Autores:Renato Eduardo, Hugo Lamin e Carlos Mattar
Buenos Aires29/09/2010
Procedimentos de Distribuição – PRODISTDestaques, inovações e a importância para o setor
elétrico brasileiro
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OBJETIVOS DO PRODISTOBJETIVOS DO PRODIST
• Padronizar as atividades técnicas relacionadas à distribuição;
• Estabelecer os requisitos técnicos mínimos relacionados ao planejamento, acesso, operação, medição, cálculo de perdas técnicas e qualidade da energia;
• Código da Distribuição.
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HISTÓRICOHISTÓRICO
• 1º versão aprovada em dezembro de 2008 pela REN nº 345/2008;
• Revisão 1 (atual) aprovada pela REN nº 395/2009: vigência a partir de 01/01/2010.
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Módulos Técnicos:2. Planejamento da Expansão do Sistema de
Distribuição;3. Acesso aos Sistemas de Distribuição;4. Procedimentos Operativos do Sistema de
Distribuição; 5. Sistemas de Medição;7. Cálculo de Perdas na Distribuição;8. Qualidade da Energia Elétrica.
Módulos Integradores:1. Introdução;6. Informações Requeridas e Obrigações.
MÓDULOSMÓDULOS
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Módulos Integradores
PRODISTPRODIST
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M1 – INTRODUÇÃOM1 – INTRODUÇÃO
• Objetivos Gerais – Visão Macro;
• Fundamentos, Responsabilidades e Sanções;
• Relação com a Legislação;
• Glossário dos Termos Técnicos:
• 431 termos.
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M6 – INFORMAÇÕES REQUERIDASM6 – INFORMAÇÕES REQUERIDAS
• Estabelece as obrigações dos agentes para atender os procedimentos, critérios e requisitos definidos nos módulos técnicos.
• Define, especifica e detalha o intercambio de dados entre os agentes de distribuição e entre esses e as entidades setoriais;
• Formaliza o envio de dados à ANEEL;
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Módulos Técnicos
PRODISTPRODIST
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• Diretrizes para o planejamento da expansão do sistema de distribuição (Expansão e PDD);
• Requisitos mínimos de informações para os estudos de planejamento;
• Sistema de Informações Geográficas -SIG:– 31/12/2010 - Concessionárias;– 31/12/2011 - Permissionárias.
M2 – PLANEJAMENTOM2 – PLANEJAMENTO
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Caracterização da carga e do sistema elétrico:
• Determinação da realização de Campanhas de Medição;
• Medições seguem as regras de amostragem estratificação e deverão ser representadas por tipologias típicas;
ANEEL: cálculo das Tarifas de Referência necessárias para a definição da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD.
M2 – PLANEJAMENTOM2 – PLANEJAMENTO
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Critérios e Estudos de Planejamento:
• Expansão e definição de planos de obras com horizontes definidos:
– AT: 5 anos (médio prazo);
– AT: 10 anos (longo prazo );
– SED: 10 anos;
– MT: 5 anos;
– BT: 5 anos.
M2 – PLANEJAMENTOM2 – PLANEJAMENTO
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•Solicitação de acesso de novas conexões;
•Requisitos técnicos e de projeto;
•Implementação e comissionamento;
•Operação, manutenção e segurança da conexão e de utilização do sistema de distribuição;
•Contratos – modelos de CCD e CUSD.
M3 - ACESSOM3 - ACESSO
Cartilha de Acesso ao Sistema de Distribuição:
• Perguntas e respostas;
• Acesso, medição e qualidade.
• Conceitos e definições;
M3 - ACESSOM3 - ACESSO
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Etapas necessárias à obtenção do acesso aos sistemas de distribuição:
• 4 etapas a serem observadas: – Consulta de Acesso;– Informação de Acesso;– Solicitação de Acesso;– Parecer de Acesso.
• Responsabilidades, informações e prazos;
M3 - ACESSOM3 - ACESSO
• Procedimentos operativos relacionados à:
• Previsão de carga;
• Programação de intervenções;
• Controle de carga em contingência;
• Controle da qualidade do suprimento;
• Coordenação operacional;
M4 - OPERAÇÃOM4 - OPERAÇÃO
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• Apresenta requisitos sobre:
• Relacionamento operacional entre os centros de operação das Distribuidoras e Transmissoras, dos centros de despacho de geração distribuída;
• Recursos mínimos de comunicação de voz entre os órgãos de operação dos agentes envolvidos.
M4 - OPERAÇÃOM4 - OPERAÇÃO
M4 - OPERAÇÃOM4 - OPERAÇÃO
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•Sistemas de medição das grandezas elétricas para faturamento, qualidade e planejamento;
•Requisitos mínimos para especificação;
• Implantação, inspeção e manutenção dos sistemas de medição;
•Leitura, registro, compartilhamento e disponibilização das informações;
M5 – MEDIÇÃOM5 – MEDIÇÃO
Atendimento e remissão a outros regulamentos:
• ABNT;
• INMETRO;
• Procedimentos de Rede:
–SMF (Consumidores livres, centrais geradoras e outra distribuidora): Módulo 12 dos PR.
M5 – MEDIÇÃOM5 – MEDIÇÃO
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Cálculo de Perdas na Distribuição.
• Metodologia para apuração e cálculo das perdas técnicas.
• Motivação principal: conhecer os valores de perdas técnicas e não técnicas.
• Requisitos: método simples e aplicável a todas as distribuidoras.
M7 – PERDASM7 – PERDAS
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M7 – PERDASM7 – PERDAS
Cálculo de Perdas na Distribuição.
• Cálculo realizado por nível de tensão, transformações, ramais de ligação e medidores.
• Estimular as empresas a buscarem a eficiência de suas redes.
• Premissas regulatórias: fator de potência, equilíbrio entre fases no MT e BT, normas da ABNT para transformadores, resistência a 55°C e perdas diversas de 5%.
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M7 – PERDASM7 – PERDAS
SDAT• Medição (energia) ou fluxo de carga
(potência)
SDMT• Modelo arborecente (estatística)
SDBT• Tipologias típicas (estatística)
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M7 – PERDASM7 – PERDAS
SDMT
336
1/0
ângulo
distância equivalente
área
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M7 – PERDASM7 – PERDAS
Tipologia 1(2 trechos elementares)
Tipologia 2(4 trechos elementares)
Tipologia 3(8 trechos elementares)
Tipologia 4(16 trechos elementares)
Tipologia 5(24 trechos elementares)
SDBT
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M7 – PERDASM7 – PERDAS
Ij (A)i (A/km)
l (m)
r (ohm/km)x
SDBT
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
Qualidade da Energia Elétrica:
• Qualidade do serviço (continuidade e atendimento a ocorrências emergenciais);
• Qualidade do produto (nível de tensão e “novos indicadores”);
• Define conceitos, indicadores, limites e eventuais compensações;
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
Qualidade do Serviço:
• O conjunto é a unidade de avaliação: área, potência instalada, km de redes MT, número de consumidores, consumo médio mensal (cerca de 3000);
• Limites definidos coletivos/individuais com base em metodologia comparativa;
• Apuração mensal de indicadores coletivos de continuidade e de atendimento emergencial;
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
n
iTDTMD
n
i 1
)(
n
iTPTMP
n
i 1
)(
n
iTETME
n
i 1
)(
TMAE = TMP + TMD + TME
100n
NIEPNIE
Atendimento emergencial:
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
Continuidade do fornecimento:
• Interrupção: descontinuidade do neutro ou da tensão disponível em qualquer uma das fases de um circuito elétrico que atende a unidade consumidora ou ponto de conexão;
• Interrupções de longa duração: maior que 3 minutos;
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
Cc
itiCaDEC
k
i
1
)()(
n
i
itDIC1
)( FIC = n
DMIC = t(i) Max
Cc
iCaFEC
k
i 1
)(
Continuidade do fornecimento:
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
Continuidade do fornecimento:
• Segmentação dos indicadores coletivos: internos, externos, programado, não programado, expurgo;
• Inexistência de multa em relação aos indicadores coletivos;
• Compensação paga diretamente aos consumidores em razão de descumprimento de limites individuais;
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
Qualidade do Produto:
• Tensão regime permanente deve ser mantida em patamares apropriados;
• Os valores dos indicadores devem ser obtidos de medições solicitadas pelos consumidores;
• Medições realizadas por 7 dias consecutivos, integralizadas em 10 minutos, totalizando 1008 leituras;
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
TR
TR – ADINF
TR – ADINF – PRINF
TR + ADSUP + PRSUP
TR + ADSUP
Tensão em regime permanente:
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
Indicadores individuais:
• Devem ser apurados sempre que solicitado pelo consumidores;
• Deve ser feita medição para comprovação da regularidade do nível de tensão na unidade consumidora;
• Em caso de valores inadequados a distribuidora deve realizar a correção;
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
100 %1008
100 %1008
nlpDRP
nlcDRC
Indicadores individuais:
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
%100NL
NCICC
%L
iE N
DRCDRC %
L
iE N
DRPDRP
Indicadores coletivos:
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M8 – QUALIDADEM8 – QUALIDADE
Demais fenômenos:
• Fator de potência;• Harmônicos;• Desequilíbrio;• Flutuação;• Variação de tensão;• Freqüência;
• Objeto de regulamentação futura no que tange às responsabilidades e limites;
Muito Obrigado!SGAN – Quadra 603 – Módulos “I” e “J”
Brasília – DF – 70830-030TEL. 55 (61) 2192 8600
Ouvidoria: 167www.aneel.gov.br
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