MANAUS 2011 Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Amazonas IFAM Avenida Sete de Setembro, 1975 CEP 69.020-120 Manaus-Amazonas www.cefetam.gov.br Telefone geral: (0xx92) 621-6710 Fone-fax: 235-1981
SERVIO PBLICO FEDERAL MINISTRIO DA EDUCAO
SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO
AMAZONAS CAMPUS MANAUS-CENTRO
PROJETO DO CURSO ESPECIAL DE FORMAO PEDAGGICA
DE DOCENTES A DISTNCIA
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JOO MARTINS DIAS REITOR
VICENTE FERREIRA DE LUCENA JNIOR
PR-REITOR DE ENSINO
ANTNIO VENNCIO CASTELO BRANCO PR-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
NELSON BATISTA DO NASCIMENTO
PR-REITOR DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAO
SANDRA MAGNI DARWICH PR-REITORA DE EXTENSO
ANA MENA BARETO BASTOS
PR-REITOR DE PESQUISA, PS-GRADUAO E INOVAO
JLIO CSAR ARAJO DE FREITAS DIRETOR GERAL O CAMPUS MANAUS CENTRO
JOS PINHEIRO DE QUEIROZ
DIRETOR GERAL O CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL
JOS MAURCIO DO RGO FEITOSA DIRETOR-GERAL DO CAMPUS MANAUS ZONA LESTE
ALLEN BITENCOURT DE LIMA
DIRETOR GERAL O CAMPUS COARI
ELIAS BRASILINO DE SOUZA DIRETOR-GERAL DO CAMPUS SO GABRIEL DA CACHOEIRA
JORGE NUNES PEREIRA
DIRETOR-GERAL DO CAMPUS LBREA
LEONOR FERREIRA NETA TORO DIRETOR-GERAL DO CAMPUS MAUS
DARCLIA PENHA PINTO DIRETOR-GERAL DO CAMPUS PARINTINS
STANISLAU DE OLIVEIRA ARRUDA
DIRETOR-GERAL DO CAMPUS PRESIDENTE FIGUEIREDO
IVAMILTON DE SOUZA ARAJO DIRETOR-GERAL DO CAMPUS TABATINGA
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CLUDIA MAGALHES DO VALLE DIRETORA DE EDUCAO A DISTNCIA
ANDRA PEREIRA MENDONA COORDENADORA DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
IRLENE DOS SANTOS MATIAS COORDENADORA ADJUNTA DA UNIVERSIDADE ABERTA DO
BRASIL
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EQUIPE DE ELABORAO DA PROPOSTA DO CURSO ESPECIAL
DE FORMAO PEDAGGICA DE DOCENTES A DISTNCIA
Andra Regina Leite do Nascimento Profa. Mestre em Agricultura e Sustentabilidade da Amaznia
Coordenadora Geral do PARFOR no IFAM
Deuzilene Marques Salazar Profa. Mestre em Educao
Irlene dos Santos Matias Tcnica em Assuntos Educacionais, Mestre em Educao
Coordenadora Adjunta da UAB do IFAM
Marco Aurlio Nicolato Peixoto Prof. Mestre em Educao Tecnolgica
Maria Raimunda Lima Valle Pedagoga com Especializao em Psicopedagogia
v
Sumrio
1. IDENTIFICAO DO PROGRAMA E QUANTITATIVO DE VAGA ........................................ 12. APRESENTAO .................................................................................................................. 33. HISTRICO DO IFAM ............................................................................................................ 34. POLTICAS INSTITUCIONAIS (ESTATUTO, PDI) ................................................................. 65. FORMAO DE PROFESSORES NO CONTEXTO DO IFAM .............................................. 66. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................... 77. PBLICO ALVO ................................................................................................................... 108. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 10
8.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................................... 108.2 OBJETIVOS ESPECFICOS ....................................................................................................... 10
9. CONCEPO DO CURSO ...................................................................................................... 1110. PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................... 1211. MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................... 1312. EMENTRIO E BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 1613. METODOLOGIA .............................................................................................................. 2314. ESTGIO SUPERVISIONADO ........................................................................................ 2515. AVALIAO DA APRENDIZAGEM ................................................................................. 2616. NORMAS ACADMICAS ....................................................................................................... 2717. AVALIAO DO CURSO ...................................................................................................... 2818. REQUISITO DE ACESSO AO CURSO ................................................................................. 2819. INFRA-ESTRUTURA DOS PLOS ....................................................................................... 2920. GESTO ACADMICA, CORPO DOCENTE, TUTORIA E TCNICO-ADMINISTRATIVO ... 29
20. 1 GESTO ACADMICA E ADMINISTRATIVA ...................................................................... 2920.2 CORPO DOCENTE .................................................................................................................... 3020.3 TUTORIA ...................................................................................................................................... 3220.4 TCNICO-ADMINISTRATIVO .................................................................................................. 34
21. CAPACITAO ..................................................................................................................... 3521.1 CAPACITAO DE PROFESSORES ................................................................................ 35 21.2 CAPACITAO DE TUTORES .......................................................................................... 36 22. ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ............................ 37 23. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E SERVIOS DE TERCEIROS ................................ 3824. CERTIFICAO .................................................................................................................... 39BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 40A N E X O A ................................................................................................................................. 41PLANILHA FINANCEIRA ............................................................................................................. 41A N E X O B ................................................................................................................................. 44CRONOGRAMA DO CURSO ...................................................................................................... 44
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1. IDENTIFICAO DO PROGRAMA E QUANTITATIVO DE VAGA
Denominao: Curso Especial de Formao Pedaggica de Docente.
Modalidade: Educao a Distncia
rea: Cincias Biolgicas, Matemtica, Fsica e Qumica.
Fundamentao Legal: O Curso Especial de Formao Pedaggica de Docentes
est fundamentado na LDB 9394/96, no Parecer CNE/CP 04/97, Resoluo CNE/CP
02/97, no Decreto 6755/2009 e na Resoluo N 11 de 19 de Maio de 2011 do
Conselho Superior do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do
Amazonas (IFAM).
Finalidade: Habilitar para a docncia nas ltimas sries do Ensino Fundamental e no
Ensino Mdio.
Pblico-alvo: Docentes com graduao, sem licenciatura, que atuam na rede pblica
de ensino dos municpios de Manacapuru, Tef, Manaus e Entorno, por concentrarem
a maior demanda pelo curso proposto, conforme dados da SEDUC/AM.
Nmero de vagas: Sero ofertadas 600 vagas nos seguintes plos: Manacapuru,
Tef e Manaus.
Durao: O curso ser desenvolvido em doze meses, com incio a ser definido de
acordo com a articulao acadmica da DED/CAPES e de posterior negociao
oramentria e de financiamento.
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Carga-Horria Total do Curso: 660 horas.
Regime Acadmico: O curso ser desenvolvido no decorrer de doze meses, sendo
as disciplinas realizadas uma por vez, no havendo simultaneidade entre as mesmas,
a exceo do estgio supervisionado. Assim, a matrcula do cursista ser realizada
uma nica vez, no incio do curso.
Periodicidade: Anual.
Credencialmento do IFAM para oferta de cursos na modalidade a distncia:
Portaria N 1.369 de 07 de Dezembro de 2010.
Ato de Integrao do IFAM no Sistema UAB: Portaria N 802 de 18 de Agosto de
2009.
Coordenao do Curso: O curso ser coordenado pela professora Deuzilene
Marques Salazar que possui graduao em Licenciatura em Pedagogia e Mestrado
em Educao.
Responsveis pelo Projeto: O projeto pedaggico do curso foi elaborado por uma
comisso de especialista conforme descrito na pgina iv e responsabilizam-se por este
projeto a Coordenadora Geral e Adjunta do Sistema UAB no IFAM, profa. Dra. Andra
Pereira Mendona e a Tcnica em Assuntos Educacionais, Mestre Irlene dos Santos
Matias, respectivamente.
Contatos dos responsveis pelo projeto: Telefone (092) 3621-6793 ou (92) 8184-
1999. Email: [email protected].
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2. APRESENTAO
O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Amazonas (IFAM)
uma instituio de educao superior, bsica e profissional, pluricurricular e
multicampi, especializada na oferta de educao profissional e tecnolgica nas
diferentes modalidades de ensino.
Com tradio de mais de um sculo de experincia significativa na oferta da
educao escolar, o IFAM considerado um centro de referncia do ensino tcnico e
tecnolgico no Estado do Amazonas e tem se destacado por contribuir para a
formao de cidados capazes de compreender a realidade social, econmica,
poltica, cultural e do mundo do trabalho para nela inserir-se e atuar de forma tica,
competente e tcnica, visando contribuir para a transformao da sociedade em
funo dos interesses sociais e coletivos. O IFAM est vinculado ao Ministrio da Educao e tem como princpio
constituir-se em centro de excelncia na oferta do ensino de cincias, em geral, e de
cincias aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento do esprito crtico,
voltado investigao emprica. O IFAM atua tambm na formao de professores
para a educao bsica, com cursos de Licenciatura na rea de Cincias da Natureza
e Matemtica, bem como na formao continuada por meio de cursos de Ps-
Graduao Lato Sensu.
No incio do sculo XXI, face ao Plano de Expanso da Rede Federal da
Educao Profissional e Tecnolgica, o IFAM iniciou um processo de ampliao e,
hoje, conta com 10 Campi distribudos nos municpios de Coari, Lbrea, Manaus (com
trs campis), Maus, Parintins, Presidente Figueiredo, So Gabriel da Cachoeira e
Tabatinga.
O processo de desenvolvimento histrico do IFAM demonstra a sua
importncia como uma instituio de ensino que presta relevante contribuio para o
desenvolvimento do Amazonas e da Regio Norte do pas.
3. HISTRICO DO IFAM
O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Amazonas (IFAM)
tem sua origem na Escola de Aprendizes Artfices do Amazonas (EEA-AM) que foi
inaugurada em primeiro de outubro de 1910, fazendo parte da poltica de educao
profissional adotada pelo governo federal a partir de 1909.
A conjuntura das transformaes de ordem econmica, poltica e social, a
partir da dcada de 1930, suscitaram alteraes na organizao da rede federal dentre
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elas, a do Amazonas, que, em 1937, passou a ser designada de Liceu Industrial de
Manaus.
Em fevereiro de 1942, aps 32 anos de existncia, funcionando em
improvisadas instalaes, ocorreu a mudana do Liceu Industrial de Manaus para seu
prdio definitivo, quando foi inaugurado como um internato para noventa alunos
oriundos do interior e mais um grande nmero de semi-internos (CEFET-AM, 2001,
p.8); e tambm houve a mudana de denominao para Escola Tcnica Federal de
Manaus. Nesse ano, a escola passou a ofertar o primeiro ciclo do ensino industrial, por
intermdio do curso industrial bsico, posteriormente denominado de ginsio industrial.
No comeo da dcada de 1960, esta IFE iniciou o processo de ampliao de
matrculas, criando o curso Tcnico de Eletrotcnica, em 1962; em seguida, os cursos
de Edificaes e Estradas, em 1966.
Com o advento da Zona Franca de Manaus ocorreram mudanas
substanciais no plano econmico, poltico e social que influenciaram na oferta de
cursos nesta instituio. Na tentativa de responder s demandas que se estabelecem
e geram novas necessidades de qualificao profissional, o IFAM intensificou a oferta
educacional, criando novos cursos tcnicos de nvel mdio: Eletrnica e Mecnica em
1972; Qumica em 1973 e Saneamento em 1975.
Na dcada posterior, destaca-se a implantao do Curso Tcnico de
Informtica Industrial, com o objetivo de formar tcnicos de nvel mdio para o Plo
Industrial de Manaus. A necessidade do referido curso tinha uma importncia
significativa, pois a produo industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM)
concentrava-se no setor eletroeletrnico.
Registra-se, do mesmo modo, nesse perodo, a assinatura do convnio do
atual IFAM com o ento CEFET-PR para criar o Curso de Formao Pedaggica
destinado capacitao dos seus docentes, constitudo na sua quase totalidade de
engenheiros e profissionais sem formao pedaggica.
Em 1992, iniciou o funcionamento da Unidade de Ensino Descentralizada
(UNED-Manaus), localizada no Distrito Industrial de Manaus. A construo dessa
unidade de ensino deu-se com o Programa de Expanso e Melhoria do Ensino
Tcnico de 2 grau. Nesse mesmo perodo, foi implantado na Unidade Centro novos
cursos tcnicos de nvel mdio: Segurana do Trabalho, Processamento de Dados e
Meio Ambiente.
Em 2001, o IFAM passa por um novo processo de reestruturao
organizacional e pedaggica, em meio s modificaes provocadas pela Reforma da
Educao Profissional, com a edio do Decreto 2.208/97 e sua transformao em
Centro Federal de Educao Tecnolgica do Amazonas (CEFET-AM).
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A educao profissional de nvel tcnico passa a constituir-se de sete reas
profissionais, em que se distribuem as 18 novas Habilitaes Tcnicas: rea de Meio
Ambiente (Gesto Ambiental Industrial, Gesto Ambiental Urbana); rea Industrial
(Manuteno de Equipamentos Eletrnicos, Manuteno de Sistemas de Controles
Automticos, Instalaes Eltricas Industriais, Refrigerao e Climatizao, Gerncia
de Servios de Manuteno Automotiva, Produo Mecnica); rea de Qumica
(Qumica Industrial, Produtos Naturais, Alimentos); rea de Sade (Segurana do
Trabalho); rea de Construo Civil (Construo Predial, Planejamento e Projeto
Predial, Instalaes Prediais); e rea de Informtica (Programao de Computadores,
Manuteno de Computadores e Perifricos).
Nesse mesmo perodo, o atual IFAM passou a oferecer seus trs primeiros
cursos de nvel superior em Tecnologia: Desenvolvimento de Software, Sistemas de
Telecomunicao e Produo Publicitria. Posteriormente, a instituio passou a
oferecer tambm os cursos de formao de professores para a rea de Cincias da
Natureza e Matemtica, por meio dos Cursos de Licenciatura em Cincias Biolgicas e
Licenciatura em Qumica.
Com a implantao do CEFET-AM o grande desafio vivenciado pela Instituio
foi ofertar um leque de cursos que possibilitasse a Formao Profissional Bsica,
Ensino Mdio, Cursos Tcnicos, Tecnologias, Licenciaturas e Ps-Graduao.
No contexto do Programa de Expanso do Ensino Profissional e por meio de
parceria entre o Governo Federal e esta IFE, foi implantada a Unidade de Ensino
Descentralizada de Coari, cuja Portaria 1.970, de 18 de dezembro de 2006
autorizou seu funcionamento.
Nos termos da Lei n 11.892, de 29 de dezembro de 2008, Art. 5, inciso IV, o
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Amazonas foi criado mediante
integrao do Centro Federal de Educao Tecnolgica do Amazonas e das Escolas
Agrotcnicas de Manaus e de So Gabriel da Cachoeira, no mbito do Sistema
Federal de Ensino.
Atualmente, o IFAM conta com 2 cursos de Engenharia, 9 cursos de
Tecnologia, 4 cursos de Licenciatura e 24 cursos tcnicos em seus campi totalizando
9.051 matrculas. Destacando-se tambm na oferta de ensino na modalidade a
distncia, por meio do Sistema E-TEC (Escola Tcnica Aberta do Brasil) nos cursos
tcnicos de Hospedagem, Meio Ambiente e Agropecuria. O IFAM faz tambm parte
do Sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil) e, por com sua adeso ao Programa
Nacional de Formao de Professores para a Formao Bsica (PARFOR), pretende
iniciar a oferta de cursos superiores a distncia por meio do Curso Especial de
Formao Pedaggica para Docentes, conforme consta nesta proposta.
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Cabe por fim salientar, que o IFAM tambm mantm cursos de mestrado e
doutorado em convnio com outras instituies, alm de cursos de especializao
Lato Sensu.
4. POLTICAS INSTITUCIONAIS (ESTATUTO, PDI)
A criao do IFAM possibilitou a discusso e implementao do Estatuto e do
Plano de Desenvolvimento Institucional, os quais preveem o planejamento e oferta de
processos formativos, entre os quais se insere o Curso Especial de Formao
Pedaggica na modalidade a distncia.
O Curso Especial de Formao Pedaggica para Docentes busca cumprir os
compromissos j firmados com a sociedade e atender os objetivos do IFAM (Lei
11.892/08), em seu artigo 6, que de ministrar em nvel de educao superior,
cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formao pedaggica, com
vistas na formao de professores para a educao bsica, sobretudo nas reas de
cincias e matemtica.
5. FORMAO DE PROFESSORES NO CONTEXTO DO IFAM
Os Cursos de Licenciatura foram criados pela Resoluo n 003 CONDIR-CEFET/AM de 1 de agosto de 2002, como resultado do trabalho de uma comisso
constituda para atender a uma solicitao do Ministrio da Educao de implantar
licenciaturas nos CEFETs. Com base em dados disponibilizados pelo INEP sobre a
demanda de professores da Educao Bsica, esta IFE optou pela implantao de
cursos de Licenciatura plena nas reas das cincias bsicas qumica, biologia,
matemtica e fsica iniciando em 2002 com as duas primeiras reas,
respectivamente.
A proposta dos cursos de Licenciatura surgiu da necessidade de formar
professores de disciplinas cientficas para atender as mudanas pelas quais passa a
realidade brasileira, onde se tem a ampliao do direito educao. Neste contexto,
destaca-se a expanso do sistema educacional no qual observa-se a quase
universalizao do ensino fundamental e uma significativa demanda por vaga no
ensino mdio.
Anualmente, nos cursos de Licenciatura do IFAM so oferecidas 160 (cento e
sessenta) vagas de forma alternada entre os turnos vespertinos e noturnos. Ao longo
da formao do futuro licenciado so desenvolvidas diferentes atividades, tais como,
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iniciao pesquisa, Seminrios Interdisciplinares e Trabalho de Concluso de Curso,
alm do Estgio Curricular Supervisionado. A adeso do IFAM ao PARFOR ocorreu em 2009, atravs de Acordo de
Cooperao Tcnica (ACT) com a Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de
Nvel Superior (CAPES) e a Secretaria de Estado de Educao e Qualidade do Ensino
(SEDUC). O IFAM se comprometeu a fornecer, no mbito de suas competncias, os
recursos humanos e materiais necessrios ao cumprimento do disposto no referido
ACT, para atendimento demanda dos professores das redes pblicas estadual e
municipal da Educao Bsica do Estado do Amazonas, cuja formao superior no
atende ao que preconiza a LDB.
Nesta perspectiva, no segundo semestre de 2010 e com a anuncia do Frum
Estadual Permanente de Apoio a Formao Docente, o IFAM passou a ofertar os
cursos presenciais de Segunda Licenciatura em Qumica e Biologia.
A importncia da participao do IFAM no PARFOR fundamental para a
melhoria do cenrio educacional do Estado e demonstra o compromisso da instituio
com aes que venham a contribuir para o desenvolvimento social e econmico da
regio.
Ampliando sua participao no mbito do PARFOR, o IFAM prope a
implantao do Curso Especial de Formao Pedaggica para Docentes na
modalidade distncia, destinado aos professores das redes municipal e estadual do
Amazonas. Esta iniciativa tem por objetivo atender a demanda de formao de
docentes em exerccio, porm no licenciados, conforme determina a Lei de Diretrizes
e Bases da Educao Nacional (LDB - Lei N 9394/96).
O IFAM, dessa forma, visa garantir, conforme sua tradio centenria, ensino
pblico, gratuito e de qualidade, contribuindo, assim, para o desenvolvimento social e
econmico do Estado.
6. JUSTIFICATIVA
A educao brasileira encontra-se em processo de significativas mudanas a
fim de atender s exigncias da sociedade contempornea que requer uma ampliao
dos sistemas formais de ensino, maior qualidade e integrao dos contedos
educativos com o mundo do trabalho. Tais exigncias estabelecem grandes desafios
as instituies de ensino, principalmente, no que diz respeito a formao de seus
docentes.
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Dados do censo escolar de 20091 indicam que o nmero de profissionais da
educao que exercem a docncia na educao bsica sem formao adequada
ainda significativa. Particularmente no que diz respeito ao Estado do Amazonas2
Este contexto, revela uma grande demanda no que diz respeito a cursos de
formao inicial e continuada de professores. Esta demanda tem sido tratada por meio
de algumas polticas governamentais, dentre a qual destaca-se a institucionalizao
da Poltica Nacional de Formao de Profissionais do Magistrio da Educao Bsica,
por meio do decreto N 6755, de 29 de Janeiro de 2009. Esta poltica estabelece que,
no mbito da Educao Bsica, a CAPES ter como finalidade induzir e fomentar, em
regime de colaborao com os Estados, os Municpios e o Distrito Federal a Formao
Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistrio.
, o
nmero de professores das sries finais do Ensino Fundamental e Mdio totaliza
17.753 profissionais, sendo que 12% dos docentes que atuam nos anos finais do
Ensino Fundamental e no Ensino Mdio no possuem licenciatura especfica para
atuarem nas referidas etapas de ensino, sendo que destes, aproximadamente 39%
dos professores que lecionam nas reas de Cincias, Matemtica, Biologia, Fsica e
Qumica no tem formao em cursos de licenciatura.
O IFAM, imbudo de sua funo social, formalizou a adeso ao Acordo de
Cooperao Tcnica firmado pela CAPES e a Secretaria de Estado de Educao do
Amazonas em 28 de Maio de 2009, com vistas a implantao do 1 Plano de
Formao de Professores da Educao Bsica, institudo pelo Ministrio da Educao,
destinado a atender a demanda de professores das redes pblicas estadual e
municipais sem formao adequada Lei de Diretrizes e Bases da Educao
Brasileira (LDB Lei N 9394/1996), com oferta de ensino superior pblico e gratuito.
No termo de adeso, o IFAM se comprometeu, no mbito de suas
competncias, a ministrar cursos nos seguintes nveis:
1 Os Dados do Censo Escolar 2009, tabulados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP), considerando apenas a inadequao dos professores que j possuem diploma de curso superior, revelam que pouco mais da metade (53,3%) dos professores que atuam no ensino mdio, na rede pblica, tm formao compatvel com a disciplina que lecionam. Nas sries finais do ensino fundamental (6 ao 9 ano), etapa na qual as matrias comeam a ser ministradas por professores de reas especficas, a proporo ainda menor, ou seja, 46,7%. Segundo o censo, nas sries finais do ensino fundamental, apenas 5% dos professores de fsica tm licenciatura na rea. Em qumica, apenas 10,4% dos docentes tm formao adequada. Em biologia, 16,4%. Mesmo em lngua portuguesa, a disciplina dessa fase que mais possui professores com formao adequada para o ensino da matria, os qualificados no passam de 65% do quadro de profissionais da rea. No ensino mdio, as reas que lideram as estatsticas da inadequao entre diploma universitrio e matria dada em sala de aula so um pouco diferentes do fundamental. Alm da fsica, em que apenas 25,1% dos docentes que lecionam a disciplina tm formao na rea, em qumica, 28% dos profissionais do aulas sem qualificao adequada. Faltam tambm professores especialistas de lngua estrangeira e de educao artstica, por exemplo. 2 Dados obtidos da SEDUC/AM em 2010.
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I. Cursos regulares de primeira licenciatura, nas modalidades presencial
e/ou a distncia, destinados a professores em formao no nvel de
graduao;
II. Cursos especiais de Primeira Licenciatura destinados a professores em
formao no nvel de graduao;
III. Cursos Especiais de Segunda Licenciatura destinados aos professores
licenciados que atuam fora de sua rea de atuao;
IV. Cursos de formao pedaggica destinado aos professores com
bacharelado e sem licenciatura.
Esta proposta de curso est, portanto, contemplado nos processos formativos
previstos no termo de adeso. Por ser um curso a ser implementado na modalidade
distncia, ele favorecer a capacitao de docentes em servio, pblico alvo a que se
destina a proposta de curso.
Com o suporte das mdias interativas e de uma metodologia que favorea a
auto-aprendizagem, os docentes podero capacitar-se sem ausentar-se de suas
atividades letivas, alm do que tero oportunidade de lidar com as tecnologias de
informao e comunicao (TICs) podendo, no futuro, ser agentes multiplicadores em
seus respectivos ambientes de trabalho, favorecendo a insero dessas tecnologias
juntos aos seus colegas de profisso e aos seus alunos.
Cabe destacar ainda, que a proposta de cursos na modalidade a distncia
relevante quando se considera a realidade geogrfica do Estado do Amazonas que
possui dimenses continentais, dificultando e encarecendo a locomoo dos docentes.
Dadas as condies territoriais, o acesso as instituies pblicas de ensino superior
(IPES) , no geral, difcil, podendo a exigncia de locomoo tornar-se um fator
excludente na qualificao de docentes.
Em se tratando de Amazonas, a Educao a Distncia apresenta-se como uma
forma factvel de por em prtica as polticas pblicas educacionais, uma vez viabiliza
mecanismos mais flexveis de interao, rompendo assim as longas distncias e as
barreiras de tempo e espao (SEDUC, 2010).
A oferta do Curso Especial de Formao Pedaggica para habilitar docentes
em exerccio nas reas de Cincias Biolgicas, Matemtica, Fsica e Qumica,
justifica-se tambm pelas exigncias da Lei n 9394/1996, conforme artigos 673 e 134
3Art. 67. Os sistemas de ensino promovero a valorizao dos profissionais da educao, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistrio pblico: I - ingresso exclusivamente por concurso pblico de provas e ttulos; II - aperfeioamento profissional continuado, inclusive com licenciamento peridico remunerado para esse fim; III - piso salarial profissional; IV - progresso funcional baseada na titulao ou habilitao, e na avaliao do desempenho; V - perodo reservado a estudos, planejamento e avaliao, includo na carga de trabalho; VI - condies adequadas de trabalho.
.
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Alm disso, nestas reas de conhecimento h demanda por cursos de formao
pedaggica de docente, conforme demonstram dados da SEDUC, em anexo.
7. PBLICO ALVO
O curso especial de formao pedaggica docente destina-se aos graduados, sem
licenciatura, que atuam nas redes municipais e estadual de ensino.
Como o curso habilitar nas reas de Cincias Biolgicas, Matemtica, Fsica e
Qumica, contemplaro os docentes que possuem graduao e suas disciplinas de
formao especfica tenham relao com a habilitao pretendida.
Alguns exemplos: o engenheiro mecnico pode optar por matemtica ou fsica; o
engenheiro ou bacharel em qumica pode optar por qumica; o engenheiro civil pode
optar por matemtica ou fsica; o bacharel em fsica pode optar por fsica; o
engenheiro eltrico pode optar por fsica, o bacharel em matemtica pode optar por
matemtica, etc.
Neste sentido, o curso proposto visa fundamentar a ao pedaggica aos
graduados, sem licenciatura, respeitando sua formao especfica, contribuindo desta
forma, para a melhoria da qualidade educacional na regio e no Brasil.
A compatibilizao entre a formao do cursista e a disciplina em que pretende
habilitar-se ser realizada a partir da anlise do histrico escolar da graduao.
8. OBJETIVOS
8.1 OBJETIVO GERAL
Habilitar em Cincias Biolgicas, Matemtica, Fsica e Qumica docentes
graduados, no licenciados, que atuam na rede pblica de ensino municipal e estadual
do Amazonas.
8.2 OBJETIVOS ESPECFICOS
Possibilitar a reflexo sobre a identidade e profissionalizao da atividade
docente e da relao intrnseca entre o agir pessoal e profissional;
4 Art. 13. Os docentes incumbir-se-o de: I - participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino; II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedaggica do estabelecimento de ensino; III - zelar pela aprendizagem dos alunos; IV - estabelecer estratgias de recuperao para os alunos de menor rendimento; V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, alm de participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento, avaliao e ao desenvolvimento profissional; VI - colaborar com as atividades de articulao da escola com as famlias e a comunidade.
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Articular ensino e pesquisa na produo de saber e prtica pedaggica,
viabilizando o ensino investigativo, problematizado, interdisciplinar e
contextualizado a realidade dos alunos, da comunidade e da sociedade;
Motivar a indissociabilidade entre aquisio de conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores no processo de ensino-aprendizagem;
Possibilitar a reflexo de situaes didticas buscando a articulao dos
saberes necessrios prtica pedaggica;
Compreender a natureza da educao e da escola em suas diferentes
dimenses- local, regional, nacional, e mundial;
Discutir os fundamentos das diversas teorias educacionais no fazer
pedaggico, com vistas a melhorias do processo educativo.
9. CONCEPO DO CURSO
A proposta do curso fundamenta-se na concepo de professor como
profissional do ensino que tem, na tarefa de cuidar da aprendizagem dos alunos, a
perspectiva da construo de uma cidadania consciente e ativa que lhe permita
identificar e posicionar-se frente as transformaes em curso e incorporar-se na vida
produtiva e scio-poltica, respeitada a diversidade social e cultural.
A formao em servio aos docentes no licenciados visa atender uma
demanda oriunda dos sistemas de ensino pblico do Amazonas. Essa modalidade de
formao poder contribuir para processos reflexivos, j que emergem de disposies
formativas dos professores, geradas nos/pelos contextos de trabalho, privilegiando a
iniciativa, o saber experiencial, as caractersticas contextuais em que se desenvolve a
prtica docente.
Uma das tendncias contemporneas na formao de professores est voltada
s prticas docentes, aos saberes que o professor desenvolve a partir de suas
atividades em sala de aula. Nesta perspectiva, o curso fundamenta-se no pressuposto
de que a formao profissional deve se configurar pela reflexo de sua prtica
pedaggica, pois os docentes ao longo de sua trajetria profissional acumulam muitas
experincias significativas para a educao.
Reconhecer os saberes tcitos e as experincias dos professores
corresponderia a uma forma de discutir e democratizar o ensino, tendo-se em vista a
epistemologia proposta por Tardif (2002) que define a epistemologia da prtica como
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o estudo do conjunto de saberes utilizados realmente pelos profissionais em seu
espao de trabalho cotidiano, para o desempenho de todas as suas tarefas.
Desta forma, o Curso Especial de Formao Pedaggica de Docentes visa
discutir os fundamentos que embasam o ato educativo e as prticas de ensino,
possibilitando ao docente subsidiar a reflexo sobre a capacidade de ensinar, o
conhecimento dos alunos e o conhecimento dos aspectos sociais e polticos do ensino
relacionado-os ao conhecimento especfico de sua formao acadmica.
Diante dessa proposta de curso, a formao pedaggica dos professores pode
se revelar determinante, no sentido de melhor qualificar o docente para a sua rea de
atuao e, por conseguinte, elevar a qualidade educacional no estado do Amazonas.
10. PERFIL DO EGRESSO
O docente, em exerccio, formado no Curso Especial de Formao Pedaggica
de Docentes ser capaz de:
Compreender os processos de ensino e aprendizagem e reelaborar os saberes
e as atividades de ensino, sempre considerando a realidade social, os objetivos
da escola bsica, o cotidiano escolar e as experincias do aluno;
Relacionar o fazer docente com a promoo da cidadania e o respeito vida,
na elaborao de um saber que se contraponha aos esteretipos tnicos,
sociais e culturais;
Perceber a prtica docente como um processo dinmico, carregado de
incertezas e conflitos, um espao de criao e reflexo, onde novos
conhecimentos so gerados e modificados continuamente;
Dominar os conhecimentos pedaggicos que viabilizem o desenvolvimento de
um ensino investigativo, problematizado, interdisciplinar e contextualizado;
Conhecer teorias psicopedaggicas que fundamentam o processo de ensino-
aprendizagem, bem como, os princpios bsicos de planejamento educacional;
Desenvolver estratgias de ensino e aprendizagem que favoream a
criticidade, criatividade e a autonomia dos estudantes, no que diz respeito aos
conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais.
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11. MATRIZ CURRICULAR
O Curso Especial de Formao Pedaggica de Docentes apresenta uma
proposta estruturada em trs ncleos (Contextual, Estrutural e Integrador), sendo
organizado por crdito, conforme apresentada na matriz curricular a seguir.
Ncleo Disciplina Crdito C.H Teoria Prtica
Contextual
Educao a Distncia e Ambiente Virtual de Aprendizagem 02 30 10 20
Fundamentos da Educao 02 30 20 10
Concepes psicopedaggicas do processo de ensino e aprendizagem 03 45 30 15
Didtica e Organizao do Trabalho Pedaggico 02 30 20 10
Organizao da Educao Bsica no Brasil 02 30 30 --
Lngua Brasileira de Sinais (Libras) 02 30 15 15
Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena 02 30 30 --
Estrutural
Novas tecnologias e mediao pedaggica 02 30 15 15
Metodologia do Ensino de (*) 03 45 20 25
Metodologia Cientfica para as prticas de Investigao no Ensino 03 45 30 15
Integrador
Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado: Processos Investigativos 07 105 20 85
Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado: Organizao e estruturao do processo 07 105 20 85
Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado: Interveno 07 105 20 85
* Metodologia de Ensino especfica para cada habilitao: Cincias Biolgicas, Qumica, Fsica e Matemtica.
Ncleo Contextual 225h/a
Ncleo Estrutural 120h/a
Ncleo Integrador 315h/a
Total 660h/a
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O curso ser desenvolvido no decorrer de um ano, sendo as disciplinas
realizadas uma por vez, no havendo simultaneidade entre as mesmas, a exceo do
estgio supervisionado. A matrcula do cursista ser realizada uma nica vez, no incio
do curso, caracterizando a periodicidade anual.
A matriz curricular visa assegurar a relao teoria e prtica com vistas a uma
formao que possibilite ao professor conhecimentos didtico-pedaggicos para o
desenvolvimento da atividade docente, sendo capaz de refletir sobre sua prtica e
intervir na realidade buscando transform-la continuamente. A matriz curricular
O ncleo contextual discute o processo de ensino-aprendizagem referido a
prtica da escola e ao contexto imediato e geral onde ela esta inserida, sendo
desenvolvido com as seguintes disciplinas:
Educao a Distncia e Ambiente Virtual de Aprendizagem: reflete
sobre a importncia da auto-aprendizagem e dos recursos tecnolgicos
para a mediao do processo de ensino-aprendizagem;
Fundamentos da Educao: contextualiza a educao em seus
diferentes aspectos;
Concepes Psicopedaggicas do Processo de Ensino e
Aprendizagem: analisa as diferentes fases do desenvolvimento humano
e da aprendizagem relacionando-as com o processo pedaggico;
Didtica e Organizao do Trabalho Pedaggico: reflete sobre a
profissionalizao docente, discutindo questes pertinentes ao
planejamento, avaliao e projeto poltico-pedaggico;
Organizao da Educao Bsica no Brasil: possibilita o conhecimento
sobre a organizao, estrutura e funcionamento da educao bsica,
refletindo sobre o processo de constituio da educao como um
direito pblico subjetivo e as implicaes deste no interior da escola;
Lngua Brasileira de Sinais (Libras): permite conhecimento de uma base
lingstica na comunicao com surdos;
Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena: possibilita conhecimento
das contribuies das raas negra e indgena para a constituio da
sociedade brasileira.
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O ncleo estrutural aborda as metodologias de ensino de cada habilitao e
prov os fundamentos para o cursista elaborar seu projeto de interveno pedaggica.
Este ncleo desenvolvido com as seguintes disciplinas:
Novas Tecnologias e Mediao Pedaggica: aborda o uso das tecnologias
de informao e comunicao como recursos de suporte a aprendizagem e
produo de material didtico e suas potencialidades para prover
assistncia aos alunos com necessidades educacionais especiais;
Metodologia do Ensino (de cada habilitao): estuda as metodologias
adequadas ao desenvolvimento dos conhecimentos voltados a formao da
habilitao desejada pelo cursista, bem como sua adequao ao processo
de ensino-aprendizagem;
Metodologia Cientfica para as prticas de Interveno no Ensino: estuda
os fundamentos terico-metodolgicos de investigao em educao,
compreendendo a pesquisa como princpio educativo.
O ncleo integrador centrado nos problemas concretos vivenciados pelos
cursistas na prtica de sua docncia, com vista ao planejamento e re-organizao do
trabalho escolar, discutidos a partir de diferentes perspectivas tericas. Este ncleo
desenvolvido a partir das prticas de ensino e estgio supervisionado.
O cronograma do cumprimento dos ncleos com suas respectivas disciplinas
apresentado no Anexo B. Este cronograma leva em considerao a realizao do
curso em um ano, com o cumprimento das disciplinas sendo realizada uma por vez, a
exceo do estgio supervisionado. O cursista dever dedicar 02 horas dirias as
suas atividades acadmicas, cumprindo semanalmente uma carga horria de 10
horas. Durante o estgio supervisionado, o cursista passar a dedicar-se 20 horas
semanais (10 horas semanais para o estgio e 10 horas semanais para o
cumprimento das demais disciplinas). Por se tratar de um curso para docentes em
exerccio, o cursista desenvolver o estgio na mesma escola em que atua.
Ao final de cada disciplina haver um intervalo de uma semana, a fim de
oferecer ao cursista o fechamento de suas atividades e preparao para a prxima.
Este intervalo permitir tambm o cumprimento de atividades acadmicas, tais como,
a realizao de provas de segunda chamada, exame final e outras atividades que se
fizerem necessrias.
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12. EMENTRIO E BIBLIOGRAFIA DISCIPLINA CH Total CH
Terica CH
Prtica Educao a Distncia e Ambiente Virtual de Aprendizagem 30 10 20 EMENTA A Mediao pedaggica na modalidade Educao a Distncia. Atores da EAD: Perfil e Responsabilidades. Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA): conceito caracterizao e finalidade. Apresentao do AVA a ser utilizado na disciplina: operao dos recursos disponveis no AVA. CONTEDO PROGRAMTICO A Mediao pedaggica na modalidade Educao a Distncia EAD: conceito, origem e histrico. TICS e sua importncia no processo de mediao pedaggica. Modos de interao vituais. Atores da EAD: Perfil e Responsabilidade Perfil e responsabilidade do professor na modalidade a Distncia Perfil e responsabilidades do aluno na auto-aprendizagem Perfil e responsabilidades dos tutores no auxlio as atividades acadmicas Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) AVA: conceito, caracterizao e finalidade A plataforma Moodle Recursos para comunicao, coordenao e cooperao/colaborao Uso dos recursos disponveis no AVA BIBLIOGRAFIA BSICA PRIMO, Alex. Interao mediada por computador: comunicao, cibercultura, cognio. Porto Alegre: Sulina, 2007. ROMMEL, Melgao Barbosa. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. VALENTE, Germando; BUSTAMANTE, Slvia Branco V. Educao a distncia: prtica e formao do professor reflexivo. So Paulo: Avercamp, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PALLOFF, Rena M; PRATT, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed, 2004. VALENTE, Jos Armando; PRADO, Maria Elisabette B. Brito; ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini (Orgs.) Educao a Distncia via Internet. So Paulo: Avercamp, 2003. COSTA, Cristina. Educao, Imagem e Mdias. So Paulo: Cortez Editora, 2005. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Fundamentos da Educao 30 20 10 EMENTA Antropologia, educao e formao humana: prtica profissional e questes da diversidade cultural. A escola como espao de interao e diversidade. Estudo das relaes entre escola, educao, sociedade e Estado. Pressupostos filosficos que fundamentam as concepes de educao. A prxis educativa contempornea. CONTEDO PROGRAMTICO Viso sociolgica e antropolgica na educao: Relaes entre escola, comunidade e sociedade. A educao e o desenvolvimento humano. A educao e a produo e reproduo do conhecimento. Problemas e desafios educacionais contemporneos: Funo Social da escola Tipos de saber (popular, cientfico, escolar) Formao do pensamento pedaggico brasileiro: As concepes de educao Tendncias pedaggicas na prtica escolar: pedagogia Liberal e Pedagogia Progressista BIBLIOGRAFIA BSICA CANDAU, V.M. (Org.). Cultura(s) e educao: entre o crtico e o ps-crtico. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. GADOTTI, Moacir. Histria das Idias Pedaggicas. 8 ed. So Paulo: tica, 2005. WULF, Chistoph. Antropologia da Educao. So Paulo: Alnea 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MEKENAS, P. Sociologia da Educao: introduo ao estudo da escola no processo de transformao social. So Paulo: Loyola, 2002. GADOTTI, Moacir. Pensamento pedaggico brasileiro. So Paulo: tica, 2002. PAGNI, Pedro ngelo; SILVA, Divino Jos da (Org). Introduo Filosofia da Educao: temas contemporneos e histria. So Paulo. Avercamp. 2007. DISCIPLINA CH Total CH
Terica CH
Prtica Concepes psicopedaggicas do processo ensino e aprendizagem 45 30 15
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EMENTA As concepes tericas de aprendizagem e suas realaes com os fundamentos psicolgicos da aprendizagem e desenvolvimento, considerando os aspectos biolgico, cognitivo, afetivo e social. Aspectos psicopedaggicos do processo ensino e aprendizagem. CONTEDO PROGRAMTICO Teorias da Aprendizagem: Aprendizagem e seus diferentes processos Desenvolvimento humano Dimenses do desenvolvimento: Fsico Social Afetiva Cognitiva Desenvolvimento e Aprendizagem Psicopedagogia e a aprendizagem como um processo individual: Caractersticas da interveno Psicopedaggica A atuao da Psicopedagogia como base para o pensar O olhar psicopedaggico no processo de aprendizagem Compreenso da utilizao dos elementos do sistemas cognitivo e emocional para aprender Relao do aluno com o conhecimento permeada pelo professor e pela escola BIBLIOGRAFIA BSICA BEAUCLAIR, Joao. Educao e psicopedagogia. So Paulo:Pulso, 2008. COLL, Csar, et al. Desenvolvimento psicolgico e educao. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. GOULART, ris Barbosa. Psicologia da Educao: Fundamentos Tericos Aplicaes Prtica Pedaggica. 16. Ed. Petrpolis: Vozes, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARONE, Leda Maria Codeo. Psicopedagogia: teorias de aprendizagem. So Paulo: Casa do Psicologo, 2011. CUNHA, Eugenio. Afeto e Aprendizagem. So Paulo: WAK, 2008 ROSA, Jorge de La (org.). Psicologia e educao: o significado do aprender. 5. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2002. DISCIPLINA CH Total CH
Terica CH
Prtica Didtica e Organizao do Trabalho Pedaggico 30 20 10 EMENTA As relaes entre sociedade/educao/escola. A importncia dos fundamentos sociais, polticos e epistemolgicos da Didtica na formao do profissional professor, considerando seus saberes e fazeres necessrios atuao docente. Modalidades de planejamento para a mediao pedaggica. A relao professor-aluno: dimenso tica, poltica, pedaggica e social. Avaliao do processo de ensino e aprendizagem. A relao do fazer docente com o projeto poltico pedaggico institucional. CONTEDO PROGRAMTICO Didtica: fundamentos, relaes e determinaes. Conceito, objetivo, pressupostos e dimenses A Importncia da didtica na formao do educador A didtica no contexto da educao brasileira A prtica pedaggica docente: sistematizao e organizao O trabalho pedaggico escolar O ensino e a pesquisa no cotidiano escolar A produo/elaborao do conhecimento e a construo do saber escolar. A relao professor/aluno/conhecimento. Planejamento de ensino: conceito, funes, organizao Recursos didticos e sua aplicabilidade O Projeto Poltico Pedaggico como instrumento de ressignificao da prtica educativa A avaliao: as abordagens do processo de ensino-aprendizagem: Funo, tipos, elaborao dos critrios de acordo com o contedo trabalhado A avaliao Formativa como meio de superao da prtica classificatria e excludente BIBLIOGRAFIA BSICA CASTRO, Amlia Domingues de; CARVALHO, Anna M. Pessoa de (orgs). Ensinar a Ensinar: didtica para a escola Fundamental e Mdia. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. VASCONCELOS, C. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto poltico pedaggico. So Paulo: Libertad, 2001. VEIGA, Ilma Passos A. Lies de didtica. Campinas: Papirus, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ESTEBAN, Maria Teresa et al. Prtica avaliativas e aprendizagem sigificativas: em diferentes reas do curriculo. 2. ed. Porto Alegre. Mediao, 2004. LIMA, L. A escola como organizao educativa. So Paulo: Cortez, 2001. VEIGA, I.P.A, Aula: dimenses, princpios e prticas. Campinas, SP: Papirus, 2008. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Organizao da Educao Bsica no Brasil 30 30 -- EMENTA
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A educao escolar brasileira no contexto das transformaes da sociedade contempornea. Anlise histrico-crtica das polticas educacionais, das reformas de ensino e dos planos e diretrizes para a educao escolar brasileira. Estudo da estrutura e da organizao do sistema de ensino brasileiro em seus aspectos legais, organizacionais, pedaggicos, curriculares, administrativos. CONTEDO PROGRAMTICO A Educao Escolar no contexto das transformaes da sociedade contempornea: As polticas educacionais e a escola pblica O plano Nacional de Educao A Estrutura e a Organizao do Ensino no Brasil Princpios da organizao conforme a LDB; Organizao administrativa, pedaggica e curricular do sistema de ensino; A estrutura didtica da educao bsica na Lei 9394/96: nveis e modalidades de ensino. A descentralizao do Sistema na atual LDB O conceito de Educao Bsica na atual LDB Sistema de Organizao e Gesto da Escola As relaes entre o Sistema de Ensino e o funcionamento das escolas A organizao informal da escola: organizao e gesto institustes A Escola na LDB: princpios, organizao e funcionamento BIBLIOGRAFIA BSICA BRZENZINSKI, I. (Org.). LDB dez anos depois: reiterpretao sob diversos olhares.So Paulo. Cortez, 2008 LIBNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHI, M. S. Educao escolar: polticas, estrutura e organizao. 3 ed. So Paulo: Cortez, 2006. RESCIA, Ana Paula Oliveira et al. Dez anos de LDB: contribuio para a discusso das politicas pblicas em educao no Brasi. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, Marisa Vorraber (org). Escola Bsica na virada do sculo. Cultura, poltica e currculo. So Paulo: Cortez, 2002. LIBANEO, Jos Carlos. Organizao e Gesto da escola: Teoria e Prtica. 5 ed. Goinia: Alternativa,2004. OLIVEIRA, R. P. & ADRIO, T. (Orgs.) Organizao do ensino no Brasil: nveis e modalidades na Constituio Federal e na LDB. So Paulo: Xam, 2002. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 30 15 15 EMENTA Os fundamentos histricos, legais e terico-metodolgicos da educao dos surdos. Conhecimento do Programa Nacional de Apoio Educao de Surdos. A Lngua Brasileira de Sinais: aspectos culturais e identidade surda. Aspectos Lingsticos da Lngua Brasileira de Sinais Libras: lxico, fonologia, morfologia e sintaxe. CONTEDO PROGRAMTICO A Lngua Brasileira de Sinais: a constituio dos sujeitos surdos Histria das lnguas de sinais
As lnguas de sinais como instrumentos de comunicao, ensino avaliao da aprendizagem em contexto educacional dos sujeitos surdos
A lngua de sinais na construo da identidade e cultura surdas Legislao especfica: Lei n 10.436, de 24/04/2002 e o Decreto n 5.626, de 22/12/2005
Noes bsicas da LIBRAS: configuraes de mo, movimento, locao, orientao da mo, expresses no-manuais, nmeros, positivas, cumprimento, agradecimento, desculpas, verbos, pronomes, noes de tempo e de horas.
Dilogo e conversao com frases simples Expresso viso-espacial. BIBLIOGRAFIA BSICA QUADROS, R. M. de. & KARNOPP, L. B. Lngua de Sinais Brasileira: estudos lingsticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004. ROSA, Andra da Silva. Entre a visibilidade da traduo da lngua de sinais e a (in)visibilidade da tarefa do intrprete. Rio de Janeiro: Editora Arara-Azul, 2008. Souza, Regina M. de e outros. Educao de Surdos: pontos e contrapontos. So Paulo: Summus, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAPTISTA, Cludio Roberto (org.). Incluso e escolarizao: mltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediao, 2006.
LODI, Ana Cludia Balieiro e outros organizadores. Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediao, 2002.
FELIPE, Tnia A. Libras em contexto. Braslia: MEC/SEESP, 2007. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena 30 30 -- EMENTA O conceito de Afro-Brasileiro e indgena. A cultura negra e a cultura indgena. A contribuio do negro e do ndio para a formao da sociedade brasileira. A diversidade na Educao. Educao anti-racista: contexto escolar e prtica
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docente. Valorizao e resgate da histria e cultura afro-brasileira e indgena: descontrundo esteretipos. CONTEDO PROGRAMTICO Conceito de afro-brasileiro e indgena. Cultura negra e cultura indgena: Conveno sobre a diversidade de expresses culturais. Decreto No 6.177, de 1 .08.2007. O conceito de cultura afro-brasileiro e indgena na Constituio de 1988 Histria e Cultura Afro-Brasileira: Parmetros e Desafios (desafios polticos, acadmicos e da prxis) Cultura indgena e patrimnio cultural Contribuio do negro e do ndio para a formao da sociedade brasileira: Contribuio dos povos africanos e indgenas para a formao da cultura brasileira. Afirmao da identidade negra e ndia no Brasil. Relaes tnico-raciais no Brasil Diversidade na educao. Educao anti-racista: contexto escolar e prtica docente: Diretrizes curriculares para educao das relaes tnico-raciais. Resoluo No 1 de 17.06.2004. Processo educativo na sociedade negra e indgena no Brasil. Currculo, relaes raciais e cultura afro-brasileira Ensino pblico e privado e a obrigatoriedade do estudo da histria e cultura afro-brasileira e indgena. Art. 26 da Redao dada pela Lei No 11.645, de 2008. Valorizao e resgate da histria e cultura afro-brasileira e indgena: descontrundo esteretipos: Reconstruo identitria afro-brasileira e indgena no Brasil Prticas de ensino no processo de desconstruo da discriminao racial Ressignificao de mitos e signos da cultura afro-brasileira e indgena na sociedade brasileira atual BIBLIOGRAFIA BSICA BIBLIOGRAFIA BSICA MATTOS, Regiane Augusto de. Histria e Cultura Afro-Brasileira. So Paulo: Contexto, 2007. FONSECA, Maria Nazareth Soares. (org.). Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte: Autntica, 2008. PEREIRA, Rosa Vani. Aprendendo valores tnicos na escola. Belo Horizonte: Autntica. 2008. BIBLIOGRFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Lei N 11. 645 de 10 de Maro de 2008. Orientaes e aes para a educao das relaes tnico-raciais. Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao e Diversidade. Braslia: 2006. ABRAMOWICZ, Anete; GOMES, Nilma Lino (Orgs.). Educao e raa: perspectivas polticas, pedaggicas e estticas. Autntica. Belo Horizonte: 2008. Estatuto dos povos indgenas. Proposta da Assemblia dos Povos Indgenas. Braslia: 2001. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Metodologia Cientfica para as Prticas de Investigao no Ensino 45 30 15 EMENTA Fundamentos tericos e metodolgicos de investigao em Educao. Compreenso da pesquisa como processo de formao do educador. Abordagens qualitativas e quantitativas em Educao. Elementos de um projeto de pesquisa e suas possibilidades na prtica pedaggica. Elaborao do projeto educacional. Estruturao e apresentao de relatrios de pesquisa. CONTEDO PROGRAMTICO Fundamentos tericos e metodolgicos de investigao em educao Investigao educacional: natureza, concepes histrico-filosficas e objetivos Epistemologia da prtica: o professor reflexivo e a pesquisa colaborativa Compreenso da pesquisa como processo de formao do educador Processo de formao como um movimento autopoitico e tendncias investigativas na formao de professores O sentido de pesquisa e produo do conhecimento na formao de professores Abordagens qualitativas e quantitativas em educao Pesquisa qualitativa em educao: pertinncia, validez e generalizao A investigao qualitativa frente s mudanas sociais e polticos Mtodos qualitativos e quantitativos Elementos de um projeto de pesquisa e suas possibilidades na prtica pedaggica Cincia, sociedade e universidade: o dualismo ensino-pesquisa nos tempos atuais Pesquisa que emerge da prtica pedaggica e o percurso metodolgico nas prticas pedaggicas Elaborao do projeto educacional, estruturao e apresentao de relatrio de pesquisa Abordagens metodolgicas: aproximao e distanciamento entre o discurso e a ao A fase exploratria e o tema de pesquisa Elaborao do problema e justificativa O lugar da teoria e do processo metodolgico O Relatrio de Pesquisa Cientfica Uso das Normas Brasileiras NBR/ABNT BIBLIOGRAFIA BSICA ANDR, Marli. (org.). O papel da pesquisa na formao e na prtica dos professores. Campinas, SP: Papirus, 2001. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em cincias humanas e sociais. 7. ed. So Pualo. Cortez, 2005. SANTOS, A.R. Metodologia Cientifica: a construo do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA. Marisa Vorraber(org.).Caminhos investigativos: novos olhares na pesquisa em educao. 2.ed. Rio de Janeiro:DP&A, 2002. KIPNIS, Bernardo. Elementos de Pesquisa e a Prtica do Professor. So Paulo: Moderna; Braslia, DF: Editora UNB, 2005. OLIVEIRA, Lcia; PEREIRA, Anabela; SANTIAGO, Rui. Investigao em Educao: abordagens conceptuais e prticas. Porto: Porto Editora, 2004. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Novas tecnologias e mediao pedaggica 30 15 15 EMENTA Tecnologias e Educao. Tecnologia, Interatividade e Mediao Pedaggica. Tecnologias assistivas. Tecnologia e Educao Importncia e Aplicao das tecnologias na Educao Necessidades formativas do docente para o uso das tecnologias Tecnologia, Interatividade e Mediao Pedaggica Tecnologias baseadas em computador e internet Espaos virtuais de comunicao e socializao e sua aplicao na educao Software educativos e objetos de aprendizagem O uso do recursos tecnolgicos para mediar o processo de ensino-aprendizagem Tecnologias Assistivas Conceito de acessibilidade Os portadores de necessidades especiais e as tecnologias de suporte a aprendizagem BIBLIOGRAFIA BSICA BARBOSA, Rommel M. (Org.). Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. MORAN, Jos Manuel, et.al. Novas tecnologias e mediao pedaggica. 12 ed. So Paulo: Papirus, 2006. RAIA, Darcy (org.). Tecnologias para a Educao Inclusiva. So Paulo: Avercamp, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARNEIRO, Raquel. Informtica na educao: representaes sociais do cotidiano. 3. Ed. So Paulo: Cortez, 2006. Kenski ,Vani Moreir. Educao e Tecnologias: o novo ritmo da informao. Campina,SP: Papirus, 2007. Jos Armando Valente e Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida. Formao de Educadores a Distncia e Integrao de Mdia. So Paulo: Avercam, 2007. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado: Processos Investigativos 100 20 85 EMENTA Estudo terico-prtico da realidade da escola e da sala de aula. Anlise e problematizao do fazer pedaggico do estudante-professor. BIBLIOGRAFIA BSICA ALVARENGA, M.; BIANCHI, A.C.M.; BIANCHI, R. Orientao para estgio em licenciatura. So Paulo: Thompson Pioneira, 2005. BARREIROS, I. M. de F.; GEBIAN, R. A. Prtica de Ensino e Estgio Supervisionado. So Paulo: Abercamp, 2006. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro. Estgio e Docncia. So Paulo: Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONETI, Lindomar wessler. A razo da escola, o espao escolar e a formao docente. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto. (Org.). Formao continuada e gesto da educao. 2. ed. So Paulo: Cortez, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 30. ed. So Paulo: Paz e Terra, 2004. PICONEZ, Stela C. B. ( Org.). A Prtica de ensino e o estgio supervisionado. 9. ed., Campinas, SP: Papirus, 2003. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado: Organizao e estruturao do processo 100 20 85 EMENTA Elaborao de projeto de aprendizagem para atender a uma demanda do fazer pedaggico. O cotidiano da/na escola. Reflexo sobre os dados observados para a identificao de objetivos, questes e problemas no ensino da rea. Elaborao de um projeto de interveno pedaggica e de um plano de ao. BIBLIOGRAFIA BSICA ALVARENGA, M.; BIANCHI, A.C.M.; BIANCHI, R. Orientao para estgio em licenciatura. So Paulo: Thompson Pioneira, 2005. BARREIROS, I. M. de F.; GEBIAN, R. A. Prtica de Ensino e Estgio Supervisionado. So Paulo: Abercamp, 2006. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro. Estgio e Docncia. So Paulo: Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONETI, Lindomar wessler. A razo da escola, o espao escolar e a formao docente. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto. (Org.). Formao continuada e gesto da educao. 2. ed. So Paulo: Cortez, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 30. ed. So Paulo: Paz e Terra,
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2004. PICONEZ, Stela C. B. ( Org.). A Prtica de ensino e o estgio supervisionado. 9. ed., Campinas, SP: Papirus, 2003. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado: Organizao e estruturao do processo 100 20 85 EMENTA Aplicao e avaliao do projeto de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BSICA ALVARENGA, M.; BIANCHI, A.C.M.; BIANCHI, R. Orientao para estgio em licenciatura. So Paulo: Thompson Pioneira, 2005. BARREIROS, I. M. de F.; GEBIAN, R. A. Prtica de Ensino e Estgio Supervisionado. So Paulo: Abercamp, 2006. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro. Estgio e Docncia. So Paulo: Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONETI, Lindomar wessler. A razo da escola, o espao escolar e a formao docente. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto. (Org.). Formao continuada e gesto da educao. 2. ed. So Paulo: Cortez, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 30. ed. So Paulo: Paz e Terra, 2004. PICONEZ, Stela C. B. ( Org.). A Prtica de ensino e o estgio supervisionado. 9. ed., Campinas, SP: Papirus, 2003. DISCIPLINA CH
Total CH
Terica CH
Prtica Metodologia do Ensino de Matemtica 45 20 25 EMENTA Importncia e objetivos do Ensino da Matemtica na educao bsica. Tendncias atuais para o ensino da matemtica (inclusive para pessoas com necessidades educativas especiais): pressupostos tericos, procedimentos e tcnicas. Anlise e organizao de programas de ensino. Estratgia de ensino da matemtica. CONTEDO PROGRAMTICO A histria da matemtica na sala de aula: Importncia do ensino de matemtica no ensino bsico Objetivos gerais do ensino da matemtica Algumas tendncias em Educao Matemtica: Consideraes sobre as noes de: transposio didtica, contrato didtico, situaes didticas, obstculo epistemolgico, dialtica ferramenta-objeto, registros de representao, campos conceituais Os currculos do ensino fundamental (6o ao 9o ano) e do ensino mdio Metodologia para o Ensino da Matemtica: Como ensinar a matemtica A resoluo de problemas: conceitos e sua aplicao na sala de aula. Modelagem matemtica A etnomatemtica: conceitos, histria e sua aplicao na sala de aula. A utilizao de jogos ldicos no ensino da matemtica. BIBLIOGRAFIA BSICA BRUNO DAMORE. Epistemologia e didtica da Matemtica. So Paulo: Ed. Escrituras, 2005. CHEVALLARD, Yves; BOSCH, Marianna e GASCN, Josep. Estudar Matemticas: O elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. MENDES, Iran Abreu. Matemtica e investigao em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. 2. ed. So Paulo: Livraria da Fsica, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORBA, Marcelo de C. Dimenses da educao matemtica a distncia. In: BICUDO, Maria Aparecida Viggiani e BORBA, Marcelo de Carvalho (Orgs.). Educao Matemtica: Pesquisa em movimento. So Paulo: Cortez, 2004. DAMORE, B. Elementos de Didtica da Matemtica. Traduo de Maria Cristina Bonomi. So Paulo: Editora Livraria da Fsica, 2007 FIORENTINI, D. e LORENZATO, S. Investigao em Educao Matemtica: percursos tericos e metodolgicos. 2 ed. ver. Coleo Formao de Professores. Campinas: Autores Associados, 2007.
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CH Prtica
Metodologia do Ensino de Fsica 45 20 25 EMENTA Anlise da concepo de fsica e do trabalho cientfico em fsica e seus reflexos no ensino. Transposio didtica e construo de modelos no ensino da Fsica. Desenvolvimento de instrumentos didticos (hipermidias, ambientes virtuais de aprendizagem, experimentos, simulaes, vdeos, guias de experimentos, planejamentos didticos, etc) para o ensino de Fsica. Relacionar o ensino de Fsica abordagem Cincia, Tecnologia, Sociedade (CTS) nos diversos ambientes escolares. Novas tecnologias da informao e comunicao no ensino de Fsica. CONTEDO PROGRAMTICO Anlise do ensino da Fsica no Brasil: Histrico e tendncias atuais Projetos de ensino de Fsica, concepes alternativas Principais dificuldades no Processo de Ensino Aprendizagem.
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Planejamento. Transposio didtica e contedos essenciais. A aula de Fsica: Recursos auxiliares. Livro Didtico, utilizao de textos Importncia da experimentao no processo de ensino-aprendizagem. Resoluo de problemas como estratgia didtica. PCN, interdisciplinaridade, transversalidade e contextualizao. Cincia, Tecnologia e Sociedade : Origens das abordagens CTS no Brasil e no mundo Diferentes perspectivas da abordagem CTS Os diferentes campos do conhecimento e a abordagem CTS BIBLIOGRAFIA BSICA CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. Fsica: proposta para um ensino construtivo. So Paulo: Cortez, 2004. DELIZOICOV, Demtrio; ANGOTTI Jos Andr; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Cincias: fundamentos e mtodos. 3. ed. So Paulo: Cortez, 2005. PIETROCOLA, M. (org.). Ensino de Fsica: contedo, metodologia e epistemologia numa concepo integradora. Florianpolis, SC: UFSC, 2005. BLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORGES, O. Formao inicial de professores de fsica: Formar mais! Formar melhor! Encontro Ensino de Fsica: Reflexes, Braslia, 11-12 de agosto de 2005, SEED/MEC/SBF. MORAES, Roque e MANCUSO, Ronaldo. Educao em Cincias: produo de currculos e formao de professores. Iju: Editora UNIJU, 2004. SANTOS, W. L. P. dos e MORTIMER, E. F. Uma anlise de pressupostos tericos da abordagem C-T-S no contexto da educao brasileira. Ensaio: pesquisa em educao em cincias, v. 2, n. 2, 133-162, dez 2000.
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Metodologia do Ensino de Qumica 45 20 25 EMENTA Abordagem e discusso de questes fundamentais relativas ao ensino bsico de qumica: objetivos, contedos e processo ensino-aprendizagem. Anlise da concepo de qumica e do trabalho cientfico em qumica e seus reflexos no ensino. Anlise do papel da experimentao na construo de conceitos qumicos. Anlise crtica de currculos e programas no ensino bsico. CONTEDO PROGRAMTICO O ensino bsico de Qumica: Os objetivos do ensino de qumica no ensino bsico. Os contedos de qumica trabalhados no ensino bsico Analise quanto a contribuies para o dia-a-dia e aos contextos do aluno do ensino mdio. A transposio do aprendizado para a sala de aula Como tornar as aulas de qumica mais atrativas e significativas para os alunos do ensino bsico Propostas dos Parmetros Curriculares Nacional. PCN, PCNs+ A experimentao no ensino de qumica: Desenvolvimento de conceitos, leis e teorias envolvidos na experimentao Discusso e interpretao de resultados obtidos Criao de uma situao de investigao Materiais alternativo no ensino de quimica Elaborao de um plano de ensino para a qumica: Discusso dos objetivos, metodologia e critrio de avaliao Critrios para a seleo e organizao dos contedos Escolha da bibliografia adequada Tendncia no ensino da Qumica BIBLIOGRAFIA BSICA CHASSOT, A. I. A educao no ensino de Qumica. Iju, RS: UNIJU, 1990. SANTOS, W. L. P. dos e SCHNETZLER, R. P. Educao em Qumica: compromisso com a cidadania. Iju, RS: UNIJU, 1997. MALDANER, Otavio Aloisio. Propostas de melhoria da educao bsica em Qumica no Brasil. Iju, RS: UNIJU, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHASSOT A.I. Alfabetizao Cientfica: Questes e Desafios Para a Educao. 4 Ed. Iju, UNIJU. 2006. MALDANER, Otavio Aloisio. A Formao Inicial e Continuada de Professores de Qumica. 3 Ed. Iju: Uniju, 2006. FARIAS, R.F. Qumica, ensino e cidadania: pequeno manual para professores e estudantes de prrica de ensino. So Paulo: Ieditora, 2002.
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Metodologia do Ensino de Cincias Biolgicas 45 20 25 EMENTA Abordagem e discusso de questes fundamentais relativas ao ensino bsico de biologia: objetivos, contedos e processo ensino-aprendizagem. Anlise da concepo de biologia e do trabalho cientfico em biologia e seus reflexos no ensino. Anlise crtica de currculos e programas no ensino bsico. Relacionar o ensino de Biologia abordagem Cincia, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) nos diversos ambientes escolares.
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13. METODOLOGIA
O Curso Especial de Formao Pedaggica de Docentes na modalidade a
distncia proposto pelo IFAM, integra-se s aes desenvolvidas no mbito do
Programa de Formao de Professores para a Educao Bsica (PARFOR). Como
processo formativo, na modalidade a distncia, o curso se fundamenta em trs
princpios a interao, a cooperao e a autonomia que orientaro o modelo
terico-metodolgico do curso e que permitiro a formao de professores
capacitados para lidar com as exigncias da sociedade contempornea.
Nesta modalidade, a mediao pedaggica imprescindvel no processo de
ensino e aprendizagem, pois, o conhecimento construdo a partir da interao de
mltiplas experincias individuais e coletivas realizadas por meio de ferramentas que
viabilizam a interao do cursista com o grupo de cursistas/professor/tutores.
De acordo com estes princpios, o ambiente de aprendizagem deve propiciar a
interao entre professor-cursista-tutor e cursista-cursista de forma ativa, crtica e
participativa. Cada cursista, alm das comunicaes virtuais, estar vinculado a um
Plo espao para encontros com tutores e colegas. Neste mesmo plo, o cursista
far periodicamente avaliaes, conforme o calendrio acadmico do curso.
A metodologia em EAD baseada numa abordagem cooperativa-colaborativa
de ensino/aprendizagem, que preza pela mxima interao entre todos os
participantes do curso.
CONTEDO PROGRAMTICO Concepo da rea de Cincias Biolgicas: Reflexes Terico-Metodolgicas para o Ensino de Biologia Concepes de ensino de Biologia. Referenciais curriculares nacionais para a educao em Cincias Biolgicas. Os contedos no Ensino de Biologia. Planejamento de atividades para o ensino de Biologia: Recursos didticos no ensino de Biologia Mtodos, tcnicas e recursos didticos para o ensino de Biologia Os livros didticos e as propostas pedaggicas ao de Biologia Experimentao no Ensino de Biologia Ambientes de Aprendizagem no Ensino de Biologia Cincia, Tecnologia Sociedade e Ambiente: Origens das abordagens CTSA no Brasil e no mundo Diferentes perspectivas da abordagem CTSA Os diferentes campos do conhecimento e a abordagem CTSA BIBLIOGRAFIA BSICA KRASILCHIK, Myrian. Prticas de ensino de biologia. So Paulo: EDUSP, 2004. CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de Cincias: unindo o ensino e a prtica. So Paulo: Pioneira, 2004. MARANDINO, Martha; SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, Mrcia Serra. Ensino de Biologia: histrias e prticas em diferentes espaos educativos. So Paulo: Cortez, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CACHAPUZ, Antnio et AL. A necessria revoluo do ensino de cincias. So Paulo: Cortez, 2005. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (org.). Ensino de Cincias: unindo a Pesquisa e a Prtica. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. MARANDINO, Martha; SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, Mrcia Serra. Ensino de Biologia: histrias e prticas em diferentes espaos educativos. So Paulo: Cortez, 2009.
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A Educao a Distncia no IFAM adota procedimentos de ensino-
aprendizagem, utilizando as novas tecnologias de informao e comunicao, para a
oferta das disciplinas. Assim, adotaremos a seguinte metodologia de
acompanhamento do ensino:
Disponibilizao, impresso e/ou on-line, de referencial terico das disciplinas,
o material didtico e o contedo;
Jogos interativos e dinmicas virtuais para reforar o aprendizado do cursista
com base em contedos abordados nas aulas;
Uso de mdias como suporte tecnolgico, complementando a aprendizagem
do cursista;
No ambiente virtual de aprendizagem, baseado na plataforma moodle, haver
o suporte dos Tutores a Distncia, profissionais responsveis pelo esclarecimento de
dvidas sobre os contedos das disciplinas.
Os recursos disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
possibilitar a comunicao, coordenao e cooperao por meio de recursos, como,
chat, frum, agenda, upload de arquivos com diferentes extenses, etc.
Ser promovido encontros entre professor e cursista mediado por tecnologia
sncrona (videoconferncia, teleconferncia, etc.) com o objetivo de apresentar e
discutir os conceitos da disciplina bem como esclarecer o plano de ensino, o
cronograma das atividades e os critrios de avaliao. Acontecer um encontro para
as disciplinas com carga horria de 30h e dois encontros para as disciplinas com
carga horria igual ou superior a 45h.
Em cada disciplina est previsto a elaborao e organizao dos seguintes
materiais:
Manual do Ambiente Virtual de Aprendizagem
: guia de orientao para
o uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem adotado no IFAM;
Caderno Didtico
, com a denominao geral da disciplina, que ser
aquele norteador da utilizao dos demais materiais (objetos de aprendizagem) para a
viso panormica e contextualizada da temtica da respectiva disciplina. Tambm
constar de exerccios de aprendizagem individual e coletiva, especificando as que
devem ser enviadas aos tutores para acompanhamento e avaliao. Quando for o
caso, tambm sero associados vdeos relacionados aos temas e indicados no guia
de estudos;
Videoaulas
: vdeos educativos, nos quais o professor aborda os temas relacionados a sua disciplina, apresenta situaes, processos, relatos, etc;
Roteiros de Aprendizagem: os Roteiros de Aprendizagem, preparados pelos professores, orientam os estudantes nos estudos semanais. Nele, esto
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detalhadas, semanalmente, as leituras obrigatrias e complementares, os vdeos que
devem ser assistidos e as atividades individuais e em grupos que devem ser
realizadas;
CD-ROM
contendo material da disciplina.
De acordo com a necessidade, professores e tutores ainda podem utilizar
outros recursos especiais para atendimentos individuais aos estudantes ou a
pequenos grupos. Esse conjunto de materiais ser entregue a cada cursista e aos
Plos de apoio presencial.
O material didtico ser produzido nas dependncias do IFAM e para a sua
elaborao, os professores contaro com uma sala ambiente e com o suporte de uma
equipe multidisciplinar. O material didtico ser produzido antes e ao longo do curso,
sendo o material das trs primeiras disciplinas preparado antes do incio do curso. O
material didtico de todas as disciplinas ser disponibilizado no AVA e encaminhado a
coordenao dos plos de apoio presencial com uma antecedncia de 30 (trinta) dias.
O transporte ser realizado via terrestre e fluvial.
Para a produo de vdeoaulas, o Instituto prover suporte aos professores por
meio da utilizao dos laboratrios do curso superior de Tecnologia em Criao e
Produo Publicitria e com a infra-estrutura disponibilizada pelo Centro de Mdias da
Secretaria de Estado de Educao e Qualidade de Ensino do Amazonas (SEDUC),
que tem disponibilizado sua infra-estrutura para as IPES que aderiram ao PARFOR.
Cabe salientar, que o IFAM por meio da Diretoria de Educao a Distncia j conta
com financiamento para ampliar seus recursos fsicos e tecnolgicos para a produo
de material didtico.
O Instituto dispe de um servidor para armazenar o material didtico produzido.
Atualmente, este servidor tem acesso restrito aos cursos na modalidade a distncia
oferecidos pelo IFAM.
14. ESTGIO SUPERVISIONADO
A Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado com carga horria de 315 horas ser desenvolvida em trs momentos que se integram e completam, a saber: Processos Investigativos, Organizao e Estruturao do Processo e Interveno.
A Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado Processos Investigativos trata da reflexo, anlise e problematizao do fazer pedaggico do cursista; Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado Organizao e estruturao do processo, consiste na elaborao de projeto de aprendizagem para atender a uma demanda do fazer
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pedaggico; a Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado Interveno incide na aplicao e avaliao do projeto de aprendizagem.
A Prtica de Ensino/Estgio Supervisionado ser desenvolvida ao longo do
curso, com o objetivo de possibilitar a articulao das diferentes prticas numa
perspectiva interdisciplinar, com nfase nos procedimentos de observao, reflexo e
ao da prpria prtica pedaggica do cursista.
O Estgio est vinculado pesquisa, da seu carter investigativo, culminando
com a elaborao de um artigo cientfico que versar sobre a temtica de interesse de
estudo do cursista.
15. AVALIAO DA APRENDIZAGEM
A avaliao da aprendizagem constitui-se num dos elementos do projeto
pedaggico, seja na modalidade de ensino a distncia, seja no ensino presencial. Na
EAD, assim como ocorrem em todas as modalidades de ensino, a avaliao apia-se
na interdependncia contnua das modalidades diagnstica, formativa e somativa.
Na EAD a avaliao um estmulo ao estudante, uma vez que possibilita a ele
o acompanhamento constante do seu progresso e das suas dificuldades, oferecendo-
lhe indicativos dos aspectos que demandam ateno especial e verificar se os
objetivos especficos propostos esto sendo alcanados.
Obedecendo a exigncia legal do Decreto n 5.622/2005 de avaliao
presencial para o curso, o IFAM, desenvolver instrumentos criteriosos para a
operacionalizao da avaliao presencial, tendo em vista os objetivos da avaliao e
as caractersticas dos dados a serem obtidos, podendo ser:
avaliao da aprendizagem ou unidade de estudo: prova; caderno de
atividades; seminrios; elaborao de projeto;
avaliao da prtica pedaggica: ficha de registro de observao;
entrevista; questionrio; anlise de planos; seminrios;
avaliao da disciplina;
O cursista dever cumprir com as atividades detalhadas no Roteiro de
Aprendizagem. A realizao destas atividades, alm de contabilizar freqncia no
curso, tambm ir compor parte da avaliao do estudante. A freqncia controlada
pela realizao das atividades propostas nos Roteiros de Aprendizagem.
A avaliao em cada disciplina ser composta por dois momentos
complementares:
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I. A participao do cursista nas atividades, conforme o Roteiro de
Aprendizagem e Cronograma de Atividades, correspondendo a 40% do
valor da nota (nota on-line);
II. Uma avaliao escrita individual, presencial, aplicada ao final de cada
disciplina, referente aos contedos estudados, correspondendo a 60% do
valor da nota (nota presencial). A avaliao presencial, elaborada pelo
professor-pesquisador responsvel pela disciplina, ser aplicada aos
cursistas pelos tutores presenciais, com apoio do coordenador de plo. As
avaliaes sero transportadas aos plos em envelope lacrado, o qual ser
aberto na presena dos cursistas apenas no momento da realizao da
prova.
Para ser aprovado nas disciplinas, o cursista deve atingir 75% de freqncia no
curso, cumprir 75% das atividades propostas em cada disciplina, alm de obter nota
igual ou superior a 6,0 (seis).
O aluno que obtiver nota inferior a 6,0 (seis), com freqncia igual ou superior a
75%, ser submetido a um exame final, a ser realizado antes do trmino das
atividades docentes. A forma do exame final e o seu resultado sero registrados no
Dirio de Classe e no relatrio final.
O aluno que se sentir prejudicado pelo resultado da avaliao, poder solicitar,
por meio de requerimento, no perodo de dois dias teis aps a divulgao do
resultado, a reviso da mesma.
Os cursistas que, por motivo justificado, no comparecerem a avaliao
presencial, podero em um prazo mximo de quarenta e oito horas teis (48h), desde
a sua realizao, requerer avaliao em segunda chamada que ser realizada entre o
final da disciplina em curso e o incio da outra disciplina.
Para aprovao final no curso, o cursista dever obter mdia igual ou maior a 6,0 em todas as disciplinas e, no mnimo, 75% de participao nas atividades previstas
no AVA.
16. NORMAS ACADMICAS
O Curso Especial de Formao Pedaggica de Docentes atende a uma
demanda especfica, de carter emergencial e, por isso, no se pode atestar sobre a
oferta continuada do mesmo. Por se tratar de um curso no regular, no cabe
trancamento de matrcula.
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O aluno que tiver cursado contedos similares no curso superior, poder
solicitar ao coordenador do curso, por meio de requerimento, aproveitamento de
estudos, desde que os contedos e a carga horria correspondam a no mnimo 80%
da disciplina objeto de dispensa.
O aluno poder solicitar desligamento do curso, a qualquer momento, atravs
de requerimento a coordenao, apresentando justificativa para o desligamento.
17. AVALIAO DO CURSO A avaliao do curso ser realizada atravs da Comisso Prpria de Avaliao (CPA) que em colaborao com a Diretoria de Educao a Distncia (DED), prover
os mecanismos de avaliao, considerando as orientaes do Sistema Nacional de
Educao Superior (SINAES).
No processo de avaliao sero elaborados questionrios digitais, os quais
sero respondidos via Internet. Estes questionrios sero organizados por categorias:
cursista, atuao pedaggica, recursos didticos, gesto, relacionamento,
atendimento, espaos fsicos e recursos materiais. Os dados coletados sero
tabulados e analisados pela comisso de avaliao que divulgar os resultados por
meio de relatrios analticos. Estes relatrios, por sua vez, sero entregues a Pr-
Reitoria de Ensino que em conjunto com a Diretoria de Educao a Distncia iro
planejar e executar aes para melhoria e correo do processo.
18. REQUISITO DE ACESSO AO CURSO
Para ingresso no Curso Especial de Formao Pedaggica de Docentes, o
candidato dever submeter-se ao processo seletivo orientado pelo Ministrio da
Educao para o Plano Nacional de Formao de Professores do Ensino Bsico. O
professor-candidato dever fazer sua pr-inscrio no curso por meio da Plataforma
Paulo Freire, onde tambm ter seu currculo cadastrado e atualizado.
Cabe as secretarias validar a pr-inscrio do professor-candidato que
realmente estiver em efetivo exerccio docente. Em seguida, o IFAM classificar
candidatos em ordem de prioridade de acordo com os critrios estabelecidos pelo
Frum Estadual Permanente de Apoio a Formao do Amazonas. Podero concorrer
as vagas ofertadas pelo IFAM somente os candidatos que atenderem aos pr-
requisitos indicados neste projeto pedaggico, na Seo 7.
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19. INFRA-ESTRUTURA DOS PLOS
O curso ser ofertado nos plos de Manacapuru, Tef e Manaus, os quais
possuem a seguinte infra-estrutura.
Plo de Manacapuru: 34 computadores com conexo a Internet, 01 projetor multimdia e 01 televiso;
Plo de Tef: 27 computadores com conexo a Internet, 01 projetor multimdia e 01 televiso;
Plo de Manaus: 27 computadores com conexo a Internet, 01 projetor multimdia e 01 televiso.
20. GESTO ACADMICA, CORPO DOCENTE, TUTORIA E TCNICO-
ADMINISTRATIVO 20. 1 GESTO ACADMICA E ADMINISTRATIVA
A gesto acadmica e administrativa do curso ser exercida pelo Colegiado do Curso e pela Coordenao do Curso. O Colegiado ser formado pelo coordenador do curso, por professores-formadores, por um pedagogo e pelo
coordenador de tutoria.
O curso ser coordenado pela professora Deuzilene Marques Salazar,
graduada em Pedagogia e Mestre em Educao. Dentre as suas atribuies
destacam-se:
Coordenar, avaliar e homologar a produo dos materiais didticos
desenvolvidos pelos professores-pesquisadores-conteudistas;
Acompanhar as atividades docentes e de tutoria para que sejam cumpridos
os pressupostos didtico-pedaggicos do curso;
Acompanhar a dinmica do curso, observando os resultados das
avaliaes, os indicadores de evaso e desistncia;
Analisar e emitir pareceres sobre os procedimentos acadmicos-
administrativos do curso;
Motivar a interao docente a fim de promover as relaes
interdisciplinares e transversais dos componentes curriculares.
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O sistema acadmico utilizado ser o Q-Acadmico, mesmo sistema utilizado
pelo IFAM nos cursos presenciais. Por meio do Q-Acadmico os cursistas tero
acesso, via Internet, a: informaes institucionais, notas, plano de ensino da disciplina,
matriz curricular, histrico, etc.
O Q-Acadmico permitir tambm ao professor ter autonomia para gerenciar,
em tempo real, os dados pertinentes a sua disciplina, tais como, registro de contedo,
notas, emisso de dirios, dentre outros.
O IFAM possui autonomia e infra-estrutura para dar suporte ao armazenamento
e gerenciamento de dados acadmicos, cabendo a Diretoria de Gesto de Tecnologia
da Informao (DGTI) prover a manuteno do Q-Acadmico e todas as polticas de
segurana e backup dos dados. O registro acadmicos dos cursistas sero realizados
pelo Departamento de Registros de Diplomas a quem compete: efetuar matrcula;
efetuar registros acadmicos; organizar e manter sob sua guarda as pastas individuais
dos estudantes; receber, preparar e informar os processos relativos aos estudantes;
preparar e emitir documentos acadmicos; preparar, emitir e efetuar registro de
certificados de concluso e/ou diplomas de cursos; verificar e atestar a regularidade de
registros acadmicos em documentos.
Ao final de cada disciplina, os docentes devem entregar os dirios de classe
preenchidos e assinados para o coordenador de curso, que por vez, encaminha para o
Departamento de Registros de Diplomas.
20.2 CORPO DOCENTE
O corpo docente (professor-pesquisador e professor-pesquisador-conteudista)
composto por professores do quadro efetivo do IFAM e de outras IES, com
habilitao em Cincias Humanas, Exatas e Biolgicas, com titulao mnima de
mestre e com experincia no ensino superior, ou a vinculao em programa de ps-
graduao em nvel de mestrado ou doutorado, conforme determina a Resoluo N8
de 2010, CD/FNDE.
O professor-pesquisador atuar nas atividades tpicas de ensino e de pesquisa
relacionados ao curso. Dentre as suas atribuies, destacam-se:
Elaborar o plano de ensino referente a sua disciplina, discutindo com a
coordenao do curso os procedimentos metodolgicos e de avaliao;
Interagir com o grupo de trabalho multidisciplinar para a definio dos
recursos que daro suporte disciplina;
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Propor atividades a distncia com o objetivo de promover a autonomia e
colaborao entre os estudantes e favorecer a aprendizagem;
Planejar e executar o processo de avaliao dos estudantes, contemplando
avaliaes presenciais e a distncia;
Corrigir as avaliaes realizadas com os estudantes e comunicar os
resultados a coordenao de curso;
Participar e dirigir as atividades presenciais previstas nos Plos.
Os professores-pesquisadores que atuaro no curso so descritos como
segue.
Disciplina Carga
horria Professor(a) Titulao
Educao a Distncia e Ambientes Virtuais de Aprendizagem
30 Andra Pereira Mendona Doutora
Fundamentos da Educao 30 Soraya Farias Aquino Mestre
Concepes psicopedaggicas do processo de ensino e aprendizagem
45 Jussar Gonalves Lemmertz Doutora
Didtica e Organizao do Trabalho Pedaggico
30 Deuzilene Marques Salazar Mestre
Organizao da Educao Bsica no Brasil 30 Arone do Nascimento Bentes Mestre
Lngua Brasileira de Sinais (Libras) 30 Joab Grana Reis Mestre
Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena 30 M do Perpetuo Socorro