Tudo começou com uma publicação especial comemorativa de dois anos do Coletivo Mundo, que nos permite passear por nossa trajetória, contar nossa história para quem não conhece, prestigiar parceiros importantes e, claro, esquentar os motores e impulsionar novas ações para os anos que se seguem. E como impulsionou.Foi aÍ que a gente tomou gostou por essa coisa de botar a boca no mundo e garantir publicações que registrem e divulguem o que tem sido feito na cena independente do Varadouro. Juntou-se a isso a parceria com o Coletivo Comjunto e aÍ pronto, tava feito o desmantelo. Entre tantos projetos que tem fervilhado nas nossas cabecinhas subversivas, nasceu o #CARONA, com a ideia de criar mais um espaço de comunicação alternativa com tudo que tem rolado na cena independente da Paraíba. Um canal de divulgação dos feitos dessas galera que produz do bom e do melhor, e de enxurrada de ideias e opiniões que podem garantir consideráveis reflexões e atitudes.
MUNDOEDITORIAL COLETIVOEDITORIAL COLETIVO
COMJUNTODe repente, um convite no Tuíter: o Coletivo Mundo quer conversar com a gente. O que
será? O que eles querem? Que parcerias podem surgir disso? O convite para sentar
Coletivo Comjunto e Coletivo Mundo a uma mesa de bar foi uma boa novidade no
fim do ano. Várias reuniões, mas as perguntas ainda não foram respondidas. Não que não tenhamos buscado, mas as
possibilidades do encontro de dois coletivos na cidade fervilham nossas cabeças, e,
como instigados que somos, nem sabemos direito como começar.
Aliás, esse fanzine é (só) o começo. Uma resposta à nossa ânsia por um veículo que traga informações sobre o cenário cultural
da cidade.. Para nós, a cultura sempre é política. E
nossa política sempre foi bastante cultural. O #CARONA é mais uma vontade de pular
os muros da universidade e trazer projetos para o cenário na cidade, na cultura, na política, na comunicação. Esse é um dos primeiros ou segundos ou terceiros passos
nessa tentativa.
@Diego Gerlach lançou a revista
Ano do Bumerangue, 1º trabalho
independente solo. Diego integra
os coletivos Máfia Líquida/RS e
Holísitico Extrapiramidal/PB.
@Grupo Piollin encena Retábulo,
de Luiz Carlos Vasconcelos até
mar/11. Peça se baseia em obra
de Osman Lins e traz imagens E
passagens das vidas dos santos.
@Baptista virou Máquina, novo
disco do Burro Morto, vazou no dia
01/01e pôde ser baixado no
4shared.com. Disco saboroso, com
toque de sinestesia.
@Gian Orsini lançou o curta A
Coisa, 5 min, baseado em poema
de Bráulio Tavares, durante a 6º
Festival Aruanda, na ocasião de
homenagem ao paraibano.
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O!
Um novo governo estadual. Logo pensamos o que virá de políticas
públicas culturais. Toda ansiedade e ressalvas são compreensíveis diante da estagnação dessas políticas na
PB. Um Fundo de Incentivo à Cultura que o estado não honra ou um Festival Nacional de Artes sem
remuneração dos artistas estão entre projetos que deixaram a desejar.
Agora, Chico César assume a Secretaria de Cultura do Estado,
antes subsecretaria da Secretaria de Educação. Ou seja, a cultura que
defendemos como instrumento de transformação social era tratada sem
autonomia política. Precisamos realinhar ideias e repensar conceitos
de Política Pública para Cultura, e não faltam referenciais. CE investiu no
turismo a partir da perspectiva cultural, valorizando raízes do Estado;
PE, há 20 anos com ações voltadas para Cultura Popular, hoje alcança áreas como audiovisual, em que se investiu 8 mi em 2010; o MinC viu na comunicação setor estratégico pro
avanço cultural, investindo no cinema, nas mídias livres e na ação
comunitária. Tempo de novos olhares e conceitos. A juventude paraibana organizada está aqui pra fazer valer sua voz. Portanto, apoio e vigilância!
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Quem vai para o ato contra o aumento da passagem em João
Pessoa, vai e volta de busão. Sabe que R$2,10 é absurdo pra
passagem em JP. Está cansado de receber de Natal aumento nas
passagens. Cansado da ignorância da STTrans e da subserviência da
prefeitura ao empresariado do transporte urbano. O movimento
estudantil, ao lado dos ativistas culturais e outros setores estão às
ruas desde 30/12/ 2010, continuando ativo no movimento
contra o aumento das passagens. Aumento que mexe com a ida pro
trabalho, pro estudo, e também pra catarse diária e semanal na
música, no teatro, nos rocks instigados, na cultura. Aumento
que repercute no cenário cultural: quem nunca pôde curtir seu rock por estar sem passagem? Os atos também repercutem, recebem o
apoio da galera, e fazem tremer os empresários do transporte urbano pessoense. Repercutem também
na expressão cultural: raps, desenhos, poemas foram escritos
para expressar indignação, participação tão importante
quantos nos atos. Para conferir, acesse contraoaumentoJP.org.
A comunicação é estratégica para o avanço da cultura, mas aqui não nos interessa a mídia hegemônica. Falamos de outra comunicação, pensada e criada nas novas vanguardas, descontentes com a programação da TV e velhos jornais. Falamos de Mídias Livres, de princípio libertário e caráter independente. O conceito é novo, mas as mídias livres já extrapolam o campo virtual. São, por essência, colaborativas, na intenção de superar velhas práticas verticalizadas na produção midiática. Ativistas e produtores de conteúdos livres de mídia hoje se organizam num movimento que vem ganhando força: o Midialivrismo. No Brasil, inúmeras iniciativas dessa produção, como o site Overmundo e o jornal Fazendo Media. Essas e outras ações foram contempladas pelo Ministério da Cultura no edital para Pontos de Mídia Livre, atualmente em sua segunda edição. Muitos se perguntam “O que tem a ver o MinC com a comunicação?” Cultura e comunicação se fundem numa relação interdependente. Somente as mídias livres, alternativas e comunitárias entendem a necessidade da valorização da cena cultural independente. Todo apoio ao midialivrismo e seus agentes!M
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