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O SENTIDO DA VIDA NO BUDISMO

Sentido da Vida

• Inúmeras respostas possíveis para "o sentido da vida;

• As diferentes religiões dão diferentes respostas;

• Livro - Um Guia para Vida

• Visão budista;

• Busca da felicidade

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Budismo

• Religião e filosofia não teísta oriental;

• Ensinamentos de Sidarta Gautama, o Buda;

• Tem como objectivo principal: alcançar o fim do sofrimento e a obtenção da felicidade, sem adorar um Deus.

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Dalai Lama

Título de líder religioso, um monge que é reconhecido por todas as escolas do

budismo tibetano;

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Causas da Felicidade

• O sucesso pode dar-nos um sentimento temporário de exaltação;

• A tragédia pode levar-nos a um período de depressão;

• Mas mais tarde ou mais cedo a nossa sensação de bem-estar tem tendência a voltar ao normal.

• O facto de nos sentirmos bem ou mal num determinado momento da nossa vida quase não depende das circunstâncias em si mas sim da nossa perspetiva acerca dela.

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Comparação• O sentimento de contentamento é muito influenciado pela nossa tendência

para a comparação.

• Quando comparamos a nossa situação presente com situações passadas e achamos que estamos melhor, sentimo-nos bem.

• A constante comparação com pessoas mais bem sucedidas, mais inteligentes, mais atraentes, podemos cair na inveja e no descontentamento.

• Se utilizarmos esta comparação de um modo positivo, comparando-nos com pessoas menos favorecidas, menos bem sucedidas, sentir-nos-emos melhor.

• Assim, uma mudança de perspetiva pode aumentar a nossa satisfação com a vida.

• As pessoas que têm uma perspetiva negativa da vida – aquelas pessoas que estão constantemente a lamentar – são menos felizes.

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Estados de felicidade

• Existem, no Budismo 4 estados de felicidade:-Os bens materiais-A satisfação mundana-Espiritualidade-Iluminação

•A nível mundano a saúde, ter amigos, e prazeres da vida. • Todos estes fatores são causas da felicidade. • Porem, para que uma pessoa possa gozar destes fatores e de uma vida feliz, a chave é o estado de

espírito.

• «Se utilizarmos as condições favoráveis que possuímos, tais como a saúde ou a riqueza, com fins positivos, para ajudar os outros, esses fatores contribuem para uma vida mais feliz. Claro que, pessoalmente, também tiramos partido destas coisas, (…) mas se não tivermos a atitude correta, (…) estas coisas acabam por ter pouca incidência sobre o sentimento geral de felicidade.»

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Estados de felicidade

• «Não existe portanto nenhuma garantia de que a riqueza por si só possa trazer-nos a alegria ou a satisfação que procuramos.» «Independentemente de uma prática espiritual, mesmo em termos mundanos, a nossa capacidade de desfrutar de uma vida agradável e feliz depende da nossa serenidade mental.»

• Estado de espírito calmo não significa insensibilidade ou apatia;

• A paz de espírito tem de estar enraizada na afeição, na compaixão, implicando uma elevada sensibilidade.

• «Enquanto nos faltar a disciplina interior que conduz à serenidade, sejam quais forem as condições exteriores que nos rodeiam, elas nunca nos trarão esse sentimento de alegria». A essência precede a existência.

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Contentamento Interior• A nossa cultura ocidental está baseada na obtenção de bens materiais. O Dalai Lama

começa por distinguir dois tipos de desejo. => Necessidades Básicas

• Desejar a felicidade, a paz, um mundo melhor, são desejos positivos e úteis. => Prazeres

• Mas a partir de um certo ponto podem tornar-se irracionais e deixarem de ser aceitáveis.A autossatisfação não determina se um desejo ou uma ação são positivos ou negativos. O que diferencia um desejo de positivo ou negativo são as suas consequências finais.

• O desejo excessivo provoca avidez que por sua vez provoca frustração, desilusão, confusão e muitos outros problemas. A cobiça acaba por ser irónica visto que embora busquemos a satisfação, nunca ficamos satisfeitos, mesmo quando obtemos o objeto desejado. O remédio para a cobiça é o contentamento.

• Existem duas formas de alcançar o contentamento interior. A primeira é obter tudo aquilo que desejamos: dinheiro, casas, carro, etc. Porém como vimos, chegaremos a uma altura em que haverá algo que não podemos obter. O segundo método é mais seguro. Ao contrário de obter o que desejamos, este método consiste em desejar e apreciar o que possuímos.

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Felicidade e Prazer• A felicidade é muitas vezes confundida com prazer.A maior felicidade vem do

Nirvana, da libertação do sofrimento. Esta é a verdadeira e duradoura felicidade.

• A verdadeira felicidade está mais ligada ao coração e ao espírito.

• A felicidade que depende de prazer físico é instável.

• Isto deve-se ao facto de que escolher o melhor para nós obriga, muitas vezes, a sacrificar algum prazer. Por vezes podemos ser levados a procurar prazeres destrutivos

• Mas se nos lembrarmos que o que procuramos é a felicidade, já temos um bom começo para os evitar.

• Se as escolhas que fazemos partirem da questão «vai fazer-me mais feliz ou vai dar-me mais prazer?», será mais fácil abandonar aquilo que nos leva à destruição a longo prazo. Esta maneira de abordarmos as nossas decisões ajuda-nos a guiar toda a nossa vida com mestria.

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A Via da Felicidade• O estado de espírito é fundamental na obtenção de

felicidade;• Temos de assegurar também as nossas

necessidades básicas.

• Quando estas necessidades básicas estiverem garantidas, não precisamos de mais dinheiro, não precisamos de mais nada .

• Temos um espírito, e é apenas disso que precisamos para sermos felizes.

• Existem várias emoções.

• O primeiro passo na busca da felicidade é o conhecimento:

• Aprender que há emoções boas, que são úteis, e emoções más que são nocivas. Aprender também que as emoções nocivas não são só nocivas para nós mas para todos os que nos rodeiam, e, do mesmo modo, as boas emoções são úteis para todos. As emoções são “contagiantes”.

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A Via da Felicidade• No Budismo, temos de ter em conta o princípio da causalidade, o karma,

como uma lei natural.

• Se queremos estar felizes, temos de procurar as causas da felicidade;

• Se não queremos o sofrimento, devemos assegurar a eliminação das causas desse sofrimento;

• Concluindo, o cultivo de estados mentais positivos conduz-nos com certeza a uma melhor saúde mental e à felicidade.

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Disciplina Mental• Se a felicidade é apenas uma questão de cultivar estados mentais positivos,

porque há tanta gente infeliz?

• Para alcançar a verdadeira felicidade temos de mudar a nossa perspetiva, a nossa maneira de pensar.

• Precisamos de métodos para lidar com vários estados mentais negativos para os superarmos.

• Neutralizar cada traço psicológico negativo não é fácil e demora algum tempo.

• Concluindo, é possível treinar o espírito para a felicidade.

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Ética

• A ética contribui para a disciplina interior e dá-nos felicidade.

• Um espírito disciplinado conduz-nos ao bem• Um espírito sem disciplina leva-nos ao mal.• Esta disciplina é

– uma autodisciplina, – não imposta exteriormente– tem como objetivo superar os nossos aspetos

negativos.

• É uma disciplina que «Podemos não agir espontaneamente de maneira saudável, mas temos de nos treinar para que tal aconteça.»

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Conclusão

Remover o «EU» para nos abrirmos aos outros, cultivando a compaixão e a amizade; eliminando a necessidade comparação e o desejo excessivo.