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FACULDADE ANHAGUERA – UNIDERP

PÓLO: FLORIANO-PI

PROFESSOR (A): Professor Me. Ademir Cavalheiro Leite

TUTOR (A): Ana Claudia

GUSTAVO DIAS DE OLIVEIRA – RA 437055IGOR LUIZ DIAS DE OLIVEIRA – RA 433001OTTON BISMARK C. MENDES- RA: 432944

MARIA EDUARDA – RA: 426354RAFAEL JANDERSON DE SOUSA BARBOSA- RA: 7929689542

VALDENICE – RA 7932697741

ATPS – Gerenciamento Estratégico de Custos

FLORIANO-PI

SETEMBRO – 2015

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SumárioINTRODUÇÃO.........................................................................................................................03

TERMINOLOGIA EM CUSTOS INDUSTRIAIS.................................................................................04

A IMPORTANCIA DE UM INDICE DE PREÇO PROPRIO NUMA ECONOMIA DESINDEXADA.......................................................................................................................10

PROPOSTA DE FORNECIMENTO E RESPOSTA.................................................................13

CONSIDERAÇÕES DOBRE METODOS DE CUSTEIOS......................................................14

CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO.....................................................................................23

CONCLUSÕES.........................................................................................................................29

BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................31

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INTRODUÇÃO

Nesta Atividade iremos conceituar a disciplina gerenciamento estratégico buscando

objetivo de desenvolver conhecimentos, com todos seus conceitos sobre os seguintes

quesitos da mateira: Métodos de Custeios, Margem de Contribuição, Custos, Despesas,

Desembolso, Gastos, Investimentos e Perdas. A partir de estes conceitos analisarem

uma empresa fictícia de canetas, avaliando as melhores formas de lucro para a mesma,

desde a sua matéria-prima á venda do produto que são canetas.

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Terminologia em Custos Industriais

Gastos, Custos e Despesas são três palavras sinônimas ou dizem respeito a

conceitos diferentes? Confundem-se com Desembolso? E Investimento tem alguma

similaridade com elas? Perda se confunde com algum desses grupos?

No meio desse emaranhado todo de nomes e ideias, normalmente o principiante se vê

perdido, e às vezes o experiente embaraçado; por isso, passamos a utilizar a seguinte

nomenclatura:

Gasto - Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um

produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de

entrega de ativos (normalmente dinheiro).

Conceito extremamente amplo e que se aplica a todos os bens e serviços

adquiridos; assim, temos Gastos Com a compra de matérias-primas, Gastos com mão-

de-obra, tanto na produção como na distribuição, Gastos com honorários da diretoria,

Gastos na compra de um imobilizado etc. Só existe gasto no ato da passagem para a

propriedade da empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento em que existe o

reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em

pagamento.

Não estão aqui incluídos todos os sacrifícios com que a entidade acaba por arcar,

já que não são incluídos o custo de oportunidade ou os juros sobre o capital próprio,

uma vez que estes não implicam a entrega de ativos.

Note que o gasto implica desembolso, mas são conceitos distintos.

Exemplos:

Gastos com mão-de-obra

Gastos com aquisição de mercadorias para revenda

Gastos com aquisição de máquinas e equipamentos

Desembolsos

Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer junto

com gasto (à vista) ou depois deste (a prazo).

Os Gastos podem ser classificados em: Investimentos, Custos ou despesas:

Investimento - Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios

atribuíveis a futuro(s) período(s).

Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são

"estocados" nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de

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seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especificamente

chamados de investimentos.

Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a matéria-

prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante; a

máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente; as ações

adquiridas de outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes

ou permanentes, dependendo da intenção que levou a sociedade à aquisição.

Exemplos :

Aquisição de móveis e utensílios

Aquisição de imóveis

Aquisição de marcas patente

Aquisição de material de escritórios

Aquisição de máquinas e equipamentos

Custo - Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou

serviços.

O Custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo,

no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação

de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto em

sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo

de sua Estocagem; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o

Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de

novo um investimento, já que fica ativado até sua venda.

A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na hora

de sua utilização) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de

investimento. A máquina provocou um gasto em sua entrada, tornado investimento e

parceladamente transformado em custo, à medida que é utilizada no processo de

produção de utilidades.

Exemplos:

Salário do pessoal da produção

Matéria-prima utilizada no processo produtivo

Combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas de fabricação

Depreciação dos equipamentos da fábrica

Gastos com manutenção das máquinas da fábrica

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Despesa - Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção

de receitas.

A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente

uma despesa.

O equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimento e

posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto

feito, uma despesa. A máquina de escrever da secretária do diretor financeiro, que fora

transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa

(depreciação), sem transitar por custo.

As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa

característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.

Todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferidos provocam despesa.

Costumamos chamá-lo Custo do Produto Vendido e assim fazemo-lo aparecer na

Demonstração de Resultados; o significado mais correto serial. Despesa que é o

somatório dos itens que compuseram o custo de fabricação do produto ora vendido.

Cada componente que fora custo no processo de produção agora, na baixa, torna-se

despesa. A mercadoria adquirida pela loja comercial provoca um gasto

(genericamente), um investimento (especificamente), que se transforma numa despesa

no momento do reconhecimento da receita trazida pela venda, sem passar pela fase de

custo. Logo, o nome Custo das Mercadorias Vendidas não é, em termos técnicos,

rigorosamente correto.

Logo, todas as despesas são ou foram gastos. Porém, alguns gastos muitas vezes

não se transformam em despesas (por exemplo, terrenos, que não são depreciados) ou só

se transformam quando de sua venda.

Todos os custos que são ou foram gastos se transformam em despesas quando da

entrega dos bens ou serviços a que se referem. Muitos gastos são automaticamente

transformados em despesas, outros passam primeiro pela fase de custos e outros ainda

fazem a via-sacra completa, passando por investimento, custo e despesa.

Desembolso - Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada

ou não do momento do gasto.

Perda - Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

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Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente por sua

característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com

intenção de obtenção de receita. Exemplos comuns: perdas com incêndios, obsoletismo

de estoques etc.

São itens que vão diretamente à conta de Resultado, assim como as despesas,

mas não representam sacrifícios normais, ou derivados de forma voluntária das

atividades destinadas a obtenção da receita. E muito comum o uso da expressão Perdas

de material na fabricação de inúmeros bens; entretanto, a quase totalidade dessas

"perdas" é, na realidade, um custo, já que são valores sacrificados de maneira normal no

processo de produção, fazendo parte de um sacrifício já conhecido até por antecipação

para a obtenção da receita almejada.

O gasto com mão-de-obra durante um período de greve, por exemplo, é uma

perda, não um custo de produção. O material deteriorado por um defeito anormal e raro

de um equipamento provoca uma perda, e não um custo; aliás, não haveria mesmo

lógica em apropriar-se como custo essas anormalidades e, portanto, acabar por ativar

um valor dessa natureza.

Cabe aqui ressaltar que inúmeras perdas de pequeníssimo valor são, na prática,

comumente consideradas dentro dos custos ou das despesas, sem sua separação; e isso é

permitido devido à irrelevância do valor envolvido. No caso de montantes apreciáveis,

esse tratamento não é correto. 4

Exemplos :

Salários e encargos sociais do pessoal de vendas

Energia elétrica do escritório

Gastos com combustíveis e refeições do pessoal de vendas

Telefone do escritório

Atenção : Os encargos financeiros incorridos pela empresa, mesmos aqueles decorrentes

de insumos para a produção, são sempre considerados Despesas.

Perdas é um gasto não intencional decorrente de fatores externos ou da

atividade produtiva normal da empresa.

No 1º caso, são considerados da mesma natureza que as despesas e são lançados

diretamente contra o resultado do período

No 2º caso, as perdas normais de matérias-primas na produção industrial, integram o

custo da produção do período .

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A distinção mais importante entre custo e despesa é que se um gasto é

considerado despesa, ele afeta diretamente o resultado do exercício. Se ele é

considerado custo, só afetará o resultado da parcela do gasto que corresponder aos

produtos vendidos. A parcela correspondente aos produtos em estoque ficará ativada.

Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.

Ativo Passivo

Ativo Circulante R$  530.000,00 Passivo Circulante R$  200.000,00

Disponibilidade R$     250.000,00 Fornecedores R$     140.000,00

Contas a receber R$     180.000,00 Salários a pagar R$       60.000,00

Estoques R$     100.000,00 Passivo Não Circulante R$ 250.000,00

Ativo Não

Circulante

R$  270.000,00 Fornecedores R$     250.000,00

Contas a receber R$      80.000,00 Patrimônio Líquido R$     350.000,00

Imobilizado R$     190.000,00 Capital R$     350.000,00

Total do Ativo R$  800.000,00 Total Passivo + PL R$  800.000,00

Produto Preço de venda Preço

Caneta Azul R$  0,85 450.500,00

Caneta Vermelha R$  1,00 200.000,00

Componentes

Caneta Azul 01 tubo acrílico R$  0,20

Tampa frontal R$  0,10

Tampa trazeira R$ 0,05

Carga R$  0,18

Embalagem R$  0,02

Custo Unitário R$  0,55

Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$  0,20

Tampa frontal R$  0,10

Tampa trazeira R$  0,05

Carga R$  0,23

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Embalagem R$ 0,02

Custo Unitário R$  0,60

A partir dos dados acima, a seguir faremos uma demonstração dos gastos com mateiras

primas na produção de canetas:

Mod: mão de obra direta. É aquela mão de obra diretamente relacionada a fabricação do

produto, por exemplo, a mão de obra do operário fabricando um produto. 

Impostos sobre vendas: 27,5%

Além dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:

Salários de mão de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ mês

Salários e comissões dos vendedores R$ 15.000,00 / mês

Salários administrativos e Pro–labore R$ 20.000,00 / mês

Sabe-se que são vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000

unidades de caneta azul/mês

DRE

RECEITA BRUTA R$ 650.500,00

( - )Impostos (R$ 178.887,50)

RECEITA LÍQUIDA R$ 471.612,50

( - )CMV (R$ 416.000,00)

LUCRO BRUTO R$ 55.612,50

DESPESAS

Despesas Administrativas (R$ 20.000,00)

Despesas com Vendas (R$ 15.000,00)

LAIR R$ 20.612,50

CUSTO DE PRODUÇÃO

CANETA AZUL

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MATERIA PRIMA R$ 291.500,00

MOD R$ 3.180,00

DESPESAS R$ 25.387,00

TOTAL R$ 320.067,00

CANETA VERMELHA

MATERIA PRIMA R$ 120.000,00

MOD R$ 1.240,00

DESPESAS R$ 9.580,00

TOTAL R$ 130.820,00

A Importância de um Índice de Preço Próprio numa Economia Desindexada

O nosso país esta passando por uma fase de transição, em critérios políticos e

econômicos. A partir dessa situação o governo brasileiro vem fazendo mudanças no

país, entre elas a desindexação da economia, que significa dizer que os reajustes de

preços e salários não mais estão oficialmente atrelados a um índice econômico. Esta

medida tem causado uma série de protestos por parte de sindicatos, no que diz respeito

ao reajuste de salários. Já no que diz respeito aos reajustes dos preços pouco se tem

comentado.

No entanto parece-nos que esta é uma boa oportunidade para esclarecermos

algumas particularidades no que tange aos índices de preço oficiais habitualmente

utilizados pelas empresas.

Existe uma série de índices de preços apurados por entidades competentes como

a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia Econômica

(IBGE) entre outros. No entanto, na sua grande maioria, estes índices de preços têm seu

universo de pesquisa nos gastos de pessoas físicas, o que nada tem a ver com os gastos

das empresas, fato que gera grandes distorções. Grosso modo podemos dizer que uma

empresa de parafusos aumenta o preço do seu produto em decorrência do aumento do

preço do chuchu.

Alguns índices setoriais, também calculados por estas entidades, amenizam em

parte as distorções ocorridas quando as empresas se utilizam destes índices de preços.

Mesmo assim, estes índices setoriais não retratam com precisão o que ocorre na

empresa, pois tomam como base a média do setor, não considerando as diferenças

específicas de cada empresa, já que nem todas consomem os mesmos produtos, nos

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mesmos meses e nas mesmas quantidades, além de não possuírem a mesma estrutura de

despesa.

Num ambiente indexado o uso dos índices de preços oficiais já é totalmente

desaconselhável para as empresas, já que em nada refletem a realidade. Nesse sentido é

bastante coerente que a empresa possua um índice de preços próprio, que será calculado

a partir dos reais aumentos de custos e despesas específicos da empresa.

Num ambiente desindexado a importância de um índice de preço próprio é ainda

maior, já que este fornecerá um parâmetro justo e coerente para o reajuste de preços e

salários. Além disso existem outras vantagens em conhecer o índice de preço próprio

como: aprimoramento da administração de custos e despesas, centrando “fogo” nos

itens de maior relevância, determinação de preços–limite de compra nas negociações

com os fornecedores, avaliação do efeito corrosivo da inflação sobre o capital de giro,

comparação entre as alternativas de investimento da empresa e o seu índice de preço

próprio, que representa seu próprio custo de oportunidade entre outras.

O índice de preço próprio é, sem dúvida alguma, um instrumento de gestão

gerencial de grande valia para o empresário, no entanto são pouquíssimas as empresas

que conhecem seu índice interno. Sendo assim, além de ser um instrumento de gestão

gerencial, consiste em um fator adicional que imprime maior competitividade à

empresa.

A partir dos dados adquiridos na planilha anterior na produção das canetas azuis

e vermelhas, temos a seguinte conclusão para chegarmos a qual produto é o mais

rentável.

Segue demonstração;

Custo Total do Produto da Empresa Fictícia

Produto  Matéria Prima Despesas MOD Total

Caneta Azul 291.500,00 R$ 25.410,00 R$ 3.267,00 R$ 320.177,00 

Caneta Vermelha R$ 120.000,00 R$9.590,00 R$ 1.233,00 R$ 130.823,00

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Passo 03

Produto Produção % s

total

M O Comissões Salários

Administrativos

Caneta Azul 530.000 73% 3.285,00 10.950,00 14.600,00

Caneta

Vermelha

200.000 27% 1.215,00 4.05000 5.400,00

Total 730.000 100% 4.500,00 15.000 20.000,00

Produto Produção Custo Unitário Total

Caneta Azul 530.000 0,55 291.500,00

Caneta Vermelha 200.000 0,60 120.000,00

Total 730.000 1,15 411.500,00

DRE

RECEITA BRUTA R$ 650.500,00

( - )Impostos/vendas (R$ 178.887,50)

RECEITA LÍQUIDA R$ 471.612,50

( - )CMV (R$ 416.000,00)

 Matéria prima R$ 411.500,00

MO R$ 4.500,00

(-) Resultado Operacional Bruto R$ 55.612,50

Despesas Administrativas (R$ 35.000,00)

LAIR R$ 20.612,50

A Caneta Azul é mais rentável, pois seu ponto de equilíbrio é maior que da caneta

Vermelha, além de possuir um custo menor de produção, a quantidade de venda se dá

em grande escala.

Proposta para Fornecimento

O pedido não pode ser aprovado, pois vendendo 15.000 unidades a 0,65, teremos

prejuízo de R$ 36.249,35.

Matéria prima

Caneta Azul: 8.250,00 15.000,00 x 0,55

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Despesas

35.000,00 x 27% = 9.450,00

35.000,00 x 73% = 25.550,00

Mão de Obra

4.500/730.000 = 0.006164383 x 15.000,00 = 92,47

DRE 2

RECEITA BRUTA R$ 9.750,00

( - )Impostos/vendas (R$ 2.656,88)

RECEITA LÍQUIDA R$ 7.093,12

( - )CMV (R$ 8.342,47)

 Matéria prima R$ 8.250,00

MO R$ 92,47

(-) Resultado Operacional Bruto R$ 1.249,35

(-) Despesas Op/ ADM (R$ 35.000,00)

(=) Resultado Líquido (36.249,35)

Segundo os resultados obtidos através desse Exercício, pelo método de Custeio

como foi solicitado na ATPS, concluímos que a Caneta azul foi o produto que

apresentou a maior margem de contribuição, com um valor de R$ 320.067,00 enquanto

a caneta vermelha apresentou uma margem de R$ 130.820,00.

Esta diferença está atribuída ao custo unitário de cada produto e também da

quantidade vendida, uma vez que, o custo unitário da caneta azul é inferior ao da caneta

vermelha, R$ 0,55 e R$ 0,60 respectivamente e a quantidade vendida de canetas foi

530.000 e 200.000.

A papelaria Exploradora Ltda. fez uma proposta para empresa Fictícia Ltda., para o

fornecimento esporádico de um lote especial, nas condições abaixo descritas:

Fornecimento de 15.000 unidades de caneta azul pelo valor de R$ 0,65 cada

Para atender este pedido será necessário aumentar proporcionalmente a

quantidade de montadores e embaladores, visto que a empresa Fictícia Ltda.

trabalha com sua capacidade produtiva total no que se refere à mão de obra

direta.

Os vendedores terão uma comissão de 2% do valor total da venda.

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Os funcionários administrativos permanecerão inalterados.

Os tributos serão da ordem de 27,25%, lembrando que todos os tributos são não

cumulativos.

A partir dos dados alcançados referentes à proposta da Empresa Exploradora

LTDA o grupo constatou a proposta como viável, pois apresentou um resultado

positivo, uma vez que o preço de venda é superior ao praticado pela empresa.

CONSIDERAÇÕES SOBRE ALGUNS MÉTODOS DE CUSTEIO

Métodos de custeio são formas de apuração dos valores de custos dos bens, mercadorias

ou serviços das entidades públicas e privadas. Segundo Eller (2000, p. 79), “os métodos

de custeio tem como função determinar o modo de como será atribuído custo aos

produtos” ou que substitua o outro, pois são aplicáveis conforme as características das

entidades, como ramo de atividade, porte, grau de detalhamento desejado dos valores de

custos, objetivos gerenciais etc.

Vários são os métodos existentes, mas não pode se afirmar que um seja melhor ou que

substitua o outro, pois são aplicáveis conforme as características das entidades, como

ramo de atividade, porte, grau de detalhamento desejado dos valores de custos,

objetivos gerenciais etc.

Ao escolher um sistema de custeio os analistas de custos devem posicionar-se em

buscar um conjunto de preceitos, Por outro lado, o sistema, não pode ser tão sucinto que

não gere as informações necessárias para a tomada de decisão.

Margem de Contribuição

É quantia em dinheiro que sobra da venda do produto, após retirar o valor do gasto

variável unitário, que é composto por custo e despesa variáveis. Tal quantia é que irá

garantir a cobertura do custo fixo e do lucro.

MCun = PV - ( CV + DV )

MC = Margem de contribuição.

PV = Preço de Venda ou Receita Operação Bruta Total.

CV = Custo variável ou Custo das Mercadorias Vendidas(CMV).

DV = Despesa variável.

Ponto de Equilíbrio Contábil

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Ponto de Equilíbrio Contábil: É o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender

para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas;

No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.

PEC = Custos fixos (CF) + despesas fixas (DF)

MCun

É o mínimo que a empresa deverá vender para não obter prejuízo. Tal ponto pode ser

calculado através da fórmula:

Custos fixos/margem de contribuição unitária

Ponto de Equilíbrio Econômico

É o ponto de equilíbrio com um lucro necessário, ou seja, a empresa determina o lucro

que deseja alcançar, e aplica-o na fórmula, para saber qual é o mínimo de venda

necessário para se chegar ao lucro estabelecido. Pode ser calculado com a fórmula:

Custos fixos + lucro desejado/margem de contribuição unitária

Ponto de Equilíbrio Econômico: O PEE visa a obtenção de lucro que pode ser

estipulado pelo empresário; Considera o Custo de Oportunidade no cálculo do ponto de

equilíbrio;

PEE: CF + DF + CO

MCun

Ponto de Equilíbrio Financeiro: É a quantidade que iguala a receita total com a soma

de custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Neste

caso, os encargos da depreciação, amortização e descontos representam desembolsos

para empresa. - É quando dentro dos custos fixos, existem variações patrimoniais que

não significam desembolsos para a empresa, mas que, de acordo com os princípios

contábeis, tais variações devem figurar no resultado do exercício. O ponto de equilíbrio

financeiro pode ser calculado com a fórmula:

Custos fixos – depreciação/margem de contribuição unitária

PEF= CF + DF   (-) DEA

MCun

DAE: depreciação, amortização e exaustão.

Vantagens e desvantagens da utilização do sistema de custeio ABC.

TIPOS DE CUSTEIO

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São dois os tipos de custeio:

1- Custeio Baseado em dados reais, atuais ou históricos;

2- Custeio Baseado em dados predeterminados ou padrão.

Custeio Histórico: São definidos como um sistema onde os custos são registrados tais

como ocorrem. Aonde os custos só são determinados após o término da fabricação do

produto ou prestação de serviço da empresa.

Custeio Predeterminado ou Padrão: São custos estabelecidos com antecedência sobre

as operações de produção. Mesmo que fixado em estimativa apresenta suas vantagens e

desvantagens.

Sistema de Custo Híbrido

Várias combinações do sistema de custo anteriormente descritas são frequentemente

encontradas na prática. Ex: Um sistema de custo padrão raramente usa somente o custo

padrão; Os custos históricos são necessários para determinar as taxas padrão dos custos

indiretos de fabricação.

Métodos de Custeio

Empresa que atualmente então inserida em um mundo globalizado, de forte

concorrência e de necessidade elementar de redução de custos para consequente

maximização do resultado. Nesse sentido, as empresas têm buscado na contabilidade de

Custo o caminho para melhorar seu desempenho econômico e financeiro. Para começa o

método de custeio são formas de apuração dos valores de custos dos bens, mercadorias

ou serviços das entidades públicas e privadas, tem como função determinar o modo de

como será atribuído custos aos produtos. Vários são os métodos e são aplicado

conforme características da empresa.

A diferença entre os métodos de custeio relaciona-se com o grau de variabilidade dos

gastos utilizados para cada um deles. Há dois métodos ou modalidades de custeio,

ambas as modalidades podem ser utilizadas tanto em um ambiente de custo histórico,

como predeterminado.

Antecedendo a abordagem sobre os métodos de custeio, faz-se necessário que fiquem

claros para o leitor, alguns conceitos para melhor compreensão do assunto, quais sejam:

Custos Fixos - Para Koliver (2003, p.30), “custos fixos são aqueles que tendem a

permanecer num determinado nível, entre certos limites no uso da capacidade instalada

da entidade”.

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Custos Variáveis - Para Dutra (1995, p. 37) “Define-se custos variáveis como os custos

que variam em função da variação do volume de atividade, ou seja, da variação da

quantidade produzida no período”.

Custos Diretos - Para Horngren, Foster e Datar (2000, p. 20) “Custos diretos são os

custos que estão relacionados a um determinado objeto de custo e que podem ser

identificados com este de maneira economicamente viável”.

Custos Indiretos - Para Martins (2003, p. 49) custos que “não oferecem condição de

uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira

estimada e muitas vezes arbitrária (...). São os Custos Indiretos com relação aos

produtos”.

Portadores Finais de Custos - São os produtos (bens e mercadorias) e/ou serviços

objeto de custeio.

Custeio por Absorção - O sistema de custeio por absorção é aquele sistema que apura

o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os custos da

produção, quer sejam fixos ou variáveis, diretos ou indiretos.

Custeio Variável - O sistema de custeio variável procura amenizar as distorções

existentes nos critérios de rateios exigidos no sistema de custeio por absorção. No

custeio por absorção os custos fixos são rateados aos produtos e/ou serviços enquanto

que no custeio variável estes custos são tratados como despesas, e vão direto para o

resultado.

MÉTODO DE CUSTEIO ABC

O sistema de custeio baseado em atividades (ABC – Activity Based Costing) procura,

igualmente, amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio, necessários aos

sistemas tratados anteriormente, principalmente no que tange ao sistema de custeio por

absorção. Relação direta com as atividades envolvidas no processo configura mero

aprofundamento do sistema de custeio por absorção. Poderia ser tratado como uma

evolução dos sistemas já discutidos, mas sua relação direta com as atividades

envolvidas no processo configura mero aprofundamento do sistema de custeio por

absorção.

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A importância que se dá à utilização do sistema de custeio ABC é em virtude do mesmo

não ser apenas um sistema que dá valor aos estoques, mas também proporciona

informações gerenciais que auxiliam os tomadores de decisão, como por exemplo, os

custos das atividades, que proporcionam aos gestores atribuírem responsabilidades ao

responsável pelas mesmas.

A implementação do ABC requer uma cuidadosa análise do sistema de controle interno

da entidade. Sem este procedimento que contemple funções bem definidas e fluxo dos

processos, torna-se inviável a aplicação do ABC de forma eficiente e eficaz.

Para melhor entendimento apresentamos as vantagens e desvantagens da aplicação do

método de custeio ABC.

Como vantagens podem ressaltar:

• informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio;

• adequa-se mais facilmente às empresas de serviços, pela dificuldade de definição do

que seja custos, gastos e despesas nessas entidades;

• menor necessidade de rateios arbitrários;

• atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade (similar ao custeio por

absorção);

• obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;

• proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;

• identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais

recursos;

• identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;

• pode ser empregado em diversos tipos de empresas (industriais, comerciais, de

serviços, com ou sem fins lucrativos);

• pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade;

• pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de

reposição; e

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• possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.

Por outro lado, pode-se enumerar como desvantagens:

• gastos elevados para implantação;

• alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;

• necessidade de revisão constante;

• leva em consideração muitos dados;

• informações de difícil extração;

• dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;

• necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;

• dificuldade na integração das informações entre departamentos;

• falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e

acompanhamento;

• necessidade de formulação de procedimentos padrões; e

• maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las;

Margem de Contribuição:

Caneta Azul Vermelha

Preço de Venda 0,85 1,00

(-) Imposto 0,23 0,28

(-) Custo Unitário 0,55 0,60

Margem de Contribuição

Unitário

0,07 0,12

Determinar qual o ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico da empresa

estudada, levando em consideração que seus ativos imobilizados utilizados no processo

produtivo são novos e correspondem 30% do total do ativo da empresa.

Dados:

- R$ 4.500,00/Mês Mão de obra para montagem e embalagem dos produtos;

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- R$ 15.000,0/Mês Para salários e comissões dos vendedores;

- R$ 20.000,00/Mês para salários administrativos e Pró-Labore;

- Produção: 200.000 unidades caneta vermelha

530.000 unidades caneta azul.

Considerando o mesmo tempo para a produção dos dois produtos.

Custo fixo: R$ 4.500,00 / 2 = R$ 2.250,00.

Despesas fixas: R$ 20.000,00 + R$ 15.000,00 = R$ 35.000,00.

R$ 35.000,00 / 730.000 un. = R$0,048/Un.

Despesas fixas caneta azul: 0,048 X 530.000 =R$ 25.410,85/Mês.

Despesas fixas caneta vermelha: 0,048 X 200.000 = R$ 9.589,00/Mês.

Ponto de Equilíbrio Contábil Caneta Azul:

PEC = Custos Fixos + Despesas Fixas

MCun AZUL

PEC = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85

R$0,07

PEC AZUL = 395.155 unidades.

Ponto de Equilíbrio Contábil Caneta Vermelha:

PEC = Custos Fixos + Despesas Fixas

MCun VERMELHA

PEC = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00

R$0,12

PEC VERMELHA = 98.658 unidades.

Considerar 30% do Ativo Imobilizado:

R$ 190.000,00 X 30% = R$ 57.000,00.

R$ 57.000,00 / 60 meses* = R$ 950,00/Mês.

R$ 950,00 / 730.000 um = R$0,0013/un.

Depreciação caneta azul: 530.000 um X R$0,0013 =R$ 689,72.

Depreciação caneta vermelha: 200.000 um X R$ 0,0013=R$ 260,00.

Ponto de Equilíbrio Financeiro Caneta Azul:

PEF = Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação

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MCun AZUL

PEF = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85 + R$ 689,73

R$0,07

PEF AZUL =405.008 unidades.

Ponto de Equilíbrio Financeiro Caneta Vermelha:

PEF = Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação

MCun VERMELHA

PEF = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00 + R$ 260,00

R$0,12

PEF VERMELHA = 100.825 unidades.

Ponto de Equilíbrio Econômico:

Fixamos um Lucro Desejado/Custo de Oportunidade de R$ 10.000,00; Sendo assim:

R$ 10.000,00 / 730.000 un. =R$0,0137/un.

Caneta azul: 530.000 un. X R$ 0,0138 =R$ 7.260,00.

Caneta vermelha: 200.000 un. X R$ 0,0137 =R$ 2.740,00.

Ponto de Equilíbrio Econômico Caneta Azul:

PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

Mcun AZUL

PEE = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85 + R$ 7.260,00

R$ 0,07

PEE AZUL = 498.873 unidades

Ponto de Equilíbrio Econômico Caneta Vermelha:

PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

Mcun VERMELHA

PEE = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00 + R$ 2.740,00

R$ 0,12

PEE VERMELHA =121.491 unidades

2) Criar uma planilha determinando o ponto de equilíbrio econômico se ocorressem

reduções nos custos nas seguintes proporções:

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a) Produção de venda de acordo com a capacidade máxima instalada (730.000

unidades).

PEE TOTAL = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

MCun TOTAL

PEE TOTAL= R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00

R$ 0,19

PEE TOTAL = 260.526 unidades.

b) Produção de venda somente do produto Caneta Azul (o mercado absorve toda a

produção).

PEE AZUL = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

MCun AZUL

PEE AZUL= R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00

R$ 0,07

PEE AZUL = 707.143 unidades.

c) Produção de venda somente do produto Caneta Vermelha (o mercado absorve toda a

produção).

PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado

MCun VERMELHA

PEE = R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00

R$ 0,12

PEE = 412.500 unidades.

Quadro Comparativo

Caneta Azul Caneta Vermelha

P E Contábil 395.155 98.658

P E Financeiro 405.008 100.825

P E Econômico 498.873 121.491

Analisamos que a caneta vermelha tem maior lucro, porém menor aquisição do

mercado;

A caneta azul tem menos lucro, porém maior aquisição do mercado;

O melhor resultado é trabalhar com os dois produtos.

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Ciclo de vida de um produto

O estudo do ciclo de vida de um produto indica o desempenho de vendas de um produto

ou serviço com o passar do tempo. Teoricamente não se incluem neste estudo modelos

ou variações de produtos, mas sim, segmentos. Assim, não se analisam o desempenho

do Fusca, de determinado modelo de televisão ou de computador, mas sim, o

desempenho dos automóveis, dos televisores e dos computadores. Muitas empresas, no

entanto, tem utilizado esta análise para análises de modelos de produtos individuais de

forma que o estudo mostrasse o momento de campanhas de revitalização ou o momento

de lançamentos de substitutos.4 fases na vida de um produto: A Introdução do produto

no mercado, O Crescimento desse mercado, a Maturidade e o Declínio e ainda uma

quinta fase: a Saturação do mercado, as fases do ciclo de vida de um produto são:

Introdução: É a fase em que se lança um produto no mercado;

Crescimento: quando o mercado começa a conhecer o produto e a consumi-lo;

Maturidade: quando o produto já é de conhecimento amplo do mercado;

Saturação: quando o mercado já não consome o produto como anteriormente;

Declínio: quando o produto não desperta mais o interesse do mercado e as vendas caem.

1- Os produtos têm vida limitada.

2- As vendas dos produtos passam por estágios distintos, cada um deles com desafios,

oportunidades e problemas diferentes para as empresas.

3- Os lucros sobem e descem nos diferentes estágios do ciclo de vida do produto.

4- Os produtos necessitam de diferentes estratégias de produção, financeira, marketing,

compras e recursos humanos de acordo com cada estágio do seu ciclo de vida.

Cada uma das fases apresenta características únicas. As principais, já esperadas pelo

mercado são:

Fase Características

Introdução

- Custos altos de manutenção do produto

- O fabricante não tem concorrência

- Os consumidores não conhecem o produto

- As vendas são ínfimas

- A demanda deve ser criada. Não existe.

- Não há grande geração de receita.

- Há a necessidade de divulgar o produto

Crescimento

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- As vendas começam a crescer

- O Mercado passa a conhecer o produto

- Concorrentes passam a lançar seus modelos

- Os preços começam a cair

- A rentabilidade começa a aumentar

- A economia de escala faz os custos caírem

Maturidade

- Lucros passam a diminuir

- Preços tendem a cair

- Volumes de vendas alcançam seus limites e estabilizam

- Número de concorrentes aumenta

- Custo caem ainda mais

Saturação

- Diferenças de preços entre concorrentes desaparecem

- Lucros são reduzidos devido à concorrência

- Volumes de vendas caem devido a perdas de Market Share

- Concorrentes começam a desaparecer

Declínio

- Volumes caem drasticamente

- Preços se reduzem visando manter os volumes custos aumentam;

- Lucro diminui sensivelmente número de concorrentes cai

Viabilidade financeira de a “Empresa Fictícia Ltda.” produzir um novo item, mantendo

a produção dos itens já fabricados e comercializados. Este novo item será a Caneta

Verde.

Alteração no valor será a carga, que custa R$ 0,30 por unidade.

O mercado consumirá 100.000 unidades/mês.

Preço de venda seja de R$ 1,00 a unidade.

Nota: aumentar sua capacidade produtiva e administrativa proporcionalmente ao

aumento de produção, visto que a mesma já trabalha em capacidade máxima com os

itens Caneta Azul e Caneta Vermelha.

PREÇO DE VENDA

E CUSTO DOS MATERIAIS DIRETOS DA CANETA VERDE

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Produto Preço de venda

Caneta verde R$ 1,00

Componentes Preço dos componentes

Caneta verde 01 tubo acrílico R$ 0,20

Tampa frontal R$ 0,10

Tampa trazeira R$ 0,05

Carga R$ 0,30

Embalagem R$ 0,02

Custo Unitário R$ 0,67

GASTOS PROPORCIONAIS:

MÃO DE OBRA DIRETA

VENDAS E ADMINISTRAÇÃO DA CANETA VERDE

Base dos cálculos – gastos canetas azuis e vermelhas

Itens Quantidade % Valor

Mão de Obra produtiva 730.000 unidades 0,6164% R$ 4.500,00

Gatos vendas e administração 730.000 unidades 4,7945% R$ 35.000,00

Gastos caneta verde

Itens Quantidade % Valor

Mão de Obra produtiva 100.000 unidades 0,6164% R$ 616,44

Gatos vendas e administração 100.000 unidades 4,7945% R$ 4.794,52

DADOS DO CUSTO DA CANETA VERDE:

MÃO DE OBRA DIRETA,

VENDAS E ADMINISTRAÇÃO DA CANETA VERDE

Caneta verde Gastos produção – vendas - administração

Matéria Prima – 100.000 100.000 unidades R$ 0,67 R$ 67.000,00

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MOD 100.000 unidades R$ 616,44

Gatos vendas e administração 100.000 unidades R$ 4.794,52

Total R$ 72.410,96

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (MENSAL):

EMPRESA FICTÍCIA LTDA.

CANETA VERDE.

Receita Bruta (100.000 x 1,00) R$ 100.000,00

(-) Impostos sobre vendas (27,5%) R$ 27.500,00

Receita Líquida R$ 72.500,00

(-) Custo da Mercadoria Vendida – (100.000 x 0,67) R$ 67.000,00

(-) Mão de Obra Direta R$ 616,44

Lucro Bruto R$ 4.883,56

(-) Despesas com vendas e administração R$ 4.794,52

Resultado do Exercício antes do IRPJ e CSLL R$ 89,04

Custo de Produção

Caneta Verde

Matéria prima R$ 67.000,00

MOD R$ 1.500,00

Despesas R$ 11.666,67

Total R$ 80.166,67

Produto Preço de venda Preço de custo

Caneta Azul R$           0,85 450.500,00

Caneta Vermelha R$           1,00 200.000,00

Caneta Verde R$ 1,00 100.000,00

Componentes

Caneta Azul 01 tubo acrílico R$        0,20

Tampa frontal R$        0,10

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Tampa trazeira R$        0,05

Carga R$        0,18

Embalagem R$        0,02

Custo Unitário R$       0,55

Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$        0,20

Tampa frontal R$        0,10

Tampa trazeira R$        0,05

Carga R$        0,23

Embalagem R$        0,02

Custo Unitário R$       0,60

 Caneta Verde 01 tubo acrílico R$ 0,20

Tampa frontal R$ 0,10

Tampa traseira R$ 0,05

Carga R$ 0,30

Embalagem R$ 0,02

Custo Unitário R$ 0,67

Quadro comparativo Analise de impacto

RECEITA BRUTA R$ 100.000,00 (-10%) R$ 90.000,00

( - ) CMV (R$ 67.000,00) (+15%) (77.050,00)

Lucro Bruto R$ 33.000,00 R$ 12.950,00

 DESPESAS

Despesas Administrativas e

Vendas (R$ 20.000,00) (+15%) (R$ 23.000,00)

LAIR (R$ 13.000,00) (R$ 10.050,00)

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( - ) IR / CSLL 34% (R$ 4.440,00) (R$ 6.633,00)

LUCRO LÍQUIDO R$ 8.560,00 (R$ 16.683,00)

De acordo com os cálculos e rateis feitos com base no novo item não é viável produzir

um a caneta verde, pois a mesma acarretará em prejuízo.

CONCLUSÕES

Fazendo o quadro comparativo da empresa podemos analisar porque quanto

maior for à produção, menor será o custo por unidade. Por isso quanto mais à empresa

produzir mais ela conseguira diluir seus custos. Segundo os resultados obtidos através

desse Exercício, pelo método de custeio, concluímos que a Caneta azul foi o produto

que apresentou a maior margem de contribuição, com um valor de R$ 320.067,00

enquanto a caneta vermelha apresentou uma margem de R$ 130.820,00. Esta diferença

está atribuída ao custo unitário de cada produto e também da quantidade vendida, uma

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vez que, o custo unitário da caneta azul é inferior ao da caneta vermelha, R$ 0,55 e R$

0,60 respectivamente e a quantidade vendida de canetas foi 530.000 e 200.000. Após

tabular todos os custos da caneta verde e distribuir os custo para os três tipos de caneta,

analisamos a viabilidade financeira na fabricação da caneta verde, apesar da produção

ter aumentado o lucro não teve tanta alteração já que os custos aumentaram, a produção

aumentou de 730.000 unidades para 830.000 e o lucro aumentou apenas de R$

20.613,50 para R$ 20.701,54, mas a empresa ainda esta tendo lucro. 

O Impacto causado na lucratividade da empresa se os insumos de produção

sofressem aumento de 15%, e redução no preço de venda de 10%, seria um prejuízo no

total de (106.030,96).

No  desenvolvimento deste trabalho com gerenciamento estratégico tivemos

objetivo desenvolver o conhecimento, deste ramo da contabilidade para saber o que

esta ocorrendo na empresa, os pontos que precisam de mudanças, qual o produto gera

mais lucro e mais custo, qual departamento gera mais custos e a quantidade de produtos

que a empresa tem que produzir para que obtenha um ponto de equilíbrio, ou seja, nem

lucro e nem prejuízo

e é através destas analises que o gestor pode estudar meios de melhorar a realidade da

empresa, diminuindo os custo e despesas para assim aumentar os lucros com sistemas

de informações contábeis essenciais no desenvolvimento operacional determinando

custos ,preços dos produtos e serviços. O sistema orçamentário implica na utilização de

técnicas e procedimentos contábeis aplicados aos fatos decorrentes de planos, políticas e

metas para a alcançar o resultado desejado. Portanto, ao final do processo, são obtidos

os demonstrativos financeiros preparados sob condições de premissas que se espera que

aconteçam durante período. Custos e preços, são assuntos prioritários da administração,

ainda persistem ignorados por muitos na sociedade empresarial. Em mercados

competitivos, com o crescimento na atividade industrial, o conhecimento dos custos e

de uma adequada estratégia de preços, é essencial à sobrevivência de qualquer empresa,

fizemos um breve relato dos conceitos básicos aplicados à área de custos, de suas

diretrizes e recomendações mais importantes para uma melhor compreensão.

Page 30: Atps - Gerenciamento Estratégico de Custos

30

BIBLIOGRAFIA

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