BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS DO MÊS DE FEVEREIRO DE 2012
AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA GERÊNCIA DE METEOROLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
AVENIDA CRUZ CABUGÁ, 1387 - SANTO AMARO CEP. 50.040 –000 /RECIFE - PE – BRASIL
Fone: (0XX81) 3183 1060 / 1061 - Fax: (0XX81) 3183 1058
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ANO II Recife, Março de 2011 Número 02
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Governador – Eduardo Henrique Accioly Campos Vice-governador - João Lyra Neto SECRETARIA DE RECURSOS HIDRÍCOS E ENERGÉTICOS Secretário – João Bosco de Almeida AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA Diretor-presidente - Marcelo Cauás Asfora DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Diretor – Sergio Torres GERÊNCIA DE METEOROLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS Gerente – Patrice Oliveira Equipe Técnica da GMMC: Daniel Targa Dias Anastacio (Meteorologista) Flaviano Fernandes Ferreira (Meteorologista) Roni Valter de Souza Guedes (Meteorologista) Thiago Luiz do Vale Silva (Meteorologista) Vinícius Gomes Costa Júnior (Meteorologista) Elidiane Ribeiro Guerra (Técnica em Meteorologia) Josafá Henrique Gomes (Técnico em Meteorologia) Instituições Colaboradoras: CHESF CODECIPE COMPESA/SRHE MCT/INPE/CPTEC
INMET IPA ANA ITEP CPRM CPRH
S U M Á R I O
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 1
RESUMO .............................................................................................................................................................. 2
1 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO EM FEVEREIRO DE 2012 ........................................................................... 3
1.2 ANÁLISE DOS PARÂMETROS OCEÂNICOS E ATMOSFÉRICOS EM FEVEREIRO DE 2012...................4
2 ANÁLISE DOS DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DO INMET NO MUNICÍPIO DO RECIFE.............7
S I G L A S ......................................................................................................................................................... 11
ANEXOS............................................................................................................................................................. 12
APRESENTAÇÃO
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) é o órgão responsável pelo
monitoramento meteorológico e climático do estado de Pernambuco. A Gerência de
Meteorologia e Mudanças Climáticas (GMMC) da APAC administra o Banco de Dados
Climatológico de Pernambuco e divulga grande parte desses dados no seu site na
internet. Além disso, monitora as condições oceânicas e atmosféricas globais, regionais
e estaduais, desenvolvendo estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os
fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. No final do período
chuvoso, são analisados os parâmetros atmosféricos, a partir dos dados observados
em Pernambuco, objetivando a elaboração de um prognóstico das variáveis climáticas
para o estado como um todo.
A APAC coloca-se à disposição de todos os usuários para quaisquer
informações adicionais, sugestões e/ou dúvidas.
Recife, março de 2012.
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RESUMO
A precipitação ocorrida durante o mês de Fevereiro, no estado de Pernambuco
como um todo, ficou 32,6% abaixo da média histórica do período. A precipitação média
observada para todo o estado foi de 87,6 mm. Os 10 (dez) maiores acumulados de
chuva no mês foram observados nos municípios de Barreiros (222,7 mm), Recife
(190,6 mm), Jaboatão dos Guararapes (186,0 mm), Vitória de Santo Antão (180,2 mm),
Ribeirão (172,6 mm), Calumbi (171,9 mm), Afogados da Ingazeira (168,8 mm), Cortês
(167,4 mm), Pombos (166,2 mm) e Olinda (166,0 mm).
Os parâmetros oceânicos e atmosféricos mostraram um predomínio de
anomalias negativas de TSM na região do Oceano Pacífico equatorial e ao norte do
equador, restritas à porção central e oeste do Oceano, da ordem de -0,5°C a até -2°C
em algumas áreas. Já ao sul do equador, no Oceano Pacífico central e leste,
principalmente ao longo da costa oeste da América do Sul, observam-se anomalias
positivas de TSM de até 1,5°C na costa do Chile. Este padrão está associado ao
decaimento do fenômeno La Ninã. No Oceano Atlântico, observam-se condições
próximas à normalidade em grande parte da porção tropical norte, com exceção de
algumas áreas onde são observadas anomalias negativas de TSM da ordem -0,5°C.
Por outro lado, verifica-se o forte aquecimento das águas superficiais no Oceano
Atlântico Sul, entre 20°S e 50°S, com anomalias da ordem de 0,5°C a até 3°C.
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1 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO EM FEVEREIRO
A média pluviométrica acumulada nas microrregiões homogêneas do Sertão foi
de 84,1 mm. Isto representa um desvio relativo de -20,3% da média climatológica do
mês. As localidades que apresentaram as maiores chuva acima da média foram:
Calumbi (171,9 mm), Afogados da Ingazeira (168,8 mm), Serrita (157,4 mm), Exú
(154,2 mm), Parnamirim (132,2 mm), Santa Cruz da Baixa Verde (123,0 mm), Serra
Talhada (112,6 mm) e Solidão (101,0 mm). No Sertão de São Francisco, a média
pluviométrica acumulada nas microrregiões homogêneas foi de 78,7 mm.
representando um desvio relativo de -4,6% da climatologia mensal. As localidades que
apresentaram as maiores chuva acima da média foram: Petrolina (96,6 mm), Cabrobó
(96,2 mm) e Santa Maria da Boa Vista (91,2 mm).
No Agreste, a pluviometria média nas microrregiões homogêneas foi de 43,1
mm. Isto representa um desvio relativo de -21,6% da média climatológica do mês. Os
maiores volumes de chuva acima da média se deram em Vertente do Lério (101,7 mm),
São Vicente Ferrer (88,6 mm), Bom Jardim (83,6 mm), João Alfredo (81,5 mm), Pedra
(77,0 mm), Caruaru (59,7 mm), Santa Cruz do Capibaribe (58,9 mm) e Correntes (55,3
mm).
No Litoral e Zona da Mata, foi observado um acumulado mensal médio de 126,6
mm, caracterizando um desvio relativo de 20,1% acima da climatologia de fevereiro. Os
maiores acumulados de fevereiro ocorreram em Barreiros (222,7 mm), Recife (190,6
mm), Jaboatão dos Guararapes (186,0 mm), Vitória de Santo Antão (180,2 mm),
Ribeirão (172,6 mm), Cortês (167,4 mm), Pombos (166,2 mm), Olinda (166,0 mm),
Escada (165,1 mm), Goiana (165,1 mm), Ipojuca (157,1 mm) e Primavera (150 mm).
As figuras 1 e 2 mostram, respectivamente, a distribuição espacial da
precipitação observada, em mm, e o desvio relativo, em percentual, comparado com a
média histórica de fevereiro.
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Figura 1 – Espacialização da precipitação acumulada em fevereiro de 2012.
Figura 2 – Desvio relativo da precipitação mensal de fevereiro de 2012.
1.2 ANÁLISE DOS PARÂMETROS OCEÂNICOS E ATMOSFÉRICOS EM FEVEREIRO DE 2012
A figura 5 esboça as anomalias de temperaturas da superfície do mar (TSM)
observadas no mês de fevereiro de 2012. Foi observado um início do decaimento da La
Niña, devido ao aquecimento das águas superficiais do oceano Pacifico central e leste,
principalmente na área do niño 1+2, localizado na costa oeste da América do Sul, com
desvios negativos de até 1,5 ºC.
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Na porção tropical norte do oceano Atlântico, foram observadas anomalias
próximas à normalidade em grande parte, com exceção próximo à costa da África com
anomalias de TSM de -0,5 ºC. Na parte sul do oceano Atlântico, as anomalias se
apresentaram em torno de 3 ºC acima da climatologia, entre 30ºS e 50º S.
Figura 5 - Anomalias de temperatura da superfície do mar (ºC) referentes ao mês de fevereiro
de 2012. A escala de cores representa o valor da anomalia em ºC. Fonte: CPTEC/INPE.
Os campos de anomalia das linhas de corrente em 850 e 200 hPa (figuras 6 e 7,
respectivamente) do mês de fevereiro de 2012 mostraram um padrão muito claro de
bloqueio na área do Nordeste, impedindo a penetração tanto da Zona de Convergência
Intertropical (ZCIT), como das frente frias oriundas da região Sul. Em 850 hPa,
observou-se a intensidade das linhas de corrente de sudeste na costa leste do
nordeste. Já em 200 hPa, observou-se que a Alta da Bolívia ficou deslocada mais a
leste da sua climatologia.
A carta de anomalia de pressão ao nível do mar (figura 8) mostrou desvio
positivo de pressão no leste do Nordeste, concordando com a análise do bloqueio nas
figuras 6 e 7.
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Figura 6 – Anomalia das linhas de corrente referente ao mês de fevereiro de 2012 - 850 hPa.
Fonte: CPTEC/INPE.
Figura 7 – Anomalia das linhas de corrente referente ao mês de fevereiro de 2012 - 250hPa.
Fonte: CPTEC/INPE.
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Figura 8 – Anomalia de pressão global ao nível do mar em fevereiro de 2012.
2 ANÁLISE DOS DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DO INMET NO MUNICÍPIO DO RECIFE
A figura 9 mostra a distribuição diária da precipitação e as umidades do ar
máximas e mínimas observadas entre os dias 01 de janeiro e 20 de março de 2012, na
estação convencional de superfície do INMET, no município do Recife. A precipitação
acumulada observada em janeiro foi de 157,6 mm, e em fevereiro o acumulado foi de
190,6 mm. Em janeiro, a média máxima da umidade do ar foi de 81,6% e a mínima,
65,5%. Em fevereiro, a média máxima da umidade do ar foi de 79,1% e a mínima,
65,6%.
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Figura 9 – Precipitação (mm), umidade máxima (%) e umidade mínima (%) observada na
estação convencional do INMET localizada no município do Recife, entre os dias 01 de Janeiro
a 20 de Março de 2012.
A figura 10 mostra a distribuição diária da pressão atmosférica observada entre
os dias 01 de janeiro e 20 de março de 2012, na estação convencional de superfície do
INMET, no município do Recife. A pressão atmosférica média observada em janeiro foi
de 1012,8 hPa, e em fevereiro a média foi de 1012,1 hPa.
Figura 10 – Pressão atmosférica (hPa) observada na estação convencional do INMET
localizada no município do Recife, entre os dias 01 de janeiro e 20 de março de 2012.
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Em 1979, o pesquisador Steadmen mostrou que o índice de calor (IC) é uma
combinação entre a temperatura e a umidade relativa do ar, determinando uma
temperatura aparente, que representa o quão quente sentimos realmente. O corpo
humano geralmente resfria-se pela transpiração, ou suando, quando a água do suor
evapora e retira calor do corpo. Entretanto, quando a umidade relativa do ar é alta, a
taxa de evaporação da água é reduzida. Assim, o calor é removido do corpo a uma
taxa mais baixa, mantendo mais calor no corpo do que ocorreria numa situação de ar
seco. O IC foi elaborado a partir de medidas subjetivas de quanto calor se sente para
dados valores de temperatura e umidade relativa do ar, nas situações em que as
temperaturas estão elevadas, estando a pessoa à sombra em condições de vento
fraco. Na Tabela 1, podem ser observado os níveis de alerta e as consequências para
o ser humano.
TABELA - 1 : Níveis de alerta e suas consequências à saúde humana do IC.
Nível de Alerta Índice de Calor Síndrome de Calor (sintomas)
Perigo extremo 54º C ou mais Insolação ou ação e risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) iminente.
Perigo 41,1 – 54º C Cãimbras, insolação e provável esgotamento. Possibilidade de dano cerebral (AVC) para exposições prolongadas com atividades físicas.
Cautela extrema 32,1º - 41º C Possibilidade de cãimbras, esgotamento e insolação para exposições prologandas e atividade física.
Cautela 27,1 – 32º C Possível fadiga em casos de exposição prolongada e atividade física.
Não há alerta Menor que 27º C Não há problemas.
Fonte: National Weather Service Eather Forecast Office, NOAA. Adaptado por Nóbrega
&Verçosa.
A figura 11 mostra a distribuição diária do índice de conforto térmico e as
temperaturas máximas e mínimas observadas entre os dias 01 de janeiro e 20 de
março de 2012, na estação convencional de superfície do INMET, no município do
Recife. O IC foi calculado a partir da temperatura máxima do dia e a umidade relativa
do ar equivalente à hora observada da temperatura máxima. Em janeiro, a média do IC
foi de 34,4 °C, e em fevereiro, a média foi de 33,8 °C. Em janeiro, a média da
temperatura máxima foi de 30,2 °C, e em fevereiro, a média foi de 29,9 °C. Em janeiro,
a média da temperatura mínima foi de 22,3 °C, e em fevereiro, a média foi de 22,7 °C.
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Figura 11 – Temperatura máxima (0C), temperatura mínima (0C) e índice de calor (0C)
observada na estação convencional do INMET localizada no município do Recife, entre os dias
01 de janeiro e 20 de março de 2012.
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S I G L A S
ANA Agência Nacional de Águas
CODECIPE Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco
COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento S.A.
CHESF Companhia Hidroelétrica do São Francisco
CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CPTEC Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
INMET Instituto Nacional de Meteorologia
IPA Instituto Agronômico de Pernambuco
ITEP Instituto Tecnológico de Pernambuco
MCT Ministério de Ciência e Tecnologia
SRHE Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos
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ANEXOS:
FEVEREIRO DE 2012
Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife
Municípios Total Climatologia Anomalia Percentual
(mm) (mm) (mm) (%)
Barreiros (IPA) 222,7 129 93,7 72,6
Barreiros - PCD 201,9 129 72,9 56,5
Recife (Várzea) 190,6 127 63,6 50,1
Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 186 111 75 67,6
Recife (Itep) 185,2 144 41,2 28,6
Vitória de Santo Antão (IPA) 180,2 65 115,2 177,2
Ribeirão 172,6 126 46,6 37,0
Cortês 167,4 107 60,4 56,4
Pombos - PCD 166,2 60 106,2 177,0
Olinda 166 111 55 49,5
Escada 165,1 91 74,1 81,4
Goiana (Itapirema - IPA) 165,1 154 11,1 7,2
Ribeirão (IPA) 162,5 126 36,5 29,0
Recife - PCD 158,3 144 14,3 9,9
Ipojuca 157,1 128 29,1 22,7
Vitória de Santo Antão - PCD 155,9 61 94,9 155,6
Goiana - PCD 150,4 154 -3,6 -2,3
Primavera 150 127 23 18,1
Abreu e Lima 144,3 111 33,3 30,0
Paulista 141,6 111 30,6 27,6
Olinda (Alto da Bondade) 139,4 111 28,4 25,6
Camaragibe 135,8 111 24,8 22,3
Jaboatão dos Guararapes 133,1 111 22,1 19,9
São Lourenço da Mata (Bar.Tapacurá) 131,4 67 64,4 96,1
Paudalho (IPA) 130 73 57 78,1
Rio Formoso (Usina Cucau) 127,3 111 16,3 14,7
Ferreiros (IPA) 123,1 77 46,1 59,9
Olinda (Academia Santa Gertrudes) 121,5 111 10,5 9,5
Chã de Alegria 121,3 73 48,3 66,2
Ribeirão (Fazenda Capri) 119,5 126 -6,5 -5,2
Gameleira 114,9 126 -11,1 -8,8
Itambé (IPA) 111 70 41 58,6
Recife (Alto da Brasileira) 110,5 128 -17,5 -13,7
Igarassu (Bar.Catucá) 107,6 126 -18,4 -14,6
Timbaúba (IPA) 104,9 80 24,9 31,1
Igarassú (Usina São José) 101,5 126 -24,5 -19,4
Tamandaré (IPA) 99,3 126 -26,7 -21,2
Itamaracá 99,1 126 -26,9 -21,3
Nazaré da Mata (IPA) 98,3 88 10,3 11,7
Palmares (IPA) 94,3 81 13,3 16,4
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Água Preta (IPA) 94,1 95 -0,9 -0,9
Maraial (Usina São Luis) 92,6 72 20,6 28,6
Itapissuma 92,4 126 -33,6 -26,7
Cabo (Barragem de Suape) 91,4 131 -39,6 -30,2
Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açucar) 90,5 59 31,5 53,4
Cabo 85,5 131 -45,5 -34,7
Palmares - PCD 74,3 82 -7,7 -9,4
Paudalho (Barragem de Goitá) 62,1 73 -10,9 -14,9
Belém de Maria 59,4 102 -42,6 -41,8
Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 54,8 77 -22,2 -28,8
Quipapá 54,5 45 9,5 21,1
Igarassu 45,1 126 -80,9 -64,2
São Benedito do Sul (IPA) 31,3 102 -70,7 -69,3
Agreste
Municípios Total Climatologia Anomalia Percentual
(mm) (mm) (mm) (%)
Águas Belas (IPA) 47,2 50 -2,8 -5,6
Pedra (São Pedro do Cordeiro) 77 51 26 51,0
Belo Jardim (Açude Bituri) 47,8 66 -18,2 -27,6
Belo Jardim (IPA) 38,2 66 -27,8 -42,1
Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 29 75 -46 -61,3
Cachoeirinha 17,7 35 -17,3 -49,4
Capoeiras (IPA) 49,5 56 -6,5 -11,6
Caruaru (EBAPE) 18,4 45 -26,6 -59,1
Caruaru (IPA) 60,1 62 -1,9 -3,1
Caruaru (Olho D´agua do Felix) - PCD 44,6 52 -7,4 -14,2
Caruaru - PCD 59,7 52 7,7 14,8
Pesqueira (IPA) 38,5 72 -33,5 -46,5
Riacho das Almas 25,7 43 -17,3 -40,2
São Bento do Una (IPA) 22,7 59 -36,3 -61,5
São Bento do Una - PCD 26,2 52 -25,8 -49,6
Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 30 44 -14 -31,8
Santa Cruz do Capibaribe 58,9 49 9,9 20,2
Surubim (IPA) 46 43 3 7,0
Vertente do Lério 101,7 51 50,7 99,4
Vertentes (IPA) 37,2 47 -9,8 -20,9
Vertentes - PCD 36,3 47 -10,7 -22,8
Bom Jardim (IPA) 83,6 82 1,6 2,0
João Alfredo 81,5 52 29,5 56,7
Passira (IPA) 35,7 34 1,7 5,0
São Vicente Ferrer (IPA) 88,6 52 36,6 70,4
Angelim (IPA) 13,3 57 -43,7 -76,7
Bom Conselho (IPA) 41 35 6 17,1
Brejão (IPA) 29,9 92 -62,1 -67,5
Brejão - PCD 26 92 -66 -71,7
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Correntes 55,3 41 14,3 34,9
Garanhuns (IPA) 15 46 -31 -67,4
Garanhuns (UAG/UFRPE) 23,9 46 -22,1 -48,0
Iati 46 71 -25 -35,2
Jucati (IPA) 17,4 66 -48,6 -73,6
Bonito (Fazenda Vila Bela) 40,3 44 -3,7 -8,4
Sertão
Municípios Total Climatologia Anomalia Percentual
(mm) (mm) (mm) (%)
Araripina 92,4 127 -34,6 -27,2
Araripina ( IPA ) - Est. Exp. 91,6 159 -67,4 -42,4
Araripina - PCD 81,3 141 -59,7 -42,3
Bodocó (IPA) 54 106 -52 -49,1
Exú (IPA) 154,2 137 17,2 12,6
Ipubi 74,4 134 -59,6 -44,5
Ouricuri - PCD 66,4 103 -36,6 -35,5
Santa Cruz da Venerada (IPA) 99,4 93 6,4 6,9
Parnamirim (IPA) 132,2 104 28,2 27,1
Salgueiro (IPA) 89 105 -16 -15,2
Salgueiro - PCD 95,1 105 -9,9 -9,4
Serrita 78,5 93 -14,5 -15,6
Serrita (Santa Rosa) 157,4 139 18,4 13,2
Afogados da Ingazeira (Açude Brotas) 168,8 100 68,8 68,8
Afogados da Ingazeira (IPA) 145,5 100 45,5 45,5
Brejinho (IPA) 97,6 113 -15,4 -13,6
Calumbi (IPA) 171,9 120 51,9 43,3
Flores (IPA) 115,4 133 -17,6 -13,2
Iguaraci 87,5 99 -11,5 -11,6
Itapetim (IPA) 46 129 -83 -64,3
Quixaba (IPA) 125,6 132 -6,4 -4,8
Santa Cruz da Baixa Verde 123 113 10 8,8
Santa Terezinha 63,7 98 -34,3 -35,0
São José do Egito - PCD 69,9 96 -26,1 -27,2
Serra Talhada (Açude Cachoeira) 112,6 103 9,6 9,3
Serra Talhada (EBAPE) 82,7 103 -20,3 -19,7
Serra Talhada (IPA) 132,5 149 -16,5 -11,1
Serra Talhada - PCD 105,8 145 -39,2 -27,0
Solidão (IPA) 101 99 2 2,0
Triunfo (IPA) 110,8 165 -54,2 -32,8
Tuparetama (Fazenda Riacho) 39,4 89 -49,6 -55,7
Arcoverde (INMET) 7,7 64 -56,3 -88,0
Arcoverde - PCD 0,6 64 -63,4 -99,1
Betânia (IPA) 87,2 79 8,2 10,4
Ibimirim (IPA) 31,1 61 -29,9 -49,0
Ibimirim - PCD 30,5 61 -30,5 -50,0
Inajá (CHESF) 5,1 51 -45,9 -90,0
Sertânia (Albuquerque Né) 27,9 117 -89,1 -76,2
Sertânia (IPA) 56,6 76 -19,4 -25,5
Sertânia (IPA) 41,2 76 -34,8 -45,8
Sertânia - PCD 61,1 76 -14,9 -19,6
Sertânia (Pernambuquinho) 19,1 76 -56,9 -74,9
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Afrânio 63,3 92 -28,7 -31,2
Afrânio - PCD 60,3 92 -31,7 -34,5
Cabrobó (IPA) 96,2 85 11,2 13,2
Petrolina 96,9 80 16,9 21,1
Petrolina (INMET) 85,2 80 5,2 6,5
Petrolina - PCD 59,3 80 -20,7 -25,9
Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 81,5 86 -4,5 -5,2
Santa Maria da Boa Vista - PCD 91,2 86 5,2 6,0
Belém de São Francisco (CHESF) 39,1 72 -32,9 -45,7
Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 59,4 77 -17,6 -22,9
Floresta (CHESF) 29,2 90 -60,8 -67,6
Floresta (IPA) 45,8 90 -44,2 -49,1
Floresta - PCD 40,5 90 -49,5 -55,0
Itacuruba 56,2 66 -9,8 -14,8
Tacaratu (Sítio Gameleira) 43,5 72 -28,5 -39,6
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