Avaliação do Potencial Antioxidante e Caracterização Química das Frações
Cromatográficas e do Extrato Etanólico das Folhas de Bauhinia longifolia
Alda Ernestina dos Santos
Defesa de monografia
INTRODU ÇÃO
* Gênero Bauhinia;
* Bauhinia longifolia;
* Substâncias antioxidantes.
OBJETIVOS
1) Avaliar o potencial antioxidante das frações
cromatográficas e do extrato etanólico das folhas de
Bauhinia longifolia;
2) Caracterizar por CG-EM as frações ativas.
JUSTIFICATIVA
I) Grande interesse científico das espécies do gêneroBauhinia;
II) Bauhinia longifolia ser uma espécie com poucos estudos científicos publicados;
III) Escassez de estudos que correlacionem Metabólitos Isolados X Atividade Biológica em espécies de Bauhinia;
IV) A Necessidade da busca por substâncias antioxidantes.
METODOLOGIA
I) Identificação e Herborização;
II) Coleta das folhas de Bauhinia longifolia;
III) Secagem e Processamento das folhas de B. longifolia;
IV) Extração;
V) Fracionamento cromatográfico;
VI) Agrupamento de acordo com perfil por CCD;
VII) Ensaio antioxidante;
VIII) Caracterização química das amostras ativas por CG-EM
RESULTADOS & DISCUSSÕES
I - Aspectos Botânicos
* Folha com formato bilobado;
* Fruto do tipo vagem;
* Floração na primavera;
* Polinização quiropterófila.
Fonte: Autora, 2007
FIGURA 1: Folha de Bauhinia longifolia.
Fonte: Autora, 2007.
FIGURA 2: Bauhinia longifolia em fase de floração.
II - Processos de Extração e Fracionamento Cromatográfico
* Extração
5,38 % de Rendimento
* Fracionamento Cromatográfico
13,24 % de Rendimento
64 Frações
14 Frações após agrupamento
Fonte: Autora, 2008.
FIGURA 3 : Frações obtidas pelo agrupamento de acordo
com o perfil cromatográfico por CCD.
III - An álise Qualitativa da Atividade Antioxidante
* 6 Frações com Potencial Antioxidante ;
* Extrato Bruto foi Inativo.
Controle Reação Controle Reação Controle Reação
Fonte: Carmelita Gomes da Silva, 2008.
FIGURA 4: Análise qualitativa da atividade antioxidante das
amostras de número 1 à 9.
Controle Reação Controle Reação Controle Reação
Fonte: Carmelita Gomes da Silva, 2008.
FIGURA 5: Análise qualitativa da atividade antioxidante das
amostras de número 10 à 19.
IV - Caracterização Química por CG-EM
* 4 Compostos caracterizados;
* 1 Composto isolado;
Tempo deRetenção (min)
Íons Principais(m/z)
Composto(Probabilidade%)
Amostra
12.95 205, 91, 41 (+) - espatulenol (96) 1812.96 205, 91, 41 (+) - espatulenol (99) 0622.56 123 , 71 fitol (91) 0625.89 430, 207, 165 α – tocoferol (96) 0935.55 414, 55, 43 22,24-dimetilcolesterol (99) 03
Fonte: Dados da autora, 2008.
TABELA 1: Compostos caracterizados por CG-EM utilizando-
se a biblioteca Wiley 275.
Composto Isolado
Fonte: Wilton Ferreira, 2008.
FIGURA 6: Cromatograma da amostra de número 9 (Frações
30-40).
OCH3
OH
CH3
CH3
CH3
CH3
CH3 CH3CH3
Fonte: Wilton Ferreira, 2008.
FIGURA 7: Espectro de massa do α – tocoferol.
CONCLUSÃO
Bauhinia longifolia trata-se de uma interessante fonte de
substâncias antioxidantes, alem de metabólitos de
interesse.
PERSPECTIVAS
* Caracterização das amostras de número 7 e 15, bem como o extrato bruto;
* Avaliação quantitativa do potencial antioxidante das amostras;
* Subfracionamento das frações ativas;
* Análise por RMN;
* Publicação do estudo.
BIBLIOGRAFIA
DUARTE-ALMEIDA, J. M. ; NEGRI, G. ; SALATINO, A. Volatile oils in
leaves of Bauhinia (Fabaceae Caesalpinioideae). Biochemical, Systematics
and Ecology, n. 32, p. 747-753, 2004.
RAVEN, P. H. ; EVERT, R. F. ; EICHHORN, S. E. Biologia
Vegetal. Tradução de Antônio Salatino et al. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001. p. 31-36. Título original: Vegetal
Biology.
VAZ. A. M. S. F. ; TOZZI, A. M. G. A. Sinopse de Bauhinia sect.
Pauletia (Cav.) DC. (Leguminosae: Caesalpinioideae: Cercideae) no
Brasil. Revista Brasileira de Botânica, v. 28, n. 3, p. 477-491,
Jul/Set. 2005.
SILVA, K. L. da.; CECHINEL FILHO, V. Plantas do gênero
Bauhinia: composição química e potencial farmacológico. Química
Nova, v. 25, n. 1, p. 449-454, 2002.
SALATINO, A. ; BLATT, C. T. T. ; SANTOS, D. Y. A. C. dos. ;
VAZ, A. M. S. F. Foliar flavonoids of nine species of Bauhinia.
Revista Brasileira de Botânica, v. 22 , n. 1, 7 p. 1999.
Top Related