Assistência Farmacêutica na administração de fármacos via sonda enteral: um estudo personalizado
Julho/2015 1
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 9ª Edição nº 010 Vol.01/2015 julho/2015
Assistência Farmacêutica na administração de fármacos via sonda
enteral: um estudo personalizado
Regiane Marques Fontana – [email protected]
Atenção Farmacêutica e Farmacoterapia Clínica
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Porto Alegre, RS, 29 de agosto de 2014
Resumo
O artigo foi elaborado, com o objetivo de analisar os medicamentos sólidos orais
padronizados em um hospital geral, de acordo com a possibilidade de serem administrados
por sonda enteral. Para tanto, elaborou-se uma lista com todos os fármacos sólidos de uso
oral padronizados, contendo informações a cerca da possibilidade ou não de administração
via sonda e outras considerações relevantes, além de sugestões de formas farmacêuticas
alternativas. Foram analisados 118 medicamentos sólidos orais, entre estes 97 comprimidos,
6 drágeas e 15 cápsulas. Verificou-se que a maioria dos fármacos, 77 (65%), podem ser
administrados por esta via enquanto que 41 fármacos (35%) requerem substituição ou
análise risco-benefício; 11 fármacos devem ser administrados após dieta; 41 podem ser
administrados concomitante ou não a nutrição enteral. Foram sugeridas 49 alternativas de
fármacos padronizados no hospital. A partir do exposto, concluiu-se que ações farmacêuticas
visando prevenção de possíveis problemas relacionados ao uso de medicamentos via sonda
enteral, através da elaboração de material de apoio, constitui uma ferramenta fundamental
na promoção da qualidade do processo de cuidado farmacoterapêutico dos usuários de
sondas.
Palavras-chave: Fármacos sólidos. Sonda enteral. Alternativas farmacoterapêuticas.
1. Introdução
Em pacientes hospitalizados, quando a situação clínica impede a correta deglutição, a
alternativa é prover nutrientes por meio de sonda, evitando assim risco de aspiração pulmonar
e outras complicações (REVONATO; CARVALHO; ROCHA, 2010). Atualmente as sondas
para alimentação são classificadas, de forma genérica, como: nasogástrica, nasoentérica e de
ostomia, de acordo com o local de inserção e localização da extremidade distal, sendo a
nasogástrica introduzida desde as narinas até o estômago, a nasoentérica posicionada das
narinas até o intestino delgado enquanto que as ostomias são sondas especiais acomodadas
diretamente no estômago ou no intestino (CARVALHO et al, 2010).
Quando a utilização habitual da via oral não for possível, a administração de medicamentos
de uso oral também necessita de adequação, entre estas, substituição da via de administração,
da forma farmacêutica ou do fármaco, o que pode se tornar um desafio na prática clínica
(REVONATO; CARVALHO; ROCHA, 2010).
A via parenteral caracteriza-se por apresentar custo elevado, maior índice de complicações e
desconforto ao paciente, sendo comumente utilizada para tratamentos em curto prazo. Outras
vias (transdérmica, bucal, sublingual, retal e tópica), embora passíveis de uso alternativo da
oral, são limitadas pelo número de fármacos disponíveis. A via enteral, exibe vantagens
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incontestáveis como a ampla disponibilidade de fármacos para uso oral, baixo custo e
menores riscos associados, sendo esta, a primeira opção quando a via oral encontra-se total ou
parcialmente comprometida (GORZONI; DELLA TORRE; PIRES, 2010).
A administração medicamentos por sonda requer que estes estejam na forma líquida
(soluções, suspensões, elixires), porém nem sempre estas estão disponíveis e, na sua ausência
podem ser utilizadas formas farmacêuticas sólidas (comprimidos sem revestimento,
mastigáveis, revestidos, drágeas, cápsulas) as quais devem ser transformadas em líquidas,
visto que podem resultar em obstrução da sonda. Entre os possíveis problemas relacionados à
sua transformação, destaca-se alteração na biodisponibilidade e degradação do princípio ativo,
comprometendo a eficácia e segurança do tratamento (JAMAL, DUMKE, 2012; SOARES et
al, 2012).
A técnica mais comumente utilizada para preparo de formas farmacêuticas sólidas
fundamenta-se na trituração dos comprimidos e abertura das cápsulas e, posteriormente
dissolução em água, independente da solubilidade. Porém, formas farmacêuticas com
característica de liberação lenta ou entérica, se trituradas, tem sua biodisponibilidade alterada,
acarretando em diminuição da absorção, risco de superdose e intoxicação além de
possibilidade de obstrução da sonda. Na maioria das vezes é possível desobstruí-la, porém em
algumas situações a substituição se faz necessária, promovendo desconforto ao paciente,
profissionais envolvidos e aumento dos custos diretos e indiretos (BOULLATA, 2009;
GORZONI, DELLA TORRE, PIRES, 2010; FARIAS et al, 2011).
A administração de fármacos juntamente a nutrição enteral (NE) pode resultar em diversas
complicações: interações fármaco-nutriente, obstrução da sonda, danos ao trato gastrintestinal
(TGI), contaminação microbiana. Fatores que tornam o uso de fármacos e nutrientes de forma
simultânea, não recomendável por esta via (LIMA; NEGRINI, 2009).
Diante do exposto acima, este estudo teve como objetivo geral analisar os medicamentos
sólidos de uso oral, padronizados em um hospital geral, de acordo com a possibilidade de
serem administrados por sonda nasoentérica. E, como objetivo específico elaborar material de
apoio, baseado em evidências cientificas, a cerca da melhor forma de utilização de fármacos
sólidos por sonda e alternativas terapêuticas padronizadas no hospital.
2. Metodologia
O presente estudo foi realizado em um hospital geral, de médio porte, da Região do Vale do
Taquari, no Rio Grande do Sul, o qual dispõe de 76 leitos, divididos em Clínica Médica
Adulta, Clínica Médica Pediátrica e Clínica Psiquiátrica.
Realizou-se um levantamento de todos os fármacos sólidos, de uso oral (comprimidos,
drágeas e cápsulas), da padronização 2014 da Instituição e, após, análise destes, a cerca da
possibilidade de utilização por sonda enteral, mediante revisão na literatura, por meio de
busca eletrônica às bases de dados Portal de Periódicos CAPES/MEC e Scielo - Scientific
Electronic Library Online, com publicações entre 2004 e 2014, sendo selecionados os
trabalhos com proposta semelhante este, sendo que alguns artigos encontrados serviram como
fonte para buscas posteriores, por intermédio de suas referências. Nos casos em que as
publicações supracitadas não continham informações ou estas eram insuficientes, busca foi
realizada através de monografias e livros.
Elaborou-se uma lista contendo informações a cerca da possibilidade ou não de administração
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via sonda enteral, particularidades da técnica de preparo, interação fármaco e nutriente,
probabilidade de danos ao TGI e outras considerações relevantes, associadas ao uso de
fármacos sólidos por esta via. Além disso, foram sugeridas entre as formas farmacêuticas
padronizadas no hospital, alternativas para administração via sonda enteral e outras vias. Os
dados foram tabulados em planilha eletrônica e as informações descritas em tabela explicativa
(Tabela 1).
3. Resultados
Foram analisados 118 medicamentos sólidos orais: 97 comprimidos, 6 drágeas e 15 cápsulas
(40 fármacos com revestimento entérico, 2 fármacos com característica de liberação
controlada, 1 comprimido de liberação lenta e 1 de uso sublingual). Quanto à administração
via sonda nasoentérica, verificou-se que a maioria dos fármacos, 77 (65%), podem ser
administrados por esta via, enquanto que 41 fármacos (35%) requerem substituição ou análise
risco-benefício no tratamento do paciente.
Constatou-se que 11 fármacos devem ser administrados após dieta para redução de possíveis
reações adversas, em especial, as gastrintestinais; 19 medicamentos interagem de forma
importante com nutrientes e 41 fármacos podem ser administrados juntamente ou não a NE.
Foram sugeridas 49 alternativas de fármacos padronizados, para substituição dos
medicamentos sólidos orais. Entre estas, soluções orais, suspensões orais, soluções injetáveis
e outros medicamentos sólidos orais.
Princípio ativo Medicamento
Referência
Forma
farmac.
Ação
Farmacológica
Administração
via sonda Recomendações
Fármaco
x
Nutrição
enteral Sim Não
Aciclovir
Zovirax®
Cp
Antiviral
X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Aciclovir sol. injetável
*
Ácido
acetilsalicílico Aspirina® Cp
Antiinflamatório,
antiagregante X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
***
Ácido
acetilsalicílico
Aspirina
Prevent® Cp
Antiinflamatório,
Antiagregante
X
Comprimido
revestido. Alternativa:
Ácido acetilsalicílico
cp
-
Ácido fólico Endofolin® Cp Antianêmico,
suplemento X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Ácido valpróico Depakene® Cáp Anticonvulsivante
X Alternativa: Ácido
valpróico sol. oral -
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Albendazol Zentel® Cp Anti-helmíntico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
-
Alopurinol Zyloric® Cp Antigotoso X
Diluir em sol. aquosa
(20 mg/mL) ***
Alprazolam Frontal® Cp Ansiolítico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Aminofilina Aminofilina
Sandoz® Cp Broncodilatador X
Dissolver e aguardar
desintegração, não
triturar. Alternativa:
Aminofilina sol.
injetável
*
Amiodarona Atlansil® Cp Antiarrítmico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Amiodarona sol.
injetável
-
Amitriptilina Amytril® Cp Antidepressivo
X
Não há estudos sobre
eficácia,
farmacocinética e
segurança
-
Amoxicilina Amoxil® Cáp Antimicrobiano
X
Não há estudos sobre
eficácia,
farmacocinética e
segurança.
Alternativa:
Amoxicilina susp. oral
-
Amoxicilina +
ácido clavulânico Clavulin® Cp Antimicrobiano X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Amoxicilina + ácido
clavulânico susp. oral
*
Anlodipino Novarsc® Cp Anti-hipertensivo X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Atenolol Atenol® Cp Anti-hipertensivo X
Pouco solúvel em
água, risco de
obstrução da sonda,
**
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evitar uso
Azitromicina Zitromax® Cp Antimicrobiano
X
Risco de obstrução da
sonda. Alternativa:
Azitromicina susp.
oral
-
Betaistina Betaserc® Cp Vasodilatador,
antivertiginoso X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
***
Biperideno Akineton® Cp Antiparkinsoniano X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
***
Bisacodil Dulcolax® Cp Laxante
X Comprimido revestido -
Bromocriptina Parlodel® Cp Inibidor da
prolactina X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
***
Bupropiona Wellbutrin
SR® Cp Antidepressivo
X Risco de obstrução da
sonda -
Captopril Capoten® Cp Anti-hipertensivo X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
**
Carbamazepina Tegretol® Cp Anticonvulsivante X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata, pode aderir a
sonda
**
Carbonato de lítio Carbolitium® Cp Antipsicótico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata.
-
Carvedilol Coreg® Cp Anti-hipertensivo X
Pode ser triturado,
diluído
(preferencialmente em
meio ácido) e, a
administração
**
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imediata
Cefalexina Keflex® Drg Antimicrobiano
X
Risco de obstrução da
sonda.
Alternativa:
Cefalexina susp. oral
-
Celecoxibe Celebra® Cáp Antiinflamatório X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Cetoprofeno Profenid® Cp Analgésico,
antiinflamatório
X
Comprimido
revestido. Alternativa:
Cetoprofeno sol.
injetável
-
Cilostazol Cebralat® Cp Vasodilatador,
Antiagregante X
Praticamente insolúvel
em água **
Ciprofibrato Oroxadin® Cp Antilipêmico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Ciprofloxacino Cipro® Cp Antimicrobiano X
Menor
biodisponibilidade
quando administrado
via sonda enteral.
Alternativa:
Ciprofloxacino sol.
injetável
**
Citalopram Cipramil® Cp Antidepressivo
X Não triturável -
Claritromicina Klaricid UD® Cp Antimicrobiano
X
Não há estudos sobre
segurança, eficácia e
farmacocinética.
Alternativa:
Claritromicina susp.
oral
-
Clonazepam Rivotril® Cp Ansiolítico,
hipnótico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Clonazepam sol. oral
*
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Clonidina Atensina® Cp Anti-hipertensivo X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Clonidina sol.
injetável
*
Cloreto de potássio Slow-K® Drg Suplemento
X Medicamento de
liberação controlada -
Clorpromazina Amplictil® Cp Antipsicótico
X
Alternativa:
Clorpromazina sol.
oral
-
Dexametasona Decadron® Cp Antiinflamatório X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Dexametasona elixir
***
Diazepam Valium® Cp Ansiolítico,
hipnótico X
Princípio ativo sujeito
a hidrólise, triturar,
diluír e administrar
imediatamente.
Alternativa: Diazepam
sol. injetável
*
Diclofenaco de
potássio Cataflan® Drg Antiinflamatório
X
Comprimido
revestido. Alternativa:
Diclofenaco resinato
sol. oral
-
Digoxina Digoxina® Cp Cardiotônico X
Recomenda-se
monitorização
eletrocardiográfica
**
Dimenidrinato +
piridoxina Dramin B6® Cp Antiemético X
Risco de obstrução da
sonda. Alternativa:
Dimenidrinato +
piridoxina sol. oral
**
Diosmina +
hesperidina Daflon 500® Cp Anticoagulante
X
Não há estudos sobre
segurança, eficácia e
farmacocinética
-
Dipirona Novalgina® Cp
Analgésico,
antitérmico
X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Dipirona sol. oral, sol.
injetável
*
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Dissulfiram Antietanol® Cp Antietanol
X
Os comprimidos
podem triturados,
diluídos (25 mg/mL)
e, a administração
imediata
-
Domperidona Motilium® Cp Antiemético X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Domperidona susp.
oral
**
Doxazosina Carduran XL® Cp
Anti-hipertensivo,
anti-hiperplasia
prostática benigna
X Comprimido de
liberação controlada -
Enalapril Renitec® Cp Anti-hipertensivo X
A administração deve
ser imediata para
evitar oxidação do
princípio ativo
*
Escopolamina +
dipirona
Buscopam
Composto® Cp Antiespasmódico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Buscopam
Composto® sol. oral,
sol. injetável
*
Espironolactona Aldactone® Cp Diurético, anti-
hipertensivo X
Princípio ativo
insolúvel em água,
pode ser triturado,
diluído em glicerina e,
a administração
imediata
-
Femprocumona Marcoumar® Cp Anticoagulante
X Os comprimidos não
devem ser dissolvidos -
Fenazopiridina Pyridium® Drg Antisséptico
urinário X
Recomenda-se diluir
em quantidade igual
ou superior e 20 mL
***
Fenitoína Hidantal® Cp Anticonvulsivante X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Fenitoína sol.
injetável
**
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Fenobarbital Gardenal® Cp Anticonvulsivante X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Fenobarbital sol. oral,
sol. injetável
*
Fexofenadina Allegra® Cp Anti-histamínico
X Comprimido revestido -
Fluconazol Zoltec® Cáp Antimicótico X
Os grânulos podem ser
diluídos em água e
administrados após
completa dissolução,
não macerar
*
Flunarizina Vertix® Cp Antivertiginoso X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
***
Fluoxetina Prozac® Cáp Antidepressivo X
As cápsulas podem ser
abertas, diluídas em
sol. aquosa e, a
administração
imediata. Alternativa:
Fluoxetina sol. oral
*
Formoterol +
budesonida Foraseq® Cáp Broncodilatador
X
Não há estudos sobre
eficácia,
farmacocinética e
segurança
-
Furosemida Lasix® Cp Diurético, anti-
hipertensivo X
Triturar, diluir e, a
administração
imediata. Alternativa:
Furosemida sol.
injetável
**
Gabapentina Neurontin® Cáp Anticonvulsivante X
As cápsulas podem ser
abertas, diluídas em
sol. aquosa e, a
administração
imediata
*
Glibenclamida Daonil® Cp Hipoglicemiante X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
**
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Glicinato férrico +
associações Combiron® Cp
Suplemento,
antianêmico X
A dissolução pode
levar alguns minutos,
se incompleta pode
obstruir a sonda.
Alternativa:
Combiron® susp.
Oral
***
Haloperidol Haldol® Cp Antipsicótico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Haloperidol sol. oral
*
Hidroclorotiazida Clorana® Cp Diurético, anti-
hipertensivo X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
**
Ibuprofeno Motrim® Cp Analgésico,
antiinflamatório X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Ibuprofeno susp. Oral
***
Imipramina Tofranil® Drg Antidepressivo
X Comprimido revestido -
Isossorbida
mononitrato Monocordil® Cp
Antianginoso,
vasodilatador X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Isossorbida
dinitrato Isordil SL® Cp
Antianginoso,
vasodilatador
X
Não triturável, perde
as características de
liberação levando ao
risco de manutenção
inadequada do nível
sérico do fármaco.
Alternativa:
Isossorbida
mononitrato cp
-
Levofloxacino Levaquin® Cp Antimicrobiano X
Menor
biodisponibilidade
quando administrado
via sonda enteral
**
Levomepromazina Neozine® Cp Antipsicótico
X
Comprimido
revestido. Alternativa:
Levomepromazina sol.
oral
-
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Levotiroxina Puran T4® Cp Agente tireoidiano X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
**
Loperamida Imosec® Cp Antidiarréico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Loratadina Claritin® Cp Anti-histamínico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Lorazepam Lorax® Cp Ansiolítico,
hipnótico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Losartana Cozaar® Cp Anti-hipertensivo X
Boa solubilidade em
água, porém pode
ocorrer precipitação
do princípio ativo.
Administração
imediata
*
Metadona Mytedon® Cp Analgésico
opióide X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Metformina Glifage® Cp Hipoglicemiante X
Risco de obstrução da
sonda ***
Metildopa Aldomet® Cp Anti-hipertensivo
X Comprimido revestido -
Metilergmetrina Methergin® Drg Anti-hemorrágico
X
Comprimido
revestido. Alternativa:
Metilergometrina sol.
injetável
-
Metoclopramida Plasil® Cp Antiemético X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Metoclopramida sol.
oral, sol. injetável
**
Metoprolol
tartarato Seloken® Cp Anti-hipertensivo X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
*
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imediata
Metronidazol Flagyl® Cp Antimicrobiano
X
A trituração reduz os
níveis plasmáticos do
fármaco. Alternativa:
Metronidazol susp.
oral, sol. injetável
-
Midazolam Dormonid® Cp Ansiolítico X
Pouco solúvel em
água. Lavar
cuidadosamente a
sonda após
administração.
Alternativa:
Midazolam sol. oral
*
Moxifloxacino Avalox® Cp Antimicrobiano
X Comprimido revestido -
Nifedipino Adalat® Cáp Antianginoso,
anti-hipertensivo
X
Imiscível com água,
risco de obstruir sonda
Alternativa:
Nifedipino cp
-
Nifedipino Oxcord® Cp Antianginoso,
anti-hipertensivo X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Nitrofurantoína Macrodantina
® Cáp Antimicrobiano
X
Não há estudos sobre
eficácia,
farmacocinética e
segurança
-
Norfloxacino Floxacin® Cp Antimicrobiano X
Menor
biodisponibilidade
quando administrado
via sonda enteral
**
Nortriptilina Pamelor® Cáp Antidepressivo X
As cápsulas podem ser
abertas, diluídas em
sol. aquosa e, a
administração
imediata
*
Omeprazol Peprazol® Cáp Antiulceroso X
Não triturar, princípio
ativo é fotossensível e
inativado por pH
ácido, recomenda-se
diluir os grânulos em
bicarbonato de sódio
8,4% e a administrar
imediatamente.
Alternativa:
**
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Omeprazol sol.
injetável
Ondansetrona Zofran® Cp Antiemético
X
Não há estudos sobre
eficácia,
farmacocinética e
segurança.
Alternativa:
Ondansetrona sol.
injetável
-
Oseltamivir Tamiflu® Cáp Antiviral X
As cápsulas podem ser
abertas, diluídas em
sol. aquosa e, a
administração
imediata
*
Paracetamol Tylenol® Cp Analgésico X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Paracetamol sol. oral
*
Paracetamol +
codeína Tylex® Cp Analgésico
X Risco de obstrução da
sonda -
Paroxetina Aropax® Cp Antidepressivo
X Risco de obstrução da
sonda -
Polivitamínico Complexo B® Cp Suplemento
X
Não há estudos sobre
eficácia,
farmacocinética e
segurança.
Alternativa: Complexo
B® sol. oral
-
Prednisolona Prelone® Cp Antiinflamatório,
imunossupressor X
Usar com cautela em
pacientes com úlcera
gástrica, pode ser
triturado, diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Prednisolona susp.
oral
*
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Prednisona Meticorten® Cp Antiinflamatório,
imunossupressor X
Usar com cautela em
pacientes com úlcera
gástrica, pode ser
triturado, diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Prednisolona susp.
oral
*
Prometazina Fenergan® Cp Anti-histamínico,
antiemético X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Prometazina sol.
injetável
*
Propatilnitrato Sustrate® Cp Antianginoso
X
Não há estudos sobre
eficácia,
farmacocinética e
segurança
-
Propranolol Inderal® Cp Anti-hipertensivo X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
-
Ranitidina Antak® Cp Antiulceroso
X
Risco de obstrução da
sonda. Alternativa:
Ranitidina susp. oral
-
Risperidona Risperdal® Cp Antipsicótico X
Administração
imediata, aspectos
como eficácia e
segurança podem ser
comprometidos
*
Salbutamol Aerolin® Cp Broncodilatador X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Alternativa:
Salbutamol sol. oral
*
Sertralina Zoloft® Cp Antidepressivo X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata. Risco de
obstrução da sonda
*
Sinvastatina Zocor® Cp Antilipêmico
X
Praticamente insolúvel
em água e passível de
hidrólise, podendo
comprometer a
-
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eficácia do fármaco
Sulfametoxazol +
trimetoprima Bactrim F® Cp Antimicrobiano
X
Risco de obstrução da
sonda. Alternativa:
Sulfametoxazol +
trimetoprima susp.
Oral
-
Tenoxicam Tilatil® Cp Analgésico,
antiinflamatório X
Risco de obstruir a
sonda quando
solubilizado em água
-
Teofilina Teolong® Cáp Broncodilatador
X
Risco de obstruir a
sonda quando
solubilizado em água.
Recomenda-se
administração com
bebida ácida
-
Tiamina Benerva® Cp Suplemento X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Ticlopidina Ticlid® Cp Antiagregante
X Comprimido revestido -
Topiramato Topamax® Cp Anticonvulsivante X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
*
Tramadol Tramal® Cáp Analgésico X
As cápsulas podem ser
abertas, diluídas em
sol. aquosa e, a
administração
imediata. Alternativa:
Tramadol sol.
injetável
*
Valsartana Diovan® Cp Anti-hipertensivo
X Comprimido revestido -
Varfarina Marevan® Cp Anticoagulante X
Pode ser triturado,
diluído e, a
administração
imediata
**
Venlafaxina Efexor XR® Cáp Antidepressivo
X Medicamento de
liberação lenta -
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Verapamil Dilacoron® Cp Anti-hipertensivo X
Diluír em sol. aquosa
(50 mg/mL) *
(*) Pode ser administrado com ou sem NE; (**) Absorção reduzida na presença de NE, administrar uma hora
antes ou duas horas após; (***) Administrar preferencialmente após NE para redução de possíveis danos ao TGI
Figura 1 – Medicamentos sólidos orais X possibilidade de administração via sonda enteral
Fonte: Dados produzidos pelo autor (2014)
4. Discussão
Neste estudo, a forma farmacêutica mais utilizada foram os comprimidos que, frequentemente
podem ser triturados e administrados por esta via, pois há pouca diferença do tempo de
absorção e concentração plasmática em relação à utilização do comprimido na sua forma
integra. Contudo, para comprimidos de liberação controlada, a trituração altera seu perfil de
liberação e afeta significativamente seu efeito farmacológico. O revestimento entérico evita
que o fármaco seja inativado pelo pH gástrico e previne danos ao TGI através do
retardamento do início da ação. Esta cobertura assegura estabilidade e efetividade do fármaco
e, portanto estes não devem ser triturados. Além disso, o revestimento do fármaco dificulta a
trituração, formando precipitados que agregam a parede da sonda, podendo obstruí-la
(GORZONI, DELLA TORRE, PIRES, 2010; LIMA, NEGRINI, 2009).
Fármacos de ação modificada objetivam garantir que a sua liberação ocorra por um período
prolongado de tempo e de forma controlada. Entre estes, estão os pellets, sistemas
multiparticulados revestidos, obtidos através de procedimentos tecnológicos que apresentam
melhorias na biodisponibilidade e na segurança da liberação do fármaco, todavia sua
trituração ocasiona perda de suas propriedades e como consequência, de seu efeito
terapêutico. Neste estudo, o fármaco omeprazol 20 mg, em especial, necessita de técnica de
preparo diferenciada, utilizando-se como diluente bicarbonato de sódio 8,4%, o qual
proporciona atividade de tampão e o protege da inativação pH ácido (JAMAL, DUMKE,
2012; FERRACINI, ALMEIDA, FILHO, 2011).
A principal característica dos fármacos de uso sublingual é a rápida dissolução e absorção por
meio dos fluídos orais. Estes, se administrados via oral, sofrem alteração na
biodisponibilidade e intenso metabolismo de primeira passagem, fatores que comprometem
sua eficácia. Assim, restringindo seu uso a via sublingual (JAMAL; DUMKE, 2012).
De modo geral, cápsulas de gelatina dura podem ser abertas e seu conteúdo em forma de pó,
diluído em 15 a 30 mililitros de água destilada para administração por sonda enteral. Para
evitar oxidação e perdas devido à umidade, cápsulas e comprimidos de liberação imediata
devem ser administrados logo após abertura e trituração/dissolução, respectivamente
(HEYDRICH, 2006).
Intervalo de tempo adequado entre administração de medicamentos e alimentos auxilia na
redução de possíveis interações entre estes e otimiza a absorção dos fármacos. A presença de
alimentos pode diminuir a resposta farmacoterapêutica pela redução da sua absorção. Alguns
fármacos podem formar quelatos com componentes da nutrição reduzindo ou elevando
significativamente seu efeito farmacológico e, até mesmo inativando o princípio ativo,
necessitando que estes sejam administrados com intervalo de uma hora antes ou duas horas
após a dieta. Já, para os fármacos em que a dieta não influencia a absorção, é recomendado
que a nutrição seja interrompida 30 minutos antes e restabelecida 30 minutos após (NETO,
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2005; FARIAS et al, 2011; SOARES et al, 2012).
A oclusão da sonda pode ocorrer por diversos fatores: administração de fármacos,
incompatibilidades fármaco-fármaco e fármaco-nutriente, formulação da dieta, regime de
administração e calibre da sonda. O procedimento de desobstrução pode resultar em perdas
farmacológicas e nutricionais, além de gastos com troca da sonda e tempo dos profissionais
envolvidos. Sendo assim cuidados como lavar adequadamente sonda com 20 a 30 mililitros de
água destilada antes e após a administração de medicamentos influencia diretamente no seu
tempo de uso e, consequentemente na durabilidade (CARVALHO et al, 2010; GORZONI,
DELLA TORRE, PIRES, 2010).
Além disso, a obstrução da sonda também pode ser evitada, orientando-se adequadamente os
profissionais envolvidos nesta prática a utilizar formulações apropriadas, preferencialmente
líquidas; garantindo que os comprimidos sejam corretamente preparados, utilizando-se formas
farmacêuticas alternativas quando houver dúvidas e, sempre que possível, administrar
fármacos separadamente (HEYDRICH, 2006).
5. Conclusão
A utilização da via enteral para provimento de fármacos trata-se de uma prática comum
quando a nutrição oral é insuficiente ou inadequada. Embora grande parte dos fármacos
sólidos orais possam ser administrados por sonda nasoentérica, alternativas viáveis para
substituição, possibilitam maior segurança e comodidade na administração, já que o processo
de desobstrução causa desconforto ao paciente, comprometimento do tratamento, além de
elevar os custos envolvidos. Conhecimento adequado sobre a compatibilidade entre fármacos
e nutrientes também auxilia no êxito da farmacoterapia.
Considerando a carência de estudos e referências bibliográficas que tratem da administração
de medicamentos sólidos orais, por sonda nasoentérica este trabalho constitui uma ferramenta
fundamental para assegurar a qualidade do processo de cuidado farmacoterapêutico dos
usuários destas sondas, por meio da elaboração de material de apoio, personalizada às
necessidades da Instituição. Porém este tem valor limitado quando utilizado de forma isolada,
sem a reflexão crítica dos profissionais na avaliação do histórico clínico do paciente.
Assim, intervenções farmacêuticas se tornam indispensáveis na resolução de problemas
relacionados à farmacoterapia, reduzindo possíveis reações adversas, interações entre
fármacos e alimentos, promovendo a qualidade do tratamento dos pacientes, facilitando o
trabalho dos profissionais envolvidos no cuidado e reduzindo custos desnecessários.
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