UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO EM JORNALISMO
RELATÓRIO FINAL
BLOG DA DANÇA: para discutir os benefícios dessa arte na vida dos seus praticantes
SARAH SARMENTO DE SOUSA
João Pessoa 2015
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO EM JORNALISMO
RELATÓRIO FINAL
BLOG DA DANÇA: para discutir os benefícios dessa arte na vida dos seus praticantes
Relatório Final do BLOG DA DANÇA, de Sarah Sarmento de Sousa, orientado pela professora Dra. Sandra Moura, apresentado como exigência parcial para obtenção do bacharelado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal da Paraíba.
João Pessoa 2015
Sarah Sarmento de Sousa
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BLOG DA DANÇA: para discutir os benefícios dessa arte na vida dos seus praticantes
Orientadora: Profaº Dra. Sandra Moura
Banca examinadora:
____________________________________________________________Nota: ________ Profa. Dra. Zulmira Nóbrega ____________________________________________________________Nota: ________ Profa. Dra. Suelly Maux
____________________________________________________________Nota: ________ Profa. Dra Sandra Moura
Média final: ________
Aprovado em _____________ de 2015.
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A dança e a alma A dança? Não é movimento, súbito gesto musical É concentração, num momento, da humana graça natural. No solo não, no éter pairamos, nele amaríamos ficar. A dança - não vento nos ramos: seiva, força, perene estar. Um estar entre céu e chão, novo domínio conquistado, onde busque nossa paixão libertar-se por todo lado... Onde a alma possa descrever suas mais divinas parábolas sem fugir a forma do ser, por sobre o mistério das fábulas. (Carlos Drummond de Andrade)
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AGRADECIMENTOS
Aos meus familiares, que são meu alicerce e fonte inesgotável de amor.
A minha mãe, mulher forte e guerreira, que sempre esteve ao meu lado nesta e em todas as
batalhas e alegrias da minha vida. Mãe, você é meu amor maior, um exemplo a ser seguido.
Orgulho-me imensamente de ser sua filha.
A minha tia Elisabete Sarmento (In merorian), que sempre esteve ao meu lado. As
lembranças do seu sorriso, da sua alegria e amor pela vida estarão sempre aquecendo meu
coração.
As minhas companheiras, Kátia Valéria e Luciana Augusta. Vocês ocupam um lugar mais
que especial no meu coração.
A Gutemberg Oliveira por fazer parte da minha vida. A grandeza do seu coração me faz
acreditar na humanidade.
Aos professores(a) Carmélio Reynaldo, Suelly Maux e Zulmira Nóbrega, exemplos de
educadores. Obrigada pelos ensinamentos e incentivos, vocês fizeram toda diferença na
minha trajetória acadêmica.
A Sandra Moura, minha orientadora, pelo auxilio e incentivo, esse trabalho não seria
possível sem você.
A minha família dançante, em especial a Roberto Mendonza, meu amigo e primeiro
professor de dança de salão, quem me mostrou toda a magia da dança e tantos outros
ensinamentos.
Aos entrevistados e colaboradores deste projeto, cujas histórias deram vida ao blog. Vocês
são exemplos de superação.
A todos os meus alunos, em especial Eliauria Martins, João Henrique, Clara Carvalho e
Rosangela Barroca, as histórias de vocês foram a primeira semente deste trabalho.
Aos meus amigos queridos e amados. A vida sem vocês não seria tão colorida e eu não teria
tantos motivos para sorrir. Amo-os.
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 7 2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 8 3 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 10 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 11
4.1 Dança: a linguagem do corpo ..................................................................................... 11 4.2 O surgimento dos Blogs ............................................................................................. 13 4.3 Webjornalismo: a nova forma de se fazer jornalismo ................................................ 15
5 METODOLOGIA .............................................................................................................. 20 5.1 Pré-produção ............................................................................................................... 20 5.2 Produção ..................................................................................................................... 22 5.3 Pós-produção .............................................................................................................. 23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 24 7 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 25 ANEXOS .............................................................................................................................. 27
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1 APRESENTAÇÃO
O Blog da Dança teve como principal objetivo criar uma plataforma de discussão
sobre os benefícios social, físico e emocional que a dança proporciona na vida dos seus
praticantes.
Para isso, foram realizadas entrevistas com praticantes, profissionais das áreas da
dança e da saúde com o objetivo de compartilhar experiências e conhecimentos a respeito
dessa atividade que é sem dúvida uma promovedora de saúde, não apenas física, mas
também emocional.
O presente relatório apresentará todas as etapas necessárias para a realização do
blog, desde a escolha do tema à sua publicação na internet.
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2 INTRODUÇÃO
A dança é sem dúvida uma linguagem universal. Trata-se de uma das artes mais
antigas, sendo a linguagem do corpo, a linguagem gestual, a primeira forma de
comunicação do homem, antes mesmo da linguagem falada e escrita. Sendo assim, é
possível que duas pessoas que nunca se viram e que nem ao menos falem o mesmo idioma
possam, através da dança, dialogar e estabelecer uma perfeita comunicação. Essa é uma das
magias da dança.
Estudos mostram que o homem dança desde a pré-história em rituais coletivos como
forma de agradecimento e exaltação da natureza. Não por acaso ela está presente em toda a
construção da história do Homem, tendo acompanhado o seu processo de civilização e
ajudado a sociedade a se expressar e, consequentemente, a promulgar seu período histórico.
Além de todas essas questões históricas, a dança é um importante agente no
aumento da qualidade de vida da população. Não tão raro profissionais da área de saúde
como psicólogos e psiquiatras indicam a dança para ajudar no tratamento de doenças como
ansiedade e depressão. Isso sem falar nos benefícios físicos da atividade que auxilia na
perda de peso, ajuda no trabalho cardiovascular, aumenta a flexibilidade e equilíbrio etc.
Como se vê, os benefícios que a dança promove aos seus praticantes são inúmeros, e
compartilhar essas experiências foi um dos principais objetivos do blog.
A escolha de um blog como mídia para a realização desse trabalho não foi aleatória.
O blog é uma eficiente ferramenta de comunicação de fácil utilização, além de nos permitir
uma maior interação com o público. Mas afinal, o que seria um blog? Essa não é uma
definição simples, podendo ser explicada por três linhas de pensamento: estrutural,
funcional ou como artefato cultural, conforme explicam as pesquisadoras Amaral, Recuero
e Montardo.
Essas três opções conceituais auxiliam nos a compreender como os
weblogs são, atualmente, compreendidos pela literatura especializada.
Como artefatos culturais, eles são apropriados pelos usuários e
constituídos através de marcações e motivações. Além disso, perceber os
blogs como artefatos indica também a sua percepção como virtual
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settlement (Jones, 1997), uma vez que são eles o repositório das
marcações culturais de determinados grupos e populações no ciberespaço,
nos quais é possível, também, recuperar seus traçados culturais. Como
meios de comunicação, os weblogs são compreendidos por meio de sua
função comunicativa e dos elementos que dela decorrem. (...) A percepção
dos blogs como espaços de sociabilidade, como constituintes de redes
sociais, está presente nessa vertente. Blogs como meios de comunicação
implicam sua visibilidade enquanto meios de práticas jornalísticas, seja
através de relatos opinativos, seja através de relatos informativos. No
conceito estrutural, por outro lado, permite apreender-se o blog enquanto
formato, abrindo-se para múltiplos usos e apropriações. (AMARAL,
RECUERO, MONTARDO, 2009, p.32).
Nesse sentido, a escolha do Blog como ferramenta para o meu trabalho se deu por
duas razões: a facilidade de manuseio e a possibilidade de uma interação mais efetiva do
publico alvo, sendo essa interatividade uma característica da natureza do jornalismo online.
Os leitores puderam fazer comentários, sem qualquer restrição. Os mesmos ficaram visíveis
e foram respondidos, permitindo uma maior troca de informações e opiniões, algo essencial
para qualquer debate.
O blog da dança contribuiu para compartilhar com a sociedade os benefícios que a
dança pode promover na vida dos seus praticantes. Esse debate foi feito por meio de
matérias e entrevistas com relatos pessoais mostrando casos de superação por meio da
dança, além de vídeos e dicas a respeito do tema.
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3 JUSTIFICATIVA
O presente trabalho surgiu a partir das experiências que vivenciei no dia-a-dia da
rotina de uma escola de dança, despertando em mim um maior interesse em compartilhar as
histórias de superação que diariamente eram expostas por alunos. Deste processo resultou,
num primeiro momento, o interesse em criar um blog como uma espécie de diário de sala
de aula. Essa ideia, no entanto, amadureceu para um blog jornalístico com entrevistas,
reportagens e videocast, onde as narrativas poderiam ser contadas diretamente por quem as
vivenciou.
Tal temática revelou-se de grande importância uma vez que a dança tem ajudado
muitas pessoas no aumento da qualidade de vida e até mesmo a superar problemas de
saúde, a exemplo da depressão. Do ponto de vista cultural a dança é uma das artes mais
antigas, uma forma de se expressar que acompanha o homem desde a pré-história. Trata-se
de uma linguagem universal, capaz de unir duas ou mais pessoas e culturas diferentes.
Além disso, o blog tem se revelado como uma ampla e democrática ferramenta de
comunicação. Isso se dá em grande parte pelo aspecto global e interativo da internet, um
dos principais meios de comunicação da atualidade. A facilidade de manusear um blog,
bem como sua característica democrática, que permite aos internautas emitirem suas
opiniões, criando com isso uma verdadeira plataforma de discussão, foram atributos
essenciais na escolha dessa ferramenta para o trabalho em questão.
Mesmo em se tratando de uma temática tão importante, poucos são os blogs
específicos sobre dança, tanto é que o domínio “Blog da Dança” ainda estava disponível
para compra até o início deste trabalho. Na Paraíba, se desconhece a existência de blogs
sobre o tema, para retrata-lo há apenas os sites das escolas de dança e seus perfis no
facebook.
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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 Dança: a linguagem do corpo
A dança é uma das formas mais globalizada de se exprimir. Estudos mostram que o
homem dança desde a pré-história, conforme destacou Bourcier (1987, p.2): “[...] o
primeiro documento que apresenta um humano indiscutivelmente em ação de Dança tem
14.000 anos sendo que esses documentos são pinturas deixadas em cavernas”.
Ainda sobre a dança no período da pré-história, observa-se que:
[...] aparece registrada nos mais antigos testemunhos gráficos da pré-
história, documento que datam da última época glaciar, dez a quinze anos
antes da nossa era e podem ser observados nas cavernas pré-históricas do
Levante espanhol – Alpera (Valência) e Cogull (Lérida) – e são
semelhantes a outros documentos pré-históricos relativos à Dança
encontrados na África do Sul (Rodésia e Orange) e na França (Solutrais e
Dourdogne). Tais pinturas rupestres levam-nos a crer que o homem
primitivo executava danças colectivas nas quais predominavam os
movimentos convulsivos e desordenados [...] (RIBAS, 1959, p.26).
No antigo Egito a dança estava mais voltada para os rituais coletivos como forma de
agradecimento e exaltação da natureza, possuindo características sagradas e religiosas. De
acordo com o escritor Luís Ellmerich, em seu livro “História da Dança” (1988), no Egito
havia danças em homenagem a “ÁPIS”, o “touro sagrado”, diante de “HAT HOR”, a deusa
da dança e da música.
A ligação da dança com a religião é inegável. As danças religiosas são de tamanha
importância que há escritores que defendem a tese de que a dança nasceu da religião.
A arqueologia, maravilhosa ciência que tanto esclareceu e continua a
esclarecer sobre o nosso passado próximo ou longínquo, ao traduzir a
escrita de povos hoje desaparecidos, não deixa de indicar a existência da
dança como parte integrante de cerimônias religiosas, parecendo correto
11
afirma-se que a dança nasceu da religião, se é que não nasceu junto com
ela. (FARO, 1986, p. 13).
Passagens bíblicas do velho e do novo testamento endossam a inerência da dança
com a religião.
Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor, cingido com um
efod de linho1. O rei e todos os israelitas conduziram a arca do Senhor,
soltando gritos de alegria e tocando a trombeta. Ao entrar a arca do
Senhor na cidade de Davi, Micol, Filha de Saul, olhando pela janela, viu o
rei Davi saltando e dançando diante do Senhor, e desprezou-o em seu
coração... Voltando Davi para abençoar a família, Micol, filha de Saul,
veio-lhe ao encontro e disse-lhe: “Como se distinguiu hoje o rei de Israel,
dando-se em espetáculo às servas de seus servos, e descobrindo-se sem
pudor, como qualquer um do povo!” – “Foi diante do Senhor que dancei,
replicou Davi; diante do Senhor que me escolheu e me preferiu a teu pai e
a toda a tua família, para fazer-me o chefe de seu povo de Israel. Foi
diante do Senhor que dancei. (BÍBLIA SAGRADA, 2006, p. 342, Samuel,
c 6 v14, 15, 16, 20 e 21).
Como se vê, a dança está presente em toda a construção da história do Homem. Nos
dias de hoje a dança está presente em todos os âmbitos da sociedade, em todas as classes
sociais, recebendo grande destaque na imprensa a exemplos de programas como “Dança
dos Famosos”, vinculado pela Rede Globo, emissora de maior audiência do País. Trata-se
de uma das atividades mais democráticas, sem distinção entre seus praticantes por classe
social, cor, idade ou credo.
Na internet não é diferente, vídeos de danças, ou mesmo cursos e aulas online são
publicados em grande quantidade. Aqui vale destacar o caráter global da dança quando se
observa que ritmos como, por exemplo, a Kizomba, originário de Angola, tem uma enorme
repercussão mundial. Essa proliferação se dá basicamente por meio da internet, e em
muitos casos os praticantes sequer conseguem entender a narração do vídeo, feita em outro
idioma, mas conseguem entender e reproduzir a linguagem do corpo.
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Além de todas essas questões históricas, a dança tem sido de grande importância no
aumento da qualidade de vida da população. Não tão raro profissionais da área de saúde
como psicólogos e psiquiatras indicam a dança para ajudar no tratamento de doenças como
ansiedade e depressão.
A dança como atividade recreativa aparece como uma alternativa de
trabalho coletivo, que irá estimular a solidariedade fazendo com que haja
uma diminuição das tensões, das angústias e melhor faz com que essas
pessoas façam novas amizades e por ser uma atividade alegre e
estimulante faz com que saiam da rotina, busquem a socialização e o
prazer de estarem com pessoas da mesma faixa etária. (SALVADOR,
2004).
Trata-se de umas das atividades físicas mais completa uma vez que trabalha todas
as regiões do corpo, inclusive a mente. O trabalho físico, social e emocional que essa
prazerosa atividade proporciona aos seus praticantes foi um dos focos deste trabalho. As
entrevistas com profissionais da área da saúde, pacientes e familiares mostraram que a
dança é uma promovedora de saúde.
Nesse sentido, o Blog da Dança foi uma importante ferramenta para debater todas
essas questões, buscando explorar o bem estar social, físico e emocional que a atividade
proporciona aos seus praticantes.
A maneira mais fácil, simples e barata para se montar essa plataforma de discussão
foi criando um blog na internet, que pode ser amplamente divulgado e acessado. As
pessoas podem participar ativamente e sem custos para quem o cria.
4.2 O surgimento dos Blogs
Os blogs são veículos de publicação digitais, geralmente associados à ideia de
diários virtuais, onde os autores (podendo ser um ou mais) publicam textos, imagens e/ou
vídeos, geralmente sobre uma temática específica, de forma frequente. A simplicidade com
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que se pode publicar textos em um blog fez com que a ferramenta alcançasse uma
popularidade no mundo todo. Isso sem falar na facilidade com que os internautas podem
acessar e comentar os textos, expressar sua opinião, criando assim um espaço onde a
comunicação e a troca de informações e/ou opinião ocorre de forma simples e
democrática. Esses foram os motivos para a escolha do Blog como plataforma para esse
trabalho.
Amaral, Recuero e Montardo definem o termo “weblog”:
O termo “weblog” foi primeiramente usado por Jorn Barger, em 1997,
para referir-se a um conjunto de sites que “colecionavam” e divulgavam
links interessantes na web (Blood, 2000), como o seu Robot Wisdom. Daí
o termo “web” + “log” (arquivo web), que foi usado por Jorn para
descrever a atividade de “logging the web”. Naquela época, os weblogs
eram poucos e quase nada diferenciados de um site comum na web.
Talvez por conta dessa semelhança, autores como David Winer2
considerem como o primeiro weblog o primeiro site da web,3 mantido por
Tim BernersLee, no CERN. O site tinha como função apontar todos os
novos sites que eram colocados no ar. (AMARAL, RECUERO,
MONTARDO, 2008).
Ainda segundo as pesquisadoras, foi em 1999 que os blogs tiveram uma explosão e
um dos fatores que mais contribuíram para esse aumento foi o surgimento do Pitas, a
primeira ferramenta gratuita para a criação e publicação de blogs. Em agosto do mesmo
ano, a empresa Pyra lançou o Blogger, uma ferramenta de blogs que tornou extremamente
simples a tarefa de publicar postagens diárias.
Em 1999, a Pitas lançou a primeira ferramenta de manutenção de sites via
web, seguida, no mesmo ano, pela Pyra, que lançou o Blogger. Esses
sistemas proporcionaram uma maior facilidade na publicação e
manutenção dos sites, que não mais exigiam o conhecimento da
linguagem HTML e, por isso, passaram a ser rapidamente adotados e
apropriados para os mais diversos usos. Além disso, a posterior agregação
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da ferramenta de comentários aos blogs também foi fundamental para a
popularização do sistema. (Idem).
Foi proposta deste trabalho criar um blog como plataforma de discussão para que a
temática “os benefícios da dança” pudesse ser debatida mais amplamente possível. O blog
foi alimentado periodicamente (semanalmente), como é da natureza de um blog, com
matérias e entrevistas a respeito do tema, onde os praticantes da atividade e profissionais
da área e da saúde puderam relatar suas experiências, o que foi indispensável para elucidar
a questão. Os internautas emitiram suas opiniões sem qualquer corte e/ou edição, uma vez
que os comentários foram publicados na íntegra.
4.3 Webjornalismo: a nova forma de se fazer jornalismo
Os avanços tecnológicos trouxeram mudanças para todos os setores da sociedade,
não sendo diferente com a comunicação social. As novas tecnologias, a exemplo da
internet, interferiram diretamente nos meios de difusão da informação, bem como no
próprio modo de produzir e recepcionar essa informação. A velocidade com que as notícias
são divulgadas, sem falar na quantidade de pessoas que as produzem, tornaram o fazer
jornalístico na Internet uma realidade da sociedade contemporânea.
Essa nova forma de fazer jornalismo ainda é recente e está sendo debatida pelos
estudiosos, não há, por exemplo, um consenso em torno da nomenclatura, podendo fazer
uso de termos como: jornalismo eletrônico, jornalismo digital ou multimídia,
ciberjornalismo etc. No entanto, pesquisas do Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-Line
(GJOL), da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da qual
fazem parte os pesquisadores Marcos Palacios e André Lemos, utilizam “Webjornalismo”
como a terminologia mais correta para descrever este fenômeno.
Apesar de não haver consenso sobre a nomenclatura para o jornalismo na internet,
no que diz respeito às características essenciais da atividade, existe concordância entre os
autores quanto à aplicabilidade de seis elementos: multimidialidade/convergência,
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interatividade, hipertextualidade, personalização, memória e instantaneidade/atualização
contínua.
A respeito desses elementos, que possuem características próprias, em linha geral
concluísse que:
Multimidialidade – Está ligada ao fato de a web aceitar conteúdos em diferentes formatos
como texto, áudio e vídeo. A utilização desses recursos, o fato de a informação ser
apresentada em mais de um suporte, nos leva a uma informação multimodal, pois mais de
um sentido humano foi afetado.
Interatividade – Essa característica diz respeito ao caráter interativo da internet, que permite
ao leitor agir diretamente no processo de construção da notícia por meio de fóruns de
discussão, chats e e-mails, onde o público alvo pode não apenas opinar, mas também pautar
temas para serem debatidos. Segundo Palacios:
Bardoel e Deuze (2000) consideram que a notícia online possui a
capacidade de fazer com que o leitor/usuário sinta-se mais diretamente
parte do processo jornalístico. Isto pode acontecer de diversas maneiras:
pela troca de e-mails entre leitores e jornalistas, através da
disponibilização da opinião dos leitores, como é feito em sites que
abrigam fóruns de discussões, através de chats com jornalistas, etc.
(PALACIOS, 2002, p. 3).
Hipertextualidade – Trata-se da possibilidade de interconexão entre os textos através de
links, sendo essa uma característica específica da natureza do jornalismo online. O leitor é
munido de mais informação por meios desses links, que remetem a outros textos
igualmente “lincados”. Para Suanno:
As páginas da internet estão estruturadas em hipertextos, que se
constroem a partir de operação elementar da atividade interpretativa que é
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a associação dando sentido a um texto ligando-o e conectando-o a outros
textos. Através do hipertexto, devido a maior dinâmica ao texto,
rompendo com a linearidade, disponibilizando um número ilimitado de
informações, o internauta pode definir e selecionar o que busca
possibilitando uma série de possibilidades, com direito à inúmeras
tentativas e mudança de temática, dado ao caráter essencialmente
interativo a transmissão da Internet que depende das ações do internauta,
de modo ativo frente ao que escolhe ler, copiar, enviar, criar. (SUANNO,
2003)
Personalização – Apesar de não ser uma característica específica do webjornalismo, essa é
uma marca da internet, principalmente dos blogs, que em geral são pautados por um
determinado tema. A personalização permite ao leitor uma pré-seleção de assuntos,
configurados de acordo com seus interesses pessoais. Os leitores buscam o reconhecimento
de si por meio das plataformas.
Com a personalização, o conteúdo jornalístico passa a ter a configuração
de uma potência, ou seja, de uma série de conteúdos armazenados não
mais como depósito ou arquivo, e sim, como uma miríade de conteúdos,
atualizáveis segundo a lógica de preferência, histórica e hipertextual de
cada usuário. Gerando processos efêmeros de publicização eletrônica,
atualizáveis várias vezes ao dia, e diferenciados entre si, de acordo com a
sua inter-relação com usuários específicos. (Silva Jr, 2000, p.68. apud
BARBOSA, 2001).
Memória – Muitos estudiosos consideram que a memória representa uma ruptura entre o
jornalismo online e outros meios de comunicação. A maioria dos sites, bem como os blogs,
utiliza o recurso de banco de dados para arquivar textos publicados anteriormente. Trata-se
de uma forma mais econômica de arquivar conteúdos, sem falar na questão prática: não é
necessário um espaço físico para o armazenamento.
Instantaneidade – Esse elemento permite ao leitor ser informado dos fatos mais relevantes,
praticamente em tempo real. Essa atualização contínua, presente nas “breaking News”, ou
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“últimas notícias”, é uma característica dos portais e também foi adotada pela maioria das
versões digitais dos jornais impressos. No entanto, para muitos pesquisadores, ainda que
essa característica tenha sido potencializada pela web, não se trata de uma ruptura com
relação aos outros meios de comunicação, já que essa mesma instantaneidade pode ser
observada no radiojornalismo e no telejornalismo quando nos deparamos, por exemplo,
com coberturas ao vivo.
Essas características são essenciais para os que buscam trabalhar com o jornalismo
na internet, que é o caso do trabalho em questão. Os blogs jornalísticos estão cada vez mais
presentes na nossa sociedade, pois se trata de um meio de comunicação de fácil manuseio,
com baixo valor de manutenção, democrático e com amplo alcance de público alvo.
O conceito inicial que se tinha de um blog estava relacionado à ideia de um “diário
pessoal” online, sem quaisquer ligações com o jornalismo. Essa primeira imagem, no
entanto, é derrubada com a chegada do webjornalismo, e posteriormente com os blogs
jornalísticos, uma nova forma de publicar conteúdos na rede.
Apesar de os blogs jornalísticos terem surgido num primeiro momento como uma
adaptação das colunas jornalísticas para a internet, estudiosos já apresentam os blogs como
sendo uma nova categoria dentro do webjornalismo. Segundo Escobar (2009), os blogs
jornalísticos:
São aqueles cujos endereços são públicos, estando acessíveis a qualquer
pessoa com acesso à internet; que se destinem na totalidade ou na maior
parte do tempo, a divulgar acontecimentos reais dotados de atualidade,
novidade, universalidade e interesse; e, ainda, cujos blogueiros tenham a
preocupação e se esforcem para: a) disponibilizar frequentemente
conteúdos novos, ainda que sem periodicidade fixa ou determinada; b) e
divulgar seus ―blogs/lugares‖, tornando-os endereços na web
amplamente conhecidos com o intuito de atrair um número expressivo de
internautas, ou seja, uma grande audiência (que na internet é expressa por
número de page views) (ESCOBAR, 2009, p. 225-226).
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No caso do “Blog da Dança”, busquei fazer uso dos elementos que compõem o
webjornalismo, a exceção da “instantaneidade”, já que a opção que melhor se enquadrava
para o meu tipo de produto foi a de um blog com periodicidade semanal. No entanto, no
que diz respeito às características do gênero jornalístico: linguagem, formato do texto,
elaboração de pautas, entrevistas, notas etc., todas elas foram utilizadas, pois se trata de um
trabalho jornalístico com finalidade acadêmica.
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5 METODOLOGIA 5.1 Pré-produção
Após escolher o tema “Dança” para ser debatido e o “blog” como plataforma para
tal, conforme foi exposto anteriormente, a primeira ocupação que tive no processo de
produção do trabalho, foi buscar leituras relacionadas aos temas, algo essencial para dar
embasamento à construção do meu blog.
Foi a partir dessas leituras e de pesquisas de blogs jornalísticos que me deparei
com a seguinte questão: que sistema utilizar? Os que são mais conhecidos, a exemplo do
Blogspot e do Blogger, possuíam facilidades, pois se tratavam de sistemas gratuitos e
prontos para uso, no entanto, são sistemas padronizados, que nos dão pouca opção de
variação com relação ao layout e domínio. A princípio essas plataformas não me
interessavam, pois buscava fugir dessa padronização e, consequentemente, da imagem de
um blog amador. Por outro lado, não possuía conhecimentos em informática e
programação, o que limitava minhas possibilidades de escolha.
A solução para esse problema veio durante uma aula de dança. Enquanto
conversava com um aluno, Diego Nobre, descobri que o mesmo trabalhava com
programação de site e blogs, sendo para esse último o sistema utilizado era o WordPress, de
fácil manuseio e com possiblidade de variação de layout e escolha de domínio. Tivemos
uma conversa inicial onde, num primeiro momento, ele me pediu para que escolhesse um
nome para o blog e que comprasse seu domínio; escolhesse as opções de menu, cores e
imagens. Quanto ao pagamento dos seus serviços, o mesmo ocorreu por meio de aulas
particulares de dança.
Solucionado esse primeiro ponto, sobre o sistema que iria utilizar para o blog, a
questão seguinte foi a escolha do nome. Várias sugestões me vieram, mas pensando numa
maior facilidade de acesso e de buscas pela internet, o nome mais simples e, até óbvio, seria
“Blog da Dança”, que unia o nome da plataforma e o tema a ser tratado nela. Para meu
espanto e alegria, ele estava disponível para compra e assim o fiz. Logo, o endereço de
acesso para o blog, produto deste trabalho, ficou: www.blogdadanca.com.br
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Escolhido o título e a plataforma, iniciei reuniões com o programador para discutir
opções de layout (também chamado de “tema”), cores, imagens e aprender a utilizar o
sistema WordPress. Durante esses encontros, vimos a necessidade de criar no menu
algumas paginas fixas, cujos conteúdos não seriam atualizados frequentemente, foram elas:
“história das danças” e “Sobre”. No primeiro item, fiz um corte e delimitei os tipos de
dança que iria abordar, dando preferência aos que tenho mais contato e que são mais
trabalhados e conhecidos mundialmente, são eles: Ballet, Dança de Salão e Dança do
Ventre. Quanto ao “Sobre”, o objetivo foi apresentar o blog aos leitores, explicando do que
se tratava e os motivos que levaram a criação do mesmo.
As demais áreas do blog foram alimentadas semanalmente, seguindo uma pauta
previa que foi elaborada e discutida com minha orientadora, Sandra Moura, com a
colaboração da professora do curso de dança da UFPB, Candice Didonet, que contribuiu
dando sugestões de temas a serem tratados.
O “menu” do blog foi composto da seguinte forma:
Início – opção que possibilitava retornar à primeira página no blog, ou seja, ao menu
principal, seguido da listagem de todas as matérias publicadas, dispostas em ordem
cronológica de publicação dos posts – das mais recentes para as mais antigas;
Sobre – seção fixa responsável por apresentar o blog aos leitores;
História – seção fixa onde foram apresentadas as histórias do Ballet, Dança do Ventre e
Dança de Salão;
Entrevistas – seção responsável por armazenar as entrevistas, organizadas da seguinte
forma: texto introdutório, foto do entrevistado e áudio da entrevista;
Matérias – seção onde as matérias foram dispostas, contendo publicações minhas e de
terceiros com comentários meus;
Vídeos – seção responsável por armazenar conteúdos no formato audiovisual, todos
acompanhados de um texto introdutório produzido por mim;
Dicas – Espaço reservado para passar dicas aos leitores, podendo variar desde sugestões de
lugares para se dançar a cuidados de como se portar no salão de dança;
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Vamos Dançar? – espaço destinado à interatividade, alimentado por vídeos, fotos e/ou
depoimentos enviados pelos leitores.
Sobre as publicações do blog, para o produto acadêmico foram estabelecidas
quatro edições, sendo que a última seria colocada no ar até a semana de defesa do trabalho.
No entanto, é meu desejo que esse projeto tenha continuidade para além de uma atividade
acadêmica.
5.2 Produção
A respeito das edições, o blog foi posto no ar para testagem de sua funcionalidade
no dia 13 de janeiro de 2014. A proposta inicial era atualizar uma matéria por semana. Esse
formato se manteve nessa fase experimental até seis de fevereiro do mesmo ano, quando
(por sugestão da minha orientadora) resolvi modificá-lo. Em vez de publicar apenas uma
reportagem por semana, como previsto inicialmente, passei a atualizar – ainda que
semanalmente, sempre às quintas-feiras –, uma matéria por seção, com exceção das páginas
fixas “História” e “Sobre”.
Assim, a primeira edição foi reprogramada em termos de data e passamos a
considerá-la como a semana do dia cinco a 11 de fevereiro; a segunda do dia 12 a 18 de
fevereiro, a terceira do dia 19 a 25 de fevereiro e a quarta do dia 26 de fevereiro a quatro de
março. Todas correspondentes ao ano de 2015.
As entrevistas foram produzidas semanalmente, respeitando a pauta
elaborada na pré-produção. A respeito dos problemas enfrentados na realização dessas
pautas, uma das entrevistas programadas teve que ser substituída já que a entrevistada, a
enfermeira Rosangela Barroca, teve que retornar a Portugal, seu país de origem.
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5.3 Pós-produção
Depois de realizadas as entrevistas e filmagens, o passo seguinte foi a edição desse
material, bem como a elaboração do texto que acompanharam todas as postagens. As
produções, após serem concluídas, foram postadas no blog por meio das ferramentas
disponíveis no sistema WordPress.
Por uma questão de facilidade de leitura, os textos foram publicados no formato
“justificado” e as matérias produzidas por terceiros foram acompanhadas de um texto meu,
diferenciado pelo tamanho e formato da fonte, deixando claro aos leitores onde começava e
terminava meu texto. Também foi uma escolha editorial não colocar legendas nas fotos das
entrevistadas, já que o formato da publicação – o fato de ser apenas uma entrevistada por
matéria – não deixar dúvida quanto à identidade das fotos.
Nessas publicações procurei diversificar os conteúdos em diferentes formatos,
utilizando-me da multimidialidade, um dos elementos do webjornalismo. Todas as
semanas, postei conteúdos em texto, áudio e vídeo. Também fiz uso de imagens para
ilustrar as publicações. No que diz respeito à interatividade, o blog possui espaço para os
leitores comentarem e uma página, “Vamos Dançar?”, destinada apenas à participação dos
internautas, que através do e-mail [email protected], podem enviar suas fotos,
vídeos, depoimentos etc. para serem postadas no blog.
Para aumentar o alcance de visualizações do blog, criei uma página no Facebook,
também intitulada de Blog da Dança, uma espécie de suporte do trabalho para as redes
sociais. Todas as matérias publicadas no Blog foram lançadas também na página do
Facebook, aumentando assim sua publicidade e visualizações.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Blog da Dança foi muito mais que meu trabalho acadêmico, foi uma experiência
única de vida, onde pude contribuir efetivamente com a sociedade ao compartilhar os
benefícios que a Dança pode proporcionar para a vida de quem a pratica. Acredito ser essa
uma das principais funções de um jornalista: a de contribuir ativamente com a sociedade
por meio da socialização da informação e foi isso que busquei fazer.
Sendo assim, utilizei as ferramentas do jornalismo – mas especificamente a do
jornalismo online – para cumprir essa tarefa. Para tal, tive que ampliar minha leitura em
torno do tema e passar por todos os processos de construção de um blog, que vai desde a
escolha do seu nome e do sistema a ser trabalhado à escolha e realizações de pautas.
Durante o processo de elaboração das matérias, me deparei com algumas
dificuldades, entre elas a de encontrar entrevistados – principalmente da área da saúde – no
período de recesso de carnaval, que coincidiu com a data de realização do trabalho. Mas
esses contratempos foram mínimos, visto que existe um amplo público para debater o tema.
O número de pessoas que tiveram suas vidas modificadas de alguma forma pela dança é
grandioso, o que aumentou minha certeza quanto à necessidade e o acerto que foi tratar
sobre o assunto.
Compartilhar essas histórias de vida, permitindo que os próprios protagonistas
pudessem apresentar sua versão por meio de entrevistas ou relatos, foi algo extraordinário.
Recebi, no particular, vários comentários de leitores dizendo que haviam se emocionado ou
se identificado com as histórias de vida e superação que foram contadas no Blog da Dança.
As falas e a troca de experiências, observadas inclusive no blog por meio dos comentários
dos leitores, foram potencializadas pelo fato de a plataforma escolhida ter sido o jornalismo
online – que tem a interatividade como característica.
Essa experiência me foi enriquecedora não apenas como jornalista, mas também
como cidadã. Não tenho dúvidas que enquanto profissional da área de comunicação prestei
um importante papel para a sociedade ao tratar de um tema de grande relevância, mas que
pouco tem sido abordado.
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ANEXOS
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