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ANO 06 - NÚMERO 96 Maricá,13 de maio de 2014www.obarao.blogspot.com [email protected]

O INFORMATIVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ

ORGULHO MARICAENSEVIAÇÃO NOSSA SENHORA DO AMPARO COMPLETA

MISS MARICÁ LATINA, DOMINGO 18 DE MAIO ÀS 19 HORAS NO ESPAÇO CULTURAL VOVÓ BELLINA

64 ANOS

Três gerações da família Caetano: filhos, netos e bisnetos do visionário e grandeempreendedor Jacintho Caetano. Conheça a sua história e a história da empresa.

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O BARÃO DE INOHAN ano 06 nº 96 - 13 de maiol de 2014 Propriedade PR PRODUÇÕES. Diagramação e Fotos: José Pery Salgado Edição e Fotos: Rosemery Oliveira Jornalista Responsável: Edison Torres (R.P. 385DRT-PA) Impressão: A Tribuna RJ. Distribuição Gratuita e Dirigida ao público de Maricá. CULTURARTE, Culturateen, Culturartween e CulturartKids são marcas de propriedade da PR Produções. Edição mensal. As matérias assinadassão de responsabilidade exclusiva de seus autores. Contatos: (21) 99281-4037 [email protected] INFORMATIVO ESPÍRITA, CULTURARTE, JORNAL DA MICROLINS, INFORMATIVO FRK, INFORMAÇÃOCOMPLETA e INFORMATIVO PRofissionalizar, PRETO NO BRANCO, MAIS UM, CADERNO E e o BARÃO DE INOHAN são criações de Pery Salgado. Tiragem 4000 exemplares.

2 - BARÃO DE INOHAN GATA DO BARÃOwww.obarao.blogspot.com

VIAÇÃO NOSSA SENHORA DO AMPARO COMPLETA 64 ANOSFundada no dia 10 de maio de 1950 por

Jacintho Caetano, um visionário e grandeempreendedor, o qual Maricá deve grande partedo seu progresso, completou 64 anos de bonsserviços à população de Maricá, São Gonçalo eNiterói.

Maior empresa privada de Maricá, hoje tempouco mais de 1.000 funcionários e é a maiorarrecadadora de impostos do município.

Sua frota conta com cerca de 300 ônibus, hojecom pouco mais de dois anos de via útil, um dosmenores de todas empresas do estado do Rio deJaneiro.

Mas a Viação Nossa Senhora do Amparoalém do transporte de passageiros, participatambém de diversos projetos sociais no nossomunicípio.

Os projetos Bom e Bola oferece aulas gratuitasde tênis, ministrada por professor formado pelaConfederação Brasileira de Tênis, no Caju TênisClube, em Maricá. A parceria já proporcionou aoclube e seus participantes a construção de duasnovas quadras, uma sala de estudos equipadacom computador e a formação de profissionaisque já estão no mercado de trabalho.

Já, a parceria com a Cia. Vida de Teatro eança, consiste no patrocínio de bolsas de estudode teatro e dança para crianças, jovens e adultos.Desde agosto de 2007, o projeto que oferececerca de seis horas semanais de aulas, jábeneficiou cerca de 326 crianças e jovens, dentreeles Ulli Castro e Victor Vaz que entraram noprojeto “Arte e Cultura para todos” em 2007 ehoje fazem a faculdade de artes cênicas na UNIRIO.

A Orquestra Infantil da Viação Nossa Senhorado Amparo, é outro grande projeto, com aulas

gratuítas crianças e jovens. O currículo inclui aulasde instrumentos de sopro e corda. Os alunosiniciam na flauta doce, passando para o violino efinalmente para todos os instrumentos de corda. Oprojeto iniciado em 2008, conta com a parceria daOrquestra de Cordas da Grota, da ONGReciclarte.

Criado pela Fetranspor em parceria com aFundação Getúlio Vargas, o projeto MOTORISTACIDADÃO treina motoristas das empresasassociadas com o objetivo de garantir qualidade eexcelência no atendimento ao público. Voltadotambém para a certificação, enfatiza a melhoriadas atitudes e comportamentos dos motoristas.Atualmente, a Viação Nossa Senhora do Amparopossui cerca de 300 motoristas cidadãos ematividade na empresa.

O projeto Vida Afora tem como proposta aatividade física, afetiva e de reabilitação fisioterápicapara residentes, em instituições para idosos emSão Gonçalo e Niterói. Aulas diárias de ginástica,gratuitas, são adaptadas e oferecidas para idosos,na faixa dos 70 anos, restaurando suaindependência diária.

O projeto Jovem Aprendiz (uma iniciativa doMinistério do Trabalho), tem como objetivo ajudarna iniciação profissional dos jovens brasileirosatravés de incentivos às instituições públicas eempresas privadas. Desde 2006, a Viação Amparoem parceria com o SEST/SENAT de São Gonçalo,participa do projeto federal. Os melhores alunosdas turmas de mecânica e elétrica são avaliados eos aprovados são aproveitados no quadro efuncionários da empresa e têm a oportunidade decontinuar com os estudos. Com essa iniciativa aempresa contrubui para a inclusão social desses

jovens, favorecendo osurgimento de novostalentos.

Mas a empresa tambémse preocupa com a questãoambiental. Todos os ônibussão certificados pelo seloverde, concedido pelaFundação Estadual do MeioAmbiente (Feema). O selogarante a padronização e ocontrole de emissão de gáscarbônico.

Já o projeto ECONOMIADE DIESEL visa o usoracional de combustíveis, oque contribui também para adiminuição da emissão degases poluentes naatmosfera. Com a economiade diesel, existe também aredução de de custos depeças e acessórios. Toda afrota é monitorada por GPS.

Ciente que a água é umbem precioso e finito 90% daágua usada na lavagem dosônibus são recuperadosatravés da tecnologia debiorremediação ereaproveitadas para alimpeza da frota. Desde oinício do projeto já forameconomizados cerca de 350mil litros de água por ano.

Aconteceu no sábado às 9 horas da manhãna igreja matriz de N. S. do Amparo, a Missa deAção de Graças pelos 64 anos de fundação daViação Nossa Senhora do Amparo. A missa quenão era realizada desde as comemorações dos60 anos, contou com a presença de familiares,amigos, funcionários e imprensa.

Segundo o Padre Jailson que celebrou a lindamissa, ele ressaltou a importância da empresa navida da cidade e agradeceu a família Caetanotodos os benefícios e as conquistas que apopulação obtem com os serviços da Viação.

Ao final da Missa a Orquestra de Cordas daViação Nossa Senhora do Amparo composta porcrianças e adolescentes apresentou três lindaspeças para os presentes, fechando com chave deouro a missa.

Do lado de fora da igreja matriz, após acerimônia, o padre fez a tradicional oração ebenção dos ônibus representados por um veículourbano e um rodoviário.

MISSA DE AÇÃO DE GRAÇASPELOS 64 ANOS DA EMPRESA

EMPRESA FAZ FESTA PARAMÃES FUNCIONÁRIAS

Uma tarde magnífica onde 72 mães -funcionárias da empresa - se divertiram, seembelezaram (com a presença da super equipede grandes profissionais da EMBELLEZEMARICÁ) fazendo seus cabelos, unhas,sobrancelhas, dançando ao som de Marcelinhodos Teclados e saboreando o maravilhoso buffetda Bianca Festas, tudo isso na casa de festasPalladon.

No discurso para as mães, Ana Paula,secretária executiva da empresa leu o texto(reproduzido acima) de Thais Cirilo (cobradora)e filha da nossa querida Tânia, o “filtro da empresa”que com sua voz doce e calma atende todos osclientes da Viação através do telefone. O textoonde Thais começa falando que “Hoje estouaqui para falar do meu amor por você”, foidedicada a sua mãe e a todas as mães presentes.Foi um momento de grande emoção.

Depois vieram as danças e os sorteios devários presentes.

Organizada há vários anos pela assistentesocial da empresa, Sandra Regina Carvalho (naempresa há 15 anos), ela era só felicidade com oresultado da festa e a alegria das funcionárias.Realmente uma tarde inesquecível para asmamães, funcionárias da Viação Nossa Senhorado Amparo.

Thais fezuma

belíssimahomenagem

para suamãe,Tânia

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HISTÓRIA BARÃO DE INOHAN - 3www.obarao.blogspot.com

JACINTHO LUIZ CAETANO, SUA HISTÓRIA É A HISTÓRIA DE MARICÁA Viação Nossa Senhora do Amparo está completando 64

anos. A maior empresa privada de Maricá, maior empregadora(depois da prefeitura) e maior recolhedora de impostos, foi a meninados olhos de um visionário chamado Jacintho Caetano. E nãopodiamos deixar de comemorar os 64 anos da empresa, semcontar um pouco da fabulosa história deste grande empreendedor,a qual Maricá deve muito do seu progresso, e que ele sirva deinspiração à todos, principalmente aos nossos políticos.

Tentando resgatar a memória da história e dos personagenshistóricos de Maricá, Pery Salgado (engenheiro e jornalista) hácerca de dois anos começou em dois informativos de sua produtora(CulturarTEEN e Barão de Inohan) a reproduzir para os jovens epara toda a população de Maricá, essa linda história que infelizmentenão é contada nem ensinada nos bancos escolares.

Encantado ficou com a história de Jacintho Luiz Caetano ao lero livro escrito por uma de suas filhas - Maria do Amparo Caetano- resolveu o jornalista condensar a bela história para que todos osmunícipes tivessem acesso a verdadeira histórica de progresso deMaricá. Este resumo, é uma obra livre e TODOS podem reproduzirlivremente.

“Esta obra nasceu da necessidade de partilhar com as novasgerações da nossa querida Maricá, a vida de um homem que,com seu esforço e trabalho, construiu e alavancou o progressotanto de seus familiares quanto de sua cidade, com muita alegria,muito amor e, acima de tudo, muita dignidade.

...Sou profundamente grata a todos aqueles que, com os seus

depoimentos e informações preciosas rechearam, enriquecerame embelezaram está história da vida de meu pai, particularmenteà minha família, que segue comigo o caminho do autor, seja qualfor a minha estrada”.

Maria do Amparo Caetano.

A HISTÓRIANascido em 15 de agosto de 1900,dia muito especial para

Maricá pela festa da padroeira “Nossa Senhora do Amparo”.Às 11 horas, enquanto na Matriz era celebrada a missa solene

em uma casinha simples, no Caju, nascia Jacintho Luiz Caetano,6º filho, sétima gestação do casal Caetano Gonçalves e AméliaLeopoldinado Amparo.

Caetano Gonçalves nasceu em Mataruna, município deAraruama mas ainda bem jovem chegou a Maricá.

Fixou residência no Caju (1º distrito de Maricá), onde dedicou-se ao trabalho na lavoura.

Conheceu D. Amélia no Caju, uma linda jovem morena deestatura pequena.

O casal teve 11 filhos, sendo 4 homens (dentre eles JacinthoCaetano) e 7 mulheres.

Jacintho pouco sabia ler e escrever, mas ninguém o enganava:fazia cálculos como ninguém, entendia de construções e do materialpara as mesmas. O homem não parava.

Estava sempre à frente do trabalho e dava conta de tudo.Saia cedo para o Rio e voltava à noitinha, sempre à negócio.Não com o conforto de agora – ponte, ônibus, boas estradas –

nada disso. Foi assim que foi progredindo na vida!Jacintho cresceu vendo seu pai dedicando-se a lavoura e sua

mãe, grande doceira, contribua nas despesas da casa vendendoseus deliciosos doces.

Aos 8 anos, Jacintho, muito esperto e ágil, levava para venderesses doces na praia de Jacaroá, sempre aglomerada de pessoasvindas de municípios vizinhos para comprar peixes e camarões naépoca ainda muito fartos na Lagoa de Maricá. Eram a granderiqueza do município.

O lucro na venda dos doces, Jacintho colocava em canudinhosde bambu e enterrava nas areias da lagoa de Jacaroá. “As areiasde Maricá foram o primeiro cofre de Jacintho”.

Com 11 anos usou suas economias para comprar uma leitoa.Foi seu primeiro investimento. Sabia que daria cria e seus filhotesseriam seus primeiros e “grandes lucros”.

Aos 12 anos comprou um cavalo, fruto da venda dos leitões, ecom este cavalo, pode iniciar seus negócios.

Passou a comprar e a vender o pescado, aventurando-secada vez mais a locais distantes.

Nessa época, um amigo de seus pais fazia viagens para venderpeixes em Niterói.

Com 13 anos, juntou-se ao “Seu Cinto Crioulo” ou “CintoSanfoneiro”, assim conhecido por ser o animador das festas dolocal.

Assim iniciou suas viagens mais longas e, aos 17 anos jápossuía uma tropa de animais que levava o pescado e outrasmercadorias, como carvão e esteiras de taboa (vegetação comumnas margens da lagoa e lugares bem úmidos) e trazia, na volta oque Maricá necessitava.

Pioneiro e desbravador, ao transportar bens de consumoessenciais, nos lombos dos burros, utilizando vias de difícil acesso,Jacintho demonstrava toda a sua obstinação pelo progressoeconômico e social da região.

Jacintho organizou um sistema de transporte de cargas, emlombos de burros que seexpandiu na medida das suasnecessidade, distribuindomercadorias entre Maricá, SãoGonçalo, Itaboraí e Niterói,passando a promover aindamuito jovem, o intercâmbiocomercial entre esses municípios.

Aos 18 anos, em 1918, criousua primeira empresa registrada,o ARMAZÉM ESPÍRITOSANTO.

Essa pequena “venda”(assim eram chamados osarmazéns da época) foi fundadapor Jacintho e seu tio avôHorácio Batista.

Pouco durou a sociedade, epara não ficar sozinho, convidouo menino João para ser seuajudante no armazém.

O Armazém Espírito Santo foi,durante grande parte de vida, oseu “quartel general”. Era seu“Espaço Mágico”.

Lugar onde fazia grandesnegócios comerciais. Conseguiareunir a cúpula dirigente e aoamigos maricaenses para osdebates em torno do progressodo município.

Desta maneira, Jacinthoseguia ampliando o seucomércio: o Armazém, as vendasde peixes e camarões, omercado ambulante de carvão, esteiras, etc...

Com suas economias costumava comprar pequenas áreas deterras que iam se somando.

Montou armazéns no Cajú, Flamengo, Jacaroá, Inoã, SãoJosé do imbassaí, Ponta Negra e Espraiado, ampliando, assim osseus negócios.

Com o crescimento do comércio, a Estrada de Ferro Maricápassou a trazer as mercadorias de Niterói, que ficavam depositadasna estação e de lá eram retiradas nas carroças e levadas para odepósitos do Armazém, de onde eram distribuídas.

Aos primeiros clarões do dia, Jacintho já estava pronto paraseguir com a tropa, para Niterói ou Itaboraí.

No armazém se praticava em muitas ocasiões o escambo:trocava-se ovos de galinha caipira por arroz, açúcar e outrosvíveres.

No dia 08 de novembro de 1923, foi celebrado o casamentode Jacintho e Eurídice, em Itaboraí. Numa charrete seguiam osnoivos.

O jovem casal foi morar nos fundos do Armazém Espírito Santo.Não havia água encanada nem luz elétrica.

Era o lampião e a lamparina a querosene que iluminavam acasa. O piso dos cômodos era de barro batido.

A presença de Euridice renovou o animo de Jacintho. Ela oajudava a preparar em enormes panelas o almoço dos inúmerostropeiros que trabalhavam para Jacintho.

Logo nasceu a primeira filha, Maria do Espírito Santo e depoisIlza.

Nasceram nos fundos da “venda” e os bercinhos eram feitosde bambu trançado.

Jacintho com o tempo construiu uma casa com mais conforto,mais cômodos e num local mais sadio.

Nessa casa nasceram Maria Nazareth, Maria José, Pedro eMaria do Carmo.

Era uma casa cercada de um imenso campo verde ondehaviam criações de gado, porcos, galinha, mudas, burros ecavalos.

Em 1939, construiu, na mesma área em local próximo à rua,em frente do Armazém, uma casa, com vários quartos, salas,varandas, uma enorme cozinha com fogão a lenha.

Nessa casa nasceu Maria do Amparo, José Francisco, JacinthoFilho, Maria Bernadete, Luiz Fernando e Luiz Ronaldo.

Maricá ainda não tinha luz elétrica, não tinha água encanadae muito menos saneamento básico, mas sempre teve uma naturezaexuberante.

Fazendo o comércio entre Maricá e Niterói que conheceugrande e importantes comerciantes (Lima e Irmãos, proprietáriosdo Bazar Brasil , Grillo Paz, maior firma atacadista do Estado doRio na época e João Evangelista, atacadista de cereais dentretantos outros de grande importância).

Em 1928 influenciado pelo amigo Antônio Paz, comprou seuprimeiro caminhão, um Ford Bigode. Nos fundos do ArmazémEspírito Santo, mandou construir uma garagem e uma oficina. SrVirgílio fazia a manutenção dos caminhões cuja frota aumentou emcurto espaço de tempo.

Após o Ford Bigode, chegaram os caminhões Willis tipo C30 eos D30, KB 5, K6 e o K7.

Com essa frota, Jacintho tornou-se o maior atacadista da região.Nessa época, comprou do Sr. José Gualberto, uma bomba de

gasolina manual e assumiu a representação da Texaco em Maricá.Essa bomba, durante anos, funcionou em frente à loja de ferragens,que era, também, de sua propriedade.

Nesta época, comprava álcool, açúcar e cachaça da UsinaSanta Luiza em Sampaio Correa.

Todos os dias enchiam caminhões de bananas, esteiras,camarões, peixes e outros víveres e seguiam para Niterói e Rio deJaneiro.

Antes da partida, Jacintho servia um café da madrugada,fazendo questão de, ele próprio, encher a caneca de cada um.

Nesse tempo, a tropa de animais limitaram-se às entregas noslugares de difícil acesso.

Eram elas que traziam as cargas de bananas da Serra doCantagalo no Flamengo, também de sua propriedade.

Em 1937 Jacintho leva o nome de Maricá ao exterior. Passoua exportar laranja para a Argentina e também para a Inglaterra. Aslaranjas compradas de terceiros, eram depositadas em um pavilhãoem Maricá e beneficiadas em Alcântara.

Sua safra, cerca de 5 mil caixas, era embarcada para o exterior,sendo que cada fruta era embalada com papel azul, levando asiniciais J.L.C.

Essa atividade além de trazer divisas para o Brasil, incentivavanovos produtores da região a melhorar a qualidade do produto,aumentando os empregos e a renda da região.

Em 1939 começa a Segunda Guerra Mundial e com ela oracionamento de tudo, principalmente combustível.

A exportação de laranja termina em 1940.Jacintho tenta resolver o problema do combustível viajando

até Campos dos Goitacazes, com caminhões com galões de 200litros que os traz cheios de álcool, comprados nas usinas de lá.

Em Maricá, misturava com a gasolina racionada e junto com oSr, Virgílio, seu mecânico de confiança, adaptava os motores doscaminhões, que passavam a funcionar normalmente.

Para não deixar seus funcionários sem serviço, contratavaempreitadas para limpeza de canais, roçada das estradas, aberturada Barra, etc... Foi sempre um grande progressista.

Jacintho passa a vender lenha para a Companhia Vidreira doBrasil. Nessa ́ peoca, nasceu o conhecimento e a grande amizadede Jacintho com o Sr. Lúcio Thomé Feteira, diretor presidente daCOVIBRA.

Por intermédio de Jacintho, Feteira compra uma extensa áreaem Maricá. Uma dessas áreas, no Bananal forneciam lenha paraa queima dos fornos da COVIBRA.

(Continua nas páginas 4 e 5)

ORGULHO DO MARICAENSE E DE SER MARICAENSE

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4 - BARÃO DE INOHAN HISTÓRIAwww.obarao.blogspot.com

Na praça Macedo Soares onde havia o Hotel Espírito Santo,foram construídas muitas casas comerciais e residenciais.

Também montou 15 ou 16 armazéns para as pessoas queprecisam iniciar seus negócios e, fornecendo seus produtos paraesses armazéns. Jacintho NUNCA cobrou um “tostão” de juros.

Jacintho também construiu o prédio onde funcionou o primeirocinema de Maricá, onde hoje está localizada a MUNIZ MÓVEIS naRua Ribeiro de Almeida, próximo ao Banco do Brasil. Construiutambém as casas entre o Hospital Conde Modesto Leal e o Postode Saúde Dr. Hildefonso Ferreira (Posto de Saúde Central) einúmeras outras.

O dia de Jacintho e seus funcionários era longo e com muitashoras.

AS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS E OS LOTEAMENTOSNas propriedades agrícolas, onde geralmente, havia engenhos

de farinha, cultivavam-se, além da alimentação básica das famíliasdos meeiros, a laranja, o limão, a banana e a mandioca.

Quando necessário, Jacintho fornecia gêneros alimentícios,até que a propriedade se tornasse auto-suficiente.

Comprou várias área em torno da Lagoa até assumir umarespeitável área ao longo da Lagoa de Jacaroá até o Caju.

Visando promover o saneamento da cidade de Maricá, com ointuito de reduzir epidemias existentes, o governo desenvolveuum projeto para a lagoa, que consistia na construção de diversoscanais, ao seu redor, os quais iriam eliminar, totalmente, aquelasinundações.

O projeto foi implementado com sucesso e, com isso, aquelasterrenos anteriormente desvalorizados pelas inundações, passarampor um processo de valorização expressiva.

O passo seguinte foi transformar aquela área num grandeloteamento, o Balneário Lagomar.

Muitos outros foram surgindo: Parque Flamengo, Parque SãoJosé, Balneário Vistamar, Jardim Miramar, Bairro Boa Vista, JardimÍris, São José do Imbassaí, Vila São José do Imbassaí, Áreas deTerras São José do Imbassaí, Fazenda do Caju, Áreas de Terrado Caju, Áreas de Terras do Espraiado, Posse e centro da Cidade.

O primeiro grande loteamento foi o Lagomar, depois veio oVistamar.

Sempre rejeitou a idéia de investimentos além das fronteirasde Maricá. Do ponto de vista macroeconômico, na realidade, aopromover sangria de recursos de sua região para uma outra,estaria reduzindo o volume de moeda em circulação e, porconseguinte, o estabelecimento da possibilidade de novos negóciose crescimento dos já existentes.

OS HÁBITOSJacintho sempre tirava um cochilo depois do almoço, sentado

na cadeira simples, colocada no canto do Armazém. Todosrespeitavam essa “sesta”, mesmo os clientes ou pessoas quenecessitavam falar com ele. Eram apenas 10 minutos, mas eram“sagrados”.

Uma das características de Jacintho, era realizar sempre suasoperações comerciais e grandes decisões nos dias 10 de cadamês, ou nas terças feiras de cada semana.

Tinha sempre uma frase adequada para os momentos dedificuldades ou de alegrias, que embora ditas de maneira muitosimples traziam grandes ensinamentos práticos e demonstravammuita sabedoria.

SUA ALEGRIA ERA VER MARICÁ CRESCER“Dizia em tom ingênuo, entre sorrisos:- Meu prazer é ver Maricá crescer” ...Foi inspirado na Fé, a maior riqueza que o homem possui na

terra, que Jacintho Caetano, procurou semear a caridade e oamor ao próximo doando terrenos, quando estavam em jogo asaúde e o ensino ...

... Estamos na obrigação de mostrar à geração presente e àfutura, o que pode realizar Um Homem de Fé”.

Arquivo da Academia de Ciências e Letras de Maricá, Sr.Osvaldo Lima Rodrigues.

Jacintho não media esforços para doar o que fosse necessário.Ajudou e presenteou amigos, empregados, necessitados,

entidades assistenciais e, até, a entidade pública, com suas doaçõesde terrenos, material de construção, transportes, casas, caixões,etc ...

“No Hotel Espírito Santo, foi oferecido um laudo jantar aosdesembargadores e convidados, pelo Senhor Jacintho LuizCaetano, proprietário desee bem montado estabelecimento.

... A iluminação das principais artérias da cidade foi feita peloSr. Jacintho Luiz Caetano, proprietário conceituado que é pródigoem gentilezas em se tratando de qualquer assunto atinente amelhoras ou para relevo do nobre torrão maricaense”.

- Nota do jornal “A Defensiva”, em 06 de julho de 1939,marcando os festejos em Maricá –

A praça principal de Maricá, na época, hoje praça ConselheiroMacedo Soares, era toda iluminada por lampiões a querosene.

O Sr. João Nogueira, recebeu o apelido de “lampista”, porqueera ele, que usando uma escada pequena para subir nos postes,abastecia e acendia esses lampiões.

No ato de acender usava o “acendeiro”, vara com um cartuchoe um líquido inflamável.

Apagava através de abafamento e pela manhã limpava oslampiões, cheios de mosquitos atraídos pela luz .

Em 1937, Jacintho comprou e doou um gerador a óleo dieselde origem alemã – Lentz – e instalou numa casa onde é hoje oMercado das Artes (antigo Mercado de Peixes), próximo a Casade Cultura. A iluminação era fraca. O motor era ligado às 18 horase às 22 horas dava o sinal de que às 22:30 h seria desligado.

O encarregado de ligar o motor era o Sr. Celestino Gomes,que foi apelidado de “Seu Fio”, porque fazia a ligação dos fios.

Em 28 de janeiro de 1958, chegou à Maricá a iluminaçãoelétrica, obras estadual do então governador Ernani do AmaralPeixoto. Por quase vinte anos, Maricá só teve a luz gerada pelogerador de Jacintho Caetano.

PREOCUPANDO-SE COM A SÁUDE DE MARICÁA falta de saneamento básico levou Maricá a uma epidemia

grave de febre Malária.Jacintho arregimentava homens, para a limpeza das valas e

também fazer roçadas na beira das ruas. Esse serviço era braçalfeito com enxadas, foices e “músculos”.

Até que, na década de 50, o Ministério da Saúde, através doDNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento,conseguiu erradicar a Malária.

Ajudando aos pescadores, abria, com seus funcionários, ocanal da Barra, ligando a Lagoa ao mar, para escoar e renovar aságuas das Lagoas. Isso acontecia em um determinado período doano quando o nível da lagoa era muito elevado.

No início essas escavações eram feitas com enxadas, maistarde passou a usar um trator, que comprou para seus serviços deterraplanagem.

Poucos meses depois de todo esse trabalho, como retribuição,a Lagoa oferecia uma grande quantidade de peixes e camarõesenriquecendo, assim, nossa região.

Para o posto de Puericultura de Maricá, doou os lotes 01 e 02da quadra D do loteamento Jardim Balneário Vistamar e ajudou aconstruir o Posto de Saúde Dr. Hildefonso Gonçalves Ferreira.

Também doou ao Estado do Rio de Janeiro as terras para aPosto de Saúde de São José do Imbassaí.

Seus caminhões ajudaram no transporte de material para aconstrução desta obra.

“Meu pai teve sempre viva e presente na sua vida, a figura deMaria Santíssima, por isso foi um homem invencível, cheio de amore com muita caridade.

Lembro-me bem dos caixões das pessoas pobres, feitos emsua garagem, dos doentes que ele transportava em balsa (duascanoas amarradas uma na outra e uma tábua no meio das duas).

A ambulância era o seu caminhão.Vi e ouvi do meu tão amigo e querido pai, que antes, até

mesmo de nós, estão os mais necessitados.Transportava doentes mentais de Maricá para Niterói sem

que houvesse qualquer transtorno por parte dos doentes...”- Depoimento da irmã de Jacintho, Maria do Espírito

Santo –

UM HOMEM VOLTADO TAMBÉM PARA A EDUCAÇÃONa década de 30, meu pai construiu uma escola no Caju (1º

distrito), onde duas professoras vinham de Niterói para lecionar:D. Leonor e D. Astrogilda.

Elas ficavam hospedadas na casa da irmã de Jacintho, D.Sebastiana de 2ª a 6ª feira.

JACINTHO LUIZ CAETANO, SUA HISTÓRIA É A HISTÓRIA DE MARICÁJacintho preocupava-se muito com qualidade do ensino

profissionalizante, por isso, doou terreno para a construção daFundação Anchieta, hoje Fundação Leão XIII, inaugurada em 12de junho de 1953, localizada ao lado do Hospital Conde ModestoLeal. A fundação tinha como objetivo capacitar os jovens para omundo do trabalho. Seria um embrião das escolas técnicas dehoje.

Criou também em parceria com o professor Dr. Oswaldo deLima Rodrigues, a Escola Técnica de Comércio São Caetano.

Recuperou uma casa em ruínas, que ficava no alto do morro epossuía, na entrada, 2 colunas e, em cada uma delas uma grandee bonita águia. O portão de ferro era negro e dourado. Existia umaescadaria na entrada, onde é hoje parte do Itaú ao lado da lojaNovolare (antiga Agência Fiscal do Estado).

Essa casa foi toda preparada passando a ser a primeira sededo colégio São Caetano.

Em 1951, o agente municipal de estatística, Sr. Azamor José daSilva, em parceria com o Pastor Clerio Boechat, iniciaram oplanejamento de um colégio da Campanha de EducandáriosGratuítos em Maricá – CNEG.

Jacintho apoiou o projeto junto a outros representantes devárias áreas do município e doou para este colégio, todo o materialde físico-química e história natural.

Jacintho foi o primeiro presidente do colégio Cenecista Maricá,eleito pelo Diretório dessa escola.

No bairro do Flamengo, a área de terra e a construção doprimeiro prédio do Colégio Estadual Domício da Gama, também foidoação de Jacintho.

Certa vez, visitando a unidade escolar, conversando com nossaquerida D. Zilca – outra figura histórica de Maricá – diretora docolégio (local onde iniciou sua longa e vitoriosa carreira de ensino),Jacintho olhou para o prédio e disse à D. Zilca: - Minha filha, esteprédio está muito pequeno para esse número de alunos, prometoconstruir outro maior e mais confortável, o que você bem merece.

E assim o fez meses depois.Anualmente, na Semana da Criança, Jacintho oferecia um ou

mais ônibus para D. Zilca e suas auxiliares levassem os alunos apasseios alusivos a Semana.

No atual bairro Amizade, doou área para a construção daEscola Municipal Marcus Vinícius Caetano Santana, em memóriado seu querido neto, que nos deixou prematuramente.

UM HOMEM RELIGIOSOInspirado em sua fé, as obras dos telhados de todas as capelas

ficavam sob os cuidados de Jacintho, que dizia a todos: - Esse trabalho está reservado para mim.A capela de Nossa Senhora da Saúde em Ubatiba, recebia de

Jacintho, uma atenção especial.Por ser uma capela muito antiga, Jacintho tinha o cuidado de

deixá-la sempre em perfeito estado.Já a Matriz de Nossa Senhora do Amparo, durante os anos de

1948 a 1952, passou por grande reforma.Além dos transporte gratuito com seus caminhões, Jacintho

ajudou, doando grande quantidade de material; deu total apoio aodedicado Cônego Joaquim Antônio Carvalho Batalha, o qualtransportava todos os domingo à tarde, em sua caminhonete paracelebrar missas nas capelas.

Foi Jacintho que doou o terreno onde foi construída a Sede daCongregação Convento das Irmãs do Bom Conselho.

Comemorar e participar das tradicionais festas de Maricá faziaparte da vida de Jacintho.

Sempre em 15 de agosto, o movimento começava demadrugada na casa de Jacintho, em função da festa da padroeirae do seu aniversário, ambos na mesma data.

Às 5 horas da manhã, uma salva de vinte e um tiros já avisavaa população do centro e arredores, que havia raiado o “grandedia”.

O povo esperava ansioso a chegada da Banda.Aos primeiro acordes, todos, incluindo autoridades,

empresários, festeiros e a população em geral, iniciavam o animadopasseio pelas ruas de nossa cidade.

O cortejo seguia em direção à casa de Jacintho.Todos paravam em frente a casa de Jacintho e a Banda

posicionada tocava o “Parabéns à você!”. Jacintho agradeciareverenciando as pessoas que ali estavam presentes no festejo dapadroeira e no seu aniversário.

Jacintho agradecia em frente da imagem de Nossa Senhorado Amparo: - Obrigado Minha Mãe, Obrigado Minha Madrinha!

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HISTÓRIA BARÃO DE INOHAN - 5www.obarao.blogspot.com

JACINTHO LUIZ CAETANO, SUA HISTÓRIA É A HISTÓRIA DE MARICÁTodo dia 10 de maio às 10 horas da manhã era celebrada a

missa de Ação de Graças e muitos fogos comemoravam oaniversário da empresa.

Foi assim até o final da vida de Jacintho.A Viação Nossa Senhora do Amparo crescia. Crescia cultivada

pelo olhar atento e zeloso de Jacintho.Logo após, a Auto Viação 1001 negociou com a Viação Crol,

seus direitos sobre a linha de Maricá.Meses depois, a Viação Crol faz a Jacintho uma proposta de

venda de seus direitos, o que foi imediatamente aceito por ele queadquiriu a linha e os ônibus. Para garantir melhor atendimentocomprou mais 4 ônibus, ficando assim, com a concessão definitiva.

Os ônibus da Amparo paravam próximo aos Correios emNiterói, até que em 25 de janeiro de 1955, foi inaugurada a EstaçãoRodoviária de Niterói.

Na década de 70, com a necessidade de ampliar a garagemdos ônibus, o antigo Armazém Espírito Santo foi demolido.

Em 1972, com uma frota de 30 ônibus, a Amparo recebe paraadministrar a empresa os filhos de Jacintho, Luiz Fernando, JoséFrancisco, Maria do Carmo e Luiz Ronaldo.

Vários bairros de Maricá já foram servidos pela Viação NossaSenhora do Amparo, com linhas municipais. Hoje este serviço estárestrito às linhas do terceiro e quarto distritos. A empresa é detentorade todas as linhas intermunicipais de Maricá.

Em 1973 surge uma nova linha, a Maricá - Rio do Ouro e umagaragem de apoio foi construída em Rio do Ouro.

A inauguração da Ponte Rio-Niterói em 1974, possibilitou acriação da linha Rio-Maricá em 1976.

Em 1977, José Francisco assume a presidência da SETREJ -sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado doRio de Janeiro, onde permaneceu até 1997. Hoje ainda participaativamente na diretoria daquele órgão.

Em 1980, quando completou 30 anos, passou a investir maisem sua modernização e estar atenta ao seu papel social.

No ano de 1981, Jacintho começava a sentir os primeirossinais de um problema circulatório que se agravaria. Porém,Jacintho, que tinha uma grande fé em Nossa Senhora do Amparo,não demonstrava desânimo nem derrotismo. Pelo contrário, tinhaforça e perseverança.

Em 10 de dezembro de 1985 houve a encampação da empresa,num ato transloucado do então governador Leonel Brizola.Pessoas despreparadas foram nomeadas para gerir as empresasencampadas. Após 3 anos de péssimas administrações, asempresas quase delapidadas por completo, foram devolvidas aosseus antigos donos que as duras penas tentaram reergue-las.

Mas a doença de Jacintho se agravava e ele não pode ver areintegração de sua empresa.

Em 8 de dezembro de 1986, Jacintho Luiz Caetano não resistiuàs complicações da doença e faleceu, deixando uma rica lição decoragem e determinação com sua história de vida, construída commuitas lutas e merecidas vitórias. Antes do falecimento de Jacintho,durante o governo de Leonel Brizola à frente do Executivofluminense, em dezembro de 1985, houve a encampação daempresa. Sua administração foi entregue a pessoas indicadaspelo governo estadual e essa situação permaneceu até 1988.Quando a Viação Nossa Senhora do Amparo foi devolvida, estavacom boa parte de seus veículos e instalações sucateadas, umsignificativo retrocesso para a empresa. Jacintho havia falecido eseus filhos, que tomaram a frente nos negócios, tiveram trabalhopara reerguer a empresa. Mas, apesar das dificuldades, arecuperação foi muito bem-sucedida e, hoje, a Viação NossaSenhora do Amparo conta com cerca de 800 funcionários eaproximadamente 250 veículos, e trabalha diariamente oferecendosegurança, conforto, eficiência e pontualidade aos seus clientes,além de fazer excursões e turismo.

A Viação Nossa Senhora do Amparo recebeu o Selo Verde,como empresa que cuida do meio ambiente. Patrocina diversoseventos em Maricá, dentre eles o Festival Nacional de Voz e Violão.Mantém diversos projetos sociais ligados a cultura e esportes e éhoje a maior empregadora e arrecadadora de impostos de Maricá.

Construiu com recursos próprios o Terminal Rodoviário deItaipuaçu que foi entregue em janeiro deste ano e inaugurado pelaprefeitura em 31 de março.

A Viação Nossa Senhora do Amparo completa 64 anos deexcelentes serviços, com índice de aprovação superior a 85%pelos seus clientes em pesquisa realizada em janeiro deste ano.

É realmente uma empresa que orgulha o maricaense e temorgulho de ser maricaense.

J. Pery Salgado baseado em texto de Maria A. Caetano

Após o café onde todos que acompanhavam a Banda(autoridades e povo) usufruíam, iam diretamente para a matriz,onde era celebrada a primeira Missa do Dia.

Era a missa em Ação de Graças pelo aniversário de Jacintho.Às 11 horas, a missa solene era celebrada pelo Sr. Arcebispo

de Niterói.Ainda é o maior encontro social e religioso de Maricá. Jacintho

se preparava com antecedência e todo ano comprava terno,camisa, meias sapatos, tudo novo em Niterói. Nesse dia tudo tinhaque ser novo. Após a missa solene, sempre convidava o Arcebispo,o padre e as autoridades para um almoço em sua casa.

Às 20 horas, a procissão percorre as principais ruas da cidade,levando no andor, a linda imagem de Nossa Senhora do Amparo,finamente ornamentada. Essa tradição se perpetua até os dias dehoje.

Nos seus últimos anos de vida, mesmo adoentado, Jacinthoesperava a procissão passar, sentado, dentro de sua caminhonete.

26 DE MAIO – ANIVERSÁRIO DE MARICÁNo dia 26 de maio, Maricá era uma festa só. As famílias se

reuniam para assistir o desfile cívico que o atual governo terminou.Jacintho no alto do palanque a tudo assistia, numa atitude de

civismo, junto às autoridades: governador, deputados, prefeito, ...Seus ônibus iam buscar crianças e os professores para o

desfile cívico.Sentia-se muito orgulhoso, ao ver jovens e crianças

maricaenses desfilando e Maricá sendo representada na áreaagrícola, na pecuária, através da imponência dos cavalos e seuscavaleiros e dos carros e maquinários da Prefeitura.

O desfile sempre terminava com parte da frota da Viação NossaSenhora do Amparo fechando o desfile.

No céu, os aviões do aeroporto municipal, faziam evoluçõeschamando a atenção do povo.

CARNAVALJacintho também prestigiava o Carnaval de Maricá,

patrocinando os animados “Bloco Tira Teima”, que desfilava comlindos cavalos, com celas bem decoradas em amarelo e branco eo “Bloco do Jacaré”, com bonitos carros alegóricos enfeitados deverde e branco.

No dia 23 de novembro de 1973, o Arcebispo D. AntônioAlmeida de Morais Jr. Veio à Maricá para celebrar a missa deBodas de Ouro de Jacintho e Eurídice. A matriz de Nossa Senhorado Amparo estava ricamente ornamentada e Os Canarinhos dePetrópolis cantaram na cerimônia que contou com a presença doGovernador do Estado e outras ilustres autoridades.

VIAÇÃO NOSSA SENHORA DO AMPARO

No final do século XIX, os únicos meios de transporte emMaricá eram as carroças ou os próprios lombos dos animais.

Em 1928 Jacintho adquire seu primeiro caminhão.Em 1950 compra seus primeiros ônibus, que chegam à Maricá

trazendo em suas laterias as inscrições: VIAÇÃO NOSSASENHORA DO AMPARO.

Era 10 de maio! ...Jacintho dá início então a uma nova atividade, o transporte

coletivo.A situação do transporte em Maricá era precária.Aos 50 anos de vida, já possuía uma história vitoriosa com

muitos desafios vencidos.

Foram comprados dois ônibus e 4 foram encomendados.,esperando o decreto que concederia a permissão para a ViaçãoNossa Senhora do Amparo iniciar o tráfego entre Maricá e Niterói.

Havia em Maricá a empresa Auto Comercial que fazia a linhaaté Niterói que posteriormente foi vendida a Auto Viação 1001, quepassou então a fazer a linha Niterói-Maricá-Araruama.

Durante os dois primeiros anos as pressões sofridas forammuitas e muito fortes para poder criar a sua empresa de ônibus edar a independência de transporte à Maricá.

As visitas ao Palácio do Governo eram constantes e sua firmezae idealismo despertaram, no então governador, Comandante Ernanido Amaral Peixoto, simpatia e respeito. Uma grande amizadecomeçava ali.

A primeira linha era: LAGOMAR – MARICÁ – NITERÓIJacintho sempre dizia: - A empresa é de Maricá, para trazer

melhorias para Maricá.No final de 1951, Jacintho que estava ligado a política pela

UDN (União Democrática Nacional) deixa a Câmara dosVereadores, da qual fazia parte e se filia ao PSD – Partido SocialDemocrático.

“Nessa ocasião, vindo da UDN, ingressou no PSD, o Sr.Jacintho Luiz Caetano, tornando-o imbatível nas urnas.

O novo filiado, um abnegado pelo progresso de Maricá, apósa promessa do Governador feita ao meu saudoso pai – BenvindoTaques Horta e aos membros do diretório desse partido, queseria concedida a permissão para o funcionamento da então ViaçãoNossa Senhora do Amparo na linha Niterói – Maricá – Lagomar.

Foi o início vitorioso no setor de transporte coletivo domunicípio, impulsionado pelo Sr, Jacintho.

Daí para frente, a empresa que começou pequena, mas como trabalho diuturno de seu fundador, tornou-se a grande empresados dias de hoje e orgulho dos maricaenses...”

- Depoimento de Benvindo Taques Horta Júnior, pai dopresidente da Cãmara dos Vereadores de Maricá, FabianoTaques Horta (PT) –

Assim, contando com a admiração do governador, Jacinthorecebe no dia 30 de abril de 1952, na Procuradoria Judicial doDepartamento de Estradas e Rodagem – DER – o despacho doExcelentíssimo Senhor Governador, concedendo a autorizaçãopara funcionamento de veículos destinados ao transporte coletivonas estradas estaduais e intermunicipais.

Os primeiros dias do mês de maio foram de preparativos parainiciar o tráfego entre Lagomar – Maricá e Niterói.

Em 10 de maio de 1952, às 7 horas da manhã, tendo comomotorista O Sr. José Pereira, o Pernambuco, e o cobrador, ojovem Altair Martins da Silva, sai o primeiro ônibus, depois de terrecebido à benção e orações, feitas pelo Cônego Joaquim Batalha.

Às 10 horas, foi celebrada uma missa de Ação de Graças e abenção de mais um ônibus que seguiu para Niterói, fazendo ohorário de 11 horas.

Na saída dos primeiros horários, fogos e orações não faltaram.Na autorização do DER, constava a saída dos ônibus de

Lagomar (Jacaroá) e a passagem pela estrada velha de Maricá(São José do Imbassaí) com dois horários saindo de Maricá às 7he 11h, voltando de Niterói às 18 h e ás 20 horas.

Poucos meses ficaram esses horários. Jacintho possuía 6ônibus e logo conseguiu trafegar de duas em duas horas, saindoo primeiro de Maricá às 5 horas e o primeiro de Niterói às 7 horas.

Por alguns anos, os ônibus novos que chegavam, antes deentrar na linha, eram levados à frente da Matriz para receberemas “bênçãos de Nossa Senhora”.

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6 - BARÃO DE INOHAN EDUCAÇÃOwww.obarao.blogspot.com

O

RETORNO ÀS AULAS OS DESAFIOS DE UM NOVO ANO

Prof. Marlon Mencari FelixCoordenador Pedagógico

do Colégio HMS

H

B

Bem antes da concepção játe amava; nos meus sonhos o imaginava belo e forte; jogador oudoutor. Olhava as vitrines e já sabia as roupas que lhe cairiam beme a escola em que iria estudar. Foram anos planejando, até queum dia encontrei alguém para compartilhar e desenvolver o mesmoprojeto. Passamos a sonhar juntos. Um dia, o sonho começou a setornar realidade. Foram nove meses construindo um amor que setornaria eterno. E veio o primeiro aniversário: um verdadeiro circo,pois de palhaço ele se vestiu, diziam que dava sorte . O projetocomeçava a se desenvolver e no meio do caminho, encontramospedras, sarampos, gripes, noites sem dormir, mas o amor nosfortalecia a cada ano.

UM PROJETO DE VIDA

Isso estreita a nossa relação de parceria e confiança,que é de suma importância para a formação dos nossoseducandos. O HMS procura sempre valorizar o primeironúcleo social da criança – a Família. Juntos pelodesenvolvimento dos vários projetos de vida,principalmente quanto à formação do indivíduo ético, docidadão de bem, pessoas que vão ajudar a criar umasociedade melhor e mais justa. Criamos e educamosnossas crianças para o mundo. Por isso é importanteprepará-las para suportar as frustrações, para receberos nãos, porque a vida é feita de alegrias e de decepções.

Educar é um trabalho árduo mas compensador,principalmente quando assistimos junto com as famíliasa vitória dos ex-alunos que cresceram dentro dessaescola e, hoje, profissionais bem sucedidos –engenheiros, médicos, advogados, professores,jornalistas etc. -, à casa retornam trazendo-nos as boasnovas e, também, contribuições para a escola que osformou.

Todos serão, no HMS, muito bem-vindos!

A primeira semana na escola nunca esqueci. Entrechoros e brincadeiras fui percebendo que ele não seriameu para sempre. Era o começo das suas conquistas edescobertas o segurar o lápis, as primeiras palavraslidas... foi o início de uma grande empreitada da qual jáfazia parte uma segunda sociedade, a ESCOLA. Aparceria e a confiança se fortaleciam cada dia e o grandeprojeto ia se concretizando, pois meu filho estava setornando um cidadão de bem.

A escola passou, mas o preparou para uma terceirasociedade, o mercado de trabalho. Hoje, além de seruma pessoa de bem, é ainda um excelente profissional.Foram de amor e de preparativos, quase não o vejo, àsvezes só duas vezes por mês. Mas tudo bem, ele tambémtem os seus projetos, sua missão. O que importa é quemeu projeto de vida se realizou.

O colégio HMS parabeniza todas as mães peloseu dia. Vocês são as principais peças daengrenagem do processo educacional das nossascrianças e adolescentes.

“O colégio HMS parabeniza todas as mãespelo seu dia. Vocês são as principais peçasda engrenagem do processo educacional

das nossas crianças e adolescentes.”

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CIDADE BARÃO DE INOHAN - 7www.obarao.blogspot.com

CONCURSO IRÁ ESCOLHER A REPRESENTANTE DA BELEZA MARICAENSE PARA O CONCURSO ESTADUAL

FOTOS E FILMAGEM 3731-1767 99184-5871

FUNDAÇÃOJUSTIÇA & CIDADANIAORPHEU DOS SANTOS SALLES

No domingo dia 18 de maio às 19 horas no Espaço Cultural da Pousada Vovó Bellinaem São José do Imbassaí (atrás do Supermercado SuperMix no km 22 da RJ 106),acontecerá o MISS MARICÁ LATINA 2014 (2015) e o Miss Saquarema Latina 2014(2015). O concurso escolherá as representantes de Maricá e Saquarema para o MissEstado do Rio de Janeiro Latina que acontecerá no dia 29 de maio em Petrópolis e éproduzido pela PR Produções. O Miss Maricá Latina acontecerá no dia 18 de maio, abrindoos festejos dos 200 anos de Maricá.

As candidatas estão sendo preparadas pelo Missólogo Mathheus Alencar, com vastaexperiência em diversos concursos de misses pelo Brasil. Durante o mês de preparação,as candidatas farão testes de passarela, postura, dança, fala, desenvoltura, e participarãode encontros e almoços de confraternização.

Vários outros eventos acontecerão durante o Miss Maricá Latina, com destaque paraas coroações das Miss Meyer Plus Size - Nilma Duarte e Miss Realengo Plus Size - CleideMarques. Desfiles de modas também darão um toque especial ao evento.

Os ingressos para o evento custarão R$ 10,00 e poderão ser adquiridos diretamentecom as candidatas ou pelo telefone 99281-4037.

Acompanhe pelo CULTURARTEEN ON LINE todas as informações sobre oconcurso. wwww.culturarteen.com

Thayza Cassuce (Ponte Negra), Melissa Vasconcellos (Araçatiba), Pâmela Karine(São José do Imbassaí), Fabricia Moreira (Itapeba) e Larissa Maia (Mumbuca),

uma delas irá substituir Thayná Moraes, Miss Maricá Latina 2013/2014

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8 - BARÃO DE INOHAN CIDADEwww.obarao.blogspot.com

PJá passou por 4 empresas: foi cobradora de 1989 a 2000 e

depois passou a ser motorista.Está na empresa há mais de um ano e dirige um veículo

rodoviário na linha Niterói – Maricá.“Aqui existe um diferencial que não encontramos em outras

empresas, pelo menos não nas que passei: do mais alto posto,todos estão dispostos a ajudar. O tratamento aqui é humanizado,coisa que não se vê em outras empresas”, disse Solange, feliz porestar na Amparo.

Outra das nossas entrevistadas foi Simone Rosa (45), solteira.Moradora de Itaipuaçu, dirige um ônibus duas portas na linhaCajueiros – Inoã e é super querida pelos passageiros.

Há 8 meses na empresa, começou sua vida no transportepúblico há 13 anos como motorista de transporte alternativo (van).

“A Amparo é primeiro mundo. Aqui somos valorizados e meuspassageiros me adoram”, concluiu Simone com um lindo sorrisode satisfação e realização.

Nesse momento, passamos a entrevistar Ilana RodriguesXimenes de Paiva (24), a caçulinha das motoristas (foto acima).

Loura, branquinha e com lindas tatuagens no braço, Ilana éuma figura impar.

Dirigindo com seus óculos escuros o tarifa na linha Niterói –Maricá, ela chama muita atenção.

Solteira, tem uma filhinha linda de 6 aninhos e é moradora deInoã.

É profissional de transporte público há 3 anos. Já foi mototaxistae ingressou na empresa há quase um ano, sendo que já estádirigindo os tarifas há 4 meses.

“Era um sonho meu. Um desejo de vida mesmo. Queria virtrabalhar na Amparo. É uma empresa muito boa. Dá o devidovalor aos profissionais. Trabalhar na Amparo abre as portas emqualquer outra empresa de transporte público. Viramos referência.A empresa é uma referência”, declarou Ilana, sempre muitobrincalhona. Ilana, deu um verdadeiro show nas fotos feitas noterminal de Maricá.

E nossa entrevista terminou com Tarciene de Lima Santos(38), motirista há 6 meses do tarifa Maricá - Niterói. Solteira, tem 3filhos e é moradora de Santa Bárbara em São Gonçalo.

“Assim como Ilana, eu sempre tive como objetivo ser motoristada Amparo. Não queria outra empresa. Meu objetivo era a Amparoe realizei meu sonho”, contou feliz a motorista.

Outras motoristas já ingressaram na empresa e não faltaráoportunidade de estarmos conversando com elas. Hoje são noveas motoristas e todas controladas nos serviços e escalas de trabalhopelo responsável do CCO – Centro de Controle Operacional,Márcio Paulo.

Há 18 anos na empresa, Márcio se diz realizadoprofissionalmente ao trabalhar na Amparo e deixa bem claro:“Nossas meninas não nos dão nenhum trabalho”.

A Viação Nossa Senhora do Amparo estará comemorando nodia 10 de maio, 64 anos de existência. Uma história que se confundecom o crescimento de Maricá, já que ambas andaram juntas pelasmãos do visionário Jacintho Caetano, fundador da empresa, e demuitos outros empreendimentos em vários setores no nossomunicípio. Homem de muita garra, criou, lutou e fez progredir seusnegócios, sem esquecer da cidade que tanto amou. Maricá devemuito à ele.

A Viação Nossa Senhora do Amparo é a maior empregadoraprivada do município com cerca de 1.000 funcionários. Destes1.000 funcionários, 97 são mulheres e é delas, que a partir destaedição estaremos falando.

Nada mais justo que comecemos por aquelas que transportamvidas. Mais uma vez pioneira em Maricá e na região, a ViaçãoNossa Senhora do Amparo começou a admitir motoristas do sexofeminino em 2007 e não parou mais. Hoje (abril de 2014) sãonove, pouco ainda, é verdade! E foi com elas que conversamos,sendo muito bem recebidos por Maria Edinalva Oliveira da Silva,responsável pelo Recrutamento e Treinamento dos novosfuncionários.

Edinalva disse que não tem colher de chá. O treinamentoaplicado aos homens é o mesmo aplicado às mulheres. Otreinamento de direção incluiu 8 horas de aulas teóricas e 56 horasde aulas práticas.

Todos aprendem tudo sobre direção defensiva, atendimentoao cliente e são tratados e acolhidos por uma equipe de psicólogose funcionários especializados que garantem a excelência dotrabalho na Viação Nossa Senhora do Amparo.

“Aqui os funcionários são bem tratados, são valorizados. Alémde salários acima da média do mercado, recebem benefícios comocesta básica e plano de saúde” informou Márcio Paulo, responsávelpelo Centro de Controle Operacional.

Nos terminais onde atuam (Maricá, Itaipuaçu, Menezes Cortes– Rio, e João Goulart – Niterói), os funcionários têm apoio dedespachantes, fiscais e possuem banheiros próprios e em algunslocais exclusivos para seus usos.

Recentemente, passaram por um grande treinamento quandoda instalação da biometria e são constantemente treinados ereciclados em seus trabalhos e tarefas.

Um bom exemplo é o treinamento quase diário do elevadorhoje utilizado em todos os veículos de duas portas com acessibilidadepara especiais.

“Hoje temos um relacionamento muito estreito com a ANDEF,instituição que cuida e reabilita portadores de necessidadesespeciais, no bairro do Rio do Ouro servido por várias linhas daViação Nossa Senhora do Amparo que partem de Niterói e SãoGonçalo. Com eles aprendemos muitas coisas sobre comotransportar os passageiros com necessidades especiais” relatouMaria Edinalva.

E nosso papo começo com a motorista Andréa de Carvalho(38). Motorista há 5 anos (sendo 2 na Viação Nossa Senhora doAmparo), hoje ela dirige o ônibus tipo Tarifa A nas linhas paraNiterói. Ela declara que está hiper feliz por estar trabalhando nestaempresa.

“O tratamento é diferenciado de outras empresas. A ambientaçãoé a melhor possível. Somos valorizadas. É um ambiente muitofamiliar e temos uma boa escala. Moradora de Maria Paula, Andréade Carvalho é casada e tem um filho e se divide na tarefa detransportar vidas e cuidar de sua casa.

“Tenho apoio integral da Amparo”, finalizou Andréa.Conversamos também com Rosiete Meire Costa Moraes (46).

Rosiete é moradora de Santa Izabel em Rio do Ouro. É solteira ejá tem uma boa experiência em transporte público

Já trabalhou em outras empresas, sendo 5 anos comocobradora, 3 meses como manobrista e depois 2 anos comomotorista. Conhecida como Baiana, está na Amparo há 5 meses edirige hoje o ônibus tarifa A na linha Maricá – Niterói.

“Quando dirigia o duas portas da linha Maricá – Rio do Ouro(onde era muito querida pelos passageiros), recebi váriasdeclarações de amor. Alguns motoristas fazem até coraçãozinhoquando nos vêem”, declara com seu sorriso encantador econtagiante.

“Temos aqui um diferencial que é o tratamento super famíliados nossos colegas de trabalho e da gerência e direção daempresa”, concluiu nossa querida Baiana.

O papo super descontraído continuou com Solange Moleano(48). Moradora de Itaúna em São Gonçalo, ela é solteira.

Começou sua vida em empresas de transporte público em1989, sendo uma das primeiras mulheres nesse mercado detrabalho.

MULHERES NA VIDA E NO VOLANTE, TRANSPORTANDO VIDAS

As motoristas daAmparo, transportando vidas com muito carinho e atenção.

Ilana (24), deuum show na

sessão defotos no

terminal deMaricá.