7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
1/133
Deriva Continental e
Tectnica de Placas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
2/133
Deriva Continental e Tectnica dePlacas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
3/133
Alfred Lothar Wegener (Berlin, 1 de Novembro de 1880 Groenlndia, 2 de Novembro de 1930) meteorologista alemo, crioua teoria da deriva dos continentes
No Outono de 1911 em Marburg, Wegener pesquisava na biblioteca dauniversidade quando se deparou com um artigo cientfico queregistrava fsseis de animais e plantas idnticos encontrados em ladosopostos do Atlntico. Intrigado com este fato, Wegener iniciou umapesquisa, com sucesso, de outros casos de organismos semelhantesseparados por oceanos.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
4/133
Em 1915, o alemo Alfred Wegener publicou a Teoria daDeriva dos Continentes, propondo que a 200 milhes deanos atrs todos as massas emersas de terra estariamreunidas em um nico super-continente, denominadoPangea, envolto por um mar universal, a Panthalassa.
Posteriormente, essa massa continental fraturou-se empartes menores que se dispersaram em conseqncia demovimentos horizontais.
Alm da semelhana entre as margens dos continentes,que se encaixam como um grande quebra-cabea,Wegener buscou evidncias geolgicas, paleontolgicas eclimticas, particularmente nos continentes do hemisfriosul, para fundamentar sua hiptese.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
5/133
Ele acreditava que a fora para impulsionar amovimentao dos continentes seria derivada dasmars e da prpria rotao da Terra.
No entanto, existem dificuldades de ordem fsica ematemtica para sustentar esse modelo demovimentao e, por isso, a teoria sofreu forteoposio dos principais cientistas da poca,
caindo, praticamente, em esquecimento.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
6/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
7/133
Evidncias de Wegener
PALEONTOLGICAS: Fsseis de glossopteris
GEOGRFICAS: as linhas da costa de algunscontinentes encaixam perfeitamente
CLIMTICAS: Evidncias de glaciaes h 300Ma
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
8/133
Fsseis deglossopteris
Evidncias paleontolgicas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
9/133
As linhas da costa de alguns continentes encaixam perfeitamente.
Evidncias geogrficas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
10/133
Evidncias de glaciao
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
11/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
12/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
13/133
Evidncias de glaciaes a 300Ma Rocha Moutonne
http://www.geosurv.gov.nf.ca/images/minjpg/63_2.jpg7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
14/133
Parque da Rocha Moutonne Salto 2010Evidncias de glaciaes a 300Ma
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
15/133
Parque do Varvito It 2010Evidncias de glaciaes a 300Ma
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
16/133
Anos 50 Ressurgimento da teoria. Idade das rochas adjacentes Cadeia meso-
ocenica. Paleomagnetismo.Harry Hess, publica "History of the Ocean Basin",
sugerindo a expanso do fundo do ocenico.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
17/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
18/133
Correntes de conveco
Astenosfera
Litosfera
Teoria da tectnica global- Hess
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
19/133
Placas tectnicas
A superfcie terrestre formada porgrandes placas rgidas da litosfera eoutras placas menores que se movemsobre a astenosfera.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
20/133
Principais Placas:
Pacfica,Antrtica,
Indo-Australiana, Euro-Asitica,
Norte Americana,
Sul-Americana,Africana, Caribe, Nazca, Cocos,rabe, Filipina
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
21/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
22/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
23/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
24/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
25/133
Tipos de bordas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
26/133
Tipos de bordas
Bordas ou zonas convergentes, destrutivasou de consumo.
Bordas ou zonas transformantes ouconservativas.
Bordas ou zonas divergentes, construtivasou de acreso.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
27/133
Limites convergentes-colises
3. continental - continental
1. ocenica - continental
2. ocenica - ocenica
diferena de densidade
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
28/133
- Acompanhada deatividade vulcnica.
- Formao defossa ocenica no
contato e cadeia demontanhas na placacontinental
CONVERGNCIA ENTRE PLACASCONTINENTAL E OCENICA
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
29/133
1. ocenica - continental
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
30/133
CONVERGNCIA DE PLACAS OCENICAS
Acompanhada de atividade vulcnica.Formao de fossa ocenica no contato e arco de ilhas
na placa superior.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
31/133
2. ocenica - ocenica
Arcos de ilhas fossa
Quanto maior o angulo demergulho mais prximo ser a fossa
Formao de arcos de ilha
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
32/133
Formao de arcos de ilha
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
33/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
34/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
35/133
CONVERGNCIA ENTRE PLACASCONTINENTAL/CONTINENTAL
Himalaia
LIMITE TRANSFORMANTE DE PLACAS
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
36/133
A falha transformante entre a placa Pacfica e a Norte-americana deslocou os riachos que correm ao longo da falha.
LIMITE TRANSFORMANTE DE PLACAS(conservativos)
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
37/133
Limites conservativos
Falha de San Andreas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
38/133
Falha de San Andreas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
39/133
Falhastranscorrentes
na dorsalmeso-ocenica
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
40/133
Detalhe da Cordilheira Meso-Ocenica falhas transcorrentes
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
41/133
Divergncia de placas ocenicas
Dorsal do Leste-PacficoDorsal Meso Atlntica
Dorsal do Sudeste Indiano
DIVERGNCIA DE PLACAS
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
42/133
Fragmentao de uma massa continental e
desenvolvimento de margens continentais passivas.
Formao de oceano pela atividade das dorsais
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
43/133
Islndia: local da dorsal meso-ocenica onde no existe rifte
http://mysteresdelanature.free.fr/images/SurtseyEruptions.jpg7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
44/133
Surtsey, na Islndia, uma ilha nova formada por erupes vulcnicas noperodo de 1963 a 1967.
http://mysteresdelanature.free.fr/images/SurtseyEruptions.jpg7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
45/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
46/133
Localizao dos principais hot spots
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
47/133
Localizao das principais dorsais ocenicas (azul claro);em azul escuro esto representadas as principais linhas de expanso
ocenica
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
48/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
49/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
50/133
Estgio inicial de rifteamento e separao de placas, no leste
da frica.
Vales em rifte (falhamento), terremotos e vulcanismo esto distribudos na
zona larga abrangida pela falha.
Divergncia de placas: ponto trplice
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
51/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
52/133
Mapa da frica Oriental emque esto assinalados comtringulos vermelhos alguns
vulces historicamenteativos.
Em amarelo, no centro domapa, est indicado atringulo do Afar, um ponto
triplo em que as placas(arbica, nbia e somlica)se esto afastando umas
das outras.
Divergncia de placas: ponto trplice
Juno Trplice no
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
53/133
Juno Trpliceno
Oriente Mdio
Rift Valley
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
54/133
A atividade vulcnicanos limites das placas.
Crculo de fogo no Pacfico
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
55/133
Crculo de fogo no Pacfico,vulces ativos (crculos vermelhos grandes) e
terremotos (crculos pretos pequenos)
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
56/133
Estruturas Associadas s bordas de
placas
Falhas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
57/133
Zonas deconvergncia Zonas de
divergncia
Zonastransformantes
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
58/133
Zonas divergentes
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
59/133
Grabens gerados por falhas normais
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
60/133
Zonas convergentes
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
61/133
Falhas transcorrentes
Falha de Santo Andr - EUA
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
62/133
Placas Tectnicas e Terremotos
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
63/133
O que Terremoto?
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
64/133
Sabemos que os movimentos das placas tectnicasgeram foras em zonas estreitas nos limites entre as
mesmas. Essas foras globais deixam localizadamente suas
marcas por processos que podem ser descritos pelosconceitos de tenso, deformao e resistncia.
A tenso a fora exercida por unidade de rea, quecausa a deformao das rochas.
A deformao uma medida da quantidade de
modificao na forma.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
65/133
As rochas fraturam-se isto , perdem acoeso e rompe-se em duas ou mais partes quando so tensionadas alem do valorcrtico chamado de resistncia.
As formaes rochosas rpteis comumentese rompem sob a forma de falhas, quandoso tensionadas alem de um limite de suaresistncia.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
66/133
Um terremoto ocorre quando asrochas sob tenso repentinamenterompem-se ao longo de uma falha novapreexistente.
Os dois blocos de rocha, em cada ladoda falha, deslizam repentinamente,provocando vibraes no solo ou ondas
ssmicas (do grego seismos, choqueou terremoto), que sofrequentemente destrutivas.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
67/133
Quando a falha desliza, a tenso reduzida,
caindo a um nvel inferior ao da resistncia darocha.
Aps o terremoto, a tenso comea a aumentarnovamente e o ciclo repetido.
Os terremotos ocorrem com maior freqnciaem limites de placas, onde as tenses soconcentradas e a deformao intensa.
Principais modos de propagao das
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
68/133
Principais modos de propagao dasvibraes ssmicas
Ondas internas P (propagao em meio
slido e lquido); S (se propaga apenas em
meio slido).
Ondas Superficiais Rayleigh (combinao das
ondas P e S)
Love (superposio deondas S com vibraeshorizontais)
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
69/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
70/133
Aps um terremoto, as primeiras ondas achegar so chamadas de ondas primrias ou
ondas P.
Logo em seguida, chegam s ondas
secundrias ou ondas S. Tanto uma como aoutra se deslocam atravs do interior da Terra.
Por ltimo, chegam s ondas de superfcie,que se deslocam na superfcie terrestre.
As ondas P propagam-se atravs das
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
71/133
As ondas P propagam se atravs dasrochas slidas da crosta terrestre emvelocidades prximas a 6 km/s.
So ondas compressionais, denominadasdessa forma porque se propagam emmateriais slidos, lquidos e gasosos em
sucessivas compresses e expanses.
As ondas P podem ser vistas como ondasdo tipo empurra-e-puxa: elas empurram oupuxam partculas de materiais na direo docaminho de sua propagao.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
72/133
As ondas S propagam-se em rocha slida
com velocidades um pouco maiores que ametade daquelas das ondas P.
Elas tambm so chamadas de ondas decisalhamento, porque deslocam o material emngulos perpendiculares sua trajetria depropagao.
No existem ondas de cisalhamento emlquidos ou gases.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
73/133
As ondas de superfcie so confinadas
superfcie terrestre e s camadas maissuperficiais porque, como ondas no oceano,necessitam de espao livre para formar suasondulaes.
Sua velocidade levemente menor que asondas S.
Um dos tipos de ondas superficiais estabeleceum movimento ondulante no cho; o outrosacode para os lados.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
74/133
Ab l d i
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
75/133
Abalo secundrio
Um abalo secundrio um terremotoque ocorre aps um abalo ssmicoanterior de maior magnitude.
Os abalos secundrios seguem oterremoto principal em seqncias e seus
focos so distribudos no plano da falhado abalo ssmico principal e em tornodele.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
76/133
Tanto a quantidade como o tamanho dos abalossecundrios depende da magnitude do abalo ssmico
principal e ambos os parmetros diminuem ao longo dotempo.
A seqncia de abalos secundrios de um terremoto demagnitude 5 pode durar apenas poucas semanas,
enquanto para um terremoto de magnitude 7 podeprolongar-se por vrios anos.
O tamanho do maior abalo secundrio normalmenteem torno de uma unidade de magnitude menor que o
abalo ssmico principal.
Um terremoto de magnitude 7 pode apresentar umabalo secundrio de ate a magnitude 6.
Ab l
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
77/133
Abalo precursor Um abalo precursor um pequeno terremoto que
ocorre prximo, porm antes, de um abalo ssmicoprincipal.
Um ou mais abalos precursores precederam muitosterremotos grandes, de modo que os sismlogos tentamutiliz-los para prever quando e onde os grandesterremotos poderiam ocorrer.
Infelizmente, muito difcil, em geral, distinguir osabalos anteriores de outros terremotos pequenos queocorrem aleatoriamente em falhas ativas.
Portanto, esse mtodo tem sido eficiente em rarasocasies.
Si f
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
78/133
Sismgrafos
Sismgrafo um aparelho que registra as ondas ssmicas, ou seja, aintensidade dos terremotos.
Detecta e mede as ondas ssmicas naturais ou induzidas e permite determinar,principalmente se organizado em rede, a posio exata do foco (hipocentro)dessas ondas e do ponto da sua chegada na superfcie terrestre (epicentro),
para quantificar a energia desses terremotos expressa na escala de Richter.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
79/133
Um peso preso Terra, com folga suficiente para que, embora ocho vibre para cima e para baixo e de um lado para o outro, eleno tenha muito movimento.
Uma maneira de conseguir essa fixao folgada suspendendo opeso por uma mola.
Quando ondas ssmicas movem o cho para cima ou para baixo, o
peso tende a permanecer estacionrio devido sua inrcia (umobjeto em repouso tende a permanecer em repouso), mas o peso eo cho movem-se relativamente um ao outro porque a mola podeser comprimida ou esticada.
Desse modo, o deslocamento vertical da Terra causado por ondas
ssmicas pode ser registrado por uma caneta em um rolo de papelou, hoje em dia, digitalmente, em um computador.
Si
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
80/133
Sismograma
O sismogramamostra uma
representao
grfica dasmovimentaesdo solo, atravs
das ondas
produzidas porestasmovimentaes.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
81/133
O sismograma lido como um livro, da esquerda para a direita e de cima parabaixo.
Como em um livro, o final direito da linha conecta-se ao incio esquerdo dalinha abaixo.
As cores das linhas de um sismograma no tm nenhum sentido em particular,servem apenas para facilitar a observao e distinguir traos consecutivos.
A hora registrada ao lado direito do sismograma sempre expressa em UTC(Universal Time Coordinated).
Quando acontece um abalo, o sismograma vai mostrar as flutuaes damovimentao do solo, que podem variar desde alguns segundos at muitosminutos, dependendo do tamanho do terremoto.
A altura das ondas gravadas em um sismograma (amplitude de onda) umarepresentao super amplificada do movimento da terra.
Esta amplificao pode chegar a 100 mil vezes ou mais.
Si
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
82/133
Sismograma
Um terremoto distinguido primeiramente pela chegadadas ondas "P", que se deslocam mais rapidamente e logoem seguida pelas ondas "S" e das ondas de superfcie.
O i f i
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
83/133
Os sismgrafos registramvariaes de movimentosdo solo com o tempo. O
registro obtido chamadosismograma
Relao entre magnitude e energia
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
84/133
g gde um terremoto
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
85/133
Para determinar a distncia aproximada de umepicentro, sismlogos lem de um sismograma a
quantidade de tempo que se passou entre a chegadadas primeiras ondas P e as posteriores das ondas S.
Ento, eles usam uma tabela ou um grfico, paradeterminar a distncia do sismgrafo at o epicentro.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
86/133
A localizao dos
terremotos feitaatravs dadiferena entre asondas S e P.
Para isso, precisa-se de um mnimode trs estaesssmicas.
A escala de Richter
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
87/133
A escala de Richter
A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismlogos Charles Francis Richter eBeno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), queestudavam sismos no Sul da Califrnia.
Representa a energia ssmica liberada durante o terremoto e se baseia em registrossismogrficos.
A escala Richter aumenta de forma logartimica, de maneira que cada ponto de aumentosignifica um aumento 10 vezes maior.
Dessa forma, um sismo de magnitude 4 100 vezes maior que um de 2.
No entanto, importante salientar que o que aumenta a amplitude das ondassismogrficas e no a energia liberada.
Em termos gerais a energia de um terremoto aumentaria um fator 33 para cada grau demagnitude, ou aproximadamente 1000 vezes a cada duas unidades.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
88/133
ENERGIA DOS TERREMOTOS:Abaixo podemos ver uma tabela comparativa entre a energia liberada por um terremoto e aquantidade de toneladas de TNT que seriam necessrias para liberar a mesma quantidade de energia.Pela tabela, o terremoto de magnitude 6.9 graus Richter ocorrido em Kobe no Japo, em 1995, liberou a mesma energia de umaexploso de 23 milhes de toneladas de TNT.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
89/133
p
MAG TNT (ton) EXEMPLO
2.0 1 Explosivo detonado em minas de carvo
4.0 1000 Arma nuclear de pequeno porte
4.5 5100 Energia total em um tornado mdio
5.5 80000 Terremoto em Nevada, EUA, 1992
6.0 1 milho Terremoto em Nevada, EUA, 1994
6.5 5 milhes Terremoto em Northridge, Califrnia em 1992
6.9 23 milhes Terremoto de Kobe, Japo, em 1995
7.0 32 milhes Terremoto de Hyogo-Ken Nanbu, Japo, em 1995.Equivalente maior exploso termonuclear j realizada.
8.0 1 bilho Terremoto de So Francisco em 1906.
9.2 64 bilhes Terremoto em Anchorage, Alaska em 1964.Segundo maior terremoto registrado por instrumentos
9.5 180 bilhes Maior terremoto j registrado por instrumentos: Chile, em 1960
12 160 trilhes Quantidade de energia que a Terra recebe do sol diariamente
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
90/133
Data Local Mortos MAG Comentrios
23/jan/1556 Shansi, China 830 mil 8 xx
27/jul/1976 Tangshan,
China255 mil 7.5
Oficialmente255 mil mortos,mas estima-se
que 655 milpessoasmorreram
09/ago/1138 Alepo, Sria 230 mil N/D xx
26/dez/2004 Costa oeste deSumatra
286 mil 9.0
Maior desastreda era moderna.Ondas gigantesdevastarammais de 12
pases
22/mai/1927 Prximo Xining, China
200 mil 7.9 Causou grandesfraturas
22/dez/0856 Dangan, Ir 200 mil xxxx
16/dez/1920 Gansu, China 200 mil 8.6Grandesfraturas e
deslizamentos
23/mar/0893 Ardabil, Ir 150 milxx xx
01/set/1923 Kanto, Japo 143 mil 7.9
Aps oterremoto,tsunamis eincndiosdevastaram acidade de
Tquio
Terremotos maisdestrutivos da
histria
05/out/1948 Ashgabat,Turkmenisto 110 mil 7.3 xx
xx/set/1290 Chiili, China 100 mil xx xx
d
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
91/133
28/dez/1908 Messina, Itlia 70 a 100 mil 7.2 Grandes tremorese tsunamis
xx/nov/1667 Shemakha,Caucasia
80 mil xx xx
18/nov/1727 Tabriz, Ir 80 mil xx xx
01/nov/1755 Lisboa, Portugal 70 mil xxGigantescomaremoto destriLisboa
25/dez/1932 Gansi, China 70 mil 7.6 xx
31/mai/1970 Peru 66 mil 7.9 Muitas enchentese soterramentos
xx/xx/1268 Silcia, sia Menor 60 mil xx xx
11/jan/1693 Siclia, Itlia 60 mil xx xx
30/mai/1935 Quetta, Paquisto 30 a 60 mil 7.5A cidade de Quettafoi completamentedestruda
04/fev/1783 Calbria. Itlia 50 mil xx xx
20/jun/1990 Ir 50 mil 7.7 xx
26/12/2003 Bam, Ir 31 mil 6.5
A Cidade histriade Bam foicompletamentedestruda
www.apolo11.com
Mecanismos de falhamento que
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
92/133
qgeram terremotos
O padro de um tremor tambm, depende da orientao da rupturade falha e da direo do deslocamento, que juntas, especificam omecanismo de falhamentode um terremoto.
O mecanismo de falhamento nos diz se a ruptura se deu em uma
falha normal, de empurro ou transcorrente.
Se a ruptura foi em uma falha transcorrente, o mecanismo foilateral direito (ou dextral) ou lateral esquerdo (sinistral).
Falha Normal
Falha de
empurro Falha Transcorrente
De acordo com esses sismos podemos diferenciar as falhas de diferentes
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
93/133
pmaneiras:
Limites transformantes A atividade de terremotos ainda maior aolongo de limites transformantes de placas, que deslocam os segmentos dadorsal. Alm disso, em terremotos ao longo de falhas transformantes entreos segmentos da dorsal, o deslocamento indicado pelo mecanismo defalhamento sinistral.
Limites divergentes normalmente causam falhamento normal indicandoque as foras tensionais esto em ao medida que as placas soseparadas durante a expanso do assoalho ocenico, explicando por que sedesenvolvem vales em rifte nas cristais das dorsais.
Limites convergentes Os maiores terremotos do mundo ocorrem noslimites de placas convergentes. Os mecanismos de falhamento mostramque esses grandes terremotos ocorrem por compresso horizontal ao longode gigantescas falhas de empurro, chamadas de megaempurres, queformam limites onde uma placa subduz outra.
Terremotos intraplaca Embora ocorram os terremotos em limites deplacas, existe uma pequena quantidade de terremotos que ocorrem nointerior da placa.
Exemplo dos trs limites de placas
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
94/133
Exemplo dos trs limites de placas
Distribuio geogrfica das principais
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
95/133
g gzonas ssmicas
Em outubro de 1989 um terremoto na rea de So Francisco
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
96/133
Em outubro de 1989 um terremoto na rea de So Francisco(EUA)
chegou 7.2 na escala Richter e provocou enormes danos
materiais.(Foto: Earth Shock, Andrew Robinson)
China - 2008
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
97/133
China - 2008
Sichuan China7,8 na escala Richter
Mapa de elevao - mostra a regio onde ocorreu oterremoto de 12 de maio de 2008, prximo regio
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
98/133
terremoto de 12 de maio de 2008, prximo regio
de Sichuan, no sudoeste da China. O mapa mostra a localizao exata da regio do
evento. O verde do lado direito da cena representa as regies
mais baixas enquanto os tons quase beges vistos dolado esquerdo mostram as regies elevadas.
A imagem foi composta no ano de 2000, atravs dedados coletados pela misso SRTM (Shuttle RadarTopography Mission), que orbitou a regio asiticanaquele ano.
Sobrepostos cena esto diversos indicadores demagnitude, relacionados ao abalo do dia 12 de maio.
Pela cena vemos que o epicentro do evento foilocalizado a 95 quilmetros a oeste-noroeste dacidade de Chengdu, enquanto o aftershocks (abalossecundrios) ocorreram nordeste do foco central,ao longo da cadeia de montanhas de Longmen Shan.
A maioria dos sismos que ocorrem na sia central eoriental so resultados da constante compresso daplaca tectnica da ndia em direo placaeurasiana.
As duas placas convergem a uma velocidade de
aproximadamente 50 milmetros ao ano, empurrandopara cima todo o Plat Tibetano e ajudando a criar oterreno montanhoso mostrado na imagem.
Conforme estas placas colidem, a crosta abaixo doPlat Tibetano se move em sentido oeste em direo forte crosta abaixo da Bacia de Sichuan.
No dia 12 de maio, o estresse causado pelacompresso provocou um intenso movimento verticalpara cima, ao longo da cordilheira de Longmen Shanou outras falhas vizinhas margem noroeste da Bacia
de Sichuan.
http://www.apolo11.com/display.php?imagem=http://earthobservatory.nasa.gov/NaturalHazards/Archive/May2008/china_srtm_2008133_lrg.jpg7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
99/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
100/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
101/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
102/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
103/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
104/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
105/133
Terremoto Japo - 2011
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
106/133
Terremoto Japo 2011
Um forte terremotode magnitude 6atingiu a costa doJapo na madrugadade 10-03-2011,
segundo o ServioGeolgico dos EUA. O tremor ocorreu s
3h16 locais (17h16 dequarta em Braslia), a
uma profundidade de16,3 km, e a 155 kmde Sendai, na ilha deHonshu, e a 394 kmde Tquio.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-costa-do-japao.html7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
107/133
http://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.html
http://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.html
Tsunami
http://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.htmlhttp://larissamarcionilo.blogspot.com/2011/03/tsunami-no-japao-2011-uma-tristeza.html7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
108/133
Tsunami
http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/
http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/http://www.sempretops.com/noticias/tsunami-e-terremoto-no-japao/attachment/49261511320110/7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
109/133
http://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.html
Sismicidade Brasileira
http://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.htmlhttp://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/03/terremoto-no-japao.html7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
110/133
Sismicidade Brasileira
Joo Cmara RN 30/11/86
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
111/133
Joo Cmara RN 30/11/86
Terremoto na Baixada Santista
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
112/133
O terremoto de 5,2 grausna escala Richter
registrado na noite de
tera-feira, 22, na costabrasileira foi o maiorregistrado no Pas em dez
anos. Segundoinformaes do
Observatrio Sismolgicoda Universidade de
Braslia (UnB), o ltimofenmeno dessadimenso ocorreu em
1998 na regio domunicpio de Porto dos
Gachos, em MatoGrosso.
quarta-feira, 23 de abrilde 2008, 11:16
http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid161460,0.htm
Tsunamis
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
113/133
Tsunamis
Tsunamis so ondas gigantescas e destrutivas geradas por umdeslocamento rpido da coluna de gua epicentral de um terremotoocorrido em uma falha prxima ao fundo do mar.
A palavra vem do japons "tsu" (porto, ancoradouro) e "nami"(onda, mar).
Os tremores provocados por fenmenos geolgicos fazem com queuma srie de ondulaes se propague por grandes distncias nasuperfcie do oceano.
A tripulao de um barco que passar sobre elas capaz de nem
perceb-las e sua energia pode diminuir at desaparecer, aopercorrerem milhares de quilmetros.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
114/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
115/133
Normalmente possuem um comprimento de onda quevaria de 130 a 160 quilmetros podendo atingir at1.000 quilmetros e se deslocam em velocidadesmaiores que 360 ns (650 Km/h), alcanando at 480ns (890 Km/h).
Em guas profundas, sua altura no atinge mais que 1metro, no sendo portanto percebidas devido ao seugrande comprimento.
Chegando prximo ao litoral, onde o mar mais raso, a
velocidade diminui (p/ 50-70km). Essa diminuio avelocidade de propagao faz a energia da onda seacumular em uma extenso bem menor de gua,aumentando a altura da gua, podendo chegar a 30m.
Tsunami
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
116/133
TsunamiComo se forma a onda mortal
(tsunami)
1. A ruptura causada pelo tremor no
leito do mar empurra a gua para
cima, dando incio onda.
2. A onda gigante se move nas
profundezas do oceano em
velocidade altssima.
3. Ao se aproximar da terra, a onda
perde velocidade, mas fica mais alta.
4. Ela ento avana por terra,
destruindo tudo em seu caminho.
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
117/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
118/133
O lt d
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
119/133
O resultado que passam a sercomprimidas por um espao cada vezmenor, o que as obriga a subir.
As tsunamis formam uma coluna, sugando
o mar da costa a ponto de deixar parte docho do oceano descoberto.
Minutos depois, elas aparecem e invademo continente.
Zona de perigo
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
120/133
p g
Tsunamis que ficaram na histria
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
121/133
q
Fatos relevantes sobre alguns tsunamis
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
122/133
g
1755 - Um terremoto seguido de maremoto encurralou osmoradores de Lisboa, matando cerca de 15 mil pessoas
1883 - Mais de 30 mil pessoas morreram devido a um tsunamicausado pela erupo do vulco Krakatoa em Java, Indonsia. Apassagem da Tsunami foi registrada at no Panam.
1896 - Uma nica onda engoliu aldeias inteiras e matou 26 milhabitantes na regio de Sanriku, no Japo.
1946 -Um terremoto nas ilhas Aleutas enviou um tsunami para oHava, onde matou 159 pessoas. A onda alcanou o Alasca, ondemorreram mais cinco pessoas.
1964 - Um terremoto no Alasca ativou uma onda de quilmetros deextenso e 8 metros de altura, que causou 120 mortes e chegou at o
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
123/133
extenso e 8 metros de altura, que causou 120 mortes e chegou at olitoral da Califrnia.
1983 -No Japo, 104 pessoas morreram devido a um tsunami provocadopor um terremoto nas proximidades, que chegou a 7.7 pontos na escalaRichter.
1998 - Um terremoto em Papua, Nova Guin, chegou a 7,1 graus na
escala Richter. Minutos depois, gerou uma onda de 7 metros de altura quematou 3 mil pessoas e destruiu quatro povoados.
2004 -Mais de 55 mil pessoas morreram depois que um violento tremorsob o mar perto do norte da Indonsia enviou enormes ondas para asregies costeiras do sul e sudeste da sia. O terremoto, que atingiu 9pontos na escala Richter, foi o mais intenso registrado nos ltimos 40 anos.Muralhas de gua, com mais de dez metros de altura, arrasaramconstrues e arrastaram pessoas em toda a regio. Foram registradasenchentes e uma elevao do nvel do mar at no leste da frica. Locaisatingidos: em Bangladesh, ndia, Indonsia, Qunia, Malsia, Mianmar,Somlia, Sri Lanka, Tanznia e Tailndia.
Indonsia 2004
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
124/133
A tsunami que varreu a costa de vrios pases da sia, no dia 26 dedezembro de 2004, foi considerada sem precedentes.
Sumatra, no noroeste da Indonsia, fica na juno das placastectnicas.
A placa que fica sob o Oceano ndico est se movendo mais ou menospara o nordeste, o que faz com que ela se colida com Sumatra. E, namedida em que a coliso ocorre, a placa do Oceano ndico pressionada sob Sumatra e, com a presso, ela se rompe, gerando um
terremoto.
Este abalo ssmico foi um dos mais fortes j registrados. Houve umaruptura ao longo da fissura de cerca de 1.000 km de comprimento, eisso gerou um deslocamento vertical de cerca de dez metros.
TSUNAMI WAVE MODELINGThe following animation is from the National Institute of Advanced Industrial Science andTechnology
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
125/133
Banda Aceh antes do tsunami -Indonsia
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
126/133
Indonsia
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
127/133
Banda Aceh depois do tsunami
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
128/133
p
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
129/133
Indonsia 2004
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
130/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
131/133
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
132/133
Bibliografia
7/21/2019 Aula 2 - Deriva Continental e Tectnica de Placas
133/133
g
Decifrando a Terra
Para entender a Terra
Geotectnica Yociteru Hasui (apostila)
Top Related