Agrupamento de Escolas de Ovar
Projeto Educativo
2013-2016
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ovar
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ndice de contedos
ndice de quadros ...................................................................................................................... 3
I. Introduo .............................................................................................................................. 4
II. Onde estamos ........................................................................................................................ 4
III. Quem somos ........................................................................................................................ 5
Agrupamento de Escolas de Ovar ......................................................................................... 5
Escola Secundria c/ 3 Ciclo Jos Macedo Fragateiro ......................................................... 7
Escola Bsica Antnio Dias Simes ..................................................................................... 9
Caracterizao do Meio ....................................................................................................... 10
IV. O que temos ...................................................................................................................... 14
Recursos Humanos .............................................................................................................. 14
Quadro 13- Estrutura Curricular.......................................................................................... 16
Estrutura e Organizao Pedaggica e Administrativa ....................................................... 17
Diagrama da Participao dos Alunos................................................................................. 18
Diagrama da Participao dos Pais e Encarregados de Educao ....................................... 18
V. O que fazemos e o que queremos fazer .............................................................................. 19
VI. Como vamos fazer ............................................................................................................ 26
Metas a atingir ..................................................................................................................... 26
reas e vertentes de interveno ......................................................................................... 31
Objetivos e estratgias ......................................................................................................... 31
Quadro 15 - reas e vertentes de interveno. Objetivos e estratgias ............................... 31
VII. Avaliao do projeto educativo ....................................................................................... 34
Concluso ................................................................................................................................ 35
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ndice de quadros
Quadro 1- Constituio do Agrupamento de escolas de Ovar ...................................................................... 6
Quadro 2- Desempregados por cem empregados (2011) ............................................................................ 11
Quadro 3 - Populao residente com 15 e mais anos - Nveis de escolaridade no Municpio de Ovar
(2011) ......................................................................................................................................................... 12
Quadro 4- Casamentos e divrcios no Municpio de Ovar ......................................................................... 12
Quadro 5- Nados-vivos fora do casamento no Municpio de Ovar ............................................................ 13
Quadro 6 - Alunos Matriculados no Municpio de Ovar ............................................................................ 13
Quadro 7- Populao residente no Municpio de Ovar por grupos etrios (2011) ..................................... 14
Quadro 8- Nmero de funcionrios no docentes por Vnculo e Categoria ............................................... 14
Quadro 9- Nmero de funcionrios no docentes por Idade e Tempo de Servio (antiguidade) ............... 14
Quadro 10- Pessoal docente por departamento/rea disciplinar do quadro (2013-2014) ........................... 15
Quadro 11- Nmero de Docentes do quadro por Idade e Tempo de Servio (antiguidade) ....................... 15
Quadro 12- Alunos matriculados no Agrupamento de Escolas .................................................................. 15
Quadro 13- Estrutura Curricular ................................................................................................................. 16
Quadro 14 Sntese dos pontos SWOT ..................................................................................................... 20
Quadro 15 - reas e vertentes de interveno. Objetivos e estratgias ...................................................... 31
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I. Introduo
O Projeto Educativo do Agrupamento (P.E.A.) constitui um instrumento de planificao
estratgica organizacional, cuja finalidade o envolvimento e a cooperao entre os diferentes
agentes educativos, num clima e cultura de escola participativa, convocvel para um projeto de
compromisso e corresponsabilizao na consecuo das metas nele definidas.
Atravs dele, a escola, na representao do meio fsico, social, cultural em que se
insere, tem a possibilidade de definir a sua poltica e identidade prprias, traando a partir delas
o seu percurso em funo de princpios e valores consentneos com uma escola, que envolver e
mobilizar toda a comunidade educativa para a conquista de territrios de excelncia, no saber,
no saber ser, no saber fazer e no saber relacionar-se, num equilbrio srio entre fatores externos
e fatores internos (ecolgica e sistemicamente localizados) condicionadores da ao
organizativa, administrativa e educativa.
Partindo da anlise da comunidade que serve, dos problemas e potencialidades
diagnosticadas e das respostas que apresenta como afirmao/construo de mudana, o PE
configura-se como uma estrutura dinmica, ajustada realidade fsica, social, econmica e
cultural do meio em que atua, garantindo uma educao de qualidade para todos.
Assume, por misso, dotar os seus alunos, sujeitos aprendentes, de uma formao
cvica, como escora moral tica, do processo de ensino-aprendizagem-educao-formao ao
longo da vida, sustentado, pelo e no conhecimento, para que saibam responder aos desafios, de
uma sociedade em permanente transformao.
II. Onde estamos
O Agrupamento de Escolas de Ovar localiza-se na cidade de Ovar e pertence ao
Municpio de Ovar que integra a Sub-Regio do Baixo Vouga (NUT III), que pertence
regio centro de Portugal Continental (NUT II) apresentando-se limitado a Oeste pelo Oceano
Atlntico, a Norte pelo Municpio de Espinho, a Nordeste pelo de Santa Maria da Feira, a Este
pelo de Oliveira de Azemis, a Sudeste pelo Estarreja e a Sul pela Murtosa.
A cidade de Ovar, com uma populao residente de 17855 habitantes, (dados referentes
a 2011, da PORDATA - Base de Dados de Portugal Contemporneo e do INE - Instituto
Nacional de Estatstica), sede de um municpio com 147,7 km de rea, com uma densidade
populacional de 374,7 hab/km, referente aos seus 55.340 habitantes, distribudos pelas
freguesias de Cortegaa (vila), Esmoriz (cidade), Maceda (vila), Vlega (vila) e Unio de
freguesias de Ovar (cidade), So Joo (vila), Arada e So Vicente de Pereira Jus, nova
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designao surgida no mbito da reorganizao administrativa do territrio das freguesias que,
em 2013, promoveu a sua agregao.
Estas caractersticas demogrficas, que outrora se explicariam em funo da existncia
de terras frteis e do estmulo da vida martima, hoje, devem-se sobretudo a uma localizao
privilegiada em termos de acessibilidades possuindo, o territrio, um conjunto de vias
rodovirias que permitem o acesso rpido dentro da sua rea concelhia e entre concelhos,
nomeadamente aos centros urbanos do Porto (35 km a norte) e Aveiro (35 km a sul) (A1, A29,
EN109, entre outros). Dispe, tambm, de caminho-de-ferro, um importante meio de
comunicao para as deslocaes, tanto no interior, como para o exterior do Concelho.
III. Quem somos
Agrupamento de Escolas de Ovar
O Agrupamento de Escolas de Ovar foi constitudo em 2003 aps a reorganizao
administrativa promovida pelo Ministrio da Educao, atravs da DREC, resultando na fuso
do Agrupamento Horizontal de Escolas e Jardins-de-infncia (JI) Ovar/ Cidade, do
Agrupamento de Escolas e Jardins-de-infncia Ovar/ S. Joo e da Escola do Ensino Bsico do 2
e 3 Ciclos Antnio Dias Simes, numa s entidade.
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Embora tutelado pelo Ministrio da Educao, as reas dos JI e das EB esto sob tutela
da autarquia (recursos para o funcionamento, parque escolar, transporte para alunos com
necessidades educativas especiais, ao social escolar, parte do pessoal no docente e
componente de apoio famlia para os JI e atividades de enriquecimento curricular para o
primeiro ciclo).
O Agrupamento de Escolas iniciou a atividade em 2003/ 2004 com sede na Escola
Bsica Antnio Dias Simes, agrupando nove JI e catorze escolas bsicas do 1. ciclo (EB).
Em 2009/2010 foi encerrada a EB da Marinha e criado um JI na Escola EB da
Habitovar. Em 2010/2011 encerrou-se a EB da Me dgua transitando os alunos para a EB da
Ponte Nova.
Em 2012/2013 ocorreu a agregao com a Escola Secundria Jos Macedo Fragateiro,
passando esta a ser sede do Agrupamento.
Neste momento o Agrupamento de Escolas de Ovar constitudo pelos seguintes
estabelecimentos de ensino:
Quadro 1- Constituio do Agrupamento de escolas de Ovar
Ensino secundrio e 3 ciclo Escola Secundria Jos Macedo Fragateiro
(sede do Agrupamento)
Ensino bsico: 2 e 3 ciclos Escola Bsica Antnio Dias Simes
Ensino bsico: 1 ciclo
Escola Bsica de Oliveirinha
Escola Bsica de Carregal
Escola Bsica do Furadouro
Escola Bsica de Cabanes
Escola Bsica da Ribeira
Educao Pr-Escolar Jardim-de-infncia do Furadouro
Jardim-de-infncia de Oliveirinha
Ensino bsico: 1ciclo e Educao pr-
escolar
Centro Escolar dos Combatentes
Escola Bsica de S. Joo
Escola Bsica do Torro do Lameiro
Escola Bsica da Ponte Nova
Escola Bsica de S. Donato
Escola Bsica de Habitovar
Importa salientar a existncia de servios especializados de apoio vocacionados para
uma interveno com crianas com autismo ou com espetro de autismo, nomeadamente na EB
de S. Donato, onde funciona uma Unidade de Ensino Estruturado para o 1 Ciclo e na EB da
Ponte Nova, neste caso orientada para a educao pr-escolar, tornando este agrupamento de
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escolas, uma referncia no mbito da interveno precoce, no s para o concelho de Ovar
como para os concelhos limtrofes.
Escola Secundria c/ 3 Ciclo Jos Macedo Fragateiro
A escola secundria c/ 3 Ciclo do ensino bsico Jos Macedo Fragateiro tem a sua
origem na escola industrial de Ovar, criada em 13 de outubro de 1960 e oficializada atravs do
Decreto-Lei n. 43401, de 15 de dezembro de 1960. A escola industrial de Ovar abriu portas em
1961, com cerca de 200 alunos, vocacionada para o ensino preparatrio e industrial e orientada
para a formao eletromecnica e para a formao feminina.
Em 15 de outubro de 1970, por despacho ministerial, passou a ministrar o curso
comercial, facto, que provocou a alterao da sua designao para escola industrial e comercial
de Ovar. Com a unificao do ensino que se verificou no nosso Sistema Educativo, a designao
da Escola foi de novo alterada e, pelo Decreto-Lei n. 30/78, conjugado com a Portaria n.
608/79, de 22 de novembro, passou a designar-se por Escola Secundria N. 1 de Ovar.
Entretanto, no ano letivo de 1979/1980, a escola mudou-se das suas antigas instalaes,
a escola do Carril, atual Quartel da G.N.R. de Ovar, para as instalaes que atualmente ocupa na
zona escolar desta cidade.
Finalmente, atravs do Despacho 52/SERE/93, de 5 de maio, com a retificao
introduzida no D.R. n. 245 II. Srie, de 22 de outubro de 1994, a escola recebe a sua
designao atual, escola secundria c/ 3 ciclo do ensino bsico Jos Macedo Fragateiro, em
honra do Dr. Fragateiro, grande humanista e lutador antifascista que nela exerceu as funes de
professor de filosofia e presidente do conselho diretivo, desde 1976/77 a 1987/88, data em que
se aposentou por limite de idade.
Pela forma elevada como soube estar ao longo de toda a sua vida, a Escola prestou-lhe
uma merecida homenagem em 1988, ano da sua aposentao e, a ttulo pstumo, em 2000, data
em que os alunos dramatizaram e ilustraram os contos que escreveu na sua juventude. Estes,
mereceram, por esta altura, a publicao em livro, por iniciativa da Escola e com o apoio da
Cmara Municipal de Ovar.
Em 2010-2011, a Escola Secundria c/ 3 Ciclo Jos Macedo Fragateiro sofreu uma
interveno profunda nos seus edifcios, sendo de realar a construo de um novo corpo
central, que, conjuntamente com passadios, unifica fsica e funcionalmente todos os outros
edifcios remodelados.
Ao longo deste espao encontram-se a sala polivalente, a biblioteca, o refeitrio e o bar
dos alunos. Alm destes servios, este edifcio alberga os espaos administrativos, Centro de
Formao de Adultos, sala de professores, centro de formao de associao de escolas,
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associao de estudantes e papelaria/reprografia. O Bloco A alberga a grande parte das salas de
aula e o B os laboratrios, para alm de outras salas de aula. O Bloco C contm as oficinas de
mecnica, eletricidade e eletrnica e o ncleo das artes. O pavilho polidesportivo, bem como
os campos exteriores, tambm foram reconstrudos.
Em 2012/2013 a escola secundria c/ 3 Ciclo e o j existente agrupamento de escolas
de Ovar so agregados numa nova estrutura administrativa, mantendo a designao do antigo
agrupamento mas passando a ter a sua sede na escola secundria.
Algumas Notas Biogrficas sobre o Patrono da Escola
O Dr. Jos Macedo Fragateiro nasceu a 7 de maio de 1918, em Portel, municpio do
Distrito de vora de onde a sua me era natural e onde o seu pai, natural de Ovar, na altura
exercia as funes de Juiz de Direito, tendo falecido a 18 de novembro de 1991, no Hospital de
Aveiro. Estudou em Santarm, onde frequentou o liceu e, desde muito novo, revelou ser um
lutador e um ativista antissalazarista. No Liceu de Santarm, com alguns colegas, envolveu-se
em atividades antifascistas que o levaram expulso do liceu, sob a acusao de subverso.
No entanto, manifestaes de solidariedade de muitos dos seus professores acabaram por lhe
permitir, apesar de no ter frequentado as aulas, a realizao do seu exame final. Na Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa e posteriormente na da Universidade de Coimbra, onde
concluiu o Curso de Cincias Histrico -Filosficas., o Dr. Fragateiro continuou a sua atividade
de oposicionista ao Estado Novo. Entre 1945 e 1948 integrou o Movimento de Unidade
Democrtica (MUD) e acabou por ser impedido de exercer funes docentes por despacho do
Conselho de Ministros do Governo de Salazar, sob a acusao de desenvolver atividades
subversivas. Este impedimento governamental levou-o a regressar a Portel onde concorreu a
Chefe de Secretaria da Cmara Municipal, cargo que apesar de ter sido exercido com distino e
louvor no impediu que, pouco tempo depois, fosse exonerado compulsivamente. A sua
atividade poltica, nomeadamente a participao na campanha eleitoral de Norton de Matos, em
1949, valeu-lhe a priso na cadeia do Aljube e no Forte de Caxias, prises utilizadas pela
PVDE/PIDE para encarcerar os presos polticos. Depois do 25 de abril continuou a desenvolver
uma intensa atividade poltica. Foi candidato a deputado para a Assembleia Constituinte (1975)
e para a Assembleia da Repblica (1976), tendo exercido funes parlamentares pelo crculo de
Aveiro em 1979. Enquanto professor e por impedimento do regime salazarista, s depois da
Revoluo dos Cravos o Dr. Fragateiro conseguiu realizar o seu Estgio Pedaggico. Colocado
na Escola Industrial de Ovar, exerceu a docncia no grupo de Filosofia e as funes de
presidente do conselho diretivo, durante 11 anos, at data da sua aposentao. Homem de
grande cultura, amante dos livros e devorador de jornais e revistas, foi um professor querido e
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estimado por alunos, professores, funcionrios, pais e encarregados de educao, sendo, ainda
hoje, uma referncia de humanismo, de cultura e de dedicao aos outros.
Escola Bsica Antnio Dias Simes
A Escola do 2 e 3 Ciclos do Ensino Bsico de Ovar, em 13 de maro de 1998 recebe a
denominao de Escola Bsica do 2 e 3 Ciclos Antnio Dias Simes, Ovar, pelo Despacho n
4356/98, publicado no Dirio da Repblica (2 srie). Em 5 de julho de 2003, no mbito da
poltica de reforma estrutural do Ministrio da Educao e do sistema educativo, o Secretrio
de Estado da Administrao Educativa, por Despacho, extingue o Agrupamento de Escolas de
Ovar Cidade e Agrupamento de Escolas de S. Joo, Ovar, e cria um novo agrupamento com a
denominao de Agrupamento de Escolas de Ovar, com sede na Escola Bsica do 2 e 3 Ciclos
Antnio Dias Simes. Localiza-se na Zona Escolar, junto piscina municipal, escola
secundria Jos Macedo Fragateiro, atual escola-sede, Cercivar e s cooperativas habitacionais
Habitovar e S. Cristvo.
Em termos de espao fsico, a Escola composta por oito blocos distribudos da
seguinte forma: no bloco A, alm de salas de aula (normais e especficas), h dois gabinetes
para atendimento aos encarregados de educao. Nos blocos B, C, e D, esto instaladas as
restantes salas de aula (normais e especficas). No bloco E, esto instaladas a biblioteca e uma
sala de informtica. No bloco central concentram-se a receo, a coordenao da escola, as salas
de msica, de professores e dos assistentes operacionais, a papelaria, a reprografia, o
polivalente, o bufete e a cantina. Finalmente, o bloco F ocupado pelo arquivo e por uma
oficina para pequenas reparaes. Alm destes quatro blocos, h tambm o pavilho
gimnodesportivo, ladeado por um espao desportivo descoberto.
Algumas Notas Biogrficas sobre o Patrono da Escola
Antnio Dias Simes nasceu em 29 de setembro de 1870 na Rua Fernandes Toms,
Ovar. Democrata ferrenho, foi tesoureiro da Cmara Municipal e fundador do Colgio Jlio
Dinis, o primeiro que existiu em Ovar. Bondoso, generoso e afvel, preocupado com a
educao, manifestou-se entusiasta no apoio pelo desenvolvimento de Ovar e pelos seus eventos
populares e culturais. Criou vrios grupos artsticos como, por ex. um grupo cnico, um coral
infantil e o Orfeo do Colgio Jlio Dinis, que est na origem do atual Orfeo de Ovar.
Destacando-se como homem das Artes, mereceu do Dr. Antnio Zagalo dos Santos,
outro ilustre vareiro, as seguintes palavras: Foi um dos filhos de Ovar melhor dotados para
deixar de si, na lembrana dos seus conterrneos, um rasto imperecvel. Poeta, dramaturgo,
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historiador, calgrafo, miniaturista, tudo isso foi e, de tudo, poderia legar mais documentos de
raro valor se, a cada um dos ramos de atividade mental, tivesse associado estudo srio, cuidados
de acabamento. Foi um perdulrio do talento com que o destino o mimoseou, e um bairrista
entusiasta, espontneo, desprendido de qualquer interesse material como ningum.
Deveram-lhe os seus contemporneos horas muito agradveis, proporcionadas pelos
seus trabalhos dramticos, e Ovar, para as suas instituies de beneficncia, encontrou-o sempre
na primeira fila, primeira voz para servir.
A Misericrdia, os Bombeiros, a Associao dos Socorros Mtuos, o Orfeo, numa
palavra, tudo e todos, quantos lhe bateram porta para ajudar uma boa iniciativa, quando se lhes
no antecipava, sempre o encontraram de braos abertos, sorridente, prestvel, apagando-se em
modstia. Quanto fez, pagou-lho a conscincia com a satisfao do dever cumprido; mas Ovar
que ainda o no fez, pelo menos condignamente, in Ovar na literatura e na arte.
Faleceu com 52 anos, em 22 de Dezembro de 1922, vitimado pela tuberculose.
Caracterizao do Meio
Segundo a etimologia popular, Ovar deriva do verbo "ovar", dado a multido de aves
palustres que punham ovos e criavam na regio. Citado num documento de 12 de junho de 922,
inserto no Livro Preto da S de Coimbra, este povoado piscatrio resultou da aglutinao de
vrios lugares, entre os quais a vila de Cabanes, So Donato e de Ovar. Ovar constituiu-se em
Concelho desde 1251, com foral passado por Manuel I em 10 de fevereiro de 1514, tendo sido
elevado a cidade em 1984, pela lei n. 9/84, de 28 de junho.
Particularmente rico em tradies de carcter religioso, o concelho atrai muitos
forasteiros por altura das procisses Quaresmais, dos Terceiros e dos Passos, que datam do
sculo XVII.
Tambm o "Cantar os Reis", que ocorre anualmente a seis de Janeiro, se inscreve no rol
das tradies seculares desta terra.
O Carnaval de Ovar, embora de ndole profana, organizado desde 1952 e apresenta-se
como o maior acontecimento turstico da regio, atraindo anualmente dezenas de milhares de
visitantes.
Fortemente enraizado no esprito destas gentes, a preparao do Corso Carnavalesco
envolve, durante muitos meses do ano, os figurantes e as suas famlias na execuo dos trajes,
mscaras, fantasias, enfeites e carros alegricos. Durante cerca de um ms, esta, comummente
denominada Vitamina da Alegria, inspira as brincadeiras, as iniciativas culturais e os desfiles
de mais de 2000 folies (em mdia) distribudos pelas escolas de samba, grupos e participantes
individuais.
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Ainda no mbito do patrimnio cultural de Ovar, a utilizao sistemtica do azulejo
como componente decorativa na arquitetura local, garantiu-lhe o epteto de museu vivo do
azulejo. No entanto, o verdadeiro ex libris da cidade o po-de-l de Ovar que, conjuntamente
com as caldeiradas de peixe e de enguias, lhe confere identidade nos domnios da gastronomia.
Durante sculos, Ovar foi um concelho maioritariamente habitado por agricultores e
pescadores, com o seu desenvolvimento estreitamente associado proximidade do mar (possui
15 km de costa) e da ria, fertilidade do solo e planura da regio.
A partir de meados do sculo passado foi-se tornando um concelho industrial. Hoje, a
sua fisionomia econmica muito diferente.
O sector primrio tornou-se praticamente residual, empregando apenas 1,3% da
populao (300 indivduos). A indstria transformadora que ocupava a maior parte da
populao empregada, foi duramente afetada por uma crise que teima em persistir. O tecido
industrial que aqui se instalou, baseado numa mo-de-obra intensiva e pouco qualificada,
conheceu um processo de encerramento, deslocalizao ou reduo de trabalhadores, levando ao
desemprego e precariedade nas relaes do trabalho, subalternizando o setor secundrio, com
40,6% da populao empregada (9.596 i.), relativamente ao setor tercirio, com 58,1% da
populao empregada (13.750 i.). Importa salientar que embora o setor tercirio tenha assumido
a liderana no universo das atividades econmicas do concelho, a implantao sucessiva de
mdias e grandes superfcies comerciais tem conduzido ao encerramento muitas unidades do
comrcio tradicional.
Quadro 2- Desempregados por cem empregados (2011)
Portugal (Continente) Municpio de Ovar
Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino
15,2 14,3 16,2 17,5 15,1 20,2
A crise que vivemos, apresenta-se como uma varivel importante no enquadramento
dos ndices de desemprego e pelo agravamento das condies de vida, parecendo no ter
poupado ningum neste concelho e, abatendo-se, em especial, sobre a populao jovem pouco
qualificada, por via dos maus resultados escolares obtidos e consequente ou paralelo processo
de abandono precoce do sistema de ensino.
Pela anlise do Quadro 2 (Desempregados por cem empregados), fcil concluir, que
em matria de desemprego, o Municpio de Ovar era, em 2011 (ainda longe do apogeu da crise),
castigado com mais violncia (17,5 %) que o todo nacional (15,2 %), especialmente no
feminino. Nesse ano, para uma populao empregada de 23.646 indivduos, existiam 4.132
desempregados, estando 688 procura do 1 emprego e 3.444 procura de novo emprego.
Destes, apenas 1.692 beneficiavam do subsdio de desemprego.
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Quadro 3 - Populao residente com 15 e mais anos - Nveis de escolaridade no Municpio de Ovar
(2011)
Total Sem nvel de
escolaridade
Bsico 1
ciclo
Bsico 2
ciclo
Bsico 3
ciclo Secundrio Mdio Superior
46.815 3.949 13.114 7.139 9.496 7.022 388 5.707
Desta forma, o Municpio de Ovar, ao constituir-se como tecido social e econmico
assimtrico, torna-se duramente marcado pelas vulnerabilidades prprias de uma mo-de-obra
pouco qualificada.
A anlise dos nveis de escolaridade da populao residente, com mais de 15 anos
(Quadro 3), mostra que 64%, apenas possui a escolaridade bsica e que 8%, no apresenta
qualquer nvel de escolaridade.
Estamos perante uma populao no preparada para enfrentar uma crise que, ao assumir
uma feio estrutural, exige cada vez mais qualificao acadmica e tcnica dos recursos
humanos e, que a no se concretizar, condena os agregados familiares a uma quebra, dos
rendimentos per capita, cada vez maior.
Em 2011, ainda a crise ia na sua fase ascendente, j eram 2.064 os beneficirios do
Rendimento Social de Insero (RSI), representando 4,4% da populao residente com 15 e
mais anos.
Esta fase depressiva, agravada por uma demografia com tendncias claras para
o envelhecimento (ndice de envelhecimento de Ovar - 107,4), leva a observar nas famlias
fracas expectativas quanto importncia das aprendizagens formais e na concretizao bem-
sucedida de projetos de vida pessoal e profissional, no disruptivos ou no disfuncionais.
Com dificuldades em se adaptarem s novas realidades e satisfazerem as suas
aspiraes e necessidades sociais, algumas famlias entram em processo de desestruturao,
desenvolvendo tendncias para criar, no seu interior, um clima de crispao e intolerncia, que
acaba por se repercutir no seio da escola, em formas de estar e reagir seja dos alunos, seja dos
prprios pais/encarregados de educao, que pem em risco o sucesso das aprendizagens, a
mobilidade social, vincando-se uma reiterada reproduo dos modelos disfuncionais de famlia.
Quadro 4- Casamentos e divrcios no Municpio de Ovar
1981 2011
Casamentos 368 170
Divrcios
133
% de Divrcios
78,2%
Progressivamente, assistimos ao aumento da fragilidade e relativizao dos valores
familiares, traduzido no nmero de divrcios por 100 casamentos, que, em 2011, se fixou em
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78,2. (Quadro 4) Igualmente e, se atentarmos no total dos nascimentos, a percentagem dos
nados-vivos fora do casamento, elevou-se para 45,1, o que no teria qualquer relevncia se uma
parcela importante deste nmero, 42,6%, no fosse constituda por aqueles que nasceram fora
do casamento, sem coabitao dos pais.
Quadro 5- Nados-vivos fora do casamento no Municpio de Ovar
Total Com coabitao dos
pais Sem coabitao dos pais
1995 2012 1995 2012 1995 2012
104 201 77 141 27 60
A escola ao ser parte integrante desta realidade, comunga com ela das mesmas
dificuldades mas assume ao mesmo tempo a responsabilidade de minorar, inverter ciclos de
vida sujeitos desigualdade, ao preconceito e marginalidade. Para o efeito expectvel que a
escola proceda a um diagnstico objetivo e rigoroso preciso para que a sua ao se direcione
para as dimenses estritas dos curricula mas tambm as que garantam, que os alunos e as suas
famlias adquiram ou recuperem a sua parcela de cidadania, pondo fim a condies de vida de
precariedade, em alguns casos, extrema.
Num cenrio em que um nmero pouco expressivo de famlias escapa s consequncias
da recesso econmica, fruto da crise financeira, que o pas vem enfrentando, o caminho a
percorrer pela escola no se apresenta fcil.
Se a escola chamada a responder aos problemas da sociedade, no seu todo, no pode
ser alheia a uma outra realidade, que se prefigura como probabilidade de o seu universo de
alunos vir a diminuir drasticamente, conforme, os baixos ndices de natalidade, que no nosso
concelho apresenta uma quebra constante, a fixarem-se estes (8,1 em 2012) num valor
inferior ao verificado no pas (8,5 ).
Quadro 6 - Alunos matriculados no Municpio de Ovar
Total
Educ.
Pr-Escolar EB 1 Ciclo EB 2 Ciclo EB 3 Ciclo E Secundrio
2009 2011 2009 2011 2009 2011 2009 2011 2009 2011 2009 2011
10538 10044 1481 1402 2703 2510 1520 1558 2780 2623 2054 1951
A anlise do quadro respeitante aos alunos matriculados nos diversos nveis de ensino
(Quadro 6) no augura um futuro auspicioso para as escolas do concelho. De 2009 para 2011, as
escolas registaram uma quebra de 5% nos alunos matriculados, realidade com tendncia para se
agravar considerando a acentuao da quebra da natalidade, que se reflete de imediato na
constituio de turmas nos primeiros ciclos de ensino.
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O quadro com a populao residente no Municpio por grupos etrios em idade escolar
(Quadro 7) mais uma prova de que esta quebra no tem fim vista.
Quadro 7- Populao residente no Municpio de Ovar por grupos etrios (2011)
Total 00-04 05-09 10-14 15-19
55398 2468 2827 3288 3167
IV. O que temos
Recursos Humanos
Quadro 8- Nmero de funcionrios no docentes por vnculo e categoria
Quadro -
Reg. Funo
Pblica
Quadro -
Reg. Contr.
Ind. Trab.
Total
Tcnico Superior 1 0 1
Chefe de Servios de Administrao Escolar 1 0 1
Assistente Tcnico 3 12 15
Assistente Operacional 31 26 57
Total 36 38 74
Quadro 9- Nmero de funcionrios no docentes por idade e tempo de servio (antiguidade)
Idade\Antiguidade At 4 anos Entre 5 e 9
anos
Entre 10 e
19 anos
Entre 20 e
29 anos
30 ou mais
anos
Total
Menos de 30 anos 0 0 0 0 0 0
Entre 30 e 40 anos 0 7 9 0 0 16
Entre 40 e 50 anos 0 3 14 1 0 18
Entre 50 e 60 anos 0 0 16 13 6 35
Mais de 60 anos 0 0 2 3 0 5
Total 0 10 41 17 6 74
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Quadro 10- Pessoal docente por departamento/rea disciplinar do quadro (2013-2014)
Quadro 11- Nmero de Docentes do quadro por idade e tempo de servio (antiguidade)
Idade\Antiguidade At 4 anos Entre 5 e 9
anos
Entre 10 e
19 anos
Entre 20 e
29 anos
30 ou mais
anos
Total
Menos de 30 anos 0 0 0 0 0 0
Entre 30 e 40 anos 0 1 14 0 0 15
Entre 40 e 50 anos 0 0 35 64 0 99
Entre 50 e 60 anos 0 0 1 57 35 103
Mais de 60 anos 0 0 0 2 3 5
Total 0 1 50 123 38 212
Quadro 12- Alunos matriculados no Agrupamento de Escolas
Pr-
escolar
Ensino Bsico Ensino Secundrio
TOTAL Regular
CEF EFA Regular Profis-
sional
Recor-
rente EFA 1
Ciclo
2
Ciclo
3
Ciclo
2006/2007 287 1217 630 521 40 45 534 28 226 11
3539
2007/2008 284 1154 642 530 59 9 480 86 125 - 3369
2008/2009 290 1120 638 581 38 - 435 110 48 36 3296
2009/2010 292 1126 638 575 37 79 433 122 24 63 3389
2010/2011 285 1038 642 580 47 98 494 110 - 15 3309
2011/2012 312 1017 629 608 31 - 496 93 - 6 3192
2012/2013 316 986 596 628 21 - 486 100 - - 3133
2013/2014 301 900 572 567
Voca-
cional - 476 106 - - 2991
69
Departamento Matemtica e Cincias
Experimentais
230-> 10
500-> 10
510-> 11
520-> 9
530-> 1
540-> 1
550-> 4
Departamento de Cincias Sociais
e Humanas
200-> 5
290-> 1
400-> 5
410-> 4
420-> 5
430-> 3
Departamento de Lnguas e
Humanidades
210-> 6
220-> 5
300-> 15
330-> 12
350-> 1
Departamento de Expresses 240-> 8
250-> 4
260-> 3
530-> 2
600-> 5
620-> 8
Departamento do Ensino Pr-escolar 100-> 14 Departamento do 1 Ciclo 110-> 50
Departamento de Educao Especial 910-> 10
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Quadro 13- Estrutura Curricular
EDUCAO
PR-ESCOLAR Educao pr-escolar
ENSINO BSICO
REGULAR
1 Ciclo
Oferta complementar: Educao Cvica
2 Ciclo
5 e 6 anos Oferta complementar: Educao
Cvica
3 Ciclo
7,8 e 9 anos Oferta complementar: Educao
Cvica
ENSINO ARTICULADO
2 Ciclo
5 e 6 anos
3 Ciclo
7,8 e 9 anos
CURSOS DE EDUCAO
FORMAO
ENSINO VOCACIONAL
ENSINO SECUNDRIO
REGULAR
Cursos Cientfico Humansticos: o Curso de Cincias e
Tecnologias
o Curso de Cincias Socioeconmicas
o Curso de Lnguas e Humanidades
o Curso de Artes Visuais
PROFISSIONAL
Cursos Profissionais : o Tcnico de Animao
Sociocultural
o Tcnico de Receo o Tcnico de Gesto de
Equipamentos Informticos
o Tcnico de Eletrnica e Telecomunicaes
o Tcnico de Eletrnica, Automao e
Computadores
o Tcnico de Turismo Ambiental e Rural
o Outros
NOCTURNOS CURSOS EFA
Educao Especial transversal a toda a estrutura curricular
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Estrutura e Organizao Pedaggica e Administrativa
Conselho Geral
Conselho Pedaggico
Diretor / Subdiretor Conselho Administrativo
Estruturas de Orientao Educativa
Departamentos
Conselhos de
Turma
Conselhos de
Ciclo
Estruturas de Apoio Socioeducativo
Ncleo de Apoio
Educativo
Servio
Psicologia e
Orientao
Servio de Ao
Social Escolar
Coordenadores
Departamentos
Curriculares
Coordenador de
Ciclo
Dir. de Turma/
Titular de turma
Estruturas de Apoio Tcnico-pedaggicos
Secretariado de
Exames
Coordenador Secretariado de
Exames
Coordenador de
Projetos
Director de
Instalaes
Biblioteca /
Centro de Recursos
Adjuntos
Sala de Estudo
Assessores
Prof. acomp. da
profissional. em
exerccio ou
supervisor de
prtica
pedaggica/
orientador de
estgio
Equipa Plano
Tecnolgico
Diretor de Curso
Coordenador da
Form. de adultos
Formao de adultos
Gabinete de
Apoio ao Aluno
rea
disciplinar
Equipa Avaliao
Interna
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Diagrama da Participao dos Alunos
Diagrama da Participao dos Pais e Encarregados de Educao
.
Alunos
Associao de
Estudantes
Representantes
dos alunos
Delegados de
Turma
Turmas
Conselhos de
Turma
Conselho
Geral
Reunies
de Turma
Pais e Encarregados
de Educao
Associaes de Pais e
Encarregados de Educao
Conselho Geral
Representantes
nas Turmas
Conselho de turma
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V. O que fazemos e o que queremos fazer
O PE deste agrupamento de escolas parte do pressuposto de que o ato de ensinar, para alm
da transmisso de conhecimentos, promove o desenvolvimento das competncias necessrias
para que cada um dos alunos, plenamente integrado num tempo marcado pela permanente
globalizao e transformao, seja capaz de construir o seu itinerrio pessoal e social.
Ciente de que a democratizao do ensino massificou a educao, indiferenciando e
nivelando por baixo os critrios de exigncia dos conhecimentos, importa que este PE assuma
como alvo da sua ao inverter esta realidade, atuando a dois nveis: i) atender dimenso
pessoal, subjetiva de cada uma das nossas crianas e jovens, com recurso a estratgias que
promovam experincias de aprendizagem significativas, ajustadas s especificidades, interesses
e necessidades de cada aluno e de cada turma; ii) atender dimenso qualificante (objetiva) para
o mercado de trabalho, cada dia mais complexa e exigente.
Num e outro nvel, a intersubjetividade permite o equilbrio entre o que o aluno j sabe e
pode, a partir desse saber prvio, construir novo(s) significados do saber, (contributo individual,
criativo, idiossincrtico) e o conhecimento teorizado e validado pela comunidade cientfica, no
qual a possibilidade de interveno dos alunos meramente simblica, porquanto os obriga a
processos de maturidade intelectual (cognitiva) gradual e no imediata.
Atravs deste documento de planificao estratgica, o agrupamento de escolas deve
organizar o seu trabalho com recurso a todos os intervenientes (agentes e sujeitos da educao)
para que, em formao e atualizao permanentes, faam uso dos diversos instrumentos prticos
e tericos indispensveis construo de projetos de vida (autnoma e responsvel) que se
enquadrem numa sociedade cada vez mais competitiva.
Assim, a misso deste agrupamento de escolas, enquanto escola pblica, no pode dissociar-
-se dos contextos de referenciao locais, dos referentes epistemolgicos dos currcula e das
linhas orientadoras da poltica educativa do nosso Pas, procurando:
Garantir a universalidade da educao pr-escolar para as crianas que perfazem 5 anos
de idade e a articulao com o 1 CEB;
Integrar as crianas e os jovens na escola, combatendo a baixa escolaridade e o
abandono escolar precoce;
Proporcionar um ambiente de motivao, exigncia e gratificao;
Melhorar progressivamente os resultados, aumentando o nvel de formao e
qualificao;
Melhorar a qualidade dos servios prestados;
Criar uma cultura de rigor e avaliao em todos os nveis de ensino;
Apostar na exigncia e no rigor do funcionamento da escola;
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Aumentar a autonomia da escola e a responsabilizao dos agentes educacionais;
Melhorar a qualidade do capital humano e facilitar a adaptao ao mercado de trabalho;
Tornar a escola mais ativa, atravs de uma educao plurifacetada onde os valores da
cidadania, a cultura da Paz e da solidariedade, a educao para a sade e para a
sexualidade, a preveno das dependncias, a educao artstica e ambiental, o desporto
escolar, entre outros sejam uma referncia.
Para que tal acontea, importa desenvolver uma anlise cuidada do que temos e do que
queremos, de quem somos e com quem podemos envolver-nos na consecuo dos objetivos
pretendidos para que o PE do agrupamento de escolas surja como um projeto partilhado com
importantes reflexos no servio prestado comunidade.
Assim, procedendo a uma anlise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats)
encontra-se:
Quadro 14 Sntese dos pontos SWOT
Anlise Interna Anlise Externa
A - Foras/ Pontos Fortes
A1 - Recursos humanos
A 2 - Oferta formativa
A 3 - Relaes interpessoais
A 4 - Diversidade
A 5 - Segurana
C - Oportunidades
C1 - Polticas educativas
C2 - Parcerias
C3 - Programas comunitrios -
candidaturas
B - Fraquezas/ Pontos Fracos
B1 - Ritmo de mudanas
B2 - Instabilidade/indisciplina
B3 - Recursos fsicos
B4 Disperso
D - Ameaas
D1 Polticas financeiras
D2 Contexto socioeconmico
D3 - Famlias desestruturadas
D4 - Quebra de valores
Anlise Interna
A - Foras/ Pontos Fortes
A1 - Recursos humanos
A qualidade dos recursos humanos do agrupamento permite a concretizao de um PE
exigente, exequvel, inovador e eficaz, para o qual concorrem, de forma cumulativa, a
estabilidade do pessoal docente, o trabalho colaborativo inter e intrapares e a formao
adequada s suas funes, que data tem sido reconhecida como adequada ao bom desempenho
da prtica letiva, pela IGEC.
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Recursos humanos qualificados e motivados so a pedra de toque para colocar num
patamar de excelncia o servio prestado comunidade e ao Pas.
Apesar de se assistir a uma reduo continuada no nmero de administrativos e
assistentes operacionais, fruto de aposentaes sucessivas, no se verificou at ao momento
qualquer degradao nos servios, merc do acrscimo de empenho e dedicao de todos.
No entanto h um limite na reduo do pessoal do agrupamento de escolas, a partir do
qual os padres de qualidade forosamente sairo prejudicados.
A2 - Oferta formativa
A disponibilizao, para alm das diferentes reas de prosseguimento de estudos, de
cursos de dupla certificao, de que so exemplo os Cursos Profissionais e os Cursos de
Educao Formao, tem permitido desde h alguns anos, apesar do decrscimo da populao
estudantil, conhecer uma crescente procura.
Para alm disso, as especificidades de cada criana ou jovem tm sido consideradas
atravs da promoo de Percursos Curriculares Alternativos (PCA) e de cursos de ensino
vocacional, para alm dos Currculos Especficos Individuais (CEI) nalgumas situaes de
alunos com necessidades especiais.
Da mesma forma, s unidades de ensino estruturado cabe dar uma resposta satisfatria
s crianas com problemticas do mbito do espetro do autismo.
A Educao e Formao de Adultos tambm tem marcado presena, contribuindo para a
formao/qualificao da populao adulta.
Com a diversidade da oferta formativa, o Agrupamento pretende proporcionar a todos
os estudantes opes adequadas que conduzam ao sucesso, reduzam o abandono escolar e
contribuam para a qualificao profissional, tendo em conta a formao integral e a integrao
na vida ativa.
A3 - Relaes interpessoais
A coeso e solidez de organizaes como a famlia ou a escola estruturam-se em
relaes que se fundamentam no dilogo, na comunicao.
O Agrupamento, ao reunir um conjunto de escolas, apresenta-se com uma misso que
no se esgota na transmisso de conhecimentos. Importa que desenvolva competncias, aguce
sensibilidades, ensine a aprender e capacite para viver, colocando as relaes interpessoais
numa nova dimenso.
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O Agrupamento tem promovido uma abordagem formativa de modo a garantir o
desenvolvimento integral e harmonioso das suas crianas e jovens, consciente de que os
conflitos nas relaes interpessoais, gerados em ambiente escolar, so cada vez mais complexos,
pela imprevisibilidade com que se apresentam.
Tem havido, face a esta nova realidade, a preocupao de motivar e de envolver todos
os membros da comunidade educativa na criao de um ambiente seguro, fsica e afetivamente,
de respeito e solidariedade, para que os alunos se sintam interessados em replic-lo nos mais
diversos espaos, contribuindo para a pacificao das relaes e para o bem-estar coletivo.
A4 - Diversidade
Da mesma forma que muita da riqueza interpretativa de uma pea musical pode resultar
da multiplicidade dos instrumentos presentes numa orquestra, tambm a diversidade de espaos,
de percursos, de currculos, de pessoas presentes no agrupamento de escolas, quando bem
articulados, pode ser o garante da qualidade que pretendemos pr na consecuo das metas que
perseguimos.
A5 - Segurana
Apesar da ocorrncia espordica de alguns acidentes prprios do universo escolar, as
escolas do Agrupamento podem considerar-se seguras. As situaes irregulares de desvio de
materiais e danificao de recursos tm tido uma resposta adequada e continuam a merecer
uma vigilncia constante e interveno oportuna.
B - Fraquezas/ Pontos Fracos
B1 - Ritmo de mudanas
Ultimamente as instituies escolares tm sido confrontadas, por parte da tutela, com
uma vontade reformista que em muito tem afetado o seu quotidiano. Se adicionarmos o ritmo e
intensidade das mudanas impostas, s alteraes que se operam na sociedade, somos
confrontados com um rol de exigncias cuja celeridade ameaa a qualidade da resposta.
Uma melhoria da qualidade dos servios educativos que passa pela renovao de
prticas, metodologias e estratgias de atuao, exige um tempo de preparao e um tempo de
implementao. Em matria de educao no se improvisa e se a pressa , quase sempre, m
conselheira, o excesso de lentido tambm pode provocar perdas irreparveis. Encontrar a
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resposta adequada em tempo til exige conhecimento, perseverana e preparao. A constante
procura de melhoria da qualidade no servio educativo que a escola presta tem de ser uma meta
a perseguir, promovendo a oferta de formao e incentivando, com precauo e a necessria
monitorizao, a experimentao de prticas inovadoras.
B2 - Instabilidade/indisciplina
As escolas devem ser espaos de serenidade para que o ato educativo se possa
desenvolver num clima harmonioso. No entanto, nem sempre tal acontece face dificuldade em
garantir o cumprimento das regras institudas, merc da intolerncia e da incapacidade para
respeitar o outro. Urge reforar a Formao Cvica e, desta forma, promover a consolidao de
regras de convivncia para que as aprendizagens se possam desenvolver de forma adequada.
Mas a escola no pode limitar-se a ensinar cdigos de conduta rgidos; importa desenvolver
prticas que permitam a interiorizao progressiva de direitos e deveres, tendo presente que a
liberdade de cada um limitada pelo exerccio dos direitos e liberdades do outro. Tambm aqui,
o envolvimento de encarregados de educao e da associao de estudantes pode fazer a
diferena.
B3 - Recursos fsicos
No Agrupamento h escolas que apresentam deficincias resultantes da poca da sua
construo, nomeadamente a falta de climatizao e a inadequao das coberturas, que pem em
causa a qualidade dos servios que prestam. Importa, nas EB, criar espaos adequados ao
desenvolvimento da atividade fsico-motora, melhorar as infraestruturas eltricas e as redes
informticas e renovar os espaos de confeo de alimentos.
Sabendo que espaos esteticamente agradveis tm reflexos positivos nas prticas
desenvolvidas, torna-se urgente pintar os espaos interiores de vrias escolas do Agrupamento,
entre as quais a EB Antnio Dias Simes.
Os recintos exteriores tambm necessitam de interveno no que toca pintura dos
edifcios e melhoria dos pisos, garantindo a segurana adequada ao fim a que se destinam.
B4 - Disperso.
A disperso geogrfica dificulta a gesto integrada e partilhada dos recursos humanos e
materiais. Acresce que a articulao curricular tambm pode ser prejudicada pela maior
dimenso dos departamentos curriculares com consequncia na necessria reflexo conjunta.
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Nesta realidade onde diferentes tipos de disperso confluem, torna-se mais difcil
implementar um trabalho colaborativo com vista a um desenvolvimento pedaggico coerente e
integrado, bem como um acompanhamento de proximidade.
Por sua vez, os encarregados de educao podero ressentir-se da necessidade de
maiores deslocaes para o tratamento de questes administrativas na escola sede.
Anlise Externa
C - Oportunidades
C1 - Polticas educativas
As polticas educativas, pelo impacto que representam no funcionamento da escola,
devem ser potenciadas no sentido de conferir oportunidades de melhoria na concretizao dos
seus objetivos. Na educao, no h lugar a desatenes nem a improvisos. A transformao,
pelos desafios que acarreta tem que ser encarada como uma oportunidade de criao, geradora
de solues anunciadoras de um futuro melhor.
C2 - Parcerias
A abertura das escolas comunidade, atravs do estabelecimento de parcerias com
outras escolas/agrupamentos e instituies educativas, com a autarquia, associaes culturais,
famlias e empresas, para alm de minorar as suas dificuldades e/ou potenciar as suas valncias,
poder contribuir para que o Agrupamento se afirme na comunidade e melhor cumpra o servio
que lhe compete.
C3 - Programas comunitrios -candidaturas
A candidatura a financiamentos insere-se no mbito das oportunidades/possibilidades
que se apresentam ao Agrupamento no sentido de obter recursos suplementares que lhe
permitam dar resposta a necessidades no cobertas pelo Oramento do Estado. Numa conjuntura
marcada pela eroso dos oramentos familiares, a candidatura a financiamentos permitir, entre
outros, reforar os apoios s famlias dos jovens que frequentam modalidades de ensino de
dupla certificao.
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D - Ameaas:
D1 - Polticas financeiras
Os constrangimentos financeiros por que passa o nosso Pas, sujeitam as instituies
educativas a um enorme esforo para no pr em causa o funcionamento e a qualidade dos seus
servios. Isto no significa que o seu quotidiano no seja beliscado. Basta citar os
constrangimentos resultantes da eventual assimetria na afetao de recursos humanos que
comeam a faltar em algumas unidades orgnicas ou a interrupo do processo de
modernizao/manuteno de espaos que no param de se deteriorar/degradar. Assim sendo,
estamos cientes de que os recursos disponibilizados pelo errio pblico, fruto do enorme
sacrifcio dos contribuintes, so escassos e como tal devem ser geridos com rigor, parcimnia e
total transparncia.
D2 - Contexto socioeconmico
Como j se afirmou, o Agrupamento de Escolas de Ovar situa-se num meio
socioeconmico muito assimtrico e por isso heterogneo, fortemente atingido pela atual
conjuntura depressiva.
O desemprego crescente (em maro de 2013 estavam inscritos no CEFP de Ovar 4444
indivduos, dos quais 4111 procura de novo emprego), a quebra de rendimentos dos agregados
familiares e as fracas expectativas quanto importncia das aprendizagens formais, esto na
origem de prticas e procedimentos anmalos, com profundos reflexos na atividade do
Agrupamento de escolas. Convm referir que este contexto socioeconmico desfavorvel tem
contribudo para o aumento da emigrao com consequncias tanto a nvel demogrfico (o
municpio de Ovar tem conhecido, ao contrrio do que acontece no todo nacional, uma quebra
na populao residente em 2011, o municpio de Ovar contava com 55.340 indivduos,
baixando para 55.169, em 2012), como no quotidiano das famlias, nomeadamente no que se
refere ao acompanhamento de crianas e jovens e, at, em alguma disfuncionalidade familiar.
Se ontem se exigia escola que dotasse os seus alunos das competncias necessrias
para o exerccio de uma cidadania plena e para enfrentar o mercado de trabalho, hoje para alm
dessa misso formativa, esperando-se que contribua no s para a integrao dos cidados em
contextos cada vez mais exigentes, com uma oferta de emprego cada vez mais reduzida, exige-
se que assuma uma misso assistencial de forma a atenuar, entre outros, o drama da fome que
marca o dia-a-dia de algumas das crianas e jovens do Agrupamento.
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D3 - Famlias desestruturadas
A existncia de um contexto socioeconmico adverso, como j se registou, tem
potenciado o fenmeno da desestruturao familiar e contribudo para a multiplicao do
nmero de famlias monoparentais. De facto, o clima de crispao e de intolerncia crescente no
seio familiar faz subir o nmero de famlias monoparentais, desestabilizando as condies
socioeconmicas dos seus membros, causando desequilbrios emocionais que facilmente se
repercutem, de forma negativa, no universo escolar a nvel das aprendizagens, dos valores e das
relaes.
A educao, tendo em considerao a diversidade dos indivduos, rejeitando um ensino
padronizado, no diferenciado, evitando maior excluso social, desempenha tambm uma
misso de coeso.
D4 - Quebra de valores
As rpidas transformaes que se tm operado nos ltimos anos na sociedade
portuguesa causaram um grande impacto no sistema de valores. As normas, padres e modelos
reguladores dos comportamentos sociais, conhecem um processo de relativizao, esto a perder
eficcia e a deixar as crianas e jovens sem orientao numa altura em que precisam de
referentes para estruturar a sua personalidade. Importa dot-los de capacidades no domnio de
impulsos e paixes, interiorizando as regras do viver em sociedade. S assim, atravs da ao
educativa e formativa, a Escola promover a integrao e combater a desigualdade. Importa
ainda desenvolver uma cultura de acompanhamento e de corresponsabilizao de pais, alunos,
professores e pessoal no docente, prevenindo situaes de risco atentatrias do normal
desenvolvimento do ato educativo.
VI. Como vamos fazer
Metas a atingir
A definio de metas tem a vantagem de facultar um referencial comum aos agentes
educativos do Agrupamento de Escolas de Ovar, de grande utilidade na concretizao de uma
educao pr-escolar, bsica e secundria de qualidade para todos e na valorizao de uma
escola pblica que se afirme, com a tnica posta no rigor e na exigncia com que procura a
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consolidao das aprendizagens expressas em melhores resultados escolares, como instrumento
para a igualdade de oportunidades.
- Escola inclusiva, promotora da igualdade de oportunidades
A Escola inclusiva , por definio: - a que promove a igualdade de oportunidades,
eliminando toda e qualquer forma de discriminao, seja de gnero, raa, etnia, credo,
deficincia, condio social ou outra; - a que promove o sucesso e prepara para existncias
dignas, respeitando a diversidade e indo ao encontro de cada um de acordo com as suas
potencialidades e necessidades.
Neste domnio, a educao especial assume um papel fundamental na incluso das
crianas e dos jovens com limitaes significativas ao nvel da atividade e da participao num
ou vrios domnios de vida, decorrentes de alteraes funcionais e estruturais, numa perspetiva
do seu desenvolvimento biopsicossocial.
O Agrupamento de Escolas de Ovar apresenta uma resposta educativa especializada,
designada de unidade de ensino estruturado para a educao de alunos com perturbaes do
espetro do autismo, constituindo-se como uma resposta no mbito do concelho de Ovar e
concelhos limtrofes.
Para concretizar esta misso, os diferentes estabelecimentos do Agrupamento de
Escolas de Ovar:
- respondero diversidade de caractersticas e necessidades de todos os seus alunos garantindo
a qualidade das aprendizagens e o sucesso educativo;
- respondero s necessidades educativas especiais de carter permanente promovendo quer a
preparao para o prosseguimento de estudos quer para uma adequada integrao na vida ativa.
- sabero gerir a diversidade atravs estratgias personalizadas, no perdendo de vista que o
objetivo prioritrio a promoo de competncias universais que a todos garantam a autonomia
e o exerccio pleno da cidadania;
- assumiro uma importante dimenso social, mostrando serem capazes de acolher, mas
tambm de reter no seu seio, as crianas e jovens tradicionalmente excludos;
- encontraro respostas para as necessidades de todos, seduzindo as famlias com um
atendimento adequado e disponibilizando apoios ao progresso das aprendizagens;
- promovero a diversificao da oferta formativa, dentro dos limites permitidos pela tutela,
indo ao encontro das necessidades e expetativas da populao escolar dos diferentes nveis de
ensino, alargando as oportunidades de qualificao certificada, sem descorar as novas realidades
criadas por mutaes econmicas e por aceleraes tecnolgicas;
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- promovero uma resposta educativa especializada, designada de unidade de ensino estruturado
para a educao de alunos com perturbaes do espetro do autismo, constituindo-se como uma
resposta no mbito do concelho de Ovar.
Com o propsito de medir os nveis de aproximao nesta meta, apresentamos os
seguintes indicadores face aos compromissos que assumimos.
- Escola segura
Todas as crianas e jovens em idade escolar tm o direito de desenvolver as suas
aprendizagens num clima de segurana e tranquilidade. A escola tem a obrigao de contribuir
para tornar esse direito numa realidade. Para tal o agrupamento de escolas de Ovar:
- promover nos alunos, atitudes e comportamentos de civilidade e de segurana;
- promover prticas que conduzam diminuio das situaes de indisciplina e de violncia;
- intensificar a utilizao do carto do aluno, contribuindo para o controlo do acesso ao recinto
escola e o registo da assiduidade dos estudantes;
- utilizar o sistema de videovigilncia para reforar a segurana dos alunos e dos equipamentos
escolares;
- sensibilizar crianas e jovens para a utilizao da Internet de uma forma crtica, esclarecida e
segura;
- manter e reforar as parcerias de base com o Programa Escola Segura e com Instituies de
Sade;
- avaliar, com oportunidade, a situao de maneira a ajustar atitudes e procedimentos;
- Escola qualificante e de qualidade
O Agrupamento de Escolas de Ovar ao enquadrar as modalidades formativas de:
educao pr-escolar; ensino bsico e secundrio regular; ensino articulado; percursos
curriculares alternativos (PCA); ensino qualificante (cursos de educao e formao [CEF],
cursos profissionais); ensino vocacional; educao e formao de adultos (EFA), est em
condies de se afirmar como escola qualificante e de qualidade.
Para tal:
- desenvolver cursos de dupla certificao, procurando firmar parcerias com associaes
empresariais, empresas e outras instituies preferencialmente locais, de modo a tornar possvel
o contacto com a realidade, tanto atravs da formao em contexto de trabalho, como atravs da
concretizao de visitas de estudo.
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ovar
29 de 35
- desenvolver parcerias com Instituies ligadas formao de pessoal docente e no docente,
como a Universidade de Aveiro e o centro de formao, de modo a adequar os recursos
humanos s novas exigncias desta sociedade da informao, tanto a nvel pedaggico, como
tecnolgico.
- Escola cultural
O Agrupamento de Escolas de Ovar procurar envolver a comunidade escolar na
produo e apresentao peridica de trabalhos, de ndole diversa, com o propsito de estimular
a criatividade, tornando os alunos protagonistas do seu prprio futuro.
Para tal:
- sero estabelecidas parcerias com a Cmara Municipal e com as associaes culturais e
ambientais para desenvolver iniciativas conjuntas que permitam a valorizao cultural dos
alunos do agrupamento de escolas;
- as bibliotecas escolares sero desafiadas a organizar e desenvolver atividades/iniciativas que
estimulem a criatividade dos alunos, levando-os a superar desafios, tornando-os mais crticos e
atuantes;
- o Prmio da Escola ser potenciado como estmulo criao, abrindo espao para abordagens
inovadoras de temas contemporneos;
- o jornal da escola ser encarado como veculo de desenvolvimento de competncias requeridas
pela sociedade;
- as associaes de pais sero convidadas a apresentar/desenvolver iniciativas culturais;
- as associaes de estudantes sero desafiadas para participar, criar, dinamizar, contribuindo
para a formao do aluno protagonista.
- Escola inovadora
Uma escola inovadora reinventa-se, cria e aprende, manifestando-se em aes que
visam a promoo do empreendedorismo, do esforo, da perseverana, da investigao, da
inovao e da criatividade, quer no domnio acadmico, cientfico e tecnolgico, quer no
domnio social e tico. Para tal:
- procurar-se-o estratgias e/ou metodologias que superem a simples transmisso do saber, no
intuito de envolver os alunos promovendo o seu desenvolvimento pessoal na procura do seu
sucesso acadmico, vocacional e social;
- implementar-se-o projetos de desenvolvimento cientfico, cultural e/ou social atravs de
clubes, grupos e/ou parcerias com outras instituies;
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ovar
30 de 35
- sero potenciadas as possibilidades criadas pelo Plano Tecnolgico da Educao (PTE) que, ao
dotar as escolas dos 2 e 3 ciclos e ensino secundrio com infraestruturas e equipamentos
tecnolgicos, permitiu a utilizao generalizada das TIC.
Com o propsito de medir os nveis de aproximao a estas metas, apresentam-se
alguns indicadores face aos compromissos que assumimos.
Resultados escolares
Atingir em cada ano de escolaridade uma taxa de sucesso igual ou superior taxa de
sucesso nacional;
Reduzir o desvio entre as classificaes de exame e as classificaes de frequncia para
menos de 0,1 no ensino bsico e para menos de 2 valores no ensino secundrio,
aproximando as classificaes de exame das classificaes de frequncia de forma a
obter crditos horrios.
Atingir mdia positiva nas classificaes de exame em cada uma das disciplinas sujeitas
a avaliao externa.
Abandono escolar
Manter uma taxa de abandono de 0% para os alunos em escolaridade obrigatria.
Ocorrncias de indisciplina
Manter o nmero de ocorrncias registadas de indisciplina abaixo de 10% relativamente
ao universo dos alunos, de cada ciclo.
Contactos com Pais e Encarregados de Educao
Reduzir para 10% o nmero de encarregados de educao que nunca contactaram a
escola ao longo do ano letivo fora do perodo de entrega das avaliaes.
Atingir em cada perodo uma percentagem de encarregados de educao na entrega das
avaliaes de:
95% na educao pr-escolar
90% no 1 ciclo
80% no 2 ciclo
75% no 3 ciclo
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ovar
31 de 35
70% no ensino secundrio
Com o propsito de garantir a melhoria do servio educativo e enquadrar o trabalho de
todos os seus agentes, apresenta-se o seguinte Quadro Sntese:
reas e vertentes de interveno
Objetivos e estratgias
Quadro 15 - reas e vertentes de interveno. Objetivos e estratgias
rea Vertentes de
interveno Objetivos Estratgias
A.
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A.1
. P
roce
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de
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pre
nd
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gem
1. Dotar os alunos de competncias
em literacia de informao e
tecnologia
1.1. Aplicar metodologias de trabalho que impliquem o recurso ativo
a processos de investigao, designadamente atravs das Bibliotecas
escolares.
1.2.Proporcionar aos alunos, em trabalho colaborativo de aula e/ou
com a Biblioteca, uma formao especfica em competncias em
literacia da informao.
1.3. Compilar, organizar e disponibilizar os recursos tcnico-
pedaggicos produzidos e/ou existentes com vista sua integrao
num centro de recursos, em articulao com a Biblioteca escolar.
1.4. Valorizar a utilizao dos recursos disponibilizados pela escola.
1.5.Promover a participao dos alunos em concursos / projetos que
contribuam para a sua formao integral.
1.6. Criar / melhorar as condies de trabalho colaborativo com vista
ao desenvolvimento de trabalhos didticos.
1.7. Fomentar / valorizar metodologias de aproveitamento dos
recursos inerentes ao PTE.
2. Promover uma formao integral
dos alunos
2.1. Manter e dinamizar o Gabinete de Apoio ao Aluno.
2.2. Promover a educao para estilos de vida saudvel.
2.3. Promover nos alunos a prtica do associativismo e voluntariado.
2.4. Valorizar o envolvimento dos alunos em atividades
diversificadas (Jornal da Escola, Prmio da Escola, concursos ).
2.5. Realizar eventos / atividades culturais, desportivas e/ou ldicas
que promovam a integrao do aluno na vida escolar.
2.6. Organizar e dinamizar atividades, em parceria com instituies
com vista preveno de situaes de risco e de promoo da
higiene e segurana, nomeadamente em exerccios de evacuao e
simulao.
3. Reduzir a
instabilidade/indisciplina
3.1. Realizar atividades que promovam a divulgao, reflexo e
aplicao do Regulamento Interno.
3.2. Valorizar programas de treino de competncias sociais
3.3. Promover procedimentos / mecanismos que valorizem a
interveno ajustada perante comportamentos inadequados dos
alunos, registando as ocorrncias.
3.4. Premiar / reconhecer o mrito das atitudes dos alunos que
valorizem o respeito pelo direito dos outros.
3.5. Envolver, corresponsabilizar os Encarregados de Educao na
preveno de situaes de instabilidade / indisciplina.
4. Fomentar condies para a
igualdade de oportunidades
4.1 Promover atividades que afirmem a escola como escola
inclusiva, implementando programas de tutoria, apoios
individualizados e/ou de grupo e apoio especializado aos alunos com
necessidades educativas especiais.
4.2. Organizar/diversificar a oferta formativa do Agrupamento para
dar respostas diferenciadas que contribuam para o sucesso e a
realizao pessoal e social dos alunos.
4.3. Implementar estratgias/metodologias adequadas aos objetivos
de formao dos alunos com necessidades educativas especiais.
A.2
.
Av
al
ia
o
5. Consagrar a avaliao como um
instrumento autorregulador do
processo de ensino e aprendizagem
5.1. Aplicar corretamente os critrios de avaliao definidos.
5.2. Dar a conhecer os critrios de avaliao aos encarregados de
educao.
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ovar
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rea Vertentes de
interveno Objetivos Estratgias
5.3. Dar a toda a avaliao uma dimenso formativa, integrando-a
sistematicamente no processo de ensino e aprendizagem.
5.4. Articular a avaliao das diferentes disciplinas atravs do Plano
de Atividades da Turma, de modo a obter um conjunto coerente e
exequvel.
A.3
. R
esu
lta
do
s
Esc
ola
res
6. Melhorar os resultados escolares
6.1. Organizar espaos (momentos) de anlise sistemtica e reflexiva
dos resultados escolares para diagnstico das causas do insucesso.
6.2. Aplicar estratgias diversificadas que respeitem as
caractersticas individuais dos alunos / estilos de aprendizagem.
6.3. Organizar oficinas de estudo para alunos com mais dificuldades,
no uso de tcnicas e estratgias de trabalho adequadas.
6.4. Aplicar estratgias de apoio pedaggico individualizado sempre
em articulao com o professor.
6.5. Incentivar / Valorizar o envolvimento de alunos mais avanados
/ competentes em programas de tutoria para alunos com mais
dificuldades.
6.6. Desenvolver estratgias concertadas para o planeamento,
avaliao e elaborao / divulgao de materiais pedaggicos
6.7. Organizar visitas de estudo, atividades, eventos e projetos que
envolvam a articulao disciplinar.
6.8. Apetrechar/manter as salas de aula com equipamentos
informticos, audiovisuais, tecnolgicos e laboratoriais adequados e
funcionais.
6.9. Corresponsabilizar os alunos e Encarregados de Educao pela
realizao das tarefas contnuas necessrias consolidao das
competncias em sala de aula.
7. Reduzir o abandono escolar /
Prevenir o absentismo
7.1. Diagnosticar as causas.
7.2 Aplicar modalidades de apoio individual que proporcionem a
integrao no seu percurso educativo.
7.3. Apoiar os alunos na escolha dos seus percursos educativos.
7.4. Organizar formas de acompanhamento sistemtico da
assiduidade dos alunos.
7.5. Envolver os Encarregados de Educao / Associao de Pais na
procura de solues dos problemas detetados.
7.6. Valorizar a assiduidade dos alunos como fator facilitador do
desenvolvimento de competncias e consequente obteno de
melhores resultados.
7.7. Estabelecer parcerias com Instituies locais e regionais (CPCJ,
Segurana Social, Escola Segura, ) que reforcem os procedimentos desenvolvidos pela escola.
A.4
.
Pro
jeto
s
8. Reforar a identidade da Escola.
8.1. Implementar projetos e atividades de complemento curricular
que enriqueam a oferta formativa da Escola e reforcem a sua
dimenso cultural e humana.
8.2. Acompanhar e apoiar o desenvolvimento dos projetos existentes.
8.3. Divulgar as atividades realizadas de modo a promover a imagem
do Agrupamento.
A.5
. O
ferta
Ed
uca
tiv
a e
fo
rma
tiv
a
9. Adequar a oferta educativa s
necessidades da comunidade
educativa, reforando a identidade da
Escola.
9.1 Proporcionar uma oferta formativa variada capaz de atrair novos
pblicos escolares e dar resposta s necessidades locais.
10. Divulgar atempada e eficazmente
a oferta educativa utilizando meios
diversificados
10.1. Utilizar a pgina da escola na internet.
10.2. Utilizar o jornal da escola.
10.3. Utilizar os meios de comunicao local.
10.4. Participar em feiras / mostras de divulgao.
10.5. Organizar e dinamizar visitas orientadas de alunos das escolas
do ensino bsico para um contacto direto com a realidade da escola
(espaos, recursos, exposies, atividades experimentais / oficinais,
).
B.
OR
GA
NI
ZA
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B.1
.
Co
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itu
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turm
as
11. Constituir turmas
pedagogicamente funcionais.
11.1.Adotar critrios pedaggicos para a constituio de turmas
adaptados realidade da Escola.
11.2.Adotar o critrio base da manuteno dos alunos da mesma
turma ao longo do ensino bsico, salvo casos excecionais em que o
CT / o professor titular recomende de modo fundamentado outro
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ovar
33 de 35
rea Vertentes de
interveno Objetivos Estratgias
procedimento.
11.3. Formar as turmas no incio do ensino secundrio de acordo
com as opes manifestadas pelos alunos no que respeita aos
percursos escolares.
11.4. Evitar o isolamento dos alunos oriundos de outras escolas,
salvo inviabilidade de concretizao desta orientao.
11.5.Organizar grupos de nvel com vista utilizao de estratgias
mais adequadas ao desenvolvimento dos alunos.
11.6 Organizar as turmas, cumprindo a legislao, de modo a
otimizar o sucesso educativo.
B.2.
Horrios
12. Elaborar horrios que permitam
a mxima rentabilizao dos tempos
12.1. Estruturar os horrios dos alunos de modo a possibilitar
tempos de trabalho individual.
12.2. Organizar os horrios dos professores de modo a salvaguardar
o seu tempo individual de trabalho e a permitir o trabalho
colaborativo.
12.3. Manuteno dos mesmos docentes ao longo do respetivo ciclo,
sempre que seja possvel e no tenham sido detetadas situaes de
conflito.
B.3
.
Cli
ma
rela
cio
na
l
13. Promover um relacionamento
interpessoal facilitador de um bom
ambiente de trabalho.
13.1. Realizar encontros peridicos, de carcter ldico e cultural, de
forma a estreitar os laos pessoais entre os elementos da comunidade
educativa.
13.2. Dinamizar atividades favorveis ao desenvolvimento do ato
educativo corresponsabilizando toda a comunidade de forma a
prevenir a conflitualidade.
13.3. Reforar as competncias relacionais e de atendimento do
pessoal no docente, atravs de aes de formao.
B.4
. C
an
ais
de
com
un
ica
o
14. Promover a eficcia dos canais de
comunicao
14.1. Renovar e dinamizar as pginas Web do Agrupamento,
tornando-as um verdadeiro espao de comunicao interna e externa.
14.2. Utilizar meios de comunicao, tais como o e-mail e outros,
para difundir rapidamente informao de relevo.
14.3. Valorizar o contacto pessoal como forma de transmisso de
informao.
14.4. Realizar periodicamente reunies com a Assembleia de
Delegados de Turma e com a Associao de Estudantes para aferir os
problemas e recolher sugestes.
B.5
.
No
rma
s
escr
ita
s
15. Cumprir o Regulamento Interno.
15.1. Realizar nas turmas, em articulao com o Delegado de Turma,
aes de divulgao do Regulamento Interno.
15.2. Proporcionar ao pessoal no docente aes de formao no
mbito do Regulamento Interno.
15.3. Intervir em situaes evidentes de incumprimento do
Regulamento Interno.
B.6
. A
uto
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ali
a
o
16. Promover uma cultura de
avaliao interna da escola
16.1. Criar um grupo de trabalho para acompanhamento / superviso.
16.2. Definir indicadores e instrumentos de avaliao que permitam a
recolha de dados sobre o Agrupamento e a permanente
autorregulao da concretizao dos objetivos do Projeto Educativo
e Plano de Atividades.
16.3. Monitorizar as medidas implementadas (apoios educativos,
tempos de estabelecimento, visitas de estudo, ).
16.4. Consolidar a prtica da anlise comparativa dos resultados da
avaliao interna e da avaliao externa, em todas as disciplinas,
numa perspetiva de potenciar estratgias de melhoria e a definio de
metas.
C.
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cen
te
17. Proporcionar formao ao pessoal
docente nas reas curriculares e de
apoio ao currculo, em articulao
com as Instituies de Formao
17.1. Organizar atividades de levantamento sistemtico das
necessidades de formao que visem a modernizao e a melhoria da
qualidade do servio a prestar.
17.2. Colaborar com as Instituies de Formao para adequarem a
sua oferta formativa s necessidades da escola.
17.3. Mobilizar recursos para suprir internamente as necessidades
que no tenham respostas nas Instituies de Formao.
17.4. Valorizar os encontros peridicos dos docentes que promovam
a prtica da reflexo e troca de experincias.
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ovar
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rea Vertentes de
interveno Objetivos Estratgias
18. Promover a melhoria do servio
educativo
18.1. Valorizar a implementao de novas prticas educativas, numa
perspetiva intra e interdepartamental.
C.2
. P
esso
al
n
o
do
cen
te 19. Motivar e corresponsabilizar o
pessoal no docente
19.1. Envolver o pessoal no docente nos processos de tomada de
decises coletivas na resoluo de problemas da comunidade escolar
na organizao de festas e eventos.
19.2. Monitorizar periodicamente com a participao do pessoal no
docente os seus desempenhos individuais.
19.3. Valorizar os contributos individuais que possam ser
enquadrados em desempenhos relevantes.
20. Proporcionar formao ao pessoal
no docente
20.1. Proceder ao levantamento das necessidades de formao.
20.2. Promover aes de formao adequadas s necessidades
profissionais do pessoal no docente.
D.
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D.1. Servios
21. Aumentar a eficcia dos servios.
21.1. Flexibilizar os horrios de funcionamento, ajustando-os, na
medida do possvel, s necessidades dos utentes.
21.2. Adotar medidas que permitam agilizar o atendimento.
D.2
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men
tos
22. Incrementar e melhorar as condies tecno-pedaggicas
22.1. Continuar a dotar a escola de bons equipamentos.
22.2. Organizar os recursos disponveis de forma a otimizar a sua
utilizao.
22.3. Mobilizar os recursos na apresentao de candidaturas e
projetos.
22.4. Criar mecanismos de levantamento sistemtico de necessidades
/ propostas de aquisio de materiais / recursos.
22.5. Criar / aperfeioar mecanismos de monitorizao do uso e do
estado de conservao dos diversos equipamentos / recursos.
22.6. Criar / aperfeioar mecanismos eficientes de comunicao e/ou
necessidades.
E.
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23. Reforar as relaes entre a
Escola e as famlias de modo a
corresponsabilizar os pais e
encarregados de educao no
processo educativo dos alunos.
23.1. Utilizar o Plano de Atividades de Turma e as snteses
descritivas como instrumentos de comunicao e de envolvimento
dos pais e encarregados de educao.
23.2. Melhorar o contacto com os encarregados de educao,
desenvolvendo competncias de atendimento e novas formas de
comunicao.
23.3. Proceder a uma anlise das razes que levam alguns
encarregados de educao a alhear-se do percurso escolar dos seus
educandos.
23.4. Organizar atividades desportivas e/ou culturais que envolvam
encarregados de educao.
E.2
.
Rel
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itu
cio
na
is
24. Reforar as relaes institucionais
da Escola com o meio, promovendo a
sua imagem.
24.1. Colaborar com a Cmara Municipal.
24.2. Continuar a estabelecer protocolos com as organizaes
empresariais para satisfazer as necessidades de formao dos alunos
da Escola.
24.3. Realizar aes de articulao entre a Biblioteca Escolar, a
Biblioteca Municipal e a Rede de Bibliotecas Escolares.
VII. Avaliao do projeto educativo
O Projeto Educativo (PE) um documento estruturante da vida do Agrupamento, onde
a avaliao deve ser entendida como um processo dinmico caracterizado pelo constante
desenvolvimento do ciclo PDCA, P(lan)D(o)C(heck)A(ct) PLANEAR, FAZER, VERIFICAR
e AGIR. A ao ser planeada, implementada, avaliada e revista com base em dados retirados
de aes de benchmarking e ajustada em conformidade sem deixar de estar aberta s mudanas
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ovar
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que possam ocorrer, aos novos desafios que possam surgir, envolvendo de uma forma partilhada
e participada toda a comunidade educativa.
Assim e enquanto instrumento orientador/regulador de acompanhamento da ao, o
Projeto Educativo deve ser avaliado perspetivando a melhoria de servios e de resultados.
A avaliao da execuo do Projeto Educativo da competncia do Conselho Geral. No
entanto, o acompanhamento e a monitorizao do seu nvel de execuo devem ser
complementados pelo Conselho Pedaggico e demais estruturas do Agrupamento, onde ter um
papel primordial a equipa de Avaliao Interna.
A avaliao do Projeto Educativo realiza-se no final de cada ano letivo e no final da sua
vigncia para a identificao de reas de melhoria e estratgias a reajustar.
Na avaliao do grau de concretizao do PEE sero utilizadas metodologias
qualitativas e quantitativas considerando os seguintes documentos:
Relatrios produzidos pela Equipa de Avaliao Interna;
Atas dos diferentes rgos e estruturas do Agrupamento;
Relatrios das estruturas de apoio e de orientao educativa;
Relatrios da anlise comparativa entre os resultados da avaliao interna e os
resultados da avaliao externa, bem como o seu desvio relativamente s metas
definidas no Projeto Educativo;
Balano do cumprimento dos Planos Anual de Atividades;
Balano do cumprimento dos Planos de Atividades da Turma;
Relatrios da monitorizao do abandono, absentismo e indisciplina;
Resultados dos mecanismos de autoavaliao.
Em sntese, o Projeto Educativo enquanto instrumento promotor da qualidade e da
eficcia da ao educativa deve ser avaliado de forma contnua e sistemtica, medindo o grau
de realizao dos objetivos e metas delineados, permitindo a regulao da atividade educativa
com vista promoo de boas prticas pedaggicas, de melhoria de resultados e de
aperfeioamento dos servios prestados comunidade.
Concluso
Este Projeto Educativo elaborado pelo Conselho Pedaggico, conforme legislao em vigor,
consagra as intenes educativas do Agrupamento de Escolas de Ovar para o trinio 2013/2016,
e entra em vigor imediatamente aps a sua aprovao pelo Conselho Geral do Agrupamento.
Aprovado pelo Conselho Geral em 30.01.2014
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