CBIS – Curso Básico de Investigação
de Surto
A experiência do Brasil em Angola
Rosangela Gomes Benevides
Fortaleza, 15 de junho de 2010
O governo de Lunda Sul solicitou ao MINSA a realização
do CBIS
- Desenvolver competências de gestão em emergências de saúde pública
Despacho do Ministro da Saúde
Determinou a realização do CBIS (todas as Províncias
do Leste)
Diretriz
- Reforma do Sistema Nacional de Saúde
- Implementação do RSI
- Implantação do Plano Estratégico de Vigilância Integrado de Doenças
EnquadramentoEnquadramento
Províncias da Região Leste
Lunda Sul
Lunda Norte
Malange
Moxico
Instituições envolvidas na preparação do cursoInstituições envolvidas na preparação do curso Ministério da Saúde – MINSA
- Gabinete do Ministro
- Gabinete do Vice Ministro da Saúde para a Saúde Pública
- Direção Nacional de Saúde Pública
- Instituto Nacional de Saúde Pública
- Escola Nacional de Saúde Pública Ministério da Administração do Território Direção dos Serviços de Saúde do Estado Maior General
(coordenação logística) Faculdade de Ciências de Saúde e Biotecnologia das FAA Polícia Nacional de Polícia de Guarda FronteirasOrganização Mundial de SaúdeCDC Atlanta (CDC- Angola)
Instrutores: MINSA, Ministério da Saúde do Zinbabwe, MS do Brasil (Anvisa e SMSCD/RJ)
Operacionalização do cursoServiço de Saúde das FAA
Coordenação dos logística (alimentação, alojamento,
deslocamento diário ao local de curso e investigação de
campo, insumos em geral)
CDC/Atlanta, CDC/Angola e Escola Nacional de
Saúde Público
Apoio metodológico
Escola Nacional de Saúde Pública e Direção
Nacional de Saúde Acompanhamento do processo de capacitação –
continuidade do processo e uso da metodologia
Operacionalização do curso
9 monitores
4 técnicos do MINSA
1 do Ministério da Saúde do Zinbabwe,
1 consultor do CDC/Atlanta (brasileiro)
2 epidemiologistas de campo brasileiros
4 técnicos do MINSA
- Fizeram o curso em Luanda (Dez/2009)
- Destacaram, apresentando condições de
coordenarem investigação epidemiológica
Operacionalização do curso
Duração de 11 dias:
8h/diária (incluindo final de semana, com 1 dia
livre)
Ênfase na prática
Definição de caso (pessoa, tempo e lugar),
elaboração de instrumento de investigação,
análise dos dados e elaboração de relatório
de forma sistematizada
Intersetorialidade
Participantes55 profissionais que trabalham em VE (inicialmente previsto
30 participantes)
- Províncias
- Municípios
- Serviço de Saúde das FAA
- Polícia Nacional e Polícia de Fronteira
- Escola Técnica Provincial de Saúde (Lunda Sul)
- Empresa Mineira de Catoca (Lunda Sul)
- Técnicos de laboratório do hospital provincial de Lunda
Sul
Inserção do Laboratório nas Atividades de Campo
INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
Noções e prática sobre planejamento integrado, coleta
de amostras, armazenamento e transporte
Amostras de secreções nasais, fezes, escarro e sangue
Equipe integrada de vigilância e resposta
Conteúdo teórico
Preparo do trabalho de investigação epidemiológica de campo
ÊNFASE NA PRÁTICA
Coleta de amostra clínica (aspectos éticos)
Digitação dos formulários de investigação e análise dos dados
Apresentação das investigações realizadas
Resultado final da capacitação
6 relatórios estruturados de investigação,
contemplando os elementos pessoa, tempo e lugar
6 apresentações das investigação em seminário e
encontro da OMS em Luanda
Resultado final da capacitação
10 profissionais preparados para coordenar uma
investigação epidemiológica
10 preparados para realizar investigações sob
orientação presencial
35 preparados para integrar uma equipe de
investigação
Perspectivas de sustentabilidade
Mecanismos de acompanhamento pós curso
Seminários para apresentações das investigações
Teleconferências e reuniões presenciais quinzenais
Apoio presencial e a distância às investigações
epidemiológicas (Escola Nacional de Saúde Pública e Direção
Nacional de Saúde)
6 monitores de Luanda ficaram responsáveis pelo
acompanhamento das investigações nas províncias da região
leste
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