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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
São João da Boa Vista - SP
2019
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Projeto Pedagógico elaborado
pelo Núcleo Docente Estruturante
do Curso de CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS do Centro
Universitário Fundação Octávio
Bastos - UNIFEOB, homologado
pelo Colegiado do Curso.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros
desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são
pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-
los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um
dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos
pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O
que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos
pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não
podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O
voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS do
Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos – UNIFEOB - é um
documento orientador, que traduz as políticas acadêmicas institucionais,
fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações
a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um
curso superior focado no estudante, entendido como um sujeito ativo, que deve
assumir o papel de protagonista do seu processo de aprendizagem, viabilizando o
desenvolvimento acadêmico, profissional e de seu projeto de vida. Neste
contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, com uma
postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao
professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e
recursos ao perfil dos estudantes, de forma a viabilizar uma comunicação
assertiva, tornando significativa a aprendizagem.
A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um
profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos
para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade,
autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade.
Cabe ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), juntamente com o
Colegiado do Curso, zelar para que esse documento reflita o perfil do profissional,
com foco nas competências, e que seja objetivo de discussões constantes, de
revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de
culturas.
Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às novas práticas
e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o
fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade. Por essas razões, o
PPC do Curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS é atualizado, sempre que necessário,
para fazer frente aos desafios.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
SUMÁRIO
1. A INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................ 8
1.1. CONTEXTUALIÇÃO DA MANTIDA ........................................................................................... 9
1.2. INSERÇÃO REGIONAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA ................................... 17
2. Missão, VISÃO, VALORES, princípios e propósitos e políticas institucionais ........................... 20
2.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES .................................................................................................. 20
2.2. propósito E FINALIDADEs da UNIFEOB ................................................................................. 21
2.3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS .................................................................................................. 22
2.3.1. POLÍTICAS DE ENSINO ...................................................................................................... 23
2.3.2. POLÍTICAS DE PESQUISA ................................................................................................... 24
2.3.3. POLÍTICAS DE EXTENSÃO .................................................................................................. 25
2.3.4. POLÍTICAS DE GESTÃO ACADÊMICA ................................................................................. 26
2.3.5. POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE ......................................................................................... 28
2.3.6. POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................ 32
2.3.7. POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................... 35
2.3.8. POLÍTICAS DE CULTURA E RELAÇÕES COMUNITÁRIAS .................................................... 36
2.3.9. POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......................................................................... 39
2.4. PARCERIAS INSTITUCIONAIS ................................................................................................. 41
2.5. ARTICULAÇÃO ENTRE PPC, PPI E PDI .................................................................................... 55
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ............................................................... 56
3.1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................................................. 57
3.1.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................................. 61
3.1.1.1. Importância do Projeto Integrado ................................................................................ 62
3.1.2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS ..... 63
3.1.3. FORMAÇÃO PARA A VIDA ................................................................................................ 65
3.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO.......................................................................................... 66
3.2.1. IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................................ 66
3.2.2. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ................................................................................. 67
3.3. IDENTIFICAÇÃO LEGAL, HISTÓRICO, JUSTIFICATIVA, CONCEPÇÃO DO CURSO .................... 69
3.4. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................. 74
3.4.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ATITUDINAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS ...................................................................................................................................... 75
3.4.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ....................................... 76
3.5. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 77
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3.6. ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................................................... 79
3.6.1. INTERDISCIPLINARIDADE .................................................................................................. 83
3.6.2. FLEXIBILIDADE CURRICULAR ............................................................................................ 84
3.6.3. UNIDADES DE ESTUDO PRESENCIAIS (ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA) ...................... 86
3.6.4. UNIDADES DE ESTUDO ON LINE – EIXO DE FORMAÇÃO PARA A VIDA ............................ 87
3.7. CONTEÚDOS CURRICULARES................................................................................................ 88
3.7.1. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 91
3.8. Estágio Supervisionado em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Obrigatório ........................................ 121
3.9. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .............................................................................. 126
3.10. ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E CULTURAIS .................................................. 128
3.11. AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 135
3.11.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................... 135
3.11.2. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 136
3.11.3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................................... 138
3.12. ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO AOS ESTUDANTES ......................................... 140
3.12.1. AtIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO ............................................................ 141
3.12.2. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ESTUDANTE (NAP) .................................... 142
3.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICs ............................................ 144
4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL ................................................................................................ 146
4.1. COMPOSIÇÃO E ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ....................... 146
4.2. COORDENAÇÃO DE CURSO ................................................................................................ 148
4.2.1. COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE ............................................................ 149
4.2.2. ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO .................................................................... 149
4.3. COLEGIADO DO CURSO ...................................................................................................... 150
4.4. CORPO DOCENTE ATUAL .................................................................................................... 151
4.5. ATIVIDADES DE TUTORIA ................................................................................................... 151
5. INFRAESTRUTURA .................................................................................................................. 154
5.1. ESPAÇOS DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL ............................... 154
5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS
155
5.3. SALA DE PROFESSORES....................................................................................................... 156
5.4. SALAS DE AULA ................................................................................................................... 157
5.5. ACESSO DOS ESTUDANTES A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICa ..................................... 158
5.6. BIBLIOTECAS ....................................................................................................................... 159
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
5.6.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA .................................................................................................... 161
5.6.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .................................................................................... 161
5.6.3. PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ........................................................................ 162
5.7. Espaços de aprendizagem .................................................................................................. 162
5.7.1. aCESSIBILIDADE DOS LABORATÓRIOS ............................................................................ 164
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 165
7. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 166
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
1. A INSTITUIÇÃO
DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO
UNIFEOB – Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos
Campus I – Centro
Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3300
Campus II Campus Mantiqueira
Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa
Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3200
Fazenda Escola
Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos (antiga estrada velha de Águas da Prata),
sem número. Jardim Nova São João – São João da Boa Vista – SP – Brasil
Clínica Escola
Rua Carolina Malheiros, 92, Vila Conrado – São João da Boa Vista – SP – Brasil
(19) 3631-3984
Endereço de página na WEB: unifeob.edu.br
ATOS LEGAIS
Credenciamento: em 25/08/1966, por meio do Decreto nº 59143, publicado em
30/08/1966.
Recredenciamento: em 23/12/2003, por meio da Portaria nº 4045, publicada em
24/12/2003.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Recredenciamento: em 12/06/2013, por meio da Portaria nº 525, publicada em
14/06/2013.
Qualificação como comunitária: em 22/12/2014, por meio da Portaria nº 786,
publicada em 19/12/2014.
Credenciamento em EAD: em 24/11/2015, por meio da Portaria nº 1088,
publicada em 24/11/2015.
1.1. CONTEXTUALIÇÃO DA MANTIDA
A Fundação de Ensino Octávio Bastos é uma entidade de direito privado, sem
fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB.
Localizada em São João da Boa Vista - SP, a Instituição foi fundada em 04 de
novembro de 1965, com o nome de Fundação Sanjoanense de Ensino, por um
grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva Bastos, à época prefeito da
cidade, conforme escritura lavrada no Livro de Notas n. 199, fls. 29/40, do 1º
Cartório de Notas e Anexos, devidamente protocolada sob n. 6.790, registrada
sob o n. 133, do Livro Sociedade Civil, em 23/08/1968. A primeira faculdade
implantada foi a de Direito, em 1967, reconhecida em 1972, cujo diretor foi o Dr.
Octávio da Silva Bastos. Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras, com os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras,
Matemática e Ciências Sociais, com reconhecimento em 1977. Desde aquela
época, já havia a preocupação dos dirigentes em atuar fortemente na formação
de professores e em 1973, entrou em funcionamento a Faculdade de Ciências
Contábeis e Administrativas, cujo reconhecimento ocorreu em 1977.
A Faculdade de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS iniciou suas atividades em 1987,
sendo reconhecida em 1992. Em outubro de 2001, foi autorizada, pela portaria nº
2201, a abertura do curso de bacharel em Ciências Biológicas, que entrou em
funcionamento em 2002.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O curso de Fisioterapia foi autorizado pela portaria nº 950 de 27/03/2002, e
entrou em funcionamento em 2003, no Campus Mantiqueira. Obteve
reconhecimento em 2006, pela portaria MEC nº52 de 26/05/2006; e renovação de
reconhecimento em 2012 pela portaria MEC/SERES nº1, de 06/01/2012 (Diário
Oficial da União nº 6, de 09 de janeiro de 2012 - Seção 1 Págs. 19_43).
Também foram autorizados e iniciaram suas atividades em 2003 mais dois
cursos: pela portaria nº 2200, o curso de Bacharel em Enfermagem; e pela
portaria nº 837, o curso de Bacharel em Sistemas de Informação.
Ainda em 2002, com seu crescimento e a integração de seus cursos, houve
mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos de graduação e de pós-graduação
passaram a compor as FIFEOB – Faculdades Integradas da Fundação de Ensino
Octávio Bastos.
Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do MEC,
as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi adotado o
nome Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOB.
No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo
de instituições de ensino superior, reconhecido, por seu trabalho comunitário,
como uma das 45 entidades filiadas à Associação Brasileira das Universidades
Comunitárias - ABRUC, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior do
Brasil.
Com a autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os cursos de
licenciatura em História, Geografia, Química, Física e Ciências Biológicas.
Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia:
Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de Recursos
Humanos, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos Gerenciais e
Agronegócios.
Em 2013, após uma reestruturação financeira, foram abertos os cursos de
Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e
Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura e em seu processo de
expansão, criou, em 2013, o Núcleo de Educação a Distância.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Para uso da comunidade e desenvolvimento de suas ações acadêmicas, a
Instituição abriga, atualmente, dois Campi onde estão as seguintes
infraestruturas: Campus I (Centro): Anfiteatros, CEJUSC, Acervo Morto da
Biblioteca, Fórum Escola, Escritório Modelo, Juizado de pequenas causas.
Campus II (Mantiqueira): Reitoria, Diretoria Acadêmica (Coordenações, Comissão
Própria de Avaliação - CPA, Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP, Núcleo de
Pesquisa e sala de professores), Central Administrativa, Central de
Relacionamento, Setor Conexão, Setor de Pós-graduação, HOVET (Ambulatório
de atendimento veterinário), Prédios A, B, C, D, E e F (salas de aula e
laboratórios), Quadra Poliesportiva, Biblioteca Central, Central Comercial
(Comercial, Marketing e Polo presencial EAD), Almoxarifado, Alamedas de
Alimentação, Núcleo de Prática Jurídica, Laboratórios de Informática,
Laboratórios Multiusuários e Específicos para os cursos de Exatas, Humanas e
Biológicas. Localizada a um quilômetro e meio do Campus II, localiza-se a
Fazenda Escola que apoia os cursos de Engenharia Agronômica, CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS, Ciências Biológicas e Engenharia Civil (Laboratório de Hidráulica).
Na Santa Casa de Misericórdia de São João da Boa Vista fica sediada a Clínica
de Fisioterapia. Nas cidades de Poços de Caldas/MG, Araras/SP e Mogi
Guaçu/SP estão sediados os polos de educação a distância. E a escola de bem-
estar com a utilização dos espaços e infraestrutura do Clube Palmeiras,
incorporado à estrutura da Fundação em 2018.
A qualidade do UNIFEOB é reconhecida pelos órgãos públicos
responsáveis pelas avaliações das Instituições de Ensino Superior (IES), por
exemplo, desde 2011, nossos cursos apresentam um expressivo crescimento em
seu desempenho no IGC – Índice Geral de Cursos, que o coloca em destaque
entre as instituições de ensino de todo o país. Em 2015, o Centro Universitário
entrou para o grupo de excelência com o conceito 4 no IGC MEC 2015, em uma
escala com nota máxima 5, sendo, na época, o 6º em classificação no Estado de
São Paulo, ficando ao lado de apenas 29 Centros Universitários do país com
conceito 4, inclusive entre as Instituições de Ensino Públicas.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Com as divulgações dos resultados do IGC em 2017, A IES passou a ser o
4º Centro Universitário mais bem-conceituado no Estado de São Paulo. E, entre
os Centros Universitários de todo o país, saímos da 29ª posição para a 21ª,
sendo que nenhum Centro Universitário alcançou a nota 5 (conceito máximo).
Norteado por sua missão de “Educar gerações, atuar na comunidade
com responsabilidade social e influir no desenvolvimento nacional, valorizando a
ética, a cidadania, a liberdade e a participação”, o UNIFEOB tem claro que é a
educação o cerne de todas as suas ações.
Por isso, suas atuações se embasam nos valores de respeito à
dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na transparência de suas
ações internas e externas, na responsabilidade em suas relações institucionais e
comunitárias, no respeito à individualidade e diversidade de ideias, no espírito de
equipe e na criatividade, além do compromisso com o meio ambiente.
Dessa forma, a educação está presente nas atividades acadêmicas, nas
atividades junto à comunidade, nas atividades de pesquisa e extensão, nas
atividades internas, nas relações institucionais e no desenvolvimento sustentável
local e regional.
Assumindo esse princípio, os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs),
em conformidade com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), são
fundamentados pelo conceito de Formação por Competências, que significa
promover a mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
O ensino, a pesquisa e a extensão fomentam a contínua formação do
seu quadro docente e discente, colaborando para o desenvolvimento do perfil
profissional do egresso e também para a produção de conhecimento de qualidade
e de impacto para aplicação na sociedade. Acredita-se que as atividades de
pesquisa contribuem para o desenvolvimento social, ambiental e econômico e
aumentam o campo de reflexões acadêmicas.
Para além das atividades acadêmicas, a Instituição também desenvolve,
com participação dos docentes, discentes e colaboradores administrativos, vários
projetos de extensão e de ações sociais e culturais, que atendem a comunidade
extramuros da Instituição; o que lhe confere anualmente o selo de instituição
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
socialmente responsável, certificado pela Associação Brasileira das
Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES. Dentre eles, podem-se destacar:
● O PROJETO LAURA, criado em 2002, tem por função promover a
integração social de pessoas com deficiência visual, por meio ações como
capacitação profissional, programas de divulgação, estágios, inclusão nas
empresas da região, workshops de sensibilização, entre outras. Para os
deficientes visuais e todos os interessados, o Projeto Laura oferece, desde
2009, o curso de Braille, que emite certificado como curso de extensão.
● O PROJETO EQUOTERAPIA, também iniciado em 2002, tem como sede
a Fazenda Escola do UNIFEOB. Envolve estudantes de Fisioterapia,
Medicina Veterinária e Pedagogia que, adquirem conhecimentos práticos e
aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o mercado de trabalho,
como trabalhar em equipe, comemorar avanços, ter tolerância, saber lidar
com frustrações, além de desenvolver a empatia. A Equoterapia é um
método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem
interdisciplinar, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas
que apresentam após lesões encefálicas ou medulares, doenças
congênitas, alterações comportamentais e transtornos do desenvolvimento.
● O PROGRAMA DE RELACIONAMENTO UNIFEOB tem por objetivo
contribuir, através de palestras, aplicação de testes de sondagem
vocacional, visitas aos campi etc., para a orientação profissional dos
estudantes do Ensino Médio. Destaca-se o “Universo UNIFEOB”, um
evento anual frequentado por estudantes de escolas públicas e particulares
de São João da Boa Vista e região, ocasião em que cada curso, por meio
de participação ativa de seus estudantes, apresenta temas de estudo e da
profissão, sendo este um dos momentos de valorização da prática
profissional, além de auxiliar e estimular os egressantes do Ensino Médio a
decidirem sobre o prosseguimento de seus estudos, como fator primordial
para o sucesso profissional.
● A UNIVERSIDADE DA TERCEIRA IDADE teve seu início no ano letivo de
1992, com a proposta de estimular e possibilitar a reinserção social da
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
pessoa idosa, permitindo-lhe acesso à educação continuada através da
participação em atividades educativas, socioculturais e de ação
comunitária. Sempre levando em conta o perfil dos participantes, a
Universidade da Terceira Idade, estruturada em encontros semanais,
palestras, oficinas etc., caracteriza-se como um espaço onde se discutem
temas da atualidade, trocam-se informações, atualizam-se conhecimentos,
organizam-se teatros, confraternizações, passeios etc., permitindo ao
estudante trabalhar a autoestima, integrar-se socialmente, além de
experienciar novos desafios.
● O PROJETO “UM OLHAR NO AMANHÔ, realizado em 2014, foi uma
proposta social de melhorar a qualidade de vida dos idosos moradores do
Lar Nossa Senhora de Lourdes, situado em Águas da Prata. Foi uma
atividade de extensão universitária, na qual foram realizadas intervenções
envolvendo vários cursos, com intuito de promover melhorias nas
instalações físicas, rotinas de cuidados específicos em saúde, manutenção
e melhor aproveitamento do meio ambiente. Esta proposta acadêmica
buscou contribuir para a capacitação dos estudantes, propondo soluções
para problemas em situações reais, ao mesmo tempo em que possibilita
aos envolvidos se desenvolverem como cidadãos atuantes, socialmente
comprometidos.
● PROJETO (EN)CANTANDO NA UNIVERSIDADE: tem como principal
objetivos: entender que as artes fazem parte de uma educação integral. Os
cursos de Pedagogia (modalidade presencial e EaD) do UNIFEOB, em
parceria com o Setor de Responsabilidade Social, mantem o Projeto (En)
Cantando na Universidade. O intuito do projeto, além da capacitação dos
nossos estudantes do curso de Pedagogia, é oferecer a oportunidade a
crianças da rede de ensino municipal de participarem das aulas de
musicalização. Desde 2016, são atendidas crianças de escolas da
prefeitura de São João da Boa Vista, em aulas para iniciação musical,
semanalmente. Também participam do projeto estudantes do curso de
Pedagogia que tem a oportunidade de capacitação na área. São feitas
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
apresentações no UNIFEOB, no dia dos professores, em escolas públicas
e a Cantata de Natal, nas escadarias do Clube Palmeiras, proporcionando
grande visibilidade ao projeto. Em 2016, foram 160 crianças atendidas
semanalmente; em 2017, foram atendidas 320 e, em 2018, 310 crianças.
Desde 2017, o projeto também abraçou um Coral para colaboradores e
comunidade, e semanalmente encanta seus participantes. O Coral tem
participado de semanas acadêmicas fazendo a abertura de eventos e
comemorações no campus.
● MEU – MOVIMENTO DE EMPODERAMENTO UNIVERSITÁRIO: É Um
Movimento com o objetivo de propor ações efetivas voltadas para os
Direitos das mulheres, minorias, eventos de equidade, etc. Os objetivos
deste projeto é tornar nossos estudantes atentos às mudanças do mundo
colocando a discussão dos Direitos Humanos como centro das ações,
possibilitando a organização, o envolvimento e a apropriação de seus
espaços pois, “Pessoas empoderadas empoderam outras pessoas” (frase
de uma colaboradora da IES). Em parceria com a Associação Americana
de Empoderamento Feminino, AAUW, iniciou as ações envolvendo
estudantes, professores e colaboradores para a discussão sobre equidade
entre homens e mulheres e respeito a diversidade! O projeto realiza ações
como palestras, mesas redondas, e intervenções no campus para
despertar o respeito e a valorização das ações afirmativas e o
empoderamento universitário.
● PROGRAMA MELHOR ESTUDANTE DA ESCOLA PÚBLICA: Em
parceria com a Diretoria de Ensino de São Joao da Boa Vista, de poços de
Caldas e Pirassununga, o UNIFEOB abraçou um Projeto do Rotary Club
que busca por meio da meritocracia beneficiar estudantes das escolas
públicas da nossa região. É realizada uma prova de conhecimentos gerais
e classificados por resultado meritocrático o melhor estudante de cada
escola de Ensino médio público de cada cidade. O melhor classificado
ganha do UNIFEOB uma bolsa integral para o curso superior à sua
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
escolha. Desde 2014 UNIFEOB é parceira desta ação e hoje são 12
cidades que participam do projeto.
● O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E
TECNOLÓGICA DO UNIFEOB é voltado para o exercício do pensamento
científico, tecnológico e inovativo nos estudantes de graduação do ensino
superior do CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO
OCTÁVIO BASTOS - UNIFEOB a partir da realização de projetos de
pesquisa científica e tecnológica. Objetiva-se desenvolver nos estudantes
de graduação a prática científica visando à inovação tecnológica e
consolidar o ensino por competências na instituição. O programa incentiva
a produção acadêmica e produtos oriundos das atividades inventivas dos
estudantes e dos docentes do UNIFEOB, criando condições para
desenvolver a autonomia intelectual, espírito crítico e investigativo do
estudante e do professor, que refletem a atuação profissional do egresso e
a qualificação do ensino no UNIFEOB.
Também há de se destacar as tecnologias de informação e
comunicação (TICs) que funcionam como ferramentas facilitadoras e integradoras
das estratégias metodológicas adotadas no processo de ensino-aprendizagem.
Entre as tecnologias destacam-se a utilização do AVA (Ambiente Virtual do
Estudante), uma evolução da plataforma Moodle, para a disponibilização de
materiais didáticos, exercícios e vídeo-aulas, o envio e o desenvolvimento de
atividades, além de oferecer uma sala de curso online, onde todos os manuais e
regulamentos ficam à disposição dos estudantes e da plataforma Google for
Education cuja interação instantânea entre docente e discente, bem como as
ferramentas para a aplicação, gerenciamento, organização e gestão das
avaliações constituem diferenciais no processo de ensino-aprendizagem.
Desde 2017, o UNIFEOB reposicionou-se para o Agronegócio e agrupou
seus cursos de graduação em Escolas para facilitar a organização didático-
pedagógica e acadêmica voltadas para as ciências agrárias. Em 2018, em
consonância com seu caráter comunitário e filantrópico, o UNIFEOB movido pelos
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
valores institucionais e por pessoas que visam sempre o melhor para a sociedade
de São João da Boa Vista e entorno, tomam por frente uma nova escola no
Centro Universitário, a Escola de Bem-Estar. A concepção da Escola de Bem-
Estar consolida-se com a abertura de novos cursos na área de saúde: Psicologia,
Nutrição, Educação Física e Biomedicina que juntamente com os cursos de
Enfermagem e Fisioterapia trazem uma nova visão de saúde preventiva para
nossos estudantes e para a população de São João da Boa Vista e região.
Porém, sem dúvida alguma, o grande diferencial acadêmico do
UNIFEOB situa-se no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), baseado na
formação por competências, descrito mais adiante.
Pela seriedade de suas propostas, pela qualidade de seus cursos e,
consequentemente, da formação de seus estudantes; pelo pioneirismo de suas
ações; por sua reverência à tradição, associada à busca contínua de inovação em
todos os seus processos, o UNIFEOB conquistou, nestes mais de 50 anos de
história, respeito e confiança, ocupando lugar de destaque dentre as mais
importantes instituições superiores da região.
1.2. INSERÇÃO REGIONAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO
DA BOA VISTA
A vocação regional do UNIFEOB abrange um conjunto de municípios
localizados no leste do Estado de São Paulo e sul do Estado de Minas Gerais,
tendo como extremos aproximados as cidades de Socorro, Itapira, Descalvado,
Porto Ferreira e Santa Rosa do Viterbo, no Estado de São Paulo; e Monte Santo
de Minas, Guaxupé, Alfenas, Varginha e Pouso Alegre, no Estado de Minas
Gerais. O eixo da região é composto pelas cidades de São João da Boa Vista,
Mogi Guaçu e Poços de Caldas. A extensão aproximada da área é de 33.000
18
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
km2, sendo que, em relação à cidade de São João da Boa Vista, a maior
distância é de 200 km.
O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não
é propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua fundação,
há quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos busca oferecer,
através de sua política de inserção, benefícios sócio-econômico-culturais para a
população residente na área regional de São João da Boa Vista .São João da
Boa Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km do município de
Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do município de Poços de
Caldas.
Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
(IBGE), São João da Boa Vista conta com 83.639 habitantes, de acordo com o
Censo, em 2010 (último publicado).
A economia regional é mista, possui municípios com polo tecnológicos
de referência terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde e
municípios de pequeno porte com características rurais. O município exerce um
papel de comando da economia da microrregião. A intensificação dessa
liderança, ocorre no sentido de promover a otimização das infraestruturas comuns
aos municípios da microrregião (saúde, gestão de resíduos, água, energia
alternativa, infraestrutura urbana, educação e saúde, entre outros).
A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas e
privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional,
como: Instituto Federal (antigo Cefet), Senai e Senac. O Índice de alfabetização
do município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de São João da Boa
Vista colocam-no em 15ª posição entre os 645 municípios do Estado de São
Paulo e ocupa a 54ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a criação do curso
de Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de Ensino, o município
de João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande número de
profissionais para educação básica. Nesse sentido, a manutenção das
licenciaturas vem dando continuidade à já um perfil regional, isto é, o de formar
professores para toda a região em torno do município.
19
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Na área da saúde, o município é sede da Direção Regional do Sistema
Único de Saúde (Sus) e atende 20 municípios. Mantém um hospital Geral (Santa
Casa de Misericórdia), com 249 leitos operacionais sendo 144 deles conveniados
SUS, 88 de outros convênios e 10 de UTI; além de atendimentos especializados;
um Hospital Cooperado (Unimed Leste Paulista) com 54 leitos; 1 Centro de
Diagnóstico e Tratamento Oncológico; e Centros Diagnósticos privados com
recursos de Tomografia Computadorizada, Mamografia, Ressonância Magnética,
dentre outros.
O município possui, ainda, um Lar de Idosos, cinco centros de
convivência de idosos, vinte creches, dois Centros de convivência de
dependentes químicos, um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e um Centro
de Atenção Psicossocial para Dependentes Químicos (Capsad).
A Rede Básica de Saúde municipal possui treze Unidades Prestadoras
de Serviço, sendo seis UIS (Unidade Integrada de Saúde) no modelo
convencional e seis Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que
contam com agentes comunitários, odontologia preventiva, atendimento ao pré-
natal e puerpério, pacientes cardíacos e diabéticos. Tem cadastrado um Pronto
Socorro Municipal, e os Serviços de Radiologia Clínica, Serviço de Atendimento
Médico de Urgência (Samu), Imunização, Remoção de Pacientes e Vigilância
Sanitária e Epidemiológica.
Até o ano de 2010, só na cidade de São João da Boa Vista foram
aprovados vinte e seis loteamentos, (dos quais treze tem finalidade de uso
residencial) e à medida que esses loteamentos são criados, os elementos que
correspondem à infraestrutura da rede urbana (rede elétrica, água, esgoto e
saneamento, malha viária, etc.) são expandidos até essas novas áreas. Vale
ressaltar que várias dos quatorze municípios da microrregião de São João da Boa
Vista estão em reavaliação dos planos diretores municipais, o que gerará novos
centros de industrialização e habitação.
Na área de negócios, segundo a Associação Comercial e Empresarial e
o IBGE, o município conta com aproximadamente 400 indústrias em diversos
setores (metalurgia, química, álcool e açúcar, plástico, entre outros), 1.400
20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
prestadores de serviços, 40 empresas ligadas ao agronegócio e 10 agências
bancárias, além de ter mais de 2.000 estabelecimentos comerciais, num total de
4127 empresas cadastradas.
São João da Boa Vista também se destaca em seu perfil agrícola, com
produção de milho, café, feijão e cana-de-açúcar. Contando com 13
agropecuárias, 20 empresas cerealistas e 07 empresas de diversos produtos
agrícolas (café, batata, milho entre outros). Na pecuária, o principal produto é
gado de corte, mas mantém também a produção de gado leiteiro.
Enfim, tais setores direcionam e mantém São João da Boa Vista como
um centro regional de desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e
uma constante melhora na qualidade de vida. Por meio de políticas de incentivo,
o município vem atraindo novos empresários e novos setores não só para cidade,
mas para toda a região.
O UNIFEOB é responsável pela formação de grande número de
profissionais da microrregião, além de atender também à demanda por educação
superior de muitas cidades do Sul de Minas Gerais. Sendo assim, assumiu como
sua responsabilidade também a formação de professores que contribuam para a
melhoria das condições de vida escolar e de uma sociedade mais justa e menos
polarizada.
2. MISSÃO, VISÃO, VALORES, PRINCÍPIOS E
PROPÓSITOS E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
2.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES
MISSÃO
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
“Educar gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e influir
no desenvolvimento nacional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a
participação".
VISÃO
“Ser uma IES que atualiza constantemente o processo de ensino-
aprendizagem, baseado em projetos de formação por competência,
oferecendo-os para outras comunidades e regiões por meio da Educação a
distância”
VALORES
"A dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e
responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à
individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade,
além do compromisso com o meio ambiente".
2.2. PROPÓSITO E FINALIDADES DA UNIFEOB
PROPÓSITO
O propósito institucional de: “Transformar vidas por meio da educação” e se
fundamentam nos princípios presentes nos artigos 205 e 206 da Constituição
Federal de 1988, para a promoção de educação de qualidade com preço justo;
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho; na liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber e no pluralismo
de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FINALIDADES
As finalidades educacionais do UNIFEOB alinham-se aos princípios gerais da
educação, explicitados no art. 2º, LDB, quais sejam: “(...) princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”.
Complementada pelas finalidades do art. 43 do mesma legislação:
I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber nas
áreas de conhecimento dos cursos que ministra;
II - incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da
indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa, notadamente como
iniciação científica, e de extensão;
III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização, valorização
e ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e espiritual do País;
IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica;
V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos estudantes e manter
vivos os ideais de brasilidade e solidariedade humana;
VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da comunidade
local, regional e nacional;
VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os
valores e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes à sua
atividade educacional;
VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao
aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum;
IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética; e
X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da
liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana”.
2.3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
2.3.1. POLÍTICAS DE ENSINO
O Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB norteia, por sua vez,
a elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-graduação,
comprometendo-se com o desenvolvimento integral de seus estudantes na
perspectiva de Formação por Competências e de desenvolvimento humano. Tem
como premissas:
• Democracia e direitos humanos como exercício nos processos de
formação fundamentais da sociedade, a saber: direito à vida, à liberdade, ao
respeito, à solidariedade ética e à educação;
• Formação crítica como compreensão ampla sobre os
condicionantes intrínsecos às relações de poder e às contradições que as
permeiam.
• Formação integral de seus estudantes na perspectiva do
desenvolvimento de competências (técnicas, atitudinais e para a vida);
• Protagonismo dos estudantes e docente como mediador e facilitador
do processo de ensino-aprendizagem;
• Aprendizagem como foco na elaboração dos PPCs, cujas etapas
são: diagnóstico (análises dos perfis do ingressante), definição do perfil do
egresso, construção da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e
avaliação;
• Unidades de estudos multidisciplinares e transversais aos cursos de
graduação, de perfil humanístico, ético e de responsabilidade socioambiental.
• Flexibilização Curricular como diretriz para a organização de todo
planejamento pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento;
• Autonomia intelectual que desafia o estudante a assumir a
corresponsabilidade por sua formação;
• Inovação Acadêmica como inserção de tecnologias de informação e
comunicação nos espaços sociais e nas relações pedagógicas, em especial o
modo como se aprende.
24
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
2.3.2. POLÍTICAS DE PESQUISA
A Política de Pesquisa do UNIFEOB é regida pelos seguintes princípios:
• produção e socialização do conhecimento;
• interdisciplinaridade nas ações da pesquisa universitária;
• internacionalização da atividade;
• indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
• transparência e ética na condução das ações de pesquisa;
• universalidade no atendimento às demandas dos diferentes setores da
sociedade;
• sustentabilidade da pesquisa frente ao planejamento estratégico
institucional;
• envolvimento de novos docentes nos grupos de pesquisa;
• atividade de pesquisa como sendo o principal mecanismo do
desenvolvimento científico-tecnológico;
A Política de Pesquisa Institucional está alicerçada nos seguintes
segmentos de atuação:
• Desenvolvimento científico-acadêmico – como ferramenta de
aprendizagem e desenvolvimento de competências específicas (métodos
científicos) – promover a inserção da comunidade acadêmica na metodologia
científica e produção de conhecimento para áreas aplicadas; e, captação de
recursos em agências de fomento nacionais e internacionais; formação de
recursos humanos qualificados no nascente programa de pós-graduação e na
iniciação científica.
• Pesquisa aplicada – como ferramenta de transferência tecnológica –
implementação de técnicas e métodos que favoreçam o desenvolvimento de
produtos, serviços e técnicas inovadoras;
• Produção científica – como ferramenta de expressão e disseminação
científica – redação de material técnico/científico e participação em eventos.
25
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
A Comissão de Pesquisa do UNIFEOB, de atuação institucional, garante
que as Políticas de Pesquisa da instituição orientem as ações desenvolvidas
pelos docentes e discentes, alinhadas à missão da IES, e alicerçadas em
princípios e critérios de boas práticas em pesquisa e ao cumprimento da
legislação.
A produção do conhecimento científico e tecnológico desenvolvida no
UNIFEOB segue as normas de pesquisa em ética ambiental, seres humanos e
animais.
2.3.3. POLÍTICAS DE EXTENSÃO
A Política de Extensão do UNIFEOB consiste no processo de interação
entre a IES e a sociedade, visando o desenvolvimento sustentável - social,
econômico e ambiental -, por meio do intercâmbio científico, cultural e de
inovação tecnológica, com uma perspectiva crítica e transformadora,
institucionalizado nas áreas do conhecimento abrangidas por seus cursos de
graduação/pós-graduação e alinhado à missão, aos objetivos, às metas e aos
valores do Centro Universitário.
O princípio da política de extensão é a melhoria das condições sociais
da comunidade externa, com divulgações acadêmicas e promoção de práticas
inovadoras, baseada nas seguintes premissas:
Transversalidade das políticas institucionais
Indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão;
Desenvolvimento de competências da comunidade acadêmica;
Impacto, transformação e relevância sociais;
Desenvolvimento do ser humano na sua integralidade e
diversidade, respeitado o meio ambiente e a diversidade;
Gestão democrático-participativa;
26
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Valoração dos direitos fundamentais e dos direitos humanos;
Produção e/ou socialização do conhecimento;
Ética e justiça na relação universidade-sociedade-ambiente
considerando os interesses de humanos e não-humanos;
O UNIFEOB, como Centro Universitário, tem o compromisso legal e
social de estender seus diálogos, reflexões e conhecimentos para além de suas
estruturas físicas. O reconhecimento da relevância das atividades de extensão
remonta a sua própria história e origem como instituição comunitária. Sua política
de extensão está baseada no conceito de extensão universitária definido pela
Política Nacional de Extensão, compreendido como “processo educativo, cultural
e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.
O UNIFEOB reconhece a extensão universitária como o principal eixo
para articulação e transformação da sociedade e da educação brasileira e é
através dela que visamos contribuir significativamente no seu entorno, tanto na
construção como na socialização do conhecimento para intervenção na
sociedade. Este compromisso implica na adoção de procedimentos que visem à
participação direta ou indireta contribuindo na criação e inserção de políticas de
promoção e garantia de valores democráticos, não restritivamente como
detentora dos saberes e das técnicas, mas como difusora da reflexão/ação
objetivando o desenvolvimento social sustentável, interligando o ensino e a
pesquisa com as demandas da sociedade.
2.3.4. POLÍTICAS DE GESTÃO ACADÊMICA
Na perspectiva do Projeto Pedagógico Institucional de Formação por
Competências, destaca-se a importância da compilação, gerenciamento e análise
integrada dos dados institucionais relacionados às atividades docentes e
discentes, fornecendo ferramentas aos gestores para promover ações corretivas
e subsidiar decisões operacionais e administrativas, com base em dados
27
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
numéricos e integração de informações que consideram o perfil do estudante
UNIFEOB, o perfil do docente, as modalidades de avaliação, as nuances do
projeto pedagógico institucional de formação por competências, as avaliações
como o ENADE, o monitoramento dos índices de evasão e suas motivações, o
desempenho docente organizado por turma (unidade de estudo ou disciplina),
entre outros.
A prática foi implementada no início de 2014 e concebida pelo Pró-
Reitor Acadêmico, que ao analisar os parâmetros de gestão acadêmico-
pedagógico do UNIFEOB, identificou a necessidade e a possibilidade de integrar
as informações, dados e indicadores docentes e discentes por meio de uma
planilha Excel, que passou a ser alimentada com informações/dados dos
sistemas informatizados da Instituição. Historicamente, a iniciativa para
monitoramento do projeto pedagógico institucional de formação por competências
mostra-se eficaz, conforme será descrito a seguir.
Compilando os dados de frequência, desempenho em avaliações
internas e externas, organizados por turmas/módulos/unidade de
estudo/cursos/docentes construiu-se um painel de gestão acadêmico-pedagógico
do UNIFEOB, permitindo aos gestores monitorar e gerenciar, de forma dinâmica e
em tempo real, os desempenhos dos docentes, discentes e de cada um dos
cursos das graduações presenciais do UNIFEOB.
No painel de gestão acadêmica destacam-se os seguintes indicadores
e/ou análises comparativas:
“Desempenho ENADE Resultado”;
“Desempenho ENADE Geral”;
“Desempenho ENADE Específico”;
“Desempenho Avaliação de Conhecimento Gerais e Específicos
por Turma”;
“Desempenho Avaliação Colegiado”;
“Índice de Evasão”;
“Índice de aprovação e reprovação de disciplina por módulo”;
28
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
“Índice de aprovação, reprovação e dependência (visão geral) ”;
“Desempenho das turmas no módulo (nível Estudante e
Professor) ”.
2.3.5. POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE
As diversas mudanças conceituais sobre a educação especial, nas
últimas décadas, estimulam as Instituições de Educação Superior a repensarem
suas ações, organizando uma proposta pedagógica de forma a assegurar e a
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais para pessoas com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência,
de 2015.
Com esses princípios, a acessibilidade é efetivada por meio de ações
que envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a
promoção do acesso atitudinal, arquitetônico, metodológico, nas comunicações e
digital, permitindo a inclusão de todos os estudantes que almejam frequentar um
curso superior. De acordo com a legislação acima citada, considera-se pessoa
com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras,
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
O UNIFEOB entende que acessibilidade pressupõe um atendimento
educacional especializado, que garante os recursos necessários à participação e
aprendizagem do estudante com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, além de orientar a
organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de
recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas (apoio
pedagógico especializado, atendimento pedagógico domiciliar, classe hospitalar e
estimulação precoce) durante sua trajetória educacional.
29
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ACESSIBILIDADE DIGITAL: Visando atender a todos os nossos
estudantes o UNIFEOB tem instalado em todos os laboratórios de
informática bancadas e computadores devidamente identificados para
pessoas com deficiência visual e motora. No UNIFEOB, no ato da inscrição
no vestibular colhe-se a informação se o estudante é portador de
necessidades especiais e, também, a cada início de módulo, os
coordenadores de curso junto ao NAP, promovem ações para identificar
quais estudantes demandam ações inclusivas. As plataformas de
aprendizagem virtuais utilizadas pela comunidade acadêmica possuem
ferramentas de acessibilidade digital permitindo que os estudantes as
utilizem de forma autônoma ou assistida, a depender de cada necessidade.
A título exemplificativo, no Google Drive, na ferramenta Google Docs, os
estudantes podem realizar a digitação por voz ou ouvir o texto. Em relação
à estrutura digital para Libras, temos: Hand Talk, que foi eleito o melhor
app social do mundo pela ONU e disponível para dispositivos móveis com
Android, iOS e Windows Phone, o aplicativo traduz simultaneamente texto
e áudio para a linguagem de sinais. Ele permite implementar o tradutor ao
seu site, criando páginas web acessíveis. ProDeaf é um dos programas de
tradução entre português e libras mais conhecidos e utilizados. Ele possui
versão web e aplicativos para smartphones e tablets com Android e iOS,
realizando a tradução em tempo real. Ele funciona e é capaz de realizar as
traduções por meio de textos escritos e com o reconhecimento de voz. Há
também a opção ProDeaf WebLibras, que incorpora um tradutor
automático ao seu site. DOSVOX: Os computadores dos laboratórios de
informática estão adaptados com teclados em Braile, além de software e
fones de ouvido. O sistema permite a interação por meio da síntese de voz
em Português, entre a máquina (PC) e o portador de deficiência visual de
maneira simples e descomplicada, trazendo autonomia para o estudante. A
síntese dos textos pode ser traduzida para outros idiomas.
ACESSIBILIDADE BLACKBOARD®: Todas as unidades de
aprendizagem SAGAH são acessíveis para pessoas com deficiência. Para
30
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
os estudantes com deficiência auditiva, a SAGAH disponibiliza um plug-in
que traduz o conteúdo da unidade para Libras. Além disso, todos os vídeos
possuem possibilidade de legendas. Para atender estudantes com
deficiência visual, a SAGAH disponibiliza unidades de aprendizagem
adaptadas para leitura por meio de softwares. Todo o conteúdo é
organizado de acordo com a cartilha de acessibilidade na web - W3C
Brasil, para permitir a navegação através do teclado.
ACESSIBILIDADE NAS ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS: os prédios e
as salas de aulas, bem como todas outras dependências da Instituição
estão totalmente adequadas ao atendimento de portadores de deficiência.
Os acessos aos diversos prédios estão dotados de sinalização,
elevadores, rampas e corrimãos, têm vagas reservadas para veículos, os
sanitários são adaptados e toda esta preocupação visa a que os
portadores de deficiência possam deslocar-se e aproveitar de todas as
dependências da instituição sem constrangimentos. Estacionamento:
Existência de vagas de estacionamento reservadas para PNE em todos os
locais destinados a estacionamento de veículos. As barreiras
arquitetônicas urbanas foram eliminadas nos acessos aos prédios com uso
para salas de aulas, serviços acadêmicos e administrativos com fluxo de
estudantes e demais usuários. Existem rampas de acesso executadas
conforme especificação ABNT - NBR 9050 nos pavimentos inferior e
térreo. Sanitários adaptados para PNE em todos os pavimentos.
Laboratórios da Fazenda Escola: Todos os laboratórios da Fazenda Escola
possuem edificação em um pavimento nível térreo, sem barreiras
arquitetônicas para PNE. Todos possuem rampas de acesso e banheiros
adaptados. Biblioteca: Campus Mantiqueira - Edificação em um pavimento
nível térreo, sem barreiras arquitetônicas para PNE. Conforto - Iluminação,
Ventilação e Equipamentos - Laboratórios de Informática: Iluminação e
ventilação natural - segue especificação do Código Sanitário Estadual - SP
- Decreto nº 12.342; Iluminação artificial - Lâmpadas fluorescentes - 750
luxes, LED 6.500 K e a LED 3.000 K (ABNT - NBR 5413). Todos os
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
laboratórios de informática são equipados com ar condicionado com
capacidade de refrigeração conforme ABNT; Mobiliário - Específico para
laboratório - Bancadas em material impermeável sem condutibilidade
elétrica. Salas de Aulas: Acústica das Salas. As salas acima de 50
estudantes recebem equipamentos de áudio - Caixas de som e microfone.
Iluminação e ventilação natural - segue especificações do Código Sanitário
Estadual - SP - Decreto nº 12.342; Iluminação artificial - Lâmpadas
fluorescentes/LED 6.500 K e a LED 3.000 K (ABNT NBR 5413). Em
função de melhor conforto térmico, são instalados ventiladores de parede
com grades de proteção em todas as salas. As salas equipadas com ar
condicionado seguem as normas ABNT. Mobiliário - Carteiras e mesas
padrão universitário.
ACESSIBILIDADE PEDAGÓGICA: A IES mantém em seu quadro
docente, professores especializados em LIBRAS e em estratégias
didáticas para inclusão. Tais docentes, juntamente com o Núcleo de Apoio
Psicopedagógico, produz técnicas de estudo adaptadas e utiliza as
ferramentas digitais para um trabalho pedagógico direcionado às
deficiências. Importante ressaltar se, ao longo do semestre, forem
identificadas, tanto pelos docentes como pelo próprio discente, quaisquer
situações que dificultem o seu desenvolvimento e aprendizagem, e que
não possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula, a Instituição
conta com o apoio de uma psicóloga e uma psicopedagoga que fazem
parte do Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (NAP). Além do
NAP, os docentes especializados também estão capacitados a promover o
treinamento de docentes e equipe administrativa que estejam em contato
com o estudante e organizar as devidas alterações curriculares para a
adequação necessária. Outras ações que visam o trabalho com
deficientes, são os projetos de extensão, entre os quais se destacam:
Projeto Laura - criado em 2002, com a função de promover a integração
social de pessoas com deficiência visual, por meio do método Braille, que
inclui leitura e escrita. Realiza ações de capacitação e inclusão, aulas de
32
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Braille, programas de divulgação, estágios, inclusão nas empresas da
região, workshops de sensibilização, entre outras. Para os deficientes
visuais e todos os interessados, o Projeto Laura oferece, desde 2009, o
curso de Braille, que emite certificado como curso de extensão. Projeto
Equoterapia - iniciado em 2002, tem como sede a Fazenda Escola do
UNIFEOB. Envolve estudantes dos cursos de fisioterapia, medicina
veterinária e pedagogia que, além de receber uma bolsa-estágio, adquirem
conhecimentos práticos e aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o
mercado de trabalho, como trabalho em equipe, tolerância, saber lidar com
frustrações, além de desenvolver a empatia. A Equoterapia é um método
terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar,
buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas que apresentam
deficiências como lesões cerebrais e raquimedular, autismo, síndrome de
Down, síndrome de Rubenstein-Taybi, síndrome de Angelman, paralisia
cerebral, lesões provocadas em acidentes, terceira idade, transtorno
opositor e microcefalia. Os setores de Gente & Gestão e Conexão
(Responsabilidade Social) praticam uma política de capacitação do corpo
técnico-administrativo com o objetivo de garantir a inclusão social e o
acesso pleno de estudantes e colaboradores aos nossos serviços. O
UNIFEOB acredita que, por meio da educação, é possível inserir
integralmente a pessoa com deficiência na sociedade, para que ela acesse
todos os serviços de direito, como a saúde, a assistência social, a cultura e
o lazer.
2.3.6. POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO
Com um mundo cada vez mais globalizado e com a tecnologia cada
vez mais avançada, a Educação no Ensino Superior passa por desafios talvez
nunca pensados. A concorrência e as novas exigências do Mercado marcam um
momento em que todas as oportunidades devem ser abraçadas como diferenciais
33
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
que podem garantir a sobrevivência da Instituição e o auxílio na formação de
profissionais mais preparados paras as demandas deste novo mundo.
Para tanto é dever pensar no Ensino com todas as suas possibilidades
de conferir ao estudante uma formação completa que abrace o ensino, a pesquisa
e a extensão.
Dentro deste contexto, desenhar uma política de internacionalização
passa por uma estratégia de consolidação do tripé acadêmico e dá condições
para o cumprimento de mais esta possiblidade de melhoria do ensino do
UNIFEOB ampliando o diferencial Institucional. Desta forma, pensamos a
internacionalização como uma oportunidade de consolidação do intercambio de
pesquisas, da troca de culturas, do fortalecimento e do apoio entre as nações.
No Brasil ainda sofremos com uma política pouco clara para
desenvolvimento da internacionalização das IES e só em 2011 com o Ciências
sem fronteiras que o tema ganhou mais destaque, apesar de não ter tido critérios
para sua aplicação, as 100 mil bolsas garantiram a oportunidade de estudantes
de graduação, pós-graduação, mestrados e doutorados.
Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) passou a
contemplar três metas estratégicas relacionadas à internacionalização das IES
brasileiras.
consolidar e ampliar programas e ações de incentivo à
mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-
graduação, em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o
enriquecimento da formação de nível superior;
consolidar programas, projetos e ações que objetivem a
internacionalização da pesquisa e da pós-graduação brasileiras,
incentivando a atuação em rede e o fortalecimento de grupos de
pesquisa;
promover o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e
internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e
extensão;
34
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Observando as metas sugeridas pelo Plano Nacional precisamos
pensar que para alcançar tamanho desafio é necessário no UNIFEOB levar o
processo de internacionalização como uma política estratégica de
desenvolvimento e fortalecimento institucional.
A internacionalização é mais do que mobilidade de estudantes para
universidades estrangeiras e deve ser pensada de uma maneira mais complexa e
responsável. Na política de internacionalização deve ser levado em conta como
proporcionar oportunidades:
Institucionais, com uma política meritocrática onde a Instituição
cria a oportunidade dentro de um edital seja de pesquisa ou
extensão e financia a ida do estudante, num período de 6 meses
ou 1 ano;
Convênios, com uma política de parcerias e convênios com
universidades brasileiras e estrangeiras onde o estudante por
meio destes tem suas mensalidades suspensas e os demais
custos são arcados por ele;
Editais externos, onde o estudante com o auxílio do setor de
Internacionalização recebe uma bolsa em universidade distinta e
ainda recebe dinheiro para sua manutenção;
Órgãos de fomento, quando o estudante por meio de linha de
pesquisa institucional participa do seu desenvolvimento em
outra universidade. Assim seus custos são pagos pelo órgão de
fomento como por exemplo CNPQ;
Recursos próprios, quando o estudante busca o setor de
internacionalização apenas como intermediário e colaborador
para questões de comprovação e validação de créditos e
estudo. Neste caso todos os custos são arcados pelo estudante.
A participação institucional em eventos de promoção da
internacionalização como os oferecidos pela FAUBAI, Fórum dos Assessores das
Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais, NAFSA: Feira de
Internacionalização da Associação de Educadores Internacionais dos Estados
35
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Unidos, EAIE: Feira de Internacionalização e Conferência Anual da Associação
Europeia de Educação Internacional para o Ensino Superior, entre outras, são
trabalhadas como parte das funções do setor em busca de novas oportunidades.
O UNIFEOB, já tem parceiros nos Estados Unidos e em Portugal. No
ano de 2017 foi contemplado pelo parceiro Santander Universidades com uma
bolsa de estudos para Portugal e no ano de 2018 foi a parceira AAUW que
possibilitou o envio de uma aluna para uma convenção na universidade de
Maryland nos Estados Unidos. Para o ano de 2018/2019 já temos mais 3 bolsas
em parceria com o Santander Ibero Americano, onde os estudantes tem um
subsídio de 3 mil euros para sua manutenção em um semestre em universidade
parceira.
A sistematização do setor de internacionalização passa por algumas
etapas que precisam ser amadurecidas e encaminhadas nos próximos anos.
Para tal objetivo, vem sendo construídos planos de ação para o alcance de
nossas metas estabelecidas
2.3.7. POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
O UNIFEOB, sendo uma Instituição Comunitária, sem fins lucrativos,
tem em seu DNA um foco especial na Responsabilidade Social. Este DNA
expressa o compromisso social institucional por meio de ações que contribuem
para a construção de projetos com a participação da comunidade acadêmica, no
âmbito da inclusão social e efetivação dos direitos humanos.
As atividades, consideradas nos seus diversos enfoques, permitem
importante articulação da instituição com a sociedade, seja pela participação em
ações, programas e eventos, ou na produção de soluções dentro dos cursos que
são oferecidas a comunidade.
Desta forma, o UNIFEOB, vem cumprindo seu papel de contribuir para
o desenvolvimento econômico e social da região, desenvolvendo, com a
participação dos docentes, estudantes e colaboradores administrativos, vários
36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
programas, ações sociais e culturais que atendem à comunidade interna e
externa.
Importante ressaltar que, na concepção de seu Projeto Pedagógico
Institucional e de seus Projetos Pedagógicos de Cursos, é priorizado o
protagonismo do estudante na construção de sua aprendizagem e das
competências que devem resultar em uma formação profissional e pessoal que o
diferencie em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Para isso, os
estudantes são motivados e incentivados a desenvolver, desde o início de todos
os cursos, projetos e atividades junto à comunidade, orientados e
supervisionados pelos professores e coordenadores, para que possam exercer
sua prática profissional, contextualizando, dessa forma, os conteúdos trabalhados
em todos os semestres letivos.
Além disso, o exercício dessas atividades em muito colabora para o
desenvolvimento do trabalho em equipe e de uma atitude cidadã, socialmente
responsável, traduzida pela Missão institucional que é a de “Educar gerações,
atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no desenvolvimento
nacional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a participação".
O UNIFEOB é reconhecido regionalmente e até nacionalmente por
seus projetos de Responsabilidade Social. Desde 2012 recebemos o Selo de
Instituição de Ensino Superior Socialmente Responsável, selo este conferido pela
ABMES, Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior e por 3
anos também ganhamos o concurso Silvio Tendler por vídeos enviados
mostrando nossas ações.
Entre nossas ações temos aquelas que são institucionalizadas e
acontecem durante o ano todo e outras que são realizadas em datas específicas
beneficiando públicos específicos, cm participação acadêmica e discente
específica.
2.3.8. POLÍTICAS DE CULTURA E RELAÇÕES COMUNITÁRIAS
Com a Missão de “Educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento nacional, valorizando a ética,
37
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
a cidadania, a liberdade e a participação", o UNIFEOB entende que seu papel
institucional passa pela participação cultural também, proporcionando ao discente
contato com a diversidade de expressões e que estas possam formar uma
identidade social mais ampliada. Tomando como referência o PNC, Plano
Nacional da Cultura, os princípios que guiam uma Política de Cultura são:
Liberdade de expressão, criação e fruição;
Diversidade cultural;
Respeito aos direitos humanos;
Direito de todos à arte e à cultura;
Direito à informação, à comunicação e à crítica cultural;
Direito à memória e às tradições;
Responsabilidade socioambiental;
Valorização da cultura como instrumento do desenvolvimento
sustentável;
Democratização das instâncias de formulação das políticas
culturais;
Responsabilidade dos agentes públicos pela implementação das
políticas culturais;
Colaboração entre agentes públicos e privados para o
desenvolvimento da economia da cultura;
Participação e controle social na formulação e acompanhamento
das políticas culturais. (PNC, 2010, p. 2)
Respeitando os referenciais traçados pelo PNC, as instituições de
Ensino Superior devem criar estratégias para o envolvimento dos seus públicos
dentro do campus e fora dele quando pensamos em ações de intervenção em
pesquisas e extensão. Dentro desta lógica, o perfil institucional garante o
atendimento às diretrizes de forma mais coesa quando pensada junto de seus
cursos e na realidade regional. O projeto pedagógico do UNIFEOB coloca o
discente como foco do aprendizado e desta forma estimula seu protagonismo nas
38
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
atividades acadêmicas e de extensão, atingindo assim seu objetivo na formação
integral deste futuro profissional.
A organização das ações culturais alinhadas com outras políticas como
a de Responsabilidade Social, amplificam os resultados pois o envolvimento dos
discentes se torna maior. A diversidade social dentro do campus possibilita
proporcionar atividades que possam envolver a todos respeitando a liberdade de
expressão e a criação de espaços para que elas possam acontecer.
Ambientes e locais adequados para o desenvolvimento de ações
culturais fazem parte da estratégia institucional ao pensar um campus com
espaços para diferentes tipos de expressão, sejam eles ginásios, centros
culturais, bibliotecas, jardins, entre outros. Locais para que sejam possíveis uma
maior convivência social e coletiva.
O compromisso institucional com a estruturação e efetivação políticas
culturais das atividades de extensão cultural provoca um impacto das atividades
junto aos segmentos sociais que são alvos ou parceiros destas atividades. Por
isso é tão importante a articulação das ações com outras políticas que possam
convergir e sempre pensar na formação do cidadão integral e completo.
39
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Gráfico 1 - Resultados por beneficiários (2017)
Dar oportunidade dentro do campus às atividades culturais, explorando
as todas as possibilidades de participação é uma preocupação constante.
Quando pensamos a cultura como inclusão, todos os movimentos são entendidos
como possibilidade de construção de conhecimento e desta forma devem focar no
direito à informação, à comunicação e à crítica cultural. E assim, possibilitando a
formação da própria identidade cultural da IES.
2.3.9. POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Com a implantação da Modalidade de Educação a Distância (EaD),
uma série de novas tecnologias foram implementadas pela instituição, como a
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
criação do Núcleo de Educação a Distância (Online), e que estão disponíveis
tanto para os cursos online como também para os cursos presenciais.
O Online é responsável por organizar, implantar e gerenciar as
atividades a distância nos cursos, inclusive orientando e supervisionando os
docentes envolvidos nessa modalidade de ensino, além de otimizar a utilização
da ferramenta Blackboard para o suporte adequado a todas as unidades de
estudo que utilizam essa modalidade na Instituição.
A plataforma Google for Education também é disponibilizada para
todos os estudantes das modalidades a distância e presencial.
Dentro da plataforma Google for Education, a ferramenta Classroom é
utilizada cotidianamente nos cursos presenciais. Além das plataformas virtuais de
aprendizagem, a IES conta com uma excelente infraestrutura tecnológica, uma
boa velocidade de internet e wi-fi em todos os Campi e polos. Laboratórios e
máquinas suficientes para o uso discente em momentos e espaços de
aprendizagens diferentes.
Outros avanços tecnológicos são constantemente incentivados, por
meio de uma política de atualização de instrumentos e ferramentas em todos os
laboratórios específicos e/ou multiusuários, com a aquisição de equipamentos
que propiciam ações didáticas inovadoras e significativas.
Desta forma, a política de educação a distância direciona o projeto
pedagógico institucional e, também, os projetos pedagógicos dos cursos,
ampliando a responsabilidade de responder ao nosso papel social e nossa
missão de educar gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e
influir no desenvolvimento nacional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e
a participação.
Em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, o Núcleo de
Educação a Distância vem trabalhando, desde 2013, em parceria com os cursos
presenciais na construção de projetos que rompam as barreiras das modalidades.
Dentro dessas premissas, a educação a distância tem como política
institucional:
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Proporcionar o acesso à educação superior de qualidade superando
os limites geográficos;
Disseminar a Educação a Distância na IES e na comunidade interna
e externa, com a incorporação de recursos tecnológicos;
Promover a articulação das diferentes dimensões de aprendizagem
para a promoção de cursos a distância;
Promover o desenvolvimento pelos docentes e discentes de
propostas inovadoras e sustentáveis para a EaD;
Implementar parcerias com instituições de educação superior
nacionais e internacionais para a cooperação na área de Educação
a Distância;
Contribuir para a garantia do acesso e permanência de jovens e
adultos à educação superior;
Implementar e acompanhar práticas avaliativas integradas aos
processos de avaliação institucional (interna e externa) de modo a
assegurar a qualidade e melhoria contínua da EaD;
Promover a formação pedagógica e tecnológica para qualificar o
processo de ensino e de aprendizagem;
Estimular o uso e o desenvolvimento de estratégias e de tecnologias
disruptivas para o processo de ensino-aprendizagem.
2.4. PARCERIAS INSTITUCIONAIS
CONEXÃO – ESTÁGIOS:
O UNIFEOB possui um setor denominado Conexão que reúne a
atividade de oferecimento de vagas de estágio extracurriculares e curriculares. A
divulgação de vagas para os estudantes ocorre no setor e na página do facebook
institucional do Núcleo de Desenvolvimento Institucional (NDI)
https://www.facebook.com/ndiunifeob/. O setor firmou aproximadamente 1000
42
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
(mil) parcerias com pessoas físicas e jurídicas que proporcionam estágio
curricular e extracurricular para os estudantes. A formalização dos estágios
ocorre no setor conexão através dos contratos e oferecimento vagas, parcerias e
convênios nas áreas de afinidade.
EMPRESAS PARCEIRAS – AGRÁRIAS UNIFEOB:
O reposicionamento Institucional direcionado para o setor de agrárias
impulsionou a parceria com diversas empresas interessadas em fomentar
pesquisas e desenvolvimento de inovação e tecnologia agropecuária. Atualmente
são parceiras 15 (quinze) empresas do ramo que atuam junto aos cursos de
Engenharia Agronômica, CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, Química e Medicina
Veterinária. Desde o início da criação do curso de Engenharia Agronômica em
2013 até o momento foram investidos R$ 318.634,91 nos programas e pesquisas,
incluindo bolsas e treinamento técnico para os estudantes. São empresas
parceiras do setor de agrárias: John Deere, Borregaard Linotech, Botupharma,
Syngenta, Valagro, Royal Canin, Ourofino, Fertipar, Produquímica, ICLfertil,
RealH- nutrição e saúde animal, ABVGS (implementando pesquisa de
R$6.000.000,00), UPL, Boviplan e Embrafós.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PARCERIA: GOOGLE FOR EDUCATION UNIFEOB
A Google e o UNIFEOB são parceiras por meio da plataforma Google
for Education desde 2017 para oferecer aos estudantes ferramentas que facilitem
o aprendizado tanto do ensino presencial quanto do ensino a distância. O Google
Cloud oferece um conjunto de ferramentas inteligentes que auxiliam o
departamento de TI, os pesquisadores, professores e estudantes. As ferramentas
da plataforma são disponibilizadas a todos os docentes, discentes e
administrativos para facilitar a comunicação, execução de trabalhos (at the same
time), disponibilidade de materiais, compartilhamento de informações, vídeos e
outros recursos.
44
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
UNIVERSIDADE DE ÉVORA/COIMBRA/UAB - UNIFEOB
Para abrir as portas do mundo acadêmico, o UNIFEOB estabelece
parcerias internacionais em prol da educação e do conhecimento. Os estudantes
da instituição têm a oportunidade de ampliar suas fronteiras, participando de
disciplinas, cursos e estágios em universidades conveniadas, assim como são
recebidos estudantes e professores para troca de experiências. O Comitê de
Network do UNIFEOB iniciou o projeto em Portugal, nas Universidades de Évora
e Coimbra e com o Instituto Nacional de Bioenergia. Porém, na intenção de
expandir, estabelecemos canais de comunicação com instituições na Espanha,
Argentina, nos Estados Unidos e no Canadá, para programas futuros.
Por intermédio do Banco Santander, nossos estudantes também têm
acesso à bolsa de estudos em universidades estrangeiras, com início das aulas
no 1º semestre de 2018, mediante seleção. Todas as parcerias alcançadas têm o
objetivo de romper fronteiras pelo Brasil e pelo mundo, para que todos tenham
ensino superior de qualidade. O UNIFEOB, em parceria com a Universidade
Aberta de Portugal (UAB), oferece oportunidade de estudos internacionais para
seus estudantes, professores e colaboradores. O acordo de cooperação é uma
possibilidade de ensino a distância nas modalidades de graduação e pós-
graduação.
Para usufruir desse benefício, estudantes devem estar devidamente
matriculados; e professores e colaboradores devem ter vínculo com o Centro
Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos. A parceria faz parte do
45
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
programa de Internacionalização da instituição, que tem o intuito de ampliar a
visão de mundo, estabelecendo contato com outras culturas e conhecimentos
técnicos em universidades parceiras fora do Brasil. E o UNIFEOB também abre
suas portas para professores e estudantes de instituições estrangeiras. (Fonte:
https://unifeob.edu.br/institucional/conexao/intercambio/)
SANTANDER UNIVERSIDADES UNIFEOB:
Os estudantes do UNIFEOB podem concorrer
a bolsas de estudos nacionais e
internacionais pelos programas oferecidos
pelo Banco Santander. Este ano, serão
oferecidas oito bolsas de estudos, sendo
cinco nacionais e três internacionais, três a
mais que no último ano. Pela segunda vez consecutiva, o UNIFEOB é
contemplado pelos programas do Banco Santander. O Programa Santander
Graduação dará aos estudantes selecionados um auxílio mensal de R$300,
durante um ano. As vagas são direcionadas para estudantes com excelente
desempenho acadêmico e terá como objetivo apoiar no pagamento da
mensalidade e/ou custos relacionados.
46
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
A novidade deste ano é o Programa Ibero-Americanas. Esta é a
primeira vez que o UNIFEOB foi selecionado para este projeto. O programa
contemplará três universitários com bolsas-auxílio no valor equivalente a 3 mil
euros, ou seja, quase R$12 mil para custear o intercâmbio. Os escolhidos
poderão ir para a Argentina, Colômbia, Chile, Espanha, Peru, Porto Rico,
Portugal, México ou Uruguai. (Fonte:
https://unifeob.edu.br/institucional/conexao/intercambio/santander/)
PARCERIA ROTARY UNIFEOB:
O Rotary Clube de São João da Boa Vista com o apoio e parceria do
UNIFEOB – Centro Universitário Octávio Bastos desde 2014 participa do Projeto
“O Melhor Aluno da Escola Pública”. O projeto tem o objetivo premiar o melhor
estudante entre os matriculados nas escolas públicas da cidade e das cidades da
região que estejam cursando o último ano do ensino fundamental e médio. O
UNIFEOB entre neste projeto oferecendo uma bolsa de estudos para o melhor
colocado entre os estudantes do ensino médio. Assim, a instituição procura
reconhecer e incentivar os talentos da escola pública. Esta parceria também foi
firmada com o Rotary de Poços de Caldas e pretende ser levada para outras
cidades da região. (Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/rotary-e-unifeob-bolsa-
de-estudos-para-melhor-aluno-da-escola-publica/)
47
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O UNIFEOB – Centro Universitário Octávio Bastos comemora o
desempenho de seus estudantes no Desafio Universitário Empreendedor
desenvolvido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas). Entre as mais de 800 instituições inscritas, o Centro Universitário
conquistou o 2ª lugar, no ranking do ciclo, no Estado de São Paulo, alcançando
215 pontos (um ponto abaixo da 1ª classificada). Em âmbito nacional o Centro
Universitário sanjoanense ficou classificado em 11º lugar, no ranking do Ciclo,
atingindo 254 pontos. E no ranking histórico ocupa a 5ª colocação com 224
pontos. Dos três estudantes que ocupam o pódio, dois são do UNIFEOB.
O Desafio consiste em uma plataforma online de atividades
educacionais de caráter empreendedor, que ao participar os estudantes e
professores são estimulados a desenvolverem atitudes empreendedoras, ficando
mais preparado para os desafios do mercado e comparando seus conhecimentos
com outros universitários de todo o país.
O aprendizado da postura empreendedora é muito valorizado pelo
UNIFEOB e a parceria com o Escritório Regional do Sebrae-SP em São João da
Boa Vista tem ampliado este tema na instituição. Os estudantes são incentivados
a participarem de diversos eventos e atividades. Além das premiações do Desafio
Universitário, o UNIFEOB irá premiar o melhor estudante e a melhor turma
participante do Desafio Universitário.
(Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/unifeob-e-2a-colocada-no-
desafio-sebrae/)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
GDG (GRUPO DE DESENVOLVEDORES GOOGLE)
UNIFEOB:
Em 2016, o 3º Grupo de
Desenvolvedores Google (GDG),
no Centro Cultural do UNIFEOB. O
GDG, de São João da Boa Vista,
visa agregar os usuários de
tecnologias Google de São João e
prover um ambiente colaborativo,
inovador e de compartilhamento de informações. Estiveram presentes e
apresentaram novidades sobre Startups em São João, além do futuro da
economia regional. Também foram apresentadas pelos organizadores, novidades
para o ano de 2016, como o Desafio de Impacto Social, que visa fomentar o uso
criativo da tecnologia para promover impacto social. No mesmo dia, teve o
lançamento do Women Techmakers, que é formado por pessoas – especialmente
mulheres – que se conectam para trocar experiências e aprender sobre
tecnologia. O GDG organiza encontros sociais, oficinas, reuniões on-line, eventos
e outras atividades, onde os profissionais reúnem-se para debater como os
produtos do Google e tecnologias web podem melhorar a produtividade.
(Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/apoio-desenvolvedores-google/)
STHEM BRASIL E UNIFEOB:
Nos três primeiros anos de programa, um grupo de mais de 40
Instituições de Ensino Superior, incluindo o UNIFEOB, entre universidades,
centros universitários e faculdades, de diferentes estados brasileiros, estão
implementando mudanças em seu ensino. Estas ações refletem um movimento
49
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
para que o ensino seja centrado no estudante, buscando uma formação de
profissionais mais qualificados e preparados para os desafios da sociedade atual.
O sucesso dos estudantes em educação superior nas áreas de
Ciência, Tecnologia, Humanidades, Engenharia e Matemática (STHEM, em
inglês: Science, Technology, Humanity, Engineering and Mathematics) é uma
preocupação quase universal. Desafios nessas áreas incluem nível de
preparação dos estudantes quando entram na universidade, retenção e
aprendizagem do estudante nas principais habilidades para a economia do
conhecimento.
No contexto brasileiro, o desafio fundamental é o papel da educação
superior e a importância da inovação em relação à qualidade da educação.
Instituições de Ensino Superior podem responder a esses desafios por meio da
melhoria do ensino e da qualidade de aprendizagem, assim como explorar
possíveis ligações com prós do Ensino Médio e Técnico / Profissional para melhor
preparar estudantes para a educação superior.
A Iniciativa para o Desenvolvimento da Inovação Acadêmica – IDIA
propõe trabalhar com universidades, instituições, organizações governamentais e
setor privado para a implementação da Iniciativa para avançado ensino e
aprendizagem em Ciência, Tecnologia, Humanidades, Engenharia e Matemática
para o Brasil. (Fonte: http://sthembrasil.com/o-que-e-sthem/)
50
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
REDE SEMESP PIONEIRA – UNIFEOB, USF (UNIVERSIDADE
SÃO FRANCISCO) E FHO (FUNDAÇÃO HERMÍNIO
ORMETTO)
Uma característica do século 21 é a construção de redes, unindo
pessoas e empresas em torno de um propósito em comum. Inspirado por este
movimento, o SEMESP criou as Redes Regionais de Cooperação SEMESP. Seu
principal objetivo é estimular alianças estratégicas entre instituições de Ensino
Superior Privadas no Brasil, além de promover o compartilhamento de ideias,
projetos e ações efetivas que permitam sinergias e economia, não só na área
acadêmica, mas também no setor administrativo das IES. O UNIFEOB participa
ativamente da primeira rede de cooperação SEMESP desde 2017. (Fonte:
http://www.semesp.org.br/redes/)
GRUPO A, EDUCA INSIGHTS, SAGAH, +CAMPUS (UNIFEOB
EAD)
O reposicionamento Institucional também voltado para a expansão do
EAD (UNIFEOB online) promoveu o Convênio entre UNIFEOB e Grupo A que
potencializa a prestação de serviços educacionais a distância e semipresencial
por meio de soluções integradas de conteúdo, tecnologia e apoio do Grupo A,
incluindo marketing digital, captação e suporte à retenção de estudantes, tele
51
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
atendimento, treinamento semipresencial do corpo acadêmico, quanto à utilização
de metodologias SAGAH e Blackboard, licenciamento de sistema acadêmico,
telemarketing, apoio administrativo e cobrança nos casos previstos deste
convênio para todos os cursos de graduação EAD ou semipresenciais da IES
(+Campus UNIFEOB online).
Para os cursos 100% EAD – Grupo A tem direito a 50% dos valores
brutos pagos para a IES pelos estudantes matriculados; para os cursos
semipresenciais – Grupo A direito a 40% dos valores brutos pagos ´para a IES
pelos estudantes matriculados. A vigência do contrato (convênio) – dez anos a
partir de 9 de maio de 2018.
O Grupo A – disponibiliza tecnologia necessária aos cursos
desenvolvidos respeitando a autonomia educacional da IES (corpo docente e
tutores), serviço de BackOffice, apoio a cursos integrantes do convênio com foco
na qualidade de ensino, publicidade do curso, atendimento não acadêmico aos
estudantes, gerenciamento administrativo e financeiro do convênio.
AAUW UNIFEOB:
No dia 31/10/2016, o UNIFEOB assinou o convênio internacional com a
AAUW, por intermédio da brasileira Gabriela David Hoover, diretora de relações
52
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
internacionais da ONG, que trará diversas oportunidades em treinamento e
capacitação paras as estudantes da instituição e para a comunidade regional. A
proposta da instituição de ensino é oferecer oportunidades em treinamento e
capacitação paras as estudantes da instituição e para a comunidade feminina
regional. E neste segmento a AAUW possui bastante experiência, pois a
organização atua desde 1881 pela garantia dos direitos das mulheres, pelo
acesso à educação, eliminação das diferenças salariais e oportunidades de
trabalho em virtude de gênero e tem participação fundamental em várias
conquistas femininas nos EUA, incluindo o direito ao voto.
A AAUW oferece programas de treinamento e capacitação que visam
empoderar as mulheres para que saibam lutar por seus direitos, se posicionar no
ambiente de trabalho e estimulam o envolvimento político feminino. E o intuito do
UNIFEOB, em parceria com a AAUW, é garantir e expandir o espaço feminino no
Brasil em todas as áreas da economia. https://unifeob.edu.br/noticias/unifeob-
firma-parceria-internacional-com-aauw-american-association-of-university/
O UNIFEOB E OS ÓRGÃOS DE FOMENTO PARCEIROS:
Por meio de projetos individuais de pesquisa e do Núcleo de Pesquisa
Institucional, nossos docentes têm outorgado importantes contratos como por
exemplo com a FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos – Recurso
Nacional – Comitê de Bacias do rio Mogi-Guaçu para aplicação na bacia hídrica
da Fazenda Escola UNIFEOB 2017/2018 no valor de R$207.000,00; Projeto
Fapesp para extração de óleos essenciais Processo n. 17/03614-0 2017/2019 no
valor de R$200.000,00; Recebimento 2018.2 4 bolsas CNPq para Iniciação
Científica na Instituição.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PACTO UNIVERSITÁRIO UNIFEOB:
O UNIFEOB foi uma
das primeiras Instituições a
aderirem ao “Pacto Universitário
pela Promoção do Respeito à
Diversidade, da Cultura da Paz e
dos Direitos Humanos”. É uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e do
Ministério da Justiça e Cidadania para a promoção da educação em direitos
humanos no ensino superior. Atualmente existe 320 Instituições aderentes ao
pacto no universo de aproximadamente 5.000 Instituições de Ensino. Aberto à
adesão das Instituições de Educação Superior (IES) e de Entidades Apoiadoras
(EAs), o objetivo do Pacto é superar a violência, o preconceito e a discriminação,
e promover atividades educativas de promoção e defesa dos direitos humanos
nas IES. http://edh.mec.gov.br/pacto/
Frente aos desafios enfrentados pela educação, o comitê de
networking UNIFEOB tem como princípio básico, trabalhar a aproximação de
parceiros, tais como: pessoas ligadas às Empresas, Associações, Cooperativas,
Órgãos de classe, Instituições de Ensino, órgãos políticos e a mídia, com a
instituição para proporcionar o desenvolvimento dos processos pedagógicos de
maneira inovadora e aplicada. Alinhando a formação dos estudantes com as
necessidades do mercado de trabalho, criando parcerias a fim de melhorar a
empregabilidade, levantando recursos para o desenvolvimento de pesquisas,
54
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
extensão, contribuindo assim para a evolução da infraestrutura e para a
formação, atração e retenção de talentos para a Fundação.
O setor Conexão UNIFEOB atua na ampliação dos convênios com
empresas, possibilitando estágios para os estudantes. Trabalha as diretrizes do
projeto pedagógico institucional salientado a prática como ferramenta para uma
formação mais consistente dos estudantes UNIFEOB.
O principal objetivo do Conexão é servir como um sistema integrador e
disponibilizar serviços gratuitos para orientação e acompanhamento dos
estudantes e egressos, bem como a integração entre eles e as empresas
parceiras.
Para contribuir com esse processo, diversos projetos são
desenvolvidos e implementados, fortalecendo este relacionamento com
aproximadamente 1.000 empresas cadastradas na região.
Curso N. de convênios
Administração 258
ADS 11
Arquitetura e Urbanismo 59
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 5
Ciências Contábeis 64
Direito 24
Enfermagem 7
Engenharia Agronômica 118
Engenharia Civil 106
Fisioterapia 18
Letras 2
Logística 3
Marketing 2
Medicina Veterinária 254
Pedagogia* 20
Química 44
Total Geral 995
55
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Obs: Os convênios com as secretarias e diretorias de ensino, são
contabilizadas como uma (01) parceria. Mas as mesmas mantem dezenas de
instituições de ensino.
No Conexão estão contemplados os projetos de Carreiras, Egressos,
Responsabilidade Social e Internacionalização.
2.5. ARTICULAÇÃO ENTRE PPC, PPI E PDI
O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao
processo de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa
vinculada a um sistema educacional é parte integrante do sistema sócio-político-
cultural e econômico do país.
É com esse entendimento que se propõe uma política que corresponda
às mudanças exigidas das instituições de ensino superior dentro do cenário
mundial e do país e que demonstre uma nova postura que frente às expectativas
e demandas sociais. Por meio de um Projeto Pedagógico com currículos mais
atualizados, com ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para
a formação do profissional cidadão, busca-se qualidade como tema central da
proposta para o desenvolvimento competente dos futuros profissionais.
A partir desse entendimento, torna-se imprescindível a inter-relação
entre o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e o Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), articulados com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
respeitando-se as peculiaridades próprias do curso.
Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional,
o curso deve ter clareza a respeito de sua missão quanto ao perfil do profissional
a ser formado. Isso implica uma orientação que inclui o desenvolvimento da
capacidade de continuar a aprender e se adaptar a novos desafios, e não mais,
como no passado, a preparação para um emprego ou ocupação com um perfil
56
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
rígido e determinado. Assim, o curso deve proporcionar a formação de indivíduos
capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças do mundo e de
continuarem a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito empreendedor e crítico.
Nesse sentido, a criação e manutenção do curso estão em consonância
com os objetivos estabelecidos pelo UNIFEOB em seu Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e do
conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo
como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na
Formação por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as
particularidades de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa
estratégia garante a manutenção, em todos os cursos, da organização sistêmica
da Instituição e do foco na formação integral de seus estudantes, de sua Missão e
de seus Valores, o que reforça sua tradição, inovação e excelência no
desenvolvimento de suas atividades.
O PPI procura refletir seu fundamento acadêmico, que vem sendo
implantado e desenvolvido em todos os seus cursos, o que significa que ele pode
ser visto como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática,
tendo, como prioridade, a formação e o desenvolvimento de seus estudantes.
O UNIFEOB lançou-se, a partir de 2012, no desafio de construir um
novo projeto pedagógico que fosse condizente com a concepção de ensino
superior que mescla saber fazer (voltado para a profissionalização) com saber
pensar (que sustenta o aprendizado do ofício). Em outras palavras, um projeto
que não vê a educação superior unicamente como formação de especialistas,
mas como ferramenta para aprender; possibilitando ao sujeito desenvolver suas
57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
potencialidades, conhecer melhor a si próprio e ao mundo, além de se preparar
de forma mais condizente com as exigências atuais do mercado de trabalho.
Para tanto, procurou, inicialmente, romper alguns obstáculos culturais,
de crenças e de valores, naturalmente arraigados em membros de sua
comunidade acadêmica, por meio de um processo de desconstrução gradual,
alicerçada em discussões sistemáticas com professores, coordenadores de
cursos e estudantes da Instituição. Esse processo foi essencial, uma vez que
mudanças geralmente implicam abrir mão da segurança do que se tem pronto e
superar a incerteza do como inovar e do como (re)construir.
A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a
Formação por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é acreditar
que, além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o
desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,
capacidade de iniciativa e de auto avaliação, responsabilidade, ampliação da
capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou
seja, acreditar que, para desenvolver competências, é preciso promover a
mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Em suma, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o
desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que
procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que possam
construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional, tornando-se
aptos a se ajustar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências de
um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras, colocar
a educação a serviço das reais necessidades dos estudantes, proporcionando as
melhores condições de preparação para o início do exercício profissional.
3.1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
58
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O papel da educação é inspirar, transformar, desenvolver
potencialidades no indivíduo para que ele construa, descontrua e reconstrua
saberes e se adapte a um contexto cada vez mais mutável.
Para cumprir esse papel é imprescindível que as instituições reflitam
sobre os seus propósitos e assumam uma identidade que se materialize em uma
proposta educativa, que parta de algumas premissas. Em geral, uma proposta
educativa parte de concepções filosóficas, sociológicas e psicológicas sobre
quem é, como é e como se desenvolve o ser humano, passa por concepções
epistemológicas sobre a construção de saberes e considera o contexto
socioeconômico, político e cultural de onde está inserida.
O UNIFEOB compreende que as propostas e estratégias educativas e
as formas de concretizá-las devam partir de premissas que desenvolvam todas as
ações acadêmicas de forma integral.
Nesse sentido, uma das premissas fundamentais é a compreensão do
ser humano em suas dimensões biopsicosocio-cultural (MORIN, 2000), isto é,
como um indivíduo mantém relações com o mundo, com os outros e,
principalmente, consigo mesmo. Inserido num espaço social e cultural
particulares, num processo histórico, deve estar sempre à procura do sentido e da
plenitude da própria existência.
O estudante, como um indivíduo, é entendido na instituição como um ser
único, com potencial para se desenvolver, em sua plenitude, a partir de sua
condição individual e de sua história de vida. É um elemento ativo no processo de
aprendizagem e deve ser responsável pelo seu desenvolvimento. Porém, precisa
ser constantemente desafiado a refletir sobre a sua significação como indivíduo e
cidadão, atuante na sociedade.
Por isso, o UNIFEOB acredita que deve ofertar ao estudante
oportunidades de pensar, de refletir, de criar e de resolver problemas para que ele
se assuma como protagonista do processo de aprendizagem, capaz de se
perceber como indivíduo (unidade complexa) e a partir daí, pensar em como
poderá contribuir para a melhoria e transformação do ambiente social, político e
cultural em que vive.
59
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O professor é o provocador desse processo de aprendizagem, que deve
instigar o estudante na construção de novos saberes. Como dizia Rubem Alves o
novo tipo de professor não ensina nada. Ele não é professor de matemática, de
história, de geografia. Ele é “um professor de espantos”. A missão do professor
não é dar respostas é provocar o pensamento e criar a curiosidade, pois as
informações já estão por todos os lugares.
A aprendizagem, dessa forma, é um processo contínuo e ininterrupto na
vida do indivíduo, que envolve elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos,
sociais, físicos e biológicos que se processa na articulação da construção da
subjetividade por meio da ressignificação de aspectos socioculturais
contextualizados.
Um espaço que se destina à aprendizagem deve exercitar a
comunicação, a circulação e intercomunicação de informações e pensamento, em
busca da construção de saberes. O UNIFEOB entende que o principal desafio de
uma instituição educacional, hoje, é a sua reconstrução, a fim de transcender os
espaços físicos. É buscar novos cenários de aprendizagem e metodologias e/ou
estratégias inovadoras para auxiliar o indivíduo, que está em desenvolvimento, a
encarar os desafios e ter um aprendizado significativo. Além disso, acredita que
uma instituição educacional deve apresentar o contexto do século XXI e orientar
seus educandos sobre a importância das atitudes autônomas e conscientes frente
às incertezas de uma era de mudanças rápidas e incertas.
A Educação é um processo dialético, de construção contínua e
contextualizada, em que o indivíduo é o centro de todo o processo de
reconhecimento de si mesmo e da diversidade sociocultural, inerente ao ser
humano. Seu caráter é histórico e cultural promove a disseminação e
reelaboração do saber conforme as necessidades que o tempo reclama à
sociedade. A educação, por meio da aprendizagem, deve ser integral e deve
olhar o ser humano em todas as suas dimensões para que consiga mediar o
desenvolvimento de seus educandos em sua plenitude, concretizando suas
relações com o mundo, com os outros e consigo mesmo, tornando-se assim
capaz de protagonizar um projeto de vida de qualidade. Afinal, conforme Rubem
60
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Alves, a gente precisa ter uma educação ligada com a vida, pois é para isso que a
gente aprende, para poder viver melhor.
Paulo Freire, em suas obras, busca a coerência entre a razão humana e
a consciência, pela qual o homem pode transformar-se e transformar o seu
contexto social. Segundo ele, o ato de educar conduz a liberdade, combatendo a
alienação dos homens por meio da compreensão do indivíduo de ser ele mesmo,
humanizando-se no exercício da responsabilidade que tem frente às mudanças
sociais. Segundo o autor, exercer a consciência é ter clareza sobre o aspecto
dialético da educação, onde
A conscientização implica, pois, que ultrapassemos a esfera espontânea de apreensão da realidade, para chegarmos a uma esfera crítica na qual a realidade se dá como objeto cognoscível e na qual o homem assume uma posição epistemológica.(2006, p. 30)
Assim, quanto mais o homem pensar e compreender sua realidade,
mais se sentirá pertencente dela e terá maiores condições de agir sobre ela. O
trabalho educativo só expressará consciência, quando a práxis orientar o diálogo
do homem e a realidade. A práxis entendida como reflexão e ação dos homens
sobre o mundo para transformá-lo, como apresenta Paulo Freire. (1997, p. 38
apud SCHRAM, S. C.e CARVALHO, M. A.B.)
Assumindo esses princípios, acredita-se que para desenvolver
competências, é preciso promover a mobilização e organização de
conhecimentos, habilidades e atitudes.
Reside aí a proposta curricular do UNIFEOB, cujo design sistêmico a
aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos conhecimentos,
possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.
São três os pilares que sustentam o projeto pedagógico do UNIFEOB de
ensino-aprendizagem baseado em competências:
1º) SABER, que envolve busca de conhecimento, de compreensão da realidade;
2º) SABER-FAZER, que implica desenvolver diferentes competências que
habilitem o exercício de atividades;
3º) QUERER FAZER, que exige atitude para o pleno exercício de uma atividade.
61
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Com base nesses preceitos e com foco na formação integral do
estudante, a estrutura curricular dos cursos foi organizada tendo como pilares os
seguintes eixos de formação:
● Formação acadêmica (técnica): ao contrário dos currículos tradicionais,
de visão meramente conteudista e de “transmissão de informações”, a
formação por competências privilegia a organização curricular modular,
flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho. As
metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de
situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos
conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais
complexos. Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e
Problematização. Outro diferencial é a integração dos saberes
desenvolvidos nas Unidades de Estudos, por meio de Projetos Integrados -
PI (produto apresentado em cada módulo do curso), tornando a
interdisciplinaridade mais evidente;
● Formação profissional (atitudinal): centrada no desenvolvimento de
competências atitudinais sob a perspectiva do protagonismo do estudante,
afastando-se da educação unicamente conceitual e desprovida de
significado. Para essa formação foram eleitas nove competências
atitudinais, que são distribuídas nos módulos de todos os cursos ofertados
pelo UNIFEOB.
● Formação para a vida: visa desenvolver as competências humanísticas
essenciais para a vida e bom convívio com as adversidades que
acontecem no decorrer de sua formação, despertando no estudante a
consciência do mundo em que vivemos para que ele saiba como se
posicionar e como ter autonomia em sua vida, entendendo que a
autonomia advém do conhecimento.
3.1.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA
62
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Cada módulo do curso compreende um número de unidades de estudo
que objetivam o desenvolvimento do estudante de forma integral, ou seja, o
aperfeiçoamento do conhecimento específico, atitudes e habilidades que estão
relacionadas ao curso. Desta forma, ao trabalhar o conhecimento relacionado
com as habilidades e atitudes, ao final do curso o estudante terá mais autonomia
para gerir sua vida profissional. No decorrer do semestre letivo, os estudantes
desenvolvem o Projeto Integrado (PI), utilizando o conhecimento de todas as
unidades de estudo para sua construção com a orientação de um professor do
módulo, que conduz e organiza as atividades das unidades para o seu
desenvolvimento.
3.1.1.1. IMPORTÂNCIA DO PROJETO INTEGRADO
O Projeto Integrado é uma metodologia de ensino–aprendizagem cujo
objetivo é materializar a interdisciplinaridade entre os saberes abordados durante
o curso.
Os cursos da UNIFEOB são organizados em módulos temáticos, com
eixos condutores que integram as Unidades de Estudo de cada período de oferta.
Essas Unidades, articuladas, geram o Projeto Integrado (PI) que permite que o
estudante coloque em prática as competências que se pretende desenvolver em
cada módulo. Ou seja, o processo de realização do Projeto Integrado fornece
subsídios para que o estudante desenvolva as competências relacionadas ao
perfil profissional do curso, já que essas competências são exigidas nos diversos
contextos do mundo do trabalho.
Ao compreender os projetos integrados como metodologia de ensino-
aprendizagem, que envolve os estudantes no desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades e atitudes, rompe-se com as fronteiras disciplinares,
favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do
conhecimento numa situação contextualizada da aprendizagem.
63
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O Projeto Integrado deve ser desafiador, significativo e promover o
desenvolvimento efetivo de competências atitudinais e técnicas/específicas em
nossos estudantes. O planejamento, o gerenciamento e a execução do Projeto
Integrado, que contribui para o desenvolvimento da marca do Estudante
UNIFEOB (habilitado, comprometido e motivado), são regulamentos por diretrizes
próprias.
3.1.2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS
O compromisso da Instituição em formar profissionais de excelência
alinha-se com os projetos pedagógicos construídos na formação por
competências, ou seja, em cada encontro de aprendizagem, além das
competências técnicas específicas do curso, são desenvolvidos e aprimorados
em seus estudantes as competências atitudinais necessárias ao profissional do
século XXI.
Competência, de acordo com Scott Parry, é “Um agrupamento de
conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas...” conhecidas como
“CHA”, que significa:
Inserido no conceito de competências, diferenciamos:
64
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
● Competências Técnicas - que são os conhecimentos e ferramentas
necessárias para se fazer algo, bem como o saber colocá-los em prática.
São os saberes específicos para exercer uma profissão.
● Competências Atitudinais - que aborda as atitudes/ comportamentos
apresentados por um indivíduo, ou seja, a postura que ele toma quando se
torna necessária a execução de uma atividade.
Quando tratamos de desenvolvimento humano, para buscar uma
mudança efetiva, não basta trabalhar o comportamento, temos que trabalhar as
atitudes. Ou seja, trabalhar o que levou o indivíduo a apresentar determinado
comportamento.
Então, o comportamento é um “indicador” que deverá ser observado
para subsidiar o processo de desenvolvimento de uma atitude.
As metodologias aplicadas pelos docentes em sala de aula visam o
desenvolvimento das competências atitudinais, e permitem ao docente a
observação das evidências elencadas para cada competência.
As observações dos docentes, compiladas em colegiado, avaliam o
desempenho e evolução do estudante e permitem, por meio do feedback, reforçar
os pontos positivos e os que merecem um plano de desenvolvimento do
estudante.
Os feedbacks, aplicados pelos orientadores aos estudantes, sobre as
evidências observadas são essenciais no processo de desenvolvimento e
orientação e ocorre a cada bimestre. O professor orientador no momento do
feedback representa o colegiado do módulo e irá apresentar ao estudante as
observações relativas às evidências realizadas em colegiado, visando o
desenvolvimento do estudante.
As competências atitudinais elencadas para serem desenvolvidas nos
estudantes do UNIFEOB são: Flexibilidade, Comprometimento, Relacionamento
Interpessoal, Trabalho em equipe, Comunicação, Visão sistêmica, Liderança,
Tomada de decisão e Organização e Planejamento.
65
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3.1.3. FORMAÇÃO PARA A VIDA
O eixo de formação para a vida complementa a formação do indivíduo
enquanto profissional e ser humano, além de promover o senso crítico das
diversas faces do seu desenvolvimento essenciais para a vida e relações
interpessoais.
No contexto da consolidação do projeto institucional de formação por
competências, esse eixo é composto por 10 (dez) unidades de estudos
transversais ao curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, implementadas em todos os
cursos de graduação, organizadas em temas direcionados ao desenvolvimento do
estudante enquanto indivíduo, cidadão e profissional.
Alguns temas contribuem para o desenvolvimento de algumas
competências socioemocionais, como autoconhecimento, consciência social e
resolução de problemas, entre outras, essenciais para lidar com as próprias
emoções, se relacionar com os outros e gerenciar objetivos de vida e
relacionados à profissão.
Há também temas relacionados às questões ambientais, à diversidade
cultural, às relações étnico-raciais, cidadania e direitos humanos que, associados
aos projetos pedagógicos específicos de cada curso, atendem a algumas
legislações e auxiliam na reflexão e desenvolvimento de competências para
realizar escolhas éticas e se posicionar em situações sociais respeitando à
diversidade e os direitos de todos.
As Unidades ofertadas para esse eixo de formação são:
Desenvolvimento intelectual; Autoconhecimento; Diálogo com a academia;
Diversidade cultural; Arte e cultura; Percepção de mundo e sustentabilidade;
Carreiras; Empreendedorismo; Comunicação e negociação e Planejamento
estratégico.
Alinhado aos princípios constitucionais do ensino, em especial, à
concepção de educação promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
66
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
exercício da cidadania, educação ambiental, respeito aos direitos humanos e sua
qualificação para o trabalho e liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar
o pensamento, a arte e o saber; esse eixo de formação propiciará aos estudantes
a possibilidade de desenvolver competências, no âmbito de um projeto de vida
que viabilize um futuro promissor e contribua para a comunidade em que ele
estiver inserido.
3.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
3.2.1. IDENTIFICAÇÃO
CURSO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
NÚMERO DE VAGAS: 60 TURNO: Noturno
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3303,3 horas
MODALIDADE: Presencial
GRAU: Bacharelado
INTEGRALIZAÇÃO Tempo máximo: seis anos
Tempo mínimo: quatro anos
CAMPUS Campus Mantiqueira
ENDEREÇO Campus 2 - Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos, 2439 Jardim Nova São João – São João da Boa Vista - SP - Brasil (19) 3634.3200
ANO DE
IMPLANTAÇÃO DO
CURSO 2002
ATOS LEGAIS
Autorização: Portaria nº 2.201, de 11/10/2001, publicada em 15/10/2001 Reconhecimento: Portaria nº 1.191, de 08/04/2005, publicada em 12/04/2005 Renovação de Reconhecimento: Portaria 309, de 02/08/2011,
67
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
publicada em 04/08/2019 Renovação de Reconhecimento; Portaria 72 de 10/02/2017, publicada em 13/02/2017
CONCEITO
PRELIMINAR DE
CURSO (CPC)
Conceito 4
RESULTADO DO
ENADE Conceito 3
INDICADOR DE
DIFERENÇA ENTRE
OS DESEMPENHOS
OBSERVADO E
ESPERADO (IDD)
Conceito - 3
3.2.2. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao curso, assim como aos demais cursos de graduação do
UNIFEOB, está aberto a estudantes que já concluíram o Ensino Médio e aqueles
que estejam cursando o último e conclusivo período do ensino médio ou
equivalente, e depende do limite de vagas oferecidas e autorizadas pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.
As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através
de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros de
avisos nas dependências das Unidades - Campi e no site
www.UNIFEOB.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas
com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no ato
de inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de
classificação e demais informações úteis.
68
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O UNIFEOB oferece cinco formas de ingresso aos seus cursos de
graduação:
1) Vestibular Tradicional:
a. Realizado em datas específicas determinadas em conjunto pelos
departamentos administrativos e acadêmicos da instituição e posteriormente
validadas pelo CONSEPE.
b. A avaliação é composta por questões dissertativas e redação.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
2) Vestibular Agendado:
a. Permite aos candidatos mais flexibilidade no momento de realizar o processo
seletivo. São determinados períodos para que o candidato possa selecionar a
data e horário que melhor lhe convier.
b. A avaliação é composta por redação.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
3) Ingresso via Enem:
a. Substitui os processos seletivos realizados pela instituição pelo desempenho
do candidato na avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
realizada pelos órgãos Inep/Mec.
b. São aceitas as notas das edições do Enem do ano de 2010 em diante.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
4) Portador de Diploma:
a. Voltado para candidatos que já tenham concluído com sucesso outro curso de
graduação, inclusive de outras instituições de ensino superior do país, desde
que observadas as regulamentações existentes.
69
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
b. O processo de admissão depende da análise documental e curricular
realizada pelo setor Acadêmico da instituição.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
5) Transferência Externa:
a. Voltado para candidatos que estejam cursando graduação em outra
instituição de ensino superior, desde que observadas as regulamentações
existentes.
b. O processo de admissão depende da análise documental e curricular
realizada pelo setor Acadêmico da instituição.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
3.3. IDENTIFICAÇÃO LEGAL, HISTÓRICO, JUSTIFICATIVA,
CONCEPÇÃO DO CURSO
IDENTIFICAÇÃO LEGAL O presente projeto pedagógico foi elaborado em
consonância com Legislação Educacional em vigor, que orienta o processo de
formação do biólogo bacharel, a saber:
- Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
- Resoluções CNE/CES7, de 11 de março de 2002 (Diretrizes Curriculares para
os cursos de Ciências Biológicas),
- Resolução CNE/CES nº 4, de 06 de abril de 2009,
- Legislações específicas ao Biólogo Bacharel (Conselhos Federais e
Regionais de Biologia)
HISTÓRICO
O Curso de Ciências Biológicas Bacharelado foi autorizado em outubro 2001 pela
portaria nº 2201, o primeiro vestibular foi realizado em novembro do mesmo,
tendo suas atividades iniciadas em fevereiro de 2002. Inicialmente tratava-se de
70
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
um curso integral diurno com 3 anos de duração e em 2006 foi finalizada a última
turma nesse modelo.
Com a finalidade de fazer frente ao desafio de formar biólogos cidadãos,
competentes e profundamente imbuídos da responsabilidade social que permeia
a profissão, o UNIFEOB, em decorrência de suas diretrizes filosóficas, políticas e
pedagógicas, bem como por considerar que um projeto pedagógico é instrumento
norteador, porém dinâmico, em 2009 procedeu à primeira reestruturação no
currículo do Curso. Tal reestruturação se fez necessária uma vez que o curso
passou por modificações no seu caráter de oferecimento. Em 2012, diante de
novas demandas de formação dos futuros profissionais, o UNIFEOB reorganizou
seus currículos e implantou um Projeto Pedagógico Institucional baseado na
Formação por Competências. Como parte desse Projeto, o Curso de Ciências
Biológicas Bacharelado buscou a atualização por meio de reestruturação não
apenas de seu currículo, mas também de sua concepção de formação. Nesse
sentido, as alterações propostas visaram, ainda, tornar a estrutura curricular do
Curso de Ciências Biológicas mais eficiente e adequada às atuais e emergentes
necessidades regionais de formação profissional, considerando o estágio atual de
desenvolvimento científico da Biologia e as transformações sociais e culturais que
têm operado mudanças significativas no perfil dos ingressantes e no mercado de
trabalho para o profissional que deve atender as áreas em que o biólogo atua
como: a ambiental, as biotecnologias e a saúde, além de buscar atender às
necessidades da região na qual estão inseridos.
Com o foco na formação por competências, foi possível estruturar o curso em oito
semestres, otimizando o tempo de trabalho em sala de aula e valorizando a
relação teoria e prática.
JUSTIFICATIVA
O UNIFEOB insere-se dentro de uma sociedade complexa, que exige a
formação de um ser crítico e integrado, com habilidades individuais diversificadas
e com um profundo senso do coletivo.
71
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Para formar um indivíduo com habilidades diferenciadas, é necessário observar
critérios de interdisciplinaridade. As atividades e ações, dentro das unidades de
estudo e seus conteúdos, ou dentro dos diversos programas institucionais, devem
ser vivenciadas de forma efetiva, através de ações que permitam aos professores
um trabalho mais cooperativo e participativo, dentro e fora de suas unidades.
O que se objetiva é proporcionar ao aluno um ambiente de aprendizado
devidamente contextualizado no seu cotidiano, em que possa ser sujeito no seu
processo de transformação da informação e da experiência em conhecimento.
Para tal, o professor deve ter uma visão crítica, com peso social, do seu trabalho,
deve ter um elevado nível de consciência ética e moral, equalizado com o estágio
de desenvolvimento da nossa sociedade e do mercado de trabalho, bem como
deve estar atualizado tanto em nível técnico quanto pedagógico.
O conhecimento em Biologia vem experimentando notável expansão,
impulsionado pelas exigências dos consumidores de serviços por profissionais
que sejam capazes de solucionar problemas, bem como pelo reconhecimento
social da Biologia.
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e, por
consequência, mais exigente por profissionais qualificados.
A partir dos anos 60 houve um salto de conhecimento vivido pela Biologia,
sendo cada vez mais evidentes as consequências para a sociedade como um
todo. Sem dúvida, a Biologia foi uma das áreas que experimentou alterações
quantitativas e qualitativas mais profundas no processo de produção do
conhecimento na segunda metade do século passado. O avanço do
conhecimento em algumas áreas da Biologia tais como a Biologia Ambiental e a
Biologia Molecular marcaram uma nova etapa na história dessa ciência. Aliada a
essas tendências os avanços nas áreas de Bio-informática e Modelagem
Matemática e a associação com as novas tecnologias que permitiram a
manipulação gênica definiram novas demandas em termos de formação básica
para o biólogo assim como abriram novas perspectivas em relação ao mundo do
trabalho para esses profissionais.
72
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CONCEPÇÃO DO CURSO
O curso de Ciências Biológicas proposto tem como diretriz básica a
formação generalista do profissional com ênfase nas questões ambientais, de
vital importância social, destacando a preservação do meio ambiente, a educação
ambiental, a ecologia, a biotecnologia, a conservação e o manejo ambiental.
Tem como finalidade o desenvolvimento de temas fundamentais na
formação do biólogo que incluem a compreensão dos processos evolutivos, a
diferenciação dos seres vivos, as relações entre os organismos e o meio
ambiente e preservação ambiental, relacionando-os a aspectos econômicos,
políticos, culturais e sociais.
Levando-se em consideração o perfil do profissional que se pretende
formar, é fundamental que a estrutura curricular seja adequada à visão
generalista que o futuro Biólogo deve ter. Desta forma, o UNIFEOB propõe a
condensação de disciplinas que apresentam um conteúdo programático similar,
evitando que o aluno fique com uma visão compartimentalizada das unidades de
estudo apresentadas. No intuito de cimentar a visão global da Biologia para o
aluno, as disciplinas serão oferecidas de forma única, não dividindo os conteúdos
em unidades básicas, especiais, aplicadas ou por tópicos. O enfoque que se
pretende configurar a uma determinada disciplina, será informado aos alunos
durante todas as aulas, através de exemplos e trabalhos complementares.
Cabe ressaltar que a estrutura curricular proposta estará vinculada à
Avaliação do discente, uma vez que será imprescindível o trabalho extra-classe
como revisão de literatura, confecção e elaboração de projetos de pesquisa e
extensão para que o perfil do profissional a ser formado pelo curso possa ser
alcançado.
Todas as disciplinas propostas terão como linha diretriz a abordagem
generalista dos conceitos tratados de forma relacionada aos fenômenos
observados e vivenciados no cotidiano dos alunos, possibilitando a
multidisciplinaridade do conhecimento, sem que o mesmo seja trabalhado de
forma superficial, garantido uma sólida formação básica. Para tanto, os docentes
73
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
deverão fazer uso de atividades práticas desenvolvidas em campo (áreas verdes
dos campi da UNIFEOB, praças, jardins, bosques, fazendas, escolas e hospitais),
a partir das quais poderão ser levantados questionamentos que fundamentarão a
discussão dos conceitos pertinentes à disciplina. Desta forma, pretende-se
estimular o aluno ao estudo das diversas áreas da biologia, tornando possível o
intercâmbio de informações entre as diversas disciplinas do curso proposto. A
proposta pedagógica abre espaço para a realização de Debates, Seminários e
Projetos Temáticos, ao longo dos períodos letivos, sobre temas abrangentes e de
importância social, que possam ser úteis para reforçar o papel do biólogo, discutir
a importância dos assuntos tratados nas disciplinas para a formação do mesmo e
reafirmar a necessidade de uma visão global da biologia e da educação
ambiental.
O curso pretende estimular a vivência acadêmica do futuro profissional
através de atividades teórico práticas nas disciplinas, monitoria supervisionada,
apresentação de trabalhos em Congressos e Reuniões Científicas, além de inserir
o aluno de Ciências Biológicas em atividades de extensão em desenvolvimento
no Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos Centro de Ciência
Bioespaço.
O Curso de Ciências Biológicas proposto deverá promover situações de
interação entre docentes, discentes e a comunidade regional para o estudo da
biologia de uma forma plena e integrada, propiciando a vivência em campo e
laboratório dos assuntos pesquisados, buscando sempre que possível difundir os
conhecimentos pela sociedade de São João da Boa Vista e região.
A implantação do curso proposto pode ser justificada pela tendência atual
do mercado, em absorver profissionais da área de Ciências Biológicas e
Ambientais para atuação em Programas de Preservação Ambiental, Zoológicos e
Parques Ecológicos, Institutos de Pesquisa, Organizações não governamentais e
Empresas Multinacionais. Em função de inúmeros desastres ecológicos,
divulgados na mídia recentemente, envolvendo empresas nacionais, o papel do
biólogo no Brasil tem sido exaltado e o profissional muito mais valorizado pelas
74
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
funções atuantes em relação à preservação do meio ambiente, pesquisa da
biodiversidade e educação ambiental.
3.4. PERFIL DO EGRESSO
O profissional de Ciências Biológicas deve ser capaz de compreender
profundamente a diversidade dos seres vivos, bem como seus níveis de
organização e funcionalidade, suas relações evolutivas e filogenéticas,
entendendo a sua distribuição e interações com o meio em que vivem.
Através de fundamentação teórica, devem ter noções generalistas e
integradoras das diversas áreas de atuação do biólogo, desenvolvendo espírito
crítico, ético e solidário. O futuro profissional deve ter iniciativa de buscar
metodologias de trabalho e soluções para dificuldades deparadas durante as
atividades profissionais e seja hábil em estabelecer relações entre os problemas
sócio ambientais, a tecnologia, o desenvolvimento econômico e a biologia.
O futuro biólogo será estimulado a desenvolver o hábito da leitura crítica de
textos científicos e análise detalhada de assuntos divulgados na mídia escrita e
falada. Deverá se mostrar habilidoso com a manipulação de equipamentos de
precisão, técnicas de diagnóstico e manejo de pequenos animais. Deverá
apresentar atitudes profissionais respeitosas e éticas, ser consciente dos
problemas sociais, culturais, políticos e ambientais do país e do mundo e encarar
a profissão como um instrumento modificador da realidade, na busca por
alternativas para a melhoria da qualidade de vida dos organismos no meio
ambiente. Através do seu processo formativo, o Curso de Ciências Biológicas do
UNIFEOB leva os alunos a desenvolverem habilidades essenciais para sua
atuação como Biólogo, capacitando-os para:
- ser crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;
- ter consciência quanto à necessidade de atuar com qualidade e
responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas
de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na
75
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
gestão ambiental, tanto nos aspectos técnicos/científicos, quanto na formulação
de políticas, e de se tornar agente transformador da realidade presente, na busca
de melhoria da qualidade de vida;
- ser comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta
profissional por critérios humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor
científico, bem como por referenciais éticos legais;
- estar preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas,
capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.
O egresso tem a possibilidade de atuar profissionalmente em uma
multiplicidade de áreas possibilitadas pela habilitação Bacharelado em Ciências
Biológicas, como mecanismo de auxiliar o futuro biólogo bacharel, na sua
inserção no mercado de trabalho o curso de ciências biológicas conta com o
apoio da Central de Apoio Profissional, que corresponde a um departamento do
UNIFEOB, que atua como canal facilitador de relacionamento entre empresas,
organizações e instituições, buscando informações a respeito de vagas e
possíveis colocações.
3.4.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ATITUDINAIS DO
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
As competências e habilidades gerais definidas pela Instituição que devem
ser desenvolvidas no decorrer dos dez módulos do Curso de CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS são:
Trabalho em equipe
Comunicação
Comprometimento
Flexibilidade
Organização e planejamento
76
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Tomada de decisão
Liderança
Relacionamento interpessoal
Visão sistêmica
3.4.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS
O perfil estabelecido para o Bacharel em Biologia da UNIFEOB pretende
que este tenha uma atuação diversificada, crescente, em transformação contínua,
prevê qualificações de diferentes naturezas, como as competências de caráter
técnico e profissional, além das de caráter atitudinais e de valores.
As competências técnico/formativas, descritas abaixo estão baseadas nas
diretrizes curriculares:
- Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e
ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação,
responsabilidade, diálogo e solidariedade;
- Reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se
fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante
delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes
e na bibliografia e referência;
- Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências
Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas
em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;
- utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da
pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área;
- Entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências
biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;
- Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;
77
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
- Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e
execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos,
perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes contextos;
- Utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e
transformar o contexto sócio político e as relações nas quais está inserida a
prática profissional, conhecendo a legislação pertinente;
- desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as
formas de atuação profissional, preparando - se para a inserção no mercado de
trabalho em contínua transformação;
- Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos
alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às
culturas autóctones e à biodiversidade;
- atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes
especialidades e diversos profissionais, de modo a estar preparado a contínua
mudança do mundo produtivo;
- avaliar o impacto potencial ou real de novos
conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade
profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;
comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma
postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido
quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional.
3.5. METODOLOGIA
O foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação por
Competências é o estudante e seu trabalho de desenvolvimento profissional,
assim um dos principais pontos do planejamento do curso de CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS e de suas Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das
atividades e das metodologias que são empregadas.
Para garantir sua integração e a constante motivação do estudante,
busca-se a diversidade de situações e atividades de aprendizagem, sempre
articuladas com as competências em construção e desenvolvimento.
78
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
No planejamento das Unidades de Estudo, o Colegiado partilha suas
intenções e experiências, e, com base nos conteúdos a serem desenvolvidos,
estabelecem juntos cronograma de ações escolha de estratégias a serem
utilizadas. Assim, as aulas contemplam discussões, debates, seminários, aulas
expositivas dialogadas, discussão sobre filmes, leituras direcionadas, construção
de projetos e produtos, resolução de problemas, entre outros.
As escolhas metodológicas devem se pautar pela identificação de ações
ou processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,
provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o estudante diante de
situações simuladas. Devem também permitir ações proativas por parte do
estudante, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar
reunidos em unidades ou trabalhados em seminários, estudos de caso, atividades
experimentais, vivências em ambiente profissional utilizando ferramentas
pedagógicas como Fazenda Escola com aulas de campo para diversas unidades
e estudo.
As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de
situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos e o
desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos,
podem ser adotados estudo de caso, contextualização e problematização.
Através das atividades complementares, estágios extracurriculares e
estágios curriculares obrigatórios, os estudantes têm a oportunidade de integrar
as diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento pessoal e eficácia
profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos adquiridos nas
demais unidades de estudo do Curso, possibilitando o aprimoramento e a
complementação do ensino-aprendizagem. Atividades práticas são desenvolvidas
para aprimorar as habilidades manuais e adquirir os hábitos e atitudes da
profissão; desenvolver o senso analítico-crítico, baseado no exercício do
questionamento e da criatividade; buscar soluções para os problemas
vivenciados.
79
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada
no desenvolvimento de um tema e a metodologia mais adequada para esse caso
é o ponto chave para o sucesso do trabalho docente.
A conquista desse desafio contribuirá para a formação de um
profissional competente e num cidadão ativo, capaz de resolver problemas em
diversos contextos em que estiver inserido.
Assim, na busca de um aprendizado significativo, os professores
utilizam diferentes recursos para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e
práticos. Atividades online estão presentes no curso a fim de complementar a
intenção de formação de um profissional integrado à realidade de mundo, com
incentivo à flexibilidade e adaptabilidade, à autonomia para a busca pelo
conhecimento, à reflexão e argumentação sobre os assuntos propostos.
3.6. ESTRUTURA CURRICULAR
As Matrizes Curriculares dos cursos são organizadas em módulos
semestrais e, em cada um deles, tendo como base as competências esperadas
dos egressos, são delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa
organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação dos professores.
A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo, com cargas horárias
pré-estabelecidas, o que não impede, no entanto, que os alunos sejam
continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites
entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos alunos as
condições de aquisição das competências ao longo de seu processo formativo e
para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e
significativas, e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas
na forma de Temas, estes por sua vez, devem privilegiar as competências gerais
e específicas preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser
interligados transversalmente.
Busca-se exercitar o currículo como algo dinâmico e abrangente,
envolvendo situações circunstanciais da vida acadêmica e social do aluno. Nessa
80
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
perspectiva, o Curso de Ciências Biológicas não pretende ter o sentido de
isolamento, vivendo apenas a relação com o aluno dentro da Universidade.
Pretende isto sim, pensar o currículo para uma prática educativa contextualizada
e coerente com o mundo globalizado em que atua sem perder de vista o regional.
Em concordância com a Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução
CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, serão trabalhadas nas unidades de
estudo de Organização da Educação Básica, Genética e Evolução, Sociedade e
Educação e Bioética e Biossegurança a temática História e Cultura Afro-Brasileira
e a Indígena.
O Currículo Pleno proposto contempla a carga horária do Curso de
Ciências Biológicas Bacharelado, em atendimento ao Parecer CNE/CES
213/2008 e CNE/CES nº 2/2009 que instituiu a carga horária mínima dos cursos
de graduação, na modalidade presencial em 3200 horas, sendo integralizado no
período mínimo de 8 semestres (4 anos) e duração máxima de 6 anos, as
atividades complementares e estágios curriculares não podem ultrapassar o limite
de 20% da carga horária total do curso.
A unidade de estudo Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) com
carga horária de 80 horas, contemplando o Decreto N° 5.626/2005de 22 de
dezembro de 2005, sendo oferecida de forma optativa.
ESTRUTURA CURRICULAR
UNIDADES DE ESTUDO CARGA HORÁRIA
1ºMÓDULO Teórica Prática
Anatomia e Histologia 0 60
Biologia Celular 40 20
Química Geral 40 20
Embriologia 40 20
Matemática 60 0
Unidade de Estudo Transversal I - Desenvolvimento
Intelectual (101603) 80
Projeto Integrado BIO I 16.7
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 1º MÓDULO 386,7
2º MÓDULO CARGA HORÁRIA
Anatomia Comparada 0 60
Bioquímica 40 20
81
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Física e Biofísica 50 10
Fisiologia 80 40
Unidade de Estudo Transversal II - Autoconhecimento
(102459) 80
Projeto Integrado BIO II 16.7
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 2º MÓDULO 386,7
3º MÓDULO CARGA HORÁRIA
Anatomia e Fisiologia Vegetal 60 60
Patologia 40 20
Estatística e Probabilidade 60 0
Zoologia de Invertebrados 30 30
Unidade de Estudo Transversal III - Diálogo com a
Academia (102461) 80
Projeto Integrado BIO III 16.7
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 3º MÓDULO 386,7
4º MÓDULO CARGA HORÁRIA
Genética 40 20
Evolução 40 20
Geologia e Paleontologia 50 10
Invertebrados Superiores 30 30
Microbiologia e Imunologia 30 30
Unidade de estudo Transversal IV - Diversidade Cultural
(102462) 80
Projeto Integrado BIO IV 16.7
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 4º MÓDULO 386,7
5º MÓDULO CARGA HORÁRIA
Zoologia Vertebrados 40 20
Educação Ambiental 40 20
Conservação e Manejo 40 20
Parasitologia 40 20
Morfologia Sistemática Vegetal 30 30
Estágio Supervisionado em BIO I 75
Unidade de Estudo Transversal V - Arte e Cultura
(102489) 80
Projeto Integrado BIO V 16.7
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 5º MÓDULO 386,7
6º MÓDULO CARGA HORÁRIA
Biologia Molecular Forense e Biotecnologia 30 30
Bioética e Biossegurança 50 10
Ecologia 80 40
Reprodução Assistida 30 30
82
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Estágio Supervisionado em BIO II 75
Unidade de Estudo Transversal VI - Percepção de Mundo
e Sustentabilidade ( 102490) 80
Projeto Integrado BIO VI 16.7
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 6º MÓDULO 386,7
7º MÓDULO CARGA HORÁRIA
Epidemiologia e Saúde Pública 40 20
Agroecologia 40 20
Patologia Clínica 60 60
Metodologia de Projetos 60 0
Estágio Supervisionado em BIO III 75
Unidade de Estudo Transversal VII - Comunicação e
Negociação (102498) 80
Projeto Integrado BIO VII 16.7
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 7º MÓDULO 386,7
8º MÓDULO CARGA HORÁRIA
Orientação de Prática Profissional 60 0
Biogeografia 50 10
Geoprocessamento 30 30
Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais 80 40
Estágio Supervisionado em BIO IV 75
Unidade de Estudo Transversal VIII - Empreendedorismo
(102023) 80
Projeto Integrado BIO VIII 16.7
Trabalho de Conclusão de Curso
Atividades Complementares
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 8º MÓDULO
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (60')
Componentes da Estrutura Curricular Horas
Carga horária em EaD (Portaria nº 1.134/2016) 640.0
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 80.0
Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório 300.0
Atividades Complementares 150.0
Projeto Integrado 133.6
Carga horária téorica (60') 1.275
Carga horária prática (60') 725
Carga horária total do Curso (60') 3.303,6
83
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3.6.1. INTERDISCIPLINARIDADE
A proposta de formação por competência parte do princípio da
interdisciplinaridade, pois ao reorganizar o currículo para que determinadas
competências sejam desenvolvidas, as ações devem ser interligadas. Os
objetivos de aprendizagem envolvem todas as unidades de estudo dos módulos
que compõem o curso.
Desta forma, como estratégia pedagógica, em todos os módulos,
docentes e discentes são direcionados para que desenvolvam uma articulação de
saberes e práticas gerando um projeto integrado, que tem por princípio,
sistematizar e gerar um produto que demonstre o aprendizado do módulo,
denominado Projeto Integrado.
O Projeto Integrado é um componente curricular multidisciplinar,
interdisciplinar e transdisciplinar de cunho teórico-prático que engloba temas
abordados por todas as unidades cursadas pelo estudante, alinhado ao eixo
temático de cada módulo.
Objetivos:
● Desenvolver nos estudantes a capacidade de aplicação de conceitos e
teorias, de forma integrada, proporcionando-lhes a oportunidade de
articular as unidades de estudos e os temas estudados com as práticas
profissionais, para consolidação de experiências e desempenho de
competências técnicas/específicas e atitudinais;
● Contribuir para o aperfeiçoamento dos estudantes na solução de situações
reais ou hipotéticas, levando em consideração as potencialidades de
aplicações práticas e de intervenção na sociedade;
● Capacitar o estudante para a elaboração e exposição de seus trabalhos
por meio de metodologias e estratégias adequadas que permitam a
socialização acadêmica: apresentação oral, construção de protótipos,
equipamentos/instrumentos; dramatização, publicações acadêmicas, entre
outros.
84
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
● Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a solução de
desafios;
● Propor projetos de empreendedorismo que permitam a solução de desafios
e promovam melhorias contribuam com o projeto de vida de cada
estudante.
● Estimular a construção do conhecimento coletivo, a multidisciplinaridade,
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade e os processos de inovação.
Em cada um dos módulos do curso, a integração entre as unidades se
dá com base num planejamento prévio à cada módulo, no qual o colegiado de
curso constrói seus planos de ação pedagógica buscando um eixo central, de
forma que esse eixo permeie, na medida do possível, diversas unidades,
favorecendo a construção do PI do módulo.
1º Módulo/tema: Morfologia dos níveis de organização da vida:
microscópicos e macroscópicos
2º Módulo/tema: Fisiologia dos níveis de organização da vida:
microscópicos e macroscópicos
3º Módulo/tema: Determinação da diversidade dos seres vivos
4º Módulo/tema: Evolução das estruturas bióticas e abióticas
5º Módulo/tema: Meio ambiente e interações bióticas
6º Módulo/tema: Biotecnologia e vida
7º Módulo/ tema: Saúde e Qualidade de Vida
8º Módulo/tema: Meio Ambiente e Sustentabilidade
3.6.2. FLEXIBILIDADE CURRICULAR
A flexibilização curricular é uma das diretrizes que devem nortear a
organização do trabalho pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento,
especialmente no ensino de graduação. Esta deve oferecer ao estudante a
possibilidade de construir seu processo formativo, criando espaços de interação
85
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
entre pares de áreas de conhecimento, bem como com outras áreas do saber. É,
portanto, um processo de constituição da autonomia intelectual, que desafia o
acadêmico a assumir a corresponsabilidade por sua formação.
Em termos de atividades em classe, os docentes são orientados e
estimulados, através do próprio projeto pedagógico institucional, a diversificar as
estratégias didáticas, assegurando a autonomia e o controle de seu próprio
processo de trabalho.
Além da utilização de recursos audiovisuais, a exemplo de
computadores em rede, Datashow e vídeos, procura-se privilegiar a interação e
participação dos graduandos em trabalhos em grupos e/ou equipes, dinâmicas de
grupos, apresentações, com vistas não apenas à busca pela transferência de
conhecimento, mas visando à problematização dos assuntos tratados.
O objetivo é possibilitar abordagens que privilegiem a dimensão crítica e
criativa e a valorização da dimensão humana do trabalho, criando condições para
o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a atividade
realizada, ajudando os discentes a incrementar o próprio processo de aprender e
a ter controle sobre sua capacidade de processar informações.
Uma iniciativa muito importante nessa direção diz respeito à orientação
para que todas as Unidades incluam, dentre os seus instrumentos de avaliação,
atividades práticas, estudos de casos clínicos, apresentação de seminários e
elaboração de pequenos trabalhos de cunho científico, que envolvam um trabalho
de leitura e pesquisa em fontes variadas.
Neste sentido, os Projetos Integrados, que se estendem ao longo do
curso constituirão um avanço educacional importante para a formação do futuro
fisioterapeuta.
Para a flexibilização dos currículos é necessário também criar tempos e
espaços de formação, revendo a linearidade e a hierarquização das estruturas
curriculares. Neste sentido, o UNIFEOB, através de parceria com da Nuvem da
Google, que dispõe uma Plataforma Educacional, A Google For Education,
intermediada pela Nuvem Mestra, oferece aos docentes e estudantes ferramentas
e capacitação para o uso de tecnologia, destinadas ao aprimoramento de
86
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
metodologias ativas, previstas no projeto pedagógico. Dentro da plataforma
Google for Education, a ferramenta Classroom é utilizada cotidianamente nos
cursos presenciais para desenvolvimento de atividades, fóruns de discussão,
repositório de materiais de apoio. Além disso, nesse espaço virtual são ofertadas
diversas unidades de estudo optativas para que o estudante se matricule ao longo
dos módulos.
O estudante poderá matricular-se nestas unidades de estudo, as quais
complementarão seu histórico, ampliando a carga horária final e promovendo uma
formação ainda mais personalizada e sistêmica.
Atualmente, estão sendo ofertadas as seguintes unidades de estudo:
● Libras
● Tecnologia da Informação
● Educação, ética e cidadania
● Educação, trabalho e formação profissional
● Gestão da qualidade de trabalho
● Educação ambiental
● Linguagem e comunicação: redação acadêmica
● Ética geral e profissional
● Práticas educativas em saúde
● Ética e Bioética
● Sustentabilidade e qualidade de vida
3.6.3. UNIDADES DE ESTUDO PRESENCIAIS (ARTICULAÇÃO
TEÓRICO-PRÁTICA)
Cada módulo do curso compreende um número de unidades de estudo
que objetivam o desenvolvimento do estudante de forma integral, ou seja, o
aperfeiçoamento do conhecimento específico, atitudes e habilidades que estão
relacionadas ao curso. As unidades estão organizadas buscando a integração
entre elas, o que torna o processo de aprendizagem mais significativo. Desta
forma, ao trabalhar o conhecimento (saber) relacionado com as habilidades
87
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
(saber fazer) e atitudes, ao final do curso o estudante terá mais autonomia para
gerir sua vida profissional.
3.6.4. UNIDADES DE ESTUDO ON LINE – EIXO DE FORMAÇÃO PARA
A VIDA
O eixo de formação para a vida, organizado em temas, tem por objetivo o
desenvolvimento do estudante enquanto indivíduo, profissional e cidadão;
incentivando-o a colaborar com a sociedade, por meio da educação ambiental,
respeito aos direitos humanos e educação das relações étnico-raciais.
Espera-se desenvolver o pensamento reflexivo e crítico; as habilidades
socioemocionais como responsabilidade, autonomia, autoconhecimento, empatia,
criatividade; a formação humanística, provocando reflexões sobre o meio em que
se vive; o aprender continuamente na vida e na profissão; além de habilidades
empreendedoras e soluções inovadoras.
Segue a relação das Unidades que compõem esse eixo de formação:
EIXO DE FORMAÇÃO PARA A VIDA
Unidade de estudo on line Tema 1 Tema 2 Tema 3
DESENVOLVIMENTO
INTELECTUAL
Aprendendo a
aprender
Adaptando-se a
mudanças
Exercitando o
raciocínio lógico
AUTOCONHECIMENTO Gerenciando o
tempo
Gerenciando
finanças
Gerenciando a si
mesmo
DIÁLOGO COM A ACADEMIA Conhecendo o
mundo acadêmico
Compreendendo
a linguagem como
atividade humana
Elaborando
trabalhos
acadêmicos
DIVERSIDADE CULTURAL Exercendo a
cidadania
Convivendo com
a diversidade
Enfrentando
estereótipos
88
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PERCEPÇÃO DE MUNDO E
SUSTENTABILIDADE
Cuidando do meio
ambiente
Compreendendo
a sociedade de
consumo
Trabalhando de
forma sustentável
ARTE E CULTURA Quebrando
paradigmas
Sentindo a arte,
vivenciando a
cultura
Criando o novo
CARREIRAS Gerenciando sua
carreira
Liderando na
atualidade
Construindo sua
marca
EMPREENDEDORISMO
Exercitando o
empreendedorism
o
Criando parcerias Exercitando a
inovação
COMUNICAÇÃO E
NEGOCIAÇÃO
Aprendendo a
negociar
Gerenciando
conflitos
Comunicando de
forma eficaz
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Gerenciando
projetos
Conquistando
produtividade
Pensando
estrategicamente
3.7. CONTEÚDOS CURRICULARES
1º Módulo/tema: Morfologia dos níveis de organização da vida:
microscópicos e macroscópicos
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.
Conhecer a morfologia dos níveis de organização dos seres vivos, atômicos e
moleculares, celulares, teciduais e sua formação embriológica até o nível
macroscópico dos organismos. Conhecer os métodos e técnicas de microscopia,
histologia para interpretação de tecidos/órgãos em situações normais de
funcionamento.
2ºMódulo/tema: Fisiologia dos níveis de organização da vida:
microscópicos e macroscópicos
89
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.
Conhecer os aspectos físicos, biofísicos, bioquímicos e fisiológicos dos níveis de
organização dos seres vivos, atômicos e moleculares, celulares, teciduais até o
nível macroscópico dos organismos. Conhecer e interpretar as interferências das
radiações e ondas eletromagnéticas nos tecidos e órgãos, bem como sua
aplicação na área da saúde e meio ambiente.
3ºMódulo/tema: Determinação da diversidade dos seres vivos
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional
Conhecer os diferentes tipos de celulares/organismos vegetais e animais.
Reconhecer os organismos patogênicos, envolvidos com integridade animal e
vegetal. Elaborar, executar e gerenciar projetos envolvendo os aspectos
patológicos nos animais e homem direcionado à saúde pública.
4ºMódulo/tema: Evolução das estruturas bióticas e abióticas
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.
Conhecer e interpretar as bases de funcionamento das estruturas genéticas,
como interferem nos processos contínuos de evolução dos seres vivos e sua
relação com o local onde vivem. Elaborar e executar projetos envolvendo
genética dos indivíduos na área de fármacos genéticos e aplicações. Elaborar e
executar projetos relacionados à genética de populações e fluxo gênico
envolvendo melhoramento de plantas, animais e microrganismo para as áreas da
saúde, ambiental e agrícola. Elaborar e executar projetos de banco de
germoplasma.
5ºMódulo/tema: Meio ambiente e interações bióticas
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.
Reconhecer animais e vegetais e sua interação com diferentes aspectos
ambientais quanto às intervenções antrópicas ambientais. Realizar levantamento
faunístico e florístico, instrumentalização destinada a projetos socioambientais e
participar das tomadas de decisão para ações de gestão ambiental. Inventariar a
90
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
biodiversidade, organizar coleções biológicas, manejar recursos naturais para
conservação e planejar e executar projetos de educação ambiental.
6ºMódulo/tema: Biotecnologia e vida
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.
Conhecer as ferramentas biotecnológicas e princípios de bioética e
biossegurança. Desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas
aplicadas em cultura de tecidos, clonagem animal e vegetal, análises de DNA
clínicas e forenses, transformação genética, melhoramento genético, produção de
fármacos e vacinas, fermentações industriais e controle biológico.
7ºMódulo/ tema: Saúde e Qualidade de Vida
Desenvolver postura equilibrada respeitando os princípios éticos inerentes ao
exercício profissional. Conhecer e Interpretar as análises laboratoriais clínicas em
hematologia, bioquímica, microbiologia, urinálise, fluídos corporais e parasitologia.
Aprimorar o raciocínio lógico de observação e de interpretação dos sinais clínicos
e achados laboratoriais para identificação das alterações morfofuncionais dos
sistemas orgânicos e executar a coleta de materiais biológicos exceto líquor.
Emitir laudos das análises clínicas acima referidas. Elaborar, planejar e executar
programas de saúde pública e epidemiológica. Conhecer métodos e técnicas de
investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos.
8ºMódulo/tema: Meio Ambiente e Sustentabilidade
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional. Conhecer,
avaliar, planejar, executar projetos e programas de gestão ambiental. Realizar
estudo de impacto ambiental e emissão de relatórios de impactos ambientais,
utilizando a biogeografia como ferramenta de análise. Realizar perícias e emissão
de laudos destinados à auditoria ambiental. Conhecer planos de negócios e
bioprospecção das diversas atividades profissionais e educação empreendedora.
91
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O eixo de formação para a vida está alinhado aos princípios
constitucionais do ensino, em especial, à concepção de educação promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, educação ambiental,
respeito aos direitos humanos e sua qualificação para o trabalho e liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber (artigos
205 e 206 da Constituição Federal de 1988).
A Unidade de Estudo “DIVERSIDADE CULTURAL” é o eixo condutor da
reflexão sobre as Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e
temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e indígenas. ´
A Educação em Direitos Humanos tem como objetivo central a formação
para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de
vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais,
nacionais e planetário, assim como a educação ambiental.
3.7.1. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
MÓDULO 1
Disciplina: Anatomia e Histologia C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Demonstrar de forma interdisciplinar a relação entre o estudo anatômico macroscópico com as definições das estruturas celulares e características teciduais.
Bibliografia Básica
DÂNGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed.São Paulo: Atheneu. 2006. 763p.
JUNQUEIRA L. C., CARNEIRO J. Histologia Básica: texto e atlas. 13ª Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2018. TORTORA G. J., Nielsen M.T., Princípios de anatomia humana. 12ª Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2017.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar ABRAHAMSOHN P. Histologia. – 1ª. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016. GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. Rio de Janeiro: Guanabara koogan. 2007. 426p. LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas .1ª. Ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. MARTINI F. H., TIMMONS M. J., TALLITSCH Robert B. Anatomia Humana; 6ª Ed. Porto Alegre, Artmed, 2009. VAN DE GRAAFF K. M.; Anatomia Humana, 6ª Ed. São Paulo, Manole, 2003
Disciplina: Biologia Celular C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Conhecimento da evolução celular, da morfologia, funcionamento, química, metabolismo celular e sinalização celular.
Bibliografia Básica JUNQUEIRA, L.C. & CARBEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2005. 299p. De ROBERTIS, E. M.; HIB, J.De Robertis Biologia Celular e Molecular, 16ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.2014 ALBERTS, B; JOHSON, A ; LEWIS, J; ROBERTS, K; Biologia Molecular da Célula, 5ª edição Porto Alegre, Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. Rio de Janeiro: Guanabara koogan. 2007. 426 LODISH H., BERK A., KAISER A.C., KRIEGER M., BRETSCHER A., PLOEGH H., Amon A.,SCOTTP M P. Biologia Celular e Molecular, 7ª Edição, Porto Alegre, Artmed 2014. ALBERTS, B; JOHSON, A ; LEWIS, J; ROBERTS, K; Fundamentos da Biologia Celular, 4ª edição Porto Alegre, Artmed, 2017. REZEK, AJ. Biologia Celular e Molecular, 9ª edição. Guanabara Koogan, 2012. PIRES, CEM; ALMEIDA, L. Biologia Celular - Estrutura e Organização Molecular, 2014. http://www.scielo.br/ http://www.cbra.org.br/portal/
Disciplina: Química Geral C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Introdução aos Princípios fundamentais da Química e suas aplicações na biologia e no cotidiano, comparação envolvendo compostos inorgânicos e orgânicos. Observação e experimentação dos fenômenos químicos através da realização de experimentos representativos, discussão dos aspectos conceitual à vida cotidiana.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Básica ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre:Bookman, 2001. LENZI, Ervim; FAVERO, Luzia Otilia Bortotti; TANAKA, Aloísio Sueo. Química Geral e Experimental. 2º Edição. Editora Freitas Bastos, São Paulo, 2012. KOTZ, John C. (Treichel, Paul M.) (Weaver, Gabriela C.). Química Geral e Reações Químicas v.1. 6 ed. São Paulo: Cengage, 2014. 611 p. ISBN 978-85-221-0691-2.
Bibliografia Complementar
BROWN, T. L. et al. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo:Pearson Prentice Hall, 2005. ROZENBERG, I. M. Química Geral. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. MAIA, Daltamir Justino, & BIANCHI, j. c de a, Fundamentos da Química Geral, Ed. Pearson, São Paulo, 2009. ROZENBERG, J. L.; EPSTEIN, L. M. Teoria e problemas de química geral. 8. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2003. (Coleção Schaum). CHANG,R. Química geral. 4ª Ed. Porto Alegre : AMGH, 2010.
Disciplina: Embriologia C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Estuda as diferentes fases do desenvolvimento embrionário humano. Sistema reprodutor masculino e feminino.. Gametogênese. Fertilização. Implantação. Placentação. Desenvolvimento embrionário e fetal. Anexos embrionários. Malformações congênitas e fatores teratogênicos. Métodos de contracepção. Doenças sexualmente transmissíveis.
Bibliografia Básica MAIA, George Doyle. Embriologia humana. São Paulo, SP: Atheneu, 2002. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. Elsevier, 2008. SADLER, T. W. Langman: Embriologia médica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2013.
Bibliografia Complementar
BARINI, Ricardo (orgs.). Medicina fetal: da embriologia ao cuidado neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. DUMM. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. Embriologia. Porto Alegre: Artmed, 2012. FERNANDEZ, Casimiro Garcia; GARCIA, Sônia Maria Laner de. (orgs.) Embriologia. Porto Alegre: Artmed, 2012. ROMERO, Maria Elena Castillo; SALCEDO, Pablo G. Embriologia: biologia do desenvolvimento. São Paulo: Látria, 2005.
Disciplina: Matemática C/H: 60 horas /50 horas aula
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ementa: Introdução à Razão e Proporção, Porcentagem e Regra de Três, Potenciação, Notação Científica, Logaritmo, Radiciação, Estudos algébricos e gráficos (função do 1º Grau), Estudos algébricos e gráficos (função do 2º Grau)
Bibliografia Básica HUGHES-HALLETT D, GLEASON, A. Cálculo e Aplicações. São Paulo: Blucher, 1999. BLAIR, R. C. Bioestatística para ciências da saúde. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2013. (Biblioteca Virtual) COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 3 ed. São Paulo: Blucher, 2014.
Bibliografia Complementar
ÁVILA, G. Calculo I funções de uma variável. 6.ed. Rio de Janeiro. LTC, 1994.
COSTA NETO, P. L. de O. Probabilidades resumos teóricos – exercícios resolvidos – exercícios propostos. São Paulo. Edgard Blucher, 1974. DEMANA, F.; WAITS, B. K.; FOLEY, G. D.; KENNEDY, D. Pré-Cálculo. 2.ed. São Paulo. Pearson, 2013. ROSS, S. Probabilidade [recurso eletrônico]: um curso moderno com aplicações. 8 ed. Porto Alegre. Bookman, 2010. SARTORIS, Al. Estatística e introdução à econometria. 2.ed. – São Paulo. Saraiva, 2013. (Minha Biblioteca).
Disciplina: Desenvolvimento Intelectual C/H: 80 horas
Ementa: O conceito de aprender e os diferentes tipos de inteligência. Identificação de elementos que potencializam a aprendizagem. A descoberta e a construção de novas formas de aprender. O pensamento crítico e a construção do conhecimento. Os jogos de raciocínio no aprimoramento de habilidades cognitivas, no desenvolvimento da criatividade e na criação da consciência no processo de pensamento. O conceito de transcendência e a potencialidade da contextualização para a pluralidade cultural no mundo. Prática de jogos de raciocínio.
Bibliografia Básica AGUIAR, J. S. de. Educação inclusiva: Jogos para o ensino de conceitos. 2.ed. Campinas: Papirus, 2004. DELVAL, J. Aprender a aprender. Campinas: Papirus, 1997. GOLEMAN, D. Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que e ser inteligente. RJ: Objetiva, 2001.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar
ANTUNES, C. Novas Maneiras de Ensinar, Novas Formas de Aprender. ArtMed, 04/2011. [Minha Biblioteca]. BENZECRY, V. J., RANGEL, K. A. Como Desenvolver o Raciocínio Lógico: Soluções Criativas na Teoria dos Conjuntos, 3ª edição. LTC, 02/2008. IZQUIERDO, I. Memória, 2 ª edição. ArtMed, 04/2011. NICOLETTI, M. C. A Cartilha da Lógica, 3ª edição. LTC, 01/2017. VERAS, M. (Org.). Inovação e métodos de ensino para nativos digitais. Atlas, 06/2011.
MÓDULO 2
Disciplina: Anatomia Comparada C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Propiciar o conhecimento da estrutura macroscópica dos órgãos, sistemas e aparelhos fazendo com que o aluno adquira habilidades para a interpretação de imagens, dissecação de animais e identificação de estruturas anatômicas sempre focando forma e função. Verificar a importância de cada grupo de vertebrados no contexto sistemático, evolutivo e ecológico. Além do conhecimento “per si” da estrutura corporal dos diferentes animais estudados é fundamental a partir disso, tentar compreender o seu modo de vida.
Bibliografia Básica DYCE, K.M., SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de Anatomia Veterinária. 2 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1997. 663p. HILDEBRAND, M. Análise da estrutura dos vertebrados. 3ª ed. São Paulo, Atheneu, 1988, 700p. KÖNIG, Horst, LIEBICH, Hans-Georg. Anatomia dos Animais Domésticos: Texto e Atlas Colorido, 6th edição. ArtMed, 01/01/2016. VitalSource Bookshelf Online. Disponível em Minha Biblioteca Unifeob.
Bibliografia Complementar
GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed. Vol 1 e 2. Rio de Janeiro: Interamericana. 1981. 2000p. MIZERES, N.; GARDNER, E. Métodos de dissecação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1988. 96p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. Manole, v. 1-3, 1985. ROMER, A.S.; PARSON, T.S. Anatomia comparada. 5 ed. México: Nueva Editorial Interamericana. 1981. 428p. ORR, R. T. Biologia dos Vertebrados. São Paulo: Ed Roca, 1986, 508p.
Disciplina: Física e Biofísica C/H: 60 horas /50 horas aula
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ementa: Esta disciplina visa à caracterização, a importância da Física e Biofísica e Campos de interesse: Biomembranas, Bioeletricidade e Biomecânica. Biofísica: BIOMEMBRANAS e BIOELETRICIDADE: Membrana Celular; Leis e Aplicações Biológicas; Osmolaridade de Solução Iônica. Difusão de Íons e Formação do Potencial de Repouso da Membrana Celular; Potencial de Ação do Axônio e Potencial de Ação do Coração. BIOMECÂNICA: Biofísica da Contração Muscular, Biofísica da Visão.
Bibliografia Básica ABRAMOV, D. M., MOURÃO JÚNIOR, C. A. Biofísica Essencial. Editora: Guanabara Koogan. Edição: 1. 2012. 212p. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica - 12ª Ed. Elsevier / Medicina Nacionais, Editora: Guanabara Koogan. 2011. 1014 pp. NARDY, M. B. C.; SANCHES, J. A. G.; STELLA, M. B. Bases Da Bioquímica E Tópicos De Biofísica Um Marco Inicial. Editora: Guanabara Koogan. Edição: 1. 2012. 316p.
Bibliografia Complementar HEWITT, P. G. Física Conceitual, Ed. Bookman, Porto Alegra, 2002. BURGGREN, W.; FRENCH, K.; RANDALL, D. Eckert - Fisiologia Animal Mecanismos e Adaptações. 4º ed. Editora. Guanabara Koogan. 2011. 729 pp. GARCIA, E. A. C. Biofísica. S.Paulo, Sarvier Editora de Livros Médicos Ltda, 1998, 387p. ABRAMOV, D. M., MOURÃO JUNIOR, C. A.. Curso de Biofísica. Editora: Guanabara Koogan. Edição: 1. 2009. 260p. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. 1º ed. 2002, Atheneu, 400p. COMPRI-NARDY M. B.; STELLA M. B.; OLIVEIRA C.; Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica – Uma Visão Integrada. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2009.
Disciplina: Bioquímica C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Na bioquímica, abordar os grupos moleculares (DNA, proteínas, carboidratos e lipídeos) de forma interligada norteando o metabolismo celular e tecidual, permitindo a observação da bioquímica como base de todas as atividades celulares.
Bibliografia Básica MARZZOCO, A., BAYARDO, B. T. Bioquímica básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. NELSON, D. L., COX, M.M. - Lehninger - Princípios de Bioquímica. 5 ed. São Paulo: Editora Sarvier, 2011. BERG E M., TYMOCZKO J. L..; STRYER L.; GATTO G. J.; Bioquímica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. MARIA, C. A. B. de. Bioquímica Básica: Introdução a Química dos Hormônios, Sangue, Sistema Urinário, Processos Digestivos e Absorptivo e Micronutrientes. 2 ed./2014. Rio de Janeiro: Interciência, 2014
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar
PRATT C. W; CORNELY K., Bioquímica Essencial. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006. SANCHES, J. A. G.; NARDY, M. B. C.; STELLA, M. B. Bases da Bioquímica e Tópicos da biofísica. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2012. RODWELL, Victor W.; Bioquímica Ilustrada de Harper. 30ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2017. VOET D.; VOET J. G.; Bioquímica. 4ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2013. COMPRI-NARDY M. B.; STELLA M. B.; OLIVEIRA C.; Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica – Uma Visão Integrada. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2009.
Disciplina: Fisiologia C/H: 120 horas /100 horas aula
Ementa: A disciplina deve enfocar a função dos tecidos, órgãos e sistemas orgânicos
nos animais vertebrados, comparativamente. Caracterizar os mecanismos
envolvidos com as funções coordenadas à curto prazo pelo sistema nervoso,
constituído pela divisão sensorial (órgãos dos sentidos), o componente central
e a divisão motora (somático e autonômico); o sistema de controle à longo
prazo constituído pelo sistema endócrino. Aborda os sistemas vegetativos e
seus mecanismos de controle.
Bibliografia Básica DOUGLAS, C.R. Tratado de Fisiologia Aplicada à Ciência e Saúde, 4ª ed. Robe Editorial 2006. GUYTON, A C. Tratado de Fisiologia Médica, 12º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011. AIRES, M. M; Fisiologia, 4ª edição, Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2012.
Bibliografia Complementar
RANDALl D, BURGGREN W, FRENCH K, Fisiologia animal mecanismos e adaptações, 4ª Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SCHMIDT-NIELSEN, K; Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente, 5ª edição, São Paulo, Livraria Santos Editora, 2002. SWENSON, M. J., Dukes Fisiologia dos animais domésticos,12ª Edição, Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2006. HILL R.W., WYSE G.A., ANDERSON M., Fisiologia Animal, 2ª Edição, Porto Alegre, Ed. Artmed, 2012. MOYSES C. D., SCHULTE P. M., Princípios de Fisiologia Animal, 2ª Edição, Porto Alegre, Ed. Artmed, 2012. https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0074-0276&nrm=iso&rep=&lng=pt
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Disciplina: Autoconhecimento C/H: 80 horas
Ementa: Introdução ao conceito de gestão do tempo. Reflexão sobre valor do tempo e de como utilizar o tempo de forma eficaz e eficiente. Estabelecimento de relações entre planejamento, organização e prioridades. Conhecendo a si mesmo e seus limites e potencialidades por meio da janela de Johari. Autoconhecimento para a tomada de consciência para planejamento de metas e objetivos. Introdução aos conceitos econômico e financeiro básicos. Breve orientação sobre aplicações práticas de matemática financeira.
Bibliografia Básica CORTELLA, M. S.; RIOS, Terezinha Azeredo. Vivemos mais! Vivemos bem? Campinas: Papiros. 2013. GRUN, A. Atitudes que transformam: como vivemos: como poderíamos viver. RJ: Vozes, 2017. SMOLE, K. S., DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas: Habilidades básicas para aprender matemática. ArtMed, 04/2011.
Bibliografia Complementar
BOFF, L. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. RJ: Vozes,
2014.
BRUNER, R. F. Estudos de casos em finanças. 5. ed. Porto Alegre : AMGH, 2010. GUEVARA, A. J. H. Da sociedade do conhecimento à sociedade da consciência - 1ª edição. Saraiva, 05/2007. PAIM, R., CARDOSO, V., CAULLIRAUX, H., CLEMENTE, R.. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. Bookman, 04/2011. PAPALIA, D. E., FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano, 12th edição. ArtMed, 03/2013.
MÓDULO 3
Disciplina: Anatomia e Fisiologia Vegetal C/H: 120 horas /100 horas aula
Ementa: Enfoca a diversidade dos organismos vegetais, abordando citologia, anatomia,
fisiologia, , relações evolutivas, com a saúde e o meio ambiente e as
importância econômica. As atividades teórico-práticas são baseadas em
estudos de espécies vegetais e na observação e execução de algumas
técnicas utilizadas em anatomia vegetal e fisiologia, como microscopia óptica,
desenho científico e experimentos em laboratório. É necessário que o aluno
desenvolva o hábito da leitura de textos técnico-científicos, participe de
trabalhos laboratoriais e de discussões em grupo.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Básica KERBAUY, G. B., Fisiologia vegetal. 2ªEd. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. JOLY, A .B. Botânica (Introdução à Taxonomia Vegetal). Companhia editora nacional. EDUSP, São Paulo, .2002 161 p RAVEN, P. H., EVERT, R.F. e EICHHORN, S.E.. Biologia vegetal. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2007, 728p.
Bibliografia Complementar
APEPEZZATO DA GLÓRIA, B. C. 2012. Anatomia vegetal, UFV, 3ª edição, Viçosa, 404p. DAMIÃO FILHO, C.F. 2005. Morfologia vegetal. Funep, Unesp, 2ª edição, Jaboticabal, 243 pp. EVERT, R.F. 2013. Anatomia das Plantas de Esau. Editora Blücher Ltda., tradução da 3ª edição americana, São Paulo, 728 pp. SOUZA, V. C.; FLORES, T. B. e LORENZI, H. Introdução à Botânica – Morfologia, Instituto Plantarum, Nova Odessa – SP, 2013, 224 p. TAIZ, L. e ZEIGER, E.; Fisiologia Vegetal, 5ª edição, editora Artmed, 2013 (disponível em “Minha biblioteca” (virtual) no site da Unifeob). http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=01023306&nrm=iso&rep=&lng=pt http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-8404&nrm=iso&rep=&lng=pt
Disciplina: Estatística e Probabilidade C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Estatística e método científico; População e amostra; Séries estatísticas; Distribuição de frequência; Medidas de Posição e Dispersão; Teoria elementar de probabilidade; Distribuição normal de probabilidade; Testes de hipóteses; Análise de variância; Noções de regressão linear simples e correlação linear; Curva de Coletor e teste “a b c semelhança”.
Bibliografia Básica HUGHES-HALLETT, D. GLEASON, A. Cálculo e Aplicações. São Paulo: Blucher, 1999. BLAIR, R. C. Bioestatística para ciências da saúde. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2013. (Biblioteca Virtual) COSTA NETO, P. L.de O. Estatística. 3 ed. São Paulo: Blucher, 2014.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar
ÁVILA, G. Calculo I funções de uma variável. 6.ed. Rio de Janeiro. LTC, 1994. COSTA NETO, P. L. de O. Probabilidades resumos teóricos – exercícios resolvidos – exercícios propostos. São Paulo. Edgard Blucher, 1974. DEMANA, F.; WAITS, B. K.; FOLEY, G. D.; KENNEDY, D. Pré-Cálculo. 2.ed. São Paulo. Pearson, 2013. ROSS, S. Probabilidade [recurso eletrônico]: um curso moderno com aplicações. 8 ed. Porto Alegre. Bookman, 2010. SARTORIS, A. Estatística e introdução à econometria. 2.ed. – São Paulo. Saraiva, 2013. (Minha Biblioteca).
Disciplina: Patologia C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Caracterização dos métodos de estudo, finalidade, conceito de doença, etiologia, patogenia. Aborda as alterações metabólicas e processos degenerativo, alterações circulatória, inflamações agudas e crônicas, cicatrização, alterações de crescimento celular e neoplasias.
Bibliografia Básica BOGLIOLO, L..; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1328p. (Minha Biblioteca – virtual) CAMARGO, J. L. V.; DEILSON, E. O. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. 1. ed.Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 2006. PORTH, C. M.; MATFIN G.; Fisiopatologia, 8ª Edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2010. (Minha Biblioteca – virtual)
Bibliografia Complementar
ANTCZAK, S. E. et al. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 340p. HANSEL D. E.; DINTZIS R. Z. Fundamentos de Patologia, Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007. PLAYFAIR, J. H. L.; CHAIN, B. M. Imunologia básica. 9 ed. São Paulo: Manole, 2013 FERNANDES, C. E.; POMPEI, L. M. Endocrinologia feminina. 1 ed. São Paulo: Manole, 2016. GUYTON, A C. Tratado de Fisiologia Médica, 12º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Disciplina: Zoologia de Invertebrados C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Aborda a diversidade de protozoários e metazoários (acelomados, pseudocelomados e celomados: moluscos, lofoforados) sob o aspecto filogenético, enfocando sua organização filética e suprafilética e apresentando a terminologia atualizada. Enfatiza às relações entre origem embrionária, forma (morfologia interna e externa), função e diversidade de estruturas e modo de vida bem como suas relações de homologia e analogia nos diferentes grupos.
Bibliografia Básica HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. E LARSON, A. Princípios integrados de zoologia Guanabara & Koogan, 2013. RUPPERT, E,E; BARNES, D,B. Zoologia dos Invertebrados. Ed Roca. São Paulo, 1996. AMORIM, D. de S.. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora e Sociedade Brasileira de Entomologia, São Paulo, 2002.
Bibliografia Complementar
HÖFLING, E., OLIVEIRA, A. M. S., RODRIGUES, M. T., TRAJANO, E. & ROCHA, P. L. B..TAUNAY, A. E. & MATOS, O. N.. Zoologia Fantástica do Brasil (séculos XVI e XVII). EDUSP, São Paulo 1995. SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente, 5ª edição. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2002. TRACY I. STORER. Et. Al.. Zoologia geral. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill Book Company, 2000.
Disciplina: Diálogo com a Academia C/H: 80 horas
Ementa: O ambiente acadêmico e a educação superior. O processo de construção do conhecimento científico. O pensamento como aliado para uma comunicação eficaz. A relação da linguagem com o ambiente. As diferentes formas de linguagem. A importância da pesquisa na construção de conhecimento. Estrutura básica de um projeto de pesquisa. Fichamento e resenha como instrumento de estudo. Os diferentes tipos de artigos. O “dialeto” da academia. As diferentes formas de apresentar resultados de pesquisa: pôster, relatório, TCC, apresentação oral.
Bibliografia Básica ANDRADE, M. M. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. SP: Atlas, 2010. JUNG, M. Comunicar para liderar. SP: Contexto, 2015. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia científica. 7. ed.. SP: Atlas, 2017.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar
ANTUNES, C. Novas Maneiras de Ensinar, Novas Formas de Aprender. ArtMed, 04/2011. AZEVEDO, C. A. Metodologia Científica ao alcance de todos. 2 ed. São Paulo: Manole, 2009. JUBRAN, C. S. (org). A construção do texto falado. SP: Contexto, 2015. MATTAR, J. Metodologia científica na era digital. 4 ed. SP: Saraiva, 2017. PERINI, M. A. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. SP: Ática: 2009.
MÓDULO 4
Disciplina: Genética C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Aborda os conceitos básicos da genética, enfocando os aspectos bioquímicos e funcionais dos ácidos nucléicos como duplicação do DNA, transcrição e tradução de proteínas, explicitando a importância do processo para a vida. Desenvolve o estudo das bases da hereditariedade e mutações. Aborda as noções de citogenética, divisão celular e de genética quantitativa. Avalia as relações do genótipo e do fenótipo através das modificações ambientais.
Bibliografia Básica GRIFFTHS, A.J.G, MILLER, J.H., SUZUKI, D.T., LEWONTIN, R.C., GELBART, W.M. Introdução à genética 8ª Ed.Editora, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2006. FUTUYMA, D.J. Biologia Evolutiva. 3ª edição, Editora Funpec. 2009. OTTO, P. A.; MINGRONI-NETTO, R. C.; OTTO, P. G. Genética Médica. Rio de Janeiro: Roca, 2013.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008.
Bibliografia Complementar SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. DAWKINS, R. O relojoeiro cego: Da evolução contra o desígnio divino. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. KLUG, William S. ; CUMMINGS, Michael R. ; SPENCER, Charlotte A. ; PALLADINO, Michel A. Conceitos de Genética, 9ª edição, Porto Alegre: Grupo A, 2010. DAWKINS, R. O gene egoísta. Itatiaia: Belo Horizonte. 2001 PIMENTEL, M., SANTOS-REBOUÇAS, C., GALLO, C. Genética Essencial. 1ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013 Santos, Fabrício R. and Tyler-Smith, Chris Reading the human Y chromosome: the emerging DNA markers and human genetic history. Braz. J. Genet., 1996, vol.19, no.4, p.665-670. ISSN 0100-8455 Beiguelman, Bernardo. Genetic disease and the development of Human Genetics. Braz. J. Genet., Dec 1997, vol.20, no.4. ISSN 0100-8455.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Disciplina: Evolução C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Enfoca o processo evolutivo e os mecanismos de evolução, envolvendo a diversidade gênica e a formação da reserva gênica. Permite noções da genética de populações. Aborda a seleção natural e artificial, mecanismos de isolamento, modos de reprodução, filogenia e evolução em plantas, animais e humanos. Serão trabalhados como tema transversal História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Bibliografia Básica GRIFFTHS, A.J.G, MILLER, J.H., SUZUKI, D.T., LEWONTIN, R.C., GELBART, W.M. Introdução à genética 8ª Ed.Editora, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2006. FUTUYMA, D.J. Biologia Evolutiva. 3ª edição, Editora Funpec. 2009.. OTTO, P. A.; MINGRONI-NETTO, R. C.; OTTO, P. G. Genética Médica. Rio de Janeiro: Roca, 2013.
Bibliografia Complementar SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. DAWKINS, R. O relojoeiro cego: Da evolução contra o desígnio divino. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. KLUG, William S. ; CUMMINGS, Michael R. ; SPENCER, Charlotte A. ; PALLADINO, Michel A. Conceitos de Genética, 9ª edição, Porto Alegre: Grupo A, 2010. DAWKINS, R. O gene egoísta. Itatiaia: Belo Horizonte. 2001 PIMENTEL, M., SANTOS-REBOUÇAS, C., GALLO, C. Genética Essencial. 1ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013 Santos, Fabrício R. and Tyler-Smith, Chris Reading the human Y chromosome: the emerging DNA markers and human genetic history. Braz. J. Genet., 1996, vol.19, no.4, p.665-670. ISSN 0100-8455 Beiguelman, Bernardo. Genetic disease and the development of Human Genetics. Braz. J. Genet., Dec 1997, vol.20, no.4. ISSN 0100-8455
Disciplina: Geologia e Paleontologia C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Compreender as noções básicas de geologia, assim como a formação da Terra, suas Eras Geológicas e a distribuição dos recursos naturais. Entender a influência dos fatores geológicos na transformação da superfície terrestre e na organização do espaço, assim como os métodos de datação de fósseis. Perceber a importância histórica e geográfica na manutenção dessas questões.
Bibliografia Básica MENDONÇA, F.Geografia e o Meio Ambiente 9 ed. São Paulo: Contexto, 2012. POPP, Jose Henrique. Geologia Geral. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013 TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R. & TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2000.
104
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Editora Blucher, 2007. GROTZINGER, J.; JORDAN, T. Para Entender a Terra. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. GUERRA, T.G. (org). Geografia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1959. GUERRA, A.T. & GUERRA, A.J.T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. 7 Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. VENTURI, L. A. B. (Org.). Praticando a Geografia: técnicas de campo e laboratório de geografia e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. LEINZ, Viktor. Geologia Geral. 4ª ed – São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998.
Disciplina: Microbiologia e Imunologia C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Esta disciplina estuda a morfologia, a fisiologia do crescimento, a
reprodução e a taxonomia de fungos, bactérias e vírus, bem como sua
importância nas relações com a saúde e o meio ambiente e também a
econômica e industrial. Abrange o uso de antibióticos e a análise e o cultivo
desses microrganismos em laboratório. Aborda assuntos relacionados à
epidemiologia de doenças infecto-contagiosas em geral, estuda a imunidade
passiva e ativa, as barreiras corpóreas, a regulação da resposta imune e a
evolução do sistema imune. Enfoca também o sistema ABO-Rh, o mecanismo
de ação de vacinas e soros em relação ao sistema imunológico e as diferentes
reações encontradas nas hipersensibilidades tipos I, II, III e IV.
Bibliografia Básica BLACK, J.G.Microbiologia-fundamentos e perspectivas. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 4ª edição. 2002 MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M. ; DUNPLAP, P.V. ; CLARK, D. P.. Microbiologia de Brock, Editora Artmed, Porto Alegre, 14ª edição. 2014 PELCZAR, M.J., CHAN,E.C.S. e KEIG, N. R.. Microbiologia – conceitos e aplicações. Editora McGraw Hill, São Paulo. 2008
Bibliografia Complementar COICO, R.; SUNSHINE,G.Imunologia. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 6ª edição. 2010 -LEVINSON, W. Microbiologia Médica e Imunologia, Editora Artmed, , Porto Alegre, 10ª edição. 2010. -TORTORA, G. J. ;FUNKE, B. R. ; CASE, C. L.Microbiologia, Editora Artmed, Porto Alegre, 8ª edição. 2012 -ROIT, I.M. Imunologia. Editora Atheneu, 5ª edição. Este livro consta do acervo da Unifeob, biblioteca física e dentro da Biblioteca Virtual e da Minha Biblioteca. 2003. -TRABULSI, L.R. ALTERTHUM, F. GOMPERTZ, O .F. e CANDEIAS, J.A .N, Microbiologia. Ed. Atheneu, São Paulo, 5ª edição 2008.
105
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Disciplina: Invertebrados Superiores C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Aborda a diversidade de invertebrados protostômicos (Anellida e
táxons relacionados. Ecdysozoa (filos Kynorhyncha, Nematoda,
Nematomorpha, Priapulida, Arthropoda, Tardigrada, Onychophora, Loricifera)
sob o aspecto filogenético, enfocando sua organização filética e suprafilética e
apresentando a terminologia atualizada. Enfatiza às relações entre origem
embrionária, forma (morfologia interna e externa), função e diversidade de
estruturas e modo de vida bem como suas relações de homologia e analogia
nos diferentes grupos.
Bibliografia Básica HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. E LARSON, A. Princípios integrados de zoologia Guanabara & Koogan, 2013. RUPPERT, E,E; BARNES, D,B. Zoologia dos Invertebrados. Ed Roca. São Paulo, 1996. AMORIM, D. de S.. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora e Sociedade Brasileira de Entomologia, São Paulo, 2002.
Bibliografia Complementar HÖFLING, E., OLIVEIRA, A. M. S., RODRIGUES, M. T., TRAJANO, E. & ROCHA, P. L. B..TAUNAY, A. E. & MATOS, O. N. 1999. Zoologia Fantástica do Brasil (séculos XVI e XVII). EDUSP, São Paulo 1995. SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente, 5ª edição. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2002. TRACY I. STORER. Et. Al.. Zoologia geral. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill Book Company, 2000.
Disciplina: Diversidade Cultural C/H: 80 horas
Ementa: Reflexão sobre os conceitos de cidadania, cultura e diversidade cultural. Explicações sobre a origem das diferenças culturais. O preconceito como negação dos direitos humanos. A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações étnico-raciais: Desenvolvendo as relações entre Cidadania e Direitos Humanos frente à diversidade cultural. A formação de estereótipos e os impactos na sociedade.
Bibliografia Básica DIAS, R. Sociologia. SP: Pearson Education do Brasil, 2012. MICHALISZYN, M. S. Relações étnico-raciais para o ensino da identidade e da diversidade cultural brasileira. Curitiba: InterSaberes, 2014. MONDAINI, M. Direitos humanos no Brasil. SP: Contexto, 2009.
106
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar
FELIZARDO, A. R. (Org.) Ética e direitos humanos: uma perspectiva profissional. Curitiba: Intersaberes, 2012. FURLANI, J. Educação sexual na sala de aula: Relações de gênero, orientação sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. SP: Grupo Autêntica, 2011. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. 1.ed. RJ: LTC, 2013. GOMES, M. P. Antropologia. Ciência do homem. Filosofia da cultura. SP: Contexto, 2008. TERRA, M. L. E. Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. SP: Pearson Education do Brasil, 2014.
MÓDULO 5
Disciplina: Zoologia de Vertebrados C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Aborda os cordados, conhecer os subfilos dos urocordados,
cefalocordados e vertebrados (peixes agnatos, peixes cartilaginosos e peixes
ósseos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Enfatiza às relações entre origem
embrionária, forma (morfologia interna e externa), função e diversidade de
estruturas e modo de vida bem como suas relações de homologia e analogia
nos diferentes grupos.
Bibliografia Básica HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. E LARSON, A. Princípios integrados de zoologia Guanabara & Koogan, 2013. RUPPERT, E,E; BARNES, D,B. Zoologia dos Invertebrados. Ed Roca. São Paulo, 1996. AMORIM, D. de S.. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora e Sociedade Brasileira de Entomologia, São Paulo, 2002.
Bibliografia Complementar HÖFLING, E., OLIVEIRA, A. M. S., RODRIGUES, M. T., TRAJANO, E. & ROCHA, P. L. B..TAUNAY, A. E. & MATOS, O. N. 1999. Zoologia Fantástica do Brasil (séculos XVI e XVII). EDUSP, São Paulo 1995. SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente, 5ª edição. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2002. TRACY I. STORER. Et. Al.. Zoologia geral. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill Book Company, 2000.
Disciplina: Educação Ambiental C/H: 60 horas /50 horas aula
107
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ementa: Introdução dos conceitos básicos da educação ambiental e os
principais conteúdos pertinentes à sua prática: desenvolvimento histórico,
princípios e objetivos. Discussão dos problemas socioambientais, as
consequências dos impactos causados pelo ser humano e o uso dos recursos
naturais renováveis e não renováveis. Reconhecimento da importância da
conservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e dos biomas brasileiros.
Reflexão sobre as causas e impactos das mudanças climáticas.
Reconhecimento do papel da Educação Ambiental em relação aos problemas
ambientais gerados pelos resíduos sólidos. Compreensão do papel do
consumidor consciente na construção de sociedades sustentáveis.
Apresentação da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99).
Desenvolvimento e aplicação de práticas e estratégias pedagógicas que
abordem o tema meio ambiente, orientadas para o ensino formal e não formal,
utilizando as ferramentas de mídia e a tecnologia. Desenvolvimento de projetos
de intervenção em Educação Ambiental para parques, áreas verdes e unidades
de conservação
Bibliografia Básica CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico/ 3ª ed. - São Paulo: Cortez, 2008 CASCINO, F. - Educação Ambiental: princípios, história, formação de professores – 4ª ed. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007. DIAS, G. F. – Educação Ambiental: princípios e práticas – 9ª ed. São Paulo: Gaia, 2009
Bibliografia Complementar DIAS, G. F. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo : Gaia, 2002 GUIMARÃES, M. Educação Ambiental: No consenso um debate? Campinas: Papirus, 2007. PHILLIPI Jr. A.; PELICIONI, M. C. F. – Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2 ed. Rev. e atual. Barueri, SP: Manole, 2014, (Coleção Ambiental, v.14) REIGOTA, M. O Que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2001. SATO M.; CARVALHO I.; Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios, Porto Alegre,Editora Artmed, 2008.
Disciplina: Parasitologia C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Esta disciplina aborda as bases da parasitologia geral, envolvendo a
evolução e a especificidade das associações entre os grupos de parasitos e
seus hospedeiros (homem/animal). Enfoca a biologia e a epidemiologia das
principais helmintoses, ectoparasitoses e doenças provocadas por
protozoários, de importância na área de ciências biológicas. Abrange também
os principais métodos empregados para a detecção de helmintos (sanguíneos,
intestinais e teciduais) e artrópodes através da coleta, fixação preservação e
identificação.
108
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Básica MORAES, R. G.; LEITE, I. C.; GOULART, E. G.; BRASIL, R.Parasitologia e Micologia Humana, 5ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008. NEVES, D.P.; MELO, A.L.; GENARO, O.;LINARD, P.M. Parasitologia humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2011. REY, L. Parasitologia. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. São Paulo: Atheneu, 2001 FERREIRA, M. U.; Parasitologia Contemporânea, Rio de Janeiro Editora Guanabara Koogan, 2012 REY, L. Parasitologia – Parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Disciplina: Morfologia e Sistemática Vegetal C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Esta unidade enfoca a diversidade morfológica de angiospermas e
sua identificação sistemática. Aborda toda a morfologia externa desse grupo,
os sistemas de classificação, cladogramas e características das principais
famílias botânicas. Relaciona esse conteúdo com a identificação de plantas
através de chaves dicotômicas e a genômica, com o melhoramento de plantas,
com a botânica econômica e o levantamento de flora para manejo,
conservação e recuperação de áreas vegetais.
Bibliografia Básica EVERT, R.F. E EICHBORN, S.E. 2014. Raven - Biologia vegetal. Editora Guanabara Koogan, 8ª edição, Rio de Janeiro. SOUZA, V. C.; FLORES, T. B. e LORENZI, H. 2013. Introdução à Botânica – Morfologia, Instituto Plantarum, Nova Odessa – SP, 224 p. SOUZA, V.C. e LORENZI, H.. 2014. Chave de identificação: para as principais familias de angiospermas e gimnospermas nativas e cultivadas do Brasil. Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.- SP 32 p.
Bibliografia Complementar DAMIÃO FILHO, C.F. 2005. Morfologia vegetal. Funep, Unesp, 2ª edição, Jaboticabal, 243 pp. EVERT, R.F. 2013. Anatomia das Plantas de Esau. Editora Blücher Ltda., tradução da 3ª edição americana, São Paulo, 728 pp. JOLY, A .B. Botânica (Introdução à Taxonomia Vegetal). Companhia editora nacional. EDUSP, São Paulo, 2002 161 p LORENZI, H. e SOUZA, V.C. 2005. Botânica sistemática. Instituto Plantarum Estudos da Flora Ldta, 3ª edição, 640 pp. OLIVEIRA, F. e SAITO, M.L. 2016. Práticas de morfologia vegetal. Editora Atheneu, 2ª edição (biblioteca virtual no site da Unifeob)
Disciplina: Conservação e Manejo C/H: 60 horas /50 horas aula
109
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ementa: Conhecer os fundamentos da Biologia da Conservação,
compreendendo os fatores que interferem no equilíbrio ecológico e ameaçam a
biodiversidade. Identificar algumas técnicas para realização de levantamentos
de dados primários e secundários sobre a biodiversidade. Compreender o
sistema nacional de unidades de conservação e a função do plano de manejo,
com especial atenção às espécies vulneráveis e ameaçadas de extinção.
Capacitar para análise global dos problemas ambientais, incluindo sua
dimensão social e política.
Bibliografia Básica PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Gráfica e Editora Midiograf. Londrina. 327 pp. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. TOMASULO, P.L.B. Gestão da Biodiversidade: uma análise com foco na preservação ambiental. Curitiba: Intersaberes, 2015. 195p.
Bibliografia Complementar BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecologia: De indivíduos a Ecossistemas. 4ª ed. ArtMed, 01/2007. VitalSource Bookshelf Online. CAIN, M.L.; BOWMAN, W.D.; HACKER, S.D. Ecologia. ArtMed, 01/01/2011. [Minha Biblioteca]. LEWINSOHN, T.M.; PRADO, P.I. Biodiversidade brasileira: síntese do atual estado de conhecimento. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2014. RICKLEFS, R.; RELYEA, R. A Economia da Natureza. 7ª edição. Guanabara Koogan, 07/2016. [Minha Biblioteca]. SILVA, C. Gestão da biodiversidade: os desafios para o século XXI. Curitiba: Intersaberes, 2014. VitalSource Bookshelf Online.
Disciplina: Percepção de Mundo e Sustentabilidade C/H: 80 horas
Ementa: Conceituação de Desenvolvimento Sustentável e de Sustentabilidade. Características, funções e objetivos da Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. A relação entre sociedade de consumo e meio ambiente. Estímulo à cultura e valores ambientais. Apresentação do cenário e das principais ações de políticas públicas ambientais no Brasil e no Mundo.
110
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Básica KOHN, Ricardo. Ambiente e sustentabilidade: metodologias para gestão. 1. ed. RJ: LTC, 2018. PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2ª Ed. SP: Manole, 2013 (Col. Ambiental). ROSA, André Henrique. FRACETO, Leonardo Fernandes. MOSCHINI-CARLOS, Viviane. (Orgs.) Meio Ambiente e Sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Bibliografia Complementar ALMEIDA, M. I. Manual de planejamento estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel. 3ª edição. Atlas, 03/2010. AMORIM, J. A. A. A ONU e o Meio Ambiente: Direitos Humanos, Mudanças Climáticas e Segurança Internacional e o Século XXI. Atlas, 03/2015. LESSA, A. C. Política Internacional Contemporânea: Mundo em Transformação, 1ª edição. Saraiva, 09/2003. MANSOLDO, A. Educação ambiental na perspectiva da ecologia integral: Como educar neste mundo em desequilíbrio? SP: Autêntica Editora, 2012.
MÓDULO 6
Disciplina: Biologia Molecular Forense e Biotecnologia C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Compreensão e manipulação do Dogma Central da Biologia:
compreender a estrutura do DNA e RNA; replicação, transcrição e tradução;
regulação da expressão gênica; princípios básicos de Engenharia Genética;
Tecnologia do DNA Recombinante; Uso da Biotecnologia na transformação
genética de plantas, animais e na área ambiental; Biorremediação;
Biotecnologia industrial e na biotecnologia forense.
Bibliografia Básica KREUZER, H. ; MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia, 2ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2002. ALBERTIS, B. et al. Biologia Molecular da Célula 3.ed. Artes Médicas, Porto Alegre. 2011. COX, M. M., DOUDNA, J. A., O'DONNELL M.; Biologia Molecular: Princípios e Técnicas, Editora Artmed, 2012.
111
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar BROWN, Terence A. Genética um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 1999. De ROBERTIS, Edward M.; HIB, José. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2014. OCTAVIANI, A.; Recursos genéticos e desenvolvimento, 1ª edição, São Paulo, Editora Saraiva, 2013. SANDERS, M.F; BOWMAN, J.L. Analise Genética uma Abordagem Integrada, 1° edição, Pearson Education, 2015 ZAHA,A. Biologia Molecular Básica. 2° Edição.Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996
Disciplina: Bioética e Biossegurança C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Conceito de Ética e Bioética. Aspectos históricos relevantes,
fundamentos e princípios. Discussão e reflexão sobre temas como
desenvolvimento das biotecnologias, códigos nacionais e internacionais de
ética científica, questões éticas em biotecnologia, ética e propriedade
intelectual, plágio e fraude. Abordagem quanto aos conceitos Biossegurança,
potencial de riscos biológicos, a lei de biossegurança, o gerenciamento de
riscos e resíduos, primeiros-socorros e as legislações, regulamentações e
normas em Biossegurança.
Bibliografia Básica MASTROENI, M. B. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. Ed. Atheneu. São Paulo. 2006. PESSINI, L., BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de Bioética. Ed. Centro Universitário São Camilo. 8 ed. 2007. VEATCH, R. M. Bioética. Ed. Pearson Education do Brasil. 3 ed. 2014 (biblioteca virtual).
Bibliografia Complementar BRAUNER, M. C. C., DURANTE, V. Ética Ambiental e Bioética. Ed. Educs. 2012. CARDOSO, T. A. O. Biossegurança - estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos na saúde pública. Ed. Santos. 2012. HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e Controle de Infecções. Ed. Guanabara Koogan. 2 ed. 2013. Revista Bioética. http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica Revista Ciência & Saúde Coletiva. http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/ Revista Brasileira de Saúde Ocupacional http://www.fundacentro.gov.br/rbso/inicio
112
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Disciplina: Reprodução Assistida C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Rever os conceitos gerais em fisiologia e embriologia, envolvidos no
aprendizado e aplicação da reprodução assistida humana, relacionando com
infertilidade. Apresentar a profissão do embriologista assim como a legislação e
ética relacionadas. Apresentar os conceitos gerais e metodologias aplicadas à
inseminação artificial, transferência de embriões, fertilização in vitro,
criopreservação de gametas e embriões nas espécies animais e no homem.
Proporcionar a oportunidade da vivência prática no trabalho em laboratório com
técnicas envolvidas no processo de inseminação e diagnóstico pré-
implantacional. Mostrar a relevância da utilização de marcadores moleculares,
diagnóstico pré-implantacional, métodos de sexagem de gametas e teste de
paternidade.
Bibliografia Básica MASTROENI, M. B. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. Ed. Atheneu. São Paulo. 2006. PESSINI, L., BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de Bioética. Ed. Centro Universitário São Camilo. 8 ed. 2007. VEATCH, R. M. Bioética. Ed. Pearson Education do Brasil. 3 ed. 2014 (biblioteca virtual).
Bibliografia Complementar BRAUNER, M. C. C., DURANTE, V. Ética Ambiental e Bioética. Ed. Educs. 2012. CARDOSO, T. A. O. Biossegurança - estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos na saúde pública. Ed. Santos. 2012. HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e Controle de Infecções. Ed. Guanabara Koogan. 2 ed. 2013. Revista Bioética. http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica Revista Ciência & Saúde Coletiva. http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/ Revista Brasileira de Saúde Ocupacional http://www.fundacentro.gov.br/rbso/inicio
Disciplina: Ecologia C/H: 120 horas /100 horas aula
113
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ementa: Trata da evolução histórica da Ecologia e da importância em
compreender as relações dos seres vivos entre si e com o meio, como forma
de garantir a conservação da natureza para as futuras gerações. Aborda a
distribuição dos seres vivos no planeta e os sistemas ecológicos através do
enfoque multiescalar, de populações a ecossistemas. Fornece informações
sobre a transferência de matéria e energia na natureza, o funcionamento de
ciclos biogeoquímicos e das teias alimentares. No estudo de Ecologia de
Populações, trata dos processos evolutivos em populações animais e vegetais
abordando a dinâmica populacional. Trata dos conceitos e técnicas de
diversidade através da Ecologia de Comunidades, incluindo processos
evolutivos populacionais e simbioses (predação, herbivoria, mutualismo e
parasitismo). Aborda de forma introdutória a ecologia comportamental e os
processos evolutivos que a regem bem como as vantagens e desvantagens
das diferentes estratégias de vida apresentadas. Sucessão ecológica e os
biomas brasileiros: evolução, componentes e situação atual. A importância da
conservação do meio ambiente é tratada de forma transversal ao longo do
curso.
Bibliografia Básica ODUM, E.P., BARRET, G.W. Fundamentos de Ecologia. Editora CENAGE Learning. 5ª edição, 2015. GOTELLI, N.J. Ecologia. Editora Planta. 4ª edição, 2007. BEGON, M., TOWNSEND, C.R., HARPER, J.L. Ecologia: De indivíduos a Ecossistemas. Editora ArtMed. 4ª edição, 2007.
Bibliografia Complementar COUTINHO, L.M. Biomas Brasileiros. Editora Oficina dos Textos. 1ª edição, 2017. GOTELLI, N.J., ELLISON, A.M. Princípios de Estatística em Ecologia. Editora ArtMed. 1ª edição, 2010. BAIRD, C., CANN, M. Química Ambiental. Editora Bookman. 4ª edição, 2011. GULLAN, P.J., CRANSTON, P.S. Insetos - Fundamentos da Entomologia. Editora Guanabara Koogan. 5ª edição, 2017
Disciplina: Arte e Cultura C/H: 80 horas
Ementa: Reflexão sobre os conceitos de Arte e Cultura. Discussão sobre o popular e o erudito: quebrando paradigmas. Análise do discurso artístico e suas múltiplas linguagens. A relação entre a arte, comunicação e sociedade. Discussão sobre a arte e sua função humanizadora. Quebrar paradigmas e pré-conceitos.
Bibliografia Básica METCALF, P. Cultura e Sociedade. Saraiva, 06/2014. NEVES, T. F. (Coord.). Direito & justiça social: por uma sociedade mais justa, livre e solidária: estudos em homenagem ao Professor Sylvio Capanema de Souza. Atlas, 05/2013. SANT ANA, C. Arte e cultura. 1. ed. SP: Érica, 2014.
114
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar EDGAR-HUNT, R., MARLAND, J., RAWLE, S. A Linguagem do Cinema: Coleção Fundamentos de Cinema. Bookman, 03/2013. GUEVARA, A. J. H. Da sociedade do conhecimento à sociedade da consciência. 1ª edição. Saraiva, 05/2007. MARTINS, E. C. R. Cultura e poder. 2ª edição. Saraiva, 02/2003. REALE, M. Paradigmas da Cultura Contemporânea, 2ª edição. Saraiva, 06/2005. RIO, DEL, V., SIEMBIEDA, W. J. Desenho Urbano Contemporâneo no Brasil. LTC, 08/2013
MÓDULO 7
Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Esta unidade estuda a história da epidemiologia e da saúde pública;
os conceitos de saúde e de doença; as bases e os tipos de estudos e os
principais indicadores desses processos em epidemiologia, a evolução da
doença e os mecanismos de prevenção da mesma e a promoção da saúde.
Analisa também a criação do SUS e os programas de saúde pública do Brasil,
a vigilância sanitária e outras políticas de saúde no Brasil e no mundo.
Bibliografia Básica ALMEIDA FILHO, N. E ROUQUAYROL, M. Z. 2006. Introdução à Epidemiologia, Editora Guanabara Koogan, 4ª edição, 282 p. ALMEIDA FILHO, N. E BARRETO, M.L. 2012. Epidemiologia e Saúde – Fundamentos, Métodos e Aplicações. Editora Guanabara Koogan. LESER, W., BARBOSA, V., BARUZZI, R. G., RIBEIRO, M. B. D. E FRANCO, L. J. 2000. Elementos de Epidemiologia Geral, Editora Atheneu
Bibliografia Complementar BAYMA, F. E KASZNAR, I. (org.), 2003. Saúde e Previdência Social (Desafios para o terceiro milênio), Editora Pearson-Prentice Hall, Fundação Getúlio Vargas (Biblioteca virtual). FRANCO, L. J. E PASSOS, A. D. C. (org.), 2011. Fundamentos de Epidemiologia, Editora Manole, 2ª edição (Biblioteca virtual). DA SILVA, M. G. C. 1997. Saúde Pública – Auto-avaliação e Revisão, Editora Atheneu, 297 p. RIBEIRO, Elaine Rossi; COSTA, Elisiê Ribeiro. 2017 Serviços de assistência à saúde. InterSaberes, 216p. BUSATO, Ivana Maria Saes. 2016. Epidemiologia E Processo Saúde Doença. InterSaberes. 246p.
Disciplina: Patologia Clínica C/H: 120 horas /100 horas aula
115
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ementa: Capacitar os alunos para a rotina laboratorial, com ênfase ao auxilio
diagnóstico. Nessa unidade os alunos se tornarão aptos ao entendimento dos
processos patológicos gerais, a fim de lhe proporcionar uma base segura para
a rotina laboratorial.
Bibliografia Básica BOGLIOLO, Luigi.; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1328p. CAMARGO, J. L. V.; DEILSON, E. O. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. 1. ed.Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 2006 PORTH, C. M.; MATFIN G.; Fisiopatologia, 8ª Edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2010
Bibliografia Complementar ANTCZAK, Susan E. et al. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 340p HANSEL D. E.; DINTZIS R. Z. Fundamentos de Patologia, Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007 PLAYFAIR, J. H. L.; CHAIN, B. M. Imunologia básica. 9 ed. São Paulo: Manole, 2013 FERNANDES, C. E.; Pompei, L. M. Endocrinologia feminina. 1 ed. São Paulo: Manole, 2016 GUYTON, A C. Tratado de Fisiologia Médica, 12º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011
Disciplina: Agroecologia C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Capacitar os discentes acerca da evolução dos sistemas agrícolas e
da utilização dos recursos naturais. Apresentar uma dimensão so o manejo
ecológico dos solos, manejo de plantas espontâneas, manejo de pragas e
doenças e manejo ecológico de culturas agrícolas, gestão e planejamento de
estabelecimentos agrícolas familiares. Legislação para produção e
comercialização de produtos orgânicos.
Bibliografia Básica FÁVERO, C.; FERRARI, E. A. Agroecologia Princípios e Reflexões Conceituais. 2013. Brasília: Embrapa, 2013. 245 p MACHADO, A. T.; DAYRELL, C. Manejo Sustentável da Agrobiodiversidade Nos Biomas Cerrado e Caatinga Com Ênfase Em Comunidades Rurais. 2011. Brasília: Embrapa, 2011. 376 p PRIMACK, Richard B. Biologia da conservação. Londrina: Editora Planta, 2001. 328 p
116
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Complementar LEITE, L.S.C; MACIEL, G.A.; ARAUJO, ASF. Agricultura conservacionista no Brasil. EMBRAPA, 2014. 598p. PRIMAVESI, A. O manejo ecológico do solo: agricultura em regiões tropicais. São Paulo, Nobel, 2002. 541p. ROMEIRO, R.S. Controle biológico de doenças de plantas: fundamentos. Viçosa: E. UFV, 2007. 269p. ZAMBOLIM, L.; PICANÇO, M.C. Controle biológico: pragas e doenças: exemplos práticos. Viçosa, 2009. 310p.
Disciplina: Metodologia de Projetos C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Revisão das normas da ABNT e normas de eventos científicos;
Elaboração de redação técnica cientifica (linguagem correta e precisa;
coerência na argumentação; clareza na exposição de ideias; objetividade;
concisão e fidelidade às fontes citadas); Aplicação de exercícios de seleção,
avaliação e qualificação de artigos científicos; Demonstração de ferramentas
de criatividade e de seleção de ideias; Detalhamento de ideias e metodologia
de produção de trabalho técnico-científico; Produção de trabalho técnico-
científico.
Bibliografia Básica DE SORDI, J. O.; Elaboração de pesquisa científica, 1ª edição, Editora Saraiva, 2013. LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 2013. MATIAS-PEREIRA J; Manual de metodologia da pesquisa científica, 3ª edição, editora Atlas, 2012.
Bibliografia Complementar VASCONCELLOS M.J., Pensamento sistêmico: O novo paradigma da ciência, Campinas, SP: Papiros, 2005. GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 2004. FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. AZEVEDO, C. B.; Metodologia Científica ao alcance de todos, 2ªEdição, Editora Manole, 2009. BARROS, A.J.S; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed, Editora Pearson Prentice Hall, 2008
Disciplina: CARREIRAS C/H: 80 horas
Ementa: Estudo das questões que envolvem a inserção do sujeito no mundo do trabalho. Noções das questões que envolvem o planejamento e o gerenciamento da carreira. Discussão das etapas envolvidas no planejamento de uma carreira. Reflexão sobre os conceitos de liderança na atualidade. Análise das competências do profissional do século XXI. Desenvolvimento de sua marca: você como protagonista.
117
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Básica CHIAVENATO, I. Carreira e Competência: Como Planejar e Conduzir Seu Futuro Profissional. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2013. CIAMPA, A. L. C. [et al.]. Marketing pessoal e empregabilidade: do planejamento de carreira ao networking. 1. ed. SP: Érica, 2014. DUTRA, J. S. Gestão de Carreiras. A Pessoa, a Organização e as Oportunidades. 2ª edição. SP: Atlas, 2017.
Bibliografia Complementar COSTA, I. S. A. da; BALASSIANO, Moisés. Gestão de carreiras: dilemas e perspectivas. 1. ed. – 2. reimpr. SP: Atlas, 2010. DUTRA, J. S., VELOSO, Elza F. (Orgs.). Desafios da gestão de carreira. SP: Atlas, 2013. DUTRA, J. (Org.). Gestão de carreiras na empresa contemporânea. Atlas, 2009. MARINHO, R. M.;OLIVEIRA, Jayr F. de. Liderança: uma questão de competência. SP: Saraiva, 2006. VERAS, M. H. D. Gestão de Carreiras e Competências Empresariais: 100 Dicas Práticas. SP: Atlas, 2014.
MÓDULO 8
Disciplina: Orientação de Prática Profissional C/H: 60 horas /50 horas aula
Ementa: Fornecer arcabouço teórico sobre a atuação profissional e
empreendedorismo. Orienta e habilitam os alunos a construção e defesa dos
trabalhos de conclusão de curso.
Bibliografia Básica HISRICH, R. D., PETERS, M. P. e SHEPHERD, D. A.. Empreendedorismo. 9 ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda., 2014. 456 p. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo Corporativo: Como Ser Empreendedor, Inovar e Se Diferenciar na Sua Empresa. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 166 p. DOLABELA, F. O segredo de Luisa. São Paulo: Cultura editores associados,1999.
Bibliografia Complementar MAXIMILIANO, A. C. A. Administração para empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011, 240 p. CHER, R. Empreendedorismo na veia: Um aprendizado constante. Rio de Janeiro: Elsevier - SEBRAE, 2008. HASHIMOTO, M.; BORGES, C. Empreendedorismo: Plano de Negócio em 40 Lições. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 257 p. DEGEN, R. J. O Empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Hall, 2009
Disciplina: Biogeografia C/H: 60 horas /50 horas aula
118
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ementa: Estudo da Biogeografia através da relação com outras áreas das
ciências. Aspectos históricos da Biogeografia, filosofia e princípios
biogeográficos. Biogeografia contemporânea e estado atual. Estudo dos
padrões de distribuição de espécies, processos de especiação e extinção.
Caracterização da biogeografia de ilhas e endemismos. Identificação e
caracterização dos principais domínios morfoclimáticos brasileiro: Amazônia,
Cerrado, Caatinga, Mares de Morros e Araucária. Discussão sobre os
principais biomas do mundo: tundra; florestas de coníferas, decíduas e
tropicais; savanas, campos, estepes e pradarias; desertos e semidesertos;
restingas e manguezais. Reflexão sobre as ações antrópicas e suas
consequências para a conservação dos biomas.
Bibliografia Básica
BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. 2º ed. Ribeirão Preto, SP. FUNPEC, 2006.
TROPPMAIR, H. Biogeografia e o Meio Ambiente 9º ed. Rio de Janeiro: Technical Books Editora, 2012.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R. & TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2000.
Bibliografia Complementar CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2º ed. São Paulo: Editora Blucher, 2007. ESTÊVEZ, L.F. Biogeografia, Climatologia e Hidrogeografia: fundamentos teóricos-conceituais e aplicados. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016. MARTINS, C. Biogeografia e Ecologia. São Paulo: Nobel, 1973. VENTURI, L. A. B. (ORG.). Praticando a Geografia: técnicas de campo e laboratório de geografia e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
Disciplina: Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais
C/H: 120 horas /100 horas aula
119
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ementa: Auditoria ambiental. Avaliação de desempenho ambiental. Valoração
de ativo e passivo ambiental nos estudos de alternativas e viabilidades.
Explicitação dos princípios do Direito ambiental. Princípios da Legislação
ambiental. Recursos ambientais. Política Nacional do Meio Ambiente. Código
Florestal. Quadro legal e institucional do meio ambiente. Estudo prévio do
impacto ambiental. Licenciamento de atividades. Poluição. Crimes ambientais.
Discussão de Metodologias e instrumentos relacionados à Avaliação de
Impactos Ambientais, seja para empreendimentos (minerações, rodovias,
loteamentos, entre outros) como para áreas geograficamente delimitadas
(bacias hidrográficas, áreas metropolitanas, etc). Enfoca a confecção de
elaboração de relatórios e projetos ambientais (EIA/Rima, RAP, RCA, PCA,
PRAD, RADA), e detalha como esses documentos devem considerar os
impactos ambientais. Caracterização de procedimentos para realização de
diagnóstico licenciamento e perícia ambiental.
Bibliografia Básica PHILIPI JR, A.; ROMERO, M. A. ; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. 2. ed. Barueri, SP: Editora Manole Ltda., 2014. v. 01. 1245p. LEHFELD, L. S.; BRANCO, N. C. ; BALBIM, L. I. N. . Código Florestal Comentado e Anotado - Artigo por Artigo. 3. ed. São Paulo: Método, 2015. v. 1. 397p. SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. v. 1. 583p.
Bibliografia Complementar SABBAGH, R. B. Gestão ambiental. Cadernos de Educação Ambiental, 16. São Paulo: SMA, 2011. 176p. MANSOR, M. T. C.; CAMARÃO, T. C. R. C.; CAPELINI, M.; KOVACS, A.; FILET, M.; SANTOS, G. A.; SILVA, A. B. Resíduos Sólidos. Cadernos de Educação Ambiental, 6. São Paulo: SMA, 2010. 76 p. ROCHA, G. A.; ASSIS, N. M. M. V.; MANCINI, R. M. O. M.; MELO, T.S.; BUCHIANERI, V.; BARBOSA, W. E. S. Recursos hídricos. Cadernos de Educação Ambiental, 14. São Paulo: SMA, 2011. 104p. OLIVEIRA, R. F.; ALVES, J. W. S. Mudanças climáticas globais no Estado de São Paulo. Cadernos de Educação Ambiental, 15. São Paulo: SMA, 2011. 88p. MARTINS, S.V. Restauração Ecológica de Ecossistemas Degradados. 2. ed. Viçosa, MG: Editora UFV, 2015. v. 1. 376p.
Disciplina: Geoprocessamento C/H: 120 horas /100 horas aula
Ementa: Introdução aos conceitos de geoprocessamento: tipos de dados e
estrutura de armazenamento. Modelagem de dados ambientais para o uso em
geoprocessamento. Utilização de dados geográficos para a produção de
análises ambientais. Conceitos básicos de fotogrametria e sensoriamento
remoto. Posicionamento por satélite (GPS). Introdução às tecnologias
aplicadas ao geoprocessamento.
120
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bibliografia Básica FITZ, P.R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. FITZ, P.R. Cartografia básica. 9ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. NOGUEIRA, R.E. Cartografia: Representação, comunicação e visualização de dados espaciais. 2.ed. rev. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008.
Bibliografia Complementar CÂMARA G. Geoprocessamento para projeto ambiental. 2 ed. São José dos Campos (SP): INPE, 1998. GARCIA, M. C.P. A aplicação do sistema de informações geográficas em estudos ambientais. Curitiba: Intersaberes, 2014. IBRAHIN, F.D. Introdução ao Geoprocessamento Ambiental. Érica, 06/2014. [Minha Biblioteca]. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536521602/pageid/1 MOURA, A.C.M. Geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. 3ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 312p. SEBEM, E. Curso de Cartografia básica, GPS e ArcGis. Santa Maria, RS: Colégio Politécnico da UFSM, 2010. 228p.
Disciplina: Empreendedorismo C/H: 80 horas
Ementa: Conceitos de Empreendedorismo, intraempreendedorismo e trabalhabilidade. Mudanças nas relações de trabalho e emprego. O Empreendedor e suas características. Gerenciamento e gestão da inovação pessoal e profissional. Características da cultura empreendedora e da inovação. Análise e estudos de viabilidades econômico e financeira. Elaboração de modelos de negócios.
Bibliografia Básica BEZERRA, Charles. A máquina da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2011. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito Empreendedor. São Paulo: Manole, 2012. PATRÍCIO, Patrícia, CANDIDO, Claudio (orgs.). Empreendedorismo. Uma Perspectiva Multidisciplinar. LTC, 2016.
Bibliografia Complementar BARBIERI, José Carlos et al. Gestão de ideias para inovação contínua. Porto Alegre: Bookman, 2009. HALICKI, Z.; ARANTES, E C.; STADLER, A. Empreendedorismo e Responsabilidade Social. Curitiba: InterSaberes, 2014. LENZI, Fernando César, KIESEL, Marcio (Org.). O Empreendedor de visão. Atlas, 2009. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Empreendedorismo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. NAKAGAWA, Marcelo. Plano de negócio: teoria geral. Barueri, SP: Manole, 2011.
121
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
OBRIGATÓRIO
O Estágio do Curso de Ciências Biológicas Bacharelado do Centro Universitário
da Fundação de Ensino Octávio Bastos é caracterizado como um conjunto de
atividades de aprendizado profissional e cultural, desenvolvido em vivência
prática, tendo por objetivo a complementação da formação acadêmica e o
aprimoramento de competências e habilidades desenvolvidas ao longo do Curso.
O estágio curricular caracteriza-se pelo envolvimento do acadêmico em atividades
que o levem ao aprofundamento teórico/prático/metodológico exigido para a
formação de um profissional qualificado. Constitui uma fase de aproximação e de
aperfeiçoamento em um determinado campo profissional, bem como no
desenvolvimento de competências e habilidades específicas. Deve ser ainda um
momento de investigação dos diferentes aspectos que envolvem a atividade
profissional e as instituições.
O estágio corresponde a uma fase de aprendizagem do exercício profissional,
que proporciona ao estagiário a construção do seu próprio conhecimento numa
determinada área profissional ou ciência aplicada.
Outro elemento presente, nesta concepção, considera que o estagiário deve
apresentar, como futuro profissional, determinadas qualidades, ou demonstrar
formação suficiente para ingressar na profissão pretendida. Desta forma, o
estágio apresenta-se como período de formação do curso, onde certas
competências e habilidades mínimas devem estar presentes, sem as quais não é
possível o acesso a etapas superiores de construção de sua formação.
A Biologia é a ciência que estuda os seres vivos, as relações entre eles e o meio,
bem como os processos e mecanismos que regulam a vida. Portanto, os
profissionais formados nesta área do conhecimento têm papel preponderante nas
questões que envolvem o conhecimento da natureza.
Diante da necessidade de atuação teórico/prática/metodológica da atividade
profissional do Biólogo, durante a formação acadêmica, o curso de Ciências
Biológicas Do UNIFEOB propõe a realização de um estágio que possibilitará ao
122
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
acadêmico a aplicação dos conhecimentos adquiridos no transcorrer de sua
formação, bem como a prática do exercício profissional com ética e compromisso
social.
O presente documento apresenta as linhas que norteiam o trabalho empreendido
para a formação do Biólogo, cujo perfil almejado é a formação de profissionais
críticos perante o contexto social em que estão inseridos, com uma postura
profissional de respeito à vida, em todas as suas formas e manifestações.
OBJETIVOS DO ESTÁGIO
O estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória visando promover
treinamento e aprimoramento técnico-científico. O estágio tem as seguintes
finalidades:
a) articulação da formação acadêmica com a prática profissional.
b) desenvolvimento da interdisciplinaridade.
c) aproximação da Universidade com a comunidade.
d) compreensão das relações no trabalho.
e) aperfeiçoamento e aquisição de técnicas de trabalho.
f) período de permanência orientada no exercício profissional
LOCAIS DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO E ÁREAS DE ATUAÇÃO
Os estágios curriculares dos alunos do Curso de Ciências Biológicas Bacharelado
poderão ser realizados na própria Instituição, em Universidades, Empresas,
Fundações Públicas ou Privadas, Institutos de Pesquisa e outros locais
conveniados com a UNIFEOB, desde que sejam correlatos com os campos de
atuação do biólogo bacharel.
Os locais do estágio serão definidos conjuntamente pela coordenação de
Ciências Biológicas e o aluno, dentre aqueles previamente conveniados e/ou
123
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
aqueles realizados na própria UNIFEOB. O estágio fora da UNIFEOB, deverá ser
regido por termo de compromisso e as Instituições concedentes de estágio,
deverão dispor de orientador com curso superior, com titulação compatível com a
área de oferta dos estágios, para acompanhamento e orientação do estagiário.
O campo de atuação profissional é diversificado, amplo, emergente, crescente e
em transformação contínua. É inegável a importância do conhecimento da área
biológica nos dias de hoje e o biólogo tem uma vasta área de atuação, tais como:
a) Botânica: Anatomia e morfologia Vegetal, Biologia da Reprodução de Plantas,
Bioquímica dos Vegetais, Botânica Aplicada à Farmacologia, Botânica
Ornamental, Dinâmica de Populações Vegetais, Dendrologia. Estudos e Análises
de Sementes, Farmacognosia, Farmacobotânica, Fisiologia, Fitogeografia,
Fitopatologia, Fitossanidade, Jardinagem, Levantamento e Prospecção de
Recursos Vegetais, Palinologia, Reflorestamento, Sistemática e Taxonomia de
Vegetais.
b) Zoologia: Anatomia Animal, Carcinologia, Dinâmica de Populações Animais,
Entomologia, Fisiologia Animal, Herpetologia, Ictiologia, Malacologia, Manejo de
Populações Animais Silvestres, Mastozoologia, Ornitologia, Parasitologia Animal,
Protozoologia, Taxidermia, Zoogeografia, Zoologia Econômica.
c) Genética: Aconselhamento Genético, Citogenética, Conservação em
Laboratórios de Recursos Genéticos, Genética de Populações, Engenharia
Genética, Evolução, Genética do Desenvolvimento, Genética Geral, Genética
Humana, Genética Molecular, Genética de Microorganismos, Radiogenética.
d) Ciências Morfológicas: Anatomia Animal, Anatomia Comparativa, Anatomia
Humana, Anatomia Vegetal, Biologia Celular, Citopatologia, Embriologia
Molecular, Embriologia Experimental, Biologia do Desenvolvimento, Histologia,
Histopatologia, Histofisiologia, Histoquímica.
e) Ecologia: Análise de Ecossistemas Naturais e Artificiais, Avaliação de Impacto
Ambiental, Banco de Amostras Ambientais, Biolixiviação, Biologia Sanitária e
Ambiental, Compostagem e Vermicompostagem, Controle Biológico, Químico e
Integrado de Pragas urbanas e de cultivos, Controle de Pestes e ervas daninhas,
124
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Controle de Poluição, Controle e Monitoramento Ambiental, Ecologia Animal,
Ecologia Aplicada, Ecologia Costeira, Ecologia de Comunidades, Ecologia de
Ecossistemas, Ecologia de Estuários, Ecologia de Microorganismos, Ecologia de
Populações, Ecologia dos Solos, Ecologia Energética, Ecologia Humana,
Ecologia Marinha, Limnologia, Manejo de Recursos Naturais Renováveis,
Monitoramento Biológico, Paleoecologia, Planejamento Ambiental, Preservação e
Conservação de Recursos Naturais, Reciclagem dos Resíduos Orgânicos,
Recuperação de Ecossistemas, Tecnologia Ambiental, Toxicologia dos
Pesticidas.
f) Microbiologia: Bacteriologia, Biologia de Fermentação, Biologia Parasitária,
Bioquímica de Microorganismos, Enziminologia, Gestão Aeróbica e Anaeróbica,
Imunologia, Micologia, Micologia Aplicada, Microbiologia Ambiental, Microbiologia
de Alimentos, Preservação dos Alimentos, Virologia. g) Biologia Econômica:
Apicultura, Aqüicultura, Biologia de Pesca, Botânica Econômica, Carcinicultura,
Helicicultura, Milicultura, Levantamento e Prospecção de Recursos Biológicos,
Manejo de Espécies Vegetais Silvestres, Manejo de Animais Silvestres,
Paisagismo, Psicultura, Ranicultura, Sericultura, Vermicultura, Zoologia
Econômica.
h) Administração: Administração de Biotérios, Administração de Exposições
Biológicas, Administração de Herbários, Administração de Jardins Botânicos,
Administração de Jardins Zoológicos, Administração de Museus de História
Natural, Administração de Recursos Aquáticos, Administração de Unidades de
Conservação, Administração em Órgãos Públicos e Privados de Áreas Afins.
i) Outras Áreas: Aerofotogrametria, Análises Clínicas, Avaliação de Impacto
Ambiental, Auditoria (Auditagem) Ambiental, Avaliação do Patrimônio Cultural,
Bioclimatologia, Bioestatística, Biofísica, Biologia Aero-Espacial, Biologia
Evolutiva, Biologia dos Solos, Biologia Marinha, Biologia Quantitativa,
Biogeografia, Bioquímica, Biotecnologia, Biotério, Biossegurança, Criobiologia,
Cultura de Tecidos, Deontologia e Bioética, Ecotecnologia, Ecotoxicologia,
Ecoturismo, Educação Ambiental, Ensaios Radionizantes, Fisiologia Geral,
125
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Fisiologia Humana, Fisiopatologia Animal e Vegetal, Fotointerpretação,
Hidroponia, Informática Aplicada à Biologia, Inventário e Bioespeleologia,
Matemática Aplicada à Biologia, Oceanografia Biológica, Oceanologia Biológica
Paleobiografia, Paleontologia, Parasitologia Humana, Radiobiologia,
Radioimunoensaios, Sensoriamento Remoto Aplicado, Sociobiologia, Técnicas de
Coletas e Preparações Biológicas, Tecnologia Binuclear.
REGULAMENTAÇÃO E COMPROVAÇÃO
O acompanhamento do estágio deve ser feito por um docente da Instituição o
qual será o seu orientador do estágio pela UNIFEOB e um supervisor com
titulação adequada responsável pelo estágio no local escolhido.
A carga horária de estágio corresponde a 300 h e é comprovado mediante a ficha
de acompanhamento semanal das atividades realizadas e as mesmas devem ser
assinadas pelo supervisor de estágio. Será solicitado ao aluno relatórios que
caracterizam e comprovam a suas atividades.
Há a possibilidade do estudante cumprir 40 horas de estágio curricular obrigatório
em período de férias, cujas aulas presenciais encontram se suspensas.
O estagiário deve formalizar o mesmo através de solicitação junto ao setor de
estágio da Instituição, o CONEXÃO, que firmará convênios e estabelecerá o
vínculo com o local de estágio escolhido.
Estágio Extracurricular não Obrigatório
Poderá ser realizado por estudantes regularmente matriculados no Curso
de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS em períodos de recesso escolar e/ou horários
compatíveis com as responsabilidades e atribuições acadêmicas, respeitando a
legislação vigente, quando os estudantes acompanharem atividades
complementares pedagógicas nas dependências da Instituição de Ensino no qual
ele é matriculado, não se configurará estágio e sim atividades complementares
acadêmicas conforme normas estabelecidas.
126
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3.9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
No Curso de Ciências Biológicas da UNIFEOB, o Trabalho de Conclusão de
Curso consiste na realização, pelo aluno, de uma pesquisa bibliográfica,
documental ou estudo de caso, com objetivo de produzir um trabalho acadêmico
na área de seu interesse, dentre os vários assuntos veiculados pelas unidades de
estudo ministradas. O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório a todos os
alunos matriculados no Curso, é estimulado a ser desenvolvido à partir do quinto
e sexto módulos.
O objetivo da elaboração deste trabalho final é proporcionar ao aluno a
oportunidade de:
- organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado assunto
dentro da área das ciências biológicas ao longo do curso;
- aplicação de procedimentos de análise, interpretação de texto e aplicação
metodológica para a pesquisa;
- iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação
continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de elaboração
de projetos, monografias e teses.
Para o colegiado de curso, o TCC deve ser considerado como um processo de
amadurecimento do aluno que se dá ao longo de seu curso, seja no que diz
respeito à sua formação profissional. Além dos objetivos formalmente
estabelecidos e já citados, considera-se, ainda, que o TCC vem complementar a
formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos, tanto no que se
refere à parte teórica como à prática vivenciada durante sua participação nos
estágios supervisionados e projetos desenvolvidos durante o curso, além de
iniciá-lo em relação à produção e transmissão de conhecimento científico na área
educacional.
127
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se elaborou tem
representações simbólicas e estas podem ser consideradas de forma muito
positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova ideia, expor-se,
mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio contribuem também para
a autoestima do aluno e para os docentes do curso pelos resultados que se
apresentam.
Os Mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do trabalho de
conclusão de curso são:
– Formalizar um convite de orientação Relatório Científico ao orientador de sua
escolha através da entrega de carta de aceite assinada pelo orientador
convidado.
– Foi escolhido o artigo científico como formato de TCC, o qual deve ser
elaborado mediante a um projeto desenvolvido durante o estágio supervisionado
obrigatório ou outro tema correlato as unidades de estudo cursadas.
Os alunos deverão desenvolver pré-projeto e projeto, relativos ao trabalho de
pesquisa e condução deste deve ser acompanhado pelo orientador.
Após a conclusão do trabalho o aluno deverá apresentá-lo por meio de pôster a
um docente escolhido, denominado de docente relator, ou ainda poderá ser
submetido a uma banca examinadora, a qual deverá avaliar o Trabalho de
Conclusão de Curso de acordo com os critérios abaixo:
a.) a atualidade e originalidade do tema escolhido;
b.) o processo de investigação utilizado;
c.) o material bibliográfico utilizado;
d.) a correta utilização das normas para realização de trabalhos acadêmicos.
128
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3.10. ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E
CULTURAIS
O curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS oferece aos estudantes de graduação
atividades essenciais na formação do biólogo bacharel, denominadas
institucionalmente como atividades complementares. Se tratando do curso
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, tais atividades são obrigatórias e devem ser cumpridas
até o final do curso por todos os estudantes regularmente matriculados, podendo
ser desenvolvidas em: atividades acadêmicas e culturais e atividades científicas.
Essas atividades complementares visam incentivar o hábito do futuro biólogo de
responsabilizar-se por sua constante atualização e aperfeiçoamento profissional
em interação com a sociedade e abrange diversas modalidades de trabalho
acadêmico. As ações se originam do desenvolvimento de habilidades e valores
derivados das problematizações e questionamentos levantados através das
atividades de ensino, fazendo com que o estudante estenda seus limites desde as
instituições/empresas até à sociedade. As atividades complementares
acadêmicas e culturais são aquelas que complementam e enriquecem as
atividades de ensino do futuro biólogo. Muitas delas são oferecidas pela própria
UNIFEOB e são válidas também aquelas desenvolvidas em outras instituições
e/ou espaços educativos e culturais, como escolas, museus, centros culturais etc.
São consideradas como atividades acadêmicas e culturais:
Monitoria Acadêmica: refere-se à atividade de monitoria pedagógica desenvolvida
pelo estudante da UNIFEOB por indicação do professor, tendo em vista o seu
bom desempenho acadêmico nas Unidades de Estudo de módulos já concluídos.
Estágio extracurricular: atividades pedagógicas de iniciação à docência,
relacionadas à sua formação acadêmica. Este tipo de estágio não é o mesmo dos
estágios curriculares supervisionados obrigatórios do curso, cujas atividades não
serão caracterizadas como AC - trata-se, portanto, de horas adicionais em
relação ao pedido no estágio obrigatório.
129
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Participação em cursos de extensão: participação com frequência e
aproveitamento em cursos de extensão, atualização, aperfeiçoamento e/ou
especialização oferecidos pelo UNIFEOB, e/ou por outras instituições de ensino
superior reconhecidas.
Visitas técnicas: indicadas e/ou supervisionadas por professor do curso de
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS da UNIFEOB, que complementem e enriqueçam os
conteúdos de ensino. São exemplos de locais de visitas técnicas, lembrando da
necessidade de comprovação da visita com bilhetes de ingresso, folders,
propagandas etc., juntamente com relatório descritivo sobre a observação e
análise feita: exposições permanentes e/ou temporárias em museus, centros
culturais, brinquedotecas, apresentações teatrais e/ou filmes (com conteúdo
educativo/pedagógico); feiras culturais, de livros, etc., de caráter pedagógico
relacionadas à formação profissional; estudos do meio: tour e/ou viagens
culturais, acompanhados de relatórios de observação.
Participação em eventos acadêmicos: organizados pela UNIFEOB e/ou por
outras instituições de ensino reconhecidas. São exemplos: palestras;
conferências; mesas-redondas; semanas de curso etc.
Apresentação trabalhos acadêmicos: decorrente de pesquisa teórica e prática
e/ou em outra instituição de ensino reconhecida.
Apresentações de Pesquisas científicas: apresentação de resultados parciais de
pesquisas, projeto de intervenção pedagógica, e/ou desenvolvimento de produto
educativo (materiais pedagógicos, jogos, brincadeiras etc.) relacionados ao
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
As Atividades científicas são aquelas que se referem à produção ou divulgação
de conhecimentos resultantes de pesquisas acadêmicas. São exemplos desse
tipo de atividade:
Participação em Congressos: com inscrição comprovada, em congressos,
encontros, seminários nacionais e internacionais de destacada relevância na área
130
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
da Educação. Em geral, são promovidos por Universidades, Sindicatos e/ou
Associações de Pesquisadores da área.
Apresentação de Trabalho: em Congressos Seminários, Encontros, sob a forma
de comunicação e/ou apresentação de pôsteres, minicursos ou oficinas,
resultante de produção acadêmica desenvolvida durante o processo de formação
do estudante.
Publicações: como autor ou coautor de trabalhos acadêmicos (resultantes de
pesquisa científica, relatos de experiência) em canais de divulgação da própria
UNIFEOB e/ou de outras instituições de ensino, ou em periódicos (revistas,
boletins técnicos etc.), acompanhado por cópia da publicação.
Além disso, o UNIFEOB estimula a participação dos cursos em projetos de
extensão que possibilitem a integração dos estudantes com outros cursos da
Instituição e com a sociedade. Nesse sentido, para efetivar ainda mais as
relações entre as atividades acadêmicas, culturais e científicas, o curso de
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS incentiva, especialmente, algumas ações, dentre as
quais: a promoção de palestras proferidas por docentes de cursos de graduação
e pós-graduação e profissionais experientes em áreas afetas à formação do
estudante; a realização de atividades que incentivem o estudante a refletir sobre
sua área de formação e seu campo de atuação profissional, por meio de práticas
como a participação e posterior relato e análise em palestras, seminários,
oficinas, e outros eventos; a disponibilização regular, pelos docentes, de
contribuições advindas de pesquisas e de eventos científicos e culturais; e a
geração de pesquisas e de atividades de extensão a partir de situações-problema
detectadas nas análises educacionais. Várias atividades promovidas pelo
UNIFEOB são oferecidas para estudantes de ambas modalidades, isto é,
participam dos eventos tanto estudantes da modalidade presencial, quanto da
modalidade à distância.
As atividades acadêmico-científico-culturais são regulamentadas pelo aluno do
curso de Bacharelado em Ciências Biológicas em atividades de ensino, de
pesquisa, extensão e de caráter social e têm o propósito de enriquecer o
131
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
conteúdo curricular proposto pelo curso, podendo ser adquiridas inclusive, fora do
ambiente acadêmico.
São consideradas atividades complementares, dentre outras:
As Disciplinas extracurriculares ministradas nos Cursos de Ciências Biológicas
ou em outros Cursos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio
Bastos ou, ainda, aquelas ministradas fora da Instituição, na qual será
caracterizada como 10 horas por disciplina cursada.
Disciplinas integrantes dos demais cursos de graduação do Unifeob - podem
ser aproveitadas como Atividades Complementares, observados os critérios
de afinidade definidos pela Coordenação do curso frequentado pelo aluno. Até
80 horas por atividade realizada.
Atividades de monitoria - essas atividades devem estar vinculadas a um
projeto acadêmico de um professor do curso, validado pela Coordenação
frequentado pelo aluno, sendo a carga horária constante na certidão/
declaração. Até 80 horas por atividade realizada.
Atividades extracurriculares - vinculadas às disciplinas curriculares ministradas
nos Cursos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos,
realizadas fora do horário normal de aulas, correspondentes a 10 horas por
atividade cursada.
a) Visitas a Feiras Científicas e Culturais;
b) Visitas a Empresas e Instituições que tenham relação direta ou indireta
com as diversas áreas de biologia;
c) Aula de campo através de atividades práticas de observação do meio;
Atividades complementares de pesquisa, dentre outras: participação do aluno
em projetos e programas de pesquisa voluntária, remunerada ou não,
orientada pelo coordenador e docentes. Estas atividades serão examinadas
pela Coordenação do Curso, para sua validação, mediante apresentação de
documentação correspondente.
Elaboração e editoração de publicações, cuja carga horária será a seguinte:
132
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
a) publicação de resumos em horas (h):
Evento Local: 15 h
Evento Regional: 15 h por resumo apresentado
Evento Estadual: 20 h por resumo apresentado
Evento Nacional: 25 h por resumo apresentado
Evento Internacional: 30 h por resumo apresentado
b) publicação de trabalhos completos em:
Evento Local: 20 h por resumo apresentado
Evento Regional: 20 h por resumo apresentado
Evento Estadual: 25 h por resumo apresentado
Evento Nacional: 30 h por resumo apresentado
Evento Internacional: 35 h por resumo apresentado
c) publicação de artigos em revistas e periódicos:
Local: 25 h por resumo apresentado
Regional: 25 h por resumo apresentado
Estadual: 25 h por resumo apresentado
Nacional: 50 h por resumo apresentado
Internacional: 50 h por resumo apresentado
São consideradas atividades complementares de extensão, dentre outras:
Projetos e programas de extensão - coordenados pelo Centro Universitário
da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou por quaisquer de seus Cursos;
Eventos diversos na área de Ciências Biológicas - como seminários,
jornadas, simpósios, palestras, congressos, conferências, cursos,
133
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
minicursos e outros, validados pela Coordenação do Curso, cuja carga
horária deve ser a constante nos documentos de convalidação.
Estágios extracurriculares - cuja carga horária corresponde a constante no
certificado, desde que não ultrapasse o limite de 40% (quarenta por cento)
da carga horária total prevista para as "Atividades Complementares".
São consideradas atividades complementares de cunho social, dentre outras:
A representação estudantil em órgãos discentes – com comprovação
mediante cópia autenticada da ata de posse ou eleição, dar-se-á da
seguinte forma:
a) representação oficial de turma: 10 h por ano;
b) representação no Diretório Central Estudantil: 10 h por ano;
c) representação em órgão regional: 20 h por ano;
d) representação em órgão nacional (UNE): 30 h por ano de atividade;
PESQUISA E EXTENSÃO
O corpo docente do curso de Ciências Biológicas acredita ser fundamental
a criação de espaços alternativos que proporcionem a ampliação do horizonte
cultural e do desenvolvimento da autonomia dos nossos egressos. Nesse sentido,
pretende-se criar grupos de pesquisa que promovam iniciação científica na área
de Biologia, realizando pesquisas, participando de congressos, seminários e
outros eventos técnico-científicos.
É de grande relevância a existência de espaços nos quais professores e alunos
compartilhem reflexões sobre o cotidiano da vida escolar, buscando diagnosticar
problemas e apontar soluções através das práticas que aperfeiçoam e refazem as
teorias. Para isso, buscaremos realizar, ao longo dos semestres letivos, oficinas,
palestras e laboratórios temáticos para que seja possível criar espaços para a
formação dos alunos e, ao mesmo tempo, promover a integração com a
comunidade.
134
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Todas essas ações visam à constituição de uma nova cultura institucional,
consoante com as atuais orientações para a formação de Biólogos nas capaz de
atuar em diversas áreas e subáreas, que possibilita as suas competências e
habilidades, atuando como agentes modificadores da sua realidade, com
responsabilidade social.
Os projetos de pesquisa poderão ser elaborados em todas as áreas da Biologia, e
ficará a critério do professor o número de alunos sob sua responsabilidade. Os
professores serão estimulados a encaminhar os projetos de pesquisa para órgãos
de fomento à pesquisa como a FAPESP e o CNPq, além de Fundações
Filantrópicas de Apoio à Pesquisa, para angariarem fundos para o
desenvolvimento das atividades.
No que tange a pesquisa extensão o curso de Ciências Biológicas está
reativando Projeto Centro Bioespaço, sua criação foi pensando nas atividades de
extensão, onde os docentes do curso de Ciências Biológicas e alunos da
Instituição pudessem contribuir com a comunidade regional através do
desenvolvimento de atividades dinâmicas e inovadoras relacionadas aos temas
das ciências da vida. O BIOESPAÇO pretende contribuir com a qualidade do
ensino de ciências, principalmente nas escolas públicas da região e difundir a
popularização da ciência, através de ações inclusivas da comunidade em geral.
O Centro de Ciências BIOESPAÇO utiliza as instalações e área verde do Campus
Mantiqueira da Unifeob e laboratórios de Ecologia, Microbiologia, Zoologia,
Botânica e Biologia Aquática cujo espaço e disponibilização de equipamentos
(ópticos e áudio-visuais).
O Centro de Ciências BIOESPAÇO foi criado em 2002, realizando
atividades de ciências dinâmicas, mediante agendamento prévio, com alunos do
ensino fundamental e médio da região de São João da Boa Vista. Estas
atividades são propostas em conjunto com os professores responsáveis e alunos
do curso e planejadas de maneira a atender da melhor forma possível os
135
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
interesses docentes e discentes convidados. Todas as atividades estão baseadas
na experimentação e discussão dos resultados obtidos pelos alunos.
Realizado uma vez por ano, uma feira com o objetivo de divulgação científica
intitulada BIOESPAÇO para Todos, aberta a toda a população da região de São
João da Boa Vista, no intuito de divulgar as atividades realizadas no Projeto
BIOESPAÇO. A feira BIOESPAÇO PARA TODOS é realizada desde 2002 e tem
recebido mais de 2000 visitantes, inclusive população de baixa renda, uma vez
que a Instituição proponente disponibiliza transporte gratuito para o evento. À
partir 2012 todos os cursos da UNIFEOB passaram a participam desse espaço
importante expondo seus saberes e suas experiências profissionais na divulgação
das atividades acadêmicas, devido a essa ampliação de atividades atualmente e
feira é conhecida como UNIVERSO UNIFEOB.
3.11. AVALIAÇÃO
3.11.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
De acordo com as crenças institucionais e, atendendo aos procedimentos
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso
é submetido aos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização
e de coleta de informações, conduzidos por sua Comissão Própria de Avaliação
(CPA). Essa avaliação é composta por uma série de processos autoavaliativos
que permitem o levantamento e a análise das necessidades da Instituição, do
curso, dos docentes e estudantes.
Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-
se o perfil dos ingressantes e a pesquisa com estudantes cursando o último
semestre letivo. Os resultados obtidos são importantes para orientar a
organização curricular dos cursos, o planejamento das unidades de estudo com
seus conteúdos e atividades, as competências que deverão ser adquiridas,
visando contemplar a formação integral de seus egressos.
136
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Os resultados da autoavaliação são discutidos entre os envolvidos, para
que sejam adotadas soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às
necessidades apontadas. Eles devem servir como subsídios para o planejamento
de novas ações voltadas ao desenvolvimento institucional e à revisão dos
procedimentos acadêmicos e administrativos que, eventualmente, forem
identificados como deficitários.
3.11.2. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na
sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha
sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada
pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal
realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e
mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte, pronto e acabado.
Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve
estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo
não se sustentará.
O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
demanda constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência necessária
entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido, é
imprescindível que se realize avaliação permanente.
Na gestão do Projeto Pedagógico, o Núcleo Docente Estruturante e o
Colegiado do Curso possuem importante papel atuando em diferentes aspectos e
estimulando o debate em torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma,
um processo permanente de construção, execução e avaliação do curso.
O componente fundamental do processo de avaliação é o
acompanhamento contínuo do desenvolvimento do curso, para garantir sua
identidade e seu alinhamento aos princípios do Projeto Pedagógico Institucional.
Essa avaliação é sustentada pela análise dos resultados dos
instrumentos aplicados aos estudantes, pela avaliação institucional em conjunto
137
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
com a CPA (Comissão Própria de Avaliação) e pelos coordenadores de curso,
membros dos corpos docente e discente. Com esta dinâmica, atualizações e
eventuais correções de rumo nas propostas curriculares podem ser efetivadas, de
forma a não comprometer a qualidade do desenvolvimento do curso e da
formação dos estudantes.
Para tanto, as atividades do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, descritas
e previstas no Projeto Político Pedagógico são avaliadas constantemente, através
de reuniões periódicas do colegiado do curso e do Núcleo Docente Estruturante
(NDE) que, discute e avalia as alterações pertinentes ao bom desenvolvimento
das atividades educativas do curso.
O curso é submetido aos processos de avaliação interna da instituição,
composta por uma série de processos auto avaliativos que permitem o
levantamento e a análise das necessidades da Instituição, do curso, dos docentes
e estudantes.
Estes dados, associados à análise dos resultados das avaliações
intermediárias dos estudantes por disciplinas e as informações e observações do
cotidiano, oferecem subsídios para a atuação do NDE e do Colegiado, que
discute os resultados com a finalidade de promover os ajustes necessários, sua
contextualização e aperfeiçoamento.
Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade
acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas
soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades
apontadas.
Os resultados obtidos são importantes para orientar a organização
curricular dos cursos, o planejamento dos módulos e suas Unidades de Estudos,
com seus conteúdos e atividades, visando às competências necessárias para a
formação integral de seus egressos.
138
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3.11.3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional de Formação por
Competências, a avaliação do estudante não tem caráter punitivo, mas sim, o de
aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também habilidades e as
atitudes que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas são vistas
como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar feedback ao
estudante para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos, dentro de
uma sequência de conteúdos integrados que lhe permite desenvolver, priorizando
os aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao
desenvolvimento do estudante. O processo de avaliação também assegura
condições para que o estudante supere eventuais dificuldades de aprendizagem
diagnosticadas durante o desenvolvimento de cada módulo do curso.
Os estudantes participam ativamente do processo, inclusive com formas
de auto avaliação, para que possam acompanhar a evolução de sua
aprendizagem e a aquisição de competências, bem como identificar pontos a
serem aprimorados, prática considerada imprescindível à aprendizagem com
autonomia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas
tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdo. Ao contrário, os
instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, de
forma integrada, e consta de provas práticas e teóricas, pesquisas, relatórios de
atividades e visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre
situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.
Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação
institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Tais avaliações
têm como objetivo principal desenvolver nos estudantes competências
necessárias para importante posicionamento diante dos acontecimentos gerais,
questões sociais, políticas, econômicas e ambientais além de debates sempre
atualizados sobre a produção de conhecimento específico debatido em cada
módulo.
139
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ao término de cada módulo, o estudante deverá obter média igual ou
superior a 7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para
obtenção da aprovação em cada unidade de estudo, respeitada as Resoluções do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
A Portaria n.º05, de 17 de dezembro de 2012, emitida pelo Pró Reitoria
Acadêmica estabelece os critérios de avaliação e dispõe que para a
integralização do curso que o estudante deverá estar aprovado em todos os
módulos cursados, além de cumprir com todas as obrigações e componentes
curriculares estabelecidos na matriz curricular e de acordo com as normas
Estatutárias e Regimentais.
Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o
docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o
desenvolvimento dos estudantes, além de constituir-se em momento de
aprendizado, não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os
estudantes, mas, ao contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado
relacionado aos objetivos de cada unidade de estudo buscando desenvolver nos
estudantes as competências gerais e específicas que se objetiva despertar nos
egressos deste curso.
Resumidamente, o sistema de avaliação é composto por três frentes,
sendo:
1ª FRENTE – corresponde a 70% da nota. Envolve avaliação de competências e
habilidades específicas da unidade de estudo. Sua sistemática e regras são
firmadas entre docentes e discentes, caracterizando-se um Contrato didático. O
contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação,
comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios;
autoavaliação, entre outros.
2ª FRENTE – corresponde a 15% da nota. Envolve avaliação de competências
atitudinais específicas para cada módulo. Estas competências, num total de 9
estabelecidas institucionalmente, são discutidas e, uma é selecionada para cada
módulo, pelo Colegiado de Curso, de acordo com o perfil de cada turma e
Unidades de Estudo do módulo e o módulo propriamente dito. Ao longo do
140
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
semestre, e mediante a utilização de estratégias que possibilitam o
desenvolvimento das competências atitudinais selecionadas, os estudantes são
observados pelos docentes que atribuem, individualmente, nota para cada
estudante. Em dois momentos (meio e final de semestre) o Colegiado do Curso
se reúne para discussão e definição mediante consenso, do desempenho de cada
estudante com relação às competências atitudinais observadas.
3ª FRENTE- corresponde a 15% da nota. Diz respeito a uma avaliação externa
que é aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e das competências
definidas para o módulo.
Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o
docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o
desenvolvimento dos estudantes, além de constituir-se em momento de
aprendizado, não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os
estudantes, mas, ao contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado
relacionado aos objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos
estudantes as competências gerais e específicas que se objetiva despertar nos
egressos deste curso.
3.12. ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO AOS
ESTUDANTES
O acompanhamento do discente é desenvolvido regularmente pela
coordenação do curso que está disponível para orientação/acompanhamento
pedagógico das turmas e estudantes, prestando atendimento aos pais ou
responsáveis; conduzindo o processo de escolha dos representantes de turma;
divulgando as informações de interesse dos estudantes.
A Instituição apoia a participação dos discentes no Diretório Central
Estudantil, que deve ser regido por estatutos próprios, elaborados e aprovados
nos termos da legislação vigente.
Há, ainda, o setor Conexão, que atua como canal facilitador de
relacionamento entre as empresas e organizações, alunos e ex-alunos da
instituição, tendo como objetivo facilitar e contribuir para inserção de alunos e ex-
141
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
alunos no mercado de trabalho, buscando vagas para estágios, como também
para o exercício efetivo da carreira profissional depois de formados.
Os discentes contam, além da atenção dos professores, em sala de aula,
com mecanismos de nivelamento e o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP),
descritos a seguir.
3.12.1. ATIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO
O Projeto Institucional de Nivelamento, chamado de Programa de
Desenvolvimento do Aluno (PDA), destina-se, primeiramente, aos estudantes
matriculados no primeiro módulo do curso, visando possibilitar ao acadêmico
recém-chegado à Instituição um contato com novas estratégias de atendimento e
formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a superação de
dificuldades de aprendizagem.
Acontecem também ações específicas do curso como monitorias ou
mesmo resgates de conteúdos pelos docentes, que ocorrem diante de
necessidades pontuais apresentadas no desempenho de aprendizagem do
estudante.
Tais ações institucionais de nivelamento priorizam os estudantes
matriculados nos módulos iniciais, visando:
● Possibilitar ao estudante a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos por meio
de estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a
serem desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem;
● Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do estudante já nos
primeiros módulos do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos
pedagógicos que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem
e o resgate dos conteúdos não assimilados ou bem sedimentados pelo
estudante no Ensino Médio, essenciais ao aprendizado universitário.
142
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
As atividades dos projetos de nivelamento serão organizadas e ofertadas
de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando
ao estudante a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate
a insuficiência do aproveitamento.
Tal programa de nivelamento está organizado em 06 módulos, com
carga horaria total de 40 horas, a saber:
I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa;
II - Módulos I, II e III – Matemática
3.12.2. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO
ESTUDANTE (NAP)
O “Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante UNIFEOB” (NAP)
constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante para
melhorar sua qualidade de vida acadêmica e seu processo de aprendizagem
durante o curso, assim como contribuir para sua formação como pessoa e
profissional.
Se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos docentes como
pelo próprio discente, quaisquer situações que dificultem o seu desenvolvimento e
aprendizagem, e que não possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula,
a Instituição conta com o apoio dos profissionais internos que fazem parte do
NAP – uma psicóloga e uma psicopedagoga. Dificuldades de aprendizagem, de
integração e relacionamento interpessoal e profissional no ambiente acadêmico, e
problemas comportamentais estão entre os assuntos que competem ao Núcleo.
Estudantes com deficiências são atendidos pelo NAP para garantir acessibilidade
a esses estudantes com limitações para que possam participar das variadas
situações e oportunidades de aprendizagem e formação pessoal/profissional
oferecidas pela Instituição. Dá acolhimento e apoio individual e encaminhamento,
se necessário, a estudantes em situação de crise e doença. Em consonância com
a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista, oferece ao estudante com esse distúrbio atendimento que vise
143
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
facilitar sua integração social e aprendizagem, bem como orientação a
professores e pais sobre como promover a inserção social e a aprendizagem de
pessoas autistas.
O NAP presta ainda auxílio ao estudante quanto ao desenvolvimento de
competências do Projeto de Formação por Competências, operacionalizando as
competências e oferecendo sugestões de como treinar as competências
enfatizadas em cada Módulo do curso e acompanhando o discente nesse
processo de aprimoramento.
Oferece apoio individual e encaminhamento, se necessário, a estudantes
em situação de crise e doença.
Também realiza atendimentos a professores quando os mesmos
encontram dificuldades em lidar com estudantes e buscam diálogo com outros
profissionais para melhor resolver conflitos em sala de aula. O contato com os
docentes também é importante quando se trata de oferecer a eles orientações
sobre como ajudar, em sala de aula, estudantes nos quais os profissionais do
NAP constataram dificuldades específicas exigindo atenção especial.
Os atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio
discente, ou por encaminhamento (por professores, coordenadores etc.), e
coletivos (promovendo palestras, dinâmicas, seminários, encontros com
pequenos grupos), por solicitação de professores, coordenação ou dos próprios
discentes.
As intervenções do NAP poderão abranger orientações:
• ao estudante e à família quanto a encaminhamento a profissionais
externos para avaliação e tratamento,
• aos estudantes com dificuldades pedagógicas, pessoais, sociais,
• aos colegas quanto à melhor maneira de lidar e conviver com dificuldades
de um colega,
144
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
• aos docentes sobre como proceder em sala de aula com os estudantes
que apresentam dificuldades específicas (deficiência auditiva, visual, transtorno
do espectro autista, TDAH, dislexia, estudantes em tratamento psiquiátrico ou
psicológico etc.)
• sobre medidas pedagógicas que possam facilitar a aprendizagem e
formação do estudante e que estiverem dentro das possibilidades da Instituição.
Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em importante
ferramenta para o acolhimento e atendimento ao estudante e identificação
precoce de quaisquer dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas
providências para tentar reverter as dificuldades do estudante e evitar prejuízos
que possam comprometer o seu desenvolvimento pleno.
3.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS
As tecnologias de informação e comunicação implementadas no processo
de ensino-aprendizagem mostram-se como ferramentas potencializadoras,
facilitadoras e integradoras das estratégicas metodológicas implementadas em
sala que visam o desenvolvimento de competências técnicas e atitudinais. Sob a
perspectiva de um ensino híbrido, mesclando as atividades presenciais com as
dinâmicas em ambiente virtual, promove-se a articulação dos saberes e o
desenvolvimento de competências formativas e atitudinais nos discentes a partir
de diversas fontes e formas, reforçando o desenvolvimento de estudantes
gestores do conhecimento e motivando-os no desempenho das atividades
acadêmicas.
Inseridos na sociedade do conhecimento e da informação, os docentes e
discentes através das TICs podem manter contato direto e instantâneo, formando
uma rede colaborativa de atividades em equipes, independentemente de onde os
estudantes e os professores estejam, tornando a aprendizagem mais significativa,
flexível, perene e sistêmica.
145
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Entre as tecnologias o AVA (Ambiente Virtual do Aprendizagem) do
UNIFEOB, é utilização para a disponibilização de materiais didáticos, exercícios e
vídeo-aulas, o envio e o desenvolvimento de atividades, além de oferecer uma
sala de curso online. A plataforma Google for Education possibilita interação
instantânea entre docente e discente, bem como as ferramentas para a aplicação,
gerenciamento, organização e gestão das avaliações constituem diferenciais no
processo de ensino-aprendizagem.
É importante ressaltar que todas as unidades têm uma sala de aula virtual
para que seja possível o desenvolvimento de metodologias ativas como sala de
aula invertida, atividades dirigidas, fóruns, chats e espaço para atividades virtuais.
O acesso remoto aos sistemas do UNIFEOB também contempla as consultas aos
acervos físicos das bibliotecas, às obras das bibliotecas virtuais, Minha biblioteca
e Biblioteca Virtual, além da consulta de obras físicas pelo Pergamum,
ferramentas essenciais para a realização de pesquisas essenciais ao curso.
A comunicação instantânea com os discentes, além das plataformas
institucionais, contemplam a utilização da rede social Facebook como ambiente
colaborativo e participativo para as comunicações e as discussões dos temas
abordados em sala de aula, a postagem de materiais e a realização de fóruns de
discussões, indicações de vídeos disponíveis no YouTube, englobando, assim, os
conhecimentos acadêmicos à interação social que os discentes desenvolvem
junto às redes sociais, em sintonia com a moderna tendência do ensino
direcionado a identificar e suprir as necessidades formativas de cada estudante.
As TICs alinham-se às estratégias ativas de ensino-aprendizagem e ao
desenvolvimento de competências técnicas/específicas e atitudinais
(conhecimento, habilidade e atitude), as quais a partir de práticas educacionais
inovadoras e dos recursos audiovisuais permitem ao docente acompanhar o
desenvolvimento cognitivo dos discentes e direcionar o desenvolvimento dos
conteúdos formativos e das competências atitudinais transcendendo o ambiente
da sala de aula.
A aplicação e o gerenciamento satisfatórios das TICs são aptos a
capacitar o corpo acadêmico a partir da teorização do conteúdo e a
146
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
implementação prática por meio de atividades no ambiente virtual, bem como
desenvolver o protagonismo do discente e sua autonomia intelectual em coalisão
com o coletivo, capacitando-o para gerar e implementar propostas inovadoras,
viáveis e adequadas para as situações-problemas apresentadas, perceber as
mudanças necessárias e adquirir a capacidade de incorporá-las, adaptando-se às
novas realidades da sociedade do conhecimento e da informação.
Como ferramenta de gerenciamento monitoramento de todo o processo, o
docente utiliza-se do sistema Lyceum NG. Nele é possível inserir, visualizar e
principalmente relacionar todas as informações dos discentes de formas variadas
e eficientes, desde informações básicas quanto relações complexas que
permitem entender o desenvolvimento desses discentes, das turmas e dos
módulos em tempo real. Assim, posicionamentos e ajustes podem ser entendidos
e ações direcionadas podem ser planejadas. Além do espaço online do
estudante, que pode verificar suas faltas, conceitos, aproveitamento e mensagens
do corpo docente, coordenação e equipe administrativa da IES.
4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL
4.1. COMPOSIÇÃO E ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE
ESTRUTURANTE (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do Curso,
que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados
pelo Colegiado e nomeados pelo Reitor. As decisões e sugestões do Núcleo
Docente Estruturante antes da efetiva implantação são aprovadas pelo colegiado
e na observância hierárquica pelo coordenador do curso e pró-reitor.
O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de
cada módulo por meio de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente
147
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
para conclusão dos trabalhos.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) implementar e
acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente
a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional;
acompanhar as reuniões de planejamento no início do semestre.
São atribuições do NDE, de acordo com a Resolução nº 01, de 17 de
junho de 2010.
I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo;
III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do
curso;
IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Graduação
Cabe ao coordenador do curso gerenciar as atividades do Núcleo,
articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões.
O NDE do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS é composto pelos seguintes
membros:
Nome Titulação Data de Ingresso no NDE
1 Cintia de Lima Rossi Mestre 08/2010
2 Eliana Pereira Chagas Doutora 12/2016
3 Glaucia Maria Mendes Liberali Especialista 02/2014
4 Rogério Arcuri Conceição Doutor 12/2016
5 Tiago Cavalheiro Barbosa Doutor 12/2016
148
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
4.2. COORDENAÇÃO DE CURSO
Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e
a formação de seus estudantes ocorra, de fato, dentro dos princípios da
Formação por Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por
profissionais com formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência em
suas respectivas áreas de atuação.
A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu
Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02 (dois)
anos, podendo ser reconduzido.
A Coordenação de Curso tem papel central no desenvolvimento das
atividades ligadas ao Curso de Graduação. Entre as atribuições da Coordenação
estão as atividades administrativo-pedagógicas que oferecem suporte ao Curso,
mas também compete à Coordenação de Curso acompanhar todos os processos
que envolvem o Curso de Graduação, sendo de fundamental importância a sua
participação na elaboração e acompanhamento do desenvolvimento das
atividades relacionadas ao mesmo e descritas em seu Projeto Pedagógico, bem
como a integração entre professores, estudantes, funcionários e coordenação.
A responsável pelo curso de Bacharelado em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
atualmente é Professora Cintia de Lima Rossi, Mestre em Fisiologia, na área de
Biologia Funcional, título obtido pela Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP). Docente da instituição há 16 anos e atua na docência no curso
superior desde 1997.
149
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
4.2.1. COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE
Norteados pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os
Coordenadores de Curso do UNIFEOB devem desempenhar um papel
estratégico e ter, como responsabilidades, o planejamento, a organização, o
acompanhamento e a avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão.
Com a orientação e o suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo
docente e tutores, devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores,
novas tecnologias educacionais, estratégias, atividades práticas de trabalho,
utilizando as metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para
que se consiga alcançar, e mesmo superar, as expectativas dos estudantes. Para
isso, deverá ter um perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de
competências acadêmico-pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo
discente, docente, e demais integrantes da equipe acadêmica.
Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão
sobre as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e
acompanhar o desenvolvimento do curso e o desempenho dos estudantes.
4.2.2. ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO
Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências, um
dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é a sua
gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação
reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por
professores e estudantes, a fim de estimular e capitalizar seus interesses.
Por meio de relatórios e acompanhamento sistemático da execução dos
planejamentos, desenvolvimento dos projetos integrados e dos processos
avaliativos é possível acompanhar o processo de aprendizagem dos estudantes.
Por meio de feedbacks individuais e coletivos todo o processo tem a participação
e ciência tanto dos docentes, como dos discentes.
150
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
A partir de um painel de gestão é possível gerenciar frequência,
conceitos, planos de aprendizagem, evasão, número de estudantes por turma
além de enviar e receber comunicados institucionais ou do curso.
4.3. COLEGIADO DO CURSO
O Colegiado do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS é composto por todos
os professores do curso e também é representado por um membro do corpo
discente.
Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e
a formação de seus estudantes ocorra, de fato, dentro dos princípios da formação
por competências, a coordenação do curso, em conjunto com o colegiado, deve
desempenhar um papel estratégico e ter, como responsabilidades, o
planejamento, a organização, o acompanhamento e a avaliação de todos os
processos do curso sob sua gestão. Com a orientação e o suporte da equipe
acadêmica e, juntamente com o corpo docente, deve, ainda, propor e desenvolver
conteúdos inovadores, novas tecnologias educacionais, estratégias, atividades,
práticas de trabalho, utilizando as metodologias mais adequadas e coerentes com
a realidade, para que se consiga alcançar e mesmo superar as expectativas dos
estudantes.
Cabe ao Colegiado de Curso:
a. Fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica
das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as
diretrizes fixadas pelo projeto do curso;
b. Aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes;
c. Manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e adaptação de
disciplinas;
d. Aprovar os horários de aula do curso;
e. Manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino,
pesquisa e extensão, no âmbito do curso;
151
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
f. Manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso.
4.4. CORPO DOCENTE ATUAL
Docente Maior Titulação
Amilton Cesar dos Santos Doutor
Cintia de Lima Rossi Mestre
Eliana Pereira Chagas Doutora
Glaucia Maria mendes Liberali Especialista
Gustavo Kinkle Neto Mestre
Odair José dos Santos Especialista
Rogério Arcuri Conceição Doutor
Tiago Cavalheiro Barbosa Doutor
4.5. ATIVIDADES DE TUTORIA
O tutor atua como mediador entre currículo, interesses, capacidades dos
estudantes e processos de aprendizagem. O atendimento no ambiente virtual de
aprendizagem é realizado pelo tutor que possibilita a interação com os estudantes
por meio de fóruns, desafios, respostas a dúvidas, além de realização de
feedback das atividades desenvolvidas. O tutor é responsável, nas dinâmicas de
integração, pela organização, mediação e orientação dos estudantes na produção
de textos coletivos e de projetos integradores, complementares às disciplinas em
desenvolvimento.
O acompanhamento e orientação do tutor é essencial no decorrer do
desenvolvimento das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem que são
compostas por atividades de desempenho (questões objetivas) e dinâmicas de
152
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Integração (fórum avaliativo). As atividades de desempenho são compostas por
questões objetivas com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da
leitura, interpretação e/ou análise de seus elementos. As dinâmicas de integração
são compostas por fóruns avaliativos com temas para debate de conteúdos em
estudo. A atividade tem como intuito observar e registrar os seguintes aspectos: a
produção escrita do estudante, seu método de estudo, sua participação nos
fóruns e seu desenvolvimento integral em relação aos conteúdos em estudo.
O objetivo das atividades do fórum avaliativo é identificar se o estudante
está acompanhando e compreendendo o conteúdo que compõe a unidade de
estudo, se é capaz de se posicionar de maneira crítica e reflexiva frente aos
temas trabalhados, além de observar o seu desempenho nas atividades práticas
e na realização de estudos de caso e de pesquisas, entre outros.
No desenvolvimento do fórum avaliativo o tutor faz a mediação dos
elementos que compõem as atividades, a fim de que o estudante possa:
- Explicar e solucionar problemas apresentados;
- Aplicar o que aprendeu em situações novas;
- Fazer comparações ou classificações de dados e informações;
- Estabelecer relações entre fatos e princípios (causa e efeito);
- Analisar a propriedade das afirmações;
- Assumir posição favorável ou contrária a alguma conduta e sua devida
argumentação;
- Demonstrar capacidade de síntese;
- Formular conclusões a partir de elementos fornecidos;
- Demonstrar capacidade de organizar, por escrito, as ideias trabalhadas de modo
coerente e lógico;
- Compreender e construir aprendizagens de maneira significativa;
153
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
- Incorporar os novos conhecimentos de forma ampla, compreensiva e
construtiva;
- Receber o feedback do professor/tutor.
Cabe ao tutor observar o atendimento dos seguintes requisitos nos enunciados
das atividades do fórum avaliativo:
- Ser escrito em linguagem simples, clara e sem ambiguidade;
- Evitar o uso de palavras, expressões, textos, fórmulas, figuras e tabelas que não
tenham função;
- Definir claramente a(s) tarefa(s) a realizar, indicando a abrangência da resposta
e os aspectos a serem abordados;
- Conter todas as informações necessárias para a resolução do item, fornecendo
elementos como textos, informações técnicas específicas, tabelas, figuras e
fórmulas que sejam necessários apenas à sua resolução e não apenas como
elementos ilustrativos.
Na avaliação das dinâmicas de integração, o tutor considera instrumentos
avaliativos os seguintes quesitos mínimos previstos no Projeto Pedagógico
Institucional da IES:
a) o genuíno envolvimento dos autores (estudantes) no desenvolvimento do
trabalho, sua capacidade argumentativa e a demonstração de domínio teórico-
metodológico apresentado tanto no texto escrito como a capacidade de síntese
dos elementos centrais do trabalho e de seus resultados apresentados no vídeo;
b) a estrutura escrita do trabalho; a coerência argumentativa do texto; coesão,
clareza, precisão e concisão e respeito às regras gramaticais da língua
portuguesa;
c) respeito às normas de apresentação escrita do trabalho que devem seguir os
padrões de apresentação de trabalhos acadêmico definidos pela Associação
154
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e pelas regras estipuladas pela Instituição
e disponibilizadas no AVA.
Outro aspecto fundamental em atividades online é o feedback realizado
pelo tutor, pois constitui um recurso importante para a garantia da qualidade do
ensino a distância e estabelece um ato de comunicação motivador e norteador de
aprendizagem, define e aponta características com a finalidade de resultar em
uma prática pedagógica que conduza e auxilie o estudante na construção de seu
conhecimento de maneira constante e significativa e revele a aquisição de novos
conhecimentos de forma colaborativa e possibilitando avanços na aprendizagem.
5. INFRAESTRUTURA
5.1. ESPAÇOS DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM
TEMPO INTEGRAL
Os espaços de trabalho na para os docentes em tempo integral buscam
atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de
informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
Os docentes que apresentam carga horária integral podem contar com
diversos ambientes destinados ao desenvolvimento de seu trabalho acadêmico e
atendimento aos discentes. Há, no Campus Mantiqueira um ambiente
denominado Central Acadêmica. Esta Central Acadêmica está localizada em
posição centralizada e estratégica no Campus, com fácil acesso a partir de
praticamente todos os prédios e instalações.
155
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Nesta central acadêmica, os docentes contam com uma estrutura
totalmente voltada para eles: há uma recepção com espera e secretária para
apoio; há uma sala de professores bastante ampla e agradável que conta com
equipamentos de informática, acesso à internet, impressoras, etc.; para
atendimento a discentes, os docentes contam com salas de atendimento
individual que, com mesas de reuniões permitem ao docente atender e orientar
até três discentes; para atendimento a grupos maiores há uma sala que atende
até oito pessoas e outra que atende até 18 pessoas, esta conta inclusive com
projetor e lousa digital; e como áreas de apoio há uma copa com área de
descompressão e banheiros.
Toda esta estrutura funciona em conjunto com a sala de coordenação e
diretoria acadêmica, facilitando desta forma a comunicação e desenvolvimento
das atividades dos docentes.
Nesses ambientes são disponibilizados equipamentos de informática para
os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi
para aqueles que trazem seus computadores.
5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO
CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS
O espaço destinado ao coordenador do curso conta com uma ampla
estrutura de trabalho localizada na central acadêmica: há uma sala organizada
com estações de trabalho para cada coordenador de curso anexa à diretoria
acadêmica.
Como apoio, este ambiente conta com salas de reuniões, salas de
atendimento a discentes, secretaria, espera, banheiros e copa.
156
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ainda neste setor, está a sala destinada ao Núcleo Docente Estruturante
– NDE e a sala do Núcleo de atendimento Psicopedagógico – NAP.
Esta estrutura oferece ao coordenador do curso condições de
atendimento aos discentes que contam, além desta área de atendimento com a
Central de Atendimento, localizada no prédio C. Nesta central o discente tem
acesso a todos os serviços de apoio necessários como por exemplo o
departamento de Registro Acadêmico, departamento Financeiro, Tesouraria, etc.
5.3. SALA DE PROFESSORES
A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano
dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se
busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e
aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de
experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-
aprendizagem.
Neste processo, o que se pretende com a Sala de Professores é resgatar
e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que
surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos
diversos cursos.
No Campus Mantiqueira há, uma sala de professores próxima à Central
Acadêmica. Esta sala de professores conta com secretaria, equipamentos de
informática e impressora. Como este ambiente está ligado à Central Acadêmica,
quando necessário o docente pode utilizar da estrutura do local como por
exemplo as salas de atendimento aos discentes, salas de reuniões, etc.
157
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
5.4. SALAS DE AULA
As salas de aula do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS estão localizadas
no Prédio C e F do Campus Mantiqueira
As salas de aula denominadas convencionais, são todas salas que
acomodam mais de sessenta carteiras – todas elas desenhadas para se unirem e
permitirem trabalhos em equipe – e contam com equipamento de projeção e
sonorização ambiente, o que permite tanto o professor utilizar microfone ou
mesmo apresentar filmes com excelente qualidade de imagem e som, dinâmica
bastante utilizada no curso.
De forma geral, o investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio
e suplementares é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições
para que seus docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um
trabalho de excelência. Da mesma forma, possibilita, aos discentes, condições de
desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício
profissional.
A expansão física para atender à crescente demanda por ambientes bem
dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a
aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias
ao atendimento do corpo docente e discente. A utilização, a manutenção e a
conservação da infraestrutura física, instalações e obras são administradas pelo
Setor de Patrimônio e Manutenção. Assim, O espaço físico do UNIFEOB em seu
atendimento geral oferece:
- Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna para
pessoas com necessidades especiais. Prédios são equipados para combate a
incêndio.
- Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com
autonomia de duas horas. Iluminação - Iluminação natural e artificial. Ventilação -
158
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código Sanitário Estadual);
Acústica das Salas de aula.
- Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de parede
com proteção em todas as salas.
- Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio, como
hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo de
Bombeiros.
- Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação de
emergência com autonomia de duas horas
- Brigada de incêndios treinada e habilitada a executar os primeiros socorros.
Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma
central. Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante
24 horas, munidos de rádios de comunicação e veículos – carros e motos - para
ronda, circulando regularmente durante os períodos matutino, vespertino e
noturno.
5.5. ACESSO DOS ESTUDANTES A EQUIPAMENTOS DE
INFORMÁTICA
Atualmente o Campus Mantiqueira possui laboratórios de informática para
utilização dos estudantes, equipados com computadores e equipamentos de alto
desempenho e de última geração distribuídos em um total de 180 computadores
em 06 laboratórios. A utilização dos laboratórios de informática funciona através
de agendamento com o monitor para os laboratórios 01, 02, 03, 04 e 06 e o
laboratório 05 fica aberto em todo o período para uso comum dos discentes, com
acesso reservado a login e senha. Os equipamentos dos laboratórios 4 e 5 são
159
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
equipamentos diferenciados pois neles estão instalados os softwares de
específicos do curso de Arquitetura como por exemplo AutoCad, Revit, entre
outros.
Além dos computadores destinados à utilização por estudantes e
professores, nos prédios da biblioteca e cantina está disponibilizada rede wifi para
uso comum dos discentes. As atualizações dos equipamentos são periódicas.
Todo ano os equipamentos de, ao menos um laboratório de informática, são
substituídos. O critério de atualização é definido pelo tempo de uso e estado de
conservação dos equipamentos, ou seja, de acordo com a demanda. O UNIFEOB
possui um convênio com o Dream Spark, um programa da Microsoft que dá
suporte a educação técnica fornecendo acesso a software da Microsoft para fins
de aprendizado, ensino e pesquisa.
5.6. BIBLIOTECAS
A Biblioteca tem como objetivo proporcionar o aprimoramento intelectual
de seus usuários, graduandos, pós-graduandos, colaboradores, professores e
bem como auxiliar a sociedade na busca por novos conhecimentos. Para tanto, a
Biblioteca dispõe de acervo informatizado e tombado junto ao patrimônio da
instituição. Com esse objetivo visa apoiar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão por meio de seu acervo e dos seus serviços.
Na função educativa busca orientar seus usuários na utilização da
informação e enfatizar o acesso ao conhecimento disponível para o
desenvolvimento de competências informacionais e de pesquisa que são
importantes para a formação profissional. Neste foco, as atividades realizadas
pela biblioteca estão divididas na aquisição, processos técnicos, orientação em
pesquisa e atendimento ao usuário.
160
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
As requisições para aquisição de livros, cds, Dvds e vídeos, assim como
assinatura de periódicos são de fluxo contínuo, podem ser solicitadas a todo
tempo.
A Biblioteca possui uma área construída de 680 m². Neste espaço está o
material bibliográfico disposto em estantes de aço, com áreas de estudo e leitura,
salas de trabalho em grupos e rede de computadores para pesquisa.
A ordem de classificação é CDU – Classificação Decimal Universal,
sendo assim estão em ordem numérica crescente. As estantes sempre estão
identificadas em suas laterais, bem como na parte frontal das prateleiras com a
sequência numérica correspondente, para facilitar a orientação aos usuários.
O acesso é livre em todas as áreas, os estudantes podem circular por
todo o acervo e nas salas de estudos ou nas cabines individuais.
A Biblioteca mantém mais de 80% do acervo geral disponibilizado para
consulta informatizada, sendo que o "software" utilizado para consultas foi
desenvolvido por equipe de programadores da própria instituição, desenhado e
construído observando-se a necessidade e perfil do corpo docente e discente.
O estudante pode, através de sistema online, fazer consultas no acervo
bibliográfico, bem como fazer reservas, cadastro, consultas de liberação e
devolução de livros, além de poder reservar livros e periódicos pela rede Internet.
Todos os serviços que a Biblioteca UNIFEOB oferece estão disponíveis
aos estudantes e professores de forma virtual. A consulta do acervo físico está
disponível no portal institucional.
Na expansão dos serviços oferecidos os usuários contam, ainda, com
duas Bibliotecas Virtuais que integram uma grande variedade de livros digitais
nas diferentes áreas de conhecimento: a Biblioteca Virtual Pearson e a plataforma
digital Minha Biblioteca. No total, são disponibilizados mais de 9.000 títulos
virtuais que podem ser acessados 24 horas por dia pelos graduandos, pós-
graduandos, professores e funcionários.
Pensando no pleno desenvolvimento acadêmico dos estudantes,
incorporou-se ao acervo virtual links de periódicos online, que vem agregar
conhecimento e proporcionar maior conforto e facilidade de acesso à comunidade
161
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
acadêmica. Essas ferramentas integram as opções de serviços oferecidos, que
facilitam o acesso da comunidade acadêmica ao conhecimento intelectual.
O acervo é formado por cerca de 31.800, entre livros, obras de referência,
dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e
internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.
Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência
visual, funciona, junto à Biblioteca, a Biblioteca Braille, cujo espaço é adaptado ao
bem-estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de deficiência. Com
apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo da biblioteca conta
com obras impressas em Braille e em formato digital.
5.6.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A bibliografia básica do curso foi estruturada a partir dos conhecimentos,
habilidades e competências desenvolvidas por cada unidade de estudo. O
catálogo abrange desde livros básicos e fundamentais da CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS até livros técnicos e específicos da profissão. O acervo da
bibliografia básica conta com ao menos três livros por unidade de estudo e está
disponível na proporção de um exemplar para 10 vagas anuais. Todos os livros
são catalogados e tombados junto ao patrimônio da instituição.
5.6.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A bibliografia complementar do curso foi estruturada a partir dos
conhecimentos, habilidades e competências desenvolvidas por cada unidade de
estudo. O catálogo abrange livros que complementam o conteúdo da bibliografia
básica. O acervo da bibliografia complementar conta com ao menos cinco livros
162
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
por unidade de estudo, com pelo menos dois exemplares de cada título ou com
acesso virtual.
5.6.3. PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS
Os estudantes do curso de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS têm acesso virtual a
periódicos on line, de acesso livre, cujo uso é constantemente estimulado pelos
docentes do curso. A lista com a indicação e orientações para acesso aos
principais periódicos da área, de modo geral, é disponibilizada para os estudantes
no espaço virtual “sala da coordenação”, acessível aos estudantes no ambiente
virtual de aprendizagem (AVA).
5.7. ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
No Campus Mantiqueira existem 06 (seis) laboratórios de informática para
utilização dos estudantes, equipados com o total de 180 (cento e oitenta)
computadores de alto desempenho e de última geração. A utilização dos
laboratórios de informática funciona através de agendamento com o monitor para
os laboratórios, com exceção do laboratório 04 que fica aberto em todo o período
para uso comum dos discentes.
O UNIFEOB conta, além dos 180 (cento e oitenta) computadores
acessíveis nos laboratórios, com mais 240 (duzentos e quarenta) chromebooks
disponíveis para uso dos docentes e discentes, sendo sua utilização, realizada
através de agendamento.
Além dos computadores e chromebooks destinados à utilização por
estudantes e professores, em todos os Campi, inclusive nos polos em Poços de
Caldas e Araras, é disponibilizada rede wifi com sinal de ótima qualidade. As
atualizações dos equipamentos são periódicas, todo ano os equipamentos de, ao
163
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
menos um laboratório de informática, são substituídos. O critério de atualização é
definido pelo tempo de uso e estado de conservação dos equipamentos, ou seja,
de acordo com a demanda. O UNIFEOB possui um convênio com o Dream Spark,
um programa da Microsoft que dá suporte à educação técnica fornecendo acesso
a software da Microsoft para fins de aprendizado, ensino e pesquisa.
A Fazenda Escola está a cerca de 1km do Campus II, com área de 121 ha
aproximadamente. A Fazenda Escola é mais um apoio para a formação prática do
estudante de CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Nela são desenvolvidas atividades de
equoterapia, e diversas atividades de campo, pesquisas e projetos integrados,
como trilhas interpretativas, aulas práticas de manejo e conservação, ecologia,
gestão, avaliação e impactos ambientais, botânica, geologia e zoologia que
oportunizam ações complementares aos saberes teóricos ministrados em sala de
aula convencional.
A proposta curricular do curso conta uma diversidade de atividades práticas que
devem ser realizadas em ambientes adequados como laboratórios didáticos
equipados e com as especificações necessárias para atendimento a tais
atividades. Abaixo segue a relação de laboratórios didáticos utilizados:
- Laboratórios de Anatomia Humana e Animal, com peças anatômicas adequadas
ao estudo morfológico macroscópico, permitindo uma visão comparada dos
animais e do homem.
- Laboratório de Microscopia que atende as necessidades das unidades de ensino
de morfologia microscópica animal e vegetal, disciplinas de microbiologia,
imunologia e parasitologia.
- Laboratório de Química e Bioquímica, com infraestrutura adequada a aquisição
dos conhecimentos destas áreas.
- Laboratório de Fisiologia e Biofísica, atendendo de forma satisfatória as aulas
práticas destinadas ao conhecimento do funcionamento dos seres.
164
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
- Laboratório de Biologia Aquática e Zoologia e laboratório de Botânica que
atendem as necessidades das aulas e possibilita a realização de diversas
atividades de pesquisa.
- Laboratório de Patologia Clínica que atende as necessidades das aulas de
Patologia e Análises Clínicas.
5.7.1. ACESSIBILIDADE DOS LABORATÓRIOS
Por se tratar de laboratórios de uso específico, o acesso dos estudantes
aos laboratórios se dá mediante a presença de professores, quando em aulas
práticas; mediante a presença de monitores, quando em atividades de estudo
dirigido, e em situações especiais, sem nenhuma supervisão, neste caso, o
estudante deverá assinar termo de responsabilidade pelo uso do laboratório.
Para facilitar o acesso e a mobilidade nos laboratórios, há faixa
demarcada no piso com largura suficiente para o trânsito seguro de estudantes
com deficiência visual.
Os Laboratórios são acessíveis com corredores de largura suficiente e
devidamente sinalizados.
165
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e participativo
de todos os envolvidos no processo educacional: professores, coordenação, Pró-
Reitoria acadêmica e estudantes. Para sua elaboração foram utilizados, como
referência fundamental, os seguintes documentos: Coletânea de Ordenamentos
Legais Internos do Centro Universitário - UNIFEOB, Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, de
20/12/1996 e as propostas de reformulação para a educação superior em nível
mundial anunciadas pela UNESCO através do documento “Tendências da
Educação Superior para o Século XXI”.
Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as
diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e externa.
Dessa forma, todos os envolvidos com a educação no UNIFEOB contribuem para
o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado pelo Curso.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
7. REFERÊNCIAS
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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