Carta do leitor e Twitter como um diferencial de leitura/escrita na promoção da interatividade dos alunos
Autor
Teda Cecília Fernandes
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Teotônio Vilela- Rua Robert Redzinski, 1000. Augusta. Curitiba-Paraná
Município da escola
Curitiba
Núcleo Regional de Educação
Curitiba
Professor Orientador
Professor Doutor Ubirajara Inácio de Araújo
Instituição de Ensino Superior
Universidade Federal do Paraná
Resumo
Nossos estudantes convivem em um ritmo alucinante com informações das mais variadas esferas da comunicação. Hoje, aprendemos juntos, conectados e nas redes sociais. Quanto mais informações, mais difícil e complexo se torna o ato de ler e mais necessário se faz aprender a ler de muitas formas, integrando-se e interagindo com múltiplas linguagens e mídias, de forma muito mais rica e profunda.
Assim, é necessário trabalhar leitura/escrita por meio de uma proposta que dê ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. Propõe-se então, um trabalho pedagógico com os gêneros textuais Carta do leitor e Twitter, com objetivo de proporcionar, aos estudantes, uma forma concreta de uso da leitura/escrita com função social, na tentativa de despertar o interesse dos alunos, uma vez que, o gênero carta do leitor atende a diversos propósitos comunicativos e o Twitter permite uma interação imediata, por meio das redes sociais que, além de entreter, podem ser ferramentas valiosas de interação social.
Dessa forma, acredita-se preparar os estudantes para que, ao lerem, melhorem suas estratégias de compreensão responsiva, reagindo ao texto, mostrando sua opinião assumindo assim, uma atitude de leitor(a) crítico(a) diante do texto escrito.
Palavras-chave
Carta do leitor, Twitter, leitura,escrita
Formato do Material Didático
Unidade Didático-Pedagógica
Público Alvo
Alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Teotônio Vilela
Apresentação
Preencher as lacunas no ensino e aprendizagem da leitura, comprovadas por
pesquisas e instrumentos de avaliação externos, é um desafio que deve ser
encarado por todo educador comprometido com a educação. Hoje, em todas as
esferas sociais, é necessário cada dia ler melhor, ou seja, aprender a ler de diversas
formas, de perspectivas diferentes, para poder entender o que se passa na
sociedade.
Na tentativa de ampliar a competência do estudante para a prática da leitura e
da escrita, essa unidade didática propõe um trabalho de leitura e escrita com alunos
do Ensino Médio, organizada em torno dos gêneros textuais, Carta do leitor e
Twitter1, como uma proposta que dá ênfase à língua viva, dialógica, em constante
movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva ativando no aluno uma
atitude proativa diante dos fatos recentemente noticiados.
O trabalho didático sugerido prioriza o gênero textual Carta do leitor, por ser
de fácil acesso, veiculada em revistas ou jornais, demonstrando um contato
significativo com os fatos recentes da sociedade e está escrito em registro formal ou
semiformal do Português, e também o Twitter, que é uma ferramenta tecnológica,
permite enviar e receber versões reduzidas de diferentes gêneros textuais e
representa um mediador comunicativo e educativo.
A concepção adotada para o desenvolvimento das atividades é o da
linguagem como resultado do processo histórico de interação humana, exercendo
uma influência significativa nos juízos de valor, determinante do poder de percepção,
persuasão e de decisão em situações de interação social, por meio da leitura e
escrita.
Nessa perspectiva, o objetivo do ensino da língua materna é ampliar a
competência do aluno para o exercício da fala, da leitura e da escrita – ou seja, dar
condições para que ele tenha o domínio de atividades verbais como ler criticamente,
escrever para alguém ler, dentro da modalidade adequada e refletir sobre a própria
linguagem, por isso salientamos a necessidade de a instituição escolar possibilitar
1 Em uma análise sobre os gêneros digitais (MARCHUSCHI, 2004, p. 14) aponta alguns aspectos importantes:
seu grande desenvolvimento e o uso cada vez mais generalizado;
suas peculiaridades formais e funcionais, não obstante terem eles contrapartes em gêneros prévios;
a possibilidade que oferecem de se reverem conceitos tradicionais, permitindo repensar nossa relação com a oralidade e a escrita.
que o aluno aprenda a lidar com os diferentes modos de concretização que a
linguagem apresenta.
Concorda-se com (COLOMER e CAMPS, 2002, p. 90) que:
A condição básica e fundamental para um bom ensino de leitura na escola é a de restituir-lhe seu sentido de prática social e cultural, de tal maneira que os alunos entendam sua aprendizagem como um meio para ampliar suas possibilidades de comunicação, de prazer e de aprendizagem e se envolvam no interesse por compreender a mensagem escrita.
Propostas de ensino como o Currículo Básico para o Estado do Paraná
(1990), as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – DCE – de Língua
Portuguesa (2006) e resultados de pesquisas acadêmicas mostram que o ensino da
Língua Portuguesa deve abranger fatores ligados às práticas da linguagem, numa
abordagem discursivo-textual.
Objetiva-se, também, proporcionar uma maior interação dos alunos,
uma vez que o ato de interagir é um dos componentes do processo de comunicação,
e faz parte de toda atividade de linguagem, construindo efeito de sentido nesse
processo. Para Bakhtin (1929), ela “é a realidade fundamental da linguagem”. Vista
também como um fenômeno sociocultural, com características linguísticas e
discursivas passíveis de serem observadas, descritas, analisadas e interpretadas.
Na perspectiva sociointeracionista, a Carta do leitor é um texto utilizado na
ausência de contato imediato entre remetente e destinatário, que não se conhecem
– o leitor e a equipe da revista e/ou jornal –, e tem entre outros propósitos
comunicativos o de opinar, agradecer, reclamar, solicitar, elogiar, criticar. É um
gênero de domínio público, aberto, cujo objetivo é divulgar seu conteúdo, expondo
ao público em geral a sua leitura.
Todas as transformações, presentes na sociedade, que surgem fora do
ambiente escolar, devem ser usadas, na medida do possível, a favor das práticas
educacionais, sendo assim, o uso das redes sociais, muito utilizadas pelos
estudantes, como processo de interatividade em tempo real, permite aos usuários da
internet vivenciar as mais diversas relações interpessoais.
Com a popularização do computador, por meio das redes sociais, a Carta do
leitor pode ser transformada para o Twiter, que é uma ferramenta que permite
publicações de até 140 caracteres. As postagens precisam ser sintéticas para caber
no espaço reduzido e desempenhar a função comunicativa real, no trabalho com
leitura/escrita na escola.
Os PCNEM (2000, p. 11) apontam que “as novas tecnologias da comunicação
e da informação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico, e criam
necessidades de vida e convivência que precisam ser analisadas no espaço
escolar.”
Assim, entende-se que os tuites surgem atualmente como um novo gênero
textual, caracterizando-se como uma ferramenta que permite exercitar a capacidade
de síntese e a coesão textual, que pode ser usada para gerar interesse na
construção de composições curtas, explorando diferentes funções nos textos, como
informar, criticar, gerar reflexão, apontar soluções etc.
Ao estudar um texto a partir da perspectiva textual-interativa, podem-se
observar as relações interpessoais veiculadas pela maneira como a situação
comunicativa está organizada. Isso significa que o texto deve ser observado não
apenas em relação ao que está dito, mas também às formas da maneira de dizer,
pois estas permitem uma leitura dos implícitos os quais se revelam e evidenciam a
interatividade2.
Já as Cartas do leitor estão relacionadas a assuntos vividos pela sociedade
da época e noticiados nos jornais. Daí a motivação para escrever no jornal ou
revista, tendo a possibilidade de o leitor publicar sua crítica, opinião ou pedido
pessoal.
Compreende-se, também, que a criação de perfis coletivos no Twitter3 para a
divulgação do processo de planejamento e desenvolvimento das atividades
possibilite aprendizagens significativas, compreendendo que o uso das redes
sociais, vivenciadas cada vez mais pelos alunos, configure-se como um importante
recurso didático-pedagógico.
Pensando nas palavras de Dolz & Schneuwly, o presente material
didático tenta despertar o interesse dos alunos pelo projeto, como um meio de lidar
2 Nas palavras de Brain: “[...] como um jogo de subjetividades, um jogo de representações em que o
conhecimento se dá através de um processo de negociações, de trocas, de normas partilhadas, de concessões [...]” 3 Conforme apontam Dolz & Schneuwly (2011), os gêneros digitais são também definidos por sua forma,
conteúdo, função e suporte que, devido à complexificação tecno-cultural pela qual o nosso mundo vem passando, permitem que os elementos constituintes da linguagem passem pelo mesmo processo, gerando e modificando, com isso, os gêneros discursivos existentes.
com os gêneros que se aproximassem ao máximo das verdadeiras situações e
práticas de comunicação com as quais os próprios estudantes convivem ao fazerem,
cada vez mais, o uso do mundo virtual.
A introdução dos gêneros do discurso selecionados para o trabalho desta
unidade, na sala de aula, é uma opção que considera os objetivos de sua
aprendizagem, como de “um gênero a aprender, embora permaneça gênero para
comunicar.” (SCHNEUWLY&DOLZ, 2011, p. 42)
Os mesmos autores argumentam que o trabalho com os gêneros possibilita a
produção de um projeto didático-metodológico de ensino, inspirando-nos numa
concepção interacionista que prioriza o processo comunicativo dos alunos, que
consiste em:
prepará-los para dominar a língua em situações variadas, fornecendo-lhes instrumentos eficazes;
desenvolver nos alunos uma relação com o comportamento discursivo consciente e voluntária, favorecendo estratégias de auto-regulação;
ajudá-los a construir uma representação das atividades de escrita e de fala em situações
complexas, como produto de um trabalho e de uma tenta elaboração. (DOLZ &
SCHNEUWLY, 2011, p. 42)
Na elaboração que define o modelo didático de gênero compreendem-se três
aspectos relevantes: os conhecimentos existentes sobre os gêneros estudados, as
capacidades observadas dos estudantes e os objetivos de ensino a serem atingidos.
A unidade didática está embasada nas sequências didáticas (SD) de Dolz &
Shneuwly, na seguinte forma de organização:
APRESENTAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO
Momento de discussão de um projeto coletivo de produção dos gêneros
textuais Carta do leitor e Twitter, que envolve a prática de leitura e escrita, na qual
os alunos serão organizados para atender a uma necessidade real de comunicação.
SELEÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL
Momento de comentar os gêneros selecionados, apresentando um problema
de comunicação, que será resolvido, por meio do registro escrito, em uma
determinada esfera social, buscando as representações que têm cada gênero,
considerando: seu tema, sua forma composicional e seu estilo.
RECONHECIMENTO DO GÊNERO SELECIONADO
Momento de reconhecer os gêneros selecionados, por meio de:
I. Pesquisa sobre os gêneros.
II. Leitura de textos dos gêneros, explorando e estabelecendo relações
entre:
sua função social,
seu conteúdo temático,
sua estrutura composicional (características, tipologia, etc.),
seu estilo( análise linguística).
III. Seleção de textos do gênero para estudos mais específicos:
de sua função social,
de seu conteúdo temático,
de sua estrutura composicional,
de seu estilo (análise linguística).
PRODUÇÃO DE TEXTO
Produção inicial, com base na necessidade apresentada, dará subsídios para
fornecer aos alunos os instrumentos necessários para atingirem o objetivo de
produzirem o gênero discursivo escolhido.
REESCRITA DE TEXTO
Momento de revisão do texto, com o objetivo de aproximá-lo, o máximo
possível, dos modelos de circulação social.
CIRCULAÇÃO DO GÊNERO
Momento final de publicação dos textos, tendo em vista os interlocutores ou o
veículo de comunicação definidos inicialmente, com o objetivo de promover o ensino
da leitura de textos jornalísticos, utilizando a Carta do leitor o Twiter e as redes
sociais, no processo de interação e no exercício concreto de uso da leitura /escrita
com função social.
Esta Unidade Didática apresenta atividades, abordando conteúdos com
prática de leitura e escrita, por meio de sugestões de encaminhamentos
metodológicos, atendendo às propostas feitas pelas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – Língua Portuguesa – Secretaria de Estado da Educação do
Paraná e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio, que apresentam
os pressupostos teóricos e os encaminhamentos metodológicos em que se
fundamenta o desenvolvimento das habilidades de leitura/escrita dos alunos do
Ensino Médio proposto neste material.
As atividades apresentam tarefas voltadas a propiciar ao educando uma
prática interativa de leitura e escrita, por meio da leitura de textos jornalísticos,
selecionados com o propósito de contribuírem para a formação de um leitor crítico,
cuja finalidade é de produzir textos dos gêneros textuais Carta do leitor e Twiter,
desenvolvendo e aprimorando, assim, a consciência cidadã. As atividades vêm
acompanhadas de orientações e sugestões para o professor desenvolver da melhor
maneira possível as habilidades dos estudantes.
Com base na perspectiva dialógica, as leituras dos textos selecionados
aproximam o leitor dos acontecimentos atuais, proporcionando reflexões sobre o
tema, a estrutura e os elementos que compõem os gêneros textuais.
Para auxiliar o professor cada atividade vem acompanhada dos pressupostos
teóricos que nortearam o trabalho, e também, de encaminhamentos que deverão ser
seguidos, para que o objetivo de cada etapa seja alcançado.
Apresentando a situação e conhecendo os alunos
Inicie a conversa com os alunos fazendo as perguntas:
Você conhece os gêneros textuais Carta do leitor e o Twitter?
Tem internet em casa?
Quem usa o Twitter? Quais são suas características?
Com que frequência você acessa as redes sociais?
Conhece o jornal do bairro?
Você já escreveu uma carta?
Em quais situações sociais esses gêneros são produzidos?
Com que finalidade?
Qual o público-alvo?
Onde são encontrados?
Explique-lhes o trabalho, apresentando claramente o projeto, desafiando-os a
participarem das atividades por meio de uma conversa informal.
Fale a respeito da leitura de textos jornalísticos e da produção escrita, cuja
finalidade será a interação e a publicação dos textos pertencentes aos gêneros
Carta do leitor e Twitter. Aproveite a oportunidade e verifique se os alunos sabem
em quais situações sociais os gêneros discursivos são produzidos, com que
finalidade, para quem ler e em que suportes textuais são encontrados.
Mostre o plano de estudo dos gêneros, o objetivo da proposta e cada uma
das etapas das atividades, registrando para os alunos, em um cartaz ou no quadro
de giz, para que possam anotar as etapas no caderno.
Esclareça para os alunos quais são as etapas do projeto:
Apresentação dos gêneros selecionados.
Leitura e análise de textos jornalísticos.
Ler, análise e conhecimento dos gêneros textuais.
Produção de texto escrito individual
Revisão de texto.
Publicação de texto nas redes sociais Tweets.
Envio e acompanhamento da publicação da Carta do leitor.
Pressupostos Teóricos
De acordo com CAMPS e COLOMER (2002), o planejamento das atividades de
leitura deve se construir em três eixos básicos: a leitura de diferentes textos com
diferentes intenções e funções pelos estudantes; a mediação do professor na
interpretação de textos de dificuldade progressiva, o que promove o avanço da
autonomia leitora; o exercício de habilidades específicas de leitura, fundamental
para que os estudantes tomem consciência de sua importância e cheguem a
automatizá-las – lembrando que esse exercício está sempre subordinado à
aprendizagem de uma leitura compreensiva de textos reais, sejam ou não escolares.
Você já observou que nos jornais e revistas há um espaço reservado para que a
opinião dos leitores seja publicada?
Pois bem, estamos falando da Carta do Leitor, que nada mais é do que uma
forma de o leitor expressar sua opinião e dar sugestão ao público de um jornal ou
revista.
Para o leitor, é o meio de expor seu ponto de vista em relação ao assunto lido;
para o veículo de informação é uma arma publicitária para saber o que está
agradando a opinião pública.
As cartas, normalmente, debatem os argumentos levantados nos artigos, fazem
críticas a respeito, trazem perguntas, reflexões, elogios, incentivos etc. Não há
regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”.
Ao escrever a alguém, é preciso especificar o assunto e ser breve. Por isso, é
importante traçar previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater), produzi-
la em uma linguagem clara, precisa e nunca fazer uso de palavras de baixo calão,
pois é muito provável que, se o fizer, sua carta não será publicada.
Saiba que:
O objetivo do leitor ao escrever uma carta para um jornal da cidade ou uma
revista de circulação nacional é tornar pública sua ideia e se sentir parte da do
processo de comunicação e de informação.
A carta do leitor é tão importante que pode ser fonte para uma nova notícia,
uma vez que, ao expor suas considerações a respeito de um assunto, o destinatário
pode acrescentar outros fatos igualmente relevantes que estejam acontecendo e
possam ser abordados.
Importante:
Deve-se ter muito cuidado ao redigir uma carta, pois será lida por muitas
pessoas. Por isso, seu texto deve ser sempre revisado, com atenção para ver se há
clareza nas frases, se os períodos não estão muito longos, se não há repetições de
ideias ou palavras, se há erros de pontuação e grafia. Não se preocupe apenas em
dizer o que pensa e o que acha, mas dê seu ponto de vista sempre explicando com
muita cautela, e se expuser fatos, tenha a certeza de que são verdadeiros.
É um site que permite enviar e receber mensagens curtas. A ideia veio dos
amigos Biz Stone, Jack Dorsey e Evan Willians, dos Estados Unidos que queriam
compartilhar entre eles comentários gerais sobre suas rotinas. Na metade do ano de
2006, surgiu, então, a ferramenta, que mistura as características de uma rede social
com a objetividade de uma mensagem de texto de celular. Apesar de estar
disponível somente em Inglês, seu funcionamento é de fácil operacionalização.
Saiba que:
Tuíte em português, to twit significa o ato das aves de gorjear, cantar notas
rápidas, a emissão de sons curtos. Surge, assim, o termo tuites (tweets), por isso,
uma das características fundamentais do gênero é que as mensagens devem ser
curtas, têm um limite de 140 caracteres.
O verbo retuitar (Retuite) nasceu com o Twitter, referindo-se à replicação de
uma mensagem para a lista de seguidores de um participante da rede social, dando
crédito, criticando, ou melhor, interagindo com a pessoa que a escreveu.
Veja como funciona:
O primeiro passo é criar uma conta, ou seja, entrar na rede e fazer a inscrição
gratuita, preenchendo todos os dados solicitados.
Em seguida, personaliza-se a página, adicionando fotos, pessoas ou
instituições que se pretende seguir e, finalmente, postam-se mensagens, no campo
– What’s happening (o que você está pensando) –, atendendo ao objetivo principal
da rede social: mostrar o que se pensa sobre determinado assunto.
2.ª Atividade – Reconhecendo a Carta do leitor
Leia as cartas de leitores.
Jovens Centenários
Ao lermos a matéria “E se...os velhos fossem a maioria?” (SuperRespostas, setembro pág. 46), nós adolescentes, nos sentimos esperançosos. Se as pesquisas vão evoluir a ponto de nossa expectativa de vida chegar aos 100 anos, com certeza encontraremos a cura para os maiores males que estão destruindo nossas vidas: a depressão e o estresse. Iolanda Bonato – Joaçaba, SC
(Superinteressante, nº 219)
FAZENDA DO MAL
Ótima a matéria sobre Farmaville (“A fazendinha”, março). As informações passadas pela SUPER não foram vistas em nenhum lugar. É terrível o que foi feito pelos executivos: usar uma tragédia, como a do Haiti no início do ano, para obter lucro de uma forma tão mercenária. Tenho absoluta certeza de que, se os utilizadores desses serviços soubessem dessa atitude, pensariam duas vezes. Thor Neukranz, Recife, PE (Superinteressante, nº 277)
Intuição
Após ler a reportagem de capa, instantaneamente pensei: como seria maravilhoso se toda a população brasileira, em mais um ano de eleições presidenciais, marcado por mentiras e promessas infundadas, fosse dotada de uma intuição maior sobre nossos políticos e soubesse direcionar melhor o seu voto (“O Poder da Intuição”, março). O país tomaria outro rumo.
Carlos Henrique, Santa Fé do Sul, SP
(Superinteressante, nº 303)
BULLYING
Quem sofre esse tipo de coisa na vida sabe o quanto é difícil pedir ajuda, porque não sabemos em quem podemos confiar. Com a matéria, descobri qual é a melhor atitude que devemos tomar nessa situação. Vocês não sabem o quanto me ajudaram. Obrigada, Atrê! Lygia Almeida
(Atrevida, n° 217)
Após ter lido as cartas acima, responda:
Qual o local de publicação das cartas lidas?
Com que finalidade foram escritas?
Quais os assuntos tratados nas cartas publicadas?
Que variedade linguística predomina nelas?
A Carta do leitor é um gênero textual que permite o diálogo dos leitores com o
editor ou entre os leitores de uma revista ou jornal. Editor é a pessoa responsável
pela publicação ou por setores dela. Por meio da carta do leitor, os leitores podem
reclamar, solicitar, discutir, discordar, elogiar etc.
Análise linguística: os elementos coesivos
Leia as questões abaixo e responda:
A quem se referem as palavras destacadas na frase a seguir?
o “ Vocês não sabem o quanto me ajudaram”.
Que relação foi estabelecida pelas palavras destacadas nas frases a
seguir?
o “usar uma tragédia, como a do Haiti no início do ano, para obter lucro
de uma forma tão mercenária”
o “Quem sofre esse tipo de coisa na vida sabe o quanto é difícil pedir
ajuda, porque não sabemos em quem podemos confiar.”
Agora observe também, as expressões destacadas nas frases, e explique
com que finalidade foram utilizadas pelos leitores.
o “com certeza encontraremos a cura para os maiores males que estão
destruindo nossas vidas:”
o “é difícil pedir ajuda, porque não sabemos em quem podemos confiar.”
Nessa atividade, o objetivo é promover uma reflexão sobre a língua. Explique
que as expressões ressaltam e enfatizam o ponto de vista do leitor, apresentando
justificativas que comprovam sua opinião. Para isso, são usadas, por exemplo,
locuções adverbiais e conjunções, que ligam duas orações, estabelecendo, entre
elas, uma relação.
Faça a correção das atividades e aproveite para esclarecer possíveis dúvidas.
Pressupostos Teóricos
As Diretrizes dizem que, “Quando se assume a língua como interação, em sua
dimensão linguístico-discursiva, o mais importante é criar oportunidades para o
aluno refletir, construir, considerar hipóteses a partir da leitura e da escrita de
diferentes textos, instância em que pode chegar à compreensão de como a língua
funciona e à decorrente competência textual.” (Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do Paraná. Língua Portuguesa. 2008, p. 60)
3.ª Atividade – Reconhecendo o Twitter
Veja algumas características do Gênero.
É uma espécie de microblogging, bastante utilizado atualmente na Internet,
como meio de divulgar informações, caracterizado por postagens sintéticas,
permitindo somente textos com, no máximo 140 caracteres, portanto, as mensagens
precisam ser curtas para caber no espaço reduzido e as postagens devem
apresentar clareza para cumprir sua função comunicativa real.
Leia as publicações no Twitter, feitas pelos leitores da reportagem “Coisas
para se fazer após os 18 anos” da revista Atrevida, edição 217.
@joaninhaleite Adorei a reportagem – coisas pra fazer ou não aos 18 anos.
Não vejo a hora de completar 18 e cuidar da minha vida.
@Giuliano_Mau Uma das desvantagens de ter 18 anos é ter que votar nos
políticos incompetentes.
@CassialleneO#ladobom dos problemas é que rendem assunto pra reclamar
no Twitter.
@josenah Pelo#Ladobom: vão diminuir os engarrafamentos nas cidades
grandes.
Observe as postagens no Twiter, reflita sobre elas, discuta com os colegas e
responda oralmente:
Com que finalidade foram escritas?
Os textos estão coerentes?
Onde foram publicadas?
Quais os assuntos tratados nos tweets?
Pressupostos Teóricos
Os (PCNEM 2000, p. 11) apontam que “as novas tecnologias da comunicação e da
informação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico, e criam
necessidades de vida e convivência que precisam ser analisadas no espaço
escolar.”
4.ª Atividade – Interagindo nas redes sociais
Criar uma conta coletiva no Twitter.
O primeiro passo é criar uma conta, ou seja, entrar na rede e fazer a inscrição
gratuita, preenchendo todos os dados solicitados.
Em seguida, personaliza-se a página, adicionando fotos, pessoas ou
instituições que se pretende seguir, e finalmente, postando mensagens, no
campo, (What’s happening), o que você está pensando, objetivo principal da
rede social. Mostrar o que se pensa sobre determinado assunto.
Oriente os alunos de como usá-la e permita a interação em tempo real, por
meio do telefone celular.
Acompanhe as publicações, sugerindo novas ideias, divulgando a conta com
os demais professores, promovendo a interação na comunidade escolar.
Pressupostos Teóricos
Os (PCNEM 2000, p. 11) apontam que “as novas tecnologias da comunicação e
da informação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico, e criam
necessidades de vida e convivência que precisam ser analisadas no espaço
escolar.”
5.ª Atividade – Produção inicial
Após ter observado as características da carta do leitor, leia a reportagem
abaixo, de Rita Trevisan e Thays Macena4, publicada na revista Atrevida número
217, em seguida, escreva uma carta para o editor responsável pela revista ou para a
jornalista assinou a matéria posicionando-se em relação ao assunto abordado.
4 Matéria publicada na revista http://blogs.atrevida.com.br/redacao/tag/arthur-aguiar-atrevida-
edicao-217. Acesso em 20/11/2012
Pressupostos Teóricos
A produção inicial tem um papel central como reguladora de sequência didática,
tanto para os alunos quanto para o professor. Para os alunos, a realização de um
texto oral ou escrito concretiza os elementos dados na apresentação da situação e
esclarece, portanto, quanto ao gênero abordado.
(Schnewly & Dolz, 2004, p. 86).
Solicite, aos alunos, a socialização dos textos, lendo para os colegas,
promovendo, assim, uma interação de ideias.
Na sequência, deve-se pedir que os alunos reescreverem a carta do leitor,
cortando palavras ou frases que julgam desnecessárias, para a publicação no
Twitter.
Convém explicar que o Tuíte, em Português é gênero digital, portanto, possui
uma determinada estrutura, exigida em função do veículo de publicação, as redes
sociais, e o texto deve ter apenas 140 caracteres, ou seja, 140 letras/símbolos
digitais.
Suponha que você tenha lido essa reportagem no jornal e queira se
manifestar em relação a algo que lhe tenha chamado a atenção. Socialize oralmente
suas ideias e, em seguida, escreva uma carta, dirigida ao editor responsável pelo
jornal ou à jornalista que assinou a matéria.
Você pode, por exemplo, manifestar-se em relação ao tema, comentando-o,
relatando experiências próprias etc. E também em relação ao enfoque dado ao
tema, elogiando ou criticando o tratamento dispensado ao assunto pelo jornal ou
pela jornalista que assina a reportagem.
Troque sua carta do leitor com o colega, verifique a compreensão, a
adequação da linguagem e, em seguida, socialize com a turma, realizando a leitura
oral do texto.
Pressupostos Teóricos
(...) é durante a interação que o leitor mais experiente compreende o texto: não é
durante a leitura silenciosa, nem durante a leitura em voz alta, mas durante a
conversa sobre os aspectos relevantes do texto (...)
Pontos que ficaram obscuros são iluminados na construção conjunta da
compreensão (Kleiman, 1998, p.24)
7.ª ATIVIDADE – Praticando a interatividade
Após ter lido a matéria “Curitiba tem 3 casos de pichações por dia”, de Lina
Hamdar, publicada no jornal Metro, algumas pessoas se manifestaram, opinando
sobre o assunto no Twitter. Leia os Tweets:
MHelena@ Achei muito interessante o Jornal Metro, do dia 03 de outubro,
ter abordado em suas páginas, a problemática do pichação em Curitiba.
Dalvinha@ Os dados apresentados, pelo jornal, são revoltantes e
precisam ser realmente divulgados para informar a população.
Jonassil@ Não podemos ficar indiferentes aos dados apresentados pelo
Jornal, ou seremos cúmplices.
Miriamaria@ Pichação é crime, mas no Brasil, as leis dificilmente são
cumpridas e o vandalismo só aumenta.
CarlosLuz@ Observei que a jornalista não retratou, as causas que levam
os jovens a praticar a pichação. Será que isso não deve ser levado em
conta?
Jurandir@ Importante é colaborar com a polícia no combate à pichação,
denunciando.
Sandramel@ vejo a pichação como uma maneira de manifestação contra
a desigualdade que impera em nosso país.
Agora é sua vez. Escolha um dos Tweets publicados e Retweet, ou seja, faça
uma replicação, concordando, discordando, ou seja, interagindo com um deles.
Pressupostos Teóricos
Para haver relações dialógicas, é preciso que qualquer material linguístico (ou de
qualquer outra materialidade semiótica) tenha entrado na esfera do discurso, tenha
sido transformado num enunciado, tenha fixado a posição de um sujeito social. Só
assim é possível responder (em sentido amplo e não apenas empírico do termo),
isto é, fazer réplicas ao dito, confrontar posições, dar acolhida fervorosa à palavra
do outro, confirmá-la ou rejeitá-la, buscar-lhe um sentido profundo, ampliá-la. Em
suma, estabelecer com a palavra de outrem relações de sentido de determinada
espécie, isto é relações que geram significado responsivamente a partir do
encontro de posições avaliativas (FARACO, 2003, p. 64)
Nessa atividade5 sugere-se a permissão, para que os alunos acessem a
conta do Twiter, criada para promover a interação, usando o celular, durante a aula.
5 Para (Moran, A educação em tempos de Twiter)
- O papel do professor muda cada vez mais: Ensina menos, orienta mais, articula melhor.Ele se aproxima mais
dos alunos, se movimenta mais entre eles.
- As aulas não se resumem só aos momentos presenciais. Aumenta a integração com os ambientes digitais,
com os ambientes colaborativos, com as tecnologias simples, fáceis, intuitivas.
8.ª Atividade – Entrevistando o Jornalista responsável pelo Jornal atos&fotos
que circula no Bairro
Reúna-se com os colegas, leiam o jornal do bairro e analisem as matérias
publicadas.
Observem o espaço destinado à publicação das cartas dos leitores, a
disposição das propagandas, das imagens, das reportagens, entre outra coisas, e
pensem nas perguntas que poderão ser feitas ao jornalista responsável pelo jornal.
A convite do colégio, o jornalista, será convidado a conceder uma entrevista
aos alunos.
9.ª Atividade – Uso do Laboratório de Informática
Professor, leve os alunos ao laboratório de informática e solicite que abram o
hiperlink e leiam a reportagem sobre as redes sociais:
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/10/como-fazer-amigos-
de-verdade-em-tempos-de-facebook.html
Se preferir, ou a escola não possuir laboratório de informática, abra o hiperlink e
imprima a reportagem. Leve para a sala de aula e promova uma discussão sobre o
uso das redes sociais, critérios e cuidados que se devem ser tomados ao usá-las,
enfim, pode-se provocar uma reflexão sobre a influência da internet no
comportamento humano.
Pressupostos Teóricos
Segundo os PCNs (1998, p.34), a aptidão para ler e produzir textos – dos mais
variados gêneros e temas – com proficiência é o significativo indicador de um bom
desempenho linguístico. Nesse sentido, o professor deve proporcionar aos alunos
momentos de interação com a variedade de gêneros textuais que circulam
socialmente, em atividades frequentes de leitura e escrita, para que eles possam,
por meio da prática, perceber as especificidades que caracterizam a modalidade
escrita de linguagem.
10.ª Atividade – Socializando opiniões
Reúna-se em grupo com seus colegas para, juntos, escolherem um jornal
para leitura. Preferencialmente deve ser um jornal do bairro, se não houver nenhum
no bairro, pode ser da cidade ou do Estado, ou até mesmo uma revista. Selecionem
nesse veículo de comunicação uma matéria que seja interessante e que, segundo o
ponto de vista de vocês, mereça comentários, quer positivos, quer negativos, ou
ainda duas as coisas. Escrevam, então, uma carta ao jornal ou à revista, comentado
a matéria. Sigam estas instruções:
Anotem e discutam os aspectos da matéria merecedores de comentário, bem
como os argumentos que vão fundamentar o ponto de vista de vocês – por
que gostaram ou por que não gostaram, etc.
Redijam os textos atentos à estrutura desse tipo de carta. Deixem claro,
desde o início, a data do jornal ou o número da revista em que foi publicada a
matéria sobre a qual estão opinando. Identifiquem a matéria pelo título e/ou
pelo nome do jornalista que a assina.
Opinem de forma firme, mas bem-educada, sempre com base em bons
argumentos. Se estiverem fazendo uma crítica negativa, não deixem de
elogiar os pontos positivos, e vice-versa.
Tenham em vista o leitor da carta, que será primeiramente o jornalista ou o
editor e, se ela for publicada, o leitor do jornal ou revista – criança, jovem ou
adulto. Procurem adequar a linguagem ao perfil desses leitores.
Quando finalizarem a carta, leiam-na para outros grupos, de modo que toda a
classe opine. Modifiquem o que for necessário e passem o texto a limpo em
papel de carta e enviem-no à redação do jornal ou revista. Se preferirem,
caso tenham o e-mail do jornal ou revista, enviem a carta pela internet.
Depois, acompanhem os números subsequentes, a fim de observar sua
publicação.
Pressupostos Teóricos
Limitar a nossa leitura àqueles textos coincidentes com nossas crenças, ideais e
opiniões é limitar desnecessariamente uma atividade cujo grande mérito é o fato de
nos permitir o acesso a outros mundos, além daqueles acessíveis através da
experiência direta. (Kleiman, 2011, p.76)
Professor, a partir dos aspectos estruturais, gramaticais e características
específicas da carta do leitor e do Twitter apresentados nos textos dos alunos,
ensinar os pontos que eles demonstraram não dominar.
Peça, também, que revisem e reescrevam seus textos, mediando as
atividades dos alunos.
É importante considerar alguns aspectos das condições de produção,
lembrando que, embora os jornais/revistas mantenham uma seção destinada às
cartas dos leitores, somente uma parte delas costuma ser publicada, pois o espaço
da seção é pequeno e o número de cartas recebidas é grande, e que, normalmente,
são selecionadas as cartas que contêm as informações mais importantes.
11.ª Atividade – Produzindo, reestruturando e reescrevendo texto final
Selecionar matérias dos jornais locais, se houver, ou reportagens de revistas,
levar para sala de aula, solicitar que os alunos leiam e escrevam cartas ao jornal
e/ou revista, posicionando-se a respeito do tema.
Entregar as cartas ao editor do jornal. Levar o jornal para a sala de aula, para
que os estudantes leiam as cartas publicadas. Realizar um debate, verificar se foram
publicadas da forma como foram escritas ou se estão editadas; estando editadas,
identificar que alterações foram feitas, se comprometeram o texto original, verificar
quais foram publicadas e o motivo das publicações.
O produto desta Unidade Didática será o texto individual, revisado,
aprimorado e enviado ao jornal e/ou revista para a publicação.
Segue um roteiro para a revisão do texto, que poderá ser entregue para que
os alunos realizem a reestruturação dos textos: observe se a carta apresenta: Local
e data, vocativo, corpo do texto (assunto), despedida e assinatura; argumentos que
expliquem ou fundamentem os motivos da opinião; linguagem e tratamento de
acordo com o perfil do (s) interlocutor (es) e com o gênero.
A produção final permite, ao professor, realizar uma avaliação somativa, ou
seja, momento em que o aluno consegue refletir sobre seu próprio processo de
aprendizagem. O que aprendeu? O que resta a fazer? Como fazer?
O mesmo procedimento dever ser usado para o Twiter, com um diferencial de
que os alunos interagem nas redes sociais em tempo real.
Pressupostos teóricos
A avaliação somativa assentada em critérios elaborados ao longo da sequência é
mais objetiva, mas mantém sempre uma parte de subjetividade. Em vez de
considerar a avaliação como um problema técnico de cotação, é preferível aceitar e
assumir o caráter aproximativo inerente a qualquer aplicação de escalas ou de
grades (seja qual for o grau de complexidade).
(Schenuwly & Dolz. 2004, p. 91).
Considerações Metodológicas
Inicialmente, a proposta do projeto tem como objetivo promover a leitura e a
escrita, em um contexto real, no qual nossos estudantes estão inseridos.
Para isso, a metodologia adotada compreende leituras e discussões dos
temas escolhidos, a partir dos gêneros textuais veiculados aos jornais, sendo que a
interação acontece na produção de Cartas do leitor e Twiter. Ao professor, cabe a
tarefa de acompanhar as atividades, avaliar sua eficácia, no sentido de atingir os
objetivos, e mediar o processo de ensino aprendizado dos alunos, ou seja, à medida
que as dificuldades vão surgindo, o professor cria estratégias para suprir as
necessidades momentâneas.
Esta Unidade Didática contém atividades para as quais foram selecionados
textos com temas, que se acredita, são do interesse dos alunos, a fim de motivá-los.
Todo o material foi previamente selecionado, para facilitar o trabalho do
professor, o que não impede que, ao sentir necessidade, possam-se agregar novos
textos, novas atividades.
Cada atividade vem descrita de acordo com os objetivos previstos no projeto,
contendo orientações dos encaminhamentos a serem seguidas, para o
desenvolvimento do trabalho, junto aos alunos, em sala de aula.
O produto final corresponde a uma produção escrita e publicada nos veículos
de publicações combinados inicialmente. No caso das Cartas do leitor, no Jornal
Atos&fotos, que circula no bairro Orleans, próximo ao Colégio Teotônio Vilela, onde
será implementado o projeto, e os Tweets, na conta criada, nas redes sociais.
A avaliação será feita durante o desenvolvimento das atividades, ou seja,
somativa, objetivando o crescimento no entendimento da leitura, bem como na
melhoria significativa da produção escrita, possibilitando que os alunos cheguem ao
final da sequencia de atividades com um domínio maior dos gêneros propostos.
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