18 Edição | Março | 2013a
Ministério daFazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Balanço 2012
Perspectiv
as 2013
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
Atividade Econômica
Seção Especial: Investimentos
Emprego e Renda
Inflação
Juros e Crédito
Política Fiscal
Setor Externo
Panorama Internacional
Glossário
Índice
7
9
24
45
63
75
87
99
113
136
NOTA
O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é coordenado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), com a contribuição dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Nesta edição, os dados estão atualizados até 12 de abril de 2013.
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Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
Economia brasileira em processo de aceleração
A economia brasileira começou 2013 com ritmo de crescimento mais intenso, dando prosseguimento à trajetória de aceleração verificada a partir do segundo semestre de 2012. Apesar das dificuldades que persistem na economia internacional, a economia brasileira continua crescendo gradualmente.
Os fundamentos macroeconômicos do País têm permitido enfrentar a crise global sem maiores sobressaltos. A taxa de juros Selic atingiu seu mínimo histórico (7,25% a.a.). No sistema financeiro, as taxas de juros de crédito e os spreads bancários continuaram a cair em 2012. O volume de crédito terminou 2012 com um crescimento de 16,2% em relação ao ano anterior, com destaque para o crédito habitacional, que aumentou 37,6%.
Do ponto de vista fiscal, a dívida líquida do setor público chegou a 35,1% do PIB em 2012, ante 36,4% do ano anterior. Ao mesmo tempo, o Governo Federal tem promovido amplas desonerações tributárias. Este é o caso, por exemplo, da desoneração da folha de pagamentos, cujos benefícios já atingiram mais de 40 setores da economia. No total, as desonerações tributárias em 2012 foram superiores a R$ 40 bilhões e, para 2013, a previsão é que superem os R$ 70 bilhões, quase 2% do PIB.
O programa de redução da tarifa de energia elétrica já está gerando aumento da competitividade das empresas e ampliação da renda disponível das famílias. A desoneração da cesta básica também se soma aos esforços do Governo Federal para promover maior justiça tributária.
O amplo programa de concessões em aeroportos, rodovias, ferrovias e portos também será fundamental para a superação de gargalos na infraestrutura de transportes do País, com aumento da qualidade dos serviços e redução de custos da produção e distribuição. Ênfase também no desenvolvimento dos mercados de capitais de longo prazo, com destaque para as debêntures e FDICs de investimento e de infraestrutura.
Por outro lado, o investimento do setor público em Formação Bruta do Capital Fixo tem se ampliado nos últimos
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Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
anos, passando de 2,6% do PIB em 2003 para 4,4% do PIB em 2012. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), por sua vez, continua sendo instrumento essencial para garantir que o investimento se mantenha como uma das principais forças impulsionadoras do desenvolvimento.
Como resultado dessas ações de política econômica, o ano de 2013 começa com comportamento positivo, houve melhora na confiança dos empresários, aumento do nível de utilização da capacidade instalada e estoques em níveis mais baixos. Os últimos resultados da produção industrial atestam que o ano de 2013 começa bem.
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
A atividade econômica brasileira vem se recuperando desde o final de 2012. Os primeiros indicadores de 2013 apontam para a continuidade do processo de retomada do crescimento econômico, com perspectiva de intensificação ao longo do ano.
O Governo vem adotando um conjunto de medidas que visam aumentar a competitividade das empresas nacionais. Os investimentos em infraestrutura por meio do PAC e do programa de concessões para ferrovias, rodovias e aeroportos, a ampliação da desoneração da folha de pagamentos, o programa de redução do preço da energia elétrica e o novo regime automotivo (2013-2017) são exemplos do compromisso do governo com o crescimento sustentável, puxado pelo aumento do investimento e da produtividade.
Atividade econômica em recuperação gradual
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Produto Interno Bruto (% a.a.)
O crescimento econômico brasileiro em 2012
O PIB brasileiro cresceu 0,9% em 2012, inferior às expansões de 2,7%, em 2011, e 7,5% em 2010. O crescimento trimestral de 2012 mostra retomada do crescimento ao longo do ano, de 0,1% no 1º trimestre para 0,6% no último. O impacto da crise internacional e o processo de ajuste de estoques na indústria foram determinantes para o resultado da economia no ano passado. Mesmo assim, o País gerou 1,3 milhão de postos de trabalho com carteira assinada e o desemprego atingiu o nível mais baixo da série. Ao contrário de 2012, a economia começa 2013 em melhores condições, com aceleração em ritmo moderado.
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1
2
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5
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1,1 5,7 3,2 4,0 6,1 5,2
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2012201120102009200820072006200520042003
Dados em: % anual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Ótica da Demanda: Crescimento do PIB em 2012 (% a.a. e % T/T-1, dessazonalizado)
O crescimento econômico brasileiro pela ótica da demanda
O Consumo das Famílias cresceu 3,1% e contribuiu com 1,8 p.p. para o crescimento econômico de 2012. A expansão da massa salarial real, a redução da taxa de juros e os estímulos governamentais, como a redução de IPI, contribuíram positivamente para o dinamismo do consumo. Destaque para o elemento anticíclico do Consumo do Governo, que cresceu em linha com a média histórica dos últimos dez anos (3,1%).
Dados em: % anual, % trimestral em relação ao trimestre anterior, com ajuste sazonal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
(%T/T-1, com ajuste sazonal) Crescimento Anual
2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV Em %PIB a preços de mercado 0,1 0,3 0,4 0,6 0,9Despesa de consumo das famílias 0,9 0,7 1,0 1,2 3,1
Despesa de consumo daadministração pública 1,5 1,2 0,0 0,8 3,2
Formação bruta de Capital Fixo (-) 2,2 (-) 0,9 (-) 1,9 0,5 -4,0Exportação de bens e serviços 0,8 (-) 3,5 0,3 4,5 0,5Importação de bens e serviços (-) 0,8 (-) 0,3 (-) 7,5 8,1 0,2
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Atividade Econômica
Resumo do crescimento econômico brasileiro pela ótica da demanda
-6
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0.50.5
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0.90.1
0.10.6 0.6 0.4
201220112010200920082007
Var. Estoque Importações Exportações Fbcf PIBConsumo Do GovernoConsumo Das Famílias
0,50,5
1,3
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0,0
0,90,1
1,3
0,5 0,12,3 2,4
3,9
0,91,0 0,6 0,6
0,9
0,43,7 3,4 2,6
4,2
2,4 1,8
-2,1
-0,4-0,9
-2,3 -1,8 -4,0-1,2-1,2
-1,3 -0,8
6,15,2
-0,3
7,5
2,7 0,9
0,7
PIB (% a.a.) Estoques (p.p.) Exportação (p.p.) FBCF (p.p.) Consumo do Governo (p.p.) Consumo das Famílias (p.p.) Importações (p.p.)
Dados em: % anual, ponto percentual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Ótica da Oferta: Crescimento do PIB em 2012 (% a.a. e % T/T-1, dessazonalizado)
O crescimento econômico brasileiro pela ótica da oferta
O desempenho do PIB brasileiro em 2012 foi bastante influenciado pelo aumento da atividade do Setor de Serviços, com crescimento de 1,7% e contribuição de 0,9 p.p. no PIB total. Por outro lado, o setor agropecuário apresentou queda de 2,3%, em decorrência de condições climáticas adversas. Considerando as boas perspectivas para a safra 2012/2013, esse setor apresentará desempenho positivo em 2013.
Dados em: % anual, % trimestral em relação ao trimestre anterior, com ajuste sazonal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
(%T/T-1, com ajuste sazonal) Crescimento Anual
2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV Em %Agropecuária -7,6 5,8 2,1 -5,2 -2,3Indústria 1,2 -2,2 0,8 0,4 -0,8Serviços 0,6 0,5 0 1,1 1,7
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Atividade Econômica
Resumo do crescimento econômico brasileiro pela ótica da oferta
-2-1012345678
1.11.1
0.0 0.21.32.4
201220112010200920082007
1,11,1
1,6
3,52,8
1,2
3,2
0,9
1,3 1,02,4
0,2 0,3 0,3
-0,2-0,1-1,3
-0,2
1,60,40,2
Agropecuária Indústria Serviços Impostos PIB
0,0
0,6
0,2
6,15,2
7,5
2,7
0,9-0,3
PIB (% a.a.) Impostos (p.p.) Serviços (p.p.) Indústria (p.p.) Agricultura (p.p.)
Dados em: % anual, ponto percentual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Crescimento do PIB Trimestral e Expectativas* (% T/T-4)
Economia brasileira se recuperando
A economia brasileira vem se recuperando nos últimos trimestres, encerrando o 4º trimestre de 2012 com crescimento de 1,4% em relação ao mesmo período em 2011. As expectativas de mercado mostram que a tendência de expansão do PIB deve continuar ao longo de 2013.
0
1
2
3
4
4T/13*3T/13*2T/13*1T/13*4T/123T/122T/121T/12
0,8 0,5 0,9 1,4 3,0 3,3 3,4
Crescimento do PIB Trimestral e Expectativas*
2,5
PIB efetivo Expectativas do PIB*
Dados em: % trimestral em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
* Boletim de mercado Focus (15 de março de 2013)
Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Índice de Produção Industrial (número-índice, média 2002=100)
Produção de Bens de Capital teve alta de 10,9% no acumulado do ano
A produção industrial no mês de fevereiro de 2013 apresentou redução de -2,5%, em virtude de menos dias úteis no mês (17 d.u.). Ressalte-se que os indicadores antecedentes já indicam melhora, o que deve refletir retomada da atividade produtiva nos próximos meses após a adoção pelo Governo de amplo conjunto de medidas ao longo de 2012.
90
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Fev 2013
Fev 2012
Fev 2011
Fev 2010
Fev 2009
Set 2008
Fev 2008
-2.8
125,49
103,81
131,45130,55 128,76130,76
124,03
Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (média 2002=100)
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Índice de Confiança da Indústria e Indicador de Estoques*
Confiança em alta e ajustes no estoque da indústria
Desde meados de 2012, a tendência de alta na confiança dos empresários industriais no Brasil vem mais intensa, corroborada agora nos indicadores coincidentes do início de 2013. A redução no nível de estoques da indústria brasileira indica maior estímulo à produção industrial.
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Fev 2013
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Dez 2012
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Fev 2012
Jan 2012
Índice de con�ança da indústria
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3
Estoques da Indústria Geral
94
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Fev 2013
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Mar 2012
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Nov 2011
Sep 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
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100,
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101,
1
101,
2
Índice de Confiança da Indústria Indicador de Estoques
Dados em: Índice, com ajuste sazonal
* Para o nível de estoques, o índice é calculado a partir da diferença entre a proporção de respostas “nível de estoques insuficientes” e a proporção de respostas “nível de estoques excessivos”
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria - NUCI (%)
Utilização da capacidade instalada mostra recuperação consistente
A retomada de crescimento da produção industrial esperada para 2013 pode ser aferida pela evolução da utilização da capacidade instalada. O NUCI-CNI atingiu o patamar de 84,0% em janeiro de 2013, segundo maior aumento desde 2003, ao passo que o NUCI-FIESP cresce consecutivamente há três meses (82,6% em janeiro). Já o NUCI-FGV, apesar do leve recuo em fevereiro, está em 84,1%, acima da média de 83,9% observada no ano passado.
84,184,0 82,6
75
77
79
81
83
85
87
89
Fev 2013
Ago 2012
Fev 2012
Ago 2011
Fev 2011
Ago 2010
Fev 2010
Ago 2009
Fev 2009
Ago 2008
Fev 2008
-2.8
NUCI - FGV NUCI - CNI* NUCI - FIESP**
NUCI - FGV NUCI - Fiesp* NUCI - CNI
Dados em: %
* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo
Fonte: FGV, Fiesp e CNIElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Índice dos Gerentes de Compras (PMI) - Brasil (número-índice)
Indicadores de Gerentes de Compras também mostram expansão
Outro indicador que demonstra sinais de recuperação da atividade econômica brasileira é o Índice de Gerente de Compras (PMI), tanto em sua versão relacionada às manufaturas, quanto aos dados relacionados aos serviços. Ambos, acima dos 50 pontos, indicam expansão desde o último trimestre de 2012.
45,00
46,75
48,50
50,25
52,00
53,75
55,50
57,25
59,00
Fev 2013
Jan 2013
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
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Jun 2012
Mai 2012
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Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
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011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
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Fev 2011
Jan 2011
52,5052,10
50Expansão
Contração
PMI Brasil Serviços PMI Brasil Manufaturas
PMI serviços PMI indústria
Dados em: número-índice
Valores acima de 50 indicam crescimento
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Safra Brasileira de Grãos (milhões de toneladas)
Safra Brasileira em 2013 será recorde
Em 2013, a safra brasileira de grãos será recorde, atingindo 185 milhões de toneladas (11,3% de expansão), fortemente influenciada por ganhos de produtividade e melhores condições climáticas. A tendência crescente da produção agropecuária é estimulada pelas condições do mercado externo favoráveis para commodities e aumento dos investimentos nesse setor.
0
50
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2012/2013*
2011/2012
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2002/2003
2001/2002
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1999/2000
83,0
100,
3
96,8
123,
2
119,
1
114,
7
122,
5
131,
8
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1
135,
1
149,
3
162,
8
166,
2
185,
0
11,3%
* Previsões Conab
Dados em: milhões de toneladas
Fonte: ConabElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Valor da Produção Agrícola* (R$ bilhões)
Produção agrícola deverá crescer 16% em valor
O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais culturas agrícolas do país deverá alcançar o recorde de R$ 277,2 bilhões em 2013 (98% do total), conforme estimativas do Ministério da Agricultura. Adicionalmente, as culturas de soja, cana e milho, responsáveis por 60% do VPB de 2013, devem apresentar aumento de 13,7% em relação ao resultado de 2012, enquanto a produção agrícola deverá crescer 16% em valor.
0 20 40 60 80 100
Feijão
Laranja
Café
Milho
Cana
Soja
0
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250
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2013*2012
2011
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2007
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2005
2004
184,
1
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0
155,
8
177,
2
203,
1
193,
8
199,
5
230,
0
243,
9
283,
516,2%
2013*2012
89,3
46,5
39,9
15,4
18,8
10,0
68,3
43,2
33,9
19,1
12,3
7,5
Valor Bruto da Produção
Safra brasileira Expectativas da safra para 2013 2012 2013**
Dados em: R$ bilhões
* VPB das 20 principais culturas do País** Expectativas
Fonte: MAPA, IBGE, FGV e Cepea/Esalq/USPElaboração: Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Pesquisa Mensal do Comércio (% acum.12m.)
Vendas no varejo retomam maior crescimento
A expansão de 7,4% do comércio varejista nos últimos 12 meses denota o vigor do mercado de trabalho e do crédito. Na comparação mensal, em fevereiro de 2013, houve uma pequena queda no volume de venda (-0,4%), enquanto as receitas do comércio continuaram a trajetória ascendente pelo nono mês consecutivo. Destaque para o crescimento de 5,2% em “Equipamentos e Material para Escritório” na variação mensal.
7,4
7,8
0
2
4
6
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14
PMC Ampliada PMC
Set 2012
Jul 2
012
Mai 2012
Mar 2012
Jan 2012
Nov 2011
Set 2011
Jul 2
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Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
Nov 2010
Set 2010
Jul 2
010
Mai 2010
Mar 2010
Jan 2010
Nov 2009
Set 2009
Fev 2013
PMC Ampliado* PMC
Dados em: % acumulado em 12 meses
* Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB)
Aumento do investimento como prioridade do Governo
Para novo ciclo de crescimento econômico sustentável, é preciso ainda mais foco no investimento, prioridade do Governo nos últimos anos. Dessa vez, caberá aos investimentos em infraestrutura o papel central na agenda das políticas públicas. Isto levará crescimento mais intenso na Formação Bruta do Capital Fixo do País, com consequente maior participação no PIB nos próximos anos.
14
151617
181920
2122
23
24
18,3
16,9
17,417,0
15,7
16,8
17,0
16,4
15,316,0
16,4 17,4
19,1
18,1
19,519,3
18,1
16,1
Programa deInfraestrutura
PAC 1 PAC 2
Crise Crise
20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995 Dados em: % do PIB
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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Atividade Econômica
Pesquisa sobre Ampliação de Negócios (%)
Brasil é o 3º País mais citado para a ampliação de novos negócios
Pesquisa com mais de mil executivos internacionais* aponta o Brasil como o 3º país mais citado pelos empresários sobre onde planejam ampliar seus negócios nos próximos 12 meses. O País é suplantado apenas por China e EUA.
0
5
10
15
20
25
30
35
Japão
CanadáReino
Unido
Indonésia
RússiaÍndia
Alemanha
Brasil
EUAChina
5%5%6%7%8%10%12%15%23%31%
Dados em: %
* Pesquisa da PricewaterhouseCoopers com 1330 CEOs
Fonte: PricewaterhouseCoopersElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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Ministério da Fazenda
26
Atividade Econômica
Investimento do Setor Público (% do PIB)
Investimento do setor público se amplia
O investimento do setor público tem se ampliado nos últimos anos, passando de 2,6% do PIB em 2003 para 4,4% do PIB em 2012.
0
1
2
3
4
5
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
0,20,1
1,1
1,2
0,2
0,2
1,0
1,2
0,30,1
1,0
1,2
0,4
0,2
1,0
1,4
0,4
0,3
1,1
1,1
0,5
0,4
1,4
1,4
0,6
0,4
1,8
1,4
0,8
0,4
1,9
1,6
0,6
0,3
1,7
1,4
0,6
0,5
2,0
1,4
4,4
Estados e Municípios(Rec. Próprios)
Estatais Federais Estados e Municípios (Trans. União)
União
Estatais federais Estados e municípios (recursos próprios) Estados e municípios (Transferências da União) União
Dados em: % do PIB
Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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27
Atividade Econômica
Investimento Total e PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhões)
PAC 2 acelerando o ritmo dos investimentos
O investimento total do Governo Federal cresceu 13,7% em 2012, em comparação com 2011. Destaque para a elevação dos investimentos no âmbito do PAC 2, os quais apresentaram em 2012 alta de 40,3%. Isso se transforma em aumento da atividade econômica e da capacidade produtiva do país. Para 2013, a tendência é que o ritmo de crescimento dos investimentos continue.
2011 2012
Investimento total (inclui MCMV) PAC
0
10
20
30
40
50
60
201220110
10
20
30
40
50
60
20122011
52,6 59,8 28,0 39,3
40,3%
13,7%
2011 2012
Dados em: R$ bilhões
Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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28
Atividade Econômica
Investimentos em concessões planejadas (R$ bilhões)
Programas de investimentos
O País reúne condições promissoras para investimentos nas diversas modalidades de infraestrutura. Serão R$ 470 bilhões de investimentos previstos com as novas concessões anunciadas em 2012.
Investimentos em concessões planejadas R$ bilhões
Logística 242,0
Energia Elétrica 148,1
Petróleo e Gás 80,0
Total 470,1
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Ministério dos Transportes, Ministério das Minas e Energia, EPL e ANEELElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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29
Atividade Econômica
Grandes programas de investimentos em infraestrutura de logística
Ferrovias
91,1bilhões
18,7bilhões 42,0
bilhões35,6bilhões
54,6bilhões
Trem de AltaVelocidade (TAV)
Rodovias
AeroportosMeta física: 2 aeroportos internacionais (R$ 11,4 bi) 270 aeroportos regionais (R$ 7,3 bi - 1ª etapa) 19 empreendimentos já concluídos
Portos
Meta física: 7.500 km 1.479 km obras já concluídas
Meta física: 10.000 km 459 km obras já concluídas
Meta física: 511 km
Meta física: 159 portos 15 empreendimentos concluídos
Dados em: km, unidades, R$ bilhões
Fonte: Ministério dos Transportes e EPLElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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Atividade Econômica
Programa de Investimentos em Logística dos Aeroportos Brasileiros (número de aeroportos e R$ bilhões)
Aeroportos regionais receberão R$ 7,3 bi em investimentos
Além do leilão de concessão dos aeroportos internacionais de Galeão e Confins (2º semestre de 2013), o Programa de Investimentos em Logística dos Aeroportos Brasileiros também contempla o fomento da aviação regional, cuja primeira etapa consiste em investimento de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais. Isso permitirá aperfeiçoar a qualidade do serviço prestado ao passageiro, agregar novos aeroportos à rede de transporte aéreo regular e aumentar o número de rotas operadas pelas empresas aéreas.
Aviação Regional: Fase 1:Investimentos de R$ 7,3 Bilhões
Região Número de Aeroportos InvestimentoPrevisto (R$ bi)
Norte 67 1,7Nordeste 64 2,1Centro-Oeste 31 0,9Sudeste 65 1,6Sul 43 1,0TOTAL 270 7,3
Já Concedido
BrasíliaR$ 2,85 bi
GuarulhosR$ 4,70 bi
ViracoposR$ 8,70 bi
GaleãoR$ 6,60 bi
Con�nsR$ 4,80 bi
A Conceder
Concessões de Aeroportos Internacionais: Investimentos Planejados de R$ 34,9 Bilhões
Dados em: número de aeroportos e R$ bilhões
Fonte: Secretaria da Aviação CivilElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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31
Atividade Econômica
Modelagem Econômico-Financeira das Concessões das Rodovias
Novas regras de concessão para rodovias
As novas regras para as futuras concessões de rodovias trazem mais vantagens aos investidores com taxa de retorno compatível com seus investimentos. Além disso, as empresas terão que gastar menos com as garantias, o que habilita mais facilmente o ingresso das empresas na concorrência pública. O prazo de concessão passa de 25 para 30 anos, a carência sobe de até 3 para 5 anos e o prazo total do financiamento aumenta de 20 para 30 anos.
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Modelagem econômico-financeira Condição Anterior Nova Condição
Prazo de concessão 25 anos 30 anos Estimativa da expansão média anual da demanda 5,0% 4,0%
Estrutura de garantias Fiança bancária/ corporativa / Project Finance
Project finance (maior facilidade de garantias)
Prazo de carência Até 3 anos 5 anosPrazo total do financiamento Até 20 anos 25 anos
Taxa de juros TJLP + 1,5% TJLP + até 1,5% (dependendo do rating do tomador)
Empréstimos-ponte Mantidas as condições (inéditas) de custo do empréstimo ponte iguais ao empréstimo de longo prazo
Outras condições do financiamento Patrimônio Líquido ≥ 1,3 do total financiado Ativos Totais ≥ 2,8 do total finaciado
Patrimônio Líquido ≥ 1,0 do total financiado Ativos Totais ≥ 2,0 do total finaciado
Investimentos
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32
Atividade Econômica
Tráfego de Veículos em Rodovias Concedidas (mil/km)
Crescente tráfego de veículos nas rodovias brasileiras
Os investimentos nas rodovias são essenciais para fazer face ao crescente volume de tráfego de veículos e de licenciamento de veículos novos, incluindo ônibus, caminhões, comerciais leves e automóveis por todo o Brasil. A média do tráfego de veículos nas estradas brasileiras passou de cerca de 50 mil por km no período 2000-2003 para mais de 90 mil no período 2009-2012.
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
2012
2011
2010
2009
2008 2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
Média: 90,3 mil/km
Média: 51,6 mil/km
Dados em: mil/km
Fonte: ABCRElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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33
Atividade Econômica
Mapa Genérico do Traçado do TAV
Trem de Alta Velocidade: Investimentos de R$ 35,6 bilhões
O projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) terá investimentos, a preços de 2008, de R$ 35,6 bilhões (entre planejamento executivo e obras de infraestrutura, sistemas e trens). Na 1ª fase do leilão, será escolhida a operadora do trem, que fará investimento de R$ 8,7 bilhões. Após a 1ª etapa, será definido o modelo para a realização das obras de infraestrutura, estimadas em R$ 26,9 bilhões. A data limite para o início do funcionamento do TAV é junho de 2020.
ViracoposGaleão
Guarulhos
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Fonte: ANTT e EPLElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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34
Atividade Econômica
Movimentação Total de Cargas nos Portos (milhões de toneladas)
Crescimento intenso do movimento em portos
Frente ao fluxo mais intenso de comércio internacional do Brasil, o substancial crescimento da movimentação de cargas pelos portos brasileiros justifica os investimentos previstos para o setor. A média de carga transportada passou de 633,4 milhões de toneladas, entre 2003 e 2006, para 838,6 milhões de toneladas no período 2010-2012, crescimento superior a 30%.
500,000
550,000
600,000
650,000
700,000
750,000
800,000
850,000
900,000
950,000
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
Média: 633,4milhões de toneladas
Média: 838,6milhões de toneladas
Dados em: milhões de toneladas
Fonte: ANTAQElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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Atividade Econômica
Hidrelétricas a Contratar Leilões – 2013 a 2017 (MW e R$ bilhões)
Projetos de geração de energia elétrica ficam mais atrativos
Os leilões de energia elétrica contribuirão para investimentos em geração de energia hidrelétrica de aproximadamente R$ 80 bilhões entre 2013 e 2017. As modalidades serão as seguintes: 1) Leilões de Energia Nova A-3 e A-5: atendimento ao crescimento da demanda; 2) Leilões de Reserva: garantia de maior segurança de abastecimento; 3) Leilões de Projetos Estruturantes: condições especiais. Os licitantes poderão ser: 1) Companhias públicas ou privadas; 2) Empresas nacionais ou estrangeiras.
Previsão de Leilão
Potência Total(MW)
Investmento Total (R$bi.)
1.407 6,27.241 24,43.249 12,41.117 5,38.407 31,5
Total 21.421 79,8
2016
2015
2013
2017
2014
Dados em: MW e R$ bilhões
Fonte: MME e EPLElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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36
Atividade Econômica
Investimentos Brasileiros no Setor de Energia - Leilões de 2013 a 2017 (MW e R$ bilhões)
Setor de energia: investimentos de R$ 148,1 bi entre 2013 e 2017
Além dos leilões para geração de energia hidrelétrica, também haverá leilões para outras fontes renováveis de energia (R$ 37,9 bi) e para termelétricas (R$ 2,9 bi), totalizando investimentos de R$ 120,6 bilhões. Para os investimentos em transmissão de energia, os valores chegarão a R$ 27,5 bilhões até 2017, totalizando investimentos da ordem de R$ 148,1 bilhões no setor brasileiro de energia.
Dados em: MW e R$ bilhões
Fonte: EPE e EPLElaboração: Ministério da Fazenda
Geração de Energia Elétrica a Contratar nos Leilões
2013/2017
Fontes Total Previsto (MW) Investimento (R$ bilhões)Hidrelétrica 21.421 79,8Outras Fontes Renováveis (Eólica, Biomassa e PCH) 10.050 37,9Termelétrica (Gás Natural) 1.500 2,9Total 32.971 120,6
Estimativa de Investimentos / Transmissão de Energia ElétricaLeilão Extensão (km) Investimento (R$ bilhões)
2013 Investimentos 9.130 10,52014-2017
Empreendimentos Definidos 9.497 11,0Outros Empreendimentos 4.573 6,0
Total 23.200 27,5 Total 148,1
Investimentos
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Atividade Econômica
Pré-Sal Brasileiro: Licitação sob Regime de Partilha de Produção (bilhões de barris de óleo equivalente)
Primeira rodada da partilha de produção do Pré-Sal
Dando ainda mais impulso aos negócios de exploração e produção de petróleo no Brasil, o Pré-Sal entrará em sua 1ª rodada da partilha de produção do Pré-Sal. Para isso, o principal critério de julgamento das ofertas será o maior excedente em óleo para a União. A Petrobras será a operadora com o mínimo de 30% de participação.
Limites do Pré-Sal
Volume estimado derecuperação
Libra4 a 8 bi boeFranco
2,0 a 5,5 bi boe
Florim0,1 a 0,4 bi boe
Sul de Guará0,1 a 0,3 bi boe
Peroba1,1 a 1,8 bi boe
Sul e NE de Tupi0,5 a 0,7 bi boe
Enatorno de Lara0,6 a 0,8 bi boe
Lula8,3 bi boe
Lara3 a 4 bi boeSapinhoá
2,1 bi boe
Pão de Açúcar1,2 bi boe
Parque das Baleias1,5 a 2 bi boe
Rio de Janeiro
São Paulo
VitóriaÁrea Polígono: 149 mil Km²Área de Concessão: 42 mil Km² (28%)Área de Cessão: 3,74 mil Km² (2,5%)Volumes Estimados:27,5 a 35,1 bilhões boeReservas Provadas(2011): 17,9 bilhões boe
Dados em: bilhões de barris de óleo equivalente
Fonte: MME e ANPElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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38
Atividade Econômica
Principais Realizações do PAC 2 por Eixos de Ação
PAC 2: ações concluídas já representam 46,4% do total
O PAC 2 já concluiu empreendimentos no montante de R$ 328,2 bilhões, o que equivale a 46,4 % do valor das ações previstas para o período 2011-2014. No eixo “Minha Casa, Minha Vida” , as ações concluídas somam R$ 188,1 bilhões, seguido do eixo “Energia”, com R$ 108,1 bilhões.
R$ 328,2 bilhões
46,4% do total
Minha Casa, Minha Vida: R$ 188,1 bi
Água e Luz para Todos: R$ 3,2 bi
Transportes: R$ 27,7 bi
Energia: R$ 108,1 bi
Cidade Melhor: R$ 1,1 bi
Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
39
Atividade Econômica
Incentivos ao Investimento em Infraestrutura (Lei 12.431 e outras)
Governo Federal incentiva investimentos em infraestrutura
O Governo Federal criou uma série de incentivos para o desenvolvimento do mercado de crédito privado, o que cada vez mais irá financiar os grandes projetos de investimentos por meio de emissões de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e debêntures.
Incentives to Investments in Infrastructure (Bill 12,433/11 and Bill 11,312/06)
Brazilian Infrastructure Bonds and Credit Rights Investment Funds (FIDC)
• 0% rate in income tax applied to non-residents and individuals; and 15% rate to corporations• 0% rate in financial operation tax applied to non-residents
Brazilian Infrastructure Investment Funds
• Same tax treatment as infrastructure bonds• Conditions: investment of 67% of the Brazilian Infrastructure Investment Funds portfolio in the first 2 years and 85% after that
Investment Fund in Infrastructure Quotas (FIP-IE)
• 0% rate applied to individuals’ and non-residents’ yields• 15% rate applied to corporations’ yields Fonte: Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
40
Atividade Econômica
Redução média da tarifa de energia elétrica para os consumidores das distribuidoras (kV e %)
Substancial redução da tarifa de energia
Dentre as medidas voltadas para o aumento da competitividade das empresas, tem-se a queda no preço de energia. Para as famílias, a redução média chegou a 18,4% e para os consumidores de alta tensão A1, o desconto médio chegou a 26,23%, alcançando 32,37% para o caso da Concessionária Cemar, do Maranhao.
Paraempresas
32%18%Para famílias
Grupo Tarifa Nível de Tensão Redução de Preço da Tarifa (%)
Consumidores de Alta Tensão
A1 230 kV ou mais -26,23%A2 88 a 138 kV -23,27%A3 69 kV -24,53%
A3a 30 a 44 kV -20,42%A4 2,3 a 25 kV -20,04%AS Subterrâneo -18,41%
Baixa Tensão B inferior a 2,3 kV -18,40%Média 20,2
Dados em: kV e %
Fonte: ANEELElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Desoneração da Folha de Pagamentos** (R$ bilhões)
Desoneração da folha de pagamentos atinge 40 setores
A desoneração da folha de pagamentos, cujo objetivo é fortalecer a competitividade das empresas e estimular o emprego formal, já está beneficiando 42 setores da economia. Incluindo a esta lista os setores de varejo e de construção civil, que terão início em abril de 2013, a desoneração da folha soma R$16,0 bilhões em 2013.
Estimativas para 2013 (R$ bilhões)
ANTES:Contribuição
sobre a folha de pagamentos
NOVA MEDIDA: Contribuição sobre
o faturamento (1% a 2%)
Desoneração
40 Setores 21,63 8,70 12,83
Construção Civil* 4,19 2,29 1,90
Varejo* 3,80 2,52 1,27
TOTAL 29,62 13,51 16,0
Dados em: R$ bilhões
* Início em 1 de abril de 2013 ** Estimativas para 2013
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
42
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
42
Atividade Econômica
Desonerações em 2013 irão superar R$ 70 bilhões
Dados em: R$ bilhões
* Corresponde a 75% do potencial para 2012 e 2013, pois o último pedido de restituição trimestral do ano corrente (2012 e 2013) ocorre no período seguinte (2013 e 2014, respectivamente). Ou seja, em 2014, o valor de R$ 2,7 bilhões refere-se a impacto residual de 2013.
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
MedidasImpacto (em R$ bilhões)
2012 2013 2014Redução da CIDE para zero para gasolina e diesel 8,9 11,4 11,4Redução do IPI (automóveis, caminhões, material de construção, linha branca, BK, móveis, papel de parede etc.) 8,5 11,8 7,1
Redução para zero do prazo de apropriação dos créditos de PIS/COFINS sobre aquisição de bens de capital 7,6 - -
Aumento dos limites das faixas de tributação do SIMPLES e MEI 5,7 5,9 6,5REINTEGRA -Regime Especial de Reintegração de ValoresTributários para Empresas Exportadoras * 3,4 3,4 2,7
Desoneração da folha de pagamentos 3,8 16,0 24,7Redução do IOF sobre operações de crédito pessoa física (de 3% para 1,5%) 2,8 3,6 3,6
Alíquota zero de PIS/COFINS sobre trigo e massas 1,1 0,6 -
Banda Larga -Redes 0,5 1,0 1,0
Desoneração da Cesta Básica - 5,5 8,2
Aumento do Limite do Lucro Presumido - - 1,0
Demais 2,2 10,9 22,0
TOTAL 44,5 70,1 88,2
43
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
43
Atividade Econômica
Tributos federais sobre a cesta básica são reduzidos a zero
Açúcar
Café
Produtos desonerados pela MP n. 609/2013
Açúcar
Café, mesmo torrado ou descafeinado; suas essências extratos e concentrados, incluindo o café solúvel
Carne bovina, suína e de aves, fresca, refrigerada ou congeladaCarne de ovinos e caprinos frescas,refrigeradas ou congeladas
Fios dentais epreparações de higiene bucal,Papel higiênico
Óleos de soja não quimicamente modificáveis; ainda, azeite e óleos como amendoim, dendê, amêndoa, girassol Açúcares de cana ou de
beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido, exceto açúcares brutos sem adição de aromatizantes ou de corantes
Sabões de toucador(de uso não medicinal)
Manteiga e Margarina, exceto líquida
Peixes frescos,refrigerados ou congelados
Produtos já desonerados (Lei n. 10.925/2004)
Massas alimentícias, mesmo cozidas ou recheadas(de carne ou de outras substâncias)ou preparadas de outro modo
Leite, Soro de Leite, Bebidas e Compostos Lácteos e de Milho
Produtos Hortícolas, Frutas e Ovos
Pré mistura para fabricação de pão comum e pão comum
Farinha,Grumos, Sêmolas,Grãos esmagados ou em Flocos
Formulas Infantis
Farinha de Trigo
Feijão
Queijos
Arroz
Farinha de Mandioca
Arroz
Café
Dados em: produtos
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Emprego e Renda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
O mercado de trabalho continuou o ano com uma dinâmica bastante robusta. A taxa de desemprego de 4,6%, registrada em dezembro de 2012, foi a menor da série histórica e a taxa de janeiro de 2013 (5,4%) foi a menor taxa para o mês desde o início da série. A geração de empregos formais continuou com números consideráveis, atingindo 1,3 milhão de novas vagas em 2012.
Além do aumento do emprego, nota-se uma melhoria na qualidade dos postos de trabalho com aumento da escolaridade da população ocupada e crescimento do nível de formalização.
A melhoria na qualidade do emprego e o aumento do salário mínimo se refletem no aumento da renda, que, juntamente com os programas sociais de transferência de renda do Governo, são determinantes para a redução da desigualdade no País.
Mercado de trabalho continua sólido
47
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Taxa de Desemprego (% PEA)
Taxa de desemprego em seu menor nível histórico
O mercado de trabalho brasileiro mostrou forte dinamismo em 2012, registrando taxa de desemprego de 4,6% em dezembro de 2012, a menor taxa da história, e 5,4% em janeiro de 2013, a menor taxa para o mês desde o início da série.
0
2
4
6
8
10
12
14
2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003
12,3 11,5 9,8 10,0 9,3 7,9 8,1 6,7 6,0 5,5
Dez/12 = 4,6 %Jan/13 =5,4 %
Dados em: % da população economicamente ativa
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Tempo Médio de Procura por Trabalho (semanas)
Queda no tempo de procura por trabalho
O maior crescimento da economia e a queda na taxa de desemprego observados ao longo dos últimos anos resultaram em um menor tempo de espera para conseguir emprego. O tempo médio que a pessoa permanecia desempregada passou de 17,8 semanas, em 2003, para 12,4 semanas, em 2012.
0
12
13
14
15
16
17
18
2012201120102009200820072006200520042003
12,412,513,113,813,614,615,915,416,717,8 Dados em: semanas
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Taxa de Participação e Taxa de Desemprego (% PEA)
Jovens estão se qualificando cada vez mais
A entrada tardia dos mais jovens no mercado de trabalho reduziu sua taxa de participação na população economicamente ativa, tanto na faixa dos 15 aos 17 anos quanto entre 18 e 24 anos. Ao mesmo tempo, o aumento da expectativa de vida torna os mais velhos cada vez mais ativos. Com isso, ocorre uma diminuição da taxa de desemprego onde ela é mais elevada (entre os mais jovens) e aumento da taxa de participadação onde ela é menos intensa (entre os mais velhos).
0102030405060708090
19,3
50 anos ou mais
25 a 49 anos
18 a 24 anos
15 a 17 anos
Total 05
1015202530354045
50 anos ou mais
25 a 49 anos
18 a 24 anos
15 a 17 anos
Total
2012
Taxa de Participação* Taxa de Desemprego
2003
57,3
69,4
81,5
40,2
57,1
26,1
70,2
78,5
38,0 5,
6
22,3
12,6 4,
7
2,0
12,4
38,2
23,6
9,5 5,
3
2003 2012
Dados em: % da população economicamente ativa em relação à população em idade ativa
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Trabalhadores Iniciantes “Qualificados”** e Admissão em Primeiro Emprego (% e milhões)
Crescem as oportunidades de trabalho para os jovens
O dinamismo da economia impulsiona o aumento na quantidade de vagas de primeiro emprego. Essa admissão dos iniciantes, na maioria jovens, é acompanhada por uma melhoria na educação. De acordo com o CAGED, em 2003, foram admitidos 1,8 milhão de trabalhadores iniciantes, sendo que 36,4% tinham pelo menos o nível médio completo. Já em 2013, os números foram 2,7 milhões e 55,2 %, respectivamente.
Admissão por primeiro emprego (em milhões) Proporção de trabalhadores iniciantes quali�cados*
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
2013*2012
20112010
20092008
20072006
20052004
200330
35
40
45
50
55
60
55,255,053,953,3
51,3
48,847,2
46,0
43,3
39,6
36,4
1,8 2,1 2,3 2,3 2,5 2,8 2,5 3,0 3,1 2,8 2,7
Proporção de trabalhadores iniciantes “qualificados” Admissão em primeiro emprego (milhões)
Dados em: % e em milhões
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013 ** Pelo menos, nível médio completo
Fonte: MTEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Pessoas Ocupadas que Concluíram algum Curso de Qualificação Profissional (% PIA)
Aumento dos trabalhadores com curso de qualificação profissional
O aumento da escolaridade é um dos fatores mais importantes para a redução da desigualdade de renda. Com o PRONATEC, o aumento da demanda por educação profissionalizante tem sido acompanhado pelo aumento de escolas de qualidade. Esta melhora na escolaridade já pode ser notada pelo aumento das pessoas ocupadas com curso de qualificação profissional, que já chegou a 34,1% do total de pessoas em idade ativa.
10
15
20
25
30
35
19
18,9
18,9
18,9
18,8
18,8
18,9
18,9
18,9
18,9 19
,1 19,5 19
,8 20,3 20
,7 21,2 21
,8
22,5 23
,1 23,6
24,3 24
,8 25,1 25
,4 25,6 25
,9 26,1 26
,4
26,5 26
,7 26,9 27
,1 27,4 27
,7 28,1 28
,4 28,7 29 29
,2 29,4 29
,7
29,8 30 30
,1
30,1
30,2
30,3
30,3
30,3
30,4
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30,4
30,5
30,4
30,4
30,4
30,3
30,3
30,2
30,2
30,1
30 30 30 30 30 30 30,1
30,1
30,1
30,2
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30,2
30,2
30,3
30,3
30,4
30,5 30
,7 30,9 31 31
,2
31,3 31
,5 31,8 32
,1 32,3 32
,5
32,5 32
,7
32,8
32,9 33
,2 33,4 33
,6 33,8 34 34
,1
34,2
34,2
34,3
34,4
34,4
34,4
34,4
34,3
34,2
34,2
34,1
34,1
30,0
19,5
Jan 2013
Set 2012
Mai 2012
Jan 2012
Set 2011
Mai 2011
Jan 2011
Set 2010
Mai 2010
Jan 2010
Set 2009
Mai 2009
Jan 2009
Set 2008
Mai 2008
Jan 2008
Set 2007
Mai 2007
Jan 2007
Set 2006
Mai 2006
Jan 2006
Set 2005
Mai 2005
Jan 2005
Set 2004
Mai 2004
Jan 2004
Dados em: % da PIA, média móvel em 12 meses
* A partir dos dados da PME/IBGE
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Emprego Formal: Novos Postos de Trabalho* (milhares)
Mercado de trabalho segue sólido
O número de vagas geradas no mercado de trabalho brasileiro chegou a 1.327 mil, ao final de 2012. Entre 2003 e 2012, foram criados mais de 16 milhões de postos formais de trabalho.
0
600
1200
1800
2400
3000
20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
GERAÇÃO DE EMPREGOS CELETISTAS (2003-2012) 16,8 milhões
Criação Líquida de Empregos Celetistas (em milhares)**
861,
0
1.79
7,0
1.56
2,0
1.55
0,0
1.94
3,0
1.70
7,0
1.39
8,0
2.63
0,0
2.02
7,0
1.32
7,0
Dados em: milhares de postos de trabalho
* Série ajustada (inclui informações declaradas fora do prazo, com exceção de fevereiro de 2013) ** Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013
Fonte: MTE/CAGED e RAISElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Contribuintes para a Previdência Social (% da população ocupada)
Maior proteção social dos trabalhadores
O impulso da formalização do emprego, observada no Brasil nos últimos tempos, colaborou também para o aumento dos contribuintes à seguridade social no País. A proporção de contribuintes para a seguridade social, como proporção da população total ocupada, passou de 61,2 % em 2003 para 72,9% em 2013.
40
45
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55
60
65
70
75
2013*2012
20112010
20092008
20072006
20052004
2003
61,2 60,4 62,2 63,0 64,2 65,8 66,8 68,4 71,0 72,8 72,9
Dados em: % da População Ocupada
* Média dos últimos 12 meses até janeiro de 2013
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Evolução do Salário Mínimo Real (R$)
Salário mínimo aumenta poder de compra do trabalhador
A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa do poder de compra do trabalhador. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo já aumentou 75%, em termos reais, de 2003 a 2012. No último ano, o aumento nominal do salário mínimo foi de 9%, passando de R$ 622 para R$ 678.
0
100
200
300
400
500
600
700
800
20132012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
151,00
380,00 415,00
465,00 510,00
545,00
622,00
678,00
240,00 260,00
300,00
350,00
200,00
180,00
338,
5
368,
7
357,
1
388,
2
396,
2
435,
2
493,
9
509,
9
523,
0
562,
8
579,
8
584,
1
627,
7
678,
0
SM RealSM Nominal
+9%75%
Salário mínimo real Salário mínimo nominal
Dados em: R$ de janeiro de 2013
* Dados de dezembro de cada ano e para 2013, dado de janeiro
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Rendimento Real, População Ocupada e Massa Salarial (%)
Rendimento real continua a crescer
O aumento da formalização e do nível de escolaridade dos trabalhadores se reflete no aumento salarial. O ano de 2012 experimentou maior crescimento da renda e da ocupação em relação a 2011 e essa tendência continua no começo de 2013.
0
1
2
3
4
5
6
7
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2013*2012
20112010
20092008
20072006
2005
População Ocupada Massa SalarialRendimento Real
0
2
4
6
8
10
2,6 1,9 2,6 3,4 0,7 3,5 2,1 2,2 2,2
1,5
4,03,2
3,4
3,2
3,8
2,7 4,2 4,3
4,5
5,64,9
4,0
7,54,0
7,5
4,8
6,2 6,3 População ocupada Rendimento real Massa salarial
Dados em: %
* Rendimento médio de todos os trabalhos ** Acumulado em 12 meses até janeiro de 2013
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Emprego e Renda
Crescimento do Rendimento Real no Brasil - 2001 a 2011 (%)
Redução da desigualdade por categorias
O Brasil está se tornando um país com menor desigualdade de renda. Houve redução da desigualdade entre homens e mulheres e entre as áreas urbanas e rurais, isso visto pelo maior crescimento da renda real dos mesmos. Já entre as regiões, o Nordeste e o Sul, com ganhos de rendimento de aproximadamente 40% entre 2001 e 2011, se destacaram no cenário nacional.
0
10
20
30
40
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SulCentro-Oeste
SudesteNordesteNorteRuralUrbanoMulherHomem
16,3 38,9 21,6 50,2 17,7 39,9 17,7 28,5 40,8
Média Brasil: 23,7
Dados em: %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Evolução da Extrema Pobreza entre os Beneficiários do Bolsa Família (milhões de pessoas)
22 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza
Em 2011, havia 36 milhões de brasileiros que estariam na miséria caso sobrevivessem apenas com sua renda familiar. Graças ao Bolsa Família, 13,9 milhões escaparam dessa condição. Medidas tomadas no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria e, mais recentemente, no âmbito do Brasil Carinhoso, foram capazes de retirar o restante dos 22,1 milhões de brasileiros do caráter de extrema pobreza que ainda se encontravam.
0
4
8
12
16
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36
40
Mar 20132012 Brasil Carinhoso
2011 Brasil Sem Miséria
Jan 2011
3,1 mi
16,5 mi2,5 mi
22,1 19,02,5
0,0
13,9
22,1 milhões de pessoas
superaram a extrema pobreza{
Pessoas extremamente pobres Pessoas em extrema pobreza, se não houvesse o Bolsa Família Redução nominal entre períodos
Dados em: milhões de pessoas
Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda
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Emprego e Renda
Programa de Transferência de Renda: Bolsa Família (R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB)
Programa Bolsa Família ajuda a combater a pobreza
O Programa Bolsa Família é reconhecido como um dos mais eficientes em reduzir a desigualdade devido a seu foco nas camadas mais pobres da população. A abrangência do programa, com custos relativamente baixos, já supera o montante de 13,8 milhões de famílias.
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5
10
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25
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
2013*2012
20112010
20092008
20072006
20052004
(% do PIB) em R$ bilhões Nº de famílias (em milhões)
21,53
13,84
0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5
(% do PIB) Em R$ bilhões Número de famílias (em bilhões)
Dados em: R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB
* Gasto acumulado em 12 meses até janeiro de 2013
Fonte: MDS e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Emprego e Renda
Famílias Atendidas pelo Programa Bolsa Verde (Milhares)
Combinação de objetivos ambientais e sociais
O Programa “Bolsa Verde”, lançado em 2011, baseia-se na transferência de renda para famílias em extrema pobreza que vivem em áreas ambientalmente protegidas, condicionada à manutenção ou melhoria dos recursos naturais. Até dezembro de 2012, o programa beneficiou mais de 34 mil famílias e a meta é alcançar 73 mil famílias até o final de 2014.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
Jul 2
012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
3.57
4
7.52
2
9.18
4
15.9
83
16.6
44
16.8
78
17.1
76
17.2
94
20.9
17
27.9
47
28.9
37
29.0
90
30.6
67
32.5
38
34.2
13
Meta para 2014: 73.000 Famílias Transferência por família: R$1.200/ano
Dados em: milhares de famílias
Fonte: MMA e MDSElaboração: Ministério da Fazenda
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Emprego e Renda
Crédito para Agricultura Sustentável (R$ milhões)
Investimentos em agricultura sustentável
Melhorar o desempenho ambiental da agricultura brasileira é preocupação crescente para os agricultores e o Governo Federal. A linha de crédito Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) foi criada em 2009, com a finalidade de incentivar atividades agrícolas com baixa emissão de carbono.
0
500
1.000
1.500
2.000
2011/20122010/20112009/20102008/2009
242,6 529,0 418,5 1.516,3 Dados em: R$ milhões
Fonte: MAPAElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Programa “Crescer” de Microcrédito Produtivo e Orientado (R$ milhões, número de operações e %)
O Programa “Crescer” de microcrédito
“Crescer” é um programa de microcrédito produtivo orientado que visa atender às necessidades financeiras de empreendedores de pequenas atividades produtivas. Em operação desde setembro de 2011, o Crescer já realizou mais de 3,7 milhões de operações, com valor contratado superior a R$ 4,6 bilhões. Do total de beneficiários, cerca de 64% são mulheres e 71% do total encontram-se na região nordeste.
0
1.000
2.000
3.000
4.000
201220110
1.000
2.000
3.000
4.000
20122011
607 3.108745,5 3.901,0
Número de operaçõesValor contratado (R$ milhões)
HomensMulheres
64%36%
423% 412%
Dados em: R$ milhões, número de operações e %
* O Programa Crescer teve início em setembro de 2011
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Inflação
64
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Inflação
Metas cumpridas
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2012 em 5,8% e representou, assim, o nono ano consecutivo em que a inflação ficou dentro do intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. A alta registrada no ano foi influenciada por choques de oferta em alimentos in natura e de aumentos em derivados das commodities agrícolas, efeitos estes relacionados a intempéries climáticas nos Estados Unidos e no Brasil.
Em 2013, a estratégia é que a combinação de condições mais favoráveis de oferta de alimentos influenciem a trajetória da inflação ao consumidor. Esta dinâmica deverá se aprofundar nos próximos meses. Dessa forma, o mercado prevê que o IPCA encerre o ano de 2013 abaixo do resultado de 2012.
65
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.a.)
Inflação dentro da meta desde 2004
As metas de inflação vêm sendo cumpridas desde 2004, ou seja, por nove anos consecutivos a inflação ao consumidor medida pelo IPCA tem ficado dentro do intervalo dos percentuais estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional. Os desvios do centro da meta ocorridos nos anos recentes refletem, primordialmente, choques de oferta que afetam a economia como, por exemplo, intempéries climáticas.
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2
4
6
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12
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2013*2012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
1999
IPCA Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior
8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,6
Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior IPCA
Dados em: % anual
* De acordo com expectativas de mercado colhidas pelo Relatório de Mercado Focus do Banco Central do Brasil, mediana Top 5, em 12 de abril de 2013
Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Inflação
IPCA: Inflação e Impacto, por Grupos (% a.a. e p.p.)
A inflação de 2012 em números desagregados
A maior contribuição para a taxa de inflação de 5,84% registrada no IPCA em 2012 se deveu ao grupo “Alimentos e Bebidas”, que registrou inflação de 9,86% e foi responsável por 2,27 p.p. do total. A combinação de pressões sazonais em alguns alimentos in natura e de aumentos em derivados das commodities agrícolas, influenciados pelos efeitos da seca nos EUA e também no Brasil, imprimiu esta dinâmica aos preços dos produtos alimentícios.
ComunicaçãoArtigos de Residência
TransporteEducaçãoVestuário
Saúde e Cuidados PessoaisHabitação
Despesas PessoaisAlimentação e Bebidas
IPCA
Impacto (p.p.)Variação (%)
5,842,27
1,010,99
0,660,390,340,100,040,04
5,84
9,86
10,17
6,79
5,95
5,79
7,78
0,48
0,84
0,77
Variação (%) Impacto (p.p.)
Dados em: % anual e ponto percentual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Inflação
IPCA: Contribuição de Alimentos (% a.a. e p.p.)
Alimentos e Bebidas: contribuição considerável para a inflação
A contribuição do grupo “Alimentos e Bebidas“, com 2,27 p.p. do total de inflação em 2012 significa que 38,9% de toda a inflação do ano veio desta categoria, a qual corresponde a cerca de 1/4 do IPCA total.
3.4
3.6
4.8
3.6
3.6
3.52.2
2.92.3
1.72.3
0.72.4
2.22007
2008
2009
2010
2011
2012
2013*
IPCA - Demais GruposAlimentos e Bebidas Total
2,3
1,7
2,3
0,7
2,4
2,2
3,6
4,8
3,6
3,6
3,5
2,2
3,53,1 6,6
5,8
6,5
5,9
4,3
5,9
4,5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Alimentos e Bebidas IPCA-Demais Grupos Total
Dados em: % anual e ponto percentual
* Acumulado em 12 meses até março de 2013
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
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Inflação
Produção Brasileira de Grãos e Mandioca (mil ton)
Redução na produção agrícola contribuiu para elevação de importantes preços
O aumento de preços em alguns produtos agrícolas importantes na cesta do IPCA reflete redução nas respectivas safras em relação ao ano anterior. A safra de grãos neste ano de 2013 promete ser recorde, contribuindo para a moderação nos preços, o que já se observa no atacado.
Brasil - Produção de Grãos e Mandioca
ProdutoSafra 2010/11
(a)Safra 2011/12
(b)Variação
(b/a)
Arroz 13.613 11.600 -14,8%Feijão Total 3.732 2.919 -21,8% Feijão 1ª Safra 1.680 1.236 -26,5% Feijão 2ª Safra 1.325 1.064 -19,7% Feijão 3ª Safra 727 619 -14,9%Milho Total 57.407 72.980 27,1% Milho 1ª Safra 34.946 33.867 -3,1% Milho 2ª Safra 22.460 39.113 74,1%Soja 75.324 66.383 -11,9%Trigo 5.881 5.789 -1,6%Mandioca 25.349 24.314 -4,1%Total Grãos Brasil 162.803 166.172 2,1%
Dados em: mil toneladas
Fonte: Conab e IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
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Inflação
IPCA: Contribuição de Produtos Agrícolas (% a.a. e p.p.)
Condições de oferta pressionaram os alimentos
Os preços dos alimentos que mais contribuíram para a inflação anual de 2012 ressaltam a importância dos choques de oferta doméstico e externo para a inflação ao consumidor. Destacam-se os produtos relacionados às commodities agrícolas em alta no mercado internacional, como pão francês (relacionado ao trigo), óleo de soja (soja) e frango inteiro (milho, principal componente utilizado na ração), além da batata-inglesa, afetada pelo regime de chuvas atípico no País.
Dados em: % anual e ponto percentual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
2012: Principais contribuições positivasVariação (% a.a.) Impacto (p.p.)
Farinha de mandioca 91,5 0,094Batata-inglesa 50,0 0,066Arroz 36,7 0,181Feijão-carioca (rajado) 31,5 0,066Óleo de soja 23,6 0,070Frango inteiro 16,9 0,077Cerveja 13,6 0,048Café moído 12,2 0,047Pão francês 11,6 0,115Refrigerante e água mineral 9,8 0,067
Soma 0,830
70
Edição Março | Ano 2013
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Inflação
IPCA (% a.m.)
IPCA mensal em desaceleração
Em março de 2013, a combinação de condições mais favoráveis de oferta de alimentos e o impacto da redução da tarifa de energia já influenciaram a trajetória da inflação ao consumidor, que caiu de 0,86% em janeiro de 2013 para 0,47% em março de 2013.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
Mar 2013
Jan 2013
Out 2012
Jul 2
012
Abr 2012
Jan 2012
Out 2011
Jul 2
011
Abr 2011
Jan 2011
Out 2010
Jul 2
010
Abr 2010
Jan 2010
Jan 2009
Out 2009
Jul 2
009
Abr 2009
1,0
0,48
0,55
0,20
0,48
0,47
0,36
0,24
0,15
0,24 0,
280,
410,
370,
75 0,78
0,52 0,
570,
430,
000,
01 0,04
0,45
0,75
0,83
0,63
0,83
0,80
0,79
0,77
0,47
0,15 0,16
0,37
0,53
0,43
0,52
0,50
0,56
0,45
0,21
0,64
0,36
0,08
0,43
0,41
0,57 0,
59 0,60
0,79
0,86
0,60
0,47
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
71
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Inflação
IPCA: Inflação de Bens (% a.a.)
Inflação de bens próxima da inflexão
Em março de 2013, a inflação de bens duráveis no IPCA mostra pequena correção. A inflação de alimentos, por sua vez, encontra-se no pico e registrará desaceleração nos próximos meses, o que direcionará o IPCA para patamares mais baixos.
Bens não duráveis - Demais Bens duráveisIPCABens não duráveis - alimentação no domicílio
Bens semi-duráveis
15,16
9,236,595,78
-1,22
-10
-5
0
5
10
15
20
Mar 2013
Jan 2013
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
Jul 2
012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
IPCA Total Bens Duráveis Bens Semi-duráveis Bens Não-duráveis - Alimentação no domicílio Bens não-duráveis - ex. alim. no domicílio
Dados em: % anual, acumulado em 12 meses
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
72
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Inflação
Índices de Inflação Encadeados (% a.m.)
Índices de inflação encadeados ressaltam trajetória de queda em 2013
A tendência de desaceleração da inflação em 2013 pode ser melhor percebida pelo encadeamento dos diversos índices de inflação calculados no País divulgados desde o início do ano.
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Mar 2013 - I
GP-10
Fev 2013 - IPCA
Fev 2013 - IGP-D
I
Fev 2013 - IPC-Fipe
Fev 2013 - IPC-S
Fev 2013 - IGP-M
Fev 2013 - IPCA-1
5
Fev 2013 - IGP-1
0
Jan 2013 - I
PCA
Jan 2013 - I
GP-DI
Jan 2013 - I
PC-FIPE
Jan 2013 - I
PC-S
Jan 2013 - I
GP-M
Jan 2013 - I
PCA-15
Jan 2013 - I
GP-10
0,4 0,9 0,3 1,0 1,1 0,3 0,9 0,7 0,3 0,2 0,2 0,6 0,5 0,2 0,7 0,3 0,50,3 0,3 0,2
-0,2
Mar 2013 - I
PCA
Mar 2013 - I
GP-DI
Mar 2013 - I
PC-FIPE
Mar 2013 - I
PC-S
Mar 2013 - I
GP-M
Mar 2013 - I
PCA-15
IPC-S IPC-Fipe IGP-10 IGP-M IGP-DI IPCA-15 IPCA
Dados em: % mensal
Fonte: IBGE, Fipe e FGVElaboração: Ministério da Fazenda
73
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Inflação
Preços Agrícolas ao Produtor e Inflação ao Consumidor (% acum.3m.)
Queda no atacado ainda vai chegar ao varejo
No passado recente, percebe-se que a dinâmica dos preços ao consumidor tem respondido, de maneira defasada, às variações nos preços de alimentos ao produtor (expressos pelo IPA-DI agrícola). A atual desaceleração no IPA agrícola se refletirá em patamares mais baixos de IPCA nos próximos meses.
-1,5
-0,5
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
-6,0
-0,8
4,4
9,6
14,8
IPCAIPA-DI agrícola
-2,81
1,94
Mar 2013
Jan 2013
Nov 2012
Set 2012
Jul 2
012
Mai 2012
Mar 2012
Jan 2012
Nov 2011
Set 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
Nov 2010
Set 2010
Jul 2
010
Mai 2010
20,0
IPCA IPA-DI agrícola
Dados em: % acumulada em 3 meses
Fonte: IBGE e FGVElaboração: Ministério da Fazenda
74
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Inflação
IPCA: Impacto Direto da Redução das Tarifas de Energia Elétrica (% a.a. e p.p.)
Medidas governamentais reduzem a inflação ao consumidor
Medidas adotadas pelo governo para aumentar a competitividade da economia no País, como a redução de tarifas de energia elétrica, têm contribuído para a redução do preço ao consumidor. As menores tarifas de energia elétrica já provocaram impacto direto de -0,61 p.p. no IPCA nos dois primeiros meses de 2013. Impactos indiretos, derivados da redução de custos para empresas, deverão também contribuir para a acomodação inflacionária nos próximos meses.
-20
-15
-10
-5
0
5
IPCAIPCA-15IPCAIPCA-15
-3,9% -13,4% -15,2%0,2%
0,01p.p. -0,13p.p. -0,45p.p. -0,48p.p.
Jan 2013 Fev 2013
Dados em: % anual e ponto percentual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Juros e Crédito
76
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
O volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional atingiu o montante de R$ 2.367 bilhões em 2012, crescimento de 16,4% em relação ao ano anterior, com destaque para o crédito habitacional, cujo incremento foi de 34,6% em 12 meses.
Como proporção do PIB, o estoque total de crédito passou de 49,1% em 2011 para 53,6% em 2012. Para 2013, prevê-se um crescimento de 16% no estoque de crédito, em linha com o cenário projetado pelo Banco Central do Brasil e consistente com a evolução esperada da atividade econômica.
Em 2012, deu-se continuidade ao processo de redução dos spreads bancários, juntamente com a redução da inadimplência das famílias. O ano de 2013 começa com melhores condições para o crédito, importante mecanismo para o crescimento sustentado.
Expansão firme do crédito em 2013
77
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Brasil: Taxa Real de Juros Ex-ante* (% a.a.)
Queda da taxa real de juros reflete fundamentos da economia
A redução da taxa real de juros no Brasil foi significativa, saindo de 9,4% em dezembro de 2003 para 2,4% em fevereiro de 2013. Nos últimos dez anos, o contínuo declínio tem sido resultado de políticas macroeconômicas sólidas e críveis e políticas monetárias e fiscais coordenadas. No ano passado, o Brasil acelerou esse processo, trazendo os juros para níveis mais condizentes com o padrão internacional.
0
2
4
6
8
10
12
2013**2012
20112010
20092008
20072006
20052004
2003
Média2003-2006 = 10
Média2007-2010 = 6,2
Média2011-2012 = 2,9
9,4 11,2 11,4 7,9 7,7 6,9 5,8 6,2 4,5 1,4 2,4
Dados em: % anual
* Taxa nominal (swap 360 dias) deflacionada pela mediana das expectativas de inflação acumuladas para os próximos 12 meses. 2003-2012: 31 de dezembro de cada ano ** 2013: em 22 de março de 2013
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
78
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxas de Juros: Contratos DI com Vencimentos Distintos (% a.a.)
Elevação gradual das taxas de juros de longo prazo
Após queda generalizada ao longo de 2012, as taxas registradas nos contratos futuros de DI apresentaram pequena elevação no primeiro bimestre de 2013, motivadas pela expectativa de parcela dos agentes de mercado quanto à eventual elevação da taxa básica de juros.
8,4
9,1
7,8
7
8
9
10
11
12
13
Fev 2013
Jan 2013
Out 2012
Jul 2
012
Abr 2012
Jan 2012
Out 2011
Jul 2
011
Abr 2011
Jan 2011
Jan 2016Jan 2014 Jan 2015
Jan 2014 Jan 2015 Jan 2016
Dados em: % anual
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
79
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxa de Juros e Prazo Médio (% a.a. e meses)
Queda da Selic e dos spreads bancários
A taxa média de juros para as novas concessões de crédito à pessoa física está em 24,6% e para pessoa jurídica em 13,9%. Estes são percentuais inferiores a dezembro de 2011 e demonstram queda acentuada ao longo de 2012, com reduções de 5,4 p.p. e 3,5 p.p. para as pessoas física e jurídica, respectivamente. Os prazos das novas concessões sinalizaram elevação no período destacado.
60
80
100
120
140
Prazo Médio (meses)Ja
n 2013
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
Jul 2
012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 201120
25
30
35
40
Taxa de Juros (% a.a.)
Pessoa Física
40
50
60
70
80
Prazo Médio (meses)Ja
n 2013
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
Jul 2
012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 201110
13
15
18
20
Taxa de Juros (% a.a.)
Pessoa Jurídica
125,0
24,6
60,0
13,9 Prazo médio (meses) Taxa de Juros (% a.a.)
Dados em: % anual e número de meses
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
80
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxa de Juros: Pessoa Física (p.p.)
Taxas de juros para pessoas físicas apresentam declínio
A taxa média de juros para as novas concessões de crédito à pessoa física está em 24,6%, inferior às taxas médias apuradas em 2011 e 2012.
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Jan 2013
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
jul 2012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
24,6
MédiaMar 2011/Dez 2011 = 32
Média 2012= 27,3
Média 2º Sem.
2012= 25,4
Dados em: pontos percentuais
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
81
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Spread Bancário: Pessoas Físicas e Jurídicas* (p.p.)
Spread bancário para pessoas físicas e jurídicas
O spread bancário para pessoas físicas e jurídicas vem declinando no Brasil. No primeiro segmento, o spread passou de 21,8 p.p. em janeiro de 2012 para 18,0 p.p. em janeiro de 2013. Já para as pessoas jurídicas, a redução foi de 10,2 p.p. para 7,8 p.p. no mesmo período.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pessoa JurídicaPessoa Física
jan 2013 jan 2012
18,0 7,821,8 10,2
Jan 2012 Jan 2013
Dados em: pontos percentuais
* Spread = Taxa de Aplicação - Taxa de Captação
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
82
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxas de Inadimplência (% com atraso superior a 90 dias)
Inadimplência permanece dentro dos níveis históricos
As taxas de inadimplência situam-se próximas à sua média histórica. No crédito à pessoa física, o índice permanece estabilizado em 5,5%, comportamento similar observado para o segmento pessoa jurídica, com índice próximo a 2,2%. A manutenção dos níveis de emprego e da renda e a queda das taxas de juros do crédito criam cenário favorável à queda destes índices.
2011 2012 Jan 2013
0
1
2
3
4
5
6
Pessoa Física0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
Pessoa Jurídica
5,55,65,7 2,22,22,1
2011 2012 Jan 2013
Dados em: % com atraso superior a 90 dias
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
83
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Operações de Crédito Habitacional (número-índice (2008 = 100) e % da carteira total)
Crédito habitacional contribui para a expansão do crédito total
A partir de 2008, as contratações de crédito habitacional vem evoluindo de forma significativa, com crescimento superior àquele observado para o total da carteira. Em 2012, o saldo do crédito habitacional cresceu cerca de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando o equivalente a 13% da carteira total.
Crédito TotalCrédito Habitacional
100
200
300
400
500
600
700
800
Jan 2013
Set 2012
Mai 2012
Jan 2012
Set 2011
Mai 2011
Jan 2011
Set 2010
Mai 2010
Jan 2010
Set 2009
Mai 2009
Jan 2009
Set 2008
Mai 2008
Jan 2008
0
20
40
60
80
100
Jan 2013
Dez 2012
Dez 2011
Dez 2010
Dez 2009
Dez 2008
Dez 2007
609
246
Crédito - Demais Crédito Habitacional
5 6 7 9 11 13 13
95 94 93 91 89 87 87
Operações de Crédito Habitacional (número-índice, 2008 = 100)
Operações de Crédito Habitacional (% da carteira total)
Crédito Habitacional Crédito Total Crédito - Demais Crédito Habitacional
Dados em: número-índice, 2008 = 100; % da carteira total
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
84
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhões e % do PIB)
Crédito direcionado acelera a expansão do crédito total
Em dezembro 2012, o volume total de crédito no Brasil alcançou o montante de R$ 2,36 trilhões, atingindo 53,6% do PIB. O total de crédito não direcionado atingiu R$ 1,39 trilhão, com aumento anual de 13,5 p.p.. O total do crédito direcionado, por sua vez, apresentou elevação ainda mais robusta, totalizando R$ 968 bilhões e uma alta de 20,7 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fev 2013Dez 2012Dez 2011Dez 2010Dez 2009Dez 2008
835 905 1.058 1.232 1.399 1.395
399 516655
802968 989
40,7 43,9
49,1
53,6 53,4
45,4
DirecionadoLivre% do PIB
% do PIB Direcionado Livre
Dados em: R$ bilhões e % do PIB
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
85
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Evolução dos Desembolsos (R$ bilhões)
Operações do BNDES retomam trajetória de crescimento
Os desembolsos do BNDES alcançaram o montante de R$ 156 bilhões em 2012, com crescimento de 12% na comparação com o ano anterior. A tendência ascendente reflete a forte disposição de realização de investimentos no País, com destaque para o setor de infraestrutura.
0
30
60
90
120
150
180
20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
34,0 40,0 47,0 51,0 65,0 91,0 136,0 168,0 139,0 156,0 Dados em: R$ bilhões
Fonte: Banco Central do Brasil e BNDESElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Política Fiscal
88
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Em 2012, a política fiscal foi capaz de combinar a ação contracíclica com a manutenção da dívida pública em trajetória de queda e de aprimoramento do seu perfil.
Frente aos desafios impostos pelo desempenho da economia internacional, que acabou afetando a atividade doméstica e a arrecadação de tributos, o governo federal optou por combinar desonerações tributárias com ampliação do investimento público. Mantendo sob controle, as despesas de custeio, os gastos com pessoal e o déficit da previdência, foi possível alcançar um superávit primário capaz de fortalecer a solvência do País.
Em particular, no que tange à solvência, as melhorias na dívida pública são visíveis: a Dívida Líquida do Setor Público atingiu os menores valores históricos, a melhoria na composição da Dívida Pública Federal e o alongamento da sua maturação seguem consistentemente.
Política fiscal contracíclica com melhora das condições de solvência
89
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)
Crescimento econômico com consolidação fiscal
O setor público persegue as metas de resultado fiscal em conformidade com os princípios de responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre as políticas fiscal e monetária tem procurado atenuar os efeitos da crise internacional. Para os próximos anos, o resultado primário projetado irá reduzir ainda mais o déficit nominal e o endividamento público.
%31
-6
-4
-2
0
2
4
2013*20122011201020092008200720062005200420032002
2,2
2,3
2,7
2,6
2,2
2,2
2,4
1,3
2,1
2,2
2,0
1,80,
7 0,8
0,9
1,0
0,8
1,1
1,0 0,
6
0,5 0,
8
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,2
0,2
-0,0
0,1
0,0
0,1
0,1
-0,1
-0,1
-4,4
3,2 3,33,7 3,8
3,2 3,3 3,4
2,02,7
3,1
2,42,2
-2,9
-5,2
-3,6
-3,6
-2,8-2,0 -3,3
-2,5
-2,6
-2,5-2,7
Estatais
Governos Regionais
Governo Central Nominal TotalPrimário Total
Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
90
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado do Governo Central: Acima da Linha (% do PIB)
Melhoria do perfil dos gastos públicos
O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida tem sido alocado para despesas com saúde e educação, transferências de renda às famílias e investimento público.
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013 ** Compreende benefícios previdenciários, abono e seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família *** Compreende apenas investimentos classificados no GND 4**** Compreende o aporte do FSB (2008), a operação de capitalização da Petrobras (2010) e o resgate de cotas do FSB (2012)
Fonte: STN/MF e Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Em % PIB 2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
* Variação 2013-02
Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 24,1 24,1 2,4Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,1 4,1 0,3
Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 20,0 20,0 2,1Despesas Primárias 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 18,2 18,4 2,7Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,2 4,2 -0,6Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 9,2 9,4 2,6
Total Investimentos*** 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,1 1,1 0,2Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,2 2,2 0,4
Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,6 1,6 0,1ResultadoPrimário sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 1,7 1,6 -0,6
Impacto do FSB e da Cessão Onerosa**** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,3 0,3 0,3
Resultado Primário (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 2,0 1,8 -0,3
Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias
11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 10,8 10,6 -0,5
91
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Despesas Públicas Selecionadas (% do PIB)
Solidez das contas públicas
O Brasil tem alcançado um desempenho altamente satisfatório para importantes agregados fiscais. Os juros nominais do setor público, assim como os gastos com pessoal e a cobertura do déficit da Previdência Social no âmbito do Governo Central, apresentam consistente trajetória de queda. O controle sobre estas contas permite a abertura de espaço fiscal para gastos com transferências de renda, saúde, educação, além de mais investimento público.
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
2013* 2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
Juros NominaisDespesa de Pessoal
Dé�cit da Previdência
1,11,5 1,6 1,8 1,8 1,7
1,2 1,3 1,1 0,9 0,9 1,0
7,78,5
6,67,4
6,86,1
5,5 5,3 5,25,7
4,9 4,94,5 4,3 4,3 4,4 4,4 4,3 4,3
4,8 4,7 4,4 4,2 4,2
Pessoal e Encargos Sociais Juros Nominais Déficit da Previdência
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013
Fonte: STN/MF e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
92
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Dívida líquida vem sendo reduzida consideravelmente
Superávits primários consistentes têm contribuído para uma tendência declinante da Dívida Líquida do Setor Público em proporção do PIB, a qual reduziu-se em 24,7% do PIB nos últimos dez anos, melhorando consideravelmente as condições de solvência do País.
30
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2013*2012
20112010
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20052004
20032002
60,4 54,8 50,6 48,4 47,3 45,5 38,5 42,1 39,2 36,4 35,2 35,7
- 24,7 % do PIB
Dados em: % do PIB
* Posição em fevereiro de 2013
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
93
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Composição da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)
Composição da dívida pública em contínua melhora
A parcela de títulos com taxas flutuantes na Dívida Pública Federal alcançou, em fevereiro de 2013, um dos menores valores desde novembro de 1997, 23%. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, os quais garantem maior previsibilidade para a gestão da dívida pública, atingiu 71,7%, o maior nível histórico para um mês de fevereiro.
0
10
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Fev 20132012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
19991998
19971996
19951994
19931992
19911990
Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Pre�xados
4,3
23,0
35,6
37,1
48,9
17,9
5,0
28,1
Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Prefixados
Dados em: % do total da dívida
* Inclui SELIC, TR e outras ** Inclui dívidas interna e externa administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional
Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda
94
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (anos)
Alongamento do prazo médio da dívida pública
O prazo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também registrou avanços históricos. A maturidade média dos títulos emitidos via ofertas públicas foi de 6,2 anos, um dos maiores valores da série. Como resultado, o prazo médio do estoque da DPMFi subiu para 4,0 anos, o maior valor da série. Considerando o estoque da Dívida Pública Federal como um todo, a maturidade média atingiu 4,1 anos, outro recorde histórico. O alongamento do prazo médio contribuiu para redução do risco de refinanciamento da dívida pública.
0
1
2
3
4
5
6
7
2,8 5,5
4,0
5,34,25,13,13,64,62,11,21,73,8 2,0
Emissão Estoque
Fev 2013
Fev 2012
Fev 2011
Fev 2010
Fev 2009
Fev 2008
Fev 2007
Fev 2006
Fev 2005
Fev 2004
Fev 2003
Fev 2002
Fev 2001
Emissão Estoque
Dados em: anos
Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda
95
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% no total da DPMFi*)
Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública
Os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuam atrativos para os investidores estrangeiros, cuja participação na dívida atingiu o segundo maior nível da série histórica em fevereiro de 2013. O típico investidor não-residente demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da dívida pública.
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Fev 2013
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Set 2012
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Nov 2011
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Jan 2011
Nov 2010
Set 2010
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Mai 2010
Mar 2010
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Nov 2009
Set 2009
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Mai 2009
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Nov 2008
Set 2008
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Mai 2008
Mar 2008
Jan 2008
Nov 2007
Set 2007
Jul 2
007
Mai 2007
Mar 2007
14,311,8
IOF: 1,5% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF: 0% de impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF: 2,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF: 6,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
Participação de não residentes
Dados em: % no total da DPMFi
* Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultados Esperados para a Parcela Flutuante e para a Parcela Prefixada (% da DPF)
Queda na parcela de títulos flutuantes
De acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera queda no percentual de títulos flutuantes em 2013, alcançando seu menor valor desde maio de 1998, mesmo no cenário mais conservador (19,0%). Por outro lado, a parcela prefixada deve superar o maior nível histórico alcançado em 2012.
40,0
21,710
20
30
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50
20132012201120102009200820072006200520042003
51015202530354045
20132012201120102009200820072006200520042003
Parcela �utuante
Parcela Pre�xada
19 (Máximo)14 (Mínimo)
45 (Máximo)41 (Mínimo)
Dados em: % do total da dívida
Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultados Esperados para a Parcela de Indexados a Índices de Preços e para o Prazo Médio (% da DPF e anos)
Aumenta parcela de títulos indexados a índice de preços
Também de acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera encerrar 2013 com o maior nível histórico de parcela de indexados a índice de preços, mesmo no cenário mais conservador (34,0%). Adicionalmente, é provável que o prazo médio alcance seu maior valor da série histórica.
4,0
33,9
37 (Máximo)34 (Mínimo)
81216202428323640
20132012201120102009200820072006200520042003
2,72,93,13,33,53,73,94,14,3
20132012201120102009200820072006200520042003
Prazo Médio (anos)
Dívida atrelada à In�ação
4,3 (Máximo)4,1 (Mínimo)
Dados em: % Da DPF
Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Índice do Orçamento Aberto de 2012 (índice)
Transparência nas questões orçamentárias
O Índice do Orçamento Aberto (IOA) é uma medida global da transparência orçamentária independente e comparativa. Este índice apontou o Brasil na 12ª posição em um total de 100 países pesquisados. Isto significa que o governo oferece ao público informações significativas sobre as atividades financeiras e orçamentárias ao longo do exercício orçamentário, possibilitando que os cidadãos avaliem a gestão do dinheiro público.
20
40
60
80
100
12ª posiçãoem 100 paísespesquisados
73,0
20,0
50,0
60,0
Nova Zelândia
Suécia
Estados U
nidos
Rússia
Brasil
AlemanhaChile
Portugal
Itália
Colômbia Peru
Geórgia
Honduras
Argentin
a
Turquia
Botsuana
Romênia
Tanzânia
Nepal
NicaráguaSérv
ia
Malásia
Tailândia
Líbano
Angola
Zimbabué
Cambodja
Bolívia
China
Ruanda
Iraque
Arábia SauditaQatar
Espanha
Menos TransparênciaMais Transparência93,0
83,0
Média = 42,68
Guatemala
Ucrânia
Dados em: Índice com escala de 0 a 100
Fonte: International Budget PartnershipElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Setor Externo
100
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor ExternoO ano de 2012 foi marcado por diversos choques exógenos que afetaram o desempenho do setor externo brasileiro. Dentre eles, podem ser citados: crise européia, recuperação muito lenta da economia norte-americana, mudanças nas regras para o registro de importações de combustíveis e lubrificantes e adoção das Declarações Juradas de Importação pela Argentina. Todos esses fatores contribuíram para o resultado da balança comercial no ano abaixo do esperado.
Apesar dos fatores negativos, as contas externas brasileiras permanecem com sólidos fundamentos. O déficit em transações correntes encerrou 2012 em 2,4% do PIB, totalmente financiado pelo Investimento Estrangeiro Direto (IED), que encerrou o ano em US$65,3 bilhões, acima das projeções do mercado e do Banco Central. Segundo dados da Unctad, o Brasil passou a ser o quarto maior receptor de IED no mundo, com números superiores a Austrália e Canadá. As perspectivas continuam favoráveis em 2013. Projeções do Banco Central do Brasil apontam para IED da ordem de US$ 65 bilhões.
Choques externos influenciam o desempenho do setor externo brasileiro
101
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Balança Comercial Brasileira** (US$ bilhões)
Balança comercial acumula saldo positivo
Apesar da crise que afetou a demanda pelas exportações brasileiras, o saldo da balança comercial brasileira encerrou 2012 positivamente em US$ 19,5 bilhões. As exportações e as importações registraram o segundo maior resultado da série histórica. O resultado do primeiro bimestre de 2013, por sua vez, foi afetado pelo efeito contábil do registro de importações de combustíveis e lubrificantes estabelecido pela Instrução Normativa 1.282/12*.
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50
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20132012
20112010
20092008
20072006
20052004
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19991998
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Importação Exportação Saldo Comercial
33,1
50,0
53,3
59,7
57,7
49,2
55,8
55,6
47,2
48,3
62,8
73,6
91,4
120,
6
173,
1
127,
7
181,
8
226,
2
223,
1
226,
2
43,5
46,5
47,7
53,0
51,1
48,0
55,1
58,2
60,4
73,1
96,5
118,
3
137,
8
160,
6
197,
9
153,
0
201,
9
256,
0
242,
6
239,
9
13,7
Exportações Importações Saldo Comercial
Dados em: US$ bilhões
* A Instrução Normativa nº 1.282 da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), de 16 de julho de 2012, ampliou de 20 para 50 dias o desembaraço aduaneiro das importações de combustíveis e lubrificantes ** Até 2012: valores anuais. Para 2013: acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Participação Percentual dos Maiores Parceiros Comerciais (% do total exportado)
Maior diversificação das exportações
O aumento das exportações para outros destinos contribui para a maior participação do País no comércio mundial e diminui sua vulnerabilidade diante de choques externos. A China já responde por 17% das vendas externas feitas pelo Brasil, ao passo que as participações dos EUA e Europa têm decrescido ao longo dos últimos anos.
0
5
10
15
20
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35
5.6
9.2
5,6 20,8 25,5 9,21,8 19,1 29,829,2 33,3 4,21,2
1990
1998
2008
2012
Mercosul*União EuropeiaEstados UnidosChina
17,0 11,0 20,1 9,417,4
1990 1998 2008 2012
Dados em: % do total exportado
* Não inclui Venezuela
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Índice de Rentabilidade das Exportações (índice)
Aumenta a rentabilidade das exportações brasileiras
A depreciação cambial tende a elevar a rentabilidade das exportações. Como esses efeitos têm defasagens importantes, principalmente em um contexto internacional de elevada capacidade ociosa, os resultados positivos para os exportadores poderão ser vistos nos próximos meses.
Média 2010: 78,91
Média 2011: 85,15
70
75
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85
90
95
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105
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
Jul 2
012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
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Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
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Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
Média índice de rentabilidade das Exportações
Média 2012: 89,50
89,9
Média Índice de rentabilidade das exportações
Dados em: índice (dezembro 2003=100)
Fonte: FuncexElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Resultado da Conta Corrente* (US$ bilhões e % do PIB)
Déficits em conta corrente em níveis estáveis
O déficit em transações correntes do Brasil encerrou 2012 em US$ 54,2 bilhões. O menor volume de remessas de lucros e dividendos, resultado da desvalorização cambial, contribuiu para a estabilidade do déficit em relação ao PIB, em 2,4%. Em 2013, o maior déficit comercial e o aumento nas remessas puxaram o déficit em 12 meses para 2,58% do PIB. Mesmo assim, os resultados são estáveis e financiáveis por ingressos de investimentos estrangeiros.
-60
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20132012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
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19991998
19971996
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2
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-2.6-2.4
-2.1-2.2
-1.5-1.7
0.1
1.31.6
1.8
0.8
-1.5
-4.2
-3.8
-4.3-4.0
-3.5
-2.8
Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% PIB)
-2,6-2,4-2,1-2,2-1,5-1,7
0,1
1,31,61,8
0,8
-1,5
-4,2-3,8-4,3-4,0
-3,5-2,8
-7,6
-23,
2
-24,
2
-25,
3
-33,
4
-30,
5
-23,
5
1,6
13,6
14,0
11,7
4,2
-52,
5
-47,
3-24,
3-28,
2
-58,
6
-54,
2
Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% do PIB)
Dados em: US$ bilhões e % do PIB
* Até 2012: valores anuais. Para 2013: acumulado em 12 meses até janeiro
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Investimento Estrangeiro Direto* (US$ bilhões)
IED encerra 2012 acima das projeções de mercado
O volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) ingressado no Brasil em 2012 foi de US$ 65,3 bilhões, acima das projeções de US$ 60 bilhões do mercado. Até janeiro de 2013, o IED acumulado em 12 meses está em US$ 63,6 bilhões. A expectativa é que, em 2013, essa modalidade de investimento permaneça como principal fonte de financiamento externo do País.
0
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2013*2012
20112010
20092008
20072006
20052004
18,1
15,1
18,8
34,6
25,9
48,5
48,5
66,7
65,3
65,0
Dados em: US$ bilhões
* Até 2012: valores anuais. Para 2013: acumulado em 12 meses até janeiro ** Previsões do Banco Central do Brasil e do Relatório de Mercado Focus (22 de fevereiro de 2013)
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Setor Externo
Países Receptores de Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)
Brasil como um dos principais destinos de IED no mundo
Dados da Unctad apontam o Brasil como um dos principais destinos de investimento estrangeiro direto nos últimos anos, saltando da 7ª posição em 2010 para a 4ª posição em 2012.
Arábia Saudita
França
Suíça
Austrália
Espanha
Irlanda
Rússia
Alemanha
Brasil
Cingapura
Reino Unido
Hong Kong
Bélgica
China
Estados Unidos
Espanha
Índia
Itália
Alemanha
França
Canadá
Reino Unido
Rússia
Cingapura
Austrália
Brasil
Hong Kong
Bélgica
China
Estados Unidos
2010
Bélgica
Luxemburgo
Chile
Índia
Irlanda
Rússia
Canadá
Austrália
Cingapura
França
Reino Unido
Brasil
Hong Kong
China
Estados Unidos
20122011198,0
115,0
86,0
83,0
51,0
49,0
49,0
47,0
43,0
43,0
41,0
35,0
33,0
31,0
29,0
227,0
124,0
103,0
96,0
67,0
66,0
64,0
53,0
51,0
41,0
41,0
40,0
34,0
32,0
30,0
147,0
120,0
73,0
65,0
63,0
59,0
54,0
49,0
47,0
44,0
40,0
27,0
26,0
23,0
19,0
Dados em: US$ bilhões
Fonte: UNCTADElaboração: Ministério da Fazenda
107
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Destinos de IED na América Latina (US$)
Cidades brasileiras como principais destinos de IED da América Latina
São Paulo é o principal destino de IED da América Latina, seguido de Bogotá e Buenos Aires. Rio de Janeiro também está bem colocada na classificação.
México
Bogota
Santiago Buenos Aires
São Paulo
Rio de Janeiro
405milhões
88milhões 34
milhões
415milhões
598milhões
897milhões
609milhões
687milhões
624milhões
1milhão
316milhões
8,4 bilhões
674milhões
2,9bilhões
2006 2011
Dados em: US$
Fonte: Revista Exame, McKinsey e FecomércioElaboração: Ministério da Fazenda
108
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Composição do Passivo Externo (% do total)
Investimentos de longo prazo compõem o passivo externo
A participação do IED no total do passivo externo foi de 45,2% em 2012. Em relação a 2011, houve maior participação de outros investimento de longo prazo, como renda fixa. Em 2013, a participação de IED aumentou para 45,5%, com redução em outros passivos. Trata-se de mais um indicador de solidez do Balanço de Pagamentos brasileiro.
Outros passivos Renda Fixa Ações IED
0102030405060708090
100
2013*2012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
2001
29,4
26,4 30,6 26,5 22,4 14,2 13,4 11,0 16,8 10,4 10,5 13,1
30,9 32,127,8 24,1
21,5 18,0 15,819,9
17,2 15,0 16,4
9,97,9
13,117,3
25,1 30,7 39,621,6
35,0 29,4
18,1
32,8 32,7 36,1 39,2 37,9 33,641,6 37,3
45,0
24,7
13,2 12,9
23,6
18,0
45,2
23,6
45,8 45,5
Outros Passivos Renda Fixa Ações IED
Dados em: % do total
* Dados preliminares até 2013
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
109
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Investimento Estrangeiro Direto, Investimento Estrangeiro em Carteira e Conta Corrente (% do PIB)
IED financia déficit em conta corrente pelo 5º ano consecutivo
O volume de IED contabilizado em 2012 corresponde a 2,9% do PIB, superior ao déficit em conta corrente pelo quinto ano consecutivo. Essa trajetória permanece em 2013. O investimento estrangeiro em carteira, em trajetória descendente desde 2010, permanece estabilizado em 0,7% do PIB.
0,7
-2,6
2,8
Conta CorrenteInvestimento Estrangeiro em Carteira
Investimento Estrangeiro Direto
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
Jan 2013
Dez 2012
Set 2012
Jun 2012
Mar 2012
Dez 2011
Set 2011
Jun 2011
Mar 2011
Dez 2010
Set 2010
Jun 2010
Mar 2010
Dez 2009
Set 2009
Jun 2009
Mar 2009
Dez 2008
Set 2008
Investimento Estrangeiro Direto Investimento Estrangeiro em Carteira Saldo em Conta Corrente
Dados em: % do PIB
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
110
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)
Baixa vulnerabilidade externa
As condições de baixa vulnerabilidade externa obtidas pelo País permaneceram mantidas em 2012 e continuam em 2013. O volume de reservas em relação ao PIB (20%) está bem acima da proporção da dívida externa (14,0% do PIB) e do déficit em transações correntes.
-10
0
10
20
30
40
50
201320081998198719821974
Transações Correntes (%PIB) Reservas Internacionais (%PIB) Dívida externa total (%PIB)
Impacto do 1o choque do petróleo
Crise da dívida externa
Moratória da dívida externa
Antes do regime de
câmbio �utuante
Situação atual
(janeiro/13)
Crise �nanceira mundial
(subprime)
4,8
1,5 2,6 5,
3
11,7
20,0
18,1
31,5
26,5
12,0
14,0
-6,8
-6,0 -0
,5
-4,0 -1
,7
42,9
-2,6
Dívida Externa Tota Reservas Internacionais Transações Correntes
Dados em: % do PIB
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
111
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Reservas Internacionais* (US$ bilhões)
Reservas internacionais cobrem o total da dívida externa
As reservas internacionais totalizaram US$ 376,5 bilhões até 25 de março de 2013, cobrindo o total da dívida externa no ano (US$318 bilhões). Isso deixa o País em posição confortável como credor externo líquido e resistente a crises.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2013*2012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
Empréstimos do FMI Reservas internacionais
20,8 28,3 24,9
17,0 21,0 28,0 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 288,6 352,0 378,6 376,5
Dados em: US$ bilhões
* Até 25 de março de 2013
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
112
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Taxa de Câmbio Nominal (RS/US$)
Taxa de câmbio mais equilibrada
Mesmo diante das desvalorizações competitivas de outras moedas internacionais, o Real tem-se mantido estabilizado em torno de R$ 2,00.
1,5
1,6
1,7
1,8
1,9
2,0
2,1
2,2
Mar 2013
Jan 2013
Nov 2012
Set 2012
Jul 2
012
Mai 2012
Mar 2012
Jan 2012
Nov 2011
Set 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
Média do 1ºsemestre de 2011: 1,63
Média do 2º semestre de 2011: 1,72
Média do 1º semestre de 2012: 1,87
Média do 2º semestre de 2012: 2,04
Média do 1º trimestre de 2013: 2,00
2,00
Dados em: RS/US$
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Panorama Internacional
114
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
As principais economias avançadas apresentam cenário de lenta recuperação. As taxas de desemprego ainda são preocupantes tanto na Europa como nos Estados Unidos, o que tem motivado a continuação de afrouxamento monetário generalizado por parte dos bancos centrais daquelas economias.
A expectativa consolidada no mercado é de que o ano 2013 deve apresentar melhora ou pelo menos manutenção no crescimento econômico com relação a 2012. Na Europa, Grécia, Portugal, Espanha e Itália devem ainda continuar com PIB negativo em 2013, de acordo com o Fundo Monetário Internacional.
Lenta retomada da economia mundial
115
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Crescimento do PIB em Regiões Selecionadas (% a.a.)
2013-2014: crescimento mais dinâmico nas economias emergentes
Os próximos dois anos deverão ser marcados por um processo de recuperação econômica em várias partes do globo, com destaque para os Estados Unidos, América Latina e países emergentes. O mundo ainda vê com preocupação as economias europeia e japonesa.
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
2014*
2013*
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
2000-4-202468
101214
2014*
2013*
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
2000
América Latina e CaribeÁsia Emergente
África Sub-Saariana
EUAZona do EuroJapão
2012 2013 2014
Estados Unidos 2,2 2,1 2,9
Zona do Euro -0,4 0,2 1,2
Japão 2,2 1,2 1,1
2012 2013 2014
África Sub-Saariana 6,7 7,2 7,5
América Latina e Caribe 3,2 3,9 4,1
Ásia Emergente 5,0 5,7 5,5
Japão Zona do Euro EUA África Sub-Saariana América Latina e Caribe Ásia Emergente
Dados em: % anual
* Projeções do WEO/FMI Janeiro de 2013
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
116
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Média de Crescimento do PIB nas Economias Mundiais: 2007 a 2012 (% a.a.)
Entre 2007 e 2012, o PIB do Brasil cresceu, em média 3,7% ao ano
Maior ou igual a 3%Menor que 3%
Arábia Saudita
Brasil
Rússia3,0
6,1
4,1
Argentina
Chile
Colômbia
4,1
Índia
7,6China
Indonésia
6,0
Coreia do Sul
México
Canadá
Japão
ReinoUnido
Espanha
Itália
-0,90,3
0,5-0,1
França
Alemanha
1,2
0,3
4,6Egito
África do Sul
Austrália
Estados Unidos
Canadá
1,3
0,8
3,74,5
10,13,5
Turquia
2,9
1,9
2,8
3,3
Dados em: % anual
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
117
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Previsões de Crescimento do PIB nas Economias Mundiais* (% a.a.)
Previsões de crescimento das principais economias do mundo
20142013
Canadá
Brasil
ArgentinaÁfrica do Sul
Árabia Saldita Índia
Rússia
Japão
Austrália
Coréia do Sul
Indonésia
China
Turquia
Reino Unido
México
EstadosUnidos
2,42,0
2,92,1
3,53,5
4,24,0
3,83,13,93,0
2,21,1
4,03,5
3,84,2 6,46,0
8,58,2
3,93,8
1,11,2
4,03,6
6,56,3
3,23,0
1,20,2Zona
do Euro
França0,4 1,1
Itália-0,7 0,5
Alemanha1,40,9
2013 2014
Dados em: % anual
* Projeções do WEO/FMI Janeiro de 2013
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
118
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Conta Corrente nas Economias Mundiais* (% do PIB)
Previsões para o saldo em conta corrente
2013
2014
ArábiaSaudita
Brasil
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreia do Sul
Austrália
JapãoEstados Unidos
África do Sul
Canadá
Zona do Euro
França
-0,1-5,8
22,7-3,3
3,8
1,7
-2,4
2,5
-5,5
2,3-3,1
-3,7
-2,8
1,3
-6,1
19,1-2,8
2,3
2,5
1,4
2,8
-2,3
-6,1-0,7
-3,1
-3,7
1,4
-1,7-1,6
-3,3
2013 2014
Dados em: % do PIB
* Projeções do WEO/FMI Outubro de 2012
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
119
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
PIB trimestral (índice)
O crescimento econômico nos países avançados
As economias avançadas sofreram forte impacto da crise de 2008 e estão com dinâmicas de recuperação distintas. Por exemplo, a Alemanha se destaca positivamente, tendo recuperado o nível de atividade econômica de janeiro de 2008 já no final de 2010. Já os EUA conseguiram atingir o mesmo nível de atividade econômica de janeiro de 2008 no último trimestre de 2011.
60
80
100
120
Dez 2012
Set 2012
Jun 2012
Mar 2012
Dez 2011
Set 2011
Jun 2011
Mar 2011
Dez 2010
Set 2010
Jun 2010
Mar 2010
Dez 2009
Set 2009
Jun 2009
Mar 2009
Dez 2008
Set 2008
Jun 2008
Mar 2008
Jan 2008
110,2110,1
98,396,789,9
Zona do Euro Japão França Estados Unidos Alemanha
Alemanha Estados Unidos França Japão Zona do Euro
Dados em: índice (Jan 2008 = 100)
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
120
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Produção Industrial em Regiões Selecionadas (% a.a.)
Produção industrial em terreno negativo no Japão e Europa
Dados das principais economias mundiais mostram recuperação na atividade industrial chinesa, com expansão da produção industrial voltando ao patamar de 10% ao ano, e piora do desempenho da indústria japonesa. A Europa continua com crescimento industrial em terreno negativo.
-10
-5
0
5
10
15
20
Jan 2013
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
Jul 2
012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
2,1
-5,8
10,3
-1,3
Japão
Zona do EuroChina
EUA
EUA Zona do Euro China Japão
Dados em: % anual
* EUA com ajuste sazonal
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
121
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
PMI Manufatura: Global, EUA, Zona do Euro e China (pontos)
Produção manufatureira ainda com problemas na Europa
A região europeia ainda continua com produção manufatureira registrando patamar em torno de 48 pontos. Por outro lado, os EUA têm apresentado melhores resultados nos últimos meses, assim como a China. O balanceamento destas condições tem influenciado a atividade econômica global, cujo PMI está acima dos 50 pontos desde dezembro de 2012.
40
45
50
55
60
65
Jan 2013
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
Jul 2
012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
53,1
50,451,5
47,9
ChinaPMI Zona do Euro
PMI Estados UnidosPMI Global
PMI Global PMI EUA PMI Zona do Euro PMI China
Dados em: pontos
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
122
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Crescimento do Comércio Mundial (% a.a.)
Comércio mundial com expectativas de melhora
Em 2012, o comércio mundial registrou sua menor expansão desde 2009, principalmente em virtude das dificuldades encontradas nas economias europeias. A expectativa é de resultados melhores no futuro próximo, com previsão de crescimento de 5,1% do comércio mundial em 2014.
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
2014*2013*2012*20112010200920082007
16,4 14,6
-19,8
19,0 17,8 0,7 3,9 5,1 Dados em: % anual
* WEO/FMI Outubro de 2012
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
123
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Indicador Antecedente da OCDE (pontos)
Indicador antecedente europeu também continua em baixa
O indicador antecedente da OCDE, que antecipa em 6 meses a inflexão da tendência de longo prazo da atividade econômica, começa a apontar perspectivas de expansão em alguns países do mundo. Os EUA, por exemplo, têm mostrado mais solidez neste indicador do que a Europa. O Brasil apresentou forte recuperação em seu indicador de antecedente, já alcançando patamar similar ao indicador chinês.
92
94
96
98
100
102
104
106
Dez 2012
Jan 2012
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
Jan 2007
Jan 2006
Jan 2005
Jan 2004
Jan 2003
Jan 2002
Jan 2001
Jan 2000
92
94
96
98
100
102
104
106
Dez 2012
Jan 2012
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
Jan 2007
Jan 2006
Jan 2005
Jan 2004
Jan 2003
Jan 2002
Jan 2001
Jan 2000
OCDEChina
Brasil
Área do Euro
EUA
China Área do Euro OCDE Brasil EUA
Dados em: pontos
* A tendência de longo prazo da atividade econômica é representada pelo valor 100.
Fonte: OCDEElaboração: Ministério da Fazenda
124
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
EUA: Indicador Antecedente e Índice Coincidente (número-índice)
Indicadores antecedentes dos EUA sinalizando melhora moderada
Apesar do ritmo de recuperação da economia americana ainda ser lento, há sinais positivos quanto ao desempenho presente. O indicador antecedente do Conference Board tem mostrado crescimento e está bem acima dos valores registrados em 2009, fase mais acentuada do recuo da atividade. Além disso, o índice de confiança econômica, que mede as condições econômicas no momento, tem mostrado solidez.
80
85
90
95
100
105
110
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Jun 2012
Jan 2012
Jun 2011
Jan 2011
Jun 2010
Jan 2010
Jun 2009
Jan 2009
Jun 2008
Jan 2008
Jun 2007
Jan 2007
Jun 2006
Jan 2006
Jun 2005
Jan 2005
Jun 2004
Jan 2004
Jun 2003
Jan 2003
Jun 2002
Jan 2002
Jun 2001
Jan 2001
Jun 2000
Jan 2000
Jun 1999
Jan 1999
104,9
93,9
Coincident Economic Indicator (CEI)Leading Economic Indicator (LEI)
Indicador Econômico Antecedente (LEI) Indicador Econômico Coincidente (CEI)
Dados em: número-índice (2004=100)
Fonte: The Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda
125
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
EUA: Vendas no Varejo (% a.m.)
Estados Unidos: vendas no varejo sobem
Em fevereiro de 2013, o crescimento mensal das vendas no varejo nos Estados Unidos foi o maior desde setembro do ano passado.
-0,9
-0,6
-0,3
0,0
0,3
0,6
0,9
1,2
1,5
Fev 2013
Jan 2013
Nov 2012
Set 2012
Jul 2
012
Mai 2012
Mar 2012
Jan 2012
Nov 2011
Set 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
0,8
0,9
0,8
0,4
0,0
0,9
0,3 0,
2
0,7
1,3 0,
2
-0,1
0,8
0,7
0,8
-0,5
-0,1
-0,7
0,7
1,0
1,2
-0,2
0,5
0,5 0,
2
1,1
Dados em: % mensal, com ajuste sazonal
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
126
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
EUA: Vendas de Residências e Construção de Novas Residências (milhares e milhões)
Setor habitacional nos EUA continua com sinais de recuperação
A construção de novas residências continua com boas perspectivas nos EUA, apesar da queda em janeiro de 2013 para 890 mil unidades (frente a 954 mil em dezembro de 2012). Em comparação com janeiro de 2012, o aumento foi de 36,9%. As vendas de residências também estão em níveis mais elevados do que no ano passado, com alta de 12,8% na comparação dezembro de 2012 contra dezembro de 2011.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Jan 2013
Jul 2
012
Jan 2012
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
Jan 2007
Jul 2
006
Jan 2006
Construção de novas Residências Vendas de Residências
4,94890
3
4
5
6
7
8
Vendas de Residências. Construção de Novas Residências
Dados em: milhares e milhões
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
127
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
EUA: Projeções para a Produção de Grãos 2013-2014 (milhões de toneladas e US$ bushel)
EUA: Expectativa de maior produção agrícola
Depois da grande queda de safra em 2012, a projeção é de safra recorde de grãos no biênio 2013-2014 nos EUA. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a expectativa é de aumento da produção de milho em 35% e de soja em 13%. Caso este cenário se concretize, o preço médio do milho poderá cair 33% e o preço da soja poderá diminuir 26%. Para o trigo, o cenário também é de queda dos preços, apesar da provável diminuição da produção.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
TrigoSoja Milho
369,1 92,757,2
273,8 82,161,8
2012/13 2013/14*
2012/13 2013/14
Dados em: milhões de toneladas e US$ bushel
* Estimativa USDA
Fonte: USDA - Departamento de Agricultura dos Estados UnidosElaboração: Ministério da Fazenda
128
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
EUA: Produção de Gás Natural (trilhões de pés cúbicos)
Gás de Xisto é grande aposta nos EUA
Uma das grandes apostas da economia norte-americana é a extração do gás natural proveniente das rochas de xisto (“shale gas”). Projeções apontam para uma produção de “shale gas” de 16,7 trilhões de pés cúbicos em 2040, contribuindo para um total da produção de gás natural nos EUA em cerca de 33 trilhões de pés cúbicos em 2040, registrando um crescimento de 44% em relação a 2011.
0
5
10
15
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30
35
20402035
20302025
20202015
20102005
20001995
1990
Gás Xisto
Gás Natural tipo(tight gas)
Alaska
Gás Natural tipo(Non-associated o�shore)
Metano em Camadas de Carvão
Gás Natural associado ao petróleo
Gás Natural (tipo associated onshore)
Gás Xisto
Gás Xisto Gás Natural tipo “tight gas” Gás Natural tipo “Alaska” Gás Natural tipo “Non-associated offshore” Metano em Camadas de Carvão Gás Natural Associado ao Petróleo Gás Natural tipo “associated onshore”
Dados em: trilhões de pés cúbicos
Fonte: U.S Energy Information AdministrationElaboração: Ministério da Fazenda
129
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
EUA: Impacto do “Sequestro Fiscal no Orçamento Público - 2013 (US$ bilhões)
Cortes de Gastos nos Estados Unidos
Em 2011, o governo dos EUA aprovou uma lei que determinava que, se até janeiro de 2013, não houvesse acordo para determinar reduções de gastos de US$ 1,2 trilhões até 2021, cortes automáticos iriam acontecer. O prazo foi estendido para 1º de março, mas não houve acordo e o chamado “sequestro” entrou em vigor. A estimativa do CBO é de que, em 2013, ocorra US$ 85 bilhões de cortes de gastos, o que reduziria em 0,6 p.p. o PIB do País em 2013.
Impacto do Sequestro Fiscal no Orçamento Público dos Estados Unidos em 2013 (bilhões de dólares)
Antes do SequestroOrçamento
"Sequestrado"Depois do Sequestro
Total de Gastos Discricionários (1) 1.196,0 -68,0 1.128,0
Orçamento Compulsório (gastos sociais) (2) 2.409,0 -17,0 2.392,0
Total Orçamento Autorizado 3.605,0 -85,0 3.520,0
(1) Envolve gastos de defesa doméstica e externa, recuperação furacão Sandy e outros desastres naturais.
(2) A maioria dos gastos compulsórios sociais (Seguridade Social) estão isentos do sequestro, mas o Departamento de Orçamento estima que 17 bilhões podem sofrer cortes.
Dados em: US$ bilhões
Fonte: Congressional Budget OfficeElaboração: Ministério da Fazenda
130
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Desemprego Europeu (%)
Desemprego nos países europeus ainda alto em 2013
Com exceção da Alemanha, as taxas de desemprego na região europeia ainda seguem elevadas, com perspectivas de melhora muito moderada para 2014.
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10
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25
30
GréciaEspanhaItáliaFrançaAlemanhaZ. Euro
2014201320122007
11,2
5,2
10,3
11,3
24,1
24,5
11,5
5,3
10,5
11,1
25,1
25,4
11,2
5,2
10,1
10,6
24,9
23,8
7,6
8,8
8,4
6,1
8,3
8,3
2007 2012 2013* 2014*
Dados em: %
* WEO/FMI Outubro de 2012
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
131
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
China: Crescimento Real do PIB (% a.a.)
PIB chinês: crescimento mais moderado
A economia chinesa cresceu menos em 2012 em relação à 2011. A expectativa do Fundo Monetário Internacional é de taxas maiores em 2013 e 2014, mas em patamares mais modestos do que os registrados em 2010 e 2011.
2
4
6
8
10
12
14
16
7,8
2014*
2013*2012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
2001
8,58,29,310,49,29,614,212,711,310,110,09,18,3
China2012
PIB (% ano) 7,8Agricultura (% ano) 4,5Indústria (% ano) 8,1Serviços (% ano) 8,1
China2012
PIB (% ano) 7,8Agricultura (% ano) 4,5Indústria (% ano) 8,1Serviços (% ano) 8,1
Dados em: % anual
* Previsões do WEO/FMI Janeiro de 2013
Fonte: Bloomberg e WEO/FMIElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Relação Dívida Bruta/PIB (%)
Relação Dívida/PIB melhora nas economias emergentes
Na Europa e nos Estados Unidos, com exceção da Alemanha, não há expectativa de melhora na relação dívida/PIB em 2013. Por outro lado, os países emergentes melhoram no indicador.
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100
150
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250
RússiaChile
China
Coreia D
o Sul
Argentin
aÍndia
Alemanha
Reino Unido
França
Espanha
Estados U
nidos
Irlanda
Portugal
Itália
Grécia
Japão
245,
0
181,
8
127,
8
123,
7
119,
3
111,
7
96,9
92,1
93,3
81,5
66,7
42,8
31,6 19
,6
12,3
9,9
236,
6
170,
7
126,
3
119,
1
117,
7
107,
2
90,7
90,0
88,7
83,0
67,6
45,2
33,5 22
,2
11,4
11,0
2012 2013*
Dados em: %
* Projeções WEO/FMI Outubro de 2012
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
133
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Resultado Estrutural Nominal do Governo Geral (% do PIB)
Resultado fiscal melhor em 2013
Em termos de política fiscal, a expectativa é que em 2013 os países apresentem melhora nas contas públicas, em relação a 2012.
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
Coreia D
o Sul
RússiaChina
AlemanhaItá
liaChile
França
Portugal
Grécia
Argentin
a
Espanha
Reino Unido
Irlanda
Estados U
nidos
Japão
Índia
2013 2012
-9,6
-8,6
-5,5
-5,4
-4,0
-3,5
-2,3
-1,1
-2,3
-1,4
-1,3
-0,3
-0,1
-10,
2
-9,1
-6,8
-6,1
-5,4
-5,4
-4,9
-4,5
-4,1
-2,8
-1,1 -0,6 -0,5
0,6
0,2
2,8
0,0
0,4
2,2
2012 2013*
Dados em: % do PIB
* WEO/FMI Outubro de 2012
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Petróleo Brent Diário (US$)
Preços internacionais do petróleo
Os preços do petróleo tipo Brent atingiram valores próximos de US$ 120 o barril em fevereiro de 2013, mas cederam em março para valores em torno de US$ 109.
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Mar 2013
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Jan 2013
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Set 2012
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Mai 2012
Mar 2012
Jan 2012
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Mar 2011
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Set 2010
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Mai 2010
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Nov 2009
Set 2009
Jul 2
009
Mai 2009
Mar 2009
Jan 2009
108,92
Dados em: US$
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Índice CRB de Preços de Commodities (número-índice)
O comportamento dos preços das commodities
Nos 12 meses terminados em fevereiro de 2013, o índice CRB spot recuou 5,1%, enquanto o índice de alimentos caiu 9,0% e o de metais reduziu em 3,8%, em relação ao mesmo mês de 2012. Historicamente, no entanto, os preços das commodities têm se mantido em níveis elevados.
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Fev 2013
Dez 2012
Set 2012
Jun 2012
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Dez 2010
Set 2010
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Dez 2009
Set 2009
Jun 2009
Mar 2009
Dez 2008
Set 2008
Jun 2008
Mar 2008
Dez 2007
Set 2007
Jun 2007
Mar 2007
Dez 2006
Set 2006
Jun 2006
Mar 2006
Dez 2005
207,93
166,82157,66
CRB Metais CRB Alimentos CRB Spot
CRB Spot CRB Alimentos CRB Metais
Dados em: número-índice (dez 2005=100)
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Glossário
Glossário - Instituições
ABAL Associação Brasileira do Alumínio
ANA Agência Nacional de Águas
ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
BASA Banco da Amazônia
BB Banco do Brasil
BIS Banco de Compensações Internacionais
BM&F BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo
BNB Banco do Nordeste
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CBO Congressional Budget Office
CMN Conselho Monetário Nacional
CNI Confederação Nacional da Indústria
CONAB Companhia Nacional de Abastecimento
EPE Empresa de Pesquisa Energética
FGV Fundação Getúlio Vargas
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FMI Fundo Monetário Internacional
FUNAI Fundação Nacional do Índio
FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IPEA O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MF Ministério da Fazenda
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério de Minas e Energia
NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
OGU Orçamento Geral da União
ONU Organização das Nações Unidas
SFB Serviço Florestal Brasileiro
STN Secretaria do Tesouro Nacional
UE União Europeia
UNCTAD Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento
USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
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Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Glossário
Glossário - Termos
BACEN Banco Central do Brasil
BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CDS Credit Default Swap
CRB Commodity Research Bureau
CRI Certificado de Recebível Imobiliário
DPF Dívida Pública Federal
DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
FBCF Formação Bruta de Capital Fixo
FED Federal Reserve
FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios
FIP Fundo de Investimento em Participações
IED Investimento Estrangeiro Direto
IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna
IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado
INCC-DI Índice Nacional de Custo da Construção Civil - Disponibilidade Interna
IOF Imposto Sobre Operações Financeiras
IPA-DI Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna
IPC-BR Índice de Preços ao Consumidor
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo
IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados
ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial
LOAS Lei Orgânica da Assistência Social
PAA Programa de Aquisição de Alimentos
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PDE Plano Decenal de Expansão de Energia
PIB Produto Interno Bruto
PME Pesquisa Mensal de Emprego
PMI Purchasing Managers' Index
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
RMV Renda Mensal Vitalícia
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia
TR Taxa de Referência
UHE Usina Hidrelétrica
WEO World Economic Outlook/FMI
UNIDO Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial
138
Edição Março | Ano 2013
Ministério da Fazenda
Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete do Ministro: Marcelo Fiche
Produção e ExecuçãoSecretaria de Política Econômica
Conselho EditorialCleomar GomesFabio Graner José Gilberto Scandiucci FilhoLígia OurivesMarcelo Borges Lopes
Suporte TécnicoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do MinistroAssessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACSSecretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAESecretaria do Tesouro Nacional - STNServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO
Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebpFinalizado em 31 de março de 2013
Ministério daFazenda
ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André Nóbrega Diagramação: Alline Luz e Letícia LopesEstagiários de Design: Amanda Martins e Bárbara Vonne