Filosofia Pós-Moderna
Cad BM Gavioli
Cad BM Elias
Cad BM Medeiros
Cad BM Da Mata
Cad BM Grain
Cad BM Igor
O que é pós-modernismo?
Antes de definir o termo, precisamos compreender
modernismo. Numa palavra, modernismo é o
movimento que enfatizava a razão e que se
expressava mais plenamente através da ciência.
A filosofia pós-moderna surge como um período de
contraposição ao pensamento filosófico moderno,
representando um colapso das principais
ideologias que dominaram o mundo desde o
Iluminismo. Como um movimento intelectual
reconhecido, o pós-modernismo começou no final
da década de 1960 e no começo de 1970.
Os filósofos pós-modernos frequentemente
duvidavam das teorias acerca do que foi
chamado de construção da verdade. Eles
apontavam que a ideia de aceitarmos uma ou
outra verdade, estava frequentemente baseada
em programas de poder e dominação de um
grupo sobre o outro. A verdade não teria apenas
uma conotação epistemológica, ou ainda
metafísica, mas ela tem um caráter de
dominação ético-política.
Características
Assim, os filósofos pós-moderno têm
como ponto comum a crítica ao projeto da
modernidade, entendida como o projeto
de emancipação humano-social através
do desenvolvimento da razão.
Essa corrente de pensadores identifica o
fenômeno da assimilação dos indivíduos
ao sistema, isto é, sua absorção pelo
capitalismo, um fenômeno totalitário que
se dá pela narcotização das consciência
por intermédio da indústria cultural.
Características
Desenvolveu todo o seu
trabalho em torno da
arqueologia do saber
filosófico, da experiência
literária e da análise do
discurso.
Também se concentrou na
relação entre poder e nas
práticas de subjetivação.
Michel Foucault
Michel Foucault é mais conhecido por ter
destacado as formas de certas práticas
das instituições em relação aos
indivíduos.
Ele destacou a grande semelhança nos
modos de tratamento dado ou infligidos
aos grandes grupos de indivíduos que
constituem os limites do grupo social: os
loucos, prisioneiros, alguns grupos de
estrangeiros, soldados e crianças.
Ele acredita que, em última análise, eles têm em
comum o fato de serem vistos com
desconfiança e excluídos por uma regra em
confinamento em instalações seguras,
especializadas, construídas e organizadas em
modelos semelhantes (asilos, presídios,
quartéis, escolas), instalações que ele chamou
de "instituições disciplinares".
Foucault insistirá em que não há verdade fora
do poder ou sem o poder, pois toda verdade
gera efeitos de poder e todo poder se ampara e
se justifica em saberes considerados
verdadeiros.
Friedrich Wilhelm Nietzsche
A principal contribuição filosófica de
Nietzsche é o conceito da “vontade de
potência”.
Baseado nas ideias de Schopenhaeur e dos
gregos antigos, ele concluiu que a humanidade
é impelida por um desejo de potência que se
modifica ao longo dos séculos. Nietzsche diz
que o que a humanidade fazia antes por amor a
Deus ela o faz agora por amor ao dinheiro.
Para ele, o cristianismo foi uma perversão
dessa vontade, já que suas ideias de humildade,
amor fraterno e compaixão significam o oposto
desse desejo. Ao aplicar a vontade de potência
na análise da motivação humana, Nietzsche
mostra que atos que parecem nobres ou
louváveis não passam de atitudes decadentes
ou doentias.
Outro importante e famoso conceito
desenvolvido por Nietzsche é o do super-
homem.
Representado pela figura de Zaratustra, ele
prega a destruição dos valores cristãos. Num
mundo sem Deus, cada indivíduo deve forjar
seus próprios valores com total liberdade, já
que seus atos não estarão sujeitos a qualquer
sanção divina ou de outra natureza. Segundo
Nietzsche, “o objetivo da humanidade não pode
residir em seu fim, mas em seus espécimes
mais elevados”.
Martin Heidegger
Com Heidegger, a filosofia se
desenvolveu em torno de uma
questão fundamental:
O que é “ser”?
Ela buscou descobrir o que
significa existir, isto é, qual o
significado da existência.
Com essa pergunta ele ajudou a fundar a
tradição existencial, que mais tarde teria seu
expoente na popularidade de Jean-Paul Sartre.
O conceito de ser de Heidegger muitas vezes
assumia aspectos que outros filósofos haviam
atribuído à alma. Mas, fundamentalmente, ele
procurou restaurar o mistério do “ser”, o
mesmo que havia levado os primeiros filósofos,
os pré-socráticos, a fazer da reflexão sobre o
“ser” a base de sustentação da filosofia.
Para Heidegger, descobrir qual o significado da
existência não seria possível dentro da lógica
ou da razão. Havia a necessidade de se inventar
uma nova forma de filosofar.
Seu processo de
argumentação procura
“desmontar” o que foi
juntado num texto.
Jacques Derrida
Com sua abordagem filosófica, ele
construiu o desconstrucionismo.
O significado que o escritor buscou impor ao
texto deixa de existir, já que o texto agora
expressa vários significados. É o pai dessa nova
doutrina intelectual que emergiu nos anos 60, o
desconstrucionismo.
Derrida acreditava que não há nada fora do texto.
Pela visão do filósofo, o significado de um texto
assume convenções variadas e contém seus
próprios códigos. A análise que ele propôs, em
vez de procurar o que um determinado texto
significa, mostra como ele faz para adquirir
significados.
Conclusão
De forma geral, o pós-modernismo
filosoficamente entende que a realidade é uma
construção conceitual, produto do nosso
conhecimento científico e da mediação da
linguagem, uma ideia que se contrapõe a de uma
realidade “natural e objetiva”, que existiria
independentemente dos seres humanos.
Conclusão
Dessa forma, a rejeição de uma realidade natural
e objetiva implica também que não há
“Verdades” absolutas para o pós-modernismo.
Outra crítica que ele faz aos ideais iluministas
diz respeito à crença de que o conhecimento
científico e a evolução tecnológica levarão o ser
humano inevitavelmente a ter uma vida melhor.
Para o pós-modernismo, a supremacia da razão
e da lógica pode ser opressiva e destrutiva.
Perguntas???
Obrigado