INHAMBUPE - BA
Pesquisa Qualitativa e Opinativa
Relatório Final
Salvador – 2007
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Coordenação Geral
Denivaldo da Conceição Fernandes de Oliveira
Coordenação Executiva
Denivaldo da Conceição Fernandes de Oliveira
Entrevistadores
Milena Amorim
Amanda Pereira
Bruna Ramos
Carla Suelen
Daniel Ramos
Elaboração do Relatório da Pesquisa
Denivaldo da Conceição Fernandes de Oliveira
Redação final: Denivaldo da Conceição Fernandes de Oliveira
Design e Formatação Gráfica
Daniel Borges
Coordenação de Agendamentos
Rose Oliveira Ribeiro
Daniane de Oliveira Souza
Apresentação
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É com grande satisfação e sentimento de dever cumprido que estamos
disponibilizando o Relatório da Pesquisa “Avaliação do Governo Municipal de
Inhambupe/ Ba.”
Esta pesquisa, realizada nos dias 28 de fevereiro, 01 e 02 de março de
2007, mapeou e consolidou as principais percepções, expectativas e propostas
dos moradores de Inhambupe a respeito da atual gestão municipal.
Estamos certos de que as conclusões desta pesquisa serão muito úteis e
agregarão indicações relevantes às agendas e às decisões estratégicas da equipe
de marketing.
Nesta oportunidade agradecemos à valiosa colaboração das 36 pessoas que
contribuíram com seus depoimentos sobre o Município de Inhambupe e também
ao esforço dedicado pela equipe de entrevistadores.
Denivaldo da C. Fernandes de Oliveira
denivaldo _ [email protected]
Sócio diretor / (71) 8107-2433
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Sumário
APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................3
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1.0 Objetivos......................................................................................................................................5
2.0 Metodologia.................................................................................................................................6
2.1 Especificação Técnica.........................................................................................................6
2.1.1 A pesquisa em Profundidade.....................................................................................6
2.1.2 Público Pesquisado.....................................................................................................6
2.1.3 Seleção dos entrevistados..........................................................................................7
2.1.4 Quantidade e Perfil dos entrevistados......................................................................7
2.2 Modalidade e Procedimentos Práticos para Utilização das entrevistas.........................8
2.2.1 Recursos Técnicos e Humanos.................................................................................9
2.3 A dinâmica do Funcionamento...........................................................................................9
2.4 Dos Profissionais Envolvidos............................................................................................9
3.0 Considerações Iniciais.............................................................................................................10
4.0 Clima Geral do Município........................................................................................................12
5.0 O Município de Inhambupe......................................................................................................16
6.0 A Saúde......................................................................................................................................18
7.0 A Educação...............................................................................................................................20
8.0 A Comunicação.........................................................................................................................23
9.0 Assistência Social....................................................................................................................25
10.0 A Prefeita Simone Simões Néri.........................................................................................26
11.0 O Secretariado....................................................................................................................29
11.1 Administração e Finanças.........................................................................................29
11.2 Educação.....................................................................................................................29
11.3 Saúde...........................................................................................................................30
11.4 Ação Social.................................................................................................................30
11.5 Agricultura..................................................................................................................31
11.6 Obras...........................................................................................................................31
12.0 O vice-Prefeito Benony Edward Lelys...................................................................................33
13.0 A Rádio.....................................................................................................................................34
13.1 Rádio Digital FM 96.3......................................................................................................34
13.2 Rádio Comunitária Inhambupe FM 104.9......................................................................35
14.0 Câmara de Vereadores............................................................................................................36
15.0 Os Opositores..........................................................................................................................37
16.0 Conclusão................................................................................................................................39
1.0 OBJETIVOS
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Conhecer as avaliações da população a respeito do cenário político-
administrativo municipal, identificando particularmente os atributos da imagem da
gestora e de seu secretariado, observando a receptividade ao seu nome para o
pleito municipal, a partir do trabalho desenvolvido até o momento. E mais:
Principais problemas encontrados atualmente pela população;
Avaliação da atuação da Prefeita;
Analisar os serviços básicos prestados pela Prefeitura;
Desejo de mudança na atual administração municipal;
Identificar os pontos fortes e fracos da administração e eventuais
opositores;
Analisar o atendimento, as críticas e as expectativas da comunidade
relacionadas ao secretariado;
Fornecer elementos para a elaboração de um plano de ação para os
últimos dois anos.
2.0 Metodologia
2.1 Especificação Técnica
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2.1.1 A Pesquisa em Profundidade;
Esta entrevista em profundidade foi realizada com formadores de
opinião e com cidadãos comuns.
No primeiro caso, professores, líderes de classe e empresários,
funcionários públicos etc.
No segundo caso, os cidadãos comuns são eleitores com renda
mensal de até 2 (dois) salários mínimos e residentes no
município, tidos como: donas de casa, faxineiras ou diaristas,
lixeiros, pedreiros, marceneiros, operários, atendentes,
telefonistas, balconistas, trabalhadores do campo etc.
Com isso, compreendemos a construção das percepções, atitudes e
representações sociais de grupos humanos acerca de temas específicos.
Esta técnica foi utilizada em duas perspectivas:
Como principal fonte de dados
Como fonte suplementar de dados para subsidiar programas de
intervenção e para elaborar instrumentos de pesquisa
experimental e quantitativa.
2.1.2 Público Pesquisado;
População residente no Município de Inhambupe/ Ba.
2.1.3 Seleção dos Entrevistados (elemento de estudo).
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Os elementos de estudo foram formados por profissionais de diversas
áreas da zona urbana e rural.
2.1.4 Quantidade e Perfil dos entrevistados;
A seleção das pessoas entrevistadas obedeceu a critérios de
relevância, representatividade e impacto de suas opiniões junto à
população em geral ou junto aos seus pares, bem como à sua
capacidade de influenciar e de expressar as opiniões de seus segmentos.
Partiu-se de uma listagem reduzida que foi sendo ampliada com a
indicação de novos nomes pelos próprios entrevistados, em uma
disseminação em rede. Também foi necessário lidar com os
impedimentos de limitações de agenda de vários entrevistados relevantes
que foram solicitados a conceder entrevista, mas cujo contato foi
impossibilitado por diferentes razões. Do total de 40 pessoas, foram
ouvidas 36 presencialmente, o que gerou mais de 12 horas de
entrevistas.
Este material foi transcrito e arquivado. A todos foi assegurado o
anonimato em relação às opiniões fornecidas. Na impossibilidade de
contato direto com alguns entrevistados por constrições de agenda, mas
visando garantir a sua participação e contribuição. Com isso foi possível
realizar o fracionamento das opiniões por temas e dimensões.
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Foram realizadas 36 sessões de entrevista em profundidade com
duração média de uma hora e meia cada, distribuídas da seguinte
forma:
09
Comerciantes
08
Professores
03
Vendedores
03 donas de
casa
03
Lavradores
Autônomo
Empresário
Secretária
Advogado
Gerente de loja
Farmacêutico
Aposentado
Estudante
Domestica
Cabe salientar que os resultados desta pesquisa, não são
estatisticamente representativos, uma vez que a seleção das amostras
não seguiu a critérios de estratificação, e estatísticos que permitam sua
extrapolação para universos maiores. No entanto, isso não mitiga a
riqueza de seus resultados: eles representam um painel das imagens e
representações de segmentos relevantes de nossa sociedade.
2.2 Modalidades e Procedimentos práticos para utilização das
entrevistas
Esta pesquisa foi elaborada e conduzida segundo duas modalidades uma já
concluída como acertado no planejamento, e a outra a ser acertada, como
complemento da primeira, ambas distintas; uma pesquisa qualitativa, com um
universo restrito a 36 pessoas, e uma pesquisa opinativa que deverá envolver
mais de 380 indivíduos.
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A pesquisa qualitativa, apoiada por roteiro semi-estruturado, foi conduzida
durante os meses de fevereiro e março de 2007 e abrangeu profissionais
representativos de segmentos distintos, residentes tanto na zona urbana quanto
na zona rural.
2.2.1 Recursos técnicos e Humanos
Os recursos técnicos e humanos tiveram variações conforme as modalidades
das entrevistas. As considerações descritas neste relatório estão alicerçadas na
experiência com pesquisas em profundidade com contato pessoal direto.
2.3 A dinâmica do Funcionamento
A dinâmica do funcionamento foi aplicada em três etapas:
Apresentação informal dos participantes;
Introdução da temática principal, conforme roteiro semi-estruturado que
teve o objetivo de documentar algumas opiniões pessoais sem a
influência do pesquisador, e preparou psicologicamente o participante
para a entrevista.
Aplicação do questionário propriamente dito sobre a avaliação da atual
gestão, e a continuidade da gestora na administração e de seu
secretariado.
2.4 Dos Profissionais Envolvidos
A equipe responsável pela condução dos trabalhos e pela elaboração do
relatório final, foi composta de 6 (seis) profissionais, sendo cinco especialistas com
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formações distintas, e um supervisor que foi responsável pelo acompanhamento e
fiscalização do grupo.
3.0 Considerações Iniciais
Uma pesquisa qualitativa tende a captar o que se poderia denominar de
“senso comum” da sociedade, que se reflete particularmente nas grandes
convergências. Estas são opiniões criadas pelos formadores de opinião e
compartilhadas pela maioria dos membros de uma sociedade, e exprimem uma
longa construção social. São construídas e disseminadas ao longo do tempo, de
maneira parcimoniosa e permanente.
De forma mais precisa, uma pesquisa qualitativa dessa natureza permite
fazer duas identificações centrais. A primeira, o “senso comum”, idéias de
toda natureza que convivem “harmônicamente” na visão social dos membros de
uma sociedade, embora necessariamente não tenham qualquer harmonia. O
contraditório, porém, não é percebido, na maioria das vezes, pelos seus
detentores. A segunda, o “bom senso”, o núcleo racional do senso comum, não
contraditório e empiricamente comprovado.
O “senso comum” é construído socialmente pela prática coletiva e individual
dos membros de uma sociedade determinada, ao longo do tempo. Como se trata
de uma construção empírica e espontânea contém, necessariamente,
contradições intrínsecas, pouco ou nada percebidas por seus membros, e que se
exprimem por meio de comportamentos e idéias, conhecimentos e saberes. Estes
últimos podem ser denominados de representações sociais. As representações
sociais são idéias e imagens intermediárias entre cada membro de uma sociedade
e as situações, pessoas, objetos e fenômenos com que convivem diariamente.
Traduzem uma forma de conhecimento prático que religa os sujeitos à realidade
que os cerca, física ou mentalmente. Essas representações guiam os
comportamentos e os relacionamentos dos membros de uma sociedade entre si,
servem como âncora para traduzir situações novas e lhes permitem conforto em
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face das situações desconhecidas, porque as tornam “mais ou menos
conhecidas”.
As representações sociais são, ao mesmo tempo, um produto e um processo
de uma atividade de apropriação da realidade exterior ao pensamento e de
elaboração psicológica e social desta realidade. Não existe representação sem
objeto, sem experiências, porém, isso não significa que a representação de um
objeto esteja adequada à sua natureza. O mundo objetivo que cerca os indivíduos
é apreendido por sua subjetividade. Uma subjetividade que é, simultaneamente,
individual e coletiva.
É por essa razão que o produto de uma pesquisa qualitativa dessa
natureza, ao recolher representações sociais de um grupo que tem em comum o
fato de viverem em uma mesma sociedade e se identificar como moradores de
Inhambupe, ou seja, composto de membros de uma sociedade particular, não
objetiva estabelecer nenhuma verdade ou veracidade objetiva, mas simplesmente
registrar, de maneira a mais precisa possível, esse aparato indispensável à
convivência humana, e que conforma seus comportamentos, atitudes e
relacionamentos: as representações sociais.
Esses elementos são importantes para a leitura e interpretação dos
resultados da pesquisa. O leitor, por isso, não deve estar preocupado se o que
dizem os entrevistados corresponde ou não às estatísticas produzidas a respeito
de um fenômeno ou processo. Mas, deve ser movido pelo desejo de identificar e
conhecer os sentimentos, idéias e imagens, enfim as representações, que os
entrevistados partilham entre si sobre o presente e o futuro do seu município. E
essas representações são importantes, pois são elas que organizam seus
sentimentos, ideais e, sobretudo, decisões e ações. Presentes e futuras. Não
surpreende, portanto, que haja uma grande convergência nas falas dos
entrevistados, tanto quanto ao presente quanto em relação ao futuro de
Inhambupe.
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4.0 CLIMA GERAL DO MUNICÍPIO
A população de Inhambupe aponta o município como uma cidade pequena
que não oferece emprego, o ensino deixa a desejar com a baixa qualificação dos
professores e a assistência médica local não tem recursos para atender aos
moradores de Inhambupe, tendo os mesmos que se deslocarem para capital. É
comum ouvir as pessoas atribuírem êxito da prefeitura em relação às obras para a
comunidade. Perguntamos aos entrevistados se a prefeitura tem realizado obras
importantes, e se eles poderiam citar algumas,
Considerações tidas como Boas,
“Sim, estádio e praça da matriz estão
sendo reformados.”
“Com certeza, a formação do campo de
futebol, da entrada de Inhambupe e as
construções de escolas e praças.”
“Sim, ruas e saneamento básico tem
feito. Recuperação de obras, assim como
o estádio e ruas.”
“Sim, melhorou a entrada do município,
colocou luzes em todos os lugares, e faz
casas em beneficio ao povo.”
“Sim, Implantação de postos de saúde,
construção de unidades escolares,
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pavimentação de ruas, infra-estrutura e
rede de esgoto.”
Paralelamente as críticas negativas,
“Não, pois a prefeitura faz coisas fúteis,
sem levar em conta que o município
precisa de muitas coisas.”
“Até hoje nenhuma, quando chove
ninguém consegue sair de casa, a
prefeita fala que vai melhorar e nada.”
“Não, a única reforma feita foi o
calçamento da Igreja, mas falta ajeitar o
esgoto das ruas.”
Apesar desta boa impressão acerca das obras, há um entendimento geral de
que a administração da prefeita Simone é de boa para regular. Registraram-se
poucas citações negativas, porém importantes, pois no entendimento do povo a
prefeita Simone está muito ausente, mora em Salvador e dá pouca atenção ao
município, e quando dá atenção falta comunicação com o povo,
“Dou nota zero a ela pela falta de
atenção, não é simples, sabe até
governar muito bem, mas não é humilde.”
“Já tem dois anos que eu moro aqui e
nunca vi a cara da prefeita.”
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“Dou nota cinco a ela, pois ela não
participa, não olha pros jovens de forma
futura.”
Apesar do bom atendimento das repartições públicas, a prefeita Simone é
tida como uma pessoa vingativa, determinada e corajosa, e tem como ponto muito
positivo a honestidade.
“Ela não aceita opinião de ninguém.”
“Ela é vingativa, fama pelos adversários;
durona, porque é determinada, pois
assume com seus compromissos.”
“É uma pessoa determinada, ela não dá
ouvidos à pressão da sociedade, e
enfrenta situações diversas com bravura.”
Apesar dessas qualidades, a prefeita Simone tem muitos pontos positivos
que se sobressaem aos negativos. O ponto mais negativo é, sem dúvida, a
comunicação, a maioria das pessoas especialmente as que gostam de se informar
sobre as ações da prefeitura, reclamam da falta de comunicação entre o poder
público e a comunidade. Se há ineficiência, deve ser reavaliada. A comunicação
não deve só informar, mas convencer. Por isso que o trabalho da comunicação
precisa ser percebido e caminhar concomitantemente com o trabalho de marketing
político integrado. Principalmente neste caso especifico de Inhambupe onde se
deve buscar o equilíbrio, que poderá ser a chave para o sucesso da mesma e para
o êxito eleitoral da atual gestora.
Outro ponto negativo foi o secretariado, que teve como principal vilã a
secretária Maria da Graça Guimarães Reis (Gracinha) à frente da Secretaria
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Municipal de Administração e Finanças. Seu desempenho é de ruim para péssimo.
Os outros recebem várias críticais, mas, não chegam a esse ponto, que,
obviamente merecem ser filtradas pelo nível de insatisfação e comprometimento.
A pesquisa demonstrou que os eleitores vêem questões pessoais e de
vingança se sobrepondo às questões municipais. Ou seja, a maneira como a
prefeita trata um eleitor, é tão mais importante do que uma ação realizada pela
prefeitura. Nesta hora, o tratamento dado à população adquire status de questões
de estado, pois o bom atendimento gera simpatia e cria expectativas positivas em
relação à administração. Conciliar trabalho e bom atendimento é a fórmula
apontada pela população para que ela própria aprove a gestão e renove o
mandato da gestora.
Veremos a seguir que o eleitor sabe diferenciar as características do seu
município das cidades com mais recursos. O eleitor espera que a atual prefeita
apresente soluções concretas para os problemas; e que ela, pela sua dedicação,
coragem e honestidade, esteja à altura deste e de outros mandatos.
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5.0 O MUNICÍPIO DE INHAMBUPE
É geral a afirmação de que nós últimos 12 anos, todos os prefeitos que
passaram pela prefeitura, e que concluíram seus mandatos, fizeram uma boa
administração. Até os atuais opositores que são citados nesta pesquisa têm uma
grande aceitação da população, que veremos mais adiante.
“Antigamente, em especial no final de ano,
os órgãos governamentais mobilizavam-se
para entrega de cestas básicas aos mais
necessitados.”
Esta é a lembrança de bons tempos de uma vendedora, que gostaria que
voltasse este tipo de mobilização.
Antigamente era bom, mas hoje deixa a
desejar, mas, tem distribuição de sopão,
leite e pães para as pessoas que precisam.
Diz um aposentado comparando a atual administração com gestões
passadas.
Outro tópico importante está relacionado às festas e a cultura, pois a
prefeita não tem dado devida atenção às festas nem faz investimentos para a
cultura;
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A prefeita não tem dado devida atenção,
pois há muito tempo em “termo cultural”
não é visto e as festas populares são
poucas.
As festas têm diminuído muito, até o São
João que era de sete dias agora são
quatro dias.
Acabou a micareta que era tradição, a
lavagem da Igreja de Nossa Senhora da
Conceição é feita pelo povo e a prefeitura
deveria apoiar.
No que se refere ao atendimento das repartições públicas os moradores de
Inhambupe avaliam como bom, a maioria dos entrevistados afirmam que os
funcionários precisam de treinamentos para o atendimento se tornar mais eficiente
ao público
Apesar de não ser freqüente o
atendimento tem sido satisfatório.
O atendimento é rápido em todas as
áreas, exceto na saúde.
Veio a melhorar com o novo governo, não
vou dizer que é ótimo porque em
Inhambupe é difícil tudo ficar perfeito, até
mesmo porque a população não ajuda.
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6.0 A SAÚDE
Quando o tema é saúde, os sentimentos são de bom para regular, com
citações de ruim para péssimo. Tais sentimentos são generalizados e o tema foi
eleito por alguns entrevistados como sendo o principal problema do município. A
saúde pública de Inhambupe é considerada precária e os termos utilizados para
descrevê-la são decadência (infra-estrutura e pessoal), precariedade
(equipamentos e especialistas em diversas áreas).
A falta da maternidade e de medicamentos foi citada por quase todos os
entrevistados.
O por quê?
“A marcação da consulta demora e às
vezes não tem médico;”
“O hospital Antônio Carlos Magalhães foi
erguido em 1945 e até hoje ele se encontra
na mesma situação, sem novidades;”
“Não têm médicos, não tem maternidade;”
“Profissionais desqualificados, farmácia
do povo sem medicamentos.”
Deficiências:
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“Os pacientes ficam na fila esperando por
muito tempo, depois os enfermeiros
chegam falando que os médicos estão
dormindo e que não podem atender;”
“Faltam médicos e precisamos nos
deslocar para fazer cirurgias, pois há
carência disso no município;”
“Faltam medicamentos e transportes para
locomoção do pessoal da zona rural para
zona urbana.”
O que falta para melhorar?
“Investimento, reforma no hospital,
ampliar o atendimento, pois só atende
emergência;”
“Deveria ter fichas e fiscalização para não
ter confusão na fila;”
“Implantar aparelhos, contratação de
profissionais em áreas especificas,
atendimento com responsabilidade, pois,
às vezes há descasos e falta de
ambulâncias”.
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A falta de maternidade e ambulância foram tópicos lembrados por todos.
Embora reconheçam que a saúde no município não é a pior de todas, pois existem
cidades piores.
7.0 A EDUCAÇÃO
Na questão educação a reclamação mais comum foi o atraso no
pagamento dos professores, e o salário, havendo o desestímulo dos professores.
Outra reclamação é a falta de reciclagem dos professores. Algumas pessoas
identificam a necessidade de fazer cursos profissionalizantes, pois, na cidade há
muita dificuldade de se ganhar dinheiro e arrumar emprego.
A educação foi qualificada como regular;
O por quê?
“O professor já vai trabalhar de má
vontade por causa do salário;”
“A educação está péssima, no ensino
fundamental ninguém aprende nada,
muitas mães levam os filhos para
estudar em Salvador, e às vezes os
filhos ficam sem ir à escola por
condições financeiras;”
“Está ruim, falta educação dos
diretores, prometem fazer reuniões
sobre o pagamento de salários e acaba
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que nos, professores, não vamos com
vontade de dar aula, só para você ver,
passamos natal e ano novo péssimo,
pois ninguém recebeu décimo
terceiro;”
“A educação está regular, a qualidade
não é satisfatória, sendo que o pessoal
da noite é bem menos favorecido;”
Principais problemas:
“No inicio das aulas os professores
fazem exame de gravidez, se der
positivo não dão aulas;”
“Se os professores ficarem doentes
nós ficamos sem aula;”
“A prefeita promete resolver muitos
problemas, diz que vai colocar
computadores, ajeitar a biblioteca e
não faz nada disso e os alunos estão
sendo prejudicados;”
“Baixa qualificação dos professores,
transporte ruim, falta de estrutura dos
colégios ligada à falta de livros e a
biblioteca.”
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Ações para melhorar:
“Melhorar o salário e a qualificação dos
professores;”
“Colocar cursos comunitários
profissionalizantes para os pais e filhos
e demais moradores. Muita gente não
tem condições de pagar, e aqui pra
arranjar emprego está difícil;”
“Qualificar os professores, investimentos em esportes e estruturar as escolas.”
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8.0 A COMUNICAÇÃO
É um tópico importante e vista com nebulosidade. Está relacionada à
divulgação das contas públicas, que é o fator determinante da comunidade para
com o poder público.
Os entrevistados afirmam que não são informados sobre as obras e
realizações da prefeitura. Segundo eles, o boca a boca é o veiculo de
comunicação que leva mais informações a comunidade e com isso essa chega
deturpada algumas vezes. Todos dizem que falta a prefeita encontrar uma forma
eficaz de passar informações, pois as utilizadas não fazem com que a população
tenha acesso aos resultados das ações públicas. Alguns citaram as propagandas
do rádio e do carro de som como sendo puramente deficientes, sem contribuir em
nada para melhor informar a comunidade.
Compreendendo-se a comunicação pública como sendo a criação de
mecanismos que permitam a troca permanente de informações do poder público
para a comunidade e desta para com o poder público, verificamos que esta
simbiose não está sendo buscada. É preciso lembrar que a divulgação na grande
mídia impressiona, mas não tem real influência nas decisões das massas quando
se trata de cidades pequenas. Isto é basilar em qualquer boa empresa de
comunicação, desde que esta se preocupe com a qualidade do serviço e não com
os preços dos serviços. Em regra, descuidar da comunicação significa
encurtar o período da gestão.
Em seguida veremos o porquê da nebulosidade:
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“Não passa quase nada na televisão, carro
de som só anuncia festas, rádio não tenho
tempo para ouvir.”
“Fico sabendo de muitas coisas através
do boca em boca, e como a prefeitura não
divulga as suas ações e contas, eu
também não tenho tempo de ir ao Tribunal
de Contas, devido ao serviço.”
“Ninguém sabe de nada, quando vai à
assembléia na câmara um fala mal do
outro e ninguém faz nada.”
“Aqui na cidade é estranho; a gente só
sabe o que não faz e o que faz eles
ocultam.”
“Falta passar mais informações por meio
de comunicação como: jornal escrito e
principalmente rádio.”
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9.0 ASSISTENCIA SOCIAL
De modo geral a avaliação dos serviços prestados pela assistência social do
município é vista como ruim, deixando a desejar. Os moradores se queixam que
está havendo apadrinhamento neste órgão, pois excluem as pessoas que
realmente precisam e só beneficiam as pessoas que votaram na prefeita.
“Deixa a desejar, pois ela exclui as pessoas
que não ajudaram a ela, assim sendo,
grande parte da população é dividida, uns
são ajudados e outros não.”
“Se vê a todo instante situações que
poderiam ser alcançadas e não são
observadas.”
“Muitas vezes quem ajuda o povo são os
vereadores ou o próprio povo.”
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10. A PREFEITA SIMONE SIMÕES NERI
Tendo tirado média seis, considerada regular, na consulta feita, a prefeita é
vista como uma guerreira, sendo honesta e determinada em suas decisões. As
respostas aos demais quesitos explicam por que.
“Porque entre altos e baixos consegue
fazer uma administração coerente;”
“Ela é simples, honesta e ajuda o povo;”
“O que a prefeita fala ela cumpre, não
concordo com o que os outros falam no
que ela pode ajudar ela ajuda.”
“Daria nota oito a ela, vale ressaltar que
ela não convive com o povo de
Inhambupe, está muito ausente, com isso
lhe dou nota seis.”
Referente à prefeita Simone. Pedimos aos entrevistados que citassem alguns
pontos positivos e negativos:
Pontos positivos
Sabe Administrar;
Boa vontade política;
Digna e honesta;
Competente e inteligente;
Flexível e humana;
Determinada e realista;
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Valoriza as classes
inferiores;
Trabalha pela população;
Tem força de vontade;
Criativa (acompanha a
modernização e a
tecnologia)
Pontos Negativos
Não mora em
Inhambupe;
Vingativa;
Não se preocupa com o
comércio da cidade;
Não tem contato com a
população;
Nervosa;
Prepotente;
Pessoa de difícil acesso;
Atraso de Salário;
Falta de contato com os
eleitores;
Perguntados sobre o que mais admiram em um político, os entrevistados
citaram, prioritariamente: competência, profissionalismo e realizações. Não
lembrados nas respostas da pergunta seguinte como traços marcantes da
personalidade da prefeita. Numa análise política da questão, podemos afirmar sem
medo que o componente vingativo e ausência no município norteiam os
entrevistados quando avalaim a prefeita.
Quando perguntamos se votariam na prefeita caso as eleições fossem hoje,
os entrevistados disseram que não, quase sendo unânimes. Não podemos tirar
conclusões sobre estas opiniões, pois, uma pesquisa opinativa deverá ser feita
com o intuito de termos resultados fidedignos e uma análise estatística precisa.
Como complemento da pergunta, perguntamos o porquê do não votar na
prefeita;
“Não, pois ela é muito vingativa e ausente;”
“Devido suas carências e falhas, darei
oportunidade a outras pessoas;”
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“Devido a atual gestão dela que não
satisfaz as necessidades do povo, que
busca mudanças em novos conceitos de
governo;”
O resultado atual reflete o quadro de instabilidade da administração quanto
ao seu futuro eleitoral.
11.0 O SECRETARIADO
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11.1 Maria da Graça Guimarães (Gracinha) – Administração e Finanças
A secretária de Administração e Finanças é considerada péssima pela
população, que se queixa que ela não atende de forma receptiva. A maioria afirma
que ela é mal educada e não sabe tratar o povo.
“Ela é muito ignorante com o povo, não
tem tratamento qualificado com a
população;”
“Não tem carisma com a sociedade;”
“O dinheiro fica escondido ninguém sabe
como foi gasto.”
“Pois até os próprios funcionários ela
trata mal.”
11.2 Adalgiza Helena Rocha Oliveira – Educação
A análise do desempenho da secretária é boa. As pessoas falam que ela faz
esforço para que seu atendimento com as pessoas seja eficaz e que tem muita
força de vontade e é honesta, só não tem dinheiro para colocar em prática seus
planos com a educação.
“Não tenho contato com ela, mas, fico
sabendo através do boca a boca que é
uma pessoa boa e tem um ar de liderança
e é humilde.”
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“Ela veste a camisa da prefeitura, quer
tomar a frente para resolver os
problemas, isso de certa forma é bom
reconhecendo trabalho de todos é claro.”
11.3 Ana Cristina da Cruz Néri (Aninha) - Saúde
O trabalho desta é considerado regular. Disseram que ela poderia trazer
mais médicos para a cidade, assim fica muito a desejar.
“O básico ela faz, sendo que precisa de
melhorias junto à prefeita.”
“Ela atualmente está tomando as
providências em relação a médicos e
medicamentos, mas a prefeitura não tem
dinheiro.”
11.4 Genaide Maria Azevedo Ramos Silva – Ação Social
Sua avaliação é tida como boa, as pessoas falam que ela consegue fazer
tudo o que promete e que desenvolve com competência os programas sociais.
“Até hoje conseguiu fazer o que prometeu,
ajuda muito aos moradores;”
“Tem distribuição de alimentos para as
pessoas que precisam, e tem trabalhos
pros jovens talentos onde tem muitos
cursos.”
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11.5 Tiago Dantas Martins - Agricultura
Pouco conhecido. As pessoas nem sequer ouvem falar dele, e os poucos
que conhecem falam bem, mas dizem que seu trabalho deixa a desejar.
“Apesar de competente, a prefeita não
permitiu que ele realizasse seu trabalho.”
“Infelizmente Inhambupe peca em relação
à informação, não temos muito acesso,
não o conhecemos.”
“Não tenho acompanhado o trabalho dele,
embora escuto falar muito bem do seu
trabalho.”
11.6 Rubens Simões Araújo – Obras
As pessoas em geral falam mal do seu trabalho, é tido como enrolado, pois
sua avaliação é ruim. Muitas pessoas dizem que ele utiliza muito o carro da
prefeitura para si próprio.
Promete que vai realizar as obras em um
determinado tempo quando vamos ver já
passou da data e está tudo mal feito;
É tido como pessoa enrolada, promete as
obras e não cumpre;
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12.0 Benony Edward Lelys – Vice – Prefeito
Sua avaliação é Ótima, a maioria da população o considera como uma
pessoa comunicativa, participativa, conhece os problemas da cidade, e apesar de
ter sido padre é um bom conselheiro.
“Ele fez muito pela população, acompanha
a prefeita Simone nas reuniões, é uma
pessoa inteligente;”
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“Não tenho o que reclamar, foi padre, eu
freqüentava as missas, e hoje ele deveria
ser o prefeito da cidade, não falando mal
de Simone que é uma ótima pessoa, mas,
ele ajuda e dá muito conselho quando
precisamos.”
“Pessoa inteligente, mas poderia ter um
gabinete para ajudar na atuação da
prefeita.”
12.0 A RÁDIO
12.1 Rádio Digital FM 96.3
A avaliação da rádio está muito dividida, dos 36 entrevistados 16 tem o
costume de ouvir, e participar com opiniões referentes à política de Inhambupe, e
18 não ouvem, pois acham o horário muito cedo, e também não confiam nas
opiniões transmitidas pelo entrevistador Ailton.
“Fico informada das coisas que a prefeita
faz, humilhando o povo recentemente
através de um concurso mal formulado.
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Também confio muito na rádio, pois a
maioria das opiniões é transmitida pela
população.”
“Escuto todos os dias, porque as notícias
são atualizadas diariamente e tenho super
interesse nas questões relacionadas à
política. Não sei se as informações ditas
pelo apresentador são confiáveis, algumas
vezes fico na dúvida em quem confiar. O
boca a boca da cidade nem sempre é
real.”
12.2 Rádio Comunitária Inhambupe FM 104.9
Os moradores de Inhambupe não têm o costume de ouvir a rádio comunitária
da cidade, os mesmos não confiam nas notícias e nas opiniões emitidas pala
rádio, mas, uma pequena parcela dos entrevistados ouve e confia nas informações
e acha muito importante para saber em quem votar no ano seguinte.
“Ouço os comentários, pois é super
importante até mesmo pra saber em quem
votar no ano seguinte;”
“Parei de ouvir e não confio mais nas
informações transmitidas pela rádio. Por
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que quando as denúncias são apuradas,
quem faz sempre some;”
“Não gosto desta rádio, porque é
influenciada pelo antigo prefeito, prefiro a
digital FM.”
Dentre as rádios que os entrevistados mais ouvem, estão em destaque a
Digital FM, Sociedade de Salvador, FM Serrinha e Morena FM.
13.0 CAMARA DE VEREADORES
Os serviços prestados pela Câmara de Vereadores de Inhambupe são
satisfatórios, os entrevistados classificam como bons, mas, há muitos comentários
sobre a falta de comunicação da prefeita com a Câmara. Disseram nitidamente
que a Câmara faz oposição a prefeita. Esta ação é mal vista pelos entrevistados.
“Considero o serviço da Câmara regular,
falta fiscalização aos órgãos públicos. A
Câmara é oposta à prefeita, pois possui a
maioria dos vereadores, não apóio esses
fatos, tem que ser discutidos e avaliados
para o beneficio do povo, e não brigas
particulares.”
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“Os serviços prestados pela Câmara são
ótimos, mas sei que alguns vereadores
fazem oposição a prefeita, isso pela
divisão política, uns são contras e outros
a favor, não aprovo essas ações, alguns
falam coisas que a prefeita não faz,
difamando a sua imagem.”
Eu não aprovo e não aceito a postura da
Câmara em relação às ações tomadas
contra a prefeita, eles deveriam trabalhar
juntos pela comunidade, não deixando
transparecer ao público a rivalidade.
14.0 OS OPOSITORES
Perguntamos aos entrevistados a opinião sobre os dois eventuais candidatos
a prefeito de Inhambupe, se acham que eles podem se tornar prefeito e citar
pontos fortes e fracos deles.
O Sr. Euberto Luis, por nunca ter sido prefeito, as pessoas apostam em sua
candidatura, sendo quase unânime sua aprovação para as próximas eleições de
2008. É tido como comunicativo e carismático, é querido por todos, mas de outro
lado se entrega fácil às bebidas. Citaremos alguns pontos fortes e fracos desse
candidato:
Pontos Fortes
Comunicativo
Carismático
Muito Popular
Preparado
Tem visão de
crescimento
Bom administrador
Nunca foi prefeito
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Trabalhador
A fraqueza dos
adversários
Não é vingativo
Inteligente
Mora em Inhambupe
Pontos Fracos
Gosta de ganhar dinheiro
Bebe muito
O seu partido
O social
Fácil de manipular
Grosso
Novo na política
É ausente
Faz política de oba-oba
A inocência
Já o ex-prefeito possível candidato, Leônidas Simões, teve uma péssima
avaliação pessoal e administrativa, é tido como preguiçoso e mau gestor. Foi
prefeito por três vezes e deixou a desejar, sua administração é parecida com a de
Simone, mas ele é popular e ela não.
“Não voto nele, o ministério público e
a justiça eleitoral já disse tudo, porém
quando prefeito no primeiro mandato
foi trabalhador, mas no resto!!! Só se o
povo esqueceu o que ele fez.”
Pontos Fortes
Acolhedor
Popular
Honesto
Liberal
Ajuda a população
Estrategista
Auto-confiante
Bom demais
Fiel a Inhambupe
Vive em Inhambupe
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Caridoso
Pontos Fracos
Deixa-se levar por
fofocas
O último mandato
Desonesto
Desorganizado
Ambicioso
Acomodado
Esquece dos amigos
quando ganha
Mau administrador
Liberal
15.0 CONCLUSÃO
Os resultados desta pesquisa qualitativa, onde foi utilizado o método de
entrevistas em profundidade, apontam um quadro ruim para a atual gestão
municipal. A análise que parece simplista foi extraída de informações da quase
totalidade dos entrevistados. E aqui não cabe maquiar os fatos, mas sim analisá-
los à luz da ciência política que nos remete a uma conclusão insofismável: a
percepção das pessoas é de que a administração é ruim e a prefeitura não dispõe
de uma comunicação eficaz com o município, pois, “o tamanho do sucesso de
um governo está diretamente ligado à imagem pessoal do gestor”.
Nos quesitos de avaliação dos secretários, merece destaque o
desconhecimento por parte da comunidade referente ao senhor Tiago Dantas
Secretário de Agricultura. Na maior parte dos casos se avaliou a pessoa do
secretário e os seus modos no trato com a população. Mereceu loas a secretária
de Educação, Adalgiza Helena Rocha, Genaide Maria, à frente da Secretaria de
Ação Social, e o ponto negativo foi à Secretária Maria da Graça (Gracinha), pois a
comunidade considera sua administração péssima pela falta de receptividade.
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As obras mais citadas pelos entrevistados foram a Praça da Matriz, o Estádio
e a entrada da cidade. Ficaram patentes nas respostas o desapontamento com o
saneamento básico e a ausência de valas para escoamento da água das chuvas.
Na saúde, as críticas são diversas, questiona-se a falta de equipamentos, de
médicos especialistas, demora na marcação das consultas, desorganização no
atendimento e principalmente a falta da maternidade e de medicamentos.
Apesar dos problemas citados na Educação, que não foram poucos, o
trabalho desenvolvido pela secretária Adalgiza foi bem avaliado, pois tem muita
força de vontade para resolver os problemas. Contudo, identificaram a
necessidade de capacitar os professores. O atraso do salário, lembrado por quase
todos os professores entrevistados, é visto pelos mesmos como principal motivo
de desânimo em sala de aula.
A comunicação governamental deixa muito a desejar, não havendo, segundo
os entrevistados, que afirmam receber as informações pelo tradicional boca a
boca. Falta estratégia de impulsão e feedback na comunicação oficial.
O cuidado com a comunicação e o marketing se agiganta quando constamos
que falta uma marca para a administração da prefeita Simone. Falta elencar
prioridades a abrir um canal de diálogo com a população.
A prefeita Simone é reconhecida como “vingativa” pelos adversários, mas
goza da simpatia e confiança de alguns, vista como uma mulher guerreira e
honesta, mas, não conseguiu ainda transformar esses sentimentos populares com
relação a sua pessoa, em satisfação com o governo.
Eis o desafio que se impõe a Prefeita Simone neste momento.
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