Que imagem, ou imagens, lhe lembram da sua típica
experiência de adoração corporativa?
"Se as particularidades da humanidade que se expressam nas obras artísticas são em última análise um resultado da variabilidade ainda-não-tabelada na estrutura e funcionalidade do córtex cerebral, assim é a variabilidade de como experimentamos arte. Esta a razão porque normalmente atribuímos arte a um mundo privado e subjectivo; a sua riqueza baseia-se no facto do seu poder, em perturbar e despertar, varia entre indivíduos. Ao fazer isto, não reconhecemos suficientemente, se é que alguma coisa, a extensão até à qual essa subjectividade e variabilidade são baseadas sobre uma base comum. É essa base comum que nos permite comunicar acerca da e através da arte, com ou sem o uso da palavra escrita ou falada.” - Semir Zeki, neurobiologista, University College London
Arte: Uma Experiência Activa
Lóbulo Occipital (“cérebro visual”)
Cortex Prefrontal (decisões,
pensamento consciente)
Sistema Límbico (emoção & memória)
V1
V5
V2
V4
movimento, cor, forma, rostos
Cérebro Visual
2 Funções do Cérebro Visual
Constância:
Procura de conhecimento das propriedades
constantes e essenciais dos objectos e
superfícies (embora a informação esteja em contaste mudança)
Abstracção:
Processo onde o particular fica
subordinado ao geral – assim para “saber” não ficamos dependentes de cada pormenor
A arte não reproduz o visível; ela torna as coisas visíveis.
-- Paul Klee
Arte para envolver, para suscitar
•Experiências
•Sentido do próprio ser
•Emoção
Ambiguidade:
A “consciência” começa quando uma experiência se tornar a minha experiência
…versus a arte para responder ou ilustrar
Saul persegue David
D. Schwebel
“efeito de mudança de pico”: outro uso da ambiguidade
http://www.bildimpuls.de/
• Planear antecipadamente – o uso das artes visuais tomará tempo e direcção
• Porque estamos a guiar a mente, precisamos ser muito intencionais…. criando um contexto versus somente uma experiência isolada e momentânea
Demasiado choque é contraproducente:
compreensão simbólica
violência
poder
vergonha, história, divisão
Convite Sem Informação
Convidar pessoas para a adoração sem dirigir a atenção delas a um tema específico é
como convidá-las para as Olimpíadas mas não lhes dizer em quais dos eventos irão
participar. .
Não entrar no seu mundo de experiência é um desperdício… mesmo da própria obra de Deus, na
vida deles.
…e qual é a sua imagem de adoração?
Conceitos de Arte? Lembre-se: Comece com as Perguntas
• Sabedoria• Esperança• Compaixão• Cura• Santidade• Fé• Paz• Perdão
• Graça• Inimigo• Orgulho• Ira• Vergonha• Redenção• Reconciliação• Dor
Histórias & Personagens
• Homem orgulhoso & Publicano *
• Luta de Jacob *
• Parábolas?
• Bem-aventuranças ou Sermão do Monte? – Labirinto da oração?
• ???
Arte: Debate Histórico
• Duas Preocupações Chave: – Arte de adoração versus o Deus que possa representar – Imagens do mundo temporal poderão distrair-nos do
reino celestial… foco errado para a nossa atenção
• Resposta: Iconoclasmo – em 726, Leão III do Império Bizantino tomou uma posição contra a veneração de ícones – Esta era de Iconoclasmo durou um pouco mais de um
século
Arte: Debate Histórico
• Versão modificada do iconoclasmo durante a Reforma – Zwingli era contra o uso de imagens
artísticas… mas não as revogou completamente como uma forma de meditação ou instrução
– Calvin achou-as úteis para ilustras histórias bíblicas ou lições
– Luther argumentou que as artes visuais poderiam ser meios da graça, tal como o uso de sacramentos… imagens em acção
• Disto tenho a certeza, que Deus deseja ter as suas obras ouvidas e lidas, especialmente a paixão do
nosso Senhor. Mas é-me impossível ouvir e ter em mente sem formar imagens mentais disso no meu coração. Porque quer eu queira ou não, quando
ouço de Cristo, uma imagem de um homem pendurado na cruz forma-se no meu coração, tal
como o reflexo do meu rosto naturalmente aparece na água quando me olho nela. Se não é um
pecado, mas algo bom ter a imagem de Cristo no meu coração, porque seria pecado tê-la nos meus
olhos? - Martin Luther
Anteriormente
Agostinho seguiu a noção platónica de que a beleza que percepcionamos através dos nossos sentidos e que passamos a amar ardentemente leva-nos à fonte inicial da
própria beleza. Se Deus não fosse a origem e o criador da beleza, estas coisas
maravilhosas não teriam existido de todo. -- Augustine, Confessions , como citadas em "The Arts in Protestant
Worship," by Robin M. Jensen in Theology Today, 2001 .
E Hoje? • Novo respeito pelo “sentimento-conhecimento” -
consciência fora da nossa fé lógica e racional • Reconhecimento que a nossa consciência/experiência é
altamente subjectiva – Nós criamos um mundo interno para fazer sentido daquilo
que experimentamos, para dar-lhe significado – "conhecimento subjectivo” versus “conhecimento objectivo” – Especialmente claro nas crianças… mas não desaparece
• Os adoradores não chegam à igreja “vazios” • Eles não esperam que a adoração somente os ajude a
compreender o seu mundo exterior… mas também o seu mundo interior
Arte como …
• "visualização do mistério"
• proclamação• testemunho da escolha
de Deus em perdoar • … e a nossa escolha
em seguir • "prolongando a
presença"
• envolvimento• desafio• Afirmando o mundo
ordeiro• afectando a nossa
vontade • ajudando-nos a reflectir
sobre o que somente conseguimos agora “ver em parte
• expressão e exortação
…e como todas as formas de adoração
• Poderosa – positiva ou negativamente – Evitar manipulação
– Evitar o quer que seja desagradável ou humilhante, vergonhoso
– Ser consciente de mensagens enviadas através das peças
• Correctas bíblica e teologicamente – Não deve contradizer outras fontes de verdade
• Fortalecer o Corpo, a comunidade dos adoradores
Earlier Augustine followed the Platonic notion that the beauty that we perceive through our senses and that we come to love ardently
draws us toward the ultimate source of the beauty itself. If God were not the origin
and creator of beauty, these beautiful things could not have existed at all.
-- Augustine, Confessions , as quoted in “The Arts in Protestant Worship,” by Robin M. Jensen in Theology Today, 2001.
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