S, YP/S, Produtividade e
Consumo de ART dos ensaios realizados com o ácido siríngico para as cepas SA1
e Y904, respectivamente. Houve uma pequena tendência de queda no consumo
de substrato conforme o aumento da concentração do ácido siríngico para ambas
as cepas testadas. Para o parâmetro YP/S e YX/S, houve uma tendência de
aumento em função do aumento da concentração do ácido até a concentração
média, após esta concentração ocorreu uma ligeira queda nos rendimentos. Já a
produtividade não foi afetada significativamente. Nas concentrações estudadas, o
ácido siríngico não afetou significativamente as cepas testadas.
508" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"RKTðXKEQ"
As Figuras IV-11 e IV-12 mostram a influência da adição do ácido pirúvico
nos parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1
e Y904, respectivamente.
Hkiwtc"KX"/"33"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Rktûxkeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
86
Hkiwtc"KX"/"34"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"Rktûxkeq"
Os resultados dos ensaios utilizando o ácido pirúvico para as cepas SA1 e
Y904, podem ser vistos nas Figuras IV-11 e IV-12, respectivamente. Para ambas
as cepas, o consumo de ART manteve-se constante nas concentrações
estudadas, mostrando que o ácido pirúvico não interfere na velocidade de
fermentação. Mantiveram-se constante também o rendimento celular (YX/S), o
rendimento em etanol (YP/S) e a Produtividade. Portanto, nas concentrações
estudadas, o ácido pirúvico não exerce influência nas cepas SA1 e Y904.
509" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"AEÖVKEQ"
As Figuras IV-13 e IV-14 mostram a influência da adição do ácido acético
nos parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1
e Y904, respectivamente.
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
87
Hkiwtc"KX"/"35"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Aeêvkeq"
Hkiwtc"KX"/"36"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"Aeêvkeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
88
As Figuras IV-13 e IV-14 apresentam os resultados de YX/S, YP/S,
Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1 e Y904, quando ácido
acético foi adicionado ao meio. Pelos resultados mostrados nestas figuras, pode-
se observar que a presença do ácido acético no meio de fermentação provoca
uma queda nos parâmetros YX/S, Produtividade e Consumo de ART.
50:" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"DWV¯TKEQ"
As Figuras IV-15 e IV-16 mostram a influência da adição do ácido butírico
nos parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1
e Y904, respectivamente.
Hkiwtc"KX"/"37"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Dwvîtkeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
89
Hkiwtc"KX"/"38"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"Dwvîtkeq"
Nas Figuras IV-15 e IV-16 estão mostrados graficamente as variações dos
parâmetros YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para os ensaios
realizados utilizando o ácido Butírico para avaliação de sua influência. Para ambas
as cepas testadas, o rendimento em etanol (YP/S) mantiveram tendência constante,
ao contrário de YX/S que apresentou uma queda significativa conforme o aumento
da concentração de ácido butírico.
50;" KPHNWÙPEKA"FQ"ıEKFQ"HłTOKEQ"
As Figuras IV-17 e IV-18 mostram a influência da adição do ácido fórmico
nos parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1
e Y904, respectivamente.
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
90
Hkiwtc"KX"/"39"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"Hôtokeq"
Hkiwtc"KX"/"3:"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"Hôtokeq"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
91
Nas Figuras IV-17 e IV-18 estão mostrados graficamente as variações dos
parâmetros YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para os ensaios
realizados utilizando o ácido fórmico para avaliação de sua influência. Para ambas
as cepas testadas, conforme o aumento da concentração do ácido há um aumento
no rendimento celular. Até a concentração de 0,50 g/L de ácido fórmico, os
parâmetros YP/S, Produtividade e Consumo de ART mantêm-se constantes e após
esta concentração ocorre uma queda rápida nestes parâmetros, sendo que para a
cepa Y904 praticamente chegam a zerar. Este comportamento indica que o ácido
fórmico interfere na fermentação, inibindo as cepas estudadas.
5032" KPHNWÙPEKA"FQ"JOH"
As Figuras IV-19 e IV-20 mostram a influência da adição do HMF nos
parâmetros: YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para as cepas SA1 e
Y904, respectivamente.
Hkiwtc"KX"/"3;"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"UA3"eqo"ıekfq"JOH"
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
92
Hkiwtc"KX"/"42"/"[Z1U."[R1U."Rtqfwvkxkfcfg"g"Eqpuwoq"fg"ATV"fc"egrc"[;26"eqo"ıekfq"JOH"
As Figuras IV-19 e IV-20 mostram graficamente as variações dos
parâmetros YX/S, YP/S, Produtividade e Consumo de ART para os ensaios
realizados utilizando o composto 5-hidroximetilfurfural (HMF) para avaliação de
sua influência. Semelhantemente ao ácido fórmico, conforme o aumento da
concentração do ácido há um aumento no rendimento celular, mas ocorre uma
queda nos parâmetros YP/S, Produtividade e Consumo de ART de acordo com o
aumento da concentração do HMF, sendo que para a cepa SA1 a produtividade e
o consumo de ART praticamente chegam a zerar. O HMF leva a uma inibição das
cepas utilizadas."
60" EQPENWU’Q"
Dos 10 compostos testados na primeira etapa deste projeto que foram:
ácido gálico, ácido cafeico, ácido vanílico, ácido lático, ácido siríngico, HMF, ácido
butírico, ácido acético, ácido fórmico e ácido pirúvico, apenas os ácidos gálico,
lático, butírico, acético e fórmico e o HMF mostraram influência nas cepas SA1 e
Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
93
Y904 dentro das concentrações estudadas. Desta forma, estes compostos são
aqueles que serão estudados na segunda fase do trabalho."
A Tabela IV-4 mostra as concentrações dos ácidos que influenciaram as
cepas de levedura durante a fermentação alcoólica determinadas por esta etapa."
Vcdgnc" KX" /"6"⁄"Eqpegpvtcèçq"fqu"eqorquvqu"swg" kphnwgpekco"cu"egrcu"fg" ngxgfwtc"UA3"g"[;26."go"RRO0"
Eqorquvq" Eqpegpvtcèçq""
ıe0"Aeêvkeq"" 1000"ıe0"Dwvîtkeq"" 1000"
ıe0"Hôtokeq"" 750"
ıe0"Iânkeq"" 1,49"
JOH"" 1000 "
ıe0"Nâvkeq"" 6280"
70" DKDNKQITAHKA"
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Efeito dos Compostos Orgânicos Sobre as Cepas SA1 e Y904
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EAR¯VWNQ"X"
AXANKAÑ’Q"FQ"GHGKVQ"AEWOWNAVKXQ"FG"ANIWOAU"
UWDUVÛPEKAU"QTIÛPKEAU"UQDTG"AU"EGRAU"UA3"G"
[;26"
QDLGVKXQ 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;9 30 KPVTQFWÑ’Q00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;9 40 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 ;:
2.1 Cepas Utilizadas ..................................................................................... 98
2.2 Compostos Utilizados ............................................................................. 98
2.3 Meio de Cultivo ....................................................................................... 98
2.4 Obtenção do Inóculo ............................................................................... 99
2.5 Execução dos Ensaios............................................................................ 99
2.6 Métodos Analíticos................................................................................ 100
2.6.1 Determinação da Massa Celular Produzida................................... 100
2.6.2 Determinação do Etanol Produzido (Método Colorimétrico) .......... 100
2.6.3 Determinação de ART (Método Colorimétrico) .............................. 101
2.6.4 Tratamento Estatístico ................................................................... 101
50 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 323 3.1 Rendimento em Etanol (YP/S) ................................................................ 101
3.2 Rendimento em Células (YX/S) .............................................................. 107
3.3 Viabilidade ............................................................................................ 113
3.4 Produtividade ........................................................................................ 119
3.5 Consumo ART ...................................................................................... 125
60 EQPENWU’Q 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 353 70 DKDNKQITAHKA 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 355
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
97
QDLGVKXQ"
Cxcnkct"q"ghgkvq"cewowncvkxq"fcu"uwduvãpekcu"wvknk|cfcu"pguvc"gvcrc"uqdtg"cu"
egrcu"UC3"g"[;260""
"
30" KPVTQFWÑ’Q"
Os processos de fermentação normalmente utilizados nas destilarias
alcoólicas brasileiras são os chamados Melle-Boinot ou com fermentação contínua
(AMORIM, 1985; GHOSE,1979; RHEINBOLDT, 1987), nos quais as células de
levedura recuperadas são recirculadas por fermentações consecutivas durante
toda a safra canavieira.
MARQUES & SERRA (2004) estudaram a eficiência fermentativa,
rendimento, teor de etanol no vinho, cinética de produção de CO2 e produção de
alcoóis superiores na reciclagem de células na produção biológica de etanol. Eles
concluíram que a interferência no metabolismo devido a reciclagem de células
torna-se mais clara à medida que se aumenta a concentração de açúcares no
mosto e, por conseqüência o teor de etanol no vinho fermentado.
MARIANO-DA-SILVA & PRADO-FILHO (1999), estudaram o acúmulo de
cádmio (Cd) por Uceejctqo{egu"egtgxkukcg, fermentando mosto de caldo de cana-
de-açúcar com contaminações controladas, em níveis sub-tóxicos do citado metal.
As condições de fermentação foram similares às reinantes na produção industrial
de etanol. Eles concluíram que a Uceejctqo{egu" egtgxkukcg concentra cádmio
durante a fermentação de mosto de caldo de cana-de-açúcar, com contaminações
sub-tóxicas de acetato de cádmio.
Desta forma, torna-se importante o estudo dos compostos orgânicos
presentes no substrato, uma vez que eles podem ter efeito acumulativo no meio,
podendo ocasionar perda na viabilidade, abaixando a eficiência e piorando a
produtividade industrial.
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
98
40"OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU"
403" EGRAU"WVKNK\AFAU"
Nesta etapa foram utilizadas as 2 linhagens de Uceejctqo{egu"egtgxkucg.
escolhidas com base nos resultados do Capítulo II (Y904 e SA1) . Todas as cepas
pertencem à coleção de leveduras industriais da Divisão de Biotecnologia e
Processos (CPAQB/UNICAMP).
404" EQORQUVQU"WVKNK\AFQU"
Os compostos utilizados foram escolhidos levando-se em consideração os
resultados obtidos no Capitulo IV. As concentrações escolhidas foram aquelas que
interferiram no desempenho da fermentação. A saber: ácido acético, ácido butírico
e HMF na concentração de 1000 PPM cada, ácido fórmico na concentração de
750 PPM, ácido gálico na concentração de 1,49 PPM e ácido lático na
concentração de 6280ppm.
405" OGKQ"FG"EWNVKXQ"
Para esta etapa, foram utilizados dois meios fermentativos. Um para a
multiplicação da levedura, onde os compostos inibitórios ainda não foram
adicionados, e o outro para os ciclos subseqüentes, no qual foram feitas a adição
dos compostos a serem testados. A variação de composição diz respeito apenas
à sacarose. No meio de multiplicação foram utilizados 150 g/L de sacarose e no
meio contendo os compostos essa concentração passa a ser de 200g/L, devido a
diluição ocorrida ao se adicionar o volume de inóculo a cada ciclo.
A Tabela V-1 apresenta a composição base do meio de fermentação
"
"
"
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
99
Vcdgnc"X"/"3"–"Eqorqukèçq"fq"Ogkq"Ukpvêvkeq""
Eqorqpgpvg" Eqpegpvtcèçq"*i1mi+"
Extrato de levedura" 6"
Cloreto de amônio" 5"
Fosfato diácido de potássio" 5"
Sulfato de magnésio" 1"
Cloreto de potássio" 1"
406" QDVGPÑ’Q"FQ"KPłEWNQ"
O inóculo foi obtido em duas etapas. Na primeira a levedura foi crescida
em tubos contendo PDA na forma de “slant” por 24 horas a 32oC. A seguir foram
suspensas em água estéril em quantidade igual a 25 mL por tubo contendo a
cepa, sendo que 10 mL dessa suspensão foram transferidos para frascos
Erlenmayers de 250 ml contendo 100 mL do meio de cultivo descrito no item 2.3
deste capítulo, sem a adição dos ácidos e com 150 g/L de sacarose. Os frascos
foram incubados por 24 horas a 34oC e 150 rpm. Uma alíquota de 10 mL do vinho
fermentado foi retirada para análise, e o restante foi centrifugado a 4000 rpm para
separação da levedura. A levedura já separada do meio de fermentação foi
ressuspendida em água destilada até obter-se 20 g de inóculo.
407" GZGEWÑ’Q"FQU"GPUAKQU"
As fermentações foram feitas em triplicata para todos os compostos
estudados assim como para controle. Todo o procedimento a seguir foi realizado
por 8 vezes, isto é 8 ciclos. Os frascos Erlenmeyer de 250 ml, contendo 90 ml dos
meios de cultivo, foram inoculados com quantidade igual a 20 g de suspensão de
levedura proveniente do inóculo inicial. Esses foram incubados por 10 horas a
340C e 150 rpm. Após o término da fermentação, uma alíquota de 10 ml foi
retirada para determinação da massa celular produzida. O fermentado foi então
centrifugado por 6 minutos a 4000rpm e 100C. A levedura já separada do meio de
fermentação foi ressuspendida em uma quantidade suficiente de água destilada
estéril a se obter 20g de inóculo para o próximo ciclo. Uma amostra de 10 ml do
sobrenadante foi recolhida para determinação de ART (açúcares redutores totais)
e etanol.
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
100
Parâmetros estudados: Os parâmetros estudados foram: YX/S (rendimento
em etanol), YP/S (rendimento em células), Viabilidade, Produtividade e Consumo
de Substrato.
Os cálculos dos parâmetros estudados foram realizados através de um
balanço de massa, pesando-se os frascos a cada etapa realizada.
408" OÖVQFQU"APAN¯VKEQU"
40803" Fgvgtokpcèçq"fc"Ocuuc"Egnwnct"Rtqfw|kfc"
Para determinar a massa celular produzida na fermentação foi utilizado o
método direto, que consiste na secagem de um determinado volume do vinho
fermentado. Primeiramente pesou-se placas de Petri previamente secas (P1), e
com auxílio de uma pipeta volumétrica, transferiu-se 10 ml de amostra de vinho
fermentado para um tubo de centrífuga. Centrifugou-se a mesma a 4500 rpm por
cinco minutos. Lavou-se o precipitado duas vezes transferindo-o então, para a
placa. As placas foram para uma estufa a 80°C até atingirem peso constante.
Depois de resfriada pesou-se novamente as placas (P2). O valor da massa de
levedura seca foi calculado pela diferença (P2-P1) sobre o volume de amostra
centrifugada, obtendo-se assim o valor final expresso em gramas por litro de vinho
fermentado.
40804" Fgvgtokpcèçq"fq"Gvcpqn"Rtqfw|kfq"*Oêvqfq"Eqnqtkoêvtkeq+"
Inicialmente as amostras de vinho fermentado foram submetidas a uma
destilação, em micro destilador, para eliminação de impurezas que interferem na
análise (por exemplo, glicose e outros). A solução hidroalcoólica obtida foi
analisada pelo método espectrofotométrico, que consiste na oxidação do etanol a
ácido acético, através da reação com dicromato de potássio em meio ácido, SALIK
& POVH (1993). A solução adquire uma tonalidade verde proporcional à
concentração de álcool na amostra, possibilitando a leitura em espectrofotômetro
a um comprimento de onda de 600 nm.
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
101
40805" Fgvgtokpcèçq"fg"ATV"*Oêvqfq"Eqnqtkoêvtkeq+"
A determinação de ART nas amostras foi feita utilizando-se o método do
Ácido Dinitro-salicílico (DNS), descrito por MILLER (1959). Como o substrato
utilizado nos testes é a sacarose, esta determinação foi precedida de uma
inversão ácida, para que a mesma seja transformada em açúcares redutores
(glicose e frutose).
40806" Vtcvcogpvq"Guvcvîuvkeq""
O tratamento estatístico dos dados experimentais obtidos seguiu o método
de ajuste por mínimos quadrados, com análise da variância (ANOVA) e
significância estatística da regressão, para F1,6 = 3,78 com um nível de confiança
de 90%.
50" TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q"
As substâncias que demonstraram influências sobre as cepas SA1 e Y904
no Capítulo IV foram testadas com o intuito de determinar que tipo de influência
elas exercem sobre as cepas de levedura quando se utiliza o reciclo de células na
fermentação alcoólica. São elas: ác. acético, ác. butírico, ác. fórmico, ác. gálico,
ác. lático e 5-hidroxi-2-metil furfural (HMF).
Os parâmetros estudados foram: rendimento em etanol (YP/S), rendimento
em células (YX/S), viabilidade celular, produtividade em etanol e consumo de ART
(açúcar redutor total). As Tabelas contendo todos os resultados dos parâmetros
estão no Anexo D.
Nas Figuras V-1 até V-10 a variação, a cada ciclo, dos parâmetros em
questão representados no item (h) foi calculada levando em consideração a
equação linear {"?"c0z"-"d. Logo a Xct"?"*c"1"d+0"322."
503" TGPFKOGPVQ"GO"GVAPQN"*[R1U+"
A Figura V-1 mostra graficamente os valores calculados para [R1U a cada
ciclo para a cepa SA1.
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
102
"*c+"
"*d+"
"*e+"
"*f+"
"*g+"
"*h+"
"*i+""
"*j+"
Hkiwtc"X"/"3"⁄"Xcnqtgu"fg"[R1U"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"UA30"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
A Tabela V-2 mostra os valores da razão da média quadrática devida à
regressão e média quadrática residual (MQR/MQr) de YP/S para a cepa SA1."
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
103
Vcdgnc"X"/"4"⁄"Tc|çq"fc"oêfkc"swcftâvkec"fgxkfc"c"tgitguuçq"g"fc"oêfkc"swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fg"[R1U"rctc"c"egrc"UA3"*Rctc"H3.8"?"5.9:"eqo"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
OST1OSt"
ıe0Aeêvkeq" 14,8490*"ıe0Dwvîtkeq" 17,2541*"
Ae0"Hôtokeq" 5,4262*"
ıe0Iânkeq" 1,0355"
JOH" 0,0600"
ıe0Nâvkeq" 0,0189"
Eqpvtqng" 9,9870*"
* valores estatisticamente significativos"
Para se dizer que uma regressão é estatisticamente significativa, a razão
MQR/MQr deve ser maior que F1,n-2, neste caso, maior que o valor de F1,6 que é de
3,78 com nível de 90% de confiança, do ponto de vista do teste F."
Um ensaio contendo somente meio sintético controle foi realizado com o
propósito de servir de base para avaliar o comportamento das cepas de levedura
perante as possíveis interferências causadas pela adição das substâncias
pesquisadas. Pelos dados contidos na Figura V-1 (g), pode-se afirmar que para a
cepa SA1, o rendimento em etanol (YP/S) teve um comportamento ascendente no
decorrer dos ciclos quando meio sintético controle foi utilizado, sem adição de
nenhuma substância estudada. A cada ciclo houve um aumento de YP/S de 2,14
%, como mostra a Figura V-1 (h), em relação ao valor inicial obtido pela regressão
(0,3690 g de etanol produzido / g de substrato consumido), ou seja, a cada ciclo
realizado, YP/S teve em média um acréscimo de 0,0079 g/g."
Analisando a Figura V-1 (a, b, c) e a Tabela V-2, observa-se que para a
cepa SA1, o valor de YP/S variou significativamente com a adição dos ácidos
acético, butírico e fórmico. Para o ensaio realizado com a adição de ácido acético
houve uma tendência de aumento do rendimento em etanol no decorrer dos ciclos.
A cada ciclo houve um aumento de 0,40 %, conforme Figura V-1 (h), sobre o valor
de YP/S inicial obtido pela regressão (0,4041 g/g). Para o ensaio com adição de
ácido fórmico houve a mesma tendência de aumento no decorrer dos ciclos,
porém mais acentuada, como mostrado na Figura V-1 (h), sendo de 2,05 % do
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
104
valor de YP/S inicial obtido pela regressão (0,3409 g/g). Já para o ácido butírico,
essa tendência de aumento foi ainda mais acentuada, superando o valor obtido no
ensaio realizado utilizando meio sintético controle sem adição de nenhuma
substância testada. Sendo assim, somente o ácido butírico apresentou influência
positiva sobre esta variável, já que superou a variação inerente ao ensaio descrita
pelo comportamento desta cepa em meio controle. O ácido fórmico e acético,
apesar de apresentar tendência de elevação no decorrer dos ciclos, esta foi
inferior ao comportamento padrão do ensaio, mostrando que estes ácidos
interferem negativamente no rendimento em etanol desta cepa."
Já a adição dos ácidos gálico, HMF e ácido lático não apresentaram
comportamento estatisticamente significativo no que diz respeito ao rendimento
em etanol. Pela Figura V-1 (d, e, f), nota-se que YP/S não apresentou uma
tendência de variação para este parâmetro no decorrer dos ciclos, podendo-se
dizer que ficaram próximo da estabilidade. Sendo assim, pode-se afirmar que
estas substâncias afetaram de forma negativa e com mais intensidade que o ácido
fórmico e acético para esta cepa."
A Figura V-2 mostra graficamente os valores calculados para [R1U a cada
ciclo para a cepa Y904.
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
105
"*c+"
"*d+"
"*e+"
"*f+"
"*g+"
"*h+"
"*i+""
"*j+"
Hkiwtc"X"/"4"/"Xcnqtgu"fg"[R1U"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"[;260"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
106
A Tabela V-3 apresenta os valores da razão da média quadrática devida à
regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de YP/S para a cepa Y904."
Vcdgnc"X"/"5"⁄"Tc|çq"fc"oêfkc"swcftâvkec"fgxkfc"c"tgitguuçq"g"fc"oêfkc"swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fg"[R1U"rctc"c"egrc"[;26"*Rctc"H3.8"?"5.9:"eqo"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
" OST1OSt"
ıe0"Aeêvkeq" 0,2728"ıe0"Dwvîtkeq" 3,9250*"
ıe0"Hôtokeq" 0,0305"
ıe0"Iânkeq" 0,7021"
JOH" 19,2064*"
ıe0"Nâvkeq" 0,2281"
Eqpvtqng" 12,3024*"
* valores estatisticamente significativos"
Para esta cepa em meio sintético controle sem adição de nenhuma
substância, apresentou uma tendência estatisticamente significativa de aumento
deste parâmetro com o decorrer dos ciclos, como ocorrido para a cepa SA1. Pelos
dados contidos na Figura V-2 (g) tem-se que a cada ciclo houve um aumento de
YP/S de 1,69 % em relação ao valor inicial obtido pela regressão (0, 3726 g/ g), ou
seja, a cada ciclo realizado, YP/S teve em média um acréscimo de 0,0063 g/g."
Os dados contidos na Tabela V-3 mostram que para a cepa Y904 as
variações de YP/S são estatisticamente significativas para meios com adição de 5-
hidroxi-2-metil furfural (HMF) e de ácido butírico."
Como ocorrido nos ensaios com a cepa SA1, o ácido butírico foi a única
substância que apresentou variação superior de YP/S por aquele obtido pelo meio
sintético controle pela cepa Y904, utilizada para determinar a variação deste
parâmetro inerente ao ensaio. Sendo assim, esta substância afeta o rendimento
em etanol de forma positiva para a cepa Y904. Com a adição do ácido butírico no
ensaio realizado com a cepa Y904, o rendimento em etanol superou o
desempenho do meio sintético controle. Com base nos dados contidos na Figura
V-2 (b), pode-se afirmar que a cada ciclo houve um aumento de 1,92 % sobre o
valor de YP/S inicial obtido pela regressão (0,3750 g/g)."
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
107
Já para os ensaios onde HMF foi adicionado ao meio, no decorrer dos
ciclos houve uma tendência de aumento do rendimento em etanol, como pode ser
visto na Figura V-2 (e). A cada ciclo houve um aumento de 0,75 %, sobre o valor
de YP/S inicial obtido pela regressão (0,4004 g/g). Este aumento é inferior ao valor
obtido no ensaio realizado utilizando meio sintético controle, mostrando que a
adição deste ácido afetou negativamente o rendimento em etanol. "
As demais substâncias estudadas não apresentaram uma tendência de
variação estatisticamente significativa para este parâmetro, podendo o mesmo ser
considerado constante ao longo dos ciclos. Sendo assim, pode se afirmar que o
efeito destas substâncias sobre o rendimento em etanol foi mais efetivo do que
para o HMF, mostrando um efeito negativo mais acentuado."
De uma forma geral, o comportamento das cepas SA1 e Y904 foram
similares para este parâmetro, quando se utilizou meios de cultivos sem adição de
nenhuma das substâncias estudadas. A única substância cuja adição afetou
positivamente este parâmetro foi o ácido butírico para as duas cepas testadas. A
cepa SA1 mostrou-se menos sensível ao ácido fórmico e ao ácido acético,
enquanto a cepa Y904 mostrou menor sensibilidade ao HMF."
504" TGPFKOGPVQ"GO"EÖNWNAU"*[Z1U+"
A Figura V-3 mostra graficamente os valores calculados para [Z1U a cada
ciclo para a cepa SA1."
"
"
"
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
108
"*c+"
"*d+"
"*e+"
"*f+"
"*g+"
"*h+"
"*i+"
"*j+"
Hkiwtc"X"/"5"⁄"Xcnqtgu"fg"[Z1U"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"UA30"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
109
A Tabela V-4 apresenta os valores da razão da média quadrática devida à
regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de YX/S para a cepa SA1."
Vcdgnc"X"/"6"⁄"Tc|çq"fc"oêfkc"swcftâvkec"fgxkfc"c"tgitguuçq"g"fc"oêfkc"swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fg"[Z1U"rctc"c"egrc"UA30"*Rctc"H3.8"?"5.9:"g"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
OST1OSt"
ıe0Aeêvkeq" 25,1222*"ıe0Dwvîtkeq" 5,7162*"
Ae0"Hôtokeq" 0,2779"
ıe0Iânkeq" 59,4812*"
JOH" 9,2438*"
ıe0Nâvkeq" 4,2426*"
Eqpvtqng" 9,8293*"
* valores estatisticamente significativos"
A Figura V-3 (g) mostra que para a cepa SA1, o rendimento celular (YX/S)
apresentou um comportamento decrescente no decorrer dos ciclos quando
somente o meio sintético controle, sem a adição de nenhuma substância, foi
utilizado. Os resultados deste ensaio foram utilizados para determinar a variação
deste parâmetro inerente ao experimento. Pelos dados contidos na Figura V-3, a
cada ciclo houve um decréscimo no valor de YX/S de 6,56 %, em relação ao valor
inicial obtido pela regressão (0,0320 g/g), ou seja, a cada ciclo realizado, YX/S teve
em média um decréscimo de 0,0021 g/g."
Pelos dados contidos na Tabela V-4, somente no ensaio com adição de
ácido fórmico não foi obtido variação estatisticamente significativa, indicando que
este ácido causa um efeito altamente positivo neste parâmetro. "
A Figura V-3 (a, d) mostra que somente os ácidos gálico e acético
afetaram negativamente o rendimento celular acima do valor obtido pelo meio de
referência, mostrando uma alta sensibilidade desta cepa a estes ácidos em
relação ao rendimento em células. Para o ensaio realizado com a adição de ácido
acético, de acordo com os dados da Figura V-3 (a), observa-se que a cada ciclo
houve um decréscimo de 7,79 % do valor de YX/S sobre o valor inicial obtido pela
regressão (0,0244 g/g). Para o ácido gálico, com base nos dados da Figura V-3
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
110
(d), a cada ciclo realizado, o decréscimo foi de 6,76 %, sobre o valor de YX/S inicial
obtido pela regressão (0,0296 g/g). "
As demais substâncias, apesar de mostrar uma tendência de queda ao
longo dos ciclos, esta não superou o valor obtido no meio de referência,
mostrando um efeito positivo, apesar de pequeno, sobre este parâmetro. Pelos
dados contidos na Figura V-3 (b), nos ensaios utilizando meios com adição de
ácido butírico, a cada ciclo realizado, o decréscimo foi de 5,56 % sobre o valor de
YX/S inicial obtido pela regressão (0,0108 g/g). Para o ensaio com adição de ácido
lático, a cada ciclo realizado este decréscimo foi de 5,83 %. Para o ensaio com
adição de HMF, a cada ciclo foi observado um decréscimo de 4,39 % do valor de
YX/S inicial obtido pela regressão (0,0342 g/g)."
A Figura V-4 mostra graficamente os valores calculados para [Z1U a cada
ciclo para a cepa Y904."
"
"
"
"
"
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
111
"
*c+"
"
*d+"
"
*e+"
"
*f+"
"
*g+"
"
*h+"
"
*i+""
"
*j+"
Hkiwtc"X"/"6"⁄"Xcnqtgu"fg"[Z1U"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"[;260"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
112
A Tabela V-5 apresenta os valores da razão da média quadrática devida à
regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de YX/S para a cepa Y904."
Vcdgnc"X"/"7"⁄"Tc|çq"fc"oêfkc"swcftâvkec"fgxkfc"c"tgitguuçq"g"fc"oêfkc"swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fg"[Z1U"rctc"c"egrc"[;260"*Rctc"H3.8"?"5.9:"g"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
MQR/MQr"
ıe0"Aeêvkeq" 13,81753*"ıe0"Dwvîtkeq" 6,2299*"
ıe0"Hôtokeq" 5,9228*"
ıe0"Iânkeq" 320,0974*"
JOH" 7,0713*"
ıe0"Nâvkeq" 7,9574*"
Eqpvtqng" 110,7999*"
*valores estatisticamente significativos"
Analisando a Figura V-4 (g), pode-se observar que como ocorrido para a
cepa SA1, o rendimento celular (YX/S) para a cepa Y904 mostrou um
comportamento decrescente no decorrer dos ciclos quando foi utilizado somente o
meio sintético controle, sem a adição de nenhuma das substâncias estudadas.
Este ensaio teve como objetivo determinar a variação inerente ao ensaio, deste
parâmetro para a cepa Y904. Pela Figura V-4, a cada ciclo houve um decréscimo
de YX/S de 7,25 %, em relação ao valor inicial obtido pela regressão (0,0345 g/g),
ou seja, a cada ciclo realizado, YX/S teve em média um decréscimo de 0,0025 g/g. "
Pelos dados contidos na Figura V-4 e na Tabela V-5, pode-se afirmar que
para a cepa Y904, o YX/S variou significativamente com a adição das seis
substâncias (acido acético, butírico, fórmico, gálico e lático e HMF). O ensaio com
adição de ácido gálico apresentou um decréscimo de YX/S superior ao ensaio
utilizando somente meio sintético controle, assim como ocorreu para a cepa SA1.
Para o ácido gálico, observa-se pela Figura V-4 (d) que a cada ciclo realizado, o
decréscimo foi de 8,24 % do valor de YX/S inicial obtido pela regressão (0,0340
g/g)."
Nos ensaios utilizando os ácidos acético, butírico, fórmico, lático e HMF,
os decréscimos dos valores de rendimento celular no decorrer dos ciclos foram
inferiores ao dos ensaios onde somente o meio de referência foi utilizado. Pela
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
113
Figura V-4 (a) tem-se que quando se adicionou ácido acético ao meio, a cada ciclo
foi observado um decréscimo de 6,79 % do valor YX/S com relação ao valor inicial
obtido pela regressão (0,0221 g/g). Para o ensaio com adição de ácido butírico, a
cada ciclo o decréscimo foi de 5,98 % do valor de YX/S inicial obtido pela regressão
(0,0117 g/g), já para o ensaio com adição de ácido fórmico, o decréscimo por ciclo
foi de 3,91 % do valor de YX/S inicial obtido pela regressão (0,0230 g/g). Para o
ensaio com adição de HMF, o decréscimo foi de 5,91 % do valor de YX/S inicial
obtido pela regressão (0,0372 g/g) e para o ensaio com adição de ácido lático, o
decréscimo foi de 6,94 % do valor de YX/S inicial obtido pela regressão (0,0288
g/g). "
Analisando os dados dos ensaios para as duas cepas testadas, observa-
se que o ácido gálico foi a substância que mais influenciou negativamente este
parâmetro para as duas cepas. O ácido acético também afetou negativamente o
desempenho da cepa SA1. As outras substâncias testadas apresentaram efeito
positivo sobre está variável. O comportamento das duas cepas testadas foi
bastante similar quando cultivadas em meio sem adição de nenhuma das
substâncias. "
505" XKADKNKFAFG"
A Figura V-5 mostra graficamente os valores calculados para a Xkcdknkfcfg
a cada ciclo para a cepa SA1."
"
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
114
"
*c+"
"
*d+"
"
*e+"
"
*f+"
"
*g+"
"
*h+"
"
*i+""
"
*j+"
Hkiwtc"X"/"7"⁄"Xcnqtgu"fg"Xkcdknkfcfg"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"UA30"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
115
A Tabela V-6 apresenta os valores da razão da média quadrática devida à
regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de Viabilidade para a cepa
SA1."
Vcdgnc"X"/"8"⁄"Tc|çq"fc"oêfkc"swcftâvkec"fgxkfc"c"tgitguuçq"g"fc"oêfkc"swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fc"Xkcdknkfcfg"rctc"c"egrc"UA30"*Rctc"H3.8"?"5.9:"g"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
OST1OSt"
ıe0"Aeêvkeq" 13,7437*"ıe0"Dwvîtkeq" 9,4456*"
ıe0"Hôtokeq" 12,5804*"
ıe0"Iânkeq" 47,6724*"
JOH" 5,2713*"
ıe0"Nâvkeq" 3,3096"
Eqpvtqng" 15,5029*"
* valores estatisticamente significativos"
Através da análise da Figura V-5 (g), pode-se dizer que para a cepa SA1,
o parâmetro Xkcdknkfcfg teve um comportamento decrescente quando da
realização do ensaio utilizando somente o meio sintético controle, sem a adição de
nenhuma das substâncias estudadas. Os resultados deste ensaio foram utilizados
para determinar a variação deste parâmetro inerente à metodologia utilizada. Pela
Figura V-5 observa-se que a cada ciclo houve um decréscimo no valor de
Xkcdknkfcfg de 5,62 % em relação ao valor inicial obtido pela regressão (72,358
%), em outras palavras, a cada ciclo realizado, a Xkcdknkfcfg teve em média um
decréscimo de 4,0667 %."
Pelos dados contidos na Tabela V-6 e Figura V-5 (a, b, c, d, e), pode-se
afirmar que para a cepa SA1, a Xkcdknkfcfg variou significativamente com a adição
dos ácidos acético, butírico, fórmico, gálico e HMF. Nota-se ainda pela Figura V-5
que o ácido gálico e fórmico afetaram negativamente este parâmetro, pois,
mostraram uma variação maior que aquela observada para o ensaio onde meio
sem adição de nenhuma substância foi utilizada. Para o ensaio com adição de
ácido fórmico, pelos dados contidos na Figura V-5 (c), a cada ciclo, o decréscimo
do valor da viabilidade foi de 7,94 % em relação ao valor de Xkcdknkfcfg" inicial
obtido pela regressão (73,957 %). Para o ácido gálico o decréscimo por ciclo foi de
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
116
6,87 % em relação ao valor de Xkcdknkfcfg inicial obtido pela regressão (81,717
%). "
Nos ensaios utilizando os ácidos acético, butírico e HMF, o decréscimo na
Xkcdknkfcfg no decorrer dos ciclos foram inferiores ao ensaio utilizando somente o
meio de referência, indicando que a adição destas substâncias teve um efeito
favorável a este parâmetro. Para o ensaio realizado com a adição de ácido acético
houve uma tendência de decréscimo na Xkcdknkfcfg no decorrer dos ciclos, que
pelos dados contidos na Figura V-5 (a) a cada ciclo houve um decréscimo de 3,46
% em relação ao valor de Xkcdknkfcfg inicial obtido pela regressão (84,336 %).
Para o ensaio com adição de ácido butírico, o decréscimo por ciclo foi de 2,14 %
em relação ao valor de Xkcdknkfcfg inicial obtido pela regressão (88,548 %) e para
o ensaio com adição de HMF, o decréscimo por ciclo foi de 4,69 % em relação ao
valor de Xkcdknkfcfg inicial obtido pela regressão (64,569 %)."
A adição do ácido lático não apresentou variação estatisticamente
significativa no que diz respeito ao valor de viabilidade, indicando que este
parâmetro para a cepa SA1 esta substância possui um efeito positivo sobre esta
variável."
A Figura V-6 mostra graficamente os valores calculados para Xkcdknkfcfg a
cada ciclo para a cepa Y904."
"
"
"
"
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
117
*c+"
"
*d+"
"
*e+"
"
*f+"
"
*g+"
"
*h+"
"
*i+""
"
*j+"
Hkiwtc"X"/"8"⁄"Xcnqtgu"fg"Xkcdknkfcfg"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"[;260"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
118
A Tabela V-7 apresenta os valores da razão da média quadrática devida à
regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de Viabilidade para a cepa
Y904."
Vcdgnc"X"/"9"⁄"Tc|çq"fc"oêfkc"swcftâvkec"fgxkfc"c"tgitguuçq"g"fc"oêfkc"swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fc"Xkcdknkfcfg"rctc"c"egrc"[;260"*Rctc"H3.8"?"5.9:"g"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
OST1OSt"
ıe0Aeêvkeq" 10,6532*"ıe0Dwvîtkeq" 51,6814*"
Ae0"Hôtokeq" 7,0119*"
ıe0Iânkeq" 4,8894*"
JOH" 8,1673*"
ıe0Nâvkeq" 2,7845"
Eqpvtqng" 11,1093*"
* valores estatisticamente significativos"
Pelos dados contidos na Figura V-6 (g), pode-se afirmar que para a cepa
Y904, o parâmetro Xkcdknkfcfg teve um comportamento decrescente quando da
realização do ensaio utilizando somente o meio sintético controle, sem a adição
das substâncias estudadas, meio este que serviu de base para discutir o
comportamento das cepas de levedura perante as possíveis interferências
causadas pela adição das substâncias estudadas. A cada ciclo houve um
decréscimo da Xkcdknkfcfg de 2,40 %, conforme Figura V-6 (h), em relação ao
valor inicial obtido pela regressão (87,196 %), em outras palavras, a cada ciclo
realizado, a Xkcdknkfcfg teve em média um decréscimo de 2,092 %."
Pelos resultados contidos na Figura V-6 (a, b, c, d, e) e a Tabela V-7,
pode-se afirmar que para a cepa Y904, a Xkcdknkfcfg variou significativamente com
a adição dos ácidos acético, butírico, fórmico, gálico e HMF. "
Nos ensaios utilizando os ácidos acético, butírico e HMF, o decréscimo na
Xkcdknkfcfg"pq decorrer dos ciclos foram superiores ao ensaio utilizando somente o
meio de referência, indicando que estas substâncias afetaram negativamente esta
variável. Para o ensaio realizado com a adição de ácido acético houve uma
tendência de decréscimo na Xkcdknkfcfg no decorrer dos ciclos. Como mostra a
Figura V-6 (a), a cada ciclo houve um decréscimo de 3,64 % do valor de
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
119
Xkcdknkfcfg inicial obtido pela regressão (84,42 %). Para o ensaio com adição de
ácido butírico, o decréscimo a cada ciclo foi de 5,52 % do valor de Xkcdknkfcfg
inicial obtido pela regressão (98,907 %) e para o ensaio com adição de HMF o
decréscimo por ciclo foi de 3,18 % do valor de Xkcdknkfcfg inicial obtido pela
regressão (90,835 %)."
Nos ensaios utilizando os ácidos fórmico e gálico, o decréscimo na
Xkcdknkfcfg no decorrer dos ciclos foram inferiores ao ensaio utilizando somente o
meio de referência, indicando um efeito positivo sobre esta variável. Pela Figura V-
6, tem-se que para o ensaio com adição de ácido fórmico, a cada ciclo realizado
foi observado um decréscimo de 1,74 % do valor de Xkcdknkfcfg"inicial obtido pela
regressão (90,287 %). Para o ácido gálico, este decréscimo foi de 1,91 %, sobre o
valor de Xkcdknkfcfg inicial obtido pela regressão (87,793 %). "
A adição do ácido lático não foi estatisticamente significativa no que diz
respeito ao rendimento celular mostrando que esta substância afeta positivamente
a viabilidade. "
O comportamento das duas cepas testadas, SA1 e Y904, foram similares
quando meio sintético controle sem adição das substâncias testadas foi utilizado.
O ácido láctico foi a substância que mais afetou de forma positiva esta variável
para as duas cepas testadas. Para a cepa SA1, as substâncias que mais afetou
negativamente esta variável foi o ácido fórmico e gálico, enquanto que para a cepa
Y904, o efeito negativo foi provocado pelo acido acético e butírico e HMF."
506" RTQFWVKXKFAFG"
A Figura V-7 mostra graficamente os valores calculados para
Rtqfwvkxkfcfg a cada ciclo para a cepa SA1."
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
120
"
*c+"
"
*d+"
"
*e+"
"
*f+"
"
*g+"
"
*h+"
"
*i+""
"
*j+"
Hkiwtc"X"/"9"/"Xcnqtgu"fg"Rtqfwvkxkfcfg"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"UA30"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
121
A Tabela V-8 apresenta os valores da razão da média quadrática devida à
regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de Produtividade para a
cepa SA1."
Vcdgnc"X"/":"⁄"Tc|çq"fc"oêfkc"swcftâvkec"fgxkfc"c"tgitguuçq"g"fc"oêfkc"swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fc"Rtqfwvkxkfcfg"rctc"c"egrc"UA30"*Rctc"H3.8"?"5.9:"g"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
OST1OSt"
ıe0Aeêvkeq" 1,7919"ıe0Dwvîtkeq" 11,6488*"
Ae0"Hôtokeq" 2,4064"
ıe0Iânkeq" 1,1133*"
JOH" 1,1985"
ıe0Nâvkeq" 1,9200"
Eqpvtqng" 10,6528*"
* valores estatisticamente significativos"
Observando-se a Figura V-7 (g), pode-se afirmar que para a cepa SA1, a
Rtqfwvkxkfcfg teve um comportamento ascendente quando da realização do
ensaio utilizando somente o meio s sintético controle, sem a adição de nenhuma
das substâncias estudadas. Por esta figura tem-se que a cada ciclo houve um
aumento da Rtqfwvkxkfcfg de 3,58 %, em relação ao valor inicial obtido pela
regressão (6,2236 g / (L.h)), ou seja, a cada ciclo realizado, a Rtqfwvkxkfcfg teve
em média um acréscimo de 0,2229 g/(L.h)."
Analisando a Figura V-7 (b, d) e a Tabela V-8, pode-se afirmar que para a
cepa SA1, a Rtqfwvkxkfcfg variou significativamente somente com a adição dos
ácidos butírico e gálico, sendo que a mesma foi inferior àquela obtida pelo ensaio
utilizando o meio de referência, mostrando que estas substâncias apresentaram
um efeito negativo sobre esta variável. Pelos dados contidos na Figura V-7,
observa-se que a cada ciclo o aumento da Rtqfwvkxkfcfg foi de 2,84 % em relação
ao valor inicial obtido pela regressão (6,6937 g/(L.h)). Já para o ensaio realizado
com adição do ácido gálico, o aumento por ciclo realizado, foi de 0,53 % em
relação ao valor inicial obtido pela regressão (7,1233 g/(L.h)). "
Para os ensaios realizados com adição dos ácidos acético, fórmico, HMF
e lático, o parâmetro Rtqfwvkxkfcfg não foi estatisticamente significativo, como
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
122
pode ser observado na Tabela V-8. Sendo assim, estas substâncias mostraram
um maior efeito negativo em relação a esta variável. "
A Figura V-8 mostra graficamente os valores calculados para
Rtqfwvkxkfcfg a cada ciclo para a cepa Y904.
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
123
"
*c+"
"
*d+"
"
*e+"
"
*f+"
"
*g+"
"
*h+"
"
*i+""
"
*j+"
Hkiwtc"X"/":"⁄"Xcnqtgu"fg"Rtqfwvkxkfcfg"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"[;260"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
124
A Tabela V-9 apresenta os valores da razão da média quadrática devida à
regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de Produtividade para a
cepa Y904."
Vcdgnc"X"/";"⁄"Tc|çq"fc"oêfkc"swcftâvkec"fgxkfc"ä"tgitguuçq"g"fc"oêfkc"swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fc"Rtqfwvkxkfcfg"rctc"c"egrc"[;260"*Rctc"H3.8"?"5.9:"g"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
OST1OSt"
ıe0"Aeêvkeq" 0,0565"ıe0"Dwvîtkeq" 3,1512"
ıe0"Hôtokeq" 0,4024"
ıe0"Iânkeq" 0,4024"
JOH" 22,0954*"
ıe0"Nâvkeq" 0,7012"
Eqpvtqng" 10,3655*"
* valores estatisticamente significativos"
Analisando a Figura V-8 (g), pode-se afirmar, que da mesma forma que
para a cepa SA1, a cepa Y904 apresentou um comportamento ascendente para o
valor de Rtqfwvkxkfcfg em função dos ciclos realizados quando foi utilizado
somente o meio sintético controle, sem a adição de nenhuma das substâncias
testadas. Pela Figura V-8 observa-se que a cada ciclo houve um aumento da
Rtqfwvkxkfcfg de 2,76 % em relação ao valor inicial obtido pela regressão (6,4088
g / (L.h)), ou seja, a cada ciclo realizado a Rtqfwvkxkfcfg teve em média um
acréscimo de 0,177 g/(L.h)."
Pelos dados contidos na Figura V-8 (e) e na Tabela V-9, pode-se dizer
que para a cepa Y904, a Rtqfwvkxkfcfg variou significativamente somente com a
adição do HMF, sendo esta tendência de aumento, mas inferior àquela obtida no
ensaio utilizando o meio de referência, mostrando assim um efeito negativo sobre
esta variável. Pelos dados contidos na Figura V-8, a cada ciclo realizado
observou-se um aumento da Rtqfwvkxkfcfg de 0,85 % em relação ao valor inicial
obtido pela regressão (5,9572 g/(L.h))."
Para os ensaios realizados com adição dos ácidos acético, butírico,
fórmico, gálico e lático, o parâmetro Rtqfwvkxkfcfg não foi estatisticamente
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
125
significativo, como pode ser observado na Tabela V-9. Sendo assim, estas
substâncias apresentaram um efeito fortemente negativo sobre esta variável."
As cepas SA1 e Y904 mostraram um aumento na produtividade com o
decorrer dos ciclos realizados. Todas as substâncias testadas afetaram
negativamente esta variável, com destaque para o ácido lático. O ácido butírico foi
a substância que menos afetou negativamente esta variável para as duas cepas
testadas. "
507" EQPUWOQ"ATV"
Para se dizer que uma regressão é estatisticamente significativa, a razão
MQR/MQr deve ser maior que F1,n-2, neste caso, maior que o valor de F1,5 que é de
4,06 com nível de 90% de confiança, do ponto de vista do teste F."
A Figura V-9 mostra graficamente os valores calculados para Eqpuwoq"
CTV a cada ciclo para a cepa SA1."
"
"
"
"
"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
126
"
*c+"
"
*d+"
"
*e+"
"
*f+"
"
*g+"
"
*h+"
"
*i+""
"
*j+"
Hkiwtc"X"/";"⁄"Xcnqtgu"fg"Eqpuwoq"ATV"c"ecfc"ekenq"rctc"c"egrc"UA30"Q"kvgo"*j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
127
A Tabela V-10 apresenta os valores da razão da média quadrática devida
à regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de Consumo de ART para
a cepa SA1."
Vcdgnc" X" /" 32" ⁄" Tc|çq" fc" oêfkc" swcftâvkec" fgxkfc" ä" tgitguuçq" g" fc" oêfkc" swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fq"Eqpuwoq"fg"ATV"rctc"c"egrc"UA30"*Rctc"H3.7"?6.28"g"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
OST1OSt"
ıe0Aeêvkeq"" 51,5407*"ıe0"Dwvîtkeq" 0,1080"
ıe0"Hôtokeq" 0,1664"
ıe0"Iânkeq" 5,5849*"
JOH" 3,5750"
ıe0"Nâvkeq" 0,7488"
Eqpvtqng" 8,4407*"
* valores estatisticamente significativos"
Analisando a Figura V-9 (g), pode-se dizer que para a cepa SA1, o
parâmetro Eqpuwoq" CTV teve um comportamento ascendente quando da
realização do ensaio utilizando somente o meio sintético controle, sem a adição de
nenhuma das substâncias testadas. Esta figura mostra que a cada ciclo realizado
foi observado um aumento no valor desta variável de 0,48 % em relação ao valor
inicial obtido pela regressão (96,375 %), ou seja, a cada ciclo realizado, a
Eqpuwoq"CTV teve em média um acréscimo de 0,4595 %."
Pelos dados contidos na Figura V-9 (a, d) e na Tabela V-10, pode-se dizer
que para a cepa SA1, a Eqpuwoq" CTV teve uma variação estatisticamente
significativa com a adição dos ácidos acético e gálico no decorrer dos ciclos,
sendo que para o ácido acético, a variação foi negativa, enquanto que para o
ensaio utilizando o meio sintético controle teve uma tendência positiva. Este fato
mostra a que o ácido acético influencia fortemente de forma negativa o valor desta
variável. Pela Figura V-9, observa-se um decréscimo por ciclo no valor do
Eqpuwoq"CTV de 0,04% em relação ao valor inicial obtido pela regressão quando
ácido acético foi adicionado ao meio. Já para o ácido gálico, a tendência foi de
aumento com os ciclos realizados. No entanto, esta variação foi inferior àquela
apresentada pelo ensaio onde o meio sintético controle foi utilizado. Sendo assim,
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
128
esta substância apresenta um efeito negativo sobre esta variável, mas com menor
intensidade. Pela Figura V-9, observa-se um aumento por ciclo de 0,32 % do valor
inicial obtido pela regressão (97,426 %). "
Para os ensaios realizados com adição dos ácidos butírico, fórmico, HMF
e lático, o parâmetro Eqpuwoq"CTV não foi estatisticamente significativo, como
pode ser observado na Tabela V-10, mostrando assim um efeito negativo sobre
esta variável. "
A Figura V-10 mostra graficamente os valores calculados para Eqpuwoq"
CTV a cada ciclo para a cepa Y904.
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
129
"
*c+"
"
*d+"
"
*e+"
"
*f+"
"
*g+"
"
*h+"
"
*i+""
"
*j+"
Hkiwtc" X" /" 32" ⁄" Xcnqtgu" fg" Eqpuwoq" ATV" c" ecfc" ekenq" rctc" c" egrc" [;260" Q" kvgo" *j+"tgrtgugpvc"c"xctkcèçq"c"ecfc"ekenq"fqu"eqorquvqu"go"'0"
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
130
A Tabela V-11 apresenta os valores da razão da média quadrática devida
à regressão e da média quadrática residual (MQR/MQr) de Consumo de ART para
a cepa Y904."
Vcdgnc" X" /" 33" ⁄" Tc|çq" fc" oêfkc" swcftâvkec" fgxkfc" ä" tgitguuçq" g" fc" oêfkc" swcftâvkec"tgukfwcn"*OST1OSt+"fq"Eqpuwoq"fg"ATV"rctc"c"egrc"[;260"*Rctc"H3.7"?6.28"g"pîxgn"fg";2"'"fg"eqphkcpèc+0"
OST1OSt"
ıe0"Aeêvkeq" 5,4565*"ıe0"Dwvîtkeq" 1,6877"
ıe0"Hôtokeq" 3,0123"
ıe0"Iânkeq" 3,3377"
JOH" 21,4588*"
ıe0"Nâvkeq" 2,2824"
Eqpvtqng" 12,9899*"
* valores estatisticamente significativos"
Analisando a Figura V-10 (g), pode-se dizer que para a cepa Y904, o
parâmetro Eqpuwoq" CTV teve um comportamento ascendente quando da
realização do ensaio utilizando somente o meio sintético controle, sem a adição
dos ácidos. A cada ciclo houve um aumento do Eqpuwoq" CTV de 0,06 %,
conforme Figura 30 (h), em relação ao valor inicial obtido pela regressão (99,129
%), ou seja, a cada ciclo realizado, a Eqpuwoq"CTV teve em média um acréscimo
de 0,0585 %, o que pode ser considerado insignificante."
Pelos dados contidos na Figura V-10 (a, e) e a Tabela V-11, pode-se dizer
que para a cepa Y904, a Eqpuwoq" CTV teve uma variação estatisticamente
significativa com a adição dos ácidos acético e HMF no decorrer dos ciclos. Para o
acido acético, a tendência foi de queda na consumo em função dos ciclos
realizados, como observado para a cepa SA1. Este fato mostra que esta
substância possui um forte efeito negativo sobre esta variável. Pela Figura V-10,
observa-se um decréscimo por ciclo de 0,01% do valor deste parâmetro em
relação ao valor inicial obtido pela regressão. Já para o HMF, a cada ciclo
realizado, houve um aumento de 0,04 % do valor inicial obtido pela regressão
(98,803 %). Apesar de apresentar valores crescentes no decorrer dos ciclos, esta
ficou abaixo do valor apresentado no ensaio onde o meio sintético controle foi
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
131
utilizado. Sendo assim, esta substância mostrou um efeito negativo sobre o valor
desta variável, mas menos acentuados que aquele apresentado pelo ácido
acético. "
Para os ensaios realizados com adição dos ácidos butírico, fórmico, gálico
e lático, o parâmetro Eqpuwoq"CTV não foi estatisticamente significativo, como
pode ser observado na Tabela V-11. Sendo assim, estas substâncias afetam de
forma negativa este parâmetro."
As duas cepas testadas, SA1 e Y904, mostraram comportamento similar
quando crescidas em meio padrão sem adição de nenhumas das substâncias
testadas, aumentando o valor do parâmetro Consumo ART no decorrer dos ciclos
realizados. Todas as substâncias testadas apresentaram efeito negativo sobre
esta variável, destacando-se o ácido acético para as duas cepas. As substâncias
que menos efeito tiveram sobre esta variável foram o ácido fórmico e o gálico para
a cepa SA1 e para a cepa Y904 o HMF e o ácido gálico. As variações sofridas por
esta variável foram pequenas para todos os ensaios realizados.
60" EQPENWU’Q"
Como discutido no item 3.1 deste capítulo, o comportamento das cepas
SA1 e Y904 foram similares para o rendimento em etanol quando se utilizou meios
de cultivos sem adição de nenhuma das substâncias estudadas. A única
substância cuja adição afetou positivamente este parâmetro foi o ácido butírico
para as duas cepas testadas. A cepa SA1 mostrou-se menos sensível ao ácido
fórmico e ao ácido acético, enquanto a cepa Y904 mostrou menor sensibilidade ao
HMF."
Para o rendimento celular discutido no item 3.2 deste capítulo concluiu-se
que o ácido gálico foi a substância que mais influenciou negativamente as cepas
SA1 e Y904. O ácido acético também afetou negativamente o desempenho da
cepa SA1. As outras substâncias testadas apresentaram efeito positivo sobre está
variável. O comportamento das duas cepas testadas foi bastante similar quando
cultivadas em meio sem adição de nenhuma das substâncias. "
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
132
No item 3.3 deste capítulo, concluí-se que para a viabilidade que o
comportamento das duas cepas testadas, SA1 e Y904, foram similares quando
meio sintético controle sem adição das substâncias testadas foi utilizado. O ácido
láctico foi a substância que mais afetou de forma positiva esta variável para as
duas cepas testadas. Para a cepa SA1, as substâncias que mais afetou
negativamente esta variável foi o ácido fórmico e gálico, enquanto que para a cepa
Y904, o efeito negativo foi provocado pelo acido acético e butírico e HMF."
A Produtividade das cepas SA1 e Y904, apresentada no item 3.4 deste
capítulo, aumentou no decorrer dos ciclos realizados. Todas as substâncias
testadas afetaram negativamente esta variável, com destaque para o ácido lático.
O ácido butírico foi a substância que menos afetou negativamente esta variável
para as duas cepas testadas. "
As duas cepas testadas, SA1 e Y904, mostraram comportamento similar
quando crescidas em meio padrão sem adição de nenhuma das substâncias
testadas, aumentando o valor do parâmetro Consumo ART no decorrer dos ciclos
realizados, apresentado no item 3.5. Todas as substâncias testadas apresentaram
efeito negativo sobre esta variável, destacando-se o ácido acético para as duas
cepas. As substâncias que menos efeito tiveram sobre esta variável foram o ácido
fórmico e o gálico para a cepa SA1 e para a cepa Y904 o HMF e o ácido gálico. As
variações sofridas por esta variável foram pequenas para todos os ensaios
realizados.
Como observado pelos dados obtidos nos ensaios com reciclo de células,
o efeito de cada substância para cada parâmetro estudado apresentaram
diferenças significativas. Isto mostra que quando todas as substâncias estiverem
presentes no meio fermentativo, os efeitos podem-se somar provocando sérios
prejuízos ao processo de fermentação. Este fato é um indicativo dos problemas
ocorridos nos processos industriais quando uma grande quantidade de mel é
utilizada como matéria-prima para fermentação.
O ácido lático foi a substância que mais interferiu no rendimento em etanol
(YP/S) e na produtividade, parâmetros estes de maior importância nos processos
Efeito Acumulativo de Substâncias Orgânicas sobre as Cepas SA1 e Y904
133
industriais para produção de álcool. Em contrapartida, o ácido fórmico apresentou
a menor interferência negativa para praticamente todos os parâmetros estudados."
70" DKDNKQITAHKA""
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135
EAR¯VWNQ"XK"
AXANKAÑ’Q"FQU"GHGKVQU"FQU"ıEKFQU"NıVKEQ"G"
HłTOKEQ"UQDTG"Q"EQORQTVAOGPVQ"EKPÖVKEQ"FAU"
EGRAU"UA3"G"[;260"
QDLGVKXQ 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 359 30 KPVTQFWÑ’Q000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 359
1.1 Cinética dos Processos Fermentativos ................................................. 137
1.1.1 Modelos Cinéticos.......................................................................... 137
40 OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 364 2.1 Compostos Utilizados ........................................................................... 142
2.2 Meio de Cultivo ..................................................................................... 142
2.3 Obtenção do Inóculo ............................................................................. 142
2.4 Descrição do Reator ............................................................................. 143
2.5 Execução dos Ensaios.......................................................................... 143
2.6 Preparo das Amostras .......................................................................... 144
2.7 Ajustes dos Parâmetros ........................................................................ 144
2.8 Métodos Analíticos................................................................................ 144
2.8.1 Determinação da Massa Celular Produzida................................... 144
2.8.2 Determinação do Etanol Produzido (Método Colorimétrico) .......... 145
2.8.3 Determinação de ART (Método Colorimétrico) .............................. 145
50 TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 367 3.1 Ajustes de Parâmetros Cinéticos Utilizando a Cepa SA1 ..................... 146
3.2 Ajustes de Parâmetros Cinéticos Utilizando a Cepa Y904.................... 149
60 EQPENWU’Q 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 374 70 DKDNKQITAHKA 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 374
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
137
QDLGVKXQ"
Cxcnkct"qu"ghgkvqu"fqu"âekfqu"Nâvkeq"g"Hôtokeq"uqdtg"q"eqorqtvcogpvq"
ekpêvkeq"fcu"egrcu"UC3"g"[;260""
"
30" KPVTQFWÑ’Q"
303" EKPÖVKEA"FQU"RTQEGUUQU"HGTOGPVAVKXQU"
O estudo da cinética de processos fermentativos tem como propósitos:
- Medir a velocidade de transformação que ocorre durante uma
fermentação;
- Estudar a influência dos fatores nestas velocidades (pH,
temperatura, etc.);
- Correlacionar por meio de equações empíricas, ou de módulos
matemáticos, as velocidades com os fatores que nelas influem;
- Aplicar as equações na otimização e controle do processo.
30303" Oqfgnqu"Ekpêvkequ"
Segundo BAYLEY & OLLIS (1986), os modelos cinéticos normalmente
usados em fermentações, podem ser divididos em:
- Não-estruturados e não-segregados, nos quais a célula de
microrganismos é considerada como soluto;
- Estruturados e não-segregados, onde as células são tratadas
como indivíduos de múltiplos componentes, porém com composição
média semelhante;
- Não-estruturados e segregados, onde as células são tratadas
como seres individuais distintos, porém descritos por um único
componente; e
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
138
- Estruturados e segregados, onde as células de
microrganismos são consideradas como indivíduos distintos e formados
por múltiplos componentes.
Segundo MOULIN gv0" cn0 (1980) a cinética da fermentação alcoólica é
complexa. A taxa de fermentação muda continuamente com o desaparecimento
do substrato e formação do produto. O tipo de modelo mais encontrado na
literatura para descrever a fermentação alcoólica é o tipo não-estruturado e não-
segregado. ANDRIETTA (1994) explica que devido a esta complexidade, é pouco
aconselhável a utilização de modelos que consideram as células como indivíduos
distintos constituídos de vários componentes e que utilizando modelos mais
simples, a imprecisão que possa ocorrer é compensada pela facilidade de
obtenção e diminuição do número de parâmetros cinéticos necessários.
MONOD (1949) expressa a velocidade específica de crescimento do
microrganismo (µ) como uma função da concentração de substrato limitante (S),
como pode ser observado na equação 1.
(1)
onde µmáx e KS são, respectivamente, a velocidade específica máxima de
crescimento é a constante de Monod.
Em trabalhos publicados, GHOSE & TYAGI (1979b) e BAZUA & WILKE
(1977) verificou-se que a inibição pelo etanol afetava µmáx e não KS, logo a
velocidade de crescimento pode ser representada pela equação 2.
(2)
onde µmáxi é a velocidade específica máxima de crescimento na presença de
etanol.
LUONG (1985) cita que se pode dividir os modelos cinéticos que
correlacionam a inibição pelo produto em 4 tipos:
)(.
SK
S
S
máx += µµ
)(.,
SK
S
S
imáx += µµ
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
139
- Relação linear (equação 3):
µi = µmáx.
−
máxP
P1 (3)
- Relação exponencial (equação 4):
µk"?"µoâz0g/"M40R (4)
K2 é a constante de inibição empírica
- Relação hiperbólica (equação 5):
µi
3
1
1.
K
Pmáxi
+= µµ (5)
K3 é a constante de inibição empírica
- Relação parabólica (equação 6):
5,0
1.
−=
máx
máxiP
Pµµ (6)
LEVENSPIEL (1980) revisou e generalizou uma equação matemática para
o crescimento celular contendo um termo para inibição pelo produto:
+
−=
SK
S
P
P
S
n
máx
máx 1µµ (7)
sendo Pmáx a concentração limite do produto inibidor. LEVENSPIEL (1980)
demonstrou que para uma concentração de P bem menor que o valor de Pmáx, e
equação (7) se reduz à equação 1, que é a cinética de Monod.
DOURADO" gv" cn (1987) apresenta para a fermentação alcoólica, um
resumo dos modelos matemáticos propostos por vários autores:
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
140
• Ghose & Thyagi (1979) (equação 8):
−
++
=L
i
S
máxP
P
K
SSK
S1.
2.µµ (8)
∗ características do modelo:
- Efeito do substrato limitante (Monod)
- Inibição pelo substrato (exponencial)
- Inibição pelo produto (linear)
- Relação linear entre µ e v
• Sevely gv"cn"(1980) (equação 9):
−⋅
+⋅
+=
LP
P
KpP
Kp
SKs
S1.0µµ (9)
∗ características:
- Efeito do substrato limitante (Monod)
- Sem inibição do substrato
- Inibição pelo produto (parabólica)
- Relação linear entre µ e v (lei de Luedeking-Piret)
• Jin, Chiang E Wang (1981) (equação 10):
( ) ( )
SK
Se
S
SKPK
máx +⋅⋅= ⋅−⋅⋅− 21
µµ (10)
∗ Características:
- Efeito substrato limitante (Monod)
- Inibição pelo substrato (exponencial)
- Inibição pelo produto (exponencial)
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
141
- Relação entre µ e v não linear"
"
• Lee, Poulard E Coulman (1983) (equação 11):
m
máx
n
máxS
máxX
X
P
P
SK
S
−⋅
−⋅
+= 11.µµ (11)
onde m=1, n=1
∗ Características:
- Efeito substrato limitante (Monod)
- Sem inibição pelo substrato
- Inibição pelo produto (não linear generalizada)
- Inibição pela concentração de células
- Relação linear entre µ e v
JARZEBSKI & MALINOWSKI (1989) apresenta um modelo (equação 12),
considerando a perda da viabilidade celular, utilizando quando se tem alta
concentração celular:
SKs
XvS
X
Xt
P
Pr
A
máx
A
máx
x +⋅
⋅
−⋅
−=
21
0 11µ (12)
onde:
Xt = Xv + Xd
Xv – células viáveis
Xd – células inativas (mortas)
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
142
40"OAVGTKAKU"G"OÖVQFQU"
403" EQORQUVQU"WVKNK\AFQU"
Os compostos utilizados foram escolhidos levando-se em consideração os
resultados obtidos no Capitulo V. A saber: lático na concentração de 6280ppm e
ácido fórmico na concentração de 750 PPM.
O ácido lático foi a substância que mais interferiu no rendimento em etanol
(YP/S) e na produtividade, parâmetros estes de maior importância nos processos
industriais para produção de álcool. Em contrapartida, escolheu-se o ácido fórmico
para ensaios em biorreatores por este apresentar a menor interferência negativa
para praticamente todos os parâmetros estudados.
404" OGKQ"FG"EWNVKXQ"
Para o preparo do meio de cultivo foram utilizados por quilograma de meio
150 g/ de sacarose, 6 g de extrato de levedura, 5 g de cloreto de amônio, 5 g de
fosfato diácido de potássio, 1 g de sulfato de magnésio e 1 g de cloreto de
potássio. A este meio foram adicionados isoladamente o ácido lático e o fórmico,
nas concentrações descritas no item 2.1 deste capítulo.
405" QDVGPÑ’Q"FQ"KPłEWNQ"
A levedura foi crescida em tubos contendo PDA na forma de “slant” por 24
horas a 32oC. A seguir foram suspensas em água estéril em quantidade igual a 25
mL por tubo contendo a cepa, sendo que 10 mL dessa suspensão foram
transferidos para 21 frascos Erlenmayers de 250 ml contendo 100 mL do meio de
cultivo descrito no item 2.2 deste capítulo, porém sem a adição dos ácidos. Os 21
frascos foram incubados por 24 horas a 34oC e 150 rpm. O vinho fermentado foi
centrifugado por 6 minutos a 4000 rpm e 100C para sedimentação da massa de
levedura produzida. A levedura já separada do meio de fermentação foi pesada e
ressuspendida em água destilada na proporção de 10 g de massa celular para 100
g de inóculo.
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
143
406" FGUETKÑ’Q"FQ"TGAVQT"
O sistema utilizado foi um reator de vidro com 6 litros de capacidade,
dotado de agitação mecânica e temperatura controlada através da circulação de
água proveniente de um banho termostatizado pela serpentina do mesmo. O
esquema do reator está representado na Figura VI-1.
Hkiwtc"XK/3"⁄"Guswgoc"fq"Tgcvqt"
407" GZGEWÑ’Q"FQU"GPUAKQU"
Após a ressuspensão do inóculo, 400 g do mesmo foram transferidos para
o reator contendo 1600 g do mosto previamente preparado, resultando num
volume inicial de 2000 mL. A massa do inóculo correspondeu a 20% da massa
total adicionada ao reator."
A temperatura e a agitação do meio de fermentação foram mantidas a 34
°C e 150rpm, respectivamente. Sendo que amostras foram retiradas em intervalos
de uma hora, a partir do momento de inoculação, até a décima hora de
fermentação."
Para o cálculo do balanço de massa, em cada ensaio realizado, uma
planilha foi montada contendo: o peso do reator vazio, com o mosto, com adição
do inóculo, o peso de cada amostra retirada, o peso final do reator e a densidade
do mosto.
Para que se pudesse avaliar a influência destas substâncias sobre o
desempenho das duas cepas estudadas, foi realizado um experimento onde o
meio utilizado foi o padrão sem a adição das substâncias estudadas."
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
144
408" RTGRATQ"FAU"AOQUVTAU"
Depois de retiradas as amostras, estas foram imediatamente pesadas e
em seguida 10 mL de amostra foram destiladas para análise de etanol e 10 mL de
amostra foi centrifugada a 4500 rpm por cinco minutos. O sobrenadante foi
recolhido e congelado para análise posterior. O precipitado foi utilizado para
determinar a concentração de biomassa no reator. "
409" ALWUVGU"FQU"RATÛOGVTQU"
Os parâmetros cinéticos foram calculados a partir de uma rotina de ajuste
desenvolvido em DELPHI 5.0 por pesquisadores da Divisão de Biotecnologia e
Processos do CPQBA/UNICAMP. Foi avaliado o modelo cinético segundo GHOSE
(1979) (equação 29), que leva em consideração a inibição pelo substrato, onde n é
igual a 1,0 e µ é igual a 0,5. "
n
máx
I
S
máxP
P
K
SSK
S
−
++
= 1..2
µµ "
40:" OÖVQFQU"APAN¯VKEQU"
40:03" Fgvgtokpcèçq"fc"Ocuuc"Egnwnct"Rtqfw|kfc"
Para determinar a massa celular produzida na fermentação foi utilizado o
método direto, que consiste na secagem de um determinado volume do vinho
fermentado. Primeiramente pesaram-se placas de Petri previamente secas (P1), e
com auxílio de uma pipeta volumétrica, transferiu-se 10 ml de amostra de vinho
fermentado para um tubo de centrífuga. Centrifugou-se a mesma a 4500 rpm por
cinco minutos. Lavou-se o precipitado duas vezes transferindo-o então, para a
placa. As placas foram para uma estufa a 80°C até atingirem peso constante.
Depois de resfriada pesou-se novamente as placas (P2). O valor da massa de
levedura seca foi calculado pela diferença (P2-P1) sobre o volume de amostra
centrifugada, obtendo-se assim o valor final expresso em gramas por litro de vinho
fermentado.
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
145
40:04" Fgvgtokpcèçq"fq"Gvcpqn"Rtqfw|kfq"*Oêvqfq"Eqnqtkoêvtkeq+"
Inicialmente as amostras de vinho fermentado foram submetidas a uma
destilação, em micro destilador, para eliminação de impurezas que interferem na
análise (por exemplo, glicose e outros). A solução hidroalcoólica obtida foi
analisada pelo método espectrofotométrico, que consiste na oxidação do etanol a
ácido acético, através da reação com dicromato de potássio em meio ácido, SALIK
& POVH (1993). A solução adquire uma tonalidade verde proporcional à
concentração de álcool na amostra, possibilitando a leitura em espectrofotômetro
a um comprimento de onda de 600 nm.
40:05" Fgvgtokpcèçq"fg"ATV"*Oêvqfq"Eqnqtkoêvtkeq+"
A determinação de ART nas amostras foi feita utilizando-se o método do
Ácido Dinitro-salicílico (DNS), descrito por MILLER (1959). Como o substrato
utilizado nos testes é a sacarose, esta determinação foi precedida de uma
inversão ácida, para que a mesma seja transformada em açúcares redutores
(glicose e frutose).
50" TGUWNVAFQU"G"FKUEWUU’Q"
Lembrando que os resultados a seguir foram calculados a partir de uma
rotina de ajuste desenvolvido em DELPHI 5.0 por pesquisadores da Divisão de
Biotecnologia e Processos do CPQBA/UNICAMP. Foi avaliado o modelo cinético
segundo GHOSE (1979) (equação 29), que leva em consideração a inibição pelo
substrato, onde n é igual a 1,0 e µ é igual a 0,5. "
n
máx
I
S
máxP
P
K
SSK
S
−
++
= 1..2
µµ
No Anexo E estão as Tabelas com os dados experimentais e ajustados,
para cada composto utilizado neste capítulo.
"
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
146
503" ALWUVGU"FG"RATÛOGVTQU"EKPÖVKEQU"WVKNK\APFQ"A"EGRA"UA3"
A Figura VI-1 mostra os dados, experimentais e ajustados, da
concentração de ART, etanol e massa seca em função do tempo para o ensaio
utilizando meio sintético controle e como microrganismo agente a cepa SA1.
Hkiwtc"XK/"3"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq" ogkq" ukpvêvkeq" eqpvtqng" g" eqoq" oketqticpkuoq" cigpvg" c" egrc" UA3" *fcfqu"gzrgtkogpvcku"g"clwuvcfqu+."go"i1N0"
"
A Figura VI-2 mostra os dados, experimentais e ajustados, da
concentração de ART, etanol e massa seca em função do tempo para o ensaio
utilizando meio sintético controle com adição de ácido fórmico e como
microrganismo agente a cepa SA1.
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
147
Hkiwtc"XK/"4"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq" ogkq" ukpvêvkeq" eqpvtqng" eqo" cfkèçq" fg" âekfq" hôtokeq" g" eqoq" oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"UA3"*fcfqu"gzrgtkogpvcku"g"clwuvcfqu+."go"i1N0"
"
A Figura VI-3 mostra os dados, experimentais e ajustados, da
concentração de ART, etanol e massa seca em função do tempo para o ensaio
utilizando meio sintético controle com adição de ácido lático e como
microrganismo agente a cepa SA1.
Hkiwtc"XK/"5"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq"ogkq"ukpvêvkeq"eqpvtqng"eqo"cfkèçq"fg"âekfq"nâvkeq"g"eqoq"oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"UA3"*fcfqu"gzrgtkogpvcku"g"clwuvcfqu+."go"i1N0"
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
148
Com base nos dados experimentais contidos na Figura VI-1, VI-2 e VI-3 e
utilizando uma rotina de ajuste baseado no Modelo de GHOSE (1979), foi possível
obter os parâmetros cinéticos do modelo que melhor se ajustaram aos dados
experimentais sendo n = 1 e µ = 0,5."
A Tabela VI-1 mostra este grupo de parâmetros cinéticos ajustados."
Vcdgnc" XK" /" 3⁄" Rctãogvtqu" ekpêvkequ" clwuvcfqu" rctc" q" gpuckq" wvknk|cpfq" ogkq" ukpvêvkeq"eqpvtqng."âekfq"hôtokeq"g"âekfq"nâvkeq"g"eqoq"oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"UA3"
" MU" MK" ROıZ" Fguxkq"
Rcftçq" 3" 69" 69" 248,06"
Ae0"Hôtokeq" 3" 24" 72" 157,60"
Ae0"Nâvkeq" 3" 48" 61" 317,51"
Observa-se por esta Tabela que para o meio sintético controle a cepa SA1
apresentou valores de KI, que está vinculado com a inibição pelo substrato,
bastante elevado. Já o valor de PMÁX ficou abaixo do normalmente obtido para
processo de fermentação alcoólica. Já para o ensaio onde o ácido fórmico foi
adicionado, observa-se que o valor de KI obtido foi muito inferior àquele obtido
para o ensaio com meio padrão. Este fato mostra que o ácido fórmico aumenta o
efeito de inibição do substrato sobre a cepa SA1. No entanto para o experimento
contendo ácido fórmico o valor de PMÁx encontrado foi superior ao encontrado no
ensaio padrão, mostrando que apesar da inibição pelo substrato ser maior, o
termo de inibição pelo produto foi menor. Este fato explica o pequeno efeito que
esta substância causou nos ensaios com reciclo de células nos parâmetros
estudados.
Observando-se os dados contidos na Tabela VI-1, pode-se afirmar que o
ácido lático aumenta a inibição pelo substrato e a inibição pelo produto. Apesar de
não interferir tão fortemente quanto o ácido fórmico no termo de inibição pelo
substrato, o ácido lático atua também no termo de inibição pelo produto. Este
comportamento demonstra a alta toxicidade desta substância para as células de
levedura, explicando os efeitos observados nos ensaios com reciclo de células
descritos no Capítulo V."
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
149
504" ALWUVGU"FG"RATÛOGVTQU"EKPÖVKEQU"WVKNK\APFQ"A"EGRA"[;26"
A Figura VI-4 mostra os dados de concentração de ART, etano sintético
controle padrão e como microrganismo agente a cepa Y904."
Hkiwtc"XK/"6"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq" ogkq" ukpvêvkeq" eqpvtqng" g" eqoq" oketqticpkuoq" cigpvg" c" egrc" [;26" *fcfqu"gzrgtkogpvcku"g"clwuvcfqu+."go"i1N0"
"
A Figura VI-5 mostra os dados, experimentais e ajustados, da
concentração de ART, etanol e massa seca em função do tempo para o ensaio
utilizando meio sintético controle com adição de ácido fórmico e como
microrganismo agente a cepa Y904."
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
150
Hkiwtc"XK/"7"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq" ogkq" ukpvêvkeq" eqpvtqng" eqo" cfkèçq" fg" âekfq" hôtokeq" g" eqoq" oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"[;26"*fcfqu"gzrgtkogpvcku"g"clwuvcfqu+."go"i1N0"
A Figura VI-6 mostra os dados, experimentais e ajustados, da
concentração de ART, etanol e massa seca em função do tempo para o ensaio
utilizando meio sintético controle com adição de ácido lático e como
microrganismo agente a cepa Y904."
Hkiwtc"XK/"8"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq"ogkq"ukpvêvkeq"eqpvtqng"eqo"cfkèçq"fg"âekfq"nâvkeq"g"eqoq"oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"[;26"*fcfqu"gzrgtkogpvcku"g"clwuvcfqu+."go"i1N0"
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
151
Com base nos dados experimentais contidos na Figura VI-4, VI-5 e VI-6 e
utilizando uma rotina de ajuste baseado no Modelo de GHOSE (1979), foi possível
obter os parâmetros cinéticos do modelo que melhor se ajustaram aos dados
experimentais sendo n = 1 e µ = 0,5."
A Tabela VI-2 mostra este grupo de parâmetros cinéticos ajustados. "
Vcdgnc" XK" /" 4" ⁄" Rctãogvtqu" ekpêvkequ" clwuvcfqu" rctc" q" gpuckq" wvknk|cpfq" ogkq" ukpvêvkeq"eqpvtqng"eqoq"oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"[;26"
" MU" MK" ROıZ" Fguxkq"
Rcftçq" 5" 76" 67" 102,88"
Ae0"Hôtokeq" 5" 32" 77" 212,66"
Ae0"Nâvkeq" 5" 42" 54" 229,21"
Observa-se pela Tabela VI-2 que para o meio sintético controle a cepa
Y904 apresentou valores de KI, que está vinculado com a inibição pelo substrato,
superior àquele apresentado pela cepa SA1 no mesmo ensaio. Este fato mostra
que a cepa Y904 possui uma inibição pelo substrato utilizado neste ensaio menor
que a cepa SA1. Já a cepa SA1 apresenta uma inibição pelo etanol menor que a
cepa Y904, pois apresenta um valor de PMÁX maior que o apresentado pela cepa
Y904. Da mesma forma como observado para a cepa SA1, o valor de KI obtido no
ensaio onde o ácido fórmico foi adicionado foi inferior àquele obtido para o ensaio
com meio padrão. Este fato mostra que o ácido fórmico aumenta o efeito de
inibição do substrato sobre a cepa Y904. No entanto para o experimento contendo
ácido fórmico o valor de PMÁx encontrado foi superior ao encontrado no ensaio
padrão, mostrando que apesar da inibição pelo substrato ser maior, o termo de
inibição pelo produto foi menor. O comportamento observado para a cepa Y904 foi
o mesmo da cepa SA1, com a diferença de que o efeito do ácido fórmico na
inibição pelo substrato foi menor. Este fato explica o pequeno efeito que esta
substância causou nos ensaios com reciclo de células nos parâmetros estudados."
Observando-se os dados contidos na Tabela VI-2, pode-se afirmar que
assim como ocorrido com a cepa SA1, o ácido lático aumenta a inibição pelo
substrato e a inibição pelo produto quando a cepa Y904 é utilizada como
microrganismo agente. Apesar de não interferir tão fortemente quanto o ácido
Efeitos dos ácidos Lático e Fórmico sobre a Cinética das Cepas SA1 e Y904
152
fórmico no termo de inibição pelo substrato, o ácido lático atua também no termo
de inibição pelo produto. Este efeito foi maior para a cepa Y904 que para a cepa
SA1. Este comportamento demonstra a alta toxicidade desta substância para as
células de levedura, explicando os efeitos observados nos ensaios com reciclo de
células descritos no Capítulo V.
60" EQPENWU’Q"
O ácido fórmico aumentou a inibição pelo substrato de uma forma mais
acentuada que o ácido lático e diminuiu o efeito da inibição pelo etanol quando
ensaios de biorreatores foram realizados."
O ácido lático aumentou tanto a inibição pelo substrato como pelo produto,
mostrando-se ser uma substância com alto grau de toxicidade para as células de
leveduras das linhagens estudadas."
70" DKDNKQITAHKA"
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SALIK, F.L.M.; POAH, N.P., Método espectrofotométrico para determinação de
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"
155
EAR¯VWNQ"XKK"
EQPENWU÷GU"IGTAKU"
Conclusões Gerais
157
QDLGVKXQ"
Pguvg"ecrîvwnq"uçq"crtgugpvcfcu"cu"eqpenwuùgu"igtcku"crôu"cxcnkcèçq"
eqorngvc"fqu"tguwnvcfqu"qdvkfqu"fwtcpvg"c"tgcnk|cèçq"fguvg"vtcdcnjq0""
"
� Foram encontrados no melaço em quantidades significativas alguns ácidos
fenólicos e ácidos orgânicos provenientes da destruição térmica de açúcares
redutores durante o processo de fabricação de açúcar."
� O ácido pirúvico foi o único composto entre os estudados, que foi
encontrado em todas as amostras analisadas. Embora tenha sido identificado em
todas as unidades a variação em relação a concentração foi considerável. A
amostra que contem maior concentração desse composto foi a proveniente da
usina Benalcool (9903,27 PPM) e a menor da usina Goiasa (151,89 PPM). O mel
da unidade Guarani foi o único que apresentou os 6 compostos analisados. No
caso do mel da Cruz Alta apenas a presença do ácido gálico não foi observada.
� A unidade que apresentou o menor número de compostos potencialmente
inibidores da fermentação foi a Cresciumal. Apenas os ácidos pirúvico, vanílico e
siríngico foram observados nessa amostra. O mel da Cresciumal foi também o que
apresentou as menores quantidades do ácido vanílico (22,73PPM) e do ácido
siríngico (25,3 PPM). Essa amostra foi ainda, a única que não que apresentou o
acido lático em sua composição.
� O ácido cafeíco foi o de menor incidência entre todos os estudados. Foi
encontrado em apenas 3 dos 10 méis analisados.
� Considerando as médias dos compostos encontrados nas 10 amostras o
ácido gálico foi o que apresentou os menores valores. A média encontrada foi de
1,49 PPM. A média da concentração do ácido lático foi a maior encontrada entre
os 10 méis analisados."
� As cepas SA1 e Y904 foram as que apresentaram maior resistência a
temperatura, pressão osmótica e concentração de álcool."
Conclusões Gerais
158
� Entre as substâncias testadas, os ácidos acético, butírico, fórmico, gálico e
lático e HMF, foram as que apresentaram efeitos sobre as cepas SA1 e Y904
quando testadas em um único ciclo."
� O ácido lático foi a substância que mais afetou negativamente os
parâmetros de rendimento em etanol e a produtividade nos ensaios com reciclo de
células para as cepas Y904 e SA1."
� As substâncias testadas afetaram de forma diferente cada parâmetro
estudado, indicando que fermentações com meios contendo todas essas
substâncias, os efeitos podem se somar causando sérios problemas no processo
fermentativo. "
� O ácido fórmico aumentou a inibição pelo substrato de uma forma mais
acentuada que o ácido lático e diminuiu o efeito da inibição pelo etanol quando
ensaios de biorreatores foram realizados."
� O ácido lático aumentou tanto a inibição pelo substrato como pelo produto,
mostrando-se ser uma substância com alto grau de toxicidade para as células de
leveduras das linhagens estudadas."
159
APGZQ"A"
30 Rcftçq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 383 40 Anxqtcfc000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 385 50 Dgpcneqqn 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 387 60 Eqtqn000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 389 70 Etguekwocn00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 38; 80 Etw|"Anvc 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 393 90 Gswkrcx 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 395 :0 Guvkxc00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 397 ;0 Iqkcuc 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 399 320 Iwctcpk00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 39; 330 Octcecî00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3:4
Anexo A - Cromatogramas
161
30" RAFT’Q"
Ucorng"Pcog<" Rcftcq"3" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA3" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" uvcpfctf" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 3.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 431914226"37<64" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 165-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0 Análise dos Méis #1 Padrao 1 UV_VIS_1mAU
min
3"/";.;624"/"32.79:5"/"34.7:5
6"/"Rktûx keq"/"35.;;7
7"/"3:.5678"/"Nâvkeq"/"3;.7429"/"4:.4;4
:"/"Iânkeq"/"55.:5;
;"/"Echgkeq"/"67.75;
32"/"72.6;8
33"/"Xcpînkeq"/"333.3:7
34"/"Ucnkeînkeq"/"336.958
35"/"Uktîpikeq"/"368.764
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
162
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" rro" ""
1 9,94 n.a. 1,243 0,263 0,27 n.a. BMb 2 10,58 n.a. 0,117 0,139 0,14 n.a. bM 3 12,58 n.a. 0,051 0,029 0,03 n.a. MB 4 13,99 Pirúvico 4,537 1,442 1,46 5,000 BMB 5 18,34 n.a. 0,067 0,026 0,03 n.a. BMB 6 19,52 Lático 0,269 0,104 0,11 4,500 BMB 7 28,29 n.a. 0,208 0,117 0,12 n.a. BMB 8 33,84 Gálico 25,422 20,817 21,13 5,000 BMB 9 45,54 Cafeico 8,723 9,348 9,49 5,000 BM
10 50,50 n.a. 0,382 1,652 1,68 n.a. MB 11 111,18 Vanílico 6,865 16,699 16,95 5,000 BM 12 114,74 Salicílico 9,894 28,784 29,22 5,000 MB 13 146,54 Siríngico 5,301 19,078 19,37 5,000 BMB
Vqvcn<" 63,078 98,499 100,00 34,500
Anexo A - Cromatogramas
163
40" ANXQTAFA"
Ucorng"Pcog<" Anxqtcfc"8" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA8" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 441914226"27<53" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
Anexo A - Cromatogramas
164
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" rro" ""
1 9,98 n.a. 2410,100 1318,849 53,89 n.a. BM 2 11,49 n.a. 376,326 107,439 4,39 n.a. Rd 3 14,28 Pirúvico 59,422 38,053 1,55 4428,68 M 4 15,52 n.a. 1287,659 617,744 25,24 n.a. M 5 18,47 n.a. 102,120 200,146 8,18 n.a. M 6 19,52 Lático 12,817 8,114 0,33 9227,98 Rd 7 20,87 n.a. 4,301 1,231 0,05 n.a. Rd 8 22,08 n.a. 15,526 17,794 0,73 n.a. Rd 9 23,60 n.a. 4,900 2,156 0,09 n.a. Rd
10 24,39 n.a. 2,635 0,846 0,03 n.a. Rd 11 24,93 n.a. 1,248 0,551 0,02 n.a. Rd 12 26,07 n.a. 19,462 13,993 0,57 n.a. M 13 27,53 n.a. 21,063 29,780 1,22 n.a. M 14 30,27 n.a. 11,836 20,941 0,86 n.a. M 15 31,75 n.a. 11,332 17,774 0,73 n.a. M 16 33,61 Gálico 0,181 0,105 0,00 0,80 Rd 17 35,03 n.a. 1,069 0,670 0,03 n.a. Ru 18 36,42 n.a. 6,542 14,167 0,58 n.a. Mb 19 41,06 n.a. 0,297 0,221 0,01 n.a. bMB 20 43,70 n.a. 5,208 5,930 0,24 n.a. BMB 21 50,06 n.a. 0,337 0,283 0,01 n.a. BMB 22 51,43 n.a. 0,026 0,013 0,00 n.a. BMB 23 55,11 n.a. 1,627 2,556 0,10 n.a. BMB 24 68,68 n.a. 0,366 0,781 0,03 n.a. BMB 25 74,87 n.a. 0,417 0,840 0,03 n.a. BMB 26 82,25 n.a. 0,205 0,337 0,01 n.a. Ru 27 87,16 n.a. 1,841 4,404 0,18 n.a. BMB 28 93,97 n.a. 0,145 0,230 0,01 n.a. BMB 29 98,31 n.a. 0,097 0,176 0,01 n.a. BMB 30 111,58 Vanílico 3,048 8,996 0,37 75,76 BMB 31 127,41 n.a. 0,357 1,031 0,04 n.a. BMB 32 147,04 n.a. 3,141 11,365 0,46 n.a. BMB
Vqvcn<" 4365,650 2447,514 100,00 ########
Anexo A - Cromatogramas
165
50" DGPANEQQN"
Ucorng"Pcog<" Dgpcneqqn";" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA32" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 451914226"2;<55" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 165-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000 Análise dos Méis #10 Benalcool 9 UV_VIS_1mAU
min
3"/";.35;
4"/"32.2865"/"32.75;
6"/"33.79:
7"/"Rktûx keq"/"35.7738"/"36.557
9"/"37.8;9
:"/"3:.773;"/"Nâvkeq"/"3;.78832"/"43.38:33"/"43.9:634"/"46.22535"/"46.84736"/"47.59;37"/"48.48638"/"49.;2:39"/"52.3383:"/"52.:283;"/"54.37842"/"Iânkeq"/"56.2;643"/"58.:7844"/"5:.;;445"/"65.;9546"/"Echgkeq"/"67.9:;47"/"73.:5;48"/"77.96749"/"7;.5234:"/"86.97:4;"/"8;.:6:52"/"98.25653"/"::.26; 54"/"334.652 55"/"36:.2;8
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
166
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 9,14 n.a. 4,663 3,377 0,12 n.a. BM 2 10,06 n.a. 320,396 150,243 5,20 n.a. M 3 10,54 n.a. 287,232 120,554 4,17 n.a. M 4 11,58 n.a. 807,643 432,555 14,96 n.a. M 5 13,55 Pirúvico 67,099 85,093 2,94 9903,27 M 6 14,33 n.a. 4,704 1,296 0,04 n.a. Rd 7 15,70 n.a. 2795,119 1224,674 42,36 n.a. M 8 18,55 n.a. 83,550 51,142 1,77 n.a. M 9 19,57 Lático 43,141 43,526 1,51 49502,64 M
10 21,17 n.a. 3,872 1,161 0,04 n.a. Ru 11 21,78 n.a. 34,813 76,818 2,66 n.a. M 12 24,00 n.a. 3,037 1,221 0,04 n.a. Ru 13 24,62 n.a. 20,034 36,172 1,25 n.a. M 14 25,38 n.a. 1,797 0,694 0,02 n.a. Rd 15 26,26 n.a. 23,937 18,843 0,65 n.a. M 16 27,91 n.a. 19,931 32,408 1,12 n.a. M 17 30,12 n.a. 0,576 0,294 0,01 n.a. Ru 18 30,81 n.a. 14,258 31,980 1,11 n.a. M 19 32,16 n.a. 15,391 35,082 1,21 n.a. M 20 34,09 Gálico 0,291 0,215 0,01 1,64 Rd 21 36,86 n.a. 12,836 70,826 2,45 n.a. M 22 38,99 n.a. 0,688 0,729 0,03 n.a. Rd 23 43,97 n.a. 7,897 44,346 1,53 n.a. M 24 45,79 Cafeico 0,600 1,266 0,04 16,69 Rd 25 51,84 n.a. 0,254 0,443 0,02 n.a. Ru 26 55,75 n.a. 11,561 57,603 1,99 n.a. M 27 59,30 n.a. 7,440 28,377 0,98 n.a. M 28 64,76 n.a. 0,233 0,339 0,01 n.a. Ru 29 69,85 n.a. 0,283 0,571 0,02 n.a. Ru 30 76,03 n.a. 0,199 0,330 0,01 n.a. Ru 31 88,05 n.a. 5,688 147,283 5,09 n.a. M 32 112,43 n.a. 5,164 112,667 3,90 n.a. M 33 148,10 n.a. 2,715 78,922 2,73 n.a. MB
Vqvcn<" 4607,042 2891,048 100,00 ########
Anexo A - Cromatogramas
167
60" EQTQN"
Ucorng"Pcog<" Eqtqn":" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA:" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 441914226"33<25" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 165-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000 Análise dos Méis #8 Corol 8 UV_VIS_1mAU
min
3"/";.;;4
4"/"33.738
5"/"Rktûx keq"/"36.4:5
6"/"37.754
7"/"3:.6948"/"Nâvkeq"/"3;.7369"/"42.::::"/"44.272;"/"44.74532"/"45.79833"/"46.62:34"/"48.28:35"/"49.79636"/"52.55;37"/"53.92538"/"Iânkeq"/"55.66;39"/"57.2393:"/"58.5:53;"/"5:.76442"/"63.32643"/"65.89:44"/"72.26645"/"73.72:46"/"77.34847"/"8:.96948"/"96.9:;49"/":9.3654:"/";5.8;64;"/"Xcpînkeq"/"333.65752"/"35;.89353"/"Uktîpikeq"/"368.948
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
168
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 9,99 n.a. 2719,355 1118,516 36,97 n.a. BM 2 11,52 n.a. 954,241 504,710 16,68 n.a. M 3 14,28 Pirúvico 53,114 24,005 0,79 2793,80 M 4 15,53 n.a. 2519,985 1076,319 35,57 n.a. M 5 18,47 n.a. 70,351 48,731 1,61 n.a. M 6 19,51 Lático 43,665 43,248 1,43 49186,20 M 7 20,89 n.a. 28,536 17,404 0,58 n.a. M 8 22,05 n.a. 29,586 69,981 2,31 n.a. M 9 22,52 n.a. 4,714 1,935 0,06 n.a. Rd
10 23,58 n.a. 2,610 1,104 0,04 n.a. Rd 11 24,41 n.a. 2,568 1,963 0,06 n.a. Rd 12 26,07 n.a. 25,158 16,631 0,55 n.a. M 13 27,57 n.a. 17,272 25,743 0,85 n.a. M 14 30,34 n.a. 9,764 14,851 0,49 n.a. M 15 31,70 n.a. 10,066 14,539 0,48 n.a. M 16 33,45 Gálico 0,389 0,229 0,01 1,74 Rd 17 35,02 n.a. 0,457 0,267 0,01 n.a. Ru 18 36,38 n.a. 5,039 6,722 0,22 n.a. Mb 19 38,54 n.a. 0,474 0,579 0,02 n.a. bMB 20 41,10 n.a. 0,163 0,146 0,00 n.a. BMb 21 43,68 n.a. 3,927 4,409 0,15 n.a. bMB 22 50,04 n.a. 0,130 0,104 0,00 n.a. BM 23 51,51 n.a. 0,455 0,413 0,01 n.a. MB 24 55,13 n.a. 2,566 3,597 0,12 n.a. BMB 25 68,75 n.a. 0,422 0,787 0,03 n.a. BMB 26 74,79 n.a. 0,287 0,566 0,02 n.a. BMB 27 87,14 n.a. 2,484 12,943 0,43 n.a. BMB 28 93,69 n.a. 0,031 0,019 0,00 n.a. Rd 29 111,43 Vanílico 1,639 4,119 0,14 34,69 BMB 30 139,67 n.a. 0,018 0,050 0,00 n.a. BMB 31 146,73 Siríngico 2,917 10,948 0,36 70,90 BMB
Vqvcn<" 6512,384 3025,580 100,00 ########
Anexo A - Cromatogramas
169
70" ETGUEKWOAN"
Ucorng"Pcog<" Etguekwocn"5" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA5" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 431914226"43<36" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 165-200
500
1000
1500
2000 Análise dos Méis #3 Cresciumal 3 UV_VIS_1mAU
min
3"/";.;98
4"/"32.662
5"/"33.722
6"/"34.;797"/"Rktûx keq"/"36.473
8"/"37.747
9"/"38.828:"/"3:.6:5;"/"42.26932"/"44.2:833"/"45.63934"/"46.62535"/"48.28:36"/"49.35;37"/"4:.9:938"/"52.54439"/"53.9;:3:"/"56.;763;"/"58.58442"/"5:.74243"/"63.37244"/"65.87745"/"69.59:46"/"73.76247"/"77.37:48"/"85.:8549"/"8:.6;84:"/"96.:6:4;"/"97.2:652"/":8.;3353"/";5.39; 54"/"Xcpînkeq"/"333.36255"/"339.646 56"/"Uktîpikeq"/"368.65657"/"374.422
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
170
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 9,98 n.a. 1509,980 580,780 31,42 n.a. BM 2 10,44 n.a. 15,144 3,150 0,17 n.a. Rd 3 11,50 n.a. 495,400 198,326 10,73 n.a. M 4 12,96 n.a. 31,225 25,215 1,36 n.a. M 5 14,25 Pirúvico 30,045 17,889 0,97 2081,96 M 6 15,53 n.a. 1768,624 684,268 37,02 n.a. M 7 16,61 n.a. 77,033 74,704 4,04 n.a. M 8 18,48 n.a. 60,866 33,332 1,80 n.a. M 9 20,05 n.a. 25,691 38,914 2,11 n.a. M
10 22,09 n.a. 36,216 53,115 2,87 n.a. M 11 23,42 n.a. 1,374 0,591 0,03 n.a. Rd 12 24,40 n.a. 24,595 17,663 0,96 n.a. M 13 26,07 n.a. 20,561 13,059 0,71 n.a. M 14 27,14 n.a. 17,727 25,388 1,37 n.a. M 15 28,79 n.a. 0,058 0,040 0,00 n.a. Rd 16 30,32 n.a. 8,327 10,647 0,58 n.a. M 17 31,80 n.a. 10,307 16,353 0,88 n.a. M 18 34,95 n.a. 0,853 0,585 0,03 n.a. Ru 19 36,36 n.a. 4,561 20,654 1,12 n.a. M 20 38,52 n.a. 0,443 0,466 0,03 n.a. Rd 21 41,15 n.a. 0,194 0,147 0,01 n.a. Rd 22 43,66 n.a. 3,934 7,926 0,43 n.a. M 23 47,38 n.a. 1,909 5,323 0,29 n.a. M 24 51,54 n.a. 0,094 0,071 0,00 n.a. Ru 25 55,16 n.a. 1,781 10,381 0,56 n.a. MB 26 63,86 n.a. 0,042 0,024 0,00 n.a. Rd 27 68,50 n.a. 0,141 0,199 0,01 n.a. BMB 28 74,85 n.a. 0,148 0,263 0,01 n.a. BMB 29 75,08 n.a. 0,013 0,006 0,00 n.a. Rd 30 86,91 n.a. 0,542 0,931 0,05 n.a. BMB 31 93,18 n.a. 0,017 0,011 0,00 n.a. BMB 32 111,14 Vanílico 1,040 2,700 0,15 22,73 BM 33 117,42 n.a. 0,507 1,441 0,08 n.a. MB 34 146,43 Siríngico 1,139 3,900 0,21 25,30 BM 35 152,20 n.a. 0,019 0,021 0,00 n.a. MB
Vqvcn<" 4150,549 1848,483 100,00
Anexo A - Cromatogramas
171
80" ETW\"ANVA"
Ucorng"Pcog<" Etw|"Anvc"32" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA;" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 441914226"35<6;" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 376.;9" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 155-500
0
1000
2000
3000
3500 Análise dos Méis #9 Cruz Alta 10 UV_VIS_1mAU
min
3"/"8.797
4"/"32.22:
5"/"33.734
6"/"Rktûx keq"/"36.486
7"/"37.75:
8"/"3:.6999"/"Nâvkeq"/"3;.733:"/"42.:66;"/"43.7:;32"/"44.36:33"/"45.7:934"/"46.5:;35"/"46.;4536"/"48.28:37"/"49.7:;38"/"52.56739"/"53.9493:"/"58.6283;"/"5:.56442"/"62.;:;43"/"65.85;44"/"Echgkeq"/"67.72945"/"6;.;::46"/"73.4:247"/"76.:;348"/"7:.46749"/"8:.8;54:"/"96.;394;"/"99.66452"/":3.:8:53"/":9.25354"/";6.25855"/"327.68956"/"Xcpînkeq"/"333.55457"/"337.54958"/"343.92;59"/"345.96:5:"/"35:.5245;"/"35:.72962"/"35;.6;263"/"Uktîpikeq"/"368.7;;
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
172
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 6,58 n.a. 0,051 0,033 0,00 n.a. BM 2 10,01 n.a. 3286,798 2042,676 49,44 n.a. M 3 11,51 n.a. 512,711 135,836 3,29 n.a. Rd 4 14,26 Pirúvico 87,505 48,413 1,17 5634,35 M 5 15,54 n.a. 2592,113 1186,276 28,71 n.a. M 6 18,48 n.a. 138,278 167,291 4,05 n.a. M 7 19,51 Lático 23,768 14,149 0,34 16091,71 Rd 8 20,84 n.a. 4,310 1,249 0,03 n.a. Rd 9 21,59 n.a. 3,211 1,238 0,03 n.a. Ru
10 22,15 n.a. 47,716 101,837 2,46 n.a. M 11 23,59 n.a. 4,242 1,712 0,04 n.a. Rd 12 24,39 n.a. 26,255 32,174 0,78 n.a. M 13 24,92 n.a. 1,203 0,549 0,01 n.a. Rd 14 26,07 n.a. 42,121 31,341 0,76 n.a. M 15 27,59 n.a. 30,249 47,296 1,14 n.a. M 16 30,34 n.a. 2,761 2,248 0,05 n.a. Ru 17 31,73 n.a. 21,327 78,011 1,89 n.a. M 18 36,41 n.a. 14,710 73,631 1,78 n.a. M 19 38,34 n.a. 0,324 0,305 0,01 n.a. Rd 20 40,99 n.a. 0,225 0,202 0,00 n.a. Rd 21 43,64 n.a. 10,010 53,197 1,29 n.a. M 22 45,51 Cafeico 0,460 0,838 0,02 11,05 Rd 23 49,99 n.a. 0,435 0,395 0,01 n.a. Rd 24 51,28 n.a. 0,053 0,041 0,00 n.a. Rd 25 54,89 n.a. 8,301 59,474 1,44 n.a. M 26 58,24 n.a. 1,581 2,619 0,06 n.a. Rd 27 68,69 n.a. 0,618 1,090 0,03 n.a. Rd 28 74,92 n.a. 1,653 8,104 0,20 n.a. M 29 77,44 n.a. 0,036 0,032 0,00 n.a. Rd 30 81,87 n.a. 0,418 1,059 0,03 n.a. Ru 31 87,03 n.a. 2,483 15,653 0,38 n.a. MB 32 94,04 n.a. 0,409 0,992 0,02 n.a. Rd 33 105,47 n.a. 0,198 0,387 0,01 n.a. BMB 34 111,33 Vanílico 3,016 7,905 0,19 66,58 BM 35 115,33 n.a. 0,134 0,169 0,00 n.a. MB 36 121,71 n.a. 0,021 0,010 0,00 n.a. BM 37 123,75 n.a. 0,006 0,019 0,00 n.a. MB 38 138,30 n.a. 0,266 0,016 0,00 n.a. BMB 39 138,51 n.a. 0,217 0,019 0,00 n.a. BMB 40 139,49 n.a. 0,152 0,055 0,00 n.a. BMB 41 146,60 Siríngico 3,602 13,040 0,32 84,45 BMB
Vqvcn<" 6873,946 4131,581 100,00 ########
Anexo A - Cromatogramas
173
90" GSWKRAX"
Ucorng"Pcog<" Gswkrcx"9" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA9" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 441914226"2:<39" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 165-500
0
1000
2000
3000
3500 Análise dos Méis #7 Equipav 7 UV_VIS_1mAU
min
3"/";.;:3
4"/"33.6;7
5"/"34.5:26"/"34.:;77"/"Rktûx keq"/"36.49;
8"/"37.75:
9"/"3:.697:"/"Nâvkeq"/"3;.754;"/"42.:;;32"/"43.;:733"/"45.78:34"/"46.59:35"/"48.29536"/"49.76;37"/"52.58;38"/"53.9:539"/"Iânkeq"/"55.8:73:"/"58.6253;"/"5:.66842"/"63.32743"/"65.8:544"/"72.26445"/"73.67646"/"77.36:47"/"7:.33848"/"86.32649"/"8:.:::4:"/"97.4654;"/":4.4:852"/":9.39:53"/";5.94:54"/"327.68955"/"Xcpînkeq"/"333.84456"/"346.87757"/"349.87:58"/"369.335
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
174
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 9,98 n.a. 2466,023 1133,679 38,76 n.a. BM 2 11,49 n.a. 347,206 99,156 3,39 n.a. Rd 3 12,38 n.a. 80,027 138,687 4,74 n.a. M 4 12,89 n.a. 2,672 0,722 0,02 n.a. Rd 5 14,28 Pirúvico 7,036 1,719 0,06 200,06 Rd 6 15,54 n.a. 2924,113 1295,998 44,31 n.a. M 7 18,47 n.a. 90,487 50,593 1,73 n.a. M 8 19,53 Lático 38,659 38,753 1,32 44069,17 M 9 20,90 n.a. 3,546 0,949 0,03 n.a. Ru
10 21,98 n.a. 34,540 74,451 2,55 n.a. M 11 23,57 n.a. 3,250 1,327 0,05 n.a. Rd 12 24,38 n.a. 4,135 1,526 0,05 n.a. Rd 13 26,07 n.a. 10,707 5,448 0,19 n.a. M 14 27,55 n.a. 15,085 13,531 0,46 n.a. Mb 15 30,37 n.a. 4,997 5,953 0,20 n.a. bM 16 31,78 n.a. 7,343 7,894 0,27 n.a. MB 17 33,69 Gálico 0,147 0,081 0,00 0,62 BMb 18 36,40 n.a. 5,712 9,149 0,31 n.a. bMB 19 38,45 n.a. 0,600 0,589 0,02 n.a. Rd 20 41,11 n.a. 0,153 0,127 0,00 n.a. BMb 21 43,68 n.a. 3,830 4,184 0,14 n.a. bMB 22 50,04 n.a. 0,173 0,133 0,00 n.a. BMb 23 51,45 n.a. 0,061 0,038 0,00 n.a. bMb 24 55,15 n.a. 2,185 4,449 0,15 n.a. bMB 25 58,12 n.a. 0,367 0,668 0,02 n.a. Rd 26 64,10 n.a. 0,152 0,184 0,01 n.a. BMB 27 68,89 n.a. 0,471 1,057 0,04 n.a. BMB 28 75,24 n.a. 0,354 0,651 0,02 n.a. BMB 29 82,29 n.a. 0,454 0,723 0,02 n.a. Ru 30 87,18 n.a. 3,171 13,337 0,46 n.a. BMB 31 93,73 n.a. 0,122 0,215 0,01 n.a. Rd 32 105,47 n.a. 0,144 0,291 0,01 n.a. BMB 33 111,62 Vanílico 2,817 7,172 0,25 60,40 BMB 34 124,66 n.a. 0,018 0,011 0,00 n.a. Ru 35 127,66 n.a. 0,623 2,314 0,08 n.a. BMB 36 147,11 n.a. 2,560 9,236 0,32 n.a. BMB
Vqvcn<" 6063,939 2924,994 100,00 ########
Anexo A - Cromatogramas
175
:0" GUVKXA"
Ucorng"Pcog<" Guvkxc"4" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA4" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 431914226"3:<4:" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 165-500
0
1000
2000
3000
3500 Análise dos Méis #2 Estiva 2 UV_VIS_1mAU
min
3"/";.;894"/"32.697
5"/"33.722
6"/"34.6347"/"34.;938"/"Rktûx keq"/"36.44;
9"/"37.758
:"/"38.847;"/"3:.69732"/"Nâvkeq"/"3;.75933"/"42.:;434"/"43.97535"/"46.5;936"/"48.28337"/"49.2;738"/"4:.;3339"/"52.5623:"/"53.99;3;"/"56.;9:42"/"58.59743"/"5:.5:644"/"63.28245"/"65.54:46"/"69.5;247"/"73.66248"/"75.4;749"/"77.2344:"/"8:.7:84;"/"96.;:652"/":3.74;53"/":8.;4354"/";5.8:655"/"328.93856"/"Xcpînkeq"/"333.2;657"/"349.28758"/"Uktîpikeq"/"368.4;9
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
176
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 9,97 n.a. 200,613 82,493 4,05 n.a. BM 2 10,48 n.a. 150,625 56,767 2,79 n.a. M 3 11,50 n.a. 579,606 199,028 9,77 n.a. M 4 12,41 n.a. 38,191 49,218 2,42 n.a. M 5 12,97 n.a. 5,953 1,464 0,07 n.a. Rd 6 14,23 Pirúvico 38,101 24,226 1,19 2819,46 M 7 15,54 n.a. 2948,505 1198,834 58,85 n.a. M 8 16,62 n.a. 156,058 147,625 7,25 n.a. M 9 18,47 n.a. 73,782 40,906 2,01 n.a. M
10 19,54 Lático 27,507 29,525 1,45 33597,62 M 11 20,89 n.a. 5,526 1,690 0,08 n.a. Ru 12 21,75 n.a. 34,359 65,138 3,20 n.a. M 13 24,40 n.a. 43,713 29,041 1,43 n.a. M 14 26,06 n.a. 20,995 13,556 0,67 n.a. M 15 27,10 n.a. 21,988 23,011 1,13 n.a. M 16 28,91 n.a. 0,583 0,386 0,02 n.a. Ru 17 30,34 n.a. 10,067 20,957 1,03 n.a. M 18 31,78 n.a. 13,395 18,248 0,90 n.a. M 19 34,98 n.a. 0,740 0,486 0,02 n.a. Ru 20 36,38 n.a. 6,117 16,158 0,79 n.a. Mb 21 38,38 n.a. 0,905 1,328 0,07 n.a. Rd 22 41,06 n.a. 0,045 0,030 0,00 n.a. bMB 23 43,33 n.a. 0,655 0,710 0,03 n.a. BMB 24 47,39 n.a. 0,801 1,411 0,07 n.a. BMB 25 51,44 n.a. 0,369 0,754 0,04 n.a. BM 26 53,29 n.a. 0,040 0,031 0,00 n.a. Rd 27 55,01 n.a. 1,009 1,377 0,07 n.a. MB 28 68,59 n.a. 0,297 0,625 0,03 n.a. BMB 29 74,98 n.a. 0,306 0,676 0,03 n.a. BMB 30 81,53 n.a. 0,036 0,043 0,00 n.a. BMB 31 86,92 n.a. 0,873 1,690 0,08 n.a. BMB 32 93,68 n.a. 0,045 0,043 0,00 n.a. BMB 33 106,72 n.a. 0,045 0,219 0,01 n.a. BMB 34 111,09 Vanílico 1,226 2,870 0,14 24,19 BMB 35 127,06 n.a. 0,245 0,802 0,04 n.a. BMB 36 146,30 Siríngico 1,667 5,827 0,29 37,76 BMB
Vqvcn<" 4384,989 2037,196 100,00 ########
Anexo A - Cromatogramas
177
;0" IQKAUA"
Ucorng"Pcog<" Iqkcuc"7" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA7" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 441914226"24<68" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 165-500
0
1000
2000
3000
3500 Análise dos Méis #5 Goiasa 5 UV_VIS_1mAU
min
3"/"32.232
4"/"33.742
5"/"35.5696"/"Rktûx keq"/"36.496
7"/"37.756
8"/"3:.6899"/"Nâvkeq"/"3;.744:"/"42.:66;"/"43.79832"/"43.;:233"/"45.77:34"/"46.58435"/"46.;6436"/"48.29237"/"49.6;;38"/"52.49;39"/"53.9853:"/"Iânkeq"/"55.7373;"/"57.23342"/"58.62243"/"5:.64844"/"63.43545"/"65.7;;46"/"6;.;9747"/"73.66;48"/"76.;7849"/"7:.3:84:"/"85.9824;"/"8:.86452"/"96.87253"/":3.:9:54"/":9.24555"/";6.22656"/"327.29;57"/"Xcpînkeq"/"333.57;58"/"349.43359"/"Uktîpikeq"/"368.926
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
178
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 10,01 n.a. 3232,902 1522,429 40,48 n.a. BM 2 11,52 n.a. 944,801 515,440 13,70 n.a. M 3 13,35 n.a. 89,372 111,357 2,96 n.a. M 4 14,27 Pirúvico 5,487 1,305 0,03 151,89 Rd 5 15,53 n.a. 2292,137 1029,140 27,36 n.a. M 6 18,47 n.a. 106,782 151,886 4,04 n.a. M 7 19,52 Lático 13,333 7,136 0,19 8116,00 Rd 8 20,84 n.a. 2,191 0,523 0,01 n.a. Rd 9 21,58 n.a. 49,824 121,805 3,24 n.a. M
10 21,98 n.a. 2,789 1,228 0,03 n.a. Rd 11 23,56 n.a. 3,940 1,705 0,05 n.a. Rd 12 24,36 n.a. 1,578 0,477 0,01 n.a. Rd 13 24,94 n.a. 1,403 0,625 0,02 n.a. Rd 14 26,07 n.a. 25,653 20,046 0,53 n.a. M 15 27,50 n.a. 24,680 39,350 1,05 n.a. M 16 30,28 n.a. 18,840 32,822 0,87 n.a. M 17 31,76 n.a. 20,979 37,650 1,00 n.a. M 18 33,52 Gálico 0,337 0,198 0,01 1,51 Rd 19 35,01 n.a. 1,405 0,915 0,02 n.a. Ru 20 36,40 n.a. 11,521 60,031 1,60 n.a. M 21 38,43 n.a. 0,304 0,257 0,01 n.a. Rd 22 41,21 n.a. 0,283 0,306 0,01 n.a. Rd 23 43,60 n.a. 7,809 36,617 0,97 n.a. M 24 49,97 n.a. 0,145 0,107 0,00 n.a. Rd 25 51,45 n.a. 0,049 0,030 0,00 n.a. Rd 26 54,96 n.a. 5,510 32,540 0,87 n.a. M 27 58,19 n.a. 0,579 0,866 0,02 n.a. Rd 28 63,76 n.a. 0,040 0,030 0,00 n.a. Rd 29 68,64 n.a. 0,327 0,541 0,01 n.a. Rd 30 74,65 n.a. 0,473 1,046 0,03 n.a. MB 31 81,88 n.a. 0,212 0,332 0,01 n.a. BMB 32 87,02 n.a. 1,527 3,023 0,08 n.a. BMB 33 94,00 n.a. 0,193 0,313 0,01 n.a. BMB 34 105,08 n.a. 0,205 0,480 0,01 n.a. BMB 35 111,36 Vanílico 3,004 10,008 0,27 84,29 BMB 36 127,21 n.a. 0,241 0,603 0,02 n.a. BMB 37 146,70 Siríngico 4,511 18,125 0,48 117,39 BMB
Vqvcn<" 6875,365 3761,292 100,00
Anexo A - Cromatogramas
179
320" IWATAPK"
Ucorng"Pcog<" Iwctcpk"6" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" IA6" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 47.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 441914226"22<22" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 387.22" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 165-500
1000
2000
3000
4000 Análise dos Méis #4 Guarani 4 UV_VIS_1mAU
min
3"/"32.2354"/"32.272
5"/"33.738
6"/"Rktûx keq"/"36.479
7"/"37.765
8"/"3:.6989"/"Nâvkeq"/"3;.6;9:"/"42.:95;"/"43.6:632"/"44.37;33"/"45.82334"/"46.59535"/"46.;3836"/"48.28537"/"49.78538"/"4;.83939"/"52.4:63:"/"53.2993;"/"53.8:242"/"Iânkeq"/"55.86;43"/"58.5:;44"/"5:.4:445"/"62.;4446"/"65.82547"/"Echgkeq"/"67.;2748"/"6;.;8349"/"73.6534:"/"76.;324;"/"7:.35752"/"8:.79;53"/"96.:3654"/"99.57755"/":3.93256"/":8.::857"/";5.95958"/"327.39:59"/"Xcpînkeq"/"333.37;5:"/"Uktîpikeq"/"368.639
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
180
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 10,01 n.a. 3399,019 2266,018 49,01 n.a. BM 2 10,05 n.a. 41,543 37,601 0,81 n.a. Rd 3 11,52 n.a. 471,234 118,018 2,55 n.a. Rd 4 14,26 Pirúvico 100,925 57,536 1,24 6696,15 M 5 15,54 n.a. 2734,723 1289,422 27,89 n.a. M 6 18,48 n.a. 168,475 202,366 4,38 n.a. M 7 19,50 Lático 21,556 11,481 0,25 13057,72 Rd 8 20,87 n.a. 10,749 3,501 0,08 n.a. Rd 9 21,48 n.a. 49,816 142,217 3,08 n.a. M
10 22,16 n.a. 7,722 7,509 0,16 n.a. Rd 11 23,60 n.a. 6,464 2,720 0,06 n.a. Rd 12 24,37 n.a. 3,387 1,080 0,02 n.a. Rd 13 24,92 n.a. 2,266 1,022 0,02 n.a. Rd 14 26,06 n.a. 44,627 34,284 0,74 n.a. M 15 27,56 n.a. 34,386 55,829 1,21 n.a. M 16 29,62 n.a. 1,006 0,514 0,01 n.a. Ru 17 30,28 n.a. 0,562 0,194 0,00 n.a. Ru 18 31,08 n.a. 25,063 94,390 2,04 n.a. M 19 31,68 n.a. 2,973 2,280 0,05 n.a. Rd 20 33,65 Gálico 0,221 0,123 0,00 0,94 Rd 21 36,39 n.a. 17,410 90,955 1,97 n.a. M 22 38,28 n.a. 0,281 0,309 0,01 n.a. Rd 23 40,92 n.a. 0,360 0,325 0,01 n.a. Rd 24 43,60 n.a. 13,264 67,127 1,45 n.a. M 25 45,90 Cafeico 0,382 0,342 0,01 4,52 Rd 26 49,96 n.a. 0,724 0,641 0,01 n.a. Rd 27 51,43 n.a. 0,051 0,025 0,00 n.a. Rd 28 54,91 n.a. 9,216 71,790 1,55 n.a. M 29 58,14 n.a. 0,897 1,411 0,03 n.a. Rd 30 68,58 n.a. 0,657 1,153 0,02 n.a. Rd 31 74,81 n.a. 2,421 18,653 0,40 n.a. M 32 77,36 n.a. 0,080 0,095 0,00 n.a. Rd 33 81,71 n.a. 0,460 1,061 0,02 n.a. Rd 34 86,89 n.a. 2,920 9,880 0,21 n.a. MB 35 93,74 n.a. 0,550 1,229 0,03 n.a. Rd 36 105,18 n.a. 0,198 0,404 0,01 n.a. BMB 37 111,16 Vanílico 4,728 13,255 0,29 111,60 BMB 38 146,42 Siríngico 4,490 16,816 0,36 108,91 BMB
Vqvcn<" 7185,809 4623,578 100,00 ########
Anexo A - Cromatogramas
181
0 20 40 60 80 100 120 140 161-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000 ÁCIDO PIRÚVICO E MEL 1 #2 Maracaí 1 UV_VIS_1mAU
min
3"/";.;;;
4"/"32.6;3
5"/"33.737
6"/"34.8397"/"34.;468"/"Rktûx keq"/"36.474
9"/"37.748
:"/"38.828;"/"3:.69:32"/"Nâvkeq"/"3;.75733"/"42.86534"/"43.;6535"/"45.62436"/"46.5::37"/"47.46238"/"48.28839"/"49.6783:"/"52.5653;"/"53.:3742"/"Iânkeq"/"55.56643"/"56.;7344"/"58.62345"/"5:.84;46"/"63.39847"/"65.73348"/"69.54:49"/"73.6:24:"/"77.3884;"/"86.22752"/"8:.:6353"/"96.84354"/":8.;:;55"/";6.38856"/";;.54457"/"Xcpînkeq"/"333.58:58"/"339.85: 59"/"Uktîpikeq"/"368.9955:"/"374.492
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
182
330" OATAEA¯"
Ucorng"Pcog<" Octcecî"3" Kplgevkqp"Xqnwog<" 42.2"""Xkcn"Pwodgt<" TA5" Ejcppgn<" " WXaXKUa3"
Ucorng"V{rg<" wpmpqyp" Ycxgngpivj<" 432"
Eqpvtqn"Rtqitco<" cekfqu4" Dcpfykfvj<" 3"
Swcpvkh0"Ogvjqf<" ıekfqu" Fknwvkqp"Hcevqt<" 3.2222"""
Tgeqtfkpi"Vkog<" 431914226"34<73" Ucorng"Ygkijv<" 3.2222"""Twp"Vkog"*okp+<" 382.:5" Ucorng"Coqwpv<" 3.2222"""
0 20 40 60 80 100 120 140 161-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000 ÁCIDO PIRÚVICO E MEL 1 #2 Maracaí 1 UV_VIS_1mAU
min
3"/";.;;;
4"/"32.6;3
5"/"33.737
6"/"34.8397"/"34.;468"/"Rktûx keq"/"36.474
9"/"37.748
:"/"38.828;"/"3:.69:32"/"Nâvkeq"/"3;.75733"/"42.86534"/"43.;6535"/"45.62436"/"46.5::37"/"47.46238"/"48.28839"/"49.6783:"/"52.5653;"/"53.:3742"/"Iânkeq"/"55.56643"/"56.;7344"/"58.62345"/"5:.84;46"/"63.39847"/"65.73348"/"69.54:49"/"73.6:24:"/"77.3884;"/"86.22752"/"8:.:6353"/"96.84354"/":8.;:;55"/";6.38856"/";;.54457"/"Xcpînkeq"/"333.58:58"/"339.85: 59"/"Uktîpikeq"/"368.9955:"/"374.492
WVL:210 nm
Anexo A - Cromatogramas
183
Pq0"" Tgv0Vkog"" Rgcm"Pcog"" Jgkijv"" Atgc"" Tgn0Atgc"" Aoqwpv"" V{rg"""" okp" "" oAW" oAW,okp" '" Rro" ""
1 10,00 n.a. 2497,195 995,441 39,05 n.a. BM 2 10,49 n.a. 59,479 9,300 0,36 n.a. Rd 3 11,51 n.a. 797,517 270,447 10,61 n.a. M 4 12,62 n.a. 39,008 42,828 1,68 n.a. M 5 12,92 n.a. 3,297 0,808 0,03 n.a. Rd 6 14,25 Pirúvico 38,004 23,456 0,92 2729,88 M 7 15,53 n.a. 2175,542 836,780 32,83 n.a. M 8 16,61 n.a. 97,226 94,746 3,72 n.a. M 9 18,48 n.a. 81,279 73,575 2,89 n.a. M
10 19,53 Lático 6,825 2,723 0,11 3097,59 Rd 11 20,64 n.a. 2,161 0,843 0,03 n.a. Rd 12 21,94 n.a. 36,391 64,936 2,55 n.a. M 13 23,40 n.a. 0,480 0,179 0,01 n.a. Rd 14 24,39 n.a. 6,208 2,813 0,11 n.a. Rd 15 25,24 n.a. 0,163 0,050 0,00 n.a. Rd 16 26,07 n.a. 22,046 14,504 0,57 n.a. M 17 27,46 n.a. 14,103 23,113 0,91 n.a. M 18 30,34 n.a. 10,388 13,032 0,51 n.a. M 19 31,81 n.a. 14,637 22,618 0,89 n.a. M 20 33,34 Gálico 0,796 0,415 0,02 3,17 Rd 21 34,95 n.a. 1,254 0,847 0,03 n.a. Ru 22 36,40 n.a. 7,133 29,835 1,17 n.a. MB 23 38,63 n.a. 0,702 0,882 0,03 n.a. Rd 24 41,18 n.a. 0,697 0,551 0,02 n.a. Rd 25 43,51 n.a. 0,756 0,841 0,03 n.a. Rd 26 47,33 n.a. 0,737 1,112 0,04 n.a. Rd 27 51,48 n.a. 0,173 0,138 0,01 n.a. BMB 28 55,17 n.a. 1,390 1,774 0,07 n.a. BMB 29 64,01 n.a. 0,117 0,137 0,01 n.a. BMB 30 68,84 n.a. 0,385 0,689 0,03 n.a. BMB 31 74,62 n.a. 0,191 0,273 0,01 n.a. BMB 32 86,99 n.a. 1,204 2,241 0,09 n.a. BMB 33 94,17 n.a. 0,021 0,033 0,00 n.a. BMB 34 99,32 n.a. 0,125 0,222 0,01 n.a. BMB 35 111,37 Vanílico 2,180 6,777 0,27 57,06 BMB 36 117,64 n.a. 0,278 0,484 0,02 n.a. Rd 37 146,77 Siríngico 2,631 9,350 0,37 60,55 BM 38 152,27 n.a. 0,109 0,245 0,01 n.a. MB
Vqvcn<" 5922,832 2549,039 100,00
185
APGZQ"D"
30 TGPFKOGPVQ"GO"GVAPQN"*[R1U+ 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3:9
1.1 BG1....................................................................................................... 187
1.2 CL1 ....................................................................................................... 189
1.3 SA1 ....................................................................................................... 190
1.4 Y904...................................................................................................... 192
40 TGPFKOGPVQ"EGNWNAT"*[Z1U+ 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3;5
2.1 BG1....................................................................................................... 193
2.2 CL1 ....................................................................................................... 195
2.3 SA1 ....................................................................................................... 196
2.4 Y904...................................................................................................... 198
50 EqpUWOQ"FG"ATV 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3;;
3.1 BG1....................................................................................................... 199
3.2 CL1 ....................................................................................................... 201
3.3 SA1 ....................................................................................................... 202
3.4 Y904...................................................................................................... 203
60 Rtqfwvkxkfcfg 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 427
4.1 BG1....................................................................................................... 205
4.2 CL1 ....................................................................................................... 206
4.3 SA1 ....................................................................................................... 207
4.4 Y904...................................................................................................... 209
Anexo B
187
30" TGPFKOGPVQ"GO"GVAPQN"*[R1U+"
303" DI3"
Hkiwtc"D"3"/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"4"/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
0,334 0,351 0,368 0,385 0,401 0,418 0,435 0,451 0,468 0,485 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,001163
DV: YPS
0,334 0,351 0,368 0,385 0,401 0,418 0,435 0,451 0,468 0,485 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,001163
DV: YPS
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,450 0,465 0,481 0,497 0,512 0,528 0,544 0,559 0,575 0,591 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,001633
DV: YPS
0,450 0,465 0,481 0,497 0,512 0,528 0,544 0,559 0,575 0,591 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,001633
DV: YPS
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
188
Hkiwtc"D"5"/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Vcdgnc"D"3⁄"[R1U"."egrc"DI3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
0,353 0,366 0,380 0,394 0,407 0,421 0,435 0,448 0,462 0,476 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0012393
DV: YPS
0,353 0,366 0,380 0,394 0,407 0,421 0,435 0,448 0,462 0,476 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0012393
DV: YPS
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
189
304" EN3"
Hkiwtc"D"6/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"7/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"8/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
0,365 0,378 0,390 0,403 0,416 0,429 0,441 0,454 0,467 0,479 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0010086
DV: YPS
0,365 0,378 0,390 0,403 0,416 0,429 0,441 0,454 0,467 0,479 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0010086
DV: YPS
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,432 0,444 0,456 0,468 0,481 0,493 0,505 0,517 0,530 0,542 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0014217
DV: YPS
0,432 0,444 0,456 0,468 0,481 0,493 0,505 0,517 0,530 0,542 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0014217
DV: YPS
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,315 0,334 0,352 0,371 0,389 0,408 0,426 0,445 0,463 0,482 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0008282
DV: YPS
0,315 0,334 0,352 0,371 0,389 0,408 0,426 0,445 0,463 0,482 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0008282
DV: YPS
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
190
"
Vcdgnc"D"4/"[R1U"."egrc"EN3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
305" UA3"
Hkiwtc"D"9/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
0,378 0,390 0,401 0,412 0,423 0,435 0,446 0,457 0,468 0,480 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0009374
DV: YPS
0,378 0,390 0,401 0,412 0,423 0,435 0,446 0,457 0,468 0,480 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0009374
DV: YPS
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
191
Hkiwtc"D":/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D";/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Vcdgnc"D"5/"[R1U"."egrc"UA3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
0,455 0,464 0,473 0,481 0,490 0,499 0,507 0,516 0,525 0,533 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0016619
DV: YPS
0,455 0,464 0,473 0,481 0,490 0,499 0,507 0,516 0,525 0,533 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0016619
DV: YPS
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,348 0,362 0,377 0,391 0,405 0,419 0,433 0,448 0,462 0,476 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0009035
DV: YPS
0,348 0,362 0,377 0,391 0,405 0,419 0,433 0,448 0,462 0,476 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0009035
DV: YPS
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
192
306" [;26"
Hkiwtc"D"32/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"33/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"34/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
0,383 0,393 0,404 0,414 0,424 0,434 0,444 0,454 0,465 0,475 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0007096
DV: YPS
0,383 0,393 0,404 0,414 0,424 0,434 0,444 0,454 0,465 0,475 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0007096
DV: YPS
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,440 0,451 0,462 0,473 0,484 0,495 0,506 0,517 0,528 0,539 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0009329
DV: YPS
0,440 0,451 0,462 0,473 0,484 0,495 0,506 0,517 0,528 0,539 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0009329
DV: YPS
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,374 0,386 0,398 0,410 0,422 0,434 0,446 0,458 0,470 0,482 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0006201
DV: YPS
0,374 0,386 0,398 0,410 0,422 0,434 0,446 0,458 0,470 0,482 above
Fitted Surface; Variable: YPS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0006201
DV: YPS
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
193
Vcdgnc"D"6/"[R1U."egrc"[;26"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
40" TGPFKOGPVQ"EGNWNAT"*[Z1U+"
403" DI3""
Hkiwtc"D"35/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
0,027 0,033 0,039 0,045 0,051 0,057 0,063 0,069 0,076 0,082 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000241
DV: YXS
0,027 0,033 0,039 0,045 0,051 0,057 0,063 0,069 0,076 0,082 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000241
DV: YXS
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
194
Hkiwtc"D"36/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"37/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
"
Vcdgnc"D"7⁄"[Z1U"."egrc"DI3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
0,053 0,058 0,062 0,067 0,072 0,076 0,081 0,085 0,090 0,094 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000337
DV: YXS
0,053 0,058 0,062 0,067 0,072 0,076 0,081 0,085 0,090 0,094 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000337
DV: YXS
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,036 0,039 0,042 0,045 0,048 0,052 0,055 0,058 0,061 0,064 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0001166
DV: YXS
0,036 0,039 0,042 0,045 0,048 0,052 0,055 0,058 0,061 0,064 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0001166
DV: YXS
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
195
404" EN3"
Hkiwtc"D"38/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"39/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"3:/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
0,020 0,025 0,030 0,036 0,041 0,046 0,052 0,057 0,062 0,067 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000183
DV: YXS
0,020 0,025 0,030 0,036 0,041 0,046 0,052 0,057 0,062 0,067 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000183
DV: YXS
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,044 0,047 0,050 0,054 0,057 0,060 0,064 0,067 0,070 0,074 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000803
DV: YXS
0,044 0,047 0,050 0,054 0,057 0,060 0,064 0,067 0,070 0,074 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000803
DV: YXS
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,028 0,031 0,035 0,039 0,043 0,047 0,050 0,054 0,058 0,062 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000647
DV: YXS
0,028 0,031 0,035 0,039 0,043 0,047 0,050 0,054 0,058 0,062 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000647
DV: YXS
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
196
Vcdgnc"D"8⁄"[Z1U"."egrc"EN3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
405" UA3"
Hkiwtc"D"3;/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
0,037 0,040 0,044 0,048 0,051 0,055 0,059 0,063 0,066 0,070 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000349
DV: YXS
0,037 0,040 0,044 0,048 0,051 0,055 0,059 0,063 0,066 0,070 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000349
DV: YXS
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
197
Hkiwtc"D"42/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"43/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Vcdgnc"D"9⁄"[Z1U."egrc"UA3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
0,042 0,045 0,048 0,051 0,054 0,058 0,061 0,064 0,067 0,070 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000441
DV: YXS
0,042 0,045 0,048 0,051 0,054 0,058 0,061 0,064 0,067 0,070 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000441
DV: YXS
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,031 0,034 0,037 0,039 0,042 0,045 0,048 0,050 0,053 0,056 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,000087
DV: YXS
0,031 0,034 0,037 0,039 0,042 0,045 0,048 0,050 0,053 0,056 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,000087
DV: YXS
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
198
406" [;26"
Hkiwtc"D"44/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"45/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"46/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
0,028 0,032 0,036 0,041 0,045 0,049 0,054 0,058 0,062 0,066 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000086
DV: YXS
0,028 0,032 0,036 0,041 0,045 0,049 0,054 0,058 0,062 0,066 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000086
DV: YXS
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,044 0,047 0,050 0,052 0,055 0,058 0,060 0,063 0,066 0,068 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,00008
DV: YXS
0,044 0,047 0,050 0,052 0,055 0,058 0,060 0,063 0,066 0,068 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,00008
DV: YXS
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,027 0,031 0,035 0,038 0,042 0,045 0,049 0,053 0,056 0,060 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000237
DV: YXS
0,027 0,031 0,035 0,038 0,042 0,045 0,049 0,053 0,056 0,060 above
Fitted Surface; Variable: YXS
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0000237
DV: YXS
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
199
Vcdgnc"D":⁄"[Z1U."egrc"[;26"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
50" EQPUWOQ"FG"ATV"
503" DI3"
Hkiwtc"D"47/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
22,413 27,568 32,724 37,880 43,035 48,191 53,347 58,503 63,658 68,814 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=347,2806
DV: CONV_ART
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
22,413 27,568 32,724 37,880 43,035 48,191 53,347 58,503 63,658 68,814 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=347,2806
DV: CONV_ART
Anexo B
200
Hkiwtc"D"48/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"49/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Vcdgnc"D";/"Eqpxgtuçq"."egrc"DI3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
21,128 30,591 40,054 49,517 58,980 68,443 77,905 87,368 96,831 106,294 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=18,66333
DV: CONV_ART
21,128 30,591 40,054 49,517 58,980 68,443 77,905 87,368 96,831 106,294 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=18,66333
DV: CONV_ART
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
24,657 31,470 38,283 45,096 51,909 58,722 65,535 72,348 79,161 85,974 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=128,4438
DV: CONV_ART
24,657 31,470 38,283 45,096 51,909 58,722 65,535 72,348 79,161 85,974 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=128,4438
DV: CONV_ART
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
201
504" EN3"
Hkiwtc"D"4:/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"4;/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"52/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
32,402 36,779 41,155 45,532 49,909 54,285 58,662 63,038 67,415 71,792 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=351,4055
DV: CONV_ART
32,402 36,779 41,155 45,532 49,909 54,285 58,662 63,038 67,415 71,792 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=351,4055
DV: CONV_ART
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
29,718 39,103 48,488 57,873 67,258 76,643 86,028 95,413 104,798 114,183 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=14,31382
DV: CONV_ART
29,718 39,103 48,488 57,873 67,258 76,643 86,028 95,413 104,798 114,183 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=14,31382
DV: CONV_ART
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
29,844 36,724 43,604 50,483 57,363 64,242 71,122 78,001 84,881 91,760 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=126,9827
DV: CONV_ART
29,844 36,724 43,604 50,483 57,363 64,242 71,122 78,001 84,881 91,760 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=126,9827
DV: CONV_ART
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
202
Vcdgnc"D"32/"Eqpxgtuçq."egrc"EN3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
505" UA3"
Hkiwtc"D"53"/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"54/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
16,060 21,717 27,374 33,032 38,689 44,347 50,004 55,662 61,319 66,977 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=257,7899
DV: CONV_ART
16,060 21,717 27,374 33,032 38,689 44,347 50,004 55,662 61,319 66,977 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=257,7899
DV: CONV_ART
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
40,623 48,386 56,149 63,913 71,676 79,440 87,203 94,966 102,730 110,493 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=115,9118
DV: CONV_ART
40,623 48,386 56,149 63,913 71,676 79,440 87,203 94,966 102,730 110,493 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=115,9118
DV: CONV_ART
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
203
Hkiwtc"AD"55/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Vcdgnc"D"33/"Eqpxgtuçq."egrc"UA3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
506" [;26"
Hkiwtc"D"56/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
46,099 51,631 57,163 62,696 68,228 73,760 79,293 84,825 90,357 95,889 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=200,3598
DV: CONV_ART
46,099 51,631 57,163 62,696 68,228 73,760 79,293 84,825 90,357 95,889 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=200,3598
DV: CONV_ART
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
31,983 37,237 42,490 47,743 52,996 58,249 63,502 68,755 74,008 79,261 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=107,9287
DV: CONV_ART
31,983 37,237 42,490 47,743 52,996 58,249 63,502 68,755 74,008 79,261 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=107,9287
DV: CONV_ART
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
204
Hkiwtc"D"57/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"58/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Vcdgnc"D"34/"Eqpxgtuçq."egrc"[;26"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
34,014 40,551 47,089 53,627 60,164 66,702 73,240 79,778 86,315 92,853 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=30,59961
DV: CONV_ART
34,014 40,551 47,089 53,627 60,164 66,702 73,240 79,778 86,315 92,853 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=30,59961
DV: CONV_ART
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
29,490 34,614 39,737 44,860 49,983 55,107 60,230 65,353 70,476 75,600 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=112,7287
DV: CONV_ART
29,490 34,614 39,737 44,860 49,983 55,107 60,230 65,353 70,476 75,600 above
Fitted Surface; Variable: CONV_ART
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=112,7287
DV: CONV_ART
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
205
60" RTQFWVKXKFAFG"
603" DI3"
Hkiwtc"D"59/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"5:/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"5;/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
0,471 0,609 0,748 0,886 1,024 1,162 1,301 1,439 1,577 1,716 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,2800603
DV: PROD
0,471 0,609 0,748 0,886 1,024 1,162 1,301 1,439 1,577 1,716 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,2800603
DV: PROD
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,808 1,075 1,342 1,609 1,876 2,143 2,409 2,676 2,943 3,210 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0090299
DV: PROD
0,808 1,075 1,342 1,609 1,876 2,143 2,409 2,676 2,943 3,210 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0090299
DV: PROD
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,517 0,709 0,901 1,093 1,285 1,477 1,670 1,862 2,054 2,246 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1030714
DV: PROD
0,517 0,709 0,901 1,093 1,285 1,477 1,670 1,862 2,054 2,246 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1030714
DV: PROD
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
206
Vcdgnc"D"35/"Rtqfwvkxkfcfg"."egrc"DI3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
604" EN3"
Hkiwtc"D"62/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"63/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
0,621 0,768 0,914 1,060 1,206 1,352 1,498 1,644 1,791 1,937 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,2904681
DV: PROD
0,621 0,768 0,914 1,060 1,206 1,352 1,498 1,644 1,791 1,937 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,2904681
DV: PROD
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,857 1,138 1,420 1,701 1,982 2,263 2,545 2,826 3,107 3,389 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0095481
DV: PROD
0,857 1,138 1,420 1,701 1,982 2,263 2,545 2,826 3,107 3,389 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0095481
DV: PROD
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
207
Hkiwtc"D"64/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Vcdgnc"D"36/"Rtqfwvkxkfcfg."egrc"EN3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
605" UA3"
Hkiwtc"D"65/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
0,629 0,823 1,017 1,211 1,405 1,599 1,793 1,987 2,181 2,375 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1107386
DV: PROD
0,629 0,823 1,017 1,211 1,405 1,599 1,793 1,987 2,181 2,375 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1107386
DV: PROD
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,145 0,333 0,520 0,708 0,895 1,083 1,270 1,458 1,645 1,833 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1958798
DV: PROD
0,145 0,333 0,520 0,708 0,895 1,083 1,270 1,458 1,645 1,833 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1958798
DV: PROD
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
208
Hkiwtc"D"66/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"67/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Vcdgnc"D"37/"Rtqfwvkxkfcfg."egrc"UA3"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
1,082 1,329 1,575 1,822 2,068 2,315 2,562 2,808 3,055 3,301 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1023898
DV: PROD
1,082 1,329 1,575 1,822 2,068 2,315 2,562 2,808 3,055 3,301 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1023898
DV: PROD
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
1,051 1,226 1,400 1,575 1,749 1,924 2,098 2,272 2,447 2,621 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1779057
DV: PROD
1,051 1,226 1,400 1,575 1,749 1,924 2,098 2,272 2,447 2,621 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1779057
DV: PROD
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
209
606" [;26"
Hkiwtc"D"68/"ıneqqn"z"Vgorgtcvwtc"
Hkiwtc"D"69/"ıneqqn"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
Hkiwtc"D"6:/"Vgorgtcvwtc"z"Rtguuçq"Quoôvkec"
0,687 0,851 1,016 1,180 1,344 1,508 1,672 1,837 2,001 2,165 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,103427
DV: PROD
0,687 0,851 1,016 1,180 1,344 1,508 1,672 1,837 2,001 2,165 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,103427
DV: PROD
ALCOOL
TE
MP
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,839 1,046 1,253 1,460 1,666 1,873 2,080 2,287 2,493 2,700 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0269077
DV: PROD
0,839 1,046 1,253 1,460 1,666 1,873 2,080 2,287 2,493 2,700 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,0269077
DV: PROD
ALCOOL
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
0,605 0,766 0,927 1,087 1,248 1,408 1,569 1,730 1,890 2,051 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1059862
DV: PROD
0,605 0,766 0,927 1,087 1,248 1,408 1,569 1,730 1,890 2,051 above
Fitted Surface; Variable: PROD
2 factors, 1 Blocks, 17 Runs; MS Residual=,1059862
DV: PROD
TEMP
PO
SM
OT
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Anexo B
210
Vcdgnc"D"38/"Rtqfwvkxkfcfg."egrc"[;26"⁄"Vcdgnc"Apqxc"
211
APGZQ"E
30 ıekfq"Iânkeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 435
1.1 Yxs ........................................................................................................ 214
1.2 Yps........................................................................................................ 214
1.3 Produtividade ........................................................................................ 215
1.4 Conversão............................................................................................. 215
40 ıekfq"Echgkeq 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 438
2.1 YX/S........................................................................................................ 217
2.2 yps ........................................................................................................ 217
2.3 Produtividade ........................................................................................ 218
2.4 Conversão............................................................................................. 218
50 ıekfq"Xcpînkeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 43;
3.1 Yxs ........................................................................................................ 219
3.2 Yps........................................................................................................ 220
3.3 Produtividade ........................................................................................ 221
3.4 Conversão............................................................................................. 221
60 ıekfq"Nâvkeq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 444
4.1 Yxs ........................................................................................................ 223
4.2 Yps........................................................................................................ 223
4.3 Produtividade ........................................................................................ 224
4.4 Conversão............................................................................................. 224
70 ıekfq"Uktîpikeq0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 447
5.1 YX/S........................................................................................................ 226
5.2 yps ........................................................................................................ 226
5.3 Produtividade ........................................................................................ 227
5.4 Conversão............................................................................................. 227
80 ıekfq"Rktûxkeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 44:
6.1 Yxs ........................................................................................................ 229
6.2 Yps........................................................................................................ 229
6.3 Produtividade ........................................................................................ 230
6.4 Conversão............................................................................................. 230
"90 ıekfq"Aeêvkeq 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 453
212
7.1 Yxs ........................................................................................................ 232
7.2 Yps........................................................................................................ 232
7.3 Produtividade ........................................................................................ 233
7.4 Conversão............................................................................................. 233
:0 ıekfq"Dwvîtkeq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 456
8.1 Yxs ........................................................................................................ 235
8.2 Yps........................................................................................................ 235
8.3 Produtividade ........................................................................................ 236
8.4 Conversão............................................................................................. 236
;0 ıekfq"Hôtokeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 459
9.1 Yxs ........................................................................................................ 238
9.2 Yps........................................................................................................ 238
9.3 Produtividade ........................................................................................ 239
9.4 Conversão............................................................................................. 239
320 ıekfq"JOH 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 462
10.1 Yxs ........................................................................................................ 241
10.2 Yps........................................................................................................ 241
10.3 Produtividade ........................................................................................ 242
10.4 Conversão............................................................................................. 242
Anexo C
213
30" ıEKFQ"IıNKEQ"" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 0,26 - - " [;26" 0,29 - - " EN3" 0,32 - - " OquvqaD" - 165,81 - " OquvqaOV" - 168,94 - " OquvqaOF" - 169,98 - " OquvqaF" - 169,98 - " OquvqaS" - 178,32 -
DaH3" 6,19 2,27 65,17 DaH4" 6,14 2,14 64,68 DaH5" 6,40 2,02 64,92 OVaH3" 6,21 2,22 65,66 OVaH4" 6,23 1,88 65,66 OVaH5" 6,18 2,04 65,91 OFaH3" 6,29 2,02 64,92 OFaH4" 6,40 2,18 69,37 OFaH5" 6,15 2,18 65,42 FaH3" 6,42 2,11 65,17 FaH4" 6,38 1,91 65,91 FaH5" 6,32 1,98 65,66 SaH3" 6,37 1,94 65,91 SaH4" 6,33 2,00 68,63
UA3"
SaH5" 6,36 1,91 69,12 DaH3" 6,13 3,18 63,20 DaH4" 5,82 4,59 60,97 DaH5" 5,87 4,54 62,70 OVaH3" 5,84 4,40 68,63 OVaH4" 6,34 3,16 63,94 OVaH5" 5,99 3,61 62,95 OFaH3" 5,97 3,91 64,18 OFaH4" 5,84 3,88 64,18 OFaH5" 5,95 4,10 66,41 FaH3" 6,03 3,91 66,16 FaH4" 6,02 4,59 65,42 FaH5" 6,00 3,96 64,18 SaH3" 5,88 4,55 63,69 SaH4" 6,10 4,39 64,92
[;26"
SaH5" 6,71 3,70 64,92 DaH3" 6,51 16,16 58,51 DaH4" 6,26 21,27 55,54 EN3"DaH5" 6,31 22,11 60,97
Anexo C
214
303" [ZU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"Tgh0"
DaUA3" 0,0480 0,04 1,200937 0,0414 2.2567" -15,85
OVaUA3" 0,0480 0,04 1,200937 0,0404 2.2559" -18,71
OFaUA3" 0,0480 0,04 1,200937 0,0406 2.255;" -18,07
FaUA3" 0,0480 0,04 1,200937 0,0412 2.2566" -16,33
SaUA3" 0,0480 0,04 1,200937 0,0390 2.2547" -22,89
Da[;26" 0,0480 0,04 1,200937 0,0399 2.2555" -20,12
OVa[;26" 0,0480 0,04 1,200937 0,0398 2.2554" -20,49
OFa[;26" 0,0480 0,04 1,200937 0,0388 2.2545" -23,78
Fa[;26" 0,0480 0,04 1,200937 0,0395 2.254;" -21,55
Sa[;26" 0,0480 0,04 1,200937 0,0389 2.2546" -23,43
304" [RU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"Tgh0"
DaUA3" 0,4432 0,46 0,9634 0,4328 2.66;5" -2,38
OVaUA3" 0,4432 0,46 0,9634 0,4303 2.6689" -2,98
OFaUA3" 0,4432 0,46 0,9634 0,4331 2.66;8" -2,30
FaUA3" 0,4432 0,46 0,9634 0,4265 2.664:" -3,89
SaUA3" 0,4432 0,46 0,9634 0,4196 2.6578" -5,61
Da[;26" 0,4432 0,46 0,9634 0,4210 2.6593" -5,24
OVa[;26" 0,4432 0,46 0,9634 0,4311 2.6697" -2,79
OFa[;26" 0,4432 0,46 0,9634 0,4274 2.6659" -3,68
Fa[;26" 0,4432 0,46 0,9634 0,4304 2.668:" -2,95
Sa[;26" 0,4432 0,46 0,9634 0,4047 2.6423" -9,49
Anexo C
215
305" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"Tgh0"
DaUA3" 2,4309 2,5 0,972362 2,7051 4.9:43" 10,14
OVaUA3" 2,4309 2,5 0,972362 2,7394 4.:395" 11,26
OFaUA3" 2,4309 2,5 0,972362 2,7737 4.:748" 12,36
FaUA3" 2,4309 2,5 0,972362 2,7326 4.:325" 11,04
SaUA3" 2,4309 2,5 0,972362 2,8286 4.;2;2" 14,06
Da[;26" 2,4309 2,5 0,972362 2,5954 4.88;4" 6,34
OVa[;26" 2,4309 2,5 0,972362 2,7154 4.9;48" 10,48
OFa[;26" 2,4309 2,5 0,972362 2,7051 4.9:43" 10,14
Fa[;26" 2,4309 2,5 0,972362 2,7188 4.9;84" 10,59
Sa[;26" 2,4309 2,5 0,972362 2,6880 4.9866" 9,57
306" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"Tgh0"
DaUA3" 87,55 90 0,9728 98,67 322.22" 10,00
OVaUA3" 87,55 90 0,9728 98,75 322.22" 10,00
OFaUA3" 87,55 90 0,9728 98,71 322.22" 10,00
FaUA3" 87,55 90 0,9728 98,79 322.22" 10,00
SaUA3" 87,55 90 0,9728 98,88 322.22" 10,00
Da[;26" 87,55 90 0,9728 97,45 322.22" 10,00
OVa[;26" 87,55 90 0,9728 97,73 322.22" 10,00
OFa[;26" 87,55 90 0,9728 97,60 322.22" 10,00
Fa[;26" 87,55 90 0,9728 97,48 322.22" 10,00
Sa[;26" 87,55 90 0,9728 97,57 322.22" 10,00
Anexo C
216
40" ıEKFQ"EAHGKEQ"
" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 0,76 - - " [;26" 0,40 - - " EN3" 0,35 - - " OquvqaD" - 167,43 - " OquvqaOV" - 174,88 - " OquvqaOF" - 164,24 - " OquvqaF" - 175,95 - " OquvqaS" - 165,30 -
DaH3" 7,74 9,76 60,55 DaH4" 7,81 9,38 60,30 DaH5" 7,74 9,54 61,30 OVaH3" 7,91 10,50 61,56 OVaH4" 7,70 10,02 60,55 OVaH5" 7,81 9,76 60,55 OFaH3" 7,67 10,13 60,55 OFaH4" 7,73 10,39 59,79 OFaH5" 7,80 10,23 59,79 FaH3" 7,74 10,13 61,56 FaH4" 7,66 10,93 60,55 FaH5" 7,70 11,19 59,29 SaH3" 7,78 10,18 59,79 SaH4" 7,61 9,17 59,04
UA3"
SaH5" 7,77 9,91 59,04 DaH3" 6,74 8,87 61,30 DaH4" 6,71 8,34 60,55 DaH5" 6,92 8,02 59,79 OVaH3" 6,88 9,08 59,54 OVaH4" 6,79 9,08 59,79 OVaH5" 6,67 8,87 59,04 OFaH3" 7,00 8,97 59,54 OFaH4" 6,41 8,97 59,04 OFaH5" 6,90 8,87 58,28 FaH3" 6,10 9,51 61,81 FaH4" 6,23 9,19 61,30 FaH5" 6,74 8,76 60,55 SaH3" 6,11 8,87 61,30 SaH4" 6,70 8,87 60,30
[;26"
SaH5" 6,64 8,87 59,79 DaH3" 5,83 18,55 56,01 DaH4" 6,41 17,28 56,27 EN3"DaH5" 6,24 17,81 55,26
Anexo C
217
403" [Z1U"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,0448 0,04 1,119607 0,0529 2.2695" 15,41
OVaUA3" 0,0448 0,04 1,119607 0,0508 2.2676" 11,89
OFaUA3" 0,0448 0,04 1,119607 0,0539 2.26:4" 17,01
FaUA3" 0,0448 0,04 1,119607 0,0501 2.2669" 10,52
SaUA3" 0,0448 0,04 1,119607 0,0533 2.2698" 15,92
Da[;26" 0,0448 0,04 1,119607 0,0461 2.2634" 2,80
OVa[;26" 0,0448 0,04 1,119607 0,0440 2.25;5" -1,71
OFa[;26" 0,0448 0,04 1,119607 0,0470 2.2642" 4,81
Fa[;26" 0,0448 0,04 1,119607 0,0411 2.2589" -9,02
Sa[;26" 0,0448 0,04 1,119607 0,0447 2.25;;" -0,31
404" [RU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,4084 0,46 0,887741 0,4181 2.6932" 2,33
OVaUA3" 0,4084 0,46 0,887741 0,4002 2.672:" -2,04
OFaUA3" 0,4084 0,46 0,887741 0,4230 2.6987" 3,46
FaUA3" 0,4084 0,46 0,887741 0,3966 2.6689" -2,97
SaUA3" 0,4084 0,46 0,887741 0,4128 2.6872" 1,07
Da[;26" 0,4084 0,46 0,887741 0,4132 2.6876" 1,16
OVa[;26" 0,4084 0,46 0,887741 0,3885 2.6598" -5,12
OFa[;26" 0,4084 0,46 0,887741 0,4121 2.6864" 0,90
Fa[;26" 0,4084 0,46 0,887741 0,3980 2.66:6" -2,59
Sa[;26" 0,4084 0,46 0,887741 0,4187 2.6939" 2,47
Anexo C
218
405" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 2,3269 2,5 0,930772 2,5299 4.93:2" 8,02
OVaUA3" 2,3269 2,5 0,930772 2,5368 4.9477" 8,27
OFaUA3" 2,3269 2,5 0,930772 2,5019 4.8:9;" 6,99
FaUA3" 2,3269 2,5 0,930772 2,5194 4.9289" 7,63
SaUA3" 2,3269 2,5 0,930772 2,4704 4.8763" 5,80
Da[;26" 2,3269 2,5 0,930772 2,5229 4.9327" 7,76
OVa[;26" 2,3269 2,5 0,930772 2,4778 4.8838" 6,07
OFa[;26" 2,3269 2,5 0,930772 2,4564 4.85;3" 5,26
Fa[;26" 2,3269 2,5 0,930772 2,5508 4.9628" 8,77
Sa[;26" 2,3269 2,5 0,930772 2,5194 4.9289" 7,63
406" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq" Tghgtípekc"Eqttgèç
q" Egrc"Eqttkikf
c"
Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 89,06 90 0,9896 94,18 ;7.39" 5,43
OVaUA3" 89,06 90 0,9896 94,12 ;7.33" 5,37
OFaUA3" 89,06 90 0,9896 93,63 ;6.84" 4,88
FaUA3" 89,06 90 0,9896 93,77 ;6.97" 5,02
SaUA3" 89,06 90 0,9896 93,98 ;6.;9" 5,23
Da[;26" 89,06 90 0,9896 94,89 ;7.::" 6,14
OVa[;26" 89,06 90 0,9896 94,75 ;7.96" 6,00
OFa[;26" 89,06 90 0,9896 94,44 ;7.66" 5,70
Fa[;26" 89,06 90 0,9896 94,69 ;7.8:" 5,94
Sa[;26" 89,06 90 0,9896 94,52 ;7.74" 5,78
Anexo C
219
50" ıEKFQ"XAP¯NKEQ"" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 0,44 - - " [;26" 0,33 - - " EN3" 0,32 - - " OquvqaD" - 163,18 - " OquvqaOV" - 167,43 - " OquvqaOF" - 171,69 - " OquvqaF" - 171,69 - " OquvqaS" - 164,24 -
DaH3" 6,09 4,08 63,15 DaH4" 6,21 3,65 63,65 DaH5" 6,49 4,61 63,15 OVaH3" 6,19 3,33 65,63 OVaH4" 6,25 3,12 63,89 OVaH5" 6,29 3,44 63,15 OFaH3" 6,31 3,12 65,63 OFaH4" 6,27 3,12 62,90 OFaH5" 6,37 3,02 63,89 FaH3" 6,28 3,23 64,14 FaH4" 6,22 3,33 63,65 FaH5" 6,20 3,55 64,88 SaH3" 6,07 3,55 65,87 SaH4" 6,32 3,12 64,14
UA3"
SaH5" 6,37 3,44 63,89 DaH3" 5,67 6,31 64,64 DaH4" 5,85 5,46 61,91 DaH5" 5,66 6,10 62,90 OVaH3" 5,62 6,10 63,65 OVaH4" 5,99 4,40 63,89 OVaH5" 5,69 5,46 62,66 OFaH3" 5,69 4,93 63,89 OFaH4" 5,68 4,61 64,14 OFaH5" 5,72 5,14 60,18 FaH3" 5,66 6,00 62,90 FaH4" 5,67 5,89 63,40 FaH5" 5,64 6,31 61,91 SaH3" 5,65 6,00 64,14 SaH4" 5,62 5,04 65,87
[;26"
SaH5" 5,75 5,68 64,39 DaH3" 6,11 18,45 60,92 DaH4" 6,03 17,28 59,19 EN3"DaH5" 6,20 16,96 59,19
503" [ZU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"
Anexo C
220
Tgh0"
DaUA3" 0,0462 0,04 1,154274 0,0428 2.2593" -7,78
OVaUA3" 0,0462 0,04 1,154274 0,0413 2.257:" -11,85
OFaUA3" 0,0462 0,04 1,154274 0,0405 2.2573" -13,89
FaUA3" 0,0462 0,04 1,154274 0,0402 2.256:" -14,87
SaUA3" 0,0462 0,04 1,154274 0,0421 2.2587" -9,59
Da[;26" 0,0462 0,04 1,154274 0,0397 2.2566" -16,38
OVa[;26" 0,0462 0,04 1,154274 0,0388 2.2558" -19,16
OFa[;26" 0,0462 0,04 1,154274 0,0372 2.2544" -24,27
Fa[;26" 0,0462 0,04 1,154274 0,0372 2.2545" -24,02
Sa[;26" 0,0462 0,04 1,154274 0,0389 2.2559" -18,72
504" [RU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,4537 0,46 0,986297 0,4359 2.663;" -4,09
OVaUA3" 0,4537 0,46 0,986297 0,4276 2.6557" -6,11
OFaUA3" 0,4537 0,46 0,986297 0,4147 2.6426" -9,41
FaUA3" 0,4537 0,46 0,986297 0,4170 2.644:" -8,79
SaUA3" 0,4537 0,46 0,986297 0,4382 2.6665" -3,53
Da[;26" 0,4537 0,46 0,986297 0,4400 2.6683" -3,10
OVa[;26" 0,4537 0,46 0,986297 0,4282 2.6564" -5,95
OFa[;26" 0,4537 0,46 0,986297 0,4111 2.638;" -10,35
Fa[;26" 0,4537 0,46 0,986297 0,4153 2.6433" -9,25
Sa[;26" 0,4537 0,46 0,986297 0,4466 2.674:" -1,59
Anexo C
221
505" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 2,4903 2,5 0,996103 2,6382 4.86:7" 5,60
OVaUA3" 2,4903 2,5 0,996103 2,6759 4.8:87" 6,94
OFaUA3" 2,4903 2,5 0,996103 2,6725 4.8:52" 6,82
FaUA3" 2,4903 2,5 0,996103 2,6759 4.8:87" 6,94
SaUA3" 2,4903 2,5 0,996103 2,6931 4.9259" 7,53
Da[;26" 2,4903 2,5 0,996103 2,6312 4.8638" 5,35
OVa[;26" 2,4903 2,5 0,996103 2,6415 4.873;" 5,72
OFa[;26" 2,4903 2,5 0,996103 2,6140 4.8465" 4,73
Fa[;26" 2,4903 2,5 0,996103 2,6140 4.8465" 4,73
Sa[;26" 2,4903 2,5 0,996103 2,7000 4.9328" 7,77
506" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 88,84 90 0,9871 97,40 ;:.89" 8,79
OVaUA3" 88,84 90 0,9871 97,97 ;;.47" 9,32
OFaUA3" 88,84 90 0,9871 98,15 ;;.65" 9,49
FaUA3" 88,84 90 0,9871 97,98 ;;.48" 9,33
SaUA3" 88,84 90 0,9871 97,89 ;;.39" 9,24
Da[;26" 88,84 90 0,9871 96,23 ;9.6;" 7,68
OVa[;26" 88,84 90 0,9871 96,72 ;9.;:" 8,15
OFa[;26" 88,84 90 0,9871 97,06 ;:.55" 8,47
Fa[;26" 88,84 90 0,9871 96,35 ;9.83" 7,80
Sa[;26" 88,84 90 0,9871 96,51 ;9.98" 7,94
Anexo C
222
60" ıEKFQ"NıVKEQ"" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 0,57 - - " [;26" 0,57 - - " EN3" 0,35 - - " OquvqaD" - 153,98 - " OquvqaOV" - 152,90 - " OquvqaOF" - 153,98 - " OquvqaF" - 155,07 - " OquvqaS" - 162,68 -
DaH3" 6,44 0,99 65,16 DaH4" 6,14 0,99 65,66 DaH5" 6,29 0,99 65,16 OVaH3" 5,62 7,52 63,14 OVaH4" 5,75 6,43 61,37 OVaH5" 5,78 5,61 63,64 OFaH3" 5,20 17,03 56,57 OFaH4" 5,32 15,67 57,58 OFaH5" 5,09 18,39 57,33 FaH3" 3,80 69,38 35,61 FaH4" 3,72 68,30 35,61 FaH5" 3,73 73,19 33,08 SaH3" 0,00 144,20 0,00 SaH4" 0,00 145,29 0,00
UA3"
SaH5" 0,00 143,11 0,00 DaH3" 5,62 1,27 63,64 DaH4" 5,68 1,27 62,13 DaH5" 6,09 0,72 63,90 OVaH3" 5,26 14,58 49,75 OVaH4" 5,04 17,03 56,32 OVaH5" 5,68 11,86 58,59 OFaH3" 4,52 30,25 47,98 OFaH4" 4,68 26,45 48,24 OFaH5" 4,32 30,79 48,49 FaH3" 2,76 89,85 20,45 FaH4" 2,78 92,02 21,46 FaH5" 2,79 89,85 21,72 SaH3" 0,00 146,37 0,00 SaH4" 0,00 147,46 0,00
[;26"
SaH5" 0,00 146,37 0,00 DaH3" 6,11 15,12 56,07 DaH4" 5,91 16,76 57,58 EN3"DaH5" 5,97 14,31 58,34
Anexo C
223
603" [ZU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,0471 0,04 1,177391 0,0440 2.2596" -6,90
OVaUA3" 0,0471 0,04 1,177391 0,0420 2.2579" -12,04
OFaUA3" 0,0471 0,04 1,177391 0,0412 2.2573" -14,09
FaUA3" 0,0471 0,04 1,177391 0,0516 2.265;" 8,83
SaUA3" 0,0471 0,04 1,177391 0,0000 2.2222" 0,00
Da[;26" 0,0471 0,04 1,177391 0,0406 2.2567" -15,86
OVa[;26" 0,0471 0,04 1,177391 0,0417 2.2576" -12,93
OFa[;26" 0,0471 0,04 1,177391 0,0398 2.255:" -18,22
Fa[;26" 0,0471 0,04 1,177391 0,0538 2.267:" 12,58
Sa[;26" 0,0471 0,04 1,177391 0,0000 2.2222" 0,00
604" [RU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,4529 0,46 0,984586 0,4615 2.68::" 1,87
OVaUA3" 0,4529 0,46 0,984586 0,4655 2.694:" 2,71
OFaUA3" 0,4529 0,46 0,984586 0,4580 2.6874" 1,12
FaUA3" 0,4529 0,46 0,984586 0,4849 2.6;48" 6,61
SaUA3" 0,4529 0,46 0,984586 0,0000 2.2222" 0,00
Da[;26" 0,4529 0,46 0,984586 0,4475 2.6768" -1,20
OVa[;26" 0,4529 0,46 0,984586 0,4341 2.6632" -4,32
OFa[;26" 0,4529 0,46 0,984586 0,4315 2.65:5" -4,96
Fa[;26" 0,4529 0,46 0,984586 0,4190 2.6479" -8,07
Sa[;26" 0,4529 0,46 0,984586 0,0000 2.2222" 0,00
Anexo C
224
605" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 2,3887 2,5 0,955477 2,7219 4.:6::" 12,24
OVaUA3" 2,3887 2,5 0,955477 2,6131 4.9572" 8,59
OFaUA3" 2,3887 2,5 0,955477 2,3816 4.6;49" -0,29
FaUA3" 2,3887 2,5 0,955477 1,4486 3.7383" -64,90
SaUA3" 2,3887 2,5 0,955477 0,0000 2.2222" 0,00
Da[;26" 2,3887 2,5 0,955477 2,6342 4.9792" 9,32
OVa[;26" 2,3887 2,5 0,955477 2,2869 4.5;57" -4,45
OFa[;26" 2,3887 2,5 0,955477 2,0098 4.3257" -18,85
Fa[;26" 2,3887 2,5 0,955477 0,8838 2.;472" -170,26
Sa[;26" 2,3887 2,5 0,955477 0,0000 2.2222" 0,00
606" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
"Tgh0"
DaUA3" 89,61 90 0,9957 99,34 ;;.98" 9,79
OVaUA3" 89,61 90 0,9957 95,61 ;8.24" 6,27
OFaUA3" 89,61 90 0,9957 88,53 ::.;4" -1,22
FaUA3" 89,61 90 0,9957 51,84 74.28" -72,87
SaUA3" 89,61 90 0,9957 2,94 4.;7" -2949,68
Da[;26" 89,61 90 0,9957 99,27 ;;.92" 9,73
OVa[;26" 89,61 90 0,9957 90,18 ;2.79" 0,63
OFa[;26" 89,61 90 0,9957 80,16 :2.72" -11,80
Fa[;26" 89,61 90 0,9957 37,11 59.49" -141,47
Sa[;26" 89,61 90 0,9957 1,19 3.42" -7405,94
Anexo C
225
70" ıEKFQ"UKT¯PIKEQ"" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 0,34 - - " [;26" 0,53 - - " EN3" 0,39 - - " OquvqaD" - 143,80 - " OquvqaOV" - 143,80 - " OquvqaOF" - 143,80 - " OquvqaF" - 143,80 - " OquvqaS" - 143,80 -
DaH3" 5,03 15,90 53,69 DaH4" 5,02 14,92 59,31 DaH5" 4,65 20,77 55,22 OVaH3" 5,23 8,20 56,50 OVaH4" 4,89 14,05 57,27 OVaH5" 4,74 15,36 57,78 OFaH3" 4,82 15,68 56,50 OFaH4" 4,67 17,09 52,92 OFaH5" 4,83 15,90 57,01 FaH3" 5,02 15,68 54,97 FaH4" 4,77 16,66 57,27 FaH5" 4,63 17,41 53,94 SaH3" 4,57 20,67 55,73 SaH4" 4,76 22,51 57,52
UA3"
SaH5" 4,55 22,07 52,92 DaH3" 4,56 19,04 55,99 DaH4" 4,30 18,17 56,25 DaH5" 4,31 19,36 55,73 OVaH3" 4,45 16,44 53,43 OVaH4" 4,45 16,76 52,92 OVaH5" 4,35 17,41 54,71 OFaH3" 4,29 18,61 52,67 OFaH4" 4,18 19,15 53,18 OFaH5" 4,50 16,66 52,41 FaH3" 4,41 19,58 52,67 FaH4" 4,35 19,04 55,73 FaH5" 4,33 21,86 55,22 SaH3" 4,44 23,16 52,92 SaH4" 4,40 23,16 55,99
[;26"
SaH5" 4,42 22,72 52,15 DaH3" 4,54 23,27 51,64 DaH4" 4,66 21,53 54,97 EN3"DaH5" 4,65 22,29 53,43
Anexo C
226
"
703" [Z1U"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,0417 0,04 1,042634 0,0422 2.2627" 1,16
OVaUA3" 0,0417 0,04 1,042634 0,0410 2.25;5" -1,71
OFaUA3" 0,0417 0,04 1,042634 0,0408 2.25;4" -2,15
FaUA3" 0,0417 0,04 1,042634 0,0411 2.25;7" -1,36
SaUA3" 0,0417 0,04 1,042634 0,0416 2.25;;" -0,35
Da[;26" 0,0417 0,04 1,042634 0,0383 2.2589" -9,00
OVaUA3" 0,0417 0,04 1,042634 0,0378 2.2584" -10,35
OFaUA3" 0,0417 0,04 1,042634 0,0375 2.2582" -11,24
Fa[;26" 0,0417 0,04 1,042634 0,0385 2.258;" -8,45
Sa[;26" 0,0417 0,04 1,042634 0,0400 2.25:6" -4,18
704" [RU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,4856 0,46 1,055674 0,4864 2.6829" 0,16
OVaUA3" 0,4856 0,46 1,055674 0,4772 2.6742" -1,76
OFaUA3" 0,4856 0,46 1,055674 0,4780 2.674:" -1,59
FaUA3" 0,4856 0,46 1,055674 0,4779 2.6749" -1,61
SaUA3" 0,4856 0,46 1,055674 0,5012 2.696:" 3,11
Da[;26" 0,4856 0,46 1,055674 0,4938 2.6899" 1,65
OVaUA3" 0,4856 0,46 1,055674 0,4650 2.6627" -4,42
OFaUA3" 0,4856 0,46 1,055674 0,4632 2.65:9" -4,85
Fa[;26" 0,4856 0,46 1,055674 0,4865 2.682:" 0,18
Sa[;26" 0,4856 0,46 1,055674 0,4919 2.6882" 1,28
Anexo C
227
705" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 2,2228 2,5 0,889131 2,3364 4.849:" 4,86
OVaUA3" 2,2228 2,5 0,889131 2,3826 4.89;9" 6,71
OFaUA3" 2,2228 2,5 0,889131 2,3116 4.7;;:" 3,84
FaUA3" 2,2228 2,5 0,889131 2,3080 4.7;7:" 3,69
SaUA3" 2,2228 2,5 0,889131 2,3080 4.7;7:" 3,69
Da[;26" 2,2228 2,5 0,889131 2,3329 4.845:" 4,72
OVaUA3" 2,2228 2,5 0,889131 2,2370 4.7382" 0,63
OFaUA3" 2,2228 2,5 0,889131 2,1980 4.6942" -1,13
Fa[;26" 2,2228 2,5 0,889131 2,2725 4.777;" 2,19
Sa[;26" 2,2228 2,5 0,889131 2,2370 4.7382" 0,63
706" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 83,81 90 0,9312 87,60 ;6.29" 4,33
OVaUA3" 83,81 90 0,9312 90,96 ;9.8:" 7,86
OFaUA3" 83,81 90 0,9312 88,29 ;6.:3" 5,08
FaUA3" 83,81 90 0,9312 88,04 ;6.77" 4,81
SaUA3" 83,81 90 0,9312 84,29 ;2.74" 0,57
Da[;26" 83,81 90 0,9312 86,37 ;4.97" 2,96
OVaUA3" 83,81 90 0,9312 87,80 ;6.4;" 4,55
OFaUA3" 83,81 90 0,9312 86,88 ;5.52" 3,53
Fa[;26" 83,81 90 0,9312 85,42 ;3.95" 1,89
Sa[;26" 83,81 90 0,9312 83,36 :;.74" -0,54
Anexo C
228
80" ıEKFQ"RKTðXKEQ"" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 1,80 - - " [;26" 0,50 - - " EN3" 0,30 - - " OquvqaD" - 151,74 - " OquvqaOV" - 151,74 - " OquvqaOF" - 151,74 - " OquvqaF" - 151,74 - " OquvqaS" - 151,74 -
DaH3" 6,37 1,77 68,56 DaH4" 6,69 2,09 68,56 DaH5" 6,29 2,18 69,84 OVaH3" 5,80 0,81 66,77 OVaH4" 6,21 0,82 69,84 OVaH5" 6,01 0,86 67,79 OFaH3" 6,11 1,02 69,33 OFaH4" 6,20 0,97 70,35 OFaH5" 6,26 0,97 68,56 FaH3" 5,89 0,86 69,58 FaH4" 5,71 0,84 69,33 FaH5" 6,30 0,82 67,54 SaH3" 5,30 1,01 71,12 SaH4" 5,45 0,93 69,33
UA3"
SaH5" 5,25 0,97 71,63 DaH3" 5,64 15,70 60,89 DaH4" 5,60 15,83 62,68 DaH5" 5,62 14,65 62,94 OVaH3" 5,99 2,75 67,54 OVaH4" 6,10 2,49 66,26 OVaH5" 5,64 6,15 64,98 OFaH3" 6,72 0,94 68,31 OFaH4" 6,05 3,93 67,54 OFaH5" 5,79 7,46 66,26 FaH3" 6,23 1,57 66,26 FaH4" 5,94 1,47 68,31 FaH5" 5,90 1,09 67,03 SaH3" 5,86 1,13 68,31 SaH4" 5,79 1,24 67,28
[;26"
SaH5" 5,69 1,53 67,03 DaH3" 5,47 9,42 62,94 DaH4" 5,53 9,16 60,89 EN3"DaH5" 5,50 9,42 63,96
Anexo C
229
"
803" [ZU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,0420 0,04 1,049365 0,04548 2.2655" 7,72
OVaUA3" 0,0420 0,04 1,049365 0,04185 2.25;;" -0,30
OFaUA3" 0,0420 0,04 1,049365 0,04325 2.2634" 2,95
FaUA3" 0,0420 0,04 1,049365 0,04156 2.25;8" -1,01
SaUA3" 0,0420 0,04 1,049365 0,03703 2.2575" -13,34
Da[;26" 0,0420 0,04 1,049365 0,04470 2.2648" 6,09
OVaUA3" 0,0420 0,04 1,049365 0,04303 2.2632" 2,44
OFaUA3" 0,0420 0,04 1,049365 0,04510 2.2652" 6,93
Fa[;26" 0,0420 0,04 1,049365 0,04310 2.2633" 2,61
Sa[;26" 0,0420 0,04 1,049365 0,04127 2.25;5" -1,70
804" [RU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 0,4801 0,46 1,043643 0,50000 2.69;3" 3,98
OVaUA3" 0,4801 0,46 1,043643 0,48878 2.68:5" 1,78
OFaUA3" 0,4801 0,46 1,043643 0,49885 2.69:2" 3,76
FaUA3" 0,4801 0,46 1,043643 0,49340 2.694:" 2,70
SaUA3" 0,4801 0,46 1,043643 0,50717 2.6:82" 5,34
Da[;26" 0,4801 0,46 1,043643 0,49849 2.6998" 3,69
OVaUA3" 0,4801 0,46 1,043643 0,48639 2.6883" 1,30
OFaUA3" 0,4801 0,46 1,043643 0,49552 2.696:" 3,12
Fa[;26" 0,4801 0,46 1,043643 0,48451 2.6865" 0,92
Sa[;26" 0,4801 0,46 1,043643 0,48653 2.6884" 1,33
Anexo C
230
805" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 2,6083 2,5 1,043309 2,87447 4.9773" 9,26
OVaUA3" 2,6083 2,5 1,043309 2,83898 4.9433" 8,13
OFaUA3" 2,6083 2,5 1,043309 2,89222 4.9944" 9,82
FaUA3" 2,6083 2,5 1,043309 2,86737 4.96:5" 9,04
SaUA3" 2,6083 2,5 1,043309 2,94546 4.:454" 11,45
Da[;26" 2,6083 2,5 1,043309 2,59053 4.6:52" -0,69
OVaUA3" 2,6083 2,5 1,043309 2,76089 4.8685" 5,53
OFaUA3" 2,6083 2,5 1,043309 2,80703 4.8;27" 7,08
Fa[;26" 2,6083 2,5 1,043309 2,79994 4.8:59" 6,85
Sa[;26" 2,6083 2,5 1,043309 2,81413 4.8;95" 7,32
806" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
DaUA3" 93,64 90 1,0404 98,63 ;6.:2" 5,06
OVaUA3" 93,64 90 1,0404 99,44 ;7.79" 5,83
OFaUA3" 93,64 90 1,0404 99,33 ;7.69" 5,73
FaUA3" 93,64 90 1,0404 99,43 ;7.79" 5,82
SaUA3" 93,64 90 1,0404 99,35 ;7.6:" 5,74
Da[;26" 93,64 90 1,0404 89,52 :8.26" -4,61
OVaUA3" 93,64 90 1,0404 97,42 ;5.86" 3,88
OFaUA3" 93,64 90 1,0404 97,21 ;5.65" 3,67
Fa[;26" 93,64 90 1,0404 99,07 ;7.44" 5,48
Sa[;26" 93,64 90 1,0404 99,12 ;7.49" 5,53
Anexo C
231
"90" ıEKFQ"AEÖVKEQ"
" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 0,33 - - " [;26" 0,42 - - " EN3" 0,33 - - " Oquvqa2.22" - 146,84 - " Oquvqa2.47" - 146,84 - " Oquvqa2.72" - 146,84 - " Oquvqa2.97" - 146,84 - " Oquvqa3.22" - 146,84 -
2.22aH3" 5,69 10,04 59,05 2.22aH4" 5,72 7,93 53,20 2.22aH5" 5,95 9,51 61,34 2.47aH3" 5,25 19,55 49,89 2.47aH4" 5,32 17,17 52,44 2.47aH5" 5,23 17,70 53,71 2.72aH3" 5,13 21,39 49,13 2.72aH4" 5,15 21,66 52,95 2.72aH5" 5,15 21,39 52,44 2.97aH3" 4,90 22,71 47,86 2.97aH4" 4,92 21,92 52,69 2.97aH5" 4,94 21,13 54,98 3.22aH3" 4,69 20,07 50,66 3.22aH4" 4,64 21,66 52,69
UA3"
3.22aH5" 4,66 21,39 52,69 2.22aH3" 5,50 7,66 58,29 2.22aH4" 5,55 5,81 56,25 2.22aH5" 5,65 5,02 60,07 2.47aH3" 5,51 7,66 54,47 2.47aH4" 5,71 6,61 57,52 2.47aH5" 6,58 2,38 61,34 2.72aH3" 5,36 8,98 54,47 2.72aH4" 0,00 1,85 1,56 2.72aH5" 5,39 9,77 54,47 2.97aH3" 5,31 8,72 51,67 2.97aH4" 5,15 8,98 54,73 2.97aH5" 5,34 8,45 57,02 3.22aH3" 4,95 9,25 56,25 3.22aH4" 5,08 8,45 54,47
[;26"
3.22aH5" 4,95 9,25 57,02 2.22aH3" 5,68 8,72 52,18 2.22aH4" 5,59 8,98 57,02 EN3"2.22aH5" 5,66 8,19 57,27
Anexo C
232
903" [ZU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"Tgh0"
2.22aUA3" 0,0445 0,04 1,111725 0,04578 2.2634" 2,86
2.47aUA3" 0,0445 0,04 1,111725 0,04493 2.2626" 1,04
2.72aUA3" 0,0445 0,04 1,111725 0,04518 2.2628" 1,58
2.97aUA3" 0,0445 0,04 1,111725 0,04335 2.25;2" -2,58
3.22aUA3" 0,0445 0,04 1,111725 0,04074 2.2588" -9,16
2.22a[;26" 0,0445 0,04 1,111725 0,04291 2.25:8" -3,62
2.47a[;26" 0,0445 0,04 1,111725 0,04554 2.2632" 2,36
2.72a[;26" 0,0445 0,04 1,111725 0,04256 2.25:5" -4,48
2.97a[;26" 0,0445 0,04 1,111725 0,04143 2.2595" -7,35
3.22a[;26" 0,0445 0,04 1,111725 0,03936 2.2576" -12,97
904" [RU"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"Tgh0"
2.22aUA3" 0,4398 0,46 0,956023 0,46022 2.6:36" 4,44
2.47aUA3" 0,4398 0,46 0,956023 0,44655 2.6893" 1,52
2.72aUA3" 0,4398 0,46 0,956023 0,45514 2.6983" 3,38
2.97aUA3" 0,4398 0,46 0,956023 0,45930 2.6:26" 4,25
3.22aUA3" 0,4398 0,46 0,956023 0,45741 2.69:6" 3,86
2.22a[;26" 0,4398 0,46 0,956023 0,45178 2.6948" 2,66
2.47a[;26" 0,4398 0,46 0,956023 0,44683 2.6896" 1,58
2.72a[;26" 0,4398 0,46 0,956023 0,43471 2.6769" -1,16
2.97a[;26" 0,4398 0,46 0,956023 0,43193 2.673:" -1,82
3.22a[;26" 0,4398 0,46 0,956023 0,44431 2.6869" 1,02
Anexo C
233
905" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"Tgh0"
2.22aUA3" 2,3121 2,5 0,92483 2,41101 4.8292" 4,10
2.47aUA3" 2,3121 2,5 0,92483 2,16721 4.5656" -6,68
2.72aUA3" 2,3121 2,5 0,92483 2,14601 4.5426" -7,74
2.97aUA3" 2,3121 2,5 0,92483 2,16014 4.5579" -7,03
3.22aUA3" 2,3121 2,5 0,92483 2,16721 4.5656" -6,68
2.22a[;26" 2,3121 2,5 0,92483 2,42514 4.8445" 4,66
2.47a[;26" 2,3121 2,5 0,92483 2,40747 4.8254" 3,96
2.72a[;26" 2,3121 2,5 0,92483 2,26968 4.6764" -1,87
2.97a[;26" 2,3121 2,5 0,92483 2,26968 4.6764" -1,87
3.22a[;26" 2,3121 2,5 0,92483 2,32974 4.73;3" 0,76
906" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq" Tghgtípekc" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc" Fguxkq"Tgh0"
2.22aUA3" 93,90 90 1,0434 93,54 :;.87" -0,39
2.47aUA3" 93,90 90 1,0434 87,12 :5.72" -7,78
2.72aUA3" 93,90 90 1,0434 84,73 :3.43" -10,82
2.97aUA3" 93,90 90 1,0434 84,43 :2.;4" -11,22
3.22aUA3" 93,90 90 1,0434 85,06 :3.75" -10,39
2.22a[;26" 93,90 90 1,0434 95,66 ;3.8:" 1,83
2.47a[;26" 93,90 90 1,0434 96,08 ;4.2;" 2,27
2.72a[;26" 93,90 90 1,0434 93,37 :;.6;" -0,57
2.97a[;26" 93,90 90 1,0434 93,84 :;.;6" -0,07
3.22a[;26" 93,90 90 1,0434 93,66 :;.98" -0,27
Anexo C
234
:0" ıEKFQ"DWV¯TKEQ"" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 0,78 - - " [;26" 0,36 - - " EN3" 0,73 - - " Oquvqa2.22" - 160,09 - " Oquvqa2.47" - 160,09 - " Oquvqa2.72" - 160,09 - " Oquvqa2.97" - 160,09 - " Oquvqa3.22" - 160,09 -
2.22aH3" 6,34 3,60 66,45 2.22aH4" 6,48 3,75 65,43 2.22aH5" 6,63 2,03 61,83 2.47aH3" 5,49 1,20 65,94 2.47aH4" 5,55 1,23 66,45 2.47aH5" 5,64 1,14 66,20 2.72aH3" 4,62 4,47 64,40 2.72aH4" 4,68 -0,03 49,51 2.72aH5" 4,72 3,06 67,22 2.97aH3" 4,06 10,16 62,34 2.97aH4" 4,00 9,39 64,40 2.97aH5" 4,07 8,00 64,14 3.22aH3" 3,56 17,35 61,83 3.22aH4" 3,53 15,63 59,52
UA3"
3.22aH5" 3,49 18,97 59,01 2.22aH3" 5,73 11,70 62,09 2.22aH4" 5,77 11,61 66,20 2.22aH5" 5,86 9,50 67,99 2.47aH3" 4,84 0,93 67,22 2.47aH4" 4,76 0,87 65,94 2.47aH5" 4,67 0,89 66,20 2.72aH3" 3,74 1,19 71,59 2.72aH4" 3,82 1,29 69,54 2.72aH5" 3,98 1,32 73,13 2.97aH3" 3,65 2,76 71,08 2.97aH4" 3,45 4,79 67,22 2.97aH5" 3,47 4,42 66,20 3.22aH3" 3,10 11,54 64,14 3.22aH4" 3,12 11,07 62,86
[;26"
3.22aH5" 3,09 10,40 65,17 2.22aH3" 6,09 12,85 60,29 2.22aH4" 6,04 13,52 59,52 EN3"2.22aH5" 6,03 13,23 57,98
Anexo C
235
:03" [ZU"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 0,0446 0,04 1,114945 0,04437 2.25;:" -0,52
2.47aUA3" 0,0446 0,04 1,114945 0,03744 2.2558" -19,12
2.72aUA3" 0,0446 0,04 1,114945 0,03166 2.24:6" -40,88
2.97aUA3" 0,0446 0,04 1,114945 0,02864 2.2479" -55,71
3.22aUA3" 0,0446 0,04 1,114945 0,02650 2.245:" -68,32
2.22a[;26" 0,0446 0,04 1,114945 0,04221 2.259;" -5,65
2.47a[;26" 0,0446 0,04 1,114945 0,03208 2.24::" -39,02
2.72a[;26" 0,0446 0,04 1,114945 0,02599 2.2455" -71,62
2.97a[;26" 0,0446 0,04 1,114945 0,02421 2.2439" -84,24
3.22a[;26" 0,0446 0,04 1,114945 0,02245 2.2423" -98,67
:04" [RU"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 0,4415 0,46 0,959778 0,44710 2.687:" 1,25
2.47aUA3" 0,4415 0,46 0,959778 0,45155 2.6927" 2,23
2.72aUA3" 0,4415 0,46 0,959778 0,41619 2.6558" -6,08
2.97aUA3" 0,4415 0,46 0,959778 0,45934 2.69:8" 3,88
3.22aUA3" 0,4415 0,46 0,959778 0,46149 2.6:2:" 4,33
2.22a[;26" 0,4415 0,46 0,959778 0,47991 2.7222" 8,00
2.47a[;26" 0,4415 0,46 0,959778 0,45177 2.6929" 2,27
2.72a[;26" 0,4415 0,46 0,959778 0,48663 2.7292" 9,27
2.97a[;26" 0,4415 0,46 0,959778 0,47314 2.6;52" 6,69
3.22a[;26" 0,4415 0,46 0,959778 0,46823 2.6:9:" 5,71
Anexo C
236
:05" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 2,4693 2,5 0,987724 2,69044 4.945;" 8,22
2.47aUA3" 2,4693 2,5 0,987724 2,75821 4.9;47" 10,47
2.72aUA3" 2,4693 2,5 0,987724 2,51568 4.768;" 1,84
2.97aUA3" 2,4693 2,5 0,987724 2,65121 4.8:64" 6,86
3.22aUA3" 2,4693 2,5 0,987724 2,50498 4.7583" 1,42
2.22a[;26" 2,4693 2,5 0,987724 2,72611 4.9822" 9,42
2.47a[;26" 2,4693 2,5 0,987724 2,76891 4.:255" 10,82
2.72a[;26" 2,4693 2,5 0,987724 2,97577 5.234:" 17,02
2.97a[;26" 2,4693 2,5 0,987724 2,84024 4.:977" 13,06
3.22a[;26" 2,4693 2,5 0,987724 2,66904 4.9244" 7,48
:06" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
"Tgh0"
2.22aUA3" 91,46 90 1,0162 97,99 ;8.64" 6,66
2.47aUA3" 91,46 90 1,0162 99,24 ;9.87" 7,83
2.72aUA3" 91,46 90 1,0162 98,39 ;8.:4" 7,04
2.97aUA3" 91,46 90 1,0162 94,08 ;4.7:" 2,78
3.22aUA3" 91,46 90 1,0162 88,80 :9.5:" -3,00
2.22a[;26" 91,46 90 1,0162 92,92 ;3.66" 1,57
2.47a[;26" 91,46 90 1,0162 99,42 ;9.:5" 8,01
2.72a[;26" 91,46 90 1,0162 99,19 ;9.82" 7,79
2.97a[;26" 91,46 90 1,0162 97,44 ;7.::" 6,13
3.22a[;26" 91,46 90 1,0162 92,91 ;3.64" 1,56
Anexo C
237
;0" ıEKFQ"HłTOKEQ"" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 1,29 - - " [;26" 0,42 - - " EN3" 0,37 - - " Oquvqa2.22" - 161,84 - " Oquvqa2.47" - 161,84 - " Oquvqa2.72" - 161,84 - " Oquvqa2.97" - 161,84 - " Oquvqa3.22" - 161,84 -
2.22aH3" 6,15 1,26 66,63 2.22aH4" 6,21 1,20 68,46 2.22aH5" 6,14 1,43 66,63 2.47aH3" 5,45 1,10 68,98 2.47aH4" 5,38 1,14 68,46 2.47aH5" 5,51 1,05 68,72 2.72aH3" 4,80 2,88 66,89 2.72aH4" 4,79 2,76 69,25 2.72aH5" 4,83 3,01 68,46 2.97aH3" 8,84 38,84 50,91 2.97aH4" 3,91 38,84 52,48 2.97aH5" 3,98 37,22 55,36 3.22aH3" 2,24 89,57 22,88 3.22aH4" 2,07 105,24 19,48
UA3"
3.22aH5" 1,81 118,21 14,24 2.22aH3" 5,71 10,12 64,53 2.22aH4" 5,63 6,87 66,10 2.22aH5" 5,57 5,79 69,25 2.47aH3" 5,37 1,82 66,37 2.47aH4" 5,36 1,86 67,68 2.47aH5" 5,26 2,41 67,41 2.72aH3" 5,38 0,85 68,72 2.72aH4" 5,07 1,12 69,51 2.72aH5" 5,00 1,64 68,98 2.97aH3" 4,51 23,97 57,46 2.97aH4" 4,55 25,06 57,46 2.97aH5" 4,80 21,54 59,55 3.22aH3" 1,07 131,57 3,76 3.22aH4" 0,42 138,06 0,00
[;26"
3.22aH5" 0,00 0,00 0,00 2.22aH3" 5,76 10,74 62,96 2.22aH4" 5,64 10,90 62,44 EN3"2.22aH5" 0,00 0,00 0,00
Anexo C
238
;03" [ZU"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 0,0408 0,04 1,021176 0,04065 2.25;:" -0,48
2.47aUA3" 0,0408 0,04 1,021176 0,03583 2.2573" -14,01
2.72aUA3" 0,0408 0,04 1,021176 0,03192 2.2535" -27,96
2.97aUA3" 0,0408 0,04 1,021176 0,04948 2.26:7" 17,46
3.22aUA3" 0,0408 0,04 1,021176 0,04677 2.267:" 12,66
2.22a[;26" 0,0408 0,04 1,021176 0,03949 2.25:9" -3,44
2.47a[;26" 0,0408 0,04 1,021176 0,03581 2.2573" -14,06
2.72a[;26" 0,0408 0,04 1,021176 0,03438 2.2559" -18,80
2.97a[;26" 0,0408 0,04 1,021176 0,03654 2.257:" -11,79
3.22a[;26" 0,0408 0,04 1,021176 0,05376 2.2748" 24,02
;04" [RU"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 0,4523 0,46 0,983153 0,45194 2.67;9" -0,07
2.47aUA3" 0,4523 0,46 0,983153 0,46237 2.6925" 2,19
2.72aUA3" 0,4523 0,46 0,983153 0,46449 2.6946" 2,63
2.97aUA3" 0,4523 0,46 0,983153 0,47902 2.6:94" 5,59
3.22aUA3" 0,4523 0,46 0,983153 0,44596 2.6758" -1,41
2.22a[;26" 0,4523 0,46 0,983153 0,46970 2.6999" 3,72
2.47a[;26" 0,4523 0,46 0,983153 0,45482 2.6848" 0,57
2.72a[;26" 0,4523 0,46 0,983153 0,46455 2.6947" 2,65
2.97a[;26" 0,4523 0,46 0,983153 0,46390 2.693;" 2,51
3.22a[;26" 0,4523 0,46 0,983153 0,12016 2.3444" -276,36
Anexo C
239
;05" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 2,6124 2,5 1,044968 2,80161 4.8:32" 6,75
2.47aUA3" 2,6124 2,5 1,044968 2,86345 4.9624" 8,77
2.72aUA3" 2,6124 2,5 1,044968 2,84163 4.93;5" 8,07
2.97aUA3" 2,6124 2,5 1,044968 2,20495 4.3323" -18,48
3.22aUA3" 2,6124 2,5 1,044968 0,78606 2.9744" -232,34
2.22a[;26" 2,6124 2,5 1,044968 2,77614 4.8789" 5,90
2.47a[;26" 2,6124 2,5 1,044968 2,79797 4.8998" 6,63
2.72a[;26" 2,6124 2,5 1,044968 2,87801 4.9764" 9,23
2.97a[;26" 2,6124 2,5 1,044968 2,42324 4.53;2" -7,81
3.22a[;26" 2,6124 2,5 1,044968 0,07833 2.2972" -3235,22
;06" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
"Tgh0"
2.22aUA3" 93,10 90 1,0345 99,18 ;7.:9" 6,13
2.47aUA3" 93,10 90 1,0345 99,31 ;8.22" 6,25
2.72aUA3" 93,10 90 1,0345 98,17 ;6.;2" 5,16
2.97aUA3" 93,10 90 1,0345 75,24 94.95" -23,74
3.22aUA3" 93,10 90 1,0345 30,38 4;.59" -206,46
2.22a[;26" 93,10 90 1,0345 95,16 ;3.;;" 2,17
2.47a[;26" 93,10 90 1,0345 98,71 ;7.64" 5,68
2.72a[;26" 93,10 90 1,0345 99,24 ;7.;5" 6,18
2.97a[;26" 93,10 90 1,0345 84,88 :4.27" -9,69
3.22a[;26" 93,10 90 1,0345 8,86 :.79" -950,74
Anexo C
240
320" ıEKFQ"JOH"" " Ocuuc"Ugec" ATV" Gvcpqn"" " i1N" i1N" i1N"" UA3" 0,37 - - " [;26" 0,65 - - " EN3" 0,29 - - " Oquvqa2.22" - 157,04 - " Oquvqa2.72" - 157,04 - " Oquvqa3.22" - 157,04 - " Oquvqa3.72" - 157,04 - " Oquvqa4.22" - 157,04 -
2.22aH3" 6,23 3,23 70,49 2.22aH4" 5,72 8,81 64,67 2.22aH5" 6,06 3,73 67,84 2.72aH3" 6,09 6,54 63,88 2.72aH4" 6,26 5,84 64,67 2.72aH5" 6,34 4,58 64,94 3.22aH3" 5,24 44,83 45,36 3.22aH4" 4,72 50,86 44,04 3.22aH5" 5,02 50,86 42,45 3.72aH3" 2,76 102,73 16,80 3.72aH4" 2,32 104,74 16,00 3.72aH5" 2,48 106,75 16,80 4.22aH3" 1,05 124,86 5,69 4.22aH4" 1,05 122,84 5,42
UA3"
4.22aH5" 1,13 127,87 5,16 2.22aH3" 4,80 9,86 62,56 2.22aH4" 4,81 9,11 62,29 2.22aH5" 5,07 7,45 64,14 2.72aH3" 5,15 11,08 64,14 2.72aH4" 4,92 12,39 60,44 2.72aH5" 5,02 10,98 61,76 3.22aH3" 5,14 20,63 59,91 3.22aH4" 5,21 20,83 57,79 3.22aH5" 5,26 19,93 57,27 3.72aH3" 4,84 37,25 49,33 3.72aH4" 5,01 37,50 50,12 3.72aH5" 5,36 34,73 50,12 4.22aH3" 4,73 59,41 39,02 4.22aH4" 4,40 59,91 38,22
[;26"
4.22aH5" 4,48 60,42 37,69 2.22aH3" 5,52 9,16 63,61 2.22aH4" 5,89 5,49 65,46 EN3"2.22aH5" 5,50 8,91 64,41
Anexo C
241
3203" [ZU"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 0,0409 0,04 1,022602 0,04274 2.263:" 4,29
2.72aUA3" 0,0409 0,04 1,022602 0,04452 2.2657" 8,13
3.22aUA3" 0,0409 0,04 1,022602 0,05224 2.2733" 21,70
3.72aUA3" 0,0409 0,04 1,022602 0,06508 2.2858" 37,15
4.22aUA3" 0,0409 0,04 1,022602 0,06023 2.27:;" 32,09
2.22a[;26" 0,0409 0,04 1,022602 0,03557 2.256:" -15,00
2.72a[;26" 0,0409 0,04 1,022602 0,03734 2.2587" -9,55
3.22a[;26" 0,0409 0,04 1,022602 0,04149 2.2628" 1,42
3.72a[;26" 0,0409 0,04 1,022602 0,04651 2.2677" 12,06
4.22a[;26" 0,0409 0,04 1,022602 0,05352 2.2745" 23,57
3204" [RU"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 0,4704 0,46 1,022701 0,48476 2.6962" 2,95
2.72aUA3" 0,4704 0,46 1,022701 0,46370 2.6756" -1,45
3.22aUA3" 0,4704 0,46 1,022701 0,46307 2.674:" -1,59
3.72aUA3" 0,4704 0,46 1,022701 0,43395 2.6465" -8,41
4.22aUA3" 0,4704 0,46 1,022701 0,31092 2.5262" -51,31
2.22a[;26" 0,4704 0,46 1,022701 0,46369 2.6756" -1,46
2.72a[;26" 0,4704 0,46 1,022701 0,46669 2.6785" -0,80
3.22a[;26" 0,4704 0,46 1,022701 0,47070 2.6825" 0,05
3.72a[;26" 0,4704 0,46 1,022701 0,46334 2.6753" -1,53
4.22a[;26" 0,4704 0,46 1,022701 0,45793 2.669:" -2,73
Anexo C
242
3205" RTQFWVKXKFAFG"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
Tgh0"
2.22aUA3" 2,6873 2,5 1,074911 2,81952 4.8452" 4,69
2.72aUA3" 2,6873 2,5 1,074911 2,68728 4.7222" 0,00
3.22aUA3" 2,6873 2,5 1,074911 1,83135 3.9259" -46,74
3.72aUA3" 2,6873 2,5 1,074911 0,68889 2.862;" -290,09
4.22aUA3" 2,6873 2,5 1,074911 0,22603 2.4325" -1088,89
2.22a[;26" 2,6873 2,5 1,074911 2,62483 4.663;" -2,38
2.72a[;26" 2,6873 2,5 1,074911 2,58809 4.6299" -3,83
3.22a[;26" 2,6873 2,5 1,074911 2,43013 4.482:" -10,58
3.72a[;26" 2,6873 2,5 1,074911 2,07748 3.;549" -29,35
4.22a[;26" 2,6873 2,5 1,074911 1,59625 3.6:72" -68,35
3206" EQPXGTU’Q"
" Rcftçq"Tghgtípek
c" Eqttgèçq" Egrc" Eqttkikfc"Fguxkq"
"Tgh0"
2.22aUA3" 94,84 90 1,0538 96,55 ;3.84" 1,76
2.72aUA3" 94,84 90 1,0538 96,28 ;3.59" 1,50
3.22aUA3" 94,84 90 1,0538 67,19 85.98" -41,16
3.72aUA3" 94,84 90 1,0538 27,74 48.55" -241,87
4.22aUA3" 94,84 90 1,0538 12,92 34.48" -633,87
2.22a[;26" 94,84 90 1,0538 94,20 :;.5;" -0,68
2.72a[;26" 94,84 90 1,0538 92,43 :9.93" -2,61
3.22a[;26" 94,84 90 1,0538 86,45 :4.26" -9,71
3.72a[;26" 94,84 90 1,0538 75,65 93.9;" -25,37
4.22a[;26" 94,84 90 1,0538 59,53 78.6;" -59,31
243
APGZQ"F"
"""""""
"30 ıekfq"Aeêvkeq 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 467
1.1 SA1 ....................................................................................................... 245
1.2 Y904...................................................................................................... 245
40 ıekfq"Dwvîtkeq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 468
2.1 SA1 ....................................................................................................... 246
2.2 Y904...................................................................................................... 246
50 ıekfq"Iânkeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 469
3.1 SA1 ....................................................................................................... 247
3.2 Y904...................................................................................................... 247
60 ıekfq"Nâvkeq000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 46:
4.1 SA1 ....................................................................................................... 248
4.2 Y904...................................................................................................... 248
70 ıekfq"Hôtokeq 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 46;
5.1 SA1 ....................................................................................................... 249
5.2 Y904...................................................................................................... 249
80 JOH 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 472
6.1 SA1 ....................................................................................................... 250
6.2 Y904...................................................................................................... 250
Anexo D
245
30" ıEKFQ"AEÖVKEQ"
303" "UA3"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 1,16 0,87 0,86 0,86 0,98 1,04 1,18 1,28
Gvcpqn"*i1N+" 78,97 81,67 82,34 80,74 83,77 83,18 83,43 84,36
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
1,26 1,44 1,63 1,76 1,91 1,91 1,97 1,89
[z1u"*i1i+" 0,0245 0,0168 0,0180 0,0174 0,0163 0,0116 0,0139 0,0073
[r1u"*i1i+" 0,3970 0,4030 0,4023 0,3999 0,4085 0,4053 0,4066 0,4566
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
7,7005 7,8347 7,8161 7,6289 7,8940 7,7934 7,8073 8,8056
Eqpuwoq"ATV"*'+"
99,41 99,56 99,56 99,55 99,49 99,46 99,39 99,34
Xkcdknkfcfg"*'+" 83,10 78,74 74,16 72,88 61,29 74,63 66,97 57,99
304" [;26"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 2,10 0,76 0,74 0,76 0,87 0,84 0,83 0,83
Gvcpqn"*i1N+" 78,13 80,57 81,41 82,00 80,15 80,74 83,10 82,42
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
1,11 1,33 1,51 1,61 1,80 1,79 1,84 1,81
[z1u"*i1i+" 0,0217 0,0177 0,0168 0,0137 0,0189 0,0103 0,0131 0,0096
[r1u"*i1i+" 0,3966 0,3989 0,3999 0,4010 0,3918 0,3950 0,4051 0,3997
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
7,6320 7,7638 7,7634 7,7828 7,5612 7,6126 7,8212 7,7316
Eqpuwoq"ATV"*'+"
98,92 99,61 99,62 99,61 99,55 99,56 99,57 99,57
Xkcdknkfcfg"*'+" 83,10 78,74 74,16 72,88 62,93 73,43 53,54 65,97
Anexo D
246
40" ıEKFQ"DWV¯TKEQ"
403" UA3"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 10,84 2,17 1,49 1,27 1,19 1,86 1,63 2,13
Gvcpqn"*i1N+" 64,40 75,58 77,36 77,27 84,02 82,78 83,84 82,78
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
0,81 0,89 0,97 1,05 1,06 1,06 1,05 1,08
[z1u"*i1i+" 0,0101 0,0087 0,0096 0,0105 0,0061 0,0063 0,0085 0,0078
[r1u"*i1i+" 0,3503 0,3878 0,3932 0,3960 0,4223 0,4158 0,4214 0,4150
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
6,3031 7,3683 7,4718 7,4221 8,0714 7,9018 7,9873 7,8606
Eqpuwoq"ATV"*'+"
94,32 98,87 99,22 99,33 99,38 99,03 99,15 98,89
Xkcdknkfcfg"*'+" 84,06 89,81 81,55 81,25 73,27 81,07 78,05 71,04
404" [;26"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 17,76 2,06 1,26 1,02 1,05 1,36 1,97 3,02
Gvcpqn"*i1N+" 60,04 73,99 80,11 83,75 82,95 81,62 82,95 77,89
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
0,74 0,86 0,93 1,03 1,04 1,05 1,04 1,10
[z1u"*i1i+" 0,0117 0,0101 0,0093 0,0105 0,0060 0,0068 0,0079 0,0088
[r1u"*i1i+" 0,3423 0,3813 0,4074 0,4244 0,4174 0,4149 0,4221 0,3960
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
5,8773 7,2371 7,7639 8,0739 7,9586 7,8283 7,9517 7,4230
Eqpuwoq"ATV"*'+"
90,63 98,93 99,34 99,47 99,45 99,29 98,96 98,42
Xkcdknkfcfg"*'+" 85,85 92,99 84,24 78,83 70,73 70,30 62,44 49,26
Anexo D
247
50" ıEKFQ"IıNKEQ"
503" UA3"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 13,74 5,50 2,46 1,10 0,90 1,18 0,91 1,25
Gvcpqn"*i1N+" 69,88 75,29 77,65 79,68 81,45 77,99 78,07 79,26
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
1,17 1,52 1,77 1,96 2,13 2,18 2,27 2,23
[z1u"*i1i+" 0,0264 0,0274 0,0238 0,0205 0,0200 0,0164 0,0182 0,0118
[r1u"*i1i+" 0,4053 0,4083 0,4113 0,4141 0,4173 0,3970 0,3970 0,4051
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
6,8267 7,2394 7,3739 7,5069 7,6110 7,2227 7,2312 7,3367
Eqpuwoq"ATV"*'+"
92,46 96,99 98,65 99,40 99,51 99,36 99,50 99,31
Xkcdknkfcfg"*'+" 82,63 69,42 59,43 56,14 54,35 43,44 50,24 36,11
504" [;26"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 13,98 1,07 0,76 0,69 0,70 0,70 0,73 0,72
Gvcpqn"*i1N+" 67,60 76,38 77,90 80,18 80,61 78,16 78,66 77,14
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
1,14 1,53 1,79 1,99 2,14 2,24 2,25 2,21
[z1u"*i1i+" 0,0331 0,0276 0,0243 0,0220 0,0199 0,0173 0,0140 0,0119
[r1u"*i1i+" 0,3953 0,4039 0,4088 0,4150 0,4125 0,3964 0,3974 0,3918
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
6,5973 7,3682 7,3956 7,5427 7,5105 7,2305 7,2680 7,1138
Eqpuwoq"ATV"*'+"
92,28 99,42 99,58 99,62 99,62 99,62 99,60 99,60
Xkcdknkfcfg"*'+" 92,50 84,69 75,56 78,54 79,08 80,09 72,05 79,34
Anexo D
248
60" ıEKFQ"NıVKEQ"
603" UA3"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 1,44 1,35 1,32 1,24 1,18 1,15 1,34 1,20
Gvcpqn"*i1N+" 77,43 78,52 79,45 79,87 80,88 80,21 81,55 78,27
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
1,19 1,41 1,59 1,67 1,89 1,94 2,04 2,07
[z1u"*i1i+" 0,0293 0,0177 0,0172 0,0134 0,0209 0,0135 0,0162 0,0142
[r1u"*i1i+" 0,3888 0,3829 0,3853 0,3933 0,3948 0,3898 0,3966 0,3786
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
7,6041 7,5249 7,5581 7,5780 7,6212 7,4942 7,6385 7,2224
Eqpuwoq"ATV"*'+"
99,27 99,32 99,33 99,36 99,39 99,40 99,31 99,38
Xkcdknkfcfg"*'+" 85,29 59,91 71,29 62,98 55,60 67,65 50,00 63,73
604" [;26"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 2,36 1,41 1,34 1,14 1,11 1,13 1,20 1,22
Gvcpqn"*i1N+" 75,08 80,80 79,03 78,95 80,12 80,63 82,06 76,67
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
1,24 1,53 1,73 1,83 2,00 2,12 2,19 2,24
[z1u"*i1i+" 0,0345 0,0213 0,0208 0,0139 0,0190 0,0171 0,0163 0,0147
[r1u"*i1i+" 0,3790 0,3940 0,3901 0,3859 0,3900 0,3881 0,3984 0,3669
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
7,3753 7,7380 7,5055 7,4682 7,5358 7,5305 7,6786 7,0778
Eqpuwoq"ATV"*'+"
98,80 99,26 99,31 99,41 99,43 99,42 99,38 99,37
Xkcdknkfcfg"*'+" 93,40 87,21 82,48 91,81 78,60 82,51 81,90 84,93
Anexo D
249
70" ıEKFQ"HłTOKEQ"
703" UA3"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 9,20 7,66 27,06 28,93 18,03 15,19 11,05 16,95
Gvcpqn"*i1N+" 60,28 63,73 60,28 55,50 64,63 59,66 70,10 70,19
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
0,89 1,02 1,13 1,20 1,36 1,44 1,53 1,60
[z1u"*i1i+" 0,0138 0,0130 0,0153 0,0125 0,0175 0,0140 0,0140 0,0146
[r1u"*i1i+" 0,3443 0,3579 0,3814 0,3555 0,3864 0,3462 0,3975 0,4110
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
5,8922 6,1857 5,7988 5,3365 6,2513 5,6973 6,7349 6,6845
Eqpuwoq"ATV"*'+"
94,89 95,76 84,84 83,83 89,98 91,55 93,89 90,56
Xkcdknkfcfg"*'+" 80,30 67,00 50,25 38,99 31,19 34,98 42,50 34,96
704" [;26"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 12,15 0,73 0,69 0,66 0,68 0,65 0,70 0,66
Gvcpqn"*i1N+" 64,99 63,47 72,82 62,14 74,17 62,49 72,93 72,84
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
0,88 1,17 1,45 1,63 1,80 1,93 2,08 2,08
[z1u"*i1i+" 0,0198 0,0214 0,0221 0,0188 0,0203 0,0179 0,0195 0,0122
[r1u"*i1i+" 0,3792 0,3415 0,3898 0,3261 0,3967 0,3226 0,3838 0,3781
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
6,3647 6,1509 7,0277 5,8637 7,0889 5,8153 6,9038 6,8111
Eqpuwoq"ATV"*'+"
93,25 99,60 99,62 99,63 99,62 99,64 99,61 99,64
Xkcdknkfcfg"*'+" 89,52 90,05 85,90 79,09 81,30 77,00 85,53 77,42
Anexo D
250
80" JOH""
803" UA3"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 4,86 1,14 0,99 0,82 0,89 0,89 0,87 0,89
Gvcpqn"*i1N+" 62,76 64,18 65,04 67,89 66,51 67,73 67,72 67,63
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
1,07 1,45 1,69 1,92 2,09 2,17 2,34 2,43
[z1u"*i1i+" 0,0354 0,0324 0,0260 0,0285 0,0251 0,0204 0,0274 0,0236
[r1u"*i1i+" 0,4194 0,4097 0,4110 0,4270 0,4154 0,4211 0,4179 0,4136
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
6,1317 6,1803 6,1794 6,4257 6,2397 6,3194 6,2689 6,2211
Eqpuwoq"ATV"*'+"
96,78 99,25 99,35 99,46 99,41 99,41 99,42 99,41
Xkcdknkfcfg"*'+" 68,12 61,54 47,32 56,94 33,33 48,47 46,31 45,54
804" [;26"
Tgekenq" T3" T4" T5" T6" T7" T8" T9" T:"
ATV"*i1N+" 2,42 1,71 1,72 1,52 1,46 1,45 1,42 1,42
Gvcpqn"*i1N+" 60,46 62,80 64,69 66,08 67,03 68,41 68,15 68,50
Ocuuc"Egnwnct"*i1N+"
1,05 1,44 1,74 1,84 2,16 2,22 2,33 2,37
[z1u"*i1i+" 0,0366 0,0338 0,0305 0,0191 0,0342 0,0200 0,0242 0,0191
[r1u"*i1i+" 0,3979 0,4064 0,4113 0,4156 0,4170 0,4241 0,4184 0,4192
Rtqf0"*igvcpqn1*N0j++"
5,9191 6,0524 6,1456 6,2221 6,2458 6,3446 6,2684 6,2844
Eqpuwoq"ATV"*'+"
98,40 98,87 98,86 99,00 99,04 99,04 99,06 99,06
Xkcdknkfcfg"*'+" 92,68 87,13 69,52 81,68 79,78 75,36 64,79 71,75
251
APGZQ"G"
30 Egrc"UA3 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 475 40 Egrc"[;26 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 476
Anexo E
253
30" EGRA"UA3"
Vcdgnc"G/"3""⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq"ogkq"ukpvêvkeq"eqpvtqng"g"eqoq"oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"UA3."go"i1N0"
" Gzrgtkogpvcn" Alwuvcfq"
Aoquvtc" ATV" Gvcpqn" Ocuuc"Ugec"
ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
Mosto" 216,05" "
0" 177,27" 0,00" 4,74" 177,27 0,00 4,74
1" 171,56" 0,51" 5,36" 161,53 6,57 5,43
2" 148,75" 8,89" 6,85" 144,30 13,76 6,18
3" 127,08" 18,56" 8,37" 125,77 21,50 6,99
4" 96,29" 28,88" 9,28" 106,34 29,61 7,84
5" 82,93" 39,19" 10,27" 86,63 37,83 8,70
6" 67,53" 43,71" 10,75" 67,51 45,81 9,54
7" 53,44" 50,15" 11,21" 50,06 53,10 10,30
8" 39,18" 55,96" 11,33" 35,30 59,26 10,94
9" 26,64" 60,47" 11,83" 23,89 64,02 11,44
10" 18,08" 65,63" 11,95" 15,83 67,38 11,80
Vcdgnc"G/"4⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq" ogkq" ukpvêvkeq" eqpvtqng" eqo" cfkèçq" fg" âekfq" hôtokeq" g" eqoq" oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"UA3."go"i1N0"
" Gzrgtkogpvcn" Alwuvcfq"
Aoquvtc" ATV" Gvcpqn" Ocuuc"Ugec"
ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
Mosto" 209,60" " "
0" 161,09" 0,00" 5,13" 161,09 0,00 5,13
1" 157,79" 1,75" 5,30" 148,61 5,79 5,47
2" 141,25" 10,05" 5,73" 135,50 11,87 5,82
3" 123,61" 18,34" 6,48" 121,79 18,22 6,19
4" 105,98" 27,27" 7,33" 107,56 24,82 6,58
5" 91,02" 35,57" 7,62" 92,90 31,62 6,97
6" 74,48" 43,86" 8,10" 78,02 38,52 7,37
7" 59,60" 50,88" 8,45" 63,22 45,38 7,77
8" 48,27" 58,53" 8,93" 48,97 51,99 8,16
9" 36,97" 63,64" 9,35" 35,95 58,02 8,51
10" 27,24" 67,46" 9,41" 25,02 63,10 8,80
Anexo E
254
Vcdgnc"G/"5"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq"ogkq"ukpvêvkeq"eqpvtqng"eqo"cfkèçq"fg"âekfq"nâvkeq"g"eqoq"oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"UA3."go"i1N0"
" Gzrgtkogpvcn" Alwuvcfq"
Aoquvtc" ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
ATV" Gvcpqn" Ocuuc"Ugec"
Mosto" 213,76" " " "
0" 171,56" 0,00" 5,04" 171,56 0,00 5,04
1" 164,72" 1,80" 5,44" 158,19 5,71 5,59
2" 144,19" 8,89" 6,75" 143,96 11,79 6,19
3" 131,64" 17,27" 7,89" 129,07 18,15 6,80
4" 114,53" 25,01" 8,69" 113,85 24,65 7,44
5" 96,29" 33,39" 9,34" 98,79 31,08 8,06
6" 84,64" 39,19" 9,73" 84,50 37,18 8,65
7" 70,95" 45,00" 10,16" 71,67 42,66 9,19
8" 60,57" 51,44" 10,67" 60,90 47,26 9,63
9" 50,30" 54,02" 10,76" 52,49 50,85 9,98
10" 40,61" 57,89" 11,00" 46,39 53,46 10,24
40" EGRA"[;26"
Vcdgnc"G/"6⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq"ogkq"ukpvêvkeq"eqpvtqng"g"eqoq"oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"[;26."go"i1N0"
" Gzrgtkogpvcn" Alwuvcfq"
Aoquvtc" ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
Mosto" 210,88" " " "
0" 171,72" 0,00" 4,65" 171,72 0,00 4,65
1" 162,77" 8,59" 5,25" 157,41 6,30 5,41
2" 145,98" 14,52" 6,98" 141,71 13,22 6,24
3" 129,20" 23,42" 8,82" 124,89 20,63 7,13
4" 102,34" 31,14" 10,01" 107,44 28,32 8,05
5" 87,54" 38,26" 10,63" 90,04 35,98 8,97
6" 71,87" 42,42" 11,63" 73,54 43,25 9,84
7" 60,12" 51,32" 12,08" 58,76 49,76 10,63
8" 46,85" 55,47" 12,31" 46,31 55,25 11,28
9" 36,77" 60,81" 12,58" 36,37 59,62 11,81
10" 28,38" 63,19" 12,53" 28,76 62,97 12,21
Anexo E
255
Vcdgnc"G/"7"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq" ogkq" ukpvêvkeq" eqpvtqng" eqo" cfkèçq" fg" âekfq" hôtokeq" g" eqoq" oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"[;26."go"i1N0"
" Gzrgtkogpvcn" Alwuvcfq"
Aoquvtc" ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
Mosto" 203,92" " " "
0" 164,93" 0,00" 4,71" 164,93 0,00 4,71
1" 158,60" 0,00" 4,93" 154,05 4,79 5,10
2" 150,17" 4,51" 5,33" 142,36 9,94 5,52
3" 137,53" 11,02" 5,85" 129,83 15,46 5,98
4" 118,56" 17,53" 6,65" 116,46 21,35 6,46
5" 101,70" 27,96" 7,60" 102,27 27,61 6,97
6" 81,68" 33,17" 8,27" 87,30 34,20 7,51
7" 67,71" 40,98" 8,74" 71,71 41,07 8,08
8" 54,01" 46,85" 9,31" 55,79 48,09 8,65
9" 39,12" 54,01" 9,68" 40,07 55,02 9,22
10" 29,11" 60,53" 9,96" 25,53 61,42 9,74
Vcdgnc"G/"8"⁄"Eqpegpvtcèçq"fg"ATV."gvcpqn"g"ocuuc"ugec"go"hwpèçq"fq"vgorq"rctc"q"gpuckq"wvknk|cpfq"ogkq"ukpvêvkeq"eqpvtqng"eqo"cfkèçq"fg"âekfq"nâvkeq"g"eqoq"oketqticpkuoq"cigpvg"c"egrc"[;26."go"i1N0"
" Gzrgtkogpvcn" Alwuvcfq"
Aoquvtc" ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
ATV" Gvcpqn" Ocuuc"ugec"
Mosto" 201,81" " " "
0" 158,60" 0,00" 4,82" 158,60 0,00 4,82
1" 157,55" 0,60" 5,13" 148,89 3,49 5,33
2" 147,01" 5,81" 6,53" 138,25 7,31 5,88
3" 131,20" 11,02" 8,01" 126,65 11,48 6,48
4" 112,24" 16,88" 8,77" 114,11 15,98 7,13
5" 100,65" 23,40" 9,50" 100,72 20,80 7,83
6" 84,84" 25,35" 10,05" 86,70 25,84 8,56
7" 70,09" 32,52" 10,58" 72,47 30,95 9,30
8" 56,39" 37,73" 10,90" 58,73 35,88 10,01
9" 47,16" 39,03" 11,07" 46,42 40,31 10,65
10" 39,26" 44,24" 11,42" 36,43 43,90 11,17
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