As Tecnologias da Informação e
Comunicação na escola e para a
escola: ferramentas e técnicas para
a pesquisa escolar. Prof Dr Márcio Marques Martins
UFFS – Cerro Largo
http://digichem.org
http://fb.com/digimarcio
Sumário
1. Tecnologias da Informação e Comunicação 1. Definição
2. Histórico da IE/TIC no Brasil
2.1.Pré-história
2.2.História recente 2.2.a.EDUCOM
2.2.b. PROINFO
2.2.c. PRONINFE
3. Utilização da internet no ensino de ciências
4. Como criar trabalhos escolares com o computador/internet
1. Definição
• Informática Educativa = Ensinar pela
Informática
• Literacia Computacional = Ensinar
Informática
• TIC = Tecnologias da Informação e
Comunicação
1. Definição
• Segundo o MEC, Informática Educativa é
• “a inserção do computador no processo
de ensino-aprendizagem dos conteúdos
curriculares de todos os níveis e
modalidades da educação. Os assuntos de
uma determinada disciplina da grade
curricular são desenvolvidos por
intermédio do computador.”
1. Definição
• Segundo a Wikipedia, Literacia
Computacional é: “o conhecimento e
habilidade de usar computadores e
tecnologias relacionais eficientemente,
com uma gama de habilidades cobrindo
níveis que vão do elementar ao saber
programar e resolver problemas
avançados. “
1. Definição
• TIC
– Segundo a Wikipedia, o termo é usado por
pesquisadores desde a década de 1980.
• Dennis Stevensson popularizou o termo ao utilizá-
lo no National Curriculum Standards em 1997.
1. Definição
• TIC
– Segundo a Wikipedia, as TIC são o resultado
da convergência das mídias áudio-visuais
(TV), redes de telefonia (móvel e fixa) com a
rede mundial de computadores.
1. Definição
• TIC
– Segundo o site Techterms, as TIC referem-se às tecnologias que fornecem acesso à informação através de telecomunicações com foco na comunicação com fins educativos.
– Inclui a Internet, redes sem-f90, telefones celulares, redes sociais (facebook, twitter), programas de mensagens instantâneas (Skype) e outros meios.
1. Definição
• TIC
– Segundo o site Techopedia, as TIC referem-se
a todas as tecnologias usadas para facilitar a
telecomunicação, radiodifusão, sistemas
inteligentes de gerenciamento de
informação, sistemas de processamento e
transmissão de áudio e vídeo, e funções de
controle e monitoramento baseados em
redes de computadores.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 2.1. Pré-história (1950-1980)
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1950: Na década de 1950, após o fim da
II Guerra Mundial, grandes corporações
como a IBM passaram a vender
mainframes (grandes computadores para
processamento de informações e
gerenciamento de banco de dados) para
grandes empresas e universidades.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1950: O IBM 305 RAMAC, com incríveis 5
megabytes de espaço em disco rígido,
permitiu aos pesquisadores americanos
da área dura desenvolver programas de
computador para a resolução de
problemas típicos das suas áreas, muitos
desses programas possuíam uma
finalidade educacional.
2.Histórico das TIC no Brasil
1960: No Brasil, já na distante década de
1960, a UFRJ já discutia a incorporação
do computador e das linguagens de
programação no ensino de Física. Este foi
o germe das primeiras noções de
informática educativa no Brasil.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1970: Com a criação dos computadores
de pequeno porte (Apple II), algumas
escolas particulares começaram a
oferecer cursos de informática na
modalidade “computer literacy”, ou seja,
ensinavam informática aos alunos
(arquitetura de computadores, linguagens
de programação – BASIC, PROLOG,
FORTRAN - e editores de texto).
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1970: a UFRGS implantou o LEC
(Laboratório de Estudos Cognitivos),
ligado ao Instituto de Psicologia.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1970: O LEC se dedicava a pesquisar
como funcionavam os processos
cognitivos de aprendizagem dos alunos
usando as teorias de aprendizagem de
Piaget e Papert e tendo a Linguagem Logo
como suporte à pesquisa.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1971: a UFSCar convidou o Prof Huggins,
da Universidade de Darthmouth – EUA,
para realizar um seminário intensivo no
uso de computadores no Ensino de Física.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1971: Neste mesmo ano, durante a I
CONTECE (Conferência Nacional de
Tecnologia em Educação Aplicada ao
Ensino Superior).
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1971: Na UFRJ, um grupo de
pesquisadores da USP realizou uma
conexão via Modem entre um computador
na UFRJ e outro na USP, a fim de
demonstrar a viabilidade do uso dessa
tecnologia na pesquisa e no ensino.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1971: Foi durante a I CONTECE que se
discutiu acerca da criação de uma
iniciativa nacional para o a
informatização da sociedade de forma
construtivista para promover o
desenvolvimento social, político,
tecnológico e econômico.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1973: Na UFRJ, por iniciativa do Núcleo
de Tecnologias na Educação e Saúde
(NUTES) inicia as primeiras aplicações de
Instrução Auxiliada por Computador (CAI).
http://www.nutes.ufrj.br/
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1973: UFRJ/NUTES (Núcleo de Tecnologia
Educacional para a Saúde) utilizou
software de simulação química com fins
educativos.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1973: Na UFRGS, simulações de
fenômenos de Física são realizadas com o
intuito de instruir alunos de graduação.
• Não é à toa que essas duas universidades
sempre estiveram na vanguarda das ações
educativas discutidas ao longo desse
texto.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1975-1977: Na UNICAMP, o Núcleo de
Informática Educativa (NIED), recebe a
visita de Seymour Papert, o qual desperta
o interesse dos pesquisadores paulistas
pelas pesquisas no campo da cognição e,
consequentemente, pelo uso da
Linguagem Logo no ensino.
http://www.nied.unicamp.br/
2.Histórico das TIC no Brasil
• 1975-1977: Pesquisadores das UNICAMP
visitam o Laboratório do Prof Papert no
MIT e voltam capacitados a utilizar a
linguagem Logo em suas pesquisas.
• O NIED sempre se caracterizou por
envolver profissionais de diferentes áreas
em seus projetos de pesquisa e
desenvolvimento. http://www.papert.org/
2.Histórico das TIC no Brasil
• Culminando esse breve pré-história da IE
no Brasil, há que se destacar a criação da
Secretaria Especial de Informática (SEI),
ligada ao Conselho Nacional de Segurança
(CSN), a qual deveria regulamentar,
supervisionar e fomentar a política
nacional de informática.
2.Histórico das TIC no Brasil
• Para tanto, esse órgão possuía uma verba
própria para estimular projetos de
desenvolvimento de uma política nacional
de informática nas mais diversas áreas,
dentre elas a educação.
2.Histórico das TIC no Brasil
• O estranho é que o período político em
que a SEI foi criada coincide com o
regime militar e a CSN era responsável
por serviços de inteligência, não tendo a
mínima relação com a educação (embora
a educação fosse mantida sobre estrito
controle do governo, que não gostava de
pessoas pensantes ou questionadoras).
2.Histórico das TIC no Brasil
• A SEI, juntamente com o MEC, o CNPq e a
FINEP, foram responsáveis pela
implementação das primeiras idéias sobre
uso da informática na educação em nosso
país. Dos projetos que merecem destaque
na história da IE, podemos citar três: (1)
o projeto EDUCOM, (2) o PRONINFE e (3)
o PROINFO. Passaremos a falar desses
três projetos na próxima seção.
2.Histórico das TIC no Brasil
• 2.2. História recente da IE/TIC
– Principais projetos de implementação da IE
no país
• EDUCOM
• PRONINFE
• PROINFO
2.2.a.O projeto EDUCOM
– No início da década de 1980, o Brasil passava
por um período de transição política.
– O General Figueiredo presidia o país e já
havia indícios que o poder seria devolvido
aos civis de forma gradual.
– O país experimentava uma forte reserva de
mercado, nada podia ser importado e isso
incluía computadores e software.
2.2.a.O projeto EDUCOM
– A indústria nacional não produzia esses
implementos de forma satisfatória (aliás, a
pirataria tecnológica imperava nesse ramo,
com sistemas operacionais, softwares e
hardwares estrangeiros sendo copiados e
renomeados de forma descarada).
2.2.a.O projeto EDUCOM
– As únicas iniciativas de uso da IE
acontenciam em escolas particulares e eram
geralmente do tipo “computer literacy”, ou
ensino de informática e não ensino pela
informática.
2.2.a.O projeto EDUCOM
– 1981: Uma equipe intersetorial, composta
por representantes da SEI, do MEC, do CNPq
e da FINEP (financiadora de estudos e
projetos) se reúne e, uma das primeiras
ações foi a realização do I Seminário de
Informática na Educação, Brasília/DF, UNB.
2.2.a.O projeto EDUCOM
– 1981: Desse primeiro seminário, surgiu a
idéia de criação de centros-piloto em
universidades brasileiras. Note-se o foco no
ensino superior, acreditava-se que a partir
das universidades a IE poderia se difundir
para os demais níveis de ensino.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1982: – Realização do II Seminário Nacional de Informática na
Educação, UFBa/Salvador/Bahia.
– Início da criação de centros-piloto nos estados, para a realização e avaliação de experiências de informática educativa.
– Criação dos CENIFOR/MEC (centro de informática), subordinados à Funtevê.
– Criação da Comissão Especial Nº 11/83- Informática na Educação,
– Essa comissão seria a responsável por elaborar o projeto EDUCOM, que implantaria os centros-piloto a fim de fomentar a pesquisa no uso da IE, capacitaria recursos humanos e elaboraria políticas no setor.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1983: Neste ano, o MEC publica um documento que estabelece as diretrizes da política de informática na educação e a SEI publica um comunicado solicitando a apresentação de propostas para a implantação dos centros-piloto.
• Foram apresentadas 26 propostas, apenas 5 (UFRGS< UNICAMP, UFRJ, UFMG e UFPE) foram aprovados, devido às propostas mais factíveis apresentadas por estas universidades e ao fato de que algumas já apresentavam algum tipo de trabalho na área de IE.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1983: Neste ano, o MEC publica um documento que estabelece as diretrizes da política de informática na educação e a SEI publica um comunicado solicitando a apresentação de propostas para a implantação dos centros-piloto.
• Foram apresentadas 26 propostas, apenas 5 (UFRGS< UNICAMP, UFRJ, UFMG e UFPE) foram aprovados, devido às propostas mais factíveis apresentadas por estas universidades e ao fato de que algumas já apresentavam algum tipo de trabalho na área de IE.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1984-1986: A SEI comunica às universidades vencedoras e estas assinam protocolo de intenções com o MEC e a FUNTEVÊ.
• Devido às mudanças políticas ocorridas nesse período, a abertura política mais propriamente dito, a SEI, o CNPq e a FINEP retiram seu apoio financeiro do projeto e coube ao MEC custear a implementação dos centros-piloto com verba própria. Há uma disputa interna e o MEC sai vencedor da batalha, transferindo a coordenação do EDUCOM para si através da SEINF/MEC e CENINFOR (Centro Nacional de Informática/MEC).
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1984-1986: A SEI comunica às
universidades vencedoras e estas assinam
protocolo de intenções com o MEC e a
FUNTEVÊ.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1984-1986: Devido às mudanças políticas ocorridas nesse período, a abertura política mais propriamente dito, a SEI, o CNPq e a FINEP retiram seu apoio financeiro do projeto e coube ao MEC custear a implementação dos centros-piloto com verba própria. Há uma disputa interna e o MEC sai vencedor da batalha, transferindo a coordenação do EDUCOM para si através da SEINF/MEC e CENINFOR (Centro Nacional de Informática/MEC).
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1984-1986: Nesse período, o SEINF/MEC
realiza o I Concurso Nacional de
"Software" Educacional e reavalia o
projeto EDUCOM para estabelecimento de
novas metas e diretrizes.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1984-1986: Embora com dificuldades
financeiras, o EDUCOM consegue cumprir
seus objetivos dentro do esperado, a IE
estava sendo efetivamente implementada
nos estados onde os centros-piloto
estavam instalados, embora com bastante
dificuldade.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1987: O EDUCOM começa a sofrer fusões
com outros projetos locais, como o
FORMAR, da UNICAMP.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1987: Implementação do Projeto
FORMAR I, Curso de Especialização em
Informática na Educação, realizado na
UNICAMP com o auxílio de outros centros-
piloto.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1987: Esse curso de especialização formou professores de diversas regiões e capacitou-os nas duas modalidades de IE: ensino de informática e pela informática, (uso de linguagem Logo, Basic e softwares CAI). Esses profissionais tinham o compromisso de difundir o conhecimento recém-adquirido em suas Secretarias Estaduais de Educação de origem, ajudando a implantar os CIEDs (centros de informática educativa).
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1987: É lançado o II Concurso Nacional
de Software Educacional.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1988: Realização do III Concurso
Nacional de Software Educacional.
– O MEC, em parceria com a OEA, realiza um
fórum luso-americano de IE no qual o país se
compromete a ajudar outros países lusófonos
e alguns hispanofalantes a implementar
projetos similares ao nosso.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1989: Realização do II Curso de
Especialização em Informática na
Educação - FORMAR II
• O Brasil assume uma posição de liderança
no setor de IE.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1989: Por isso, o país realizou a Jornada
de Trabalho Luso Latino-Americana de
Informática na Educação, promovida
pela OEA e INEP/MEC, PUC/Petrópolis/RJ.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1989: Instituição do Programa Nacional
de Informática Educativa PRONINFE na
Secretaria-Geral do MEC.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1989: Entre os anos de 1988 e 1989, 17
CIEDs foram implantados no país, atuando
como centros de formação, capacitação e
difusão das TICs entre os profissionais de
educação de cada estado.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1989: Essa iniciativa dos CIEDs foi a
primeira na qual ocorreu a
descentralização das decisões e ações do
governo federal. Dessa forma, coube a
cada estado definir o que fazer com e
como fazer no tocante à IE.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1989: Além disso, Centros de Informática
aplicada a Educação Tecnológica (CIET)
ou na Educação Superior (CIES) foram
também criados.
2.2.a.O projeto EDUCOM
• 1989: O relativo sucesso que o EDUCOM
teve, inspirou o governo a lançar um novo
projeto, em 1989, o qual será discutido
no próximo tópico.
2.2.b. PRONINFE
• Aprovado em 1989, iniciou seu
funcionamento em 1990 com a proposta
de formar a capacitar professores no uso
de IE nos três níveis de ensino, bem como
em nível de pós-graduação e educação
especial.
2.2.b. PRONINFE
• O PRONINFE contou com apoio dos CIEDs,
de forma que esse projeto também
funcionou de maneira descentralizada.
2.2.b. PRONINFE
• 1990-1995: Foram criados 44 CIEDs e
400 subcentros segundo o modelo
EDUCOM/UFRGS, sendo que 87 só no
estado do Rio Grande do Sul.
2.2.b. PRONINFE
• 1990-1995: Além disso, foram criados
400 laboratórios de informática em
escolas públicas e capacitou em torno de
10000 profissionais a trabalhar com IE em
todos os níveis de ensino.
2.2.b. PRONINFE
• 1990-1995: O PRONINFE superou as
expectativas do governo, tornando-se
uma referência em sua implantação e por
todo seu desenvolvimento, que durou
cerca de dez anos.
2.2.b. PRONINFE
• 1990-1995: No final da década de 1990,
um novo projeto foi criado, ele será
discutido no próximo tópico.
2.2.c. PROINFO
• 1997: O Programa Nacional de
Informática na Educação (PROINFO) foi
lançado em 1997.
2.2.c. PROINFO
• 1997: O objetivo era formar 25.000
professores, atender 6,5 milhões de
alunos e distribuir 100.000 computadores
conectados à internet para as escolas
públicas.
2.2.c. PROINFO
• 1997: A maior preocupação agora não era
como usar a informática na educação,
mas como possibilitar o acesso dos alunos
e da população aos computadores e à
rede mundial de computadores, a fim de
diminuir as lacunas sociais e econômicas
que separavam a população das
tecnologias digitais.
2.2.c. PROINFO
• 1997: A maior preocupação agora não era
como usar a informática na educação,
mas como possibilitar o acesso dos alunos
e da população aos computadores e à
rede mundial de computadores, a fim de
diminuir as lacunas sociais e econômicas
que separavam a população das
tecnologias digitais.
2.2.c. PROINFO
• 1997: O PROINFO foi elaborado por múltiplas equipes governamentais: Secretaria Especial de Educação a Distância (SEED/MEC), Conselho Nacional de Secretarias de Estaduais de Educação (CONSED) e por comissões estaduais de informática na educação. O programa é fortemente centrado na introdução e uso de tecnologias de telecomunicação mediadas por computador.
2.2.c. PROINFO
• 1997: O projeto também visava a
implementação de Núcleos de Tecnologia
Educacional (NTE) para o fornecimento
de suporte técnico às novas redes que se
formavam nas escolas a partir do
PROINFO.
2.2.c. PROINFO
• 1999-2000: Por intermédio do PROINFO,
três cursos de formação de professores
multiplicadores foram realizados, dando
origem a mais de 100 professores
qualificados em IE para criação e
estabelecimento dos NTE.
2.2.c. PROINFO
• 1999-2000: Nesse período, 223 NTE
foram instalados em 28 estados,
perfazendo mais de 2200 escolas
atendidas e mais de 1300 professores
qualificados no uso de tecnologias.
2.2.c. PROINFO
• 1999-2000: O PROINFO foi incorporado
ao PLANIN (Plano Nacional de Informática
e Automação) do Ministério de Ciência e
Tecnologia.
2.2.c. PROINFO
• 1997: RIVED / Fábrica Virtual
– O Brasil firma um acordo de cooperação com
os Estados Unidos para o desenvolvimento de
tecnologias para uso pedagógico.
2.2.c. PROINFO
• 1997: RIVED / Fábrica Virtual
– Com isso, o país passa a integrar a Rede
Internacional Virtual de Educação ou RIVED.
2.2.c. PROINFO
• 1997: RIVED / Fábrica Virtual
– O RIVED é um programa conjunto da SEB e da
SEED, ambos órgãos do MEC, cujo objetivo é
promover a produção de conteúdos
pedagógicos digitais. Os conteúdos digitais
devem estimular o raciocínio e o pensamento
críticos e favorecer o uso da informática de
acordo com as novas tendências pedagógicas.
2.2.c. PROINFO
• 1999: A Secretaria de Ensino Básico
(SEB, na sigla atual) firma parceria com a
Secretaria de Especial de Educação a
Distância do MEC e com a Venezuela e
com o Peru.
2.2.c. PROINFO
• 2003: A equipe governamental do RIVED
produziu até o ano de 2003 120 objetos
virtuais de aprendizagem nas áreas de
Biologia, Física, Química, e Matemática
para o Ensino Médio.
2.2.c. PROINFO
• 2004: A SEED transfere a
responsabilidade de criação de OVA para
as universidades, selecionadas por meio
edital específico. O projeto passa a se
chamar de “Fábrica Virtual”.
2.2.c. PROINFO
• 2004: Com isso, a possibilidade de criar
OVA para o ensino fundamental,
profissionalizante e para o atendimento a
necessidades especiais, bem como para
as demais áreas do conhecimento surgiu.
2.2.c. PROINFO
• 2004: O RIVED integra-se à Rede
Latinoamericana de Portais Educativos –
RELPE e passa a denominar-se Rede
Interativa Virtual de Educação, mantendo
a mesma sigla.
2.2.c. PROINFO
• 2006-2008: O portal RIVED/Fábrica
Virtual tornou-se o mais vem sucedido
repositório de conteúdos digitais do país,
contando com OVA produzidos por
equipes pedagógicas e técnicas de
diversas instituições de ensino superior
do país.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
A) Potencialidades pedagógicas
• Fontes de pesquisa virtualmente inesgotáveis;
• Páginas com conteúdo educacional;
• Ganhos na comunicação e trocas de experiências entre professores e alunos
• Comunicação com outras escolas;
• Compartilhamento de arquivos com conteúdo educacional;
• Desenvolvimento das habilidades de expressão escrita e de leitura;
• Estímulo à criatividade, curiosidade e ao raciocínio lógico;
• Desenvolvimento da autonomia.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
B) Fragilidades
– Técnicas
• Necessidade de infra-estrutura na escola;
• Profissionais capacitados são requeridos;
• Velocidade das conexões à rede;
• Possibilidade de acesso a sites com
conteúdo impróprio.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
B) Fragilidades
– Humanas
• Dificuldades na filtragem de informações;
• Confusão entre dados e informações;
• Resistência às mudanças;
• Facilidade de dispersão;
• Impaciência;
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
Sites, blogs, wikis, webquests, e-portfolios.
• Site: disponibilização de conteúdos sobre o tema gerador ou divulgação dos resultados da pesquisa.
• Blog: idem ao site com a vantagem de permitir interação social entre os participantes do projeto. Serve também para registrar o progresso do projeto de pesquisa.
• Wiki: idem aos dois anteriores, com a vantagem de permitir a escrita colaborativa e a organização e estruturação lógica do conteúdo.
• Webquest: Idem aos anteriores, com a vantagem de permitir o acompanhamento de todas as fases do projeto de ensino/pesquisa (discutido mais adiante).
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
E-mail e compartilhamento de arquivos:
• As ferramentas de e-mail servem para melhorar a comunicação entre professores e alunos e também para promover o contato com outras escolas. Atualmente, o e-mail favorece a troca de arquivos, principalmente arquivos com conteúdo didático.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
Chat e fórum
Com chats é possível realizar aulas virtuais, reuniões para discussão de projetos de ensino, plantões tira-dúvidas, etc. Já os fóruns são mais comumente utilizados para discutir um tema específico ao longo do período de tempo que durar uma disciplina ou um conteúdo específico.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
E-mail e compartilhamento de arquivos:
• As ferramentas de e-mail servem para melhorar a comunicação entre professores e alunos e também para promover o contato com outras escolas. Atualmente, o e-mail favorece a troca de arquivos, principalmente arquivos com conteúdo didático.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
Edição colaborativa de documentos: sites
como o Google Docs ou Docs.com
permitem a criação de arquivos de texto,
apresentações, planilhas, desenhos,
direto na web, sem instalação de
aplicativos.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
Edição colaborativa de documentos: Essa
característica favorece escolas com poucos
recursos computacionais ou com poucas
verbas para aquisição de suítes de
escritório. Ambas permitem que múltiplos
usuários editem documentos
simultaneamente e que interajam enquanto
trabalham através de um chat interno.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
Redes sociais: no mundo, uma das redes mais
utilizadas é o facebook, a qual permite ao
professor criar páginas específicas dentro do
seu perfil pessoal, essas páginas podem ser
usadas para divulgar material acerca de uma
disciplina ou projeto, além de poder ser
integrada com a suíte online da Microsoft
Docs.com.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
Objetos virtuais de aprendizagem: são
entidades digitais ou não-digitais que
podem ser usadas para o ensino e a
aprendizagem de conteúdos (no nosso
caso, de ciências) em situações de aula
mediadas por tecnologias.
3. Utilização da internet no ensino de
ciências
C) Serviços de Internet
Objetos virtuais de aprendizagem: Os OVA
permitem a simulação de fenômenos ou
processos físicos, químicos ou biológicos,
dentre outros, e o confrontamento das
idéias dos alunos sobre o assunto com as
idéias sugeridas pelo conteúdo didático
do OVA.
4.Como criar trabalhos escolares
• Eu costumo fazer de duas formas
distintas:
– Usando softwares
– Usando serviços da web 2.0
4.Como criar trabalhos escolares
• Usando softwares
– Microsoft Word (Libre Office Writer) -
.doc/odt
– MS Powerpoint (LO Impress) - .ppt/.odp
– Adobe Acrobat Pro - .pdf
– Sigil - .ePub
4.Como criar trabalhos escolares
• Usando sites da Web 2.0
– Google Docs - .doc/.ppt/.pdf
– Sky Drive Live
– http://docs.com (necessita facebook)
4.Como criar trabalhos escolares
Slideshows
• Além dos já famosos MS Powerpoint e
similares, existem outras opções para
criar, compartilhar e publicar seus
slideshows.
Slideshows
• São as suítes de escritório baseadas na
nuvem.
– Google Docs
– Skydrive Live
– Docs.com
• Vamos analisá-las em detalhe a seguir...
Slideshows
Google Docs – Veja este meu tutorial curto que
ensina como criar uma apresentação.
http://goo.gl/Q4lWX
http://digichem.org/2012/11/26/breve-tutorial-de-google-drivedocs-criando-
um/
Slideshows
Windows Skydrive Live – Veja este meu tutorial
curto que ensina a usar o básico do Skydrive.
http://goo.gl/DAphA
Slideshows
Docs.com – Veja este meu tutorial curto que
ensina a usar o básico desse aplicativo.
http://goo.gl/XrrsV
Exportando slides como .jpg
MS PowerPoint
Exportando slides como .jpg
MS PowerPoint
Exportando slides como .jpg
Google Docs
• É necessário exportar cada slide individualmente.
Veja como fazer na imagem abaixo:
Pausa
Algumas propostas de trabalho
• Projeto “Plantas medicinais”:
http://goo.gl/VobfI e http://goo.gl/s7z7p
– Apresentação e um vídeo no youtube
• Projeto “Espécies ameaçadas”:
http://goo.gl/yTHRa e http://goo.gl/dTp48 e
http://goo.gl/AC1xz
• Projeto “Química sobre rodas”:
http://goo.gl/CHXiH
Projeto “Plantas medicinais”
Projeto “Plantas medicinais”
Vídeo da espécie vegetal
http://www.youtube.com/watch?v=F-tQKEtvQIg
“Química do Cravo-Vermelho”
• Consultando o site
http://zipcodezoo.com, eu descubro que
essa planta possui iridóides dentre seus
compostos químicos biologicamente
ativos.
• Iridóides são derivados do ácido
deoxigalânico.
• O que significa isso?
Projeto “Espécies ameaçadas”:
onde encontrar informações http://www.icmbio.gov.br/portal/
http://www.wikiaves.com/
Lista de espécies da flora brasileira
http://goo.gl/R38y5
http://www.iucnredlist.org/
http://www.fzb.rs.gov.br/downloads/fauna_ameacad
a.pdf
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies/livro-
vermelho.html
Projeto “Espécies ameaçadas”
Vídeos a partir do livro eletrônico
http://www.youtube.com/watch?v=3rVn3RAUdxw
Como criar vídeos
• WeVideo
• Youtube
• (O vídeo que eu criei nesse tutorial:
http://youtu.be/YsINpizhBLE )
http://online-convert.com
O que é possível fazer com um
PDF?
• Salvar arquivos em PDF permite criar
livros eletrônicos dos mais variados
formatos.
– Scribd (beta-caroteno)
– Slideshare (Modelagem matemática e ensino
de ciências)
– Issuu (Calameo, Flipsnack)
– Sliderocket (Coleção curada de links Web
2.0)
Socorro, não sei criar uma conta!
• Para isso, não é preciso se desesperar. Eu
preparei uma série de screencasts para
lhe ajudar nessa difícil tarefa!
– Scribd
– Slideshare
– Issuu
E como faço pra postar algo?
• Postando no Scribd http://goo.gl/Q0PML
• Postando no Slideshare http://goo.gl/lT9sG
• Postando no Issuu http://goo.gl/iZa0o
Issuu
http://www.slideshare.net/marsjomm/tutorial-e-book-issuu-
v6
Prateleira virtual no Issuu
Prezi
• Esse é mais difícil, mas se você aprendeu direitinho a lição de como criar uma apresentação, você já tem meio Prezi pronto.
Exemplo de apresentação no Prezi
Criando uma conta no Prezi
• Como criar sua primeira apresentação!
http://goo.gl/JhffN
http://goo.gl/rcENE
UFA!
• Pessoal, obrigado pela atenção!
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