Por Renato CardosoCinema Paradiso
Na minha Piratininga era exatamente isso. Ficávamos
af litos aguardando o início do f ilme. Olhares para tela e
outros para a casa das máquinas.
A princípio era um cinema antigo (Cine M afalda), em meu tempo tocado por dois irmãos vindos de São Paulo (não me
lembro os nomes). Os dois eram tidos como autoridade.
Claro, pois da atividade deles advinha a nossa felicidade de domingos, na sessão das duas
da tarde.Já tínhamos comprado balas e já tínhamos lotado o cinema.
Só meninada.
Por certo havia sido anunciado um bang- bang ou uma
comédia daquelas, de Jerry Lews. Ou um dos bons f ilmes
do M azzaroppi.
Bons tempos aqueles.
E quando a beleza italiana se apresentava, a f ila
aumentava. Todos queriam ver Sophia Loren, com seus traços marcantes, sua sensualidade.
Bette Davis deixou um lista incontável de bons f ilmes dos quais participou e ao lado dos maiores nomes masculinos do
cinema americano.
E Jane Fonda, que além de ter herdado o nome do pai, de lanbuja marcou sua
passagem pelo cinema por grandes papéis interpretados.
Não consigo acabar com a saudade, nem conseguirei.
Eu vou morrer um dia.
Eu deveria ver esse f ilme pelo menos uma vez por mês. Só
para ter o horror de saber que a vida é verdadeira.
Eu não vou conhecer todos os lugares que desejo, nem tudo e todos que quero. Não posso viajar no tempo.
Não consigo acabar com a saudade, nem conseguirei.
Eu vou morrer um dia.
Eu deveria ver esse f ilme pelo menos uma vez por mês. Só
para ter o horror de saber que a vida é verdadeira.
Eu não vou conhecer todos os lugares que desejo, nem tudo e todos que quero. Não posso viajar no tempo.
Não consigo acabar com a saudade, nem conseguirei.
Eu vou morrer um dia.
Eu deveria ver esse f ilme pelo menos uma vez por mês. Só
para ter o horror de saber que a vida é verdadeira.
Eu não vou conhecer todos os lugares que desejo, nem tudo e todos que quero. Não posso viajar no tempo.
Não consigo acabar com a saudade, nem conseguirei.
Eu vou morrer um dia.
Eu deveria ver esse f ilme pelo menos uma vez por mês. Só
para ter o horror de saber que a vida é verdadeira.
Eu não vou conhecer todos os lugares que desejo, nem tudo e todos que quero. Não posso viajar no tempo.
Não consigo acabar com a saudade, nem conseguirei.
Eu vou morrer um dia.
Eu deveria ver esse f ilme pelo menos uma vez por mês. Só
para ter o horror de saber que a vida é verdadeira.
Eu não vou conhecer todos os lugares que desejo, nem tudo e todos que quero. Não posso viajar no tempo.
Não consigo acabar com a saudade, nem conseguirei.
Eu vou morrer um dia.