Anna Karenina
Cartas Para Uma
Desconhecida
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Cartas Para Uma Desconhecida
Homenagens E Agradecimentos Á Jeová o Deus da Eternidade
E seu Filho Jesus Cristo.
Aos Poetas e Escritores do Site Depressão
E Poesia... Escrever é Preciso
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Anna Karenina
Para meus filhos e netos
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Cartas Para Uma Desconhecida
Um Amor Intenso Imenso!
Um Amor Intenso, Imenso!
Real Como O Vento... As Eras. As Montanhas
As Primaveras... As Searas De Trigo
Um Amor Amigo... Um Amor Claro
Sem Nada Cobrar... O Amor Por Meus Filhos
Nem O Tempo Pode Apagar... Depois Da Minha Partida
Eu Os Continuarei Amando Na Santidade
Por Toda... A Eternidade.
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Anna Karenina
In memoriam Vaneide 10/05/2013
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Cartas Para Uma Desconhecida
Uma Rosa... A Soluçar!
Somente o repicar de sinos O nascimento da rosa branca,
Vestes angelicais.Sem espinhos... Sem temor Somente a vida... A lida... A morte!
Cantigas de ninar... Pedestal sem ídolos Sombras na noite a vagar!
Somente isso...Um lamento trazido... No vento Uma rosa a soluçar!
Para Vaneide
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Anna Karenina
Minha Alma Precisa Dormir...
Recolhi-me ao leito meu, Até a tempestade passar Dormirei por muitas luas
Verei a primavera Voltar... Preciso descansar
Com asas brancas voar, Chegar ao terceiro céu
Prostrar- me diante do altar. Sentir o cheiro de mirra E incenso desse lugar, A suavidade das ondas
Do mar , do trono de Deus Voltarei! Sim...Voltarei! Á todos os amados meus
Aos amados meus...Despertarei! Estava quase a fenecer Não sabia mais respirar.
Nem tampouco mais sorrir 7
Cartas Para Uma Desconhecida
Só não me esqueci de chorar Estarei no horizonte,
No céu de anil e no sol, Na lua tão prateada!
Quando há dias de arrebol. Mas breve acordarei.Para nova vida sentir
Voltarei na luz da aurora! Nas asas do colibri...Cansei de ver a tristeza,
Que paira sobre esse mundo A dor dos seres inocentes
Me traz sofrimento profundo. Voltarei na voz do vento.Sem o meu triste
lamento.Mas por enquanto façam silêncio... Minha alma precisa dormir!
Em memória de Vaneide...
Saudades Eternas
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Anna Karenina
Cartas Para Uma Desconhecida
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Cartas Para Uma Desconhecida
Cara Senhora
Cara senhora meu nome é ninguém Não vim de nenhum lugar
Nem para lugar algum eu vou. Cara senhora , beijo tua delicada mão
E peço a Deus o perdão, Por mentir para a senhora, Sou um triste trovador, da
vida conheço a dor Do pão eu conheço a fome,
Mas desconheço qualquer forma de alegria De carinho e de amor.
Pulei do rio Sacraiù... Para me livrar da grande cobra... Senão a estas horas,
Estaria sendo a sua refeição. Imploro-te nobre dama
Deixa no teu terreiro, eu fazer a minha cama Para descansar do pernoite.
Amanhã muito cedinho Sairei de mansinho, para voltar ao meu caminho. Caminhar até cansar... Enquanto ouvir ao longe
O horizonte a me chamar. Já me despeço de vós!
Não mais estarei aqui... Quando a Senhora acordar...
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Anna Karenina
Entender A Vida
E um dia! Quando chegar o meu fim
Ninguém vai lembrar-se de mim! Porque eu nunca existi...
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Cartas Para Uma Desconhecida
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Anna Karenina
Homens E Elefantes
O elefante sente, Quando a vida vai terminar
Isola- se do grupo Para não deixar saudades.
Para ninguém vê-lo chorar...E caminha obediente, Triste e descontente
Pelo que está deixando para trás. Seus queridos. Seus amigos
Família. A natureza...Não verá mais sua beleza Nem as colinas em flor Saudades leva no peito
Do que não pode ser feito Para conquistar seu amor
Cansado e ofegante. Segue estrada adiante Para junto dos seus ancestrais
Sabe que naquele vale ,a morte logo o acolhe Ele não existirá mais e no sombrio vale da morte
Onde se encontram destino e sorte Onde o sol não brilhará
E assim nesse caminho... Como elefante tristonho... Enfrentando o vendaval Vou eu... Simples mortal
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Cartas Para Uma Desconhecida
Os Dias Atuais
As luzes não iluminam a razão
O sol dissipa a escuridão
Mas não entra na alma vazia
Que fez a cama na tumba fria do ódio
E disse para inveja sua irmã.
Agora vamos arrasar...
Matar os sentimentos bons e adormecidos
Deixar entrar a fuligem do desamor
Criar a guerra e o terror
Quem nesse mundo reina?
Com certeza ainda boceja
Do sono anterior
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Anna Karenina
Na Cidade Céu
As estrelas brilhavam na ponta da esquina
Ao longe a lua mendigava mais do sol
Na rua do arrebol...
Meteoros aflitos reunidos numa praça
Nuvens passageiras desciam a ladeira da avenida
Enfim encanto e vida
Nas ruas da cidade céu...
O azul das três Maria vestidas de ventania
Cometas se chocando, formando um fogaréu.
E assim, a vida era simples e vazia.
Na cidade céu...
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