Características geológicas e geomorfológicas do Ceará
Profº George Reis
O Ceará possui 184 municípios
Regionalização
Regões pluviometricamente homogêneas
Compartimentação topográfica do relevo cearense.
Planície
Litorânea
Estrutura Sedimentar Fluviais
Tabuleiros e Falecias
Depressão Sertaneja
Maciços residuais (serras) Estrutura CristalinaRochas magmáticas e metamórficas
Pediplano
Inselbergs
Planalto Planalto da Ibiapaba (cuesta) Sedimentar
Chapadas
Chapada do Apodi
Sedimentar Chapada do Araripe
• 70% do território cearense é de estrutura cristalina.
• Principais rochas magmáticas: granito, gnaisses, quartzitos.
Planície litorânea
Trata-se de uma faixa de terra que acompanha paralelamente a faixa costeira, com largura de 5 - 10 km e constituída por sedimentos arenosos recentes intensamente trabalhados pela ação eólica.
As altitudes dos tabuleiros variam, normalmente, de 30 a 40 m, alcançando para o interior já nas proximidades do contato com rochas do embasamento cristalino, cotas mais elevadas
Planície litorânea
Planícies fluviais
As Planícies Fluviais Representam típicas formas de deposição fluvial que por oferecerem melhores condições de utilização agrícola, contrastam com os setores interfluviais com solos mais limitativos para aquele tipo de uso. Dentre estas planícies as mais expressivas foram formadas pelos rios Jaguaribe, Banabuiu, Salgado, Acaraú, Curu, Coreaú, Aracatiaçu, Aracatimirim, Poti, dentre outros.
Depressão Sertanejas
As Depressões Sertanejas estão situadas em níveis altimétricos inferiores a 450 m, englobando quase 70% do território cearense. Dispõe-se na periferia dos grandes planaltos sedimentares ou embutidos entre estes e os maciços residuais. São marcadas pela primazia de topografias planas ou levemente onduladas quando os níveis timétricos têm altitudes médias entre 130 e 150 m. A morfologia das depressões sertanejas se expõe através dos pedimentos que se inclinam desde a base dos maciços residuais, dos planaltos sedimentares e dos “inselbergs”.
Depressão Sertaneja
Os Maciços Residuais compreendem as serras cristalinas, que apresentam extensões variadas e altitudes que oscilam entre 400 a 600 metros até 700 a 800 metros e, raramente, ultrapassam as cotas de 900 a 1.000 metros. Estas formas de relevo quebram a monotonia das superfícies rebaixadas e embutidas do sertão. As serras de Baturité, Maranguape, Meruoca, Machado, das Matas, entre outras, são exemplos expressivos destes maciços.
Planalto da Ibiapaba (cuesta)O planalto da Ibiapaba, também conhecido como Serra Grande, abrange toda a porção ocidental do Ceará nos limites com o Estado do Piauí. Dispõe-se de sul para norte através de escarpamento contínuo, abrupto e bastante festonado. Esta continuidade só é interrompida na área de superimposição do rio Poti.
Chapada do Apodi A Chapada do Apodi abrange a porção norte-oriental do Ceará, limitando-se com o Estado do Rio Grande do Norte. Apresenta superfície bem conservada até um nível aproximado de 250 m. É capeada por calcários da Formação Jandaíra. Nesta unidade, onde ocorre o calcário sedimentar, existem várias jazidas em atividades nos municípios da região (Limoeiro do Norte, Quixeré e Apodi), para o aproveitamento do calcário, tanto para fabricação da cal
Chapada do Araripe
A Chapada do Araripe se apresenta como uma mesa, cujo eixo maior se dispõe de leste para oeste, com extensão da ordem de 170 - 180 km, fazendo divirsas com Pernambuco, Ceará e Piauí, constituindo-se de uma superfície de relevo tabuliforme desenvolvida em estruturas concordantes horizontais e/ou subhorizontais, secundada por superfície de erosão. De norte para sul, a largura não ultrapassa a 70 km. Os níveis altimétricos estão em torno de 850 - 900 m. Nesta unidade, ocorre o calcário sedimentar denominado Pedra Cariri.
• Na chapada do Araripe existem mais de 250 nascentes
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