BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A MULHER IDOSA
ATIVIDADE FÍSICA E MULHER IDOSA
Autor: Klayton Finamor Rosa, RA 001200600216
Autor: Marco Aurélio de Arruda Silva, RA 001200601276
Orientadora Científica: Prof. Ms. Ana Caroline Prioli
Universidade São Francisco
Curso de Educação Física - Licenciatura
Avenida São Francisco de Assis, 218
Jardim São José
CEP 12916-900
Bragança Paulista-SP
E-mail: [email protected]
RESUMO
A prática de atividades físicas traz para a mulher idosa benefícios físicos e
psicológicos contribuindo com a manutenção e, até mesmo, aquisição da
autonomia. Com o aumento na expectativa de vida nota-se que não há uma
preocupação devida com a qualidade de vida. Assim, as pessoas estão chegando
à idade avançada com a capacidade funcional reduzida. Com isso, vem sendo
observado um maior interesse em se investigar a influência da atividade física nos
parâmetros relacionados à capacidade funcional. Este artigo apresenta o estudo
dos benefícios que a prática dessas atividades físicas auxiliam tanto na prevenção
de doenças que atingem o público dessa idade, como também a conquista de uma
melhor qualidade de vida, principalmente para as mulheres idosas. Partindo do
pressuposto que no mundo existem mais mulheres do que homens buscam-se
através de pesquisas algumas explicações para saber por que mulheres vivem
mais. Porém, mesmo sendo as mulheres a maioria, as mesmas acabam
enfrentando muitos problemas perante a sociedade atual, acabam por serem
fragilizadas e vulneráveis. A presente análise demonstra ainda, alguns fatores
determinantes na qualidade de vida. A influência de alguns hábitos diferenciados
que se adquiridos reduz a possibilidade de contraírem uma das principais doenças
que acometem este público freqüentemente: a osteoporose. Doença sistêmica que
é considerada uma importante questão de saúde pública mundial devido a sua alta
predominância, em função dos seus efeitos devastadores na saúde física, com
grandes prejuízos causando invalidez pelas deformidades e incapacidades dos
indivíduos afetados e, pelo demorado tratamento das fraturas decorrentes da
enfermidade. Uma análise comparativa dos efeitos produzidos pela prática ou não
da atividade é proposta pelo presente estudo. Esta prática deve ser feita de forma
prazerosa, para que os indivíduos adquiriram uma melhor qualidade de vida e
previnam uma série de doenças que se iniciam, na maioria das vezes, na velhice.
PALAVRAS CHAVE: ATIVIDADE FÍSICA, QUALIDADE DE VIDA, MULHER
IDOSA, OSTEOPOROSE
Abstract
The practice of physical activities brings to aged women physical and
psychological benefits contributing to the maintenance, and even, to the acquisition
of the autonomy. With the raise on the life expectation it can be noticed that there
is no worry about the life quality. This way people are getting to the advanced age
with a reduced body functional capacity. Although, it is being observed a bigger
interest in investigating the physical activities related to the body functional
capacity. This article presents the study of the benefits that practice of these
physical activities helps as with the prevention of deseases that hits these people
age rate, as the conquering of a better life quality, mainly for older women.
Departing from the presupposed that on earth there are more women than men, its
endavoured through researches some explanations to know why women live more.
Yet, even the women being the majority, they, by themselves, face many problems
in the presence of the present society, being fragylized and vulnerable. The
present analysis shows yet, some determinant factos in life quality. The influence
of some differentiated habits that acquired, reduces the possibility of catching one
of the most important deseases among these people: the osteosporosis. Systemic
desease that is considered a very important “world public health problem” in
charge of its high predominance, related to its devastator effects on physical
health, with big damages causing incapacitating bodily disability by misshaping of
the effected individual, and by the latency of the bone treatments deriving in
infirmity. A corporative analysis of the effects produced by the practice or not of the
activity is proposed by the study. This performance must be contentment done, to
make out the individuals to obtain a better life quality and to prevent deseases that
that begins in oldness.
WORDS KEY: PHYSICAL ACTIVITY, LIFE QUALITY, AGED WOMAN,
OSTEOSPOROSIS.
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1. INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais é notável o aumento da população idosa, tanto no que diz
respeito aos países desenvolvidos como também nos países em desenvolvimento.
Algumas estimativas para a população brasileira apontam que o país, em
aproximadamente duas décadas, terá cerca de 32 milhões de pessoas com idade
superior a 60 anos chegando a ser o sexto país com o maior contingente de
idosos no mundo (TRIBESS, 2004).
No Brasil e nos demais países subdesenvolvidos são considerados “idosos”
pessoas com mais de sessenta anos de idade, ao passo que nos países
desenvolvidos esta categoria compreende pessoas com idade igual ou superior a
65 anos. Os números e projeções de pessoas com mais de sessenta anos no
Brasil são, para 2010 de 11.192.000, e, para 2020, de 16.224.000 os que
representam um crescimento de, aproximadamente, 100% num período de vinte
anos (NÉRI, 2001).
Dado a este aumento na expectativa de vida das pessoas nota–se também
que não se tem um acompanhamento nas melhorias de qualidade de vida, de
forma que as pessoas estão chegando às idades avançadas, porém, com a
capacidade funcional diminuída. Com isso vem sendo observado um maior
interesse em se investigar a ligação da atividade física com parâmetros
relacionados à capacidade funcional (TRIBESS, 2004).
O idoso uma vez tendo seu nível de atividade física reduzido é justamente
nessa fase da sua vida que o número de doenças crônicas são maiores, este tipo
de público acaba “caindo” no chamado círculo vicioso onde as doenças e
incapacidades acabam reduzindo ou até mesmo afastando eles das atividades
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físicas, fazendo com que este público acabe perdendo sua independência
aumentando assim as incapacidades decorrentes das doenças(TRIBESS, 2004).
Entre os benefícios que a prática regular de atividade física proporciona
inclui–se: a redução das mudanças biológicas decorrentes da idade; controle e
redução das doenças crônicas; maximização da saúde psicológica; aumento da
mobilidade e capacidade funcional auxiliando na reabilitação de doenças crônicas
e agudas (TRIBESS, 2004).
E com isso os idosos terão o seu primeiro contato com os exercícios através
dos médicos que lhes indicam algumas atividades físicas. Alguns destes não
acabam encontrando no exercício apenas a solução de seus problemas de saúde,
mas também novos amigos e mudando até seu humor. No momento em que
praticam seus exercícios é o horário que eles disponibilizam para cuidar de sua
aparência física, saúde e até mesmo da parte psicológica (RAUCHBACH, 1990).
O envelhecimento pode ser acelerado, reduzido, estabilizado e até mesmo
revertido. O processo de envelhecimento pode ser reformulado quando se utiliza,
de forma adequada, a conexão mente e corpo e quando se considera o valor da
alimentação, a importância da relação com o mundo exterior e a importância do
exercício do silêncio interior.
Com o aumento da idade, além de todas as transformações, o tempo gasto
com atividades físicas é reduzido, o que pode causar dores e desconfortos físicos,
redução da mobilidade e até mesmo a dependência física, influenciando
negativamente na qualidade de vida, tirando muitas vezes das pessoas idosas o
que lhes restou de autonomia e independência (SHEPHARD, 1997).
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Atualmente existem muitas expressões e muitos conceitos para denominar
as pessoas que envelheceram, dentre elas estão: adulto maduro, idade madura,
maturidade, adulto maior, maior idade, melhor idade (expressões positivas). As
expressões: velhice, velhos e idosos podem ser interpretadas pôr muitos como
pejorativas. Além das expressões, um novo conceito de envelhecimento é
apresentado, sendo importante à referência da concepção do desenvolvimento e
envelhecimento como processos complexos, sujeitos à influência de múltiplos
fatores em interação constante (NERI, 2001).
2. OBJETIVOS
Verificar, através de revisão de literatura, os benefícios da prática de
atividade física no envelhecimento da mulher tanto na prevenção de doenças que
atingem o público da terceira idade como também de conquistar uma melhor
qualidade de vida.
2.1 Objetivos Específicos
Ainda, este trabalho tem por objetivos, verificar os efeitos da prática de
atividade física com relação à:
• Prevenção de doenças;
• Autonomia;
• Qualidade de vida.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Envelhecimento
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O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre declínio
progressivo de todos os processos fisiológicos. Mantendo-se um estilo de vida
ativo e saudável, podem-se retardar as alterações morfofuncionais que ocorrem
com a idade. (NÓBREGA et. al., 1999).
O aumento da expectativa de vida trouxe maiores conhecimentos acerca das
alterações fisiológicas que ocorrem no aparelho cardiovascular e no sistema
músculo-esquelético. Permanece, contudo, a dificuldade quanto à definição da
estreita fronteira entre envelhecimento normal e as alterações patológicas
(NÓBREGA et. al., 1999).
O Brasil, que era considerado um país de jovens, teve, segundo Paschoal
(2002), a partir da década de 70, sua curva de crescimento populacional invertida:
a pirâmide em que os jovens eram a base e os idosos o ápice sofreu uma
retangularização, sendo a faixa etária idosa a que mais cresce atualmente. Para
Néri (2001b), essa mudança na estrutura etária deve-se à combinação de três
fatores: redução da natalidade, redução da mortalidade e aumento da expectativa
de vida.
O envelhecimento populacional traz consigo mudanças estruturais
importantes em uma sociedade e, apesar de projeções mostrarem uma realidade
de dificuldades, sobretudo em países desestruturados economicamente, pode-se
dizer que ganhos importantes também são atribuídos a este processo (PALMA,
2000).
Envelhecer bem em uma sociedade despreparada para o envelhecimento
não é tarefa fácil. De acordo com Néri (2001), o bem-estar na velhice depende da
condição individual e grupal de bem-estar físico, mental e social, estando atrelada
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aos ideais da sociedade, às condições e aos valores existentes no ambiente em
que o indivíduo envelhece, em conformidade também com a sua história pessoal.
Nesse sentido, as condições para envelhecimento bem sucedido dependem de
como a sociedade na qual o idoso vive entende e se relaciona com ele.
Com a proliferação dos grupos de convivência e de atividade física nos
últimos anos, percebe-se, atualmente, uma mudança no comportamento dos
idosos. Muitos deles, que antes ficavam em casa, cuidando dos netos, fazendo
trabalhos manuais ou afazeres domésticos, saem de suas casas freqüentando
bailes, bingos, grupos de convivência, grupos de atividade física, excursões e
outras atividades que lhes tragam satisfação. Enfim, é uma nova realidade que se
delineia (RIGO, 2005).
Em síntese, levando em consideração que: 1) a velhice é um período de
grandes transformações na vida do indivíduo que se encontra nesta faixa etária; 2)
que mulheres idosas normalmente experimentam mais eventos de perdas por
viverem mais do que os homens; e 3) que o bem-estar delas depende dos
suportes que possuem, sobretudo sociais e familiares (RIGO, 2005).
Seguindo o princípio do envelhecimento se faz necessário conhecer um
pouco mais sobre o envelhecimento da mulher, para que assim seja mais fácil
para este tipo de público saber como se dá a velhice no ponto de vista da mulher.
Vejamos agora alguns pontos sobre o envelhecimento da mulher.
3.2 Envelhecimento da Mulher
No mundo, em geral, existe uma proporção maior de mulheres idosas do que
de homens, quando se considera a população total de cada sexo. Existe um
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excedente, portanto, de mulheres idosas em relação aos homens em idade
avançada (SALGADO, 2002).
As mulheres vivem, em média, sete anos mais do que os homens e estão
vivendo mais do que nunca, outra característica deste grupo populacional é que
existe uma maior proporção de viúvas do que em qualquer outra faixa etária
(SALGADO, 2002).
Uma razão que poderia explicar essa situação é que, por tradição, a mulher
tende a se casar com homens mais velhos do que ela, o que, associado a uma
mortalidade masculina maior do que a feminina, aumenta a probabilidade de
sobrevivência da mulher em relação ao seu cônjuge. Outra explicação do
fenômeno de um maior número de mulheres viúvas nessa faixa etária é o fato de
que os viúvos voltam, mais do que as viúvas, a se casar depois de enviuvar.
Como conseqüência nas famílias em geral, a maioria das pessoas de idade
avançada são do sexo feminino (SALGADO, 2002).
Pode-se assinalar, sem dúvida, que a velhice se feminilizou, converteu-se em
um assunto de mulheres. As mulheres idosas enfrentam uma problemática muito
particular na sociedade atual, o que as coloca, em uma posição de fragilidade e de
vulnerabilidade. Diferem de outros grupos de idade quanto ao nível de educação
formal (escolaridade), tendo normalmente menos anos completos de escola do
que outros grupos (MEHDIZADEH, 2002).
Geralmente possuem menor qualificação profissional para conseguir
emprego do que os grupos mais jovens e do que os grupos de homens idosos.
Diferem em relação ao estado civil, sendo na sua maioria, viúvas e, portanto,
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muitas vezes, chefes de família. Chegam a uma idade em que a probabilidade de
doenças e de cuidados prolongados é maior (MEHDIZADEH, 2002).
Tendo em vista estes aspectos do envelhecimento da mulher, é importante
qual seria a importância da manutenção da qualidade de vida para a população
idosa, mais especificamente, para a mulher idosa.
3.3 Qualidade de Vida
Foi realizado um estudo com algumas idosas com idade igual ou superior a
60 anos residentes em instituições asilares e outras que viviam de modo
independente. Resultados indicam que idosas que vivem de modo independente
tem significativamente maiores níveis de atividade física quando comparados com
as que vivem em asilos as quais apresentaram baixo nível de atividade física em
relação à duração total de prática, ao tempo de atividades leves e moderadas
(TRIBESS, 2004).
Já em relação à qualidade de vida, as idosas que vivem em asilos
apresentaram um maior comprometimento nas atividades do dia a dia do que as
idosas que vivem de um modo mais independente. Destaca- se a importância de
oferecimento de ações públicas que estimulem um estilo de vida mais ativo nesta
população e a atividade física apresenta correlação significativa com os domínios
Físico e Psicológico que influenciam a Qualidade de Vida (TRIBESS, 2004).
Segundo Néri (2001), a qualidade de vida é definida como o nível de
satisfação com a vida, a qual depende da inter-relação de múltiplos fatores, visto
que há fortes influências dos hábitos de vida de cada pessoa, da atividade física,
da dieta, do comportamento preventivo, da percepção de bem-estar, das
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condições físicas e ambientais, da renda, da percepção subjetiva de saúde, do
relacionamento familiar, das amizades e dos aspectos espirituais e religiosos.
A preocupação com a qualidade de vida e o estilo de vida das pessoas em
todas as faixas etárias, sobretudo de idosos, cresceu em importância no final do
século passado e início do novo milênio e está associada a fatores como estilo de
vida, satisfação no trabalho, relações familiares, disposição, espiritualidade,
dignidade, relações familiares, bem-estar físico, psicológico, social e cognitivo
(GUBIANE, 2000).
Sobre a qualidade de vida na velhice, um modelo englobando quatro
dimensões conceituais foi apresentado por Lawton (1991), o qual abrange como
componentes da qualidade de vida a competência comportamental, as condições
ambientais, a qualidade de vida percebida e o bem-estar subjetivo.
A saúde funcional do idoso tem sido associada à qualidade de vida, ao
convívio social, à condição intelectual, ao estado emocional e às atitudes perante
o indivíduo e o mundo. A capacidade funcional tem atraído atenção crescente,
pois a incapacidade acarreta o aumento do número de doenças crônicas e das
dificuldades para manter a autonomia durante a velhice, o que tem fortes ligações
com a qualidade de vida. Esse declínio pode tornar o idoso dependente de outras
pessoas ou de algum tipo de assistência (NAHAS, 2001).
Deste modo a capacidade funcional irá determinar até que ponto as pessoas
podem viver de forma independente na família e comunidade, influenciando na
sua capacidade de participar de eventos, de fazer visitas a outras pessoas, de
utilizar os serviços e instalações disponibilizados por organizações sociais e de
enriquecer suas vidas e daqueles que vivem próximos. A manutenção da
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capacidade funcional pode ter importantes implicações para a qualidade de vida
dos idosos, por estar relacionada com a capacidade de ocupar-se com o trabalho
até idades mais avançadas ou com atividades que lhes sejam agradáveis (ROSA,
2003).
Consideram-se componentes da capacidade funcional as atividades da vida
diária (AVD), que incluem comer e beber, lavar o rosto e as mãos, ir ao banheiro,
levantar-se da cadeira, deitar-se e levantar-se da cama, movimentar-se dentro de
casa, vestir-se, mover-se fora de casa em terreno plano, subir e descer escadas,
arrumar a cama e fazer compras. As atividades instrumentais na vida diária (AIVD)
incluem tomar banho, cuidar dos pés e das unhas, serviços leves de limpeza da
casa, no preparo das refeições, lavar e passar roupas, atividades pesadas de
limpeza da casa e de jardinagem (ANDREOTT I e OKUMA,1999).
A atividade física é recomendada como uma forma de intervenção importante
para a manutenção da saúde e das funções fisiológicas ao longo da vida. Assim,
torna-se necessária à disseminação das informações sobre os benefícios da
atividade física regular para todos os grupos de indivíduos idosos.
O sedentarismo, a incapacidade funcional e a dependência estão entre as
maiores adversidades da saúde associadas ao envelhecimento. E entre as
principais causas de incapacidades, destacam-se as doenças crônicas, incluindo
as seqüelas dos acidentes vasculares encefálicos, as fraturas, as doenças
reumáticas e as doenças vasculares cerebrais (NÓBREGA et.al., 1999).
Recomenda-se que os idosos mantenham uma vida ativa, o que os auxiliará
na manutenção da capacidade funcional e da saúde de uma forma geral.
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Entretanto, sabe-se das limitações e barreiras para a participação num programa
ou para a prática individual de atividades físicas (NÓBREGA et.al., 1999).
Algumas doenças, como a osteoporose, afetam freqüentemente as idosas de
uma forma geral. Portanto, cabe ressaltar os aspectos principais desta doença,
bem como a prevenção e manutenção da qualidade de vida da mulher que já
apresenta a osteoporose.
3.4 Osteoporose
Osteoporose é uma doença sistêmica. Doença sistêmica entende-se por uma
determinada patologia que irá afetar em princípio uma determinada parte do
organismo. Porém, ao decorrer desta patologia outras partes do organismo
também poderão ser afetadas. A osteoporose resulta na diminuição da massa
óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo conseqüentemente
levando a uma maior fragilidade esquelética e do risco de fraturas em especial em
mulheres pós-menopausa (CARVALHO et. al., 2004).
A doença é considerada uma importante questão de saúde pública mundial
devido a sua alta predominância, em função dos seus efeitos devastadores na
saúde física e psicossocial, com grandes prejuízos financeiros aos familiares.
Causa invalidez pelas deformidades e incapacidades dos indivíduos afetados e,
pelo demorado tratamento das fraturas decorrentes da enfermidade, gera ônus
elevado (CARVALHO et. al., 2004).
De acordo com Netto et. al., (2002), as principais manifestações clínicas da
osteoporose são as fraturas, sendo as mais freqüentes as de vértebras, fêmur e
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antebraço, atingindo homens e mulheres com prevalência no gênero feminino com
deficiência estrogênica e indivíduos idosos.
As incidências de fraturas variam de acordo com o gênero e etnia, as
mulheres brancas na pós-menopausa apresentam maior possibilidade de fraturas.
Estudos realizados no Brasil evidenciam incidência similar, especialmente na
população branca e asiática porem devemos considerar a miscigenação do povo
brasileiro tendo em vista a menor incidência de fraturas nos indivíduos afro-
descendentes (NETTO et. al., 2002).
A etiologia da perda de massa óssea é complexa, multifatorial inclui
hereditariedade, etnia, idade avançada, sexo feminino, baixo peso corporal,
deficiência hormonal, excessivo consumo de álcool, sedentarismo, tabagismo e
fatores nutricionais (CARVALHO et. al., 2004).
A idade tem um efeito muito grande sobre a densidade mineral óssea (DMO),
uma mulher perde aproximadamente metade do seu osso trabecular e 35% de seu
osso cortical durante sua vida (PAIVA et. al., 2003).
Ainda que estejam bem esclarecidos os benefícios da atividade física para
portadores de osteoporose, a sua real importância e conhecimento de que a
prevenção de perda de massa óssea pode ser obtida através de uma boa
alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos nem sempre é do
conhecimento da população (CARVALHO et. al., 2004).
Em pesquisa realizada por Amaral et. al. (2003), aonde foram avaliadas 67
mulheres na pós-menopausa, que acompanhadas por um período de um ano.
Estas participaram de exercícios no meio aquático, pelo menos uma vez por
semana. O grupo controle foi de 30 mulheres. Os resultados mostraram que o
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grupo controle perdeu 1% de densidade mineral óssea lombar (L2-L4), e o grupo
treinado obteve um aumento de 1,55% da Densidade Mineral Óssea lombar.
Uma pesquisa realizada com 77 mulheres osteopênicas, com idade entre 50
e 70 anos, durante 12 meses. O treinamento consistia em exercícios de saltos
com movimentos de exercícios localizados, entre 15 e 20 repetições em que a
freqüência do treino era de uma vez por semana, com uma hora de duração, os
resultados demonstraram que as participantes melhoram as aptidões físicas
cardiorrespiratórias, a agilidade, a flexibilidade, a força e a resistência, reduzindo,
assim, os fatores de risco de queda. Não havendo uma diferença significativa após
12 meses de treinamento na densidade mineral óssea (AMARAL et. al., 2003).
Plaper e Meirelles (1999) concluíram que a influência da atividade física na
dinâmica do esqueleto e na prevenção da osteoporose tem provocado cada vez
maior interesse. Entretanto, os mecanismos pelos quais o esqueleto responde à
atividade física ainda não estão totalmente esclarecidos, embora existam
evidências que demonstram o aumento da resistência óssea em resposta à
aplicação de cargas mecânicas e, em contrapartida, a diminuição da densidade
mineral óssea, quando de sua ausência.
Sabe-se que é através da atividade física que podemos prevenir ou tratar da
osteoporose. Durante a prática de atividades físicas, com a contração da
musculatura, ocorre deformação e o osso interpreta esta deformação como um
estímulo à formação óssea (BARACAT e RADOMINSKI, 2002). E de acordo com
Baracat e Radominski, (2002), o pico de massa óssea é atingido entre a
adolescência e os 35 anos de idade e uma das maneiras de se evitar a
osteoporose é aumentando a massa óssea na infância e na adolescência.
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No envelhecimento, o maior objetivo da prevenção é minimizar as perdas de
massa óssea e evitar as quedas e também tem como objetivo a melhora do
equilíbrio, do padrão da marcha, das reações de defesa e da propriocepção de
uma maneira geral e isso resultando numa independência e contribui para uma
melhor qualidade de vida (BARACAT e RADOMINSKI, 2002).
Em relato feito por Baracat e Radominski, (2002), um adulto jovem acamado
pode perder até 1% na densidade de coluna em uma semana, necessitando de
quase um ano para ganhar esta mesma massa, com o aumento da atividade
física. Atividades que geram uma sobrecarga, como a marcha, têm mais efeito
sobre os ossos do que as que não recebem uma carga maior como bicicleta e
natação.
Nesta fase da vida boa parte da população já apresenta osteoporose
associada o que contra-indica ou limita exercícios. A atividade física com carga
promove mais bem-estar, melhora a qualidade de vida (BARACAT e
RADOMINSKI, 2002). Segundo Baracat e Radominski (2002), exercícios de baixo
impacto podem ser feitos diariamente, enquanto que exercícios mais pesados
devem ser feitos entre 24 horas e 48 horas de intervalo em um período de 30
minutos. Assim, no próximo capítulo são abordados alguns aspectos relacionados
à atividade física e mulher idosa.
3.5 Atividade Física e Mulher Idosa
Para Matté (2004): “O estar saudável deixa de ser relacionado à idade
cronológica e passa a ser entendido como capacidade do organismo de responder
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às necessidades da vida cotidiana, a capacidade e a motivação física e
psicológica para continuar na busca de novas conquistas pessoais e familiares”.
Assim é necessário e se torna muito importante que os indivíduos que fazem
parte da terceira idade tenham hábitos de vida saudáveis; alimentação balanceada
e, sobretudo, que pratiquem algum tipo de atividade física, pois através deste
instrumento é possível adquirir muito mais condições de permanecer autônomo e
poder usufruir de sua liberdade de ir e vir.
A relação da atividade física com a saúde tem merecido alguns
questionamentos, especialmente quanto ao tipo e quantidade para as diferentes
populações e faixas etárias. Identificar a quantidade ideal de atividade física,
procurando respeitar as diferenças comportamentais e biológicas na prevenção e
controle do sedentarismo, tem representado uma incógnita na relação com os
benefícios para a saúde (RABACOW, 2006).
Com isso a medida de atividade física em idosos é de suma importância para
que se possa construir intervenções a fim de minimizar e controlar problemas
relacionados ao sedentarismo e ao declínio funcional (RABACOW, 2006).
Portanto, dentro de um contexto de envelhecimento ativo, programas e
políticas voltadas à promoção e saúde mental e ao incremento de conexões
sociais passam a ser tão importantes quanto aquelas dedicadas à melhoria das
condições de saúde física. Manter autonomia e independência à medida que se
envelhece é a meta primordial tanto para os próprios indivíduos que envelhecem
quanto para os setores de planejamento na área de saúde. Para pessoas de
idades mais avançadas, existe uma crescente evidência científica indicando a
atividade física como um fator importante no prolongamento dos anos de vida
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ativa e independente, na redução das incapacidades e na melhoria da qualidade
de vida em geral (PELAEZ, 2002).
A atividade física vem sendo procurada por toda população na busca da
melhoria do bem estar, tanto físico como mental e deve ser iniciada na infância e
mantida até o fim da vida (RENNÓ, 2001).
A atividade física não é somente indicada para pessoas idosas, mas para
todas as pessoas, inclusive para aquelas portadoras de alguma doença que
dificulte a execução da caminhada (ARANHA et. al., 2006).
Alguns tipos de treinamentos como o treinamento de força também podem
trazer maior autonomia e mais liberdade para os idosos de uma forma geral, assim
veremos logo abaixo como o treinamento de força pode auxiliar os idosos a
retardar este processo que muitas vezes os prejudicam.
3.6 Treinamento de Força em Idosos
Durante os últimos anos, ficou comprovado que os idosos podem se
beneficiar com a participação em programas de treinamento de força durante um
período. Indivíduos com treinamento regular de 8 semanas conservam e
aumentam a força muscular (FEFIL 2000). Em uma pesquisa feita foi constatado
que houve um aumento na força muscular em mulheres com mais de 50 anos
depois de oito semanas de exercícios de treinamento de força onde foram
envolvidas 367 pessoas envolvidas na pesquisa (RAUCHBACH, 1990).
Aumento de força e capacidade funcional pode melhorar a qualidade de vida
até mesmo de indivíduos com doenças crônicas. O treinamento de força é um
modo de diminuir o declínio da força e da massa muscular relacionado à idade,
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essa habilidade é vital e pode servir como um mecanismo protetor na queda. As
quedas nos idosos são uma das causas mais comuns de lesões. Dependendo da
gravidade da lesão, podem levar a morte e representam um grande problema de
saúde pública (RAUCHBACH, 1990).
Contudo a potência muscular e a sua treinabilidade em idosos não têm sido
objeto de muitos estudos, mas pode ser até mesmo um dos fatores que auxiliam a
força muscular para as capacidades funcionais do indivíduo, pois muitas
atividades diárias (caminhar, subir escadas, levantar objetos) exigem uma
resposta rápida da força ou certo grau de potência para serem realizadas
(RAUCHBACH, 1990).
Com idosos homens houve uma melhora de (88,5% em 6 anos) e em
mulheres (8,5 % em 6 anos) na potência dos extensores de joelho onde foi
significativamente relacionada com a velocidade de levantar da cadeira,
velocidade e potência de subir escadas e velocidade de caminhada. O ganho de
força depois dos 50 anos é uma excelente maneira de se evitar acidentes e
manter uma qualidade de vida melhor. (RAUCHBACH, 1990).
Entretanto, antes de se iniciar qualquer programa é preciso ter alguns
cuidados como: obter aprovação médica; treinar em uma área de exercícios
espaçosa; usar roupas adequadas; seguir uma progressão de treinamento
consistente; usar a técnica correta; trabalhar com um supervisor nos exercícios em
que seja necessário; priorizar o controle do movimento; desenvolver bons hábitos
de treinamento. Por bons hábitos de treinamento é possível entender que: é ter
um período adequado de aquecimento, aumentar gradativamente o nível dos
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exercícios (sobrecarga), ter cuidado com a excessiva fadiga muscular
(RAUCHBACH, 1990).
Como a fraqueza muscular, inflexibilidade, sinergia e mecanismos de
programação degradados e dificuldades de controle motor contribuem para as
quedas, um alto nível de atividade física é uma estratégia eficaz para preveni-las:
aumenta a força muscular, a flexibilidade e o controle motor (MAZO, 2007).
Cornillon et. al., (2002) verificou que sessões de atividade física permitiram
melhorar o desempenho de idosos em vários testes, de equilíbrio, força e
flexibilidade, sugerindo que um programa de prevenção baseado em exercícios
regular pode ser eficiente para os idosos na prevenção de quedas.
De acordo com Spirduso (2005), a atividade física diária e o exercício
provavelmente contribuem para a prevenção de quedas, pois as descobertas de
todos os estudos com relação ao assunto de exercícios e quedas, quando
consideradas em conjunto, sugerem que um programa de exercícios que aumente
significativamente a força mantenha uma composição e peso corporal eficientes
para a locomoção e que também melhore o equilíbrio deve diminuir o número de
quedas observadas nas pessoas mais idosas.
Apesar de já ser comprovado por inúmeros estudos que a atividade física
minimiza os declínios do envelhecimento, o sedentarismo tem aumentado muito
na atualidade, contribuindo para acelerar as perdas funcionais no idoso, com isso
se faz necessário um programa de exercícios físicos bem direcionado e eficiente
para que os idosos tenham como meta a melhora da capacidade física do
indivíduo, diminuindo a deterioração das variáveis da aptidão física, como
resistência cardiovascular, força, flexibilidade e equilíbrio (SPIRDUSO, 2005).
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista a revisão de literatura apresentada, conclui-se que a prática
de atividades físicas traz para a mulher idosa um grande benefício sendo ele físico
ou psicológico, podendo continuar ou até mesmo adquirir a sua própria
independência sem precisar de outras pessoas para lhe auxiliar nas tarefas da
vida diária como: tomar banho, limpeza da casa e outros afazeres. Essa prática
deve ser feita desde a infância até a fase adulta para se prevenir ou tratar de
doenças, em especial a osteoporose, que tem sido umas das principais causas de
morte no Brasil. E que a prática de atividade física seja feita de uma forma
prazerosa que assim estaremos adquirindo uma melhor qualidade de vida e
prevenindo uma série de doenças que se iniciam na maioria das vezes na velhice.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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