VIII EPEA - Encontro Pesquisa em Educação Ambiental Rio de Janeiro, 19 a 22 de Julho de 2015
Realização: Unirio, UFRRJ e UFRJ
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Avaliação da percepção de meio ambiente dos alunos do 3º ano do ensino médio do
Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, localizado no município de Itamaraju-
Ba.
Máglis Vieira dos Santos, UFES.
Sandra Mara Santana Rocha, UFES.
Resumo: Atualmente, as propostas de Educação Ambiental estão vinculadas a novas
formas de pensar as relações do homem, a sociedade e o ambiente, sendo de grande
importância que seja um saber construído socialmente, multidisciplinar, interdisciplinar,
transdisciplinar e instrumentalizado em bases pedagógicas, que almeje a transformação
de pessoas e dos grupos sociais. É importante que, sejam trabalhadas e conhecidas a
percepções de meio ambiente construídas. Com o intuito de conhecer a percepção
ambiental de alunos, realizou-se um estudo com alunos do 3º ano do ensino médio do
Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, localizado no município de Itamaraju-Ba. A
metodologia utilizada para a realização da pesquisa foi coleta de dados, através de
aplicação e análises de questionários. Os resultados apontaram para a predominância da
percepção ambiental de caráter reducionista, à qual compreende o meio ambiente, como
fonte de recursos para o homem.
Palavras-chave: Educação Ambiental, percepção ambiental, alunos e meio Ambiente.
Abstract: Currently, proposals for environmental education are linked to new ways of
thinking the relationship between man, society and the environment is of great
importance that it is knowledge socially constructed multidisciplinary, interdisciplinary,
transdisciplinary and instrumental in teaching bases, which crave the transformation of
individuals and social groups. It is important that known and are worked through the
built environment perceptions. In order to meet the environmental perception of
students, there was a study with students of the 3rd year of high school of the College
Model Luís Eduardo Magalhães, located in the city of Itamaraju-Ba. The methodology
used to conduct the study was data collection, through application and questionnaire
analysis. Results showed the prevalence of environmental perception of reductionist
character, which comprises the environment, as a resource for man.
Keywords: environmental education, environmental awareness, students and the
Environment.
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1 – Introdução
As propostas de Educação Ambiental (EA) atuais estão vinculadas a novas
formas de pensar as relações do homem, a sociedade e o ambiente. É importante que, a
Educação Ambiental (EA) seja um saber construído socialmente, multidisciplinar na
estrutura, interdisciplinar na linguagem e transdisciplinar na ação, instrumentalizada em
bases pedagógicas, que almeje a transformação de pessoas e dos grupos sociais, busque
um mundo viável para esta e para as próximas gerações e, que estimule a participação
de todos na construção do presente e do futuro (PEDRINI, 2007).
De acordo com Kubiszeski e Iocca (2013) as questões ambientais se apresentam
como um desafio para sociedade e são necessárias mudanças nas relações do homem
com o ambiente, no qual está inserido, pois a busca incessante pelo crescimento
econômico, em detrimento ao desenvolvimento, tem acelerado a degradação ambiental,
que reflete em toda população humana, tais como a pobreza, a fome, a poluição, a
diminuição da disponibilidade hídrica, o desmatamento, o esgotamento de áreas férteis,
dentre outras inúmeras agressões ao ambiente. Sales et al (2011) afirmam que, existe
uma crença de que a natureza deve servir ao ser humano e isso ocasiona vários
problemas de degradação, devido às atividades antrópicas, que comprometem os
recursos naturais, as condições de vida e consequentemente, a vida das gerações futuras.
Ignorar as demandas ambientais é ignorar a capacidade de percepção humana.
Segundo Faggionato (2005), a percepção ambiental pode ser definida como a
percepção das problemáticas ligadas ao ambiente, ou seja, ao ato de perceber o
ambiente em que se está inserido, aprendendo a protegê-lo e fazer uso de forma
sustentável. De acordo Rosa e Silva (2002), a percepção ambiental pode ser definida
pelas formas como os indivíduos veem, compreendem e se comunicam com o ambiente,
considerando-se as influências ideológicas de cada sociedade. Neste caso, as respostas
ou manifestações daí decorrentes, são resultados das percepções individuais e coletivas,
dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada pessoa. Para Villar et al.
(2008), uma das grandes dificuldades para a proteção do meio ambiente, está, na
existência das diferentes percepções dos valores e da importância do mesmo, entre os
indivíduos de culturas diferentes ou de grupos socioeconômicos que, desempenham
funções distintas. Neste sentido, Fernandes e Pelissari, (2003) afirmam que a Educação
Ambiental (EA) pode ser considerada uma ferramenta eficiente na defesa do meio
ambiente, podendo inclusive, ajudar a reaproximar o homem da natureza, garantindo um
futuro com mais qualidade de vida para todos, já que desperta maior responsabilidade e
respeito dos indivíduos, em relação ao ambiente em que vivem. Desse modo, a escola
pode ser considerada um dos lugares mais adequados para se trabalhar a relação
homem, ambiente e sociedade, pois é considerada um espaço propício para a formação
de cidadãos críticos e criativos, com uma nova visão de mundo. Assim, é importante
que professores e gestores das escolas, estejam envolvidos na prática de sensibilização e
que envolvam os alunos em ações, ambientalmente, corretas.
No presente trabalho foi investigada, a percepção ambiental dos alunos do 3º ano do
ensino médio, do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, localizado no município de
Itamaraju-Ba, através da aplicação de um questionário, com questões discursivas e de
múltiplas escolhas, em seguida foi realizada uma análise dos resultados.
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2 – Objetivos
Objetivo Geral: Conhecer a percepção ambiental dos alunos do 3º ano do ensino médio
do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, localizado no município de Itamaraju-Ba.
Objetivos Específicos:
Ampliar o conhecimento sobre a percepção ambiental de alunos;
Classificar a percepção ambiental de alunos, que estão concluindo a educação
básica.
Apresentar dados da investigação sobre as percepções de meio ambiente de
alunos.
3 – Metodologia
Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso de natureza qualitativa e
caráter descritivo. De acordo com Pontes (1994) o estudo de caso é uma investigação
que se assume como particular, isto é, que se debruça deliberadamente, sobre uma
situação específica que se supõe ser única ou especial, pelo menos em certos aspectos,
procurando descobrir a que há nela de mais essencial e característico e, desse modo,
contribuir para a compreensão global de certo fenômeno de interesse. Com a finalidade
de conhecer a concepção de meio ambiente dos alunos, foi realizado um levantamento
com alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Modelo Luís Eduardo
Magalhães, localizado no município de Itamaraju-Ba. Este perfil de alunos foi
escolhido, pelo fato de estarem concluindo a educação básica, e muitos estarem prestes
a ingressar na educação superior e no mercado de trabalho. Neste colégio existiam 05
turmas de 3º ano do ensino médio: 03 no turno matutino, 01 no turno vespertino e 01 no
turno noturno. Foram escolhidos, aleatoriamente, 06 alunos de cada turma, totalizando
uma amostra de 30 alunos. Para a coleta de dados foi proposto um questionário (Anexo
01), aplicado em sala de aula, estruturado por uma questão discursiva e três objetivas. A
aplicação do questionário aconteceu entre os dias 04 e 06/12/2014. A análise, referente
às concepções de meio ambiente, foi baseada nas categorias representativas das
concepções dispostas na Tabela 01. Essas categorias são consideradas pertinentes para
sistematizar as concepções de meio ambiente, reveladas pelos discentes entrevistados, e
foram baseadas nas proposições de Reigota (1995), Brügger (1999), Tamaio (2000) e
Fontana et al. (2002).
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Tabela 1. Categorias representativas das concepções de meio ambiente adotadas para
análise.
Categorias Descrição
Idealista Elabora uma visão de “mãe natureza”. Aponta a grandiosidade da
natureza, sempre harmônica, enaltecida, maravilhosa, com
equilíbrio e beleza estética. O homem não está inserido neste
processo. Dentro desta concepção está embutida uma visão
dualística, homem vs. natureza.
Utilitarista Esta postura, também dualística, interpreta a natureza como
fornecedora de vida ao homem, entendendo-a como fonte de
recursos para o homem. Apresenta uma leitura antropocêntrica
Abrangente Define o meio ambiente de uma forma mais ampla e complexa.
Abrange uma totalidade que inclui os aspectos naturais e os
resultantes das atividades humanas, sendo assim o resultado da
interação de fatores biológicos, físicos, econômicos e culturais.
Reducionista Traz a ideia de que o meio ambiente refere-se estritamente aos
aspectos físicos naturais, como a água, o ar, o solo, as rochas, a
fauna e a flora, excluindo o ser humano e todas as suas produções.
Não proclama o enaltecimento da natureza.
Socioambiental Desenvolve uma abordagem histórico-cultural. Essa leitura
apresenta o homem e a paisagem construída como elementos
constitutivos da natureza. Postula uma compreensão de que o
homem apropria-se da natureza e que o resultado dessa ação tenha
sido gerado e construído, durante o processo histórico. Muitas
vezes o homem surge como destruidor e responsável pela
degradação ambiental.
Fonte: Reigota (1995), Brügger (1999), Tamaio (2000) e Fontana et al. (2002).
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4- Resultados e discussões
Perfil dos entrevistados:
Dos 30 alunos pesquisados 18 eram do sexo feminino e 12 do sexo masculino. Com
faixa etária entre 16 e 22 anos (média de 14,33 anos de idade). Conforme disposto nas
tabelas 02 e 03, respectivamente:
SEXO
FREQUÊNCIA
ABSOLUTA
FREQUENCIA
RELATIVA
(%)
FEMININO 18 60
MASCULINO 12 40
TOTAL 30 100
Tabela 02: Frequência da idade dos alunos.
IDADE
FREQUÊNCIA
ABSOLUTA
FREQUENCIA
RELATIVA
(%)
16 - 18 16 53,33
19 - 21 10 33,33
22 - 24 04 13,33
TOTAL 30 100
Tabela 03: Frequência da idade dos alunos.
Cálculo da média das idades dos alunos
n
xx
16*6 +17*5 +18*5 +19*4+20*3 +22*3+23*1
30
=14,33
Na pesquisa qualitativa descritiva foram levantados os seguintes dados:
Quando perguntados o que entendiam por meio ambiente, dos 30 alunos que
responderam a pesquisa, 17 alunos apresentaram uma concepção utilitarista, 05 alunos
apresentaram concepção abrangente, 03 alunos apresentaram concepção reducionista,
03 alunos não responderam e 02 apresentaram uma concepção socioambiental, como
demonstrado na Figura 01. Observa-se que, 56,66% dos alunos possuem uma visão
utilitarista do meio ambiente, ou seja, acreditam que o meio ambiente como fornecedor
de vida ao homem, entendendo-o como fonte de recursos para o homem. De acordo com
Brasil (2006) na concepção utilitarista o ser humano, sendo que na maioria dos casos a
expressão “homem” predomina, é apontado como o elemento central na concepção de
meio ambiente. Parte-se então, de uma compreensão na qual os recursos naturais
precisam de cuidados porque servem de sustentação e suporte à vida humana. Por se
entender que o meio ambiente precisa ser protegido por uma questão ética,
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independentemente da relação que os seres humanos estabelecem com ele, a referida
dimensão, por exemplo, não está nessa categoria.
Em uma pesquisa realizada por Rodrigues e Malafaia (2009) foi investigada a
percepção ambiental de jovens e adultos de uma escola municipal de ensino
fundamental (Programa EJA), de uma escola pública no município de Ouro Preto (MG).
Para a análise referente às concepções de meio ambiente estabeleceram também, cinco
categorias de concepções: romântica (idealista), utilitarista, abrangente, reducionista e
socioambiental. Porém, os resultados apontaram para a predominância de uma
percepção ambiental de caráter reducionista.
Garrido e Meirelles (2011) desenvolveram uma pesquisa em uma escola
municipal de Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro, em que foram selecionadas
duas turmas do 1º ano e duas turmas do 5º ano, do Ensino Fundamental. A pesquisa
teve como objetivo avaliar a percepção de meio ambiente dos alunos. Os instrumentos
de coleta de dados utilizados no estudo foram a elaboração de desenhos, entrevistas e
análise de gravuras feitas pelos alunos. Os resultados demonstraram que tanto os alunos
de 1º ano, como os de 5º ano do Ensino Fundamental apresentam uma percepção
naturalista do meio ambiente. Tais resultados reforçam a necessidade do
desenvolvimento de uma educação ambiental, voltada para a mudança de conceitos e
posturas, tanto no ensino fundamental, quanto no ensino médio. As concepções não
devem ser consideradas certas ou erradas, mas, é importante ressaltar que, a percepção
socioambiental atende às demandas do meio ambiente, com vistas na sustentabilidade.
Figura 01: Concepção dos alunos sobre o Meio Ambiente.
Em relação às fontes de informações sobre o meio ambiente, os alunos poderiam
escolher mais de uma opção: a escola, a internet, livros, televisão, revistas e outros,
levando-se em consideração as diversas fontes de acesso às informações. Conforme os
dados demonstrados na Figura 02, todos os alunos informaram que ouviram falar sobre
Utilitarista Abrangente Reducionista Não responderam
Concepções dos alunos sobre o Meio Ambiente
Concepções
Núm
ero
de a
luno
s
0
5
10
15
20
25
30
Socioam-
biental
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o meio ambiente na escola. O que nos faz perceber que, embora na concepção do aluno
o professor não aborde o tema com muita frequência (Figura 04), a escola é o espaço de
maior alcance.
Figura 02: Fontes de informações sobre o Meio Ambiente.
A figura 03 demonstra a frequência da abordagem do tema meio ambiente, em
sala de aula pelo professor, de acordo com a visão dos alunos. A opção “Às vezes”
prevalece sobre as demais (Sempre, quase sempre, raramente e nunca). Nessa situação,
pode-se entender que, embora temática relacionada ao ambiente esteja sendo inserida
nas escolas, fatores como, interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e
transdisciplinaridade, ainda são metas a serem alcançadas, para que aconteça de forma
mais efetiva. É importante que a educação ambiental seja abordada com mais frequência
na escola e, não apenas em eventos alusivos. É importante que, não seja
responsabilidade apenas de professores da área de Ciências da Natureza mas, dos
educadores de todas as áreas do ensino. E, nesse sentido, a primeira recomendação da
Conferencia de Tbilisi define a Educação Ambiental como a reorientação e articulação
de diversas disciplinas e experiências educativas que facilitam apercepção integrada do
meio ambiente, tornando possível uma ação mais racional e capaz de responder às
necessidades sociais (IBAMA/UNESCO, 1997).
De acordo com Leff (2005), a dimensão ambiental na educação básica, em
muitos casos, se reduz à incorporação de temas e princípios ecológicos às diferentes
matérias de estudo no nível primário, na língua materna, nas matemáticas, na física, na
biologia, na literatura e no civismo e a um tratamento geral dos valores “ecologistas”,
em vez de tentar traduzir o conceito de ambiente e o pensamento da complexidade na
formação de novas mentalidades, conhecimentos e comportamentos. A educação,
interdisciplinar, entendida como a formação de mentalidades e habilidades para
aprender a realidade complexa, reduziu-se à incorporação de uma “consciência
ecológica” no currículo tradicional. É neste sentido que a educação ambiental formal do
nível básico transmite às capacidades perceptivas e valorativas dos alunos uma visão
geral do ambiente.
Escola Internet Livros Televisão Revistas Outros
Fontes de informações sobre o Meio Ambiente
Fontes
Respos
tas dos
alunos
05
1015
2025
30
8
Figura 03: Frequência em que o tema Meio Ambiente é abordado, pelos professores.
Conforme demonstrado na (Figura 04), dos 30 alunos pesquisados, 27 (90%)
consideram o tema meio ambiente muito importante e 03 (10%) alunos consideram o
tema importante. Como se pode observar, o tema meio ambiente é bem recebido pelos
alunos. Essa receptividade dos alunos do ensino médio, pelos temas ambientais foi
observado por Sales et al (2011), fato este que facilita muito o desenvolvimento de
trabalhos que envolvem educação ambiental, voltados para os discentes, uma vez que,
que existe interesse dos mesmos em assuntos relacionados à temática ambiental,
conforme foi obsevado.
Figura 04: Relevância do tema Meio Ambiente para os alunos.
Sempre Quase sempre Às vezes Raramente Nunca
Abordagem do tema Meio Ambiente em sala de aula
05
1015
2025
30
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5 – Considerações finais
Através da realização desta pesquisa, foi possível observar variadas percepções
ambientais e a predominância de uma percepção ambiental pouco elaborada nos alunos
investigados, resultados que reforçam ainda mais a necessidade de inserir a educação
ambiental, nos níveis formais e não formais, bem como em todas as disciplinas do
currículo escolar. Observa-se a necessidade de conhecer a percepção do ser humano em
relação ao meio ambiente, principalmente, porque esta pode ser um importante
indicador de qualidade ambiental. A percepção ambiental pode interferir, diretamente,
na maneira como cada pessoa atua no meio.
Observa-se que, as percepções sobre o meio ambiente são influenciadas por
diferentes fatores e contextos, conhecê-las contribui para a elaboração de políticas
públicas e programas de EA em busca de soluções para os problemas ambientais e para
a construção de uma sociedade sustentável. Na prática escolar, conhecer a percepção de
meio ambiente que os alunos possuem é essencial para orientar a prática dos docentes.
A reflexão dos temas ambientais é importante, desde as séries iniciais, buscando uma
significação dos temas relacionando-os às questões ambientais locais no contexto onde
os sujeitos estão inseridos.
É imprescindível a compreensão de que a noção de meio ambiente não se refere
somente à natureza, mas sim às relações de interdependência entre os seres humanos e
os demais seres vivos que fazem parte do ambiente. O ser humano é parte integrante da
natureza e o principal agente das modificações ocorridas na mesma. Para concebermos
o meio ambiente de maneira integrada, faz-se necessário que a Educação Ambiental
torne-se parte do cotidiano na prática escolar. Pois, segundo Muniz (2007), a prática da
Educação Ambiental de considerar o Meio Ambiente em sua totalidade, devendo ser
contínua, atingir todas as faixas etárias, ocorrer dentro e fora da escola e, examinar as
questões ambientais locais, nacionais e internacionais, sob um enfoque interdisciplinar.
Estes princípios devem orientar nossas ações, pois Educar educação ambiental precisa
ser transformadora, educativa, cultural, informativa, política, formativa e, acima de
tudo, emancipatória (LOUREIRO, 2006).
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6 - Referências Bibliográficas
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Anexos:
Anexo 01- Questionário diagnóstico: Concepção de Meio Ambiente.
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