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UNIVERSIDADE PAULISTA
ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA
MEDIDAS E AVALIAES
TRABALHO DE ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA
DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE PAULISTA
MATERIA MEDIDAS E AVALIAO
ORIENTADOR PROF.: YURI MOTOYAMA
SANTOS
2015
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UNIVERSIDADE PAULISTA
ANA BEATRIZ QUERINO DUARTE R.A.: B905344 ANA CAROLINA JANEIRO DOS SANTOS R.A.: B617JB9
EDUARDO ALVES ASSENZA R.A.: B6026B6
NATALIA SIMES SANTOS FREITAS R.A.: B694IJ1
LINISSI DE SOUZA OLIVEIRTA R.A.: B924EA4
Trabalho De Atividade Pratica Supervisionada
do Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista
Matria Medidas e Avaliaes
Orientador: Prof. Yuri Motoyama
Aprovado em:
____________________________________________________________________, ___ /___ /____
Prof. Yuri Motoyama
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Se eu vi mais longe,
foi por estar sobre
ombros de gigantes..
Isaac Newton 1643 - 1727
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CAPA
Sumario... 3
Resumo... 4
INTRODUO... 5
1. CONCEITOS BSICOS... 6
2. ANTROPOMETRIA: MEDIDAS MORFOLGICAS, NDICES
CORPORAIS, SOMATOTIPO... 11
3. ANTROPOMETRIA ESTTICA/ ESTRUTURAL... 14
4. AVALIAO FUNCIONAL... 16
5. AVALIACAO MORFOLGICA... 18
6. AVALIAO POSTURAL... 19
7. AVALIAO FUNCIONAL... 24
Blibiografia 36
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RESUMO
A disciplina se prope a estabelecer o conhecimento no discente um
senso critico e critrios que o orientem no desenvolvimento das
avaliaes funcionais e morfolgicas aos diferentes grupos da populao
e as diversas faixas etrias.
Atravs deste trabalho procuramos descrever o conhecimento
adquirido em aulas tericas e prticas ministradas pelo professor Yuri,
na Universidade Paulista no primeiro semestre de 2015, atravs de
revises bibliogrficas e do conhecimento adquirido este trabalho foi
realizado sob a superviso do titular docente da matria.
Palavras Chave: Medidas e Avaliaes, Avaliao, Avaliao
Morfolgica, Avaliao Funcional,
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INTRODUO
Avaliao uma pratica comum em nossa sociedade, importante par
a obteno de dados, criao de parmetros e tcnicas para todas as
ocasies e ambientes. Avaliamos o que queremos melhor conhecer.
Para que a avaliao tenha validade tcnica ou cientifica preciso ser
delineada e estruturada, devemos atentar a qual critrio para esta
avaliao, quais os testes que sero utilizados, qual a maneira correta
de interpreta ls e a melhor abordagem. Determinado quais os
parmetros a seguir elaborar uma correta coleta de dados, aplicar as
tcnicas de forma eficiente. A interpretao destes dados e sua
divulgao sejam, para atender um paciente/cliente especifico e ou para
seus pares no ambiente acadmico e ou cientifico, consolidando o
conhecimento e promovendo o saber.
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1. CONCEITOS BSICOS
Testes Medidas e Avaliaes
Os processos de avaliao devem levar em considerao critrios
como Validade, Reprodutividade e Fidedignidade que sero
apresentados dentro deste trabalho.
Teste o instrumento, tcnica ou protocolo para realizao das
medidas estas por sua vez so as grandezas para obter dados,
fornecidos por protocolos precisos e objetivos que expressam o objeto
de mensurao para analise comparativa, tendo isto ocorre avaliao
da informao obtida e sua classificao.
Termos Comuns em Avaliao
Medir: associar um nmero a uma determinada caracterstica.
Avaliar: realizar julgamento sobre a medida;
Interpretar: processo baseado nos dados qualitativos e/ou
quantitativos obtidos em medidas e avaliaes.
Testar: tornar observvel a fim de formar interpretaes atravs de
um objetivo especifico por meio de testes.
Exame: sinnimo de teste.
Examinador/ Avaliador: aquele que aplica o teste.
Examinado/ Avaliado: paciente, pessoa submetida aos exames sobre
os critrios de avaliao.
Usurio do teste: quem se utiliza dos dados obtidos.
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Bateria de testes: conjunto de exames relacionados.
Dados Qualitativos: so informaes que representam caractersticas
de qualidade de um determinado atributo, pode ser classificado como
bom razovel ou ruim.
Dados Quantitativos: so dados com valores numricos que
estaticamente podem ser divididos em discretos ou contnuos. Exemplos
graus de amplitude, fora em quilogramas.
Testes de laboratrio ou teste de campo
Testes de laboratrio so aqueles por examinadores com
equipamentos e treinamento especializado, condies ambientais
controladas, pode consumir muito tempo, pois em geral avalia se um
individuo por vez, os testes de campo no exigem equipamentos to ou
mais sofisticados, mas h equipamentos portteis to caros e
sofisticados como os encontrados em laboratrio com a vantagem de ter
o avaliado em seu ambiente natural de movimento. Situaes ambientais
podem influenciar os dados obtidos, preciso avaliadores/examinadores
treinados e com conhecimento sobre aos testes.
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AVALIAES
Avaliao Diagnostica ou Primaria: destinada a avaliar aptides e
capacidades desejveis nos avaliados.
Avaliao Prognostica ou Formativa: elaborada para predizer o
potencial de desenvolvimento de uma determinada caracterstica
humana. Reavaliaes periodizadas.
Avaliao de Proficincia ou Somativas: determina a colocao em
um nvel apropriado. A soma de todas as avaliaes informando o a
posio e ou classificao do avaliado
VALORES DE REFERENCIA
Depois de efetuado o teste, preciso avaliar e/ou interpretar os
resultados, para tanto necessrio dispor de valores de referncias. A
avaliao ter de ser referenciada, segue os trs tipos de referncias
para as avaliaes:
Avaliao referenciada a normas: requer uma interpretao dos
resultados com relao a grupos especficos. Basicamente, comparar os
valores obtidos em um teste com aqueles apresentados por outros
avaliados.
Avaliao referenciada a critrios: requer a interpretao do
resultado por meio da comparao com um padro pr-determinado,
definido por um comportamento. Por exemplo, ao avaliar o percentual de
gordura de indivduo, voc ir verificar o valor referncia estabelecido
pela literatura para aquele indivduo, levando em considerao o sexo e
a idade para fazer a sua avaliao.
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Avaliao referenciada a si prprio e/ou auto-referenciada: requer
uma interpretao do resultado de um examinado por meio da
comparao com o resultado dele em outra aplicao do mesmo
instrumento de avaliao. Voc realiza um determinado teste no inicio da
sua interveno e ao final para verificar a mudana de um determinado
atributo.
CRITRIOS DE SELEO DE TESTES
Para a escolha dos testes deve ser orientada por critrios bsicos de
validade, fidedignidade e objetividade.
Validade: a grau de resoluo em que um teste mede aquilo a que
se destina medir, com o mnimo de erros. Um teste vlido teve os seus
dados e reprodutibilidade confrontados com o teste de referncia ou
padro ouro para aquele atributo.
Fidedignidade: a competncia de obter resultados, quando o mesmo
teste aplicado nas mesmas condies, em ocasies diferentes pelo
mesmo avaliador. Todo teste vlido fidedigno e recomendado
variaes entre os testes abaixo de 5%. Tambm importante ressaltar
que alguns testes possuem o efeito de aprendizagem e iro precisar de
mais testes para o valor estabilizar.
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Reprodutividade: refere se a capacidade do teste em reproduzir o
mesmo resultado sobre o mesmo individuo, e o teste aplicado por
avaliadores diferentes.
Critrios que garantem testes confiveis
Alm da validade, fidedignidade e reprodutividade devem respeitar os
critrios abaixo:
1- Avaliadores experientes e bem treinados.
2- Calibrao do instrumento de medida.
3- Conhecimento dos fatores que influenciam a varivel avaliada
(Alimentao, temperatura ambiente,...).
4- Conhecimento dos cuidados no manuseio do instrumento.
5- Escolha de protocolo de teste condizente com populao e objetivos
da avaliao.
6- Padronizao do processo de medida
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2. ANTROPOMETRIA: MEDIDAS MORFOLGICAS, NDICES
CORPORAIS, SOMATOTIPO.
A avaliao morfolgica diz respeito aos aspectos anatmicos, ou seja,
s dimenses corporais e quantificao dos diferentes componentes
corporais, tanto na forma absoluta (kg) quanto na forma relativa (%).
As dimenses so obtidas por meio de medidas antropomtricas e
para a quantificao dos componentes corporais utilizam-se tcnicas de
avaliao da composio corporal.
MEDIDAS ANTROPOMTRICAS.
As medidas antropomtricas permitem, em termos absolutos ou por
meio de clculos matemticos, a identificao das dimenses,
propores e quantidades dos diferentes componentes do corpo
humano, que apresentam relao com a aptido fsica relacionada
sade e a aptido fsica relacionada ao desempenho esportivo.
Considerando a importncia da antropometria para o estudo das
relaes entre forma e funo humanas, evidenciadas por avaliaes de
proporcionalidade, somatotipo e composio corporal; possvel
perceber a necessidade de um conhecimento aprofundado das tcnicas
de medidas e da padronizao indicada para atender os objetivos e
necessidades dos profissionais, permitindo uma prescrio mais segura,
a partir de medidas vlidas e fidedignas.
A avaliao morfolgica diz respeito aos aspectos anatmicos, ou seja,
s dimenses corporais e quantificao dos diferentes componentes
corporais, tanto na forma absoluta (kg) quanto na forma relativa (%)..
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Constituem divises da antropometria:
consiste na avaliao das dimenses corporais;
estudo das medidas da cabea do indivduo;
estudo dos ossos cranianos;
ocupa-se das medidas plvicas;
estudo das dimenses dos dentes e reas dentrias.
As dimenses so obtidas por meio de medidas antropomtricas e
para a quantificao dos componentes corporais utilizam-se tcnicas de
avaliao da composio corporal.
Para os objetivos dos profissionais da rea de sade, as medidas
antropomtricas mais utilizadas so: massa, estatura, permetros
corporais, dimetros sseos e espessura de dobras cutneas, que sero
apresentados em detalhes, a seguir:
Massa.
Estatura.
Permetros Corporais.
Dimetros sseos.
Dobras Cutneas.
Composio Corporal:
Utilizao da espessura de dobras cutneas
Somatria de dobras cutneas
Equaes preditivas de gordura corporal
Equaes para crianas e adolescentes (8 a 17 anos)
Equaes para adultos
Equaes para idoso
Equaes para atletas
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3. ANTROPOMETRIA ESTTICA/ ESTRUTURAL:
Estudam-se as dimenses lineares (alturas, comprimentos,
permetros e dimetros) e o peso do corpo, que vo permitir melhorar a
zona de trabalho do operador, fazendo com que ele no sinta qualquer
constrangimento no exerccio das suas funes. Ou seja, comporta um
conjunto de medidas bidimensionais ou tridimensionais, que definem
com a melhor preciso possvel os tamanhos e formas humanas..
Somatotipo: entendido como a quantificao dos trs componentes
derivados dos trs folhetos embrionrios que determinam a estrutura
morfolgica do indivduo, e designam-se de: Endomorfismo (folheto
endodrmico) exprime o grau de desenvolvimento em adiposidade (711
endomorfo puro); Mesomorfismo(folheto mesodrmico)traduz o
desenvolvimento musculoesqueltico relativo, em relao altura (171
mesomorfo puro) e Ectomorfismo (folheto ectodrmico), traduz a
linearidade ou o grau de desenvolvimento em comprimento (117
ectomorfo puro)..
Composio Corporal: o estudo dos diferentes componentes
qumicos do corpo humano, a sua anlise permite a quantificao de
grande variedade de componentes corporais, tais como gua, protenas,
gordura, hidratos de carbono, minerais, etc., variando as suas
quantidades de indivduo para indivduo..
Medidas Antropomtricas: As medidas convencionais em
antropomtrica incluem distncias entre pontos ou linhas (alturas,
comprimentos e dimetros), permetros, superfcies, volumes e medidas
de massa e de gordura subcutnea.
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Altura: distncia de qualquer ponto a um plano, tirada no plano sagital
em linha reta. Altura Total (distncia do vrtex ao solo); Altura lio-
espinal; Altura Tibial; Altura Sentado (distncia vrtico-esquitica).
Comprimento: distncia entre 2 pontos de referncia, ou entre 1 ponto
de referncia e 1 linha, tirado num plano paralelo ao eixo longitudinal do
segmento.
Dimetro: distncia entre 2 pontos antropomtricos que passa pelo
centro da seco transversal do segmento a medir, tirado em linha reta,
perpendicularmente ao eixo longitudinal do segmento.
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Permetros (circunferncias): medidas circulares tiradas no plano
horizontal, perpendicularmente ao eixo longitudinal do segmento que
queremos medir. So medidas da totalidade do segmento, isto , do
osso, msculo, tecido adiposo e pele. Permetro da Cabea; Permetro
do Pescoo.
Superfcies: obtidas por meio de frmulas a partir de medidas simples.
Podemos, por exemplo, calcular a superfcie total do nosso corpo com
base nas medidas do peso e altura total.
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4. AVALIAO FUNCIONAL.
de suma importncia que esse procedimento seja realizado, j que
capta informaes detalhadas sobre o novo aluno que acabou de se
matricular.
claro que ele j pode treinar com um programa provisrio at a data
da avaliao, pois geralmente existe uma fila de espera, porm aps a
Avaliao Funcional ele saber o que tem que mudar no seu dia a dia e
principalmente o professor ter no que se basear para elaborar o seu
programa de treinamento.
Na avaliao, alm de uma pequena entrevista chamada de
anamnese, onde o cliente fornece informaes bsicas do seu dia a dia
como alimentao, histrico mdico, nvel de estresse verificado outras
importantes informaes como, por exemplo:
Postura, para verificar se existe a necessidade de algum
trabalho especfico e/ou mudana no seu dia a dia;
Sua composio corporal, onde ele pode ver o seu percentual de
gordura, o que geralmente considerado como informao mais
importante pelo avaliado;
Permitiria, onde so verificadas se existem algumas diferenas
considerveis entre os braos e pernas e em caso positivo, a
necessidade de um trabalho especial para equilibrar essas medidas;
Seu condicionamento fsico atravs de um teste de esforo;
Sua flexibilidade, que influencia at mesmo na postura;
Sua fora abdominal.
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Independentemente dos protocolos utilizados em diferentes academias,
a Avaliao Funcional muito importante, no s no incio da prtica da
atividade fsica, mas tambm depois de alguns meses, em
uma reavaliao para verificar se os resultados obtidos foram
condizentes com os objetivos traados na primeira avaliao.
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5. AVALIACAO MORFOLGICA
As medidas antropomtricas permitem, em termos absolutos ou por
meio de clculos matemticos, a identificao das dimenses,
propores e quantidades dos diferentes componentes do corpo
humano, que apresentam relao com a aptido fsica relacionada
sade e a aptido fsica relacionada ao desempenho esportivo.
Considerando a importncia da antropometria para o estudo das
relaes entre forma e funo humanas, evidenciadas por avaliaes de
proporcionalidade, somatotipo e composio corporal; possvel
perceber a necessidade de um conhecimento aprofundado das tcnicas
de medidas e da padronizao indicada para atender os objetivos e
necessidades dos profissionais, permitindo uma prescrio mais segura,
a partir de medidas vlidas e fidedignas.
Para os objetivos dos profissionais da rea de sade, as medidas
antropomtricas mais utilizadas so: massa, estatura, permetros
corporais, dimetros sseos e espessura de dobras cutneas, que sero
apresentados em detalhes
Massa
Estatura
Permetros Corporais
.
Utilizao da espessura de dobras cutnea Somatria de dobras
cutneas.
Equaes preditivas de gordura corporal
Equaes para crianas e adolescentes (8 a 17 anos)
Equaes para adultos
OBJETIVO: Avaliar as caractersticas morfolgicas da membrana
amnitica desepitelizada por diferentes tcnicas.
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6. AVALIAO POSTURAL
Postura a posio otimizada, mantida com caracterstica automtica e espontnea,
de um organismo em perfeita harmonia com a fora gravitacional e predisposta a
passar do estado de repouso ao estado de movimento.
Tribastone, 2001
A avaliao postural capaz de identificar desvios posturais e indicar
atividades e a maneira correta de realizar tais atividades, o objetivo
principal identificar os desequilbrios mais evidentes a fim de evitar
leses ou acentuar esses desequilbrios, e indicar o possvel tratamento
para correo de desvios posturais. Hoje essas avaliaes podem ser
feitas atravs de sistemas informatizados, mas ainda assim dependem
do conhecimento tcnico de um profissional de sade para sua
elaborao e interpretao, um exemplo deste sistema.
Por meio da observao de pontos especficos, a avaliao permite
identificar alteraes posturais, visveis ou no. So observada
acentuao de curvaturas fisiolgicas, joelhos em hiperextenso ou
semiflexo, projeo dos ombros, proeminncia abdominal, rotaes da
coluna entre outras posturas adotadas para compensao de um
problema adquirido ou congnito.
A boa postura proporciona o bom equilbrio do corpo sobre a base de suporte, com
menor gasto energtico e com os msculos e articulaes em posio alinhada no
oferecendo risco s estruturas corporais Por outro lado, a m postura caracterizada
pela relao defeituosa entre as vrias partes do corpo que produz uma maior tenso
sobre as estruturas de suporte e onde ocorre um equilbrio menos eficiente do corpo
sobre sua base de suporte.
Tribastone, 2001
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A Avaliao
Com a utilizao de um semiotrgrafo podemos identificar os desvios
mais evidentes, por meio de observao de pontos anatmicos
especficos.
O Software para Avaliao Postural (SAPO) facilita a avaliao da
postura por meio da fotogrametria, que a partir de fotos digitalizadas
possibilita medidas de posio, comprimento, ngulo, centro de
gravidade e alinhamento corporal um sistema de fcil aplicao e
disponvel gratuitamente na internet. O seu protocolo uma sugesto de
pontos de marcao e medidas para avaliao postural, baseada na
relevncia clnica, base cientfica, viabilidade metodolgica e
aplicabilidade (SAPO, 2006).
21 pontos anatmicos de observao para avaliao postural
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Para avaliao qualitativa devemos marcar os pontos anatmicos com
o intuito de identificar e avaliar com maior e melhor preciso, o avaliado
deve ser posicionado atrs do semitrgrafo, a linha vertical central do
semitrgrafo deve estar alinhada com o nariz do avaliado. O avaliador
posicionado a frente do aparelho, e observar se a linha central coincide
com o nariz, manbrio, esterno, processo xifoide, linha Alba, umbigo,
snfise pbica e membros inferiores dividido-os em duas partes
relativamente proporcionais. Se o alinhamento da linha no coincide
com os pontos descritos acima, temos um indicativo de escoliose, que
podemos confirmar com a viso posterior. Essa a avaliao pela vista
frontal ou anterior, em seguida descreveremos a Podemos verificar com
a avaliao frontal os seguintes desvios: escoliose, geno varo, geno
valgo, p abduto, p aduto, p plano e p cavo. importante ressaltar
que a presena de escoliose ser confirmada com a avaliao da vista
posterior.
A segunda vista a ser avaliada a posterior, o alinhamento continua
sendo pela na linha vertical central do semitrgrafo, o ponto anatmico
para referencia o processo espinhoso da stima vrtebra cervical (C7).
Recomenda se marcar processos espinhosos torcicos, lombares, e
ngulo das escapulas. Podemos confirmar pela vista posterior
escolioses, rotaes de escapulas, simetria dos ngulos, alinhamento
das pregas poplteas, geno valgo e varo.
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A terceira vista e a lateral o avaliado nessa posicionado alinhado pelo
orifcio auricular que quando o individuo bem alinhado deve
corresponder com o centro da articulao do ombro, quadril e levemente
a frente do centro da articulao do tornozelo e a frente do malolo
lateral. Na validao com a vista lateral podemos verificar: a projeo
dos ombros, verificar a posio das escpulas, verificar costa plana,
verificar o padro das curvaturas, verificar cifose (hiper e hipo), verificar
lordose cervical, verificar hiperlordose e hipolordose lombar, verificar os
joelhos e os ps, geno flexo que caracterizado pela projeo dos
joelhos frente em relao ao plano coronal, geno recurvado que
caracterizado pela hiperextenso dos joelhos, p equino, na posio
ortosttica (i.e. em p), os calcanhares no tocam o solo. P calcneo:
na posio ortosttica (i.e. em p), a poro anterior dos ps no toca o
cho.
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7. AVALIAO FUNCIONAL
Avaliao das Capacidades Fsicas
Capacidades Fsicas e ou habilidades fsicas so o conjunto de
capacidades individuais, orgnicas, musculares e neurolgicas que
interferem na atividade fsica motora e tambm. So caractersticas
funcionais de vigor orgnico, essenciais para o desenvolvimento das
destrezas e movimento especializados. Todas as qualidades fsicas
motoras passveis de treinamento como: Agilidade, Coordenao
Motora, Equilbrio, Flexibilidade, Fora, Resistncia, Velocidade,
Avaliao de Flexibilidade: Instrumentos e tcnicas
A capacidade de um individua em realizar movimentos com o a
amplitude mxima fisiolgica uma das definies e flexibilidade, pode
ser ativa onde e a amplitude alcanada de forma voluntaria e ou
Passiva com o auxlio do avaliador.
A flexibilidade pode ser definida como a capacidade de movimentar um segmento
corporal sem nfase na velocidade, levando uma articulao ou combinao funcional
de articulaes mxima amplitude de movimentao.
Farinatti & Monteiro, 2000
So descritos vrios mtodos para avaliar a flexibilidade talvez o mais
comum seja o Teste Senta e Alcanar- utiliza se uma caixa (Banco de
Wells), o avaliado deve fazer trs tentativas e permanecer por dois
segundos na posio alcana mantendo o joelho estendido, o
resultado medido com a maior distancia alcanada com os dedos da
mo.
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A goniomtrica pode ser tambm utilizada para avaliara amplitude de
movimento das articulaes, e registrado o ngulo formado pelos
segmentos sseos. Aps as medies feita uma comparao com os
valores de referencia para homens e mulheres.
Avaliao da capacidade anaerbia /aptido aerbia:
Instrumentos e tcnicas.
A potencia anaerbia o trabalho muscular, realizado por unidade de
tempo, enquanto a quantidade total de trabalho muscular realizado nos
testes de esforo fsico denominada capacidade anaerbia. A aptido
aerbica pode ser definida como a quantidade de oxignio que um
indivduo consegue extrair do ar ao nvel dos alvolos e transportar aos
tecidos pelo sistema cardiovascular em uma unidade de tempo. E
importante ressaltar que o consumo de oxignio pode variar de acordo
com idade o sexo do avaliado, a composio corporal, a hereditariedade,
a especificidade e o nvel de treinamento.
Como avaliar a potencia anaerbica.
Um teste de laboratrio muito utilizado para avaliar a potncia
anaerbia conhecido como Teste Wingate que realizado no
cicloergmetro de frenagem mecnica ou eletromagntica adaptado com
dispositivo eletrnico para contagem de rotaes dos pedais.
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Com o avaliar a aptido aerbica.
O objetivo principal deste teste identificar o nvel de aptido fsica do
avaliado atravs do VO2max, com o resultado expresso em l.min1.
O Procedimento antes da realizao do teste deve-se mensurar o peso
corporal total, o ritmo de trabalho dever ser mantido em 30 passadas
por minuto at o indivduo completar 6 minutos, a contagem da FC
dever ser feita inicialmente aps a interrupo do teste durante 15
segundos, e seu resultado multiplicado por 4, com os dados coletados
dever ser feito determinao do VO2MAX utilizando o nomograma.
Avaliao de fora: Instrumentos e tcnicas.
Fora muscular pode ser definida como Maximo de tenso gerada por
um msculo ou grupo muscular.
A mensurao da fora muscular fundamental para a avaliao funcional dos
indivduos, sendo utilizada na prtica clnica com diversos objetivos, dentre eles o
diagnstico funcional para avaliao da melhora ou piora ao longo do tempo, e como
medida preditiva ou prognstica.
Simmonds MJ e Kendall.
Mtodos de avaliao da fora muscular
Fora Isomtrica
A fora isomtrica ocorre quando a fora muscular se iguala a
resistncia no havendo movimento. A fora explica a produo de calor
na o havendo movimento, podendo ser avaliada pelo dinammetro,
equipamento Pra avaliar a fora esttica em geral tem uma alavanca
ajustvel para se adaptar a diferentes tamanhos, usados para avaliar
presso manual, musculatura dorsal e dos membros inferiores.
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Dinammetros
Teste de Fora Mxima (1 Repetio Mxima)
A fora muscular tambm poder ser avaliada de maneira dinmica
com pesos livres ou aparelhos de musculao. Um dos testes mais
conhecidos para tal avaliao o teste de uma repetio mxima (1
RM), que consiste na quantidade mxima de peso em quilogramas que
o avaliado consegue levantar em um ciclo completo do movimento ou
uma repetio mxima. Alm de avaliarmos a fora muscular, podemos
prescrever modelos de treinamento com cargas relativas ao 1 RM.
Avaliao de agilidade, equilbrio, coordenao e velocidade:
instrumentos e tcnicas.
Velocidade: a capacidade do indivduo de realizar movimentos
sucessivos e rpidos, de um mesmo padro, no menor tempo possvel.
Fatores que influenciam no desempenho da velocidade:
Fora; Rapidez da propagao do estmulo nervoso;
Percentual de fibras brancas;
Coordenao de movimentos;
Frequncia das contraes e descontraes musculares;
Flexibilidade articular.
Tipos de velocidade:
1) VELOCIDADE DE REAO a capacidade que o indivduo tem
de responder a um estmulo o mais rpido possvel. Apesar de ser
considerado como fator inato no indivduo, o tempo de reao pode ser
treinado. Vrias modalidades esportivas requerem o tempo de reao:
sadas no atletismo e na natao, esportes de combate (boxe, jud,
carat, esgrima).
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2) VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO a capacidade que o
indivduo tem de se deslocar de um ponto a outro, no menor tempo
possvel, realizando movimentos de um mesmo padro.
Tcnicas de avaliao da velocidade:
Teste da Rgua Avalia a velocidade de reao. Nesse teste, o
indivduo dever estar sentado, com o antebrao apoiado e a mo
espalmada, formando um ngulo de 90o com o dedo polegar. A marca
zero da rgua (que ser de 60 cm, graduada com preciso em mm)
dever ser colocada no plano imaginrio formado pelo dedo 2 polegar e
indicador. O avaliador comandar Ateno e largar a rgua. O testado
dever segur-la no menor tempo possvel e ser medida a distncia
que a barra percorreu (com preciso em mm) do momento em que o
avaliador a soltou at o nvel do plano horizontal que passa pela parte
superior dos dedos polegar e indicador. Esse procedimento deve ser
realizado por trs vezes e, considerado como resultado a mdia das trs
medidas.
Teste da Corrida de 50 metros (Johnson & Nelson, 1979) - Avalia a
velocidade de deslocamento. O indivduo dever se posicionar em p,
com um afastamento antero posterior das pernas e o tronco inclinado a 5
metros da linha da marca zero. Ao ser dado o sinal, o testado inicia a
corrida e, ao atingir a linha da marca zero, o cronmetro ser acionado,
com o objetivo de medir o tempo gasto pelo indivduo para percorrer os
50 metros, quando o cronmetro ser travado. O posicionamento a 5
metros da linha inicial recomendado para que o indivduo realize o
teste partindo de uma acelerao prvia, com o objetivo de no deixar
que o tempo de reao interfira no desempenho da velocidade de
deslocamento.
Teste Shuttle Run de Velocidade (Eurofit, 1988) Objetivo: medir a
velocidade de corrida. Sexo: satisfatrio para ambos os sexos.
Equipamento utilizado: piso limpo e no derrapante, cronmetro, fita
mtrica, fita adesiva ou giz e cones de plstico. Procedimentos: o
testando assume a posio de p, atrs da linha de sada com os ps
em afastamento antero posterior. Ao ser dado o comando Vai, o
30
testando dever correr o mais rpido possvel para a outra linha e
retornar linha inicial, cruzando ambas as linhas como os dois ps. Esta
movimentao considerada como sendo um ciclo. O testando dever
realizar cinco ciclos. Duas linhas paralelas devem ser desenhadas no
solo (fita adesiva ou giz) a 5 metros de distncia. As linhas devem ter
1,20 m de comprimento cada e devem ser demarcadas com os cones
para melhor visualizao do testando.
Resultado: ser o tempo (dcimos de segundo) gasto para completar
os cinco ciclos.
Observaes: 1) o testador dever observar se o testando ultrapassou
as linhas com ambos os ps; 2) os ciclos devero ser contados em voz
alta; 3) o teste termina quando o testando ultrapassar a linha com um p,
no ltimo ciclo.
AGILIDADE - a capacidade que o indivduo tem de realizar
movimentos rpidos com mudana de direo e sentido. Fatores que
influenciam no desempenho da agilidade:
Fora; Velocidade;
Flexibilidade;
Coordenao.
Tcnicas de avaliao da agilidade:
Teste da Sinuosa O testado ir percorrer um trajeto sinuoso
demarcado por cindo estacas (ou cones), distantes 1,50 m entre si,
estando a primeira a 3 metros da linha de partida. O testado dever sair
detrs da linha de partida e fazer o trajeto correndo, nos sentidos de ida
e volta, ultrapassando os obstculos sinuosamente, cruzando a linha de
chegada, ainda correndo. Mede-se o tempo gasto para realizar o
percurso.
Teste Shuttle Run ou Corrida de Vai-e-Vem Desenhar, no cho, duas
linha paralelas entre si, distante 9,14 metros uma da outra. O indivduo
dever se posicionar antes de uma das linhas; 10 cm aps a outra,
devero ser colocados dois blocos de 5 cm x 5 cm x 10 cm distantes 30
cm entre si. Aps o comando do avaliador, que acionar o cronmetro, o
31
indivduo dever correr o mais rpido possvel at os blocos, pegar um
deles e retornar linha de partida, colocando-o atrs da linha.
Continuando a corrida, retornar outra linha e apanhar o outro bloco,
colocando-o tambm na linha de partida. O cronmetro dever ser
travado no momento que o testado colocar o ltimo bloco. (Johnson &
Nelson, 1979)
Teste das Trs Faixas Demarcar trs faixas (linhas) de 1 metro de
comprimento e 5 cm de largura, paralelas entre se e separadas 1,20
metros uma da outra. O testado iniciar o teste da faixa central, que
dever ficar entre os ps, deslocando-se lateralmente, de um lado para
outro, sem cruzar as pernas, nem tocar nas faixas, passando 8 vezes
pela faixa central. Mede-se o tempo gasto para a realizao das 8
passagens pela faixa central. (Johnson & Nelson, 1979)
EQUILBRIO - a habilidade que permite ao indivduo manter o
sistema msculo esqueltica em uma posio esttica eficaz e controlar
uma postura eficiente, quando em movimento. Fatores que influenciam
no desempenho da agilidade:
Tnus Muscular;
Funcionamento das Estruturas do Ouvido Interno (canais semi
circulares);
Percepo Visual; Sistema Nervoso Central.
Tipos de equilbrio:
1) EQUILBRIO ESTTICO dizemos que o equilbrio esttico
quando o indivduo consegue manter o sistema musculoesqueltico em
uma posio esttica eficaz.
2) EQUILBRIO DINMICO dizemos que o equilbrio dinmico
quando o indivduo consegue manter em movimento, uma postura
eficiente.
Tcnicas de avaliao do equilbrio:
TESTES DE EQUILBRIO ESTTICO: 5 Posio Avio O indivduo
em p, apoiado somente em um dos membros, estender o outro,
paralelamente ao solo. O tronco flexionado, paralelo ao solo, seguir o
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eixo do membro inferior que est elevado. Os membros superiores
devero estar abduzidos em 90o com o tronco, imitando a figura de um
avio. Marca-se o tempo que o testado permanece nessa posio,
mantendo-se em equilbrio estvel. Posio Quatro O indivduo em
p, apoiado somente em um dos membros, dever manter o outro
abduzido e o joelho semi flexionado, com a planta do p apoiada na
altura do joelho do membro inferior que suporta o peso do corpo. Marca-
se o tempo que o testado permanece nessa posio, mantendo-se em
equilbrio estvel.
TESTES DE EQUILBRIO DINMICO: Passeio na Trave O testado
dever caminhar sobre uma trave de equilbrio de 5 metros de
comprimento e 0,20 metros de largura, realizando o percurso de ida e
volta, sem correr, mantendo o equilbrio. Mede-se o tempo gasto para a
realizao do percurso. Amarelinha Desenhar no cho, com giz ou
fita adesiva, a forma tradicional da amarelinha. O indivduo ficar no
primeiro espao do desenho, apoiado somente em um dos membros
inferiores, aguardando o incio do teste. Dever percorrer todos os
espaos da amarelinha, saltando somente com um dos ps, realizando o
percurso de ida e volta sem perder o equilbrio. Mede-se o tempo gasto
para a realizao do percurso de ida e volta, lembrando que o testado
no pode perder o equilbrio; se isto acontecer, dever voltar para
reiniciar o teste, e s poder saltar para outro espao depois de
estabilizar o equilbrio no espao anterior.
COORDENAO - a capacidade do indivduo de realizar tipos
integrados de movimento, dentro de um padro especfico. Importncia
da Coordenao: A coordenao na prtica desportiva caracteriza-se
pela Coordenao Olho Mo e a Coordenao Olho P, que so
elementos importantssimos no desempenho especfica de vrios
desportos. A coordenao influencia em gestos de preciso como
arremessos, lanamentos e chutes.
Fatores que influenciam no desempenho da coordenao:
Agilidade;
Flexibilidade;
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Equilbrio;
Percepo
Cinestsica conhecimento pelo indivduo da posio do seu corpo,
quando este se movimenta no espao.
34
Blibiografia:
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ACSM para Avaliao da Aptido Fsica Relacionada Sade. Ed.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006 HEYWARD, V.
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RECURSOS DO ACSM PARA O PERSONAL TRAINER / [editor
snior Walter R. Thompson ; editores associados Barbara A. Bushman,
Julie Desch e Len Kravitz ; reviso tcnica Giuseppe Taranto ; traduo
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Guanabara Koogan, 2011.
Diretrizes do ACSM para os testes de esforo e sua prescrio /
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Thompson; editores associados Neil F. Gordon, Linda S.Pescatello;
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ci_arttext
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http://antropometriadocorpo.blogspot.com.br/
http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/27113/teste-
de-apitidao-aerobica#ixzz3Zsx5nadr