Bases do Tratamento Bases do Tratamento
QuimioterQuimioteráápicopico
EnfEnfªªAline Aniceto Pires Aline Aniceto Pires
EnfEnfºº RonanRonan dos Santosdos Santos
Célula Normal
Célula Normal
Multiplicação de células normais:Células tronco ⇒⇒⇒⇒ células filhas
⇓⇓⇓⇓
diferenciação ⇒⇒⇒⇒ célsmaduras: capazes de exercer fun ções programadas.
Ex. células musculares ⇒⇒⇒⇒ contração
Transforma ção de uma c élula normal em c élula cancerosa
Câncer
Doença que se origina nas c élulas do corpo humano, que perdem o controle sobre si mesmas e se multiplicam desordenadamente
Diferencia ção e Perda da Função
Célula cancerosa: “indiferenciada ”
⇓⇓⇓⇓ diferencia ção ----- ⇑⇑⇑⇑ multiplica çãopiora progn óstico
História Natural dos Tumores Malignos
Aspectos Gerais do CAspectos Gerais do C ââncer no Adulto ncer no Adulto DiagnDiagn óósticostico
Biopsia
Endoscopias
Aspectos Gerais do C âncer no Adulto Diagn óstico
Imagem (mamografia)
Imagem ( IRM)
Qual
tratamento
vou
escolher?
Qual
tratamento
vou
escolher?
Cirurgia Radioterapia Quimioterapia
Tratamento do C âncer
Quimioterapia Histórico
�� Segunda Guerra Mundial: uso do gSegunda Guerra Mundial: uso do g áás s mostarda como arma biolmostarda como arma biol óógica, gica, descoberta acidental da aplasia medulardescoberta acidental da aplasia medular
�� DDéécada de 50cada de 50-- antibiantibi óóticosticos antitumoraisantitumorais-- estabelecimento daestabelecimento da MonoquioterapiaMonoquioterapia
Quimioterapia Histórico
� Em 1966 - surge a Poliquimioterapia
� Atualmente, a biotecnologia a serviço do tratamento do câncer, com foco nas suas bases moleculares,objetivando tratamento cada vez mais específicos e menos tóxicos
Princ ípios B ásicos em Quimioterapia
�� Conceito :Conceito :11-- Tratamento de doenças através da utilização de drogas de efeito sistêmico com atividade antineoplásica.
2- Modalidade de tratamento do câncer por meio de drogas administradas isoladamente ou em associação, sob protocolos internacionalmente testados e nos limites impostos pela sua toxicidade, com o objetivo de tratar ou controlar a doença.
PrincPrinc íípios Bpios B áásicos em sicos em QuimioterapiaQuimioterapia
�� ModalidadesModalidades
Curativa
Neoadjuvante
Adjuvante
Paliativa
Potencializadora
Princ ípios B ásicos em Quimioterapia
Proliferação Celular
� Quanto menor o tumor melhor resposta ao tratamento quimioterápico.
� Quanto maior o tumor, menos eficaz éo tratamento, maior é a resistência aos quimioterápicos
PrincPrinc íípios Bpios B áásicos em sicos em QuimioterapiaQuimioterapia
PrincPrinc íípios Bpios B áásicos em sicos em QuimioterapiaQuimioterapia
Ação dos principais quimioterapicos
Relaçõ es entre ciclo celular e principais classes de agentes antineoplásicos
2. Agentes ciclo2. Agentes ciclo--celular ncelular nãão especo especííficosficos
2.1. Produtos Naturais2.1. Produtos Naturais2.1.a. Antibi2.1.a. Antibióóticos naturaisticos naturais2.1.a.1.2.1.a.1. AntraciclinasAntraciclinas -- ADMADM2.1.a.2.2.1.a.2. MitomicinaMitomicina -- MITOMITO2.1.a.3.2.1.a.3. DactinomicinaDactinomicina -- ACTDACTD2.1.a.4.2.1.a.4. PlicamicinaPlicamicina2.1.a.5.2.1.a.5. BleomicinaBleomicina -- BleoBleo2.1.b. Alcal2.1.b. Alcalóóidesides pirrolizidpirrolizidíínicosnicos
2.2. Complexos de Coordena2.2. Complexos de Coordenaçãção de o de PlatinaPlatina2.2.a. Cisplatina 2.2.a. Cisplatina -- CDDPCDDP2.2.b.2.2.b. CarboplatinaCarboplatina -- CarboCarbo
2.3. Agentes2.3. Agentes AlquilantesAlquilantes DiversosDiversos2.3.a. Mostardas nitrogenadas 2.3.a. Mostardas nitrogenadas -- CTXCTX2.3.b.2.3.b. NitrossurNitrossurééiasias –– CarmustinaCarmustina,,LomustinaLomustina2.3.c.2.3.c. TriazenosTriazenos -- DTICDTIC2.3.d.2.3.d. Alquil sulfonatosAlquil sulfonatos -- BussulfanoBussulfano
1. Agentes ciclo1. Agentes ciclo--celular especcelular especííficosficos
1.1. 1.1. AgentesAgentes AntimetabAntimetabóólitoslitos1.1.a. 1.1.a. Análogo do ácido fólico - MTX1.1.b. Antagonistas das pirimidinas –5FU, ARAC1.1.c. Análogo das purinas e inibidores correlatos – Mercaptopurina e tioguanina1.2. 1.2. Agentes HormonaisAgentes Hormonais1.2.a.1.2.a. AdrenocorticosterAdrenocorticosteróóidesides1.2.b.1.2.b. ProgestinasProgestinas1.2.c. Estrog1.2.c. Estrogêêniosnios1.2.d. Androg1.2.d. Androgêêniosnios1.2.e.1.2.e. AntiestrogAntiestrogêênionio1.2.f.1.2.f. AntiandrogAntiandrogêênionio1.2.g. An1.2.g. Anáálogo do hormlogo do hormôônionio liberadorliberador dedegonadotropinagonadotropina1.2.h. Inibidor da1.2.h. Inibidor da aromatasearomatase1.2.i. Inibidor do horm1.2.i. Inibidor do hormôônio peptnio peptíídicodico1.3. Produtos Naturais1.3. Produtos Naturais1.3.a. Alcal1.3.a. Alcalóóides Vegetaisides Vegetais1.3.a.1. Alcal1.3.a.1. Alcalóóides da vinca ides da vinca –– VCR, VLBVCR, VLB1.3.a.2.1.3.a.2. PodofilotoxinasPodofilotoxinas –– VP, VM,VP, VM,TopotecanoTopotecano e CPT11e CPT111.3.a.3.1.3.a.3. PaclitaxelPaclitaxel -- TaxolTaxol
PrincPrinc íípios Bpios B áásicos em sicos em QuimioterapiaQuimioterapia
�Classificação dos Quimioterápicos Antineoplásicos
Quanto à estrutura química
• Alquilantes- substitui em outra molécula um átomo de H+ por um radical alquil. Impede a duplicação do DNA. Ex.: CT X, CDDP e IFO
• Antimetabólicos- Inibe a biosintese dos componentes essenciais do DNA e RNA. Ex.: MTX, 5FU, ARAC
• Alcalóides- Paralisam a mitose na metáfase, devida a ação na PT tubulina, formada dos microtubulos que constituem o fuso. Ex.: VCR, VLB, VP, VM e Taxol
• Antibióticos- Tem estrutura química variada e pode interagir com DNA e inibe sua síntese e também de proteínas. Ex.: ADM, MITO, ACTD, Bleo
• Miscelâneas- Ex.: Hidroxiuréia, procarbazina Lasparaginase .
Princ ípios B ásicos em Quimioterapia
�Classificação dos Quimioterápicos Antineoplásicos
Quanto à sua relação com o ciclo celular
• Drogas específicas para o ciclo celular
• Drogas inespecíficas para o ciclo celular
Curva de Gompertzian
106 céls- 1 mg/1,2mm
109 céls- 1 g/12mm (detec)
1012 céls- 1 kg/12cm (letal)
0 30 60 90 120 Dias0
102
104
106
108
1010
1012
Nº
de c
élul
astu
mor
ais
ÓbitoDetecção clínica
Princ ípios B ásicos em Quimioterapia
Curva de Gompertzian
0 30 60 90 120 Dias0
102
104
106
108
1010
1012
Nº
de c
élul
astu
mor
ais
ÓbitoQTX
Princ ípios B ásicos em Quimioterapia
Curva de Gompertzian
0 30 60 90 120 Dias0
102
104
106
108
1010
1012
Nº
de c
élul
astu
mor
ais
ÓbitoQTX
Princ ípios B ásicos em Quimioterapia
�� Tempo de infusTempo de infusãão e forma de atuao e forma de atuaçãçãoo
Drogas de ação ciclo específica devem ser utilizadas o maior tempo possível para haver tempo das células tumorais entrarem em divisão.
Drogas ciclo inespecíficas devem ter a dose mais alta tolerável em aplicação em bolus.
PrincPrinc íípios Bpios B áásicos em sicos em QuimioterapiaQuimioterapia
�� CombinaCombinaçãção de drogaso de drogas
Diferentes modos de ação podem atingir o maior n úmero possível de células tumorais e diminuem a possibilidade de resistência.
Toxicidade semelhante tamb ém limita a dose.
PrincPrinc íípios Bpios B áásicos em sicos em QuimioterapiaQuimioterapia
��Determinantes do plano terapDeterminantes do plano terapêêuticoutico
�� DiagnDiagnóóstico histolstico histolóógico e localizagico e localizaçãção do o do tumortumor
�� EstadiamentoEstadiamento�� Performance Status do cliente Performance Status do cliente �� PerformancePerformance PsicossocialPsicossocial do clientedo cliente�� Toxicidade potencial de uso da drogaToxicidade potencial de uso da droga
PrincPrinc íípios Bpios B áásicos em sicos em QuimioterapiaQuimioterapia
AvaliaAvaliaçãção da respostao da resposta tumoraltumoral� Remissão completa: desaparecimento da doença
por no m ínimo 4 semanas e PS normal
� Remissão parcial: ocorre redução de 50% do volumetumoral e PS melhora
� Melhora: ocorre redução de 25 a 50% do volumetumoral e PS melhora subjetivamente
� Sem resposta: não há redução do volume tumoral
� Ocorre novo tumor, metástase ou progressão da doença
PrincPrinc íípios Bpios B áásicos em sicos em QuimioterapiaQuimioterapia
CCââmara de fluxo laminar mara de fluxo laminar classe II B2classe II B2
Equipamentos de ProteEquipamentos de Prote çãção Individualo IndividualVestuVestu áário Macacrio Macac ããoo PropProp ééss
�� Devem ser Devem ser calcalççados na ados na barreira de acesso barreira de acesso àà áárea classificadarea classificada
AdministraAdministra çãção de o de QuimioterQuimioter áápicospicos
AssistAssist êência de Enfermagemncia de Enfermagem
Treinamento TTreinamento TTreinamento TTreinamento Téééécnico Rigorosocnico Rigorosocnico Rigorosocnico Rigoroso
Paciente como Foco de AtenPaciente como Foco de AtenPaciente como Foco de AtenPaciente como Foco de Atençãçãçãção o o o Medidas de Medidas de Medidas de Medidas de BiosseguranBiosseguranBiosseguranBiosseguranççççaaaa
A Sociedade de Enfermagem Oncológica dos Estados Unidos (Oncology Nursing Society - NOS) recomenda que a administração de Quimioterápicos seja feita exclusivamente por enfermeiros oncológicos, de forma a garantir um elevado padrão de qualidade.
O COFEN (257/2001) respalda a administração de quimioterápico pelo técnico de enfermagem sob a supervisão do enfermeiro.
AdministraAdministra çãção de Quimiotero de Quimioter áápicospicos
Vias de AdministraVias de Administra çãçãoo
Sistêmica
� Oral� Intramuscular� Subcutânea� Endovenosa� Intra-arterial
Local� Tópica
Regional� Intratecal� Intravesical� Intraperitoneal� Intrapleural
Vias de Administra ção
AnAnáálise da Prescrilise da Prescriçãçãoo
� Identificação completa� Legibilidade do conteúdo
- diagnóstico/protocolo- conferência da superfície corporal- avaliação de exames laboratoriais- dose, via, data e hora
AvaliaAvaliaçãção do Pacienteo do Paciente
� Idade
� Performance status
� Condições sócio econômicas e culturais
� Condições emocionais
� Avaliação do acesso venoso
ESCALA DE PERFORMANCE STATUSESCALA DE PERFORMANCE STATUS
ECOG KARNOFSKY
0 100-90%
1 80-70%
2 60-50%
3 40-30%
4 20-10%
NÍVEL DE ATIVIDADE
Completamente ativo, capaz de realizar todas as atividades tal como antes da doença
Restrição de atividades estenuantes, deambulando, capaz de executar tarefas leves ou sedentárias
Dembulando, capaz de cuidar-se, mas incapaz de realizar qualquer trabalho, de pé e ativo + 50% das horas que passa acordado
Limitação da capacidade de se autocuidar confinado ao leito ou poltrona por mais de 50% do tempo que passa acordado
Completa-mente incapacitado, não consegue executar qualquer autocuidado, totalmente confinado ao leito ou poltrona
Cálculo da superfície corporal
SuperfSuperfSuperfSuperfíííície Corporalcie Corporalcie Corporalcie Corporal = (peso em KG) x (altura em cm)(peso em KG) x (altura em cm)(peso em KG) x (altura em cm)(peso em KG) x (altura em cm)
3600360036003600
CCáálculo da superflculo da superf íície corporalcie corporal
ExemploExemploExemploExemplo
SC=
Paciente com: 1,64 m; peso: 50 kgPaciente com: 1,64 m; peso: 50 kgPaciente com: 1,64 m; peso: 50 kgPaciente com: 1,64 m; peso: 50 kg
164 x 50164 x 50164 x 50164 x 503600360036003600
= 1,509 m21,509 m21,509 m21,509 m2
CCáálculo de doselculo de dose
Exemplo Protocolo FAC
MEDICAMENTOMEDICAMENTOMEDICAMENTOMEDICAMENTO DOSEDOSEDOSEDOSE VIAVIAVIAVIA DIADIADIADIA
5555----FluorouracilFluorouracilFluorouracilFluorouracil (5FU)(5FU)(5FU)(5FU) 500 mg/m500 mg/m500 mg/m500 mg/m2222 IVIVIVIV 1 1 1 1
DoxorrubinaDoxorrubinaDoxorrubinaDoxorrubina (ADM)(ADM)(ADM)(ADM) 50 mg/m50 mg/m50 mg/m50 mg/m2222 IVIVIVIV 1111
CiclofosfamidaCiclofosfamidaCiclofosfamidaCiclofosfamida (CTX)(CTX)(CTX)(CTX) 500 mg/m500 mg/m500 mg/m500 mg/m2222 IVIVIVIV 1111
CCáálculo de doselculo de dose
Exemplo: Exemplo: Exemplo: Exemplo: CCCCáááálculos das doses da paciente (1,51 lculos das doses da paciente (1,51 lculos das doses da paciente (1,51 lculos das doses da paciente (1,51 m2 de superfm2 de superfm2 de superfm2 de superfíííície corporal)cie corporal)cie corporal)cie corporal)
5555----FluorouracilFluorouracilFluorouracilFluorouracil500 mg _____________ 1 m2500 mg _____________ 1 m2500 mg _____________ 1 m2500 mg _____________ 1 m2
x _____________1,51 m2x _____________1,51 m2x _____________1,51 m2x _____________1,51 m2
= 755 mg de 5FU= 755 mg de 5FU= 755 mg de 5FU= 755 mg de 5FU
ApresentaApresentaApresentaApresentaçãçãçãção do 5FU: 500 mg/10o do 5FU: 500 mg/10o do 5FU: 500 mg/10o do 5FU: 500 mg/10 mlmlmlml500 mg______________ 10500 mg______________ 10500 mg______________ 10500 mg______________ 10 mlmlmlml
755 mg______________ x755 mg______________ x755 mg______________ x755 mg______________ x
X = 15,1X = 15,1X = 15,1X = 15,1 mlmlmlml
CCáálculo de doselculo de dose
Exemplo: Exemplo: Exemplo: Exemplo: CCCCáááálculos das doses da paciente (1,51 m2 de lculos das doses da paciente (1,51 m2 de lculos das doses da paciente (1,51 m2 de lculos das doses da paciente (1,51 m2 de superfsuperfsuperfsuperfíííície corporal)cie corporal)cie corporal)cie corporal)
DoxorrubicinaDoxorrubicinaDoxorrubicinaDoxorrubicina50 mg _____________ 1 m250 mg _____________ 1 m250 mg _____________ 1 m250 mg _____________ 1 m2
x ______________1,51m2x ______________1,51m2x ______________1,51m2x ______________1,51m2
= 75,5 mg de ADM= 75,5 mg de ADM= 75,5 mg de ADM= 75,5 mg de ADM
ApresentaApresentaApresentaApresentaçãçãçãção da ADM: 50 mg/20o da ADM: 50 mg/20o da ADM: 50 mg/20o da ADM: 50 mg/20 mlmlmlml50 mg______________ 2050 mg______________ 2050 mg______________ 2050 mg______________ 20 mlmlmlml
75,5 mg______________ x75,5 mg______________ x75,5 mg______________ x75,5 mg______________ x
X = 30,2X = 30,2X = 30,2X = 30,2 mlmlmlml
CCáálculo de doselculo de dose
Exemplo: Exemplo: Exemplo: Exemplo: CCCCáááálculos das doses da paciente (1,51 m2 de lculos das doses da paciente (1,51 m2 de lculos das doses da paciente (1,51 m2 de lculos das doses da paciente (1,51 m2 de superfsuperfsuperfsuperfíííície corporal)cie corporal)cie corporal)cie corporal)
CiclofosfamidaCiclofosfamidaCiclofosfamidaCiclofosfamida500 mg _____________ 1 m2500 mg _____________ 1 m2500 mg _____________ 1 m2500 mg _____________ 1 m2
x _____________1,51 m2x _____________1,51 m2x _____________1,51 m2x _____________1,51 m2
= 755 mg de CTX= 755 mg de CTX= 755 mg de CTX= 755 mg de CTX
ApresentaApresentaApresentaApresentaçãçãçãção da CTX: 1000 mg/50o da CTX: 1000 mg/50o da CTX: 1000 mg/50o da CTX: 1000 mg/50 mlmlmlml1000 mg______________ 501000 mg______________ 501000 mg______________ 501000 mg______________ 50 mlmlmlml
755 mg______________ x755 mg______________ x755 mg______________ x755 mg______________ x
X = 37,7mlX = 37,7mlX = 37,7mlX = 37,7ml
PONTOS DE CHECAGEM DA PRESCRIÇÃO
1ª Dupla checagem m édica
2º ponto de checagem – enfermeira do CQT 1- revisar a prescrição de quimioterapia e o protocolo de tratamento e encamin har para a farmácia
4º ponto de checagem - farmacêutico 2- re-checar os rótulos
3º ponto de checagem - farmacêutico 1- re-checar a prescrição de quimioterapia e o protocolo de tratamento (recalcular a s doses,
volumes de diluentes e concentrações finais)
5º ponto de checagem - farmacêutico 3- preparar a medicação
PONTOS DE CHECAGEM DA PRESCRIÇÃO
6º ponto de checagem - farmacêutico 4- -identificação, embalagem e dispensa da medicação
7º ponto de checagem - enfermeira do CQT 2-checar medicação dispensada de acordo com a prescrição
8º ponto de checagem - enfermeira do CQT 3 - administração da medicação com assinatura na prescrição pela enferme ira
do CQT
A Via EndovenosaA Via Endovenosa
Fluxo Sangu íneo
LAMINAR TURBULENTO
Tipos de Catéteres
� Agulhados
� Sob agulha
PiccPicc // HickmanHickman -- BroviacBroviac
PortocathPortocath
Recebendo tratamento....Recebendo tratamento....
Cateter totalmente implantadoCateter totalmente implantado
Cateter Central de InserCateter Central de Inser çãção o PerifPerif éérica (CCIP)rica (CCIP)
Acesso Venoso PerifAcesso Venoso Perif ééricorico
� Seleçççção Adequada da veia� Fixaçççção Adequada do dispositivo de pun çççção� Fluxo e refluxo satisfat óóóório� Diminuir riscos de lesões locais � Rod íííízio nos locais de pun çççção
CritCrit éérios de Selerios de Sele çãçãoo
Uma Central de QuimioterapiaUma Central de Quimioterapia
� Sala de Administração
Uma Central de QuimioterapiaUma Central de Quimioterapia
� Arm ário de medicação de quimioterapia da QTA
Uma Central de QuimioterapiaUma Central de Quimioterapia
� Arm ário de medicação de quimioterapia da QTI
AdministraAdministra çãção emo em BolusBolus
Administração prolongada
Administração rápida
Controle de
Infusão
Intermitente ContCont íínuanua
Administra ção em Bolus
AdministraAdministra çãção sob Infuso sob Infus ãão o ContCont íínuanua
Complica ções na Administra ção de Quimioterapia
�� FLEBITE QUÍMICA
�� FATORES PREDIDSPONENTES:FATORES PREDIDSPONENTES:—— Osmolaridade— Ph— Velocidade de Infusão— Drogas Irritantes e Vesicantes
ComplicaComplica çõçõ es na Administraes na Administra çãção de o de quimioterapiaquimioterapia
�� FLEBITE QUFLEBITE QUÍÍMICAMICA
Classificação dos sinais segundo sua graduação
ExtravasamentoExtravasamento
�Conceito�Medidas Preventivas�Protocolo de Atendimento
Como pode acontecer?Como pode acontecer?
A utilização de dispositivos intravenosos de baixa q ualidade e/ou condições físicas/nutricionais do paciente oncol ógico, podem ocasionar o esgarçamento do ósteo de introdução e
consequente extravasamento
Como pode acontecer?Como pode acontecer?
Quando o calibre do dispositivo intravenosos for muito semelhante ao do vaso selecionado, haverá contato
frequente à túnica íntima e consequente lesão traum ática neste local, permitindo o extravasamento
ExtravasamentoExtravasamentoO que avaliar?O que avaliar?
�� Aspecto da lesAspecto da lesããoo�� ColoraColoraçãção (escurecida,o (escurecida, hiperemiadahiperemiada, , descorada)descorada)
�� Medir circunferMedir circunferêência da ncia da áárea lesadarea lesada�� Atentar para presenAtentar para presençça de dor e/ou da de dor e/ou dééficit ficit motormotor
�� Conduta terapConduta terapêêutica sintomutica sintomáática nos tica nos casos mais levescasos mais leves
�� Encaminhamento para avaliaEncaminhamento para avaliaçãção mo méédica dica nos casos de necrose e/ou processos nos casos de necrose e/ou processos inflamatinflamatóórios agudosrios agudos
�� PresenPresençça de lesa de lesãão de peleo de pele
Extravasamento
Extravasamento
Extravasamento
AnafilaxiaAnafilaxia
É decorrente da hipersensibilidade celular, ou seja, de uma reação imunológica ou alérgica imediata à administração da droga (antígeno versus anticorpo).
� Pode manifestar-se com:
� Urticária
� Desconforto respiratório
� Broncoespasmo
� Hipotensão
� Rubor facial
� Edema palpebral,
� Dor lombar e/ou torácica,
� Tosse
� Edema de glote e choque anafilático.
CritCrit éérios para suspensrios para suspens ãão da o da quimioterapiaquimioterapia
� Febre acima de 37,8°C por mais de 12 horas
� Vômitos e diarréia intensos
� Distúrbios metabólicos
� Nefrotoxicidade
� Precariedade de acesso venoso
� Reações anafiláticas
Assistência de Enfermagem àClientes Submetidos ao
Tratamento Quimioterápico
As Interfaces do Atendimento de As Interfaces do Atendimento de EnfermagemEnfermagem
FAMÍLIA
LASERMEDO
DA MORTE
TRATAMENTO
TRABALHO
PACIENTE
Manejo Seguro dos Pacientes para o Manejo Seguro dos Pacientes para o assistir da Enfermagemassistir da Enfermagem
� Conhecimento acerca da fisiologia dos diversos sistemas corporais;
� Conhecimento acerca dos efeitos colaterais;
� Conhecimento acerca das alternativas para prevenção e controle dos efeitos adversos;
� Orientações gerais sobre o tratamentos aos pacientes e familiares;
� Avaliação contínua acerca da apreensão das orientações fornecidas e seu feed-back.
Efeitos Adversos em Quimioterapia
�� RelacionamRelacionam--se a nse a nãão especificidade da o especificidade da drogadroga
�� Os quimioterOs quimioteráápicos atuam picos atuam predominantemente sobre as cpredominantemente sobre as céélulas de lulas de rráápida divispida divisããoo
�� Mesmo em doses terapMesmo em doses terapêêuticas podem uticas podem ocasionar grandes toxicidadesocasionar grandes toxicidades
�� NNãão podem sobrepor os efeitos desejo podem sobrepor os efeitos desejááveis veis
terapterapêêuticosuticos
TOXICIDADE HEMATOLTOXICIDADE HEMATOL ÓÓGICAGICA
11-- LeucopeniaLeucopenia
É a diminuição donúmero de
leucócitos.Contagem de
leucócitos: 4.000 a 10.000 mmc
AssistAssistêênciancia dede
EnfermagemEnfermagem� Incentivar a higiene� Orientar a lavagem das m ãos.� Orientar quanto a ingestão de
alimentos crus.� Administrar GCSF quando
prescrito.� Verificar sinais e sintomas de
infecção.� Inspecionar sítios venosos� Utilizar técnica asséptica� Evitar locais fechados� Evitar contato c/ pessoas com
doenças infecto contagiosa
Princípios Básicos em Quimioterapia
Nadir pós quimioterapia
Leucócitos
10.000 céls/ml
5000 céls/ml
1000 céls ml
Plaquetas
600.000
300.000
100.000
Qtx 7 a 14 dias 21 a 28dias
TOXICIDADE HEMATOLTOXICIDADE HEMATOL ÓÓGICAGICA
22-- TrombocitopeniaTrombocitopeniaRedução do nº deplaquetas. Contagem de
plaquetas: 150.000 a 400.000/ mm3
Sinais e Sintomas: Petéquias,Equimoses, Epistaxe,Hematêmese e demais hemorragias
AssistAssistêênciancia dedeEnfermagemEnfermagem
� Verificar sinais desangramento.
� Orientar quanto ao repousoe cuidado com acidentes.
� Evitar ações invasivas� Orientar do risco no uso de
aspirina .
TOXICIDADE HEMATOLTOXICIDADE HEMATOL ÓÓGICAGICA
33-- Anemia Anemia É a redução do nº deglóbulos vermelhos.
Contagem dos eritrócitos: 4 a 5,5 milhões/mmc
sinais e sintomas� palidez� dispnéia� Tontura� cefaléia� taquicardia� fadiga
AssistAssistêênciancia dedeEnfermagemEnfermagem
� Inspecionar os sinaise sintomas.
� Orientar quanto aimportância dorepouso e da alimentação rica em ferro
� Adm. eritropeitina quando prescrito
� Cuidados comhemotransfusões
TOXICIDADE GASTROINTESTINALTOXICIDADE GASTROINTESTINAL
11-- AnorexiaAnorexiaÉ a perda do apetite
causadas por:� náuseas e vômitos� mucosite� alteração do paladar� Plenitude gástrica� uso excessivo de
medicações
AssistAssistêênciancia dedeEnfermagemEnfermagem
� Estimular ingestafracionada
� Evitar alimentos condimentados egordurosos e líquidos durante as refeições.
� Modificar os hábitos alimentares
TOXICIDADE GASTROINTESTINALTOXICIDADE GASTROINTESTINAL
22-- NNááuseasuseas ee vvôômitosmitos30% das drogas e alguns
fatores influenciam :
� Dose� Velocidade da infusão� Via de administração� Combinação de drogas� Reações psicológicas� Tipo e Quantidade da
ingesta
AssistAssistêênciancia dedeEnfermagemEnfermagem
� Naúseas e Vômitos:� Observar e registrar
característica da êmese� Incentivar ingesta hídrica� Manter o ambiente calmo
ventilado e livre de odores� Administrar antiem ético
prescrito� Encorajar o paciente a
manter uma boa higiene oral� Evitar alimentos
condimentados e gordurosos� Estimular ingesta fracionada� Promover medidas de alívio
ao stress, medo e ansiedade
É caracterizada por:� Hiperemia� Edema� Ulceração� Dor� Sialorréia� Hemorragia� Infecção secundária
Objetivo do tratamento:
� Manter a integridade da mucosa
� Prevenir infecção secundária
� Aliviar a dor� Manter uma ingestão
hídrico-calórica adequada
TOXICIDADE GASTROINTESTINALTOXICIDADE GASTROINTESTINAL
3- Mucosite: consiste na resposta inflamatória das membranas mucosas à ação dos quimioterápicos
EscalaEscala dede AvaliaAvalia çãção da Mucositeo da Mucosite OralOral
OMS OMS -- 19881988
� Grau 0 : mucosa normal
� Grau 1 : eritema
� Grau 2 : eritema e úlcera (o paciente consegue comeralimentos sólidos)
� Grau 3 : úlceras (o paciente consegue comer somente alimentos líquidos)
� Grau 4 : o paciente não consegue se alimentar
MUCOSITE ORAL
Mucosite Orientar quanto:
� a higiene oral e o uso de escovas macias� evitar a ingestão de alimentos excessivamentes frios
ou quentes, condimentados e ácidos.� manter lábios lubrificados� usar saliva artificial (xerostomia)� Chupar gelo nas infusões de 5FU� Aplicação de laser (drogas com alto potencial para
mucosite)
TOXICIDADE GASTROINTESTINAL
44- ConstipaçãoÉ o estado no qual asfezes são evacuadascom dificuldades ou alongos intervalos,devido diminuiçãoda motilidadegastrointestinal
Assistência deenfermagem
� Estimular a deambulação� Estimular a ingesta hídrica� Orientar quanto a dieta
anti-Constipante, rica em fibras
� Mudar hábitos Alimentares� Planejar um horário fixo
diariamente para evacuação
TOXICIDADE GASTROINTESTINAL
55- DiarréiaÉ definida como aliberação anormal,frequente de materia fecalacompanhada ou não decólicas abdominais,devido a vulnerabilidade das células intestinais àQT.
Assistência deenfermagem
� Observar e registrarcaracterísticas das Evacuações
� Orientar qto: dieta pobre em resíduos e a higiene da região perianal.
� Estimular ingesta hídrica.� Avaliar ansiedade e stress
do cliente.
TOXICIDADE GASTROINTESTINAL
�� Aguda:Aguda: ocorre durante ou ocorre durante ou nas primeiras horas apnas primeiras horas ap óós s a aplicaa aplica çãção da QT . o da QT . ManifestamManifestam --se por se por taquicardiataquicardia sinusalsinusal e e alteraaltera çõçõ es no ECG.es no ECG.
�� CrCrôônica:nica: ocorre durante o tratamento ou após semanas, meses ou anos depois do término do tratamento. Manifestam -se por ICC e Falência cardíaca.
AssistAssistêênciancia dedeEnfermagemEnfermagem::
� Aferir sinais vitais� Verificar dose máxima
cumulativa permitida� Certificar da realização do
ECO� Observar sinais e sintomas
durante a QT:– Aguda- alteração de pulso
e pressão arterial,palpitação e mal estar.
– Crônica – tosse não produtiva, dispnéia eortopnéia, estertores pulmonares.
TOXICIDADE CARDTOXICIDADE CARD ÍÍACAACA
TOXICIDADE CARDTOXICIDADE CARD ÍÍACAACA
Droga Dose M áxima Cumulativa
Doxorrubicina 550 mg/m 2
450 mg/m 2(RXT torácica, CTX, Hipertensão e/ou doença cardíaca.
Daunorrubicina 600 mg/m 2
459 mg/m 2(RXT torácica, CTX, Hipertensão e/ou doença cardíaca.300 mg/m 2
Epirrubicina 900 a 1.100mg/m 2
�� Cistite Cistite hemorrhemorráágicagica
Irritação química damucosa vesical com
os metabólitos dasmedicações
AssistAssistêênciancia dedeEnfermagemEnfermagem
�� ObservarObservar e registrar ase registrar ascaractercaracter íísticas da diuresesticas da diurese
�� EstimularEstimular ingestaingesta hhíídricadricae ae a micmic çãçãoo
�� Instituir balanInstituir balan çço ho h íídricodrico�� Realizar hiperhidrataRealizar hiperhidrata çãçãoo�� Administrar drogas Administrar drogas
vesicoprotetorasvesicoprotetoras ..�� NNãão realizaro realizar QT noQT no
perper ííodo noturnoodo noturno
TOXICIDADE UROLÓGICA
�� NefrotoxicidadeNefrotoxicidade
Acontece quando háalteração do clearencede creatinina.
AssistAssistêênciancia dedeEnfermagemEnfermagem
� Realizar balanço hídrico.� Monitorizar peso� Administrar diurético
conforme prescrição� Iniciar QT somente se débito
urinário for> ou= a100ml/h.� Hiperhidratar e alcalinizar a
urina > ou = 7,0� Estimular a ingesta hídrica e
a micção.� Atentar para sinais de
sangramento.
TOXICIDADE UROLÓGICA
�� AlopAlopééciacia
É a queda de cabelo
AssistAssistêênciancia dedeEnfermagemEnfermagem
Orientar quantoOrientar quanto ::�� possibilidadepossibilidade dede queda queda
capilarcapilar ..�� proteprote çãção da cabeo da cabe ççaa contra contra
o sol.o sol.�� ao usoao uso dede perucaperuca ,, chapchap ééuu,,
lenlen ççoo..�� ao usoao uso de shampoode shampoo neutroneutro ,,
cortar cabelo curtocortar cabelo curto ..�� EncorajarEncorajar aa comunicacomunica çãçãoo
dede seus sentimentosseus sentimentos ..
TOXICIDADE CUTÂNEA
�� HiperpigmentaHiperpigmentaçãçãooocorre semanas após aplicação de QT e desaparece de 3 a 4 meses, pode acentuar-se com a exposição solar
�� FotossensibilidadeFotossensibilidadeéé a sensibilidadea sensibilidadeexarcebadaexarcebadaexposiexposiçãção mo míínima nima aos raios solares aos raios solares podendo causar podendo causar queimadurasqueimaduras
TOXICIDADE CUTTOXICIDADE CUTÂÂNEANEA
Assistência de Enfermagem
� Orientar quanto ao uso de protetorsolar.
� Usar chap éu, bon é, lenço, óculos escuros, roupas que protejam as áreas expostas.
TOXICIDADE CUTÂNEA
Sinais e sintomas centraisSinais e sintomas centrais
� Alterações mentais� Ataxia cerebelar� Convulsões
Sinais e sintomas Sinais e sintomas perifperifééricosricos
� Neuropatias� Neuropatias cranianas� Neuropatia autômica� Aracnoidite e irritação
meningea
AssistAssistêência de ncia de EnfermagemEnfermagem
�� Pesquisar sinais e sintomas Pesquisar sinais e sintomas dede neurotoxicidadesneurotoxicidades
�� Atentar para dose total do Atentar para dose total do quimioterquimioter áápicopico
�� InstituiInstitui çãção de medidas de o de medidas de seguranseguran ççaa
�� AvaliaAvalia çãção da integridade o da integridade cutcut âânea e marchanea e marcha
�� AvaliaAvalia çãção das eliminao das elimina çõçõ esesvesicovesico --intestinaisintestinais
TOXICIDADES NEUROLTOXICIDADES NEUROL ÓÓGICASGICAS
� Alterações relacionadas com a fertilidade e a função sexual em graus variáveis. A intensidade depende das drogas administradas, da dose, duração do tratamento, idade.
AssistAssistêência de Enfermagemncia de Enfermagem
�� Avaliar a sexualidade dos Avaliar a sexualidade dos pacientes sob tratamento pacientes sob tratamento quimioterquimioter áápicos, quanto:picos, quanto:–– Nas mulheres: regularidade Nas mulheres: regularidade
dos ciclos menstruais, dos ciclos menstruais, presenpresen çça do climata do climat éério e seus rio e seus sintomas, histsintomas, hist óória reprodutiva ria reprodutiva e fertilidade, me fertilidade, m éétodos todos contraceptivos.contraceptivos.
–– Nos homens: Nos homens: histhist óória reprodutiva e ria reprodutiva e fertilidade, mfertilidade, m éétodos todos contraceptivos e contraceptivos e funcionamento geniturinfuncionamento geniturin áário.rio.
TOXICIDADE DO SISTEMA TOXICIDADE DO SISTEMA REPRODUTORREPRODUTOR
� Essa toxicidade érelativamente incomum, porém potencialmente fatal. As mais comuns são a pneumonite e a fibrose pulmonar.
�� Sinais e sintomas:Sinais e sintomas:tosse não produtiva, dispnéia, taquipnéia,ortopnéia, expansão torácica incompleta,estretores pulmonares, cianose, fadiga e anorexia.
TOXICIDADE PULMONARTOXICIDADE PULMONAR
AssistAssistêência de ncia de EnfermagemEnfermagem
� Pesquisar sinais e sintomas de toxicidade pulmonar
� Atentar para dose total do quimioterápico (Bleo> 450U)
� Instituição de medidas de segurança
� O fígado é um importante órgão relacionado ao metabolismo dos quimioterápicos.
� Os quimioterápicos maishepatotóxicos são: MTX,Mercaptopurina.
� Sinais e sintomas: icterícia, fezes de coloração clara, urina de coloração escura, náusea, prurido, dor, ascite
� Ação:Células do parênquima
transitório das enzimas hepáticas (TGO,TGP,DHL efosfatase alcalina)
Hepatomegalia
Icterícia e doradbominal
TOXICIDADE HEP ÁTICA
TOXICIDADE HEP ÁTICA
Assistência de Enfermagem
�Observar sinais e sintomas de hepatotoxicidade eavaliar exames de fun ção hep ática
�Controlar a circunferência abdominal, o peso e os sinais vitais
�Orientar ao paciente e familiares quanto:� Sinais e sintomas de hepatotoxicidade� A importância de informar qualquer altera ções
observadas� Informar a respeito dos riscos da associa ção das
medica ções quimioter ápicas hepatot óxicas com oálcool
Risco Ocupacional
Como o Profissional deve abra çar essa atividade?
�� Treinamento tTreinamento téécnico rigorosocnico rigoroso
�� CondiCondiçõções adequadas de trabalhoes adequadas de trabalho
�� TTéécnica asscnica assééptica associada ptica associada àà dedebiosseguranbiosseguranççaa
TTÉÉCNICACNICAEPC E EPIEPC E EPI
Regras de Seguran ça
� Não os Aspirar
� Não os Tocar
� Desfazer-se adequadamente dos seus resíduos
� Descarte de materiais
� Descarte de materiais
� Descarte de materiais
� Descarte de materiais
Riscos Ocupacionais
� Tenebaum (1997), relata dois tipos de contaminação:
���� Direto: Contato com a pele, mucosa ou aspiração.
���� Indireto: Através de excretas daqueles que receberam quimioterapia nas últimas 72 horas.
Orienta ções de Seguran ça
� Com relação as excretas
���� Familiares
���� Profissionais que estejam indiretamente prestando assistência de enfermagem
Centro de Quimioterapia do Hospital do C âncer I/INCA
Centro de Quimioterapia do Hospital do Câncer I/INCA
HISTÓRICO:
� 1984 - Criação do CQT
� 1997 - Criação do CQTI e adequação da área de preparo de quimioterapia
� 1999 - Início da gestão pela qualidade
� 2004 - Acreditação Hospitalar
� 2007 - Processo de Implantação da SAE
Fluxograma
Realização da Consulta de Enfermagem
SALA DE PRÉ-QTManipulação de medicações de apoio
SALA DE DILUIÇÃOManipulação de medicação de risco
SALA DE ADMINISTRAÇÃO
SALA DE RÓTULOConferência da prescrição médica
Análise do protocoloRealiza cálculos e confecciona os rótulosde pré QT e QT
RECEPÇÃO DO CQT
SALA DE AGENDAMENTOConferência da prescrição médica
Análise do protocoloAgenda o tratamento e Consulta de Enfermagem
AMBULATÓRIOONCO/HEMATO
Exame lab. liberado com prescrição
FLUXOGRAMA
Consulta de Enf.QTSala de confecção do rotulo/
Farmaceutico (7ºandar)Analise da prescrição, agendamento da QT
e elaboração do Rótulo
Agendamento/Enfermeiro(11º/CQTI)Criança e prescriçãoAnálise da prescrição
Análise socio- econômica do clienteAgendamento do protocolo de QT
Sala de diluição de med apoio/Pré –QT, HV
Sala de diluição (7o andar)Manipulação do QT por farmacêutico
/enfermeiro
Ambulatório/ médico11º andar
Atendimento da criançac/ prescrição QT
Sala de administração – Enf. -11º andar
Analise da prescrição e das condições do cliente
Recepção 7º and.
Consulta de Enf.QT
Recepção 11ª andar
Gerenciamento de um Centro de Quimioterapia
Objetivo:
Gerenciar os indicadores de produtividade e os de qualidade para garantir a an álise e melhoria de processos que venham interferir na qualidade da assistência de enfermagem prestada ao cliente.
Gestão de Qualidade em Quimioterapia
� O fenômeno da mudanç aa como um dos grandes marcos do mundo contemporâneo
�� MudarMudar como palavra de ordem para a sobrevivência individual e organizacional
�� Nova cultura Nova cultura entendimento, aceitação e prática de novos valores e atitudes
Gestão de Qualidade em Quimioterapia
Escala de excelência
� Satisfazer� Encantar� Surpreender� Fidelizar� Atender
Referências
�� AYOUB, AndrAYOUB, Andrééaa Cotait etCotait et al. al. Bases da enfermagem em Bases da enfermagem em quimioterapiaquimioterapia . S. Sãão Paulo: Editorao Paulo: Editora LemarLemar, 2000., 2000.
�� BONASSA,BONASSA, EdvaEdva Moreno Aguilar.Moreno Aguilar. Enfermagem em Enfermagem em terapterap êêuticautica oncoloncol óógicagica .. 3. ed. S3. ed. Sãão Paulo: Editorao Paulo: EditoraAtheneuAtheneu, 2005., 2005.
�� BORK, A. M. T. BORK, A. M. T. Enfermagem baseada em evidencias.Enfermagem baseada em evidencias.Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2005. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2005.
�� BRASIL. Lei nBRASIL. Lei nºº7. 498, de 25 de junho de 1986. Disp7. 498, de 25 de junho de 1986. Dispõõe e sobre a regulamentasobre a regulamentaçãção do exerco do exercíício de enfermagem e cio de enfermagem e outra providencia. In: outra providencia. In: LEGISLALEGISLA ÇÃÇÃO em enfermagemO em enfermagem : : atos normativos do exercatos normativos do exercíício e do ensino em enfermagem. cio e do ensino em enfermagem. SSãão Paulo:o Paulo: AtheneuAtheneu, 2002. , 2002.
Referências
� INCA, Ministério da saúde. Ações de Enfermagem para o controle do câncer . www.inca.gov.br
� MURAD, André Márcio; KATZ, Artur. Oncologia bases clínicas do tratamento . Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 1996.
� RDC 50 ANVISA/MS de 21 de fevereiro de 2002. Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde
� RDC ANVISA/MS 220 de 21 de setembro de 2004. Aprova o Regulamento Técnico de Funcionamento de Serviços de Terapia Antineoplásica. Publicada no DOU de 23 de setembro de 2004.
Referências� RDC 306 ANVISA/CONAMA de 7 de dezembro de
2004. Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos em serviços de saúde
� RDC 67 ANVISA/MS de 8 de outubro de 2007. Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais eOficinais para uso humano em Farmácias
� Almeida, V. L. de. et all; Câncer e agentes antineoplásicos ciclo-celular específicos e ciclo-celular não específicos que interagem com o DNA: uma introdução. Quím. Nova vol.28 nº1, Jan./Feb. 2005
OBRIGADA!