Apresentação na AGENDE
Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos
Novembro/2015
Estrutura da Apresentação
O Brasil e a crise de confiança;
A dupla natureza da crise brasileira;
O mundo nos manda um recado;
Como preparar a saída da crise?
O Brasil e a Crise de Confiança
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Taxa de Crescimento Anual do PIB no Brasil(Período: 1970-2015)
O Brasil e a Crise de Confiança O crescimento da economia brasileira entre os anos de 2004 e 2010 foi importante para reduzir a desigualdade, mas comedido frente a outros períodos da nossa história econômica, em especial os anos setenta.
O Brasil e a Crise de Confiança
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Taxa de Crescimento Anual do PIB: Brasil, Mundo e América Latina
(Período: 1970-2015)
Crescimento Brasil Crescimento Mundial Crescimento América Latina
O país cresceu a taxas superiores às do mundo e da América Latina durante a década de 70. Após esse período, ingressou em uma amarga crise, voltando a superar o crescimento mundial e dos países da América Latina apenas entre os anos de 2007 e 2010.
O Brasil e a Crise de Confiança
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Taxas de Crescimento do PIB Brasileiro(Médias Quinquenais - Em %)
Corremos o risco de experimentar o pior desempenho econômico dos últimos 25 anos no quinquênio 2015-2019.
O Brasil e a Crise de Confiança
Os principais índices de confiança se encontram em queda desde 2014, com o agravante de que a confiança no futuro se mostra menor do que no presente em alguns casos.
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Comparação entre os Índices de Confiança da Indústria, Comércio, Serviços e Consumidor
(Período: Jan/14 a Out/15)
ICI ICOM ICS ICCFonte: FGV
O Brasil e a Crise de Confiança
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Composição do Índice de Confiança da Indústria
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Composição do Índice de Confiança do Consumidor
IC - AS IC - Exp
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Formação Bruta de Capital Fixo(Variação acumulada nos últimos quatro trimestres)
A variação da FBKF tem sido decrescente desde 2011.
O Brasil e a Crise de Confiança
A taxa de investimento no Brasil permanece estagnada.
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Taxa de Investimento (% do PIB)Período: 1970-2014
Fonte:IBGE
Razões da Crise de Confiança:
Crise política – fragmentação da base aliada;
Velocidade da queda do nível de atividade e aceleração inflacionária;
Sentimento de que os instrumentos (e os principais atores) de política econômica são insuficientes para debelar a crise;
Súbita valorização do dólar, como reflexo dos aspectos anteriores (auto-alimentação);
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
Aspecto Conjuntural = Crise fiscal
Aspecto Estrutural = Desindustrialização
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
Aspecto Conjuntural = Crise fiscal
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
Despesa com juros (que inclui gastos com swaps cambiais) atingiu 7,9% do PIB em julho e avançou para 8,89% em setembro, provocando novo aumento do déficit nominal, que superou 9% do PIB pela 1ª vez na história. Déficit primário cresceu para 0.89% do PIB em julho e a partir dai passou a recuar: 0,77% do PIB em agosto e 0,45% do PIB em setembro.
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Brasil - Necessidade de Financiamento do Setor Público - % do PIBFluxo Acumulado em Doze Meses
(Valor Negativo Representa Superávit; Positivo, Déficit)
Nominal Juros Primário
Fonte: Banco Central do Brasil.
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
Dívida pública bruta atingiu seu recorde histórico em julho, de 68,2% e recuou para 66% do PIB em setembro.
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Dívida Bruta (DBGG) e Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) - % PIB
Dívida Líquida (eixo da direita) Dívida Bruta
Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Grupo de Conjuntura Fundap.
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
Retroalimentação: alta do risco-Brasil desde maio sinalizava perda do grau de investimento, a qual reforçou ainda mais essa alta em setembro.
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Fonte: Bloomberg. Elaboração: Grupo de Economia Fundap. Informações até o dia 21/9/15
Prêmio dos CDS (credit default swap) - países em desenvolvimento
Brasil Chile México Coreia do Sul China Turquia
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
A taxa de câmbio retomou a trajetória de alta em setembro, com forte instabilidade, em decorrência da perda do grau de investimento na S&P, da crise política e do impasse no ajuste fiscal.
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Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Grupo de Economia da Fundap.
Taxa de Câmbio: R$/US$
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
No acumulado ao ano até o dia 21/10 e no acumulado de agosto e setembro, o real foi a moeda que mais se depreciou considerando uma amostra dos principais emergentes e avançados.
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Variação das taxas de câmbio - amostra de países (+) Desvalorização; (-) Valorização
var. % nominal acumulada em 2015 var. % nominal acumulada em agosto e setembro (até o dia 21)
Fonte: Bloomberg. Elaboração: Grupo de Economia da Fundap.
A Dupla Natureza da Crise Brasileira Copom manteve a meta da taxa Selic em 14,25% na última reunião diante dos sinais de estabilização da inflação acumulada em 12 meses e do colapso da atividade econômica, mas alertou para intensificação dos esforços a fim de que inflação convirja para o centro da meta em 2017.
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Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Grupo de Economia da Fundap.
Evolução da meta Selic e do IPCA - variação acumulada em 12 meses
IPCA Selic (meta) Teto da Meta de Inflação Centro da Meta de Inflação
A Dupla Natureza da Crise Brasileira No ano, a maior pressão inflacionária foi provocada pelos preços monitorados. Impacto da
depreciação adicional do real no período recente pode ser atenuado pelo quadro recessivo.
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Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Grupo de Economia - Fundap.
Evolução dos preços comercializáveis, não comercializáveis, monitorados e livres do IPCA
Variação em 12 meses
Bens Comercializáveis Bens Não Comercializáveis Preços Monitorados Preços Livres
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
Aspecto Estrutural = Desindustrialização
Atividade Econômica: Brasil e São Paulo
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
Cenário adverso se confirmou no 2º trimestre de 2015 Probabilidade de dois anos de recessão aumentou
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
PIB - BRASIL: variação frente ao trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal)
1 tri 14 2 tri 14 3 tri 14 4 tri 14 1 tri 15 2 tri 15
0,7 -1,1 0,1 0,0 -0,7 -1,9
Agropecuária 2,8 -1,2 -1,7 1,6 4,8 -2,7
Indústria 0,7 -2,5 0,5 -0,4 -0,7 -4,3
Extrativa mineral 1,5 4,5 3,4 0,1 4,2 0,3
Transformação -0,9 -2,4 -0,6 -1,7 -2,1 -3,7
Construção civil 1,1 -3,5 -0,1 0,2 0,3 -8,4
Serviços 0,5 -0,6 0,3 0,0 -0,9 -0,7
Consumo das Famílias 0,6 -0,4 0,2 0,8 -1,5 -2,1
Consumo do Governo -0,5 0,4 0,7 -0,9 -1,5 0,7
Formação Bruta de Capital Fixo -1,1 -2,8 -0,5 -1,8 -2,4 -8,1
Exportações -0,6 -0,3 3,0 -13,3 16,2 3,4
Importações 1,8 -2,3 1,5 -5,0 0,9 -8,8
Fonte: Contas Nacionais, IBGE.Elaboração Grupo de Economia da Fundap.
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Produto Interno Bruto
Recessão “técnica” confirmada no 2º trimestre de 2015.
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
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PIB Preços deMercado
Consumo dasFamílias
Consumo doGoverno
FBCF Exportações Importações
PIB - variação trimestral acumulada nos últimos quatro trimestres - % 2014 / 2015
I/2014 II/2014 III/2014 IV/2014 I/2015 II/2015
Colapso do investimento, retração do consumo das famílias e melhora do setor externo marcaram o PIB no período recente.
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
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13
T2
20
14
T1
20
14
T4
PIB da Indústria (Variação (%) real trimestral - Ref. 2010
O PIB da indústria apresenta uma queda prolongada e intensa desde 2011, não conseguindo responder, até agora, os estímulos da taxa de câmbio.
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
-15,00
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
19
96
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19
96
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19
97
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00
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14
T4
PIB Total (a preços de mercado) e PIB da Indústria (Variação (%) real trimestral - Ref. 2010
PIB Total PIB da Indústria
O PIB da indústria ainda influencia fortemente o PIB do Brasil.
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
A “Desindustrialização” precoce ou à moda brasileira.
16,3
15,2
8,9
7,3
16,5
12,0
8,8
13,1
14,3
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
13,0
14,0
15,0
16,0
17,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
1º tr
i 201
5
2º tr
i 201
5
Fonte: IBGE. Elaboração: Grupo de Conjuntura Fundap.
Brasil: participação % no PIB: indústria de transformação, exportação e importação
Indústria de Transformação Exportações Importações (-)
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
O Estado mais industrializado da Federação sente e reproduz a natureza estrutural da crise brasileira.
-1,2
-3,5-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 1º tri2014
2º tri2014
3º tri2014
4º tri2014
1º tri2015
2º tri2015
Fonte: Ibge e Fundação Seade . 2013 , 2014 e 2015 para São Paulo e para o Brasil são resultados preliminares triimestrais do sistema de contas nacionais sujeitos a revisão
PIB Total - Brasil e São PauloVariação % real do PIB acumulada em quatro trimestres
Brasil São Paulo
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
O Estado mais industrializado da Federação sente e reproduz a natureza estrutural da crise brasileira.
-6,2
-7,0-6,8
-8,5-9,0
-8,0
-7,0
-6,0
-5,0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
jan/
14
fev/
14
mar
/14
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14
mai
/14
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14
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14
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14
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14
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14
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14
dez/
14
jan/
15
fev/
15
mar
/15
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15
mai
/15
jun/
15
jul/
15
Fonte: PIM-PF IBGE. Elaboração Grupo de Economia Fundap.
Produção Física da Indústria de transformação - Brasil e São Paulovariação % acumulada em 12 meses
Indústria de transformação (Brasil) Indústria de transformação (São Paulo)
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
0,30,80,40,6
1,6
-6,7
-8,0
-6,5
-4,1
-2,2
-0,4
-2,0
-3,8
-5,6-6,1
-0,8
-4,3
-5,9-6,6
-7,8
1,8
-1,1
-2,6
-4,0-4,6
2,3
-4,8
-8,1-9,3
-8,3
1,71,10,7
-0,2-0,5
0,80,1
-0,6-1,4
-1,9
-11,0
-9,0
-7,0
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
2 tr
i 14
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Brasil São Paulo Brasil São Paulo Brasil São Paulo Brasil São Paulo
Agropecuária Indústria de Transformação Construção Civil Serviços
Fonte: IBGE e Fundação Seade. Contas regionais.
PIB Setorial Brasil e São Paulovariação acumulada em quatro trimestres (%)
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
2002 65.452 6.449 189.746 6.118 -934 339.043 383.190 18.844 1.007.908
2003 81.042 7.501 154.482 4.548 -24.262 280.834 344.927 10.991 860.063
2004 112.136 11.654 545.665 5.294 82.893 473.480 565.516 -148 1.796.490
2005 12.955 10.404 219.330 16.562 123.409 471.174 678.213 29.410 1.561.457
2006 36.264 13.639 289.619 9.129 130.747 414.064 643.941 12.199 1.549.602
2007 54.858 10.838 442.884 9.773 217.730 489.669 699.006 18.292 1.943.050
2008 20.728 9.302 200.405 9.203 243.889 448.436 759.468 15.858 1.707.289
2009 12.651 2.972 51.362 5.492 236.862 399.022 663.062 26.421 1.397.844
2010 -170 17.872 554.316 20.444 347.730 636.818 1.043.936 8.881 2.629.827
2011 85.585 19.663 224.409 9.617 235.992 477.367 958.251 15.793 2.026.677
2012 6.151 11.299 92.814 10.233 156.875 402.700 696.434 -3.912 1.372.594
2013 -6.633 2.709 122.798 8.329 104.527 325.823 561.558 19.451 1.138.562
2014 -232 -2.541 -162.836 5.180 -108.996 195.689 486.963 6.516 419.743
2015 (até setembro) 106.459 -9.536 -287.472 -3.703 -204.852 -238.482 -32.550 12.375 -657.761
Fonte: Caged
Evolução do Saldo Anual do Emprego para os Anos Selecionados
(Por Setor de Atividade Econômica)
Serviços Administração
PúblicaAgricultura
(em mi lhares)
Extrativa
MineralSIUP Construção
CivilComércioIndústria de
TransformaçãoAnos Total
A crise reflete diretamente no mercado de trabalho. Até setembro já foram realizadas 657,8 mil demissões, com destaque para a indústria de transformação
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
A massa de rendimento real despenca como “nunca antes na história desse pais”.
-1,6
-0,6
-2,2
-2,5
-1,5
-0,5
0,5
1,5
2,5
3,5
jan/
14
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14
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r/14
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14
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14
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4
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4
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14
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15
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15
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15
ma
i/15
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15
jul/1
5
ago/
15
[Em
%]
Fonte: PME/IBGE. Elaboração: Grupo de Economia Fundap.
Rendimento médio real, ocupação e massa de rendimento realRegião metropolitana de São Paulo - variação % acumulada em 12 meses
Rendimento médio real Ocupação Massa rendimento real
A Dupla Natureza da Crise Brasileira
O mercado espelha a crise e assim o fará enquanto não houver sinalizações concretas e “rotas’ de saída.
Variáveis (Medianas) Previsão para 2015
Previsão para 2016
PIB (% do crescimento) -3,10 -1,90
Produção Industrial (% do crescimento) -7,40 -2,00
IPCA (%) 9,99 6,47
Preços Administrados (%) 17,00 6,95
Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 4,00 4,20
Taxa de Câmbio - média do período (R$/US$) 3,40 4,11
Taxa de Juros SELIC - fim de período (% a.a.) 14,25 13,25
Taxa de Juros SELIC - média do período (% a.a) 13,63 14,06
Balanço Comercial (US$ bilhões) 14,60 29,00
Conta Corrente (US$ bilhões) -65,00 -42,55
Investimento Direto Estrangeiro (US$ bilhões) 62,30 60,00 Fonte: Bacen.
O mundo nos manda um recado
O Mundo nos Manda um Recado
Síntese da Conjuntura Internacional.
EUA: Fed manteve a taxa de juros básica no seu piso histórico (0-0,25%) nas últimas reuniões devido, sobretudo, a maior volatilidade nos mercados financeiros globais associada aos eventos na China e instabilidade nos indicadores de produção e vendas, apesar dos bons resultados do mercado de trabalho;
China: estouro da bolha no mercado acionário, a depreciação cambial, a desaceleração mais pronunciada da economia e incertezas sobre a eficácia das medidas anti-cíclicas;
Demais emergentes: desempenho afetado negativamente pela desaceleração chinesa e queda dos preços das commodities
Euro e Japão: recuperação anêmica e inflação próxima de zero pode resultar em novas medidas de afrouxamento quantitativo.
O Mundo nos Manda um Recado
Os países emergentes não serão mais a “locomotiva” do mundo. Aqueles que cuidaram melhor de setor industrial conseguiram melhores resultados frente à crise internacional de 2009.
2015 2016
Economia Mundial 5,7 3,1 0,0 5,4 4,2 3,4 3,3 3,4 3,1 3,6
Economias Avançadas 2,8 0,2 -3,4 3,1 1,7 1,2 1,1 1,8 2,0 2,2EUA 1,8 -0,3 -2,8 2,5 1,6 2,2 1,5 2,4 2,6 2,8Zona do Euro 3,0 0,5 -4,6 2,0 1,6 -0,8 -0,3 0,9 1,5 1,6 Alemanha 3,4 0,8 -5,6 3,9 3,7 0,6 0,4 1,6 1,5 1,6 França 2,4 0,2 -2,9 2,0 2,1 0,2 0,7 0,2 1,2 1,5 Espanha 3,8 1,1 -3,6 0,0 -0,6 -2,1 -1,2 1,4 3,1 2,5Reino Unido 2,6 -3,0 -4,3 1,9 1,6 0,7 1,7 3,0 2,5 2,2Japão 2,2 -1,0 -5,5 4,7 -0,5 1,7 1,6 -0,1 0,6 1,0
Economias Emergentes 8,7 5,8 3,1 7,5 6,3 5,2 5,0 4,6 4,0 4,5China 14,2 9,6 9,2 10,6 9,5 7,7 7,7 7,3 6,8 6,3Índia 9,8 3,9 8,5 10,3 6,6 5,1 6,9 7,3 7,3 7,5Rússia 8,5 5,2 -7,8 4,5 4,3 3,4 1,3 0,6 -3,8 -0,6
Brasil 6,0 5,0 -0,2 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1 -3,0 -1,0Fonte: WEO/FMI
Anos
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Regiões/Países
Projeções feitas em
Outubro/2015
Como preparar a saída da crise
Como Preparar a Saída da Crise
Como Preparar a Saída da Crise
Solucionar o impasse política no curto-prazo. A crise política tem amplificado a crise econômica;
Organizar as contas públicas (se necessário com mais cortes de gastos) e orientação para os investimentos públicos;
Acelerar (e fazer acontecer) o Programa de Investimentos em Logística (PIL II). A despeito dos nossos problemas, há muito investidor estrangeiro interessado no Brasil;
Apresentar uma agenda de reformas estruturais. Mesmo que a Presidente Dilma Roussef não consiga realizá-las, deixaria um legado importante para o seu sucessor, mesmo que seja da oposição.
Aproveitar a situação cambial para estimular e recuperar as exportações de manufaturados.
Agenda de Curto Prazo:
Como Preparar a Saída da Crise
Promover a REINDUSTRIALIZAÇÃO do país, por meio da intensificação das ações que melhorem o ambiente dos negócios;
Entender que desoneração tributária para a indústria não é crime. As principais nações do mundo oferecem estímulos para as suas indústrias;
Estabelecer uma “Agenda de Inovação” que faça parte de uma Política Industrial séria e efetiva. A política industrial tem que ser para valer.
Agenda Permanente:
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