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Marcos Freitas no pódio O madeirense iniciou o Pro Tour 2010 com presenças nos Mapas Finais no Qatar e Kuwait e uma medalha em pares. Nada mau. Pág. 2
EDITORIAL Nada será com dantes, pelo menos nos nossos corações e nas nossas mentes. O que se viveu e sofreu no passado dia 20 de Fevereiro na Madeira ficará para sempre connosco. A natureza quis uma vez mais demonstrar a sua força e por onde passou pouco ou nada deixou. A todos os que perderam os seus entes queridos, fica aqui o nosso senJdo e profundo pesar pelo sucedido. Agora, por mais que nos custe, temos de seguir em frente. Neste mesmo dia da tragédia, atletas e treinadores representando a Madeira parJciparam no Open da Catalunha, na semana seguinte deslocaram-‐se a Vila Nova de Gaia, onde parJciparam no Inter-‐Selecções Regionais e no início do mês, em representação de Portugal, foram à Hungria. Entre a tristeza do sucedido e a alegria dos resultados alcançados viveu-‐se um mês completamente aYpico em emoções. Marcos Freitas e Maria Xiao conJnuam a demonstrar todas as suas capacidades mesatenísJcas e os Campeonatos Nacionais de Equipas entram na recta final. Juan Gonçalves
Maria Xiao vai aos Jogos Olímpicos A primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, que em Agosto reunirão 3.500 atletas com menos de 18 anos, contará com a presença da jogadora madeirense, graças ao seu Ranking Mundial. Pág. 3
Março de decisões Este mês conheceremos quem lutará pelos Ytulos nacionais e quem descerá. Num e noutro c a s o s , h á e q u i p a s madeirenses. Pág. 5
Miúdos do “caneco”
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Marcos Freitas sobe ao pódio Circuito Profissional da ITTF 2010
Fevereiro foi muito acJvo para Marcos Freitas. Para além da já habitual exigente compeJção na Bundesliga, onde tenta alcançar a manutenção ao serviço do TTC indeland Jülich, o madeirense parJcipou em duas etapas do Pro Tour, no Open Internacional do Qatar e no Open Internacional do Kuwait. Na cidade de Doha, o número 89 do Ranking Mundial Absoluto gozou da companhia dos seus compatriotas Tiago Apolónia e João Monteiro, numa compeJção que juntou 223 jogadores de 37 países. Na fase de qualificação, o madeirense esteve insuperável, vencendo os seus dois adversários no grupo, primeiro Chang Shun Hung (China-‐Taipé), por 4-‐1, depois Liu Zhongze (Singapura), por 4-‐2. Como não há duas sem três, Marcos voltou a jogar com um asiáJco na primeira eliminatória do Mapa Final, o coreano Ryu Seung Min (19º do ranking mundial), e foi derrotado por 4-‐1. Tiago Apolónia não foi feliz, tendo sido afastado da fase final pelo checo Tomas Tregler (4-‐3), enquanto João Monteiro, mercê do 47º lugar no Ranking Mundial, foi directamente integrado no Mapa Final. Monteiro foi o melhor português nesta prova, tendo ganho ao coreano Cho Eon Rae (nº 68), por 4-‐1, e ao croata Zoran Primorac (nº 26) por 4-‐2. Nos oitavos-‐de-‐final sucumbiu ante o coreano Joo Se Hyuk. Na vertente de Pares, Marcos Freitas fez dupla com o croata Andrej Gacina e aJngiu o Mapa Final, graças aos triunfos nos três jogos da fase de qualificação, feito igualado pela dupla João Monteiro/Tiago Apolónia. Nos oitavos-‐de-‐final, Freitas/Gacina derrotou a equipa de Singapura, Gao Ning/Yang Zi (segunda cabeça de série da prova), enquanto o par Monteiro/Apolónia foi eliminado.
Na sua caminhada até ao terceiro degrau do pódio, o par luso-‐croata eliminou a dupla japonesa Kazuhiro Chan/Kenji Matsudaira, até ser derrotada, nas meias-‐finais, pelo par Ma Lin/Wang Hao (China), vencedor da prova. Curiosamente, no Kuwait voltou a ser na vertente de pares que Marcos Freitas mais se destacou, agora fazendo dupla com o polaco Jakub Kosowski (nº 92). Este par chegou ao Mapa Final após duas vitórias tangenciais, mas não resisJu aos chineses Ma Lin e Wang Hao, os mesmos do Qatar, “apenas” os números 2 e 3 do Ranking Mundial, respecJvamente. Nos singulares, Marcos foi o único português entre os 193 parJcipantes. Voltou a não ter problemas na fase de qualificação, livrando-‐se de Jie Xue Pang (nº 504), de Singapura, por 4-‐1, e do egípcio Omar Assar (nº 338), por 4-‐0. Só que, chegado ao Mapa Final, não conseguiu contrariar o favoriJsmo do chinês Jike Zhang (nº12) e perdeu por 1-‐4.
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Maria Xiao tem OK para Singapura
Maria Xiao está já qualificada para os Jogos Olímpicos da Juventude, graças à sua posição no Ranking Mundial de Sub-‐18, actualmente a quadragésima-‐sexta. Um privilégio que dispensa a madeirense de passar pelas etapas de qualificação a disputarem-‐se no primeiro semestre do ano. Para além disso, de acordo com o regulamento da prova, apenas poderão parJcipar dois atletas, um de cada sexo, por cada Comité Olímpico Nacional, o que equivale a dizer que Maria Xiao estará à mesma mesa das melhores do Mundo do seu escalão. «Fiquei muito contente. É a primeira vez que esta compePção vai realizar-‐se e parece ser uma coisa em grande», reagiu a actual jogadora do Mirandela. Na verdade, a prova que se realizará em Singapura, entre os próximos dias 14 e 26 de Agosto, tem previstos números impressionantes: cerca de 3.500 atletas com idades entre os 14 e os 18 anos, esJmando-‐se aproximadamente que meio milhão de espectadores assista aos jogos das 26 modalidades eleitas. No Ténis de Mesa serão disputadas as vertentes de singulares e equipas e Maria Xiao tem já definida a sua meta. «É fazer o melhor que me for possível, alcançar a posição mais alta. Mas é claro que não será fácil, tendo em conta o previsível nível compePPvo.» De resto, a madeirense conta parJcipar em algumas provas internacionais e conJnuar a jogar no actual clube campeão nacional para conJnuar a evoluir. Ambição é coisa que não passa despercebida no seu discurso. «Esta temporada está a correr mais ou menos… Tenho feito alguns bons jogos e outros não têm corrido tão bem. E eu quero sempre fazer bem!»
Jogos Olímpicos da Juventude
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A Europa está (a)visada
A Ponta do Pargo não conseguiu concreJzar o sonho de avançar para as meias-‐finais da Taça ETTU em femininos. Num cenário frio, para não dizer gelado, a equipa da Calheta não conseguiu rentabilizar a tangencial mas preciosa vantagem colhida no encontro da primeira mão, na Madeira, frente ao Tarnobrzeg. Na Polónia, a marcha do marcador foi diferente, com a formação local a adiantar-‐se e a Ponta do Pargo a correr sempre “atrás do prejuízo”. Fu Yu voltou a estar em grande, vencendo as duas compatriotas (uma delas naturalizada polaca), embora por margens menos expressivas. A sueca Carina Jonsson foi, desta feita, a protagonista da “negra”, e não conseguiu fazer frente a Zhou Xiao. A “chave” da eliminatória terá estado, então, no terceiro jogo, quando a Karen Opdencamp perdeu tangencialmente — 11-‐9 no úlJmo parcial — com a polaca Kinga Stefanska. Até porque, dada a similaridade de resultados verificados nas duas mãos, o desempate foi feito pela soma de “sets” ganhos, com vantagem para o Tarnobrzeg por 20-‐17. Fica a sensação do dever cumprido e, apesar de tudo, um ligeiro sabor a vitória, pela luta que os números comprovam, e não fosse o adversário da equipa madeirense vice-‐campeão da Taça ETTU. E, para além disso, ganhou a Região um pouco mais de popularidade mercê do Ténis de Mesa.
Ponta do Pargo sucumbe na Taça ETTU Feminina por três… “sets”
Parte da comi,va da Madeira Presente na Polónia
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Mês de (quase) todas as decisões Fase regular dos principais campeonatos nacionais perto do fim
I Divisão Fem. J V D Set P
CTM Mirandela 12 12 0 48-‐3 36
Ponta do Pargo 13 11 2 45-‐17 35
São João 13 8 5 37-‐27 29
Garachico 13 7 6 36-‐28 27
Ala Nun’Álvares 13 6 7 36-‐32 25
Câmara de Lobos 13 5 8 24-‐36 23
Estreito 13 1 12 10-‐50 15
ACM Madeira 13 1 12 6-‐51 15
I Divisão Masc. J V D Set P
SporJng 17 15 2 64-‐30 47
Ponta do Pargo 16 13 3 56-‐26 42
Toledos 16 11 5 56-‐35 38
Novelense 16 11 5 56-‐35 38
São Roque 16 11 5 53-‐40 38
Juncal 16 7 9 47-‐45 30
Oliveirinha 16 6 10 32-‐48 28
ACM Madeira 17 3 14 24-‐62 23
Sp. Porto Santo 16 3 13 32-‐56 22
1.º de Maio 16 0 16 19-‐64 16
Diz o ditado: “Março duvidoso, São João farinhoso”! Neste mês muitas dúvidas serão dissipadas, mercê do final da fase regular dos campeonatos primo divisionários e, com a chegada do “Play-‐Off” (em Junho), o anseio de que, no final das contas, sejam equipas madeirenses as que mais festejem os Santos Populares. Nos masculinos, a duas jornadas do final, há três formações a lutar por dois lugares em “aberto” na corrida ao Ytulo. O Toledos está na frente e tem teoricamente o melhor calendário, pois receberá nos Açores ambos os adversários. Já o Novelense fará os dois jogos na condição de visitante: vai ao Pico e a Aveiro. O São Roque recebe os porto-‐santenses e visita os açorianos. Manter o quarto lugar será uma tarefa di~cil para os sanroquinos, sem dúvida, mas perfeitamente ao seu alcance, como demonstrou na excelente vitória obJda em Alvalade. Já SporJng do Porto Santo e ACM Madeira querem fugir à companhia do 1.º de Maio na descida de divisão. Tudo deverá ficar decidido na úlJma jornada, quando se defrontarem naquela que será uma autênJca final — quem perder desce quase de certeza, a não ser que os “leões” surpreendam o São Roque…
Nos femininos, pelo contrário, há pouco por decidir. O Garachico fará companhia aos conterrâneos São João e Ponta do Pargo no “Play-‐Off”, cabendo-‐lhe muito provavelmente defrontar o actual Campeão Nacional nas meias-‐finais. No fundo da tabela também está tudo decidido: Estreito e ACM Madeira farão, na próxima época, companhia ao Ponta do Sol na II Divisão Nacional.
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Estreito é o único que preocupa
As equipas madeirenses “espalhadas” pelos campeonatos nacionais secundários conJnuam de boa saúde. Nesta altura, todas têm a manutenção garanJda nos respecJvos escalões, o equivalente a dizer com a missão cumprida. Apenas o Estreito é excepção à regra, na II Divisão Masculina. Os estreitenses somaram uma derrota comprometedora com o Estrela da Amadora, adversário directo na luta pela manutenção. Com aquele resultado, a equipa madeirense não só foi ultrapassada como ficou em desvantagem numa eventual igualdade pontual. Ou seja, terá agora de somar mais uma vitória do que os amadorenses, sucedendo o mesmo relaJvamente ao Serpense, que soma mais dois triunfos. E no calendário do Estreito surgem os três do pódio! De resto, o D. Machico mantém-‐se como a melhor equipa da Região neste campeonato, já com um avanço confortável sobre o São João e Câmara de Lobos. Na II Divisão Feminina, o Ponta do Sol tem o seu objecJvo de manutenção cumprido, podendo abrilhantá-‐lo com o terceiro lugar, bastando para tanto vencer o São Roque no seu úlJmo jogo. As sanroquinas tentarão ainda largar a “lanterna-‐vermelha”, para o que terão de ganhar ao Mexilhoeira da Carregação. No entanto, o objecJvo de “rodar” está perfeitamente concreJzado. Finalmente, na III Divisão, uma segunda volta abaixo das expectaJvas empurrou o SporJng da Madeira para o quinto lugar. Posição perfeitamente tranquila mas… sabe a pouco?
DesporPvo de Machico e Ponta do Sol no pódio
II Div. Fem. J V D Set P
Madalena 11 10 1 41-‐13 31
Toledos 10 9 1 38-‐13 28
Ponta do Sol 11 6 5 29-‐32 23
CTM Chaves 10 6 4 29-‐23 22
Nun’Álvares B 10 4 6 26-‐30 18
Mexilhoeira 10 1 9 14-‐39 12
São Roque 10 0 10 13-‐37 10
II Div. M. Sul J V D Set P
V. Setúbal 14 14 0 56-‐9 42
D. Machico 13 10 3 43-‐23 33
Benfica 12 10 2 44-‐20 32
São João 13 8 5 40-‐28 29
C. de Lobos 14 7 7 40-‐37 28
SporJng B 13 6 7 34-‐40 25
Serpense 14 5 9 31-‐44 24
E. Amadora 15 4 11 28-‐48 23
Estreito 13 3 10 22-‐45 19
Casa Pia 13 0 13 8-‐52 13
III Div. M. Sul J V D Set P
SebasJanense 12 11 1 47-‐16 34
Sambrasense 13 10 3 46-‐22 33
Vianenses 13 9 4 45-‐32 31
Pic Nic 13 7 6 40-‐29 27
Sp. Madeira 12 7 5 36-‐33 26
Coobital 12 7 5 32-‐33 26
CTM Setúbal 13 6 7 34-‐37 25
Campinense 13 4 9 25-‐44 21
Serpa 13 1 12 18-‐51 15
Torrense 12 1 11 19-‐47 14
Atletas e treinador do Estreito
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Madeira traz seis troféus Torneio Inter-‐Selecções Regionais e Internacionais
Fevereiro foi parJcularmente acJvo para os jovens madeirenses e teve ponto alto no Torneio Inter-‐Selecções Regionais e Internacionais. Organizado pela ATM Porto e FPTM, a compeJção desJnou-‐se (apenas) a equipas dos escalões jovens, isto é, iniciados, infanJs, cadetes e juniores, e reuniu em Vila Nova de Gaia as selecções de Aveiro, Braga, Bragança, Comunidade Valenciana (Espanha), Madeira, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. O maior destaque da parJcipação madeirense vai para a Selecção de InfanJs Masculinos, formada por Alexandre Gantzias (S. Roque), João Reis e João Freitas (C. Lobos), que subiu ao degrau mais alto do pódio. Em Iniciados Femininos e Juniores Masculinos os madeirenses ficaram em 2º lugar: Adriana Silva, Diana Almeida (P. Pargo) e Samanta Abreu (C. Lobos) porque perderam apenas com o Porto no seu grupo; Luís Freitas, Nuno Freitas (Estreito) e Rodrigo Andrade (1.º Maio), após derrota tangencial (2-‐3) também frente ao Porto. Ao 3º lugar subiram as selecções de InfanJs Femininos, por Beatriz Silva (ACM), Jéssica Nóbrega (Garachico) e Sara Nunes (P. Sol), de Iniciados Masculinos, com Alexandre Faria (S. Roque), João Alves (P. Pargo) e Tiago Pedra (ACM), e de Cadetes Masculinos, por intermédio de Duarte Livramento (S. Roque), Duarte Mendonça (1.º Maio) e Rodolfo Pedra (ACM). A única equipa madeirense que não subiu ao pódio foi a de Cadetes Femininos — Ana Santos (C. Lobos), Gabriela Nunes (Caramanchão) e Joana Fernandes (1.º Maio) — que ficou no 4º lugar. Registe-‐se ainda o facto de, por iniciaJva da comissão organizadora, a anteceder os encontros decisivos e finais em cada uma das classes, ter sido respeitado um minuto de silêncio em memória das víJmas da intempérie registada na Madeira no dia 20 de Fevereiro.
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Recordar Budapeste 15º Open Internacional em Memória de Janos Molnar
Em Budapeste (Hungria), o trio madeirense, acompanhado pelo treinador António Jorge Fernandes (CTAR Madeira), honrou a camisola da Selecção Nacional. No escalão de infanJs, Gantzias esteve em maior destaque, classificando-‐se no segundo lugar do seu grupo, fruto de dois triunfos em três jogos, o que lhe valeu o apuramento para o Mapa Final. Foi afastado logo na primeira eliminatória, mas mostrou potencial para ir mais longe, pois perdeu por 2-‐3 com o grego Tsopelas. Já Reis perdeu dois dos três encontros da fase de grupos e não alcançou o Mapa Final. Em cadetes, os três madeirenses aJngiram o Mapa Final, Gantzias e Mendonça com um saldo cem por cento vitorioso, Reis com apenas um desaire. Por isso, enquanto os dois primeiros ficaram isentos da primeira eliminatória, o camaralobense perdeu com o tailandês Tamolivan Khetkuen. Nos dezasseis avos-‐de-‐final, o jogador do 1.º de Maio foi derrotado pelo húngaro Erik Balogh, enquanto o sanroquino venceu o austríaco Thomas Grinniger, sucumbindo apenas nos oitavos-‐de-‐final frente ao italiano Giovani Bernardi. Os três madeirenses Jveram ainda oportunidade de compeJr numa prova desJnada a nascidos após 1995. Neste parJcular, foram Alexandre Gantzias e Duarte Mendonça que esJveram em evidência, terminando entre os dezasseis primeiros, ao passo que João Reis não conseguiu acesso ao Mapa Final. Tanto Gantzias como Mendonça aJngiram os oitavos-‐de-‐final, tendo ambos sido eliminados por adversários suecos.
Alexandre Gantzias (São Roque), Duarte Mendonça (1º de Maio) e João Reis (Câmara de Lobos) deram mais um passo importante n o s e u p r o c e s s o d e formação no 15º Open Internacional em Memória de Janos Molnar — um jogador falecido em 1995 num acidente rodoviário quando se deslocava para parJcipar num torneio de cadetes.
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Reis coroado em Espanha 6º Torneio Internacional da Catalunha de Jovens
Alexandre Gantzias (São Roque), João Reis (Câmara de Lobos), Joana Fernandes (1.º de Maio), em Sub-‐13, e pelos treinadores Piotr Skierski (CTAR Madeira) e Ricardo Freitas (1.º de Maio), tendo encontrado selecções de Vlaamse Tafeltennis e Liége (Bélgica), Baden-‐Wür�emberg (Alemanha), Andaluzia, Catalunha, Ilhas Baleares e Valência (Espanha). Muito embora o torneio primasse pela vertente de equipas, no que toca à parJcipação madeirense, quem sobressaiu em Calella de la Costa (60 km a norte de Barcelona) foi João Reis. O jovem camaralobense classificou-‐se no segundo lugar na prova de sub-‐13, superado apenas pelo alemão Dennis Klein. Neste mesmo escalão, Alexandre Gantzias foi sexto classificado e Joana Fernandes terminou no décimo lugar. Nos cadetes, Rodolfo Pedra foi o melhor dos madeirenses, subindo até ao quinto lugar, enquanto Ana Santos ficou em séJmo e Duarte Mendonça em décimo-‐quarto. Em termos colecJvos, realce para o desempenho da Selecção Regional de Cadetes, que terminou no quarto lugar. O trio chegou às meias-‐finais, mas perdeu com a Catalunha (1-‐2), tendo depois sido derrotada por Liége (0-‐3) na disputa pelo terceiro lugar. Já o seleccionado de sub-‐13 classificou-‐se na séJma posição, após perder consecuJvamente com as Ilhas Baleares e Valência.
A Associação de Ténis de Mesa da Madeira parJcipou, com duas selecções regionais, no 6º Torneio Internacional da Catalunha de Jovens, desJnado aos escalões de cadetes e sub-‐13. Esta sexta parJcipação consecuJva madeirense surgiu a convite da Federação de Ténis de Mesa da Catalunha (Espanha), tendo esta prova a parJcularidade de as equipas serem consJtuídas por dois jogadores masculinos e um feminino. A comiJva madeirense foi consJtuída por Duarte Mendonça (1.º de Maio), Rodolfo Pedra (ACM Madeira), Ana Santos (Câmara de Lobos), em cadetes,
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À entrada da segunda volta dos campeonatos da I e II Divisões, não parece que a história do que sucedeu na primeira metade vá alterar-‐se. No escalão principal, o São Roque parece imparável rumo à conquista de mais um Ytulo, tendo em conta que já venceu o seu perseguidor mais directo por 4-‐2. Na fuga à despromoção, Estreito B e Santa Rita destoam dos restantes. Na I Divisão Feminina, a classificação está, nesta altura, um pouco estranha, na medida em que o líder não é nenhuma das três equipas ainda invictas. Para além disso, o vigente campeão regional ainda não se estreou na compeJção. Na II Divisão Masculina, o Santo António conJnua a não dar hipóteses e muito provavelmente vai garanJr o Ytulo e a subida de divisão bem antes da úlJma jornada. E como o São Roque C e o São José B não podem subir, Água de Pena e CTM Funchal sonham em ocupar o lugar que lhes permita chegar ao principal escalão. Os machiquenses vão à frente, mas na primeira volta os funchalenses venceram-‐lhes por 4-‐0…
I Div. Masculina J V D Set P
São Roque B 11 11 0 44-‐6 33
P. Pargo B 10 9 1 38-‐17 28
Sp. Madeira B 11 5 6 31-‐32 21
São José 8 6 2 28-‐14 20
Sp. P. Santo B 9 3 6 17-‐30 15
Garachico 7 3 4 16-‐21 13
C. Lobos B 9 2 7 19-‐32 13
ACM B 5 3 2 13-‐13 11
Estreito B 8 1 7 13-‐30 10
Santa Rita 8 0 8 10-‐32 8
I Div. Feminina J V D Set P
ACM Madeira B 4 3 1 14-‐4 10
Carachico B 4 3 1 13-‐8 10
1º de Maio 3 3 0 12-‐6 9
Ponta do Pargo B 8 0 8 8-‐32 8
CTM GestLíder 2 2 0 8-‐2 6
Ponta do Sol B 4 1 3 5-‐12 4
Estreito B 1 1 0 4-‐0 3
Caramanchão -‐ -‐ -‐ -‐ -‐
Campeonatos Regionais de Equipas
II Div. Masculina J V D Set P
Santo António 12 12 0 48-‐7 36
São Roque C 12 8 4 40-‐12 28
Água de Pena 11 7 4 28-‐28 25
São José “B” 10 5 5 28-‐25 20
CTM Funchal 10 5 5 27-‐25 20
Sp. Madeira C 11 3 8 19-‐38 17
São João B 11 3 8 16-‐28 17
ACM C 8 3 5 18-‐25 14
C. de Lobos C 9 2 7 14-‐33 13
Ponta do Sol 8 2 6 21-‐28 12
Somar e seguir
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Candidatos há muitos
Na III Divisão Masculina, subsistem várias dúvidas, muito embora a luta pelo Ytulo não seja uma delas, já que o Bom Sucesso é o único a gozar do estatuto de invicto. Dada a profusão de equipas D, é muito provável que a segunda equipa a garanJr a subida de divisão não se classifique na zona de subida, o que faz do Caramanchão o principal candidato. Na luta pela manutenção, há três equipas notoriamente a fugir à zona vermelha, mas só quando elas se defrontarem entre si — nenhuma delas conheceu ainda o sabor da vitória — se terá uma ideia mais precisa de qual a que se “salvará”. Na IV Divisão Masculina sobressaem já os mais fortes candidatos à vitória nos respecJvos grupos e, consequentemente, à luta pelo Ytulo e subida de divisão. No Grupo A, o SporJng da Madeira E soma por vitórias os jogos disputados, incluindo frente aos adversários classificados logo atrás, ao passo que, no Grupo B, o Canhas A não ocupa a liderança apenas porque o CTM Funchal B, a quem bateu por concludentes 4-‐0, tem mais jogos disputados. Já o Grupo C é o que tem menos encontros realizados, havendo mesmo duas equipas que ainda não se estrearam. De qualquer maneira, parece que a Água de Pena B não terá problemas em assegurar o primeiro lugar.
III Div. Masculina J V D Set P
Bom Sucesso 9 9 0 36-‐5 27
ACM Madeira D 9 7 2 29-‐24 23
São Roque D 8 5 3 24-‐21 18
Sp. Madeira D 9 3 6 20-‐27 15
Caramanchão 5 4 1 19-‐7 13
Sp. Porto Santo C 6 3 3 17-‐16 12
1.º de Maio B 3 2 1 9-‐7 7
Curral das Freiras 7 0 7 5-‐28 7
Esc. Porto da Cruz 5 0 5 11-‐20 5
São Roque do Faial 5 0 5 4-‐20 5
Campeonatos Regionais de Equipas
IV Div. Grupo A J V D Set P
Sp. Madeira E 6 6 0 24-‐5 18
ACM E 5 3 2 12-‐11 11
São José C 3 2 1 10-‐4 7
Santa Teresinha 4 1 3 7-‐15 8
1.º de Maio C 4 1 3 5-‐13 5
São José D 2 1 1 4-‐6 4
1.º de Maio D 4 0 4 6-‐16 4
IV Div. Grupo B J V D Set P
Ponta do Pargo D 8 5 3 23-‐16 18
CTM Funchal B 6 5 1 20-‐12 16
Canhas A 5 5 0 20-‐0 15
Curral das Freiras B 5 2 3 11-‐15 9
Ponta do Pargo C 7 1 6 10-‐15 9
Canhas B 5 1 4 8-‐19 7
Porto Moniz 3 0 3 6-‐12 3
IV Div. Grupo C J V D Set P
Água de Pena B 3 3 0 12-‐1 9
Unidos da Camacha 3 1 2 4-‐8 5
Caramanchão B 2 1 1 5-‐4 4
Esc. Santa Cruz 1 0 1 0-‐4 1
Porto da Cruz 1 0 1 0-‐4 1
Arco de São Jorge -‐ -‐ -‐ -‐ -‐
São Jorge -‐ -‐ -‐ -‐ -‐
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Doze equipas que militam nos campeonatos regionais reuniram-‐se no Dia de São ValenJm para disputar a 1.ª fase da Taça da Madeira em masculinos. Valeu a pena pedir “dispensa” às respecJvas “caras-‐metades”, pois a manhã foi bem passada, tendo-‐se assisJdo a alguns jogos interessantes — em jogo estava o apuramento para a segunda fase da compeJção e o privilégio de defrontar as equipas que militam nos nacionais. Os quatro apurados foram Caramanchão, São José, Santo António e CTM Funchal. A formação de Machico afastou dois vizinhos, o Porto da Cruz e o São Roque do Faial, enquanto os antonianos Jveram tarefa facilitada frente a equipas da IV Divisão, Unidos da Camacha e Canhas. Igual sorte teve o São José, naturalmente mais forte do que Porto Moniz e o Santa Teresinha. Finalmente, o CTM Funchal afastou a Água de Pena e o Curral das Freiras. Estas quatro equipas juntaram-‐se a São João, ACM Madeira, Ponta do Pargo, Câmara de Lobos, 1º de Maio, São Roque, DesporJvo de Machico, Estreito, SporJng da Madeira e SporJng do Porto Santo, estando o sorteio para a 2ª Fase, tanto no sector masculino como no feminino, agendado para o próximo dia 30 de Março.
Quatro pequenos entre os grandes Taça da Madeira
Taça de Portugal São João “out”
O São João foi afastado da Ta ç a d e Po r t u ga l em ma s cu l i n o s , a i nda n a p r i m e i r a f a s e d a compeJção, que reuniu na Póvoa de Varzim os clubes dos distritais e divisões secundárias nacionais, num total de 29 equipas. A equipa da Ribeira Brava foi a única da Região a parJcipar e perdeu com o Estrela da Amadora, formação também da II Divisão Zona Sul, a quem já havia ganho duas vezes, de forma confortável, esta época. As quatro equipas apuradas pa ra a s egunda fa se , agendada para 8 de Maio, foram Benfica, Estrela da Amadora, Ginásio Valbom e V. Setúbal, que juntar-‐se-‐ão aos dez clubes da I Divisão Nacional.
Os quartetos do Caramanchão e do Santo António
Os trios do São José e do CTM Funchal
Boletim Março 2010
Associação de Ténis de Mesa da Madeira
Bola na Mesa
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Madeirenses “desfilam” em Penafiel Estágio Nacional de Carnaval
António Gomes (São Roque), Luís Freitas (Estreito) e Mariana Gonçalves (Garachico) foram chamados pela Federação Portuguesa de Ténis de Mesa para um Estágio Nacional, promovido entre os dias 14 e 17 de Fevereiro, em Penafiel. Denominado de Carnaval, por ter “apanhado” a respecJva terça-‐feira, a acção inseriu-‐se no Plano Nacional de Estágios, tendo representado a estreia do jogador sanroquino. A concentração desJnou-‐se aos escalões de Sub-‐13, Cadetes e Juniores, de ambos os sexos, e visou a sua preparação para futuras parJcipações internacionais, nomeadamente o Campeonato da Europa de Jovens, agendado para o próximo mês de Julho em Istambul (Turquia).
Tiago Pedra (ACM Madeira) esteve em grande no 6º Torneio Aberto Torrense/Cidade do Seixal. O “moço” esteve imparável nos iniciados, subindo ao lugar mais alto do pódio após triunfo na final ante Gonçalo Brandão (Oliveirinha), por 3-‐1. Nesta mesma classe, realce para outro madeirense, João Alves (Ponta do Pargo), que alcançou o terceiro lugar, tendo sido derrotado apenas pelo seu conterrâneo. Nos cadetes, os representantes madeirenses não conseguiram chegar tão longe. Quer Rodolfo Pedra (ACM Madeira) quer Ruben Anjos (Estreito) chegaram ao Mapa Final da compeJção, mas foram eliminados nas segunda e primeira eliminatórias, respecJvamente. Neste escalão, João Geraldo (Mirandela) foi o vencedor da final com Diogo Chen (SporJng).
6º Torneio Cidade do Seixal
Pedra no charco
Mariana Gonçalves foi convocada pela Federação
Boletim Março 2010
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Carnaval noutro ritmo Estágio Regional reuniu uma quinzena de jogadores
Esta acção teve como principal objecJvo dar conJnuidade ao trabalho desenvolvido no Estágio de Natal e serviu para preparar as parJcipações das Selecções da Madeira em provas nacionais e internacionais que se lhe seguiram e a que esta edição do Bola na Mesa faz referência nas páginas anteriores. Para além disso, a reunião serviu para aferir o nível dos atletas seleccionados, missão a cargo dos responsáveis do Centro Treino de Alto Rendimento da Madeira — António Jorge Fernandes, Lino Ferreira e Piotr Skierski — e dos técnicos Helder Melim (CSD Câmara de Lobos) e Ricardo Freitas (CD 1º de Maio) .
Cerca de uma quinzena de jogadores dos escalões de infanJs e cadetes, de ambos os sexos, gozaram o Carnaval num ritmo diferente, não do samba ou bossa nova, mas sim nas mesas do Pavi lhão Rafael Gomes. Tratou-‐se do Estágio Regional de Carnaval e incluiu vá r i a s sessões de t re ino distribuídas entre os dias 13 e 17 de Fevereiro.
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