1 N D I C E
2 N D I C EPgina
N D I C E...............................................................................................................................................................................1
CONTEDO DO VOLUME .................................................................................................................................................3
MAPA DE LOCALIZAO.................................................................................................................................................5
1. INTRODUO ..................................................................................................................................................................7
2. BASES CONCEITUAIS DO MONITORAMENTO PROPOSTO..............................................................................11
2.1. Objetivos do Monitoramento Quantitativo .................................................................................................................12
2.2. Objetivos do Monitoramento Qualitativo ...................................................................................................................13
3. TRATAMENTO DA INFORMAO, EQUIPES, RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS PARA O
MONITORAMENTO DAS GUAS DA BACIA..............................................................................................................16
4. PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUANTITATIVO DAS GUAS DA BACIA ..........................................24
4.1. Monitoramento das Precipitaes e Grandes Tempestades ......................................................................................25
4.1.1. Instalao de Pluvigrafos ...................................................................................................................................25
4.1.2. Instalao de Radar Meteorolgico .....................................................................................................................27
4.2. Monitoramento de Vazes e Descargas Fluviais ........................................................................................................29
5. PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUALITATIVO DAS GUAS DA BACIA .............................................35
5.1. Tipos de Anlises ........................................................................................................................................................37
5.2. Monitoramento de Sees de Rios ..............................................................................................................................38
5.3. Monitoramento de Reservatrios................................................................................................................................40
5.4. Monitoramento de Poos Subterrneos ......................................................................................................................42
ANEXO A..............................................................................................................................................................................44
ANEXO B..............................................................................................................................................................................45
3CONTEDO DO VOLUME
4CONTEDO DO VOLUME
Este documento, Volume 3 - Programa de Monitoramento, faz parte da Fase de Programao das
Aes, do Plano de Gerenciamento das guas da Bacia do Rio Jaguaribe, elaborado pela
ENGESOFT Engenharia e Consultoria Ltda., desenvolvido no mbito do Contrato 042/97,
PROURB-CE firmado entre a Consultora e a COGERH Companhia de Gesto dos Recursos
Hdricos do Estado do Cear.
Este Volume apresenta-se organizado em cinco captulos, os quais abordam as Bases Conceituais
do Monitoramento Proposto, Tratamento da Informao, Equipes, Recursos Materiais e Financeiros,
e os Programas de Monitoramento Quantitativo e Qualitativo das guas da Bacia do Rio Jaguaribe.
5MAPA DE LOCALIZAO
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A. Q uixabinha
A. Poo do Barro
A. PrazeresA. Poo da Pedra
A. Vrzea do Boi
A. Favelas
A. Trussu
A. Riacho do Sangue
A. Ema
A. Joaquim Tvora
A. Seraf im Dias
A. Cipoada
A. Thomas O sterne
A. B roco
A. Ingazeiro
Riacho dos Tanques
A. Riacho Verde
A. Nobre
A. Rivaldo de Carvalho
A. Cedro
A. Trici
A. L ima Campos
A. Canafstula
A. Canoas
A. O lho d 'gua
A. So Jos II
A. Trapi II
A. Fogareiro
A. Boa Viagem
A. A talho II
A. S to Antnio de Russas
A. V incius Berredo
A. Banabui
A. Patu
A. Quixeramobim
A. Rch. dos Carneiros
A. O rs
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Rio Quixeramobim
Rio Palhan
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Rio Jag
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Jaguaribara
Fortim
Aracati
Itaiaba
Palhano
Jaguaruana
Quixer
Russas
Taboleiro do Norte
Limoeiro do Norte
Morada N ova
Ibicuitinga
So Joo do Jaguaribe
Alto Santo
Potiretama
Iracema
Jaguaretama
Jaguaribe
ErerPereiro
Solonpole
Milh
Dep. Irapuan Pinheiro
Jati
Penaforte
Por teiras
Jardim
Brejo Santo
Milagres
Mauriti
Bar ro
Granjeiro
Vrzea Alegre
Ic
Umar iCedro
Lavras da MangabeiraIpaumirim
Baixio
Aurora
Misso Velha
Caririau
Juazeiro do Nor teCrato
Barbalha
Abaiara
Tau
Tarraf as
Santana do Cariri
Salitre
Saboeiro
Quixel
Potengi
Parambu
Ors
Nova Olinda
Iguatu
Farias Brito
Catar ina
JucsCaris
Campos Sales
Assar
Arneiroz
Araripe
Antonina do Norte
Altaneira
Aiuaba
Acopiara
Senador Pompeu
Quixeramobim
Piquet Carneiro
Pedra Branca
Mombaa
Madalena
Banabui
Quixad
Itatira
Boa Viagem
Mosenhor Tabosa
Fortaleza
CE-284
CE-
187
CE-187
CE-257
CE
-364
BR-0
20
BR-222
BR-02
0
BR-116
BR-304
BR-304
BR
- 116
BR-0
20
CE
- 17
8
BR-222
100 0 100 Kilometers
Sub-bacias do JaguaribeAlto JaguaribeBaixo JaguaribeBanabuiMdio JaguaribeSalgado
Divisa Estadual
Estradasestradas estaduaisestradas federais
Principais TributriosAudes c/ Cap. >10hm3
#Y Sedes Municipais
N
Mapa de Localizao
LEGENDA
71. INTRODUO
81. Introduo
A implementao e manuteno de uma Poltica de Gesto Integrada e Participativa dos Recursos
Hdricos, que contemple os mltiplos usos da gua, exige o estabelecimento de um Programa de
Monitoramento Quantitativo e Qualitativo das guas, de carter permanente, como ferramenta
bsica de apoio tomada de deciso pelos rgos gestores.
Em regies semi-ridas, como a do Nordeste Brasileiro, na qual se insere a Bacia Hidrogrfica do
Jaguaribe, este programa de monitoramento adquire importncia fundamental em virtude da
alternncia cclica de fenmenos climticos entre secas e enchentes, com predominncia da
primeira, compreendendo uma freqente escassez de gua, quer seja para consumo humano, quer
seja para outros usos competitivos como a agricultura, de sequeiro ou irrigada, pecuria,
piscicultura, uso industrial, energtico ou recreacional.
A gesto integrada desses recursos hdricos, num cenrio de escassez, exige o conhecimento em
tempo real das reservas hdricas estocadas nos reservatrios superficiais e aqferos subterrneos,
de forma a gerenciar o uso destes estoques, com a devida participao da sociedade, observando
as normas e legislao vigentes aplicadas aos mltiplos usos, requerendo assim um Programa de
Monitoramento Quantitativo Permanente dos volumes disponveis nos diversos sistemas de recursos
hdricos.
Da mesma forma, faz-se necessrio conhecer a retirada devida ao consumo para diversos usos e
das perdas em trnsito, relativas gua liberada pelos reservatrios, ao longo das calhas fluviais
perenizadas, exigindo um monitoramento espacial e temporal de diversas sees fluviais para o
conhecimento da vazo que passa nas mesmas.
Durante os ciclos de cheias, de freqncia mais rara no Nordeste Brasileiro, desejvel que os
rgos gestores de recursos hdricos, tenham capacidade para prever, com certa antecedncia, a
chegada de tempestades de elevada magnitude e, ao mesmo tempo, a capacidade para fornecer as
informaes em tempo real da propagao das ondas de cheia aos rgos de defesa civil, para que
estes possam prover uma possvel evacuao de cidades e zonas urbanas localizadas em situao
ribeirinha ou prximas aos grandes rios, em reas no controladas por grandes reservatrios, ou at
mesmo em reas controladas, a jusante de grandes reservatrios, cuja vazo de sangria eminente
tenha uma magnitude que possa comprometer as populaes situadas a jusante dos mesmos.Isto
exige um Programa de Monitoramento Quantitativo da formao de tempestades e da propagao
das cheias hidrolgicas ao longo dos principais vales da bacia hidrogrfica, com sistema de radar e
de alerta de enchentes, e de uma plano operacional para possvel evacuao da populao.
9Estudos outros e projetos de obras de engenharia de grande porte, tais como barragens, projetos de
irrigao, canais e adutoras de transposio de bacias, etc., exigem freqentemente o emprego de
modelos matemticos hidrolgicos para dimensionamento dos sistemas hdricos que, via de regra,
requerem como input, dados de vazo e precipitao simultneos para calibrao de modelos do
tipo chuva-deflvio. A escassez de dados de vazo obtidas de lingrafos, e de precipitao, obtidas
de pluvigrafos, conduz ao emprego de mtodos de regionalizao, os quais nem sempre so
satisfatrios, devido a grandes diferenas existentes entre as reas de interesse, seja pela distncia,
rea de abrangncia e diferenas climticas, geolgicas e de relevo regionais.
A soluo para o problema apresentado no pargrafo anterior passa pela implantao de uma rede
hidrolgica constando de estaes fluviogrficas e pluviogrficas, estrategicamente distribudas
dentro da bacia, de forma que, no futuro, possa haver uma quantidade suficiente de dados
hidrolgicos de boa qualidade e espacialmente bem distribudos, minimizando a necessidade de
regionalizaes de grandes reas de abrangncia.
O emprego das guas alocadas nos reservatrios de gua superficial ou aqferos subterrneos
para aproveitamento em mltiplos usos, exige um controle da qualidade destas guas, de forma a
enquadr-las dentro das exigncias qualitativas a que se destinam. Como a prioridade para uso
definida na legislao atual para o abastecimento humano, seguida do abastecimento industrial e
por ltimo, dos usos agrcolas, o Programa de Monitoramento Qualitativo das guas deve
contemplar diferentes tipos de amostragens e parmetros, em conformidade com os preconizados
usos para as guas e os volumes alocados para os mesmos.
O pressuposto bsico para o monitoramento qualitativo das guas que estas, quando poludas,
veiculam diversas doenas e inviabilizam usos diversos, seja pelas alteraes bio-qumicas dos
padres de qualidade exigidos, seja pela inviabilidade econmica do tratamento requerido para seu
uso.
A gua no deve ser vista como um bem exclusivo do uso humano, mas tambm como um meio em
que habitam organismos vivos que necessitam de condies ambientais satisfatrias e adequadas
para sua sobrevivncia. Dentre os recursos naturais, a gua o que apresentam atualmente maior
competitividade entre os usos mltiplos, com mltiplos interesses do ponto de vista social,
econmico e ambiental. Entre estes usos pode-se citar:
Abastecimento humano;
Irrigao;
Uso industrial;
Dessedentao animal;
10
Piscicultura;
Recreao;
Transporte;
Gerao de energia eltrica;
Preservao ambiental;
Diluio de despejos.
Os quatro primeiros usos exigem a retirada da gua do meio em que se encontra, sendo portanto
usos consuntivos. Os demais no tem essa necessidade, podendo haver apenas uma transferncia
de manancial, de reservatrio para o rio, no caso do emprego em gerao de energia eltrica.
Alguns autores, entretanto, definem a gerao de energia eltrica como um uso consuntivo da gua.
O ltimo uso, como veculo diluidor de despejos, tende a desaparecer num futuro prximo, tal o
grau de exigncia dos padres ambientais de qualidade da gua, atualmente presente nas
legislaes de recursos hdricos federais, estaduais e municipais.
No entanto, em regies semi-ridas como no Nordeste Brasileiro, com rios caracteristicamente
intermitentes, ainda ser necessrio assegurar por algum tempo, uma vazo mnima de diluio de
despejos residuais, patrocinadas por reservatrios de perenizao, dos efluentes provenientes de
esgoto bruto ou at mesmo de Estaes de Tratamento de Esgotos ETEs, tendo os cursos
dgua como fonte de despejo final dos efluentes tratados ou no.
Da decorre a necessidade de um controle adequado da qualidade da gua, tanto de reservatrios
de guas superficiais e subterrneos, como de sees fluviais que conduzem as guas provenientes
das chuvas ou da liberao para emprego em mltiplos usos pelos reservatrios estratgicos. Urge
assim a elaborao de um PLANO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA GUA, elaborado
com base numa distribuio espacial e temporal estratgica para atender aos requesitos de
qualidade da gua para cada tipo de emprego mltiplo.
11
2. BASES CONCEITUAIS DO MONITORAMENTO PROPOSTO
12
2. BASES CONCEITUAIS DO MONITORAMENTO PROPOSTO
O PLANO DE MONITORAMENTO DAS GUAS DA BACIA DO JAGUARIBE compreende a
implantao de dois programas distintos, interdependentes e simultneos, sendo um PROGRAMA
de MONITORAMENTO QUANTITATIVO e um outro PROGRAMA de MONITORAMENTO
QUALITATIVO. Esta subdiviso se d mais em virtude das tcnicas de emprego e aplicao , bem
como de seus custos de realizao serem diferenciados, do que propriamente por existir uma
dissociao conceitual ampla entre os programas.
Na verdade, os programas de monitoramento quantitativo e qualitativo so complementares, uma
vez que o estado atual da reserva hdrica define a interdependncia entre os fatores quantitativos e
qualitativos da reserva. Isto , o estado de escassez de volume de uma determinada reserva hdrica,
como por exemplo, um aude estratgico, piora as condies qualitativas pela reduo do volume
disponvel para diluio de sais, poluentes e nutrientes orgnicos, aumentando a concentrao de
alguns parmetros aferidores da m qualidade das guas. Por outro lado, durante os estados de
abundncia da reserva, ocorre o contrrio e se pode obter uma melhoria dos padres de qualidade
das guas pela diminuio da concentrao daqueles parmetros.
Os objetivos de um programa de monitoramento so definidos pela sua caracterstica e abrangncia
espacial e temporal, como bem define Coimbra1 , exigindo esforos diferenciados que variam de
acordo com os propsitos de utilizao dos dados gerados, em conformidade com os objetivos do
programa.
2.1. OBJETIVOS DO MONITORAMENTO QUANTITATIVO
Os objetivos do PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUANTITATIVO DAS GUAS da Bacia do
Jaguaribe, compreendem, em sntese, os seguintes aspectos:
estabelecimento de uma rede hidromtrica fixa, ampla e confivel para obteno de
dados contnuos e formao/ampliao de um banco de dados hidrolgicos para suporte
a futuros estudos e projetos relativos bacia;
estabelecimento de uma rede hidromtrica de monitoramento, com coleta de dados em
tempo real, relativos a chuva e vazo, como instrumento de auxlio a tomadas de
deciso dos rgos gestores;
13
estabelecimento de uma rede de monitoramento para controle das cheias e previso de
reas inundadas, em tempo real, para auxlio aos rgos de defesa civil;
estabelecimento de uma rede de monitoramento da vazo demandada pelos diversos
consumos de gua, especialmente da gua demandada pela irrigao, ao longo de vales
perenizados por reservatrios estratgicos;
estabelecimento de uma rede controladora dos aportes aos reservatrios, provenientes
do escoamento direto, monitorando assim a recarga dos mesmos, e permitindo
conhecer melhor a influncia do impacto cumulativo da pequena audagem na bacia;
estabelecer o conhecimento das informaes hidrolgicas que permitam fazer o balano
hdrico entre as entradas, o armazenamento e as sadas de qualquer sistema hdrico
interno bacia;
estabelecer parmetros que permitam desenvolver uma modelagem hidrolgica precisa
das bacias hidrogrficas relativa a obras e projetos dentro da Bacia do Jaguaribe.
O Captulo 4 PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUANTITATIVO, DAS GUAS DA BACIA
descreve as intervenes programadas para efetivao deste Programa.
2.2. OBJETIVOS DO MONITORAMENTO QUALITATIVO
Os objetivos do PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUALITATIVO DAS GUAS da Bacia do
Jaguaribe, compreendem aes de CONTROLE e de PLANEJAMENTO com relao qualidade da
gua desejada para os diversos sistemas hdricos da bacia.
Essas aes, que podem ser de avaliao da qualidade da gua para sua adequao aos usos
requeridos ou propostos, ou da indicao para a necessidade de realizao de estudos especiais,
que envolvam a elaborao de projetos de recuperao da qualidade das guas e avaliao dos
nveis de poluio, permitem classificar os programas de monitoramento da qualidade das guas
em Programas de Planejamento e Programas de Controle, de acordo com o uso que se pretende
dar aos dados gerados.
Os objetivos dos Programas de Planejamento, geralmente envolvem:
1 Coimbra, Roberto M., Monitoramento da Qualidade da gua, in Hidrologia Ambiental, Coleo ABRH deRecursos Hdricos, Editora da Universidade de So Paulo, So Paulo, 1991.
14
fornecimento de informaes sobre a qualidade da gua disponvel potencialmente para
satisfazer necessidades futuras, incluindo novos empreendimentos;
prognstico dos efeitos de novas captaes, estabelecimentos de novos permetros
irrigados, construo de novos barramentos, industrias e lanamento de seus despejos
sobre a qualidade da gua;
auxlio na avaliao dos efeitos de variaes hidrolgicas sobre a qualidade das guas,
para os ciclos de escassez e abundncia dos recursos hdricos;
auxlio na avaliao de mudanas de polticas ambientais e conservacionais dos recursos
hdricos e seu impacto na qualidade das guas;
auxlio na avaliao da construo de novos sistemas hdricos, mudanas nas regras de
operao e gesto da liberao das guas dos reservatrios existentes e sua influncia
na qualidade das guas;
estabelecimento de condies preliminares na formulao de modelos matemticos;
informaes sobre casos e tendncias de surgimento de substncias perigosas;
reavaliao de polticas de gesto com base nas informaes obtidas dos programas de
monitoramento.
Os objetivos do Programas de Controle incluem, entre outros, os seguintes:
identificao de reas crticas, incluindo-se reservatrios com tendncia a salinizao e
eutrofizao, sees fluviais com presena de poluio, e avaliao da urgncia de
aes que visem melhorar sua qualidade;
proteo dos usurios dos sistemas hdricos, avaliando a eficcia das medidas de
controle na manuteno ou melhoria da qualidade da gua;
determinao de variaes da qualidade da gua em perodos crticos especficos, para
detectar e medir tendncias e propor aes preventivas;
estabelecer Programas de Controle Emergenciais, no caso de propagao de doenas
endmicas ou epidmicas de veiculao hdrica, tais com o Clera, Tifo, Febre
Paratifide, etc;
15
determinar a origem de potenciais fontes poluidoras, estabelecer medidas mitigadoras e
acompanhamento de sua implementao e manuteno permanentes;
promover a melhoria da qualidade ambiental e preservao das espcies que habitam os
ecossistemas hdricos;
garantir a qualidade da gua para o consumo humano, e para os diversos usos mltiplos
a que se destinam;
alertar para o aparecimento de substncias perigosas e promover o controle do
lanamento de resduos txicos de natureza agrcola ou industrial nas colees e corpos
dgua.
O Captulo 5 PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUALITATIVO DAS GUAS DA BACIA
apresenta as intervenes propostas para o programa.
16
3. TRATAMENTO DA INFORMAO, EQUIPES, RECURSOS MATERIAIS E
FINANCEIROS PARA O MONITORAMENTO DAS GUAS DA BACIA
17
3. TRATAMENTO DA INFORMAO, EQUIPES, RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS PARA
O MONITORAMENTO DAS GUAS DA BACIA
O estabelecimento de um Programa de Monitoramento do porte que proposto neste Plano de
Gerenciamento das guas da Bacia do Jaguaribe, requer a montagem de equipes multidisciplinares
para coleta, anlise e tratamento dos dados coletados, anlise da informao gerada e tomada de
deciso dos rgos gestores. Assim, o Programa de Monitoramento, tanto o mdulo Quantitativo
quanto o mdulo Qualitativo, compreende o processamento da informao em trs nveis distintos:
O primeiro nvel o da Gerao da Informao Nvel 1, formado pelos equipamentos e equipes de
coleta das informaes em campo, compreendendo os leitores de instrumentos (rguas, linmetros,
lingrafos, pluvimetros, pluvigrafos, etc.) do Programa de Monitoramento Quantitativo, e os
coletores de dados de qualidade de gua, em audes, rios e poos subterrneos do Programa de
Monitoramento Qualitativo das guas.
O nvel escolar exigido para o pessoal do Nvel 1, do processo de monitoramento, geralmente
baixo, requerendo escolaridade bsica at o 2 Grau, como desejvel. Um tcnico de nvel superior
desejvel para coordenao dos trabalhos, fiscalizao e centralizao da coleta das informaes.
Prev-se que, para o caso do Programa de Monitoramento Quantitativo das guas, em cada aude,
seo fluvial de controle e ponto de controle desejado, haja pelo menos 1 operador de leitura,
treinado no servio, devidamente instrudo e fiscalizado para o preenchimento mais correto e fiel
possvel da informao desejada.
No caso das peridicas medies de nveis e vazo para estabelecimento de curvas chaves de
sees fluviais, este servio dever ser feito pela equipe de hidrometristas que tambm atua no
servio de coleta de dados de qualidade de gua, compreendendo pessoal com no mnimo, uma
graduao como tcnico de nvel mdio.
Em funo da extensa rea da Bacia Hidrogrfica do Jaguaribe, cerca de 72.000 Km2, ou metade da
rea do Estado do Cear, imperativa a criao de duas equipes de coleta e monitoramento de
informaes de qualidade de gua, sendo que a primeira, Equipe A, ficaria sediada em Iguatu,
cobrindo as sub-bacias do Alto Jaguaribe e Salgado, e a segunda equipe, Equipe B, seria sediada
em Limoeiro do Norte, cobrindo as sub-bacias do Banabui, Mdio e Baixo Jaguaribe.
Cada equipe de coleta das informaes de qualidade de gua e hidrometrao das sees fluviais
composta de no mnimo:
18
1 tcnico de nvel superior, de preferncia Engenheiro, com formao de sanitarista,
tcnico em recursos hdicos, ou Bilogo, tendo funo de coordenador dos trabalhos da
equipe, centrado na sede regional de coleta de dados (Iguatu Equipe A; e Limoeiro do
Norte Equipe B);
2 hidrometrista, tcnicos de nvel mdio, tendo funo de medir vazes e proceder a
coleta de amostras de qualidade de gua em audes, rios, canais, poos, etc., com
deslocamento permanente entre os pontos de coleta da informao e as sedes regionais
de coleta de dados;
4 auxiliares, de nvel bsico ou primrio, para auxlio nas medies e transporte de
equipamentos, sendo 2 para cada 1 dos hidrometristas;
1 topgrafo, locado em cada sede regional, devendo se deslocar para dar suporte
medio das vazes nos rios, calibrar rguas e nveis, fazer pequenos levantamentos
topogrficos e batimtricos que sejam possveis com emprego da topografia clssica;
1 motorista, para atendimento e deslocamento das equipes.
O Quadro 3.1 apresenta o sumrio do pessoal necessrio para dar suporte e gerao informao
no nvel 1 dos programas de monitoramento quantitativo e qualitativo.
Quadro 3.1: Resumo do Pessoal de Nvel 1 dos Programas de Monitoramento
FunoNvel
EscolarQuantidade
Salrio Base(R$)
Custo Mensal(R$)
Coordenador de Equipe Superior 2 1.600,00 3.200,00Hidrometrista / Coletor de Amostras Tcnico 4 800,00 3.200,00Auxiliar de Servios Gerais Bsico 8 160,00 1.280,00Topgrafo 2 Grau 2 700,00 1.400,00Motorista Bsico 2 400,00 800,00Leitor de Rgua ou Pluvimetro Bsico 101 160,00 16.160,00
Total 26.040,00Encargos Sociais (100%) 26.040,00
BDI da Terceirizao (30%) 15.624,00
Total Geral 67.704,00
O custo bsico salarial relativa manuteno das duas equipes de monitoramento e pessoal fixo
para leitura das rguas e pluvimetros, incluindo 100% de encargos sociais diversos e 30 % de
custos administrativos relativos terceirizao dos servios, da ordem de R$ 67.704,00 por ms.
O equipamento mnimo para cada uma das equipes de monitoramento dever ser o seguinte:
19
1 veculo tipo VAN ou similar, equipado com reboque para lancha ou barco com motor de
popa;
1 lancha ou barco com motor de popa de no mnimo 15 HP;
1 mini-geladeira, bateria de 12 Volts, para acondicionamento de amostras de gua a 4
C;
2 cronmetros;
1 medidor de corrente lquida modelo Pygmy Price Currente Meter ou similar;
1 medidor de corrente lquida Marsh McBirney ou similar;
2 molinetes de hlice tipo C31 OTT Messtechnik ou similar;
1 medidor de temperatura-condutividade-profundidade Hydrolab Surveyor ou similar;
1 medidor de temperatura-condutividade-profundidade YSI TLC Meter ou similar;
2 garrafa de Marriot;
2 kits de coleta de amostras de gua;
2 garrafas Meyer;
2 garrafas Van Dorn;
2 amostradores de Kemmerer;
2 discos de Sachi;
2 garrafas de OD ou batiscafo;
4 garrafas de preservao de amostra;
2 calculadoras cientficas;
2 GPS;
1 Nvel tipo WILD ou similar;
1 teodolito WILD ou similar;
4 gales de 50 litros;
2 trenas de 50 m;
2 trenas de 5m;
2 ps;
2 enxadas;
2 picaretas;
4 pranchetas prova dgua;
papel prova d`gua;
8 conjuntos de capas de chuva;
16 pares de botas de pesca (waders);
8 coletes salva-vidas;
20
1 conjunto de canetas apropriadas para escrita mida.
O Quadro 3.2, apresenta os custos aproximados ,de investimento inicial, do equipamento mnimo de
coleta de dados das equipes.
Quadro 3.2 - Equipamento de Apoio ao Monitoramento Qualitativo das guas da Bacia
Descrio do EquipamentoQuantidadepor Equipe
QuantidadeTotal
PreoEstimado
(R$)
Custo Total(R$)
Veculo tipo VAN ou similar com reboque para lanchaou barco a motor
1 2 50000.00 100000.00
Lancha ou barco com motor de popa de 15 HP 1 2 16000.00 32000.00
Mini-geladeira, bateria 12 Volts 1 2 1000.00 2000.00
Cronmetros 2 4 200.00 800.00
Medidor de corrente lquida PYGMY PRICE 1 2 1200.00 2400.00
Medidor de corrente lquida Marsh McBirney 1 2 2300.00 4600.00
Molinetes de hlice C31 OTT Messtechnik 2 4 15000.00 60000.00
Medidor de temperatura-condutividade-profundidadeHydrolab Surveyor
1 2 3000.00 6000.00
Medidior de temperatura-condutividade-profundidadeYSI TLC Meter
1 2 1500.00 3000.00
Garrafa de Marriot 2 4 800.00 3200.00
Kit de coleta de amostras de gua 2 4 4000.00 16000.00
Garrafa de Meyer 2 4 800.00 3200.00
Garrafa de Van Dorn 2 4 1200.00 4800.00
Amostrador de Kemmerer 2 4 2000.00 8000.00
Discos de Sachi 2 4 5000.00 20000.00
Garrafas de OD ou Batiscafo 2 4 2500.00 10000.00
Garrafas de preservao de amostra 4 8 600.00 4800.00
Calculadoras cientficas 2 4 200.00 800.00
GPS porttil 2 4 600.00 2400.00
Nvel WILD ou similar 1 2 5000.00 10000.00
Teodolito WILD ou similar 1 2 8000.00 16000.00
Gales de 50 litros 4 8 100.00 800.00
Trenas de 50 metros 2 4 300.00 1200.00
Trenas de 5 metros 2 4 50.00 200.00
Ps 2 4 20.00 80.00
Enxadas 2 4 30.00 120.00
Picaretas 2 4 30.00 120.00
Pranchetas a prova d`gua 4 8 25.00 200.00
Papel prova d`gua (resma) 1 2 30.00 60.00
Conjunto de capa de chuva 8 16 50.00 800.00
Botas de pesca (waders) 16 32 80.00 2560.00
Coletes salva-vidas 8 16 250.00 4000.00
Conjunto de canetas para escrita mida 1 2 100.00 200.00
Total 320.340,00
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O segundo nvel o de Tratamento e Anlise da Informao Nvel 2, conformado por profissionais
de nvel superior especializados em recursos hdricos, engenharia sanitria e ambiental, ligados
Gerncia de Monitoramento da COGERH/SRH ou cargo equivalente.
Neste nvel, as informaes do monitoramento quantitativo e qualitativo sero tratadas e analisadas
pelos especialistas, com os seguintes objetivos:
prover a alimentao contnua do Banco de Dados do Monitoramento;
identificar possveis problemas relacionados com a misso do monitoramento (problemas
endgenos do monitoramento);
identificar problemas prticos relativos qualidade da gua e gesto dos recursos
hdricos (problemas exgenos do monitoramento);
proceder uma retroalimentao das informaes do monitoramento;
realinhar programas e corrigir metas do monitoramento;
elaborar Relatrio Mensal de Acompanhamento dos Programas de Monitoramento;
redefinir prioridades das campanhas de monitoramento;
alocar recursos e equipes para estudos especficos ou especiais do monitoramento;
solicitar a contratao de Consultoria Especializada, quando a situao assim o requerer;
acompanhar os estudos realizados por Consultores e Elaborao de Planos
Emergenciais.
Em funo da enorme carga de servio, do reduzido nmero de pessoal altamente qualificado para
suporte anlise dos dados e problemas, alm da escassez de tempo disponvel, a que geralmente
se encontram fortemente submetidas as Gerncias de Monitoramento dos rgos gestores de
recursos hdricos, tais como a COGERH, faz-se necessrio a contratao de Consultoria
Especializada, quer seja atravs de empresas de consultoria especializadas na rea de gesto
ambiental, quer seja atravs da contratao individual de profissionais de reconhecida capacidade,
para dar suporte ao Programa de Monitoramento das guas da Bacia do Jaguaribe, cuja funo
seria:
diagnosticar causas e investigar problemas relacionados com a qualidade das guas, de
acordo com os dados obtidos do monitoramento;
realizar estudos especficos, compreendendo a modelagem quantitativa e qualitativa dos
problemas identificados pelo monitoramento, tais como, estudos de salinizao e
eutrofizao de reservatrios; identificao de substncias perigosas; estudos de
potencializao de efeitos de pesticidas e substncias txicas nas guas; etc;
elaborar programas especficos e direcionados de monitoramento, para investigao e
soluo dos problemas identificados;
22
elaborar Programas de Controle e Mitigao de Processos de Poluio;
supervisionar a implantao dos Programas de Controle e Mitigao de Processos de
Poluio;
dar suporte tcnico s Gerncias dos Programas de Monitoramento, para elaborao de
relatrios;
oferecer suporte tecnolgico avanado para Programas de Remediao de Plumas
Poluentes;
dar suporte tcnico para elaborao de Normas e Dispositivos Legais de Controle e
Combate s Agresses Ambientais sofridas pelos recursos hdricos.
Neste nvel, os custos do Programa de Monitoramento, exceo da contratao dos servios
especializados de consultoria, so de carter meramente endgenos institucionais, isto , os custos
das gerncias e pessoal de nvel superior envolvidos nas anlises, so inerentes prpria funo da
instituio, no devendo serem computados como custos especficos do Programa de
Monitoramento. Com relao aos custos de contratao de servios especficos de consultoria,
prope-se a realizao de licitao para soluo da questo de escassez de pessoal qualificado.
O Quadro 3.3 - Apresenta uma estimativa dos custos de consultoria para suporte ao Programa de
Monitoramento.
Quadro 3.3 Custos Estimados de Contratao de Servios Especializados de Consultoria
Profissional ou Servio Unid.QuantidadeEstimada
Custo Unitrio(R$)
Custo Total(R$)
Especialista em Tratamento de gua Horas*ms 60 50,00 3.000,00Especialista em Botnica Horas*ms 40 50,00 2.000,00Especialista em Fitoplncton e Zooplncton Horas*ms 40 50,00 2.000,00Especialista em Modelagem de Qualidadede gua em Rios e Reservatrios
Horas*ms 40 60,00 2.400,00
Especialista em Gesto e PreservaoAmbiental
Horas*ms 80 60,00 4.800,00
Especialista em Programas de Controle dePoluio e Remediao de Plumas Poluentes
Horas*ms 40 60,00 2.400,00
Especialista em Hidrometeorologia eSensoriamento Remoto
Horas*ms 100 70,00 7.000,00
Especialista em Modelagem Hidrodinmicade Rios e Reservatrios
Horas*ms 40 60,00 2.400,00
Total Mensal 26.000,00
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O custo mensal dos consultores especialistas dado pelo Quadro 3.3, praticamente equivalente ao
custo das equipes de coleta de informaes, pessoal do Nvel 1, quando descontados os encargos
sociais e BDI dos servios de terceirizao apresentados no Quadro 3.1.
O terceiro nvel no tratamento das informaes, o de Responsabilizao Institucional e Tomada de
Deciso Nvel 3, formado pela alta direo dos rgos gestores de recursos hdricos
(COGERH/SRH), podendo convidar outros membros privilegiados a nvel de governo e outras
instituies, sempre que a situao assim o requerer, para compartilhamento das informaes e
tomada de deciso a cerca dos problemas mais graves detectados pelo Programa de
Monitoramento.
O terceiro nvel dever ter a assistncia permanente do pessoal do segundo nvel, incluindo as
Consultorias Especializadas, de forma a ter sempre em mos o retrato mais fiel da real situao dos
recursos hdricos, nos seus aspectos quantitativos e qualitativos. As decises adotadas neste nvel,
em funo do seu carter privilegiado representando a direo maior do sistema, constituir-se-o em
Polticas de Governo, e devero compreender a sntese do pensamento governamental a cerca dos
problemas enfrentados.
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4. PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUANTITATIVO DAS GUAS DA BACIA
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4. PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUANTITATIVO DAS GUAS DA BACIA
Este Captulo descreve o PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUANTITATIVO das guas da
Bacia do Jaguaribe, elaborado conforme os objetivos preconizados no Captulo 2 Bases
Conceituais do Monitoramento Proposto para o Plano de Gerenciamento das guas da Bacia do
Jaguaribe.
A proposio do Programa consiste em se ampliar e melhorar o nvel de coleta de informaes
hidrometeorolgicas, restringindo-se aqui basicamente, a medies de parmetros de chuva
regionais e vazes afluentes e liberadas nos rios e reservatrios, monitoramento das demandas e da
oferta hdrica em tempo real, para prover uma gesto mais eficiente dos recursos hdricos. No anexo
A encontra-se o Mapa 1 do Programa de Monitoramento Quantitativo das guas da Bacia do
Jaguaribe.
4.1. MONITORAMENTO DAS PRECIPITAES E GRANDES TEMPESTADES
4.1.1. Instalao de Pluvigrafos
Conforme os dados apresentados no Relatrio Final da Fase 1 Diagnstico, deste mesmo Plano
de Gerenciamento, a bacia do Jaguaribe apresenta sries histricas de 216 postos pluviomtricos,
sendo que cerca de 193 eram operados pela SUDENE poca de elaborao do Plano Estadual de
Recursos Hdricos, e 43 novos postos foram implantados pela FUCEME, os quais na realidade
representaram um acrscimo de apenas 23 postos a mais, devido a superposio de alguns dos
postos da FUNCEME com os da SUDENE.
Esta rede pluviomtrica d uma boa cobertura Bacia Hidrogrfica do Jaguaribe, com uma
densidade de 1 posto pluviomtrico para cada 333 Km2 ,que pode ser considerada satisfatria muito
embora no possa ser considerada de todo como tima, pois h grandes vazios em certas regies
fronteirias da bacia.
Entretanto, o Programa de Monitoramento Quantitativo presentemente apresentado, no tem a
inteno de propor um aumento no nmero de postos pluviomtricos com o objetivo de adensar a
atual rede hidrolgica disponvel, pois se considera que os postos pluviomtricos, devido ao fato de
no registrarem a informao de precipitao continuamente, no oferecem uma boa qualidade de
informao, ao passo que os postos pluviogrficos , conhecidos na literatura inglesa por recording
gages, oferecem uma excepcional qualidade de informao de precipitao, quando
convenientemente operados, informaes estas que so essenciais para vrios tipos de estudos
hidrolgicos.
26
A vantagem dos postos pluviogrficos exatamente a de registrarem continuamente a evoluo
temporal das chuvas, acumulando os valores medidos e permitindo se conhecer diretamente a
intensidade de precipitao de cada evento de chuva. Os dados de precipitao registrados nos
postos pluviogrficos, podem ser estatisticamente tratados, com base mesmo em sries curtas, de
at 5 anos, no mnimo, e gerarem curvas i-d-f (intensidade-durao-freqncia),de grande valia nos
estudos hidrolgicos relativos a projetos de drenagem, barragens, e obras hdricas em geral. As
curvas, por sua vez, podem gerar equaes de chuva regionalizadas, do tipo
c
a
b) (t
Tx K I
+=
onde I = intensidade de precipitao (mm/hora ou mm/min);
T = perodo de retorno, em anos;
t = durao da chuva, normalmente igual ao tempo de concentrao da bacia controlada,
em minutos;
K, a, b, c = parmetros estatsticos locais oriundos das curvas i-d-f.
A desvantagem dos postos pluviogrficos o custo de investimento inicial mais elevado do que o
pluvimetro, afora os custos de manuteno e operao serem indubitavelmente superiores aos
apresentados pelos simples pluvimetros. Da decorre o fato dos pluvigrafos serem praticamente
inexistentes ao longo da Bacia do Jaguaribe, ou ento as sries geradas so de curtssima durao,
impedindo o desenvolvimento de curvas de regionalizao i-d-f satisfatrias para emprego no
dimensionamento de obras hdricas.
H informaes da existncia de um pluvigrafo em Quixeramobim, implantado na dcada de 50, e
alguns pluvigrafos em bacias experimentais implantadas pela Universidade Federal do Cear, em
convnio com a SUDENE, porm estas mesmas se encontram h vrios anos desativadas ou em
processo de abandono por falta de recursos financeiros para sua manuteno. Os dados coletados
so inacessveis ou inexistentes.
Dessa forma, o Programa de Monitoramento Quantitativo da Bacia do Jaguaribe prope a instalao
de 7 pluvigrafos, estrategicamente distribudos ao longo da bacia do Jaguaribe, sendo que cada
pluvigrafo teria a misso de fornecer dados para elaborao de curvas i-d-f com um raio de
cobertura mximo de 50 km, ou 7854 Km2 que, embora no possa ser considerado um
adensamento satisfatrio, porm constitui-se num grande avano para a rede hidrolgica da bacia,
cujos frutos benficos viro num futuro prximo, com uma excepcional melhoria na qualidade das
informaes hidrometeorolgicas da bacia.
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Alm da gerao de curvas i-d-f, o programa de implantao dos sete postos pluviogrficos,
permitiram a calibrao das informaes a serem coletadas pelo radar meteorolgico proposto para
implantao no centro geomtrico da bacia do Jaguaribe, sobre o qual se decrever a seguir.
O Quadro 4.1.1 - Apresenta o Programa de Instalao de Pluvigrafos na Bacia do Jaguaribe.
Quadro 4.1.1 - REDE PLUVIOGRFICA
Custo (US$)Estao Localizao
Raio deRegionalizaoAdmitido (Km)
rea Controlada(Km2) Mnimo Mximo Mdio
PLVG1 Iguatu 50 7854 1000 3000 2500PLVG2 Abaiara 50 7854 1000 3000 2500PLVG3 Quixeramobim 50 7854 1000 3000 2500
PLVG4 Limoeiro do Norte 50 7854 1000 3000 2500
PLVG5 Jaguaribe 50 7854 1000 3000 2500
PLVG6 Antonina do Norte 50 7854 1000 3000 2500
PLVG7 Tau 50 7854 1000 3000 2500Total 17500
O custo de implantao da rede varia de um valor mnimo de R$ 7.000,00, tendo como valor mdio
estimado de R$ 17.500,00 , at um valor mximo de R$ 21.000,00.
4.1.2. Instalao de Radar Meteorolgico
As redes hidrolgicas convencionais medem precipitaes atravs de instrumentos mecnicos
denominados pluvimetros e, mais recentemente, foram desenvolvidos modernos pluvigrafos que
realizam a medida da precipitao de forma contnua, atravs da combinao de pluvimetros com
aparatos eletrnicos para registros temporais. A caracterstica desses aparelhos que fazem a
estimativa da precipitao ocorrida de forma pontual. O valor registrado diz respeito ao valor da
chuva ocorrida nas vizinhanas do aparelho, representando uma amplitude de rea no muito maior
do que algumas centenas de quilmetros quadrados.
A tecnologia aero-espacial tem introduzido avanos significativos, com o advento do satlite e do
radar meteorolgico, que permitem observar o deslocamento das grandes massas de ar na
atmosfera e, atravs de tcnicas especiais, estimar em sistemas convectivos, a quantidade de gua
precipitvel, isto , a quantidade resultante da transformao hipottica de todo vapor de gua em
uma coluna da atmosfera, em gua lquida, podendo essa estimativa ser feita tanto para um ponto,
como para uma determinada rea.
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Conforme afirma Pessoa2 , por meio de radar, possvel registrar eventos de precipitao em
escalas bem menores do que se consegue com satlite, dentro de um raio de aproximadamente 180
Km. Outra grande vantagem do radar, a possibilidade de quantificar a precipitao de forma quase
contnua, tanto no tempo, por exemplo a cada cinco minutos, quanto no espao, por exemplo, a cada
500 m. Praticamente seria economicamente invivel se obter esse nvel de resoluo de uma
precipitao, por meio de postos pluviomtricos e pluviogrficos, devido aos altssimos custos da
rede exigida.
Outra desvantagem da rede pluviomtrica convencional, que devido as precipitaes possurem
grande variabilidade temporal e espacial, dentro de uma bacia hidrogrfica importante, podem existir
perdas substanciais de informaes, devido ao fato das leituras de pluvimetros serem pontuais,
pela sua prpria caracterstica. J o radar, oferece tanto a possibilidade de se obter uma medio
volumtrica da precipitao, com sua caracterizao temporal e espacial, como tambm a
oportunidade de se prever com antecedncia razovel a formao ou chegada de grandes
tempestades.
Os radares apresentam como principal inconveniente, o fato de por estarem localizados em terra, as
suas medies so de sensoriamento remoto, resultando consequentemente em dificuldades
inerentes s medies indiretas. H ento a necessidade de se calibrar os sinais eletrnicos que
retornam do alvo do radar meteorolgico, para que seja fornecida a grandeza fsica desejada, isto ,
a intensidade de precipitao distribuda na rea da bacia hidrogrfica.
Um radar est calibrado do ponto de vista meteorolgico, se existe uma relao Z-R (Z = fator de
refletividade; R = intensidade de chuva) que permite avaliar, com certo grau de preciso, a chuva
mdia que precipita sobre determinada rea da bacia. A calibrao do radar no uma tarefa
simples, exigindo uma rede de postos pluviomtricos dispostos sobre a bacia, que permita ajustar
uma relao Z-R adequada.
Por melhor que seja a relao Z-R obtida para um nico posto pluviomtrico, medida que se
caminha no sentido de afastamento deste posto, a preciso da relao Z-R diminui. Baseado neste
fato, Huff, 1966, apud Pessoa, realizou estudos no intuito de quantificar tal decrscimo da preciso
Z-R com a distncia ao posto. Observa-se na figura 23.8 da referncia literria citada, que a preciso
da medio com radar cai para 70% para uma distncia superior a 40 Km. Quanto maior for o
adensamento de postos de referncia para calibrao, melhor a preciso da informao dada pelo
radar.
2 Pessoa, M. L., in Hidrometeorologia com Radar, Hidrologia Cincia e Aplicao, Editora da Universidadedo Rio Grande do Sul, Porto Alegre,1993
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Diante desse fato, considerou-se adequado estabelecer uma rede de postos pluviogrficos de
controle da precipitao e servindo de auxlio para calibrao do radar meteorolgico, com distncia
de cobertura mxima de 50 Km, estrategicamente posicionados para cobrir quase toda a Bacia do
Jaguaribe.
O radar meteorolgico foi proposto para instalao na cidade de Senador Pompeu-CE, a partir da
qual, com um raio de 180 Km, permite cobrir quase toda Bacia Hidrogrfica do Jaguaribe. O Mapa 1
mostra a localizao do radar e dos postos pluviogrficos auxiliares para sua calibrao. O Quadro
4.1.2. mostra a programao de instalao do radar meteorolgico e seu custo.
Quadro 4.1.2 - REDE TELEMTRICA
Custo (US$)Equipamento Localizao
Raio de Alcance(Km)
rea Controlada(Km2)
Mnimo Mximo Mdio
RadarMeteorolgico
Senador Pompeu 180 101.787 300.000 6.000.000 500.000
4.2. MONITORAMENTO DE VAZES E DESCARGAS FLUVIAIS
Por ocasio da elaborao do P.E.R.H., dos 26 postos com dados de cotas e medies de descarga
selecionados para anlise de consistncia, apenas 16 foram aproveitadas para utilizao no modelo
MODHAC3, cujo objetivo ltimo era conseguir sries fluviomtricas de longo perodo nos locais em
que h audes construdos, com capacidade de acumulao de no mnimo 10 hm3, para posterior
avaliao da capacidade de regularizao de cada um deles.
Como na maioria dos locais desses audes no esto disponveis sries fluviomtricas, ou, nos
raros casos em que existem, possuem pouca disponibilidade de dados, fez-se necessria a
aplicao de um modelo chuva X deflvio para extenso e gerao de novas sries de vazes
mensais. O modelo utilizado ento foi o MODHAC. Esta colocao foi transcrita do Relatrio Final
de Diagnstico RF-1, mostrando a deficincia de dados fluviomtricos na Bacia do Jaguaribe.
3 Lanna, Antnio Eduardo e Schwarzbach, Miriam, Modelo Hidrolgico Autocalibrvel, Instituto de PesquisasHidrulicas, UFRGS, 1989.
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Atualmente, esto em operao na Bacia do Jaguaribe, apenas 14 postos fluviomtricos operados
pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM, vinculada ao Ministrio das Minas e
Energia. Este fato revela a dependncia dos dados de hidrometeorologia brasileiros ao setor
energtico. De fato, a Coordenao Geral de Recursos Hdricos (CGRH) do Departamento Nacional
de guas e Energia Eltrica (DNAEE) do Ministrio das Minas e Energia, que j pertenceu ao
denominado Ministrio da Infra-Estrutura, encarregada da centralizao dos dados de
hidrometeorologia brasileiros. Ela funciona centrada em Braslia e representada em diversas
capitais brasileiras pelas agncias locais da CPRM.
O DNAEE o rgo responsvel pela edio dos inventrios de postos pluviomtricos e
fluviomtricos de todo pas, unificando a codificao dos mesmos, muito embora haja postos
operados por outras instituies ou organizaes particulares. Para hidrometria, o Brasil est dividido
em oito bacias hidrogrficas principais, sendo que cada uma delas possui sub-diviso em diversas
outras bacias menores. A Bacia Hidrogrfica do Jaguaribe est inserida na Bacia 3 Atlntico Sul,
trechos Norte/Nordeste, sendo representada pelo cdigo 36 na identificao de cada posto
fluviomtrico relativo mesma.
O Programa de Monitoramento Quantitativo prope a manuteno da operao das 14 estaes
fluviomtricas atualmente operadas pela CPRM na Bacia do Jaguaribe, bem como a instalao de 6
novas estaes fluviomtricas em sees no controladas por reservatrios na bacia. Estas novas
estaes fluviomtricas podero fornecer importantes dados de vazo que auxiliaro, no futuro, o
projeto e dimensionamento de obras hdricas de envergadura, tais como barragens, pontes, etc.
Afora as 6 novas estaes planejadas para sees fluviais no controladas por grandes
reservatrios, foram planejadas a instalao de rguas linimtricas a montante dos principais
talvegues afluentes aos maiores audes da Bacia do Jaguaribe, com o intuito de conhecer o real
volume de guas superficiais que escoam anualmente para os reservatrios, provenientes das
bacias de montante, permitindo avaliar com maior preciso o impacto cumulativo da pequena
audagem, e estimar de forma mais precisa o volume regularizado pelos reservatrios, ao fim de
cada estao mida.
Pressupe-se o emprego destes novos dados em tarefas de calibrao de modelagem hidrolgica
para estimativa de volumes regularizados pelos reservatrios, e qual o impacto no escoamento
superficial oriundo da pequena audagem. Ao todo so 46 novas estaes fluviomtricas
localizadas a montante dos principais reservatrios da bacia. O Quadro 4.2.1, mostra o planejamento
desta novas estaes e a situao atual da rede linimtrica da Bacia do Jaguaribe.
Quadro 4.2.1 - Sumrio da Rede Linimtrica Atual e Planejada
Estao Cdigo Localrea
Controlada (Km2)
Estado Atual Identificao na Planta
Motivo da Ativao ou Desativao
Recomendao rgo ResponsvelCusto (US$)
Jucs 36080000 Rio Jaguaribe 13540 Desativada 12 Substituda Manter Desativada DNAEE 0Corredores 36140000 Rio Jaguaribe 18600 Desativada 14 Substituda Manter Desativada DNAEE 0
Suassurana 36180000 Rio Truu 2068 Desativada 15 Construo do Aude Trussu Manter Desativada DNAEE 0
Aude Ors 36190000 Rio Jaguaribe 23616 Desativada 16 Construo do Aude Ors Manter Desativada DNAEE 0
Stio Oitis 36230000 Riacho dos Porcos 2115 Desativada 17 Construo do Aude Atalho Manter Desativada DNAEE 0
Ponte Patos 36273000 Rio Salgado 8900 Desativada 18 Substituda Manter Desativada DNAEE 0Santo Antonio 36280000 Rio Salgado 10115 Desativada 19 Desconhecido Manter Desativada DNAEE 0
Castanho 36370000 Rio Jaguaribe 42758 Desativada 21 Construo do Aude Castanho Manter Desativada DNAEE 0
Boqueiro do Patu 36460000 Rio Patu 1020 Desativada 23
Construo do Aude Patu Manter Desativada DNAEE 0
Boqueiro do Pedras Brancas 36550000 Rio Banabui 2070 Desativada 24
Construo do Aude Pedras
BrancasManter Desativada DNAEE 0
Boqueiro do Meio 36584000 Rio Banabui 13472 Desativada 26
Construo do Aude Banabui Manter Desativada DNAEE 0
Poo dos Paus 36128000 Rio Caris 5003 Desativada 13 Desconhecido Manter Desativada CPRM 0
Arneiroz 36020000 Rio Jaguaribe 5900 Em Operao 1 Manter em Operao CPRM 150
Malhada 36045000 Riacho da Conceio 2050 Em Operao 2 Manter em Operao CPRM 150
Stio Poo Dantas 36125000 Rio Basties 3700 Em Operao 3 Manter em Operao CPRM 150
Caris 36130000 Rio Caris 2250 Em Operao 4 Manter em Operao CPRM 150
Iguatu 36160000 Rio Jaguaribe 19313 Em Operao 5 Manter em Operao CPRM 150
Stio Lapinha 36210000 Rio Salgado 1520 Em Operao 6 Manter em Operao CPRM 150
Podimirim 36250000 Riacho dos Porcos 3525 Em Operao 7 Manter em Operao CPRM 150
Lavras da Mangabeira 36270000 Rio Salgado 8065 Em Operao 8 Manter em Operao CPRM 150
Ic 36290000 Rio Salgado 11505 Em Operao 9 Manter em Operao CPRM 150
Senador Pompeu 36470000 Rio Banabui 7555 Em Operao 10 Manter em Operao CPRM 150
Quixeramobim 36520000 Rio Quixeramobim 6202 Em Operao 11 Manter em Operao CPRM 150
Jaguaribe 36320000 Rio Jaguaribe 38587 Em Operao 20 Manter em Operao CPRM 150
Peixe Gordo 39390000 Rio Jaguaribe 46064 Em Operao 22 Manter em Operao CPRM 150
Morada Nova II 36580000 Rio Banabui 17900 Em Operao 25 Manter em Operao CPRM 150
Alto Santo Rio Figueiredo 2476 Planejada 27 Const. de Aude / Mod. Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Carnaba Riacho Jardim 1681 Planejada 28 Const. de Aude / Mod. Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Assar Riacho dos Basties 520 Planejada 29 Const. de Aude / Mod. Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Arneiroz II Riacho do Serrote 1855 Planejada 30 Const. de Aude / Mod. Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Boa Viagem Rio Quixeramobim 1365 Planejada 31 Const. de Aude / Mod. Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Jatob Riacho So Caetano 526 Planejada 32 Const. de Aude / Mod. Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Ors Montante da Bacia Hidrulica 250000 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Trussu Montante da Bacia Hidrulica 1495 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Canoas Montante da Bacia Hidrulica 643,1 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Poo da Pedra Montante da Bacia Hidrulica 888 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Vrzea do Boi Montante da Bacia Hidrulica 1249 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Favelas Montante da Bacia Hidrulica 645 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Trici Montante da Bacia Hidrulica 556,8 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Parambu Montante da Bacia Hidrulica 104 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Esprito Santo Montante da Bacia Hidrulica 32,3 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Forquilha II Montante da Bacia Hidrulica 23,4 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Atalho Montante da Bacia Hidrulica 2064,5 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Lima Campos Montante da Bacia Hidrulica 340 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Manoel Balbino Montante da Bacia Hidrulica 40,59 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Quadro421/Plan1
Quadro 4.2.1 - Sumrio da Rede Linimtrica Atual e Planejada
Estao Cdigo Localrea
Controlada (Km2)
Estado Atual Identificao na Planta
Motivo da Ativao ou Desativao
Recomendao rgo ResponsvelCusto (US$)
Prazeres Montante da Bacia Hidrulica 152,6 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Ubaldinho Montante da Bacia Hidrulica 176 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Quixabinha Montante da Bacia Hidrulica 77,7 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Thoms Osterne Montante da Bacia Hidrulica 77,42 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Olho d`gua Montante da Bacia Hidrulica 71,8 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Estrema Montante da Bacia Hidrulica 2860 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Tatajuba Montante da Bacia Hidrulica 21 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Gomes Montante da Bacia Hidrulica 25 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Banabui Montante da Bacia Hidrulica 13500 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Pedras Brancas Montante da Bacia Hidrulica 1787 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Cedro Montante da Bacia Hidrulica 224 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Fogareiro Montante da Bacia Hidrulica 118,81 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Cipoada Montante da Bacia Hidrulica 356,4 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Patu Montante da Bacia Hidrulica 1016 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Poo do Barro Montante da Bacia Hidrulica 356 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Quixeramobim Montante da Bacia Hidrulica 8300 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Serafim Dias Montante da Bacia Hidrulica 1533 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
So Jos II Montante da Bacia Hidrulica 13,2 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Vieiro Montante da Bacia Hidrulica 11 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Trapi II Montante da Bacia Hidrulica 139 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Monsenhor Tabosa Montante da Bacia Hidrulica 85,63 Planejada
Modelagem Hidrolgica Implantar e Operar
CPRM / COGERH 300
So Jos I Montante da Bacia Hidrulica 15,7 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Capito Mor Montante da Bacia Hidrulica 506 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Riacho do Sangue Montante da Bacia Hidrulica 1209 Planejada
Modelagem Hidrolgica Implantar e Operar
CPRM / COGERH 300
Joaquim Tvora Montante da Bacia Hidrulica 150 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Jenipapeiro Montante da Bacia Hidrulica 35 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Canafstula Montante da Bacia Hidrulica 53 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Ema Montante da Bacia Hidrulica 100 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Nova Floresta Montante da Bacia Hidrulica 231,7 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Potiretama Montante da Bacia Hidrulica 38 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Adauto Bezerra Montante da Bacia Hidrulica 19,5 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Madeiro Montante da Bacia Hidrulica 5,42 Planejada Modelagem Hidrolgica Implantar e OperarCPRM / COGERH 300
Santo Anton. Russas Montante da Bacia Hidrulica 885 Planejada
Modelagem Hidrolgica Implantar e Operar
CPRM / COGERH 300
Total 17700
Quadro421/Plan1
34
O monitoramento de sees fluviomtricas, com o intuito de conhecer a vazo passando nas calhas
fluviais perenizadas, para fins de conhecimento da gua demandada pelos diversos consumidores
ao longo dos rios, e auxiliar no processo de gesto dos recurso hdricos, tem sido feito atravs de
medies peridicas de vazo em sees pr-estabelecidas, e com o auxlio de algumas PCD`s
Plataforma de Coleta de Dados, instaladas em pontos estratgicos, mormente nas bacias
metropolitanas.
O Programa de Monitoramento prope a instalao e operao de 5 estaes linigrficas a serem
instaladas ao longo do Rio Jaguaribe e Banabui. Estas estaes permitiram o registro contnuo
temporal da vazo passando nesta sees, que facilitaram o clculo do consumo d`gua ao longo
dos trechos em que esto localizadas, e auxiliaro de forma contundente o processo de gesto dos
recursos hdricos nessas bacias. O Quadro 4.2.2 apresenta a proposta das estaes linigrficas do
Programa de Monitoramento.
Quadro 4.2.2 Estaes Linigrficas Para o Programa de Monitoramento
REDE LINIGRFICA
Estao Modelo Localrea
Controlada(Km2)
EstadoAtual
Identificaona Planta
Motivo da Ativaoou Desativao
Recomendaorgo
Responsvel
Custo(US$)
Aude Ors OTT R 16Jusante doAude
24583 Planejada LNG 1Controle de VazoLiberada / Sangrada
Implantar e OperarCPRM /COGERH
7500
AudeCastanho
OTT R 16Jusante doAude
42758 Planejada LNG 2Controle de VazoLiberada / Sangrada
Implantar e OperarCPRM /COGERH
7500
AudeBanabui
OTT R 16Jusante doAude
14931 Planejada LNG 3Controle de VazoLiberada / Sangrada
Implantar e OperarCPRM /COGERH
7500
Per. Irrig.Morada Nova
OTT R 16Jusante doPermetroIrrigado
19316 Planejada LNG 4Controle de VazoDemandada
Implantar e OperarCPRM /COGERH
7500
Barragem deItaiaba
OTT R 16Montante daBarragem
69,494 Planejada LNG 5Controle de VazoAfluente
Implantar e OperarCPRM /COGERH
7500
Total 37500
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5. PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUALITATIVO DAS GUAS DA BACIA
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5. PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUALITATIVO DAS GUAS DA BACIA
Este Captulo descreve o PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUALITATIVO das guas da Bacia
do Jaguaribe, elaborado conforme os objetivos preconizados no Captulo 2 Bases Conceituais do
Monitoramento Proposto para o Plano de Gerenciamento das guas da Bacia do Jaguaribe. O
programa de Monitoramento Qualitativo est apresentado nos Mapas 1 anlise tipo 1, 2 anlise tipo
2, 3 anlise tipo 3, 4 e 5 e no Mapa 4 analise tipo 6 no anexo B.
A proposta do Programa consiste no monitoramento sistemtico de:
sees de rios e riachos, para acompanhamento da qualidade da gua liberada pelos
reservatrios isolados de perenizao, em conformidade com a metodologia j
empregada pelos rgos gestores (COGERH);
reservatrios, entre macro, grandes e mdios audes, desde que caracterizem uma
necessidade estratgica de monitoramento;
poos de gua subterrnea, uma vez que os mesmos consistem numa importante fonte
de suprimento para o abastecimento humano na Bacia do Jaguaribe.
As amostragens e anlises a serem efetuadas, foram agrupadas em diversos tipos, seguindo o
esquema original de monitoramento proposto pela Gerncia de Monitoramento da COGERH,
elaborado por Paulino & Sousa Filho4 , visto tratar-se de uma proposta altamente consistente e bem
elaborada, calcada na experincia do prprio Departamento de Monitoramento da COGERH.
Sendo assim, adotou-se ,a princpio, as recomendaes propostas no referido documento, com
alteraes impostas pela necessidade de adequao do Programa de Monitoramento aos
levantamentos realizados pela Consultora do Plano, por ocasio da elaborao do Diagnstico
Ambiental da Bacia do Jaguaribe, consubstanciada no Relatrio de Fase 1 Diagnstico, do Plano
de Gerenciamento das guas da Bacia do Jaguaribe.
O Programa de Monitoramento presentemente elaborado, oferece tambm um esquema discursivo
para tratamento das informaes obtidas nas anlises, segundo o modelo dos nveis de tratamento
da informao apresentado no Captulo 3 - Tratamento da Informao, Equipes, Recursos Materiais
e Financeiros para o Programa de Monitoramento.
4 Paulino, W. D. & Sousa Filho, F. A , in Programa de Monitoramento da Qualidade da gua, Departamentode Monitoramento, COGERH, abril/1999.
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5.1. TIPOS DE ANLISES
O Quadro 5.1 apresenta os tipos de anlises proposta para realizao do Programa de
Monitoramento Qualitativo das guas da Bacia do Jaguaribe. A descrio sucinta das anlises, bem
como seus objetivos e custos estimados so mostrados no referido quadro. importante salientar
que os custos estimados envolvem somente a realizao dos processos de coleta e anlise
laboratorial, incorporando tambm alguns custos operacionais com combustvel e dirias. Entretanto,
a estes custos devem ser agregados os custos mensais fixos relativos manuteno das equipes de
monitoramento, conforme apresentados no Captulo 3.
Quadro 5.1 Tipos de Anlises do Programa de Monitoramento Qualitativo das guas
Tipo deAnlise
Denominao Descrio das AnlisesObjetivo das Informaes dasAnlises
Custo Unitrio (R$)
Tipo 1AnliseBacteriolgica
Coliformes Fecais e ColiformesTotais
Nvel de despejos sanitrios nocorpo dgua; necessidade detratamento para consumohumano; adequao ao uso nairrigao de hortalias; poluiode aqferos
R$ 45.00
Tipo 2Anlise dePesticidas
Organo-Clorados e Organo-Fosforados
Nveis de poluio dos corposdgua por agrotxicos
R$ 520.00
Tipo 3Anlise Fsico-Qumica Padro
Temperatura, Turbidez, Cor, pH,Alcalinidade, Dureza, Clcio,Magnsio, Condutividade Eltrica,Cloretos, Sulfatos, Ferro, OxignioConsumido (DBO), OxignioDissolvido, Sdio, Potssio,Alumnio
Adequabilidade irrigao;necessidade de tratamento paraconsumo humano;evoluo dasalinizao
R$ 53.00
Tipo 4Anlise Fsico-Qumica Resumida
pH, Condutividade Eltrica,Turbidez, Oxignio Dissolvido,Temperatura, Cloretos
Nvel de salinizao; circulaodgua em reservatrios;adequabilidade dos nveis deoxignio biota
R$ 24.00
Tipo 5
Anlise deDemanda e Teorde OxignioDissolvido
DBO, Oxignio DissolvidoNvel dos despejos orgnicos;auto-depurao dos corposdgua
R$ 55.00
Tipo 6Anlise deEutrofizao
Clorofila A, Disco de Sechi,Fsforo, Amnia, Nitrito, Nitrato
Eutrofizao dos reservatrios R$ 55.00
Fonte: Informe Tcnico - Programa de Monitoramento da Qualidade da gua , Departamento de Monitoramento -COGERHAbril,1999 (Autores: Paulino, W. D. & Sousa Filho, F. A)
38
5.2. MONITORAMENTO DE SEES DE RIOS
O Quadro 5.2 apresenta a proposta de monitoramento de sees fluviais selecionadas para
monitoramento da qualidade da gua que passa pelas mesmas. As sees foram selecionadas com
base no interesse de se conhecer a qualidade das guas liberadas pelos reservatrios de
regularizao, na maior parte dos casos, e da necessidade de se conhecer a qualidade da gua
efluente de sees situadas a jusantes de permetros irrigados, para os quais existe suspeita de
poluio da gua por agentes txicos, como pesticidas, adubos orgnicos ou qumicos, aporte de
nutrientes como nitrognio e fsforo, etc.
QUADRO 5.2 - PLANO DE MONITORAMENTO DE SEES DE RIOS E RIACHOS DA BACIA DO JAGUARIBE
Frequncia Nmero AmostrasMs Recom. de
Coleta FrequnciaNmero
AmostrasMs Recom. de
Coleta FrequnciaNmero
AmostrasMs Recom. de
Coleta FrequnciaNmero
AmostrasMs Recom. de
Coleta FrequnciaNmero
AmostrasMs Recom. de
Coleta1 Alto Jagua/A Jusante do Ors J monitorada T 2 Mar;Jun;Set;Dez A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out2 Banabui/B Jusante do Banabui J monitorada T 2 Mar;Jun;Set;Dez A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out3 Baixo Jag/B Seo Itaiaba J monitorada T 1 Mar;Jun;Set;Dez A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out4 Mdio Jag/B Seo Jaguaribe J monitorada T 1 Mar;Jun;Set;Dez S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out5 Baixo Jag/B Seo Peixe Gordo J monitorada T 1 Mar;Jun;Set;Dez S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out6 Mdio Jag/B Seo Riacho Seco J monitorada T 1 Mar;Jun;Set;Dez S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out7 Baixo Jag/B Seo So Jos Lagam J monitorada T 1 Mar;Jun;Set;Dez S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out8 Alto Jagua/A Jusante do Trussu Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out9 Alto Jagua/A Jusante do Canoas Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out10 Alto Jagua/A Jus. do Poo da Pedra Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out11 Alto Jagua/A Jus. do Vrzea do Boi Planejada S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out12 Alto Jagua/A Jusante do Favelas Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out13 Alto Jagua/A Jusante do Trici Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out14 Alto Jagua/A Jusante do Parambu Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out15 Alto Jagua/A Jusante do Quinco Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out16 Alto Jagua/A Jusante do Forquilha Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out17 Salgado/A Jusante do Atalho Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out18 Salgado/A Jus. do Lima Campos Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out19 Salgado/A Jus. do Manoel Balbino Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out20 Salgado/A Jusante do Prazeres Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out21 Salgado/A Jusante do Ubaldinho Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out22 Salgado/A Jusante do Quixabinha Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out23 Salgado/A Jus. do Thoms Osterne Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out24 Salgado/A Jus. do Olho d`gua Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out25 Salgado/A Jusante do Estrema Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out26 Salgado/A Jusante do Tatajuba Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out27 Salgado/A Jusante do Gomes Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out28 Banabui/B Jus. do Pedras Brancas Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out29 Banabui/B Jusante do Cedro Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out30 Banabui/B Jusante do Fogareiro Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out31 Banabui/B Jusante do Cipoada Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out32 Banabui/B Jusante do Patu Planejada T 1 Mar;Jun;Set;Dez A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out33 Banabui/B Jus. do Poo do Barro Planejada T 1 Mar;Jun;Set;Dez A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out34 Banabui/B Jus. do Quixeramobim Planejada T 1 Mar;Jun;Set;Dez A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out35 Banabui/B Jus. do Serafim Dias Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out36 Banabui/B Jus. do Vieiro Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out37 Banabui/B Jus. do Trapi II Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out38 Banabui/B Jus. do Monsenhor Tab Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out39 Banabui/B Jus. do So Jos II Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out40 Banabui/B Jus. do Capito Mor Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out41 Mdio Jag/B Jus. do Riacho do San Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out42 Mdio Jag/B Jus. do Joaquim Tvora Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out43 Mdio Jag/B Jus. do Canafstula Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out44 Mdio Jag/B Jus. do Ema Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out45 Mdio Jag/B Jus. do Nova Floresta Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out46 Mdio Jag/B Jus. do Potiretama Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out47 Mdio Jag/B Jus. do Adauto Bezerra Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out48 Mdio Jag/B Jus. do Madeiro Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out49 Baixo Jag/B Jus. do Sant. Ant. Rus. Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out50 Baixo Jag/B Seo Quixer Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out51 Baixo Jag/B Jus. do Proj. Altinho Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out52 Banabui/B Jus. de Morada Nova Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out53 Mdio Jag/B Se. Livram(Jus XiqXiq) Planejada A 1 Jul S 1 Abr;Out M 1 Todos S 1 Abr;Out54 Alto Jagua/A Se. Suas.(Jus Bar. Alt) Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out55 Salgado/A Se. Riac.Por.(Jus Car) Planejada S 1 Abr;Out S 1 Abr;Out
Equipe A: Sede em Iguatu; Equipe B: Sede em Limoeiro do Norte Legenda: M=Mensal; T=Trimestral; S=Semestral; A=Anual
Anlise Tipo 5(DBO e Oxignio Dissolvido)Anlise Tipo 1(Bacteriolgico) Anlise Tipo 2(Pesticidas) Anlise Tipo 3(Fsico-Qumica Padro) Anlise Tipo 4(Fsico-Qumica Resumida)Seo
Bacia Hidrogrfica/Equ
ipe Monit. Nome da Seo Situao
Quadro52/Plan1
40
5.3. MONITORAMENTO DE RESERVATRIOS
O Quadro 5.3 apresenta o Plano de Monitoramento de Reservatrios da Bacia do Jaguaribe. Foram
contemplados todos os reservatrios da bacia de maior porte j existentes. No caso dos
reservatrios a construir ou em construo, considera-se necessria sua insero no Programa de
Monitoramento, to logo estejam em operao. Esta insero poder se dar facilmente dentro do
esquema de correo de metas, acompanhamento e ajustes do monitoramento, previstos como
tarefa a ser desenvolvida pelo Nvel 2 do tratamento das informaes, definidas no Captulo 3.
QUADRO 5.3 - Plano de Monitoramento de Reservatrios da Bacia do Jaguaribe
Frequncia Nmero AmostrasLocais de
AmostragemMs Recom. de
Coleta FrequnciaNmero
AmostrasLocais de
AmostragemMs Recom.
de Coleta FrequnciaNmero
AmostrasLocais de
AmostragemMs Recom.
de Coleta FrequnciaNmero
AmostrasLocais de
AmostragemMs Recom.
de Coleta FrequnciaNmero
AmostrasLocais de
AmostragemMs Recom.
de Coleta FrequnciaNmero
AmostrasLocais de
AmostragemMs Recom. de
Coleta
Alto Jagua/A Ors 1940 20211 T 3 CM;CC;CB Mar;Jun;Set;Dez A 1 CB Jun S 2 CC;CB Jan;Ago M 1 CB Todos S 1 CB Jan;Ago A 1 CB AgoAlto Jagua/A Trussu 260,57 4614 A 1 CB Jul S 2 CC;CB Jan;Ago S 1 CB Fev,Set A 1 CB Jul A 1 CB AgoAlto Jagua/A Canoas 69,25 659 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoAlto Jagua/A Poo da Pedra 52 831 A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoAlto Jagua/A Vrzea do Boi 51,91 1248 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoAlto Jagua/A Favelas 30,1 619 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoAlto Jagua/A Trici 16,37 426 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoAlto Jagua/A Parambu 8,53 159 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoAlto Jagua/A Esprito Santo 3,4 86 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoAlto Jagua/A Forquilha II 3 82 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Atalho 108,25 761 A 1 CB Jul A 1 CB Jun S 2 CC;CB Jan;Ago S 1 CB Fev,Set A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Lima Campos 66,38 1618 A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Manoel Balbino 37,18 405 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Prazeres 32,5 245 T 3 CM;CC;CB Mar;Jun;Set;Dez A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Ubaldinho 32 561 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Quixabinha 31,78 236 A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Thoms Osterne 28,79 363 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Olho d`gua 21 ? A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Estrema 2,9 55 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Tatajuba 2,72 94 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoSalgado/A Gomes 2,39 27 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Banabui 1700 14110 T 3 CM;CC;CB Mar;Jun;Set;Dez A 1 CB Jun S 2 CC;CB Jan;Ago M 1 CB Todos S 1 CB Jan;Ago A 1 CB AgoBanabui/B Pedras Brancas 434,05 7288 T 3 CM;CC;CB Mar;Jun;Set;Dez S 2 CC;CB Jan;Ago S 1 CB Fev,Set A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Cedro 126 1912 A 1 CB Jul A 1 CB Jul S 1 CB Fev,Set A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Fogareiro 118,82 1845 A 1 CB Jul A 1 CB Jun S 2 CC;CB Jan;Ago S 1 CB Fev,Set A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Cipoada 86,09 1466 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Patu 70,9 846 A 1 CB Jul A 1 CB Jun S 2 CC;CB Jan;Ago S 1 CB Fev,Set S 1 CB Jan;Ago A 1 CB AgoBanabui/B Poo do Barro 54,7 959 A 1 CB Jul A 1 CB Jun S 2 CC;CB Jan;Ago S 1 CB Fev,Set A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Quixeramobim 54 1134 T 3 CM;CC;CB Mar;Jun;Set;Dez A 1 CB Jun S 2 CC;CB Jan;Ago S 1 CB Fev,Set A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Serafim Dias 43 688 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B So Jos II 29,15 467 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Vieiro 20,96 455 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Trapi II 18,19 218 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Monsenhor Tabosa 12,1 181 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B So Jos I 7,67 215 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBanabui/B Capito Mor 6,31 104 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoMdio Jag/B Riacho do Sangue 61,42 780 A 1 CB Jul A 1 CB Jun S 2 CC;CB Jan;Ago S 1 CB Fev,Set A 1 CB Jul A 1 CB AgoMdio Jag/B Joaquim Tvora 24,1 512 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoMdio Jag/B Jenipapeiro 17 ? A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoMdio Jag/B Canafstula 13,2 315 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoMdio Jag/B Ema 10,4 248 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoMdio Jag/B Nova Floresta 7,62 215 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoMdio Jag/B Potiretama 6,33 178 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoMdio Jag/B Adauto Bezerra 5,25 129 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun S 1 CB Jan;Ago A 1 CB AgoMdio Jag/B Madeiro 2,82 110 A 1 CB Jul A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoBaixo Jag/B Santo Anton. Russas 27,7 833 A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB Jun A 1 CB Jul A 1 CB AgoEquipe A: Sede em Iguatu; Equipe B: Sede em Limoeiro do NorteLegenda: M=Mensal; T=Trimestral; S= Semestral; A=AnualCM= Coleta nas Cabaceiras da Bacia Hidrulica de Montante
CC= Coleta no Centro Geomtrico da Bacia HidrulicaCB= Coleta na Barragem, Torre de Controle ou Montante da Tomada d`gua
Bacia Hidrogrfica/Equ
ipe Monit.Aude Capacidade (hm3)
Bacia Hidrulica
(ha)
Anlise Tipo 5(DBO e Oxignio Dissolvido) Anlise Tipo 6(Eutrofizao)Anlise Tipo 1(Bacteriolgico) Anlise Tipo 2(Pesticidas) Anlise Tipo 3(Fsico-Qumica Padro) Anlise Tipo 4(Fsico-Qumica Resumida)
Quadro53/Plan1
42
5.4. MONITORAMENTO DE POOS SUBTERRNEOS
O Quadro 5.4 apresenta o Plano de Monitoramento de Poos Subterrneos da Bacia do Jaguaribe,
contemplando todos os poos com grande capacidade de vazo, acima de 100 m3/hora, destinados
ao abastecimento de cidades e centros urbanos com populao acima de 1000 habitantes. As
informaes foram obtidas do cadastro de poos de abastecimento da Fundao Nacional de Sade
FNS, e Companhia de gua e Esgoto do Cear CAGECE.
Quadro 5.4 Plano de Monitoramento de Poos Subterrneos da Bacia do Jaguaribe
Frequncia Nmero AmostrasLocais de
AmostragemMs Recom. de
Coleta FrequnciaNmero
AmostrasLocais de
AmostragemMs Recom.
de Coleta FrequnciaNmero
AmostrasLocais de
Amostragem Ms Recom. de Coleta
Baixo Jag/B Aracati 12 PTR 135 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovAlto Jagua/A Barbalha 4 PTP 300 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovSalgado/A Brejo Santo 3 PTP 150 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovSalgado/A Crato PTP 1543 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovAlto Jagua/A Iguatu PTR 300 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovMdio Jag/B Jaguaribe 3 PA 120 A 1 SP Nov S 1 SP Fev;Nov T 1 SP Fev;Mai;Ago;NovSalgado/A Juazeiro do Norte PTP 2200 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;Nov
Salgado/A Lavras da Mangabeira PTR 120 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;Nov
Baixo Jag/B Limoeiro do Norte 2 PTR 140 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovSalgado/A Mauriti 4 PTP 95 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovSalgado/A Milagres 3 PTP 96 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovSalgado/A Misso Velha 3 PTP 180 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovMdio Jag/B Morada Nova 3 PA 180 A 1 SP Nov S 1 SP Fev;Nov T 1 SP Fev;Mai;Ago;NovBaixo Jag/B Russas 4 PTR 100 A 1 FP Nov S 1 FP Fev;Nov T 1 FP Fev;Mai;Ago;NovEquipe A: Sede em Iguatu; Equipe B: Sede em Limoeiro do NorteLegenda: M=Mensal; T=Trimestral; S= Semestral; A=Anual
PTP = Poos Tubulares Profundos; PTR = Poos Tubulares RasosPA = Poos AmazonasFP = Fundo do Poo ; SP = Superfcie do Poo
Bacia Hidrogrfica/
Equipe Monit.
Municpio Manancial Vazo (m3/hora)Anlise Tipo 1(Bacteriolgico) Anlise Tipo 3(Fsico-Qumica Padro) Anlise Tipo 4(Fsico-Qumica Resumida)
Quadro54/Plan1
44
ANEXO A
45
ANEXO B
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