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INTERPRETAO DE ECG
NOCES BSICAS
Professoras: Larissa Andreline
Elisangela Minari
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Reviso da anatomia e eletrofisiologia
Artrias coronrias
Artria coronria direita (ACD)
Um bloqueio nesse ramo pode resultar em infarto inferior. Artria coronria esquerda (ACE).
Seus ramos:
artria descendente anterior esquerda (DAE);
artria circunflexa esquerda (LCx)
Os principais ramos da DAE so as artrias SEPTAIS E DIAGONAIS
Fonte: ACLS, 2007.
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Reviso da anatomia e eletrofisiologia
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Anatomia e leses
Um bloqueio do ramo septal da DAE pode resultarem IM septal.
Um bloqueio do ramo diagonal pode resultar em
IM de parede anterior Um bloqueio da DAE pode resultar em
Insuficiencia da bomba
Um bloqueio da LCx pode resultar em IM deparede lateral ou inferior.
Fonte: ACLS, 2007
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Anatomia e fisiologia
Tipos de clulas Onde so
encontradas
Funo primria Propriedades
Clulas miocrdicas Miocrdio Contrao erelaxamento
Contratilidade
Clulas Marcapasso Sistema deconduo eltrica
Gerao econduo de
implusos
AutomaticidadeCondutividade
Fonte: ACLS, 2007
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O sistema de conduo
Marcapasso primrio: N sinoatrial ou n atrioventricular
Freqncia de disparo: 60-100bpm
Marca passo de escape: N atrioventricular
Feixe de his - Freqncia de disparos: 40-60 bpm
Ventrculos Freqncia de disparos: 20-40 bpm
Fonte: ACLS, 2007.
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O eletrocardiograma
O registro da atividade eltrica cardaca na superfcie dotrax;
Considerado padro ouro no diagnstico no invasivo
das arritmias e distrbios de conduo e processosisqumicos;
capaz de refletir alteraes secundrias a hipertensoarterial, cardiomiopatias, doenas metablicas e
alteraes eletrolticas, alm de prteses
Fonte: SBC, 2003.
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Ateno:
Um ECG registra a atividade eltrica e uma grandemassa de clulas atriais e ventriculares como formade ondas e complexos.
O ECG no proporciona informaes a respeito daconduo mecnica do miocrdio.
Existem numerosas formas de utilizao doeletrocardiograma na prtica clnica o de 12derivaes mais comum.
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O eletrocardiograma
O corpo age como um condutor gigante de correnteseltricas.
Em qualquer ponto do corpo podem ser conectados
eletrodos para registrar o ECG ou monitorizar o ritmodo corao.
O traado obtido atravs do registro da atividade
eltrica do corao forma uma srie de ondas ecomplexos que foram rotulados em ordem alfabticaem: onda P, complexo QRS, ondas T e U.
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Derivaes
Tem dois significados:
1. Posio (localizao) do eletrodo no corpo do
paciente (posio V1);
1. Registro real do ECG obtido a partir dessa
posio.
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Derivaes
As derivaes permitem visualizar a atividadeeltrica do corao em dois planos: frontal ouhorizontal (transversal).
Derivaes do plano frontal visualizam o corao pelaparte frontal;
Derivaes do plano horizontal visualizam o corao comose tivesse sido cortado ao meio;
O ECG de 12 derivaes proporciona vises docoraes dos planos frontal e horizontal.
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Derivaes
Existe trs tipos de derivaes bsicas:
Clssicas de membros (D1, D2, D3)
Membros Aumentadas (aVL, aVF, aV R )a (augmentedabsoluto)
V = potencial; R
Precordiais (torcicas V1 a V6)
O potencial eltrico produzido pelas derivaes aumentadas pequeno.
O aparelho de ECG aumenta a amplitude desses potenciais
eltricos (cerca de 50%).
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Derivaes...
A unio das 3
derivaes formao tringulo de
Einthoven
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Derivaes precordiais
V1: 4 espao intercostal direito
V2: 4 espao intercostalesquerdo
V3: Diagonalmente entre v2 e
v4
V4: 5 espao intercostal nalinha mdioclavicular esquerda
V5: Mesmo nvel de v4 linha
axilar anterior V6: Mesmo nvel de v4 e v5 na
linha axilar mdia
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Resumo das derivaes
Derivao Superfcie do corao
Derivao I LATERAL
Derivao II INFERIOR
Derivao III INFERIOR
aVR NENHUMAaVL LATERAL
aVF INFERIOR
V1 SEPTO
V2 SEPTO
V3 ANTERIOR
V4 ANTERIOR
V5 LATERAL
V6 LATERAL
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Interpretao do ECG
O papel do ECG
Fita de papel quadriculado feito de pequenos egrandes quadrados.
Os quadrados menores medem 1mm de altura elargura.
O eixohorizontalcorresponde ao tempo e
medido em segundos. O eixo verticalrepresenta amplitude ou voltagem.
Sendo medido em milivolts ou milmetros
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Interpretao do ECG
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Conclumos que...
Existem 5 pequenos quadros em cada quadradogrande do papel
Um quadrado grande representa 0,20s
15 quadrados grandes representa 3s
60 quadrados grandes representa 6s
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Durante a realizao do exame o aparelho deve estcalibrado;
A velocidade do papel de 25mm/s (velocidade
padro). Uma passagem mais rpida (50mm/s) faz com que
ritmo parea mais lento e o QRS mais amplo.
Uma velocidade mais lenta faz com que o ritmoparea mais rpido e QRS mais estreito.
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Formas de ondas e complexos
Forma de onda: ummovimento para fora dalinha de base em direopositiva (ascendente) ou
negativa (descendente). Segmento: uma linha
entre formas de onda
Intervalo: uma forma de
onda e um segmento Complexo: Vrias formas
de onda
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Ondas
Onda P
Primeira onda do ciclo cardaco
Representa a despolarizao atrial
Normalmente arredondada com durao de 0,11s
Positiva em DI, DII, aVF e V2 a V6
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Complexo QRS
Representa a despolarizao dos ventrculos.
Consiste na onda Q, onda R e onda S
Onda Q primeira deflexo, sempre negativa.
Durao de 0,04s. Onda R primeira deflexo positiva (acima da linha
de base).
Onda S deflexo negativa seguida da onda R
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Complexo QRS
O complexo QRS tem0,06 a 0,10s
BR(bloqueio de
ramo)incompleto: 0,10
a 0,12
BR completo: >
0,12s
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Onda T
Representa a repolarizao ventricular
No mede mais que 5mm de amplitude emderivao de membro ou 10mm em derivao
torcica Ondas T negativas sugerem isquemia miocdica
Ondas T altas e apiculadas so vistas nahipercalemia
Ondas T de baixa amplituda na Hipocalemia
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Intervalo PR
Medido desde oponto a onda P deixa
a linha de base at oincio do complexoQRS;
Despolarizao dos
trios.
Mede normalmente:0,12s 0,20s nos
adultos
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Seguimento ST
Poro do traado do ECG entre o complexo QRS ea onda T
O ponto J o ponto onde o complexo QRS e o
segmento ST se encontram
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Segmento ST
Representa a parte inicial da repolarizao dosventrculos direito e esquerdo Nas derivaes de membros isoeltrica
Nas precordiais pode variar de -0,5mm at + 2mm
Embora certo desvio do segmento ST possa sernormal, a
Elevao do segmento ST acima de 1mm (lesomiocrdica)
Depresso do Seguimento ST acima de 0,5mm(isquemia miocrdica )
So significativos se forem vistos em duas ou maisderivaes contguas.
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Padres de elevao do Segmento ST noIM agudo
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Elevao do Segmento ST
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Intervalo QT
Representa a atividadeventricular total(despolarizao erepolarizao).
Mede 0,36s a 0,44s Um intervalo QT
prolongado pe osventrculos em risco dearritmiaspotencialmente fatais.
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Analisando
Avaliar:1. Ritmo e regularidade
2. Determinar a Freqncia (Onda R como
referncia)
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Identificar onda P
Se no houver onda P presente? Ritmo tem origem na juno AV ou nos ventrculos
3. Intervalo PRO normal :
- 0,12 a 0,20 segundo Os intervalos PR esto iguais?Existe um padro? Ou diferentes?
Identifique o complexo QRS
estreito (normal) se medir? At 0,10 segundos
considerado amplo, se medir? Mais de 0,10 segundos
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Intervalo QT
Mede a metade do intervalo R-R
Mede 0,36 a 0,44 segundos
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Ondas T
Ondas T so verticais? De altura normal? Invertidassugerem o que?
O seguimento ST est elevado ou deprimido?
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1.Freqncia: aproximadamente 43bpm2. Onda P: precede a todos os QRS.0,10segundos (ritmo sinusal)
3. PR: regular (0,12-0,20 segundos)4. QRS: 0,10 ou inferior5.Onda T: positiva com 3mm6. Seguimento ST: Normal7. Ritmo: Bradicardia sinusal
Vamos Praticar?
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1. Freqncia: aproximadamente 100bpm2. Onda P: precede a todos os QRS
3. PR: regular (0,12-0,20 segundos)4. QRS: 0,10 ou inferior5. Onda T: invertida em V1 eV26. Seguimento ST: normal7. Ritmo: Sinusal
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Freqncia: aproximadamente 150 bpm
Onda P: precede a todos os QRS
PR: regular (0,12-0,20 segundos)
QRS: 0,10 ou inferior
Onda T: invertida em DIII
Seguimento ST: Normal Ritmo: Taquicardia sinusal
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Freqncia: aproximadamente 150 bpm
Onda P: precede a todos os QRS
PR: regular (0,12-0,20 segundos)
QRS: 0,10 ou inferior Onda T: Inverso de Onda T em V2 a V6, I, II, aVL e
aVF.
Seguimento ST: Normal
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Freqncia: aproximadamente 100 bpm
Onda P: precede a todos os QRS
PR: regular (0,12-0,20 segundos)
QRS: >0,10s em V3 (sugere bloqueio de ramo)
Seguimento ST: Supradesnivelamento do
segmento ST em D1, aVL, V2, V4, V5, V6
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
VALEJO, M. A. Interpretao do ECG-Enfermagem. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2005.
KNOBEL, E. Enfermagem em Terapia Intensiva.Rio de Janeiro: Atheneu, cap.18, p.231-237,
2006
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FIM !!!
BONS ESTUDOS PARA PROVA!