InformativoEdição 5 - dezembro 2013
Catarata a LASERNova cirurgia representa avanço para toda a oftalmologia
Diabetes pode levara sérios problemasna saúde da visão
Hipermetropia jáatinge 65 milhõesde brasileiros
Mulheres têm maiorrisco de glaucomana menopausa
Corpo Clínico
Dr. Cláudio DalloulRetina e Vítreo
CRM: 89.770
Dra. Fátima M. BordinOftalmologia Geral
CRM: 36.053
Dra. Maria Cristina SaesOftalmologia Geral
CRM: 44.739
Dra. Vivian Cotrim SaesOftalmologia Geral,
Retina ClínicaCRM: 126.055
Dra. Gabriela de FigueiredoAnestesiologista
CRM: 139.612
Dra. Juliana FreitasCirurgia Refrativa, Córnea
e Lentes de Contato CRM: 95.732
Dr. Luciano Arakawa Catarata e Cirurgia Refrativa
CRM: 93.351
Dr. Rubem M. F. RosaAnestesiologista
CRM: 38.452
Dr. Gildásio CastelloCirurgia Refrativa e Córnea
CRM: 85.090
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Dr. Carlos FigueiredoÍris e Catarata
CRM: 23.050
Dr. Kássey VasconcelosGlaucoma, Estrabismo
e OftalmopediatriaCRM: 89.721
Dr. Luís Sérgio Grecca Jr.Plástica Ocular, ViasLacrimais e Órbita
CRM: 93.068
São José do Rio Preto / SP
Anestes iacom uma visao diferenciada
quanto os médicos reconhecem o valor do acolhimento
como estratégia para humanizar a relação com o paciente.
É por isso que o departamento de anestesiologia,
com todo o corpo clínico do D'Olhos, tem a consulta pré-
anestésica como ponto primordial do fluxograma de
atendimento. Acolher o paciente com carinho, atenção e
amor é a prioridade do D'Olhos.
A equipe de anestesia vive plenamente essa
filosofia, dividindo com pacientes todas as apreensões,
medos e dúvidas deste momento tão delicado. Assim, a
cada consulta pré-anestésica, estabelece-se uma nova
relação de amizade e cumplicidade entre o paciente e o
anestesiologista. Isso permite um ambiente harmonioso e
pacífico para o cirurgião desempenhar seu trabalho com
tranquilidade e serenidade.
Nas ultimas décadas a anestesia vem passando
por um processo de mudanças, tanto no aspecto
tecnológico e cientifico como no aspecto psicossocial.
Junto ao surgimento de equipamentos de ultima geração e
drogas cada vez mais especificas, ocorre também um
processo de humanização e fortalecimento da relação
entre paciente, anestesiologista e o cirurgião.
Este processo de mudança envolve não só o
aprimoramento do conhecimento técnico-científico e
tecnológico do anestesista, mas também uma conduta
baseada em valores, como respeito, solidariedade e amor
ao próximo. Assim, o papel deste profissional vai desde
acolher o paciente, esclarecendo dúvidas e possíveis
temores sobre a anestesia e procedimento a ser realizado,
até o acompanhamento de qualquer necessidade que
exista no pós-operatório. Isso, naturalmente, fortalece a
confiança entre médico e paciente.
Segundo artigo publicado pela Revista Brasileira
de Anestesiologia, um estudo desenvolvido em hospitais
brasileiros mostrou que entre as principais estratégias
adotadas para humanizar o atendimento estão:
observação dos direitos do paciente, comunicação
terapêutica e consulta pré-anestésica. Isso demonstra o
Dra. Gabriela de Figueiredo - CRM 139.612
AnestesiologistaUnidade I - (17) 3201.9999
Dr. Rubem M. F. Rosa - CRM 38.452
AnestesiologistaUnidade I - (17) 3201.9999
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Equipe de anestesia do D'Olhos reconhece acolhimento como estratégia para humanizar relação junto ao paciente
Dr. Kássey Vasconcelos - CRM 89.721
Glaucoma, Estrabismose OftalmopediatriaUnidade I - (17) 3201.9991
O processo da menopausa,
durante todo o seu decorrer, já é
bastante incômodo para as mulheres.
Ondas de calor, tonturas, palpitações,
irritabilidade, entre outros diversos
problemas até mais graves. O que
poucos sabem é que, além de todo
esse mal-estar dessa fase do clima-
tério, a menopausa também expõe a
mulher a um risco maior de desenvo-
lvimento do glaucoma.
De acordo com pesquisa
realizada no Massachusetts Eye and
Ear Infirmary (MEEI), ligado a Escola
de Medicina de Harvard, fatores
como o uso prolongado de contra-
ceptivos orais podem influenciar no
surgimento da doença. Levantamen-
to conduzido por Louis Pasquale,
diretor do instituto, mostra uma
possível conexão entre os fatores
reprodutivos femininos e o apareci-
mento de glaucoma. Mais um dado
para esta afirmação é o fato de que o
uso de hormônios pós-menopausa
está associado a um risco menor do
surgimento da patologia.
A pesquisa revelou que o uso
de anticoncepcional por cinco anos
ou mais foi associado a um risco mai-
or de desenvolver glaucoma primário
de ângulo aberto, o tipo mais comum
da doença, que atinge cerca de 80%
dos pacientes glaucomatosos. A aten-
ção especial se dá para as mulheres
que desenvolvem menopausa
precoce (antes dos 45 anos), pois
aumentam em duas vezes as chan-
ces de desenvolver o glaucoma.
A doença é causada
principalmente pela pressão
intraocular (pressão dentro do
olho), que pode ser alta ou
normal. Esse comportamento
da pressão provoca lesões no
nervo ótico, comprometendo
inicialmente a visão periférica. O
paciente nem sempre percebe
essa perda e nos estágios avan-
çados o problema compromete
a visão central de maneira irrever-
sível. O glaucoma é uma doença
crônica e sem cura, mas tem con-
trole eficiente quando medicado e
acompanhado corretamente. Quan-
to mais rápido se descobrir e tratar a
doença, menor será a perda.
Dr. Kássey Vasconcelos,
especialista em glaucoma, orienta
que todas as mulheres, logo após os
40 anos, devem fazer acompa-
nhamento oftalmológico ao menos
uma vez ao ano para auxiliar no
diagnóstico precoce de qualquer
problema ocular que possa surgir.
Incidência de églaucomamaior após Menopausa
Mulheres que entram na menopausa antes dos 45 anos têm duas vezes mais chances de desenvolver a doença. Reposição hormonal pode reduzir os riscos
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Visão desfocada, fadiga ocular e dificuldades de
concentração, de leitura e de executar tarefas que
necessitam da visão de perto. Se você apresenta algum
desses sintomas pode ser sinal de hipermetropia. Dados do
Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) apontam que
65 milhões de brasileiros apresentam a doença. O número
representa mais de 32% da população do país, ou seja, de
cada 10 brasileiros, três apresentam este problema na
visão. Por isso a importância da consulta regular com o
oftalmologista para um diagnóstico precoce.
A hipermetropia ocorre quando o olho é um
pouco menor do que o normal, provocando um erro na
focalização da imagem que passa a se formar após a retina.
Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino
focalize os objetos colocados próximos ao olho. Ela também
pode ser causada pela diminuição do poder refrativo do olho,
ocasionada por alterações no formato na córnea ou no cristalino.
O problema pode ser corrigido por meio da cirurgia
refrativa. Neste procedimento um laser remodula a córnea do
paciente, deixando a borda mais plana e a porção central mais
projetada, aumentando o grau. Geralmente, essa cirurgia livra o
paciente da dependência de óculos e lentes de contato, acessórios
indispensáveis para quem ainda não passou pela operação. Como
tratamento antes da cirurgia o paciente tem que usar óculos ou lentes
de contato com lentes convexas. Isso faz com que a imagem passe a se
formar na retina e não após ela, devolvendo a qualidade da visão.
Crianças
A maior parte das crianças apresenta hipermetropia porque seus olhos
normalmente são menores do que deveriam ser, porém elas têm um maior poder
de acomodação e suportam graus mais elevados. São comuns casos de pessoas
que necessitam de óculos na infância, mas deixam de usá-los na idade adulta,
quando o olho atinge o tamanho ideal. Segundo levantamento do CBO, cerca de
15 milhões de crianças em idade escolar sofrem de problemas de visão (como
miopia, hipermetropia e astigmatismo), o que pode interferir no aprendizado,
autoestima e inserção social.
ipermetropiaH65 milhões de brasileiros sofrem com este problema
Dra. Juliana Freitas - CRM 95.732
Córnea, Lentes de Contatoe Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848
Dr. Gildásio Castello - CRM 85.090
Córnea e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848
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Dr. Luciano Arakawa - CRM 93.351
Catarata e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848
A cada ano é registrado no país cerca de 120 mil
novos casos de cegueira por catarata. O único
tratamento para o problema é a cirurgia. Mas quem
precisa operar da catarata acaba de ganhar uma
nova opção para tratar a doença. Chegou
recentemente ao Brasil um aparelho capaz de
realizar a cirurgia de catarata utilizando um laser,
o que, até então, era inédito. O equipamento
oferece um nível ainda mais alto de precisão e
previsibilidade em relação ao procedimento
convencional, que é executado manualmente.
Rio Preto é uma das cinco primeiras cidades do
país a receber a tecnologia. Porém, profissionais
alertam que, apesar de avançado, o método não
dispensa a experiência do médico especialista.
O equipamento LenSx System® utiliza um
laser de femtosegundo e torna grande parte do
procedimento computadorizado. O aparelho oferece um
planejamento tridimensional, com dados e medidas da
córnea e cristalino, e computa as imagens para que as incisões
sejam personalizadas e feitas a laser, diferente do procedimento
padrão, no qual as incisões são realizadas manualmente. O laser ainda
divide com precisão, e em várias partes, o núcleo do cristalino opacificado,
facilitando sua aspiração e reduzindo os riscos e o tempo do procedimento.
Procedimento já é realidade no D’Olhos Hospital Dia. Rio Preto é uma das primeiras cidades do país a receber a cirurgia a laser: mais precisão e segurança
Cirurgia de catarata a LASER
O aparelho também cria uma abertura na cápsula anterior do cristalino com centralização e tamanho precisos, dando acesso ao cristalino opaco. Na cirurgia convencional esta etapa também é realizada manualmente.
O Laser realiza incisões na córnea, mantendo sempre o mesmo formato e tamanho pré-determinados pelo médico. No procedimento convencional esta etapa é feita manualmente.
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Abertura realizada pelo lazer:Mais precisão
Abertura feita manualmente
2Entenda como é realizada a cirurgia
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Procedimento já é realidade no D’Olhos Hospital Dia. Rio Preto é uma das primeiras cidades do país a receber a cirurgia a laser: mais precisão e segurança
Cirurgia de catarata a LASERDr. Carlos Figueiredo - CRM 23.050
Íris e CatarataUnidade I - (17) 3201.9999
Dr. Luciano Arakawa - CRM 93.351
Catarata e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848
Outra vantagem do processo é que, por conta da
precisão cirúrgica do aparelho, aumenta-se a chance de
acertar o cálculo do grau da lente intraocular que será
implantada. Isso faz com que o paciente tenha mais
chance de se livrar dos óculos após o procedimento. O
aparelho também ajuda a reduzir diversos riscos da
cirurgia, como lesão endotelial, perda vítrea, rompimento
capsular e erro de posicionamento da lente artificial.
Apesar de todo este processo automatizado, a
experiência do médico ainda é fundamental para um
resultado positivo após a cirurgia, como lembra o
especialista em catarata Dr. Luciano Arakawa. “O laser
auxilia na parte automatizada do procedimento, fazendo
as incisões e quebrando o núcleo do cristalino. Porém,
partes essenciais e complexas do procedimento ainda
dependem da experiência do médico, como a
emulsificação do cristalino, por exemplo, onde o controle
do cirurgião é imprescindível”, explica o médico.
Para Dr. Carlos Figueiredo, que assume em 2014 a
presidência da Sociedade Brasileira de Catarata e Cirurgia
Refrativa, é importante esclarecer que a cirurgia de
catarata sem o uso do laser ainda é segura e eficaz. O que
difere é que a nova tecnologia traz mais precisão ao
procedimento. “A cirurgia de catarata convencional é
muito segura e eficiente, como já foi provado em diversos
estudos sobre o tema. Hoje estamos em um nível muito
elevado na cirurgia oftalmológica. Sendo assim, as
novidades não são revolucionárias, mas trazem melhorias
graduais. O que a cirurgia a laser traz é um nível mais
elevado de precisão e previsibilidade, o que, consequen-
temente, reduz ainda mais o risco de algum problema”,
comenta o médico.
Sobre a Catarata
A doença é a principal causa de cegueira no mundo,
segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O
Brasil possui aproximadamente dois milhões de portadores
da doença. Apesar de ser mais comum após os 50 anos, a
catarata pode atingir pessoas mais novas e até crianças. No
Brasil, ela é responsável por 40% dos casos de cegueira
infantil e atinge no país entre 1,5 a 3 mil crianças a cada ano.
A catarata ataca o cristalino, lente natural e
transparente que fica dentro do olho, e é a responsável por
focalizar o que enxergamos. Com o passar dos anos essa
lente vai perdendo sua transparência e torna-se opaca, o
que dificulta a visão, podendo levar a cegueira total. Na
cirurgia substitui-se o cristalino opacificado por uma lente
intraocular artificial, devolvendo a visão ao paciente.
O lazer divide o cristalino em várias partes. Isso facilita a retirada dos fragmentos resultantes da emulsificação do núcleo do cristalino opaco. Esta maior fragmentação ajudar a reduzir eventuais riscos que possam surgir neste processo de sucção da catarata .
Tanto na cirurgia a Laser como na conven-cional, é implantado uma lente intraocular artificial, devolvendo a visão ao paciente. As incisões mais precisas do Laser, aliada ao grau de previsibilidade maior, diminuem as chances desta lente ficar em uma posição errada, prejudicando a visão.
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Sucção no procedimentocom o LanSx laser
Sucção no procedimentoconvencional
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Canalículo Comum
SacoLacrimal
Canalículoinferior
DutoNasolacrimal
Corneto Inferior
Corneto médio
Ponto Lacrimal
Válvula de HasnerLocal de obstruçãodo recém-nascido
Recém-nascidossofrem com obstrução
das vias lacrimais
Dr. Luís Sérgio Grecca Jr. - CRM 93.068
Plástica Ocular, Vias Lacrimais e ÓrbitaUnidade III - (17) 3226.2002
Lacrimejamento e secreção no olho! Estes são os
principais sintomas de quem tem as vias lacrimais
obstruídas. Isso acontece porque o canal lacrimal, que
drena a lágrima da superfície ocular para o nariz, pode
apresentar alguma interrupção. O problema pode afetar
tanto crianças recém-nascidas como adultos, mas, apesar
de em ambos os casos os sintomas serem os mesmos, o
surgimento em cada um tem causas diferentes.
Na criança, a principal causa é por conta do
desenvolvimento inadequado do sistema lacrimonasal, ou
ainda por acúmulo de células tamponando o orifício de
saída para cavidade nasal. Estima-se que em até 6% dos
recém-nascidos este canal lacrimal não esteja totalmente
aberto. O tratamento nesta fase é realizado a base de uma
massagem suave com a ponta do dedo sobre o saco
lacrimal do lado afetado, várias vezes ao dia. "Essa
massagem aumenta a chance de cura sem a necessidade
de intervenção cirúrgica”, explica o médico Luís Sérgio
Grecca Jr, especialista em Vias Lacrimais. Quando não há a
cura completa até um ano de idade é indicado sondagem
da via lacrimal acometida, com sedação.
Tanto no adulto quanto na criança, o lacrimeja-
mento pode, eventualmente, vir associado com secreção
purulenta, levando à infecção do canal lacrimal. O
tratamento, nesse caso, deve ser realizado por um
oftalmologista especializado e envolve o uso de
antibióticos tópicos (colírios) e orais.
Na fase adulta o canal lacrimal pode estar
obstruído devido à má formação, inflamação crônica,
trauma, tumores, entre outros. No caso de obstrução
nessa fase, o único tratamento é a dacriocistorrinostomia.
“Neste procedimento cirúrgico é criado um novo trajeto
entre o canal lacrimal e a cavidade nasal, fazendo com que
a lágrima possa ser drenada corretamente”, explica o
oftalmologista. A cirurgia pode ser externa (com uma
pequena cicatriz próxima ao nariz) ou endonasal (sem a
presença de cicatriz). O método deve ser discutido com o
médico, que é quem deve escolher a opção mais adequada.
Desenvolvimento inadequado do sistema
lacrimonasal atinge 6% dos bebês. Adultos também podem apresentar o problema
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Além de todo os cuidados que a diabetes exige e
problemas que ela acaba acarretando, uma atenção
especial se deve a visão. O paciente diabético está sujeito
a uma doença grave que pode até levar a cegueira
irreversível: a retinopatia diabética. Essa complicação,
que ocorre quando há um excesso de glicose no sangue,
danifica os vasos sanguíneos dentro da retina e pode
surgir sem que o paciente perceba diferença na visão. A
perda visual pode ser um sintoma tardio, expressando a
gravidade da situação.
De acordo com a Sociedade Brasileira de
Oftalmologia (SBO), as pessoas que têm diabetes
apresentam um risco de perder a visão 25 vezes maior do
que as que não portam a doença. Em geral, o sintoma
mais comum da retinopatia diabética é a vista embaçada,
que ocorre progressivamente e, às vezes, subitamente
pela hemorragia vítrea.
A doença é classificada em não Proliferativa e
Proliferativa. Durante as fases iniciais, pode não haver a
necessidade de tratamento, exceto quando ocorre o
edema macular (inchaço da área central da retina,
responsável pela visão de detalhes). A doença Proli-
ferativa deve sempre ser tratada. O tratamento padrão é
o laser, em esquema de panfotocoagulação. Em casos
mais avançados, quando ocorrem hemorragias e/ou
descolamento de retina, a cirurgia( vitrectomia) pode
ser necessária e benéfica.
Atualmente, avanços na terapia farmacológica
melhoraram muito o resultado no tratamento do edema
macular. Trata-se de um medicamento, o ranibizumabe
(nome comercial: Lucentis) que é injetado dentro do
olho (cavidade vítrea). Ele atua diretamente nos vasos
sanguíneos afetados pela doença e bloqueia o chamado
fator de crescimento endotelial vascular(VEGF), que
aumenta a permeabilidade dos vasos sanguíneos, o que
permite o vazamento de fluidos para a mácula.
De acordo com o especialista em retina e vítreo
do D'Olhos Hospital Dia, Dr. Claudio Dalloul, a terapia
combinada (laser e Lucentis) muitas vezes é necessária.
O oftalmologista ainda ressalta que o controle rigoroso
do nível de açúcar no sangue é fundamental para
minimizar os riscos da doença. Pacientes portadores da
diabetes tipo 1 e 2 também devem fazer o exame do
fundo do olho pelo menos uma vez por ano, mas ao
primeiro sintoma de visão borrada, devem antecipar a
visita ao profissional.
Dr. Claúdio Dalloul - CRM 89.770
Retina e VítreoUnidade III - (17) 3226.2002
Estimativas apontam a existência de 12 milhões de brasileiros diabéticos, mas de acordo com dados do Ministério da Saúde cerca de 50% ainda não sabe que possui a doença
Retinopatia Diabetica:‘
A principal causa de cegueira irreversivel‘
Retina Normal Retina com Retinopatia Diabética
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Doença é responsável por 70% dos transplantes de córnea no Brasil e atinge milhões de brasileiros
Dra. Juliana Freitas - CRM 95.732
Córnea, Lentes de Contato e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848
Dr. Gildásio Castello - CRM 85.090
Córnea e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848
O número de transplante de córneas no Brasil
cresceu quase 20% entre 2010 e 2012. O ceratocone,
doença ocular que afeta formato e espessura da córnea,
responde por 70% destes transplantes. Os números no país
são significativos (nos EUA representam apenas 15%) e
chamam a atenção de sociedades e profissionais. Porém, a
tecnologia avançada contribui consideravelmente para a
redução destes índices. A grande novidade no tratamento
desta doença é o Crosslinking.
O tratamento consiste em desepitelizar a córnea
(abrasão) após anestesia tópica (colírio), instilar riboflavina
(vitamina B2) e aplicar luz UV-A por 30 minutos. Tem como
finalidade fortalecer a córnea e estabilizar a doença.
Paralelamente a isso, outras modalidades tera-
pêuticas podem ser associadas em casos específicos,
como o implante de lentes fácicas (ICL), implante de anel
estromal e implante de lentes intraoculares. Já o
transplante de córnea é realizado como última alternativa
para os casos muito avançados.
A córnea é uma estrutura transparente que fica na
parte da frente do olho. É através dela que a luz passa até
atingir a retina para, assim, podermos enxergar. Portanto,
qualquer distorção na córnea causa redução na qualidade
da imagem que chega à retina. É isso que o Ceratocone
provoca. A doença afeta o formato e a espessura da córnea
e leva a uma percepção de imagens distorcidas e borradas.
O ceratocone começa a se desenvolver a partir dos
13 anos, e apresenta seu pico de evolução entre os 15 e 25
anos. Em mais de 90% dos casos acomete os dois olhos,
porém um dos olhos geralmente é mais afetado que o
outro. As causas específicas ainda não são conhecidas, mas
a origem mais provável é a genética. Cerca de 20% das
vítimas tem alguém na família com a doença.
Alguns pacientes podem relatar diplopia (visão
dupla) ou poliopia (percepção de várias imagens de um
mesmo objeto), halos em torno das luzes, fotofobia
(sensibilidade excessiva à luz) e coceira. O ceratocone está
associado a alergia ocular e coçar os olhos pode aumentar
a progressão da doença. O tratamento visa sempre
proporcionar uma boa visão ao paciente e pode variar,
dependendo do caso. As modalidades terapêuticas são:
Óculos: Indicado em casos iniciais da doença, quando o
astigmatismo irregular ainda é baixo e é possível obter
uma acuidade visual aceitável;
Lentes de Contato: Tratamento posterior aos óculos,
geralmente utilizando uma lente RPG (rígida gás-
permeável) que proporciona melhor acuidade visual,
assegurando a saúde fisiológica da córnea;
Crosslinking: Ligação de colágeno de córnea com a
riboflavina (vitamina B2), processo que aumenta a
resistência mecânica da córnea. Com isso, há menor
chance de progressão do ceratocone;
Transplante de Córnea: O transplante de córnea se
torna necessário quando a correção visual não pode ser
mais atingida com óculos e lentes de contato;
Implante de Anel Corneano: Alternativa cirúrgica para
o transplante de córnea. Oferece o benefício de ser
reversível e potencialmente substituível, uma vez que
não envolve a remoção de tecido ocular.
Crosslinking retarda progressão do CERATOCONE
Olho normal Olho comCeratocone
Novo Hospital em números:8 andares
48 consultórios distribuídos em 4 andares,
totalizando 12 consultórios por andar
3 elevadores, sendo 2 deles adaptados
para macas
Centro cirúrgico com 6 salas de cirurgia
1 anfiteatro no mezanino
75 vagas de estacionamento
Acessibilidade total a deficientes físicos
Cada andar de consultório contará com 1
ambiente infantil com brinquedos
Terraço com jardim seco e uma biblioteca
para os médicos
Térreo com lanchonete e praça que ficará
aberta ao público durante o horário de
funcionamento do hospital
11www.dolhos.com.br
Perspectiva do futuro Hospital D’Olhos
imag
em il
ust
rati
va
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MU
NIC
AÇ
ÃO
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Novo LenSxCirurgia de Catarata a Laser
®
Poder enxergar os benefícios da tecnologia faz toda diferença
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