COLÉGIO ESTADUAL GENERAL EURICO GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Virmond – PR
2010
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”
Paulo Freire
1.0 – APRESENTAÇÃO
Este documento contém o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual General
Eurico Gaspar Dutra – Ensino Fundamental e Médio e visa ajudar a enfrentar os desafios do
cotidiano do Colégio de uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa.
Denominase Projeto porque faz uma projeção da intencionalidade educativa, Político
porque define uma proposta do grupo e expressa um conhecimento próprio, contextualizado,
consciente e partilhado, com vistas à formação do cidadão e Pedagógico porque define a
intencionalidade formativa, refletida e fundamentada, ou seja, a efetivação da finalidade da
escola na formação para a cidadania.
Em conformidade com a LDB 9394/96 em seu artigo 12 que determina a incumbência da
escola em elaborar o seu Projeto Político Pedagógico e nos Artigos 13 e 24 que colocam nas
mãos dos Professores e Pedagogos a responsabilidade de participar da elaboração desse
projeto, construímos o presente P.P.P. envolvendo todas as Instâncias Colegiadas,
respeitando as normas e leis vigentes.
Vivemos novos tempos que exigem novos olhares, novas estratégias e rápidas
transformações, sejam elas no âmbito social, político, econômico e educacional. Levando em
conta este momento de transformações sociais e, principalmente os avanços tecnológicos e
científicos, é necessário repensar o trabalho pedagógico para que possamos ter uma escola
que defenda uma educação de qualidade, pois, é a partir da formação do indivíduo que
acontece a transformação da sociedade. É necessário portanto, refletirmos sobre o papel da
Escola, para quem ela está sendo dirigida e que cidadãos queremos formar.
Elaboramos este projeto na certeza de que, com a contribuição de cada pessoa envolvida
no processo de educar e ser educado, alcançaremos uma Educação de qualidade para nossos
educandos, que cada vez mais, necessitam estar preparados para enfrentar os desafios que o
meio impõe, bem como contribuir para a transformação da sociedade.
O presente Projeto Político Pedagógico é para a comunidade escolar o norte de todo o
trabalho a ser desenvolvido no Colégio. Uma vez elaborado a partir da realidade e com a
participação de toda a comunidade escolar, traz consigo as necessidades levantadas pelos
diversos segmentos do estabelecimento, bem como, as ações que devem ser realizadas visando
superar as dificuldades identificadas no processo ensinoaprendizagem.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra é
importante pois:
• Estabelece uma direção, uma intencionalidade.
• Exige uma reflexão acerca da concepção de escola e sua relação com a sociedade.
• Contempla a qualidade do ensino nas dimensões: formal, técnica e política.
• Implica em esforço coletivo e participativo.
• Define ações educativas e as características necessárias ao Colégio em cumprir seus
propósitos e sua intencionalidade.
O projeto é elaborado com vistas ao aproveitamento da aprendizagem tendo como
princípios a liberdade, autonomia, flexibilidade e democracia, adotando como
referencial teórico a Constituição Federal e a LDB, salientando que a ação educativa deve
constituirse como ato intencional e diversificado.
O Projeto Político Pedagógico leva em conta a Lei e Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB no. 9394/96, a Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e do
Adolescente ECA, e a Deliberação 014/99, do Conselho Estadual de Educação do Estado do
Paraná.
No art. 3º da LDB no 9.394/96 estão implícitos os princípios norteadores do projeto
pedagógico:
• Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e
o saber;
• Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
• Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
• Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
• Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
• Valorização do profissional da educação escolar;
• Gestão democrática do ensino público, na forma da lei e da legislação do sistema de
ensino;
• Garantia do padrão de qualidade;
• Valorização da experiência extracurricular;
• Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
É importante ressaltar que este Projeto Político Pedagógico não é um documento
definitivo, ao contrário, tem caráter dinâmico que possibilita mudanças que estejam sempre de
acordo com os interesses e necessidades de uma sociedade justa e igualitária.
A partir da aprovação pelo Conselho Escolar, o P.P.P. tornase documento para o
Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra, e seu estudo e conhecimento tornase uma
necessidade e obrigação para todos os que aqui trabalham, bem como a sua implementação.
2.0 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
2.1 DADOS DO ESTABELECIMENTO
. Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra Ensino Fundamental e Médio.
. Código: 00037
. Endereço: Rua Duque de Caxias, 723
. Bairro: Centro.
. CEP: 85390000.
. TEL./ FAX 0XX(42) 3618 1133 e 3618 – 1210
. CNPJ – 76416965/000121
. Endereço eletrônico: www.vrneuricodutra.seed.pr.gov.br
. email: [email protected]
. Município: Virmond
. Código : 2878
. Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação (SEED)
. NRE: Laranjeiras do Sul
. Código: 31
. Distância da Escola até o NRE: 25 Km.
2.2 – HISTÓRICO
Virmond era uma grande fazenda pertencente a família Queiroz, sendo distrito de
Guarapuava.
Mais tarde, a fazenda foi adquirida pelo Consulado Polonês e entregue aos imigrantes
Poloneses para demarcação, onde Ladislau Radecki e Guilherme Müller fizeram o loteamento
e venda dos quinhões.
Nesta fazenda havia um professor chamado Litinski que lecionava para os filhos dos
peões, os professores eram contratados e remunerados pelos pais dos alunos. Após alguns
anos chegou o professor Henrique Radecki, que lecionava Polonês até 1932. Nesta mesma
época veio para a Colônia Henrique Krygier, que era polonês e substituiu Henrique Radecki,
pois a Língua Polonesa foi proibida pelo Presidente Getúlio Vargas e, então Henrique Krygier
foi o primeiro professor de Língua Portuguesa de Virmond.
De 1932 à 1936 com a vinda de novas famílias para Colônia várias entidades
auxiliaram no processo educacional, entre elas: Igreja Nossa Senhora do Monte Claro e
Clube – Sociedade Instrutiva e Agrícola ROBOT.
Em 1934, foi construído o Colégio São José e chegaram as Irmãs da Caridade São
Vicente, sendo professoras as Irmãs Ana Josviak, Filomena, Rosalina, Balbina, Celestina,
Ernestina, Casemira, Josefa, Hermengarda de Andrade, Margarida, Helena e Maria.
Por volta do ano de 1946, Henrique Krygier doou o terreno onde foi construído o
Grupo Escolar Eurico Gaspar Dutra. O presidente do Território Federal do Iguaçú, Frederico
Trotta, destinou verba e, com ajuda da comunidade foi construído o prédio.
Em 1969 encerraramse as atividades do Colégio São José em regime de internato e
continuaram as atividades do Grupo Escolar General Eurico Gaspar Dutra – Ensino de 1ª a 4ª
série.
Em 1978 passou a denominarse Colégio Floriano Peixoto (Extensão de Laranjeiras do
Sul) e atendia alunos até a 8ª Série.
No ano de 1990 aconteceu a Emancipação Política Administrativa do Município de
Virmond, e com isso, alterações no setor educacional.
No ano de 1993 foi municipalizado o Ensino de 1ª a 4ª série, denominandose Escola
Municipal Henrique Krygier, 5ª a 8ª Série, Escola Estadual General Eurico Gaspar Dutra, em
1994 passou a ofertar o ensino de 2ª Grau, ficando como Colégio Estadual General Eurico
Gaspar Dutra Ensino Fundamental e Médio.
Possui como particularidade, ser o único no município, atendendo alunos da sede e de
todas as comunidades do interior, que fazem uso do transporte escolar para chegar até o
Colégio.
Atuaram como Diretores os seguintes professores:
• Antonio Duarte da Silva 1949–1950;
• Nair Brustolin 1951–1956/ 1959–1960;
• Irmã Hemengarda de Andrade 1957;
• Ana Maria Falkemback 1958;
• Albertina Alberti 1961–1962;
• Zayde Rossetim Ferreira 1962–1963/ 1967/ 1969 – 1971;
• Helena Bugay 1964–1965/1968–1969/1981–1982;
• Laura Gralak 19721973;
• Júlia Ludmila K. Orzechovski 19651967/19741979;
• Edvirges de Freitas 19831985;
• Angelo Romano Dagostim 19851987;
• Joana Dark Vieira Pontes 1987 – 1992;
• Márcia Roseli Mierzva 1993 – 2005;
• Lucimar Lazarin 2006 2008
• Angela Maria Kubiak Secundo 20092011
2.3 HISTÓRICO DO PATRONO
EURICO DUTRA (Eurico Gaspar Dutra) 18831974, nasceu em Cuiabá, Mato Grosso,
no dia 18 de maio de 1883. Depois de uma brilhante carreira militar, foi nomeado Ministro da
Guerra em 1936, posto no qual, permaneceu até 3 de agosto de 1936, quando se afastou para
candidatarse à presidência da República. Eleito com larga vantagem, Dutra assumiu o
governo no mesmo dia em que se instalou a Assembléia Constituinte (31 de janeiro de 1946).
A promulgação da Quarta Constituição Republicana (18 de setembro do mesmo ano)
foi o fato mais relevante do seu governo. A carta estabeleceu a responsabilidade do presidente
e de seus ministros de Estado perante o Congresso e assegurou aos cidadãos os direitos do
Liberalismo Público, além de manter os direitos adquiridos, anteriormente, pelos
trabalhadores. Em seu Governo foram construídas: a Rodovia Rio – São Paulo (Via Dutra) e a
Companhia Hidrelétrica de São Francisco. As relações diplomáticas com a URSS foram
cortadas e foram cassados os direitos do Partido Comunista Brasileiro. Faleceu no Rio de
Janeiro, em 11 de junho de 1974.
2.4 VLE – VIDA LEGAL DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Autorização de Funcionamento do Colégio: Resolução Nº 108/83 DOE 23/02/83
Ato do Reconhecimento do Colégio: Resolução Nº 1295/89 DOE 29/05/89
2.4.1 Ensino Fundamental
Reconhecimento do Curso: Resolução Nº 1295/89 DOE29/05/89
Renovação do Reconhecimento do Curso: Resolução Nº 2995/08 DOE 10/09/08
2.4.2 Ensino Médio
Reconhecimento do Curso: Resolução Nº 2240/04 DOE 08/07/2004
Renovação de Reconhecimento de Curso em processo de tramitação.
3.0 MARCO SITUACIONAL
3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE
Para se efetivar um Projeto Político Pedagógico existe a necessidade de olhar como é a
nossa realidade, visando fazer um diagnóstico com o qual possam ser propostos os
encaminhamentos necessários e as soluções dos problemas.
Nas últimas décadas do século XX e início do século XXI, o mundo enfrentou uma
grande mudança. A sociedade que vinha se caracterizando pela produção em massa, passa a
conviver com a sociedade do conhecimento. O alto desenvolvimento das tecnologias, das
comunicações, da industrialização, possibilitou o movimento de globalização, atingindo todos
os segmentos da sociedade, em especial da educação.
Agravasse o quadro ao refletir que em função da necessidade da época, o
conhecimento para ser científico foi organizado e dividido, e, esse processo, isolou as
emoções do homem em nome da razão, e, por consequência, deixou de contemplar processos
de solidariedade, paz, afeto, amor e espírito de ajuda mútua.
A desigualdade e o desrespeito caracterizam a sociedade competitiva, levando à
ganância empresarial e a miopia ecológica. A degradação e a destruição do homem,
ocasionados pela busca do capital e do poder, vêm desencadeando no mundo um processo
degenerativo, que precisa urgentemente ser repensado.
Vivemos uma realidade um tanto conturbada em nível de nação. São tantos problemas
e dificuldades encontrados socialmente, sem falarmos de questões políticas.
Percebese cada vez mais acentuadas, as desigualdades sociais e o descaso de nossos
governantes com relação a uma melhoria da qualidade de vida da nossa população, que sofre
com altas taxas e impostos que, em sua grande maioria, são mal aplicados, não gerando o
devido retorno.
No âmbito Estadual e Municipal, a situação não difere muito, pois as dificuldades e os
problemas enfrentados são semelhantes.
Nesse contexto, cabe a sociedade propor processos de reestruturação que levem a recuperar a
visão do todo e a reconstrução de uma sociedade mais justa, humana e igualitária, e sem
dúvida, a educação tem um papel relevante nesse processo de reconstrução.
Em nosso Colégio atendemos alunos oriundos de todas as localidades do interior, bem
como os da sede do Município, portanto pertencentes a diferentes culturas, tendo igualdade de
acesso e as mesmas oportunidades de aquisição de conhecimentos.
Os professores estão sempre buscando aperfeiçoamento através de capacitações e
embasando suas práticas docentes em teorias, para assim poderem desenvolver o processo
ensinoaprendizagem da melhor qualidade possível.
O município de Virmond, como toda a nossa região, é essencialmente agrícola. A
maioria da população reside no interior do Município e trabalha na agricultura. A população
da sede do município trabalha no comércio e nas pequenas indústrias existentes no Município.
Nossos alunos são oriundos dessa população acima caracterizada.
3.2 TEMPO ESCOLAR
Em conformidade com a LDB 9394/96, em seu Artigo 24, inciso I, que prevê uma
carga horária mínima de 800 horas anuais, distribuídas por um mínimo de 200 dias letivos,
adaptamos o calendário escolar de maneira a atender o previsto na lei.
Proporcionamos cinco aulas diárias, de 50 minutos de segunda a sextafeira, de acordo
com as seguintes grades curriculares:
3.2.1 – Grade Curricular do Ensino Fundamental
PERÍODO: MANHÃ – TARDE – NOITE
CÓDICO DISCIPLINAS COMP 5ª 6ª 7ª 8ª
725 Arte BNC 2 2 2 2
301 Ciências BNC 3 3 4 4
601 Educação Física BNC 3 3 3 3
7502 Ensino Religioso * BNC 1 1
401 Geografia BNC 3 3 3 3
501 História BNC 3 3 3 3
106 Língua Portuguesa BNC 4 4 4 4
201 Matemática BNC 4 4 4 4
1107 LEM – Inglês PD 2 2 2 2
Total 25 25 25 25Obs.: * Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
3.2.2 – Grade Curricular do Ensino Médio
PERÍODO: MANHÃ – TARDE – NOITE
CÓDICO DISCIPLINAS COMP 1ª 2ª 3ª
704 Arte BNC 2 2
1001 Biologia BNC 2 2 2
601 Educação Física BNC 3 3 3
901 Física BNC 2 2 2
2201 Filosofia BNC 2 2
401 Geografia BNC 2 2 2
501 História BNC 2 2 2
106 Língua Portuguesa BNC 4 3 4
201 Matemática BNC 3 4 3
801 Química BNC 2 2 2
1107 LEM – Inglês PD 2 2 2
2301 Sociologia BNC 2 2
Total 25 25 25
3.3 ESPAÇO ESCOLAR
Quanto ao espaço físico, o Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra, é composto
de três blocos, sendo que no 1ª bloco estão situados: cozinha, depósito de merenda, saguão,
cantina, secretaria, sala da Direção, sala da Equipe Pedagógica com banheiro, sala de
professores com banheiro e biblioteca.
O 2º bloco é composto por um Laboratório de Informática, uma sala ambiente que é
utilizada para aulas práticas de Ciências, Química e Biologia, com disponibilidade de um
funcionário para atendimento neste setor com carga horária de 18 horas semanais. E, uma
pequena divisória que é usada para Sala de Recursos e Sala de Apoio, um pequeno saguão
com banheiro masculino e feminino e três salas de aulas.
O 3º bloco possui uma sala para Arte, que é utilizada, no momento, como sala de aula,
um pequeno saguão com banheiro feminino e masculino, uma sala pequena que é usada como
sala de aula e mais quatro salas de aula.
As salas de aulas são amplas, iluminadas e bem ventiladas, com carteiras em estado
regular de conservação, equipadas com TV Multimídia.
Possuímos duas Quadras de Esportes sendo uma coberta e iluminada em bom estado e a outra
descoberta com piso áspero e irregular causando dificuldades para a prática de esportes. Falta
um espaço fechado destinado à prática de Tênis de mesa, xadrez, ginástica e dança e uma
passarela com cobertura ligando o prédio escolar a quadra coberta.
O Colégio está necessitando de nova pintura. Construção de duas salas de aula para
atendimento as atividades extracurriculares e adequação dos ambientes já existentes bem
como de um auditório para realização de eventos e reuniões, pois no município todo não
existe um espaço adequado, que poderia atender melhor a toda a comunidade escolar.
3.4 ESTRUTURA (mobiliário)
O Laboratório de Informática está equipado com 10 mesas, 20 monitores, 20 mouses,
20 teclados, 1 escrivaninha, 1 carteira, 12 cadeiras monobloco, 1 cadeira estofada, 15 cadeiras
giratórias, 5 CPUs e, ainda em 2010 serão instalados mais 16 computadores do PROINFO
No Laboratório de Química, Física e Biologia temos: 2 cadeiras, 2 escrivaninhas, 2
armários, 8 mesas, 19 banquetas.
Na Sala de orientação (pedagogas): 2 escrivaninhas de madeira, 1 escrivaninha para
computador, 4 cadeiras giratórias, 1 armário de aço, 2 impressoras, 1 xerocadora, 2 cadeiras
estofadas, 5 monitores, 5 mouses, 5 teclados, 2 CPUs, 1 central Paraná Digital, 1 caixa
amplificadora, 3 vídeoscassetes, 2 retroprojetores, 1 amplificador de rádio e CD, 1 DVD, 2
mesa para PC, 1 balança digital, 1 armário de madeira, 1 estadiômetro e 1 aparelho de
telefone.
Na Sala da Direção: 1 armário de aço, 1 escrivaninha, 1 impressora, 1 estabilizador, 1
monitor, 1 mouse, 1 teclado, 1 CPU, 1 data show, 1 máquina fotográfica, 1 cadeira giratória, 1
balcão de madeira sofá com 3 e 2 lugares.
Na Secretaria: 3 armários de aço, 5 arquivos, 2 balcão, 1 carteira, 1 impressora, 1
fone/fax, 1 CPU, 1 teclado, 1 mouse, 1 monitor, 2 escrivaninha, 2 cadeiras giratórias, 1 ponto
digital, 1 Scanner.
A biblioteca conta com um bom acervo bibliográfico, com livros recebidos da
Secretaria de Estado da Educação, bem como livros adquiridos pela APMF, que sempre busca
atender as necessidades de nossos educandos. Do MEC recebemos a Biblioteca do Aluno com
137 títulos e a Biblioteca do Professor com 29 títulos de Temas Paranaenses e 209 títulos
diversos.
O Número de Salas de aulas é 9 ( 7 salas normais e 2 salas de aulas improvisadas).
Em 2010 estão matriculados no Colégio:
• Ensino Fundamental (matutino): 166 alunos
• Ensino Fundamental (vespertino): 130 alunos
• Ensino Fundamental (noturno): 29 alunos
• Ensino Médio (matutino): 84 alunos
• Ensino Médio (vespertino): 71 alunos
• Ensino Médio (noturno): 52 alunos
• TOTAL: 532 alunos
3.5 MERENDA ESCOLAR
O Colégio recebe Merenda Escolar da mantenedora, bem como verba de
complementação via Fundo Rotativo, que é utilizada para aquisição de produtos in natura.
Pensando na melhoria da merenda, a APMF adquiriu um forno industrial para diversificar o
cardápio. No início de 2010 enfrentamos dificuldades com relação à merenda devido ao fato
de pouca variedade de alimentos em relação ao ano anterior onde contávamos além dos meios
acima citados com o PAA – Programa de Aquisição de Alimentos via Cooperativa com
recursos do Governo Federal, onde pequenos agricultores do município entregavam
semanalmente diversos itens como: verduras, frutas e legumes além de feijão, fato que
agregava maior quantidade, variedade e qualidade a merenda servida. O item da merenda que
apresenta rejeição é biscoito, que, está presente em grande quantidade na pauta entregue a
cada remessa ao Colégio. Para o período noturno, recebemos alunos que vem direto do
trabalho e para esses alunos a merenda escolar configurase como jantar e, desta forma poderá
ser diferenciada dos demais turnos dependendo do estoque disponível.
3.6 TURMAS E TURNOS DE FUNCIONAMENTO
No Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra, adotase o regime seriado, onde
frequentam aproximadamente 532 (quinhentos e trinta e dois) alunos, distribuídos entre 13
(treze) turmas do Ensino fundamental (5ª a 8ª Séries) e 9 (nove) turmas do Ensino Médio,
distribuídas da seguinte forma, nas salas de aulas disponíveis por turno:
Manhã –
Início: 7:20h Término: 11:
40h
5ªA
32
6ªA
29
6ªB
29
7ªA
17
7ªB
27
8ªA
33
1ªA
30
2ªA
36
3ªA
17
Tarde –
Início: 13h
Término: 17:20h
5ª B
20
5ªC
24
6ªC
31
7ªC
23
8ªB
31
1ªB
32
2ªB
20
3ªB
19
Sala de
Recursos
Noite
Início:18:45h Término:
23:05h
7ªD
14
8ªC
15
1ªC
14
2ªC
18
3ªC
21
CELEM
3.7 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES DO COLÉGIO
PROJETO TURNO HORÁRIO
VivaEscola: Xadrez Tarde Quintafeira – Das 13h às 16:30h
VivaEscola: Leitura, sucesso na
aprendizagem
Manhã Quartafeira – Das 7:20h às 10: 50h
Sala de Apoio em Língua Portuguesa e
Matemática
Manhã Língua Portuguesa – Sextafeira –
Das 7:20h às 10: 50h
Matemática – Terçafeira Das
7:20h às 10: 50h
CELEM Noite Quintafeira – Das 18:45h às 10:15h
Sala de Recursos Tarde Segundafeira, terçafeira, quarta
feira e sextafeira – Das 13h às
17:20h.
3.7.1 – Sala de Apoio à Aprendizagem
Este projeto destinase a alunos de 5ª série com defasagem de conteúdos nas disciplinas
de Língua Portuguesa e Matemática. Visa estender o tempo escolar para os alunos com
defasagem na leitura, na escrita e no cálculo. A carga horária é de 4 horas aulas semanais por
disciplina, sendo trabalhadas por professores habilitados e preferencialmente com
experiência de ensino nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Os alunos são selecionados através de avaliação diagnóstica inicial e/ou por indicação
dos professores inclusive de outras disciplinas. O resultado tem sido positivo, pois os alunos
têm sanado suas dificuldades e acompanhado o desenvolvimento dos conteúdos em sala de
aula satisfatoriamente. Mas, encontramos dificuldades com relação ao transporte escolar, pois
muitas vezes alguns alunos que necessitam não tem o transporte, outros não vêm porque a
família coloca dificuldades.
3.7.2 – Sala de Recursos
Na Sala de Recursos são atendidos os alunos com baixo desempenho escolar. Tratase
de um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento
educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série. Este
atendimento destinase a alunos egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam
problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de aprendizagem e
ou deficiência mental. A programação a ser trabalhada deverá observar as áreas do
desenvolvimento (cognitiva, motora, sócioafetivaemocional), de forma a subsidiar os
conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem para a atingir o currículo da
classe comum. O ingresso do aluno é feito por uma avaliação pedagógica realizada no
contexto do ensino regular pelo professor da classe comum, professor especializado e equipe
técnica pedagógica da escola. A carga horária é de 2 a 6 horas semanal, conforme as
necessidades do aluno, sendo trabalhado por professor especializado na área de Educação
Especial.
3.7.3 – Viva a Escola
O Programa Viva a Escola, instituído pela Resolução nº 3683/08 e regulamentado pela
instrução Normativa no 10/2009, concebe como política pública as Atividades Pedagógicas de
Complementação Curricular.
As atividades de Complementação Curricular visam a investigação do conhecimento
produzido historicamente, envolvendo professor, aluno e comunidade, bem como a
socialização do conhecimento construído nas várias instâncias de divulgação, a exemplo o
Fera Com Ciência.
Tem como objetivo dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da
Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades
pedagógicas no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar.
O Plano de Trabalho Docente é elaborado semestralmente pelo professor da atividade
com acompanhamento da equipe pedagógica da escola, e assessorado pela equipe pedagógica
do NRE. Poderá ser atualizado no decorrer do semestre conforme necessidade; poderá sofrer
adequação no decorrer do ano conforme necessidade; A frequência dos alunos participantes se
dará em livro registro de classe, para que se tenha o controle da sua participação e o registro
das atividades desenvolvidas;
O aluno deverá ter uma frequência mínima de 75% nas atividades;
O aluno que tiver mais de 25% de falta na atividade será considerado desistente e não terá
registro da participação no seu histórico escolar.
Compete a equipe pedagógica da escola acompanhar o desenvolvimento das atividades.
3.7.4 CELEM
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita de ensino
de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná, destinado a alunos,
professores, funcionários e à comunidade.
Os alunos da rede pública só poderão cursar no CELEM idioma diferente daquele que
consta na sua grade curricular.
Cada turma possui um limite de 30 inscrições. Sendo 21 para alunos da rede púbica e 9 para
pessoas da comunidade. Os grupos terão inscrições em datas específicas. As inscrições
restantes ficarão numa lista de espera.
Em caso de desistência do curso por qualquer motivo, o aluno matriculado deverá
responsabilizarse por encaminhar ao CELEM/CEP o pedido de cancelamento da matrícula.
O não cumprimento do acima citado acarretará negação de nova matrícula em qualquer
idioma neste estabelecimento.
3.8 DIREÇÃO E EQUIPE TÉCNICOPEDAGÓGICA
NOME FUNÇÃO VÍNCULO FORMAÇÃO
Angela Maria Kubiak
Secundo
Diretora QPM Licenciatura em Matemática
Especialização em Pedagogia Escolar e
Psicopedagogia Institucional.
Lucimar Lazarin Diretora
Auxiliar
QPM Licenciatura em Letras Português
Literatura
Especialização em Educar para a
Cidadania – Ética e Gestão de Pessoas
Natalia Ossoski
Milani
Pedagoga QPM Licenciatura em Pedagogia
– Habilitação em Orientação Educacional
Especialização em Pedagogia Escolar
Neocimara Mintkewski
Passarin
Pedagoga QPM Licenciatura em Pedagogia
– Habilitação em Orientação
Especialização em Supervisão Escolar.
Márcia P. Falkembak Pedagoga PSS Pedagogia
Eloíza de Fátima
Pereira
Pedagoga PSS Pedagogia: Docência e Gestão
Educacional
3.9 EQUIPE ADMINISTRATIVA E SERVIÇOS GERAIS
NOME FUNÇÃO VÍNCU
LO
FORMAÇÃO
Adriana Svilkovski Agente Educacional II
– Secretária
QFEB Licenciatura em Letras
Português/Literatura
Especialização e
Psicopedagogia Institucional
Renato Jasinski Agente Educacional II QFEB Ciências Contábeis
Edinéia Fátima
Peschinski
Agente Educacional II QFEB Licenciatura em Pedagogia:
Docência e Gestão Educacional
Adriane Schio de
Almeida
Agente Educacional II QFEB Licenciatura em Pedagogia
Rute Aparecida Ryzy Agente Educacional II
Assistente de
Execução
QFEB Licenciatura em Pedagogia;
Especialização em:
Gerenciamento do Ambiente
Escolar: Supervisão e
Orientação;
Psicopedagogia Institucional e
Clínica
Técnico em Gestão Escolar
Profuncionário
Domicela Lisovski
Marcansoni
Agente Educacional I QFEB Ensino Fundamental
Sebastiana Valério
Borba Maciel
Agente Educacional I PEAD Ensino Médio
Teodoro Burdella Agente Educacional I PEAD Ensino Fundamental
Zeni Aparecida
Danczuk
Agente Educacional I QFEB Ensino Médio
Verônica P. Ribeiro Agente Educacional I PEAD Ensino Médio
Kettli Suzi Ritter Agente Educacional I PSS Ensino Médio
3.10 CORPO DOCENTE
Adriana Dombrovski PSS Licenciatura em Matemática;
Especialização em Ensino de Matemática
Angelita Segunda PSS Acadêmica de Filosofia
Anieli Aparecida da Cruz PSS Licenciatura em Português
Edna Mara Bugay QPM Licenciatura em Português e Pós Graduada em
Psicopedagogia Institucional
Estela W. Fredrecheski PSS Licenciatura Letras com habilitação em Português e
Literatura;
Especialização em Língua Portuguesa: Teoria e
Prática;
Especialização em Psicopedagogia Institucional.
Everson Pelizari PSS Licenciatura em Matemática
Janete Klossoski QPM Licenciatura em Português e Inglês;
Especialização em Administração, Supervisão e
Orientação Educacional.
Joaniza O. Marques PSS Licenciatura em Ed. Física;
Especialização em Psicopedagogia Institucional
Léia Denise Matesco QPM Licenciatura em Matemática e Física;
Especialização em Matemática
Luciana Grade Bortolini PSS Licenciatura em Português;
Especialização em Psicopedagogia Institucional;
Especialização em Artes
Márcia Roseli Mierzva QPM Licenciatura em Ciências Biológicas;
Licenciatura em Pedagogia;
Licenciatura em Direito;
Especialização em Planejamento e Administração
Escolar
Margarerte Cherpinski
Bigueline
QPM Licenciatura em Educação Física
Maria Elizabete Kastel QPM Licenciatura em Português e Inglês;
Especialização em Pedagogia Escolar;
Especialização em Psicopedagogia Institucional
Marilene Danczuk QPM Licenciatura e Bacharel em Química Especialização
em Manejo Sustentável do Solo
Marisa Braghin Kelniar QPM Licenciatura em Geografia
Michele Bertolla Palinski QPM Licenciatura em Ciências com Habilitação em
Matemática;
Especialização em Pedagogia Escolar
Rafael Fritz Brandeleiro PSS Licenciatura em Ciências Biológicas
Rafael Roger Gavlik PSS Acadêmico em Geografia
Rosana Sandra Pszedzimirski QPM Licenciatura em Ciências Biológicas;
Especialização em Pedagogia Escolar
Sandra Mara Pereira QPM Licenciatura em História
Sergio Engelmann QPM Licenciatura em Filosofia
Silmara Klak PSS Licenciatura em Educação Fisica
Silvana Catellan Neuls QPM Licenciatura em Letras Português e Literatura;
Especialização em Arte e Educação;
Especialização em Administração, Supervisão e
Orientação Educacional
Sueli Mari Pszdzimirski de
Vargas
QPM Licenciatura em Geografia;
Especialização em Interdisciplinariedade na
Educação
Suzana Maria Ribeiro PSS Licenciatura em Português e Espanhol;
Especialização em Alfabetização e Educação
Especial
Tatiane Zarembski PSS Acadêmica de Geografia
Tereza Szurmiak QPM Licenciatura em História;
Especialização em Educar para a cidadania;
Especialização em Psicopedagogia Institucional
Tiago Sureke QPM Licenciatura em Geografia;
Especialização em Educação Especial
Zenilda B. Negrello PSS Licenciatura em Português e Inglês;
Especialização em Língua Portuguesa: Teoria e
Prática
3.11 ORGANIZAÇÃO DA HORAATIVIDADE
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9394/96, em seu artigo
13, os docentes devem ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional e, sobre a Hora Atividade, aspecto do tempo escolar sobre o qual o artigo 67 diz
que “Os sistemas de Ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação,
assegurandolhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério
público (...) VI – Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga
horária de trabalho.”
Em nosso estabelecimento, as ações que norteiam a Hora Atividade, são analisadas sob a
perspectiva do aproveitamento do tempo e do espaço, está distribuída de forma a favorecer o
trabalho coletivo dos professores que atuam nas mesmas turmas, séries, para que estas
configuremse como momento de leitura, reflexão das propostas metodológicas, conteúdos,
estratégias de planejamento, reuniões pedagógicas, correção de tarefas dos alunos, estudos e
reflexões sobre os saberes curriculares e de ações, projetos, trocas de experiências,
atendimento a alunos e pais.
Contudo em algumas áreas há dificuldades na organização da hora atividade coletiva, pelo
grande número de professores e de que parte dos professores trabalham em mais de um
Colégio ou município.
O planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações a serem executadas na
Hora Atividade dos professores é de responsabilidade do conjunto de professores que vão
desempenhar as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da Equipe Pedagógica
e do Diretor do Colégio e, por isto vem acompanhadas de um processo de reflexão sobre as
necessidades e possibilidades do trabalho docente na escola.
3.12 – ESTÁGIO
O estágio não obrigatório a ser desenvolvido no Ensino Fundamental – Séries Finais e
no Ensino Médio é uma atividade opcional para o aluno e atenderá ao disposto na Lei nº
11.788 a qual dispõe sobre a definição, classificação, relações de estágio bem como sobre as
obrigações da instituição de ensino, a jornada de atividade, duração do estágio, recebimento
de bolsa, recesso, entre outros.
3.13 FORMAÇÃO CONTINUADA
As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem também, como não poderia
deixar de ser, na formação dos profissionais da educação. “A formação continuada é a saída
para a melhoria da qualidade dentro do contexto educacional contemporâneo” (Nóvoa 1991,
Freire 1991 e Mello 1994). “Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente
se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática” ( Freire,
1991).
Zelar pela aprendizagem dos alunos exige dos profissionais envolvidos, grande
compromisso a fim de transformar sua relação com o saber e seu modo de ensinar.
O Estabelecimento como contexto de formação, planeja as atividades de acordo com as
necessidades de seus profissionais, o que implica em formas e conteúdos variados.
Formas de Capacitação organizados pelo Colégio:
• Troca de experiências pedagógicas por área de ensino em horaatividade;
• Estudo e reflexão de textos por temas (elegidos pelos profissionais);
• Seleção e elaboração de material didático, discussão sobre formas de utilização;
Formas de capacitação organizadas pela Secretaria de Estado da Educação ofertadas a
toda a comunidade escolar:
. Grupos de Estudos aos Sábados;
. Semanas Pedagógicas;
. Seminários;
. Simpósios;
. Cursos Online: GTR, Educação Fiscal.
Todos os professores têm por espaço formador e articulador, a “hora atividade”.
Espaço, este que permite ao professor, tempo para organização do seu trabalho pedagógico.
Para a Equipe Pedagógica e Direção, valorizase a participação em Jornadas
Pedagógicas e demais cursos ofertados pela Secretaria de Estado da Educação.
Aos Agentes Educacionais I e II é ofertado o Prófuncionário.
Toda comunidade escolar têm à sua disposição, através da Internet, o Portal Dia a Dia
Educação com informações, projetos, atividades entre outros.
3.14 INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A constituição garante a todos o direito à educação e o acesso à escola. Toda escola,
reconhecida pelos órgãos oficiais como tal, deve atender aos princípios constitucionais, não
podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade, necessidades
especiais ou ausência delas.
Portanto, é direito de qualquer pessoa portadora de necessidade especial o acesso à
sala de aula no ensino regular.
No entanto, alunos com necessidades especiais são atendidos no Ensino Regular em
turmas numerosas, fato que tem proporcionado preocupação dos professores quanto ao
sucesso no processo de ensinoaprendizagem dos alunos inclusos.
Temos um aluno portador de DA na 6ª série do Ensino Fundamental, mas o Colégio
não conta com intérprete de Libras em sala de aula. Este aluno recebe atendimento no Centro
Municipal de DA, com uma profissional capacitada para ensinar Libras e orientação com
relação aos conteúdos pedagógicos, em período contrário, por 4 horas semanais. O Colégio
atende uma aluna com Síndrome de Dawn, na 8ª série do Ensino Fundamental e vários alunos
com Deficiência Mental leve e moderado distribuído em várias turmas e turnos. Quanto aos
alunos provindos de Classe Especial com deficiência Mental leve ou moderados que
frequentam o Ensino Fundamental, recebem atendimento na Sala de Recursos para que
possam ter sucesso em sua aprendizagem. Mas, com relação ao Ensino Médio ainda sentimos
dificuldades por não haver nenhum atendimento especializado para os alunos com DM.
3.15 DADOS DE APROVAÇÃO
2008
Média do Ensino Fundamental : 93,20%
5ª série : 91,10%
6ª série : 97,60%
7ª série : 90,90%
8ª série : 93,10%
2008
Média do Ensino Médio : 93,30%
1ª série : 91%
2ª série : 91,80%
3ª série : 100%
2009
Média do Ensino Fundamental : 90,70%
2009
Média do Ensino Médio : 91,30%
5ª série : 95,40%
6ª série : 92,20%
7ª série : 85,30%
8ª série : 89,70%
1ª série : 91,80%
2ª série : 88,70%
3ª série : 93,30%
IDEB da escola: 2009 = 4,8 2010 = 4,5
3.16 VISÃO DOS PAIS
Os pais de alunos primam por uma educação que proporcione uma aprendizagem
significativa e que aos educandos seja imposto um regime disciplinar de responsabilidade.
Questionados a respeito do funcionamento do Colégio, concordam com as normas de
convivência estabelecidas com os alunos, principalmente quanto ao uso do uniforme e
questões referentes à indisciplina nas dependências do Estabelecimento.
Em sua maioria são participativos e sempre que tem dúvidas ou reclamações, procuram a
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Conselho Escolar e APMF para esclarecimentos.
Quanto ao acompanhamento da vida escolar dos filhos, temos dificuldades com algumas
famílias, mas, a maioria acompanha o processo ensinoaprendizagem através de reuniões,
observam cadernos e tarefas e dialogam com seus filhos.
De um modo geral acham que o funcionamento do Estabelecimento está bom, mas,
alegam que é necessário mais diálogo entre professores e alunos.
3.17 VISÃO DOS ALUNOS
Na visão dos alunos o funcionamento geral do Estabelecimento é bom. Acreditam que
não adquire maior nível de conhecimento apenas aquele aluno que apresenta falta de interesse
e comprometimento. Visto que, durante o ano letivo é proporcionado aos alunos diversas
formas de retomada de conteúdos, atividades extra curriculares e Sala de Apoio além de
atendimento em contra turno na hora atividade do professor.
Reivindicam Internet mais rápida, mais materiais para a prática de Educação Física,
sendo que os materiais solicitados pelos professores são providenciados. Gostariam que a
escola oferecesse atividades como: teatro, olimpíadas internas, do soletrando e mais palestras.
Os alunos buscam mais liberdade sem compreender o conceito correto da palavra.
Percebese, a partir das sugestões e questionamentos durante a elaboração do presente projeto,
que querem menos responsabilidade. No entanto, esta liberdade vai contra o regimento e as
normas vigentes, vindo a dificultar o trabalho docente, bem como, a organização básica
necessária para o bom andamento do Colégio como um todo.
3.18 VISÃO DOS DOCENTES
Existe uma grande preocupação do corpo docente quanto à falta de interesse de um
número significativo de alunos, em participar das aulas e atividades propostas.
O maior desafio são os alunos portadores de necessidades especiais, onde os professores
sentem dificuldades devido ao grande número de alunos nas turmas em que há alunos
inclusos.
Problemas disciplinares, pela diferença que existe na forma de cobrança do
regulamento interno por parte dos professores.
Quanto à organização geral do Estabelecimento, está passando por dificuldades devido
aos atestados de três dias, para os quais não há substituto, sobrecarregando os demais
funcionários.
O trabalho no Laboratório de Informática com as turmas poderia melhorar muito se
fosse disponibilizada a Internet via fibra óptica.
3.19 VISÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Para os funcionários, a dificuldade encontrada é com relação à valorização de seu
trabalho com cuidados na conservação da organização, limpeza e higiene dos ambientes.
Percebem que existe dificuldade de algumas pessoas em compreender que no Colégio a
organização de espaços e horários devem ser planejados visando o melhor atendimento da
comunidade escolar.
Atualmente constatouse uma mudança significativa quanto à atuação dos funcionários
no ambiente escolar. Houve abertura para que os funcionários participem de cursos de
capacitação, tornandoos, desta forma, mais entusiasmados e participando mais ativamente no
processo educacional; opinando, interagindo em questões antes só analisadas pelos
professores e direção.
Houve uma mudança significativa na postura adotada pela comunidade escolar, vendo
os funcionários também como educadores e não meramente como serventes e auxiliares, mas
como parte integrante da construção de cidadãos críticos, conscientes e ativos no processo de
construção de uma sociedade.
3.20 – FILOSOFIA DO COLÉGIO
Fundamentada na legislação vigente e em teorias progressistas que norteiam a
formação do cidadão, relatamos como ponto de partida para o direcionamento do trabalho de
toda a Equipe do Colégio o Projeto Político Pedagógico que se constitui como o início de um
processo.
Para tanto, lembramos que não existe educação neutra. Se queremos tornar a educação
viva, não podemos isolála do contexto social e político de onde ela se insere.
Nesse sentido, nos baseamos na realidade imediata do educando, representada pelas
comunidades onde vivem, pelo universo de trabalho que em nosso município é essencialmente
agrícola, sendo estas as principais fontes de referência para seu pensamento e sua ação.
Reconhecendo que o homem está inserido no contexto de suas relações sociais,
consideramos importante a tomada de consciência das relações de opressão, para nos
orientarmos em direção a novas formas de ação pedagógica. O que pretendemos é, portanto,
possibilitar cada vez mais o acesso das camadas populares à educação, ao estágio atual do
saber, mesmo reconhecendo os limites do empreendimento. É preciso tornar a escola o local
da socialização do conhecimento elaborado.
Assim, a escola é sem dúvida, elemento não só de continuidade, mas também de
ruptura, como local onde é possível lidar com as contradições sociais e problematizar a
realidade.
A escola tem como eixo norteador de seu trabalho o princípio da inclusão, onde os
direitos e deveres, são realmente respeitados e os indivíduos estão comprometidos com a vida,
com seu semelhante e com a natureza.
É preciso ter sempre presente o propósito da transformação da sociedade, onde exista
igualdade sem exclusão, a dignidade seja preservada, as diferenças sejam respeitadas e o saber
esteja sempre superando o poder, pois, o homem é um sujeito de transformações, que pode
libertarse da ignorância, do egoísmo, da ambição e da alienação através da coletividade.
Nesse sentido, a escola deve deixar de contribuir para manter a ordem vigente, quando esta
não está em consonância com os anseios de seu povo e transformarse num espaço de
libertação.
Ao analisarmos a realidade, não podemos reduzila a um mero material didático; a
realidade deve ser estudada com o intuito de ser compreendida e modificada a partir de uma
prática consequente.
Direção, equipe pedagógica, professores e funcionários deverão ter clara a visão de
que a escola é formada por uma diversidade de educandos, sendo necessário buscar uma
escola pública de qualidade. Assim, planejamento, execução e avaliação das práticas
pedagógicas deverão ser discutidos por todos: professores, pais alunos e funcionários. Para
isto deveremos ter clara compreensão sobre qual sociedade, qual homem e qual mundo
queremos amanhã.
Assim, o Currículo e práticas pedagógicas sejam instrumento de emancipação do
aluno. “Todo ato educativo é político e todo ato político é educativo”, considera Saviani,
“Professor e alunos são agentes sociais na conquista de uma sociedade em que o problema da
divisão do saber esteja superado”. Se os membros das camadas populares não dominam os
conteúdos culturais, eles não podem fazer valer seus interesses, porque ficam
desarmados contra os dominadores, que se servem exatamente desses conteúdos culturais
para legitimar e consolidar a sua dominação.
O conceito de professor assume assim, uma dimensão maior pela complexidade das
funções que desempenha.
Desse educador esperase competência técnica e compromisso político, características
essas, que devem se estender a todo aquele que participa do trabalho pedagógico.
Partindo desse princípio, é que justificamos a necessidade de uma “Proposta
Pedagógica” para tentar prever, amarrar os acontecimentos no tempo futuro, prevendo ações e
sequencia de operações a serem realizadas para a transformação da realidade. A atividade
educacional é extremamente complexa e envolve um rol enorme de determinantes. É
necessário que haja uma linha de trabalho interativa, progressista, libertadora e contínua,
levandose em conta a comunidade escolar. É preciso fazer um planejamento participativo,
pois quanto maior o nível de participação, maiores as chances de vermos o planejado
realizado.
A ideia fundamental de se elaborar este projeto é a continuidade dos trabalhos, mesmo
que haja mudanças de corpo docente, técnico e administrativo. As mudanças no corpo docente
precisam ser repensadas pelo N.R.E., no sentido de se preservar a qualidade da educação pois,
as inúmeras mudanças no quadro docente, contribuem para a desorganização e a
descontinuidade do processo educativo.
3.21 OBJETIVO GERAL
Promover uma educação que proporcione o pleno desenvolvimento do educando,
priorizando a aprendizagem e a formação em todas as ações que envolvam a comunidade
escolar, comprometendose com uma educação de qualidade.
3.22 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Fazer uso dos conteúdos historicamente construídos como meio para formar cidadãos
capazes de compreender e transformar a realidade;
• Priorizar um ensino significativo, através de estratégias diversificadas, que
estimulem a participação ativa dos alunos;
• Formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, seguros de si e autônomos,
que sejam capazes de ler, escrever, interpretar e analisar a realidade onde vivem situandose e
interferindo positivamente nela;
• Considerar os princípios de igualdade para acesso e permanência na escola, a qualida
de do ensino como privilégio de todos, uma gestão democrática e a valorização dos profissio
nais da educação;
• Despertar nos alunos o interesse e o gosto pelo estudo, entendendo que é aquisição bá
sica para a formação de indivíduos emancipados e autônomos.
4.0 MARCO CONCEITUAL
4.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que
ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um processo de
produção e de apropriação de conhecimento e transformálo, possibilitando, assim, que o
cidadão tornese crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e
buscando alternativas de superação da realidade.
Uma educação que propicia a formação nos aspectos biopsíquico, econômico, social,
religioso, político e cultural, num processo formativo e contínuo do desenvolvimento humano.
Portanto:
• A educação personalizada que se esforça por valorizar a originalidade, percebendo,
reanimando e fortalecendo o potencial criativo de cada pessoa.
• A educação para o pluralismo como princípio ativo de enriquecimento cultural e cívico da
sociedade.
• A educação para a tolerância e para o respeito do outro como condição necessária à
democracia.
• A educação na dimensão social e comunitária, sensibilizando e envolvendo o aluno com
questões sociais.
4.2 CONCEPÇÃO DE CULTURA
Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e
comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as
seguintes atividades e manifestações: artes, ciências, costumes, sistemas, leis, religião,
crenças, esportes, mitos, valores morais e éticos, comportamento, preferências, invenções e
todas as maneiras de ser (sentir, pensar e agir).
A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem tem a
capacidade de desenvolver culturas, distinguindose dessa forma de outros seres como os
vegetais e animais.
Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a
capacidade de produção de cultura.
Apesar das evoluções pelas quais passa o mundo, a cultura tem a capacidade de se
permanecer quase intacta, e são passadas aos descendentes como uma memória coletiva,
lembrando que a cultura é um elemento social, impossível de se desenvolver individualmente.
4.3 CONCEPÇÃO DE MUNDO
O mundo é o local onde ocorrem as interações homem/homem e homem/meio social
caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido a rapidez dos meios de
comunicação e tecnológicos e pela globalização tornase necessário proporcionar igualmente
ao homem o alcance dos objetivos materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam
superadas as injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa de se formar o ser
humano. Isto será possível se a escola for um espaço que contribua para a efetiva mudança
social.
4.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista, resultado das relações
impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No entanto, a luta deve ser por um homem
social, voltado para o seu bem próprio mas, acima de tudo, para o bem estar do grupo do qual
faz parte. O homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos, modifica
também a sociedade.
Partindo do que nos traz Morin (2001, p. 40) ao se referir sobre a complexidade do ser
humano: "ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural", procuramos
estruturar nossa concepção de homem e, em consequência desta, a expectativa em relação ao
cidadão que queremos formar. Entendendo o sujeito tanto físico como social, temos a intenção
de desenvolver no aluno a consciência e o sentimento de pertencer a Terra, de modo que possa
compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de maneira
crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social.
Concordando ainda com Morin (2001, p. 16), alguns desafios são fundamentais no que
se refere à formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e integrar, para
situar qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar os problemas, ou seja, o
grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades cada vez mais complexas
(polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetárias).
Assim, acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais indignado, um
cidadão que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas em favor da solidariedade
humana e do equilíbrio ambiental. Para tanto esse sujeito necessita visualizar processos,
enfim, ter uma visão sistêmica da realidade.
4.5 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A educação tem a intenção de contribuir na construção de uma sociedade justa,
socialmente equitativa e solidária, politicamente democrática, culturalmente pluralista e
religiosamente ecumênica, de diálogo, pautada pelos princípios éticos e políticos, onde todos
sejam verdadeiramente reconhecidos e respeitados em sua dignidade humana e em suas
diferenças; tenham a possibilidade de desenvolver as suas potencialidades; contribuam para
que a autoridade, o saber, os bens naturais e os produzidos pelo esforço comum estejam a
serviço do crescimento e sejam partilhados coletivamente; tenham a liberdade e o direito de se
associar; onde todos tenham a liberdade de pensamento, de expressão e consciência; tenham
acesso ao conhecimento científico e recursos tecnológicos.
A organização da sociedade deve estar estruturada na comunhão e participação e
garantirá a cidadania para todos:
• em termos econômicos: a posse e o uso dos bens indispensáveis a uma vida digna e livre
para cada pessoa e cada família e de grupos comunitários;
• em termos sociais: o acesso aos bens comunitários mínimos, tais como: alimentação,
habitação, educação, lazer, saúde, transporte e segurança;
• em termos políticos: o pleno exercício dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática;
• em termos culturais: a possibilidade de reflexão, amadurecimento intelectual, moral e
afetivo, direito ao reconhecimento e ao exercício da criatividade e respeito aos diferentes
valores culturais e costumes dos vários grupos e etnias;
• em termos religiosos: a liberdade de opção religiosa e a manifestação dessa crença,
sempre pautada por valores éticos e comprometida com o crescimento humano e social.
4.6 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
4.6.1 – Concepção Pedagógica
As propostas pedagógicas no Ensino Fundamental e Ensino Médio baseiamse nos
princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum; os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade
e do respeito à ordem democrática; os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, e
da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
A prática filosóficopedagógica tem como fundamentos os seguintes enfoques
metodológicos: educação contextualizada, identificando o que pretendemos como algo
integrante de um determinado contexto cultural/espacial/ temporal; interdisciplinaridade,
relação entre as diversas disciplinas que compõem o conhecimento; multidisciplinaridade,
discutindo o objeto de investigação relacionandoo com o contexto geral; currículo integrado,
compreendendo a integração do desenvolvimento afetivo, emocional, cognitivo e social ;
pensamento crítico, desmistificando a verdade única e imutável;
4.6.2 Dimensão Comunitária
A Dimensão Comunitária, na Proposta Pedagógica do Colégio Eurico Gaspar Dutra,
fundamentase nos princípios humanos e contribui na construção de uma cultura da
solidariedade. Nesta dimensão, envolvese toda a comunidade educativa nos eventos sociais
nas seguintes modalidades: projetos curriculares, próprios do processo ensinoaprendizagem e
incluídos no Plano Curricular; atividades diversificadas, promovendo a socialização, o resgate
da cultura, entre outros; projetos extracurriculares, os que envolvem a comunidade local, as
habilidades humanas e o envolvimento e engajamento social.
O perfil das pessoas envolvidas exige abertura às necessidades e mudanças da
comunidade local e planetária; criatividade no planejamento e na efetivação dos projetos;
envolvimento e comprometimento com as pessoas internas e externas; competência
profissional e habilidades políticas e humanas; integração à comunidade local; inovação
no processo pedagógico e comunitário.
4.7 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
As profundas transformações das formas de se comunicar ocasionadas pelos avanços
na tecnologia da informação e nas quebras de barreiras de tempo e espaço, exigem uma
nova concepção de conhecimento. Uma concepção que não se baseia apenas no conhecimento
acadêmico explícito mas que o articula ao conhecimento tácito, que os indivíduos
desenvolvem, não só em ambientes escolares, como também em ambientes extra escolares.
Estamos vivendo um período de grandes mudanças que podem ser percebidos por três
aspectos importantes: as facilidades de se adquirir informação, a multiplicação e a
diversificação das formas de saber e de conhecer e a demanda por uma educação
contínua e eficiente, características que fazem com que a atual sociedade se torne cada vez
mais dependente do conhecimento.
Para Boff, “Conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar
consciência e capacidade de conceitualização. O ato de conhecer, portanto, representa um
caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não
transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em
ação”. ( 2000, p. 82 ).
Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é
sempre”intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa” (2003, p.59 ). Portanto,
há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca Severino,
“educar contraideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as
ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido
às práticas mediadoras de sua existência real”. ( 1998, p.88 ).
Os conhecimentos devem ser aprendidos para que a sociedade continue caminhando em
direção aos avanços; e o indivíduo deve estar sempre atualizado, aprendendo
constantemente, para que possa acompanhar a velocidade de transformação da sociedade
atual.
4.8 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Na contemporaneidade buscamos alternativas para sermos justos no ato de avaliar. Para
avaliar é necessário pensar onde o aluno pode chegar, analisar suas potencialidades e ver o
presente como anúncio do futuro.
A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo mais amplo e
abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os
sujeitos envolvidos.
Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante do
processo avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino
aprendizagem.
A avaliação escolar tem como dimensão de análise, o desempenho do aluno, do professor e de
toda a situação de ensino que se realiza no contexto escolar. Sua principal função é subsidiar o
professor, a equipe escolar e o próprio sistema no aperfeiçoamento do ensino. Quando
utilizada com cautela fornece informações que possibilitam tomar decisões sobre quais
recursos educacionais devem ser organizados para tornar a aprendizagem mais
significativa ou efetiva.
O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é
inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser
compreendido não como um veredicto que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim, como uma
análise da situação escolar atual do aluno, em função das condições de ensino que estão sendo
oferecidas.
4.9 CONCEPÇÃO DE ENSINOAPRENDIZAGEM
O processo de ensinar e aprender é fundamental para o desenvolvimento e
perpetuação da espécie humana.
A aprendizagem está ligada ao processo de desenvolvimento biológico. A evolução é
determinada pela genética da espécie. Nosso cérebro demora vinte anos para amadurecer. Por
isso, a criança faz atividades que interessam ao amadurecimento.
Nos últimos anos, a Antropologia, a Neurociência e a Psicologia, estão nos ensinando que
todos são capazes de aprender, sejam jovens ou adultos, mas isso também não pode ocorrer
em qualquer circunstância. Se o professor souber como funciona a atenção e a memória nas
diversas fases da vida da criança, com certeza vai ensinar melhor.
Numa perspectiva construtivista, o ensino não determina a aprendizagem.
Enquanto esta é uma atividade do sujeito que aprende, o ensino é uma intervenção externa,
que pode ser facilitadora (ou não). Cabe ao professor apresentar situações capazes de
favorecer a construção do
conhecimento, de gerar conflitos cognitivos que desestabilizem hipóteses anteriores.
O aluno aprende em situações funcionais, que podem ser criadas na escola quando:
os alunos precisam usar todo o conhecimento já construído para resolver determinada tarefa;
há realmente um problema a ser resolvido e decisões a serem tomadas pelos alunos, em
função do que pretendem produzir;
a organização da tarefa, pelo professor, garante uma efetiva circulação de informações.
Cabe ao professor criar condições favoráveis ao avanço conceitual, considerando as
possibilidades de cada criança, de acordo com os níveis de conceituação do aluno.
A função específica da escola é o ensino intencional sistematizado e a transmissão de
conhecimentos historicamente construídos. Ela faz parte de um período na vida do indivíduo,
mas a aprendizagem não se dá somente nesse período.
Frank Smith fala que a aprendizagem ocorre durante o todo tempo; Vygotski (1989)
chama a atenção para a aprendizagem construída na zona de desenvolvimento proximal, ao se
realizar uma tarefa junto com quem já sabe; Piaget (1971) coloca a aprendizagem na própria
adaptação ao meio, ou seja, a sua sobrevivência. Todos falam de aprendizagem no seu sentido
mais amplo, fora da situação escolar propriamente dita, isto é, fora de instrução formal.
Não se trata de negar a escola a ter uma visão “espontaneísta” de educação, mas essa
aprendizagem extra escolar, precisa ser considerada pelo ensino formal. O aluno traz para a
escola, conhecimentos e informações que fazem parte de sua experiência e que ele trata de
usar para construir novos conhecimentos e assimilar novas informações.
Vygotski enfatiza essa natureza social da aprendizagem, quando expõe sua teoria da
zona de desenvolvimento potencial: a possibilidade que tem uma criança de produzir algo
acima de seu desempenho habitual (zona de desenvolvimento real), quando trabalha com a
cooperação de outra ou outras, cujos níveis conceituais são mais avançadas. Segundo Vygotski
o que uma criança fizer com a colaboração em uma ocasião, poderá ser capaz de fazer
independentemente em outro momento, pois é a zona de desenvolvimento proximal
que a aprendizagem ocorre. A escola deve criar situações que permitam às crianças esse tipo
de interação.
Segundo Ferreiro e Teberosky “ A escola se dirige a quem já sabe (...), (e ) o método está
pensado para aqueles que já percorreram, sozinhos, um longo caminho...” (p. 277 ). Neste
aspecto, deve sempre se preocupar em avaliar o nível de conceituação dos alunos pelo menos
em três destes momentos, de forma sistemática.
4.10 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo é uma produção social, construído por pessoas que vivem em determinados
contextos históricos e sociais; portanto, não almejamos construir uma proposta curricular
prescritiva, mas uma intervenção a partir do que está vivido, pensado e realizado na e pela
escola. Essa produção, necessariamente, deve se dar coletivamente, num fazer e pensar
articulado. Sendo que a troca e as reflexões coletivas contribuam tanto para o crescimento
individual, quanto para o coletivo.
É preciso romper com a dicotomia entre fazer e pensar com ações efetivas. Valorizar o
professor como sujeito que pensa, cria, produz e trabalha com o conhecimento, é valorizar a
sua ação reflexiva e sua prática. A sistematização da Proposta Curricular contempla as
visões de mundo, de homem, de escola, de educação, os estudos da realidade sócio/econômica
e cultural da região, o perfil do aluno e do professor com estudos na demanda escolar. A partir
desta discussão a base disciplinar que compõem a proposta curricular de nosso
Estabelecimento dá ênfase nos conteúdos científicos, ou seja, nos saberes das disciplinas que
compõem a grade curricular.
É importante pensar a escola como instituição de distribuição cultural. A escola não
apenas prepara pessoas, mas também prepara conhecimentos. Portanto, o currículo, dessa
forma, deixa de ser um instrumento institucional de ordenação de conteúdos e se converte em
uma ferramenta do trabalho docente. Algo que o professor percebe como sendo inerente e
fundamental em seu trabalho, algo sobre o qual ele intervém, modela, aperfeiçoa e transforma.
4.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Um dos grandes desafios do mundo contemporâneo consiste em adaptar a educação à
tecnologia moderna e aos atuais meios eletrônicos de comunicação.
A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se restringe a
ela. Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na promoção da
educação. Entendese tecnologia como sendo o resultado da fusão entre ciência e técnica.
O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto de procedimentos
(técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e aprendizagem com a utilização de
meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e suas consequentes transformações
culturais.
A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela maioria das
escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste em plena era da
informação e do conhecimento.
Muitos afirmam que as máquinas trouxeram uma revolução nos processos de ensino e
aprendizagem. Porém, um quadro negro eletrônico continua sendo um quadro negro.
Comparandose uma aula do século XIX com uma de hoje, por exemplo, notase que as ideias
continuam sendo as mesmas. A escola continua sendo uma das instituições que resistem até os
dias atuais com as mesmas características desde sua criação.
Ao longo do tempo a tecnologia se tornou mais complexa e o uso das normas exige um
domínio cognitivo mais apurado.
4.12 GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática é um processo de aprendizado e de luta que vislumbra nas
especificidades da prática social e em sua relativa autonomia, a possibilidade de criação de
meios de efetiva participação de toda a comunidade escolar na gestão da escola .
Uma gestão verdadeiramente democrática tem como base a participação efetiva de
todos os segmentos da comunidade escolar no cotidiano da escola e, especialmente, nos
momentos de tomadas de decisões.
Entendemos que o processo democrático requer a participação ativa de seus sujeitos,
participação essa que deve ser conquistada pouco a pouco, mas de maneira sólida.
É por meio da gestão democrática que os indivíduos avançam na conquista da
cidadania, pois à medida que tomam decisões em conjunto, percebem e vivenciam seus
direitos e deveres, aprendendo a respeitar limites e conviver com ideias divergentes.
Falar em Gestão Democrática é acreditar em uma educação com relevância social e,
logo, em uma escola construída a partir da ação coletiva. Assim, se o propósito é formar
cidadãos honestos e responsáveis, a gestão democrática é a política mais necessária para
qualquer administrador escolar. A partir dessa administração será possível desenvolver e
vivenciar a democracia no diaadia da escola e levála a consolidar a participação entre toda a
comunidade colaborando, assim, no processo de inclusão social do País.
Dessa forma, buscar a Gestão Democrática requer conquistar a própria autonomia
escolar, haja visto que, sua trajetória traz a descentralização, o crescimento profissional e a
valorização da escola, da comunidade e consequentemente do Gestor e da equipe que está
envolvida no processo, que precisa fundamentalmente, de parcerias sólidas e comprometidas
com uma educação melhor e inovadora, no sentido de proporcionar maiores opções de elevar
o conhecimento de seus alunos, com objetivos pautados em valores humanos que
engrandeçam ações e ideais humanizadores. Portanto, só assim o gestor não cairá no risco de
ações pragmáticas e tecnicistas, mas promoverá as interrelações, compreenderá as diferenças
e priorizará sempre o bem comum.
4.13 – CIDADANIA
Ser cidadão é ser sujeito do processo histórico, em contraposição ao ser objeto, sobre o
qual incide a ação do sujeito; é ser agente, produtor do espaço cultural em que deverá viver.
Constituirse como cidadão é assumirse protagonista do processo histórico.
Não existe educação senão para a constituição da cidadania plena, quer seja do
indivíduo, quer seja da coletividade.
Só pode haver processo educacional pleno se os sujeitos desse processo se entendem
como cidadãos, como espaços abertos, inconclusos, inacabados, mas com a irrefreável
tendência ao infinito. Educador e educando só podem sêlo em plenitude quando se entendem
cidadãos plenos de direitos e deveres; quando se confundem na beleza da abertura plena, e
não na confusão dos papéis, educando sendo educador e educador sendo educando.
Para o educador brasileiro Demerval Saviani, ser cidadão significa ser sujeito de
direitos e deveres: “Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade
e, extensivamente, da vida da sociedade”.
Educar para a cidadania é nunca permitir que o dado seja aceito sem a necessária
reflexão, sem consciência crítica; educar para a cidadania é ensinar a nunca se permitir ser
objeto, mas sim, construtor de seu próprio ser, de sua própria identidade.
A sociedade é mediadora do saber e da educação, presente no trabalho concreto dos
homens, que criam novas possibilidades de cultura e das contradições geridas pelo processo
de transformação. Buscamos uma sociedade fundamentada no homem, sujeito do
desenvolvimento pessoal, comunitário e social. Por isso queremos uma sociedade justa, não
excludente, onde o homem possa exercer seu papel de cidadão ativo na sua íntegra, não apenas
sabendo seus direitos e deveres mas tendo consciência e interagindo, transformando a
sociedade em que está inserido.
A educação é esse processo histórico de criação do homem para a sociedade e
simultaneamente de modificação da mesma para benefício do homem. Entendemos que o
conhecimento é um instrumento que viabiliza a participação e atuação social dos nossos
alunos na conquista da cidadania, que oportuniza o envolvimento no processo, de modo que
todos participem e sintamse comprometidos com o planejamento escolar , com vistas ao
desenvolvimento de uma educação transformadora, inclusiva e eficaz.
4.14 TEMPO E ESPAÇO
O espaço, assim como o tempo, não podem ser entendidos como neutros pois, sendo
uma construção social expressam as relações sociais que neles se desenvolvem.
O tempo escolar pode ser entendido como um dos aspectos da cultura escolar; é um
tempo específico, diferente de outros tempos; é institucional e organizativo; é parte de uma
organização cultural e específica e como tal, resulta de uma construção histórica.
O tempo escolar não é uma estrutura neutra; é um dos instrumentos mais poderosos
para generalizar uma ideia de tempo como algo mensurável e objetivo que traz implicitamente
determinadas concepções pedagógicas; proporciona uma visão da aprendizagem como
processo de seleção e opções, de ganhos e perdas, de avanços e progressos.
A distribuição do horário das aulas dentro da semana está ligada ao tempo, às
exigências do mundo moderno e às questões internas da escola, como o cumprimento dos
programas das disciplinas.
O espaço condiciona o tipo de intervenção educativa e a relação que se estabelece na
escola, ainda que não seja uma condição determinante, o espaço e sua organização têm grande
influência no bemestar dos profissionais e dos alunos.
O espaço escolar deve compor um todo coerente, pois é nele e a partir dele que se
desenvolve a prática pedagógica, sendo assim, ele pode constituir um espaço de
possibilidades, ou de limites; tanto o ato de ensinar como o de aprender exigem condições
propícias ao bemestar docente e discente.
5.0 MARCO OPERACIONAL
5.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
Juntamente com a democratização econômica e política, a democratização da
educação e da escola, através da universalização, da gratuidade e da permanência, é uma
exigência para a emancipação do indivíduo. Nesse sentido a participação de toda comunidade
– estudantes, pais, funcionários, professores, pedagogos, direção – na escola, não é uma
concessão, mas uma prática que expressa princípios, que influencia na qualidade da educação
e está vinculada a um projeto coletivo por uma sociedade não excludente.
A gestão democrática da escola, apresentase como mais um dentre outros desafios
para a construção das novas relações sociais, constituindo um espaço público de decisão e de
discussão.
Há toda uma legislação educacional, que pode ser acionada para favorecer a Gestão
Democrática da escola e a existência de Conselhos atuantes e participativos. A Constituição
de 1988, em seu art. 206, assumidos no art. 3° da LDB 9394/96, consta, explicitamente, a “
gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de
ensino” ( inciso VIII do art. 3ª da LDB).
A gestão democrática na escola tornase um processo de construção de uma cidadania
emancipadora, que requer autonomia, participação, transparência e respeito à
pluralidade.
Quando refletimos sobre a autonomia, constatamos que a escola não usufrui dessa
autonomia como está previsto na LDB pois, quase todas as ações são préestabelecidas pela
SEED e a escola apenas opta por uma ou outra. Na medida do possível o colegiado escolar
elabora algumas ações respeitando o pensar de todos os segmentos. Isso ocorre com o
regulamento interno, se estendendo a todas as decisões que precisam ser tomadas.
5.2 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar, entre outros mecanismos, tem papel decisivo na gestão
democrática da escola, se for utilizado como instrumento comprometido com a
construção de uma escola cidadã.
É um órgão colegiado que representa a comunidade escolar e local, atuando em
sintonia com a administração da escola e definindo caminhos para tomar decisões
administrativas, financeiras e político pedagógicas condizentes com as necessidades e
potencialidades da escola.
Para o exercício dessas atividades, os Conselhos têm as seguintes funções:
a) Deliberativas: quando decidem sobre o projeto político pedagógico e outros assuntos da
escola, aprovam encaminhamentos de problemas disciplinares e de frequência de alunos,
garantem a elaboração de normas internas e o cumprimento das normas dos sistemas de
ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral da escola, propondo à direção
as ações a serem desenvolvidas.
Colaboram na elaboração das normas internas da escola sobre questões referentes ao seu
funcionamento nos aspectos pedagógicos, administrativos ou financeiros. Fazem parte dessas
funções, a elaboração do Regimento Interno da Escola e do Regimento Escolar.
b) Consultivas: quando têm um caráter de assessoramento, analisando as questões
encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões e
soluções, que poderão ou não ser acatadas pela direção da unidade escolar.
c) Fiscais: quando acompanham a execução das ações pedagógicas, administrativas e
financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas das escolas e a qualidade
social do cotidiano escolar.
d) Mobilizadoras: quando promovem a participação, de forma integrada, dos segmentos
representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades, contribuindo assim,
para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da
educação.
O Conselho Escolar é o espaço que todos os segmentos da comunidade escolar e local têm
para discutir e encaminhar ações, que assegurem as condições necessárias à aprendizagem.
5.2.1 – Ações a serem desenvolvidas
• Reuniões ordinárias para estudos e extraordinárias quando necessário;
• Discutir o trabalho pedagógico em sua especificidade;
• Analisar o resultado obtido pelos alunos no processo de avaliação;
• Propiciar o debate e a geração de novos rumos no processo ensino
aprendizagem e avaliativo;
• Promover uma rede de relações entre profissionais, conteúdos, turnos, séries e turmas.
5.3 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe instituise no interior da escola como momento fundamental no
acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem pela suas características de
comprometimento coletivo, tendo como foco o aluno, o currículo e a analise de todos os
dados intervenientes na aprendizagem.
Manter o registro do desempenho dos alunos, identificando suas principais dificuldades,
analisando as causas do seu baixo rendimento, para um acompanhamento pedagógico
permanente que permita um diálogo entre Professores como protagonistas, Equipe Pedagógica
como mediadora e família, objetivando a efetivação da aprendizagem.
A análise coletiva dos professores, bem como os dados levantados no Conselho de
Classe dará subsídio para o Pós Conselho, onde a Equipe Pedagógica apresenta, discute e
orienta aluno e família quanto a necessidade de novos procedimentos ou simplesmente para
tomada de conhecimento.
A interpretação sistemática dos dados levantados e analisados no Conselho de classe,
deverão obrigatoriamente dar um novo redimensionamento das metas e ações da escola.
Acompanhamento contínuo tanto da revisão quanto da operacionalização do Projeto
Político Pedagógico, com a participação direta do corpo docente, assegurando a maior
aproximação possível entre o discurso declarado e a prática educativa, estabelecendo
mecanismos de interação que asseguram uma constante autoavaliação do desempenho dos
profissionais que apontam para aspectos que precisam ser melhorados.
Trabalhar junto aos alunos na orientação sobre o sistema de avaliação e necessidade de se
organizar para o estudo, bem como para a entrega pontual de todas as tarefas, a utilização da
biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório (descobertas científicas);
Promover palestras dirigidas aos alunos do período noturno para que os mesmos possam,
através de informações atuais, sentirse estimulados a frequentar as aulas, percebendo que os
conhecimentos adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um mundo
globalizado onde a mudança se faz diariamente;
Unificação de linguagens didáticas, facilitando o processo ensino aprendizagem e
permitindo maior entendimento dos alunos.
Manter diálogo constante com alunos dos primeiros anos do Ensino Médio,
orientando para o estudo e evitando as evasões.
5.3.1 Como acontece o Conselho de Classe no Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra
O Pré Conselho de Classe será realizado uma ou duas semanas antes da data da
Reunião do Conselho de Classe. Por sua vez, será dividido em três fases:
1ª Fase: Agentes Educacionais I e IISerão questionadas as dificuldades que os Agentes Educacionais I e II da escola
identificaram em seu trabalho, com relação às turmas e aos alunos. Também serão discutidas
as sugestões apontadas.
2ª Fase: Alunos
O Pré Conselho de Classe será realizado em todas as turmas e turnos com o professor
coordenador e pedagoga.
3ª Fase: Professores Nesta fase, a equipe pedagógica, durante a hora atividade, discutirá com cada professor
sobre os alunos que apresentam dificuldades na disciplina, apontando os prováveis motivos,
além do conteúdo no qual houve maior incidência de notas baixas e as consequentes ações
para recuperar o conteúdo.
5.3.2 Conselho de classe
• No Conselho de Classe os professores reunemse juntamente com a direção e a equipe
pedagógica. O enfoque principal será a discussão dos problemas apresentados no pré conselho
de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no período.
• Apresentar os problemas levantadas no pré conselho com alunos e agentes educacionais
e professores, e na sequência buscar encaminhamentos em conjunto.
• Apresentar os gráficos de rendimento para que os professores possam realizar uma auto
avaliação de suas práticas;
• Por fim, serão apresentados os nomes dos alunos que obtiveram mais do que três médias
abaixo de 6,0 no período, solicitando para que todos os professores anotem seus nomes. Todas
as decisões devem ser registradas em livro ata e assinadas pelos presentes, colocando os
nomes dos alunos que necessitam de maior atenção no próximo período, enfatizando as ações
que serão tomadas para recuperálos.
Pós Conselho de Classe informar aos alunos e agentes educacionais as decisões tomadas no
Conselho de Classe e colocar em prática as ações e encaminhamentos propostos.
5.4 – GRÊMIO ESTUDANTIL
Grêmio Estudantil Eurico Dutra é o órgão máximo de representação dos estudantes do
Colégio. Ele deve ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes. É de
fundamental importância esta representação escolar no debate da escola para sua
democratização.
O trabalho do Grêmio é definido e executado pelo conjunto dos estudantes. É um órgão
sem fins lucrativos que representa o interesse do corpo discente, e que tem fins cívicos,
culturais, educacionais, desportivos e sociais.
5.4.1 – Ações a serem desenvolvidas
• Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais;
• Participar das reuniões da APMF e do Conselho Escolar levando as reivindicações dos
educandos;
• Colaborar com Direção, Equipe pedagógica e professores nos jogos colegiais;
• Organizar Mural: dos aniversariantes, noticias, destaques e informações de interesse dos
alunos;
• Ajudar na organização, decoração da festa junina e nas promoções da APMF;
• Realizar homenagem aos professores pelo seu dia;
• Realizar de forma democrática, a eleição de representantes de turmas;
5.5 CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS
O Conselho de Representante de turmas é a instância intermediária de deliberação do
grêmio. É o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será constituído somente pelos
representantes de turmas, eleitos anualmente pelos estudantes de cada turma.
5.5.1 – Ações a serem desenvolvidas
• Representar a turma perante a comunidade escolar;
• Participar de reuniões junto com Direção e Grêmio Estudantil levando os interesses e
necessidades da turma;
• Repassar aos colegas os avisos e determinações da Direção, Equipe Pedagógica e
Professores;
• Estimular o respeito a colegas e professores;
• Colaborar e incentivar a limpeza na sala de aula, corredores e pátio do Colégio;
• Incentivar os colegas para que sigam o Regulamento Interno do Colégio;
• Manter o armário organizado e comunicar a necessidade de consertos, sempre que
necessário;
• Organizar e manter atualizado o mural da sala de aula;
• Ser responsável pela chave do armário de livros da turma, abrílo e fechálo, sempre
que necessário.
• Expôr no mural da sala os compromissos assumidos pela turma no momento do Pré
Conselho.
5.6 PROFESSOR COORDENADOR DE TURMA
A escolha do professor coordenador será realizado por sorteio entre os os professores da
turma. Cada professor será coordenador de uma única turma.
5.6.1 – Ações a serem desenvolvidas
• Estabelecer um clima de confiança junto aos educandos;
• Orientar a turma a respeito da pontualidade, assiduidade, uso de uniforme, necessidade
e importância do estudo, respeito a todos, comportamento adequado em todos os momentos;
• Incentivar o cumprimento do Regulamento Interno do Colégio;
• Participar com a Equipe Pedagógica do Pré Conselho;
• Repassar os resultados e decisões tomadas no Conselho de Classe, reunião de pais e
professores;
• Ser um intermediário entre Direção, Equipe Pedagógica e os alunos, fazendo com
que o processo ensinoaprendizagem ocorra da melhor forma possível.
5.7 APMF ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e sem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus membros.
Tem como responsabilidade ser um órgão cooperador com a finalidade de integrar a
família no processo educacional e dar suporte nas ações desenvolvidas pela Direção do
Colégio.
5.7.1 – Ações a serem desenvolvidas
• Buscar a integração entre todos os setores envolvidos no processo ensinoaprendizagem,
bem como o entrosamento destes, através de atividades sócio educativas;
• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios de acordo com as prioridades do
Estabelecimento, estabelecidas em reunião;
• Colaborar com a Direção do Estabelecimento, no sentido de organizar eventos que venham
a propiciar aprendizagem, motivação, reflexão;
• Definir, juntamente com o Conselho Escolar e a Direção, o destino de recursos e
convênios públicos, para que estes realmente atendam as prioridades do Estabelecimento.
Serão observadas e cumpridas todas as responsabilidades previstas no Estatuto próprio
da APMF.
6.0 DIREÇÃO
A gestão democrática da escola pública tem sido um desafio. O horizonte deste conceito
de gestão é o de construção da cidadania que inclui a noção de autonomia, participação,
construção partilhada e pensamento crítico. Envolve, também, responsabilidade, prestação de
contas, bem comum e espaço público.
A administração da escola pública, sem dúvida, está articulada com a competência
técnica, humana e política, que vai assegurar uma adequada percepção da realidade concreta
que cerca a escola.
A gestão da escola pública passa, necessariamente, pelo entendimento de que administrar
uma escola é possibilitar que crianças e jovens, de quaisquer camadas sociais, se apropriem do
conhecimento e construam valores; e que isso só ocorrerá se ela se organizar
pedagogicamente para isso.
Ações a serem desenvolvidas:
• Atuar de forma democrática, com ações voltadas a garantia de uma educação de
qualidade;
• Reuniões mensais com a equipe pedagógica e agentes educacionais I e II para discutir
ações a serem desenvolvidas no mês e avaliações dos trabalhos realizados;
• Articular e ampliar as relações entre Escola, família e comunidade;
• Incentivo a capacitação dos diversos segmentos da comunidade escolar.
6.1 EQUIPE TÉCNICOPEDAGÓGICA
A Equipe Técnico pedagógica é co responsável pela construção de uma equipe escolar
coesa, engajada e, sobretudo convicta da viabilidade operacional das prioridades
consensualmente assumidas e formalizadas no Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento.
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no
estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político
Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações
emanadas da Secretaria de Estado da Educação. O Pedagogo irá exercer, seu papel de
elementochave na orientação e gerenciamento dos resultados do desempenho escolar obtido
pelos alunos, frente às ações devidamente planejadas pelos docentes.
6.1.1 Elementos Essenciais da Equipe TécnicoPedagógica
• Elo entre alunos, família, professores, pedagogos e Direção;
• Elaboração dos componentes curriculares, juntamente com os professores;
• Integração do corpo docente;
• Parceria com o corpo docente, para a superação de dificuldades relativas ao trabalho em
sala de aula;
• Atendimento aos pais sempre que necessitarem de esclarecimentos e encaminhamentos
.
6.1.2 Ações a serem desenvolvidas
A Equipe Pedagógica busca desenvolver suas funções de acordo com o Regimento
Escolar do Colégio, tendo em vista que muitas vezes desenvolvem funções de imediatismo
como: dar aulas quando os professores estão em atestados médicos, atender problemas
corriqueiros de indisciplina em sala de aula. Ainda sentimos uma forte resistência por parte
dos professores com relação ao real papel do Pedagogo. Muitas vezes deixamos de exercer
nossa função quando a avaliação e a recuperação não levam em conta a aprendizagem e
quando as diferenças em sala de aula não são respeitadas. Precisamos avançar no contexto da
escola nas questões de escola pública como direito de todos, e o funcionário público deve ter
clareza de seu papel nesse processo, ter o aluno como centro do processo ensino
aprendizagem, entendendo o aluno com suas reais necessidades e dificuldades e estimular
para que tenha sucesso na aprendizagem. Mas para isto a prática das escolas deve ser
repensada no sentido de mudanças de concepções de avaliação a recuperação. Muitas vezes
quando se fala em recuperação e avaliação na escola os professores ficam horrorizados, dizem
que a escola cobra muito dos professores e o aluno não necessita realizar nenhum esforço
para ser aprovado.
No exercício de nossa função buscaremos cumprir com o Regimento Escolar bem
como com o Plano de Ação da Equipe Pedagógica do Colégio.
PLANO DE ACÃO DO PEDAGOGO PARA 2010
Coordenar a elaboração coletiva e a
implementação do projeto políticopedagógico. l
Durante o ano
letivo
Acompanhar o processo de distribuição de aulas. Janeiro / Fevereiro
Participar da organização da semana Fevereiro e Agosto
pedagógica.
Acompanhar e cooperar com as matrículas bem
como com a formação de turmas.
Janeiro
Reunião com pais dos alunos das 5ª séries. 1ª semana de março
Eleição de representantes de turma. 1ª e 2ª semana de março
Reunião com os representantes de turma. Semana de Março e Julho
Organização de Sala de Apoio e Recurso. Fevereiro
Análise do Plano de Trabalho Docente Anual. 1ª Semana de Março
Verificação e contato com a família e Conselho
tutelar de alunos evadidos/sem matricula.
3ªsemana de fevereiro e durante o ano
todo
Acompanhamento e encaminhamento de alunos
para salas de apoio.
A partir de março
Acompanhar os alunos que se encontram em
Regime de progressão Parcial
Ano todo
Acompanhar os alunos em suas dificuldades e
encaminhando a outros profissionais quando for
necessário
Ano todo
Coordenar junto com a direção os Pré
Conselhos, Conselhos de Classe e Pósconselhos
No final de cada trimestre
Atender alunos, pais e professores. Ano todo
Auxiliar no processo de Avaliação Institucional 2º Trimestre
Acompanhar a eleição do Grêmio Estudantil Março
Verificar se os conteúdos do livro de Registro de
classe estão de acordo com o PTD, bem como
seu preenchimento correto.
Ano todo
Organizar palestras com profissionais de
diferentes áreas.
Ano todo
Participar e colaborar com a APMF Reuniões e eventos
Contribuir com a direção e professores para a
organização dos Jogos Escolares
Julho e Dezembro
Acompanhar os professores no desenvolvimento
dos projetos
Ano todo
Atender e trabalhar com os pais de alunos que
apresentam baixo rendimento no colégio
2º trimestre
Acompanhar os professores na organização das
turmas dos Projetos: VivaEscola – Xadrez e
Língua Portuguesa, auxiliar pedagogicamente,
acompanhamento a alunos faltosos,contato com
as famílias, manutenção no sistema, etc.
Ano todo
Coordenar a escolha do Livro didático Maio a julho
Reestruturação do PPP. Abril a agosto
Organizar grupos de monitoria para alunos com
dificuldades de aprendizagem
2º semestre
Subsidiar a direção na elaboração do calendário
escolar
Dezembro
Acompanhar o desenvolvimento do Projeto
Bullyng
2º semestre
Acompanhar e analisar o desempenho dos
estagiários ou acadêmicos.
Ano todo
Auxiliar na implantação do PEP 2º semestre
6.2 DOCENTES
Os professores devem atuar como mediadores entre o educando e a aprendizagem,
orientandoo com segurança, permitindo que desenvolva suas próprias habilidades. Deve estar
comprometido com a proposta curricular para que as suas ações se concretizem na formação
emancipatória do aluno.
Muitos professores encontramse insatisfeitos com relação ao desempenho acadêmico
dos educandos, alegam que os alunos não tem interesse, não levam a sério as avaliações e
muito menos as recuperações, são indisciplinados e não respeitam os educadores. De modo
geral acreditam que a qualidade na educação veem decaindo com o passar dos anos. Dizem
que só deveria vir para a escola quem realmente quisesse aprender, percebe que muitas
famílias não incentivam os filhos a estudarem, não acompanham o rendimento escolar, não
valorizam os professores o que acaba dificultando o trabalho do Colégio e dos professores.
Pois, quando não há envolvimento, comprometimento e trabalho coletivo, a aprendizagem fica
prejudicada. Pensado nos problemas enfrentados pelos professores e pela escola de modo
geral propomos as seguintes ações para envolver e melhorar o relacionamento com os pais e
consequentemente melhorar o rendimento acadêmico dos educandos:
AÇÕES DOS PROFESSORES
Alunos inclusos Realizar as adaptações Curriculares que
se fizerem necessárias para o bom
desempenho do aluno;
Preencher quadro de adaptações
Curriculares para ser anexado ao livro
registro de Classe;
Colaborar com o processo de Avaliação
Pedagógica no contexto escolar.
Alunos Faltosos Preencher ficha do Fica e entregar para
equipe Pedagógica;
No retorno do aluno procurar orientálo
com relação aos conteúdos trabalhados
durante sua ausência.
Conselho de Classe O professor coordenador auxiliar a Equipe
Pedagógica na realização do Pré Conselho
com a turma;
Realizar Pré Conselho referente às suas
turmas uma Semana antes do Conselho de
Classe com a Equipe Pedagógica;
Entregar notas na Secretária uma semana
antes do Conselho de Classe.
Preencher parecer do aluno referente ao
trimestre que apresentar notas abaixo
média;
realizar os encaminhamentos propostos
pelo Conselho de Classe.
Momento cívico Participar do momento cívico e na sua
organização;
Momento de leitura Motivar e incentivar os educandos para
que o mesmo se torne um hábito.
Temas educacionais contemporâneos Proporcionar em cada disciplina
discussões a cerca dos temas de forma
contextualizada, relacionando com
conteúdos previstos no PTD
Proposta Pedagógica Curricular Elaborar o Currículo Escolar de forma a
atender o disposto na legislação e as reais
necessidades dos educandos;
Avaliação Escolar Responsabilizarse pela avaliação da
aprendizagem dos educandos, tendo
como princípio o acompanhamento
contínuo da aprendizagem, utilizando
técnicas e instrumentos diversificados de
avaliação, observando o regimento
interno;
Analisar sistematicamente o resultado
do desempenho do educando, obtido no
processo de avaliação, para fins de
planejamento e continuação do conteúdo
e/ou recuperação, concomitante ao
processo ensinoaprendizagem;
• Realizar processos coletivos de
avaliação do próprio trabalho e da escola
como um todo, tendo em vista uma
avaliação reflexiva do processo ensino
aprendizagem;
Recursos didáticos e pedagógicos • Utilizar adequadamente os espaços e
materiais didáticopedagógicos
disponíveis, tornandoos meios para
implementar uma metodologia de ensino,
que respeite o processo de ensino
aprendizagem de cada educando deste
estabelecimento;
• Preparar e desenvolver as aulas com
metodologias diferenciada, valorizando o
conhecimento prévio do aluno e
relacionando este aos conhecimentos
historicamente construídos, preocupando
se com a real aprendizagem do aluno;
Feira do Conhecimento Participar do desenvolvimento de
trabalhos acadêmicos compartilhando
com a comunidade escolar conhecimentos
estudados e pesquisados pelos alunos nas
aulas;
Atividade diferenciada Elaborar e aplicar em cada disciplina,
uma atividade diferenciada no ano.
Calendário Escolar Ministrar as aulas, garantindo os dias
letivos e realizar as horasaula
estabelecidas;
Violência e indisciplina Projeto Bulliyng
6.3 HORAATIVIDADE
A organização do trabalho docente e, em especial as ações que nortearão a Hora
Atividade, em nosso Colégio, serão analisadas sob a perspectiva do aproveitamento do tempo
e do espaço para que, com o maior número de professores, se possa estabelecer as propostas,
conteúdos, estratégias de planejamento, reuniões pedagógicas, correção de tarefas dos alunos,
estudos e reflexões sobre os saberes curriculares e de ações, projetos e propostas
metodológicas, trocas de experiências, atendimento a alunos e pais, entre outras atividades de
interesse do professor.
6.4 EQUIPE ADMINISTRATIVA
Sendo o setor administrativo aquele que serve de suporte ao funcionamento dos setores,
tem como responsabilidade proporcionar condições para que cumpram suas reais funções.
A organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este ambiente têm,
obrigatoriamente, que fazer parte de todas as ações.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da
Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independentemente da duração do
ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela
subordinado.
Cabe a Secretária distribuir as tarefas dos encargos da Secretaria aos seus
auxiliares.
6.4.1 – Ações a serem desenvolvidas
• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço,
circulares, resoluções e demais documentos;
• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados;
• Manter em dia a documentação dos alunos, de forma a permitir a regularidade e
autenticidade dos documentos escolares;
• Executar os registros na documentação escolar, referentes a matrículas, transferências,
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos e conclusão de cursos;
• Manter organizado o arquivo ativo e inativo da vida escolar dos educandos no SERE;
• Participar da Construção do Projeto Político Pedagógico, conhecer o Regimento Escolar e a
legislação que rege o registro de documentação escolar do educando;
• Atender os educandos, professores e o público em geral, informando sobre o processo
educativo, veiculado pelo Estabelecimento de Ensino;
• Participar de reuniões, encontros e cursos, sempre que convocados e por iniciativa própria,
com o intuito de aprimoramento profissional;
• Auxiliar em todas as atividades desenvolvidas pelo Estabelecimento;
• Providenciar o material a ser utilizado utilizados nos em computadores, impressoras,
fotocopiadoras, entre outros e conserválos em bom estado;
• Providenciar, quando necessário, serviços de artes gráficas, impressão e reprodução de
materiais, com a devida autorização da Direção.
6.5 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO
6.5.1 – Responsável pela Biblioteca
A Biblioteca funciona como uma ponte entre o ambiente escolar e o mundo externo, ela
não pode restringirse apenas a um papel meramente didáticopedagógico, ou seja, o de dar
apoio ao programa dos professores.
Assim como, não pode ser apenas um depósito, de onde se retiram livros que depois são
devolvidos.
A Biblioteca do Colégio tem como objetivo a mediação da informação e a apropriação do
saber dos alunos.
6.5.1.1 Ações a serem desenvolvidas
• Indicar aos educandos livros e autores relacionados à matéria que está sendo abordada
pelo professor, com a leitura complementar;
• Auxiliar os educandos na escolha de livros para leitura;
• Divulgar nos murais aos educandos e professores livros selecionados para vestibulares
e PAC;
• Apoiar e auxiliar os educandos nas pesquisas sobre temas e bibliografias propostos
pelos professores;
• Dar suporte ao professor, quanto a livros e materiais didáticos disponíveis na
Biblioteca para preparação e utilização nas aulas;
5.5.2 – Assistente de Execução: Responsável pelo Laboratório de Ciências
A assistente de Execução, contribui com atendimento aos professores e alunos usuários
do laboratório de Ciências. Ela colabora na organização do material, que é utilizado pelo
professor, proporcionando assim, maior tempo para o aproveitamento do trabalho com os
alunos. A tarefa de arrumação antes e após as aulas, são funções do assistente de execução
marcar e organizar os horários de uso do local.
Cabe também ao assistente trazer novidades do setor e verificar os materiais reagentes
para que não faltem e sejam bem utilizados.
6.6 – AGENTES EDUCACIONAIS I
É o setor que tem a seu encargo a manutenção, preservação, segurança e alimentação
escolar. Desta forma requer grande responsabilidade e organização.
6.6.1 – Ações a serem desenvolvidas
• Manter limpas e organizadas, as instalações escolares;
• Preparar a merenda escolar, dando relevância aos cuidados com a higiene e a qualidade
da mesma e de acordo com as instruções encaminhadas a escola pelo Departamento
responsável pela merenda escolar e vigilância sanitária;
• Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos para
observarem as normas disciplinares e encaminhar os que apresentam problemas, para
receberem a devida orientação ou atendimento;
• Executar com seriedade, as tarefas destinadas a este setor de forma organizada;
• Participar de reuniões, cursos e demais eventos do Colégio, sempre que convocado ou por
iniciativa própria.
6.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação tem por objetivo acompanhar o processo de construção do saber
sistematizado onde o aluno é o sujeito do processo ensinoaprendizagem e o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos. Esta avaliação será
contínua, progressiva e permanente.
A avaliação será realizada em função dos conteúdos trabalhados, previstos no Plano de
Trabalho Docente e de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular.
Deve ser observado o desempenho do aluno em atividades diversificadas.
Aos alunos com dificuldades de aprendizagem e inclusos as avaliações devem
contemplar as devidas adaptações.
Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o ano letivo, num
processo contínuo, cujo resultado final venha incorporálo, expressamente à totalidade do
aproveitamento escolar, tomando a sua melhor forma.
É vedada uma só aferição:
1. A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversos, tais como: pesquisas, seminários,
debates, entrevistas, caderno de amostragem, trabalhos individuais e em grupos, gincanas,
maratonas, testes e provas orais e escritas, bem como a participação e a produtividade diária.
2. Deverão ser feitas no mínimo quatro avaliações por trimestre nas disciplinas de maior
carga horária e três avaliações nas disciplinas de menor carga horária.
3. O aluno deverá ter conhecimento de como será avaliado durante o período letivo.
4. Serão analisados aspectos como:
Preponderar os aspectos qualitativos sobre quantitativos;
Darseá maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e elaboração pessoal
sobre a memorização.
5. Para controle das avaliações realizadas o professor registrará em página própria do Livro
de Registro de Classe, especificando data, valor, forma e conteúdo da avaliação, e nas
observações no final do Livro Registro tudo o que considerar relevante e que foi
preestabelecido com a turma.
6. Os resultados das avaliações serão computados trimestralmente numa escala de 0 (zero) a
10 (dez).
7. A computação final de notas do processo de avaliação do período letivo, deverá ser feita
no encerramento do ano letivo, onde o aluno obterá a média anual.
FÓRMULA:
1°T + 2°T + 3°T
MA= = 6,0
3
8. O rendimento mínimo exigido para a aprovação será 6,0 (seis) por disciplina.
Aos pais, para acompanhamento do rendimento, será fornecido o boletim com os dados
referentes à vida escolar de seu filho. Estarão à disposição as anotações realizadas nos
Conselhos de Classe e no livro registro do professor.
Semestralmente e ao término do ano letivo, os pais ou responsáveis serão
informados quanto ao desempenho do educando, através do boletim escolar e bimestralmente
por meio de reuniões com os professores.
6.7.1 – Recuperação de Estudos
A função da Escola é a socialização do saber historicamente produzido, sendo assim,
deve proporcionar ao aluno condições para que o mesmo possa apropriarse desse saber.
Ofertar a recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção
do conhecimento, de aceitálo como parte integrante da aprendizagem, possibilitando a
reorientação do processo ensinoaprendizagem. Ela se dará concomitantemente ao processo
ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo
direito dos educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos. Será
oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de
novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação.
Em caso de alunos que evadem e dentro de um tempo retornam, será proporcionado uma
avaliação que possibilite um real aprendizado do aluno. Onde o aluno precisará se
responsabilizar por colocar em dia o conteúdo trabalhado até o momento de acordo com as
instruções do professor, estudálo, procurar o professor para sanar possíveis dúvidas, e então,
realizar atividades avaliativas proporcionais aquelas que perdeu.
Nesse contexto, a avaliação deve acontecer dentro de um processo contínuo e
diagnóstico para obtenção de informações sobre o processo do aluno, orientar e ajudar os
alunos a vencerem suas dificuldades, possibilitando também ao professor avaliar o seu
próprio trabalho.
A Lei 9394 de dezembro de 1996, nos seus artigos 12 e 24, estabelece a
obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela ao período letivo, no entanto, por falta
espaço físico e de pessoal, o Colégio ofertará a Recuperação Simultânea.
O compromisso da Escola não é somente com o ensino, mas principalmente com a
aprendizagem. O trabalho só termina quando todos os recursos forem usados para que todos
os alunos aprendam. A recuperação é parte do processo ensinoaprendizagem onde se
respeita a diversidade de características e de necessidades de todos os alunos.
A recuperação é organizada para atender aos problemas específicos de
aprendizagem que alguns alunos apresentam. A recuperação da aprendizagem precisa:
ser imediata, assim que for constatada a perda, e contínua; ser dirigida às dificuldades
específicas do aluno; abranger não só os conceitos, mas também as habilidades,
procedimentos e atitudes.
A recuperação será contínua, realizada na própria sala de aula durante o andamento
do programa, pelo próprio professor. A primeira tarefa é fazer o diagnóstico dos alunos.
Avaliação e recuperação andam sempre juntas. Serão utilizados instrumentos diversificados e
observado o desempenho dos alunos dia após dia. Se bem planejada e baseada no
conhecimento da dificuldade do aluno, é um recurso útil.
Sendo a recuperação uma nova oportunidade de construir aprendizagens,
acompanhará a trajetória do aluno durante todo o ano e destinase a todos os alunos,
independentemente do desempenho alcançado, sendo obrigatória ao aluno que obteve nota
abaixo da média e facultativa ao aluno que obteve nota acima da média.
As notas das avaliações paralelas só serão computadas se forem superiores às notas
adquiridas na avaliação anterior. As notas que forem inferiores, serão ignoradas, prevalecendo
a maior.
6.8 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS NA VIGÊNCIA DO PROJETO
PROGRAMA AÇÕES
Agenda 21;
Conferência do Meio
Ambiente;
Lei nº 9795/99, que institui a
política nacional de educação
Ciclos de palestras com profissionais da área;
Mural com informações sobre o tema;
Atividades em sala de aula;
Distribuição de mudas de árvores nativas.
ambiental.
Fera Com Ciência Montar um trabalho coletivo com os professores dentro
das possibilidades.
Desafios Educacionais
Contemporâneos:
Enfrentamento a Violência nas
Escolas
Conscientização sobre os valores e direitos humanos,
criando momentos de reflexão dentro de cada uma das
disciplinas da Grade Curricular;
Diferenciação entre indisciplina e ato infracional;
Estudo do ECA, para que se tenha conhecimento das
medidas a serem tomadas diante de atos de violência bem
como dos direitos e deveres;
Buscar parcerias com a comunidade e órgãos que possam
contribuir no enfrentamento a violência e drogas, bem
como, apoio para o trabalho com o problema da gravidez na
adolescência.
Educação Ambiental – Lei
9795/99
Incentivar a comunidade escolar a adotar uma nova postura
frente a questão ambiental, formando um sujeito ecológico
capaz de identificar e problematizar as questões ambientais
e agir sobre elas. O assunto será tratado de forma
aprofundada dentro de cada disciplina da grade curricular,
num processo contínuo de formação e informação. Além de
ser abordado em eventos do Estabelecimento.
O ensino de História e Cultura
AfroBrasileira e Indígena
(Resolução CNEe/CP nº1,
junho de 2004) e a História do
Paraná (Lei 13381/2001);
O ensino de História e Cultura Afro – Brasileira, Indígena e
História do Paraná são trabalhados em sala de aula. Esses
conteúdos também são trabalhados em eventos escolares
como Feira do Conhecimento.
Apresentações culturais com danças, capoeira, buscando
resgatar parte dessa cultura que é bastante rica. Bem como,
fazer uma reflexão histórica do por quê desse dia.
Estudo e reflexão com todos professores e funcionários
sobre o assunto e formas de combatêlo;
Combate ao Bulliyng
Maior abertura para os alunos que sofrem violência
levarem ao conhecimento da Equipe Pedagógica,
professores, funcionários ou família;
Enfrentamento a indisciplina na escola;
Projeto de valorização das atividades escolares;
Todos os professores, equipe pedagógica e direção devem
aplicar as regras internas e as leis com o mesmo rigor.
Salas apoio à aprendizagem
Diagnóstico para levantamento dos alunos que necessitam
participar da sala de apoio;
Organização da turma;
Reunião com pais dos alunos;
Organização do ambiente acolhedor e motivador;
Disponibilização de materiais para utilizar na sala durante
as atividades;
Apoio individual na realização das atividades.
Professor regente incentivar a participação do aluno;
Proporcionar momentos lúdicos e desafiantes para que
instiguem os alunos a superar suas dificuldades;
Espaço para expor atividades realizadas;
Priorizar atividade de leitura, interpretação e cálculo.
Atividades diferenciadas para sanar dificuldades
recorrentes;
Identificar a classe de apoio como algo que ajuda e resgata
o potencial do educando, reconhecendose participativo na
construção de seu conhecimento;
Reconhecer a leitura como fonte de conhecimento
informação e lazer.
Incentivar os alunos do colégio para participarem da
fanfarra (banda) em parceria com a Secretaria Municipal de
Educação;
Valorização dos Símbolos Nacionais (Hino Nacional) ,
através de aulas em sala de aula e nos momentos ;
Comemoração e Desfile
Cívico ( parceria com a
Secretaria Municipal de
Educação);
Respeito ao momento de reflexão inicial
Incentivar os alunos a participar de atividades cívicas : 7 de
setembro, Aniversário Município
Trabalhar com os alunos a valorização e respeito aos
símbolos nacionais
Momento Cívico toda quintafeira no inicio do período
letivo
Estágio nãoobrigatório
atendendo a Lei do estágio nº
11788/2008 e instrução nº
06/2009 SUED/SEED);
Recepção do estagiário e apresentação ao professor;
Diálogo com o estagiário sobre projeto que irá realizar,
adequandoo ao conteúdo do PTD.
Proporcionar aos estagiários condições para que possam
desempenhar suas atividades de forma adequada;
Cobrar do estagiário comprometimento com as atividades
desenvolvidas na escola.
Campanhas realizadas pelo
Colégio: Semana de
Orientação sobre a gravidez na
adolescência (lei nº
16105/2009). Educação
Ambiental .
Gravidez na adolescência: Trabalhar de forma
interdisciplinar, abordando questões pertinentes ao assunto
dentro das diversas disciplinas a partir de informações que
relacionem ao conteúdo; promover palestras aos alunos e
pais.
Método Pedagógico que
privilegie a reflexão e
construção do conhecimento
• Através de aulas dinâmicas e baseadas na
participação dos alunos;
Gestão democrática
Diálogo constante entre todos os membros da comunidade
educativa
Levar ao conhecimento de toda a comunidade escolar
informações, decisões e as medidas a serem tomadas no
estabelecimento, através de diálogo, reuniões e exposições
em lugares que todos tenham acesso.
Reuniões ordinárias com: Conselho Escolar, APMF e
Grêmio Estudantil
Adotar instrumentos variados de avaliação escolar para
minimizar os problemas de repetência e evasão escolar.
Avaliação Pedagógica Adotar critérios e instrumentos que valorizem a
participação nas aulas, o desempenho, a criatividade, a
frequência, entre outros.
Acompanhamento Pedagógico.
Acompanhar e orientar os alunos que tenham dificuldades
de aprendizagem no sentido de avanços nos resultados e no
pleno desenvolvimento individual, social e pedagógico
Através de conversas individuais e coletivas com:
direção, equipe pedagógica e professores;
Reunião com a família e caso necessário encaminhamento
a atividades extracurriculares ou atendimento
especializado.
FICA
Entrar em contato com a família dos alunos faltosos
através de convocações ou comunicados por escrito;
Após cinco faltas seguida ou sete alternadas no mês
preenchimento da Ficha do Fica pelo professor e
encaminhamento ao Conselho Tutelar pela Equipe
Pedagógica e Direção;
Identificar os problemas que levaram o aluno a deixar de
frequentar a escola e propor ações de acolhimento a esses
alunos;
Encaminhar a atividades extracurriculares se for o caso de
dificuldades de aprendizagem.
Integração escola/comunidade
Festa Junina
Feira do conhecimento
Tarde de talentos
Jogos Colegiais
Palestras com pessoas da comunidade
Reuniões de pais por turmas e reuniões coletivas
Atendimento individual quando necessário ou quando os
pais procuram a escola
Capacitação dos profissionais
da escola
Através da participação da Semana de Pedagógica, Grupo
de Estudos aos Sábados, Profuncionário, estimulo a
participação no GTR, estudos na HoraAtividade, bem
como divulgação na escola de simpósios, eventos e
seminários para que todos que tenham interesse possam se
inscrever e participar.
Semana CulturalFeira do
Conhecimento
Todos os professores juntamente com os alunos devem
expor e apresentar trabalhos desenvolvidos durante o ano
letivo para a comunidade em geral.
Jogos Escolares
Será realizado e organizado pelos professores de Educação
Física, com apoio dos demais professores, Grêmio
Estudantil e da Direção e Equipe Pedagógica. Os jogos
acontecerão nas datas previstas em Calendário Escolar.
Prestação de Contas a
Comunidade
Apresentando demonstrativos das contas, bem como notas
fiscais nas reuniões do Conselho escolar e APMF;
Propiciar informações e esclarecimentos sobre a
aplicação dos recursos financeiros em reuniões de pais,
professores e funcionários.
Expor em mural demonstrativo de despesas realizadas
Hora – Atividade
Hora atividade organizada por disciplinas de acordo com
as possibilidades e disponibilidades dos professores e da
escola;
Espaço destinado a estudos, reflexões, preparação de aulas
, atendimento aos alunos e pais.
Merenda Escolar Orientação e elaboração do Cardápio com auxilio da
Nutricionista do Município;
Sala de Recursos Avaliação pedagógica no contexto escolar e
acompanhamento da Equipe Pedagógica para que as
adaptações pedagógicas no Ensino Regular sejam de fato
efetivadas
PEP – Programa ….. 1º semestre
Reunião para repasse com: Equipe Pedagógica, APMF,
Funcionários, Grêmio Estudantil e Professores;
Palestra para professores, funcionários, representantes da
APMF e representantes do Grêmio Estudantil;
Identificação de situações de risco no ambiente escolar;
2º semestre
Reuniões com pais e alunos para repasse de informações;
Construir corrimão nas escadas laterais do Colégio;
Treinamento para uso de extintores;
Professores trabalharão conteúdos que abrangendo
situações preventivas e informativas;
Formação de brigada para situações sinistras e treinamento
com diferentes situações de emergência.
Inclusão Os professores deverão realizar adaptação dos conteúdos no
ensino regular de acordo com a necessidade do aluno.
SAREH Realizar solicitação ao NRE de professor responsável
para atendimento educacional aos educandos , que se
encontram impossibilitados de frequentar a escola em
virtude de situação de tratamento de saúde, permitindolhes
a continuidade do processo de escolarização, a inserção ou a
reinserção em seu ambiente escolar.
6.9 BIBLIOGRAFIA
ANDRÉ, Marli E. D. A. A avaliação da escola e a avaliação na escola. In: Cadernos de
Pesquisa, n.o 74. São Paulo. Fundação Carlos Chagas, 1990, p. 6870.
APPLE, Micael W. : Educação e Poder. trad. De Maria Cristina Monteiro. Porto Alegre: Artes
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Assessoria de relações Externas e Interinstitucionais. Curitiba: SEED –
Pr., 2005.
HOFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da préescola à
universidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 1993. 20a Edição revista, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escola: estudos e proposições. 17a
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PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Grêmio Estudantil na rede estudantil do ensino do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Tempos e
Mudanças na prática Docente. Subsídios para reflexão sobre horaatividade. Curitiba:
SEED/SUED, 2004.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática na escola pública. 3a ed. – São Paulo, Ática,
2005.
PERRENOUD, P. A avaliação entre duas lógicas. In: Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à
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Trad. Patricia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999,p. 0923.
SAVIANI, Dermeval. Sobre a natureza e especificidade da Educação. Pedagogia Histórico
crítica: primeiras aproximações. 3ª . São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992, p. 1930.
SILVA, Tomas Tadeu da. Desconstruindo o construtivismo pedagógico. In: Construção do
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Faculdade da Educação UFRS, v. 18, n°1, jan/jun/1993, p. 310.
VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto políticopedagógico. In:
Veiga, I. P. a e Resende, L. M. G. de (orgs). Escola: espaço do projeto PolíticoPedagógico.
Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 932.
Educação ambiental / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos.
Curitiba : SEED – PR., 2008. 112 p. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).
Enfrentamento à Violência/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da
Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios
Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. 93 p. – (Cadernos Temáticos
dos Desafios Educacionais Contemporâneos, 4).
Prevenção ao uso indevido de drogas/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência
da Educação.
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais
Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios
educacionais contemporâneos, 3).
Educando para as Relações ÉtnicoRaciais II / Secretaria de Estado da Educação.
Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais.
Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008.
208 p. (Cadernos temáticos dos desafios educacionais
contemporâneos, 5).
7.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
7.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A arte tem uma função tão importante quanto à dos outros conhecimentos no processo
de ensino aprendizagem. Pois a educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento
artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido a
experiência humana o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto
realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por eles
e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.
Ao estudar arte o aluno relacionase criadoramente com as outras disciplinas. A arte
faz com que a imaginação seja exercitada, fazendo com que o aluno seja mais criativo e
estratégico.
Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos
valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de
sentido para a valorização do que lhe e próprio e favorecer abertura a riqueza e a diversidade
da imaginação humana. Além disso, tornase capaz de perceber sua realidade cotidiana mais
vivamente, reconhecendo objetos e formas que estão a sua volta, no exercício de uma
observação crítica do que existe na sua cultura, podendo criar condições para uma qualidade
de vida melhor.
7.2 OBJETIVO GERAL
Propiciar ao aluno, desde as séries iniciais, as diferentes posições em que a arte
pode servir. Abordando em seus conteúdos a ética, a política, a religião e a ideologia, entre
outros tratar os conteúdos de arte a partir de uma análise histórica com base na superação das
desigualdades e injustiças. Mostrar que o sujeito, por meio de suas criações artísticas,
ampliará e enriquecerá a sua realidade já humanizada pelo trabalho.
7.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver nos alunos, o pensamento artístico.
• Ampliar a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação do aluno.
• Realizar trabalhos artísticos que façam o aluno apreciar e refletir sobre eles.
• Levar o aluno a conhecer, apreciar e refletir sobre artes de distintas culturas e épocas.
• Favorecer ao aluno relacionarse criadoramente com as outras disciplinas.
• Desenvolver um conjunto de diferentes tipos de conhecimentos, que visam a criação de
significações, exercitando fundamentalmente a constante possibilidade de transformação do
ser humano.
• Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte (artes visuais,
dança, música, teatro).
• Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas.
• Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas.
• Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do
artista.
• Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,
documentos, acervos da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, vídeos, discos
e cartazes) e em acervos públicos (museus, centros de cultura, bibliotecas e videotecas).
• Mostrar que toda produção artística e cultural é um modo pelo qual os sujeitos
entendem e marcam a sua existência no mundo.
• Propiciar aos alunos a elaboração de trabalhos artísticos que relacionem o
estabelecimento de seus conhecimentos de seu dia a dia.
7.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.
7.4.1 – Elementos Formais
No conteúdo estruturante elementos formais, o sentido da palavra formal está
relacionado a palavra propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. São
elementos da cultura presente nas produções humanas e na natureza; são matéria prima para a
produção artística e o conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas
as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas. Eis alguns exemplos: o timbre em
música, a cor em artes visuais, a personagem em Teatro ou movimento corporal em Dança.
7.4.2 – Composição
Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que
constituem uma produção artísticas. Num processo de composição na área de arte visuais, os
elementos formais – linha, superfície, luz e cor “não tem significados preestabelecidos, nada
representam, nada descrevem, nada assinalam, não são símbolos de nada, não definem nada –
nada, antes de entrarem num contexto formal” (OSTROWER 1983, p. 65). Ao participar de
uma composição, cada elemento formal configura o espaço de modo diferente e, ao
caracterizálo, os elementos também se caracterizam. Na área de música, todo som tem sua
duração, a depender do tempo de repercussão da fonte sonora que o originou. É pela
manipulação das durações, mediada pelo conhecimento estético, que esse som passa a
constituir um ritmo ou uma composição. Com a organização dos elementos formais, por meio
dos conhecimentos de composição de cada área da arte, formulamse todas as obras, sejam
elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
7.4.3 – Movimentos e períodos
O conteúdo estruturante Movimentos e Períodos se caracteriza pelo contexto histórico
relacionado ao conhecimento em arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e
econômicos presentes numa composição artística, e explicita as relações internas ou externas
de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e concorrentes artísticas.
7.5 CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
7.5.1 5ª Série
– Artes Visuais
ELEMENTOS FORMAIS:
Linha;
Ponto;
Forma;
Textura;
Superfície;
Volume;
Cor;
Luz.
COMPOSIÇÃO:
Bidimensional, Tridimensional, Figurativo, Abstrata, Geométrica;
Técnicas: pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura e arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia, retrato, paisagem.
MOVIMENTO E PERIODOS:
Arte GrecoRomana;
Arte Africana;
Arte Oriental;
Idade Média;
Arte Popular (folclore);
Arte Préhistórica;
Renascimento;
Barroco;
– Área Teatro
ELEMENTOS FORMAIS:
PERSONAGEM: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço;
COMPOSIÇÃO:
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara;
Gênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro;
Espaço Cênico;
Circo;
Adereços ;
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
GrecoRomana;
Teatro Oriental;
Africano;
Teatro Medieval;
Renascimento;
Teatro Popular;
– Área Dança
ELEMENTOS FORMAIS:
Movimento corporal, Tempo e Espaço.
COMPOSIÇÃO:
Eixo, Deslocamento, Ponto de apoio.
MOVIMENTO E PERÍODO:
Pré História;
GrecoRomano;
Medieval;
Idade Média;
Arte Popular (folclore);
– Área Música
ELEMENTOS FORMAIS:
Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
COMPOSIÇÃO:
Ritmo, Melodia, Escala (diatônica, pentatônica, cromática, maior, menor e improvisação)
Gênero: erudito e popular
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
GrecoRomano;
Oriental;
Ocidental;
Idade Média;
Música Popular (folclore).
7.5.2 6ª SÉRIE
– Artes Visuais
ELEMENTOS FORMAIS:
Linha;
Ponto;
Forma;
Textura;
Superfície;
Volume;
Cor;
Luz.
COMPOSIÇÃO:
Bidimensional, Tridimensional, Figurativo, Abstrata, Geométrica;
Técnicas: pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo...
Gêneros: naturezamorta, retrato, paisagem.
MOVIMENTO E PERIODOS:
Arte Indígena;
Arte Popular Brasileira e Paranaense;
Abstracionismo;
Expressionismo;
Impressionismo;
– Área Teatro
ELEMENTOS FORMAIS:
PERSONAGEM: Expressões corporais, vocais, e gestuais e faciais;
Ação;
Espaço;
COMPOSIÇÃO:
Representação, Leitura Dramática, Cenografia. Gêneros: Rua, Comédia, Arena,
Caracterização;
Técnicas: jogos dramáticos e teatrais, mímica, improvisação, formas animadas;
MOVIMENTO E PERÍODOS:
Comédia Dell'arte;
Teatro Popular;
Teatro Popular Brasileiro e Paranaense;
– Área Dança
ELEMENTOS FORMAIS:
Movimento corporal;
Tempo;
Espaço;
COMPOSIÇÃO:
Gênero folclórica, popular, étnica;
Ponto de apoio;
Formação;
Rotação;
Coreografia;
Salto e queda;
Níveis (alto, médio e baixo).
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Dança Popular Brasileira Paranaense;
Africana;
Indígena;
Renascimento;
– Área Música
ELEMENTOS FORMAIS:
Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade;
COMPOSIÇÃO:
Ritmo;
Melodia;
Escalas;
Estrutura;
Gêneros folclórico, popular étnico;
Técnicas vocal, instrumental, mista, improvisação.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Música popular e étnica (ocidental e oriental);
Africana;
Renascimento;
Música Brasileira;
Paranaense;
Neoclássica;
Caipira/Sertaneja;
Raiz.
7.5.3 – 7ª Série
Artes Visuais
ELEMENTOS FORMAIS:
Linha;
Ponto;
Forma;
Textura;
Superfície;
Volume;
Cor;
Luz;
COMPOSIÇÃO:
Bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato semelhanças, contrastes, ritmo visual e
cenografia;
Técnicas pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura;
Gêneros; naturezamorta, retrato, paisagem.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Industria Cultural;
Vanguardas;
Arte contemporânea;
Op Art;
Pop Art;
Classicismo;
– Área Teatro
ELEMENTOS FORMAIS:
Personagem; expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço;
COMPOSIÇÃO:
Representação no cinema e mídias (vídeo, TV e computador);
Texto dramático;
Cenografia, maquiagem;
Sonoplastia;
Roteiro e enredo;
Técnicas; jogos teatrais, sombra, adaptações cênicas.
MOVIMENTO E PERÍODOS:
Industria Cultural;
Realismo;
Expressionismo;
Cinema novo;
Vanguardas;
Classicismo;
– Área Dança
ELEMENTOS FORMAIS:
Movimento corporal; tempo e espaço.
COMPOSIÇÃO:
Direções;
Dinâmicas;
Aceleração;
Improvisação;
Coreografia;
Sonoplastia;
Gênero Industria Cultural, espetáculo.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Indústria cultural;
Expressionismo;
Musicais;
Dança moderna;
Dança clássica;
HipHop;
– Área Música
ELEMENTOS FORMAIS:
Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade;
COMPOSIÇÃO:
Ritmo;
Melodia;
Harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos;
Técnicas vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Indústria cultural;
Eletrônica;
Vanguardas;
Rap, Rock, Tecno;
Sertanejo Pop;
Clássica.
7.5.4 8º Série
– Artes Visuais
ELEMENTOS FORMAIS:
Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
COMPOSIÇÃO:
Bidimensional, tridimensional, figurativo, geométrico, figurafundo, perspectiva,
semelhanças, contrastes, ritmo visual e cenografia;
Técnica pintura, desenho e performance;
Gêneros paisagens urbanas, idealizada, cenas do cotidiano.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Realismo, Romantismo, Dadaísmo, Grafite (HipHop).
– Área Teatro
ELEMENTOS FORMAIS:
Personagem – expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação e espaço;
COMPOSIÇÃO:
Técnicas – monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio;
Teatro imagem;
Representação;
Roteiro, enredo;
Dramaturgia;
Cenografia;
Sonoplastia;
Iluminação;
Figurino;
Gêneros.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Teatro do oprimido;
Romantismo;
Teatro do absurdo;
Teatro pobre.
– Área Dança
ELEMENTOS FORMAIS:
Movimentos corporais; tempo e espaço.
COMPOSIÇÃO:
Ponto de apoio;
Níveis (alto, médio e baixo);
Rotação;
Deslocamento;
Gênero; salão, espetáculo, moderno e coreografia.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Romantismo;
Dança contemporânea;
Vanguardas.
– Área Música
ELEMENTOS FORMAIS:
Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
COMPOSIÇÃO:
Ritmo, melodia, harmonia, estrutura;
Técnicas – vocal, instrumental e mista;
Gêneros – popular, folclórico e étnico.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Romantismo;
Música contemporânea;
HipHop, Rock, Punk;
Música Popular Brasileira.
7.6 CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
7.6.1 – Área Música
– Elementos Formais
Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Composição
Ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal, contemporânea, escalas, sonoplastia, estrutura.
Gêneros – erudita, folclórica, contemporânea.
Técnicas – instrumental, vocal, mista, improvisação.
– Movimentos e Períodos
Arte GrecoRomana, Oriental, Africana, Medieval, Renascimento, Rap, Tecno, Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo, Vanguarda, Engajada, Música Serial, Minimalista, Popular,
Indígena, Brasileira, Paranaense, Industria Cultural, Latina Americana...
7.6.2 – Artes Visuais
– Elementos Formais
Ponto, linha, superfície, textura, volume, luz e cor.
Composição
Figurativo, abstrata, figurafundo, bidimensional, tridimensional, semelhança, contrastes,
ritmo.
Gênero – paisagem, retrato, naturezamorta...
Técnica – pintura, gravura, escultura, arquitetura, fotografia e vídeo.
– Movimentos e Períodos
Arte PréHistórica, Egito Antigo, GrecoRomano, PréColombiano, Oriental, Africano,
Medieval, Bizantina, Romântico, Gótica, Neoclassicismo, Renascimento, Realismo,
Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo,
Construtivismo, Surrealismo, OpArt, PopArt, Vanguardas, Arte Popular, Indígena,
Paranaense, Latino Americana e Muralismo.
7.6.3 – Área Teatro
– Elementos Formais
Personagem, ação, e espaço.
Composição
Representação, texto dramático, dramaturgia, roteiro, espaço cênico, sonoplastia, iluminação,
cenografia, figurino, adereços, máscaras, caracterização e maquiagem.
Gênero tragédia, comédia, drama, épico, rua...
Técnicas – jogos teatrais, teatro indireto, improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção e
produção.
– Movimentos e Períodos
Arte GrecoRomana, Oriental, Africana, Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Teatro Dialético, Do Oprimido, Do Pobre, Essencial, Popular, Brasileiro,
Paranaense, Latino Americano.
7.6.4 – Área dança
– Elementos Formais
Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição
Eixo, dinâmica, aceleração, ponto de apoio, salto e queda, rotação, e formação, deslocamento,
sonoplastia, coreografia.
Gênero – folclórico, de salão, étnica.
Técnica – improvisação e coreografia.
– Movimentos e Períodos
Arte PréHistórica, Arte GrecoRomana, Oriental, Africana, Vanguarda, Popular, Indígena,
Brasileira, Paranaense, Latino Americana, Dança Circular, Dança Clássica, Contemporânea,
HipHop, Moderna.
7.7 – METODOLOGIA
As aulas serão ministradas de forma a abranger teoria e prática, de modo a apresentar
ao aluno as reflexões sobre a diversidade cultural, suas produções e manifestações. Estarão
presentes nas aulas, conteúdos que englobem a cultura do campo e dos afrosdescendentes.
Os alunos terão acesso à teoria, em forma de conteúdo e explicações sobre o
determinado assunto, tendo assim um ponto de partida para a pratica. Essa será avaliada em
sala de aula de forma individualizada ou, dependendo da atividade, coletivamente. Os mesmos
terão acesso, também, as tecnologias presentes na escola tais como; TV Paulo Freire, Internet,
Tv Pendrive, laboratório de informática, etc.
Os alunos com necessidades especiais serão trabalhados de forma que possam
progredir dentro de suas possibilidades.
Serão utilizados nas aulas de artes recursos audiovisuais, coleta de materiais, aulas
praticas dentro do ambiente escolar e, também, em outros ambientes.
7.8 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, processual e contínua, levando em conta as relações
estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e sua realidade, evidenciados tanto
no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas em sala de aula.
7.9 RECUPERAÇÃO SIMULTÂNEA
Aos alunos que demonstrarem rendimento escolar insuficiente após avaliações, serão
oferecidas atividades de forma a assegurar oportunidades de recuperação.
A recuperação será prioritariamente desenvolvida de forma simultânea e contínua por
meio de atividades diversificadas.
O professor fará registro de desempenho apresentado pelos alunos e incluirá os dados
relativos a este processo na composição da menção bimestral.
7.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A IMAGEM NO ENSINO DA ARTE – anos oitenta e novos tempos. São Paulo; perspectiva,
1996.
O SENTIDO DOS SENTIDOS – a educação (do) sensível. Curitiba; criar, 2001.
AZEVEDO, F. a cultura brasileira. 5º edição, revista e ampliada. SP; melhoramentos, editora
da USP, 1971.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo Martins fontes, 1992.
BARBOSA, A. M. metodologia do ensino da arte.São Paulo Cortez, 1993.
BARBOSA, A. M. a imagem no ensino da arte – anos 80 e novos tempos. São Paulo;
perspectiva, 2º ed. 1996.
BARRETO, Luiza leite. O teatro na educação artística. São Paulo; Achiamé, 1986.
BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e não ator com vontade de dizer algo
através do teatro. 10º ed. Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 1991.
BOSI, A. reflexões sobre a arte. São Paulo; Ática, 1991.
BUORO, A. B. olhos que pintam; a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo;
educ/fapsp/Cortez, 2002.
CALDEIRA, Eny. Ensino da arte; os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em
Curitiba. Tese de mestrado, UFP. 1998. Entrevista concedida por a Tereza Cristina para a tese
de mestrado de Dulce Osinski.
CANDAU, V. M. (org). Sociedade, educação e cultura(s); questões e propostas. Petrópolis, R;
Vozes, 2002.
CATELE, Bruna Renata; arte e linguagem visual. Ensino fundamental. Ed. Ibep volumes 1, 2,
3.
CAVALCANTI, Tereza Koch. Ensino da arte; os pioneiros e a influencia estrangeira na arte
educação em Curitiba. Tese de mestrado, UFP. 1998. Entrevista concedida a Dulce Osinski.
CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre; Artmed, 2000.
COSTA,C. B. & CAMPOS, N. B. (ORG) artes visuais e escol; para aprender e ensinar com
imagens. Florianópolis; NUP/CED/UFSC, 2003.
DONDIS, D. Sintaxe da linguagem visual. Tradução de Jéferson Luiz Camargo. 2ºed. SP;
Martins fontes, 1997.
DUARTE JUNIOR, J.F. Fundamentos estéticos da educação. 4º ed. Campinas, SP; Papirus,
1995.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino do teatro. SP. Papirus, 2001.
KAUDELA, I.D. Jogos teatrais. 4º ed. SP; Perspectiva, 2001.
KRAMER, S. LEITE, M. I. F. P. Infância e produção cultural. Campinas, papirus, 1998.
LAPONTE, L. G. O ensino da arte na nova LDB; resgate histórico e perspectivas. São Paulo;
perspectiva, 1996.
MARCHESI, Isaias. Desenho. SP; Ática, 1997.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2º ed. SP; Cortez, 2005.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 007/99, de 09 de abril de 1999.
PARANÁ. Secretaria do Estado de Educação. Departamento do Ensino fundamental.
Diretrizes Curriculares de Educação Artística para o Ensino fundamental. Curitiba;
SEED/DEF, JULHO 2006.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. SP; Martins Fontes, 1984.
PAZ, O./Versão Campos, H. Barulhinho bom; uma viagem musical, Marisa Monte.
PRIOLLI, Maria Luiza de Mattos. Princípios básicos da música. SP. COML, 1986. RJ; EMI
Music, 1996 2 CD (47;16)
SIMÃO, G.T. Emma Koch e a implantação das escolinhas de arte na rede oficial de ensino;
mudanças na cultura escolar e curitibana. Curitiba, 2003. Dissertação. Mestrado em
Educação, UFP.
VALADARES, Solange e DINIS, Célia; arte no cotidiano escolar. Ed. FAPI; VOLUMES 1, 2,
3, 4 5º ED. 2001.
VYGOTSKY, Lev Semenovit CATELE, Bruna Renata; arte linguagem visual. Ensino
Fundamental. Ed. IBEP Volumes 1, 2, 3.
8.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA
8.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da
história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa
tentativa de explicálo, e, ao mesmo tempo, compreendêlo. Assim, a Biologia como parte do
processo de construção científica deve ser entendida e compreendida como processo de
produção do próprio desenvolvimento humano. Compreendida assim, é mais uma das formas
de conhecimento produzido pelo desenvolvimento do homem e determinada pelas
necessidades materiais em cada momento histórico.
O conhecimento de Biologia deve fundamentar o julgamento de questões polêmicas,
que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilização
de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente cuja avaliações
deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, do modo como a natureza
se comporta e a vida se processa.
A decisão sobre o que e como se ensinar Biologia, no Ensino Médio, não deve
estabelecer como uma lista de tópicos em detrimento de outra, por manutenção tradicional, ou
por inovação arbitrária, mas sim de forma a promover, no que compete à Biologia, os objetos
educacionais, estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares. Não é possível tratar, no Ensino
Médio, de todo o conhecimento biológico ou todo o conhecimento tecnológico a ele
associado. Mais importante é tratar esses conhecimentos de forma contextualizada, revelando
como e porque foram produzidos, em que época, apresentando a história da Biologia como
um movimento não linear e freqüentemente contraditório. Mais do que fornecer informações é
fundamental que o ensino de Biologia se volte ao desenvolvimento de competências que
permitam ao aluno lidar com as informações, compreendêlas, elaborálas, refutálas, quando
for o caso, em fim compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos
conhecimentos adquiridos da Biologia e da Tecnologia. O desenvolvimento de tais
competências se inicia na escola fundamental, mas não se restringe a ela. Cada um desses
níveis de escolaridade tem características próprias, configuram momentos particulares de
vida, de desenvolvimento dos estudantes, mas guardam em comum o fato de envolverem
pessoas desenvolvendo capacidades, potencialidades que lhe permitam o exercício pleno da
cidadania.
Entendese que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e
atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo,
que é o fenômeno VIDA em sua complexidade de relações, ou seja: na organização dos seres
vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, no estudo da biodiversidade, em
processos biológicos, de variabilidade genética, e de hereditariedade e relações ecológicas e
na análise da manipulação genética.
E por ser histórica, a ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas nos
contextos sociais, político, econômico e cultural dos diferentes momentos históricos. Nesse
contexto será considerado o aluno com deficiência intelectual, visual ou auditiva, onde se faz
necessário, para o êxito acadêmico, elaborar estratégias educacionais que atendam de fato à
maneira de processar e construir suas estruturas cognitivas.
8.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
8.2.1 1ª Série
ORGANIZAÇAO DOS SERES VIVOS: A Constituição química dos organismos.
MECANISMOS BIOLOGICOS: Organização básica das células; Sistemas Biológicos:
anatomia, morfologia e fisiologia.
BIODIVERSIDADE: Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
MANIPULAÇAO GENETICA: Metabolismo Celular.
8.2.2 2a Série
ORGANIZAÇAO DOS SERES VIVOS: Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos
e filogenéticos.
MECANISMOS BIOLOGICOS: Anatomia, morfologia e fisiologia dos seres vivos.
BIODIVERSIDADE: Biotipo dos seres vivos.
MANIPULAÇAO GENETICA: Organismos geneticamente modificados.
8.2.3 3a Série
ORGANIZAÇAO DOS SERES VIVOS: Origem da Vida; Teorias Evolutivas.
MECANISMOS BIOLOGICOS: Dinâmica dos Ecossistemas: relações entre os seres vivos e
interdependência com o ambiente.
BIODIVERSIDADE: Transmissão das características hereditárias.
MANIPULAÇAO GENETICA: berrações cromossômicas; Genética Humana; Clonagem
Manipulação do DNA; Bioética.
8.3 – METODOLOGIA
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de
relações significa pensar em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante
reavaliação de seus resultados e possibilita o repensar e a mudança constante de conceitos e
teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político, econômico, ético e cultural.
Para que o processo ensino aprendizagem se efetive levando em consideração a
heterogeneidade dos educadores, serão utilizados vários métodos e procedimentos, tais como:
Utilização do ambiente natural para pesquisa e observação;
Aulas teóricas e práticas;
Relatórios;
Utilização de vídeos;
Trabalho em grupo e apresentações;
Trabalhos individuais;
Debate em sala de aula;
Retroprojetor;
Transparências.
Em concordância com as Diretrizes Curriculares do Ensino de Biologia, a abordagem
dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao
introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a
diversidade biológica, agrupandoos e categorizando os, seja possível, também, discutir o
mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento
natural e induzido de novos seres vivos.
Deste modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres vivos não se restringe a
um único conteúdo estruturante.
Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo
específico organismos geneticamente modificados, partindose da compreensão das técnicas
de manipulação do DNA, comparandoas com os processos naturais que determinam a
diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.
Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos
estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas que constituem
os diferentes grupos de seres vivos. Ressaltase a importância de trabalhar as seguintes Leis:
10.639/03, 11.645/08 e 9.795/99, sendo no transcorrer do Ano Letivo, incorporados nos
conteúdos citados anteriormente, em consonância com o assunto pertinente. Como por
exemplo, na Teoria da Evolução, inserir o Estudo sobre Teorias Antropológicas.
Analisarseá os seguintes conteúdos estruturantes: Mecanismos Biológicos e
Organização dos Seres Vivos, os quais permitirão estabelecer a comparação entre os sistemas,
envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é
importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da
estrutura dos seres vivos quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e
classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante
Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos
biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações
ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os
seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.
8.4 AVALIAÇÃO
A avaliação caracterizase como um processo que objetiva explicar o grau de
compreensão da realidade, emergente na construção do conceito.
Para tanto, fazse necessário estabelecer formas de avaliação onde se processe de
modo contínuo, interagindo entre professor e aluno para que se efetive a apropriação de
conceitos, a capacidade de entendimento de textos pelos alunos que envolvam conceitos
biológicos.
Os erros não devem ser apenas constatados como uma forma de verificarse o que o
aluno não aprendeu, mas devem ser um ponte de partida para que o professor retome o
conteúdo de forma mais significativa.
Assim sendo, a avaliação passa a ser um processo abrangente; Formativo e sistemático,
pois prioriza a construção do conhecimento, das habilidades, limitações e competências no
processo ensino aprendizagem, fornecendo subsídios para que se retome o conteúdo sempre
que se fizer necessário.
Os instrumentos de avaliação devem elaborados com cuidado e técnica, como provas
orais e escritas, relatórios, trabalhos de pesquisa, entrevistas, como observações diária e
anotação em ficha própria, possibilitando assim avaliar o aluno como um todo.
Na avaliação do aluno com deficiência intelectual, visual ou auditiva, deverão ser
contemplados os elementos que intervém no processo de aprendizagem, levando em conta o
relacionamento do aluno com seu ambiente, sendo estes: contexto escolar , escola e sala de
aula e o contexto familiar do aluno.
8.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
PARANÁ. Secretaria de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
OBRAS CONSULTADAS:
PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO. Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra.
Virmond, 2006.
9.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
9.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que
resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entendese por Natureza o
conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao
Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das
relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,
campo, energia e vida. A Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e
da disciplina de Ciências.
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que
influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas
(KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998). Este ensino não pode ser reduzido à integração de
campos de referência como a Biologia, a Física, a Química, a Geologia, a Astronomia, entre
outras. Portanto, devese possibilitar ao educando a compreensão dos conhecimentos
científicos que resultam da investigação da Natureza, em um contexto históricosocial,
tecnológico, cultural, ético e político.
A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir
da aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez (1995),
modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de
fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõe a Natureza.
Muitas vezes esses modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias.
Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma
descrição de sua universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo ao mais completo
cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única especialidade” (MENEZES,
2000, p.51).
Por isso, conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois para conhecer a real
natureza da ciência fazse necessário investigar a história da construção do conhecimento
científico (KNELLER, 1980).
9.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BASICOS
Conforme orientação das Diretrizes Curriculares da Disciplina de Ciências do Estado
do Paraná (2008), são apresentados cinco conteúdos estruturantes fundamentados na História
da Ciência, base estrutural de integração conceitual para a Disciplina de Ciências no Ensino
Fundamental:
• Astronomia
• Matéria
• Sistemas Biológicos
• Energia
• Biodiversidade
9.2.1 – Astronomia
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das
ciências de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Numa
abordagem histórica traz as discussões sobre o geocentrismo e o heliocentrismo, bem como
sobre os métodos científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais
discussões. Além disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes porque
por meio deles buscamse explicações alternativas para acontecimentos regulares da realidade,
como o movimento aparente do sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais,
entre outros.
9.2.2 – Matéria
No conteúdo estruturante Matéria propõese a abordagem de conteúdos específicos
que privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como
objetos materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto
de vista científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como
também sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos,
sentimos ou tocamos.
9.2.3 – Sistemas Biológicos
Orgânicos e fisiológicos, bem como suas características específicas de funcionamento,
desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas
que constituem os diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a
digestão e a respiração.
Partese do entendimento do organismo como um sistema integrado e ampliase a
discussão para uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres vivos, a fim de
compreender o funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de
sistemas que integram o organismo vivo.
9.2.4 Energia
Este Conteúdo Estruturante propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito
de energia, relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antigüidade.
Discutese tal conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas idéias do
calórico, que representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o
calor em substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais
importantes da ciência: a lei da conservação da energia.
9.2.5 Biodiversidade
O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido para além da mera
diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade ao número de espécies seria
o mesmo que considerar a classificação dos seres vivos limitada ao entendimento de que eles
são organizados fora do ambiente em que vivem.
Pensar o conceito biodiversidade na contemporaneidade implica ampliar o
entendimento de que essa diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de
complexidade orgânica, habita em diferentes ambientes, mantém suas interrelações de
dependência e está inserida em um contexto evolutivo (WILSON, 1997).
9.3 5ª SÉRIE
9.3.1 Astronomia
Universo:
Instrumentos astronômicos, história da astronomia, inovação tecnológica
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes e astros
9.3.2 Matéria
Constituição da matéria
9.3.3 – Sistemas Biológicos
Níveis de organização Celular
9.3.4 Energia
Contaminação da água, desertificação, poluição da água, queimadas, desmatamento,
manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação dos
aqüíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global,etc.
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
9.3.5 Biodiversidade
Organização dos seres vivos
Ecossistema: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida, fósseis.
Evolução dos seres vivos
9.3.6 Relações Interdisciplinares
Territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua
portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres,
renascença, esportes aquáticos.
Instrumentos astronômicos, história da astronomia, inovação tecnológica, fermentação,
contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia: jóias relógios e outros,
mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento,
manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação dos
aqüíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico
biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo,
tratamento de esgotos, reservas ambientais – APA, unidades de conservação, código florestal
brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ocupação da mata atlântica, exploração da
Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico de animais,
panela de pressão, ultrasonografia, máquina fotográfica, óculos, telescópios, poluição sonora.
9.4 6ª Série
9.4.1 Astronomia
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
9.4.2 Matéria
Constituição da matéria
9.4.3 – Sistemas Biológicos
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
9.4.4 Energia
Formas de energia
Transmissão de energia
9.4.5 Biodiversidade
Origem da vida
Organização dos seres vivos e sistemática
9.4.6 – Possíveis Relações (entre outras)
RELAÇÕES CONCEITUAIS
Efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: literatura brasileira e os casos de doenças,
influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,
distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana,
as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte.
RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Ação humana nos ecossistemas, Espécies exóticas,
desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca,
tráfico de animais e vegetais, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de vôo,
aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura,
Instituições governamentais e ONG, tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e
degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica,
biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos polinização provocada pelo homem,
hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização,
saneamento básico, comercialização de carnes exóticas, vacinas e soros, história da penicilina,
a Amazônia e os frutos exóticos, aranhamarrom no Paraná, animais em extinção, proteção,
preservação e conservação dos ecossistemas, história da ciência, institutos Oswaldo Cruz,
Butantan, Pasteur, e outros, projeto Tamar, medicamentos, pasteurização.
9.5 7ª Série
9.5.1 Astronomia
Origem e evolução do Universo
9.5.2 Matéria
Constituição da matéria
9.5.3 – Sistemas Biológicos
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
9.5.4 Energia
Formas de energia
9.5.5 Biodiversidade
Evolução dos seres vivos
9.5.6 – Possíveis Relações (entre outras)
RELAÇÕES CONCEITUAIS: A ação de substâncias químicas no organismo, gases.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: Evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras
explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e
exportação de alimentos, práticas esportivas.
RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões
de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e
bulimia, melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sangüíneos,
transfusões e doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica,
CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos,
Organização Mundial da Saúde.
9.6 8ª SÉRIE
9.6.1 Astronomia
Astros
Gravitação universal
9.6.2 Matéria
Propriedades da matéria
9.6.3 – Sistemas Biológicos
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
9.6.4 Energia
Formas de energia
Conversão de energia
9.6.5 Biodiversidade
Interações ecológicas
9.6.6 Possíveis Relações (entre outras)
RELAÇÕES CONCEITUAIS: fontes de energia renováveis e nãorenováveis Ilhas de calor,
máquinas simplesalavancas, polia, engrenagens.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade,
medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos
sensoriais e a arte.
RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Instrumentos de medidas, tecnologias em produtos de
eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel,
corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto, biogás, adubos e
fertilizantes químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos
e escalas termométricas, acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo
de energia elétrica residencial, bússola, microfone e altofalante, páraquedas e asa delta,
tecnologia da comunicação, reprodução humana assistida, projeto Genoma Humano, gravidez
precoce, DSTS, Pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de
trânsito.
9.7 METODOLOGIA
O ensinoaprendizagem da disciplina de Ciências está intimamente relacionado a
interações entre aluno professor que busquem o aprendizado significativo por parte do
educando. Para que isso aconteça o professor deve estar atento à interatividade desse processo,
que não deve estar baseado em técnicas únicas de praticas visando à comprovação da teoria, e
nem somente na teoria que se comprova por si só. Mas através de um bom planejamento que
priorize os conteúdos mais pertinentes ao cotidiano dos alunos da escola, que em sua maioria
são provenientes do campo, o professor vai conseguir trazer a disciplina e suas interrelações
para o dia a dia dos educandos. Partindo desse contexto a interdisciplinaridade será abordada
de tal maneira que os conceitos será significativos a todos.
Conforme as DCE’s sugerem, alguns encaminhamentos metodológicos a serem
utilizados durante o Ensino de Ciências são:
• Problematização o professor levara em conta o conhecimento prévio do aluno e fará
perceber a necessidade do conhecimento científico par resolver problemas apresentados por
eles;
• Contextualização o professor deve priorizar a aproximação dos conteúdos científicos com
a realidade do s alunos, principalmente tendo em vista que a maioria deles são alunos
advindos do meio rural;
• Interdisciplinaridade buscar em outras disciplinas contribuições para o pleno
entendimento das ciências;
• Atividade em grupo – esse tipo de atividade pretende estimular o educando a troca de
idéias, para que assim, os mesmos possam colaborar entre si para o aprendizado mútuo;
• Observação para que o aluno consiga relacionar o observado com a teoria e ele mesmo
seja capaz de construir hipóteses;
• Atividades experimentais atividades estas que busquem promover discussões e
interpretações, na busca da construção do conhecimento.
Ainda outros encaminhamentos podem ser dados, dependendo da necessidade dos
alunos, e das oportunidades apresentadas no decorrer das aulas.
Os temas Historia e Cultura Afro indígena, bem como, Meio Ambiente serão
abordados e desenvolvidos em todos os conteúdos que possibilitarem tal abordagem, para que
dessa forma, sejam enfatizados por varias vezes no decorrer do ano letivo.
Propõese, então, que o ensino de Ciências ocorra por meio de uma integração
conceitual que estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes
conteúdos estruturantes da disciplina (relações conceituais); entre eles e os conteúdos
estruturantes das outras disciplinas do Ensino Fundamental (relações interdisciplinares); entre
os conteúdos científicos escolares e o processo de produção do conhecimento científico
(relações contextuais).
9.8 – AVALIAÇÃO
A avaliação visa à construção de conceitos face à ciência, reconhecendo que se trata de
um empreendimento humano, permanentemente inacabado e sujeito a influências de natureza
diversa que condicionam o seu desenvolvimento.
Possibilitar a compreensão de conceitos e modelos que permitam construir uma visão
geral e globalizante do âmbito das ciências naturais, bem como uma formação científica
básica indispensável à integração no mundo do trabalho e ao desenvolvimento de estudos
posteriores; Mobilização de saberes científicos e tecnológicos para compreender fenômenos
naturais ou situações do diaadia, particularmente as que exigem a análise crítica de saberes
do senso comum, a ponderação de argumentos ou a tomada de posição.
De acordo com a Projeto Político Pedagógico do Colégio, a avaliação deverá ser
contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos; valorizando os conhecimentos alternativos do estudante, construídos
no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem
recursos pedagógicos e instrucionais diversos. Valorizaráse também o que se chama de
“erro” de modo a retomar a compreensão (equivocada) do aluno por meio de diversos
instrumentos de avaliação, quais sejam: avaliações escritas e orais, trabalhos e pesquisas,
apresentação de seminários, relatórios de aulas práticas e de aulas de campo, entre outros.
Portanto, a avaliação do Ensino de Ciências visa intervir para que o aluno compreenda
o real conhecimento dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências,
visando uma aprendizagem significativa para sua vida.
9.9 – REFERÊNCIAS
ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N.; SERIO, T. M. P. [et al]. Para compreender a ciência:
uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2004.
FOUREZ, G. A construção das Ciências: introdução à filosofia e à ética das Ciências. 3.
ed. Ujuí: Unijuí, 1995.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo:
EDUSP, 1980.
MENEZES, L. C. de. Ensinar Ciências no próximo século. In: HAMBURGER, E. W.;
MATOS, C. O desafio de ensinar Ciências no século XXI. São Paulo: Edusp/Estação Ciência;
Brasília: CNPq, 2000. p. 4854.
PARANÁ. Secretaria de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO. Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra.
Virmond, 2006.
RUSS, J. Dicionário de filosofia. São Paulo: Scipione, 1994.
WILSON, E. O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
10.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
10.1 APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA
As práticas pedagógicas escolares de Educação Física, foram fortemente Influenciadas
pela Instituição militar e pela medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIX. Os exercícios
sistematizados pela instituição militar foram reelaborados pelo conhecimento médico numa
perspectiva pedagógica. Para Atender aos objetivos de adquirir, conservar, promover
restabelecer a saúde por meio de exercício físico, foram importados da europa praticas
conformativas, como o modelo de saude e os sistemas ginásticos. Estes, foram fundamentais
para o surgimento e a incorporação da Educação física brasileira nos currículos Escolares.
( Diretrizes Curriculares de Educação Física, 2006,p15.).
Melhorar o funcionamento do corpo dependia de técnicas construídas com base no
conhecimento biológico, conhecimento este, que atribuiria a educação física e tarefa de
construir corpos, saudáveis e doceis que permitissem uma melhor adaptação dos sujeitos ao
processo produtivo, tendo como referencia o conhecimento médico cientifico.
Por não existir um plano nacional de Educação Física, a pratica nas escolas se dava
pelo método francês de ginastica, adotado pelas forças armadas e tornando obrigatório a
partir de 1931. A Educação física se consolidou, especificamente no contexto escolar, a partir
da constituição de 1937, sendo, então, utilizada com o objetivo de doutrinação, denominação e
contenção dos ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem.
Alem desses objetivos , a educação física seguiu a guisa dos princípios higienistas para o
corpo forte e saudável,com atividades ligadas a formação de um corpo forte e saudável, com
atividades ligadas a formação de um corpo masculino robusto, delineado para a defesa e a
proteção da família e da pátria. As atividades dirigidas pela mulher, por sua vez, deveriam
desenvolver “a Harmonia de suas formas femininas e as exigências da maternidade futura”
(Castellani Filho, 1991,p.58).
Ainda na década de 30, o esporte começou a se popularize confundindo se com a
educação física. Houve um incentivo as praticas desportivas com o intuito de promover
politicas nacionalistas pensadas para um país. Uma série de medidas foram implantadas para
ressaltar o sentido de valorização da pátria por meio do esportes.( Diretrizes curriculares de
Educação física, 2006,p 165.).
A educação física continuou tendo caráter Obrigatório na escola, com a promulgação
da lei 5692/71, através do seu artigo 7ºe, pelo decreto 69450/71, a disciplina passou a ter
legislação especifica, instituise, assim, a integração da disciplina como atividade escolar
regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.
Ainda nesse período, a Educação física era perspectivada, aos olhos do regime militar,
como importante momento de formação do homem que serviria ao projeto do Brasil. A
disciplina estava então ligada a aptidão física, considerada importante para o desenvolvimento
da capacidade produtiva da classe trabalhadora, e ao desporto, pela intenção de tornar o país
uma potencia olímpica. (Diretrizes curriculares de Educação Física, 2006, p.16).
Na área pedagógica, uma das primeiras referencias a ganhar destaque entre os
profissionais, foi a psicomotricidade, por buscar uma suposta legitimação da disciplina na
escola. Os fundamentos da psicomotricidade foram defendidos em contra posição as
perspectivas teórico metodológica direcionadas a automatização e ao rendimento motor,
expressos no método didático da desportivação da Educação física. (Diretrizes curriculares de
Educação física,2006, p.16).
A educação psicomotora surgiu com a finalidade de valorizar a formação integral da
criança.
Em meados dos anos 80, surgiram propostas, visando a construção de um movimento
renovador na disciplina. Tias propostas dirigiram suas criticas ao paradigma da aptidão física
e da esportivização.
Já no inicio da década de 90, um momento significativo para o estado do Paraná foi a e
laboração do Currículo Básico.
O currículo básico da educação física está embasado na pedagogia históricocrítica da
Educação Física. Tendencia esta, denominada, por alguns teóricos, como Educação Física
progressista, revolucionaria e critica , com os fundamentos teóricos pautados no materialismo
históricodialético. O documento propôs, um modelo de superação das contradições e
injustiças sociais.( Diretrizes curriculares de Educação física,2006,p.17).
O currículo se caracterizou por uma proposta avançada onde a instrumentalização do
corpo deveria dar lugara formação humana do aluno em todas as suas dimensões. No entanto
apresentava uma rígida listagem de conteúdos que limitava o trabalho do professor,
enfraquecendo seus presupostos teórico metalológicos.( Diretrizes Curriculares De Educação
Física,2006, p.18).
Essa contradição interna do documento, a insuficiente oferta de formação continuada
necessária a implementação da proposta e,posteriormente as mudanças de politicas de
educação assumidas pelas novas gestões governamentais no estado, enfraqueceram as forças
politicas pedagógicas do currículo básico. Em função desse contexto a prática de ensino de
Educação física recaia ainda com enfase nas dimensões tradicionais, ou seja, com enfoque
biológico, mecânico ou na dimensão psicológica.
No mesmo período foi elaborado também um documento de reestruturação da
Proposta Curricular do Ensino de Segundo grau para a disciplina de educação física. A
proposta também fundamentouse na concepção historicocrítica de educação e, naquele
momento, pretendiase o resgate do compromisso social de ação pedagógica de Educação
Física. Vislumbravase a perceptiva de mudanças e transformação de uma sociedade
fundamentada em valores individuais para uma sociedade mais igualitária.( Diretrizes
Curriculares De Educação Física, 2006, p.18), levando o sujeito a ser critico, capaz de
questionar e transformar a realidade social em que vive.
Todos esses avanços teóricos da Educação Física sofreram um retrocesso na década de
90 quando após as discussões e aprovação da lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), apresentouse a proposta dos parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para a
disciplina de Educação Física. (Diretrizes Curriculares de Educação Física, 2006, p.18)
Com uma politica educacional fortemente marcada pela concepção neoliberal, o
documento elaborado para o ensino fundamental pelo ministério da educação e do desporto
apresentouse como referencial curricular comum a elaboração de proposta curriculares com
a função de subsidar propostas de estados e municípios. No entanto, o que deveria ser um
referencial curricular, tornou se um currículo minimo, ultrapassando a ideia de parâmetros
para propor objetivos, conteúdos, métodos avaliação e temas transversais. O tempo
pedagógico da aprendizagem dos alunos do ensino fundamental era determinado por ciclos
com base em conteúdos atitudinais, procedimentais e conceituais, priorizando assim , uma
abordagem psicológica e sociológica dos conteúdos atenuando o desenvolvimento do
pensamento critico (Diretrizes Curriculares de Educação Física,2006, p18).
O parâmetros curriculares Nacionais de Educação Física Do ensino Fundamental
buscaram romper com as expetativas da aptidão física, destacando outras questões
consideradas relevantes relacionadas as dimensões culturais , sócias, politicas, efetivas no
tratamento dos conteúdos baseada em concepções teóricas que discutem corpo e movimento.
Porém, o documento não apresenta uma coerência interna da proposta curricular, analisada
por alguns críticos como eclético teóricos. Ou, seja, há elementos da pedagogia construtivista
piagetiana, abordagem tecnicista com a ideia de eficacia e também a perspectiva de saúde e
qualidade de vida do aluno pautada na aptidão física.( Diretrizes Curriculares de Educação0
Física, 2006,p. 18).
Na gestão 2002, no governo do Paraná foram elaboradas novas diretrizes Curriculares,
que buscam superar as concepções fundadas na logica instrumental, anátomo funcional e
esportivizada provenientes de outras matrizes teóricometodológicas fundadas,
principalmente, no modelo de inspiração positivista, originário das ciências da natureza.
(Diretrizes Curriculares de Educação Física, 2006, p.19).
Considerando contexto histórico citado até o momento, onde a Educação física
transitou em diversas perspectivas teóricas, desde as mais reacionárias até as mais criticas,
tornouse possível sistematizar propostas pedagógicas que orientem estas diretrizes, com
vistas a avançar sobre a visão homogênea que aplicou e continua aplicando a educação Física
a função de treinar o corpo, sem qualquer reflexão sobre o fazer corporal.
Nessa perspectiva, acordamos que a Educação Física busca a formação de um sujeito
que reconheça o próprio corpo em movimento e, também, a sua subjetividade, devendo ser
trabalhada sob o viés de interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o
corpo em sua complexidade: ou, seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição interdisciplinar.
A Educação Física é parte do projeto geral da escolarização e, como tal, deve estar
articulada ao projeto Politico Pedagógico da escola. Se atuação do professor é na quadra e nos
outros lugares do ambiente escolar, seu compromisso e com o projeto de escolarização ali
instituído, sempre em favor da formação humana.( Diretrizes Curriculares de Educação Física,
2006,p.20).
A finalidade das praticas corporais deve ser a modificação das relações sociais, onde
os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras, ginasticas, dança e lutas devem estar
comprometidos com uma Educação Física Transformadora, formando sujeitos críticos frente a
cultura corporal, capazes de refletir sobre a realidade e transformála, se necessário for.
10.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
10.2.1 5ª Série
Conteúdo estruturante Conteúdos Básicos
Esporte *Coletivos
*Individuais
Jogos e brincadeiras *Jogos e brincadeiras populares
*Brincadeiras e cantigas de rodas
*Jogos de tabuleiro
*Jogos cooperativos
Dança *Danças folclóricas
*Danças de rua
*Danças criativas
Ginasticas * Ginastica rítmicas
*Ginasticas circense
*Ginastica geral
Lutas *Lutas de aproximação
*Capoeira
10.2.2 6ª Série
Conteúdo Estrturante Conteúdo Básicos
Esporte * Coletivos
* Individuais
Jogos e brincadeiras *Jogos e brincadeiras populares
*Brincadeiras e cantigas de rodas
*Jogos de tabuleiro
*Jogos cooperativos
Dança *Danças folclóricas
*Danças de rua
*Danças criativas
*Danças circulares
Ginásticas * Ginástica rítmica
*Ginásticas circense
*Ginástica geral
lutas *Lutas de aproximação
*Capoeira
10.2.3 7ª Série
Conteúdo Estrturante Conteúdo Básicos
Esporte * Coletivo
* Radicais
Jogos e brincadeiras *Jogos e brincadeiras populares
*Jogos dramáticos
*Jogos de tabuleiro
*Jogos cooperativos
Dança *Danças criativas
*Danças circulares
Ginásticas * Ginástica rítmicas
*Ginásticas circences
*Ginástica geral
lutas *Lutas com instrumento mediador
*Capoeira
10.2.4 8ª Série
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
Esporte * Coletivo
* Radicais
Jogos e brincadeiras *Jogos dramáticos
*Jogos de tabuleiro
*Jogos cooperativos
Dança *Danças criativas
*Danças circulares
Ginásticas * Ginástica ritmicas
*Ginástica geral
lutas *Lutas com instrumento mediador
*Capoeira
10.2.5 – Ensino Médio
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
Esporte * Coletivo
*Individuais
* Radicais
Jogos e brincadeiras *Jogos dramáticos
*Jogos de tabuleiro
*Jogos cooperativos
Dança *Danças folclóricas
*Danças de salão
*Danças de rua
Ginásticas * Ginástica artística/olímpica
*Ginásticas de academia
*Ginástica geral
lutas *Lutas com aproximação
*Lutas que mantêm a distância
*Lutas com instrumento mediador
*Capoeira
10 3 METODOLOGIA
As aulas de Educação Física não são uma apêndice das demais disciplinas e atividades
escolares, nem um momento subordinada e compensatório para as durezas das tarefas em sala
de aula. (Diretrizes Curriculares de Educação Física, p.17).Por meio das praticas corporais,
seja do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos, das brincadeiras e brinquedos, levar em
conta as multiplicidades de experiências manifesta pelo corpo, os quais permeiam estas
práticas, ou seja, manifestamse as expressões de alegria, raiva, dor, violência, preconceito,
sexualidade dentre outras que tem sentido amplo no corpo e são historicamente produzidos,
refletindo criticamente sobre tais práticas.
O professor em sua metodologia, deve considerar o objeto de estudo da Educação Física,
que é a cultura corporal, que visa levar ao aluno o conhecimento historicamente construído e
acumulado, a respeito do movimento humano e tendo como referencial a cultura corporal,
organizar e sistematizar práticas corporais que possibilitam a comunicação e o dialogo com as
diferentes cultura; identificar os elementos centrais que compõem o cotidiano dos alunos para
compreender como constroem determinadas formas de identidade corporal; pensar e repensar
as diversas praticas pedagógicas constantemente;produzir uma cultura escolar de Educação
Física que mobilize práticas que afirmem valores e sentidos, que ampliem as possibilidades
formativas; mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade por meio do dialogo e
da reflexão, dispondo de argumentos que favoreçam o esclarecimento dos sujeitos envolvidos
no processo educativo.
Observando o exposto, podese concluir uma aula de Educação Física compõese de:
preposição do que vai ser executado; execução do que foi proposto e reflexão sobre o que foi
executado.
Nas atividades propostas considerar a importância do contato corporal e o necessário
respeito mutuo que este reclama; do grupo, em estabelecer criterios que contemple todos os
participantes; do respeito por aqueles que, de alguma forma, não consegue realizar o que foi
proposto pelo próprio grupo, devendo refletir, com elementos que levem o sujeito a questionar
formas já “naturalizadas” de preconceito, sobre a domesticação e violência em relação ao
corpo.
Assim, almejase que os alunos tenham condições tanto de entender e respeitar o
diferente como também de posicionarem frente ao mundo.
Como suporte pedagógico serão utilizados os recursos tecnológicos/didáticos: vídeo,
computador, som, retroprojetor, bolas, quadro de giz, jogos, sala, quadras, cordas, bambolês,
colchonetes.
Em relação às leis: História e Cultura Afro, Indígena (11.645/3/2008) e meio Ambiente
(9795/99), serão discutidas conforme surgirem oportunidades e brechas, dentro dos
conteúdos.
10.4 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo
que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento externo e este
processo.
Na avaliação diagnostica, qualitativa, tanto o processo quanto aos alunos poderão
revisitar o processo desenvolvido atá então para identificar lacunas no processo de ensino
aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação
das dificuldades constatadas.
Será um processo continuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará o
seu trabalho visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas formas da
ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os alunos
reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o
mundo.
O aluno será avaliado continuamente, considerando os critérios de avaliação
Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades, se houve
assimilação dos conteúdos, se o aluno consegue resolve situações problemas, se o aluno se
mostra envolvido nas atividades segundo as (Diretrizes Curriculares de Educação Física,
2008, p.77). Como instrumento avaliativos, podem ser utilizados: dinâmicas de grupo,
seminário, debates, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, produção de texto, questões
discursivas e objetivas, relatório, atividades a partir de recursos audiovisuais, entre outros.
10.5 – REFERÊNCIAS
CASTELLANI FILHO, Educação Física no Brasil: a história que não se conta.2ª ed.
Campinas: Papirus, 1991.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Orientações Curriculares – Educação Física. Curitiba; SEED/DEF, Fevereiro – 2006
PARANÁ. Secretária de Estado de Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o
Ensino Fundamental e pra o Ensino médio. Curitiba, 2008.
OBRAS CONSULTADAS
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra.
2006 VirmondPR
11.0 PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
11.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A escola é um espaço privilegiado de construção de conhecimento, expansão da
criatividade, valorização da vida e da educação para que possamos viver em um mundo
melhor que faça das diferenças um ponto socializador e não um defeito. Que na escola
possamos desenvolver valores de humanização, vivencia, promoção do dialogo interreligioso.
O Ensino Religioso tem o compromisso de transformação social e histórica, e assim
contribuir para estabelecer novas relações do ser humano com o outro, com a natureza e o
transcendente.
A educação religiosa tem o compromisso te contribuir para eliminar quaisquer
preconceitos sociais e religiosos, culturais e econômicos entre os alunos.
O educando necessita para tanto, de conhecimento, que lhe permita perceber e
compreender as diferenças e semelhanças.
O ensino religioso procura promover diálogo, o entendimento, respeito mútuo e a
integração entre os alunos. Para que isso se efetive é necessário adotar alguns procedimentos
tais como: dinâmica que resultem na sensibilidade e promova a integração dos alunos para
convivência harmoniosa.
O ensino religioso orienta na formação humana e favorece o desenvolvimento para
uma integração harmoniosa consigo mesmo, com os outros e com o mundo.
A tradição religiosa esta intrinsecamente ligada à ética. Por tanto, as aulas serão
permeadas nos valores por elas apontadas, pois através desta vertente é que as religiões se
aproximam uma das outras, sendo possível levar os alunos a perceberem que mesmo nas
diferenças religiosas é possível uma convivência fraterna e pacífica.
A disciplina propõese a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à compreensão,
comparação, interpretação e análise da diferentes manifestações do sagrado, com vistas à
interpretação dos seus múltiplos significados, também fornecerá subsídios aos educandos na
compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre
influências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negações do sagrado.
O Ensino Religioso, valoriza o pluralismo e a diversidade cultural presente na
sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem a transcendência na
superação da finitude humana e que determina, a subjetividade, o processo histórico da
humanidade.
11.2 OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar ao educando a compreensão de sua identidade religiosa numa construção em
reciprocidade com o outro e na percepção da ideia do transcendente, expressada de maneiras
diversas pelos símbolos e valores da religiosidade, buscando sempre a imparcialidade
evitando direcionamentos.
A construção das verdades dos discursos religiosos, sempre buscando o respeito mútuo.
Entender e conhecer os fenômenos religiosos como sendo manifestações culturais, valorizá
las e respeitálas, com tal.
Conscientizar os alunos de que o mal deve ser evitado e praticando o bem, analisar que a
vida é uma só e deve ser bem vivida.
Reconhecer que toda forma de religiosidade é importante para aquele grupo, evitando o
radicalismo e o fanatismo.
Incentivar a vivencia e convivência de valores que possam contribuir par os crescimentos
pessoais, emocionais e religiosos do educando.
Desfazer e superar preconceitos, construir relações de reciprocidade onde as diferenças
sejam respeitadas e que o educando seja visto como parte integrante e atuante na construção
da sua personalidade e religiosidade.
11.3 CONTEÚDOS BÁSICOS ESTRUTURANTES
11.3.1 5ª Série
Paisagem;
Símbolo;
Texto sagrado;
Respeito a diversidade religiosa;
Lugares sagrados;
Textos orais e escritos;
Sagrados;
Organizações religiosas.
11.3.2 6ª Série
Paisagem;
Símbolos;
Textos sagrados;
Universo simbólico religioso;
Ritos;
Festas religiosas;
Vida e morte.
11.4 – METODOLOGIA
O conteúdo de Ensino Religioso deve destacar sua contribuição para a forma de
superação do preço, de todo o proselitismo, bem como da discriminação de qualquer
expressão do sagrado.
A disciplina não tem o propósito de que se faça juízo desta ou daquela prática
religiosa, mais buscar formas de respeitar o direito à liberdade de consciência e à opção
religiosa de educando, ou seja, as reflexões e analises se darão por meio dos conteúdos,
destacandose os aspectos científicos do universo das diferentes culturas nas quais se firmam
o sagrado e suas expressões do coletivo.
O que se pretende é que o aluno desenvolva um constante olhar reflexivo ante as
diversidades das religiões, buscando sempre explicações e informações que o auxiliem na
construção de uma analogia, a interpretação e a síntese do mundo em que vive.
11.5 – AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir seu verdadeiro significado,
assumir a função de construção da aprendizagem, para isso a avaliação não pode ser vista
como recurso autoritário, que decide a vida do educando e sim assuma o papel de auxiliar o
crescimento pessoal e humano de cada um. Que cresça no educando o envolvimento em todo
o processo de aprendizagem inclusive a avaliação, que deverá ser de forma diagnóstica e
continuada, vindo assim a somar toda a prática e as habilidades do educando em sala de aula e
fora dela. Não se caracteriza por acerto de contas ou penalidade do fracasso, mas pelo
estimulo e valorização das expectativas de aprendizagem.
Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de
conhecimento e promover trabalhos interdisciplinares.
A avaliação terá caráter de acompanhamento, dessa forma não deverá existir
preocupação com a verificação de quantidade de conteúdos, mas tão somente com a qualidade
da reelaboração e produção de conhecimentos empreendida por cada aluno.
11.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ELAIDE, Mircea, O sagrado e o profano: a essencia das religiões. São Paulo:Martins
Fontes, 1992.
________ Tratado de história das religiões. 2ª EDIÇÕA São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MACEDO, Carmen Cinira.Imagem do eterno: religiões do Brasil, São Paulo:Editora
Moderna LTDA.1988.
CHAUI, Marilena .Convite a filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
DELEMEAU, Jean, As grandes religiões do mundo. Lisboa: Editorial Presença.1997.
PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares.
12.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
12.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na atual polêmica, mundial e brasileira, acerca de dois, possíveis sentidos de valores
Éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a filosofia tem um espaço a ocupar e uma
Imensa riqueza de conteúdos a oferecer.Esses conteúdos, basicamente problemas e conceitos,
gerados através da longa história da filosofia, costumam, se devidamente trabalhados, gerar
discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes,ações e transformações,
por isso eles permanecem válidos e insubstituíveis .
Como entendimento, sendo a finalidade do ensino médio a formação pluridimensional
e democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreensão das
complexidades de um mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidade e
especializações, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, não se pode
prescindir de um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de
pensamento no sentido de articular a totalidade espaçotemporal e sóciohistórica em que se
dá o pensamento e a experiência humana .Esse caminho, da busca da superação do caráter
fragmentário da realidade e, em grande parte é garantido pelo estudo da filosofia.
Na medida em que cria seus conceitos a partir de problemas, de questões, de análises
e de sínteses, ordenando a organizando sistemática e logicamente as suas produções, a
filosofia garante a segurança de um pensamento racional e crítico, não aceitando que a mera
aparência das coisas de faça passar por realidade. Para a filosofia, só pode se postular
como verdadeiro, o conhecimento que possa ser demonstrado racionalmente. Lembrese que
a filosofia não se satisfaz coma problematização e o questionamento da realidade externa
ao pensamento, ela se coloca a exigência da reflexão ou seja do questionamento da validade
das suas próprias questões formulações.
Nessa perspectiva, o espaço para a aparição e/ou sedimentação de dogmas,
preconceitos e intolerância, vai se tornando cada vez menor e, da mesma forma as ficções
engendradas pelo senso comum ou para ele, deixam de ter seu estatuto de realidade
garantidos a priori. A dimensão do estranhamento é fundamental para o pensar filosófico .
A explanação acima deixa claro que ao aceitar o desafio de oferecer a filosofia aos
estudantes do Ensino médio, a SEED/PR através do DEM, compreende que não pode
considerando a carga horária da disciplina, incorrer no erro de assumir uma trajetória de
impossível através da história da filosofia, ou reduzila a uma visão panorâmica de conteúdos
clássicos e polêmicos acumulados ao longo de naus de vinte e cinco séculos, o que não seria
um erro menor. Ora, todo currículo implica numa escolha, e toda escolha demanda perdas e
ganhos.
Apesar de todo entusiasmo comas experiência bem sucedidas, Sabese o quanto custa
para conseguir obter algum sucesso nessa empreitada filosófica, sobretudo, se estiver os pés
no chão e conscientes de que se vive os tempos em que a comunicação se dá de forma quase
imediata, tempos em que a mídia assedia os jovens em formação com a informação mais que
facilitada, com o quase nãopensamento, com um combate silencioso à todas as formas de
mediação. Como falar em pensamento abstrato sob essas condições? Por isso, a filosofia não
pode prescindir de elementos da atualidade, exemplos, problemas, para então abstrair ao
nível dos conceitos. Se quisermos ter os benefícios da filosofia, estas questões deverão ser
compreendidas e enfrentadas em toda sua extensão, profundidade e consequências.
É evidente que a filosofia foi subtraída dos currículos do ensino médio durante a
ditadura militar, exatamente pelas qualidades que lhe são imanentes – estranhamento,
questionamento, problematização, analise, reflexão e critica. Nenhum desses ingredientes
interessava as protagonistas e defensores da ditadura. O pensamento deveria ser reprimido,
bem como as possíveis ações dele decorrentes.
A democracia está de volta e com ela podese aspirar ao retorno da filosofia, mas não
se pode desconsiderar que é preciso investir na formação inicial dos nossos professores, bem
como nos processos de formação continuada, de forma a superar as possíveis criticas
(algumas da quais antecedem, mesmo o seu retorno numa perspectiva mais ampla) já
existentes em outros tempos, a saber – o indesejável viés escolásticos e patrísticos e também a
sua inconveniente banalização, por parte de professores mal preparados que retiram da
filosofia a sua especificidade o pensamento, para transformála em aulas de experiências
místicas ou de autoajuda.
Na trilha das escolhas que determinam a identidade de uma proposta curricular,
consideramos a defesa do Renato Janine Ribeiro, de que a filosofia só é viável no ensino
médio se acontecer através de parcerias , que no jargão pedagógico aparece como
interdisciplinaridade.
A filosofia precisa trabalhar em parceria com as demais disciplinas, como português. Se os
alunos não conhecerem as riquezas da língua, não entenderão a precisão de um texto
filosófico.
A disciplinas de história associa a filosofia com a política, com a cultura, as
descobertas ; nas ciências , discutindo o ‘espírito cientifico’ e suas mudanças no século XX e
XXI; até na educação físicas, pois os filósofos pensaram muito o corpo.
O artigo 36 da LDB 9394/96 determina que ao final do ensino médio o estudante
deverá “dominar os conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da
cidadania”. Se considerar os últimos trinta anos, podese pensar que é um avanço importante
porque a filosofia passou de disciplina obrigatória na década de sessenta para figurar como
coadjuvante em alguns poucos currículos posteriormente .
O caráter transversal dos conteúdos filosóficos aparece com bastante clareza nos
documentos oficiais, cumprindo a exigência da LDB quanto à necessidade de domínio dos
conhecimentos filosóficos sema necessidade da implementação efetiva da disciplinas na
grade curricular das escolas de nível médio.
A defesa da permanência da filosofia na transversalidade se dá principalmente por três
motivos, constantemente identificáveis no discurso das pessoas que são contra a
disciplinaridade, a precariedade na formação de professores da área;a elevação dos gastos
dos estados e municípios coma contratação de pessoal; a redução da filosofia e um discurso
puramente pedagógico, o que se descaracterizaria naquilo que lhe é peculiar.
Considerase que as atividades filosóficas, que não subtrai nenhuma idéia à livre
discussão, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em verificar a
validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos outros, permite a cada
um aprender e pensar por si mesmo. (...) O ensino de filosofia deve ser preservado ou
estendido onde já existe, criado onde ainda não exista, e denominado explecitamente
“filosofia”.
12.2 Objetivos Geral
Através dos conteúdos estruturantes mito e filosofia, Teoria do conhecimento, ética
filosofia política, estética e filosofia da ciência estimular o trabalho da mediação intelectual, o
pensar a busca da profundidade dos conceitos e das duas relações históricas, em oposição ao
caráter imediatista que se assedia a permeia a experiência do conhecimento e as ações dela
resultantes.
12.3 Objetivos Específicos
Apropiarse de conhecimentos e modos discursivos específicos da filosofia .
Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição histórica e de seu
funcionamento interno, tendo em vista a constituição de sistemas de referencia.
Entender da reflexão critica como processo sistemático e interpretativo do pensamento.
Desenvolver métodos e técnica da leitura e analise de textos.
Produzir textos analíticos e reflexivos.
Desenvolver a discussão oral de modo sistemático.
Adquirir e reutilizar (transferir) conhecimentos, conceitos e procedimentos
12.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina, que se
constituíram historicamente em contextos e sociedades diferentes, mas que neste memento
ganham sentido e significado político, social e educacional, tendo em vista estudante de
ensino médio .
Está diretriz ao propor a organização do ensino de filosofia por conteúdos
estruturantes : Mito e filosofia, teoria do conhecimento, Ética Filosofia Política ,estética e
filosofia da ciência, em seguida esboçados, objetiva estimular o trabalho da mediação
intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em
oposições ao caráter imediatista que assedia a permeia a experiência do conhecimento e as
ações dela resultante.
O professor da filosofia, dada sua formação sua especialização, suas leituras, poderá
fazer seu planejamento a partir dos conteúdos estruturantes e fará o recorteconteúdo
especifico que julgar adequado e possível .Por exemplo:para trabalhar os conteúdos
estruturantes Ética e/ou Filosofia política ; o professor poderá fazer um recorte a partir da
perspectiva da filosofia latinoamericana ou de qualquer outro sistema filosófico tendo em
vista a pluralidade filosófica da contemporaneidade .Importante é que o ensino de filosofia de
dê na perspectiva do diálogo filosófico, sem dogmatismo, puritanismo, niilismo, doutrinação,
portanto sem qualquer condicionamento do estudante para o ato de filosofar.
O livro didático público de filosofia desenvolve conteúdos específicos a aprtir de recortes dos
conteúdos estruturantes proposto por esta diretriz.
O trabalho com os conteúdos estruturantes não exclui, de forma alguma, a história da
filosofia e, tampouco, as perspectivas que aqui denominamos geográficas. Os conteúdos
estruturantes fazem parte da história da filosofia e podem ser trabalhados em diversas
tradições, como na filosofia européia, na iberoamericana, na latinoamericana, na norte
americana, na hispanoamericana ,etc.
Filosofia é, notadamente, os espaços da critica a toda a forma de dogmatismo, e, por
ter como fundamento o exame da própria razão. Não se furta à discussão e à superação das
perspectivas de cunho eurocêntrico.
Na perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo conteúdo não se refere
apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos estudantes para que estes conheçam,
memorizem, compreendam, apliquem, relacionem etc. O valor é atribuído ao conhecimento
no âmbito de uma cultura particular de um determinado momento histórico.
Os conteúdos estruturantes não devem ser entendidos como isolados entre si,
estanques sem comunicação. Eles são dimensões da realidade que dialogam continuamente
entre si, com as ciências, com a arte, com a historia, enfim, com as demais disciplinas.
Franklin Leopoldo e Silva ao tratar da relação intra e interdisciplinar pergunta:
Qual seria o papel da filosofia no currículo do Ensino Médio? A filosofia aparece como [...] lugar e instrumento de articulação [...] realiza o trabalho de articulação cultural. Pensar e repensar a cultura não se confunde com compatibilização de métodos e sistematização de resultados; é uma atividade autônoma e critica. Não devemos entender que a filosofia esta no currículo [...] em função das outras disciplinas, quase num papel de assessoria metodológica.[...] A filosofia tem a função de articulação cultural e, ao desempenhála, realiza também a articulação do individuo enquanto personagem social, se entendermos que o autentico processo de socialização requer consciência e o reconhecimento da entidade social e uma compreensão critica da relação homemmundo. ( Leopoldo e Silva, 1992, p.162).
Além disso outro problema no ensino da filosofia no Ensino Médio diz respeito
fundamentalmente àquilo que se pretende ensinar e como desenvolver esse ensino. A escola
habituou o estudante a identificar a aprendizagem com a aquisição de conteúdos estáveis de
conhecimento, acumulados progressivamente.
Muitos concursos vestibulares vêm reforçar essa pratica, com seus programas de
conteúdos que devem ser aprendidos e medidos por meio de prova. Com a inclusão da
filosofia nos concursos vestibulares, há de haver preocupação em não transformála em apenas
alguns conhecimentos contidos nessa ou naquela escola filosófica, nessa ou noutra doutrina,
nesse autor ou em outro. Esse tipo de educação não é adequado ao ensino de filosofia por suas
próprias características aqui já expostas.
Considerase que, do ponto de vista didáticopedagógico o ensino de qualquer das
disciplinas do currículo escolar não pode prescindir de conteúdos objetivamente mediadores
da construção do conhecimento. Por isso o currículo de filosofia colocase frente a duas
exigências que emergem da fundamentação desta proposta: e b) enquanto disciplina análoga a
qualquer outra disciplina do currículo, tem nos seus conteúdos elementos mediadores
fundamentais para que possa desenvolver o especifico do ensino da filosofia a
problematização, a investigação e a criação de conceitos.
Ao procurar romper com uma concepção enciclopédica da filosofia, esta diretriz
curricular não pretende desvalorizar conteúdos que possam ser trabalhados ao longo do
percurso filosófico. A aprendizagem de conteúdos esta articulada necessariamente à atividade
reflexiva do sujeito, que aprende interrogando e agindo sobre sua situação. Nesse sentido, o
ensino de filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na generalidade, na individualidade
isolada, mas requer dos estudantes compromissos consigo menos, com o outro e o mundo.
Os conteúdos, como mediadores da reflexão filosófica, devem estar vinculados à tradição
filosófica, confrontado diferentes pontos de vista e concepções, de modo que o estudante
perceba a diversidade de problemas e de abordagens. Num ambiente de investigação, de
redescobertas e recriações, podese garantir aos educandos a possibilidade de elaborar, de
forma problematizadora, duas próprias questões e tentativas de respostas. Com esse objetivo é
que esta diretriz busca justificar e localizar cada conteúdo estruturante no Ensino Médio,
indicando possíveis recortes a partir de problemas sobre os quais cada conteúdo estruturante
nos remete a pensar. Além de tais recortes aqui apresentados, muitos outros são possível.
12.4.1 Mito e filosofia
O homem pode ser identificado a caracterizado como um ser que pensa e cria
explicações. Criando explicações cria pensamento. Na criação de pensamento está presente
tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, base mitológica, enquanto pensamento por
figuras, e a base racional, enquanto pensamento por conceitos são constituintes do processo de
formação do conhecimento filosófico.Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a
partir dele que o homem desenvolve idéias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, práticas. A
compreensão histórica de como surgiu o pensamento racional, conceitual entre os gregos foi
decisiva no desenvolvimento da cultura da civilização ocidental.Entender a conquista da
autonomia da racionalidade diante do mito marca o advento de uma etapa fundamental do
pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções cientificas produzidas ao longo da
história.
O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a
relação do pensamento mítico com o pensamento racional elucida uma das questões
fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam todas as nossas
tradições culturais. Dessa forma, é de fundamental importância que o estudante do ensino
médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da filosofia e o que ele significou
para a cultura helênica. Essa relação do pensamento mítico com o pensamento racional no
contexto grego é importante para que o estudante do Ensino Médio perceba que os mesmo
conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje nossa
sociedade, em que, por exemplo, a própria ciência ao depararse com o elemento da crença
mitológica apresentase como neutra, escondendo interesses políticos e econômicos em sua
roupagem sistemática.
12.4.2 Teoria do Conhecimento
A teoria do conhecimento, constituída como campo do conhecimento filosófico de
forma autônoma apenas no inicio da idade moderna, ocupase de forma sistemática com a
origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Aborda basicamente questões como
estás: quanto ao critério da verdade “ O que permite reconhecer o verdadeiro?”;quanto à
possibilidade do conhecimento” Pode o sujeito apreender o objeto?”; quanto ao âmbito do
conhecimento “abrange ele a totalidade do real ou se restringe ao sujeito que
conhece?”;quanto a origem do conhecimento “qual a fonte do conhecimento?”.
O estudante do ensino médio, em contato com questões como as descritas acima e
deparandose com a realidade que o cerca, pode exercer a atividade reflexiva tentando
encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.
Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do conhecimento
possibilitalhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim
retomar problemáticas já pensadas na perspectivas de novas soluções relativas ao seu tempo.
12.4.3 Ética
Ética é o estudo dos fundamentais da ação humana, Um dos grandes problemas do
campo da ética é o da relação entre o sujeito e norma. Essa relação é eminentemente
conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade “e,
que compete à tessitura das forças sociais convencionar entre ambos alguma de equilíbrio; ou
então, por vezes, reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e mesmo impossível (BORNHEIM,
1997, P.247).
A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Nesses sentido, ela pode ser
ao mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e propositiva
na busca da autonomia. Por isso, a ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode
ser também o espaço da transgressão, quando valores imposto pela sociedade se configuram
como instrumentos de repressão, violência e injustiça.
A reflexão ética no espaço escolar tem Poe foco a ação individual ou coletiva na
perspectiva da filosofia. Mais do que de ensinar valores específicos, tratase de mostrar que o
agir fundamento propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou
justificativas
No Ensino Médio importa chamar atenção para os novos desafios da reflexão ética na vida
moderna, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre projeto de construção de
sociedades livres e democráticas e crescimentos dos fundamentalismo religiosos e do
pragmatismo político que visa a reordenação dos espaços privados e públicos .
12.4.4 Filosofia política
Regimes democráticos são exceção no espaço e no tempo. Temos de reconhecer que a
modernidade trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da subjetividade a da
liberdade individual. Se, por um lado, o modelo da representação política foi a única forma
encontrada para viabilizar o retorno da democracia nas sociedades modernas, por outro é
preciso admitir que vivemos hoje uma crise da representação política que colocam em questão
atual modelos das chamadas republicas democráticas liberais. Vivemos uma hera em que os
direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos
sociais mais elementares para a maioria das pessoas.
No plano das reações internacionais, os recentes acontecimentos, como as guerras de
invasão, as ações terroristas estatais ou não, o desrespeito aos direitos humanos nos impõe
uma serie de questões sobre o sentido do poder, da soberania, da democracia, da liberdade e
dá tolerância.
A filosofia política busca discutir as relações de poder e compreender os mecanismos
que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. No Ensino Médio, a filosofia
política tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia,
soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo que se atenda ao dispositivo
da LDB preparando o estudante para uma ação política efetiva.
12.4.5 Filosofia da ciência
Filosofia da ciência é o estudo critico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das
diversas ciência. Consiste em refletir criticamente o conhecimento científico, para conhecer a
analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, lingüístico,
sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da
cultura do nosso tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada,
daí por que surge necessidade de entendêlas, e é exatamente ai que está importância da
filosofia da ciência.
Ela nos mostra que o conhecimento cientifico é provisório, jamais acabado ou definitivo,
sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos e históricos.
Vivemos um momento de triunfo da ciência genoma, transgênicos, clonagem, que fazem
parte do nosso cotidiano, são apresentados de forma cristalizadas, e definitiva, indicando que
fazemos parte de uma civilização que elabora sob medida as condições ideais de nossa
existência numa perspectiva técnocientifica a filosofia da ciência serve como ferramenta
capaz de questionar tal visão.
No contexto do ensino médio, portanto, importa estudar a filosofia da ciência na
perspectiva da produção do conhecimento cientifico, problematizando o método,
possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.
12.4.6 Estética
As atitudes problematizadora investigativa característica da filosofia voltam – se também
para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão
intuitiva do mundo concreto e a forma com elas determinam as relações do homem com o
mundo e com sigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de estética. Voltada
principalmente para a beleza e a arte, a estética está intimamente ligada a realidade e às
pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropiar
se do mundo enquanto realidade humanizada.
Na contemporaneidade, a estética possibilitalhes compreender a apreensão da realidade
pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não pe apenas resultado da atividade
intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a
constituição de sujeitos críticos e criativos.
12.5 CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
12.5.1 1ª série
PARA QUE FILOSOFIA
Para que filosofia
Atitude filosófica
Atitude crítica
Filosofia: Um pensamento sistemático
MITO E FILOSOFIA
O mito: o que é?
Os poetas gregos
O saber mítico
Deuses e seres mitologicos
Nascimento da filosofia
Condições para o nascimento da filosofia
Passagem do mito para razão
Características da filosofia nascente
Os períodos da filosofia: Présocráticos – Sócrates, Aristóteles, Platão
Aspectos da filosofia contemporânea
A razão e a filosofia
A verdade e a filosofia
A razão: inata ou adquirida
TEORIA DO CONHECIMENTO
A preocupação com o conhecimento
Heráclito, Parmênides e Demócrito
Sócrates e os sofistas
Platão e Aristóteles
Princípios gerais
Os modernos e a teoria do conhecimento
Bacon e Descartes
Locke
A consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito
Subjetividade
A percepção
A memória
A imaginação
A linguagem
O pensamento
A consciência pode conhecer tudo?
ÉTICA
• Senso moral e consciência moral
• Ética e violência
• Juízo de fato e de valor
• Os constituintes do campo ético
• Natureza humana e dever
• Cultura e dever
• Virtude e vicio
• Razão, desejo e vontade
• Ética das emoções e do desejo
• A liberdade
• Três concepções de liberdade
• Vida e morte
• Amizade
• Felicidade
• Amor
• O homem e seus sentimentos
12.5.2 3º série
FILOSOFIA POLITICA
Origem da vida política
• Finalidade da vida política
• Os regimes políticos
• O poder teológicopolitico
• O ideal republicano
• Ética e política
• A construção do Príncipe
• Autorictas e potestas
• Dualismo do poder
• Antes de “O Príncipe”
• O mundo desordenado
• Estado de natureza, contrato social e estado civil
• Liberalismo e antigos regimes
• A cidadania liberal
• A idéia de revolução
• Significado política das revoluções
• A política contra a servidão voluntária
• Gêneses da sociedade e do estado
• A questão democrática
• O totalitarismo
• A sociedade democrática
• A democracia no Brasil
FILOSOFIA DA ARTE (ESTÉTICA)
• O universo das artes
• Unidade do eterno e do novo
• Arte e técnica
• Arte e religião
• Arte e filosofia
• Arte e sociedade
• Relação entre arte e natureza
• Relação entre arte e humano
• Finalidade e função da arte
• Industria cultural e cultura de massa
• Os meios de comunicação
• Cinema e televisão
• A presença virtual
• A industria da moda
• Os padrões de beleza
• O belo e o grotesco (categorias estéticas)
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
• Atitude cientifica
• O senso comum
• Características do senso comum
• A ciência na historia: 3 concepções
• Diferença entre ciência antiga e ciência atual
• As mudanças das ciências
• Desmentindo a evolução e o progresso da ciência
• Classificação das ciências
• O campo das ciências da natureza
• As ciências da vida
• As ciências humanas
• O ideal cientifico
• Ciência desinteressada e utilitarismo
• Ideologia cientifica
• A ilusão da neutralidade da ciência
• A razão instrumental
• Confusão entre ciência e técnica
• O uso da ciência
• A bioética
12.6 METODOLOGIA
O trabalho com os conteúdos estruturantes da filosofia e seus conteúdos específicos
se Dara em quatro momentos: A sensibilização, a problematização, a investigação e a criação
de conceitos.
ensino da filosofia pode começar pelas exibição de um filme ou de uma imagem ; da
leitura de um texto jornalístico ou literária; da audição de uma musica tanta são as
possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor, com o objetivo de
investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a
ser desenvolvido. A isso se chama sensibilização.
Após a sensibilização iniciase o trabalho propriamente filosófico a
problematização,a investigação,a criação de conceitos,o que não significa dizer que a
sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado.
A problematização ocorre quando o professor e estudantes, a partir do conteúdo em
discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo em discussão,
levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. È importante ressaltar que
os recursos utilizados para a sensibilização, sejam filme, musica ou o texto, podem ser
retomadas a qualquer momento.
O ensino da filosofia não pode prescindir do acontecimento de onde emergem os
devires que orientam a elaboração de problemas. Os problemas filosóficos não se encontram
(somente) nos textos filosóficos e se quer podem ser comunicadas pelos professores de
filosofia; eles estão submetidos aos devires, as orientações e às direções que não pertencem à
historia da filosofia, mas do acontecimento. Mesmo que os problemas estejam orientados para
o passado ou para o futuro, estão submetidos às multiplicidades aos devires que emergem
como forças que operam em silencio. Os problemas emergem dos acontecimentos e das
experimentações (GALLINA, 2004, P.361).
Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz
por meio de investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência
filosófica. Recorrendo a historia da filosofia aos clássicos o estudante defrontase com
diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas, que
embora não resolvam o problema, orientam a discussão.
O ensino da filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida com isso
é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com uma
analise da atualidade, como abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua própria
realidade. Dessa forma, partindo de problemas atuais estudadas a partir da historia da
filosofia, do estudo dos textos clássicos, de interpretação cientifica e de sua abordagem
contemporânea, o estudante do ensino médio podem formular seus conceitos construir seu
discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender e analisar
filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de fazer
entender o que acorre hoje e como podemos, a partir da filosofia, entender os problemas de
nossa sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrarse –á apto a elaborar um
texto, um construtor teórico; terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado e
criativo e socializara para discussão. È este o sentido que se deve atribuir a criação de
conceitos no nível médio. [...] é mais fácil expor o pensamento alheio do que pensar por conta
própria. Expressão, alias, redundante, porque, ou se pensa por conta própria, ou não se pensa,
não sendo possível, como é obvio, pensar com a cabeça dos outros. (CORBISIER, 1986, P.82
83).
Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que esta implícito nas
idéias e como elas se tornam conhecimento e por vezes ideologia, criando assim a
possibilidade argumentar filosoficamente por meio de raciocínio lógicos num pensar coerente
e critico.
É imprescindível que o ensino da filosofia seja permeada por atividades investigativas
individuais e coletivas que organize e orienta o debate filosófico, dandolhe um caráter
dinâmico e participativo.
O ensino da filosofia, uma vez que articula vários elementos, pressuponha um bom
planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outros estratégias, afim de
que a investigação seja de fato a diretriz do ensino.
Na proposta de trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos
para estudantes de Ensino Médio é importante que haja preocupação de não ser superficial e
de demorar o tempo necessário para realização de todo o processo de ensino proposto, desde a
sensibilização para problema passando para o estudo do texto filosófico, até a elaboração de
conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica.
Na perspectiva, sabese de onde se parte no ensino da filosofia que pode surpreender
com as possibilidades criadas, dada dinâmica do processo. O bom planejamento impede que
se caia no vazio e nos prováveis desastres do espontaneísmo.
O livro didático publico de filosofia incorporou, dentro de seus limites e
possibilidades, os quatro momentos do ensino de filosofia incorporou, dentro de seus limites e
possibilidades, os quatro momentos do ensino de filosofia: a sensibilização, a
problematização, a investigação e a criação de conceitos. Se o conteúdo filosófico. O livro
didático é sempre um ponto de partida e nunca um fim em si. Além dele, muitos outros
recursos poderão ser utilizados para enriquecer a investigação filosófica, como por exemplo, a
consulta ao acervo da biblioteca do professor, disponível em todas as escolas de Ensino Médio
do Estado do Paraná com a finalidade de subsidiar a pesquisa de professores e estudantes de
filosofia. Ou ainda, acessar o Portal Dia a Dia Educação e explorar os recursos de estudo e
pesquisa lá disponíveis.
12.7 AVALIAÇÃO
A avaliação para o ensino de filosofia não deve se restringir ao mero cumprimento de
exigências legais, para a mensuração de notas. A avaliação deve estar inserida no contexto da
própria aula de filosofia e sua especificidade. Esta especificidade deve ser levada em conta no
processo de avaliação como advertem Koham & Wakasman (2002, p. 32): a filosofia como
pratica, como discussão com o outro, como construção de conceitos, encontra então seu
sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse
acontecimento inusitado que o educador pode propiciar, preparar, porém, não determinar e,
menos ainda, avaliar ou medir.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não possui uma
finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação
do processo ensinoaprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo
educacional, que professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo
coletivamente. No ensino de filosofia, a avaliação não se trata meramente de perceber o
quanto a aluno assimilou o conteúdo presente na historia de filosofia, o problema dos
filósofos, nem tão pouco sua capacidade de tratar deste ou daquele tema.
Ao avaliar o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pelas posições dos
estudantes mesmo que o professor não concorde com elas, o que esta em jogo é a capacidade
de argumentar e identificar os limites da própria posição.
O que deve ser levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade em
construir e avaliar posições em detectar os princípios subjacentes aos temas e discursos.
Lembremos da divisão canônica de Deleuze e Guattari, que referem as três idades do
conceito.
Os póskantianos giraram em torno de uma enciclopédia universal do conceito, que
remeteria sua criação a uma pura subjetividade, em lugar de propor uma tarefa mais modesta,
uma pedagogia do conceito, que deveria analisar as condições de criação como fatores de
momentos que permanecem singulares. Se as três idades do conceito são a enciclopédia, a
pedagogia e a formação profissional comercial, só a segunda pode nos impedir de cair, dos
picos do primeiro, no desastre absoluto do terceiro, desastre absoluto para o pensamento,
quaisquer que sejam, bem entendido, os benefícios sociais do ponto de vista do capitalismo
universal.(DELEUZE, G; GUATTARI, F. 1992. P 21).
Avaliar a capacidade do estudante do ensino médio em criar conceitos. Que conceitos
foram elaborados. Que préconceitos foram quebrados. Qual o discurso que se tinha antes e
qual o discurso se tem após o estudo, aula de filosofia. Neste sentido a avaliação de filosofia
tem inicio já com a sensibilização, coletando que o aluno pensa antes (preconceitos) e o que
pensa após o processo de criação de conceitos. Nesse sentido é possível entender a avaliação
como um processo que se dá no interior da própria aula de filosofia e não um momento em
separado destinado a avaliar.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnostica, isto é, ela não tem finalidade
em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso de ação no
processo ensinoaprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores,
estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente. Sendo assim,
apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de filosofia, avaliação não se
resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na historia de
filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos, nem inclusive a examinar sua capacidade de
tratar deste ou daquele tema.
O ensino de filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, conforme salienta Langón:
Ora, pareceme que a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao outro:
isto quer dizer também fazêlo responsável. Nisto reside à fecundidade, a atividade de
“produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que implica a realização de
pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e ao
“controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o que queira, isto não é um querer fácil
(2003, p.94).
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo
que não concorde com elas, pois o que esta em jogo é a capacidade dele de argumentar e de
identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em consideração é a atividade
com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e
interesses subjacentes aos temas e discursos.
É relevante avaliar a capacidade do estudante do ensino médio de trabalhar e criar
conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes e qual discurso tem após
o estudo de filosofia. A avaliação de filosofia tem inicio já com a sensibilização, coletando o
que o estudante pensava antes e o que pensava após o estudo. Com isso é possível entender
avaliação como um processo que se dá no processo e não como um momento separado, visto
em si mesmo.
12.8 RECUPERAÇÃO SIMULTÂNEA
A recuperação simultânea será feita após o professor anotar os conteúdos que não
houveram aprendizagem.
Será realizada a critério do professor, porém obrigatório, pois é um direito do aluno.
Os instrumentos usados serão;
• Aula expositiva e individual;
• Trabalhos de pesquisa;
• Execução de exercícios;
• Avaliações.
12.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASPIS, R. O professor de filosofia:o ensino da filosofia no ensino médio como experiência
filosófica. In. Cadernos CEDES, nº 64. A filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez;
Campinas, CEDES, 2004)
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Companhia das
letras, 1997.
CHAUI, M. Convite a filosofia. 13ª edição. São Paulo. Àtica.2003.
CHAUI, M. O retorno do teológico – político. In: retorno ao republicanismo. Sérgio Cardoso
(org). Belo horizonte: Editora UFMG, 2004.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. E Alberto
Alonso muñoz. Rio de janeiro: ed.34, 1992. 288 p.(Coleção trans ) Título Original: qu’est ce
que la philosophie?
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSEESUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO.
Diretriz curriculares de filosofia para o Ensino Médio. Versão preliminar , 2006.
GALLO,S.; KOHAN, W.O.(orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis; Vozes, 2000.
KOHAM & WAKSMAN. Perspectivas Atuais do ensino de filosofia no Brasil.in; FÁVERO A
A; KOHANN, W.O.; RAUBER, J.J Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. Da
UNUJUI, 2002.
MARCUSE, H. Eros e civilização. Uma interpretação filosófica do pensamento de Freud.
Tradução de Álvaro Cabral. Rio de janeiro: Guanabara koogan.
MARX, K. Manuscrito econômicofilosóficos. Tradução do original alemão (MEGA), por
Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, 2004.
RANCIÉRE, J. A partilha do sensível. Estética e política. Tradução de Mônica Costa Netto.
São Paulo:EXO experimental org.; Ed34,2005.
13.0 PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA
13.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O olhar sobre a natureza tem origem, provavelmente no período paleolítico, na
tentativa humana de resolver seus problemas de ordem prática e garantir sua subsistência.
Assim, a astronomia é, talvez, a mais antiga das ciências tendo encontrado a sua racionalidade
pelo interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas observadas nos céus. Muitos foram
os estudos e contribuições, mas a história da física nos mostra que até o Renascimento, a
maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria euclidiana, a Astronomia
geocêntrica de Ptolomeu e a Física de Aristóteles, a qual foi bastante divulgada na Idade
média a partir de traduções dos árabes.
A Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada por Galileu Galilei, no século XVI,
com uma nova forma de se conceber o universo através da descrição matemática do
fenômenos físicos.
Newton e seus sucessores carregam a idéia de que o universo se comporta com uma
regularidade mecânica, conhecido como mecanismo, e está alicerçado em dois pilares: a
Matemática, como linguagem para expressar leis, idéias e elaborar modelos para descrever os
fenômenos físicos e a experimentação, como forma de questionar a natureza, de comprovar
idéias de testar nossos modelos.
No final da segunda grande guerra marca uma euforia no ensino da ciências de uma
maneira geral, provocando mudanças no currículo escolar da disciplina. Essa busca por novas
tecnologias de guerra, iniciada com o desenvolvimento da bomba atômica ampliar o clima de
rivalidade, levando as grandes potências a uma corrida armamentista. No ano de 1957
aconteceria o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik, pela antiga União
Soviética, antes dos Estados Unidos. O fato foi atribuído ao avanço tecnológico e científico
soviético e ao seu ensino.
Portanto a ciência surge na tentativa humana de decifrar o universo físico, determinada
pela necessidade humana de resolver problemas práticos e necessidades materiais em
determinada época, logo é histórica constituindose em visão do mundo. Disciplina associada
a dois tipos de trabalho: um teórico e um experimental. Em ambos o objetivo é estabelecer um
“modelo” de representação de um fenômeno. No teórico é feito um conjunto de hipóteses,
acompanhadas de um formalismo matemático, cujo conjunto de equações devem permitir que
se façam previsões, podendo, as vezes, receber o apoio de experimentos, onde se confronta os
dados coletados com os previstos pela teoria.
Entendese que uma abordagem histórica dos conteúdos ser apresenta como útil e rica,
pois pode auxiliar os sujeitos a reconhecerem a ciência como um objeto humano, tornando o
conteúdo científico mais interessante e compreensível, humanizando a ciência e,
aproximandoa dos estudantes.
Assumindo para o ensino de Física o pressuposto fundamental que considera a Ciência
como uma produção cultural, um objeto humano construído e produzido pelas relações
sociais e, a partir desse pressuposto, consensuamos: a) que o processo de ensino
aprendizagem, em física, deve partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como
fruto de suas experiências de vida em seu contexto social e que, na escola se fazem presentes
no momento em que se inicia aquele processo. b) que a experimentação no ensino de Física é
importante se entendido como uma metodologia de ensino que pode contribuir para fazer a
ligação entre teoria e prática, por proporcionar uma melhor interação entre professor e alunos
e, entre grupos de alunos, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos
estudantes. c) Física não se separa das outras disciplinas.e) que é preciso localizar os
conteúdos a serem trabalhados num contexto social, econômico, cultural e histórico, situando
se no tempo e no espaço.
A física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investigar os mistérios do mundo submicroscópico das partículas que compõem a matéria, ao
mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais,
produtos e tecnologias.
Esperase que o ensino de física da escola média contribua para a formação do ser
humano com a natureza em transformação. É necessário que essa cultura inclua a
compreensão das diversidades, das origens afro e seus descendentes dando a elas seu devido
valor.
13.2 OBJETIVOS GERAIS
• Desenvolver a capacidadade de leitura, possibilitando análise do fenômeno físico.
• Explorar cronologicamente a evolução científica, obtida em decorrência do estudo
físico.
• Identificar e aplicar os conceitos físicos juntamente com a tecnologia científica.
• Compreensão dos fenômenos físicos e estabelecer correlação com nosso cotidiano.
• Compreender tecnologia ambientalmente sustentável, e adicionalmente discutir
possíveis parâmetros físicos envolvidos nas propostas estabelecidas pela Agenda
13.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MOVIMENTO A mecânica de Newton está ligada às questões externas ao meio científico como, por
exemplo, as guerras, o comércio, os mitos e a religião. Ela teve suas origens na astronomia e a
cosmologia, na Geometria e as técnicas de construção de máquinas, ciências que surgiram
pelas necessidades postas pelas diversas civilizações que nos antecederam.
Mas, não só por isso, também porque o estudo dos movimentos permite a
compreensão de fenômenos ligados ao cotidiano do estudante como o caminhar, o movimento
de projéteis e dos automóveis, o equilíbrio de corpos num meio fluido, o movimento dos
planetas em torno do sol e o da Lua em torno da Terra. Ressaltase ainda a importância de
algumas entidades físicas, aplicadas tanto a partículas como nas ondas, por exemplo, o
momentum e a energia, cuja compreensão é extremamente importante para estudos que vão
desde colisão de duas bolas de gude, até a compreensão de processos que envolvem a moderna
cosmologia.
Dentro do estudo dos movimentos também é possível avançar em questões já antigas,
mas nem por isso desatualizadas, por exemplo: Como surgiu o universo? Houve um início de
tudo?
13.3.1 1ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Reconhecer e utilizar adequadamente na forma oral e escrita, símbolos, códigos e
nomenclatura da linguagem científica.
• Observar os diferentes movimentos executados por um móvel.
• Reconhecer força como uma grandeza física.
• Verificar a aplicabilidade das leis Físicas às leis de trânsito.
• Caracterizar grandezas vetoriais.
• Compreender as leis de Newton.
• Diferenciar o conceito de peso e massa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Histórico
Transformação de unidades
Conceitos básicos da física
Notação científica
Princípios da cinemática
Velocidade escalar média e instantânea
Movimento uniforme
Movimento uniformemente variado
Queda de corpos
Movimento circular
Leis de newton
13.3.2 2ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Compreender os diferentes tipos de energia mecânica.
• Reconhecer as diversas formas de atrito.
• Analisar as diferentes formas de energia.
• Observar o uso da energia no desenvolvimento da Sociedade e as formas alternativas
possíveis ou existentes em sua cidade.
• Compreender os conceitos de velocidade e aceleração, bem como sua aplicabilidade no
cotidiano.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Gravitação universal Energia
Impulso e conservação da quantidade de movimento
Colisões
Equilíbrio de um ponto material
Equilíbrio de um corpo externo
13.3.3 3ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Analisar o funcionamento de alavancas.
• Compreender o que significa fluido e como se apresenta.
• Reconhecer os diferentes aspectos da pressão.
• Analisar a relação entre densidade e empuxo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Pressão
Empuxo
TERMODINÂMICA A palavra termodinâmica é derivada do grego thermê (calor) e dynamis (força) e seus
estudos baseiamse nos conceitos de temperatura, calor e entropia e, pela etimologia da
palavra, das relações entre calor e trabalho mecânico. A partir do desenvolvimento das ideias
da Teoria Cinética dos gases e da Mecânica Estatística, ambas ocorridas no âmbito da
Termodinâmica, foi possível o entendimento do mundo microscópico da matéria, abrindo
novos e vastos campos de estudos.
Entender os processos em que ocorrem trocas de calor, tão presentes no cotidiano dos
estudantes, e os seus principais conceitos, tornase fundamental para um estudante ao qual se
deseje apresentar a Física como uma Ciência em construçãoe, portanto, compreender o
universo em que vivemos.
O aperfeiçoamento da máquina a vapor trouxe uma grande variedade de máquinas,
progresso e mudanças sociais em todo mundo.
13.3.4 1ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Distinguir calor e temperatura, bem como as condições como ocorrem.
• Caracterizar as diferentes formas de propagação de calor e em que estado ocorrem.
• Analisar as diferenças climáticas, valorizando cada lugar, povo e etnia, dando ênfase as
afro descendentes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Temperatura e calor
Termômetro
Escalas termométricas
Dilatação térmica
Calorimetria
Transformações gasosas
Termodinâmica
13.3.5 2ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Conhecer os tipos de radiação existentes.
• Conhecer os diferentes tipos de termômetros e sua evolução.
• Compreender os diversos tipos de dilatação e como se apresentam.
• Conhecer o motivo do congelamento superficial da água e sua importância na manutenção
da vida em nosso planeta.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução à óptica
Reflexão da luz
Refração da luz
13.3.6 3ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Conhecer as leis das principais transformações gasosas.
• Distinguir fontes de luz primária e secundária.
• Entender as leis de reflexão da luz
• Distinguir reflexão e refração da luz e as condições para que estes fenômenos
ocorram.
• Analisar as consequências da propagação retilínea da luz.
• Conhecer o funcionamento do olho humano bem com as doenças da visão.
• Textos informativos alunos / comunidade: leitura e confecção.
• Visita á lojas de eletrodomésticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Reflexão total
Lentes esféricas
Ondulatória
ELETROMAGNETISMO Tornase um importante campo de estudos para o estudante do Ensino Médio, visto
que seu conhecimento e aplicação não estão ligados apenas à compreensão da natureza, mas
também às inúmeras inovações tecnológicas surgidas nos últimos cem anos, a partir dos
trabalhos de Maxwel, cujas equações levam às quatro leis do Eletromagnetismo Clássico.
Aliás, foram às dificuldades de transformação de referencial nestas equações que deram
origem à teoria da Relatividade Especial, proposta em 1905, por Einstein.
O desenvolvimento de seus campos de estudos é favorecido pela Segunda Revolução
Industrial e, talvez, o único com aplicações tecnológicas imediatas, tornandose uma
contribuição fundamental para o estabelecimento da sociedade capitalista, a partir do século
XIX. Certamente, o breve século XX, parafraseando Hobsbawm, teria sido mais longo se não
tivessem ocorrido tantas descobertas propiciadas por esse campo de estudos que unificou a
eletricidade e o magnetismo, a partir da descoberta de Oersted em 1820.
13.3.7 1ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Compreender a formação da corrente elétrica.
• Reconhecer e entender os diferentes corpos condutores e isolantes.
• Relacionar as contribuições que a descoberta da eletricidade proporciona para o
desenvolvimento da tecnologia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Carga elétrica
Condutores e isolantes elétricos
Processos de eletrização
Lei de Coulomb
Campo elétrico
Equilíbrio eletrostático
Capacitores
Corrente elétrica
13.3.8 2ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Conhecer o funcionamento dos imãs naturais e artificiais.
• Aprender a ação da força magnética sobre as diferentes formas de condutores.
• Compreender a indução eletromagnética e sua finalidade.
• Descrever os processos de utilização da indução eletromagnética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Magnetismo
Campo magnético
Força magnética
Indução eletromagnética
Física moderna
Princípios da Relatividade
Mecânica Quântica
13.3.9 3ª Série
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SÉRIE• Reconhecer os diversos componentes de um circuito elétrico.
• Compreender como a D.D.P interfere no funcionamento de eletrodomésticos.
• Análise de contas de consumo de energia elétrica e medidores e de energia elétrica.
• Textos informativos alunos/comunidade: leitura e confecção bem como prevenção de
acidentes com energia elétrica.
• Analisar os avanços tecnológicos a partir da eletricidade, suas aplicações e evoluções.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Circuitos elétricos
Resistência elétrica
Associação de Resistores
Redes elétricas
Potência elétrica
Geradores
Associação de Geradores
Rendimento de um gerador
Receptores
Medidores
13.4 METODOLOGIA
É imprescindível, que o estudante compreenda os fenômenos físicos através da leitura,
interpretação e análise. Adicionalmente estabelecer relações dos conceitos físicos com o
cotidiano. Estes conceitos físicos devem ser associados com exemplos do diaadia, incluindo
a execução de experimentos laboratoriais. Aula experimental será de fundamental
importância, pois o aluno se colocará na condição de um cientista e, evidentemente que o
aluno será induzido a refletir sobre determinado assunto.
Correlacionando teoria com a prática, o estudante identificará e levantará
questionamentos de “como” aplicar conceitos físicos juntamente com a tecnologia. Portanto,
essa postura será um fator determinante na construção de seu conhecimento, que contribuirá
para sua formação como cidadão.
Realizar pesquisas, com auxílio do livro didático, revistas científicas e internet, por
exemplo; funcionam como um instrumento de mediação na sala de aula, entre alunoaluno e
alunoprofessor, levando a novas questões e discussões. A elaboração de relatórios leva o
estudante a refletir sobre o fenômeno discutido. A resolução dos exercícios reforça a
compreensão dos temas abordados.
Nota: Atividades desenvolvidas desempenhadas com alunos portadores de deficiência.
Na resolução de problemas, primeiramente será retirado os dados do enunciado e então
executado a resolução detalhada. Além disso, o aluno terá acompanhamento na resolução dos
demais exercícios, ou então na compreensão das fórmulas. Para facilitar o nível de
compreensão do tema, os conceitos serão abordados com a descrição de exemplos do
cotidiano do aluno. Para verificação da aprendizagem, o aluno desenvolverá um roteiro de
estudo, respondendo um questionário, baseado em um texto, por exemplo. Vale ressaltar, que
se for necessário, haverá alteração nas atividades descritas acima, para adequação das
estratégias de aprendizagem e, portanto obtenção de melhores resultados.
Permitir que o aluno analise os avanços da física, os cientistas, responsáveis, suas
diferentes origens e contribuições de modo a valorizarem as diferentes culturas. Pois os
avanços conquistados são em função do estudo e dedicação de cada um em particular,
independente de sua origem.
13.5 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser processual e diagnóstica; individual e escrita, avaliação em
grupo, recuperação simultânea, auto – avaliação, participação nas atividades desenvolvidas,
pesquisa de campo, debates e seminários serão utilizados como ferramentas para verificar o
progresso do estudante na disciplina de Física.
O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é
inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser
compreendido não como um veredicto que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma
análise da situação escolar atual do aluno, em função das condições de ensino que estão sendo
oferecidos.
O objetivo atual da avaliação é investigativo no sentido de apontar os pontos negativos,
trabalhando com a sensibilidade e indo além dos números, resgatando a palavra diálogo,
sendo que o erro deve ser visto como diagnóstico para que o professor possa rever sua prática,
percebendo assim que auxílio cada aluno precisa, para continuar avançando no seu processo
de construção do conhecimento.
Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração
todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto,
seja ele literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a
capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que
envolva a Física, como por exemplo, uma visita a um parque de Ciências, dentre outros.
13.6 RECUPERAÇÃO SIMULTÂNEA
Na Física particularmente, percebemos que os conteúdos dados são sempre pré
requisitos para os desenvolvidos posteriormente. E isso implica que a recuperação deve ser
sempre de conteúdos, e não de notas; visando um melhor aproveitamento do que foi exposto.
Podemos utilizar para essa recuperação trabalhos, provas, projetos, pesquisas,
experimentos, entre outros; dependendo do assunto, em questão.
Na primeira série de Física, é o primeiro contato que o educando tem com a disciplina;
o aluno tem contato com o ensino de Mecânica, com cálculos importantes, exigindo dedicação
e atenção, é fácil o aluno ter muitas dúvidas; tanto conceituais como em relação ao cálculo,
transformações de unidades de medida, notação científica, etc. Portanto é indispensável, o
professor tratar com cautela os assuntos, evitando que o aluno se decepcione com a disciplina
de Física, pois no seu seguimento percebemos mais aplicações, onde as dúvidas e dificuldades
tendem a diminuir.
A recuperação simultânea permite esse resgate da identidade da disciplina, dando a
opção ao aluno de buscar esse conhecimento, priorizando sempre a melhor e mais completa
aquisição de conhecimentos possíveis.
Na segunda série se faz necessário um aprofundamento dos conceitos e assuntos,
porém, as dúvidas são mais limitadas, e o processo e evolução da reflexão do educando se
torna mais amplo. A recuperação pode ser realizada com experiências práticas dos
conhecimentos adquiridos, ou seja, ele tem acesso à informação de maneira aplicada.
Na terceira série a eletricidade e a física moderna vem concluir e completar uma
bagagem fundamental de conhecimentos e a recuperação quando necessária deve ser voltada
ao assunto, porém propor trabalhos de pesquisa complementares, dar oportunidade a esse
aluno de contato com Olimpíadas, vestibulares, Enem, concursos, etc; fazem o aluno melhorar
seu conhecimento; e a resolução de tais questões de Física pelo professor leva o aluno
perceber toda integração de matérias já vista, de forma aplicada.
13.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONJORNO, R. A.; BONJORNO, J. R.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. M.: Física
Completa: Ensino Médio. Volume único. São Paulo – SP, editora FTD. S.A, 2000.
SILVA, D. N.: Física: Série Novo Ensino Médio, Edição Compacta Paraná. Volume único,
1a edição. São Paulo – SP, editora Ática, 2003.
RAMALHO, F. Jr....[et al.]: Os Fundamentos da Física. Volume 3. São Paulo, Editora
Moderna, 1976.
Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Governo do Estado do Paraná –
Secretaria de estado da educação – Superintendência da Educação. Versão preliminar, Julho
2006 .
14.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
14.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A discussão acerca da disciplina de geografia iniciase pelas reflexões
epistemológicas do seu objeto de estudo. Muitas foram as denominações propostas para este
objeto, hoje entendida como Espaço Geográfico e sua composição conceitual básica – lugar,
paisagem, região, território natureza, sociedade,entre outros.
Como contribuir para formar o homem por inteiro, no sentido de tornálo capaz de
exercer sua cidadania, suprindo suas necessidades e contribuindo para a construção de uma
nova ordem mundial.
Para o aluno do ensino fundamental, o relevante é o desenvolvimento de um raciocínio
geográfico, ou, como sugerem outros, de um conhecimento espacial, que o auxilie na
compreensão do mundo, privilegiando a sua dimensão espacial e regional.
Para o aluno do ensino fundamental, o relevante é o desenvolvimento de um
raciocínio geográfico, ou, como sugerem outros, de um conhecimento espacial, que o auxilie
na compreensão do mundo, privilegiando a sua dimensão espacial e regional.
O trabalho do docente precisa ser integrada com as demais disciplinas no sentido de se
buscar a humanização ou a sua formação por inteiro, evitando o ensino compartilhamento ou
fragmentado.
Uma formação que possibilite ao cidadão manifestar criticamente em relação à forma
como foi, está sendo , ou será construído, é um dos principais fundamentos do ensino de
geografia. Ela não pode ser encarada apenas com uma ciência que serve para dotar nos
indivíduos de conhecimento sobre o mundo. Ele deve ir mais adiante questionando sobre os
problemas da região, sobre as contradições existentes na vida econômica, social e politicas e
tentar buscar as soluções que beneficiam a todos os segmentos da sociedade, principalmente
aqueles que estão a margem de todo o processo.
Estabelecer relações com a natureza faz parte das estrategia de sobrevivência dos
grupos humanos desde sua primeiras formas de organização. Pra os povos caçadores e
coletores, foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e conhecer o ciclo
produtivo da natureza. Para os povos navegadores e, predominantemente, pescadores,
conhecer a direção e a dinâmica dos ventos, o movimento dos mares e as correntes marítimas
eram a condição de existências. Para os primeiros povos agricultores, foi essencial conhecer as
variações climáticas e a alternância entre período seco e chuvoso. Esses conhecimentos
permitiram as sociedades relacionarse com a natureza e modificála em beneficio próprio.
Hoje a geografia possui um papel essencial e de investigar a e debater o ser humano e
a natureza podendo provocar a descoberta do “grande segredo da humanidade”: a ação
humana pode construir um espaço melhor para todos.
14.2 CONTEUDO ESTRUTRURANTES
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO
DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRAFICO
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRAFICA DO ESPAÇO
14.3 CONTEUDOS BÁSICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
14.3.1 5ª Série
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO:
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração de
produção;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico.
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRAFICA DO ESPAÇO:
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos;
A mobilidade populacional e as manifestações sócias espaciais da diversidade cultural.
DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRAFICO:
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
14.3.2 6ª Série
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO:
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
A distribuição espacial das atividades produtivas produtivas, a reorganização do
espaço geográfico;
A circulação de mãodeobra, das mercadorias e das informações.
DIMENSÃO POLITICAS DO ESPAÇO GEOGRAFICO DIMENSÃO SOCIO
AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRAFICO:
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRAFICO:
A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRAFICA DO ESPAÇO:
As manifestações Socioespaciais da diversidade Cultural;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos;
Movimentos migratórios e suas motivações.
14.3.3 7ª Série
DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO:
O comercio e suas implicações Socioespaciais;
A circulação da mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRAFICO:
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço
geografico.
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRAFICA DO ESPAÇO:
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
Os movimentos migratórios e suas motivações;
As manifestações sócios espaciais da diversidade cultural.
14.3.4 8ª Série
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO:
O comercio mundial e as implicações sócioespaciais.
DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
A revolução técnicocientífico informacional e os arranjos no espaço da produção;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
reorganização do espaço geográfico;
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRAFICO:
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRAFICA DO ESPAÇO:
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores.
14.4 ENSINO MÉDIO
14.4.1 1ª Série
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEUDOS BÁSICOS ENFOQUE SEGUNDO OS
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço
geográfico
Dimensão politica do espaço
geográfico
Dimensão cultural demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
1) Representação cartográfica
do espaço geográfico.
2)A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção.
A dinâmica da terra.
As dinâmicas das águas
A dinâmica da atmosfera
3)As grandes paisagens naturais
da terra
4) A formação e transformação
das paisagens.
5) A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
transformação da paisagem, a
(re)organização do espaço
DIMENSÃO SOCIO
AMBIENTAL
Água (recurso natural
poluição...)
Solos (produção agrícola,
desertificação...)
Vegetação, desmatamento,
questões climáticas;
fenômenos climáticos (locais
regionais globais).
DIMENSÃO CULTURAL E
DEMOGRÁFICA
Conceitos de lugar, paisagem,
região, território,natureza e
sociedade.
Ocupação humana do planeta
geográfico.
6) A formação, localização e
exploração dos recursos
naturais.
Recursos naturais
7) A revolução técnico
cientifico informacional e os
novos arranjos no espaço da
produção;
(distribuição demográfica)
DIMENSÃO ECONOMICA
Recursos renováveis e não
renováveis;
Recursos naturais
(extrativismo animal, vegetal e
mineral);
Recursos energéticos
(produção de energia)
Solos: produção agrícola;
DIMENSÃO POLITICA
Desenvolvimento sustentável:
movimentos e mobilizações.
14.4.2 2ªSérie
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEUDOS BÁSICOS ENFOQUE SEGUNDO OS
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço
geográfico
Dimensão politica do espaço
geográfico
Dimensão cultural demográfica
do espaço geográfico
1) A evolução demográfica, a
distribuição espacial da
população e os indicadores
estatísticos.
Teorias demográficas
As diversidades sócios
culturais da população e suas
marcas na paisagem e no
espaço;
2) Os movimentos migratórios
e suas movimentações.
DIMENSÃO SOCIO
AMBIENTAL
A produção do espaço
mundial;
Movimentos e mobilizações;
O uso da agua no meio
urbano;
A poluição dos rios pelos
dejetos urbanos;
Ocupação urbana das encostas
e várzeas;
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
3) A mobilidade populacional e
as manifestações sócio
espaciais da diversidade
cultural.
4) O espaço rural e a
modernização da agricultura.
5) As relações entre o campo e
a cidade na sociedade
capitalista.
6) A formação e o crescimento
das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a
urbanização recente.
7) Os movimentos sociais,
urbanos e rurais e a apropriação
do espaço.
8) Comercio e as implicações
sócios espaciais
Politicas publicas e
saneamentos básicos nas
cidades;
O lixo urbano;
Poluição nas cidades;
O uso da agua no meio rural;
O uso dos agrotóxicos;
Desmatamento no campo;
Desmatamento no campo;
Desertificação dos solos;
Politicas publicas ambientais
para o campo;
Desenvolvimento sustentável.
DIMENSÃO CULTURAL E
DEMOGRAFICA
Estrutura e distribuição da
população;
Indicadores demográficos;
Movimentos populacionais;
Etnias, religiões e cultura;
Índices demográficos;
Crescimento populacional;
Migrações internacionais;
Teorias demográficas;
Movimentos migratórios e
ocupação urbana;
Movimentos sociais urbanos;
As relações etnicosraciais no
ambiente urbana;
Movimentos sociais urbanos;
As relações etnicosraciais no
ambiente urbano;
Os sistemas de cultivo;
Movimentos migratórios e
ocupação rural;
Movimentos sociais rurais;
Reforma Agraria
DIMENSÃO ECONOMICA
Desigualdades regionais;
Bolsão de pobreza;
Migrações por razões
econômicas;
Desigualdades
Socioeconômicas e espaço
urbano;
Crescimento desordenados das
cidades;
Industrialização e o processo
de urbanização;
Ocupação do solo urbano;
As relações urbanos rurais;
O modo de produção
capitalista no campo;
Os sistemas agrário e a
propriedade rural;
Desigualdade
socioeconômicas no espaço
rural;
Revolução tecnológicas no
campo;
Agroindústria no campo;
O agronegócio;
Politicas internacionais
voltadas para a agricultura;
Cooperativismo rural;
Conflitos rurais.
DIMENSÃO POLITICA
Migrações internacionais;
Conflitos étnicos e culturais;
As cidades globais;
Os microterritório urbanos;
A hierarquia das cidades;
Rede urbana
Conflitos urbanos.
14.4.3 3ªSérie
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEUDOS BÁSICOS ENFOQUE SEGUNDO OS
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço
geográfico
Dimensão politica do espaço
geográfico
Dimensão cultural demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
1) O espaço em rede: produção,
transporte e comunicação na
atual configuração territorial.
2) A circulação de mãode
obra, do capital, das
mercadorias e das informações
3) Formação, mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração
dos territórios.
4) As diversas regionalizações
do espaço geográfico.
5) As implicações sócio
espaciais do processo de
mundialização.
DIMENSÃO SOCIO
AMBIENTAL
Politicas ambientais
internacionais;
A produção industrial e os
impactos ambientais;
Interesses econômicos e a
questão ambiental;
DIMENSÃO CULTURAL E
DEMOGRAFICA
Conflitos étnicos culturais no
mundo contemporâneo;
Nacionalismo e separatismo;
6) A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
Conflito na América Latina,
Africa e Asia;
Migrações Internacionais;
Os sistemas sócios
econômicos no mundo
contemporâneo;
Indicadores de
desenvolvimento econômico
social.
DIMENSÃO ECONÔMICA
Formação de blocos
econômicos;
As empresas transnacionais;
Globalização de mercados, da
produção e das relações de
trabalho;
As empresas
transnacionais( origem,
formação, expansão).
Mercado consumidor e sistema
de credito.
Mercado de capitais.
DIMENSÃO POLITICA
Tipos de estados nacionais;
A guerra fria e seus
desdobramentos no espaço
mundial;
Redefinições de fronteiras;
Demarcações de territórios
indígenas;
A circulação de pessoas, bens
e capitais no mundo
globalizado;
Barreiras comerciais e de
circulações de pessoas.
14.5 – METODOLOGIA
No desenvolvimento das aulas, o tratamento metodológico assume o papel relevante no
ensino de Geografia, uma vez que se torna imprescindível ao professor realizar um trabalho
criativo com aulas não só de modelo tradicional como aulas inovadoras, com o auxílio da
tecnologia, fugindo um pouco das atitudes padronizadas do cotidiano escolar que elimina a
multiplicidade de ações.
O papel do professor frente a estas tecnologias nas interações educativos é fundamental,
ora de criador e orientador de desafios perante os conteúdos propostos, que por sua vez
poderão estar revelando a realidade do mundo do aluno.
O espaço apropriado para a interações dos fatores envolvidos na aprendizagem desde
o campo da efetividade, o nível de maturidade e a individualidade, o nível de conhecimentos
prévios, a natureza do espaço físico e dos materiais e recursos didáticos é a sala de aula que
deverão ser propiciadas as condições para:
Que seja desenvolvido um clima de aceitação e respeito em que erro seja encarado
como desafio para o aprimoramento do conhecimento e construção da personalidade e que
todos se sintam seguros e confiantes para pedirem ajuda.
Considerando o objeto de estudo de geografia (Espaço Geográfico) os principais
conceitos geográficos , os conteúdos estruturantes bem como, seus conteúdos básicos e
específicos, cabem apontar que os mesmos devem ser abordados no ambiente escolar de
forma crítica e dinâmica, integrando teoria, prática e dinâmica, mantendo uma coerência dos
fundamentos teóricos aqui propostos, utilizandose a cartografia como ferramenta essencial,
possibilitando assim transitar em diferentes escalas especiais, ou seja, do local ao global e
viceversa, sendo utilizado para tal, além do livro didático para o embasamento científico dos
conteúdos, pesquisas bibliográficas, trabalho em grupo, pesquisa de campo, utilização de fitas
de vídeo e imagens (TV Multimídia), trabalhos com mapas, gravuras, artigos, debates.
Quanto à educação ambiental, a história e cultura Afro e Indígena por serem temas
atuais de grande relevância, serão abordados dentro de vários conteúdos básicos de geografia,
principalmente no que se referem ao estruturantes e dimensão sócio ambiental, cultural e
demográfica do espaço geográfico. Em alguns conteúdos de determinadas séries serão
trabalhados e avaliados na nota trimestral.
14.6 – AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Geografia deve ser entendida como um processo de
compreensão do desenvolvimento do aluno e das práticas docentes.
O professor deve observar, então, se os alunos compreendem e utilizam os conceitos
geográficos e as relações espaçotempo e sociedade natureza para a compreensão do espaço
nas diversas escalas geográficas.
Quanto aos critérios a serem utilizados na avaliação, serão levada em consideração o uso
de instrumentos que contemplam várias formas de expressão dos alunos, e que priorize a
formação dos conceitos geográficos e a compreensão dos fenômenos nas diversas escalas
geográficas, a questão da operacionalização de conceitos, os procedimentos e as atitudes do
educando tendo em vista os conteúdos ministrados as competências e habilidades
desenvolvidas.
Conforme o regimento, a avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir
o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Os critérios serão os seguintes:
Atividades de leitura e interpretação de fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos e
vídeos;
Trabalhos de pesquisa bibliográfica, em grupos ou individuais;
Exposição oral;
Debates;
Pesquisa de campo;
Apresentações (Seminários);
Provas escritas: objetivas e subjetivas, dupla, individual, com pesquisa e sem pesquisa.
Quanto à recuperação, conforme regimento interno. Sua finalidade principal é reavaliar o
aluno e compreender as possibilidades de suas limitações, levando o aluno a conseguir
instrumentos necessários para acompanhar suas atividades cotidianas, para isso é necessário
retomar os conteúdos: fazendo a correção das provas e trabalhos, para que o aluno verifique
seu erro, além de refazer as avaliações e escritas.
14.7 – BIBLIOGRAFIA
VESENTINI, J. William & VLACH, Vânia: Geografia Crítica: O Espaço natural e a ação
humana. Editora Ática, 2ª edição, São Paulo, 2004.
VESENTINI, J. William & VLACH, Vânia: Geografia Crítica: O Espaço social e o Espaço
brasileiro. Editora Ática, 2ª edição, São Paulo, 2004.
VESENTINI, J. William & VLACH, Vânia: Geografia Crítica: Geografia do mundo
industrializado. Editora Ática, 2ª edição, São Paulo, 2004.
VESENTINI, J. William & VLACH, Vânia: Geografia Crítica: Geografia do mundo
subdesenvolvido. Editora Ática, 2ª edição, São Paulo, 2004.
BOLIGIAN, Levon – MARTINEZ, Rogério – GARCIA, Wanessa & ALVES, Andressa:
Geografia: Espaço e vivência. Editora Atual, 1ª edição, São Paulo, 2001.
GARCIA, Hélio Carlos & GARAVELLO, Tito Marcio: Lições de Geografia. Editora
Scipione, 9ª edição, São Paulo, 1998.
ARAUJO, Regina – GUIMARÃES, Raul Borges & RIBEIRO, Wagner Costa: Construindo
a Geografia. Editora moderna.
PARANÁ. SEED. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA.
ANDRADE, M.C. de Geografia Ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
CASTRO, I. E. E outros (Orgs.) Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1995.
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1003.
CORREIA, R. L. Região e organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
LACOSTE, Y. A Geografia – Isso Serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
MOREIRA, R. O Círculo e a Espiral ( A Crise Paradigmática do Mundo Moderno). Rio de
Janeiro: Cooautor, 1993.
REFESTIN, C. N. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: record, 2.000.
____________. Técnica, Espaço, Tempo Globalização e meio Técnico científico
Informacional. São Paulo: Hucitec, 1996a.
____________. A Natureza do Espaço Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996b.
____________. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
___________. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa, Dom Quixote, 1992.
VESENTINI, J. W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
___________. (org). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.
15.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
15.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O Ensino de História, busca suscitar reflexões a respeito de aspectos políticos,
econômicos, culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do
conhecimento histórico.
A História é uma forma de conhecimento muito particular e ao mesmo tempo muito
abrangente. ela é abrangente porque pode permitir a explicação das relações entre fatos de
uma totalidade muito ampla, ou uma reunião entre arte, política e sociedade. e é uma forma de
conhecimento particular porque tem a virtude de poder explicar e representar situações sutis e
peculiares.
Essa disciplina é uma narrativa e seu aprendizado é acima de tudo uma construção de
conhecimentos, portanto devese ter uma consciência histórica que leve em conta a
diversidade das práticas culturais dos sujeitos, sem abandono do conhecimento histórico.
É necessário que a história não se imponha como um conjunto de verdades definitivas.
porque todo historiador vai ao trabalho de pesquisa e análise a partir de preocupações,
angústias, conceitos e preconceitos de seu tempo, e o passado não pode fugir dessa
perspectiva do presente, por mais objetiva que seja a narrativa histórica. por isso mesmo a
História é e continuará sendo reescrita e reinterpretada pelas gerações sucessivas.
Segundo o historiador Marc Bloch, “a incompreensão do presente nasce da ignorância
do passado”. mas, para ele de nada adianta conhecermos o passado se nada sabemos do
presente. em outras, não se pode perder de vista o compromisso com os problemas e
indagações do tempo presente. por essa razão, o historiador em seu trabalho de investigação,
deve utilizar o método do duplo movimento: conhecer o passado através do presente e
conhecer o presente através do passado. ( Bloch, Marc. introdução à história).
15.1.1 5ª SÉRIE OS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS E HISTÓRIAS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
RELAÇÕES DE
PODER, CULTURA
E TRABALHO
1)A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO: A MEMÓRIA LOCAL E MEMÓRIA DA
HUMANIDADE; O TEMPO (AS TEMPORALIDADES E AS PERIODIZAÇÕES); O PROCESSO
HISTÓRICO (AS RELAÇÕES HUMANAS NO TEMPO)O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
O JOVEM ALUNO E SUAS PERCEPÇÕES DO
TEMPO HISTÓRICO (TEMPORALIDADES E
PERIODIZAÇÕES): MEMÓRIAS E DOCUMENTOS
FAMILIARES E LOCAIS
O JOVEM E SUAS RELAÇÕES COM A
SOCIEDADE NO TEMPO (FAMÍLIA, AMIZADE,
LAZER, ESPORTE, ESCOLA, CIDADE, ESTADO,
PAÍS, MUNDO)
A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO
HISTÓRICO
OS VESTÍGIOS HUMANOS: OS
DOCUMENTOS HISTÓRICOS
O SURGIMENTO DOS LUGARES DE
MEMÓRIAS: LEMBRANÇAS, MITOS,
MUSEUS, ARQUIVOS, MONUMENTOS
ESPAÇOS PÚBLICOS, PRIVADOS,
SAGRADOS
AS DIVERSAS TEMPORALIDADES NAS
SOCIEDADES INDÍGENAS, AGRÁRIAS E
INDUSTRIAIS
AS FORMAS DE PERIODIZAÇÃO: POR
DINASTIAS, POR ERAS, POR EVENTOS
SIGNIFICATIVOS,ETC.2) OS SUJEITOS E SUA RELAÇÃO COM O OUTRO NO TEMPO: AS GERAÇÕES E AS ETNIAS
O LOCAL E O BRASIL
OS POVOS INDÍGENAS E SUAS CULTURAS NA
HISTÓRIA DO PARANÁ: XETÁS, KAIGANGS,
XOKLENGS E TUPIGUARANIS
COLONIZADORES PORTUGUESES E SUAS
CULTURAS NA AMÉ RICA E NO TERRITÓRIO
PARANAENSE
OS POVOS AFRICANOS E SUAS CULTURAS NO
BRASIL E NO PARANÁ
OS IMIGRANTES EUROPEUS E ASIÁTICOS E
SUAS CULTURAS NO BRASIL E NO PARANÁ
A RELAÇÃO COM O MUNDO
O SURGIMENTO DA HUMANIDADE NA
ÁFRICA E A DIVERSIDADE CULTURAL NA
SUA EXPANSÃO: AS TEORIAS SOBRE SEU
APARECIMENTO
AS SOCIEDADES COMUNITÁRIAS
AS SOCIEDADES MATRIARCAIS
AS SOCIEDADES PATRIARCAIS
O SIGNIFICADO DAS CRIANÇAS, JOVENS
E IDOSOS NAS SOCIEDADES HISTÓRICAS
A CONDIÇÃO DAS CRIANÇAS, DOS JOVENS,
DOS IDOSOS NA HISTÓRIA
DO BRASIL E DO PARANÁ
3) A CULTURA LOCAL E A CULTURA COMUM: OS MITOS, LENDAS, A CULTURA POPULAR,
FESTAS E RELIGIOSIDADES; A CONSTITUIÇÃO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO; AS FORMAS DE
REPRESENTAÇÃO HUMANAS; A ORALIDADE E A ESCRITA; AS FORMAS DE SE NARRAR A
HISTÓRIA
OS MITOS, RITUAIS, LENDAS DOS POVOS
INDÍGENAS PARANAENSES
AS MANIFESTAÇÕES POPULARES NO PARANÁ:
A CONGADA, O FANDANGO, CANTOS, LENDAS,
RITUAIS E AS FESTIVIDADES RELIGIOSAS
PINTURAS RUPESTRES E SAMBAQUIS NO
PARANÁ
A PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CIENTÍFICA
PARANAENSE
PENSAMENTO CIENTÍFICO: A
ANTIGÜIDADE GREGA E EUROPA
MODERNA
A FORMAÇÃO DA ARTE MODERNA
AS RELAÇÕES ENTRE A CULTURA ORAL
E A CULTURA ESCRITA: A NARRATIVA
HISTÓRICA
4) AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE: A PROPRIEDADE COLETIVA; A PROPRIEDADE PÚBLICA;
A PROPRIEDADE PRIVADA; A TERRA
O LOCAL E O BRASIL
A PROPRIEDADE COLETIVA ENTRE OS POVOS
INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, RIBEIRINHAS, DE
ILHÉUS E FAXINAIS NO PARANÁ
A FAMÍLIA E OS ESPAÇO PRIVADO: A SOCIEDADE
PATRIARCAL BRASILEIRA
A CONSTITUIÇÃO DO LATIFÚNDIO NA AMÉRICA
PORTUGUESA E NO BRASIL IMPERIAL E
REPUBLICANO
AS RESERVAS NATURAIS E INDÍGENAS NO
BRASIL
A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL
A PROPRIEDADE DA TERRA NOS
ASSENTAMENTOS
A RELAÇÃO COM O MUNDO
A A CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
DA ANTIGÜIDADE NA PÓLIS GREGA E NA
SOCIEDADE ROMANA
A REFORMA AGRÁRIA NA ANTIGÜIDADE
GRECOROMANA
A PROPRIEDADE COLETIVA NAS
SOCIEDADES PRÉCOLOMBIANAS
RELAÇÃO COM O MUNDO
5) O MUNDO DO CAMPO E O MUNDO DA CIDADE
O LOCAL E O BRASIL
AS PRIMEIRAS CIDADES BRASILEIRAS:
FORMAÇÃO DAS VILAS E DAS CÂMARAS
MUNICIPAIS
A RELAÇÃO COM O MUNDO
AS CIDADES NA ANTIGÜIDADE ORIENTAL
AS CIDADES NAS SOCIEDADES ANTIGAS
CLÁSSICAS
15.1.2 6ª Série A Constituição Histórica dos Mundos Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
RELAÇÕES DE
PODER,
CULTURA E
TRABALHO
1) O MUNDO DO CAMPO E O MUNDO DA CIDADE
O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
O ENGENHO COLONIAL
A CONQUISTA DO SERTÃO
AS MISSÕES JESUÍTICAS
A BELLE ÉPOQUE TROPICAL
MODERNIZAÇÃO DAS CIDADES
CIDADES AFRICANAS E PRÉCOLOMBIANAS
A RURALIZAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO E
A TRANSIÇÃO PARA O FEUDALISMO
EUROPEU
A CONSTITUIÇÃO DOS FEUDOS (EUROPA
OCIDENTAL, JAPÃO E SOCIEDADES DA
ÁFRICA MERIDIONAL) E GLEBAS SERVIS
(EUROPA OCIDENTAL)
AS TRANSFORMAÇÕES NO FEUDALISMO
EUROPEU
O CRESCIMENTO COMERCIAL E URBANO
NA EUROPA
2) AS RELAÇÕES ENTRE O CAMPO E A CIDADE
O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
AS CIDADES MINERADORAS
AS CIDADES E O TROPEIRISMO NO PARANÁ
OS ENGENHOS DA ERVA MATE NO LITORAL E
NO PRIMEIRO PLANALTO
RELAÇÕES CAMPO – CIDADE NO
ORIENTE
AS FEIRAS MEDIEVAIS
O COMÉRCIO COM O ORIENTE
OS CERCAMENTOS NA INGLATERRA
MODERNA
O INICIO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NA
EUROPA
A REFORMA AGRÁRIA NA AMÉRICA
LATINA NO SÉCULO XX3) GUERRAS E REVOLUÇÕES:O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
AS HERESIAS MEDIEVAIS
AS GUERRAS FEUDAIS NA EUROPA
OCIDENTAL E AS CRUZADAS
A CONQUISTA E COLONIZAÇÃO DA
AMÉRICA PELOS POVOS EUROPEUS
15.1.3 7ª Séire O do trabalho e a luta pela cidadania
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
RELAÇÕES DE
PODER,
CULTURA E
TRABALHO
1) HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO
O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
O TRABALHO NAS SOCIEDADES INDÍGENAS
SOCIEDADE PATRIARCAL E ESCRAVOCRATA
MOCAMBOS/QUILOMBOS AS RESISTÊNCIAS
NA COLÔNIA
REMANESCENTES DE QUILOMBOS
A HISTÓRIA DO TRABALHO NAS
PRIMEIRAS SOCIEDADES HUMANAS
O TRABALHO E A VIDA COTIDIANA NAS
COLÔNIAS ESPANHOLAS: A MITA
O TRABALHO ASSALARIADO
2) O TRABALHO E A VIDA EM SOCIEDADE
O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
A DESVALORIZAÇÃO DO TRABALHO NO
BRASIL COLÔNIA E IMPÉRIO
A BUSCA PELA CIDADANIA NO BRASIL
IMPÉRIO
OS SABERES NAS SOCIEDADES INDÍGENAS:
MITOS E LENDAS QUE PERPETUAM AS
OS SIGNIFICADOS DO TRABALHO NA
ANTIGÜIDADE ORIENTAL E
ANTIGÜIDADE CLÁSSICA
AS TRÊS ORDENS DO IMAGINÁRIO
FEUDAL
AS CORPORAÇÕES DE OFICIO
TRADIÇÕES
CORPOS DÓCEIS: O PAPEL DA ESCOLA NO
CONVENCIMENTO PARA UM BOM
TRABALHADOR
O ENTRETENIMENTO NA CORTE E NAS
FEIRAS
O NASCIMENTO DAS FÁBRICAS E A VIDA
CULTURAL AO REDOR
3) O MUNDO DO TRABALHO
O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
A DESVALORIZAÇÃO DO TRABALHO
O LATIFÚNDIO NO PARANÁ E NO BRASIL
A SOCIEDADE OLIGÁRQUICOLATIFUNDIÁRIA
A VIDA COTIDIANA DAS CLASSES
TRABALHADORAS NO CAMPO E AS
CONTRADIÇÕES DA MODERNIZAÇÃO
A PRODUÇÃO E A ORGANIZAÇÃO SOCIAL
CAPITALISTA
A ÉTICA E MORAL CAPITALISTA
4) AS RESISTÊNCIAS E AS CONQUISTAS DE DIREITO
O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
O MOVIMENTO SUFRAGISTA FEMININO
A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E LINGÜÍSTICA (O
CAIPIRA NO CONTEXTO DO CAPITAL)
AS CONGADAS COMO RESISTÊNCIA
CULTURAL
A CONSCIÊNCIA NEGRA E O COMBATE AO
RACISMO
MOVIMENTOS SOCIAIS E
EMANCIPACIONISTAS
OS HOMENS, AS MULHERES E OS
HOMOSSEXUAIS NO BRASIL E NO PARANÁ
O MOVIMENTO SUFRAGISTA FEMININO
A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO
HOMEM E DO CIDADÃO
O LUDDISMO
A CONSTITUIÇÃO DOS PRIMEIROS
SINDICATOS DE TRABALHADORES
OS HOMENS, AS MULHERES E OS
HOMOSSEXUAIS NO MUNDO
CONTEMPORÂNEO
AS REVOLTAS RELIGIOSAS NA EUROPA
MODERNA
O ESTADO ABSOLUTISMO EUROPEU
A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NO
OCIDENTE
15.1.4 8ª Série Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das instituições sociais
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE
PODER, CULTURA
E TRABALHO
CONTEÚDOS BÁSICOS
1) A FORMAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS: AS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS; AS
INSTITUIÇÕES ECONÔMICAS; AS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS; AS INSTITUIÇÕES CULTURAIS;
AS INSTITUIÇÕES CIVIS
O LOCAL E O BRASIL A RELAÇÃO COM O MUNDO
O SURGIMENTO DOS CARTÓRIOS, HOSPITAIS,
PRISÕES, BANCOS, BIBLIOTECAS, MUSEUS,
ARQUIVOS, ESCOLAS E UNIVERSIDADES NO
BRASIL
A FÇÃO DOS SINDICATOS NO BRASIL
as associações e clubes esportivos no
Brasil
a república chega ao Brasil
a instituição da Igreja no Império
Romano
as ordens religiosas católicas
as guildas e as corporações de
ofício na Europa medieval
o surgimento dos bancos, escolas
e universidades medievais
a organização do poder entre os
povos africanos
a formação das associações de
trabalhadores e dos sindicatos no
Ocidente
o surgimento das empresas
transnacionais e instituições
internacionais (ONU, FMI, OMC,
OPEP, FIFA, Olimpíadas)2) A formação do Estado: a monarquia; a república (aristocracia, ditadura
e democracia); os poderes do Estado
O local e o Brasil A relação com o Mundo
as constituições do Brasil imperial e
republicano
a instituição da república no Brasil:
a formação dos reinos africanos
o Estado Absolutismo europeu
a constituição da república no
as ditaduras e a democracia
os poderes do Estado brasileiro:
executivo, legislativo e judiciário
as empresas públicas brasileiras
a constituição do Mercosul
Ocidente
o imperialismo no século XIX
a formação dos Estados nacionais
nos séculos XIX a XXI: as
ditaduras e as democracias
a constituição dos Estados
socialistas e dos Estados de Bem
Estar Social
a formação dos blocos
econômicos
3) Guerras e revoluções: os movimentos sociais: políticos, culturais e
religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais
e religiosas); guerras locais e guerras mundiais
O local e o Brasil A relação com o Mundo
as guerras e revoltas indígenas e
quilombos na América portuguesa e
no Brasil imperial
as revoltas republicanas na América
portuguesa
as revoltas sociais no Brasil imperial
e republicano
as guerras cisplatinas e a guerra do
Paraguai
os movimentos republicano e
abolicionista no Brasil imperial
o movimento anarquista, comunista e
tenentista no Brasil
o Brasil nas Guerras Mundiais
os movimentos pela
redemocratização do Brasil (carestia,
feministas, etnoraciais e estudantis)
as revoltas democráticas nas
pólis gregas
as revoltas plebéias, escravas e
camponesas na república romana
as revoluções modernas
os movimentos nacionalistas
as guerras mundiais
as revoluções socialistas no
século XX
as guerras de independência das
nações africanas e asiáticas
os movimentos camponeses
latinoamericanos e asiáticos
O local e o Brasil A relação com o Mundo
o movimento anarquista, comunista e
tenentista no Brasil nas Guerras
Mundiais
os movimentos pela
redemocratização do Brasil (carestia,
feministas, etnoraciais e estudantis)
Era Vargas
Democracia e ditadura no Brasil
as revoluções modernas
s movimentos nacionalistas
as guerras mundiais
as revoluções socialistas do
século XX
as guerras de independência das
nações africanas e asiáticas
a nova ordem mundial
15.1.5 1ª Série
CONTEÚDO
ESTRUTUR
ANTE
PROBLEMÁTI
CA
TEMÁTICA CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Relações de
trabalho,
poder e
cultura
Porquê o homem
é um ser
histórico?
A Construção
do sujeito
histórico
Relações de
Gênero na
história local
Homem e
mulher: sujeitos
históricos e
transformadores
Compreender que o homem é
o verdadeiro sujeito e
construtor da história
Relações de
trabalho,
poder e
cultura
Como os grupos
humanos
registram sua
história e como
ela é
reconstruída
pelos
historiadores?
A produção do
conhecimento
histórico
A ciência
histórica
O tempo
cronológico/
tempo histórico
Fontes históricas
As diferentes
cronologias no
Ocidente e no
Oriente
Patrimônio
histórico/cultura
A identidade do
Relacionar as diversas
concepções de tempo e
espaço , bem como as
diversas formas de
construções culturais e
históricas
Entender o trabalho da
historiografia na construção
do passado da humanidade
homem
americano
Sambaquis
(Paraná)Relações de
trabalho
O que se entende
por trabalho?
Que significado
o trabalho vem
adquirindo no
decorrer da
história?
O mundo do
trabalho em
diferentes
sociedades
Conceito e
divisão do
trabalho
Mundo do
trabalho nas
sociedades
Teocráticas; Pré
Colombianas;
Antigüidade
Clássica e
Sociedade
Feudal
Elaborar uma definição de
trabalho, articulada com os
contextos sóciohistóricos de
sua produção
Relacionar os contextos
sóciohistóricos
determinantes nas
transformações e
permanências em relação aos
respectivos modos de vida
das diferentes sociedades.Relações de
Poder
O Estado surgiu
do interesse de
uma pessoa? De
um grupo? Ou
da necessidade
de um povo?
O Estado nos
mundos antigo
e medieval
Conceito de
Estado/Política
Poder político e
religioso na
Antigüidade
oriental e no
período feudal
Islamismo,
Império
Bizantino
Conceituar “Estado” e suas
diferentes organizações nos
mundos antigos e medieval
Compreender a influência do
Estado e da religião na
constituição da sociedade do
passado e atual
Relações
Culturais
Viver nas
cidades sempre
foi igual?
Observando
fatos, imagens e
representações
do passado, que
As cidades
na História
Relações
culturais nas
sociedades
Grega e
Romana na
Surgimento das
cidades
urbanização
Organização/
Relação e
contribuições
culturais:
Compreender o surgimento
das cidades
Explicar as características
próprias das cidades em
determinadas sociedades
Entender os processos de
dominação e resistências das
relações
culturais com o
hoje, você
percebe?
Dominação e
resistência, o quê
estas palavras
significam?
Antigüidade:
mulheres,
plebeus e
escravos
Relações
culturais na
sociedade
medieval
européia:
camponeses,
artesãos,
mulheres,
hereges e
doentes
antigüidade e
medieval
Sociedades
medievais:
resistência e
dominação
sociedades
Compreender a influência
cultural nos aspectos
econômicos, sociais e
político
Relações de
Poder,
Trabalho e
Cultura
Por que no Brasil
existe tanta
desigualdade
social?
Formação da
Sociedade
Colonial
Brasileira
Colonização:
domínio,
submissão e
resistência dos
povos indígenas
e dos povos
africanos
Analisar as formas de
ocupação usadas pelos
europeus na formação da
sociedade brasileira
Compreender o impacto da
conquista européia sobre as
populações nativas da
América e sobre a própria
mentalidade dos europeus da
época
Conhecer a influência
africana na formação da
sociedade colonial brasileira
15.1.6 2ª Série
CONTEÚDO
ESTRUTURA
NTE
PROBLEMÁTI
CA
TEMÁTICA CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Relações de
Trabalho
Trabalho e
salário. Há
relação real entre
esses dois
termos?
O que é
trabalho?
Sempre existiu
salário?
A construção
do trabalho
assalariado
Transição do
trabalho
escravo para o
trabalho livre: a
mão de obra no
contexto de
consolidação
do capitalismo
nas sociedades
brasileira e
estadunidense
Corporações de
ofício
Trabalho
assalariado
Revolução
Industrial
sistema fabril
Escravismo/
trabalho livre
Imigração
Trabalho
infantil/feminino
Colonização e
independência
americana
(espanhola,
inglesa e po
Compreender as
transformações nas relações
sociais, políticas e
econômicas, e de produção,
fornecendo subsídios para
reflexão sobre como se deu a
construção do trabalho
assalariado e suas
conseqüências
Conhecer as mudanças no
processo da trabalho:
escravo/livre, e suas
influências
Analisar o trabalho infantil e
feminino, a partir da
formação do trabalho
assalariado
Relações de
Poder
Formas de
governo. Quais
você conhece?
O Estado e as
relações de
poder:
formação dos
Estados
Nacionais
Formação dos
Estados
Nacionais
Revolução
Francesa
In
Mostrar como se deu a
formação do Estado
moderno e suas relações de
poder
Entender/ diferenciar
liberdade de Independência
Relações de
Trabalho
As lutas pela
liberdade e
igualdade ao
longo dos
séculos
mudaram
mundo?
Como se
relacionaram
com o processo
de construção da
cidadania?
Como ser um
real cidadão?
Relações de
dominação e
resistência no
mundo do
trabalho
contemporâneo
(séc. XVIII e
XIX)
Movimentos
revolucionários
Greves/ manifest
Identificar semelhanças e
diferenças e as respectivas
mudanças e permanências na
organização das diversas
categorias de trabalhadores
Desenvolver a consciência de
classe e de cidadão
Relações de
Poder,
Trabalho e
Cultura
Por que quanto
mais
produzimos,
mais pobres
somos?
Desenvolvimen
to Tecnológico
e
industrialização
Consumismo em
massa
A exploração da
mãodeobra
infantil
Os meios de
comunicação a
serviço das
grandes
empresas
Tempo/
trabalho/Lucro
Compreender as mudanças
tecnológicas e industriais e
suas influências na
sociedade
Analisar a influência dos
meios de comunicação no
consumo em massa
Relações
Culturais
Reivindicar,
contestar são
práticas comuns
ao diaadia?
Você já
participou de
algum
Movimentos
sociais,
políticos,
culturais e
religiosos na
Sociedade
Moderna
Reforma
religiosa /
Protestantismo
Revolução
inglesa
Revolução
gloriosa
Caracterizar os movimentos
sociais, políticos, culturais e
religiosos na sociedade
moderna
Conhecer as ideologias
desses movimentos e suas
influências na sociedade
movimento de
contestação?
Iluminismo
Mudanças
políticas e
sociais
Conflitos no
Brasil/
movimentos
sociais
ocidental
Relações de
Poder
No século XIX
novas formas de
Estado se
configuraram,
principalmente
na Europa. O
que a palavra
Império lembra a
você?
O Estado
Imperialista e
sua crise
Imperialismo
(formação e
crise, África e
Ásia)
Disputas
coloniais (D.
Pedro I,
Regencial, D.
Pedro II)
Regimes
totalitários
Compreender como se deu a
rivalidade entre as nações
imperialistas
Analisar o Estado
Imperialista, seu apogeu e
crise
Estimular atitudes contrárias
ao racismo, ao preconceito e
a qualquer forma de
discriminação
Entender a contradição entre
capitalismo e socialismoRelações de
Poder
Por que alguns
relacionam
África à
miséria?
O
neocolonialism
o
A situação da
África na
atualidade
Corrida
imperialista
Analisar as mudanças
ocorridas a partir da corrida
imperialista e as
conseqüências na sociedade
africana contemporânea
15.1.7 3ª Série
15.2 – METODOLOGIA
A história se caracteriza pela pluralidade de interpretações e concepções
metodológicas, cada uma delas com significados e princípios próprios.
A produção do conhecimento histórico deve ser problematizado considerando que a
apropriação dos conceitos deve ser retomado constantemente pelo educador.
Para adotar essa produção o professor deverá ir além do livro didático, buscando novos
referenciais para completar os temas abordados, buscando na pesquisa um procedimento em
que o professor possa orientar seus alunos na busca de um conhecimento mais amplo.
Não há manual didático que substitua uma boa formação e a postura do professor
educador, esses manuais são instrumentos elaborados para auxiliar a viabilização do seu
trabalho. Mingúem melhor que o professor de história pode estabelecer as relações entre o
presente e o passado. Nesse processo, ele deve considerar as experiências de seus alunos e
auxiliálos na busca de sua própria perspectiva, estudando a história e incorporando conteúdos
de modo que os alunos adquiram hábitos de problematizar o que é apresentado.
Sob a perspectiva de inclusão social, priorizará a diversidade cultural como
cumprimento das leis: 10.639/03 – História e Cultura Afrobrasileira e Africana, História e
Cultura dos Povos Indígenas ( 11.645/03/2008) e Política Nacional de Educação Ambiental
( 9.795/99).
Quando se pretende que o ensino de História contribua para a construção da
consciência histórica é imprescindível que o professor retome constantemente com seus
alunos como se dá o processo de construção do conhecimento histórico. Para estudálo, o
historiador adota um método de pesquisa de forma que possa problematizar o passado, e
buscar, por meio dos documentos e das perguntas que faz aos mesmos, respostas às suas
indagações. A partir desse trabalho o historiador produz uma narrativa histórica, que tem
como desafio contemplar a diversidade das experiências políticas, econômicosociais e
culturais.
Técnicas a serem utilizadas:
Propiciar informações, idéias e conceitos históricos através da leitura de diversos
textos, para que os educandos saibam distinguir que os fenômenos históricos não são naturais
e irresistíveis, mas produzidos por sujeitos coletivos em relação dialética com seus contextos
históricos;
Valorizar o conhecimento histórico oriundo das diferentes instâncias sociais utilizando letras
de música, poesias etc.
Propor estudos individual e coletivo valorizando a identidade étnica e cultural da humanidade;
Trabalharseá os conteúdos de forma temática, desdobrando os conteúdos, produzindo
narrativas, descrições e produções textuais.
15.3 – AVALIAÇÃO
A avaliação do processo ensinoaprendizagem pode realizarse por meio de diversos
recursos, de maneira continuada que permita um retrato do conjunto do aluno e da classe. A
avaliação deve ser um processo, não uma série de obstáculos e deverá ser assumida como um
instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo
em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de
aprendizagem.
Quando se discute um assunto e depois registrase por escrito, individualmente ou em
grupo, serve para avaliar a capacidade de interpretar o texto, elaborar conclusões, relacionar
assuntos e definir conceitos. A síntese prestase muito bem para avaliar o grau de
compreensão global do assunto. O debate serve para avaliar a competência de refletir sobre
uma situação presente e encontrar soluções para ela. As imagens constituem recurso para
avaliar o nível de entendimento do aluno, estabelecer relações com uma situação presente.
Na avaliação é importante evitar aterse somente a memorização, mas na capacidade
de raciocinar, concluir, encontrar soluções, relacionar fatos, comparar. O resultado do
processo educativo deve manifestarse no comportamento intelectual e no comportamento
social do aluno.
Avaliação diagnóstica e processual possibilitando a compreensão do estágio de ensino
aprendizagem objetivando propiciar a reflexão sobre o processo avaliativo, buscando a
superação das dificuldades constatadas, respeitando o papel do aluno nesse processo
avaliativo.
A avaliação, como parte do processo de ensinoaprendizagem, é um elemento de
articulação entre o educando e o professor, e que possibilita acompanhar o desenvolvimento
do conhecimento histórico de cada educando.
As avaliações serão feitas através da análise de produções escritas ou orais, trabalhos
pesquisas bibliográficas, sistematizações de conceitos históricos, apresentação de seminários,
tendo como base a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos.
A recuperação paralela dos conteúdos será feita imediatamente após cada
avaliação,tendo em vista que a recuperação das notas ocorrerá em um único momento ao final
do trimestre.
15.4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História. Curitiba:
SEED,1990.
SEED. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, Curitiba, 1990.
SEED. Diretrizes Curriculares de História Versão Preliminar, julho de 2006.
DREGUER. Ricardo e TOLEDO. Eliete. História Cotidiano e Mentalidades, ed. Atual, SP,
2000.
SEED. Livro Didático Público do Estado do Pr.
16.0 PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS
16.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O Ensino da Língua Inglesa é também uma forma de oportunizar ao aluno uma
reflexão sobre seu universo pessoal e social, visto que o conhecimento de língua estrangeira é
também uma forma de conhecimento do mundo, de outra cultura, podendo comparála a sua.
Do ponto de vista social, o aprendizado da língua é altamente valorizado, dada a
grande influência da cultura norte americana no nosso meio. Levamos em conta, também,
que além da valorização pessoal desse conhecimento, existe um estimulo familiar ligado ao
aspecto utilitário da Língua Inglesa.
O Ensino da Língua Inglesa:
• Permite o crescimento pessoal intelectual e cultural;
• Oportuniza o conhecimento de cultura, muito diferente da nossa, o que permite
reflexão a respeito de nossa língua e hábitos.
• Prepara o educando para situações em que o conhecimento de uma segunda língua.
16.2 OBJETIVOS
• Perceber a importância da língua inglesa, considerada hoje como instrumento de
comunicação universal.
• Levar o educando a considerar o estudo da língua inglesa como meio de penetração do
pensamento e da cultura dos países que falam inglês.
• Levar o educando a integrarse no mundo atual e independente, caracterizado pelo
avanço tecnológico e pelo grande intercâmbio entre os países.
• Cultivar a linguagem para um melhor relacionamento com semelhantes, como
expressão do mundo interior e exterior do educando.
• Com este ensino não se prende o total domínio da língua inglesa, entretanto, temse
como objetivo chegar o mais próximo possível desse domínio, tanto no nível escrito quanto
oral.
• Descrever pessoas e lugares
• Comparar, em seus diversos aspectos, as culturas dos países envolvidos nesse processo
de aprendizagem.
• Ampliar o vocabulário a fim de compreender os contextos propostos pelos diversos
tipos de textos.
16.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Estabelecemse como elementos indispensáveis, integradores e que estarão
presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que
pratica for: conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio pragmáticos.
A Língua como interação, enquanto espaço de produção de sentidos, marcada por
relações contextuais de poder, tem como conteúdo estruturante o discurso, enquanto prática
social efetivado por meio das práticas discursivas: prática de leitura, prática de escrita, prática
de oralidade.
Assim o trabalho em sala de aula deve partir de um texto num contexto de uso, sob a
proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera
pratica de estruturas linguísticas. Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do
trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso.
16.3.1 – Gêneros Discursivos
O discurso como Prática Social, se constitui a partir de situações de interação verbal,
por isso as mudanças de gênero, bem como o surgimento de novos gêneros. E importante que
o aluno tenha acesso a textos de vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários,
informativos de opinião etc.
É necessário que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o
público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a
língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas
diversas práticas sociais. E importante que o professor crie estratégias para que os alunos
percebam a heterogeneidade da língua.
16.3.2 – Conteúdos Básicos – 5ª Série
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.…;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Pronúncia.
16.3.3 – Conteúdos Básicos – 6ª Série
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguisticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
Oralidade
• Elementos extralínguisticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Pronúncia.
16.3.4 Conteúdos Básicos – 7ª Série
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
Oralidade
• Elementos extralínguisticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
16.3.5 Conteúdos Básicos – 8ª Série
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
16.3.6 Conteúdos Básicos – Ensino Médio
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
16.4 – METODOLOGIA
Estas Diretrizes propõem redirecionar o ensino de Língua Estrangeira Moderna nas
escolas da Rede Pública Estadual do Paraná. O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de
aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer,
expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
A partir do conteúdo estruturante Discurso como prática social será abordada questões
linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as praticas do uso da língua:
leitura, oralidade e escrita.
16.5 – AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna devese superar a
concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, visto que se configura
como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acercadas dificuldades e avanços
dos alunos a partir de suas produções. Caberá ao professor observar a participação dos alunos
e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula, se faça pela interação verbal, a
partir dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na
turma; na interação com o material didático, nas conversas em língua materna e língua
estrangeira, no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o
desenvolvimento de idéias. A fim de possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão
criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem e assim estabelecendo o verdadeiro
sentido da avaliação.
16.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
OBRAS CONSULTADAS:
PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO. Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra.
Virmond, 2006.
17.0 PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
17.1 APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA
O processo de aprendizagem em Língua Portuguesa está embasado na concepção sócio
interacionista que envolve a abertura de novos horizontes para o conhecimento do mundo. Por
sua vez, conhecer o mundo é interagir com ele. A aprendizagem da língua é um dos
instrumentos dessa interação, pois por seu intermédio que nos relacionamos com as múltiplas
realidades que nos envolvem.
Dominar o idioma em seus vários registros é condição fundamental para a formação do
indivíduo como sujeito de sua própria historia. Por esta razão, sua aprendizagem não deve ter
objetivo apenas em temas consagrados pela leitura ficcional. Precisa encarar também, de
forma corajosa e frontal, questões que dizem respeito à inserção do aluno numa sociedade
marcada por problemas que ele não deve desconhecer.
Todas as propostas de ensino hoje tem se comprometido com o projeto de formação de um
ser humano crítico e reflexivo. Contudo, de que forma por em prática esse objetivo nas
diferentes áreas de linguagem em conteúdos significativos para o aluno.
O ensino da Língua portuguesa requer situações de uso e efeito da linguagem portanto, as
atividades deverão ser embaladas em decorrência com uma concepção de educação, de
desenvolvimento e de linguagem que considere a ação entre sujeitos concretos situados
historicamente.
A linguagem é constituída do homem. E é efetivamente dominada através da troca de
experiência entre professor que deve proporcionar as condições desse uso, pois quando o
aluno sabe para quem fala e escreve num lugar e momento determinado, e por que ele fala e
escreve, o significado da linguagem emerge desse uso contextualizado. Não serão exercícios
repetitivos e mecânicos sem finalidade que contemplarão essa dimensão discursiva da
linguagem. É trabalhado a linguagem como um todo, na prática com leitura e a produção de
textos, que poderemos chegar ao ponto desejado, o domínio das atividades com a língua
escrita, para que os alunos possam produzir textos significativos. As atividades de linguagem
na escola não deverão se limitar apenas ao material lingüístico (letras, palavras, sentenças),
pois na linguagem em uso é importante estarem claros o “quanto”, o “como”, o “porquê”, o
processo de interpretação das diferentes significações determinadas pelo contexto.
Ao contemplarmos não só a materialidade linguística, mas também seu significado,
dependendo do momento em que é enunciado estamos mergulhando na dimensão discursiva
da linguagem. É ao considerarmos a concepção histórica social e interlocutora constitutiva das
significações, estamos assumindo a concepção sóciointeracionista, pois estamos
considerando o outro como indispensável no processo de interlocução e na constituição da
significação, concebendo a linguagem não apenas como um sistema.
Então, focalizando a linguagem enquanto processo interlocutivo e considerando a
interação verbal como lugar de produção da linguagem, estamos assumindo que a língua não é
apenas um código, um sistema pronto. Seu todo significativo é obtido no uso da linguagem
entre pessoas.
Por isso, considerase que a linguagem é um trabalho social e histórico no qual as pessoas
se constituem, e na constituição da linguagem, os discursos operam os recursos linguísticos e
com recursos da situação , sempre retomando experiências anteriores.
É nessa perspectiva que precisamos analisar as diversas variedades lingüísticas. É preciso
compreender que nenhuma língua é homogênea, que ela se constitui de um conjunto de
variedades determinadas pela situação geográfica, histórica e social. Embora diferente todas
essas formas prestigiadas socialmente ou não, tem organização estrutural e respondem às
necessidades de seus falantes.
No processo de ensino/aprendizagem dos diferentes ciclos do Ensino Fundamental,
esperase que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações
comunicativas, sobretudo nas instancias publicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar
sua inserção efetiva da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social e
exercício da cidadania.
Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais e na leitura e produção de textos
escritos de modo a atender as múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos
comunicativos expressivos, e considerar as diferentes condições de produção no discurso;
Será oportunizado ao aluno a ampliação de seu conhecimento sobre a Língua
Portuguesa, melhorando o domínio das atividades de leitura, escrita e fala. O aluno terá
oportunidade de:
• Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando
sobre as representações constituídas em varias áreas do conhecimento;
• Saber como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações
contidas nos textos, reconstituindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;
• Ser capaz de operar sobre conteúdos representacional dos textos, identificando
aspectos relevantes, organizando notas, roteiros, resumos, índices e esquemas.
• Aumentar e aprofundar seus esquemas cognitivos pela ampliação de seu léxico e de
suas respectivas redes semânticas;
• Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a
capacidade de avaliação dos textos;
• Contrapor as interpretações da realidade a diferentes opiniões;
• Inferir as possibilidades intencionais do autor marcadas no texto;
• Perceber o processo de convencimento utilizado para atuar sobre o interlocutor/leitor;
• Identificar e repensar juízos de valor tanto sócio ideológico (preconceitos ou não)
quanto histórico cultural (inclusive estético) associados à linguagem e à língua;
• Reafirmar sua identidade pessoal e social;
• Conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português procurando combater o
preconceito linguístico;
• Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento adequado e
eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e mesmo nas intenções com
pessoas de grupos sociais que se expressam por meio de outras variedades;
• Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística para
expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a
capacidade de análise crítica.
17.2 CONTEÚDOS BÁSICOS E ESTRUTURANTES
17.2.1 – 5ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
História em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas , fábulas, contos de fadas, poemas,
narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV,
causos, carta pessoal, carta de solicitação, email, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta
do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso,
horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.
LEITURA
Interpretação textual, observando:
• Conteúdo temático;
• Interlocutores;
• Fonte;
• Intencionalidade;
• Intertextualidade;
• Ideologia;
• Informatividade;
• Marcas linguísticas;
• Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
• Inferências;
• Informações implícitas em textos;
• As vozes sociais presentes no texto;
• Estética do texto literário;
ORALIDADE
• Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto oral
• Argumentação
• Papel do locutor e do interlocutor:
• Participação e cooperação
• Particularidades de algumas palavras
turnos de fala
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
ESCRITA
• Unidade temática
• Adequação ao gênero
• Elementos composicionais
• Marcas linguísticas
• Argumentação
• Paragrafação
• Clareza das ideias
• Refacção textual
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Coesão e coerência textual do texto lido e produzido pelo aluno
• Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
• Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz,
como: felizmente, comovedoramente...)
• Semântica
• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos
do texto
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
• Acentuação gráfica
• Estrangeirismos, neologismos, gírias
• Procedimentos de concordância verbal e nominal
• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
• A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
17.2.2 – 6ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa
mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de
família, literatura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso,
cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros, histórias em
quadrinhos e poesia.
LEITURA
Interpretação textual, observando:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Fonte;
Ideologia;
Papéis sociais representados;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Informatividade;
Marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
• As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e
informal;
• Texto verbal e nãoverbal.
ORALIDADE
Adequação ao gênero:
• Conteúdo temático;
• Elementos composicionais;
• Marcas linguísticas;
• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições,
pausas...)
• Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto
• Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação
• Particularidades de pronúncia de algumas palavras
ESCRITA
• Adequação ao gênero:
• Conteúdo temático;
• Elementos composicionais;
• Marcas linguísticas;
• Linguagem formal/informal;
• Argumentação;
• Coerência e coesão textual;
• Organização das ideias/parágrafos;
• Finalidade do texto;
• Refacção textual.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do
texto
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen
• Acentuação gráfica
• A representação do sujeito no texto ( determinado/indeterminado; ativo/passivo)
• Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
• Linguagem digital
• Particularidades de grafia de algumas palavras;
17.2.3 – 7ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto
fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia,
resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção
científica, relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação,
mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.
LEITURA
Interpretação textual, observando:
• Conteúdo temático;
• Interlocutores;
• Fonte;
• Ideologia;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Marcas linguísticas;
• Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
• As diferentes vozes sociais representadas no texto;
• Linguagem verbal, nãoverbal, midiático, infográficos, etc.;
• Relações dialógicas entre textos.
ORALIDADE
Adequação ao gênero
Conteúdo temático
Elementos composicionais
Marcas linguísticas
Coerência global do discurso oral
Variedades linguísticas
Papel do locutor e do interlocutor:
Participação e cooperação
Turnos de fala
Particularidades dos textos orais
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
Finalidade do texto oral
ESCRITA
• Adequação ao gênero:
• Conteúdo temático
• Elementos composicionais
• Marcas linguísticas
• Argumentação
• Coerência e coesão textual
• Paráfrase de textos
• Paragrafação
• Refacção textual
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral
• Conotação e denotação
• A função das conjunções na conexão de sentido do texto
• Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...)
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos
do texto
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
• Acentuação gráfica
• Procedimentos de concordância verbal e nominal
• Estrangeirismos
• As irregularidades e regularidades da conjugação verbal
• A função do advérbio: modificador e circunstanciador
• Complementação do verbo e de outras palavras
17.2.4 – 8ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório
científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música,
charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembléia, agenda cultural,
reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens,
instruções, entre outros.
LEITURA
Interpretação textual, observando:
• Conteúdo temático
• Interlocutores
• Fonte
• Intencionalidade
• Intertextualidade
• Ideologia
• Informatividade
• Marcas linguísticas
• Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.
• Informações implícitas em textos
• As vozes sociais presentes no texto
• Estética do texto literário
ORALIDADE
• Adequação ao gênero:
• Conteúdo temático
• Elementos composicionais
• Marcas linguísticas
• Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto oral
• Argumentação
• Papel do locutor e do interlocutor:
• turnos de fala
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
ESCRITA
• Adequação ao gênero
• Conteúdo temático
• Elementos composicionais
• Marcas linguísticas
• Argumentação
• Resumo de textos
• Paragrafação
• Paráfrase
• Intertextualidade
• Refacção textual
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Coesão e coerência textual
• Vícios de linguagem
• Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
• Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz,
como: felizmente, comovedoramente...)
• Semântica
• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos
do texto
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
• Acentuação gráfica
• Estrangeirismos, neologismos, gírias
• Procedimentos de concordância verbal e nominal
• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
• A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
17.2.5 – Conteúdos do Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALCONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS
Textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada
contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de opinião,
editorial, classificados, notícia, reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor,
carta de reclamação, tomada de notas, resumo, resenha, relatório científico, dissertação
escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa
redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor,
tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, chats, email, folder,
blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas,
croqui, explicação, horóscopo, provérbios, e outros...
LEITURA
• Interpretação textual, observando:
• conteúdo temático
• interlocutores
• fonte
• intencionalidade
• ideologia
• informatividade
• situacionalidade
• marcas linguísticas
• Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.
• Inferências
• As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e
informal
• As vozes sociais presentes no texto
• Relações dialógicas entre textos
• Textos verbais, nãoverbais, midiáticos, etc.
• Estética do texto literário
• Contexto de produção da obra literária
• Diálogo da literatura com outras áreas
• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, observando as relações dialógicas.
• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos
• Leitura de informações implícitas nos textos
• Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...
• Referente à literatura, selecionar obras que contemplem os diversos movimentos literários
• Leitura de vários textos para a observação das relações intertextuais.
Esperase que o aluno:
• Identifique o tema e a finalidade do texto
• Estabeleça relações intertextuais entre diferentes textos
• Reconheça diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam
do mesmo tema, considerando as condições de produção e recepção
• Interprete textos com o auxílio de material gráfico diverso (propaganda, gráficos, mapas,
infográficos, fotos...)
• Identifique informações implícitas nos textos
• Identifique informações em textos com alta complexidade linguística
ORALIDADE
• Adequação ao gênero:
• conteúdo temático
• elementos composicionais
• marcas linguísticas
• Apresentação de textos produzidos pelos alunos
• Dramatização de textos
• Narração de fatos reais ou fictícios
Esperase que o aluno:
• Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal,informal)
• Reconheça a intenção
• Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto
• Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos de fala;
• Particularidades de pronúncia de algumas palavras
• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)
• Finalidade do texto oral
• Materialidade fônica dos textos poéticos.
• Seleção de discurso de outros, como: filme, entrevista, cena de novela/programa, debate,
mesa redonda, reportagem.
• Análise dos recursos próprios da oralidade
• Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado do discurso do outro
• Elabore argumentos convincentes para defender suas ideias
• Identifique as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral
ESCRITA
• Adequação ao gênero:
• conteúdo temático
• elementos composicionais
• marcas linguísticas
• Argumentação
• Coesão e coerência textual
• Finalidade do texto
• Paragrafação
• Paráfrase de textos
• Resumos
• Diálogos textuais
• Refacção textual
• Discussão sobre o tema a ser produzido
• Seleção do gênero, finalidade, interlocutores
• Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado
• Produção textual
• Revisão textual
• Reestrutura e reescrita textual
Esperase que o aluno:
• Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,
finalidade...)
• Adeque a linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal
• Elabore argumentos consistentes
• Produza textos respeitando o tema
• Estabeleça relações entre partes dos textos, identificando repetições ou substituições
• Estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentála
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Conotação e denotação
• Figuras de pensamento e linguagem
• Vícios de linguagem
• Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
• Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como:
felizmente, comovedoramente...)
• Semântica
• Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto
• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
• Progressão referencial no texto
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do
texto
• Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
• Coordenação e subordinação nas orações do texto
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
• Acentuação gráfica
• Gírias, neologismos, estrangeirismos
• Procedimentos de concordância verbal e nominal
• Particularidades de grafia de algumas palavras
• Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou
escuta de textos produzidos pelos alunos, das dificuldades apresentadas pela turma
Esperase que o aluno:
• Distingua o sentido metafórico do literal nos textos orais e escritos
• Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos
pronomes...
• Identifique marcas de coloquialidade em textos que usam a variação lingüística como
recurso estilístico
• Estabeleça relações semânticas entre as partes do texto (de causa, de tempo, de
comparação...)
• Reconheça a relação lógicodiscursiva estabelecida por conjunções e preposições
argumentativas
•Amplie o horizonte de expectativas.
17.3 – METODOLOGIA
• Aulas expositivas e participativas;
• Trabalhos individuais e em grupos;
• Leitura e análise de textos variados, principalmente poesias e romances;
• Síntese e resenha de contos e romances, orais e escritos;
• Debates e discussões sobre obras literárias e temas em voga, para desenvolver o senso
crítico e a habilidade de argumentação;
• Seminários;
• Teatro, releitura e interpretação de obras clássicas;
• Uso de textos para o trabalho com a gramática;
• Leitura e discussão e produção de textos;
• Análise de textos variados, interpretação dos mesmos, discussão e posterior produção
embasadas neles e no conhecimento de mundo do aluno;
• Identificação dos variados pontos de vista de uma mesma obra;
• Exemplificação sobre temas gramaticais, buscando a criação de um conceito pelo próprio
aluno sem expor conceitos prontos para apenas memorização;
• Desenvolver a habilidade de argumentação, utilizando para isso leitura de textos variados,
letras de músicas, e promovendo debates em voga;
• Argumentar com clareza seja no discurso oral ou no escrito fundamentando suas opiniões;
• Narrar e descrever observando as características de cada tipo de composição, usandoas
corretamente e conscientemente;
• Identificar os mais variados tipos de textos, tendo habilidade para ler, compreender e
discutir;
• Produzir textos, reconhecendo e adequando o tipo de texto necessário para cada situação, a
linguagem que nele deve ser empregada, etc.
• trabalho darseá de forma a desenvolver a capacidade dos alunos de acordo com suas
habilidades e limitações:
• Empregar as formas de comunicação em diferentes situações de uso sabendo adequála a
cada contexto;
• Aprimorar pelo contato com os textos a capacidade de pensamento e a sensibilidade dos
alunos, propiciando através de literatura, práticas da oralidade, da leitura e da escrita e
garantir a socialização do conhecimento sem que haja exclusão.
17.4 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser como conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter
sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais condições. Para tanto, é preciso
elaborar um conjunto de procedimentos investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação
da intervenção pedagógica para tornar o ensino e a aprendizagem de melhor qualidade.
Deve funcionar, por um lado, como instrumento que possibilite ao professor analisar
criticamente sua prática e, por outro, como instrumento que apresente ao aluno a possibilidade
de saber seus avanços, dificuldades e possibilidades. Nesse sentido, deve ocorrer durante todo
o processo de ensino e aprendizagem, e não apenas em momentos específicos caracterizados
como fechamento de grandes etapas de trabalho.
A avaliação precisa acontecer num contexto em que seja possibilitada ao aluno a reflexão
tanto sobre os conhecimentos constituídos – quanto sobre os processos pelos quais ocorreu.
Ao reconhecer o que sabe, o aluno tem a possibilidade de delimitar o que precisa ainda
aprender. Ao reconhecer como conseguiu aprender, conhecer e de fazer. A apropriação de
novos conceitos e procedimentos permitem que o aluno possa realizar as atividades propostas
com maior eficiência e autonomia. Nesse sentido, a avaliação precisa ser compreendida como
reflexiva e autonomizada.
Ao se avaliar, devese buscar informações não apenas ao tipo de conhecimento que o aluno
construiu, mas também e, sobretudo, responder as questões como aprendeu, o que mais
aprendeu e o que deixou de aprender.
É necessário também que o aluno seja informado de que maneira qualitativamente
diferentes das usuais o que precisa aprender, o que precisa fazer melhor. Assim, as anotações,
correções e comentários do professor sobre as produções do aluno devem oferecer indicações
claras para que eles possam efetivamente melhorar.
A avaliação não é, portanto, unilateral monóloga, mas dialógica. Devese realizar num
espaço em que sejam considerados aquele que ensina, aquele que aprende e a relação
intrínseca que se estabelece entre todos os participantes do processo de aprendizagem.
Portanto, não se aplica apenas ao aluno, considerando unicamente as expectativas de
aprendizagem, mas aplicase para avaliar as condições oferecidas para o aprendizagem e
implica avaliar também o ensino oferecido.
17.4.1 Recuperação Simultânea
Aos alunos que demonstrarem rendimento escolar insuficiente após as avaliações, será
oferecido atividades de forma a assegurar oportunidades de recuperação.
A recuperação será prioritariamente desenvolvida de forma simultânea e continua por
meio de atividades diversificadas.
O professor fará o registro do desenvolvimento das atividades propostas, bem como do
desempenho apresentado pelos alunos e incluirá os dados relativos a este processo na
composição da menção bimestral.
17.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARACO & MOURA. Linguagem Nova. São Paulo:6a. Edição. Editora Ática, 1992.
FARACO, Carlos Emílio, 1946 – Linguagem Nova: Faraco & Moura. São Paulo: Ática, 2002.
DE NICOLA, josé.Língua, literaturae redação. São Paulo: Scipione, 1998.
FIORIN, José Luís. SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto, leitura e redação. São
Paulo: 4ª edição. Editora Ática, 2002.
Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Português para os anos finais
do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
Saconi, Luiz Antonio. Nossa Gramática: Teoria e Prática. São Paulo, 18ª edição, atual, 1994.
TERRA, Ernani. Guia prático de Língua, Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 2002.
18.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR MATEMÁTICA
18.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A concepção que se tem atualmente em relação à Matemática é a de que é uma ciência
viva e dinâmica, produto histórico, cultural e social, definida como “ um bem cultural
construído nas relações do homem com o mundo em que vive e no interior das relações
sociais.” (PARANÁ, 1992, p. 65)
As primeiras manifestações matemáticas surgiram da necessidade do homem
primitivo, de quantificar, contar e realizar trocas. Ao longo do processo de desenvolvimento
histórico, esse conhecimento foi sendo desenvolvido a partir das necessidades de
sobrevivência fazendo com que o homem gradativamente elaborasse códigos de
representações, sejam de quantidades ou dos objetos por ele manipulados.
A sobrevivência na sociedade depende cada vez mais de conhecimentos matemáticos,
pois diante da complexidade da organização social, a falta de recursos para obter e interpretar
informações, impede a participação e a tomada de decisões em relação aos problemas sociais.
Impede, ainda o acesso ao conhecimento mais elaborado e compromete a evolução do homem
como um todo.
O objetivo da educação matemática é fazer o aluno superar o senso comum,
proporcionar a construção de seu conhecimento, valorizar a participação do mesmo como
sujeito ativo no processo de construção das idéias matemáticas, analisando, pesquisando,
questionando, comparando, experimentando, avaliando, sobre as várias situações que
envolvem uma mesma idéia, para que através da leitura crítica e interpretação de dados o
aluno possa chegar a uma verdadeira compreensão, pois, “Aprender matemática é muito mais
que manejar fórmulas, saber fazer contas, ou marcar X na resposta correta. É interpretar, criar
significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, desenvolver o
raciocínio lógico...”(Paraná, 1992, p. 66).
O conhecimento matemático é indispensável para que as pessoas possam exercer sua
cidadania ao argumentar, calcular, medir, vender, comprar. Esse conhecimento é considerado
como um instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade: nas
relações de trabalho, na política, na economia, nas relações sociais e culturais.
Essa ciência, ajuda a humanidade a pensar sobre a vida, revendo a história, para
compreender o presente e pensar o futuro. Segundo FREIRE, 1998,31: “É fundamental
conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do
conhecimento ainda não existente”. Isto porque a ciência (Matemática) está em constante
movimento. A dúvida, a pesquisa e as experimentações devem ser estimuladas na sala de aula
para que os alunos sintamse capazes de produzir novos conhecimentos.
O século em que vivemos apresenta um gigantesco avanço tecnológico. A informação é
processada rapidamente e chega em fração de segundos a praticamente todas as partes do
mundo. Mas, a informação só se transforma em conhecimento mediante análise, discussão,
comparação. Portanto, apenas receber uma informação não significa adquirir conhecimento.
Aí é que entra a escola, o professor e cada uma das áreas de conhecimento.
A matemática trabalhada na escola, deve estar comprometida com a formação do
aluno, desenvolvida de forma dinâmica e criativa despertando o interesse do mesmo. Dessa
forma, através da matemática, o aluno passa a ter uma visão mais ampla da realidade,
tornandose mais apto a analisar e intervir no mundo em que vive, sendo assim agente ativo de
transformação.
18.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
NÚMEROS E ALGEBRA:
Os números estão presentes na vida do homem desde os tempos remotos. Ocorreram
progressos no conhecimento de valores numéricos e passaram a conhecer noções de relações
espaciais. Juntamente com os números está a Álgebra, a qual se constitui como campo de
conhecimento matemático sob as contribuições de diversas culturas. Trabalhar com álgebra é
estabelecer, nas relações entre desdobramentos possíveis, o pensamento algébrico enquanto
linguagem. Dessa forma, somar, subtrair, multiplicar, dividir, agrupar, desagrupar, algebrizar
são termos que se fazem presentes no dia – a – dia.
GEOMETRIAS:
A Geometria tem por objetivo analisar, organizar e sistematizar o conhecimento espacial. As
representações geométricas estão a nossa volta em forma de gráficos, figuras planas e
espaciais.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
O conteúdo estruturante Medidas é proposto como elemento de ligação entre os
conteúdos de numeração e geometria. A idéia presente nesse conteúdo estruturante é a de que
medir é essencialmente comparar.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
O Tratamento da Informação trata de problemas de contagem exigindo cálculos
elaborados e englobando uma grande variedade de técnicas de resolução. Exige, também a
capacidade de analisar e interpretar informações expressas por meio de tabelas, gráficos,
dados percentuais, indicadores e conhecimento das possibilidades e chances de ocorrência de
eventos. Além disso, propicia o desenvolvimento do raciocínio combinatório.
CONTEÚDOS: ENSINO FUNDAMENTAL
18.2.1 5ª Série
Números e Álgebra
Sistemas de numeração;
Os números naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação
Números fracionários;
Números decimais.
Geometrias
Geometria plana;
Geometria espacial.
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
Tratamento da informação
Dados, tabelas e gráficos;
18.2.2 6ª Série
Números e Álgebra
• Números inteiros
• Números racionais
• Razão e Proporção;
• Regra de três;
Porcentagem;
• Equações e inequação do 1º grau.
Geometrias
• Geometria plana
• Geometria espacial
• Geometrias nãoeuclidianas
Grandezas e Medidas
• Medidas de temperatura
• Ângulos;
Tratamento da Informação
• Pesquisa estatística;
• Média aritmética;
• Moda e mediana;
• Juros Simples;
18.2.3 7ª Série
Números e Álgebra
• Números Irracionais;
• Potências;
• Monômios e Polinômios
• Produtos notáveis;
• Sistemas de equações do 1º grau;
Geometrias
• Geometria plana;
• Geometria espacial;
• Geometria analítica;
• Geometria não euclidiana
Grandezas e Medidas
• Medidas de comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de ângulos.
Tratamento da Informação
• Gráfico e informação;
• População e Amostra.
18.2.4 8ª Série
Números e Álgebra
• Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equação do 2º grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações irracionais;
• Equações biquadradas;
• Regra de três composta.
Geometrias
• Geometria plana;
• Geometria espacial;
• Geometria analítica;
• Geometria não euclidiana
Grandezas e Medidas
• Relações métricas no triângulo retângulo;
• Trigonometria no triângulo retângulo.
Funções
• Noção intuitiva de função afim;
• Noção intuitiva de função quadrática.
18.3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O encaminhamento das atividades iniciará a partir do conhecimento que os alunos
possuem sobre o assunto, relacionando ao conteúdo.
As situações de aprendizagem estarão centradas na construção de significados, na
elaboração de estratégias para a resolução de problemas onde o aluno aplicará processos
importantes como: intuição, analogia, indução e dedução. Serão também estimuladas a
capacidade de ouvir, discutir, ler, escrever, interpretar idéias matemáticas significativas.
As diferentes tendências da Educação Matemática (História da Matemática, Resolução
de Problemas, Mídias Tecnológicas, Modelagem Matemática, Investigações Matemáticas e
Etnomatemática), associadas com o uso de jogos, livro didático, quadro e giz, ajudarão no
processo de desenvolvimento do raciocínio.
Na matemática, os conteúdos estruturantes se articulam entre si e com os conteúdos
específicos em relações de interdependências que enriquecem o processo pedagógico, visando
um processo não fragmentado.
Serão realizados trabalhos (escritos ou orais), coletivos e individuais, visando trocas de
experiências, e sempre que possível o desenvolvimento de atividades com o auxílio de
materiais concretos que possibilitem melhor compreensão dos conteúdos.
É importante oferecer ao aluno um ambiente de trabalho estimulante e adequado, onde
ele possa criar, discutir, rever, ampliar suas idéias e associálas a conceitos matemáticos e a
situações práticas de seu cotidiano, pois é indispensável estimular o educando a valorizar o
local onde vive.
Visando atender aluno com Deficiência Auditiva poderão ser adotados procedimentos
como: grifar o que for essencial e o que será cobrado em avaliações; aplicar avaliações
diferenciadas e com consulta; incentivar e auxiliar os cálculos com a calculadora; o tempo
para desenvolvimento das atividades poderá ser estendido, conforme necessidade e dentro das
possibilidades; não serão descontados erros ortográficos; procurar avaliar o aluno sob
diferentes aspectos (prova escrita, trabalhos, participação em sala de aula, etc).
Para atender caso de hiperatividade, poderão ser adotados os seguintes procedimentos:
o professor na medida do possível deve instruir e mostrar quais são as atividades ou tarefas
diretamente ao aluno ou seja, trabalhar com o aluno num nível pessoal; propiciar mais tempo
para que o aluno desenvolva a atividade proposta, considerando que ele leva muito mais tempo
que os demais alunos para escrever algo que parece simples; avaliálo pelo conjunto de suas
atividades; limitar/reduzir a quantidade de tarefas; procurar evitar o ridículo, porque a auto
estima de tais alunos é frágil, preservála é primordial para ajudálos a serem bem sucedidos
na vida. Então, o caminho é apelar à inteligência dele e desenvolver a empatia; destacar aquilo
que ele sabe fazer bem; evitar a comparação com colegas.
Em relação aos alunos portadores de outras necessidades educacionais especiais, na
medida do necessário, serão estudados/buscados métodos específicos para o trabalho.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos, como o PEP, Gênero e Diversidade na
Escola, entre outros serão abordados dentro do conteúdo estruturante Geometria e grandezas
e medidas. A abordagem do tema Educação Ambiental pode se dar sempre que um conteúdo
proporcionar, como é o caso do estudo de área, tratamento da informação, números naturais
ou inteiros com dados atuais e, com análise e reflexão. São diversas as possibilidades de
realizar trabalhos envolvendo estes temas, no entanto cabe ao professor desenvolver cada
assunto de modo específico adequado à série .
18.4 – AVALIAÇÃO
A avaliação servirá como diagnóstico, para acompanhamento e como fonte de dados
regulares da sequencia do trabalho docente, de forma contínua e cumulativa.
A avaliação acontecerá durante o processo pedagógico, e assim permitirá que o
professor e o educando percebam as falhas, identifiquem suas causas e que as dúvidas sejam
esclarecidas, a fim de que o educando possa realmente construir seu conhecimento.
Serão realizadas atividades individuais e em grupo, trabalhos, pesquisas, avaliações
escritas e orais, auto avaliações e os dados servirão para a análise do trabalho desenvolvido e
para promover situações de integração de aprendizagem, visando um melhor aproveitamento.
Será valorizada a criatividade e as habilidades de cada aluno, bem como, sua capacidade na
tomada de decisões. Após cada avaliação será ofertada a recuperação simultânea aos alunos
que não atingirem 60 % do valor da mesma.
Segundo KAMII, 1998,64: “Considerando que o erro é um reflexo do pensamento da criança, a
tarefa do professor não é a de corrigir a resposta, mas de descobrir como foi que a criança fez o erro. Baseado nessa compreensão, o professor pode muitas vezes, corrigir a resposta”. Na medida do possível, durante a realização das atividades serão analisados os erros dos alunos. Buscando valorizar cada tentativa, estimulando o aluno a encontrar respostas a partir do conhecimento que possui, utilizando suas próprias estratégias.
18.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1998.
KAMII, Constance. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget.
Campinas: Papirus, 1988.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Currículo
Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. 2ª ed. Curitiba, 1992.
Diretrizes Curriculares de Matemática para as séries finais do Ensino Fundamental e
para o Ensino Médio – Paraná 2008
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra
Lei de Diretrizes e Bases 9394/96
19.0 PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA
19.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A aplicação da Química sempre esteve no desenvolvimento das civilizações. Mesmo
antes de ela ser assim denominada, iniciouse o desenvolvimento e estudo través de alquimia,
evoluindo e passando pela latroquimica até ser considerada como uma ciência essencial à
evolução humana.
O século XIX foi o período no qual a ciência moderna se consolidou e passou a deixar
marcas na caminhada da humanidade. Nesse contexto, John Dalton apresentou sua teoria
anatômica em uma serie de conferencias realizadas na Royal Institution de |Londres. Para ele,
a matéria era constituída de partículas esféricas maciças e indivisíveis, denominadas átomo, as
quais seriam reorganizadas pelas reações químicas.
No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo envolvendo química, surgiram a
partir do inicio do século XIX, provenientes das transformações de ordem política e
econômica que ocorriam na Europa.
A partir de 1931, com a Reforma Francisco Campos, a disciplina Química passa a ser
ministrada de forma regular no currículo do Ensino Secundário no Brasil.
O conhecimento químico interage com o homem em diversos meios, evendo não
apenas pensar nele como problema para sociedade,e sim, como caminho para controlar fontes
poluidores, melhorar os processos industriais e tornar eficaz o tratamento de efluentes.
Conforme a DCE, o conhecimento químico interage com o homem em diversos meios,
devendo não apenas pensarmos nele como problema para a sociedade, e sim, como caminho
para amenizar os efeitos das fontes poluidoras, melhorar os processos industriais de diversos
gêneros alimentícios, vestuário, medicamentos entre outros, e tornar mais eficaz o tratamento
de efluentes.
A química tem como objetivo o conhecimento da matéria e suas transformações no
mundo físico, assim sendo capaz de interferir nas suas aplicações tecnológicas, ambientais e
sociais , políticas e econômicas.
É claro que o conhecimento químico, aliado aos conhecimentos de outras disciplinas
afins de dar embasamento à compreensão do mundo em que vivemos. A preocupação em
caráter interdisciplinar do estudo da química tem como objetivo estimular a percepção da
interrelação entre outros fenômenos, dos aspectos mais relevantes do seu caráter para as
diversas tecnologias. Enfim, os objetivos propostos para o ensino da química, podem
contribuir para a formação da pessoa humana, como cidadão critico e transformador de sua
sociedade.
Como consequência dessa abordagem, o ensino de química, no cotidiano da sala de
aula, deve considerar o grau de maturidade dos alunos, estar voltado para o seu diaadia, bem
como mostrarse mais flexível quanto à ordem dos conteúdos pragmáticos a serem estudados,
desenvolverse de maneira critica, para que o aluno não aprenda apenas formulas e cálculos,
mas, principalmente, como interpretar macro e microscopicamente o mundo da matéria,
fazendo analogias e se posicionando sobre os aspectos sociais, políticos econômicos e éticos
do mundo que o cerca.
19.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, CONTEÚDOS BÁSICOS E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Matéria e sua Natureza;
Biogeoquímica;
Química Sintética.
19.2.1 1ª Série
Conteúdo Básico: MATÉRIA
Conteúdos Específicos:
• Constituição da matéria;
• Estados de agregação.
• Natureza elétrica da matéria;
• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr e outros)
• Tabela Periódica.
Conteúdo Básico: SOLUÇÃO
Conteúdos Específicos:
• Substância: simples e composta;
• Misturas;
• Métodos de separação;
• Solubilidade.
Conteúdo Básico: LIGAÇÃO QUÍMICA
Conteúdos Específicos:
• Tabela Periódica (propriedades periódicas e aperiódicas);
• Propriedade dos materiais (metais, ametais gases etc)
• Tipos de ligação química em relação às propriedades dos materiais;
• Solubilidade e as ligações químicas;
• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
• Ligações de hidrogênio;
• Ligação metálica (elétrons semilivres).
• Ligações sigma e pi;
• Ligações polares e apolares;
• Alotropia.
Conteúdo Básico: RADIOATIVIDADE
Conteúdos Específicos:
• Modelos Atômicos (Rutherford);
• Elementos químicos radioativos;
• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear).
• Tabela Periódica.
Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
• Funções Inorgânicas;
• Tabela Periódica.
19.2.2 2ª Série
Conteúdo Básico: SOLUÇÃO
Conteúdos Específicos:
• Concentração;
• Forças intermoleculares;
• Temperatura e pressão;
• Densidade;
• Dispersão e suspensão;
• Tabela periódica.
Conteúdo Básico: VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Conteúdos Específicos:
• Reações químicas;
• Lei das reações químicas;
• Representação das reações químicas;
• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos
reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão);
• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes);
• Lei da velocidade das reações químicas;
• Inibidores da velocidade das reações químicas;
• Tabela periódica.
Conteúdo Básico: EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Conteúdos Específicos:
• Reações químicas reversíveis;
• Concentração dos reagentes e produtos;
• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
• Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalisadores;
• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, contante de ionização, Ks);
• Tabela periódica.
Conteúdo Básico: REAÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
• Reações de oxiredução;
• Reações exotérmicas e endotérmicas;
• Variação da entalpia;
• Calorias;
• Princípios e equações da termodinâmica;
• Lei de Hess;
• Entropia e energia livre;
• Calorimetria;
• Tabela periódica.
Conteúdo Básico: GASES
Conteúdos Específicos:
• Estados físicos da matéria;
• Tabela periódica;
• Propriedades dos gases densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x
volume e temperatura x volume);
• Modelo de partículas para os materiais gasosos;
• Misturas gasosas;
• Diferença entre gás e vapor;
• Leis dos gases.
19.2.3 3ª Série
Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
• Funções orgânicas;
• Isomeria;
• Reações orgânicas;
• Polímeros.
19.3 FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA
O ensino da Química deve partir do conhecimento prévio dos estudantes, utilizandoo
para a elaboração de um conhecimento cientifico.
A complexidade crescente dos conteúdos será alcançada através da abordagem
dinâmica as interações entre as visões macroscópicas, tornando desta maneira conceitos
significativamente entendidos.
Sendo que a química utiliza uma linguagem própria para a representação do real,
símbolo formula convenções e códigos necessários que o aluno desenvolva competências
adequadas para reconhecer e saber utilizar tal linguagem, sendo capaz de entender e empregar,
a partir das informações, a partir das informações, a representação simbólica.
Os conteúdos abordados a partir de temas que permitam a contextualização do
conhecimento ganham flexibilidade e interatividade e permitem que se desenvolvam
competências para identificar fontes de informação e de obter formas de informações, sabendo
interpretálas nos aspectos químicos e considerando também as implicações sóciopolíticas,
culturais e econômicas, promovendo discussões que levem a valorização de temas emergentes
do diaadia como política nacional da educação ambiental (9795/99), assim como a história
da química, a história da cultura brasileira e africana (10639/03) e cultura dos povos indígenas
(11645/3/2008), com isso reconhecer os limites éticos e morais do conhecimento científico,
tecnológico e das suas relações.
No primeiro momento da aprendizagem de Química prevalece a construção dos
conceitos a partir de fatos.
Sendo uma das estratégias que pode colaborar para que os alunos tenham uma visão
mais abrangente do universo é a utilização da experimentação, porém pensando nela como
ponto de partida para a compreensão de conceitos e não apenas para comprovar um fato já
estudado teoricamente, dando ao aluno a falsa idéia da ciência como pronta e acabada. Essa
experimentação pode se dar com a utilização de materiais simples de uso cotidiano sem,
necessariamente precisar de um laboratório com equipamentos sofisticados.
A aula expositiva (demonstrativa) também deve ser utilizada como um recurso que
propicia ao estudante condições para o entendimento da natureza e dos fatos tecnológicos ou
culturais.
Outro recurso que consideramos de grande valia é a utilização de leituras
complementares que contribuam para a formação e identificação cultural do aluno,
motivandoo a aprendizagem da Química.
Devemos considerar a flexibilização dos conteúdos e da maneira de ensinálos,
procurando contemplar de forma satisfatória todos os estudantes, respeitando suas diversas
diferenças.
Estas e outras estratégias adotadas nas aulas de Química visam integrar o aprendizado
do aluno já com a realidade de seu meio.
Já no segundo momento, prevalece o conhecimento de informações ligadas as reações
e transformações químicas. Na interpretação dessas informações, utilizamse os conceitos e
equações químicas já bem como se constroem outros, necessários para a compreensão dos
assuntos tratados. A primeira leitura do mundo físico sob a ótica da química é reutilizada e,
nesse processo, podem ser aperfeiçoadas, de acordo com a complexidade das situações em
estudo.
A abordagem qualitativa e suas interações é a primeira ação a ser desenvolvida e após
introduzse o tratamento quantitativo para que dessa forma o aluno perceba as relações
quantitativas sem utilização de algoritmos. Só então a partir de entendimento do assunto o
aluno terá suporte para construir seus próprios algoritmos.
Com “esses dois momentos”, visase uma aprendizagem ativa e significativa, as
abordagens dos temas através de atividades elaboradas para provocar a especulação, a
construção de ideias.
No terceiro momento reconhecemos a importância do modelo molecular orgânico, os
quais constituem a maior parte das substancias. Trabalhando seus mecanismos, reações e a
conservação de suas massas. Valorização da importância dos compostos de carbono para os
seres vivos, também estudar suas obtenção e elaboração através de laboratórios, bem como
seu uso em produtos industriais, alimentícios e farmacêuticos.
Ainda tratar da relação e influência do homem sobre a natureza, levando benefícios, bem
como agressões, com isto levar os alunos a ter uma consciência do bom uso dos
conhecimentos adquiridos.
Todos os momentos de estudo serão estruturados de tal forma a permitir os
desenvolvimentos (representação e comunicação, compreensão e investigação e percepção
social e histórica).
No processo coletivo da construção do conhecimento em sala de aula,os valores com
respeito pela opinião dos colegas, pelo trabalho em grupo, responsabilidade, lealdade e
tolerância serão enfatizados para desenvolver valores humanos que fazem parte dos processo
educativo.
Como o processo ensinoaprendizagem é um processo ativo e coletivo, baseado nas
interações alunos, alunoprofessor, objeto do conhecimento, essas interações serão auxiliadas
por recursos tais como:
• Leitura de textos, onde o importante é a discussão de idéias;
• Experimentação formal, com discussão pré e pós laboratório visando a construção e
ampliação de conceitos;
• Demonstrações experimentais, como recurso para coleta de dados e posterior discussão;
• Estudo do meio, através do qual permite a interdisciplinaridade e contextualização;
• Aulas dialógica, instigando sobre o objeto de estudo;
• Áudiovisual, com período de pré e pósdiscussão para facilitar a construção e ampliação
dos conceitos;
• Informática, como fonte de dados e informações;
• Contextualização do objeto de estudo, visando à aproximação com o cotidiano;
• Projetos e oficinas;
• Biblioteca, como fonte de dados e informação;
• Através da mediação, pois dota o aluno de instrumento para pensar.
19.4 – AVALIAÇÃO
Avaliação é uma questão do cotidiano e se traduz na interação professoraluno, no
acompanhamento individual e coletivo no convencimento e reconhecimento de avanços e
limites. A avaliação só tem sentido se for para um aprendizado, pra que na escola e na vida ele
se avalie e se autoavalie sempre e se construa dessa maneira. É uma ação que ocorre durante
todo o processo de ensinoaprendizagem e não apenas em momentos caracterizados como
fechamento de grandes etapas de trabalhos e que envolve não somente o professor, mas
também pais e comunidade escolar. A avaliação para verificar, os valores e atitudes serão em
Química um processo contínuo para que sirva de orientação na prática pedagógica, avaliação
formativa e como promoção do aprendizado incluirá registros e comentários, adquirindo
caráter fornecedor do processo pessoal e da autonomia do aluno para permitir a mesma
consciência de sue próprio crescimento intelectual e crescimento como ser humano atuante
capaz de interagir na sociedade onde convive.
Portanto, é objeto da avaliação o progresso do aluno em relação aos domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes, dando informações sobre:
• A capacidade para aplicar os conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano.
• A capacidade par usar as linguagens das ciências e das tecnologias;
• Comunicar ideias;
• Habilidades de pensamentos, como: analisar, generalizar e tirar conclusões.
Será eixo norteador na prática pedagógica os pressupostos e princípios da avaliação, tais
como:
• Que avaliação é um processo contínuo e sistemático,é um meio, um recurso;
• De que a avaliação é funcional, porque se realiza em função dos objetivos previstos;
• Em que a avaliação é orientadora, porque indica os avanços e dificuldade do aluno,
ajudandoo no sentido de atingir os objetivos propostos;
Sendo, portanto, a avaliação formativa e processual visando orientar e facilitar a
aprendizagem.
O objetivo principal da avaliação é a verificação da apropriação de conceitos
científicos.
Vários instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos
alunos devem ser utilizados, como: leitura e interpretação de textos, leitura e interpretação da
tabela periódica, relatórios de atividades experimentais, entre outros.
Devemos também levar em conta a flexibilização dos conteúdos e das avaliações para
que todos os alunos sejam contemplados.
19.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAGAS, Aécio Pereira; Como se faz Química. Editora UNICAMP. 3ª edição. São Paulo,
2001.
COVRE, Geraldo José. Química TOTAL. Editora FTD S.A. São Paulo, 2001.
MATEUS, Alfredo Luiz; Química na Cabeça. Editora UFMG. Belo Horizonte, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Diretrizes
Curriculares de Química. Curitiba: SEED/DEM, 2008.
RUSSEL, John B.. Química Geral. Vol. 1 e 2. Pearson Makron Books. 2ª edição. São Paulo,
1994.
SANDELLA, Antônio, Curso de Química. Editora Ática. 16ª edição. São Paulo, 2001.
TITO & CANTO; Química na abordagem do cotidiano. Editora Moderna. 1ª edição. São
Paulo, 1995.
VANIN, José Atílio. Alquimista e Químicos. Editora Moderna. 2ª edição. São Paulo, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei:
9394/96. Brasília: Ministério da Educação, 1996.
20.0 PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
20.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Todo professor lúcido geral da disciplina, e mais ainda o sociólogo, se pergunta o quê e como ensinar. A maioria logo reprime essas perguntas; outros procuram afogálas no conservadorismo reprodutor da ordem social ou, inversamente, no revolucionário de um futuro promissor. O pesquisador dialético vai encarálas como um sistema de contradições em movimento. René Barbier,1995
A mundialização proporciona um paradoxo: excesso de informação e sensação
simultânea de não pertencimento a um grupo social. Fenômeno indiscutivelmente polemico, a
globalização promoveu o rompimento das fronteiras geográficas, a transferência de
conhecimentos, tecnologias e informação de forma acelerada agravando, ainda mais, a crise
de ensino.
Diante desse processo, a cultura escolar sacralizada através de práticas de aula
convencionais e de conteúdos programáticos selecionados a partir de padrões estabelecidos
aleatoriamente, se vê as voltas com a necessidade de responder ao questionamento e as
inquietações da juventude que frequenta os bancos escolares e que exigem novas posturas
daqueles que ensinam.
Destacase assim, a importância que determinados temas vem adquirindo no bojo das
reformas educativas, até o presente momento restritos as disciplinas de historia, sociologia e
filosofia tais como ética, valores morais e cidadania, dando nova dimensão as questões sociais
que conquistaram relevo no currículo do Ensino Fundamental e Médio.
A sociologia surgiu no contexto das revoluções burguesas, consolidadas a partir século
XVIII e que configuraram a sociedade contemporânea capitalista, afirmandose no século
XX, na tentativa de explicar a sociedade que surgiu com o desenvolvimento do capitalismo,
muitas vezes servindo para justificar esse sistema econômico, social e político.
Os principais teóricos e pensadores sociais se defrontam, atualmente, com
preocupação cultural e política ou pelo menos, de observála a partir de outras perspectivas.
A globalização derruba fronteiras provocando a sensação de que pertencemos a uma
sociedade com características únicas, mas não apaga as diferenças sociais, econômicas e
culturais entre regiões e povos. Elas persistem e tendem a se agravar. Para compreender,
analisar, criticar e atuar na sociedade contemporânea, é de fundamental importância o ensino
da sociologia.
Nesse contexto, há um percurso histórico de construção dos conceitos e categorias que
conferiram estatuto cientifico a Sociologia, possibilitando que nos dias atuais, as graves
questões que marcam as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais sejam
questionadas de perspectivas diferentes entre si.
Pensadores sociais diversos como Montesquieu (1689/1755), Rousseau (1712/1778),
SaintSimon (1776/1825), Herbert Spencer (1820/1903), Augusto Comte (1798/1857), e
focalizaram o olhar sobre as relações sociais e as complexas instituições modernas.
Discutiram sua origem, as divisões de poderes do Estado e a nova organização social
constituída no bojo do declínio da sociedade feudal, as conseqüências do desenvolvimento da
ciência e das inovações técnicas e, particularmente, Comte e Durkheim se preocuparam com a
administração dos inevitáveis conflitos sociais e políticos.
No século XX, a sociologia incorporou o pensamento de Karl Marx (1818/1883) e seu
principal colaborador, Friederich Engles (1829/1903). Pensadores que realizaram estudos no
âmbito da economia, da filosofia política e da historia, passaram a influenciar boa parte da
produção teórica do pensamento social a partir do inicio deste século, através de uma teoria
que conquistou estatuto cientifico: o “materialismo histórico”.
Mais contemporaneamente , outros pensadores marcaram a produção sociológica: Max Weber
(1864/1920), um dos mais instigantes pensadores da questão social e política, construiu um
campo teórico denominado de analise compreensiva.
As influencias do positivismo cotidiano, do marxismo e da teoria compreensiva,
conformaram o estatuto cientifico da área de ciências sociais: a antropologia, a sociologia e a
política ganharam espaço das investigações acadêmicas em nível superior e passaram a fazer
parte do currículo da escola de Ensino Médio.
No Brasil, em 1865, sob forte influencia do positivismo comtiano, foi publicada a obra
“Escravatura no Brasil”, de F. ª Brandão Junior. Em seguida, um dos precursores da sociologia
no Brasil, Silvio Romero publicou “Etnologia Selvagem”, em 1872 e “Etnografia Brasileira”,
em 1888.
Atualmente, a nova LDB ressaltou a importância da disciplina, que os alunos, ao final
do ensino médio, detenham conhecimentos filosóficos e sociológicos.
A construção de sociedade deve permitir ao estudante do Ensino Médio estabelecer
relações entre os diferentes elementos que a compõem compreendendo seus mecanismos de
funcionamento como uma totalidade mais sendo capaz de expressar o que é diverso e parcial.
A partir da construção dessa concepção de sociedade é possível ao aluno compreender
a emergência dos temas que hoje ocupam o cenário das manifestações sociais, tais como os de
ordem étnica, religiosa, racial, sexual, ecológica que exige uma discussão sobre a diversidade
cultural.
Aliados a esses, permanecem os temas consagrados pela produção teórica da área: a
compreensão da industria cultural e suas relações entre a cultura de massa e a cultura de elite.
O estado pode ser visto como instituição social a partir da discussão de suas origens,
no contexto histórico e político que construiu, e nas suas diferentes formas de
desenvolvimento e dinâmicas de funcionamento.
Devese ainda possibilitar ao aluno, a apreensão da tradição autoritária da sociedade
brasileira, visando a construção de noções sobre as relações sociais e políticas daí decorrentes.
Tal contradição pode contribuir com que o aluno aprenda as diferenças e semelhanças entre as
varias formas de hierarquização das relações sociais existentes na mesma.
Podemos também, ampliar, as possibilidades de exercício da cidadania a partir do
conhecimento sobre a construção histórica dos direitos e deveres dos cidadãos, tende em
coletivos, legitimidade e governabilidade, representação, participação e poder.
20.2 OBJETIVOS GERAIS
• Reconstruir dialeticamente o conhecimento que o aluno do Ensino Médio já dispõe
(uma vez que está imerso numa prática social), num outro nível de compreensão, da
consciência das determinações históricas nas quais ele existe e da capacidade de intervenção
e transformação dessa pratica social.
20.2.1 Objetivos Específicos
• Apropriarse de conhecimentos e modos discursivos específicos da Sociologia.
• Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição histórica e de seu
funcionamento interno, tendo em vista a constituição de sistemas de referência.
• Articular as teorias sociológicas e o tratamento de temas e problemas cientifico
tecnológicos, éticopoliticos, sócioculturais e vivenciais.
• Entender a reflexão critica como processo sistemático e interpretativo do pensamento.
• Desenvolver métodos e técnicas de leitura e analise de textos.
• Produzir textos analíticos e reflexivos.
• Desenvolver a discussão oral de modo sistemático.
• Adquirir e reutilizar (transferir) conhecimentos, conceitos e procedimentos.
• Compreender criticamente o saber sistematizado, a trama das relações sociais de
classe, gênero e etnia, na qual os sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.
20.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Esta proposta propõese metodologicamente que o ensino da sociologia da sociologia
seja fundamentado em conteúdos estruturantes, que não se resumem a uma listagem de temas
e conceitos encadeados de forma engessada e rígida. Conteúdos estruturantes, são os
conteúdos representativos dos grandes campos de saber, da cultura e do conhecimento
universal e devem ser compreendidos (eles também) a partir do práxis pedagogia como
construção histórica. Os conteúdos estruturantes devem poder istrumentalizar professores e
alunos sujeitos da educação escolar/ pratica social na seleção, organização e
problematizaçao dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais e coletivas, sem
perder de vista a busca da totalidade, através do estabelecimento de inter relações e não da
simples soma da partes.
A compreensão de conceitos e pratica no campo de ensino da sociologia deve ser
encaminhada pela necessidade de entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do
cotidiano de uma perspectiva que não seja a do senso comum , chegandose a síntese
necessária ao enendimento da sociedade , a luz do conhecimento cientifico. Não esta escrito
na realidade social sua divisão ou compartimentaçao em áreas ou conteúdos disciplinares . no
entanto , a dificuldade em compreendêla em sua complexidade e totalidade impõe a
necessidade em dividila em partes como objetivos analíticos e didáticos com a finalidade de
tornala acessível e compreensível a um maior estanqeu , e muito menos compreendida em si
mesma , mas deve ter a preocupação de estar continuamente em dialogo com a totalidade a
qual se refere , assim como em dialogo com a transformações sociais , culturais , econômicas
e políticas emergentes no mundo contemporâneo . assim , é possível no campo da sociologia
critica discutir exclusão , reforma agrária educação e saúde precárias , desvinculados de
transnacionalizaçâo da economia, sujeição de paises as exigências do capitalismo
multinacional ,superdimensionamento do mercado , estado mínimo privatista ,
mercantilizaçâo das relações sócias , conflitos étnicoraciais , celebração da cultura de massas
, estilos de vida individualista e consumistas.
É importante ressaltar que não se pretende através dos conteúdos estruturantes
responder pela totalidade da sociologia e nem pelos seus desdobramentos em conteúdos
específicos , pois se tem a claresa da dimensão e da dinâmica próprias da sociedade e do
conhecimento cientifico que a acompanha, as quais , no entanto , não podem ser ignoradas,
quando se objetiva uma analise atenta e critica das problemáticas sociais. Os conteúdos
estruturantes , e os conteúdos específicos deles desdobrados , não devem ser pensados e
trabalhados de maneira autônoma , como se bastassem a si próprios , como também não
devem ser pensados e trabalhados de forma seqüencial como se exigissem obediência
incondicional .
O surgimento da sociologia e teorias sociológicas
Para que os alunos tenham facilidade em compreender o porque do estudo da
sociologia , logo de inicio se faz necessário a fundamentação do surgimento da sociologia e
da apresentação dos principais pensadores sociológicos .
Pensadores que precisam ser compreendidos para compreender a sociologia:
Karl Marx (1818 a 1883) concebe a sociologia capitalista como relação de exploração e a
educação como possibilidade de emancipar o sujeito da opressão exercida por essa
desigualdade. Sua teoria teve a finalidade de compreender a natureza da sociedade capitalista
e apontar uma direção para sua transformação, investigou os mecanismo de enquadramento
social dos indivíduos pela analise das forças sociais capazes de controlar a consciência
humana.
Emili Durkheim (18581917) concebe a sociedade capitalista como vinculo moral entre
os homens e a educação como forma de manutenção estabilidade e da ordem social. De modo
distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas
“modernas” ou “complexas” do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (o
conceito deve ser aplicado as sociedades capitalistas) além de não compartilharem dos
mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e
consciência de cada individuo é mais acentuada.
A divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa
nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais. Durkheim emprega alguns
conceitos das ciências naturais, em particular da biologia (muito em uso na época em que ele
começou seus estudos sociológicos) com o objetivo de fazer uma comparação entre a
diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica. Durkheim concebe as
sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde os órgãos são diferentes entre si
(neste caso corresponde a divisão do trabalho), mas todos dependem um do outro para o bom
funcionamento do ser vivo. A crescente divisão de trabalho faz aumentar também o grau de
interdependência entre os indivíduos.
Para garantir a coesão social, portanto, onde predomina a solidariedade orgânica, a
coesão social não esta assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos
costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e
deveres a se expressam em normas jurídicas: isto é, o direito.
Max Weber, sociólogo alemão falecido em 1918, foi um dos primeiros cientistas
sociais importantes a levar em conta a importância da religião ou da mentalidade religiosa na
configuração da economia política. O objetivo dele foi refutar a tese de Karl Marx, segundo a
qual o capitalismo nascera somente da exploração do homem pelo homem. Para Weber, o
moderno sistema econômico teria sido impulsionado por uma mudança comportamental
provocada pela Reforma Luterana do século 16. ocasião quando dela emergiu a seita dos
calvinistas com seu forte senso de predestinação e vocação para o trabalho.
Florestan Fernandes nasceu em São Paulo, no dia 22 de julho de 1920. Sua luta pela
vida começou já na infância, para conquistar o próprio nome – já que patroa de sua mãe o
chamava de Vicente, por considerar que Florestan não era nome de pobre – e sobreviver
começou a trabalhar com seis anos, o que impediu de completar o curso primário e o levou a
se formar no curso de madureza (supletivo). Doutorouse em 1951 e foi assistente catedrático,
livre docente e professor titular na cadeira de sociologia, substituindo o sociólogo e professor
francês Roger Bastide em caráter interino até 1964, ano em que efetivou na cátedra. O nome
de Florestan Fernandes esta obrigatoriamente associado a pesquisa sociológica brasileira.
Sociólogo e professor universitário com mais de cinquenta obras publicadas, transformou as
ciências sociais no Brasil e estabeleceu um novo estilo de pensamento. Foi mestre de
sociólogos renomados, como Octavio Ianni e Fernando Henrique Cardoso. Cassado com base
no AI5, em 1969,deixou o país e lecionou nas universidades de Columbia (EUA), Toronto
(Canadá) e Yale (EUA). Retornou ao Brasil em 1972 e passou a lecionar na PUCSP. Não
procurou reintegrarse à USP, da qual recebeu o titulo de professor emérito em dezembro de
1985. Florestan não via o destino da ex – URSS como o fim do socialismo e marxismo, nem a
globalização como esperança dos excluídos – ao menos, dizia, enquanto o “capitalismo da
fase atual não conseguir uma equação definitiva para a questão social”.
Florestan Fernandes morreu em São Paulo no dia 10 de agosto de 1995.
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
A socialização, ou seja, a inserção /construção /transmissão de valores, normas e
regras capazes de desenvolver a vida em sociedade constituise no processo que possibilita a
compreensão das diferentes formas de organização social. A vida em sociedade exige que seus
membros conheçam e internalizem as expectativas de comportamentos estabelecidos pelos
valores, regras e normas presentes nela. Isso se da fundamentalmente através das instituições
sociais, as quais estão sempre vinculadas às situações econômicas, políticas e culturais das
sociedades situadas no tempo e no espaço.
A abordagem que o estudo das instituições sociais deve receber hoje da sociologia
reside, primeiramente, no sentido da recuperação de sua historicidade nas diversas sociedades
humanas objetivando a desnaturalização dos processos sociais, para então promoverse a
critica e explicação de aspectos aparentemente estáticos e imutáveis da sociedade. As
instituições sociais devem ser estudadas em sua constante dinâmica, a qual manifestase de
forma sempre conflituosa, e que muitas vezes mostramse em face mais conservadoras do que
poderíamos imaginar no inicio do século XXI.
Tradicionalmente, as instituições sociais têm sido estudadas pela sociologia de forma
histórica e como responsáveis pela manutenção da ordem social, sem levarem os alunos a
refletirem a respeito de sua construção histórica, considerandoas quase como um dado
natural, sobre o qual não cabem questionamentos e duvidas.
A simples apreensão e constatação da existência das instituições na sociedade em nada
contribui para a construção de um pensamento sociológico critico nos alunos do ensino
médio, mas apenas reforça a senso comum e o “status quo”. Importa a disciplina de sociologia
desenvolver sim um olhar critico, explicativo, mas principalmente interrogador e que conduza
a mudanças de atitudes a respeito da organização da sociedade.
Portanto, podemos assim justificar, resumidamente, a importância do estudo das
instituições sociais na disciplina de sociologia – contribuir para mudanças de atitudes, para o
desenvolvimento de pensamento reflexivo, livre de noções preconceituosas e estanques da
sociedade.
Considerandose a dimensão dos conteúdos estruturantes, apontamos somente
comoum balizamento os possíveis conteúdos escolares a serem desenvolvidos nas três séries
do ensino médio.
Instituição familiar – origens históricas, diferentes configurações nos diversos lugares
sociais,e principalmente a dinâmica das famílias das sociedades contemporâneas. Importa ao
aluno compreender a importância da família como parte constituinte das sociedades, mas
principalmente livrarse de qualquer tipo de pré julgamentos e preconceitos em relação a uma
ou outra forma de organização familiar. A leitura e a discussão de textos ligados a
antropologia, que demonstram povos com organizações sociais totalmente distintas da nossa,
contribui para romper com visões etnocêntica ; a exibição de filmes que provoquem a reflexão
e remetam o aluno a situações próximas ou distantes da sua realidade também levam o jovem
a pensar, a rever e buscar modelos familiares adequados às suas necessidades; a realização de
investigações na própria comunidade também podem contribuir para o alcance dos objetivos
pretendidos.
A instituição escolar – origem históricas, diferentes teorias “olhares” construídos sobre
a constituição escolar, diferentes modelos escolares presentes em sociedades diversas, reflexão
sobre a importância e o papel da escola e de seus atores (professores, alunos, funcionários,
direção) nas sociedades atuais.
A instituição religiosa – origens e importância do pensamento religioso, diferentes
praticas religiosas, reflexão sobre idéias préconcebidas e sectarismos.
Cultura e Industria Cultural
Teoricamente o conceito de cultura vem com a Antropologia quando ela se configura
como uma ciência no final do século XX, a partir do encontro do “velho” (Europa) com o
novo mundo (América e África). O choque proporcionado pela diversidade cultural entre os
europeus e os “outros” povos (diferentes e exóticos), produziu ideologias que afirmaram
existir uma superioridade cultual desses, sobre os demais, que era justificado cientificamente .
No decorrer do século XX, esse discurso reproduzido, passou a ser questionado por vertentes
mais criticas das Ciências Sociais, que analizavam as sociedades em suas especifidades, e não
apenas a partir da comparação entre culturas.
Quando tentamos definir o conceito, temos que ter clareza que existem muitos a
respeito, mas, comumente, incorporamos aquele que diz que ela é “todo conhecimento
adquirido, crenças, arte, moral, leis e costumes “. Esses conhecimentos nos revelam que a
cultura não é natural nos indivíduos, que é um comportamento aprendido e se difere de um
grupo para outro. Assim, não nascemos com um comportamento específico, nós o
aprendemos de acordo com o nosso processo de socialização.
A cultura se reproduz a medida que os anos vão passando, no entanto, uma de suas
características é a de que ela é dinâmica e se transforma muito rapidamente, incorporando
aspectos que vem de fora dos grupos ou simplesmente modificando aqueles que já estão
dentro dela. Não podemos dizer que uma sociedade possui uma cultura única, porque dentro
dela temos vários grupos distintos.
É importante problematizar para o aluno de Ensino Médio o conceito de cultura e suas
derivações, para que ele perceba que não existem culturas superiores ou inferiores, mas temos
grupos que são diferentes e que tem uma apropriação distinta de menos aspectos de
constituição de vida como a família, o trabalho, o lazer, a religião e etc. Assim, poderão
questionar que a dominação cultural que algumas sociedades “naturalmente” impõe sobre
outras, não é apenas nessa instância, mas ela parte de outro foco, muito mais econômico e
cultural.
A partir dessas concepções os conteúdos específicos relacionados a cultura estarão
todos interligados, já que quando propormos a contextualização e construção histórica do
conceito, diretamente nos remetemos aos conteúdos – diversidade cultural, relativismo,
etnocentrismo, gênero, etnia e minorias.
Quando falamos que num mesmo grupo temos percepção e práticas culturais distintas,
temos os conteúdos – Cultura Euridita e Cultura Popular – que muitas vezes são trabalhados a
partir do senso comum e que tendem a separar distintamente os grupos pelas suas práticas,
naturalizando essas diferenças.
Assim, chegamos ao conteúdo específico chamado Indústria Cultural, que também
pode ser problematizado como cultura de massa. Surgido no contexto europeu da
industrialização, tem como objetivo transformar em mercadoria consumível igualmente a
todos os grupos sociais, as diferentes manifestações culturais, como teatros, circos, obras de
arte, literatura, fotografia, cinema entre outros, deixando – os com a mesma linguagem e
intensificando a passividade social. Pode – se dizer que o que se pretende com essa
“indústria” é a universalização das culturas, ou seja, é vender para todas as pessoas aquilo que
foi produzido especificamente para umas determinada classe social, retirando dela as suas
especificidades.
Devemos questionar aos alunos do Ensino Médio como isso se tornou possível, quer
dizer, como nos transformamos em meros consumidores de informações muitas vezes sem
nenhum questionamento? É aí que entram os meios de comunicação de massa
(televisão,rádio,cinema) que também podem ser caracterizados como produtos de mercado de
uma sociedade capitalista. Eles produzem bens simbólicos para o mercado consumidor que
está cada vez mais massificado e intensificam a produção de conceitos para indivíduos
alienados, inertes e sem memória social. No entanto, ao efetuarmos esses questionamentos
com os alunos, podemos permitir outras abordagens dessa temática que não sejam
necessariamente a mera reprodução, apontando que existem outras formas de consumo
cultural.
Trabalho, Produção e Classes Sociais
O trabalho é a condição de sobrevivência humana. Ao agir sobre a natureza com a
finalidade de suprir as condições materiais de sua existência, os homens transformam a
natureza com o seu trabalho e reproduzem a si mesmos e, ao reproduzirem a vida, produzem
riqueza.
É impossível uma pessoa individualmente retirar sozinha da natureza tudo o que
necessita para sobreviver. Para tanto, é necessário que ela troque, venda ou compre algo que
disponha por algo que não possui. Ou seja, o trabalho é uma atividade social, pois prescinde
de mais de uma única pessoa para realizarse. Assim, o trabalho mais do que uma utilidade
(garantir a existência humana) é também e principalmente uma relação social que pode ser
organizado de variadas formas. Tanto podeser resultado de cooperação, como de confronto e
concorrência, pela sobrevivência, entre os homens.
Na forma de organização social e capitalista a produção da vida material e baseada na
propriedade privada, no trabalho assalariado e numa determinada divisão social do trabalho.
Na visão de Émile Durkheim, a divisão social do trabalho é uma forma de justamente
atenuar a concorrência e a competição entre os homens, pois o fato de cada individuo
depender do trabalho especializado do outro para sobreviver, acaba provocando uma maior
solidariedade entre os mesmos.
Para Karl Marx o capitalismo organizase da tal forma que origina duas classes
sociais: a do trabalhador/ proletário, provido apenas da sua força de trabalho, a qual troca por
um salário e a classe do empresário/ burguês, detentor dos meios de produção e que compra
(no mercado) a força de trabalho do proletário. Sendo assim, para Marx as classes sociais tem
sua origem na organização das relações de produção da sobrevivência e na organização da
sociedade capitalista essas relações entre essas classes são antagônicas e desiguais,
caracterizando uma luta entre elas: o trabalhador por uma vida melhor e o empresário por
mais lucro ( ao explorar o trabalho).
Para Max Weber a noção de classe esta baseada em indicadores de status. O acesso a
determinados tipos de bens de consumo, aos próprios meios de produção , aos serviços é o
que identificara as diversas classes sociais. Mas uma, a dos desprovidos de propriedade e
totalmente sem “qualificação” são obrigados e ganhar sua via por meio de seu trabalho em
ocupações inconstantes. As diferenças de prestigio, de poder e de status entre os grupos que
compõe a sociedade, bem como os conflitos entre eles, são resultados da organização de cada
sistema social. Diante disso a relação entre trabalho e organização de sociedade seja em
castas, estamentos ou classes sociais é que possibilitara o reforço ou não da especialização e,
conseqüentemente , o lugar (maioria/ minoria) de cada grupo na sociedade ou em lugar de
cada individuo no grupo.
Por conta do avanço das tecnologias, a divisão do trabalho nas sociedades industriais
acabou por qualificar como de maior importância trabalhadores das fabricas e aos capitalistas
industriais (que vivem em áreas urbanas) do que aos trabalhadores do campo. Para entender as
demandas industriais, inclusive da mecanização nas áreas rurais,trabalhadores do campo
acabam por abandonar suas atividades e se submetem a ser mão de obra nas cidades, por sua
vez, não lhes oferece as condições mínimas de sobrevivência. Anthony Giddens indica, por
exemplo um encaminhamento metodológico para compreender a dimensão dessa
problemática:
Em face da estrutura e do modo de produção sociais das sociedades capitalistas
adiantadas, as tarefas da analise de classe são bastante simples. Primeiro, a analise envolve a
identificação minuciosa das classes e subclasses que compõe essas sociedades – em outras
palavras, o desenho de um mapa social que seja mais pormenorizado e preciso possível inclua
as numerosas complexidades que envolve a natureza de classe. Segundo, analise de classe
deve demonstrar as estruturas e os mecanismos exatos de denominação e exploração nessa
sociedade e as diferentes maneiras pelas quais a mais – valia se extrai, apropriase e alocase.
Terceiro, e de maneira correlata, a análise de classes deve estar preocupada com o conflito
entre classes, sobre tudo o capital e o estado, de um lado, e o trabalho, do outro, embora se
deva também prestar atenção as pressões exercidas sobre outras classes e agrupamentos,
como, por exemplo, os diferentes setores da pequena burguesia ou os movimentos sociais com
suas queixas e reivindicações especificas.
É igualmente importante, através da análise dos processos históricos e das diferentes
linhas interpretativas, discutir com um aluno do ensino médio que a organização social não é
algo dado, natural. O objetivo é que esse aluno perceba que a exclusão e o desemprego na
sociedade brasileira é resultado de processos e determinações sociais, políticas e
especialmente econômicas e como tal podem ser revertidas dependendo da organização das
forças sociais.
Como processo de globalização, foi intensificada a tendência os processos de
acumulação de capital organizarem – se em corporações multinacionais cuja atividades de
busca do lucro não são contidas pelas fronteiras dos estados nacionais, algumas inclusive
percebem receitas monetárias que excedem a de alguns estados – nação. Daí, o crescente
papel das coordenações de integração supranacionais como o NAFTA , dos acordos
econômicos regionais e mundiais com poderes assimétricos (desiguais), da divisão global do
trabalho, do mercado (que não é uma entidade e sim constituído por relações sociaisentre
pessoas) como um “ universal econômico”, de mecanismo concretos e ideológicos de
desregulação comum a todos, de tal modo que, qualquer acontecimento mesmo que
geograficamente distante, interfira nos demais. Contudo, a “internacionalização” do capital,
assim como a incorporação da microeletrônica ao processo produtivo (expandindo
excepcionalmente a produtividade) não extingue as classes sociais (portanto suas
contradições), mas, extingue postos de trabalho, aumentando o desemprego estrutural,
aumentando o excedente de trabalhadores. Na forma de organização capitalista, nas quais as
relações se estabelecem a partir da propriedade privada, trabalhador desnecessário, a
produção significa miséria, fome, colapso social. A relação entre capital e estado tanto a nível
nacional como internacional possui o mesmo objetivo : a defesa de um “interesse nacional”,
ou seja, o interesse da classe dominante, esses interesses tem adquirido um alcance global e o
que menos visam são os benefícios dos trabalhadores.
Numa perspectiva critica, que contemple diferentes linhas de interpretativas, a análise
sociológica da categoria trabalho na contemporaneidade deve também, pela sua relevância na
prática social, problematizar o lugar da mulher, do negro, do índio, ou seja, das denominadas
“minorias”. É legitimo que esses grupos busquem visibilidade social da definição de suas
entidades, com tudo é importante demonstrar para o aluno do ensino médio as maneiras pelas
quais essas “minorias”, assim como todos os trabalhadores vivenciam a descriminação, a
exploração e a opressão também por conta da classe social da qual fazem parte para Guiddnes.
As mulheres burguesas, e os negros burgueses, vivenciam efetivamente a
discriminação e podem ser oprimidos e explorados de maneiras variadas. Mas eles vivenciam
a discriminação, a opressão e a exploração diferentemente das mulheres proletárias ou dos
negros proletários; e uma negra proletária vivencia – as como negra, como mulher e como
proletária. Isso testemunha o fato de que o “ser social” é na verdade um conjunto múltiplo e
complexo de elementos, um espécie de DNA social. No entanto é a classe que influi e afeta
mais profundamente todos os outros elementos.
Cabe a educação escolar, através de apropriação do conhecimento sistematizado,
garantir ao aluno do ensino médio a compreensão crítica das mudanças ocorridas no processo
histórico brasileiro, a partir do binômio trabalho – emprego, problematizando,que o emprego
passa pela precarização e não pelas instabilidade, ampliando o quadro de exclusão.Pode – se,
então, a partir daí, entender como tem se organizado e estruturado tanto a esfera formal quanto
a informal do trabalho, na realidade dos alunos. Alguns conteúdos específicos e relativos ao
campo de trabalho que podem ser problematizados nas aulas de sociologia, numa perspectiva
histórico – critica, são : salário, lucro, desemprego , conjuntural, desemprego estrutural,
subemprego, informalidade, tercerização, voluntariado, cooperativismo, empreendedorismo,
agronegócios, empregabilidade, produtividade, capital humana, reforma trabalhista,
organização internacional do trabalho, economia solidária, flexibilização, neoliberlismo,
reforma agrária, reforma sindical, toyotismo, fordismo, estatização, privatização, parcerias
público – privada, relações de mercado, entre outros.
Poder, Política e ideologia
Inicialmente deveremos ressaltar ao aluno de ensino médio que os conteúdos
específicos derivados desse conteúdo estruturante discute as relações de poder e são
permeados por ideologias. Então o que é poder? É uma relação assimétrica onde, uma pessoa
consegue que outra faça aquilo que não faria por si próprio, mas o faz por ordens dela, e
muitas vezes isso ocorre no sentido de cooperação, sem que haja uma percepção de que foi
ordenado. Nesse sentido, verificamos que o uso do poder não se faz ou não se limita ao uso da
força estritamente, ele se faz através da linguagem, dos símbolos e das práticas
efetivamente.Por isso também está permeado pela ideologia.
A ideologia é uma visão de mundo que se mostra verdadeira, mas nem sempre o é,
pois varia de acordo com os grupos que estão no poder, com o tipo de sociedade e com os
interesses objetivado por esse. O poder e a ideologia que o permeia são exercidos sobre a
forma de organizações formais como o estado, mas estão presentes também na sociedade civil
e todas a suas relações são política.
Pretendemos questionar aqui, como será o poder configurado pelo estado? Que tipos
de estados existem? Como delimitar as tarefas que só podem ser realizadas por ele e as que
não são de sua competência ? a educação, a saúde, a segurança, a infraestrutura para a
produção industrial e agrícola, o controle das atividades econômicas cabem ou não a ele? Ou
são questões que devem estar nas mãos da iniciativa privada? Como separar o que é
publico do que é particular? Veremos que essas respostas variam de acordo com a organização
da sociedade.
Na sociedade socialistas, por exemplo, o estado deve atender a todas as necessidades
da população, por que a iniciativa privada não existe. Ele deve gerir os interesses da
população e atende – la em sua totalidade. Já nas sociedades capitalistas, ele age como o
órgão representante do público em geral, nos cobra determinados valores (impostos e taxas);
com isso tem a obrigação de nos devolver bens públicos, como a educação, segurança, saúde e
a proteção, por exemplo. Então, essas ações devem traduzidas em praticas que poderão ser
cobradas pelos governados (os cidadãos), que devem participar politicamente de todas essas
ações, no uso delas ou na cobrança quando elas não são efetivadas. Alem das funções já
citadas acima, ele pode atender a determinados interesses políticos que nem sempre são os
seus governados.
O estado enquanto nação, pode contribuir relações políticas com outros estados (ou
nações) e podem atualmente ter a sua fronteira (não geográfica, mas comercial) rompida em
nome de um processo que se instalou em séculos anteriores, mas que se acentuou no século
XX, denominado globalização. Diante do processo de globalização no domínio político, não
temos apenas paises isolados, mas unidades chamadas de supranacionais com blocos políticos
e até militares, como coalizões de formas dominantes, (grupo dos oito, mercosul, nafta) que
acabam fazendo do sistema de democracia parlamentar uma “verdade universal” válida para
todos. Temos que ter em mente que essas verdades devem ser questionadas, pois tem sua base
temos o mesmo problema do “novo imperialismo” por que permite a participação de paises
intermediários economicamente.
As analises dessas relações mostram que, de acordo com a organização econômica,
social e política de cada momento histórico, outros grupos se articulam para defender
determinada proposta ideológica e assim configurar nova organização para o poder estatal,
como os grupos nacionalistas que defendem a unidade étnica (cultural), a preservação de
diferenças e mais do que isso a aceitação dessas. No entanto, a grande discussão parte da
imposição que determinados paises fazem e que já foi falado anteriormente, ou seja, o novo
imperialismo.
Para finalizarmos questionamos que o que chamamos de realidade, partem, não
daquilo que os homens dizem, mas do processo de produção e reprodução da vida material. É
importante mostrarmos aos alunos do ensino médio que o poder e a ideologia que permeiam
as relações políticas , podem e devem ser sempre problematizadas.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Na analise da questão dos direitos, deve se considerar se esses foram sendo inscritos
nas leis, lentamente, ou foram sendo conquistadas pela pressão dos que não tinham direitos,
sejam civis, políticos ou sociais. São os direitos que definem a cidadania, ou seja, a
possibilidade de sermos indivíduos atuantes com direitos e deveres. Mas os direitos só se
tornam direitos plenos, portanto elementos da cidadania, se forem exercidos no cotidiano das
ações das pessoas. Direito na lei, que não é exercido, é apenas um direito formal. Por isso, a
vinculação dessa temática com os movimentos sociais. Estes tem sua existência vinculada a
criação de novos direitos ou no sentido de fazer valer os que ja estão inscritos na lei.
A organização é a luta de grupos sociais estão presentes no âmbito de varias
sociedades de vários tempos históricos, no entanto, o conceito de movimentos sociais como
entendemos é próprio das sociedades capitalistas, sejam eles urbanos ou rurais. Os
movimentos sociais são praticas civis de confronto, que desempenha o papel de criadoras de
novas políticas, que acabam por impactar o desenvolvimento desta mesma sociedade, e criar
possibilidade de novos projetos sociais. Resultado dessas praticas, são os rearranjos que o
capital tem que fazer para satisfazer algumas das reivindicações desses movimentos.
No cenário atual da sociedade neoliberais, faz – se necessária pensar em novas formas
de organização, com maior alcance político, diante da força do capital e da ausência
intencional do estado na mediação dos conflitos entre capital e trabalho.
É importante ressaltar o papel que as chamadas organizações não governamentais
(ONGS), tem ocupado nos espaços deixados pelos movimentos sociais de cunho político. Elas
se inscrevem nas dimensões mais de adequação a sociedade capitalista do que de propostas de
mudanças radical. Essas organizações veiculam a ideologia de que o estado nacional não tem
mais sentido, pois a final tudo esta globalizado. Portanto, contra quem os trabalhadores devem
se organizar e lutar, uma vez que o discurso é de que não existe mais classes sociais.
O estudo desse conteúdo estruturante possibilitará aos alunos a compreensão da
dinâmica que os cerca, como também a capacidade de inserirse e participar de movimentos
já organizados ou em processo de organização. A mídia, constantemente tem trazido a tona
noticias de grupos sociais que estão se manifestando em prol da conquista e da garantia de
direitos sociais, e é fundamental que os alunos estejam aptos a fazerem uma leitura critica
desses fatos noticiados.
Conteúdos específicos:
• Movimentos sociais urbanos – estudo dos problemas decorrentes do processo crescente de
urbanização, como a falta de moradias e de serviços públicos de educação, saúde, transporte,
segurança, que acabam por gera situações de tensão e conflitos.
• Movimentos estudantis – formas de inserção e de organização estudantis gêmeos
estudantis, UPES, UNE.
• Movimentos sociais rurais – cooperativismo – origens históricas da estrutura agrária
brasileira, formas de distribuição da terra no Brasil, movimentos de luta pela terra – ligas
camponesas, movimento dos sem terras.
• Movimentos sociais conservadores (golpe militar, TFP,UDR).
20.4 CONTEÚDOS ORGANIZADOS PARA SÉRIES
20.4.1 – 1ª Série
CONTEXTOS HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA:
O que é sociologia;
Sociedades e tipos de sociedades;
Desenvolvimento do pensamento sociológico.
TEORIAS SOCIOLOGICAS:
August Comte;
Émile Durkheim;
Max Weber;
Karl Marx.
PERSPECTIVAS RECENTES:
Funcionalismo;
Conflito;
Ação social.
A PRODUÇÃO SOCIOLÓGICA BRASILEIRA:
Sociólogos Brasileiros da década de 30 a atualidade.
INSTITUIÇÕES SOCIAIS:
Instituição familiar;
Conceitos de família;
Perspectivas teóricas sobre família;
Casamento e divórcio;
Alternativas ao casamento;
Violência e abuso na vida familiar;
Educação dos filhos;
Valores familiares;
Instituição religiosa: Como definir a religião; A diversidade de religiosa; Teoria sobre a
religião; Tipos de organização religiosa; O gênero e a religião; O fundamentalismo religioso.
Instituição escolar:
Escola : natural ou criação;
História da instituição escolar;
Educação formal ;
Educação tribal;
Atual organização da educação.
CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL:
Conceito de cultura;
Valores e nomes;
Diversidade cultural;
Identidade cultural;
Aspecto material e não material e da cultura;
Os elementos da cultura;
O patrimônio cultural;
Aculturação e contracultura;
Industria cultural;
Jornais e televisão;
O impacto da televisão;
Telefones celulares;
Internet;
Musica;
Cinema;
As super empresas da mídia;
O imperialismo da mídia.
20.4.2 – 3ª Série
TRABALHO, PODER E CLASSES SOCIAIS:
Trabalho;
Classes sociais;
Desemprego.
CLASSES SOCIAIS :
Teoria das classes e estratificação;
A mensuração da classe;
As divisões de classe social na sociedade ocidental de hoje;
Gênero e estratificação;
Pobreza;
Exclusão social.
Trabalho e vida econômica:
O que é trabalho;
A divisão do trabalho e da dependência econômica;
A transformação do trabalho;
As mulheres e o trabalho;
O trabalho e a família;
O desemprego;
A insegurança no desemprego;
O trabalho passa a ser mais importante?;
Poder, política e ideologia:
Governo, política e poder;
Conceito de estado;
Tipos de regime político;
O avanço global da democracia liberal;
Os partidos políticos e a votação;
Mudança política e social;
Movimentos nacionalistas;
Estado, nação, identidade nacional e globalização;
Ideologia.
DIREITO CIDADANIA E DIREITO SOCIAIS:
Cidadania;
Os direitos humanos e a cidadania;
Comunidade;
Grupos sociais;
Direito e deveres;
Direitos humanos;
Direitos ECA;
Direitos idosos;
Movimentos sociais;
Os meios governamentais de auxilio ao povo.
20.5 – METODOLOGIA
Metodologicamente, uma proposta norteadora de currículo deve levar em consideração
as diferentes matrizes de pensamento para ampliar as possibilidades de analise, tendo em vista
a complexidade hoje dos fenômenos sociais, pois nenhuma deles pode ser explicada apenas a
partir de uma única perspectiva teórica.
Dessa forma, a construção de um campo de analise que amplie a capacidade de
compreensão da vida e do mundo, passa, necessariamente, pela busca de pensamentos
diversos que possam colocar referencias para uma investigação dos problemas
contemporâneos.
Desse modo, o educando deve sentir – se como sujeito social, inserido numa sociedade
composta por vários tecidos sociais. Devese entender o que é sujeito e como ele interage em
seu contexto social político, econômico e cultural, compreendendo suas possibilidades de
intervenção na realidade.
A compreensão teórica permitira uma leitura da realidade de forma cientifica,
construindo uma visão de estrutura social. O aluno se compreendera no centro desse
movimento, dessa dinamicidade social como sujeito do processo, com uma perspectiva de
intervenção.
Precisamos oferecer aos nossos alunos o contato com a linguagem sociológica e por
isso trabalhar com textos dos clássicos é fundamental. Além disso podese perceber como eles
fizeram suas pesquisas, suas analises e que métodos utilizaram.
É de fundamental importância proporcionar uma visão sobre a constituição das
relações sociais em nível internacional e nacional. Da mesma forma, é importante perceber, o
processo de globalização da economia e da inserção do pais no mercado internacional.
A construção de uma concepção de sociedade deve permitir ao estudante do ensino
médio estabelecer relações entre os diferentes elementos que a compõem compreendendo seus
mecanismos de funcionamento como uma totalidade mas sendo capaz de expressar o que é
diverso e parcial.
A partir da construção dessa concepção de sociedade é possível ao aluno compreender
a emergência dos temas que hoje ocupam o cenário das manifestações sociais, tais como de
ordem étnica, religiosa, racial, sexual, ecológica que exige uma discussão sobre a diversidade
cultural.
Podese proporcionar, assim, a compreensão de que diferentes manifestações culturais
são a legitima expressão de povos, nacionalidades, raças e etnias que, atualmente, buscam
novas significações para as suas identidades coletivas. Pretendese, através dessa discussão,
possibilitar a formação de uma identidade social e pessoal que permita ao aluno respeitar o
outro a partir do principio de respeito mútuo.
Aliados a esses, permanecem os temas consagrados pela produção teórica da área: a
compreensão da industria cultural e suas relações entre a cultura de massa e a cultura de elite.
O estado podeser visto como instituição social a partir de discussão de suas origens,
no contexto histórico e político que o constituiu, e nas diferentes formas de desenvolvimento e
dinâmicas de funcionamento.
Entre as questões que podem marcar os debates sobre os estados e seus mecanismos clássicos
de funcionamento podemos citar: a conquista de direitos e deveres; os exercícios da cidadania;
a representação política e as eleições em todos os níveis; o atendimento as demandas básicas
sociais.
De outro lado, podemos ampliar as possibilidades de exercício da cidadania a partir do
conhecimento sobre a construção histórica dos direitos e deveres dos cidadãos, tendo em vista
a construção de noções de sociedade política, sociedade civil, direitos individuais e coletivos,
legitimidade e governabilidade, representação, participação e poder.
Trabalhar com filmes, musicas e com a leitura também pode ajudar a compreender melhor
determinada teoria ou conceito, ale de ajudar os alunos a desenvolverem o raciocínio
sociológico.
Para desenvolver o conteúdo da sociologia na sala de aula podemse criar
metodologias diversas. O importante é tentar problematizar sempre. Partir de situações
problemas significa construir o conhecimento, partir da pratica social do aluno, do cotidiano
comunidade na qual esta inserido, lembrando sempre que o resgate de saberes já construídos
pelos alunos torna essa pratica muito mais acessível para os nossos alunos.
Reflexões e pesquisas a respeito do ensino d sociologia, são ainda bastante iniciais
devido principalmente a excessiva tradição bacharelesca da disciplina e conseqüente
desvalorização da área de ensino pela universidade. Conseqüentemente, o que se vê nas
escolas é o “transplante” direito de praticas acadêmicas para as salas de aula de ensino médio,
acarretando um grande distanciamento entre as necessidades do aluno e o desejo dos
professores que acabam por frustraremse mutuamente.
Consideramos pertinente abrirmos aqui um grande parênteses com a intenção de
contribuir para a reflexão sobre algumas praticas pedagógicas presentes no ensino de
sociologia, nas quais, se não forem trabalhadas com método, em nada contribuirão para a
construção de pensamento cientifico. A titulo de exemplo apresentaremos duas propostas de
encaminhamento metodológico:
Pesquisa de campo Implica numa discussão com o grupo para a definição do tema a ser
pesquisado e do enfoque ou recorte a ser privilegiado;
Elaboração de um préprojeto de pesquisa;
Revisão bibliográfica;
Elaboração de roteiro de observação ou de entrevistas;
Ida à campo para levantamento dos dados;
Organização de dados coletados;
Confecção de tabelas ou gráficos, se necessário interpretação dos dados;
Explicação/ articulação com a teoria.
Exibição de filme O filme deve ser entendido também como “texto”, e como tal o aluno
deve aprender a fazer sua “leitura”. Para atingir seus objetivos, importa também o professor
seguir alguns passos, que iniciase com a escolha do filme que deve atender não somente aos
interesses do conteúdo, mas também à faixa etária e repertorio cultural do aluno:
Fornecer a ficha técnica do filme;
Proceder a contextualização;
Elaborar um roteiro que contemple aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo;
Exibição propriamente do filme;
Discussão e articulação das temáticas contempladas com a teoria;
Sistematização através de produção de texto ou utilização de outra linguagem (visual,
musical,etc).
20.6 – AVALIAÇÃO
Transformar a pratica avaliativa significa questionar a educação desde as suas
concepções, seus fundamentos, sua organização, suas normas burocráticas. Significa
mudanças conceituais, redefinição dos conteúdos, das funções docentes entre outros. O
professor, ao mesmo tempo em que procura ensinar bem, deve, ordenar e reordenar as noções
a serem ensinadas para tornar os alunos pesquisadores, inquiridores, enfim busca constante.
Tal postura implica em se pensar avaliação da aprendizagem como um processo continuo,
formativo, integral que privilegia a relação professoraluno que se inserem historicamente, que
assume um caráter diagnostico, isto é, pretende verificar não só o aproveitamento do aluno,
como eficácia da proposta pedagógica desenvolvida pelo professor.
O ensino da sociologia ao considerar as ações sociais organizadas que possibilitaram a
transformação da realidade brasileira a nível social, econômico, político e ideológico em
diferentes momentos históricos, busca a, fundamentalmente, passar para o aluno a idéia de
que os homens estão a todo momento transformando a realidade, portanto a realidade de hoje
é resultante de uma serie de intervenções dos homens na historia do pais.
A apreensão dessa característica fundamental deve se dar a nível critico, a fim de que o
aluno incorpore instrumentais científicos que ajudem na compreensão das contradições
fundamentais que permeiam as relações dos homens entre si. E assim, instrumentalizado por
essa compreensão possa incorporar em sua visão de mundo e em sua pratica no mundo e
responsabilidade de transformálo.
Precisamos oferecer aos nossos alunos o contato a linguagem sociológica e por isso
trabalhar com textos dos clássicos é fundamental. Além disso podese perceber como eles
fizeram suas pesquisas, suas analises e que métodos utilizaram.
A avaliação do aluno em sociologia como ciência que estuda os fenômenos sociais,
deverá privilegiar o confronto de ideias formadas no processo de apreensão dos conteúdos.
Para tanto, o professor pode sugerir a leitura de textos relativos ao conteúdo
desenvolvido, para diagnosticar a capacidade do aluno em extrair centrais do texto lido,
através da elaboração de resumos, de fichas bibliográficas, de esquemas.
O professor deve considerar também para avaliação, os trabalhos em grupos realizados
em sala de aula e como atividades extraclasse, nas quais o aluno devera demonstrar intensa
atividade de pesquisa e capacidade de expor, por escrito, de forma clara, as suas ideias.
Os instrumentos de avaliação da aprendizagem devem ser organizados de forma a
constatar se o aluno reelaborou os conhecimentos adquiridos, numa perspectiva de
contextualização na realidade brasileira.
Se a avaliação contribui para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, podese
dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a
aprendizagem do aluno e a qualidade de ensino.
O processo de avaliação no âmbito de ensino da sociologia, deve perpassar todas
atividades relacionadas a disciplina, portanto necessita de um tratamento metódico e
sistemático. Deve ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus
critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos pela
disciplina. A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a pratica
social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e a coerência na
exposição de ideias, seja no texto oral ou escrito, são alguns critérios possíveis de serem
verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar para os problemas
sociais assim como a iniciativa e autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas, que
rompam com a acomodação e senso comum, são dados que informarão aos professores, o
alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.
As formas de avaliação em sociologia portanto, acompanham as próprias praticas de
ensino aprendizagem da disciplina, seja a reflexão critica nos debates, que acompanham os
textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que
demonstrem capacidade de articulação entre teoria e pratica, enfim varias podem ser as
formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecionálas, a clareza dos objetivos que se
pretende atingir, no sentido da apreensão/ compreensão/ reflexão dos conteúdos pelo aluno.
Para tanto, se faz necessário que só o aluno, mas também os professores e a instituição
escolar constantemente ser avaliados em suas dimensões praticas e discursivas e
principalmente em seus princípios políticos com a qualidade e a democracia.
20.6.1 Recuperação Simultânea
A recuperação simultânea será feita após o professor anotar os conteúdos que não
houveram aprendizagem.
Será realizada a critério do professor, porem obrigatório, pois é um direito do aluno.
Os instrumentos usados serão:
Aula expositiva e individual;
Trabalhos de pesquisa;
Execução de exercícios;
Avaliações.
20.7 REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA,M.L. de A. Historia da Educação, 2. ed. São Paulo: Moderna, 2000...................
Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 29ª ed. Porto Alegre;
mediação, 2000.
HOFFMANN,j. Avaliação Mediadora: uma pratica em construção da préescola à
universidade. 14ª ed. Porto Alegre: mediação, 1998.
GONÇALVES, L. A. O.. Currículo e políticas Publicas. Belo Horizonte: Autentica, 2003.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SEE – SUPERINTENDÊNCIA DA
EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de sociologia para o ensino médio. Versão Preliminar;
2006.
KUENZER, A. Ensino Médio. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho.
São Paulo: Cortez, 2000.
MORAES, A. C. GUIMARÃES, E . da F., TOMAZI, N. D. Orientações curriculares do
ensino médio – sociologia, MEC – SEB – Departamento de Políticas de Ensino Médio,
Brasília, 2004.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES, Departamento de Ensino Médio, Sociologia, Governo
do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, 2005.
OLIVEIRA, P S. de. Introdução à Sociologia. 20ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
MARX, K. O Capital: Critica da economia política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
MARX, K. e ENGLES, F. O manifesto do partido comunista. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1998.
PARANÁ. Secretaria do Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio. Curitiba; SEED/DEF, 2008.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 11ª. ed. São Paulo: Pioneira,
1996.
21.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA – VIVA ESCOLA
21.1 JUSTIFICATIVA
O presente trabalho justificase devido ao fato de que muitos de nossos alunos ainda
não têm o hábito da leitura e por isso também não gostam de escrever. Assim pretendese
transformar o espaço da sala de aula em momento produtivo de leitura e escrita, pois os
alunos serão instigados a ler e produzir diferentes tipos de textos, contribuindo para a inserção
social e cultural, destacando a importância da atividade para o desenvolvimento pessoal e para
o exercício da cidadania.
Dessa forma pretendese implementar ações que permitam um maior contato com a
literatura, pois sabese da importância desta na vida dos seres humanos, e por outro lado,
verificase a ausência de interesse, não apenas por parte dos educandos, mas também da
sociedade em geral.
Assim os educandos serão motivados para que sintam que têm capacidade e que
podem realizar tarefas significativas para sua formação como cidadãos criticos e conscientes.
21.2 OBJETIVOS
Propiciar oportunidades para que o aluno possa se expressar de forma oral ou escrita a partir
dos materiais estudados.
Tendo como ponto de partida a leitura almejase a construção do pensamento lógico,
incentivando a importância da leitura diária buscando resgatar valores a partir de boas
leituras.
Despertar no aluno o interesse pela busca de conhecimento.
Conscientizar sobre a importância do domínio da linguagem oral e escrita para a interação
social.
Oportunizar momentos para a narração oral de historias e comentários sobre textos lidos.
Valorizar a capacidade criadora e autor estima do aluno.
Oferecer condições ao aluno para que este possa se apropriar corretamente das diversas
linguagens.
Resgatar valores a partir de boas leituras.
Ampliar o conhecimentos de leitura dos mais variadas obras e escritores.
A implementação do trabalho atende aos ditames das Diretrizes Curriculares, através de
uma perspectiva rizomática do texto literário, conforme posto nas "Diretrizes Curriculares da
Educação do Paraná" (p.39):"Nos textos de Deleuze e Guatari (1995), o rizoma se contrapõe à
árvore que, com sua verticalidade, constitui metáfora da autoridade inquestionável, (...) o
rizoma sugere mobilidade que leva à libertação do pensamento em relação à linha do tempo
(...)". Portanto, pretendese que as obras propostas ampliem suas relações de leitura, conforme
a metáfora do rizoma, e que possibilitem a percepção do cruzamento dos vários saberes
subjacentes à relação do homem contemporâneo com o mundo.
21.3 – CONTEÚDOS
Conteúdos Estruturantes: Leitura, Oralidade e Escrita
Conteúdos Básicos: Como conteúdos básicos serão adotados os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Serão selecionados gêneros em conformidade
com as características da escola e em conformidade com a turma.
Conteúdos referentes a oralidade:tema do texto, finalidade, adequação do discurso ao
gênero, contexto de produção, vozes sociais presentes no texto, elementos composicionais do
gênero, elementos extralinguísticos:entonação, expressão facial corporal e gestual, pausas,etc;
adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias, repetições,etc), diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e a escrita.
Referente a leitura: tema do texto, finalidade do texto, argumentos do texto,
intertextualidade, informações explícitas e implícitas, interlocutor, intencionalidade do texto,
contexto de produção, elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos; semântica,
ambiguidade, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto, vozes sociais
presentes no texto.
Referente a escrita: conteúdo temático, interlocutor, intencionalidade do texto,
informalidade, contexto de produção, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto,
elemetos composicionais do gênero, partículas conectivas do texto, elementos composicionais
do gênero, particulas conectivas do texto.
Marcas lingúisticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos, como aspas, travessão, negrito, etc;
Concordâcia verbal e nominal, finalidade do texto, discurso direto e indireto e contexto de
produção.
Os conteúdos serão trabalhados a partir de textos como: contos, crônica, drama,
poema, cordel, história infantojuvenil, fábula, história em quadrinhos, lendas, apólogo,
piadas, música, etc..
21.3.1 – Conteúdos Específicos
Leitura de:
poemas;
contos;
produções do aluno;
artigos;
revistas;
jornais;
narrativas;
crônicas;
histórias em quadrinhos;
lendas;
piadas;
músicas;
Oralidade:
Histórias vivenciadas pelos alunos;
Histórias lida em livros;
Comentários de artigos, jornais e revistas;
Declamação de poesias.
Escrita:
Produção de poemas, narrativas, paródias, historias em quadrinhos, relatos pessoais(diário),
etc;
Interpretação de textos: tema, finalidade, argumentos, intertextualidade, informações
explicitas e implícitas e elementos dos textos;
Adequação a ortografia, pontuação e acentuação.
21.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Durante o desenvolvimento do trabalho serão utilizados os materiais disponíveis na
biblioteca do colégio, pesquisas na Internet no laboratório de informática e também relatos de
familiares e pessoas da comunidade e debates.
Através do material disponibilizado os alunos serão instigados a realizar a leitura de
diferentes textos literários, bem como a produzir textos escritos e a contar histórias oralmente,
em forma de dramatização, teatro, etc.
As atividades serão realizadas em sala disponibilizada nas dependências do colégio, de
acordo com a atividade a ser desenvolvida.
Leitura individual e coletiva de diversos textos.
Releitura e observação da pontuação e entonação dos períodos.
Reflexão e discussão de temas referentes a leituras e produções.
Produção escrita de textos.
Leitura e reescrita dos textos produzidos pelos alunos.
Pesquisas no laboratório de informática.
Materiais diversos da biblioteca, bem como este espaço para leitura.
21.5 RESULTADOS ESPERADOS
Ao final do trabalho esperase que os educandos sejam capazes de identificar e
produzir textos de diferentes gêneros literários, como: contos, crônica, drama, poema, cordel,
história infantojuvenil, fábula, história em quadrinhos, apólogo, piadas, etc..
Almejase que o aluno adquira conhecimento para produzir tais textos de forma
coerente e bem estruturada.
21.6 CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Alunos com dificuldades na leitura, interpretação e escrita, alunos em risco social e os
que gostam desta atividade.
22.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ESPANHOLA
22.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Retomando momentos históricos significativos quando se analisa a trajetória do ensino
de LEM no Brasil, percebese que, a escola pública foi marcada pela seletividade, tendências
e interesses. Então, diante da realidade brasileira, o acesso a uma língua estrangeira
consolidou se historicamente como privilégio de poucos. Atualmente, o interesse da escola
pública vem demonstrando mudanças e propostas para que o ensino de LEM possa ter um
papel democratizante das oportunidades e um instrumento de educação que auxilie o aluno
como sujeito e construa seu processo de aprendizagem.
Considerando que o Espanhol, é uma das línguas mais importantes do mundo e que seu
crescimento está se difundindo muito, também trás um enriquecimento profissional e pessoal.
Tendo, a leitura, a oralidade e a escrita como eixos que se configuram em discurso como
prática social e portanto, instrumento de comunicação.
Na escola o ensino da LEM contribui para a construção do conhecimento dos jovens,
auxiliando também a formação de cada um, pretendendo desta maneira formar pessoas
capazes de compreender as diversidades culturais e lingüísticas da sociedade.
22.2 – JUSTIFICATIVA
O ensino da língua espanhola teve expansão nos últimos anos.
Um fato que comprova essa afirmação é que o espanhol adquiriu maior importância e
ganhou mais força no contexto educacional brasileiro, passando a integrar o currículo das
escolas.
Ao enfatizar o papel educativo da LEM na escola regular busca desenvolver o senso
de cidadania, a capacidade reflexiva e a autonomia intelectual.
22.3 – OBJETIVOS
• Ler e compreender pequenos textos retirando deles informações necessárias;
• Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, constatando seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país;
• Despertar a curiosidade em conhecer a língua espanhola;
• Levar ao aluno a aquisição de estruturas básicas da língua espanhola, bem como, ler e
escrever mediante estruturas e vocábulos;
• Ser capaz de usar a língua em situações básicas de comunicação;
• Levar ao conhecimento do aluno a diferença entre a pronúncia e a escrita;
. Levar o educando a integrarse no mundo atual e independente caracterizado pelo avanço
tecnológico e pelo intercâmbio entre povos;
• Ser capaz de usar a língua em situações básicas de comunicação.
22.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
22.4.1 – Conteúdos Básicos – 1ª Série
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete;
Carta pessoal;
Cartão felicitações;
Cartão postal;
Convite;
Letra de música;
História da Cultura Brasileira;
Receita culinária.
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio;**
Comercial para radio;*
Folder;
Paródia;
Placa;
Publicidade Comercial;
Slogan.
Esfera produção de circulação:
Bula;
Embalagem;
Placa;
Regra de jogo;
Rótulo.
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificado;
Cartum;
Charge;
Entrevista;**
Horóscopo;
Reportagem;**
Sinopse de filme.
Esfera artística de circulação:
Autobiografia;
Biografia.
Esfera escolar de circulação:
Cartaz;
Diálogo;**
Exposição oral;*
Mapa;
Resumo.
Esfera literária de circulação:
Conto;
Crônica;
Fábula;
História em quadrinhos;
Poema;
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (email);
Mensagem de texto (SMS);
Telejornal;*
Telenovela;*
Videoclipe;*
22.4.2 – Conteúdos Básicos – 2ª Série
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Comunicado;
Curriculum Vitae;
Exposição oral;*
Ficha de inscrição;
Lista de compras;
Piada;**
Telefonema;
História da Cultura Africana e Indígena;
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio;**
Comercial para televisão;*
Folder;
Inscrições em muro;
Propaganda;**
Publicidade Institucional;
Slogan
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem;
Instrução de uso;
Manual técnico;
Regulamento;
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião;
Boletim do tempo;**
Carta do leitor;
Entrevista;**
Notícia;**
Obituário;
Reportagem.**
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrência;
Contrato;
Lei;
Ofício;
Procuração;
Requerimento.
Esfera escolar de circulação:
Aula em vídeo;*
Ata de reunião;
Exposição oral;
Palestra;*
Resenha;
Texto de opinião.
Esfera literária de circulação:
Contação de história;*
Conto;
Peça de teatro;*
Romance;
Sarau de poema.*
Esfera midiática de circulação:
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico (email);
Mensagem de texto (SMS);
Videoclipe.*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
22.5 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho a ser desenvolvido com a língua espanhola segue uma abordagem
discursiva onde a língua é vista como instrumento de interação, investigação, interpretação,
reflexão e construção. Nessa concepção, levarseá em consideração a realidade do educando,
valorizando sua bagagem de conhecimentos e respeitando suas necessidades e características
individuais.
Esse trabalho em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas na sociedade
como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir
significado.
O conteúdo “Discurso como prática social” é o ponto de partida para abordar questões
lingüísticas, sóciopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas de uso da
linguagem, oralidade e escrita.
Nas aulas de língua espanhola serão abordados vários gêneros textuais analisando a
função do gênero estudado; sua composição, a distribuição de informações; o grau de
informação presente nele; a intertextualidade; os recursos coesivos; a coerência e também os
tópicos gramaticais presentes nos textos. Nesta abordagem o ensino deixa de priorizar a
gramática, no entanto, sem abandonála.
Será oportunizado ao aluno o acesso a textos de vários gêneros: publicitários,
jornalísticos, literários, informativos, de opinião e outros. Ele precisa discernir entre a
estrutura de uma bula de remédio e um poema, por exemplo, e identificar as diferenças
estruturais e funcionais, a autoria e o público a que se destina.
A reflexão crítica será baseada no contato com textos verbais e não verbais.
A produção de textos (escrita) se fará a partir do contato com outros textos que
servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
No trabalho pedagógico com textos se buscará uma problematização e a busca por
sua solução para que o aluno, despertado seu interesse, desenvolva uma prática analítica e
crítica.
A prática da leitura na abordagem discursiva parte dos conhecimentos existentes na
memória do leitor, os quais são articulados e relacionados às informações materializadas no
texto, valorizando o conhecimento de mundo e as experiências dos alunos.
O trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira Moderna precisa
ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escrevese sempre para
alguém de quem se constrói uma representação. Conforme Bahktin “um discurso nasce de
outros discursos e se produz para um outro sujeito, sendo que este outro é construído
imaginariamente pelo sujeito autor”(Apud MUSSALIN, 2004,p.250).
A escrita será vista como uma atividade sóciointeracional e significativa, pois em
situações reais de uso escrevese sempre para alguém, ou para um alguém de quem se constrói
uma representação.
A língua espanhola apresenta algumas variantes específicas de alguns países e
diferenças culturais entre eles, que o professor deve ter conhecimento e repassar aos seus
alunos para mantêlos constantemente motivados.
Com relação à literatura, ao propor os textos literários aos alunos, serão feitas
atividades que colaborem para que os mesmos analisem os textos e os percebam como prática
social de uma sociedade em um determinado contexto sociocultural.
A Literatura Espanhola e Hispanoamericana, também será contemplada durante o
curso com textos de obras dos autores mais conhecidos como: Miguel de Cervantes, Frederico
García Lorca, Camilo José Cela, Rubén Darío, Gabriel García Márquez, Pablo Neruda,
Gabriela Mistral, Augusto Roa Bastos, Juana Ibarburu, Jorge Luiz Borges, Ernesto Sábato,
Mario Benedetti, Octavio Paz entre outros.
As leis 11.645/03/2008 (História da Cultura Brasileira, Africana e da Cultura
indígena) e a lei 9795/99 (Do meio ambiente) serão contempladas através de pesquisa
envolvendo (danças, músicas, costumes, tradições, comidas, vestuário e curiosidades das
culturas) e também dentro dos gêneros discursivos, haja vista sua importância histórica no
Brasil. Buscarseá a articulação com as demais disciplinas para relacionar os vários
conhecimentos, fazendo com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas estão
relacionados.
Nas aulas de espanhol serão utilizados os seguintes materiais e recursos tecnológicos:
Utilização de materiais audiovisuais (músicas, filmes, DVDs, CDs, informativos, jornais,
revistas);
Leitura de livros infantis e juvenis;
Dramatizações, simulações e jogos;
Estudo das diferentes culturas hispanoamericanas;
Uso da tv pendrive, para enriquecimento dos conteúdos culturais e históricos, costumes e
tradições.
22.6 – AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento do processo de ensino aprendizagem que deve ser
considerado em direta associação com os demais. A avaliação informa ao professor o que foi
aprendido pelo estudante, informa ao estudante quais são seus avanços, dificuldades e
possibilidades, encaminhando o professor para a reflexão sobre a eficácia de sua prática
educativa e, desse modo, orienta sua intervenção pedagógica para que o estudante aprenda.
Possibilita também a equipe escolar definir prioridades em suas ações educativas.
Em língua espanhola, são muitas as formas de avaliação possíveis: individual, coletiva,
oral e escrita. Os instrumentos de avaliação serão a observação sistemática durante as aulas
sobre as perguntas feitas pelos alunos, as respostas dadas, os registros de debates, de
entrevistas e as avaliações escritas, orais em individuais ou coletivas.
Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos quando apresentarem:
I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. Frequência superior a 75% do total de horas letiva e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
III. Para cálculo da Média Anual será adotada a seguinte fórmula:
MA = 1T + 2T + 3T = 6,0
3
22.6.1 – Critérios de Avaliação
Leitura
Esperase que o aluno:
Identifique o tema; realize leitura compreensiva do texto localizando informações explicita e
identificando a idéia principal do texto.
Escrita
Esperase que o aluno:
Expresse as idéias com clareza, elaborando e reelaborando textos de acordo com
encaminhamentos do professor atendendo assim às situações propostas (gênero, interlocutor e
finalidade), à continuidade temática, diferencie o contexto de uso da linguagem formal e
informal.
Oralidade
Esperase que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal), apresentando
suas idéias com clareza, coerência mesmo que na língua materna utilizando adequadamente
entonação, pausas e gestos.
22.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna
para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
23.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
23.1 LEITURA: SUCESSO NA APRENDIZAGEM
23.1.1 – Justificativa
O presente trabalho justificase devido ao fato de que muitos de nossos alunos ainda
não têm o hábito da leitura e por isso também não gostam de escrever. Assim pretendese
transformar o espaço da sala de aula em momento produtivo de leitura e escrita, pois os
alunos serão instigados a ler e produzir diferentes tipos de textos, contribuindo para a inserção
social e cultural, destacando a importância da atividade para o desenvolvimento pessoal e para
o exercício da cidadania.
Dessa forma pretendese implementar ações que permitam um maior contato com a
literatura, pois sabese da importância desta na vida dos seres humanos, e por outro lado,
verificase a ausência de interesse, não apenas por parte dos educandos, mas também da
sociedade em geral.
Assim os educandos serão motivados para que sintam que têm capacidade e que
podem realizar tarefas significativas para sua formação como cidadãos criticos e conscientes.
23.1.2 Conteúdos Estruturantes: Leitura, Oralidade e Escrita
23.1.3 Conteúdos Básicos
Como conteúdos básicos serão adotados os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Serão selecionados gêneros em conformidade com as características da
escola e em conformidade com a turma.
Conteúdos referentes a oralidade:tema do texto, finalidade, adequação do discurso ao
gênero, contexto de produção, vozes sociais presentes no texto, elementos composicionais do
gênero, elementos extralinguísticos:entonação, expressão facial corporal e gestual, pausas,etc;
adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias, repetições,etc), diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e a escrita.
Referente a leitura: tema do texto, finalidade do texto, argumentos do texto,
intertextualidade, informações explícitas e implícitas, interlocutor, intencionalidade do texto,
contexto de produção,
elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos; semântica, ambiguidade, sentido
figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto, vozes sociais presentes no texto.
Referente a escrita: Conteúdo temático, interlocutor, intencionalidade do texto, informalidade,
contexto de produção, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elemetos
composicionais do gênero, partículas conectivas do texto, elementos composicionais do
gênero, particulas conectivas do texto, marcas lingúisticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, como aspas, travessão, negrito, etc;
concordâcia verbal e nominal, finalidade do texto, discurso direto e indireto e contexto de
produção. Os conteúdos serão trabalhados a partir de textos como: contos, crônica, drama,
poema, cordel, história infantojuvenil, fábula, história em quadrinhos, lendas, apólogo,
piadas, música, etc.
23.1.4 Objetivos
Propiciar oportunidades para que o aluno possa se expressar de forma oral ou escrita a
partir dos materiais estudados.
Tendo como ponto de partida a leitura almejase a construção do pensamento lógico,
incentivando a importância da leitura diária buscando resgatar valores a partir de boas
leituras.
A implementação do trabalho atende aos ditames das Diretrizes Curriculares, através
de uma perspectiva rizomática do texto literário, conforme posto nas "Diretrizes Curriculares
da Educação do Paraná" (p.39):"Nos textos de Deleuze e Guatari (1995), o rizoma se
contrapõe à árvore que, com sua verticalidade, constitui metáfora da autoridade
inquestionável, (...) o rizoma sugere mobilidade que leva à libertação do pensamento em
relação à linha do tempo (...)". Portanto, pretendese que as obras propostas ampliem suas
relações de leitura, conforme a metáfora do rizoma, e que possibilitem a percepção do
cruzamento dos vários saberes subjacentes à relação do homem contemporâneo com o
mundo.
23.1.5 Encaminhamentos Metodológicos
Durante o desenvolvimento do trabalho serão utilizados os materiais disponíveis na
biblioteca do colégio, pesquisas na Internet no laboratório de informática e também relatos de
familiares e pessoas da comunidade e debates.
Através do material disponibilizado os alunos serão instigados a realizar a leitura de
diferentes textos literários, bem como a produzir textos escritos e a contar histórias oralmente,
em forma de dramatização, teatro, etc.
23.1.6 Infraestrutura
As atividades serão realizadas em sala disponibilizada nas dependências do colégio, de
acordo com a atividade a ser desenvolvida.
23.1.7 Resultados esperados
Ao final do trabalho esperase que os educandos sejam capazes de identificar e
produzir textos de diferentes gêneros literários, como: contos, crônica, drama, poema, cordel,
história infantojuvenil, fábula, história em quadrinhos, apólogo, piadas, etc..
Almejase que o aluno adquira conhecimento para produzir tais textos de forma
coerente e bem estruturada.
23.1.8 Critérios de participação
Alunos com dificuldades na leitura, interpretação e escrita
Alunos em risco social e os que gostam desta atividade.
23.2 APRENDENDO COM O JOGO DE XADREZ
23.2.1 Justificativa
O Jogo enquanto um conteúdo da Educação Física Escolar, numa perspectiva da
Cultura Corporal, é entendido como uma possibilidade para o aluno ampliar a sua capacidade
de percepção, atenção e interpretação da realidade na qual está inserido. Desse modo,
conhecer as regras, as estratégias que podem ser adotadas durante o jogo, o contexto onde
surgiu, realizar uma reflexão estabelecendo relações entre o jogo a ser praticado com o que
acontece ao seu redor representa para o aluno uma oportunidade de aprender a se mover entre
a liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo; a respeitar os combinados,
as regras, como também criar e discutir a flexibilização de novas e das regras que constituem
esta prática corporal num jogo. E assim, o Jogo assume um papel fundamental na formação
do aluno enquanto um sujeito, capaz de realizar uma leitura da realidade ao seu redor, e se
posicionar de modo a diminuir as desigualdades que acontecem no meio em que está inserido.
23.2.2 Conteúdos
Conteúdo Estruturante: Jogos e Brincadeiras
Conteúdo Básico: Jogo de tabuleiro
Conteúdo Especifico: Xadrez
23.2.3 Objetivos
Conhecer a origem, as regras e os fundamentos do jogo do Xadrez;
Refletir sobre a origem, as regras e os fundamentos do xadrez, estabelecendo relações com a
sociedade onde surgiu e com aquela que estamos inseridos;
Criar um momento lúdico para estimular o desenvolvimento do raciocínio, atenção,
concentração e imaginação através da prática do jogo do Xadrez;
Vivenciar diferentes possibilidades de jogar Xadrez;
Elaborar coletivamente novas regras alternativas para jogar;
Construir tabuleiro e peças do jogo do Xadrez;
Pintar tabuleiros nas mesas do pátio do colégio para a prática do jogo;
Organizar e promover torneios de Xadrez para todos os alunos do colégio;
Desenvolver a autonomia e a determinação.
23.2.4 Encaminhamentos Metodológicos
Inicialmente realizaremos um mapeamento em relação ao conhecimento que os alunos
participantes da atividade possuem. Este levantamento acontecerá através de atividades
lúdicas.
Na seqüência o encaminhamento metodológico adotado nas aulas seguirá os passos
propostos nas DCEs de Educação Física(2008) que consiste na prática social inicial,
problematização, instrumentalização, catarse e prática social final, ou seja, apresentar ao
aluno o objetivo do conteúdo a ser trabalhado, suas implicações, de modo a explorar o que o
aluno sabe em relação ao conhecimento que irá ser abordado. Após, através da
problematização deste conteúdo, instigar o aluno a ampliar o seu conhecimento em relação a
este conteúdo. Para tanto, passado esse momento deve ser apresentado o conhecimento
sistematizado, por meio estratégias e recursos didáticos diversificados, como: textos,
pesquisas em livros, artigos da internet, a vivência prática do jogo do xadrez entre os pares
que fazem parte desta atividade, vivência de jogos eletrônicos de xadrez utilizando os
computadores no laboratório de informática, leitura individual e em grupo, debate e discussão
das vivências práticas e do conhecimento abordado, e outros. A partir da vivência do aluno
com o conhecimento sistematizado, o mesmo irá ampliar este conhecimento, elaborando,
novas formas no caso de jogar e conseqüentemente ampliar sua percepção. E desse modo
superar as dificuldades iniciais em relação ao conteúdo, ressignificandoo e tendo uma nova
interpretação da realidade que o cerca.
Visando a socialização da atividade serão confeccionados pelos alunos tabuleiros de
xadrez nas mesas do pátio do Colégio e a realização de torneio de envolvendo todos os alunos
do Colégio.
23.2.5 Infraestrutura
Para a realização da proposta poderão ser utilizados diversos espaços escolares,
dependendo da atividade programada para cada aula, como por exemplo: sala de aula, saguão,
biblioteca, laboratório de Informática, mesas do pátio do colégio.
23.2.6 Resultados esperados
Esperamos através da participação do aluno nesta atividade de complementação
curricular, leválo a ampliar a sua capacidade de percepção, reflexão, interpretação do
conteúdo e da realidade que o cerca, bem como melhorar a sua convivência em grupo, a
descobrir seus limites, respeitar seus pares e aumentar sua capacidade de concentração,
raciocínio e atenção e, consequentemente melhorar seu desempenho escolar. Que a atividade
venha a contribuir para o aumento da responsabilidade e do interesse dos alunos pelas aulas,
assim como sua atuação como cidadãos, para além do espaço escolar.
23.2.7 Critérios de participação
Alunos com defasagem de conteúdo, em relação ao Jogo Xadrez.
Alunos com dificuldade de concentração, atenção e déficit de aprendizagem;
Alunos com carência afetiva.
Alunos com dificuldade de relacionarse com os colegas e professores.
Sumário
1.0 – APRESENTAÇÃO............................................................................................................42.0 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...............................................................6
2.1 - DADOS DO ESTABELECIMENTO.....................................................................62.2 – HISTÓRICO.............................................................................................................6 2.3 - HISTÓRICO DO PATRONO .................................................................................82.4 - VLE – VIDA LEGAL DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO...........................8
2.4.1 - Ensino Fundamental.....................................................................................92.4.2 - Ensino Médio................................................................................................9
3.0 - MARCO SITUACIONAL..................................................................................................93.1 - DESCRIÇÃO DA REALIDADE .............................................................................93.2 - TEMPO ESCOLAR ...............................................................................................10
3.2.1 – Grade Curricular do Ensino Fundamental..................................................113.2.2 – Grade Curricular do Ensino Médio............................................................11
3.3 - ESPAÇO ESCOLAR..............................................................................................123.4 - ESTRUTURA (mobiliário).....................................................................................123.5 - MERENDA ESCOLAR..........................................................................................13 ........................................................................................................................................133.6 - TURMAS E TURNOS DE FUNCIONAMENTO..................................................143.7 - ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES DO COLÉGIO...............................15
3.7.1 – Sala de Apoio à Aprendizagem..................................................................153.7.2 – Sala de Recursos.........................................................................................153.7.3 – Viva a Escola..............................................................................................163.7.4 - CELEM.......................................................................................................16
3.8 - DIREÇÃO E EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA ..............................................173.9 - EQUIPE ADMINISTRATIVA E SERVIÇOS GERAIS .....................................183.10 - CORPO DOCENTE..............................................................................................193.11 - ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE.......................................................213.12 – ESTÁGIO.............................................................................................................213.13 - FORMAÇÃO CONTINUADA ...........................................................................223.14 - INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ..............23 ........................................................................................................................................233.15 - DADOS DE APROVAÇÃO.................................................................................233.16 - VISÃO DOS PAIS ...............................................................................................243.17 - VISÃO DOS ALUNOS .......................................................................................243.18 - VISÃO DOS DOCENTES ...................................................................................253.19 - VISÃO DOS FUNCIONÁRIOS ..........................................................................253.20 – FILOSOFIA DO COLÉGIO ...............................................................................263.21 - OBJETIVO GERAL ............................................................................................283.22 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................28
4.0 - MARCO CONCEITUAL ................................................................................................294.1 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...........................................................................294.2 - CONCEPÇÃO DE CULTURA..............................................................................294.3 - CONCEPÇÃO DE MUNDO..................................................................................304.4 - CONCEPÇÃO DE HOMEM..................................................................................304.5 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE...........................................................................314.6 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA .................................................................................32
4.6.1 – Concepção Pedagógica...............................................................................324.6.2 - Dimensão Comunitária...............................................................................32
4.7 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................334.8 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .........................................................................33
4.9 - CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................344.10 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO .......................................................................364.11 - CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL .......................................364.12 - GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................374.13 – CIDADANIA........................................................................................................384.14 - TEMPO E ESPAÇO .............................................................................................39
5.0 - MARCO OPERACIONAL .............................................................................................405.1 - GESTÃO DEMOCRÁTICA ..................................................................................405.2 - CONSELHO ESCOLAR .......................................................................................415.3 - CONSELHO DE CLASSE ....................................................................................42
5.3.1 - Como acontece o Conselho de Classe no Colégio Estadual General Eurico Gaspar Dutra..........................................................................................................435.3.2 - Conselho de classe......................................................................................43
5.4 – GRÊMIO ESTUDANTIL .....................................................................................445.4.1 – Ações a serem desenvolvidas.....................................................................44
5.5 - CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS ........................................445.5.1 – Ações a serem desenvolvidas.....................................................................45
5.6 - PROFESSOR COORDENADOR DE TURMA ....................................................455.6.1 – Ações a serem desenvolvidas.....................................................................45
5.7 - APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS...................465.7.1 – Ações a serem desenvolvidas.....................................................................46
6.0 - DIREÇÃO ........................................................................................................................466.1 - EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA ....................................................................47
6.1.1 - Elementos Essenciais da Equipe Técnico-Pedagógica ..............................486.1.2 - Ações a serem desenvolvidas.....................................................................48
6.2 - DOCENTES ...........................................................................................................506.3 - HORA-ATIVIDADE .............................................................................................546.4 - EQUIPE ADMINISTRATIVA ..............................................................................54
6.4.1 – Ações a serem desenvolvidas.....................................................................54 ...........................................................................556.5 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO ..........................................................................55
6.5.1 – Responsável pela Biblioteca.......................................................................555.5.2 – Assistente de Execução: Responsável pelo Laboratório de Ciências .......56
6.6 – AGENTES EDUCACIONAIS I ............................................................................566.6.1 – Ações a serem desenvolvidas.....................................................................56
6.7 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................576.7.1 – Recuperação de Estudos ............................................................................58
6.8 - AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS NA VIGÊNCIA DO PROJETO...........596.9 - BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................65
7.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE..............................................677.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ..................................................................677.2 - OBJETIVO GERAL...............................................................................................677.3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................687.4 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES......................................................................68
7.4.1 – Elementos Formais.....................................................................................697.4.2 – Composição................................................................................................697.4.3 – Movimentos e períodos..............................................................................69
7.5 - CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL..........................................697.5.1 - 5ª Série........................................................................................................707.5.2 - 6ª SÉRIE ...................................................................................................727.5.3 – 7ª Série........................................................................................................747.5.4 - 8º Série........................................................................................................77
7.6 - CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO...........................................................797.6.1 – Área Música...............................................................................................797.6.2 – Artes Visuais..............................................................................................797.6.3 – Área Teatro.................................................................................................797.6.4 – Área dança..................................................................................................80
7.7 – METODOLOGIA...................................................................................................807.8 - AVALIAÇÃO........................................................................................................817.9 - RECUPERAÇÃO SIMULTÂNEA.........................................................................81
7.10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................818.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA.....................................84
8.1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA..........................................848.2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS.................................................85
8.2.1 - 1ª Série........................................................................................................858.2.2 - 2a Série.......................................................................................................858.2.3 - 3a Série.......................................................................................................86
8.3 – METODOLOGIA...................................................................................................868.4- AVALIAÇÃO..........................................................................................................878.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...................................................................88
9.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS......................................899.1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ...................................................................899.2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BASICOS................................................90
9.2.1 – Astronomia.................................................................................................909.2.2 – Matéria ......................................................................................................909.2.3 – Sistemas Biológicos...................................................................................909.2.4 - Energia........................................................................................................919.2.5 - Biodiversidade............................................................................................91
9.3 - 5ª SÉRIE..................................................................................................................919.3.1 - Astronomia..................................................................................................919.3.2 - Matéria........................................................................................................929.3.3 – Sistemas Biológicos...................................................................................929.3.4 - Energia........................................................................................................929.3.5 - Biodiversidade............................................................................................929.3.6 - Relações Interdisciplinares.........................................................................92
9.4 - 6ª Série.....................................................................................................................939.4.1 - Astronomia..................................................................................................939.4.2 - Matéria........................................................................................................939.4.3 – Sistemas Biológicos...................................................................................939.4.4 - Energia........................................................................................................939.4.5 - Biodiversidade............................................................................................939.4.6 – Possíveis Relações (entre outras)...............................................................94
9.5 - 7ª Série.....................................................................................................................949.5.1 - Astronomia..................................................................................................949.5.2 - Matéria........................................................................................................949.5.3 – Sistemas Biológicos...................................................................................959.5.4 - Energia........................................................................................................959.5.5 - Biodiversidade............................................................................................959.5.6 – Possíveis Relações (entre outras)...............................................................95
9.6 - 8ª SÉRIE..................................................................................................................959.6.1 - Astronomia..................................................................................................959.6.2 - Matéria........................................................................................................969.6.3 – Sistemas Biológicos...................................................................................969.6.4 - Energia........................................................................................................96
9.6.5 - Biodiversidade............................................................................................969.6.6 - Possíveis Relações (entre outras)................................................................96
9.7- METODOLOGIA ...................................................................................................979.8 – AVALIAÇÃO........................................................................................................98 9.9 – REFERÊNCIAS....................................................................................................9910.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA.......10010.1- APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA................................................................10010.2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS.............................................103
10.2.1 - 5ª Série....................................................................................................10410.2.2 - 6ª Série....................................................................................................10410.2.3 - 7ª Série....................................................................................................10510.2.4 - 8ª Série....................................................................................................10510.2.5 – Ensino Médio.........................................................................................105
10 3- METODOLOGIA................................................................................................10610.4- AVALIAÇÃO......................................................................................................10710.5 – REFERÊNCIAS.................................................................................................108
11.0 - PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO...........................................10911.1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA................................................................10911.2 - OBJETIVOS GERAIS........................................................................................11011.3 - CONTEÚDOS BÁSICOS ESTRUTURANTES................................................110
11.3.1 - 5ª Série....................................................................................................11011.3.2 - 6ª Série....................................................................................................111
11.4 – METODOLOGIA...............................................................................................11111.5 – AVALIAÇÃO....................................................................................................11111.6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................112
12.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA................................11312.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA..............................................................11312.2 - Objetivos Geral...................................................................................................11512.3 - Objetivos Específicos .........................................................................................11612.4 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..................................................................116
12.4.1 - Mito e filosofia........................................................................................11812.4.2 - Teoria do Conhecimento.........................................................................11912.4.3 - Ética........................................................................................................11912.4.4 - Filosofia política ....................................................................................12012.4.5 - Filosofia da ciência ................................................................................12112.4.6 - Estética....................................................................................................121
12.5 - CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO.......................................................12212.5.1 - 1ª série ....................................................................................................12212.5.2 - 3º série ..........................................................................................124
12.6- METODOLOGIA ...............................................................................................12612.7 - AVALIAÇÃO....................................................................................................12812.8 - RECUPERAÇÃO SIMULTÂNEA.....................................................................13012.9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................130
13.0 - PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA...................................................................13213.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA...............................................................13213.2 - OBJETIVOS GERAIS........................................................................................13313.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..................................................................134
13.3.1 - 1ª Série...................................................................................................13413.3.2 - 2ª Série....................................................................................................13513.3.3 - 3ª Série....................................................................................................136 13.3.4 - 1ª Série...................................................................................................136 13.3.5 - 2ª Série...................................................................................................137
13.3.6 - 3ª Série....................................................................................................13713.3.7 - 1ª Série....................................................................................................138 13.3.8 - 2ª Série...................................................................................................139
Princípios da Relatividade......................................................................................................13913.3.9 - 3ª Série....................................................................................................139
13.4 - METODOLOGIA ..............................................................................................14013.5 - AVALIAÇÃO ....................................................................................................14113.6 - RECUPERAÇÃO SIMULTÂNEA.....................................................................14213.7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................143
14.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA.............................14414.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA...............................................................14414.2 - CONTEUDO ESTRUTRURANTES..................................................................14514.3 - CONTEUDOS BÁSICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL....................145
14.3.1 - 5ª Série....................................................................................................14514.3.2 - 6ª Série....................................................................................................14614.3.3 - 7ª Série....................................................................................................14614.3.4 - 8ª Série....................................................................................................147
14.4 - ENSINO MÉDIO................................................................................................14814.4.1 - 1ª Série....................................................................................................14814.4.2 - 2ªSérie.....................................................................................................14914.4.3 - 3ªSérie.....................................................................................................152
....................................................................................................................................15414.5 – METODOLOGIA...............................................................................................15414.6 – AVALIAÇÃO....................................................................................................15514.7 – BIBLIOGRAFIA................................................................................................156
15.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA.................................15815.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA...............................................................158
15.1.1 - 5ª Série -Os Diferentes Sujeitos, Suas Culturas e Histórias....................15815.1.2 - 6ª Série - A Constituição Histórica dos Mundos Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços...............................................16115.1.3 - 7ª Séire - O do trabalho e a luta pela cidadania......................................16215.1.4 - 8ª Série - Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das instituições sociais................................................................................................16415.1.5 - 1ª Série....................................................................................................16615.1.6 - 2ª Série....................................................................................................16815.1.7 - 3ª Série....................................................................................................171
15.2 – METODOLOGIA...............................................................................................17115.3 – AVALIAÇÃO....................................................................................................17315.4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................174
16.0 - PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS.................................................................................................................................................175
16.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA...............................................................17516.2 - OBJETIVOS .......................................................................................................17516.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..................................................................176
16.3.1 – Gêneros Discursivos...............................................................................17616.3.2 – Conteúdos Básicos – 5ª Série.................................................................17716.3.3 – Conteúdos Básicos – 6ª Série.................................................................17816.3.4 - Conteúdos Básicos – 7ª Série..................................................................17916.3.5 - Conteúdos Básicos – 8ª Série..................................................................18016.3.6 - Conteúdos Básicos – Ensino Médio.......................................................182
16.4 – METODOLOGIA...............................................................................................18316.5 – AVALIAÇÃO....................................................................................................184
16.6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................18417.0 - PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA .................................185
17.1 - APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA..............................................................18517.2 - CONTEÚDOS BÁSICOS E ESTRUTURANTES.............................................187
17.2.1 – 5ª Série....................................................................................................18717.2.2 – 6ª Série....................................................................................................18917.2.3 – 7ª Série....................................................................................................19117.2.4 – 8ª Série....................................................................................................19317.2.5 – Conteúdos do Ensino Médio..................................................................196
17.3 – METODOLOGIA...............................................................................................20017.4 - AVALIAÇÃO ....................................................................................................201
17.4.1- Recuperação Simultânea..........................................................................20217.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................202
18.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - MATEMÁTICA..............................20418.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA...............................................................20418.2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS.............................................205
18.2.1 - 5ª Série....................................................................................................20618.2.3 - 7ª Série....................................................................................................20718.2.4 - 8ª Série....................................................................................................208
18.3 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA.................................................................20918.4 – AVALIAÇÃO....................................................................................................21018.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................211
19.0 - PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA..............................................................21219.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA...............................................................21219.2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, CONTEÚDOS BÁSICOS E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA.................................................................................213
19.2.1 - 1ª Série....................................................................................................21319.2.2 - 2ª Série....................................................................................................21419.2.3 - 3ª Série....................................................................................................216
19.3 - FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA.............................21719.4 – AVALIAÇÃO....................................................................................................21919.5 -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................220
20.0 - PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA.......................................................22220.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA..............................................................22220.2 - OBJETIVOS GERAIS........................................................................................224
20.2.1- Objetivos Específicos...............................................................................22420.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS.............................................22520.4 - CONTEÚDOS ORGANIZADOS PARA SÉRIES ............................................237
20.4.1 – 1ª Série....................................................................................................23720.4.2 – 3ª Série....................................................................................................23920.5 – METODOLOGIA.....................................................................................240
20.6 – AVALIAÇÃO....................................................................................................24320.7 - REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................245
21.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA – VIVA ESCOLA.................................................................................................................................247
21.1 - JUSTIFICATIVA................................................................................................24721.2 - OBJETIVOS........................................................................................................24721.3 – CONTEÚDOS....................................................................................................248
21.3.1 – Conteúdos Específicos...........................................................................24921.4 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.....................................................25021.5 - RESULTADOS ESPERADOS...........................................................................25021.6 - CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO....................................................................251
22.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ESPANHOLA ................................................................................................252
22.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ..............................................................25222.2 – JUSTIFICATIVA...............................................................................................25222.3 – OBJETIVOS.......................................................................................................25322.4 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS.............................................253
22.4.1 – Conteúdos Básicos – 1ª Série.................................................................25322.4.2 – Conteúdos Básicos – 2ª Série.................................................................255
22.5 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS.................................................25722.6 – AVALIAÇÃO....................................................................................................259
22.6.1 – Critérios de Avaliação............................................................................26022.7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................260
23.0 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS ATIVIDADES EXTRACURRICULARES........26123.1 - LEITURA: SUCESSO NA APRENDIZAGEM................................................261
23.1.1 – Justificativa............................................................................................26123.1.2 - Conteúdos Estruturantes: Leitura, Oralidade e Escrita...........................26123.1.3 - Conteúdos Básicos..................................................................................26123.1.4 - Objetivos.................................................................................................26223.1.5 - Encaminhamentos Metodológicos..........................................................26323.1.6 - Infraestrutura...........................................................................................26323.1.7 - Resultados esperados..............................................................................26323.1.8 - Critérios de participação.........................................................................263
23.2 - APRENDENDO COM O JOGO DE XADREZ................................................26323.2.1- Justificativa..............................................................................................26323.2.2 - Conteúdos...............................................................................................26423.2.3 - Objetivos.................................................................................................26423.2.4 - Encaminhamentos Metodológicos..........................................................26423.2.5 - Infraestrutura...........................................................................................26523.2.6 - Resultados esperados..............................................................................26523.2.7 - Critérios de participação.........................................................................266
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