Autonomia e Qualidade de Vida para
Autistas
Estratégias, sugestões e confecções de materiais
A INSTITUIÇÃO
O Centro de Atendimento Educacional Especializado “Wlamir Carlos de Oliveira”
Projeto Fênix – Educação para Autistas, faz parte do Departamento de Educação
Especial da S.M.E e se localiza onde funcionava a Associação dos Policiais Civis da
Região de Assis – APOCIRA. Atende crianças, jovens e adultos entre 03 e 14 anos
nos períodos da manhã e tarde.
AUTISMO
Início precoce, antes dos 3 anos;
Comprometimentos qualitativos
1. Na comunicação;
2. Na interação social;
3. No uso da imaginação
AUTISMO
O diagnóstico do autismo é clínico e feito através de observação direta do
comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis. Os sintomas
costumam estar presentes antes dos 3 anos de idade, sendo possível se fazer o
diagnóstico por volta dos 18 meses de idade.
AUTISMO
1 indivíduo com autismo em cada 55 nascimentos
No Brasil estima-se que tenhamos 2 milhões de autistas, mais da metade ainda sem
diagnóstico (fonte Revista Autismo – www.revistaautismo.com.br)
60 a 70% apresentam deficiência intelectual
20 a 30% não apresentam fala
AUTISMO
O tratamento do autismo consiste em intervenções psicoeducacionais, orientação
familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. Os métodos de
intervenção mais conhecidos e mais utilizados para promover o desenvolvimento da
pessoa com autismo e que possuem comprovação científica de eficácia são:
1. TEACCH
2. PECS
3. ABA
MÉTODO TEACCH
Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children ou Tratamento e
Educação para Pessoas com Autismo e Problemas Correlatos na Comunicação.
Individual
Estruturado
Comunicação Receptiva
Comunicação
Independência
Funcionalidade e
Qualidade de vida
SALA DE AULA
Painel de Rotina (Vertical ou Horizontal)
Mesa de Aprendizado
Mesa Independente
Materiais estruturados – atividades estruturadas
Lazer
PAINEL DE ROTINA
MESA DE APRENDIZADO
MESA INDEPENDENTE
LAZER
Reforçador
Estimular habilidades de comunicação e brincar adequado
Delimitação visual do espaço
REGISTRO
É realizado na mesa do professor no momento da aprendizagem individual.
Deve-se registrar:
Nível de ajuda necessária:
I – independente;
G – gestual;
AV – apoio verbal;
AL – apoio leve;
AF – apoio físico
REGISTRO
Problema de conduta
A – recusa-se a executar a tarefa;
B – apresenta hetero ou auto agressão
C – dispersividade;
D – outros.
REGISTRO
Problema com o material:
A – quebrou ou destruiu material;
B – Explora de maneira inadequada;
C – executa a tarefa e derruba o material;
D – outros.
PECS
Picture Exchange Communication System
Sistema de Comunicação por Troca de Figura
Comunicação expressiva /espontânea
Nível de compreensão mínimo
Sem comprometimento na visão
Coordenação motora minimamente preservada
REFORÇO
Algo que fortaleça a resposta desejada
Sem reforço=sem aprendizado
Avaliação dos reforçadores (O que é reforçador para um, pode não ser para o outro)
ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA
Auto cuidado – alimentação,higiene, vestuário
Alcançar o máximo de independência possível
Ensinar tudo
Fazer COM eles
Evitar o uso de apoio verbal
BRINCAR
Possibilitar o contato com o outro
Facilitar a integração social e comunicação
Aprender a brincar funcionalmente
Desenvolver a imaginação
ATIVIDADE FÍSICA
Objetivos
Aperfeiçoar ou criar condições físicas para que um indivíduo possa desempenhar
funcionalmente as atividades necessárias à uma vida independente e a desfrutar
satisfatoriamente da experiência social.
AULAS
Linha
Circuito contínuo
Manejo de bola
Circuito coletivo
Circuito por estágio
Relation Play
LINHA
CIRCUITO CONTÍNUO
MANEJO DE BOLA
CIRCUITO COLETIVO
CIRCUITO POR ESTÁGIO
CONFECÇÃO DE MATERIAIS
MATERIAIS UTILIZADOS
Materiais sensoriais (estimulam os órgãos dos sentidos)
Materiais de fixação das noções aprendidas (feito de sucata)
Materiais pedagógicos ou brinquedos
CONFECÇÃO DE MATERIAIS
Organizar e estruturar atividades pedagógicas
A pessoa autista não sabe como:
- Brincar
- Trabalhar
- Organizar
- Criar
- Jogar
Precisamos dar caminhos e facilitar seu aprendizado.
CONFECÇÃO DE MATERIAIS
Organizar tarefas que possam ser utilizadas em atividades de serviços e que
caminhem junto com as atividades pedagógicas;
Devemos preparar o nosso aluno para o trabalho.
ORGANIZAÇÃO DE TAREFAS
Considerações gerais para tornar o trabalho independente :
O produto do trabalho não deve ser desmanchado;
Não repetir atividade mais de uma vez no dia;
A organização lógica do trabalho permite o entendimento e facilita a execução
Atividades adequadas ao seu nível de compreensão;
O aumento das atividades dependem da sua capacidade de resistência;
Trabalhos trocados de forma regular;
ORGANIZAÇÃO DE TAREFAS
Dificuldades e variações acrescentadas a cada material de acordo com sua
habilidade;
Individualizar o programa de ensino;
ATIVIDADES NOVAS E VELHAS
Toda tarefa utiliza diferentes habilidades e diferentes objetivos
Estas considerações não são uma lista completa de cuidados. São apenas um ponto
de partida.
Não parar com a atividade dominada;
Não se sentir culpado pelo aluno fazer a mesma coisa;
Introduzir novos passos, variando a estrutura e disposição do material;
ATIVIDADES NOVAS E VELHAS
Aumentar a independência diminuindo o nível de ajuda até sua extinção;
Determinar o aprendizado de forma consistente sabendo se há generalização com
diferentes materiais;
Reaprender a tarefa pode necessitar de mais atenção;
Ensinar nova tarefa.
É necessário um ensino ativo e uma abordagem sistemática.
MELHORAR OS COMPORTAMENTOS DE TRABALHO E TOLERÂNCIA
Aumentar a resistência - Aumentar quantidade de materiais
Aumentar a tolerância - Checar a qualidade do trabalho feito - Pedir que refaça o
incorreto.
Adicione o elemento de cooperação - Ex: Dividir materiais, linha de montagem.
Para minimizar a frustração, é melhor começar com pequenos pedidos num novo
objetivo e depois gradativamente solicitar mais iniciativa do aluno.
TAREFAS ESTRUTURADAS
- Emparelhamento
- Seleção
- Seriação
- Montagem
- Tarefas de Escritório
- Tarefas Acadêmicas Funcionais
- Embalagem
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMA - Associação de Amigos do Autista
MERCADANTE, Marcos Tomanik. Autismo e cérebro social/Organizadores Marcos
Tomanik. Mercadante e Maria Conceição do Rosário. São Paulo: Segmento Farma,
2009, 144p.
Revista Autismo – www.revistaautismo.com.br
OBRIGADO!
Profissionais
Adelson Holmo Junior – Educador Físico
Maria Cecília Torquete Bazote - Pedagoga
Rosemar Muniz Bernardo – Educador Físico
Sílvia Cristina Begosso Piedade– Pedago
Felipe Rafael Minalli Leite – Pedagoga
Viviane Aparecida Del Massa Martins - Pedagoga
email: [email protected]
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