Boletim de Vigilância
Epidemiológica da Gripe
Época 2017/2018 Semana 01 | 01a 07 jan 2018
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Av. Padre Cruz | 1649-016 Lisboa | Portugal
Tel.: +351 217 519 200 | Fax: +351 217 526 400
[email protected] www.insa.pt
EDITOR: Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge I.P. | PERIODICIDADE: semanal | ACESSO: www.insa .p t
COLABORADORES: Direção-Geral da Saúde, Instituto dos Registos e Notariado, Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, Institut o Portu-
guês do Mar e da Atmosfera, Rede Médicos-Sentinela, Serviços de Urgência/Obstetrícia, Rede Nacional de Laboratórios para o Diagn óstico da Gripe, Rede
de Hospitais para a Vigilância Clínica e Laboratorial em Unidades de Cuidados Intensivos.
Departamento de Epidemiologia Unidade de Observação em Saúde e Vigi lância Epidemiológica Tel.: +351 217 526 488
Departamento de Doenças Infeciosas Laboratório Nacional de Referência da Gripe e outros Vírus Respiratórios Tel.: +351 217 526 455
1 Vigilância clínica
Taxa de incidência de SG
■ A taxa de incidência de síndroma gripal (SG) foi de 50,4 por 100.000 habitan-
tes.
2 Vigilância laboratorial
Diagnóstico do vírus da gripe e outros vírus respiratórios
Caraterização do vírus da gripe
■ Foi observado um aumento no número de casos positivos para o vírus da gri-pe desde a semana 49/2017. Foi observada a co-circulação dos vírus da gripe do subtipo A(H3), A(H1)pdm09 e do tipo B. Os vírus do tipo B foram detetados em 83% dos casos de gripe, sendo na sua maioria da linhagem Yamagata.
3 Severidade
Internamentos por gripe em UCI
■ Foram reportados 17 casos de gripe pelas 23 Unidades de Cuidados Intensi-
vos que enviaram informação. Foi identificado o vírus influenza B em 9 (75%)
doentes, o A(H1N1) em 2 (17%) e 1 (8%) tinha simultaneamente A e B. Com-
parativamente com a semana anterior, verificou-se que a proporção de casos
de gripe admitidos em UCI aumentou para 9,0, isto é, mais do dobro (2,25
vezes).
4 Impacte
Mortalidade por todas as causas
■ Mortalidade observada por todas as causas com valores acima do esperado.
5 Monitorização da temperatura ambiente, taxa de incidência de SG e mortalidade
■ O valor médio da temperatura mínima do ar na semana 1 de 2018 foi de
9,86°C, a que correspondeu uma anomalia de +1,05°C relativamente ao valor
normal 1971-2000 para o mês de janeiro.
6 Situação internacional ■ Na semana 52 de 2017, a maioria dos países reportou atividade gripal de baixa
intensidade, aumentando o número de países que reportaram atividade gripal
moderada, indicando tendência crescente da atividade gripal.
ISSN: 2183-7392
Data de publicação: 11/01/2018
Atividade gripal epidémica Tendência estável
Resumo
Sumário
P O R T U G A L
Dados disponíveis à data da publicação passíveis de alterações em edições posteriores.
1
Nota metodológica
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Área de atividade basal
Taxa de incidência SG (2016/2017)
Taxa de incidência SG (2017/2018)
Época de Gripe Sazonal
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Ausência de atividade
Atividade moderada
Atividade baixa
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Semanas
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Atividade muito elevada
Ausência de atividade
Atividade moderada
Atividade baixa
Atividade elevada
IC40
IC90
Semanas
Tabela 1 — Número de casos, taxa de incidência de síndroma gripal e população sob observação semanal.
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Vigilância clínica
Na semana 01/2018 estimou-se uma taxa de incidência de síndroma gripal de 50,4 por cada 100.000
habitantes, o que indica atividade epidémica com tendência estável. Salienta-se, no entanto, que o
atraso na receção dos dados, pode ter condicionado esta semana, uma subestimativa da taxa de inci-
dência de síndroma gripal.
Taxa de incidência de síndroma gripal REDE MÉDICOS-SENTINELA
Figura 1 — Evolução da taxa de incidência semanal provisória de síndroma gripal (SG).
Número de casos de síndroma gripal 31
Taxa de incidência semanal provisória 50,4/105
População sob observação 61.575
2 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
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SG negativos
SG positivos para vírus respiratórios
SG positivos para gripe
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Negativos 134; 37%
Gripe
142; 39%
Outros
Vírus Respirat.
85; 24%
n=361
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Vigilância laboratorial
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Diagnóstico do vírus da gripe e outros vírus respiratórios
REDE MÉDICOS-SENTINELA/EuroEVA | REDE DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA/OBSTETRÍCIA
3 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Figura 2 — Distribuição semanal de casos de síndroma gripal (SG) positivos para vírus da gripe e outros vírus respira-tórios detetados na época 2017/2018.
Figura 3 — Número e percentagem dos casos de síndroma gripal (SG) positivos para vírus da gripe e outros vírus res-piratórios detetados na época 2017/2018.
No âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, foram analisados no Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios, 361 casos de síndroma gripal (SG), dos quais 142 (39%) são positivos para o vírus da gripe. Desde a semana 48/2017, observa-se uma tendên-cia crescente no número de vírus da gripe detetados.
Na semana 01/2018, 24 casos SG foram positivos para o vírus da gripe.
Desde o início da época, foram detetados outros vírus respiratórios em 24% dos casos de SG: rinovírus (43), coronavírus (19), vírus parainfluenza (7), vírus respiratório sincicial (6), metapneumovírus humano (4), adenovírus (1) e infeções mistas (3).
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Vírus da gripe B (Victoria)
Vírus da gripe B (Yamagata)Vírus da gripe B
Vírus da gripe A(H3)
Vírus da gripe A(H1)pdm09% positivos para gripe
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(%)
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A(H1)pdm09 16; 11%A(H3)
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B
39; 27%
B/Vic
20; 14%
B/Yam
59; 42%
n=142
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 4 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Figura 4 — Distribuição semanal e percentagem de casos positivos para o vírus da gripe nas épocas 2016/2017 e 2017/2018.
Vigilância laboratorial
Diagnóstico do vírus da gripe
Figura 5 — Número e percentagem dos casos positivos para vírus da gripe detetados na época 2017/2018, por tipo/subtipo.
Na semana 01/2018 foram analisados laboratorialmente 47 casos SG, sendo 19 positivos para o vírus da gripe do tipo B e 5 positivos para o vírus da gripe A(H1)pdm09.
Até à semana 01/2018 foram analisados 361 casos SG, dos quais 142 são positivos para o vírus da gripe: 118 do tipo B, 16 do subtipo A(H1)pdm09 e 8 do subtipo A(H3). Os vírus da gripe do tipo B, para os quais foi determinada a linhagem, são na sua maioria da linhagem Yamagata.
RSV6; 7%
hRV45; 53%
PIV7; 8%
AdV1; 1%
hMPV4; 5%
hCoV19; 22%
IM;3; 4%
n=85
Figura 7 - Número e percentagem de casos positivos para outros vírus respiratórios detetados na época 2017/2018.
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 5 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Figura 6 — Distribuição semanal de casos positivos para outros vírus respiratórios (VR) detetados na época 2017/2018.
Vigilância laboratorial
Diagnóstico de outros vírus respiratórios
Desde o início da época de vigilância foram detetados outros vírus respiratórios em 85 casos de SG: 45 rinovírus (hRV), 19 coronavírus (hCoV), 7 vírus parainfluenza (PIV), 6 vírus sincicial respiratórios (RSV), 4 metapneumovírus humano (hMPV), 1 adenovírus (AdV) e 3 infeções mistas (IM).
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Outros VR
hCoV
hRV
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Nota: AdV—adenovírus; hRV-Rinovirus Humano; hCoV - Coronavírus Humano; RSV-Vírus sincicial respiratório; PIV-Parainfluenza; hMPV-Metapneumovirus Humano;
IM - Infeção mista.
Figura 8 — Distribuição semanal de casos positivos para o vírus da gripe detetados na época 2017/2018.
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Bocavirus
Metapneumovirus
Coronavirus
RSV
Infecções Mistas
Bacteria
Adenovirus
Parainfluenza
Picornavirus (hRV/hEV/hPeV)
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AR
n=775
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 6 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Vigilância laboratorial
Diagnóstico do vírus da gripe e outros vírus respiratórios
HOSPITAIS /REDE PORTUGUESA DE LABORATÓRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DA GRIPE
Diagnóstico do vírus da gripe
Figura 9 — Distribuição semanal de casos positivos para outros agentes respiratórios (AR) detetados na época 2017/2018.
A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe conta na época de 2017/2018 com a par-ticipação de 18 laboratórios, localizados em hospitais do continente e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, assegura a deteção e caraterização dos vírus da gripe e outros vírus respiratórios que podem estar associados a casos de infeção respiratória grave.
Na época 2017/2018, os laboratórios da Rede notificaram 3091 casos de SG, dos quais 545 positivos para o vírus da gripe: 398 do tipo B, 144 do tipo A [42 do subtipo A(H1)pdm09, 48 do subtipo A(H3) e 54 vírus A não subtipados] e 3 casos de infecção mista.
Na semana 01 foram detetados 204 casos positivos para o vírus da gripe: 148 do tipo B, 22 do subtipo A(H3), 23 do subtipo A(H1)pdm09, 8 vírus do tipo A não subtipados e 3 infecções mistas.
Foram também identificados outros agentes respiratórios em 775 casos de SG. O RSV e os Picornavirus (hRV/hEV/hPeV) foram os detetados com maior frequência até à semana 01/2018. O RSV foi o mais fre-quente na semana 01/2018.
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Infecções Mistas
C
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A NS
A(H3)
A(H1)pdm09
Casos SG reportados
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n=3091
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 7 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Vigilância laboratorial
Caraterização do vírus da gripe REDE MÉDICOS-SENTINELA/EuroEVA | REDE DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA/OBSTETRÍCIA E REDE
PORTUGUESA DE LABORATÓRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DA GRIPE
Vírus da gripe B:
Foram caracterizados geneticamente 6 vírus do tipo B: 5 vírus do clade 3 da linhagem Yamagata
(semelhantes à antiga estirpe vacinal B/Phuket/3073/2013, contemplada na vacina de 2015/2016) e 1 vírus
do clade 1A da linhagem Victoria (semelhante à estirpe vacinal B/Brisbane/60/2008, contemplada na vacina
da presente época, 2017/2018).
Vírus da gripe A(H3):
Foi caraterizado geneticamente 1 vírus da gripe do subtipo A(H3), do subgrupo genético 3C.2a1 (semelhante
à estirpe A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 que será contemplada na vacina de 2018 para o hemisfério sul).
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Total
Nº de casos de gripe 0 0 0 2 0 0 1 1 0 0 0 3 8 17 32
Nº de hospitais 16 18 19 20 16 19 18 23 18 19 17 18 19 17
Nº de UCI 21 22 24 24 21 24 23 28 24 24 22 23 24 23
Nº de Admissões na UCI
198 199 236 257 198 256 240 322 241 209 217 216 200 189
Proporção de doentes com gripe em UCI
0,0 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,4 0,3 0,0 0,0 0,0 1,4 4,0 9,0
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40 45 50 03 08 13 18 42 47 52 05 10 15 20 44 49 02 07 12 17 41 46 51 03 08 13 18 43 48 01 06 11 16 43 48
2016-20172012-2013 2013-2014 2014-2015 2015-2016Semanas
%
2017-2018
Proporção de doentes com gripe em UCI
Tabela 2— Nº de casos de gripe, Hospitais e UCI que reportaram, admissões em UCI por todas as causas e proporção de doentes com gripe em UCI, por semana, na época 2017-2018
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Severidade
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Internamentos por gripe em Unidades de Cuidados intensivos REDE DE HOSPITAIS PARA A VIGILÂNCIA CLÍNICA E LABORATORIAL EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS
Informação da responsabilidade da Direção-Geral da Saúde. [email protected].
8 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Figura 10 - Evolução semanal da proporção de doentes com gripe em Unidades de Cuidados Intensivos desde a época 2012/2013.
Na semana 1 de 2018, foram reportados 17 casos de gripe pelas 23 UCI que enviaram informação. Em rela-ção aos 12 doentes sobre os quais foi possível obter informação adicional, verificou-se que 7 (58%) eram mulheres, 9 (75%) tinham 65 ou mais anos e 8 (67%) tinham doença crónica subjacente. O estado vacinal é conhecido em 5 doentes, dos quais 2 (40%) estavam vacinados contra a gripe sazonal. Foi identificado o vírus Influenza B em 9 (75%) doentes, o A(H1N1) em 2 (17%) e 1 (8%) tinha simultaneamente A e B. Compa-rativamente com a semana anterior, verificou-se que a proporção de casos de gripe admitidos em UCI aumentou para 9,0, isto é, mais do dobro (2,25 vezes).
Desde o início da época foram notificados 32 casos de gripe pelas UCI que colaboram na vigilância da doen-ça. Dos 26 casos em que foi possível recolher informação adicional verificou-se que 15 (58%) eram mulhe-res, 18 (69%) tinham 65 ou mais anos e 23 (89%) doentes tinham doença crónica subjacente. Dos 16 casos em que o estado vacinal era conhecido, 4 (25%) estavam vacinados contra a gripe sazonal. Os vírus Influenza identificados foram do tipo B em 20 (77%) doentes, do tipo A em 5 (19%) e num doente foram simultanea-mente identificados ambos.
Desde a semana 51 de 2017, tem sido verificado um aumento apreciável da proporção de casos de gripe admitidos em UCI. No entanto, esta interpretação dos dados deve ser cautelosa, considerando o reduzido número de casos reportados.
Até ao momento a Reserva Estratégica Nacional de zanamivir e.v. foi ativada para 1 doente.
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Semana
Linha de base
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Figura 12 — Evolução semanal do número de óbitos por todas as causas, desde a semana 40 de 2016.
Mortalidade observada com valores acima do esperado.
Impacte
Mortalidade por todas as causas SISTEMA DA VIGILÂNCIA DIÁRIA DA MORTALIDADE | INSTITUTO DOS REGISTOS E NOTARIADO |
INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA E EQUIPAMENTOS DA JUSTIÇA
9 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Figura 11 — Evolução semanal do número de óbitos por todas as causas, taxa de incidência semanal provisória de
síndroma gripal por 105
habitantes e vírus predominante por época gripal, desde a semana 40 de 2007.
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 10 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no mês de dezembro, o valor médio
da temperatura mínima do ar, 4,23°C foi inferior ao normal em -1,82°C; valores da temperatura mínima
inferiores aos de dezembro 2017 ocorreram apenas em cerca de 30 % dos anos.
O valor médio da temperatura mínima do ar na semana 1 de 2018 foi de 9,86°C, a que correspondeu uma
anomalia de +1,05°C relativamente ao valor normal 1971-2000 para o mês de janeiro.
Na temperatura média semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo o território, na semana
de 08/01 a 14/01. Prevêem-se valores acima do normal, para todo o território, na semana de 15/01 a
21/01. Nas semanas de 22/01 a 28/01 e de 29/01 a 04/02 não é possível identificar a existência de sinal
estatisticamente significativo.
Monitorização da temperatura ambiente, taxa de
incidência de síndrome gripal e mortalidade
REDE MÉDICOS-SENTINELA | INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA |
SISTEMA DA VIGILÂNCIA DIÁRIA DA MORTALIDADE
Figura 13 — Evolução semanal do número de óbitos por todas as causas, temperatura mínima média (Continente) e taxa de incidência semanal provisória de síndroma gripal (SG) por 105 habitantes na época 2017/2018.
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 11 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Situação internacional: Europa
Na semana 52 de 2017, a maioria dos países reportou atividade gripal de baixa intensidade, aumentando
o número de países que reportaram atividade gripal moderada, indicando tendência crescente da ativi-
dade gripal.
Na semana 52 de 2017, 594 (43,6%) das 1364 amostras sentinela testadas foram positivas para o vírus
Influenza, 64% dos quais eram do tipo B. Dos 94 casos por vírus do tipo B a que foi possível atribuir uma
linhagem, 98 % pertencia à linhagem B/Yamagata. Dos 154 casos por vírus Influenza do tipo A subtipa-
dos, 71% pertencia ao subtipo A(H1N1)pdm09 e 29% ao subtipo A(H3N2).
De entre as amostras não sentinelas, 6347 (num total de 19231) foram positivas para o vírus Influenza,
50,8% dos quais pertencia ao tipo A.
Nos sistemas de vigilância de base hospitalar foram reportados, na semana 52/2017, 318 casos de gripe
confirmada laboratorialmente em unidades de cuidados intensivos (UCI) e 127 casos em outro tipo de
enfermaria. Desde o início da época, a proporção de casos por vírus do tipo A em UCI é superior à obser-
vada nos casos internados em outras enfermarias (67,5% vs 41%).
Desde o início da época foi reportada a caracterização genética de 218 amostras. Das 105 amostras de
vírus do tipo A(H3N2) 59% pertencia ao grupo genético 3c.2a (componente da vacina) e 40% pertencia
ao subgrupo genético 3c.2a1. Estes grupos são antigenicamente semelhantes.
A suscetibilidade aos inibidores da neuraminidase foi avaliada em 111 vírus. Em um dos casos por vírus A
(H3N2) foi observada redução da suscetibilidade aos inibidores da neuraminidase.
Mortalidade por todas as causas de acordo com o esperado nos 11 países que reportaram dados ao pro-
jeto EuroMOMO.
Informações disponíveis em: http://flunewseurope.org/
Nota: A informação da situação internacional à data da publicação deste boletim é referente à semana anterior.
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 12 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Situação internacional: Europa
Fonte: Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
Figura 14 — Intensidade da atividade gripal na Europa, semana 52/2017.
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Nota metodológica
Em Portugal, o sistema de vigilância da gripe é composto pelas
seguintes redes:
■ Rede Médicos-Sentinela;
■ Serviços de Urgência /Obstetrícia;
■ Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico do
Vírus da Gripe;
■ Unidades de Cuidados Intensivos;
Este programa tem início no princípio de outubro, termina em
maio do ano seguinte e integra componentes clínicas e laboratoriais
Na presente época, o Sistema de Nacional de Vigilância da Gripe foi
ativado em outubro de 2017, na semana 40 e funcionará até à
semana 20, em maio de 2018. A componente clínica deste sistema
manter-se-á ativa durante todo o ano de 2018.
Parte da informação resultante da vigilância é semanalmente
publicada, à quinta-feira, no presente boletim, publicado pelo
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e basea-
do no conjunto de dados e informações gerados pelos 6 compo-
nentes descritos a seguir, sumariamente.
Fontes de informação e indicadores produzidos
Fontes Indicadores
Rede Médicos-Sentinela
Taxa de incidência de síndroma gripal na população geral, identificação e
caraterização laboratorial dos vírus da gripe em circulação (análise
antigénica, genética e de suscetibilidade aos antivirais)
Serviços de Urgência/Obstetrícia Identificação e caraterização laboratorial dos vírus da gripe em circulação
(análise antigénica, genética e de suscetibilidade aos antivirais)
Rede Nacional de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe
Vigilância Laboratorial Resistência do vírus da gripe aos antivirais por tipo e subtipo
Rede de Hospitais para a Vigilância Clínica e Laboratorial em Unidades de Cuidados Intensivos
Caraterização epidemiológica e laboratorial dos casos de infeção
respiratória admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos
Vigilância Diária da Mortalidade Evolução do número de óbitos por semana, em Portugal
Rede Médicos-Sentinela
A Rede Médicos-Sentinela (MS) é um sistema de informação em
saúde constituído por cerca de 123 Médicos de Família, distri-
buídos pelo território do Continente e Regiões Autónomas, cuja
atividade profissional é desempenhada em Unidades de Saúde
Familiar (USF) ou Unidades de Cuidados de Saúde Personaliza-
dos (UCSP).
A participação destes médicos é voluntária e consiste na notifi-
cação semanal, para o Departamento de Epidemiologia do INSA,
dos novos casos de síndroma gripal (numerador para o cálculo
da taxa de incidência) que ocorreram nos utentes inscritos das
respetivas listas (componente clínica do sistema de vigilância);
simultaneamente, enviam para o laboratório, exsudados nasofa-
ríngeos de doentes com suspeita de gripe, para identificação e
tipificação dos vírus (componente laboratorial).
As estirpes do vírus da gripe isoladas são caraterizadas antigéni-
ca e geneticamente, permitindo avaliar a sua semelhança com as
estirpes vacinais e ainda monitorizar a ocorrência de mutações.
A população sob vigilância é constituída pelo somatório dos utentes inscritos nas listas dos MS que estiveram “ativos” em determinada semana, i.e., que reportaram, pelo menos, 1 caso de doença ou que informaram explicitamente não terem casos para reportar.
Definição de caso:
Síndroma gripal (usada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC):
Início súbito,
+ 1 dos seguintes sintomas sistémicos:
■ Febre ou febrícula,
■ Mal-estar, debilidade, prostração,
■ Cefaleia,
■ Mialgias ou dores generalizadas.
+ 1 dos seguintes sintomas respiratórios:
■ Tosse, ■ Dor de garganta ou inflamação da mucosa nasal ou
faríngea sem sinais respiratórios relevantes, ■ Dificuldade respiratória.
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 13 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
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Serviços de Urgência/Obstetrícia
A Rede dos Serviços de Urgência/Obstetrícia é operacionalizada
pelos Serviços de Urgência Hospitalar e Serviços de Atendimento
Permanente ou similares dos Centros de Saúde do Serviço Nacio-
nal de Saúde. Participam na componente laboratorial que consti-
tui um indicador precoce do início de circulação do vírus da gripe
em cada época de vigilância. Enviam para o Laboratório Nacional
de Referência para o Vírus da Gripe e outros Vírus Respiratórios
no INSA, exsudados nasofaríngeos de doentes com suspeita de
gripe, para identificação e tipificação dos vírus da gripe e outros
vírus respiratórios. Os casos são selecionados de acordo com a
opinião do médico tendo em conta a definição de caso de síndro-
ma gripal usada pelo ECDC.
Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnós-tico da Gripe
Rede ativada em 2009 pelo Despacho Ministerial nº 16548/2009,
de 21 de julho (Diário da República, 2ª série, nº 139: 28507), é
atualmente constituída por 16 laboratórios, na sua maioria de
hospitais do Continente e Regiões Autónomas. Assegura a dete-
ção e caraterização dos vírus da gripe que estão na origem de
casos mais graves de infeção respiratória viral. A análise labora-
torial envolve a utilização de métodos de biologia molecular para
a caraterização dos vírus da gripe em circulação na população. Em
colaboração com o laboratório de referência do INSA é efetuado o
isolamento das estirpes do vírus da gripe e a sua caraterização
antigénica e genética. A população sob vigilância é constituída
pelos utentes com infeção respiratória, pertencentes à área de
influência dos hospitais ou laboratórios da Rede Portuguesa de
Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe.
Participantes em 2017/2018:
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P.
(Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e
Outros Vírus Respiratórios), Centro Hospitalar de Lisboa Central,
E.P.E., Hospital de São João, E.P.E., Centro Hospitalar e Universi-
tário de Coimbra, E.P.E., Hospital Central do Funchal, E.P.E.,
Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, E.P.E.R.,
Hospital do Santo Espírito da Ilha Terceira, E.P.E.R., Centro Hos-
pitalar de Lisboa Norte, E.P.E., Centro Hospitalar do Porto,
E.P.E., Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Francisco
Gentil, E.P.E., Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E., Centro
Hospitalar de Setúbal, E.P.E., Centro Hospitalar do Alto Ave,
Hospital do Espírito Santo (Évora), Laboratório de Saúde Pública
Dra. Laura Ayres (ARS Algarve), Centro Hospitalar de Vila Nova
de Gaia/Espinho, Unidade Local de Saúde da Guarda, Centro
Hospitalar Lisboa Ocidental, E.P.E.
Vigilância Laboratorial
O diagnóstico laboratorial do vírus da gripe e outros vírus respirató-
rios é efetuado em amostras biológicas do trato respiratório supe-
rior (exsudado da nasofaringe) de doentes com SG. São utilizadas
metodologias de diagnóstico molecular, nomeadamente a amplifi-
cação do genoma viral por PCR em multiplex. Estas metodologias
permitem a identificação dos tipos e subtipos do vírus da gripe [A
(H1)pdm09, A(H3), B(Yamagata), B(Victoria)] e a identificação de
outros vírus respiratórios [Rinovirus Humano (hRV), Vírus sincicial
respiratório (RSV), Coronavírus Humano (hCoV), Adenovirus (AdV),
Metapneumovirus Humano (hMPV) e Vírus Parainfluenza (PIV)]. A
caraterização antigénica dos vírus da gripe é efetuada pela metodo-
logia clássica de inibição de hemaglutinação e a caraterização
genética é baseada na sequenciação genómica do gene da hema-
glutinina. Para a monitorização da suscetibilidade dos vírus da gripe
aos antivirais inibidores da neuraminidase (oseltamivir e zanamivir)
é efetuada a pesquisa de marcadores moleculares de resistência e a
caracterização fenotípica (determinação do IC50) em estirpes do
vírus da gripe isoladas em cultura celular no Laboratório Nacional
de Referência para o Vírus da Gripe e outros Vírus Respiratórios.
Unidades de Cuidados Intensivos
Na época 2011/2012 foi realizado um estudo piloto com o objeti-
vo de fazer a vigilância epidemiológica dos casos graves de gripe
admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos de alguns hospi-
tais. Participaram nesse ano 6 hospitais. Nas épocas seguintes,
utilizando a metodologia testada, foi possível estender a vigilância
a mais hospitais.
Hospitais participantes em 2017/2018:
Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarães; Hospital do Divino Espírito
Santo de Ponta Delgada; Hospital de Cascais – Dr. José de Almeida;
Hospital Dr. Manoel Constâncio Abrantes; Hospital Beatriz Ângelo;
Hospital de São Teotónio; Hospital Pulido Valente; Centro Hospitalar
Lisboa Central; British Hospital; Hospital Professor Doutor Fernando
Fonseca; Hospital dos Lusíadas; Hospital de Vila Franca de Xira; Hospi-
tal dos Lusíadas; Hospitais da Universidade de Coimbra; Hospital de
São João; Hospital de Santa Maria; Hospital do Litoral Alentejano;
Hospital de Santa Maria; Hospital de Santa Maria; Hospital Amato
Lusitano; Hospital Amato Lusitano; Hospital CUF Descobertas; Hospital
de São Francisco Xavier; Hospital Beatriz Ângelo; Hospital Pêro da
Covilhã.
Definição de caso:
Doentes admitidos nas Unidades de Cuidados Intensivos dos
hospitais participantes, com gripe confirmada laboratorialmente.
Vigilância Diária da Mortalidade
O VDM é um sistema de vigilância epidemiológica que preten-
de detetar e estimar de forma rápida os impactes de eventos
ambientais ou epidémicos relacionados com excessos de
mortalidade. Este sistema funciona com base num protocolo
de cooperação entre o INSA e Instituto de Gestão Financeira e
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 14 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
Ins ti tu to Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I .P .
Equipamentos da Justiça, I.P. (IGFEJ) do Ministério da Justiça.
Para isso, diariamente o IGFEJ envia de forma automática o
número de óbitos registados no dia anterior em todo o país.
Esta componente pretende avaliar o impacto da epidemia de
gripe em termos de severidade.
Definição de caso: Óbito, por qualquer causa, de individuo residente em Portugal.
Definições utilizadas
Época de Gripe
Definida como o período de tempo de aproximadamente 33
semanas que decorre entre a semana 40 de um determinado ano
(início de outubro) e a semana 20 do ano seguinte (meados de
maio).
Área de atividade basal
Designada também por área de atividade basal, constitui o intervalo
de valores da taxa de incidência correspondente a uma circulação
esporádica de vírus da gripe. Permite definir períodos epidémicos,
comparar as epidemias anuais em função da sua intensidade e
duração e determinar o impacto dessas epidemias na comunidade.
Foi estimada utilizando o método Moving Epidemic Method (MEM).
Atividade gripal
Definida pelo grau de intensidade da ocorrência da doença,
medido pela estimativa semanal da taxa de incidência de SG e do
seu posicionamento relativo à área de atividade basal, e pelo
número de vírus circulantes detetados.
Indicadores de dispersão geográfica da atividade gripal
Ausência de atividade gripal
Pode haver notificação de casos de SG mas a taxa de incidência
permanece abaixo ou na área de atividade basal, não havendo a
confirmação laboratorial da presença do vírus da gripe.
Atividade gripal esporádica
Casos isolados, confirmados laboratorialmente, de infeção por
vírus da gripe, associados a uma taxa de incidência de SG que
permanece abaixo ou na área de atividade basal.
Surtos locais
Casos agregados, no espaço e no tempo, de infeção por vírus da
gripe confirmados laboratorialmente. Atividade gripal localizada em
áreas delimitadas e/ou instituições (escolas, lares, etc.),
permanecendo a taxa de incidência de SG abaixo ou na área de
atividade basal.
Atividade gripal epidémica
Taxa de incidência de SG acima da área de atividade basal, associada
a uma confirmação laboratorial da presença de vírus da gripe.
Atividade gripal epidémica disseminada
Taxa de incidência de SG, por mais de duas semanas consecutivas,
acima da área de atividade basal e com uma tendência crescente,
associada à confirmação da presença de vírus da gripe.
Indicadores da intensidade da atividade gripal
A intensidade da atividade gripal é definida com base em toda a
informação de vigilância recolhida através das várias fontes de
dados e é avaliada, tendo em consideração a informação histórica
nacional sobre a gripe, segundo o método MEM.
Ausência
Nível de atividade gripal caraterizado por uma taxa de incidência
de SG abaixo ou na área de atividade basal.
Baixa
Nível de atividade gripal associado à presença de vírus da gripe e
correspondendo a uma taxa de incidência provisória de SG
superior à área de atividade basal e inferior ou igual a 76,9/105.
Moderada
Nível de atividade gripal associado à presença de vírus da gripe e
correspondendo a uma taxa de incidência provisória de SG
superior a 76,9/105 e inferior ou igual a 131,7/105.
Elevada
Nível de atividade gripal associado à presença de vírus da gripe e
correspondendo a uma taxa de incidência provisória de SG
superior 131,7/105 e inferior ou igual a 167,0/105.
Muito Elevada
Nível de atividade gripal associado à presença de vírus da gripe e
correspondendo a uma taxa de incidência provisória de SG
superior 167,0/105.
Indicadores da tendência da atividade gripal
Estável
Os últimos três valores da taxa de incidência não se encontram
em tendência crescente nem decrescente.
Crescente
Os últimos três valores encontram-se em tendência crescente.
Decrescente
Os últimos três valores encontram-se em tendência decrescente.
Percentagem de doentes com gripe admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos
Percentagem de doentes com gripe admitidos, em
Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), em determinada
semana = número de admissões por gripe confirmada, em UCI,
na referida semana/número de admissões por qualquer causa, em
UCI, na mesma semana x 100 utentes.
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 15 Época 2017/2018 Semana 01 | 01 a 07 jan 2018
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