ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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ÍNDICE
I APRESENTAÇÃO ...................................................................... 3
II PARTE I – EXPLICAÇÕES .......................................................... 5
II.1 PRELIMINARES ......................................................................... 5
II.2 INTERPRETAÇÃO DESTE RITUAL .............................................. 5
II.3 DISPOSIÇÃO E DECORAÇÃO DO TEMPLO ................................ 6
II.4 DOS TÍTULOS, JÓIAS E TRAJES ................................................. 9
II.5 DA INTRODUÇÃO DE VISITANTES E INTERROGATÓRIO ........... 10
II.6 DA CIRCULAÇÃO EM LOJA E SAUDAÇÃO ................................. 12
II.6.1 CIRCULAÇÃO ............................................................................ 12
II.6.2 SAUDAÇÃO .............................................................................. 13
II.7 SINAIS MAÇÔNICOS ................................................................ 15
II.7.1 SINAL DE ORDEM .................................................................... 16
II.7.2 SINAL DE APROVAÇÃO ............................................................. 16
II.8 ENTRADA APÓS O INÍCIO DOS TRABALHOS ............................. 16
III ORDEM DOS TRABALHOS ....................................................... 17
A SESSÃO ORDINÁRIA ................................................................. 17
A.1 SESSÃO ORDINÁRIA REGULAR ................................................ 17
A.2 SESSÃO ORDINÁRIA DE INSTRUÇÕES ...................................... 44
A.3 SESSÃO ORDINÁRIA ADMINSITRATIVA .................................... 45
A.4 SESSÃO ORDINÁRIA DE FINANÇAS .......................................... 45
A.5 SESSÃO ORDINÁRIA DE FILIAÇÃO E REGULARIZAÇÃO ............. 45
A.6 SESSÃO ORDINÁRIA DE ELEIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO ........... 46
A.7 SESSÃO ORDINÁRIA DE ELEIÇÕES DE DEPUTADOS FEDERAIS
E ESTADUAIS ............................................................................ 46
B SESSÃO MAGNA ...................................................................... 47
B.1 SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO ............................................... 47
B.2 CULTO AO PAVILHÃO NACIONAL ............................................. 63
IV NORMAS GERAIS DE COMPORTAMENTO RITUALÍSTICO ....... 73
V BIBLIOGRAFIA ......................................................................... 85
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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I – APRESENTAÇÃO
Esta Cartilha de Dinâmica Ritualística do REAA tem como objetivo
dirimir dúvidas e dar padronização na ritualística desenvolvida
das Lojas que adotam o Rito Escocês Antigo e Aceito,
jurisdicionadas ao GOB-MG e Federadas ao Grande Oriente do
Brasil. O trabalho aqui desenvolvido foi fundamento,
principalmente, no Ritual do Grau 1 do REAA do GOB (2009), do
REGIMENTO GERAL DA FEDERAÇÃO e da CONSTITUIÇÃO DO GOB.
É sempre bom lembrarmos que: “Nos trabalhos litúrgicos, em
qualquer Sessão, é PROIBIDA a inclusão de cerimônias,
palavras, expressões, atos, procedime ntos ou permissões
que aqui não constem ou não estejam previstos , assim como
é VEDADA exclusão de cerimônias, palavras, expressões,
atos, procedimentos ou permissões que aqui constem ou
não estejam previstos , sendo que a transgressão destas
advertências configura ILÍCITO MAÇÔNICO SEVERO E COMO
TAL SERÁ TRATADO” (Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição
2009- §20 - pg.12).
Informamos, porém, que existem algumas situações em que o
Ritual do REAA do GOB dá margens para dúvidas e variadas
interpretações (não explicativo), o que levou a Secretaria de
Orientação Ritualística do GOB-MG se posicionar, através
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desta CARTILHA, para que estas dúvidas fossem sanadas de
forma fácil e bem entendidas pelas Lojas Jurisdicionadas ao
GOB-MG, que adotam o REAA.
Particularmente, em nosso caso, para atingirmos a excelência em
nossos trabalhos, a principal receita é tentarmos dar uniformização
pelo que está colocado em nossos Rituais e, para isso, convidamos
aqueles que carregam em suas vontades o poder de criar par a ficar
diferente, para ficar bonito, que sigam o mais simples dos
caminhos, que é colocar em prática, com elegância, com vontade e
orgulho, a ritualística que está contida em cada Ritual adotado
pelo Grande Oriente do Brasil, especialmente do REAA.
“O MAÇOM QUE FOI EDUCADO MAÇONICAMENTE,
EXIGE E COLOCA EM PRÁTICA A PERFEITA RITUALÍSTICA
CONTIDA EM NOSSOS RITUAIS”
Ir Robson Fidalgo AMUI
Ir Robson Fidalgo Amui
Grande Secretário de Orientação Ritualística do GOB-MG
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II – PARTE I – Explicações
II.1 – PRELIMINARES
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.11)
O 10 grau do Simbolismo Maçônico, Gr de Apr, é consagrado à
Fraternidade, tendo como objetivo principal a união de toda a
humanidade.
No REAA, o Gr de Apr dedica-se ao desenvolvimento dos
princípios fundamentais da Maç Universal, procurando, através
de sua filos, doutrina, símbolos, alegorias e de seus
ensinamentos, o aprimoramento interior dos IIr.
II.2 – INTERPRETAÇÃO
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.12-3)
É imprescindível a adequada preparação individual , mediante
prévia e atenta leitura deste Ritual, o qual tem que ser
rigorosamente executado, tal como nele disposto, para o
perfeito desenrolar de qualquer Sessão , sendo recomendado,
principalmente no caso de Sessão Magna de Iniciação, o
treinamento específico em conjunto, com simulação em Loja, e
com a presença de todos que irão atuar diretamente no
desenvolvimento da Sessão.
“Nos trabalhos litúrgicos, em qualquer sessão, é proibida a inclusão
de cerimônias, palavras, expressões, atos procedimentos ou
permissões que aqui não constem ou não estejam previstos,
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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assim como é vedada a exclusão de cerimônias, palavras,
expressões, atos, procedimentos ou permissões que aqui constem
ou estejam previstos, sendo que a transgressão destas advertências
configura ilícito maçônico SEVERO e como tal será tratado.”
Inciados os trabalhos, nenhum Ir pode se retirar do Templo, sem
que o VM dê permissão. Autorizado, para a saída em definitivo,
deixará o seu óbulo no Tr de Benef se ainda não o tiver feito.
Após alguns esclarecimentos constantes (Ritual 10 Grau do REAA – GOB
/Edição 2009- pg.12-3), a expressão Meio-Dia pode ser entendida
tanto como SENDO UMA DAS PARTES DO TEMPLO (Coluna do SUL),
bem como tratar de MEDIDA DE TEMPO (meio-dia – hora).
Desta forma, na pg.47 do Ritual REAA/GOB/2009, quando o VM
questiona onde tem assento o 2º Vig (sobre a localização) e o 10
Diac responde: ao SUL VM. Modificação da resposta
encontrada no Ritual REAA/GOB/2001 que era: ao MEIO-DIA
VM. Pelos esclarecimentos acima, a expressão MEIO-DIA
corresponde à medida de tempo e não de localização.
II.3 – DISPOSIÇÃO E DECORAÇÃO DO TEMPLO
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.14-21)
A descrição destes itens no Ritual (pg.14-21) é de fácil compreensão,
porém achamos por bem evidenciar algumas particularidades
(alterações) que ocorreram na edição vigente (2009):
No Ritual, consta a colocação de duas cadeiras de honra , sendo
uma à esq e a outra à dir do VM. A cadeira à dir do
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VM está reservada ao Grão-Mestre Geral, ou em sua
ausência, ao Grão-Mestre Geral Adjunto, ressaltando que em
suas ausências , a cadeira não será ocupada , salvo pelo
Delegado do Grão-Mestre Geral , nas Lojas Jurisdicionadas à
sua Delegacia. A cadeira à esq do VM está reservada ao
Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal , ou em sua
ausência, ao Grão-Mestre Estadual Adjunto , ressaltando que
em suas ausências , a cadeira será ocupada pelo Mestre
Instalado anterior mais recente da Loja (pg. 15).
ATENÇÃO:
1) A ocupação dos lugares (no lado direito e esquerdo do VM)
tratado neste parágrafo (em atendimento ao Ritual do REAA do
GOB – 2009), foi alterado em 18 de setembro de 2010 pela LEI
N0 114 (publicada no BOLETIM OFICIAL DO GOB – N0 18 de
07/10/2010 nas páginas 61 e 62), que inseriu o parágrafo 60 e
remunera os atuais no artigo 219 do Regulamento Geral da
Federação: “A ordem de precedência prevista no parágrafo
anterior (50) será observada na ocupação dos lugares à direita
e à esquerda do Venerável Mestre, na mesa diretora dos
trabalhos, ficando o de mais alta faixa à direita e o de menor
faixa à esquerda do Venerável Mestre.”
2) Em 02/03/2012, a Lei 114 foi julgada INCONSTITUCIONAL pelo
Supremo Tribunal Federal Maçônico, sendo o Acórdão publicado
no Boletim Oficial do GOB (n0 20 de 08/11/2012, pgs.70-81).
3) Diante da inconstitucionalidade da Lei 114, considera-se, com
finalidades de ocupação dos lugares à dir e a esq do
VM, o que está contemplado no Ritual de Aprendiz do
REAA do GOB (2009, pgs. 15, 67, 68-70).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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4) Consulta realizada junto ao Soberano Grão-Mestre Geral, sobre o
julgamento de inconstitucionalidade e, automaticamente, deixar
as cadeiras à dir.: e esq.: desocupadas nas ausências das AAut.:
que nelas tem o direito de ocupar, deixou claro para esta
Secretaria: TOLERA-SE, DIANTE DAS AUSÊNCIAS DESTAS AAUT,
QUE O VM, SE ASSIM QUISER E ACHAR POR BEM, PODERÁ
DESIGNAR OUTRAS AAUT PRESENTES PARA A OCUPAÇÃO
DESTAS CADEIRAS, PORÉM SEGUINDO A ORDEM DE FAIXA, DA
MAIOR PARA A MENOR, CONFORME CONSTA NO RGF.
No Ritual vigente (Ritual REAA GOB – pg.16), está contemplada a
colocação de mais duas bandeiras, sendo que a Band do GOB-
Estadual ficará à dir da Bandeira Nacional e a Band do GOB à
dir do Estandarte, e que a critério da Loja poderão ser posicionadas
mais duas Bandeiras: a Band do Estado ficará posicionada à
esq da Band Nacional e a do Município à esq do Estandarte.
Obs: fica entendido , no que diz respeito à colocação de BBand
no Templo, principalmente em Sessões Ordinárias, Magnas
Privativa ou não de MMaç e Extraordinárias, que apenas as
citadas no parágrafo acima devem estar presentes .
O MAR DE BRONZE, recipiente para purificações litúrgicas pela
água, localiza-se no SUDESTE NO TEMPLO, entre o M de
CCer e a Balaustrada (Ritual 1 0 Grau do REAA – GOB
/Edição 2009 – pg.19-20) .
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II.4 – DOS TÍTULOS, JÓIAS E TRAJES
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.35)
Devido a fácil colocação deste assunto no Ritual, vamos nos ater
apenas sobre os trajes maçônicos, que sempre geram dúvidas.
Os Maçons presentes às Sessões Ordinárias e obrigatoriamente
nas Magnas, no REAA, deverão estar trajados de acordo com o
Rito: terno, sapatos, cinto e meias na cor preta, camisa branca
e gravata (preta, lisa, sem ornamentos, modelo tradicional ou
borboleta), podendo portar somente suas insígnias e
condecorações relativas aos graus simbólicos. Os demais
esclarecimentos estão no RGF (Art. 110 – Lei 0099 de 9 de
dezembro de 2008) e na Legislação Maçônica vigente.
Admite-se o uso do Balandrau preto com gola fechada,
comprimento até o tornozelo e mangas compridas, sem
qualquer símbolo ou insígnias estampadas (Art. 110 §1 0 do
RGF). O Ritual, porém, regulamenta para os balandraus: desde
que usado com camisa branca, calça, sapatos, cinto e meias
pretas, não sendo permitido o uso de tênis ou similares
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB pg. 33 /Edição 2009) .
Deve-se ressaltar que, originalmente, o verdadeiro traje
maçônico é o Avental : símbolo do trabalho, sem o qual o maçom
é considerado desnudo.
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II.5 – DA INTRODUÇÃO DE VISITANTES E INTERROGATÓRIO
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.36-8)
O Maçom regular tem o direito de ser admitido nas sessões
que permitem visitantes até o grau simbólico que possuir
(Art.217 do RGF do GOB).
Um dos deveres da Loja é o de não admitir Maçons irregulares
em seus trabalhos (Art.25 ítem I – Constituição do GOB e
Art. 96 ítem XII I do RGF).
Os IIr visitantes regulares , poderão entrar em família quando
apresentados por IIrdo Quadro ou a critério do VM,
desde que não estejam previstos assuntos internos, caso
contrário deverão entrar após a Ordem do dia.
Quando o Ir visitante, ativo e regular, for conhecido de Obreiro do
Quadro, que por ele se responsabilizar ou já tenha visitado a Loja,
pode o Ven Mestre conceder permissão para sua entrada,
juntamente com o cortejo, em família (Art. 96 ítem XX do RGF).
Todo visitante está sujeito à disciplina interna da Loja que o
admite em seus trabalhos e será recebido no momento
determinado pelo Ritual respectivo (Art.217 §único do RGF).
Quando o Ir visitante chegar antes do início dos trabalhos e
for desconhecido do quadro de obreiros da loja, deverão ser
tomados os seguintes cuidados:
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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1) Na Sala dos PPasPPerd, destinada a receber os visitantes,
o Ir Chanc deverá dirigir-se até o visitante, fazendo a
devida apresentação do seu cargo, bem como as perguntas
iniciais e a solicitação de documentação necessária
(documentação maçônica atualizada, acompanhada da
carteira de identidade civil);
2) O Ir Chanc, diante das informações iniciais e documentos,
dirige-se ao Ir 10 Exp e o comunica da presença e a intenção
do Ir visitante, e entrega os documentos obtidos;
3) O Ir 10 Exp fará a conferição da documentação maçônica/
civil atualizada (acompanhado pelo Ir Orador) e, ainda,
procederá o telhamento e solicitará prova de sua
regularidade através da “Palavra Sem”, quando da
mesma Obediência ou da palavra de “Convivência Fraternal”
(SE EXISTIR), acordada entre as Obediências pactuadas;
4) Confirmada a REGULARID DO IR, o mesmo será
recebido com as formalidades prescritas no Ritual.
OBS: apesar do Ritual não tratar sobre esta situação acima descrita (chegada de visitante antes do início dos
trabalhos), o 1 0 Expé o oficial responsável por esta importante tarefa.
Os visitantes portadores de representação especial ou títulos
de autoridade, bem como as autoridades Maçônicas do
Simbolismo , serão recebidos conforme o Protocolo de
Recepção previsto no RGF (Art. 219).
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II.6 – DA CIRCULAÇÃO EM LOJA E SAUDAÇÃO
II.6.1 – CIRCULAÇÃO:
A circulação em Loja aberta é feita com passos naturais e sem o
Sinal de Ordem. Trata-se de uma prática que impõe ordem e
disciplina aos trabalhos.
A circulação no Ocidente é feita no sentido horário
(destrocêntrico), da esquerda para a direita, tendo como
referência o Painel do Grau que está localizado no centro do
Ocidente. O giro neste sentido representa o caminho aparente
do Sol ao redor da Terra.
A ordem da circulação no Ocidente: Oeste - Norte – Leste - Sul – Oeste...
Obs: no Ritual do 10 grau do REAA GOB (2009-pg.42) não foi levado
em consideração a Loj estar ABERTA OU FECHADA! Portanto, a
CIRCULAÇÃO NO OCIDENTE SEMPRE DEVERÁ SER NO SENTIDO
HORÁRIO, MESMO A LOJA ESTANDO FECHADA.
A entrada para o Oriente se faz pelo Nordeste e a saída pelo
Sudeste. Neste local não existe padronização na circulação,
podendo o Ir circulante se deslocar livremente sem a
necessidade de fazer a saudação ao Venerável Mestre.
Contudo, passando sempre à frente do Altar dos JJur, este
que é o prolongamento do Altar do VM
Obs:
1) não existe circulação entre os dois altares;
2) deve-se entender que à frente do Alt dos JJur é o local existente
entre este Alt e a entrada do Oriente.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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Para a circulação do Saco de PProp e IInf, do Escrut
Secr e do Tronco de Benef não é necessário que o VM
diga a expressão “com formal idade”, pois deve entender
que o giro com a Loja aberta é formal. A c irculação deve
seguir a seguinte ordem: VM, 10. e 20. VVig, Orador,
Secr, Cobr Int, MMest do Oriente, MMestr das CCol
Sul e Norte, CComp, AApr e, finalmente, antes de chegar
entre as CCol, o próprio portador do recipiente coloca seu
óbolo, proposta ou voto, auxiliado pelo Cobr Int (Ritual do
10 grau do REAA do GOB 2009 – pg.42) .
Obs: durante o giro, a coleta (dos dois triângulos ou Estr de seis
pontas) deverá culminar com o Cobr Int e não CCobr.
II.6.2 – SAUDAÇÃO
Toda saudação no Grau de Apr somente é feita pelo Sinal Gut
(Saud Maç), com a exigência de que a LOJA esteja ABERTA.
Obs: no Ritual do 10 grau do REAA GOB (2009-pg.42) não foi levado
em consideração a Loj estar ABERTA OU FECHADA!
Em LOJ FECH, exceto na verificação durante a abertura
ritualística pelo 1 0 Vig, onde todos ficam de pé e à ordem e em
seguida desfazem o sinal, em nenhuma outra hipótese é
realizada a SAUD MAÇ.
No REAA, adotado pelo GOB, NÃO EXISTE A SAUD AO DELTA.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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ATENÇÃO: Quando a ritualística exigir a SAUD (APENAS COM A
LOJA ABERTA), esta será feita em direção ao VM e aos VVIG
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB pg. 42 /Edição 2009).
No Ocidente, em LOJA ABERTA, toda vez que o Ir, PORTANDO OU
NÃO ALGUM OBJETO OU INSTRUMENTO, circular e cortar a linha
imaginária que separa o Norte do Sul, à frente ou por detrás do
Painel do Grau, este NÃO SAUDARÁ o Venerável Mestre, MAS
UMA PARADA (RÁPIDA E FORMAL) EM SUA DIREÇÃO.
Com a LOJ ABERTA, para ENTRAR OU SAIR DO OR (pelo Nordeste e
Sudeste, respectivamente), a SAUD MAÇ (realizada no
alinhamento da Balaustr) deverá ser dirigida APENAS AO VM.
OBS: o Ir que vai entrar ou sair do Oriente, caso esteja
portando algum objeto ou instrumento, dará apenas uma
parada rápida e formal (no alinhamento da Balaustrada) em
direção ao VM.
Após o iníc io r i tual íst i co, com a LOJA JÁ ABERTA , quando da
entrada de um Irretardatár io ou da sa ída definit iva do
Templo , as SAUDAÇÕES MAÇÔNICAS deverão ser real izadas
entre CCol, seguindo a seguinte ordem: ao VENERÁVEL
MESTRE, AO 10 VIGE AO 20 VIG.
OBS: O M de CCer estará munido de bastão: 1) durante os
cortejos de entrada e saída do Templo; 2) quando conduzir um
Ir em Loja; 3) quando o Ritual o determinar (Ritual 10 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009- pg.44).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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II.7 – SINAIS MAÇÔNICOS
II.7.1 – SINAL DE ORDEM:
É o sinal executado, de acordo com o grau e da maneira prescrita
no referido ritual:
Quando estiver em pé e parado (EM LOJ ABERTA), pois no
REAA não se anda em Loja com o sinal, bem como não se
faz sinal estando sentado;
na verificação durante a abertura ritualística;
ao se levantar para fazer uso da palavra durante as sessões
ritualísticas;
para se abster durante um processo de votação;
como forma de agradecimento;
durante a marcha ritualística;
quando assim determinar o Ritual.
OBS:
1) O Sinal de Ordem só poderá ser desfeito por determinação
e a critério exclusivo do Venerável Mestre .
Fica claro que o Ir que está de pé e à ordem NÃO DEVE
PEDIR PARA DESFAZER E MUITO MENOS PARA
“DESCARREGAR O SINAL” (este tipo de fala ou conduta não
é empregado no REAA-GOB);
2) Uma vez realizado o sinal de ordem, ESTE SÓMENTE SERÁ
DESFEITO ATRAVÉS DA SAUDAÇÃO MAÇÔNICA.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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II.7. 2 – SINAL DE APROVAÇÃO:
APENAS EMPREGADO NOS PROCESSOS DE VOTAÇÃO. É realizado
ESTENDENDO-SE O BRAÇO DIREITO PARA FRENTE, EM LINHA
RETA, COM A MÃO ABERTA, OS DEDOS UNIDOS E A PALMA DA
MÃO VOLTADA PARA BAIXO.
Obs: É incorreto utilizar este sinal como forma de agradecimento. SE
O IR DESEJAR AGRADECER, DEVERÁ FICAR EM PÉ E COM O SINAL
DE ORDEM, FAZER A SAUDAÇÃO E IMEDIATAMENTE SENTAR-SE.
II.8 – ENTRADA APÓS O INÍCIO DOS TRABALHOS:
Independente do Grau em que a Loja estiver trabalhando (sem
Cobr Ext), caso o Ir retardatário consiga chegar à porta do
Templo (com os trabalhos já iniciados), deverá dar somente TRÊS
BATIDAS (batida universal) na porta. Se não for possível seu
ingresso, no momento solicitado, o Cob Int responderá pelo
lado interno da porta COM UMA PANCADA, para que o Ir
aguarde. NÃO EXISTEM REPIQUES NEM AUMENTO DO NÚMERO
DE BATIDAS para atingir o grau acima subseqüente.
Caso a Loja esteja trabalhando no grau de Apr, de Comp ou de
Mestre, e sem Cobr Ext, o 20 Exp, sob a solicitação do
VM, deverá se dirigir ao Átrio e verificar se o Ir é REGULAR e
se possui qualidades para participar da sessão, através de
documentos e do telhamento relativo ao grau. O 20 Exp, ao
retornar ao Templo, tomará providências para que o VM seja
informado sobre o Ir que se encontra à porta do Templo.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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OBS: apesar de constar que o 20 Expé quem faz tal averiguação
(pg.45), o correto, e que deverá ser corrigido na próxima edição do
Ritual, é que seja realizado pelo 10 Exp.
Concedida autorização para sua entrada ao Templo, o Ir
procederá com toda formalidade: realizará a marcha do grau, a
saudação as Luzes (VMe VVig) e aguardará, em Pé e a Ordem
entre CCol, as determinações do VM. O M DE CCER
DEVERÁ ESTAR PORTANDO O BASTÃO AO LADO DO IR PARA
CONDUZÍ-LO AO LUGAR QUE A ELE SERÁ DESTINADO.
III – ORDEM DOS TRABALHOS
A – SESSÃO ORDINÁRIA
A.1- SESSÃO ORDINÁRIA REGULAR
PREPARAÇÃO
Antes da chamada pelo M de CCer, apenas os IIr encarregados
das tarefas preparatórias poderão permanecer no Átrio , e
os demais permanecerão na Sala dos PPPP , quando
deverão, ao chegar, assinar o Livro de Presença que deverá estar
devidamente preparado e posicionado pelo Chanc.
No Átrio deve existir um quadro com as jóias dos respectivos
cargos, para que o M de CCer proceda a composição da Loja.
Após a chamada pelo M de CCer, todos os IIr que estão na
Sala dos PPPP se dirigirão ao Átrio, quando deverão se
paramentar para adentrar ao Templo . Portanto, antes da
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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formação do cortejo para se adentrar ao Templo, todos os IIr
deverão estar devidamente paramentados e as Dignidades e
Oficiais revestidos com suas insígnias.
ATENÇÃO:
1) é proibida a paramentação no interior do Templo;
2) no Átrio deverá ser observado o SILÊNCIO absoluto;
3) Não existe no REAA, oração, preleção, leitura de texto,
minuto de silêncio e outros procedimentos similares;
4) Não existe no REAA a queima de incenso ou similares
antes, durante ou após a sessão. Esta prática só ocorre no
Cerimonial de Sagração de Templo.
Cabe ao Arquiteto verificar, antes da abertura dos trabalhos, se
o recinto do Templo está devidamente composto para a
ritualística que será realizada, tomando todos os cuidados para
que tudo esteja preparado, o que colaborará para o bom
funcionamento dos trabalhos .
O M de Harm deverá, previamente, verificar o funcionamento
do sistema de som e, ainda, selecionar as músicas adequadas, de
preferência orquestradas, para serem executadas durante a sessão.
COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CORTEJO
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.43-4)
À hora fixada, estando o Templo preparado, totalmente iluminado,
e todos revestidos de suas insígnias e convenientemente trajados,
o M de CCer (Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009-
pg.43-51), portando o Bastão na mão direita, orientará a
organização de uma fila dupla obedecendo a seguinte ordem:
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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1) em sessão ordinária, quando estiver presente apenas os IIr do quadro:
FILEIRA DO NORTE (lado esq de quem entra)
FILEIRA DO SUL (lado dir de quem entra)
Aprendizes
MMMM sem cargos
OOficc/ assento ao Norte Orador
10 Vig
Companheiros
MMMM sem cargos
OOficcom assento ao Sul Secretário
20
Vig
Ex-Veneráveis (MMIInst) Ex-Veneráveis (MMIInst)
AAut do Quadro AAut do Quadro
Venerável Mestre
Autoridades maçônicas pertencentes ao Quadro, em Sessão Ordinária,
entrarão após os MM IInst. Nas demais sessões, suas entradas dar-se-ão segundo o Protocolo de Recepção previsto no RGF (Art. 219).
Obs: nessa oportunidade, se a autoridade houver por bem dispensar
as formalidades a que tem direito, comunicará ao M de CCer e
entrará “em família, junto com o cortejo, antes do VM.
2) estando presentes AAut visitantes, que tendo direito ao Protocolo de Recepção às Autoridades desejarem entrar “em família” (abrindo mão da formalidade), se colocarão logo após as
AAut do Quadro e antecedendo o VM:
FILEIRA DO NORTE
(lado esq de quem entra)
FILEIRA DO SUL
(lado dir de quem entra) Aprendizes
MMMM sem cargos
OOficc/ assento ao Norte Orador
10 Vig
Companheiros
MMMM sem cargos
OOficcom assento ao Sul Secretário
20
Vig
Ex-Veneráveis (MMIInst) Ex-Veneráveis (MMIInst)
AAut do Quadro AAut do Quadro
AAut e VVis.: (dispensam o Protde Recep)
VM
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3) estando presente visitantes (AAut e IIr.:) que desejarem entrar em família, tendo ou não direito ao Protocolo de Recepção :
FILEIRA DO NORTE
(lado esq de quem entra)
FILEIRA DO SUL
(lado dir de quem entra) Aprendizes Aprendizes visitantes
MMMM sem cargos
MMMMvisitantes
OOficc/ assento ao Norte Orador
10 Vig
Companheiros Companheiros visitantes
MMMM sem cargos
MMMMvisitantes
OOficcom assento ao Sul Secretário
20Vig
Ex-Veneráveis Ex-Veneráveis
AAut do Quadro AAut do Quadro
AAut VVisc/ direito ao
Protoc(exceto os GG MM
Est e Geral)
AAut VVis c/ direito ao Protocolo
(exceto os GG MM Est e Geral)
Venerável Mestre
Obs: neste último caso, as AAut com direito ao Protocolo de
Recepção que desejaram entrar em família e não pertencem a
5ª Faixa e não são o Grão-Mestre Estadual ou o Geral, deverão
ser recebidos conforme o quadro do ítem 2, sendo
acompanhados pelo Venerável Mestre.
Os IIr visitantes regulares, poderão entrar em família quando
apresentados por IIrdo Quadro ou a critério do VM, desde
que não estejam previstos assuntos internos, caso contrário
deverão entrar após a Ordem do dia.
Formadas as fileiras para o cortejo de entrada, o M de CCer
dará as pancadas do Grau na porta do Templo. O Cobr Int,
que já está no interior do mesmo, sem responder a pancada,
abrirá totalmente a porta do Templo, permanecendo em sua
coluna (região sudoeste) e com a Esp à Ordem.
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As duas fileiras de IIr adentram ao Templo com passos
normais, iniciando com a fileira do Norte (AApr) e seguido,
imediatamente, pela fileira pelo Sul (CComp), sendo que a
partir deste momento as fileiras se alternam até a entrada dos
VVig. Após as entradas das fileiras, deverão entrar os MM
IInst seguidos das AAut MMaç.
Obs: durante o cortejo de entrada dos IIr das ccol (norte e
sul) mesmo que os obreiros tenham assento na col.: do norte,
estes deverão fazer a circulação destrógira – MESMO A LOJA
ESTANDO FECHADA RITUALISTICAMETE).
Após a entrada, todos ocuparão seus respectivos lugares, tanto
no Ocidente como no Oriente , permanecendo em pé, em silêncio
e sem o Sinal de Ordem ou qualquer outro sinal (perfilados - com
os braços estendidos ao longo do corpo), enquanto o VM
acompanhará o M de CCer (munido de bastão) até o Trono,
entrando pelo lado norte do Altar. Em seguida o M de CCer
ocupará seu lugar em Loja.
O M de CCer estará munido de BASTÃO, não devendo usá-lo
quando circular em Loja. Apenas deverá utilizar o BASTÃO durante
a abertura e fechamento dos trabalhos, ou quando conduzir um
Ir.: em Loja, ou ainda quando o Ritual o determinar.
OBS: o BASTÃO DE MADEIRA, de aproximadamente 1,80m, deverá
se conduzido pela mão direita (segurado ao meio), mantendo o
braço, aderido ao corpo, que formará um ângulo de noventa graus,
com o antebraço.
O M de Harm executará música apropriada e adequada para o
tipo de Sessão que será realizada.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
22
ABERTURA RITUALÍSTICA
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.44-9)
Antes de mais nada, o VM quer certificar se o Templo está Coberto.
Após a solicitação feita pelo 10 Vig, o Cob Int baterá
regularmente com o cabo da espada (com a batida do grau) pelo lado
interno da porta do Templo. O Cob Ext ao ouvir a bateria,
verificará se existem IIr do Quadro no Átrio que, após informar o
VM, serão convidados a entrar informalmente (sem a saudação
às LLuz), já que a Loja ainda ESTÁ FECHADA. Em seguida, após
verificar que o Templo está coberto, responderá pelo lado de fora
da porta, de igual forma (bateria regular). O Cob Int informará
ao 10Vig, e este comunicará ao VM que o Templo está coberto.
Na ausência do Cob Ext, o Cob Int após receber a ordem
do 10Vig se dirigirá até o Átrio e irá verificar a existência ou
não de IIr do Quadro. Se o Templo está coberto, retornará ao
Templo, fechará a porta do mesmo e baterá nesta pelo lado de
dentro (bateria regular), e transmitirá sua missão ao 10Vig(Ir
10Vig, o Templo está coberto) .
Obs: em seus trabalhos, quando cumprem as suas funções relativas à
segurança do Templo, os CCobr portam Espadas (à Ordem) na mão
direita, posição vertical, com o punho à altura da cintura. Nas demais
situações, as Espadas permanecem nas bainhas ou suportes
adequados (não devendo ser colocadas sobre as pernas).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
23
Em seguida, a pedido do VM, o 10 Vig faz a verificação de
que todos os presentes das CCol são Maçons e informa,
imediatamente, ao VM.
Obs: quando o 10 Vig solicita que todos das CColfiquem de pé
e à Ord, ele deverá se levantar, em seguida, para fazer esta
verificação – FICANDO TAMBÉM DE PE´E À ORDEM.
No diálogo inicial de abertura dos trabalhos, além da fala do
Ven, dos VVige do Orad, ocorre a participação do Chanc
e do M de CCer, nos respectivos lugares, ficando em pé
quando interrogados pelo VM, sem o Sinal de Ordem e
perfilados (praticado no REAA).
Obs: O Ir que está de pé sem o Sinal de Ordem (perfilado) não
pode depositar a mão direita sobre a esquerda e estas sobre o
avental, por constituir um Sinal (de obediência) praticado no
Rito Brasileiro, PORÉM NÃO NO REAA.
TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.49)
Após a solicitação (comando) do Venerável todos ficam DE PÉ E
PERFILADOS, sem estar com o Sinal de Ordem, pois a LOJA
AINDA ESTÁ FECHADA.
O 1º Diác sobe os degraus do Altar/Trono com passos normais
pelo lado Norte e se coloca à frente do VM. Se aproxima e
recebe a Pal Sagr do Grau no ouvido dir, letra por letra,
sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sinal ou
movimento com a cabeça.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
24
Em seguida o 10 Diác retira-se do Oriente pelo lado Sudeste,
porém antes, no alinhamento da Balaust, dá apenas uma rápida
parada voltada ao VM (não faz saudação – a Loja não está
aberta) e dirige à mesa do 10Vig. Neste trajeto, ao cruzar a linha
imaginária que separa o norte do sul (à frente do Painel), dá a
simples parada em direção ao VM e vai diretamente à mesa do
10 Vig (chegando pelo lado direito deste), ao qual transmite a
Pal do mesmo modo que a recebeu, voltando a seguir ao seu
lugar, no Oriente, pelo lado nordeste, dando apenas uma rápida
parada em direção ao VM, no alinhamento da Balaust.
O 2º Diác dirigirá à mesa do 10Vig (pelo mesmo lado) e da mesma
forma que o 10. Diac, também receberá a Pal. Em seguida leva a Pal
ao 20Vig (pelo lado direito deste). Após a comunicação da Pal, da
mesma forma que a recebeu, retorna ao seu lugar.
Obs: 1) os VVig permanecem em suas mesas para receber a
palsagr (eles não saem da mesa e muito menos ficam à frente
desta aguardando os DDiac); 2) Na recepção e transmissão da
PalSagr do Grau (pelos DDiac), na abertura dos trabalhos, não
se faz nenhum tipo de sinal ou saudação, pois a Loja AINDA ESTÁ
FECHADA. Porém, o giro deve ser realizado COM FORMALIDADE, ao
redor do Painel, e toda vez que cruzarem a linha imaginária, darão
uma parada (rápida e formal) em direção do VM.
PROCEDIMENTO PARA ABERTURA DO LL
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.50)
Por determinação do VM, o M de CCer tomará o bastão
com a mão direita, circulará do sul para o norte, passando à frente
do painel do grau (circulação destrógira), e vai adentrar ao Oriente
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
25
pelo nordeste (procedendo a rápida parada em direção ao VM) e
ficará de frente do Orador, que o acompanhará até o Altar dos
JJur. O M de CCer, neste momento, se coloca atrás do Orador,
segurando o Bastão na posição vertical e distanciado do piso.
Obs: 1) o M de CCer NÃO FAZ O CONVITE ao Orador para
acompanha-lo; 2) no REAA não existe a formação do Pálio.
O Orador, com o LL às mãos, abre no texto bíblico apropriado
e faz sua leitura (Salmo 133). A seguir, recoloca-o aberto sobre o
Altar dos JJur, sobrepondo o Esq e o Comp na posição do
Grau (o Comp com as ppont voltadas para o Oc e o Esq
por cima com as hhast voltadas para o Or).
ATENÇÃO: Neste momento, o VM diz À ORD MEUS IIR
(para que todos fiquem à Ordem), devido a partir daquele
momento a LOJA JÁ SE ENCONTRAR ABERTA.
O Orador saúda o VM(que responde educadamente a saudação)
e retorna ao seu lugar acompanhando o M de CCer que após sua
saída do oriente, expõe o Painel do Grau, voltando ao seu lugar. O
VM e os VVig acendem suas luzes, na ordem hierárquica (em
sendo velas, o acendimento será feito pelo M de CCer).
Após o VM solicitar a SAUDAÇÃO E A ACLAMAÇÃO
(HHH), todos IIr deverão permanecer à Ordem, até que o
VM diga: SENTEMO-NOS.
Em havendo CobrExt, é o momento em que este entra e senta
ao lado na porta (noroeste). Se ele não o fizer, o Cobr Int
abrirá a porta e o convidará a entrar.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
26
LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.52-3)
O VM determina que o IrSecr dê conta da Ata da última
sessão. Após a leitura a palavra nas CCol e no Oriente, para
alguma observação e aprovação da Ata que acaba de ser lida
que, ao reinar silêncio, a mesma será considerada aprovada,
momento em o M de CCer colherá as assinaturas do VM
e Orador, junto à do Secr.
Se houver discussão e dela resultarem emendas ou explicações,
estas serão submetidas à votação, dela participando somente os
IIr que estiveram presentes à Sessão em discussão (Ritual 10
Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.53). Os IIr que não
estavam presentes ficarão em pé e à Ordem, a fim de não serem
confundidos com votos contrários à emenda apresentada. O M
de CCer, em pé e à ordem, confere os votantes e conta o
número de votos no Oc e no Or, dando conta ao VM se a
emenda foi ou não aprovada (as emendas aprovadas serão
consignadas na própria Ata em questão).
Para a aprovação ou reprovação em qualquer votação, basta a
manifestação da metade mais um dos votos válidos presentes.
Obs: não se utilizam as expressões “pela maioria, pela totalidade,
por unanimidade” entre outras.
O IIr manifestam seu voto através do sinal de costume: braço
direito para frente, com a palma da mão voltada para baixo e com
os dedos unidos (este sinal é usado nas votações nominais).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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LEITURA E DESTINO DO EXPEDIENTE
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.54)
Neste período, o Secr, de forma organizada e objetiva , tendo já
elaborado um resumo previamente, divulga o expediente,
fazendo parte deste: as comunicações das Oficinas e
Obediências, os Boletins Oficiais, os convites de LLoj e de IIr,
pranchas diversas, propostas e etc.
Após a leitura pelo Secr, o M de CCer recolhe o expediente e
encaminha ao VM, que dará o devido destino. Nos casos de
necessidade de discussão e aprovação , o expediente será
remetido para a Ordem do Dia.
Se houver Leis e Decretos, os textos serão lidos pelo Orador , e os
IIr permanecem sentados (Art. 122 item III do RGF) .
Quando da entrega de diploma, medalha, placa comemorativa ou
outro mimo, a critério de quem estiver dirigindo os trabalhos, os
IIrestarão em PÉ E À ORDEM quando se tratar de SESSÃO
PRIVATIVA DE MAÇONS, ou apenas em pé, quando a SESSÃO
PERMITIR A PRESENÇA DE NÃO-MAÇONS.
Os Atos ou comunicados podem ser lidos pelo próprio Ir Secr,
com todos sentados (Lei n0 0041/99 – AFL).
SACO DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.54-5)
Somente após o 20 Vig ter feito a comunicação de que vai circular
o Saco de PProp e IInf, é que o M de CCer levanta-se e
coloca-se entre CCol, sem o Sinal de Ordem, portando o Saco de
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
28
PProp e IInf, com ambas as mãos, à altura da cintura e do lado
esquerdo do corpo. Inicia o giro que deverá ser executado com
toda formalidade, ou seja: VM (e demais que compõem o
Altar), 1° e 2° VVig, Orad, Secr e Cobr Int (formando a
Estrela de seis pontas), AAut Maçônicas, MM IInst, MM do
Or, MM das CColdo Sul e Norte, CComp, AApr. Na
sequência vai em direção do CobrInt que o auxilia para colocar
alguma proposta e inform e, em seguida, vai para entre CCol,
com a mesma postura inicial, SEM FAZER NENHUM TIPO DE SINAL
OU COMUNICAÇÃO AO TÉRMINO DA CIRCULAÇÃO.
Obs: 1) No Ocidente, a circulação é feita no sentido horário; 2) Ao
entrar e sair do Oriente (no alinhamento da Balaust) fará uma
parada rápida e formal em direção ao VM, sem balançar a
cabeça ou movimentar o tronco; 3) No Oriente não existe
padronização ritualística para a circulação (SEM a parada em
direção ao VM - passagem livre).
Ao comando do VM, o M de CCerdirige-se ao Oriente
subindo os degraus pelo lado norte para chegar ao Altar, ficando
de frente ao VM, onde deposita todo o conteúdo da bolsa
sobre o altar, o que é assistido de PERTO, pelos Orade Secr, a
conferência de que nada foi esquecido no seu interior.
OBS: o Orad e o Sec devem permanecer PRÓXIMOS do altar do
VM, e NÃO apenas ficarem de pé e à ordem em suas mesas (É
PARA CONFERIR DE PERTO E NÃO DE LONGE).
Excepcionalmente, quando houver GRANDE NÚMERO de IIr
presentes na sessão, o Ven M poderá solicitar ao M de
CCer Adjunto (caso tenha ou até mesmo o Ir Hosp) para que
ajude na coleta, percorrendo as Colunas, a partir do momento em
que o M de CCer completar a formação da Estrêla de seis
pontas, com todas as FORMALIDADES RITUALÍSTICAS.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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ESCRUTÍNIO SECRETO PARA ADMISSÃO DE NOVOS MEMBROS
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.56-9)
Seu giro ritualístico é idêntico ao do Saco de PProp e IInf. A
distribuição das esferas é feita pelo M de CCer, que apresenta
aos IIr uma urna (estojo) contendo esferas brancas e pretas, do
qual o Ir votante retira uma de cada.
O Ir 1º Exp, ritualisticamente e com formalidades , faz o
mesmo giro coletando o escrutínio, ocasião em que o Ir coloca
a esfera da cor que expressará o seu voto (esferas brancas
aprovam e pretas reprovam) . Terminada a coleta do Escrut
Secr, este é entregue ao VM para sua verificação, ajudado
pelos Orad e Secr. Se todas as esferas forem brancas , o
VM anunciará que o candidato foi aprovado limpo e puro, e
os nomes dos proponentes e dos sindicantes do candidato serão
revelados (Art. 20 do RGF). Se houver votação desfavorável,
procederá de conformidade com o RGF (do Art.21 ao 29).
O M de CCer recolherá, ritualisticamente e com formalidades,
as outras esferas.
ATENÇÃO: IIr do quadro que não desejarem fazer uso de seu
legítimo direito de voto, poderão solicitar cobertura temporária
do Templo, assim que o VM anunciar que vai ler as
sindicâncias para a seguir, efetuar o EscrutSecr. Porém, em
permanecendo não poderá abster-se de votar.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
30
Obs: 1) Na votação (escrutínio) tomarão parte exclusivamente os
membros do quadro, inclusive AApre CComp(Art. 17 § único
do RGF / Ritual do REAA do GOB-2009 – pg.56); 2) Uma vez
iniciada a leitura do expediente, o escrut não poderá ser
interrompido, suspenso ou adiado , devendo ser concluído na
mesma sessão (Art. 18 § único do RGF).
ORDEM DO DIA
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.60-1)
A pauta da Ordem do Dia é organizada previamente pelo VM,
auxiliado pelo Secr. Constituem-se, fundamentalmente, de
assuntos dependentes de discussão e votação, proposições e
requerimentos. Tais assuntos devem estar contidos em Propostas
Escritas, apresentadas no Saco de Proposta e Informações, levados
pelo VM à discussão da Loja, ou devem estar contidos em
pareceres de comissões. Por ordem do VM o Secr expõe cada
assunto agendado previamente, lendo a proposta ou parecer, um
assunto de cada vez, e só passando a outro após a conclusão do
anterior, depois da votação e da proclamação do resultado.
Obs: No encerramento de discussão de qualquer matéria,
compete ao Orador apresentar suas conclusões sob o ponto de
vista legal (Art. 122 item V do RGF).
Se legal, será votada pelos presentes, que se manifestarão pelo sinal
de costume. Se ilegal (inconstitucional, anti-regulamentar ou anti-
regimental) o Orador dará como encerrada qualquer discussão.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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RECEPÇÃO DE AAUT E PORTADORES DE TÍTULOS DE RECOMPENSAS
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.62-70)
O maçom regular tem o direito de ser admitido nas sessões
que permitem visitantes até o grau simbólico que possuir (Art.
217 do RGF).
O visitante está sujeito à disciplina interna da Loja que o
admite em seus trabalhos e será recebido no momento
determinado pelo Ritual respectivo (Art.217 §único do RGF).
Os visitantes portadores de representação especial ou títulos
de autoridade, bem como as autoridades Maçônicas do
Simbolismo, serão recebidos conforme o Protocolo de Recepção
previsto no RGF (Art. 219).
O Ritual garantirá ao Grão-Mestre a competência de presidir,
se quiser, todas as sessões de Lojas maçônicas de que
participar (Art. 219 §10 do RGF).
O Ritual não poderá alterar a ordem de precedência prevista
neste Regulamento (Art. 219 §20 do RGF).
A ordem de precedência por faixa é da maior para a menor e
dentro de cada uma das faixas a prevalência é do primeiro ao
último cargo (Art. 219 §50 do RGF).
É vedada a entrega do Malhete a qualquer autoridade
maçônica que não esteja devida e explicitamente credenciada
a recebê-lo, sob qualquer alegação, pretexto, motivo ou razão
(Art. 219 §60 do RGF) .
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
32
O tratamento das autoridades de que trata o artigo anterior é o
seguinte (Art. 220 do RGF):
I – 1a Faixa – Ilustre Irmão, com exceção do Venerável, cujo
tratamento é o de Venerável Mestre;
II – 2a Faixa – Venerável Irmão;
III – 3a Faixa – Poderoso Irmão;
IV – 4a Faixa – Eminente Irmão;
V – 5a Faixa – Sapientíssimo;
VI – 6a Faixa - Soberano.
RECEPÇÃO DE LOJA(S)
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.71)
Uma Loja pode estar presente na sessão de uma coirmã como
incorporada, quando ambas funcionarem na mesma sessão e no
mesmo Rito.
As Lojas incorporadas ingressam no Templo juntamente com a Loja
anfitriã e com ela dividem a realização dos trabalhos.
Caso não atue no desenvolvimento dos trabalhos ritualísticos ou não
seja do mesmo Rito, deverá ser considerada como Loja visitante.
A Loja visitante ingressa, após a abertura dos trabalhos, com o
VM à frente, seguindo-se o estandarte e, hierarquicamente, as
demais dignidades, Oficiais e IIr formados em dupla, do mais
graduado ao menos, sendo recebida de pé pela Loja visitada e sob
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
33
Bat incessante. Somente o VM visitante saúda o VM e os
VVig da Loja visitada, sendo conduzido ao Oriente, conforme o
Protocolo de Recepção, todos fazendo o Sinal do Grau e tomam seus
lugares indicados pelo M de CCer, conforme suas prerrogativas
hierárquicas, sem fazerem nenhuma Saudação.
Quando estiverem duas ou mais Loj em visitação, entra em
último lugar a de maior título ou condecoração e, se forem iguais
nisso, entra em último lugar a mais antiga na Ordem, de acordo
com o menor número cadastral.
TEMPO DE ESTUDOS
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009 - pg.72-3)
Um dos deveres de uma Loja é dedicar todo empenho à instrução e ao
aperfeiçoamento moral e intelectual dos membros de seu Quadro,
realizando sessões de instrução sobre História, Legislação,
Simbologia e Filosofia maçônicas, sem prejuízo de outros temas
(Art.24 Ítem III – Constituição do GOB).
É o período que constará de exposição e debate de um assunto de
doutrina ou filosofia, legislação, história, instrução do grau, de
simbologia maçônica, técnico, científico ou artístico, de interesse
da Ordem ou da Cultura Humana, e será feita pelo Venerável
Mestre ou pelo Orador ou, ainda, por um Ir previamente
designado (Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.72).
São vedados, terminantemente, a exposição e debate de qualquer
matéria político-partidário ou religioso–sectário (Ritual 10 Grau
do REAA – GOB /Edição 2009- pg.73).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
34
O Tempo de Estudos não pode ser suprimido, sob nenhum
pretexto ou argumentos de atraso ou adiantar da Sessão, entre
outros, como, também, nenhum trecho do ritual.
Salvo no caso de palestra ou conferência previamente programada,
o Tempo de EEstnão deverá exceder a quinze minutos (Ritual 1 0
Grau do REAA – GOB -Edição 2009- pg.73).
Obs: o Ir entre CCol (de pé e à ordem) deve iniciar sua
apresentação citando nominalmente e dirigindo apenas o olhar aos
VM, 10 e 20 VVig, e aos demais IIr(sem fazer a Saud),
permanecendo de pé e à ord.
Neste momento, após esta introdução e antes de iniciar a leitura
do trabalho, o VMdeve estar atento para dispensar o sinal de
ordem, para que o palestrante não tenha que solicitar!
Ao final da apresentação, o IR AGRADECE VOLTA À ORD.
Sempre que possível, o VM DEVE COLOCAR A PAL NAS
CCOL para possíveis perguntas ou esclarecimentos e, finalmente,
DISPONÍVEL AO IRORAD PARA AS CONSIDERAÇÕES.
Obs: este é o momento para que os IIr façam alguma pergunta,
comentário e até mesmo elogios. Usar o momento na Pal a Bem
da Ord e do Quadro em Part para fazê-lo é uma atitude
inadequada.
As instruções em Loja, segundo o RGF, devem ser ministradas pelos
responsáveis pela direção das CCol, ou de acordo com o Ritual,
ou seja: o 1°Vig para os MMaç sob sua responsabilidade e o
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
35
2°Vig pelas instruções aos MMaç sob sua responsabilidade
(Artigos 119, 120-II e 121-II do RGF). Porém, foi adotado no
RITUAL DO REAA–GOB (2009–pg.18) que:
1) “... permite ao 10Vigobservar todo o Oc, que está sob sua
direção e orientação e especificamente os CComp, CUJA
INSTRUÇÃO É DE SUA RESPONSABILIDADE;
2) “... a posição do 20 Vig, que tem sob sua direção e orientação
a Coldo Sul, permite-lhe observar o topo da Coldo Norte,
onde estão os AApr, CUJA INSTRUÇÃO ESTÁ SOB SUA
RESPONSABILIDADE”.
TRONCO DE BENEFICÊNCIA
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009-pg.74-5)
SOMENTE APÓS A COMUNICAÇÃO feita pelo 20Vig, de que vai
correr o Tronco de Benef, é que o Hosp levanta-se e vai para
entre CCol.
O Hospitaleiro após se posicionar entre CCol e portando o
recipiente (saco) com ambas as mãos à altura da cintura do lado
esquerdo do corpo, inicia sua circulação de modo idêntico ao do
Saco de PProp e IInf, com todas as formalidades ritualísticas.
OBS: Excepcionalmente , quando houver grande número de IIr
presentes na sessão, o VenMestre poderá solicitar o Mde
CCer para que ajude na coleta, percorrendo as Colunas, a partir
do momento em que o HOSP completar a formação da Estrela
de seis pontas com toda a formalidade ritualística .
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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Após o giro, o Hosp aguarda ordens entre CCol, quando se
dirige, a seguir, até a mesa do TESOUREIRO (Ritual 10 Grau do REAA
– GOB /Edição 2009-pg.75), e com ele confere o produto da coleta.
O Tesoureiro comunica em voz alta, tão logo seja oportuno, o
resultado da coleta em moeda corrente no país, na mesma sessão,
que ficará entregue ao Tese ficará à disposição da Hospitalaria.
Obs: o Venerável Mestre poderá dar andamento aos trabalhos
enquanto é conferido o Tronco de Beneficência (Ritual 10 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009- pg.75).
ATENÇÃO: Não existe deixar o conteúdo do Tronco sob malhete para
ser conferido na próxima sessão, em respeito aos visitantes,
autoridades, etc. Em toda e qualquer reunião, ele é circulado somente
entre os Maçons e é conferido na mesma sessão, sendo imediatamente
anunciado o valor arrecadado, para que todos os maçons presentes e
que contribuíram para o mesmo dele tomem conhecimento.
PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO
QUADRO EM PARTICULAR
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.76-7)
ATENÇÃO: O único que tem a palavra franqueada a todo tempo da
sessão e estando SENTADO, é o VM.
Esse período não é para apresentação de propostas e muito menos
para discussão e votação delas, já que isso é feito na Ordem do Dia.
É apenas um espaço para a apresentação de assuntos maçônicos, ou
gerais, que possam ser de interesse da Loja ou da Ordem.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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O maçom, em Loja aberta, se manifesta através da palavra
solicitada no momento adequado, conforme previsto no Ritual,
diretamente aos Vigilantes , quando tiver assento nas Colunas, e
ao Venerável quando no Oriente.
Obs: para solicitar a palavra, no momento adequado, o Ir deverá apenas
levantar a mão para ser visto pelo Vig e aguardar. Não devem ser
usados estalos de dedos ou palmas para esta solicitação.
Quando concedida a palavra, o Ir ficará em pé e com o Sinal de Ordem,
saudando hierarquicamente as LLuz, AAut do Simbolismo presentes
(respeitando a hierarquia dos cargos e empregando corretamente o
tratamento previsto no RGF), MMestIInste os demais IIr.
O Ir ao fazer o uso da palavra, estando de pé e à ordem, deverá ser
objetivo, falar alto e claro, pouco e corretamente, contando e
medindo suas palavras, empregando sempre expressões comedidas,
evitando discursos intermináveis, prolixos e repletos de lirismo. Após
a sua fala, o mesmo deverá agradecer a atenção de todos, desfazer o
sinal (através da Saudação – Sinal Gut) e sentar-se.
OBS: nesta fase dos trabalhos, a nenhum Ir será permitido voltar
com assuntos que foram tratados e principalmente aos que foram
votados (rejeitados), inclusive pelo fato de que os assuntos
aprovados (proclamados), na ordem do dia, só poderão ser novamente
reapresentados após um prazo de um mês (RGF- Art.111).
Os VVig para fazerem o uso da palavra, devem fazê-lo após reinar
silêncio entre os OObr de cada uma de suas CCol, devendo
ficar de pé e à ordem como todos os demais.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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OBS: os VVig NÃO devem dar a batida de malhete para
solicitar a palavra ao VM e muito menos ficarem de pé com
o malhete no peito. SIMPLESMENTE DEVEM LEVANTAR E
PERMANECEREM DE PÉ E À ORDEM COMO TODO E QUALQUER
OBREIRO DE SUA COLUNA.
Poderá o VM, por sua liberalidade e após o término das
saudações, dispensar o Ir de permanecer com o Sinal de
Ordem. Neste caso, deverá o Ir manter uma postura correta
(PERFILADO - deixar os braços caídos ao longo do corpo). Ao final
da exposição fica à ordem, faz a saudação e senta-se.
ATENÇÃO: 1) A colocação da mão direita sobre a esquerda (e
ambas sobre o avental) constitui de um Sinal do Rito Brasileiro
(SINAL DE OBEDIÊNCIA), não praticado no REAA. 2) Saudar e
agradecer a presença dos visitantes e parabenizar o Irpelo
trabalho, é de competência do Orador .
Nenhum Ir poderá fazer uso da palavra sem autorização . No
caso da necessidade de se manifestar após a circulação da
palavra, PARA ACRESCENTAR ALGO IMPORTANTE E RELEVANTE
ao assunto em pauta, o Ir solicitará a palavra ao Vig de sua
Col. Este comunicará ao Ven Mestre, que poderá ou não
autorizar o retorno da palavra a Col. Se autorizada, a palavra
retornará ritualisticamente e com todas as formalidades
necessárias a sua circulação. Não existe a possibilidade de
autorização para o Irmudar de Col ou se deslocar até o
Oriente, a fim de fazer novamente uso da palavra.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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ATENÇÃO: Da mesma forma que o VM pode conceder, também
pode retirar a palavra do Maçom se entender que o assunto está
sendo abordado em momento inoportuno ou de forma inadequada
(Art. 116 ítem XI do RGF). Se persistir em falar, tumultuando assim
o transcorrer da Sessão, o VM, se não for possível manter a
ordem, poderá SUSPENDER OU ENCERRAR os trabalhos sem as
formalidades previstas no ritual (com um só golpe de malhete),
conforme determina o RGF (item XIII do Art.116).
Não está contemplado no Ritual do REAA do GOB (2009), mesmo
por força de seu trabalho, de que o Mde CCer poderá pedir a
palavra ao Vig da Col onde a mesma se encontrar e ele estiver,
ou ao VM se a mesma se encontrar no Oriente. Para tanto, neste
momento, o M de CCer deverá estar em seu lugar para fazer o
uso da palavra, se assim for sua vontade, e logo após fazer os
deslocamentos necessários.
Reinando silêncio no Oriente, o VM fará os avisos, inclusive o
resultado do Tronco de Benef, e recomendações necessárias,
passando em seguida a palavra ao Orador para saudar e agradecer a
presença dos visitantes (A TAREFA É DELE – ORADOR) e apresentar
suas conclusões finais.
É uma prática já consagrada e justificável o Orador e o Secr
permanecerem sentados em seus lugares, ao fazer uso da palavra
durante a sessão por ocasião do cumprimento com seus ofícios, pelo
fato de que sempre estão manuseando Rituais, livros, documentos e
papéis. Porém, se forem manifestar como obreiros (em caráter
particular), deverão proceder como todos, ou seja: ficarem de pé e à
ordem, cumprimentar as LLuz, AAutpresentes e demais IIr.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
40
Sentado, por função de seu ofício, o Orador dá as conclusões da
Sessão sob o ponto de vista legal, recordando de forma sucinta o que
ocorreu, evitando fazer comentários pessoais. Saúda os visitantes
dando, ao final de sua fala, a Sessão como “Justa e Perfeita”,
voltando, assim, a palavra ao VM para o encerramento ritualístico
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.77).
Estando presente o Grão Mestre Estadual ou o Grão Mestre Geral,
este é o momento em que fará uso da palavra , passando-se,
imediatamente após, ao encerramento ritualístico (Ritual 10 Grau
do REAA – GOB /Edição 2009- pg.77).
ENCERRAMENTO RITUALÍSTICO
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.78-81)
Após o diálogo entre o V M e os VVig, a pedido do VM, todos
ficam em pé e à Ordem, pois a Loja ESTÁ ABERTA.
O l0Diac sobe os degraus do Trono pelo lado Norte, com passos
normais, colocando-se à frente do Venerável Mestre faz a
saudação e permanece com o Sinal de Ordem, onde recebe no
ouvido dir a Pal Sagr do Grau, letra por letra, sem nada
responder. Desfaz o Sinal de Ordem (pela saudação), sem fazer
nenhum tipo de sinal ou movimento com a cabeça .
Antes de retirar-se do Oriente, no alinhamento da Balaustrada (no
sudeste), o 10Diac faz a saudação ao VM (através do Sinal
Gut). Dirigindo-se à mesa do 10Vig, ao passar à frente do Painel,
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
41
para cruzar a linha imaginária no Ocidente, dará uma parada (rápida e
formal) em direção ao VM, sem a inflexão da cabeça. Ao chegar
junto à mesa do 1°Vig (ao lado dir deste) faz a saud e permanece
de pé e à ordem para transmitir a Paldo mesmo modo que a
recebeu. Após a transmissão da palavra desfaz o sinal através da
saud, voltando em seguida ao seu lugar. Antes, porém, ao chegar no
alinhamento da Balaust (pelo nordeste), faz a saud ao Ven.
O 20 Diac dirige-se ao 1° Vig da mesma forma como o 10 Diac,
fazendo a saudação e permanecendo de pé e à ordem para
receber a Pal. Em seguida, desfaz o sinal, pela saud, e leva a
Pal ao 2°Vig, executando o giro em torno do Painel, que ao
cruzar a linha imaginária que separa o norte do sul no Ocidente
(passando atrás do Painel) dá uma parada (rápida e formal) em
direção ao VM. Após comunicar a Pal, da mesma forma que a
recebeu (estando de pé e à ordem no lado dir), faz a saudação e
retorna ao seu lugar. Porém, ao cruzar novamente a linha
imaginária (passando á frente do Painel) , dá a parada (rápida e
formal) em direção ao VM.
ATENÇÃO: Na recepção e transmissão da Pal Sagr do Grau, no
encerramento dos trabalhos, apenas o 10Diac faz o Sinal Gutural
ou Saud Maç(ao sair e ao retornar ao Oriente) e, em relação à
circulação no Ocidente, ambos os DDiac realizam o giro
ritualístico em torno do Painel , com toda formalidade (com as
paradas rápidas e formais em direção ao VM), sem saud
maçônica ou infl de cabeça, mesmo a Loja estando aberta .
O Mde CCer, por determinação do VM, toma o seu bastão
com a mão direita, e ao fazer o giro em torno do Painel, procede a
parada rápida e formal em direção ao VM, ao cruzar a linha
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
42
imaginária (à frente do painel) e, novamente, no alinhamento da
balaustrada ao entrar no Oriente (pelo nordeste). Quando adentra ao
Oriente, vai em direção ao Orador e pára à sua frente; este que o
acompanha até o Altar dos JJur (sem o convite). O M de CCer se
coloca atrás do Orador, segurando o Bastão na posição vertical
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.79).
ATENÇÃO: 1) Mesmo não estando contemplado no Ritual do REAA
do GOB, o Bastão deverá ficar distanciado do piso ; 2) No REAA
não existe a formação do Pálio.
Após fechar o L da L, todos desfazem o Sinal . O Orador volta
ao seu lugar acompanhando o Mde CCer que, em seguida,
para sair do oriente (pelo sudeste), dá a parada rápida e formal
em direção ao VM (no alinhamento da Balaustrada). Já no
Oc, após deixar o Bastão no lugar devido, cobre o Painel e
volta ao seu lugar, porém sempre realizando a simples parada
em direção ao VM, ao passar à frente ou atrás do painel do
grau . O VM e os VVig apagam suas luzes em ordem inversa
à da abertura. Em sendo velas, o M de CCer as apagará (Ritual
10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.80-81).
No encerramento, a aclamação HHH é executada SEM OS
IIRESTAREM À ORDEM (apenas perfilados), uma vez que ao fechar o
L da L todos desfazem o sinal (Loja Fechada).
Não havendo formação da Cadeia de União, o VM determinará
que o M de CCer dirija a saída dos IIr, que ocorrerá em
ordem inversa a da entrada. Por último saem os CCobr, após as
luzes serem apagadas e o Templo fechado (Ritual 10 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009- pg.81).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
43
OBS: o M de CCer deve empregar todos os esforços para que
a saída dos IIr também seja ORGANIZADA como foi para a
entrada no Templo.
ADENDO: CADEIA DE UNIÃO
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009-pg.82-3)
A Cadeia de União somente será realizada quando houver a
necessidade de se transmitir a Pal Sem (Ritual 10 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009 - pg.82) ou de Convivência Fraternal.
O Venerável Mestre transmitirá a palavra semestral aos membros
do Quadro na forma prescrita pelo Rito (Art. 113 do RGF). Não é
permitida sua prática para qualquer outra finalidade.
Para a formação da Cadeia de União (Ritual 10 Grau do REAA –
GOB /Edição 2009- pg.82-3), todos os IIr ficam em pé no Ocid
em forma circular ou elíptica. Cada Ir cruza o antebraço direito
sobre o esquerdo, dando as mãos aos IIr que estão a seu lado.
O VM ocupa o lado mais oriental da Cadeia, sendo ladeado
pelo Orador à sua direita e pelo Secr à esquerda. O M de
CCer ocupará o lado mais ocidental, de frente para o VM,
tendo à sua esquerda o 1°Vig e à sua direita o 2°Vig. Os
demais Mestres comporão a Cadeia indistintamente, e os
CComp ficarão ao Sul e os AApr ao Norte.
O VM diz ao ouvido esq do Orador a Palavra Sem, e este
transmite aos demais IIr do semicírculo até o M de CCer,
que a recebe em seu ouv esq.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
44
Para o outro semicírculo, o VM dá a Pal Sem no ouv
dir do Secr e este aos demais até o M de CCer, que a
recebe em seu ouv dir.
O M de CCer, após receber a Pal Sem, em ambos os ouvidos,
sai pelo lado de dentro da Cadeia de União, tendo o cuidado de
fechá-la com os IIr que o ladeavam, dirige-se até o VM e lhe
diz ao ouv esq a Palavra Sem que recebeu do lado esq e ao
ouv dir a que recebeu do lado direito.
Se ambas as Palavras forem iguais, o VM diz: “A palavra
semestral está certa”. Desfaz-se a Cad de União e todos
permanecem nos lugares (oportunidade em que o VM, auxiliado
pelo M de CCer, incinera a Pal Sem gravada).
NOTA: Se houver divergência na transmissão da Palavra Sem,
repete-se o Ato (Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.83).
A.2 – SESSÃO ORDINÁRIA DE INSTRUÇÕES
Deve ser colocada em prática na seguinte forma:
1) Abertura ritualística;
2) Leitura da Ata da última sessão de instrução;
3) Ordem do dia – momento em que se dá início as atividades
inerentes a esta sessão, que foi previamente agendada;
4) Tronco de Beneficências;
5) Palavra relativa ao ato;
6) Encerramento.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
45
A.3 – SESSÃO ORDINÁRIA ADMINISTRATIVA
Deve ser colocada em prática na seguinte forma:
1) Abertura ritualística;
2) Leitura da Ata da última sessão administrativa;
3) Ordem do dia – momento em que se dá início as atividade
1) inerentes a esta sessão, que foi previamente agendada;
4) Tronco de Beneficências;
5) Palavra relativa ao ato;
6) Encerramento.
A.4 – SESSÃO ORDINÁRIA DE FINANÇAS
Deve ser colocada em prática na seguinte forma:
1) Abertura ritualística;
2) Leitura da Ata da última sessão de finanças;
3) Ordem do dia – momento em que se dá início as atividade
1) inerentes a esta sessão, que foi previamente agendada;
4) Tronco de Beneficências;
5) Palavra relativa ao ato;
6) Encerramento.
Obs: as sessões ordinárias de finanças serão convocadas por edital
com antecedência mínima de quinze dias (RGF – Art. 109).
A.5 – SESSÃO ORDINÁRIA DE FILIAÇÃO E REGULARIZAÇÃO
Estas sessões, apesar de estar constando no Ritual do 1 0 Grau do
REAA do GOB (2009) de que são objetos de SESSÃO MAGNA, são
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
46
consideradas ORDINÁRIAS pelo RGF (Art. 108). Mesmo sendo
SESSÕES ORDINÁRIAS INDEPENDENTES, a orientação é que estas
cerimônias podem ser desenvolvidas no decorrer das sessões
ordinárias REGULARES.
A.6 – SESSÃO ORDINÁRIA DE ELEIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
A sessão de eleições para administração, também é uma SESSÃO
ORDINÁRIA, devendo, portanto, acontecer conforme a ritualística
(orientação do GOB) prescrita para estes eventos, e com TODOS
PARAMENTADOS: é uma sessão ordinária que é aberta
(funciona) no grau de Mestre.
OBS: Apenas para as eleições de Grão-Mestre Estadual ou Geral,
diante de alguma autorização do Poder Central, é que os IIr ESTARÃO
DISPENSADOS DA PARAMENTAÇÃO.
A.7 – SESSÃO ORDINÁRIA DE ELEIÇÕES DE DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS
A sessão de eleições para Deputados Federais e Estaduais,
também é uma SESSÃO ORDINÁRIA, devendo, portanto, acontecer
conforme a ritualística (orientação do GOB) prescrita para estes
eventos, e com TODOS PARAMENTADOS. Geralmente acontecem
em conjunto (mesmo momento e com Atas distintas) com a
sessão para eleição da Administração da Loja.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
47
B – SESSÃO MAGNA
B.1- SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO
INTRODUÇÃO
Considerando que a Sessão Magna de Iniciação é a prática
Ritualística que mais requer esmero e dedicação de todos
participantes, solicitamos aos IIrsuas atenções para que estes
trabalhos aconteçam de forma JUSTA E PERFEITA.
É importante ressaltar que todos os IIrpresentes na sessão são
meramente coadjuvantes, onde o ator principal sempre será o
Candidato. Ele é o centro das atenções, e tudo deve ser feito para
que os ensinamentos transmitidos durante os trabalhos sejam por
ele assimilados. Sua visão temporariamente impedida possibilita
uma audição aguçada e sensível. A presença de alguém sempre ao
seu lado deve inspirar confiança e gerar tranqüilidade.
Todo cuidado deve ser dispensado para o desenvolvimento do
trabalho ritualístico, sendo que o desenrolar do mesmo se faz
necessário para que se atinja o objetivo principal na sua plenitude,
ou seja: o de possibilitar o início do processo de transformação do
Homem Comum em um Homem Maçom.
Todo tipo de brincadeira, chacota, conversas paralelas, insinuações
entre outras atitudes não condizentes com os princípios maçônicos,
e que possam provocar qualquer tipo de constrangimento ou
colocando às vezes em risco a integridade física do candidato, são
inadmissíveis e inaceitáveis, seja durante sua preparação antes do
inicio dos trabalhos, ou durante o transcorrer dos trabalhos.
Iniciação não é TROTE!
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
48
A Maçonaria é uma instituição séria, composta de homens sérios,
e como tal devemos agir e portar.
O Candidato após ser preparado, deve estar tranqüilo e confiante .
Deve ser orientado quanto à importância da cerimônia simbólica
pela qual vai passar, da atenção total em tudo que vai ser falado e
perguntado e que as respostas sejam sinceras, espontâneas e
naturais. Durante o desenvolvimento dos trabalhos o candidato
deverá ser conduzido com moderação, sendo proibido usar de
violência e excessos, principalmente nas provas da Taça Sagrada e
durante as viagens.
NOTA: É necessário que o candidato esteja emocionalmente
tranqüilo, equilibrado e totalmente confiante e seguro em relação
ao seu guia, e convicto de que está entre pessoas sérias, de
amigos e de futuros irmãos.
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA UMA SESSÃO DE INICIAÇÃO
Considerando que a Sessão Magna de Iniciação é a prática
Ritualística que requer esmero e dedicação de todos participantes,
solicitamos ao Venerável Mestre e a todos envolvidos a máxima
atenção para as orientações abaixo relacionadas, a fim de se
evitar desencontros e situações constrangedoras durante os
trabalhos ritualísticos:
01) O Arquiteto da Loja deve deixar a Loja rigorosamente preparada
antes da Sess Magna de Iniciação, não esquecendo nada do que
seja imprescindível ao ato. Assim, colocará tantas cadeiras em
fila, sobre o eixo do Templo, quantos forem os iniciandos. Não
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
49
esquecer de colocar as almofadas ao Altar de JJur e também
tantos compassos forem necessários. A ele cabe conservar nos
seus devidos lugares, o Pavilhão Nacional (fora do Templo), as
Estrelas e Espadas, o Mar de Bronze, o Banco (e não cadeira)
das Reflexões, a Chama da Purificação (utilizar velas, lamparina
e etc), as Taças Sagradas e as Bebidas Amarga (de preferência
de raízes naturais) e Doce (utilizar água e adoçante diet).
02) Leitura prévia e cuidadosa do Ritual por todos aqueles que
terão participação direta na sessão. É indispensável pelo
menos um ensaio com todos para evitar falhas imperdoáveis ,
que descaracterizam e quebram o brilhantismo da ritualística
dos trabalhos de Iniciação.
O cuidado com a preparação de qualquer trabalho ritualístico,
principalmente em uma Sessão Magna de Iniciação, deve ser
ponto de honra para qualquer administração.
Durante o decorrer dos trabalhos, as leituras devem ser feitas
com desenvoltura, em tom firme, com voz empostada, segura
e de forma audível por todos os presentes, sem titubeio e
erros, que fazem com que até de olhos vendados o Candidato
perceba que os protagonistas estão inseguros e não dominam
o que estão fazendo. Existindo mais de um Candidato, porém
nunca mais de três, as perguntas podem ser feitas de forma
alternada entre eles.
O Templo deve ser adequadamente preparado. O sistema de
ar condicionado ou de ventilação deve ser revisado para
funcionarem a contento, principalmente nos períodos de calor
intenso. No REAA não existe a queima de incenso ou
similares antes, durante ou depois da sessão.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
50
Todos devem estar rigorosamente trajados e paramentados.
O traje dos Maçons do REAA às SESSÕES MAGNAS é o
Terno Escuro (preto ou azul marinho), a camisa branca,
sapatos e meias pretos e gravata preta (Art.110 do RGF). Nas
Sessões Magnas não se admite o uso de Balandrau .
NOTA: Nas demais sessões, admitem-se o uso do balandrau
preto que atenda as exigências do RGF (Art.110 §10), porém
no Ritual do REAA as exigências para o uso do Balandrau
são maiores (pg.33).
03) O Secretário deve preparar a documentação do Candidato com
antecedência, onde deverá incluir o Testamento a ser
preenchido, o Ritual do Grau 1, as Constituições do Grande
Oriente do Brasil e do Grande Oriente Estadual, o RGF e o
Regimento Interno da Loja , o Certificado ou Carteira
Provisória bem como um Avental de Aprendiz e dois pares
de Luvas Brancas .
04) O Mestre de Harmonia deve ter o cuidado de montar a trilha
sonora adequada para a solenidade, preferencialmente com
clássicos orquestrados. Sua total atenção no desenrolar da
Ritualística é imprescindível para não cometer fiascos, deixando
de colocar música nas horas apropriadas ou utilizando de trilhas
sonoras que não condizem com o desenvolvimento dos
trabalhos. Deixar preparada as trilhas sonoras do Hino Nacional
e o da Bandeira, sendo este último com a primeira e ultima
estrofe (Art. 90 do Dec 0084 GOB) mais o estribilho, que deve
conter a palavra “juvenil”. Durante toda a sessão a música
deve se fazer presente de forma harmônica, cabendo ao Mestre
de Harmonia manter a tonalidade e o volume do som o mais
adequado possível para cada momento.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
51
05) A Ritualística de Culto ao Pavilhão Nacional (entrada e saída
da Bandeira) está normatizada pelo Decreto Maçônico n°
0084 de 19.11.1997 do GOB e pela legislação profana através
das Leis 5.700 de 01.09.71 e 5.812 de 13.10.73, que devem ser
observadas na íntegra: o Hino Nacional e o Hino à Bandeira
devem ser CANTADOS por todos os Irmãos presentes .
06) O Orador fará a leitura somente do Artigo 10 da Declaração
de Princípios da Maçonaria Universal contidos na Constituição
do GOB.
O Orador deve preparar sua fala de modo que em poucas
palavras sintetize a filosofia do Grau de Aprendiz, e na mesma
oportunidade saudar o Iniciado em nome de todos IIr da
Loja, permitindo com isto que na “palavra relativa ao ato” a
mesma fique integralmente disponível aos convidados .
Na circulação do Tronco de Beneficência, em uma sessão de
iniciação, é função do Orador, de forma objetiva, explicar o
significado desta prática ao novo iniciado. Cabe ao Tesoureiro
conferir o valor arrecadado e anunciá-lo em moeda corrente no
país na mesma sessão. Não se deixa o resultado da coleta sob
malhete, pois isto é um desrespeito aos presentes .
07) O Port Esp tem o dever principal de auxiliar o VM na
iniciação, conduzindo o escrínio ou almofada em que repousa
a Esp Flam. No mais, deve ajudar o Arquit, principal-
mente no que tange à guarda, colocação e recolhimento de
espadas e estrelas.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
52
08) Os efeitos da Ritualística e da Liturgia em qualquer dos trabalhos
maçônicos somente podem ser sentidos se o ritual for seguido
integralmente. Não pode suprimir nenhuma parte do Ritual .
NOTA: Não existe trabalho ritualístico SEM FORMALIDADES!
09) O emprego do Malhete por parte do Ven e VVig devem ser
sincronizados, nítidos e com firmeza, caracterizando atenção e
segurança quanto aos trabalhos. Os VVig devem estar atentos
para os momentos de repique com o Malhete que deverão ser
BATIDOS COM FORÇA E FIRMEZA, porém sem exageros.
10) O Mestre de Cerimônias e o Expertos (IIr Terr e Sacr)
são peças fundamentais para o desenvolvimento correto dos
trabalhos, com toda formalidade e rigor que exige o Ritual .
Devem conhecer todos os procedimentos ritualísticos
previstos para a sessão e dominar com segurança os textos
maçônicos envolvidos na cerimônia.
ATIVIDADES EXERCIDAS PELO MESTRE DE CERIMÔNIAS
O cargo de MESTRE DE CERIMÔNIAS é um dos mais importantes de
uma Loja Maç. Além das atribuições que lhe são devidas e previstas
nos Rituais, ele deverá ser um “exímio” executor da Ritualística do
Grau em que estiver trabalhando. É indispensável que este Oficial
tenha o mais completo domínio do Cerimonial Maçônico em todas
as Sessões, quer seja Administrativa, Magna com presença de
maçons e Magna com presença de não-maçons (Pública).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
53
01) Após compor a Loja e distribuir as insígnias, deverá formar o
cortejo e dar entrada ao Templo aos IIr, respeitando a
hierarquia de graus e cargos maçônicos do simbolismo. Após
conduzir o VM ao Altar, pelo Norte, ele ocupará o seu
lugar (Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.85-6).
NOTA: Antes de dar início aos trabalhos ritualísticos, o VM
poderá solicitar ao M de CCer que convide as Aut
Maçônicas, MM IInst e representantes de Loja para que
ocupem no Oriente os devidos lugares.
02) Todo cerimonial relativo à Entrada e Saída da Bandeira do
Brasil (Culto ao Pavilhão Nacional) deverá estar de acordo
com o Decreto 0084 de 19/11/1997 – GOB. A Guarda de
Honra, munidos de Espadas, será composta pelo M de
CCer e mais dois MM MM. A Comissão de Recepção
será constituída por 13 (treze) MM MM munidos de
Estrelas e Espadas, distribuídos 07 (sete) na Col do Norte
e 06 (seis) na Col do Sul.
NOTA: Todos devem estar de luvas brancas.
03) Para a realização da prova da Taça Sagrada, cabe ao M de
CCer conduzir o candidato até o Altar do VM, entregando-
o ao Ir Sacrif (Experto), voltando a seguir ao seu lugar
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.118-9)
04) No momento do candidato prestar seu Juramento, deve
orientá-lo em relação à posição correta de se ajoelhar (j
esq) e de colocar a m dir sobre o esq e o comp que
estão sobrepostos à Bíblia. Coloca na m esq um outro
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
54
comp que o Cand apoiará no lado esq do peito (Ritual
10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.131).
ATENÇÃO: a) O M de CCer conserva-se por trás e à
ordem; b) Nunca utilizar o compasso que esta sobre o LL
para o candidato apoiá-lo junto ao peito. Deve ter compassos
suficientes ao número de iniciandos.
05) Após o Juramento, o candidato, sempre acompanhado pelo
M de CCer, é retirado para recompor suas vestes
retornando ao Templo, ainda vendado, sendo colocado entre
CCol. Os MMest que ocupam as CCol, munidos de
Espadas na mão dir, ficam de pé em seus lugares com a
espada voltada (apontada) para o Neof(não se faz o semi-
círculo). Apagam-se a maioria das luzes do Templo,
permanecendo apenas com luz tênue, do altar e mesas
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.133).
06) Após o terceiro repique de malhetes , O M de CCer deixa
cair a venda, ao tempo em que as luzes do Templo deverão
ser acessas por etapas, porém de forma contínua , para que
o Neófito readquira aos poucos a plenitude de sua visão.
Neste momento os IIr deverão permanecer com as
espadas voltadas para o Neof (Ritual 10 Grau do REAA –
GOB /Edição 2009- pg.135).
Obs: no REAA os IIr segurarão as espadas apenas com a
mão direita, não existindo troca de esq para direita (Ritual
10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.133).
07) Acompanhar o Neófito até o Altar de JJur no Oriente e
prepará-lo corretamente quanto a postura para a cerimônia de
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
55
Sagração (ajoelhar com o j dir, tendo a mdir sobre o
LL). No momento da Sagração, o Ven Mestre, segurando a
Esp Flam, estende-a sobre a cabeça do Neof e bate com
o malhete (três leves pancadas) sobre a lâmina da mesma
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.135-6).
08) Terminada a Sagração, o M de CCer aguarda o VM
retornar ao trono e conduz o Neof para que fique no lado
Norte do Oriente (à dir do VM). O VM entrega ao
M de CCer o avental para revestir o novo Ir, dois pares
de luvas (para o homem e para a mulher) e, em seguida,
solicita que ele ensine ao iniciado o Sinde Orde a Batdo
Gr(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.136-7).
ATENÇÃO: A Bat do Gr é dada, por três vezes, com mão
dir sobre a mão esquerda, que deverá estar parada e com a
palma voltada para cima (bateria não é APLAUSO) .
09) Após as explicações iniciais pelo Ven Mestre, o M de
CCer entrega ao iniciado um exemplar da Constituição do
Gr Or do Brasil, do Regulamento Geral da Federação, do
Regimento Interno da Loja e o Ritual do Gr de Apr (Ritual
10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.137-8).
10) Após o Neof receber o Abr Frat do VenMestre, em
nome de todos IIr, o M de CCer deve conduzi-lo até a
mesa do l0Vig para que possa ensiná-lo a trabalhar na PB
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.138).
ATENÇÃO: 1) O Trip e Frat Abr não deve ser colocado
em prática como está descrito no Cobridor do Grau de
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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Aprendiz (Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.40-
1), mas sim o Abr Frat (pg.138). 2) As outras instruções
poderão ser ministradas na próxima reunião (Ritual 10 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009- pg.139).
11) Após o Neófito ter recebido a primeira lição, trabalhando
sobre a PB, é conduzido entre CCol para ser proclamado
Apr Maç e Membro Ativ da Aug.... Em seguida, sob o
convite do VM aos VVig e Obreiros, o Neóf é aplaudido
por todos (pela bat do grau), como a aquisição de mais um
novo Ir e amigo que a Aug e Resp Loj... acaba de
fazer. Imediatamente, após liberaçãodo VM e auxiliado
pelo M de CCer, o Neóf retribuirá os aplausos
recebidos através da Bat do Grau, e o momento em que o
VM conclama a todos para a que cubram os aplausos.
Em seguida, o Neof é conduzido até a mesa do Chanceler
para assinatura no livro de presença e, posteriormente, é
orientado para que possa tomar assento no topo da
Col do Norte destinada aos AApr (Ritual 1 0 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009- pg.139-42).
ATENÇÃO: A expressão topo da Col significa qualquer
assento entre os lugares reservados aos AApr, e não
necessariamente na extremidade próxima a Balaust. Topo
não significa “ponta” ou “extremidade”, mas sim toda a
extensão da Col do Norte. Orientamos, porém, que o Neófito
sente o mais próximo da Balaust, para que possa receber a
saudação e algumas explicações sobre a circulação do Tronco
de BBenef, através do Ir Orador.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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ATIVIDADES EXERCIDAS PELO EXPERTO
O EXPERTO tem múltiplas funções em uma Loja. Este cargo, por
tradição, é confiado a um Maçom experimentado que conhece a
fundo os Rituais e a dinâmica do trabalho ritualístico em uma
sessão, principalmente a Magna de Iniciação, pois o seu papel é
essencial em todas as cerimônias maçônicas, sendo executor de
todas as decisões tomadas.
Na Sessão Magna de Iniciação, é de responsabilidade do Irmão
Experto a tarefa e o cuidado de receber e preparar o candidato
para que passe pelo cerimonial simbólico da Iniciação,
conduzindo-o e instruindo-o com segurança. Cabe também ao
Experto, coibir e proibir exageros e brincadeiras de mau gosto
com o candidato, pois ele merece todo o nosso respeito. Deve
estar corretamente paramentado, sem insígnias e
encapuzado, enquanto o candidato não estiver com os olhos
vendados, e só lhe dirigindo com as palavras indispensáveis
(Ritual 1 0 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.95),
01) Recepção do Candidato - o candidato, deve ser introduzido
ao prédio da Loja de modo que não veja nem identifique
alguém, senão o seu introdutor. (Ritual 10 Grau do REAA –
GOB /Edição 2009- pg.95).
02) Câmara de Reflexão - trinta minutos antes do início da sessão,
introduzir o candidato na Câm da Refl previamente
preparada pelo Ir Arq. Retirar a venda dos olhos e
entregar-lhe o questionário e o test moral e filosófico a
serem preenchidos e assinados. Orientá-lo para observar
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
58
atentamente e refletir sobre os símbolos e dizeres presentes
na câmara (Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.96).
03) Cerimonial da Iniciação - após o diálogo inicial, o questionário é
entregue ao Experto pelo Secretário, espetando-o na sua
espada. Sua devolução, depois de respondido pelo candidato,
é feita ao Irmão Orador da mesma forma (espetado na esp).
No Oriente, no alinhamento da Balaust, no sudeste, o Ir
deverá dar uma parada rápida e formal em direção ao
VM e executar o mesmo procedimento ao sair do Oriente,
antes de descer os degraus (nordeste no alinhamento da
Balaust). Faz-se necessário ressaltar que a espada é
sempre conduzida “à ordem”, ou seja, junto ao lado dir
do corpo, na vertical, e com o punho na altura da cintura
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.98) .
04) Paramentação do Candidato – Após o recolhimento dos
metais, os olhos devem ser vendados e o lado esq do braço
e peito descobertos; arregaçar a perna dir da calça acima
do joelho dir, ficando também o pé dir descalço ou, se
recomendável, calçado com uma alpercata ou chinelo (Ritual
10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.99).
Após a paramentação do candidato, o Exp o acompanha
até a porta do Templo e dá duas pancadas (Ritual 10 Grau
do REAA – GOB /Edição 2009- pg.99).
Quando solicitado, o Ir 10Exp responderá ao Cobr Int,
fazendo a leitura do Nome, Nacionalidade, Profissão e
Endereço em voz alta, firme e pausada. (Ritual 10 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009- pg.100-2).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
59
NOTA: 1) O diálogo inicial é feito através do VM, VVig,
Cobr Inte Exp, e, em certo momento, passa a ser
diretamente entre o VM e o Exp Este deve ser bem
conduzido, com leitura desenvolta e sincronizada (Ritual 10
Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.101-102).
05) Entrada ao Templo - assim que autorizado, o candidato é
conduzido ao interior do Templo pelo Ir Exp, ficando
entre CCol. Depois da segunda interpelação feita pelo
VM, coloca-se a ponta da espada em contato com o
peito, de modo que o candidato sinta (Ritual 1 0 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009- pg.105).
06) Oração – ainda, no início, após o VM manter os primeiros
diálogos, o Exp deve conduzir o candidato à mesa do 1°
Vig e fazê-lo ajoelhar com ambos os joelhos. (Ritual 1 0
Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.109) .
Após este procedimento, o candidato é colocado
novamente entre CCol (Ritual 10 Grau do REAA – GOB
/Edição 2009- pg.112).
ATENÇÃO: durante as perguntas, deve ficar atento para
orientar o cand, repetindo a questão ou pergunta se
necessário, porém tomando o máximo de cuidado para
“não responder por ele” , ou “colocar palavras e respostas
na sua boca“ . As respostas deverão ser próprias do
candidato , sem constrangimento, com a maior liberdade e
franqueza possível.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
60
07) Prova da Taça Sagrada - o cand é encaminhado ao Oriente
pelo M de CCer, pelo lado esq do Altar do VM, onde
fará a entrega do mesmo ao Exp, que desempenhará a
função de Ir Sacrif. Utilizar no preparo da bebida doce
(água com adoçante diet) e raízes naturais para a bebida
amarga. A bebida adocicada somente poderá ser dada ao
candidato após o sinal do VM. Depois de o candidato
ter ingerido parte da água doce , o conteúdo amargo
deverá ser colocado com todo cuidado para que ele não
perceba o que está acontecendo (Ritual 10 Grau do REAA –
GOB /Edição 2009- pg.118-20).
A retirada do candidato deverá ocorrer com moderação,
sendo proibido qualquer violência ou brutalidade, sendo
levado para entre CCol, onde senta-se (Ritual 10 Grau do
REAA – GOB /Edição 2009- pg.120).
Neste momento, não deverá existir manifestações entre os
IIr presentes , do tipo bater os pés no chão ou as mãos nas
pernas e principalmente de gozações.
08) Banco das Reflexões - empregar um banco comum, sem
encosto e com as pernas de tamanhos iguais, e não uma
cadeira. É proibido o uso de tábua com pregos ou similares,
bem como cruzar espadas sobre o assento (tais medidas NÃO
fazem parte da Ritualística do REAA adotado pelo GOB) . O
Exp faz o Candidato dar um giro em torno de si mesmo para
em seguida sentar-se, que deverá permanecer por alguns
minutos em reflexão, no mais profundo e absoluto silêncio
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.122).
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
61
09) Viagens - são em número de três, representando os elementos:
o Ar, a Água e o Fogo. O Exp conduz o Candidato pelo
braço durante todo tempo, transmitindo, com este gesto,
segurança e tranqüilidade . Ao final de cada viagem, ao
chegar no seu destino, o Exp bate por três vezes com a
palma da própria mão aberta , sobre as mesas dos VVig e
do altar do Venerável . Ficar atento para a pergunta a ser -
lhe dirigida, bem como para a resposta a ser dada, que
deverá estar memorizada (Ritual 10 Grau do REAA – GOB
/Edição 2009- pg.123-129).
ATENÇÃO:
1ª Viagem - com ruídos, trovões (atuação do M de
Harm) percorrendo um caminho difícil e cheio de
obstáculos simulados (usar a criatividade) (Ritual 1 0
Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.123).
Final da 1ª viagem – quando o Cand chegar até a mesa
do 2° Vig, o Exp deverá executar a bateria do grau
sobre a mesa. Após a interpelação, o Cand é colocado
SENTADO, entre CCol (Ritual 10 Grau do REAA – GOB
/Edição 2009- pg.124).
2ª Viagem – faz-se ouvir, de todos os lados, o som que
imita o tinir de espadas (empregar ruídos previamente
gravados ou mesmo o bater real de espadas) e
percorrendo um terreno mais plano (usar a criatividade)
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.126).
Final da 2ª viagem – quando o Cand chegar à mesa
do 1°Vig, o Exp deverá executar a bateria do grau
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
62
sobre a mesa. Após a interpelação, levará o candidato
para ser purificado pela Água junto ao Mar de Bronze,
que deverá estar situado no sudeste do Templo
(Coluna do Sul), próximo a Balaustrada (Ritual 10
Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.22-3).
Após a purificação pela Água, o candidato ficará de
PÉ entre colunas, sentando somente após o
comando do Venerável (Ritual 10 Grau do REAA –
GOB /Edição 2009- pg.126-7).
3ª Viagem – percorre um terreno sem obstáculos, não
se ouvindo o menor ruído (Ritual 10 Grau do REAA –
GOB /Edição 2009- pg.126).
Final da 3ª viagem - dirigir ao Oriente e quando o
Cand chegar ao Altar do VM (pelo lado esq do
Ven), o Exp executará a bateria do grau sobre o
mesmo. Após a interpelação, descer do Oriente
conduzindo o candidato para ser purificado com o fogo,
através de uma chama auxiliar colocada junto ao M
de CCer, e por ele auxiliado. Desde a descida do
oriente até chegar entre ccol, deverá ter as suas mãos
espalmadas passadas por três vezes sobre a chama.
(Ritual 10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.129).
ATENÇÃO: Não é mais permitido o emprego do “cachimbo de
breu e enxofre”, bem como de qualquer tipo de chamas
através de substancias inflamáveis contidas em “aerossóis” ou
“spray”, pelos riscos de explosões e queimaduras graves que
podem comprometer a integridade física do Candidato .
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
63
Após a purificação pelo Fogo, o candidato é colocado
SENTADO entre CCol e o Ir Exp volta a seu lugar. (Ritual
10 Grau do REAA – GOB /Edição 2009- pg.129).
A partir deste momento o Mestre de Cerimônia assume a
condução do Cand, encerrando a participação direta do Ir
Exp nos trabalhos ritualísticos da Sessão Magna de Iniciação.
ATENÇÃO: O Irmão EXP (Ir Terr) deverá estar rigorosa-
mente paramentado, se apresentando sem insígnias e
encapuzado (Ritual do REAA do GOB – pg.95). Como não é
permitido o uso de Balandrau em Sessão Magna, enquanto o
cand não estiver vendado, o Ir Exp (que só lhe dirigirá as
palavras indispensáveis) poderá (não é obrigatório) utilizar o
Balandrau, porém deverá estar usando capuz que cobrirá
todo o rosto, para não ser identificado . Após esta
participação do Irmão Exp na ritualística, ainda fora do
Templo, deverá retirar o capuz e, por ventura, o Balandrau,
passando a ficar normalmente paramentado para participar da
sessão magna de iniciação: de terno e com suas insígnias.
B.2 - CULTO AO PAVILHÃO NACIONAL
O Culto ao Pavilhão Nacional nos Templos maçônicos deve
obedecer ao Decreto n° 0084 de 19.11.97 , bem como a Lei
profana de n° 5.700 de 01.09.71 , modificada pela Lei n° 5.812 de
13.10.72 que trata especificamente dos Símbolos Nacionais.
O Pavilhão é a maior autoridade dentro de uma Loja Maçônica e,
portanto, devemos lhe prestar as honras previstas em nossa legislação.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
64
A Bandeira Nacional tem presença obrigatória nos Templos
Maçônicos em todas as Sessões Magnas (Art. l - Dec. n°0084 de
19/11/97 - GOB). A presença da Bandeira do Grande Oriente do
Brasil e da Bandeira Nacional é obrigatória em todas as sessões
realizadas por Loja da Federação, independentemente do Rito
por ela praticado (Art.126 – Constituição do GOB).
Nas Sessões Litúrgicas Ordinárias, realizadas nos Templos, a
Bandeira Nacional poderá ser colocada em seu pedestal antes da
abertura dos trabalhos (Art. 2° - Dec. n° 0084 de 19/11/97 - GOB).
Já nas Sessões Magnas de Iniciação , o Pavilhão Nacional dará
entrada no Templo antes de iniciar a Ordem do Dia. Sua
presença é obrigatória , devendo à sua entrada ser entoado
(cantado) por inteiro o Hino Nacional Brasileiro e à sua saída o
Hino a Bandeira, somente na sua primeira e ultima e strofes (Dec
Nº 0084, de 19 de novembro de 1997 da EV).
O Pavilhão Nacional será introduzido no recinto do Templo,
após a entrada da mais alta autor idade Maçônica presente à
Sessão. Após o ingresso da Bandeira Nacional, ninguém mais
entrará com formalid ades , nem mesmo o Grão Mestre Geral
(Art. 4 0 do Dec. 0084 - GOB).
ENTRADA DO PAVILHÃO NACIONAL
De acordo o Art. 30 do Dec. 0084 de 19/11/97 - GOB, a Bandeira
será recebida por uma Comcomposta de 13 (treze) IIr
MMMM, armados de Espadas e munidos de Estrelas, e de uma
Guarda de Honra (munida de Espadas) com três membros, um dos
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
65
quais o M de CCer(também poderá ser formada pelos DDiac
e o M de CCer, ou por MMMMe o M de CCer).
O Port Band usando luvas brancas (assim como os demais
IIr da Comissão de Recepção e da Guarda de Honra, por fazer
parte do traje ritualístico) aguarda no Átrio, a ordem do M de
CCer para entrar no Templo acompanhado da Guarda de Honra.
Estando tudo devidamente preparado no Átrio, o M de CCer
dá as pancadas regulares na porta do Templo e, depois de
receber ordens para dar entrada à Bandeira, faz com que,
primeiramente, entre a Comissão de treze membros, postando
sete ao Norte e seis ao Sul, parados, voltados para o eixo central
do Templo e à Ordem, com espada portada na mão direita e
estrela na mão esquerda. Caso a Comissão de Recep ao Pavilhão
Nacional já esteja devidamente organizada no interior do Templo,
após a determinação do Ir M de CCer, os membros devem
ser postados da mesma forma nas CCol Norte e Sul, citada
anteriormente (Dec. n°0084 de 19/11/97).
A ORDEM COM A ESPADA : faz-se portando a espada com a mão
dir junto a lateral do corpo, punho à altura da cintura (o que faz
o cotovelo ficar distante do corpo) e com a ponta voltada para
cima, verticalmente.
ATENÇÃO: durante todo o cerimonial de entrada do Pavilhão
Nacional, a Guarda de Honra permanecerá com a espada
sempre à ORDEM .
O VM solicitará aos IIr que fiquem de de Pé e à Ord (ou
somente de Pé, tratando-se de Sessão Magna Admitida a
presença de não-maçons) , autorizando a seguir o M de
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
66
CCer a dar entrada ao Pavilhão Nacional. O Port Band
acompanhado da Guarda de Honra, com a Bandeira Nacional,
entrará no Templo e fica entre CCol, colocando a Bandeira na
vertical , ao lado direito do corpo, segura com as duas mãos
pela haste, cruzando o braço esq na frente do corpo,
antebraço na horizontal ; a mão direita sustenta no
alongamento do braço (para baixo) . Antes do início da execução
do Hino Nacional, o VM solicitará aos IIr que fiquem
perfilados e sem cobertura , para cantarem o Hino. Ao seu final,
todos retomam o sinal de Ordem (Art.50 - Dec: n° 0084).
OBS: diante da necessidade de ter que inclinar a Bandeira para
passar na porta, DEVERÁ SER APOIADA NO OMBRO e jamais ser
inclinada para frente, pelo fato de que a Bandeira Nacional não
se abate (Art.30, ítem III – § único do Dec. N0 0084).
Após a execução do Hino Nacional, a Comissão de Recep ao
Pavilhão Nacional deverá estar preparada para fazer CONTINÊNCIA
com a espada, para a passagem da Bandeira.
CONTINÊNCIA COM A ESPADA: espada segura pelo punho, mão
firme, braço estendido em diagonal, ângulo de 45° (quarenta e
cinco graus), ponta da espada aproximadamente 15 centímetros
do solo (Art.30, ítem V- sub-ítem A do Dec. N0 0084).
OBS: quando a Comissão de Recepção, que está à Ordem com a
Espada, faz continência com a espada , esta ação deve ser ao
mesmo tempo, de forma sincronizada.
Finalizado o Hino Nacional, o VM solicita a todos que
fiquem à Ordem, momento em que o PortBand, com a
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
67
Bandeira sempre na vertical, rompe a marcha (em passos
marciais) acompanhada pela guarda de honra (Art.30, ítem IV
do Dec. N0 0084) . A Com de Recep de treze membros
deverão permanecer com as espadas em continência durante
a passagem da Bandeira, até esta passar pelo último membro,
quando todos, ao mesmo tempo e de forma sincronizada ,
voltam à Ordem com a espada.
A Guarda de Honra pára nos degraus ou junto à Balaustrada ,
entrando no Or iente somente o Port Band para co locar
a Bande ira em posição vert ic a l em seu pedesta l , ao lado
do VM (de modo que a expressão Ordem e Progresso
f ique à v i s ta) . Em seguida , o Port Band re torna ao seu
lugar , f i cando de Pé e à Ordem . (Art .3 0 í tem IV do Dec. N 0
0084 de 19/11/1997) .
O VM solicita ao M de CCer que desfaça a Comissão e a
Guarda de Honra , e autoriza os presentes a sentarem-se.
Neste momento, os componentes da Com de Recepção
voltam ao Átrio para deixar as Espadas e Estrelas,
retornando em seguida aos seus lugares, o mesmo ocorrendo
com a Guarda de Honra.
SAUDAÇÃO E RETIRADA DO PAVILHÃO NACIONAL
O Culto ao Pav Nac deve obedecer à Legislação pertinente,
que disciplina o respectivo cerimonial.
Antes do encerramento da Sessão, a Bandeira Nacional sempre
precederá a saída das Autoridades.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
68
A pedido do VM, o M de CCer designará dois IIr para
com ele formarem a Guarda de Honra, e mais 13 IIr para a
Com de Recep, todos munidos de esp. O VMsolicita a
todos os presentes que fiquem de Pé e à Ordem (ou somente
de Pé em Sessão Magna maçônica admitida a presença de
não-maçons), autorizando o Orador, ou convidando outro Ir
previamente designado, a fazer a saudação ao Pav Nacional,
sem tocá-lo ou segurá-lo em nenhum momento .
A Bandeira é erguida verticalmente pelo PortBandno Oriente.
A Guarda de Honra se coloca no Ocid à entrada do Oriente.
Durante a saudação, somente a Guarda de Honra faz continência
com as espadas (Art.8 ítem V - Dec.0084).
A saudação poderá ser o constante no Dec. n 0 0084 – GOB, ou
pequena peça de arquitetura alusiva à Bandeira, à Pátria e ao
amor que os MMaça ela devotam, desde que nos mesmos limites
de honra e respeito a Bandeira Nacional (Art.7 do Dec. n0 0084).
Após a saudação, o Port Band aguarda que a Col de Harm
execute o Hino à Bandeira, apenas na sua primeira e última
estrofe, momento em que todos os IIr permanecem perfilados.
Terminada a execução do Hino, os IIr voltam à Ordem e a
Bandeira é deslocada do Oriente e acompanhada da Guarda
de Honra, passando pela Comissão de treze membros que
estará em continência com as espadas ( ato que deve ser
realizado de forma sincronizada – ao mesmo tempo).
ATENÇÃO: A letra correta do Hino à Bandeira, na sua origem, trás
no seu estribilho a palavra juvenil e não varonil que foi introduzida
indevidamente em algumas versões editadas posteriormente.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
69
Ao passar pelo último membro da Com, todos voltam à Ordem
com suas espadas (ao mesmo tempo). A pós a retirada do
Pavilhão do Templo, o Port Bande os IIr da Guarda de Honra
retornam aos seus lugares, acompanhando o M de CCer.
Os IIr que compõem a Com de Recepção, ainda com as
EEsp à Ordem, aguardam a solicitação do M de CCer para
desfazê-la, após o que voltam a seus lugares
OBSERVAÇÕES:
01) É recomendável que o M de CCer escolha com
antecedência os IIr que farão parte da Comissão de
Recepção, cert if icando -se que os mesmos estejam
cientes de como praticar este ato r itualíst ico e de que
compareçam à Sessão em traje apropriado: terno preto
ou azul marinho, camisa e luvas brancas, gravata preta,
sapatos e meias pretos (Art. 110 do RGF) .
Assim procedendo, o M de CCer ao receber ordens para
compor a Comissão, solicitará a presença dos MMMM
previamente designados e familiarizados para esta função .
ATENÇÃO: Nunca é demais lembrar que este cerimonial deve
ser ensaiado com antecedência sempre que deva ser
executado, e que aconteça com todo rigor e brilho requeridos.
Os trabalhos ritualísticos de uma SESSÃO MAGNA PRIVATIVA
DE MAÇONS OU DE UMA SESSÃO MAGNA ADMITIDA A
PRESENÇA DE NÃO-MAÇONS devem ser impecáveis.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
70
02) A Bandeira, as EEsp e as Estrelas deverão estar no Átrio,
para facilitar o trabalho da Com de Recep e do Porta
Band (uma das funções do Ir Arq) . O Arq
acenderá as Estrelas previamente para não tumultuar a
entrada da Comissão. O M de CCer, que é o
responsável pelo cerimonial, deverá usar de todo o rigor
para que o mesmo seja cumprido fielmente .
03) O M de CCer, fazendo ou não parte da Guarda de Honra,
sempre será o responsável pela organização de todo o
cerimonial relativo ao Culto do Pavilhão Nacional .
04) O Hino Nacional poderá ser de simples execução
instrumental, tocando-se a música integralmente, mas
sem repetição, ou de execução vocal, onde sempre serão
cantadas as duas partes do poema, fazendo canto
uníssono (Lei dos Símbolos Nacionais n o 5.700 de
01/09/1971 – Art.24).
05) Postura correta durante o Culto ao Pavilhão:
a) Sessões Privativas de Maçons:
a.1- de Pé e Perfilados, durante a execução dos Hinos
Nacional e da Bandeira;
a.2- de Pé e à Ordem, durante a marcha de entrada e saída do
Pavilhão Nacional.
b) Sessões Maçônicas Admitidas a Presença de Não-Maçons:
b.1- sempre de Pé e Perfilados.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
71
06) Sempre que for executado o Hino Nacional, todo Maçom
deve ficar descoberto. Quando o Hino Nacional e o da
Bandeira forem entoados (cantados), mesmo nas sessões
maçônicas , o Maçom deverá ficar de Pé e Perfilado
(Art.50 do Dec. 0084 – GOB).
07) Nunca é demais lembrar que AApr e CComp não
tomam parte na Comissão de Recep e nem na Guarda
de Honra ao PavNacional, uma vez que não podem
portar eesp, que são de uso exclusivo dos MMMM.
NOTA: Não tendo a possibilidade de 13 (treze) MMMM
para a composição da Com de Recep, esta poderá ser
formada por número menor , porém sempre com um total
ímpar (11, 9, 7, 5 e 3 IIr MMMM).
08) Os seis IIr componentes da Com de Recep ao Pav
Nacional (col do sul) ao dar entrada no Templo, deverão
circular ritualisticamente (sentido horário – Norte / Sul).
O mesmo procedimento deve ter os sete IIr da Comissão
(col do Norte) ao retirarem do Templo.
09) É vedada a execução de quaisquer arranjos vocais do
Hino Nacional, a não ser o de Alberto Nepomuceno, bem
como não é permitida a execução de arranjos artístico-
instrumentais (Lei 5.700, Art.34).
10) Conforme a Lei 5.700, quando a Bandeira se apresentar
em marcha ou cortejo, todos devem tomar atitude de
respeito e em silêncio , sendo vedada qualquer outra
forma de saudação (não existe bateria incessante de
palmas ou aplausos) .
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
72
ENTRADA E SAÍDA DO PAVILHÃO NACIONAL
QUADRO RESUMO
(Conforme Dec. 0084 de 19/11/1997 – GOB)
ENTRADA:
1) Comissão de 13 MMMM (7 na Col do Norte e 6 na Col do Sul).
2) Guarda de Honra com 03 MMMM (portando espadas).
3) Depois de cantado o Hino Nacional a Com de Recep(13IIr) abatem as espadas em continência à Bandeira . Após passar por toda comissão, todos voltam à ordem com as espadas. Obs: Ao iniciar o canto do Hino Nacional, os IIr ficam de Pé, perfilados
e descobertos. Ao seu término restabelecem o Sinal de Ordem.
4) A Guarda de Honra e o M de CCer não adentram ao Oriente,
somente o Port Band, com a Bandeira, que a coloca no seu lugar
(do lado dir do VM).
SAÍDA:
1) Comissão de 13 MMMM (07 na Col do Norte e 06 na Col do Sul);
2) Guarda de Honra com 03 MMMM (portando espadas) aguarda no OCIDENTE, na entrada do Oriente;
3) O Port Band retira a Bandeira do pedestal e a sustenta na vertical, acima do corpo, sem segurar pelo pano;
4) Quando iniciar a Saudação à Bandeira, a membros da Guarda de Honra
(somente eles) abatem as espadas em continência. Após a saud voltam
à Ordem com as eesp;
5) Durante a execução e canto do Hino à Bandeira, os IIr ficam de pé,
perfilados e descobertos. Ao término restabelecem o Sinal de Ord.
6) Após a execução e canto do Hino à Bandeira, a Com de Recep (13 IIr)
abatem as eesp em continência (todos ao mesmo momento). Depois do deslocamento da Bandeira, acompanhada pela Guarda de Honra e ao
passar pela Com, todos os membros volta com suas eesp na posição original, ou seja: à Ordem.
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
73
IV – NORMAS GERAIS DE COMPORTAMENTO
RITUALÍSTICO
Respeitando as particularidades, os procedimentos e a ritualística
espec í f i ca de cada R i to , re lac ionamos a lgumas normas
gera is de comportamento r i tual ís t ic os bás ic os a serem
observadas durante os trabalhos em Loja, principalmente
para a prática do REAA em particular.
01) Não são feitos Sinais quando se circula normalmente
pelo Templo , por dever de ofício ou não;
02) Os Sinais maçônicos, de ordem e saud, só serão
realizados quando o Obr ESTIVER EM PÉ E PARADO (E
EM LOJA ABERTA). Desta forma, será considerado um
grave erro fazer o Sinal de Ordem enquanto se anda pelo
Templo (a exceção é durante a marcha do Grau) e
enquanto se está sentado ;
03) Todos os Sinais maçônicos são feitos com a mão e jamais
com instrumentos de trabalho (Malhetes, Espadas.
Bastões, Sacolas, Livros, etc.)
04) Qualquer sessão maçônica deve ser aberta e fechada
com todas as FORMALIDADES RITUALÍ STICAS , pois não
é maçônica a sessão aberta ou fechada com um só
golpe de malhete ou com el iminação das pr inc ipa is
passagens ritualísticas, salvo nos casos previstos na
legislação maçônica ;
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
74
05) Não é permitido ao Maçom paramentar -se no interior
do Templo ; isso deverá ser feito no átrio, tanto por
aqueles que part icipam do cortejo de entrada quanto
aos que chegam com atraso;
06) Da mesma maneira, os paramentos não devem ser
retirados no interior do Templo;
07) Qualquer Maçom retardatário com permissão para ter o
acesso ao Templo, deverá fazê-lo com as devidas
formalidades do Grau: entre CCol, fazer a marcha do
grau, a saud ao VM e aos VVig, sempre
a c om p a n h a d o d o M d e C C er . Se r á c on s i d e r a d o
u m erro ele se dir igir ao seu lugar sem formalidades e
sem a autorização do Venerável ;
08) Em Loja Simbólica, no Livro de Presenças, só deve
constar o Grau simbólico do Maçom - Aprendiz,
Companheiro, ou Mestre - ou a sua qualidade de Mestre
Instalado (que não é Grau), não sendo permitido o uso
dos Graus Filosóficos em que ele esteja colado;
09) Consoante o disposto no Tratado Maçônico de
Reconhecimento, Aliança e Amizade, o Soberano Grande
Comendador, o Soberano Lugar-Tenente Comendador, o
Grande Chanceler, os Secretários do Santo Império e os
Delegados do Supremo Conselho serão permitidos portar
os paramentos de Altos Graus ou Graus Filosóficos em
Loja Simbólica (ordinárias ou magnas), desde que sejam
compostos com o imprescindível AVENTAL, (Ritual 1 0 Grau
do REAA – GOB /Edição 2009- pg.33);
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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10) É errada a prática de arrastar os pés no chão como sinal
de desaprovação a um pronunciamento;
11) No REAA praticado no GOB, são errados os estalos
feitos com os dedos polegar e médio, para d emonstrar
aprovação e solic itar a palavra
12) Não é permitido retirar metais do Tronco de BBenef
durante a sua c irculação. O Tronco deve ser sempre
engrossado e nunca esvaziado ou diminuído por
retiradas indevidas;
13) Não é permit ida a circulação de outro Tron co cuja
final idade não seja o de Benef ;
14) É errado, ao colocar a sua contribuição no Tronco, o
Obreiro anunciar que o faz por Irmãos ausentes ou
Lojas , pois a contribuição é sempre pessoal e
presencial;
15) A Transmissão da Pal Sem , através da Cad de
União, exige absoluto si lêncio e postura ereta. É um
erro arrastar os pés ou balançar o corpo ou os braços
nessa ocasião;
16) A Cad de União deve ser formada exclusivamente
para a transmissão da Palavra Semestral , com exceção
do Rito Schröder, onde ela é formada ao f inal de
qualquer Sessão;
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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17) Independentemente do Grau em que a Loja esteja
funcionando, o Obr que chegar atrasado à Sessão
deverá dar somente três pancadas na porta ;
18) O Cobr Int, quando não puder dar ingresso, ainda, a
um irmão retardatário, responderá apenas com uma
pancada no lado interno da porta;
19) Em uma Sessão Magna de Iniciação, em casos de
extrema necessidade, poderá ser acumulada com
Sessão de Fi l iação ou Regularização (c erimoniais
rápidos), já que no Ritual do REAA do GOB 2009
(pg.143–146) constam que estas são consideradas
Sessões Magnas e no RGF como Sessão Ordinária ;
OBS: orientamos, porém, que estas fil iações ou
regular izações sejam desenvolvidas antes do cerimonial
de iniciação.
20) A circulação ordenada no Templo, no espaço entre as
CCol do Norte e do Sul é feita no sentido horário ,
circundando o painel do Grau ;
21) No Oriente não há padronização para a circulação (não é
realizada a parada rápida e formal diante do VM);
22) Nos Templos que possuem degraus de acesso ao
Oriente, os Obreiros deverão subí -lo andando
normalmente e NÃO com passos em esquadria ;
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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23) O Obreiro para adentrar ao Oriente deve fazê-lo pela
região Nordeste (à esquerda de quem entra), e saindo,
depois, pelo Sudeste (à esquerda de quem sai);
24) Aprendizes e Companheiros não podem ter acesso ao
O r i e nt e (e x ce to n a I n i c i a çã o e E le va ç ão) , e s te q u e é
o f i m d a e sc a l a d a i n ic i át i c a , só ac es s ív e l ao s
M es t re s . Da mesma maneira , os AApr não devem
ter ace sso à Coluna dos CComp ;
25) Com mais razão, os profanos presentes às Sessões
abertas ao público (considerada Sessão Magna
admitida a presença de não-maçons ) não deverão ter
acesso ao Oriente . Os homens sentam-se, exclusiva-
mente , na Col do Norte (Força - 1°Vig) , e as
mulheres na Col do Sul (Beleza - do 2o Vig) ;
26) Nas Sessões abertas ao públ ico (Sessão Magna
admitida a presença de não -maçons - §3 0 do Art. 108
do RGF) não é permitido correr o Tronco de
Beneficência;
27) Nenhum Obre i ro pode sa i r do Templo sem
autor i zaç ão do VM ;
28) Qualquer Obre i ro ao sa i r do Templo durante as
Sessões , deve fazê - lo andando n ormalmente e não
de c ostas como muitos fazem, a legando um
pretendido respe i to ao De l ta;
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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2 9 ) Se o Obreiro for sair definit ivamente do Templo,
d e v e r á , a n t e s , c o l o c a r a s u a c o n t r i b u i ç ã o n o
T r o n c o d e B e n e f , e e n t r e C C o l f a z e r a
s a u d a ç ã o a o VMe a o s V V i g , s e m p r e
a c o m p a n h a n d o o Md e C C e r .
3 0 ) Se a Loja possuir Cobr Ext , este f icará no Átrio
d u r a n t e t o d a a c e r i m ô n i a d e a b e r t u r a d a S e s s ã o ,
p o r t a n d o E s p a d a , e n t r a n d o d e p o i s e oc u p a n d o o
s e u l u g a r a n or o e s t e ; e s ó s a i r á s e a l g u é m b a t e r à
p o r t a d o T e m p l o .
3 1 ) A n t e s d a e n t ra d a r i t u a l í s t i c a , sem p r e q u e u m
m aç om de sco n h e c i d o a p r e se n ta r - se à Sa la d o s PP
PP e r d , e le d e ve se r r e ce b i do e , i m e d i a t a m e n t e ,
p a s s a r p e l o s e x a m e s d e p r a x e d a d o c u m e n t a ç ã o
m a ç ô n i c a ( C a r t e i r a d e I d e n t i f i c a ç ã o M a ç ô n i c a c o m
d a t a d e v a l i d a d e e m v i g o r o u d o c u m e n t o s i m i l a r ) e
p r o f a n a ( C a r t e i r a d e I d e n t i d a d e ) , p a r a v e r i f i c a r a
r e g u l a r i d a d e d o v i s i t a n t e b e m c o m o d a
O b e d i ê n c i a e L o j a M a ç ô n i c a à q u a l p e r t e n c e r .
N e s t e m o m e n t o , a i n d a , d e v e p a s s a r p e l o
T E L H A M E N T O . T e l h a r é e x a m i n a r u m a p e s s o a n o s
T o q u e s , S S i n e P P a l , c o b r i n d o - s e o e x a m i n a d o r
c o n t r a e v e n t u a i s f r a u d e s ( t e l h a r é c o b r i r , c l a r o ) :
o t e r m o é c o n f u n d i d o c o m T r o l h a r q u e s i g n i f i c a
p a s s a r a t r o l h a a p a r a n d o a s a r e s t a s ( a p a z i g u a n d o
i r m ã os e m e v e n t u a l l i t í g i o ) . O t e r m o c e r t o p a r a o
e x a m e d e s c r i t o é t e l h a m e n t o ( t r o l h a m e n t o , n e s s e
c a s o , é i n c o r r e t o ) .
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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Obs: A loja JAMAIS poderá admitir Maçons irregulares
em seus trabalhos (Art.25 ítem I - Constituição GOB).
32) A m a n e i r a m a ç ô n i c a c o r r e t a d e d e m o n s t r a r e m
L o j a o p e s a r p e l o f a l e c i m e n t o d e u m i r m ã o é a
b a t e r i a f ú n e b r e , o u b a t e r i a d e l u t o : t r ê s p a n c a d a s
e m s u r d i n a ( o u s u r d a s ) , d a d a s c o m a m ã o d i r e i t a
s o b r e o a n t e b r a ç o e s q u e r d o ( s u r d i n a é u m a p e ç a
q u e s e c o l o c a n o s i n s t r u m e n t o s p a r a t o r n a r
s u r d o s , o u a b a f a d o s o s s e u s s o n s ; e m s u r d i n a ,
s i g n i f i c a : c o m s o m a b a f a d o ) . O t r a d i c i o n a l m i n u t o
d e s i l ê n c i o é h o m e n a g e m p r o f a n a ;
33) Os O b r e i ro s com a ss e n to no O r ie n te NÃ O t êm o
d i r e i t o d e f a l a r s e nt a d o, ex ce to o s I I r O r a do r e
S e c r po r f u nç ão de s e u s o f í c io s ;
34) I Irv i s i t a nt es só s ão r ec e b i dos a p ós a O r d e m d o
D i a e n u n c a d e p ois d a c i rc ul a ç ã o d o Tron c o . N ã o
d e v e n d o , tam b ém p a r t i c i p a r d as d i s cu s s õe s de
a s s u n t os pr i v at iv os d a Lo ja v i s i t a d a ;
3 5 ) Um o b r e i r o d o Q u a d r o , s e c h e g a r a t r a s a d o à
S e s s ã o , n ã o p o d e r á e n t r a r d u r a n t e o p r o c e s s o d e
v ot a ç ã o d e p r o p os t a s j á q u e n ã o p a r t i c i p o u d a
d i s c u s s ã o . T a m b é m n ã o p o d e r á i n g r e s s a r d u r a n t e a
a b e r t u r a R i t u a l í s t i c a e d e p oi s d a c i r c u l a ç ã o d o
T r o n c o d e B e n e f ;
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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36) Em qualquer cerimônia em que sejam usadas velas,
estas sempre serão apagadas com abafador e JAMAIS
assoprando a chama ;
37) Só o VM ou outro M Inst é que pode fazer a
sagração do candidato à inic iação, à E levação ou à
Exaltação. Da mesma forma, apenas estes é que podem
tocar na Esp Flam , s ímbolo do poder de que se
acham revestidos ao fazer a sagração;
38) Só o Maçom eleito para o cargo de VM de uma Loja
é que pode receber a dignidade de M Inst , depois
de passar pelo Ritual de Instalação;
39) A Aclamação nos Ritos que a possuem deve ser feita em
altos brados . O certo é Aclamação e não exclamação ,
como diz alguns Rituais;
40) Depois que a palavra circulou pelas CCol e está no
Oriente, se algum Obreiro das Colunas pretender
acrescentar algo, deverá sol ic itar ao seu Vigi lante que
a palavra volte a ela . Se o Venerável concordar, haverá
todo o giro regulamentar de novo. Não se justif icam os
famosos pedidos pela ordem para falar sobre o mesmo
assunto, pois esse pedido é apenas uma questão de
ordem que só deve ser levantada para o
encaminhamento de votações, para chamar a atenção
para eventuais a lterações da ordem dos trabalhos,
quando se constatar o descumprimento de disposições
ritualíst icas, legais ou regulamentares;
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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41) Não é permitido aos Obreiros passar de uma para
outra Col , ou até para o Oriente , durante as
discussões de assuntos em Loja, para fazer uso da
palavra, para réplicas ou para introduzir um novo
enfoque da questão. Nesses casos, o correto é que a
palavra volte às colunas (CASO O VM PERMITA) e
faça o seu giro normal, para que o assunto torne -se
esgotado e f ique def init ivamente esclarecido;
42) Durante as Sessões de Iniciação não pode ser
dispensada nenhuma formalidade Ritual ística em
função da crença re l ig iosa do candidato; isso, em
relação pr inc ipalmente à genuf lexão, que muitos
acham que pode ser dispensada caso a crença do
candidato não permita. Todavia, se o Rito exigir que o
candidato ajoelhe-se, ele será obrigado a fazê -lo
mesmo contrariando sua formação rel igiosa. O que
deve ser feito antes da aceitação do candidato é o
padrinho avisá- lo dessa exigência do Rito, para que
ele possa apresentar sua proposta a outra Ofic ina,
cujo Rito não exija a genuf lexão;
43) Não pode um Aprendiz ser impedid o de falar em Loja ,
já que é apenas simbólico o seu impedimento de
fazer uso da palavra. Um dos direitos do Maçom é a
l ivre manifestação do pensamento em assuntos não
vedados pelos postulados universais da Maçonaria
(Art.30 ítem II da Constituição do GOB) ;
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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4 4) Não existe um tempo específico para a duração de
uma Sessão maçônica , já que dependendo dos
assuntos a serem tratados, ela poderá durar mais ou
menos tempo. Qualquer l imitação do tempo de
duração das Sessões é medida arbitrária, pois cerceia
a l iberdade dos membros do Quadro, impõem
restrições à Loja e i n te r fe r e n a s u a s o b e r a n ia ,
q u a n d o t a l m e di d a é t om a da p e la s O be d iê n c i as . Os
O b r e i r os é q u e d ev e m t er d i sc er n ime n t o p a r a
e v i t a r p e r d a d e t emp o c om a ss u n t os i r re l e v a nt e s
e , d a m e sma fo rm a, o VM , dev e rá t er B O M
SE N SO, PL AN E JA M ENT O E O RGA NIZ AÇ Ã O p a ra
e v i t a r q ue a S e s sã o se e s t e n d a sem mot iv os
j u s t i f i c a do s . M a s i s so é uma de c i sã o d a Of i c e não
p o d e se r uma m e di d a im p os t a p e la O b e d iên c i a ;
45) No REAA não é permitida a presença de imagens de
santos ou símbolos rel igiosos no Templo;
46) Tanto na circulação do Tronco de Benef como na do
Saco de PProp e I Infor , o Of icia l designado (Hosp
ou o M de CCer) deverá conduzir o recipiente
(saco) junto ao s e u l ad o e s q , a l a r g a n do - lh e a b o ca
e v i ra n d o a c a be ça d i s c re t ame n te p ar a o l a do
c o nt r á r io . O O b r s e n ta d o e sem qualquer sinal,
colocará a sua mão fechada na sacola, retirando -a
aberta (no caso do Tronco, principalmente, para que
f ique em segredo a sua contribuição);
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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47) A C e r i m ô n i a d e I n c e n s a ç ã o d o T e m p l o , n o i n í c i o
d a S e s , s ó e x i s t e n o R i t o A d o n i r a m i t a ; n o s
d e m a i s , é p r á t i c a e r r a d a ;
48) Quando um A pr t iver que apresentar a lgum
t raba lho (para aumento de sa lár io , gera lmente) e le
deverá fazê - lo de seu lugar , n a Co l u n a, e n ã o d o
O r i e nt e ( q u e l he é v e da d o) o u e n tr e CCol , local
que tem uso específ ico;
4 9) O VM é o ú n ico me m bro d o Q u a d ro de u m a Lo j
a q u e , se c he g a r a t ra s a do à S es , t em o d i r e i to de
s e r r ec e b i d o c om f or m al i d a d es , c om t o dos os
O O b r d e Pé e à O r de m;
50) Em LLoj SSimb são consideradas autoridades
maç ônic as os portadores de cargos em a ltos corpos
s imból icos do Execut ivo , do Leg is lat ivo e do
Judic iár io , e de outros cargos que estão d is t r ibuídos
nas Fa ixas (Art . 219 e 220 da Constituição do Grande
Oriente do Bras i l) ;
51) Durante os trabalhos os SSin são: o de Ord , a
Saud e o de Aprovaç . Incl inação de cabeça ou
tronco não são Sinais Maçônicos;
52) Na leitura do texto bíbl ico na abertura de Sessão, não
existe uma “prece” invocativa ou de súplica , mas sim
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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um relato histórico -mistico, ou um cântico. Logo não
se admite a expressão “Amém” ou “Assim Seja” ,
empregados ao f inal de uma oração (prece);
53) Não existe no REAA nenhuma reflexão, mensagem e
principalmente uma “prece” no Àtr io, como é
preconizado pelos Ritos Adonhiramita e Brasi leiro,
por exemplo;
54) Durante a Cerimônia de Iniciação é expressamente
proibido uti lizar de práticas que possam com p rom et er
a i n te g r i d a de f í s i c a e p s í q u i ca do c a n d , t a i s como :
m ovim e n t os bruscos, tábua de pregos, arame
farpado, agulhas, prova da coragem, visita a
cemitérios, passeio em porta malas, rampas
incl inadas, forca, gangorras, cachimbo de chamas,
entre outros exageros e absurdos que se acham,
infe l izmente, ainda presentes em algumas cerimônias.
NOTA:
L em b ram os q u e t a i s a ç õe s n ão es t ão co lo c a da s no s
R i t u a i s d o G O B e , p a r a t a n t o , e s t ã o p r o i b i d a s d e
s e r e m p r a t i c a d a s , n ã o s ó p e l o f a t o d e t r a n s g r e d i r a s
N o r m a s R i t u a l í s t i c a s , ma s t am b ém , p e lo de s re s p e i to
d e mo ns t ra d o ao C a nd .
ORIENTAÇÃO RITUALÍSTICA DO REAA DO GOB-MG – ANO 2015
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V - BIBLIOGRAFIA:
Ritual do Gr01 - Aprendiz Maçom - REAA/GOB – 2009
RGF - Regimento Geral da Federação - GOB – 2008
(ATUALIZADO)
Decreto no 0084 de 19/11/1997 - GOB
Constituição do Grande Oriente do Brasil - 2007
Curso básico de Liturgia e Ritualística - J. Castellani
O Rito Escocês Antigo e Aceito - J. Castellani
Cargos em Loja - Assis Carvalho
ABC do Aprendiz - Jaime Pusch
Cartilha do Aprendiz - J. Castellani
Dicionário de Maçonaria e Simbologia - Nicola Aslan
Dicionário Etimológico Maçônico - J. Castellani
Lei dos Símbolos Nacionais - no 5700 de 01/09/1971
modificada pela Lei no 5.812 de 13/01/1972
Decreto no 0084 de 19/11/1997 – GOB.
Boletim Oficial n0 18 de 07/10/2010 - Lei 114 de 18/09/2010 –
Poderosa Assembleia Federal Legislativa
Boletim Oficial no 20 de 08/11/2012