Campinas, 12 de abril de 2013 1
2
Ficção
3
Possibilidade
4
Uma instalação movida a gás natural vai fornecer energia limpa e água quente para toda a cidade. As luzes das ruas serão de LED, mais eficientes. Um sistema centralizado de coleta será instalado para coletar lixo seco e molhado, eliminando a necessidade de usar veículos para isso; e 75% do lixo dos materiais de construção de Songdo poderão ser reciclados. Materiais reciclados, além de materiais produzidos ou manufaturados localmente serão utilizados na maior extensão possível. http://www.tecmundo.com.br/historia/2662-a-cidade-do-futuro-esta-em-construcao-na-coreia-do-sul-.htm#ixzz2QCLB6XWY
Visões
5
O sistema de estacionamento será subterrâneo ou coberto para minimizar o efeito de calor urbano e deixar mais espaço aberto para pedestres. Garagens terão integração com infraestrutura necessária para carregamento de veículos elétricos com objetivo de facilitar a transição para transportes de pouca emissão
http://www.tecmundo.com.br/historia/2662-a-cidade-do-futuro-esta-em-construcao-na-coreia-do-sul-.htm#ixzz2QCLgswvn
Em uma casa de um morador idoso, o chão terá sensores de pressão capazes de interpretar uma queda. No momento do acidente, a emergência é acionada automaticamente. Mesmo que a vítima esteja inconsciente, o socorro é chamado.
http://www.tecmundo.com.br/historia/2662-a-cidade-do-futuro-esta-em-construcao-na-coreia-do-sul-.htm#ixzz2QCJsJi43
Visões
6
ENERGIA EM MASDAR, SÓ ENERGIA RENOVÁVEL Uma cidade sem carros, que gera pouco lixo e só usa energia renovável. Essa é Masdar, um distrito econômico da cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e um dos modelos de cidade laboratório em construção. Quando estiver pronta, em 2025, Masdar deve ter uma população de até 50 mil habitantes e 1 500 empresas. Por suas ruas circularão carrinhos elétricos conhecidos como pods, impulsionados por trilhos magnetizados. O projeto urbanístico de Masdar foi criado pela empresa inglesa de arquitetura Foster and Partners, em 2006.
Google – Cidade do futuro
Visões
7
1) Oferecer aos moradores boa qualidade de vida, explorando o menos possível os recursos naturais disponíveis.
2) Reduzir o gasto de energia e de água e ter a máxima autossuficiência nesses dois recursos.
3) Gerar pouco lixo e gases poluentes que influenciam o aquecimento global, como o CO2.
4) Ter um sistema eficiente de produção de alimentos, com mínima dependência do campo ou de outras cidades.
5) Priorizar os deslocamentos a pé, de bicicleta e com meios de transporte menos poluentes.
Visões
http://meumundosustentavel.com/noticias/a-cidade-do-futuro/
As 5 regras seguidas no planejamento de Estranhópolis
8
http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/12/10/cidades-do-futuro/
9
http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/12/10/cidades-do-futuro/
Um novo papel para a distribuidora
10
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/112031_AS+CIDADES+DO+FUTURO
11
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/112031_AS+CIDADES+DO+FUTURO
Linha 4 – Metrô de São Paulo
12
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/112031_AS+CIDADES+DO+FUTURO
Centro de comando – Porto Alegre
SIGINURB Sistema de Gestão da Infraestrutura Urbana
Um desenvolvimento experimental
Infraestrutura urbana Meios para dar condições de vida e conforto à uma cidade. Ativos urbanos Objetos e sistemas que compõem a infraestrutura urbana. Fases dos ativos urbanos Planejamento, Construção, Operação, Manutenção, Descarte. Planejamento Normalmente segmentado pelas especialidades. Construção Normalmente desacoplada de construções anteriores. Operação Normalmente isolada e focada em cada ativo. Manutenção Corretiva, principalmente. Antecipada, pouco frequente. Descarte Raramente considerada Gestão de ativos urbanos Gestão de processos urbanos SIGINURB Gestão integrada da infraestrutura urbana (processos urbanos)
SIGINURB - Premissas
14
Principais Processos de Infraestrutura Urbana
SIGINURB - Processos
Água Potável Suprimento, reserva
Água Pluvial Bocas de lobo e galerias
Esgoto Doméstico, químico, hospitalar
Resíduos Lixo comum, Químicos
Energia Elétrica Alta tensão, Tensões de uso final
Iluminação Pública, Interna a edifícios
Gás Gás natural, Gás liquefeito de petróleo
Estacionamento Público, Reservado
Trânsito Interno, Do entorno
Segurança Pública, Patrimonial, Acesso
Fauna Cães, gatos, aves
Flora Árvores, Plantas
Telecomunicações Telefone, Wi-Fi, IPTV
Qualidade do Ar Gases, Particulados
Meteorologia Registro de ocorrências, Previsão
Descargas atmosféricas Registro
15
SIGINURB – Supervisão e Controle
16
SIGINURB – Modelo referencial
17
Processo: representa a atividade produtiva, contém os meios de produção ou de prestação de serviços e é composto pelos equipamentos de produção, realizando as transformações projetadas nos insumos, ou pela efetiva prestação de serviços. O processo é controlado através de suas variáveis;
Níveis
18
SIGINURB – Modelo referencial
Instrumentação: realiza a transdução, convertendo os estados das variáveis do processo, em dados digitais para que possam ser processados, no âmbito do controle; é materializado pelos instrumentos de processo. Em alguns sistemas a própria instrumentação realiza algumas funções de controle, dada a capacidade de processamento dos instrumentos;
Níveis
19
SIGINURB – Modelo referencial
Controle: Realiza o gerenciamento dos equipamentos do nível de instrumentação e da rede de comunicação de campo, que interconecta os instrumentos de medição e transdução. Neste nível são executadas as funções de interface humano-máquina, com uma visão geral e completa do processo, para o seu gerenciamento, gerando os pontos referenciais de operação e as funções de gerenciamento do processo;
Níveis
20
SIGINURB – Modelo referencial
Coordenação: Nesse nível é realizada a integração das informações oriundas de cada um dos controles de processos que intervém na área urbana sob gestão, com o objetivo de provocar a atuação sinérgica entre eles. A Coordenação não atua diretamente sobre os processos.
Níveis
21
SIGINURB – Modelo referencial
Corporativo: neste nível residem os dados corporativos que são consultados e atualizados pelos vários sistemas de informação e de automação da corporação e o gerenciamento da rede corporativa, atendendo os distintos usuários autorizados.
Níveis
22
SIGINURB – Modelo referencial
Padrões de comunicação: Protocolos
23
SIGINURB – Modelo referencial
24
SIGINURB – Modelo referencial
SIGINURB – Uma forma alternativa de visão
25
SIGINURB – Uma forma alternativa de visão
26
Processo Instrumentação Controle Coordenação Corporativo
SIGINURB – Uma visão sistêmica
27
SIGINURB – Cidade Universitária
Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira - CUASO
28
SIGINURB – Proposta
• Aplicar o SIGINURB na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira
• Aproveitar os atuais Processos, melhorando e complementando
• Aproveitar a instrumentação instalada, melhorando e complementando
• Aproveitar os Controles instalados, melhorando e complementando
• Criar a atividade de Coordenação dos Processos
• Criar os meios e procedimentos de Gestão Integrada Corporativa
• Completar a instalação do SIGINURB até 2017
PROPOSTA:
29
SIGINURB – Visão das atividades
Nível Corporativo Definir e desenvolver os indicadores e interfaces para atender aos clientes da Gestão Integrada Corporativa Nível Coordenação Estabelecer as relações entre os controles dos processos, identificando suas interferências e formas de atuação coerentes Nível Controle Desenvolver e implantar as funções de controle em cada processo, convergindo num respectivo Centro de Controle Nível Instrumentação Definir e implantar a instrumentação e telecomunicação pertinente ao sistema de gestão da infraestrutura da CUASO
30
SIGINURB – Integração da operação
SEF/PURA
SEF/PURE
SEGURANÇA/DOV
STI/CCE
IEE
31
SIGINURB – Um sistema de gestão
Pontos importantes
• O Controle de cada processo é feito pela área administrativa competente.
• Cada Processo tem sua própria autonomia e responsabilidade operacional.
• O SIGINURB não interfere na hierarquia administrativa da gestão dos processos.
• O SIGINURB não subordina unidades.
• O SIGINURB é um sistema de informações em tempo real (operação contínua).
• O SIGINURB tem o um Centro de Coordenação Operacional - CCO.
• O SIGINURB, se solicitado, poderá realizar o controle de processos específicos.
• O SIGINURB viabiliza a GESTÃO INTEGRADA corporativa dos processos.
32
• As pesquisas referentes ao SIGINURB poderão ser abrigadas num futuro NAP
• É conveniente se ter uma entidade gerenciadora para garantir o progresso do desenvolvimento e implantação
• O SIGINURB será suportado pela Prefeitura do Campus USP da Capital e por recursos específicos
• A coordenação acadêmica do SIGINURB poderá ser realizada pelo Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica - PCS, com suporte da Prefeitura do Campus USP da Capital
• Há uma disciplina de Pós Graduação do PCS, na qual o SIGINURB está sendo estudado e desenvolvido como um sistema computacional de supervisão e controle distribuído
• Os avanços do SIGINURB serão reportados ao Conselho Gestor do Campus USP da Capital e à comunidade interessada
• Os resultados da implantação do SIGINURB serão institucionalizados na Prefeitura do Campus USP da Capital e poderão ser replicados em outros Campi.
SIGINURB – Notas
33
O Campus USP da Capital, através da CUASO, se presta para ser um excelente laboratório de pesquisa e de experimentação para a aplicação de conceitos de cidade inteligente; A integração de controle de processos existentes , no nível da Coordenação, é uma réplica do que ocorre e ocorrerá com a grande maioria das cidades brasileiras; Os experimentos a serem realizados não se restringem à aplicação de sistemas eletrônicos e computacionais, mas abrem caminho para o estudo comportamental dos usuários, numa réplica do que se passará em cada cidade que se automatize;
SIGINURB – Conclusões
34
Os resultados obtidos com o desenvolvimento do SIGINURB serão referenciais para aplicações em grande número de cidades, bem como permitirá capacitar pessoas nessa nova forma de gestão de cidades; Por suas características, o SIGINURB se apresenta como uma estrutura básica para o PROPESC - Programa de Pesquisa e Experimentação para a Sustentabilidade do Campus. Pelas características de gestão de processos urbanos, o GEOPROCESSAMENTO é peça chave para a gestão do ciclo de vida dos ativos urbanos.
SIGINURB – Conclusões
35
SIGINURB – Conclusões
36
Ciclo de vida dos ativos urbanos
Planejamento Projeto Básico
Construção
Operação
Manutenção
Destinação
Projeto Executivo
Projeto Smart City BH Durante os últimos anos tem crescido o número de projetos de cidades inteligentes ou smart cities, principalmente na Europa, Estados Unidos e Ásia. Esses projetos buscam melhorar a gestão das cidades, dando respostas às demandas da população, e gerando ambientes de inovação e novos negócios para as empresas. O projeto Smart City BH tem como objetivos: a) identificar e apoiar o desenvolvimento de negócios relacionados a soluções
inteligentes para a cidade de Belo Horizonte, reforçando a competitividade das empresas do APL (empresas de TIC, turismo, engenharia, automóveis, energia, iluminação e design),de modo a promover a qualidade de vida dos que aqui residem e tornar a capital mais atrativa para o turismo.
b) Criar uma dinâmica de mudança em torno de uma Visão de Futuro, que gere sinergias entre os atores envolvidos e validar as principais diretrizes estratégicas, definindo colaborativamente um plano estratégico para alcance dessa Visão de Futuro no curto, médio e longo prazo.
http://www.sebraemg.com.br/Geral/visualizadorConteudo.aspx?cod_areaconteudo=1829&cod_pasta=2173&cod_conteudo=6163&navegacao=SETORES_EM_DESTAQUE_/Turismo/Projeto_Smart_City_BH
SIGINURB – Referências
37
Búzios – Cidade Inteligente - http://www.ampla.com/media/143621/cidade%20inteligente%20jul2011.pdf
Rio é uma das 'cidades inteligentes escolhidas' pela IBM http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI4982683-EI12882,00-Rio+e+uma+das+cidades+inteligentes+escolhidas+pela+IBM.html
Antofagasta, Chile Boulder, Estados Unidos Bucareste, Romênia Chengdu, China Chiang Mai, Tailândia Delhi, India Edmonton, Canada
Eindhoven, Holanda Glasgow, Escócia Guadalajara, México Helsinki, Finlândia Jacarta, Indonésia Milwaukee, Estados Unidos New Orleans, Estados Unidos Newark, Estados Unidos Nice, França Filadélfia, Estados Unidos Providence, Estados Unidos Rio de Janeiro, Brasil Sapporo, Japão St. Louis, Estados Unidos Siracusa, Estados Unidos Townsville, Austrália Tshwane-Pretoria, África do Sul
SIGINURB – Referências
38
Centro de Operações Rio
SIGINURB – Referências
39
Centro de Operações Rio
SIGINURB – Referências
40
41
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/112031_AS+CIDADES+DO+FUTURO
SIGINURB – Referências
Guru Banavar (foto Andre Vieira/The New York Times) CAPITAL FLUMINENSE TESTA SISTEMA PIONEIRO DE TECNOLOGIA EM CENTROS URBANOS “O centro de comando no Rio recebe informações de 30 órgãos, para ajudar na coordenação da cidade. Guru Banavar dirigiu o projeto para a unidade “Cidades Mais Inteligentes” da IBM Por Natasha Singer, para o “The New York Times”
http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2012/03/new-york-times-rio-e-nova-cidade.html
SIGINURB – Referências
42
43
Aspectos relevantes para uma distribuidora de energia elétrica
face a uma cidade do futuro
44
Cidade do Futuro 2030
Uma visão alemã da cidade do futuro: • Economia inteligente • População inteligente • Governança inteligente • Vida inteligente • Mobilidade inteligente • Ambiente inteligente
45
Uma distribuidora para uma Cidade do Futuro 2030
Segundo as regras atuais, conviver com geração de até 230kV Geração industrial – Setor sucroalcooleiro e outros Rede coletora para essa geração distribuída Sistemas de proteção para atuar em novas condições Transformadores bidirecionais As subestações bidirecionais Conexão bidirecional com a transmissão O “desaparecimento da carga” pela auto geração
46
Uma distribuidora para uma Cidade do Futuro 2030
As redes de 13.8kV e as conexões aos consumidores serão enterradas nos centros urbanos O “enterramento” dos ativos da distribuição será a oportunidade de implementar o Smart Grid, com a modernização dos próprios ativos A iluminação pública, será a led com “dimerização” Haverá centros de despacho de iluminação As luminárias terão endereço IP Os centros de controle das distribuidoras serão conectados aos centros de coordenação das cidades
47
Uma distribuidora para uma Cidade do Futuro 2030
A alimentação de carros elétricos deverá ser distribuída por onde os carros estiverem O consumidor terá endereço móvel (Veículo) Aumentará as restrições a campos eletromagnéticos A confiabilidade elétrica será exigida em níveis maiores As faixas de passagem terão um valor estratégico para vários processos urbanos Cada aparelho ou dispositivo elétrico terá associado a si uma função de TI Haverá oportunidades de estender os serviços da concessionária além do medidor do cliente, como hoje faz a telefonia e TI
48
Uma distribuidora para uma Cidade do Futuro 2030 Novas tarifas existirão, o que tornará complexa a gestão do consumo Aparecerá a função de corretagem de energia, como no mundo de ações Aparecerá a função do gestor de utilidades (água, gás, energia elétrica, etc.) Haverá a oportunidade de oferta de geração local aos clientes Aparecerá o conceito de armazenamento local de energia nos clientes Surgirão novos “produtos” em energia elétrica As distribuidoras de energia elétrica criarão os meios de comunicação para medição dos consumidores até centros de controle Haverá a possibilidade de oferta de serviço que comunicação da medição de água e de gás
49
Um futuro que já é hoje
50
Um futuro que já é hoje
51
De hoje até 2030 , ou seja em 17 anos, haverá um número de modificações na vida das pessoas e
nas cidades, comparável ao número de modificações que tivemos nos últimos 34 anos, ou
seja, desde 1979.
Praticamente todas as mudanças previstas requererão mudanças regulatórias.
Para que isso aconteça, será necessário desenvolver o conceito de conveniência tarifária
pois
Pela atenção
OBRIGADO
Prof. José Sidnei Colombo Martini Prefeito do Campus USP da Capital Universidade de São Paulo Av. Prof. Almeida Prado, 1280 05508-070 Cidade Universitária - São Paulo - SP Tel. 11-3091-4600 Fax. 11-3091-4900 [email protected]
52
Top Related