COAPRENDIZAGEM E COCRIAÇÃOPRAPETEC - Prática Pedagógica no Ensino e Aprendizagem com Tecnologias Educacionais
PPGE - PUCPR - Grupo de Pesquisa - 2014
Prof.ª Dra. Patrícia Lupion Torres
Camila Ferreira da Costa Teixeira
Danielle Cristine Boaron
Giovana Vaz da Silva
Katia Ethiénne Esteves dos Santos
Luciane Hilu
Neide Mitiyo Shimazaki Tsukamoto
Neusa Nogueira Fialho
Raquel Pasternak Glitz Kowalski
Rita de Cássia Veiga Marriott
Suyanne Tolentino de Souza
PRAP
ETEC
PRAPETEC
SUMÁRIO
Neste material vamos discutir sobre a coaprendizagem e a
cocriação. Abordaremos os seguintes itens:
• Conceitos de Coaprendizagem
• Práticas educacionais que envolvem a
coaprendizagem
• Oportunidades geradas pela
coaprendizagem
• Agentes da coaprendizagem – os
coaprendizes
• Coletividades
• Estilos de coaprendizagem
• Espaços férteis para a
coaprendizagem
• Coaprendizagem + web 2.0
• Coaprendizagem Colearn 2.0
• Diferenças entre o tradicional e-
learning via VLE e a coaprendizagem
via REA e mídias sociais
• Conceitos de Cocriação
• A Gestão do processo de criação
coletiva
• O que é importante no trabalho de
cocriaçao
• No que é baseada a cocriação
• As Práticas de interação e
colaboração
• Definição de práticas educacionais
abertas
PRAP
ETEC
COAPRENDIZAGEM
PRAPETEC
Antes de falarmos sobrecoaprendizagem, temos que falarsobre o que a antecede: aCOLABORAÇÃO.
A colaboração é o item primordialpara que a coaprendizagem aconteça.Veja na citação de Kenski, Gozzi,Jordão (2012), na próxima página.
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COAPRENDIZAGEM - INTRODUÇÃO
Segundo Kenski, Gozzi, Jordão (2012):
“Desenvolver atividades colaborativas em ambientes
virtuais de aprendizagem pressupõe a participação
de todas as pessoas envolvidas no processo. Alunos e
professores se articulam permanentemente e se
tornam atores ativos na medida em que compartilham
suas experiências, pesquisas e descobertas”.
Coaprendizagem deriva da colaboração
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COAPRENDIZAGEM - INTRODUÇÃO
Coaprendizagem deriva da
colaboração
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Agora que você viu o elo existente entre a colaboração e a
coaprendizagem, estude de onde o termo surgiu e o que ele quer
dizer!
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COAPRENDIZAGEM - CONCEITOS
Segundo Okada (2012), o
termo coaprendizagem foi
inicialmente definido em
1996 por Frank Smith no
livro “Joining the Literacy
Club”.
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COAPRENDIZAGEM - CONCEITOS
Este conceito foi descrito paraenfatizar a importância demudar ambos os papéis:
• de professores (distribuidores deconhecimento) e de estudantes(recipientes de conteúdos) para‘coaprendizes’, ou seja,parceiros no processocolaborativo de aprendizagem,na construção de significados,compreensão e nacriação de conhecimentoem conjunto.
Foca na
mudança de
papeis: são
agora
PARCEIROS
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Para além do conceito énecessário entender que acoaprendizagem só acontecepor que existem práticaseducacionais que permitemque ela ecloda.
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COAPRENDIZAGEM - PRÁTICAS EDUCACIONAIS
Segundo Okada (2011):
A coaprendizagem deriva da aplicação depráticas e formas de aprender que visamespecificamente a autonomia, coautoria esocialização.
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COAPRENDIZAGEM - PRÁTICAS EDUCACIONAIS
Nestas práticas, de acordo com Okada (2011), acoaprendizagem se efetiva ao abordar osseguintes itens:
• Compreensão dos aprendizes como agentes transformadores;
• Compreensão e exercício da natureza emergente ecolaborativa da aprendizagem;
• Desenvolvimento de meta-metodologias no processo dodesign educacional;
• Construção de meta-currículo como currículo vivo, flexível,aberto a mudanças;
• Desenvolvimento de conhecimento compartilhado e aplicadoem situações vivas e contextos reais.
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COAPRENDIZAGEM - OPORTUNIDADES
Com esta configuração, a coaprendizagemproporciona diversas oportunidades, principalmentepara:
• Construção coletiva do conhecimento;
• Abertura para interação social entre os participantes;
• Suporte para uso de novas tecnologias na educação;
• Desenvolvimento tecnológico aberto, como softwares aberto;
• Desenvolvimento de materiais abertos, como REA (Recursos educacionais abertos);
• Ações que possam guiar os aprendizes no processo de produções colaborativas visando acesso e conhecimento aberto (OKADA, 2011).
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E os agentes da coaprendizagem?
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COAPRENDIZAGEM - COAPRENDIZES
Os agentes da coaprendizagem são os coaprendizes.
Estes são aprendizes comprometidos
com seu próprio processo de aprender,
capazes de fazer suas próprias
escolhas, ampliar seus contatos,
compartilhar reflexões e experiências,
obter e avaliar feedback, investigar
mais ao seu redor e ir em busca de
aprender não só “o quê” e “onde”,
mas também, “como” e “com quem”
(OKADA, 2011).
O quê?
Onde?
Como?
Com
quem?
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COAPRENDIZAGEM - COAPRENDIZES
Segundo Barros et al (2011), a construção
colaborativa de conhecimento é baseada na
participação ativa dos indivíduos –
aprendentes – na resolução de problemas e no
pensamento crítico relacionado com as atividades de
aprendizagem que consideram relevante e
desafiante.
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COAPRENDIZAGEM - COAPRENDIZES
Desta forma, o conhecimento recentemente adquirido éintegrado com construções intelectuais pré-existentes,fazendo progredir simultaneamente o conhecimento decada um dos indivíduos e do grupo (BARROS et al, 2011).
Os indivíduos constroem o seu conhecimento através doteste de ideias e métodos, baseando-se em conhecimentose experiências prévias e, posteriormente aplicado a novassituações (BARROS et al, 2011).
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COAPRENDIZES DESEMPENHAM PAPÉIS IMPORTANTES, TAIS COMO (OKADA, 2012) :
Obs.: Todos estes papéis ajudam usuários a produzir e disseminar mais REA que podem ser úteis para novos aprendizes.
Cocriação REA,
Compartilhamento coletivo de feedbacks e comentários,
Co-orquestração de sua produção,
Socialização em rede do processo de coaprendizagembem como dos caminhos de aprendizagem colaborativa.
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E o espaço para que a COAPRENDIZAGEM aconteça?
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COAPRENDIZAGEM - COLETIVIDADES
Além dos coaprendizes engajados, para queaconteça a coaprendizagem é necessário existirum espaço propício para isto.
Para a efetivação da coaprendizagem, énecessário a potencialização e a dinamizaçãodas coletividades de aprendizagem
(BARROS et al, 2011)
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COAPRENDIZAGEM - COLETIVIDADES
Brantmeier (apud Okada, 2012), reforçando a
ideia da necessidade da coletividade, explica a
coaprendizagem na interação centrada na
aprendizagem colaborativa incluindo a
construção de uma verdadeira “comunidade de
prática” que conduz ao envolvimento dinâmico e
participativo para a construção coletiva do
conhecimento.
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COAPRENDIZAGEM - COLETIVIDADES
De acordo com Okada (2011, p. 3):
“[...] as pessoas organizam-se em coletividades,numa perspectiva de dar respostas coletivas aprojetos, interesses e dificuldades individuais, ouseja, podemos admitir que a sociedade estáorientada por um raciocínio dedutivo, assente naideia de que resolvendo os problemas do todo (asociedade), também se conseguem resolver osproblemas de cada uma das suas partes (apessoa)”.
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Além dos agentes e do espaço, é importante também discutir acerca dos estilos de aprendizagem para que a coaprendizagem aconteça.
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COAPRENDIZAGEM - ESTILOS
Podemos elencar alguns estilos de aprendizagem que podem auxiliar na
construção de coletividades com mais
propriedade:
Estilo de uso participativo em rede
Estilo de uso busca e pesquisa em rede
Estilo de estruturação e planejamento em rede
Estilo de ação concreta e produção em rede
Fonte: Barros et al, 2011, p. 12,13)
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POIS BEM, PARA CONSTRUIR COLETIVIDADESQUE PROMOVAM A COAPRENDIZAGEM ÉNECESSÁRIO:
[...] considerar o estilo de aprendizagem
individual e construir grupos de interesses, onde
as diferenças individuais possam contribuir para a
construção de coletividades consistentes e
abrangentes, nas quais as características
individuais sejam promovidas no sentido da
complementaridade e do enriquecimento dos
projetos comuns dos seus membros (OKADA, 2011,
p.2).
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SUJEITOS COM PERFIS COMPLEMENTARES
Segundo Barros et al (2011), para uma coletividade
funcionar de uma forma colaborativa é necessário que dela
façam parte sujeitos com perfis complementares.
É necessário que dela façam parte pessoas que:
• possam estar envolvidos e comprometidos com acoletividade (experiência concreta);
• possam se envolver e refletir com as experiências daprópria coletividade (observação reflexiva);
• possam possuir um pensamento crítico sobre asexperiências que vão tendo (conceptualização abstrata);
• consigam tomar decisões e agir (experimentação ativa).
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COAPRENDIZAGEM - ESTILOSEstilos de aprendizagem Estilos de uso do espaço
virtual para a
coaprendizagem
Indicadores para a
coaprendizagem
Ativo Estilo de uso participativo
em rede
Gosta de participar.
Realiza trabalhos em
grupos online. Busca
situações online. Participa
em fóruns de discussão.
Reflexivo Estilo de uso busca e
pesquisa em rede
Gosta de pesquisar. Busca
informação.
Teórico Estilo de estruturação e
planejamento em rede
Organiza e planifica a
participação.
Pragmático Estilo de ação concreta e
produção em rede
Concretiza e produz a
partir dos resultados da
aprendizagem.
Fonte: Barros et al, 2011. p.12, 13
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Vamos ver as características de
cada estilo de aprendizagem.
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ESTILO DE USO PARTICIPATIVO EM REDE (BARROS ET AL, 2011, P.12-13):
A participação é o elemento central do estilo.
Necessita de metodologias e materiais que priorizem ocontato com grupos online, que solicite procurar situaçõesonline, realizar trabalhos em grupo e realizar fóruns dediscussão, nada mais motivador de competências para aaprendizagem colaborativa.
O uso do virtual é essencial para facilitar um estilocolaborativo para aprendizagem. Isso pode ser realizadomediante exercícios e atividades, além de materiais, quefacilitem ações contemplando as característicasmencionadas.
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ESTILO DE USO BUSCA E PESQUISA EM REDE (BARROS ET AL, 2011, P.12-13):
Tem como elemento central para a aprendizagem anecessidade de fazer pesquisa online e buscar informaçõesde todos os tipos e formatos.
O apoio para a coaprendizagem está na busca dainformação: a busca fornece conteúdos e informações e comisso a colaboração pode ser mais efetiva e ativa.
Propõe-se aprender a buscar informação e geri-la comouma capacidade muito importante para um processocolaborativo.
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ESTILO DE ESTRUTURAÇÃO E PLANEJAMENTO EM REDE (BARROS ET AL, 2011, P.12-13):
Tem como elemento central desenvolver atividades quevalorizem os aplicativos para elaborar conteúdos eatividades de planejamento.
Potencializa a coaprendizagem na organização e noplanejamento de participações e os resultados disso para aprópria aprendizagem.
O foco está em estruturar ações e gerir processos quetambém aumentam a ação de trabalhos e aprendizagenscolaborativas, na medida em que se apresentam opções epropostas.
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ESTILO DE AÇÃO CONCRETA E PRODUÇÃO EM REDE (BARROS ET AL, 2011, P.12-13):
Tem como elemento central utilizar o espaço virtual comoum espaço de ação e produção.
Estimula a aprendizagem colaborativa na medida emque concretiza os resultados de aprendizagem, produz eapresenta algo concreto numa perspectiva de produção.
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Nesta configuração de estilos de aprendizagem,
a coaprendizagem se desenvolve em espaços
especialmente férteis que potencializam o seu
exercício. Muitos dos espaços virtuais tem as
características ideais para a implementação da coaprendizagem.
Veja a seguir:
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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS
Como aponta Barros et al (2011, p. 12), a participação é
realizada de forma colaborativa, possibilitando a todos
a partilha do conhecimento, não permitindo a
intromissão de agentes demasiado restritivos, autoritários
e extremamente reguladores.
Terreno fértil para implementar esta proposta:
• redes sociais,
• aplicações colaborativas (nuvem),
• ferramentas multimídia (vídeo, infografias,áudio, etc) (BARROS et al, 2011)
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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS
Para Barros et al (2011, p. 12, 13), os diversos
modos de coaprender, que significam aprender em
rede de forma colaborativa, interativa e
participativa, revelam-se de forma mais ampla
quando aparecem nos diversos espaços de
aprendizagem online.
Neste novo ambiente educacional existe uma
preocupação mais abrangente, democrática e
holística (BARROS et al, 2011, p.12, 13).
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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS
Além destes espaços, na atualidade temos uma série
de recursos que podem ampliar as possibilidades
da coaprendizagem (OKADA, 2012). São eles:
Mídias sociais
Web 2.0
REA
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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS
REA: Enriquece a propicia ampla participação para criar, adaptare reutilizar (OKADA, 2012).
Web 2.0: Contribuem para a coaprendizagem, devido a vantagensde criação e troca de conteúdo gerado por usuários, rápidocompartilhamento de informações, alta interoperabilidade, designcentrado na aprendizagem colaborativa e social em rede.
Mídias sociais: propiciam a coaprendizagem aprendizagemaberta e colaborativa.
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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS
Para Okada, 2012.
A aprendizagem aberta via mídias colaborativas tempotencializado as práticas educacionais em uma dimensãomais significativa onde aprendizes são capazes de seguiarem no seu processo de aprendizagem de formacrítica, colaborativa e transformadora.
A educação aberta colaborativa online têm propiciadoampla participação, co-autorias, coproduções ecoaprendizagens na reutilização reconstrução de REAs.
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Vamos nos aprofundar no
espaço e no recurso da Web 2.0, como potencializador da coaprendizagem,
especificamente no Colearn 2.0.
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COAPRENDIZAGEM - WEB 2.0
Web 2.0: caracterizada portecnologias do conhecimento e deredes sociais com interfacesabertas para colaboração, co-construção, coautoria, co-parceria,e conhecimento coletivo (OKADA,2011).
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COAPRENDIZAGEM - COAUTORIA
Segundo Okada (2011), para efetivar a superação de uma
educação focada no instrucionismo deve-se inovar o conceito
de aprendizagem eletrônica (e.learning) por meio do
conceito coaprender via web 2.0 (colearn 2.0)
A proposta é que os envolvidos passem a atuar como
coautores críticos, expandindo suas redes sociais e
integrando aprendizagem, pesquisa e formação de forma
colaborativa.
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COAPRENDIZAGEM COLEARN 2.0
O colearn 2.0 é, então, uma formainovadora de aprendizagem eletrônica(e.learning) que envolve o conceito dacoaprendizagem (OKADA, 2011).
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COAPRENDIZAGEM COLEARN 2.0
Este conceito tem seu foco na educação aberta
colaborativa online com Recursos Educacionais Abertos
na web 2.0.
Visa o enriquecimento da educação formal e informal
via o uso recursos, tecnologias e metodologias para
ampliar a inter-autonomia e participação ativa e
colaborativa do aprendiz.
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Para elucidar as diferenças que este conceito traz de novidade para a
educação Tradicional em e-Learning via a utilização de REA e Mídias Sociais,
verifique a tabela a seguir.
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COAPRENDIZAGEM - DIFERENÇAS
Tradicional e-Learning via VLE Coaprendizagem via REA e Mídias Sociais
Comunidade Específica, estruturada e com funções
pré-definidas
Diversa, flexível e com funções colaborativas
Educadores Fonte de conhecimento Mentor colaborativo, orientador de aprendizagem,
facilitador para aquisição de conhecimento e competências
Estudantes e-aprendizesParticipantes reflexivos Coaprendizes, participantes colaborativos, co-autores,
parceiros revisores, gestores de aprendizagem social
Autoria Especialistas em suas áreas de
conhecimento
Diversidade de autores e coautores: profissionais,
pesquisadores, educadores e coaprendizes
Currículo Pré-definido, materiais pré estabelecidos
pela instituição
Processo flexível compartilhado pelos usuários através da
aprendizagem formal e informal
Cenários de
aprendizagem
Globais ou genéricos Baseados em investigação, Aprendizagem autêntica, contexto
social e real
Conteúdo de
aprendizagem
Formato específico, não editável por
todos, baixa granularidade
Diversidade de formatos abertos, híbrido, editável e re-usável,
alta granularidade
Produção de
conteúdo
Sequencial: planejamento –
desenvolvimento – revisão – publicação –
entrega
Fluxo: planejamento colaborativo, criação coletiva, publicação
aberta, ampla disseminação, revisão por pares, re-uso e
adaptações, aperfeiçoamento contínuo
Revisão Conduzido por especialistas Comunidades de prática, redes sociais
Qualidade/credibilida
de
Institucional Feedback coletivo, comentários compartilhados, percursos
realizados e caminhos de aprendizagem
Coaprendizagem através de REA e Mídias Sociais – Okada (2011)
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COAPRENDIZAGEM - DIFERENÇAS
Tradicional e-Learning via VLE Coaprendizagem via REA e Mídias Sociais
Fontes Pacotes de aprendizagem Repositórios Intercambiáveis e interoperacionais
Copyright Direitos reservados Licenças abertas (exemplo: Creative Commons)
Aprimoramento Pouca atualização Atualização frequente, aperfeiçoamento contínuo
Tecnologias de
aprendizagem
Páginas da web, fórum de
discussão, formulários, e-portfólios e
testes.
Redes sociais, web e micro blogs, wikis, RSS feeders,
Ambientes personalizados, webinars, calendário
social, gestão de tarefas coletiva e colaborativa.
Serviços de WebMecanismos de busca, calendário,
atividades, portfólio
Mobile apps, mídias com conteúdo rico, RSS feeds,
widgets, marcadores sociais, nuvens, redes
sociais, ciência analítica
Acesso do
aprendiz
Restrito, limitado, registro e
autenticação
Acesso aberto, ambientes diversos conectados,
usuários decidem sobre o que é publico e privado
Gerenciamento
do aprendiz
Auto orientaçãoEstruturado por
semana ou por tópicos
Passos de aprendizagem definidos de forma aberta e
colaborativamemória do uso e recomendações de
outros coaprendizesRevisões compartilhadas e
feedbacks de cada usuário
AvaliaçãoAvaliação formal, exames,
questionários e atividades online
Auto avaliação, orientação guiada. Feedback
informal, avaliação baseada em competência,
flexibilidade para creditação de REA, sistemas de
identificação de avaliação
Coaprendizagem através de REA e Mídias Sociais – Okada (2011)
PRAP
ETEC
COCRIAÇÃO
PRAPETEC
REVOLUÇÃO EDUCACIONAL CULTURAL
Ah! 2014!
A ação que une
Interação que gera produções múltiplas
Que embarcadas de contexto
Oferecem pontes pra mudar!
Cooperação, palavra-chave
Para a construção do conhecimento
Aprendizes como agentes transformadores
Aprendizados aplicados, no real.
Cocriar? Cocriar!
Produzir coletivamente
Comunicar, criar, recriar...
Um olhar novo e flexível
Uma ação inovadora
Que gera espaço para todos
Uso com liberdade
Aprimorar com criatividade
Recombinar com propriedade
Distribuir, compartilhar e assim
aprender.
Chegou a hora!
Faça parte dessa revolução
Afinal, a educação clama
Por um novo caminho
REA e muito mais
A inovação na diversidade!
Katia
E.
PRAPETEC
INTRODUÇÃO:
Apresentamos de início, um diálogo com a utilização do
site Storyboard That, que possibilita a criação de
histórias em quadrinhos tanto pelos estudantes como
pelo professor. É uma conversa introdutória para
ilustrar o tema: COCRIAÇÃO.
PRAPETEC
Paulinha e Karla conversando sobre o Grupo de Pesquisa nas dependências da Universidade…
PRAPETEC
PRAPETEC
PRAPETEC
PRAPETEC
De acordo com Torres et al (2010), a COCRIAÇÃO É:
Uma produção coletiva de um texto
ou mídia, realizada por meio de
relações interpessoais maduras
entre pares ou grupos de autores
em torno de um tema.
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A construção coletiva acontecepela troca constante entre osautores, de maneira que todoscontribuam com suas ideias,experiências, estudos, críticasconstrutivas e avaliações.
Para Torres (2002, p.88) cadamembro do grupo pode interagircom qualquer um dos colegas,estabelecendo uma rede decomunicação. Todos nestaprodução assumem os papéis deescritor, pesquisador, revisor ecrítico.
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A GESTÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO COLETIVA
É na gestão do processo de criação coletiva “que os
componentes do grupo se organizam, repartem
papéis, discutem ideias e posições, interagem entre
si, definem sub-tarefas, tudo isso, dentro de uma
proposta elaborada, definida e negociada
coletivamente” (TORRES, 2002, p.75).
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O QUE É IMPORTANTE NO TRABALHO DE COCRIAÇÃO:
chuva de ideias
esboços
rascunhos criações
consultores
editores revisores
(TORRES, ET AL, 2012).
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A COCRIAÇÃO É BASEADA NA COLABORAÇÃO, POIS...
A colaboração entre os pares permite a cocriação.
A colaboração proporciona uma cocriaçãocoerente e única do grupo, por meio de umcompartilhamento de ideias e trocas deexperiências (TORRES, ET AL, 2012).
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AS PRÁTICAS DE INTERAÇÃO E COLABORAÇÃO
É através das práticas de interação ecolaboração [...] que a aprendizagemresulta num processo dinâmico deenvolvimento, partilha e construçãoconjunta do novo conhecimentorealizado pelos membros dacomunidade (DIAS, 2001, p. 01)
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COCRIAÇÃO TAMBÉM SUGERE...
PEA são práticas ao redor da criação, uso, e gestão de recursos educacionais abertos com vistas à inovação e
melhora da qualidade da educação (OPAL, 2011)
A utilização de Práticas Educacionais Abertas (PEA)
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CONCLUINDO...
Todo processo de COCRIAÇÃO, depende de
processos maduros de inter-relações pessoais,
que respeitem e valorizem as competências,
habilidades e contribuições individuais de cada
membro do grupo (TORRES, ET AL, 2012).
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PRAPETEC
REFERÊNCIAS BARROS, Daniela; MIRANDA, Luisa; GOULÃO, Maria de Fátima; HENRIQUES, Susana; MORAIS,
Carlos. Capítulo 07. Estilos de Coaprendizagem para uma coletividade aberta de pesquisa.
Grupo UAb – Educação Universidade Aberta (Lisboa, Portugal). In: OKADA, Alessandra (ed.)
(2012). Open Educational Resources and Social Networks: CoLearning and Professional
Development. London: Scholio Educational Research & Publishing, 2012.
DIAS, P. (2001). Comunidades de Conhecimento e Aprendizagem Colaborativa. In: Seminário
Redes de Aprendizagem, Redes de Conhecimento, Conselho Nacional de Educação. Lisboa, 22
e 23 de Julho de 2001.
KENSKI, V.; GOZZI, M.; JORDÃO, T.(2012). A experiência de ensinar e aprender em
ambientes virtuais abertos. In: Okada, A. (Ed.) (2012) Open Educational Resources and Social
Networks: Co-Learning and Professional Development. London: Scholio Educational Research &
Publishing.
OKADA, Alessandra. Colearn 2.0 – coaprendizagem via comunidades abertas de pesquisa,
práticas e recursos educacionais. Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011.
______ OKADA, Alessandra (ed.) (2012). Open Educational Resources and Social Networks:
CoLearning and Professional Development. London: Scholio Educational Research & Publishing,
2012.
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REFERÊNCIAS
TORRES, P. L. (2002). Laboratório On line de Aprendizagem: uma proposta crítica de
aprendizagem colaborativa para a educação. (Doctoral dissertation), Universidade Federal
de Santa Catarina – UFSC, Brazil.
TORRES, Patrícia Lupion. [et al]. (2012). Construção coletiva do conhecimento: desafios da
cocriação no paradigma da complexidade. In: Okada, A. (Ed.) (2012). Open Educational
Resources and Social Networks: CoLearning and Professional Development.
London: Scholio Educational Research & Publishing.
STORYBOARD THAT. Disponível em: http://www.storyboardthat.com/. Acesso em: 16 out.
2014.
PIXABAY. IMAGENS. Disponível em: http://pixabay.com/pt/comunidade-twitter-social-
colorido-64196/. Acesso em: 16 out. 2014.
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