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APLICAO DE IMAGEM 3D, ATRAVS DE ANAGLIFO, PARA
FINS DE OBSERVAO DO PATRIMNIO CULTURAL RELIGIOSOEM RECIFE PEUniversidade Federal de Pernambuco UFPE
Programa de Ps-Graduao em Cincias Geodsicas e Tecnologias daGeoinformao
Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitria, Recife PE - BrasilCEP: 50670-901
Betnia Queiroz da SilvaProf. Dr. Carlos Alberto Borba Schuler
[email protected]@ufpe.br
1. INTRODUO
A cidade do Recife surgiu em 1537 quando pescadores e homens do mar se
estabeleceram na estreita poro de terra que vinha de Olinda. Suas primeiras
construes foram armazns de acar e uma pequena capela, sob a invocao de
um santo amigo das gentes do mar, So Telmo, e mais tarde alguns fortes foram
edificados (IBGE).
No incio da colonizao a mquina de Estado servia para preservar e ampliaras fronteiras, manter o regime e a ordem, assegurar a coleta dos impostos e, com a
ajuda da igreja unificar a lngua (SANTOS, 2006).
At 1654 as igrejas construdas no Recife tinham caractersticas
quinhentistas. Aps essa data, com a retomada de Pernambuco pelos luso-
brasileiros, iniciam-se as reconstrues e reformas das igrejas destrudas e
saqueadas pelos holandeses e a construo de novos templos. Praticamente todas
as igrejas construdas antes do perodo holands foram remodeladas ao final dosculo XVII e ao longo do sculo XVIII, passando a ter uma aparncia barroca.
importante salientar que as igrejas levavam dcadas para serem construdas,
incorporando modificaes sucessivas de estilo, partindo de um Barroco mais
primitivo e alcanando resultados mais rebuscados dentro do Barroco-Rococ
(NEVES, 2005).
As igrejas do Recife foram transformadas a partir da ocupao portuguesa e
holandesa at a atualidade, e recebeu um estilo prprio do barroco pernambucano,
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uma arte com grande expresso nos detalhamentos da madeira entalhada em ouro
e trabalhos de cantaria. Segundo Ribeiro (2007) na possibilidade de valorizao eintegrao entre material e imaterial, cultural e natural, entre outras, que reside a
riqueza da abordagem do patrimnio atravs da paisagem cultural e esse o
aspecto que merece ser valorizado.
Nesse contexto, prope-se aplicao da fotogrametria, que segundo a ISPRS
(International Society for Photogrammetry and Remote Sensing), juntamente com
sensoriamento remoto so a arte, cincia e tecnologia de se obter informao
confivel de imagens de sensores imageadores e outros, sobre a Terra e seu meioambiente, e outros objetos fsicos e processos atravs de gravao, medio,
anlise e representao, (BRITO & COELHO, 2002).
A confeco de imagens com viso estereoscpica se faz necessrio porque
mtodos monoscpicos de percepo da profundidade permitem somente
impresses irregulares das distncias dos objetos. A percepo de profundidade
estereoscpica de fundamental importncia na fotogrametria, para permitir a
formao do estereomodelo tridimensional pela visualizao de um par de
fotografias sobrepostas (WOLF e DEWITT, 2000).
Este artigo aborda a tcnica do anaglifo para observao do patrimnio
cultural religioso em Recife, pois se trata de uma tecnologia de baixo custo e de
simples aplicao para a observao dos alvos em 3D. O nome anaglifo dado a
figuras planas cujo relevo se obtm por meio de cores complementares vermelho e
azul.
2. LOCALIZAO E CARACTERIZAO DA REA DE ESTUDO
A rea de estudo est localizada na regio central da capital pernambucana,
o templo escolhido est localizado no bairro de Santo Antnio. O centro do Recife
caracterizado por ser o bero da urbanizao da cidade, sendo composta por vrias
construes dos sculos XVII, XVIII e XIX, entre elas, a Igreja catlica de Nossa
Senhora do Livramento dos Homens Pardos erguida em 1694.
3. METODOLOGIA
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Por se tratar de uma observao com viso tridimensional foram obtidas
fotografias terrestres a uma curta distncia e com o eixo da cmara ortogonal a cadaalvo; as fotografias foram obtidas com uma cmara digital CANON, modelo EOS
5D, de 12,8 Mp, mantendo uma rea comum nas duas imagens , mas com um
pequeno deslocamento. Foram selecionadas as fotografias com menos
imperfeies, seja de inclinao, distoro, resoluo, ou menor quantidade de
obstculos aparentes. A elaborao dos anaglifos se deu a partir de um par de
fotografias estereoscpicas (terrestres, pancromticas coloridas), mas antes, quando
necessrio, se fez a correo de lentes e transformao, (Figura 01). Como asfotografias foram obtidas sem o auxlio de um trip para fixao da cmara,
regularmente foi necessria essa correo de distoro de lentes.
Figura 01: Imagem da correo de lentes na tomada da fotografia
Os dados histricos foram obtidos em pesquisas realizadas junto ao museu
da cidade do Recife; na biblioteca virtual da FUNDAJ e nas bibliotecas da UFPE,
FUNDAJ e FUNDARPE; em visitas in loco para informaes junto s igrejas e suas
pequenas bibliotecas; e em relatos dos sacristos, ou responsvel pelas mesmas.
4. RESULTADOS E DISCUSSES
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4.1. Observao Tridimensional
Raposo (2004) mostra que o objetivo principal do estmulo visual, tanto emRealidade Virtual quanto em Realidade Aumentada, fornecer ao usurio a
sensao de tridimensionalidade. Para atingir esse objetivo, o sistema deve gerar,
ao mesmo tempo, duas imagens diferentes, correspondendo s vises de cada um
dos olhos. Esse tipo de gerao de imagem chamado de viso estereoscpica ou
estereoscopia.
Estas diferenas entre imagens geradas pelo olho direito e pelo olho
esquerdo so processadas pelo crebro dando ao observador uma sensao deprofundidade e com isto tem-se a idia de imerso em um ambiente com objetos de
distncias diferenciadas.
Os avanos da informtica, na dcada de 90, permitiram a gerao de
imagem 3D para observao no monitor do computador e a utilizao em diversas
aplicaes, incluindo a cartografia (GONZLEZ, 2000). O uso de softwares
computacionais de Fotogrametria Digital permite uma anlise 3D que traz maior
preciso ao estudo de uma determinada rea.
Esse avano tornou mais acessvel visualizao de objetos em trs
dimenses, tanto pela facilidade de obteno das fotografias como pela diversidade
de programas computacionais especializados que surgiram. Para que o olho
humano consiga observar fotografias em trs dimenses necessrio que sejam
aplicados mtodos para possibilitar esses efeitos. Isto possvel graas
estereoscopia que est intimamente ligada ao campo da Fotogrametria porque
utiliza instrumentos ticos com o propsito de observao e obteno de medidas
dignas de confiana. At porque a fotografia simples oferece uma reproduo da
viso monocular. E a percepo de profundidade dada pela diferena de ngulos
com que as imagens so recebidas (MARCHETTI & GARCIA, 1978).
A capacidade de enxerg-las e interpret-las fundamental, para que se
possa promover a preservao, e descobrir a forma ideal de captar e transmitir as
informaes de que eles so portadores. Segundo Jaugeri (2000), ...a finalidade do
levantamento fotogramtrico fornecer detalhes e preciso sobre a forma,
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tamanhos e posio de uma estrutura especfica ou monumento em um dado
momento, para avaliao de suas atuais posies e aspectos.O exemplo da viso estereoscpica utilizado neste artigo so os anaglifos;
que se define como a figura resultante da impresso ou projeo, em superposio,
de um par de fotografias estereoscpicas (ou mesmo de desenhos) em cores
complementares (verde e vermelho ou azul e vermelho), de tal forma que a imagem
vista em relevo ou em 3D obtida pela observao do anaglifo atravs de culos
com filtros nas cores complementares usadas (MARCHETI e GARCIA, 1981) apud
Disperati & Schuler (2010).As tcnicas supracitadas tm objetivos preservacionistas, tendo como aporte,
a realizao de um sistema de diagnstico e registro.
Para correo do par de fotografias da fachada da Igreja de Nossa Senhora
do Livramento dos Homens Pardos foram utilizados os seguintes parmetros
(Tabela 1), apesar das fotografias serem obtidas de distncias iguais, os parmetros
variaram de acordo com a inclinao no momento da obteno das mesmas.
Tabela 1: Parmetros de correo do par de fotografias da fachada da Igreja de
Nossa Senhora do Livramento dos Homens Pardos
Fachada Perspectiva
Vertical
Perspectiva
Horizontal
ngulo
Lado Esquerdo -45 0.45Lado Direito -45 -1
Observa-se o resultado das fotografias devidamente corrigidas e a confecodo anaglifo (Figuras 02a e 02b).
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Figura 02: Fotografias com o filtro para a Figura 02: Fotografias com o filtro para aconfeco do anaglifo ( a ) lado esquerdo confeco do anaglifo ( b ) lado direito
Aps a correo das fotografias foram aplicados filtros a cada uma, uma vez
que, para que se possa perceber a tridimensionalidade de um anaglifo utiliza-se um
par de culos com as lentes com filtro vermelho para o olho esquerdo e azul ou
verde para o olho direito.
A imagem tridimensional formada por duas camadas de cores sobrepostas,
mas com uma pequena distncia entre as duas para produzir um efeito de
profundidade. Aplica-se a fotografia da esquerda o filtro HSV (matiz, saturao e
valor) com os seguintes valores: 180, 100 e 50 respectivamente (Figura 02a); j na
fotografia da direita utiliza-se o filtro RGB (red, green, blue) 100, 0, 100
respectivamente (Figura 02b). Como o Photoshop trabalha com camadas, um
terceiro arquivo criado onde estas fotografias modificadas so copiadas; primeiro o
lado esquerdo e, em seguida, o direito.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Profundidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Profundidade8/6/2019 CIG-023a_Betenia Queiroz Da Silva
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Para que se consiga a fixao do anaglifo faz-se um processo denominado,
no programa, de achatamento da imagem; o resultado pode ser observado naimagem a seguir (Figura 03).
Figura 03: Anaglifo da fachada da Igreja do Livramento dos Homens Pardos
A entrada principal da Igreja localiza-se nas coordenadas 08 04` 01 S e
34 52` 41 WGr. Sua torre mede 25 metros. No alto do frontispcio, v-se uma bela
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cruz em ferro, ricamente trabalhada. Pode-se observar na figura 03 a fachada da
Igreja com um recuo em relao ao gradil que a cerca e as construes laterais e asmolduras das janelas em alto relevo.
A capela-mor e seu altar em talhas douradas e brancas abrigam padroeira.
Um artista bastante famoso - Cndido Ribeiro Pessoa - foi encarregado, no ano de
1840, da dourao do altar-mor e dos salientes laterais. O altar-mor bastante
recuado (Figuras 04 e 05).
Figura 04: Anaglifo do Altar-mor com as imagens Figura 05: Anaglifo do Altar-mor com asde Nossa Senhora do Livramento (centro), So imagens de Nossa Senhora do LivramentoGonalo (esquerda) e Santa Brbara (direita) centro), So Gonalo (esquerda) e Santa
Brbara (direita)
Nas imagens acima no foi possvel observar os detalhes dos santos
expostos ali; no entanto, a salincia nos detalhes do teto e o recuo do altar em
relao Igreja so bem visveis. Na figura 05 ainda possvel analisar a diferena
de profundidade da tribuna de honra em relao ao crucifixo, verificando-se que a
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viso estereoscpica traz um realismo para a arquitetura barroca nas imagens com
uma viso em 3D.Nos altares laterais possvel observar a riqueza de detalhes nos patrimnios
culturais religiosos em Recife.
Figura 06: Altar lat. esquerdo: Nossa Senhora do Figura 07: Altar lat. direito: Nossa SenhoraBom Parto (acima), Santa Luzia (abaixo) da Soledade
Os detalhes dos altares laterais (Figuras 06 e 07) so observados em suas
imagens mais profundas em relao aos arcos, que so as partes com maiores
salincias, observam-se detalhes em talha de ouro que representa o estilo barroco
no sculo XVIII. Nas imagens possvel observar a diferena de profundidade na
arquitetura dos altares e ter uma viso tridimensional dos objetos nele
representados.
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Para verificar a qualidade do material resultante os mesmos foram testados
por diferentes observadores utilizando culos com filtros vermelho e azul parasimular uma viso semelhante a real dos objetos. Vale ressaltar que foram
escolhidos quinze observadores, todos universitrios de cursos aleatrios, que
tinham a viso treinada ou no para uma viso estereoscpica.
4.2. Dados Histricos do Patrimnio Cultural Religioso
A Igreja situa-se no largo do Livramento, bairro de Santo Antonio no Recife,
PE. relativamente recente a Igreja de Nossa Senhora do Livramento, tendo sidoaberta ao culto religioso no dia 9 de dezembro de 1882. A construo do prdio,
porm, comeou bem antes disso. As suas talhas, por exemplo, foram elaboradas
pelo artista entalhador Joo da Costa Furtado, de 1715 a 1717, registra Vainsencher
(2009). A seguir a tabela demonstra um resumo histrico da igreja.
Tabela 2: Registros Histricos da Igreja
Igrejas Origem Tombamento(IPHAN)
Estilo Localizao Coordenada
NossaSenhora doLivramento
dos HomensPardos
Erguida: 1694
Sagrada:09/09/1743
Reinaugurada:09/12/1982
No tombada Barroco
Largo doLivramento,
Bairro deSanto Antoniono Recife, PE
08 04` 01 Se 34 52` 41WGr
Segundo Guerra (1970), a consignao de verbas para as obras de
frontispcio e acabamento dos altares, e para as despesas referentes aos operrios
e aos materiais, so dos anos 1711 e 1712. O autor fala que pelo que tudo indica a
porta da igreja foi entalhada em 1720.
Barbosa (1983) relata que em 1694, o local onde hoje se encontra a Igreja j
havia uma igrejinha simples, sob a invocao de Nossa Senhora do Livramento dos
Homens Pardos, em um terreno que fazia parte das "hortas de So Pedro dos
Clrigos".
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Os registros de Vainsencher relatam que ..no livro Narrao Histrica das
Calamidades de Pernambuco, de 1715, constata-se uma referncia Igreja deNossa Senhora do Livramento dos Homens Pardos. Uma de suas grandes
devoes foi dedicada Nossa Senhora do Bom Parto, tendo sido fundado junto ao
altar-mor, em 1702, uma Irmandade, sob a invocao dessa santa. Sabe-se, por
outro lado, que, em 1724, a Irmandade de Nossa Senhora do Livramento dos
Homens Pardos j existia. Em um documento datado de 12 de novembro do mesmo
ano, tal Irmandade escrevia ao rei solicitando uma ajuda com o objetivo de fazer a
festa da padroeira de sua igreja. A mesma foi ampliada e restaurada a partir de 9 desetembro de 1743, aps terminada a reforma foi solenemente sagrada. O prdio do
templo vinha sendo alvo de reformas contnuas. Neste sentido, em 1830, a
Irmandade decidiu demoli-lo e, em seu lugar, construir um templo suntuoso. Em
1832, quando os trabalhos j estavam bem adiantados, colocou-se, no nicho da
igreja, uma imagem de Nossa Senhora do Livramento, esculpida em pedra e em
tamanho natural, e ela foi reaberta aos cultos religiosos. Desde a reforma do sculo
XIX, a igreja possui linhas clssicas coloniais. O teto uma obra de arte em
madeira, cobrindo toda a amplitude do salo, e apresenta traos que simulam os
raios do Santssimo. No salo, pode-se apreciar dois grandes painis sobre madeira,
com um colorido queimado, que representam a apresentao e o Desposrio de
Nossa Senhora; e duas telas: a primeira retrata o Mestre-de-Campo Jos de Vaz
Salgado e, a segunda, um oficial desconhecido.
A Igreja de Nossa Senhora do Livramento no costuma mais celebrar as
festas populares como outrora, j que est situada em uma rea completamente
comercial. No obstante, os seus atos normais de servio de culto so celebrados
com regularidade.
Hoje, a cerimnia de maior repercusso a Missa do Comrcio, rezada todos
os domingos, s 12 horas, no altar de Nossa Senhora da Soledade, santa que foi
consagrada como a padroeira dos Empregados do Comrcio do Recife.
A Igreja separada do Ptio do Livramento por um gradil de ferro com trs
portes (Figura 08), acima de uma escadaria de pedra que se assemelha com a
Igreja do Bonfim da Bahia. Esta apresenta traos de relevo em pedra de cantaria e
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Como a maioria dos patrimnios culturais no tem um registro histrico e
iconogrfico, a tcnica pode ser aproveitada para registrar outros bens patrimoniaise tambm para a tomada da deciso do tombamento do bem. Sendo escolhida
nesta pesquisa uma Igreja que teve o incio de sua construo no sculo XVII e que
possui grande riqueza da arquitetura barroca; observa-se que mesmo sabendo o
valor cultural do bem a Igreja de Nossa Senhora do Livramento dos Homens Pardos
ainda no tombada.
Pesquisas similares ajudaro a gestores pblicos a conservar a histria das
cidades, com os registros histricos, fotogrficos com viso tridimensional elocalizao exata dos alvos, j que a tcnica apresentada de baixo custo, simples
e com o resultado visual satisfatrio a observao 3D.
Alm disso, o produto final pode ser utilizado para a divulgao do grande
potencial turstico religioso secular, j que o material est pronto para confeccionar
material impresso ou banco de dados digital com os histricos e anaglifos dos bens
patrimoniais existente no Recife.
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