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APRESENTAÇÃO
“A construção de um projeto pedagógico próprio
insinua menos um produto demonstrativo, do que
o fazer e o refazer incessante da capacidade
científica dos professores, motivando-os a
trabalharem coletivamente, a revisarem sempre
sua formação, a buscarem atualização constante,
a realizarem a escola como obra comunitária de
todos, sob a liderança competente do grupo de
professores.” (DEMO, 1994, P.245)
O projeto político pedagógico propõe durante sua elaboração novos
caminhos, para uma escola diferente. Todas as questões que envolvem o
fazer pedagógico e as suas relações com o currículo conhecimento e com
a função social da escola, obrigam a um pensar e uma reflexão contínua
de todos os envolvidos neste processo. Que escola queremos edificar?
Que conhecimentos serão necessários aos nossos alunos, oriundos
de outras localidades e especialmente a Comunidade de São Dimas
precisarão ter, para de fato exercerem a sua cidadania, nesta sociedade
tão cheia de conflitos.
Conflitos estes que estão presentes no espaço escolar, nas relações
pessoais, no confronto de ideias e também do surgimento de novas
concepções, das dúvidas e da necessidade do diálogo entre os sujeitos
aprendentes (professores, alunos, pais...)
Temos ciência que no bojo das discussões contemporâneas o
projeto político pedagógico não pode mais ser reduzido a uma lista de
objetivos, conteúdos e atividades, mas deve sim em cada linha, resgatar o
aspecto histórico de cada momento da sua construção. Pois este
documento é o resultado de um esforço conjunto dos profissionais
2
da educação desta unidade escolar com o objetivo de respaldar as ações
administrativas e pedagógicas no âmbito desta escola.
Há a consciência, por parte dos que o produziram, de que o projeto
político pedagógico representa apenas um embrião de projeto e se
encontra aberta a todo e qualquer tipo de sugestão e encaminhamento.
Temos a plena sabedoria de que nenhum projeto pedagógico pode ser
dado como pronto e acabado sob pena de se cristalizar sob pena de se
cristalizar e deixar de acompanhar o movimento dialético da história.
O projeto político pedagógico propõe durante sua elaboração novos
caminhos, para uma escola diferente. Todas as questões que mundo, ao
procurar no limiar de nossas forças, abrirem as portas da escola para a
informação, para as comunidades e para inovação, construindo desta
forma ações educativas com base sólida nos valores, direcionadas a
intervenção planejada no ambiente escolar e social buscando preparar,
instrumentalizar e proporcionar condições para que os alunos possam se
firmar e construir a sua cidadania.
Portanto, nossa reflexão continua baseada principalmente na
prática pedagógica cotidiana e na discussão das referências teóricas que
nos encaminhem para uma “práxis” responsável e compromissada com
uma escola pública de qualidade.
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1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Identificação do Estabelecimento:
Instituição: Colégio Estadual João Gueno – EFM
Código: 01392
Endereço: Rua Dalmira de Souza Lunardon, 95
Bairro: Vila São Paulo
CEP: 83411-060
E-mail: [email protected]
Telefone: (41) 3666-1298 / 3666-0699
Localização do colégio: localiza-se na zona urbana, aproximadamente a 15
km do NREAM-Norte
1.2 Município
Município: Colombo
Código: 0580
Estado: Paraná
1.3 Dependências Administrativas
Estadual
Código: 41126114
1.4 Atos de autorização do estabelecimento
Resolução 5.031/92 - 21/12/92 - DOE 06/01/93
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Ato de Renovação do Funcionamento:
Resolução 5031/92 - 0458/1997 – CEE
Ato de Renovação do Funcionamento:
Resolução 5031/92 - 0458/1997 – CEE
Autorização de Funcionamento:
Ensino Fundamental EJA – Fase II – 5ª/8ª série – Parecer 2999/99 - CEE
Ensino Médio EJA – Parecer 0631/00 – CEE
Reconhecimento de Cursos da EJA:
Ensino fundamental EJA – Fase II – 5ª/8ª série – Parecer 399/2002 – CEE
Ensino Médio EJA – Parecer 0157/2002 – CEE
1.5 NRE
NRE Área Metropolitana Norte
Código: 02
1.6 Ato de Reconhecimento do Estabelecimento
Ensino Fundamental Regular - Resolução 4144/99 - DOE 06/12/99
Ensino Médio Regular - Resolução 1907/03 - DOE 24/07/03
1.7 Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar
Ato Administrativo nº 44/95 – 20/11/95 – NREAM – NORTE
Renovação: Ato Administrativo nº 159/09 – Parecer nº 115/09 - 30/04/09
1.8 Entidade Mantenedora
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SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Governo do Estado
do Paraná
1.9 Localização
Urbana
1.10 Histórico da Instituição
O Colégio Estadual João Gueno situa-se à Rua Dalmira de Souza
Lunardon, nº 95, Vila São Dimas, Município de Colombo-Paraná. É um
colégio público, que busca cada vez melhor atender à comunidade num
resgate à cidadania, como marco referencial além do conhecimento
sistematizado.
Em 21 de dezembro no de 1992, sob a Resolução 5031, com
publicação no Diário Oficial em 06-01-1993 foi autorizada a funcionar a
Escola Estadual São Dimas, então denominação do bairro, ofertando
Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries). A partir de setembro de 1993,
passou, a ser denominada de “Escola Estadual João Gueno – Ensino de 1º
Grau”, recebendo o nome deste ilustre cidadão, que ao ser vereador
trabalhou com seriedade para o progresso do município de Colombo.
Em 1999, por meio da Resolução nº 213/99, é autorizado o
funcionamento da EJA – Educação de Jovens e Adultos, passando a ser
denominado “Colégio Estadual João Gueno” Ensino Fundamental e Médio.
No ano 2000 sob o Parecer 37/2000-CEE, foram implantadas as
turmas do Ensino Médio Regular. Em 2006 foi ofertada a sala de apoio
para as turmas de 5ª séries com disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática com funcionamento no contra turno.
Atualmente o colégio atende sua clientela em três turnos: manhã,
tarde e noite, sendo que as matrículas chegam a 570 alunos. Possui os
seguintes níveis de educação: Ensino Fundamental Regular (5ª a 8ª série),
Ensino Médio, Regular e Educação de Jovens e Adultos - EJA, ofertando o
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Ensino fundamental Fase II e Ensino Médio. Sendo que no período da noite
atendemos exclusivamente a EJA, dentro de um sistema de aulas
individuais e coletivas por eliminação de disciplinas.
Filosofia da Escola
O Colégio Estadual João Gueno, fundamenta seus princípios por
meio de embasamento teórico na Filosofia de Marx (1818-1883) do
Materialismo Histórico-Dialético, a qual diz respeito à liberdade humana
que incorpora o pensamento, a ação e a produção.
Norteando nosso trabalho pedagógico dentro desta concepção da
lógica dialética, avançamos da parte empírica para ao concreto
(compreensão elaborada). De acordo com o texto “Pedagogia Histórico
Critica: Da Teoria A Pratica No Contexto Escolar, o Movimento Dialético se
processa da seguinte forma: Empírica Abstração Concreta Pensada (real
aparente) (reflexões) (real pensado) Prática Teoria Prática. A escola, como
instituição educacional, tem hoje responsabilidades diante de uma nova
sociedade que está se moldando com seus novos desafios.
Esses desafios são complexos e exige mais da instituição escolar,
do trabalho de seus educadores, que dispõem como ferramenta de
trabalho o conhecimento, produzido socialmente pela humanidade ao
longo da história, produção coletiva e solidária.
“(...) Agindo sobre a realidade os homens a modificam, mas numa
relação dialética, esta prática produz efeitos sobre os homens, mudando
tanto seu pensamento como sua prática” (Corazza, 1991 p. 84).
Todavia, não apenas a realidade material e a ação do homem sobre
ela dão origem ao conhecimento humano. As organizações socioculturais,
também são expressões que cumprem a função no processo do ensino
aprendizado. Enfim, é a existência social dos homens que gera o
conhecimento.
Enfim, “entende-se” o conhecimento como o movimento que parte
da síncrise (sensorial concreto, o empírico, o concreto percebido),
passando pela análise (abstração, separação dos elementos particulares
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de um todo, identificação dos elementos essenciais, das causas e
contradições fundamentais) e chegando à síntese (o concreto mais
elaborado, uma prática transformadora)“ (Corazza, 1991 p. 85).
A partir dessa epistemologia, é possível delinear também uma
concepção metodológica dialética do processo educativo. Assim, deve-se
educar da mesma forma como se concebe a aquisição do conhecimento
pelo sujeito (o aluno).
Saviani, ao correlacionar a teoria dialética do conhecimento com a
correspondente metodologia do ensino aprendizagem, diz que “o
movimento que vai da síncrise (a visão caótica do mundo) à síntese (uma
rica totalidade de determinações e de relações numerosas), pela mediação
da análise (as abstrações e determinações mais simples) constitui uma
orientação segura tanto para o processo de descoberta de novos
conhecimentos (o método científico) como para o processo de
transmissão-assimilação de conhecimento.
A proposta pedagógica, portanto, derivada dessa teoria dialética do
conhecimento e tem como primeiro passo ver a prática social dos sujeitos
da educação, que não se reduz apenas ao que fazem, e pensam em seu
cotidiano.
Essa prática é também uma expressão da prática social geral, da
qual o grupo faz parte. E se a totalidade social é histórica e contraditória,
tanto em seus componentes objetivos quanto subjetivos, o mesmo se dá
com os fatos, ações e situações específicas da realidade imediata dos
alunos na educação escolar.
A teorização possibilita, então, passar do senso comum particular,
como única explicação da realidade, para os conceitos científicos e juízos
universais que permitem a compreensão dessa realidade em todas as suas
dimensões. Lembrando ainda, que essa metodologia de ensino-
aprendizagem apresenta características desafiadoras como: nova maneira
de planejar as atividades; novo processo de estudo por parte dos
professores, pois todo o conteúdo a ser trabalhado deve ser visto de uma
perspectiva totalmente diferente da tradicional e o novo método de
trabalho que tem como base o processo dialético: prática – teoria –
prática. E, que os conteúdos das disciplinas escolares devem ser
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trabalhados de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento
humano; pois reúnem dimensões conceituais, científicas, históricas,
econômicas, ideológicas, políticas, culturais, educacionais que devem ser
explicitadas e aprendidas no processo ensino-aprendizagem, não como
forma de pensamento unidimensional, mas como uma apreensão crítica
das diversas dimensões da mesma realidade.
A avaliação que traduz o crescimento do aluno, que expressa
como se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas,
como reconstituiu seu processo de concepção de realidade social, como,
enfim, passou da síncrise à síntese, não pode ser vista apenas como uma
demonstração de que se aprendeu um novo tema para a realização de
uma prova, um teste, mas como a expressão prática de que se apropriou
de um conhecimento, que se tornou um novo instrumento de
compreensão da realidade e de transformação social.
A avaliação deve ser realizada sempre levando em conta os
diversos instrumentos (verificações orais, debates, seminário, resumos,
resenhas, produção de textos, redações, dramatizações, realização de
experiências, confecção de cartazes, maquetes, objetos específicos
conforme o conteúdo trabalhado, gincanas e avaliações escritas) e os
critérios, previamente estabelecidos e de conhecimento de todos os
alunos, que explicitam a essência dos conteúdos trabalhados. Lembrando
ainda a relação que há entre os conteúdos, os objetivos e os critérios de
avaliação, que contribuam para uma prática mais significativa e
possibilitem a revisão dos objetivos que não forem alcançados e que sirva
de orientação na reorganização do plano de trabalho docente.
A Proposta Pedagógica em sua organização curricular segue a
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais quanto à composição do
Núcleo Comum e da Parte Diversificada, a organização do tempo escolar
em série, a explicitação dos conteúdos, da metodologia específica e das
práticas de avaliação por área do conhecimento, em termos da
especificidade de cada nível e modalidade de ensino.
Os princípios norteadores da Proposta Pedagógica seguem as
Diretrizes Curriculares Nacionais:
• os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da
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solidariedade e do respeito ao bem comum;
• os princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
• os princípios estéticos da sensibilidade da criatividade, e da
diversidade de manifestações artísticas e culturais.
1.11 Caracterização da Comunidade
Caracterização Sócio-Econômica e Cultural da Clientela Escolar
Segundo os dados coletados nas fichas de informações gerais do
aluno, podemos constatar que a maioria pertence a um nível sócio-
econômico médio-baixo, predominando a renda familiar referente a dois
ou três salários mínimos. Os pais, em sua maioria são naturais do próprio
município, trabalham em atividades diversas como: operários, mecânicos,
motoristas, pequenos comerciantes e lavradores. Referindo-se ao grau de
instrução dos pais, prevalece à maioria com 1º grau incompleto e uma
pequena porcentagem com 2º grau.
As mães na grande maioria têm suas atividades voltadas para
tarefas do lar, aparecendo também outras profissionais como: domésticas,
costureiras, professoras e operárias, com grau de instrução equivalente ao
1º grau incompleto e uma pequena porcentagem com o 2º grau. A maior
parte dos alunos mora com os pais (casados, separados ou divorciados)
em casa própria ou alugada.
Verificamos que a religião predominante é a católica, seguindo-se
as evangélicas, protestantes e adventistas.
O Colégio João Gueno encontra-se afastado do centro de Colombo e
a 17 km de Curitiba. Nosso colégio atende não só alunos das
proximidades, como também de bairros próximos e distantes. Os alunos
utilizam ônibus (escolar) e bicicleta para vir ao colégio.
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Todos os bairros onde residem, são servidos por: linha de ônibus,
luz elétrica, água tratada e iluminação pública. Alguns bairros contam com
ruas pavimentadas, mas a maioria das ruas ainda não está com
pavimentação asfáltica acarretando muita poeira no tempo seco
ocasionando problemas respiratórios.
Podemos observar que a vegetação existente esta sendo retirada
para construção de algumas indústrias e vários conjuntos habitacionais.
O bairro São Dimas onde o colégio está situado apresenta número
insignificante de áreas de lazer. Não existe praça, cancha de esporte e
parque. As opções de lazer destinadas aos alunos que frequentam a
escola são: assistir TV, ouvir música e participar de eventos programados
pela escola.
Os objetivos fundamentais da escola são de construir uma
sociedade justa e solidária para que estes possam garantir o
desenvolvimento social e cultural dos educandos. Há que se considerar
que a sociedade brasileira atual, fundamenta-se num modo de produção
embasado numa economia globalizada. Isto requer domínio de
conhecimento teórico e prático para o desenvolvimento cultural e mesmo
econômico de todas as camadas sociais.
Embasados nestes princípios e considerando especialmente os
objetivos da escola pública, onde o seu papel primordial é a construção
da democracia social, da política e da cidadania, importa definir e
planejar ações que conduzam o trabalho educativo para atender as
transformações exigidas pela modernidade. Também valorizar a
participação de seus segmentos constitutivos, entendendo que o
funcionamento da escola exige uma relação ao mesmo tempo objetiva,
pela via da definição de ações, como uma relação subjetiva, pela qual os
sujeitos, movidos por suas próprias percepções, conferem ao processo de
tomada de decisões as suas impressões.
Na possibilidade de organizar o trabalho educativo,
nortearemos nosso Plano de Ação, conduzindo nossos alunos à busca: pela
justiça, pela igualdade, aos princípios éticos da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum.
11
Diagnostico da nossa realidade escolar:
Estamos em constante dialogo com a comunidade escolar.
Por este motivo não possuímos maiores problemas referentes a
indisciplina dentro do espaço escolar. Nossos alunos são recebidos todos
os dias no portão do colégio pela diretora e a pedagoga. Desta forma,
procuramos estar sempre presentes afetivamente para que os alunos
sintam-se parte importante do colégio.
Em nossa comunidade há carência cultural, afetiva e
econômica. Por este motivo procuramos proporcionar aos alunos um
ambiente de estudo e convívio harmonioso, onde todos são tratados com
respeito, dignidade e muito afeto.
As dificuldades com relação à indisciplina dentro da sala de
aula são resolvidas com dialogo entre a equipe pedagógica, professores e
alunos. Os pais e responsáveis são comunicados durante o ano letivo a
respeito do desempenho educacional de seus filhos.
No que diz respeito à participação dos pais sentimos que
muitos ainda possuem a visão de que a escola tem por obrigação dar
educação e formar os seus filhos. Por este motivo ainda poucos
comparecem a escola quando solicitados ou não. Mas, mesmo que de
modo tímido, já estamos vendo germinar no espaço escolar uma mudança
com relação a esta visão.
Quanto à estrutura física existente na Escola, podemos
constatar que estamos com dificuldade de atender as demandas da
comunidade. Percebemos a ocorrência da crescente demanda nas
matrículas, que levam a lotação das turmas na Escola. Esta lotação se
relaciona diretamente ao grande crescimento populacional do município
de Colombo.
Ainda no que diz respeito ao espaço físico, destacamos que as
atividades de educação física e do Projeto Mais Educação estão sendo
realizadas em espaços improvisados e adaptados a realidade da Escola
Pública.
Apesar das dificuldades com relação ao espaço físico, podemos
constatar que existe respeito pelo colégio e ao patrimônio público. Após a
12
revitalização do muro, que contou com a criatividade de um ex alunos do
ensino médio, pudemos constatar que a pichação acabou.
Dentro deste espírito de solidariedade e colaboração e que os
alunos são estimulados a cuidarem do colégio e participarem ativamente
das atividades em sala de aula e nas extraclasses.
13
2- ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
2.1 Modalidades de Ensino
Ensino Fundamental – 6º a 9º ano
Ensino Médio Regular
Educação de Jovens e Adultos - Ensino Fundamental Fase II – Ensino Médio
2.2 Organização do trabalho escolar
O regime de oferta da educação básica é de forma presencial
com a seguinte organização:
I. Por série, nos anos finais do Ensino Fundamental (6º a 9º ano);
II. Por série no Ensino Médio;
A educação básica neste estabelecimento, na modalidade
Educação de Jovens e Adultos será ofertada presencial e por organização
coletiva e individual, por disciplinas, no Ensino Fundamental Fase II e
Ensino Médio.
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2.3 Tempo Escolar
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
Módulo: 40 semanas Carga Horária: 3.920h/a – 3.332 horas
Áreas de Conhecimento Ensino Fundamental
Disciplinas 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Horas
BASE
NACIONAL
COMUM
CIÊNCIAS 03 03 03 04 520
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 02 02 02 02 320
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02 02 320
ENSINO RELIGIOSO 1 01 80
GEOGRAFIA 03 03 04 03 520
HISTÓRIA 03 03 04 04 560
LÍNGUA PORTUGUESA 04 04 04 04 640
MATEMÁTICA 04 04 04 04 640
Sub-Total 21 21 23 23 3520
PARTE
DIVERSI-
FICADA
L.E.M. INGLÊS 03 03 02 02 400
Sub-Total 03 03 02 02 400
Total Geral 24 24 25 25 3920
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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
MÓDULO: 40 SEMANAS CARGA HORÁRIA: 3000 H/A 2500 HORAS
Áreas de Conhecimento Séries
BASE NACIONAL COMUM
Disciplinas 1º 2º 3º Total H/A
Linguagem
códigos e suas tecnologias
Língua Portuguesa e Literatura 04 04 03 440
Artes 02 02 160
Educação Física 02 02 02 240
Subtotal 08 08 05 840
Ciências da Natureza,
Matemática
e suas
tecnologias
Matemática 03 03 03 360
Química 02 02 02 240
Física 02 02 02 240
Biologia 02 03 03 320
Subtotal 09 10 10 1160
Ciências
Humanas e suas Tecnologias
História 02 02 03 280
Geografia 02 02 02 240
Sociologia 02 80
Filosofia 02 80
Subtotal 06 04 07 680
P. D. L.E.M. INGLÊS 02 03 03 320
Subtotal 02 03 03 320
Total Geral H/A 25 25 25 3000
Total Geral (em horas) 2500
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Horário de Funcionamento : Entrada e Saída de alunos
Segunda à Sexta-feira
Manhã: 07:30h às 11:50h
Tarde: 13:00h às 17:25h
Noite: 18:30h às 22:30h
Horário de Funcionamento : Secretaria
Segunda à Sexta-feira
Manhã: 08:00h às 11:30h
Tarde: 13:00h às 17:30h
Noite: 18:30h às 20:30h
Obs.: As terças-feira no período da tarde, a secretaria do colégio estará aberta somente para assuntos internos.
2.4 Organização Funcional
Anos Nº de turmas Nº de alunos6º ano 02 777º ano 02 768º ano 02 669º ano 02 621º ano – Ens. Médio 02 642º ano – Ens. Médio 01 413º ano – Ens. Médio 01 33
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Gestão Escolar – 2009/2011 e 2012/2014
Função Formação Vínculo
Melissa Andrea de Oliveira Portugal
Diretora Matemática QPM
Francis Eder Ribeiro da Silva
Diretor Auxiliar
Matemática QPM
Equipe Pedagógica
Função Formação Vínculo
Andréia Barbosa dos Santos Barros
Pedagoga Pedagogia REPR
Maria Ernestina Martins Figueiredo
Pedagoga Pedagogia REPR
Marilucia Mocelin Gueno Lunardon
Pedagoga Pedagogia QPM
Tatiana Ferrarini da Silva
Pedagoga Pedagogia REPR
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Quadro Docente
Disciplinas Formação Vínculo
André dos Santos Cirqueira
Geografia Geografia QPM
André Luiz Maier Popp Artes Pedagogia REPR
Erica Rodrigues Português Letras QPM
Andressa Moura Ichii Física Física - cursando REPR
Luziane Freitas S. Alexandre
Ciências Ciências Biológicas REPR
Ricardo Basso Ed. Física Educação Física REPR
Edmar Carlos Morador Matemática Ciências c/ Hab. Mat.
REPR
Rafael Pires de Mello História/Ens. Relig.
História - cursando REPR
Francis Eder Ribeiro da Silva
Matemática Matemática QPM
Gabriela de Menezes Cortellete
Ciências / Biologia
Ciências Biológicas QPM
Osni Gustavo de Assis Fagundes
História História REPR
Inêz Xavier Pinto da Silva
Licença História QPM
Jaqueline Elize Pereira Port. / Inglês Letras QPM
Josiane Lorena Peters História/Geo. História REPR
19
Jurema Maciel G. Torques
Matem. / Física
Matemática QPM
Luiz Neto dos Santos Português Letras QPM
Miriane de Miranda Inglês Letras REPR
Rafael Ribeiro da Silva Inglês Letras REPR
Regina Célia Pinheiro Educação Física
Educação Física QPM
Roberto Carlos Pinto Geografia/Sociol.
Geografia QPM
Rodrigo de Oliveira Godoy
Artes Licenc. em Música QPM
Rosalino Luiz Borbignon
Química Biologia REPR
Thiago Phelippe Abbeg Física Física REPR
Vânia Machado Artes Artes Visuais REPR
Vanessa Marques C. Dos Santos
Matemática Química REPR
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Organização Administrativa/Serviços Gerais
Função Formação Vínculo
Maria Marli de Oliveira Coradin
Agente educacional II
Administração QFEB
Márcia Silvana Cavalli Agente educacional II
Administração QFEB
Danielle Cristina Candido
Agente educacional II
Administração-técnico
REPR
Márcia de Souza Maria Agente educacional II
Médio REPR
Marilena da Luz C. Gaspar
Agente educacional I
Médio QFEB
Jociane da Silva Agente educacional I
Médio QFEB
Roseane F. da Silva Santos
Agente educacional I
Médio REPR
Dulcimeri do Rosario Coradin
Agente educacional I
Médio QFEB
2.5 Formação continuada dos profissionais
O programa de formação dos funcionários e professores é
realizado pela Secretaria da Educação, NREAM-Norte e estabelecimento do
ensino por meio de encontros pedagógicos, grupos de estudos, palestras,
oficinas e alguns seminários.
21
Compreendendo que a investigação sobre a prática educativa
é condição para que o educador desempenhe as funções políticas,
estéticas, éticas, enfim, pedagógicas e educativas, faz-se necessário
estudar os mecanismos de construção do saber, próprios a área de
conhecimento, partindo dos diferentes métodos de estudo, pesquisa e
investigação disponíveis.
O professor, deste modo, insere-se num contexto de formação
continuada para eterno aprimoramento do processo ensino-aprendizagem:
planejamento, execução e avaliação. Assim cabe ao professor empenhar-
se em construir e ultrapassar pontes seguras entre sua prática educativa e
o conhecimento historicamente construído pela humanidade. Desta forma,
torna-se necessário levar o professor a uma condição de pesquisador da
educação, o que significa, simultaneamente, efetivar um processo
contínuo e crescente de ensino qualitativo, ao passo da procura pela
autonomia intelectual.
Hora Atividade
Na Instrução nº 02/2004, da Superintendência de educação, da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, à hora atividade docente,
deve ser compreendida como um momento de “estudo, reflexão e
planejamento”, sendo reservado ao estabelecimento de ensino à
organização deste processo que deve se efetivar no contexto da
instituição. Desta forma, propõe-se a organização de planos de estudo,
individuais e coletivos, discutidos e elaborados pela coletividade de
educadores do estabelecimento.
Tendo como objetivo central: promover um momento de
estudo e aprofundamento, levando a atualização das questões e
problematização das diferentes dimensões ligadas à realidade da escola,
procurando possíveis soluções para as diferentes dificuldades encontradas
na práxis educativa cotidiana.
22
Estes planos deverão ser articuladores da prática educativa
cotidiana dos professores com a teoria pedagógica e educativa,
historicamente construída, consistindo numa ação planejada e dirigida ao
crescimento profissional, educativo e corporativo, tendo como meta o
constante aperfeiçoamento da qualidade de ensino ministrado no Colégio.
Durante a hora-atividade o professor deve se organizar para:
- Planejar as aulas;
- Organizar o material das aulas;
- Organizar e preencher os registros de classe e demais documentos
solicitados;
- Estudar e se capacitar a respeito das novas teorias e metodologias
de ensino;
- Atualizar-se nos conteúdos de sua área, por meio de leituras e
estudos.
Todo o processo acontecerá com acompanhamento de equipe
pedagógica que dará subsídios com informações e textos relativos à
necessidade do professor.
Na hora-atividade, também o professor poderá discutir com a
equipe pedagógica sobre turmas e alunos na questão voltada para
aprendizagem, interesse, assiduidade e disciplina, buscando juntos
encontrar soluções para melhorar o processo ensino e aprendizagem.
Ainda, eventualmente, agenda-se conversar com pais de alunos.
2.6 Possibilidades e necessidades de avanços da prática
pedagógica
O espaço escolar nem sempre é rodeado apenas por
sucesso. Temos algumas dificuldades que compreendem o espaço físico,
equipamentos e principalmente com relação à aprendizagem.
Com relação ao espaço físico os alunos reclamam da falta de
espaço para pratica de educação física, pois não temos quadra e com toda
23
certeza a construção de uma área para pratica de esportes seria muito
bem vinda pelos alunos e por toda comunidade escolar.
A dificuldade mais comum no que diz respeito à aprendizagem,
além da dislexia e o TDAH o transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade. Torna-se complicado o diagnostico e o tratamento, pois não
dispomos de psicólogo nem psicopedagogo para orientação e possível
encaminhamento aos profissionais responsáveis por cada área.
Geralmente, por falta de conhecimento, os pais não se mostram
muitos preocupados com essas dificuldades e os que demonstram atenção
encontram dificuldade de acesso aos profissionais pela rede publica.
2.7 Inclusão de alunos com necessidades especiais
Temos o discernimento da importância de discutirmos a
respeito da questão da Inclusão dos alunos com necessidades especiais. A
questão da inclusão reforçou a necessidade de pensarmos a respeito do
papel da escola e dos professores sobre suas práticas.
A lei n. 7.853/ 89, que saiu um ano depois da Constituição
Federal, prevê que é crime a recusa, por parte da escola, de matricular
uma criança com deficiência ou cancelar presença de criança já
matriculada. Sendo assim se faz necessário caminharmos para construção
de um novo pensamento que aceite e respeite as diferenças.
As leis de inclusão, o estatuto da criança e dos adolescentes e
diretrizes educacionais indicam o caminho de como devemos agir.
Estamos lutando para implementar estas reformas, com algumas dúvidas
e dificuldades, mas certos de que a lei existe para que seja cumprida.
Sendo assim é fundamental que todos cumpram com o seu papel de
direitos e de deveres.
No que diz respeito à acessibilidade o Colégio ainda não possui
estrutura física para atender portadores de algumas necessidades
24
especiais, pois possui muitas escadas e não existem rampas para cadeiras
de rodas, mas a comunidade é assistida em suas dificuldades e existe
grande preocupação da direção em adaptar o espaço para melhor atender
alguns casos específicos como, por exemplo, os cadeirantes.
Nossa equipe de professores não dispõe de cursos para
trabalhar com portadores de necessidades especiais, mas existe por parte
de todos, grande vontade de participarem de encontros e cursos sobre
este tema.
2.8 Ambientes Pedagógicos
O Colégio Estadual João Gueno, até o presente momento,
conta com as seguintes dependências:
Sala de direção, usada também pela equipe pedagógica;
Sala da secretaria;
Laboratório de Ciências;
Um banheiro para alunos;
Um banheiro para alunas;
Um banheiro para professores e funcionários;
Cozinha com depósito para armazenar alimentos e utensílios;
Sala dos educadores;
Sala de laboratório de informática;
Biblioteca, com espaço reservado para pesquisas escolares;
Seis salas de aulas;
Sala para armazenar material de serviços gerais;
Patio coberto que serve como refeitório para os alunos.
25
Por falta de planejamento ao ser construído, o colégio não possui
espaço para construção de cancha de esportes, sendo assim as aulas de
Educação Física são adaptadas em espaços alternativos levando em conta
a criatividade dos professores.
No presente momento não dispomos de sala de apoio, pois não
temos salas disponíveis. Os alunos recebem orientações individuais (se
necessário) durante a hora atividade dos professores. Contam também
com orientações no contra-turno com a equipe pedagógica que está
presente para auxiliá-los em suas dificuldades.
2.9 Recursos Pedagógicos e Tecnológicos
Cientes de que a tecnologia está cada vez mais presente no espaço
escolar, orientamos nossos professores a utiliza – lá de forma que venha a
complementar o trabalho pedagógico em sala de aula. Sendo assim, é
cada vez mais freqüente a utilização da TV multimídia, Data Show,
Laboratório Digital Próinfo, TV Paulo Freire entre outros. Pois os recursos
tecnológicos podem e devem fazer a diferença no processo de ensino
aprendizagem, tornando as aulas mais dinâmicas e prazerosas.
26
MARCO CONCEITUAL
“O homem pode refletir sobre si mesmo e coloca-se num
determinado momento, numa certa realidade: é um ser na busca
constante de ser mais e, como pode fazer esta auto-reflexão, pode
descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca. Eis
aqui a raiz da educação.” (FREIRE, 1983, P27).
Como escreve Carlos Rodrigues Brandão: ‘Ninguém escapa da
educação’. Em casa, na rua, na fabrica, no grupo, no campo, na cidade e
principalmente na escola, a educação persegue.
Todos são envolvidos por ela ou nos envolvemos com ela. Para
saber, para aprender, e ensinar, para fazer, ter ou ser, conviver. Todos
misturaram a vida com educação ou transformamos a vida em educação,
pois a educação é fator inerente ao homem, sem a qual a sociedade não
existiria.
A educação pode ser um existir livre e, como tal uma
oportunidade de crescimento e de desenvolvimento global e permanente
de todos. Como também uma imposição do sistema que usa o saber e
controla o saber segundo seus interesses, reforçando e reproduzindo a
desigualdade, a divisão, a injustiça.
Depende de ser uma educação livre ou opressora, ela sempre
é um prolongamento do sistema social e político. Negar o direito de
educação livre, consciente e participativa a um cidadão é negar-lhe o
direito de viver, é negar-lhe o direito de ser, fechar-lhe a porta para vida e
o futuro. Negar o direito de educação para a vida a uma pessoa é negar-
lhe o direito de participação, é negar-lhe a racionalidade e a
espiritualidade, é reduzir-la à humilde condição de objeto, instrumento,
máquina de produção.
Neste sentido a educação escolar segue a pedagogia Histórico-
Crítica que visa estimular a atividade e iniciativa do professor
favorecendo desta forma o dialogo dos alunos entre si e com o professor,
valorizando o dialogo com a cultura acumulada historicamente.
27
É na realidade da escola que devemos colocar em pratica
essa nova proposta pedagógica e fazer com que ela tenha raízes. Cabe
aos educadores gerir esta pedagogia para que possamos alcançar a
qualidade de ensino-aprendizagem desejada. “A nova qualidade não é à
volta ao passado das antigas escolas. A nova qualidade tem que ser
construída.” (GADOTTI, 1994 P.81). Esta “qualidade educativa” relaciona-
se diretamente com a questão da informação e não do letramento. (DEMO,
1993).
Neste sentido, a escola é o local de ensino e de
aprendizagem, fatores que mesmo sendo pensados em separado,
compreendem um mesmo processo inseparável: a construção do saber.
Concebemos a aprendizagem como um ato que modifica de forma
perdurável as possibilidades do ser humano, sendo um processo global,
cumulativo e de mudanças de comportamento.
O processo de aprendizagem será adquirido aos poucos pelo
indivíduo, no momento próprio, respeitando as fases de seu
desenvolvimento, e tendo como característica principal para que este
processo ocorra, a maturação fisiológica e neurológica do indivíduo.
São por meio da aprendizagem que o indivíduo adquire
conhecimentos, significados, medos, atitudes, crenças, ideais,
características de personalidade, teorias de preconceitos, valores e o
conhecimento de si mesmo. O indivíduo aprende habilidades manuais,
habilidades verbais e habilidades gráficas.
Para Durkhein, a aprendizagem é a ação de aprender, e por
meio da aprendizagem chega-se à Educação. Cabe destacar que a
Psicologia que embasa a Pedagogia Histórico-Crítica e que acompanha o
desenvolvimento de nossas ações pedagógicas é a Teoria Histórico-
Cultural de Vigotski na qual o homem é compreendido como um ser
histórico, construído por meio de suas relações com o mundo social e
natural.
A didática da Pedagogia Histórico-Crítica: teoria dialética do
conhecimento norteia a construção do conhecimento e o planejamento do
ensino-aprendizagem bem como a ação docente-discente.
28
O conhecimento, como fato histórico e social supõe sempre
continuidades, rupturas, reelaborações, reincorporações, permanências e
avanços (GASPARIN, 2005).
De acordo com a citação acima a escola possui como
objetivos: que os alunos sejam capazes de compreender a cidadania como
participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres
políticos, civis e sociais; adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedades,
cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si
mesmo respeito. Também se espera que os alunos posicionem-se de
maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,
utilizando os diálogos como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas.
A aquisição de conhecimentos sobre as características
fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais é um
meio para se construir progressivamente a nação de identidade nacional e
pessoal do aluno e o sentimento de pertinência ao país. O aluno deve
conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
bem como os aspectos socioculturais de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais; bem como se perceber integrante,
dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a
melhoria do meio ambiente.
Outro objetivo importante é o desenvolvimento do
conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança de suas
capacidades afetivas, físicas, cognitivas, éticas, estéticas, de inter-relação
pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de
conhecimentos e no exercício da cidadania: assim como conhecer o
próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.
Além disso, há necessidade de se utilizar diferentes
linguagens, verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal, como
meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e
29
usufruir as produções culturais, em contextos públicos e privados,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; sabendo
utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos.
Para finalizar, formulando-se problemas e tratando de resolvê-
los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando
sua adequação, são requisitos importantes na aquisição da cultura
brasileira e que a escola lhe proporcionará durante o período de
escolarização.
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e
orienta a intervenção pedagógica. É um dos componentes do ensino, pelo
qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade
de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos.
A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na
proposta pedagógica. O aproveitamento de cada período deverá ser
avaliado com base nos seguintes critérios:
• Enfatização dos conceitos essenciais, para que o aluno, ao ser
avaliado, perceba que a partir desses poderá ter assimilação dos
conteúdos e após esta fixação poderá ampliar seus conhecimentos.
• Utilização de técnicas individuais e de grupos para que aja uma
maior compreensão dos conteúdos trabalhados.
• Analise através de exercícios práticos e teóricos para que o aluno
consiga construir idéias significativas, que poderá ser utilizada no
auxilio de sua aprendizagem.
• Trabalhar a discussão de problemas elaborando sínteses que
auxiliem na capacidade argumentativa, no que tange as ciências ou
qualquer outro campo do conhecimento, todavia podem cumprir
com todos os objetivos escolares, alcançando êxito e promoção.
• Avaliação será sobre os conteúdos abordados, de forma mais
frequente, pois assim não sobrecarrega o educando de informação,
promovendo melhor assimilação dos conteúdos apresentados.
30
• Recuperação será individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para
melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
A recuperação será individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Concepções de sociedade, homem, educação, escola, ensino-
aprendizagem, avaliação e mundo.
De Sociedade: Somos uma sociedade capitalista, competitiva
nas ações e resultados, por isso precisamos construir uma sociedade
crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações
entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em
que cada cidadão constrói a sua existência e a do coletivo hoje, o
isolamento, não é possível mesmo diante de tantas tecnologias.
Precisamos nos descobrir, mas como pessoas que, deliberadamente
decide a favor de uma relação de interdependência com os outros:
sabedor de que a sua natureza já é a de fazê-lo entrar em relação com
seus semelhantes.
De Homem: O homem, na atualidade, é um ser competitivo e
individualista, resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade
em vigor. No entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado não
somente para o seu próprio bem, mas, acima de tudo, para o bem estar do
grupo do qual faz parte. O homem, que modifica a si mesmo pela
apropriação dos conhecimentos, modifica também a sociedade por meio
do movimento dialético “do social para o individual para o social”. A partir
desta arte torna-se sujeito participativo da história.
31
De Educação: A educação, por origem, essência e finalidade é
uma ação comunitária. É o diálogo, encontro e comunicação de um sujeito
com o outro, onde educador e educando se educam. Assim sendo, é a
escola que institucionaliza este caráter social e político da natureza
humana. Não é a escola que reúne alunos e professores, mas a
necessidade de educação que dá origem à escola. Somente a dimensão
comunitária é capaz de resgatar a relação comunidade/escola e
transformar o ensino em educação.
Baseado nestes princípios o colégio busca trabalhar dentro da
concepção progressista da Pedagogia Histórico-Crítica. Esta Pedagogia
busca resgatar o valor da escola e a reorganização do processo educativo
levando em conta o saber sistematizado, a partir do qual se define a
especificidade do saber escolar.
De acordo com o texto “Pedagogia Histórico Crítica: Da Teoria
a Pratica No Contesto Escolar” escrito por João Luiz Gasparin e Maria
Cristina Petenucci, o ato de educar busca criar e recriar novos
conhecimentos, pois tudo esta suscetível de transformação. Desta forma
os alunos poderão fazer a leitura da realidade concreta de forma crítica.
A participação de todos possibilita uma educação para a
liberdade e para a responsabilidade.
De Ensino Aprendizagem (infância e adolescência): Temos a
convicção de que a escola é o local de ensino e de aprendizagem e que
são fatores que mesmo sendo pensados em separado, compreendem um
mesmo processo, ou seja, a construção do saber.
De acordo com Olga Mitsue é frequente o uso dos substantivos
“ensino” e “aprendizagem” para fazer referência ao processo “ensinar” e
“aprender”. Raramente fica claro que as palavras referem a um processo
que não há “coisas estáticas” ou fixas. Após algumas reflexões a respeito
das teorias de Piaget e Vygotsky, observamos que o processo de
desenvolvimento e aprendizagem do ser humano é um tema complexo,
amplo e mutável. Por este motivo envolve diversas compreensões a
respeito da natureza humana, das quais citamos: dimensões genéticas;
aspecto sócio-histórico cultural; fatores afetivos e estímulos e interação e
mediação da construção do conhecimento.
32
Por tanto, necessitamos um olhar atento as novas concepções de infância
e adolescência que se formam como verdades teóricas na
contemporaneidade. Sabemos que as concepções vêm mudando e nos
permite ver as transformações que estão sendo construídas na pós
modernidade. Por tanto o termo infância já não é visto mais como a fase
do “melhor momento da vida”, pois devemos levar em consideração que
várias crianças nascem e crescem nos cinturões de miséria que rodeiam
as grandes metrópoles.
Para Khulmann Jr. (1998, p. 16) afirma que infância tem um
significado genérico e, como qualquer outra fase da vida, esse significado
é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de
classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de estatus e
de papel.
Assim como infância, a adolescência é também
compreendida nos tempos atuais como uma categoria histórica, que
recebe significados que estão longe de serem essencialistas. É como
afirma Pitombeira (2005); a naturalização da adolescência só pode ser
analisada à luz da própria sociedade.
Acreditamos então ser necessário buscar não uma definição
válida para todos os momentos históricos (infância e adolescência) e sim
tentar uma compreensão a partir de sua historicidade. Deste modo, os
limites fisiológicos e jurídicos.
De Mundo: O Mundo é o local onde ocorrem as interações
homem-homem e homem-meio social caracterizadas pelas diversas
culturas e pelo conhecimento. Devido à rapidez do processo de
assimilação das informações e pela globalização torna-se necessário
proporcionar ao homem o alcance dos objetivos materiais, políticos,
culturais e espirituais para que sejam superadas as injustiças, diferenças,
distinções e divisões na tentativa de se formar o ser humano que se
imagina. Isto será possível se a escola for um espaço que contribua para a
efetiva mudança social.
De tecnologia: Tecnologia é considerada o conjunto de
33
conhecimentos de que uma sociedade dispõe sobre ciências e artes
industriais, incluindo os fenômenos sociais e físicos, e a aplicação destes
princípios à produção de bens e serviços (Goldemberg, 1978, p.157). O
termo “tecnologia” se refere a tudo aquilo que o ser humano inventou,
tanto em termos de artefatos como de métodos e técnicas, para estender
a sua capacidade física, sensorial, motora ou mental, assim facilitando e
simplificando o seu trabalho, enriquecendo suas relações interpessoais, ou
simplesmente lhe dando prazer.
34
MARCO OPERACIONAL
Depois dos estudos realizados percebe-se a importância de se
investir em uma escola que atenda as aspirações e necessidades dos
alunos e da comunidade. Para que isso se torne realidade é preciso que
haja uma comunicação constante e qualificada da instituição de ensino
com a comunidade para que o currículo seja construído coletivamente,
baseado nos anseios e receios da comunidade escolar.
Dentro da relação escola-comunidade procuramos estabelecer
vinculo de cooperação realizando encontros bimestrais com os pais.
Também promovemos eventos como gincanas, oficinas e encontros com
atividades pedagógicas (teatro, cinema e feira cultural). Todas as
atividades são acompanhadas e avaliadas pela equipe pedagógica,
direção e professores.
Em uma proposta político-pedagógica progressista o olhar do
educador volta-se para toda a comunidade escolar, e principalmente, para
as classes populares efetivando a construção do conhecimento
sistematizado de forma criativa, espontânea, prazerosa, comprometida e
contextualizada para que o aluno seja co-responsável no processo ensino-
aprendizagem.
Para que tenhamos a efetivação do conhecimento é preciso ter
uma visão clara e um estudo permanente da Proposta curricular e um
Plano de trabalho docente que esteja em sintonia com as leis de diretrizes
de base. O corpo docente necessita trabalhar em sintonia com todas as
disciplinas e equipe pedagógica. Por esse motivo se faz necessário a
organização da hora – atividade em dias pré – estabelecidos para cada
área, pois permitirá aos professores a oportunidade de discutir e planejar
suas atividades e a troca de experiências entre as áreas.
Outra questão levantada e que merece destaque diz respeito à
evasão escolar. Após estudos realizados nos propomos a realizar algumas
ações:
• Buscar parcerias com a Ação Social do município e Conselho Tutelar;
35
• Encaminhar esses alunos aos projetos sociais do município;
• Pré-conselho com alunos e professores regentes;
• Momento interativo com os pais, buscando integrar escola e família;
• Ficha de acompanhamento das atividades realizadas em sala de
aula.
• Preenchimento e encaminhamento da Ficha de Comunicação de
Aluno Ausente - FICA.
Neste sentido formulamos nosso plano de ação, com base em
nossa realidade, de acordo com nossos estudos, recursos financeiros,
materiais pedagógicos e tecnológicos que dispomos. Portanto, o trabalho
pedagógico implica em realizar atividades de aprendizagem que
favoreçam a vivência de situações reais ou simulem problemas e
contextos da vida real. Isto será realizado por meio de um trabalho mútuo
de cooperação entre todas as instâncias colegiadas.
Pensando em nossos alunos e seguindo as orientações da
Secretaria de Estado da Educação, de acordo com o serviço de
atendimento à rede de escolarização hospitalar, sareh, a equipe
pedagógica orienta os alunos que precisam de apoio pedagógico ao
retornar de atestados médicos ou quando estão impossibilitados de
freqüentarem o colégio por motivos de saúde. A equipe pedagógica entra
em contato com os familiares e faz a ponte entre professores, família e
aluno. As atividades que são entregues aos alunos por meio dos
responsáveis ao serem devolvidas pela família, são arquivadas na pasta
individual do aluno. A equipe pedagógica também compete acompanhar o
retorno do aluno à escola e viabilizar sua socialização e reintegração no
espaço escolar bem como o acompanhamento de seu rendimento na
questão da aprendizagem.
36
Avaliação
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Sendo
assim a avaliação será diversificada, atendendo as necessidades
pedagógicas dos alunos.
O professor usará de instrumentos diversificados,
contemplando as inteligências múltiplas (teatro, música, seminários,
relatórios, produção de texto, produção artísticas, etc.).
A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo
refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características
individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
De acordo com o Regimento Escolar, Art. 107 do Parágrafo
Único, dar-se a relevância a atividade crítica, a capacidade de síntese e a
elaboração pessoal, sobre a memorização. Cabe relatar que a avaliação
ocorre de forma contínua, com registros bimestrais por meio de notas.
De acordo com o Regimento Escolar aprovado pelo Núcleo de
Educação, os resultados das atividades avaliativas serão analisados
durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os
avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas
ações pedagógicas. A recuperação de estudos e conteúdos dar-se-á de
forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Serão organizadas atividades significativas, por meio de procedimentos
didático-metodológicos diversificados.
No presente momento não dispomos de sala de apoio, pois
não temos espaço físico, mas os alunos recebem orientações individuais
(se necessário) durante a hora atividade dos professores. Os alunos
também dispõem de orientações no contra-turno com a equipe
pedagógica que está presente para auxiliar os alunos em suas
dificuldades.
Os pais sempre são comunicados por telefone ou via agenda
37
sobre qualquer situação que necessite acompanhamento no contra-turno,
ou atividades extraclasse.
O rendimento escolar dos alunos será exposto no boletim e os
pais receberão no final de cada bimestre, após um breve momento de
reflexão em conjunto com professores, direção e equipe pedagógica, os
resultados obtidos no bimestre. Os professores estarão conversando e
expondo as dificuldades dos alunos, individualmente com os responsáveis.
Reclassificação: cabe registrar que de acordo coma instrução
nº 020/08 a reclassificação é o processo pedagógico pelo qual o
estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno
matriculado, preferencialmente no início do ano, velando em conta as
normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo a etapa de estudos
compatível com sua experiência e desenvolvimento, independente do que
registre o seu Histórico Escolar. Citamos também que, todos os itens
detalhados a respeito da reclassificação estão anexados no Regimento
Escolar, o qual já foi aprovado pelo Núcleo de Educação.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em
Ata e integrará a pasta individual do aluno.
Processo de Classificação: De acordo com o que consta no
Regimento escolar a classificação no Ensino Fundamental e Médio é o
procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o
aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais, podendo ser
realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a
série ou fase anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do
País ou do exterior, considerando a classificação da escola de
origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação
para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa
38
compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência,
adquiridos por meios formais ou informais.
Progressão Parcial: De acordo com o Regimento Escolar
até o presente momento nosso colégio não oferta aos alunos matrícula
com Progressão Parcial.
Sendo assim as transferências recebidas de alunos com dependências em
até três disciplinas são aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano
especial de estudos com trabalhos e atividades direcionadas e tudo será
registrado em ata pela secretaria do colégio.
Conselho de Classe
O conselho de Classe é um espaço propiciador e fortalecedor do
trabalho coletivo, em que todos os envolvidos (professores, equipe
pedagógica e direção) assumem o papel de reorganizar o trabalho
pedagógico a partir dos resultados obtidos nas reuniões do pré-conselho e
do conselho de Classe.
O conselho de classe participativo é percebido como
oportunidade de reflexão coletiva que auxilia na construção de práticas
avaliativas mais democráticas ele reflete o momento de transição pelo
qual a avaliação passa, oscilando entre a prática classificatória e a prática
formativa.
É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógico, fundamentado no Regimento Escolar, com
a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando
alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e
aprendizagem.
As reuniões do Conselho de Classe acontecem periodicamente para o
fechamento de cada bimestre do ano letivo, com dia e horário
previamente programados. No entanto, durante cada bimestre e
antecipando o momento dessas reuniões, as equipes pedagógicas
juntamente com os professores fazem um diagnóstico do rendimento e do
39
aproveitamento individual e por turma e procura desenvolver ações que
sejam possíveis serem desenvolvidas de imediato. Para isto, será realizado
pré-conselho de classe com cada turma e os professores regentes, onde
serão levantadas varias questões elaboradas na ficha do pré-conselho,
como: disciplina da turma, rendimento escolar, avaliação dos conteúdos,
atividades proporcionadas durante o bimestre e outros assuntos. Após o
pré-conselho com os alunos, os professores farão um pré-conselho
individual. Após todos os dados coletados partiremos para o Conselho de
Classe.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar
as informações, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-
se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
Após isto, novos planos de ação são desenvolvidos para o
bimestre subsequente. Participam destas reuniões professores, equipe
pedagógica e direção, sendo planejada participação de alunos
representantes de turmas.
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3. RELAÇÃO COMUNIDADE/ESCOLA
“Ao serem valorizadas, as iniciativas e experiências
realizadas pelas escolas, no enfrentamento a uma
série de questões (indisciplina, agressões, ameaças,
intimidações, baixo desempenho escolar,
desmotivação) promovem uma maior integração da
comunidade de compartilhamento de interesses e
objetivos possibilitando um contraponto aos
diferentes tipos de violências praticados no interior
da escola.” (ABRAMOVAY, 2004, p.33)
A abertura do espaço escolar para aquisição de aprendizagem
pelos membros da comunidade concretiza a ação do professor em sala de
aula. A interação entre a escola e a comunidade é bastante significativa,
pois pode promover um relacionamento entre as questões que geram
conflitos na escola de forma a integrar com a comunidade que mais
abrange a família dos alunos e, dessa forma, uma se completando com a
outra no que se refere a soluções de problemas, sugestões, para a
melhoria da vida dos alunos na escola e, também baseada nessa
interação, a escola irá conhecer melhor o meio familiar do aluno dessa
forma descobrindo outra maneira de auxiliar os alunos nos seus processos
de aquisição de saberes.
A escola esta sempre aberta, e incentiva a visita e a presença
da comunidade.
Verifica-se que quando se promovem eventos na escola, a
comunidade costuma comparecer e isso é uma forma de aproximação.
Nas reuniões, colocamos aos membros da comunidade escolar sua
importância, para que seus filhos atinjam melhor aproveitamento escolar,
sendo assim sugerimos visitas mensais no colégio para acompanhamento
41
das atividades elaboradas e o rendimento escolar dos filhos.
De acordo com a Lei 11.274/2006, o Ensino Fundamental
passa a ser de nove anos, contemplando crianças a partir dos seis anos de
idade na rede escolar. Os pais são orientados quanto à antecipação do
acesso que é uma medida contextualizada nas políticas educacionais cujo
foco é o Ensino Fundamental e que está medida não deverá significar a
antecipação dos conteúdos e atividades, mas sim uma nova estrutura e
organização de conteúdos em um ensino fundamental, agora de nove
anos, considerando o perfil dos alunos. Por esse motivo, nos reunimos com
os pais e professores da rede municipal de educação para troca de
informações e experiências.
Instâncias Colegiadas
Instâncias colegiadas que auxiliam no desenvolvimento das
atividades escolares:
Grêmio Estudantil:
No presente momento os alunos estão buscando informações
sobre a real função do Grêmio Estudantil no colégio. Mas já sentimos
germinar nas dependências da escola, mesmo que não formalizado,
algumas ações positivas de um grupo de alunos que buscam a melhoria
da educação como um todo. Os alunos estão sendo orientados para
organizar e formalizar o grêmio.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários:
Órgão de representação dos pais, professores e funcionários
do Colégio Estadual João Gueno. O presente órgão não possui fins
lucrativos e os membros não são remunerados por tal trabalho.
Os membros da APMF são orientados quanto à importância do seu papel
42
nas decisões do Colégio.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por
Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral,
convocada especialmente para este fim.
Integrantes da APMF:
Presidente: Joel Breine
Vice-Presidente: Luiz Alberto Taverna
1º Tesoureiro: Vera Lucia Bonierski
2º Tesoureiro: Vilma Arndt
1ª Secretária: Vera Lucia de Castro Lima
2ª Secretária: Rosiliane Rosenente Taverna
1º Diretor Sócio Cultural e Esportivo: Maria Marli de Oliveira Coradin
2º Diretor Sócio Cultural e Esportivo: Marcia Silvana Cavalli
Conselho Escolar:
Nosso Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio,
aprovado por 2/3 (dois terços) de seus integrantes. É ele o órgão máximo
do Colégio, que possui como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
Representantes da comunidade escolar:
Presidente: Melissa Andréa de Oliveira Portugal
Eq. Pedag. Titular: Tatiana Ferrarini da Silva
Suplente: Andréia Barbosa dos Santos Barros
Corpo docente:
Ens. Fund. Titular: Miriane de Miranda
Suplente: Rodrigo de Godoy
43
Ens. Médio: Gabriela de Menezes C. Maganani
Suplente: Maria de Lourdes Gonçalves dos Santos
Eja: Jurema Gonçalves Torques
Suplente: Roberto Carlos Pinto
Func. Administrativo
Titular: Maria Marli de Oliveira Coradin
Suplente: Marcia Silvana Cavalli
Funcionários Serv. Gerais:
Titular: Marilena Daluz Gaspar
Suplente: Maria Leoni Luiz
Corpo discente:
Ens. Fund.: Tarcio Henrique Breine
Suplente: Guilherme de Souza Pereira
Ens. Médio: Sabrina Lucinda Silva
Suplente: Ninno Petri Moroni Melnechuky
Eja: Lucilene Silva
Suplente: Nonelita de Oliveira
Repres. Pais:
Titular: Rosiliane Rosenente Taverna
Suplente: Vera Lucia de Castro Lima
44
4. ESTÁGIOS NÃO OBRIGATÓRIOS
De acordo com o Artigo 1º da Lei 11.788/08 o estagio “é um ato
educativo supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa
preparação para o trabalho produtivo”.
A expressão “Ato educativo” significa que as tarefas
desenvolvidas e o compromisso estabelecido entre estagiário e empresa,
por meio do contrato de estágio, deve se ater ao objetivo educativo. É
importante ressaltar que o verdadeiro e primeiro valor do estágio são o
aprendizado, o desenvolvimento do estudante e a sua formação educativa
e profissional. Esse princípio deve anteceder e estar acima das atividades
prestadas à parte concedente, pois sem o desenvolvimento acadêmico,
não há estágio. Sendo assim, não pode ser uma ferramenta fácil para a
exploração de mão de obra barata e redução de folha de pagamento.
Desta forma o estagio deve ter caráter de eorganização da
hora – atividade em dias pré – estabelecidos para cada área, pois permitirá
aos professores a oportunidade de discutir e planejar suas atividades e a
troca de experiências entre as áreas.
Outra questão levantada e que merece destaque diz respeito à
evasão escolar. Após estudos realizados nos propomos a realizar algumas
ações:
• Buscar parcerias com a Ação Social do município e Conselho Tutelar
• Encaminhar esses alunos aos projetos sociais do município;
• Pré-conselho com alunos e professores regentes;
• Momento interativo com os pais, buscando integrar escola e família;
• Ficha de acompanhamento das atividades realizadas em sala de
aula.
• Preenchimento e encaminhamento da Ficha de Comunicação de
Aluno Ausente - FICA.
Enriquecimento da formação educativa e profissional – modalidade de
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estagio, vinculado ao Projeto Político Pedagógico, guardando uma relação
com a formação profissional ou com a realidade de vida ou de trabalho do
estudante e submetido às normas da Resolução nº 006/2009 –
SUED/SEED, representa para o discente uma modalidade não obrigatória,
ou seja, de característica voluntaria. Sendo assim o cumprimento da
legislação no desenvolvimento do estágio, segundo a Instrução N.o
006/2009 - SUED/SEED é de responsabilidade compartilhada entre o
Sistema Estadual de Ensino, a parte concedente, o agente integrador -
quando houver -, o aluno, ou seu assistente ou representante legal e a
instituição de ensino. Precisamos sempre ter em mente que quando o
estágio não proporciona aprendizado, simplesmente, perde a razão de ser.
46
5. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Depois de alguma leitura referente ao tema Evasão Escolar,
a direção e equipe pedagógica e os professores deste estabelecimento de
Ensino realizaram um breve levantamento das causas mais frequentes que
atinge os alunos com relação ao abandono escolar. O tema é muito amplo
e complexo, mas chegamos à conclusão que são várias e diversas as
causas da evasão escolar ou falta de frequência do aluno. No entanto,
levando-se em consideração os fatores determinantes da ocorrência do
fenômeno, pode-se classificá-las, agrupando-as, da seguinte maneira:
Escola: não atrativa e professores despreparados, ausência
de motivação, etc.
Aluno: desinteressado, indisciplinado, com problema de
saúde, gravidez, etc.
Pais/responsáveis: não cumprimento de o pátrio poder,
desinteresse em relação ao destino dos filhos, etc.
Social: trabalho com incompatibilidade de horário para os
estudos, agressão entre os alunos, violência em relação a gangues, etc.
A evasão escolar se verifica em razão da somatória de vários
fatores e não necessariamente de um especificamente. Detectar o
problema e enfrentá-lo é a melhor maneira para proporcionar o retorno
efetivo do aluno à escola.
Precisamos ter claro que quando se trata especificamente do
direito à educação destinada às crianças e aos adolescentes, o Estatuto da
Criança e do Adolescente (art. 4º) o descreve como um dever da família,
comunidade, sociedade em geral e do Poder Público.
Em nosso Estabelecimento de Ensino buscamos trabalhar de
forma harmoniosa com alunos, professores e funcionários. Com base nos
estudos realizados e as experiências vividas por cada professor traçamos
algumas linhas de ações a serem realizadas.
Dentre as ações desenvolvidas pelo Colégio Estadual João
47
Gueno com relação à evasão escolar pode destacar:
- Pré Conselho com todos os alunos e professores regentes;
- Conselho de Classe aberto a sugestões de alunos e professores;
- Pós Conselho com os alunos e professores de forma com que todos
participem das decisões com relação ao bom andamento da Instituição;
- Momento interativo com pais e responsáveis buscando integrar escola
e família;
- Telefonema aos responsáveis em caso de indisciplina falta de
frequência e descomprometimento com os estudos;
- Ficha de acompanhamento das atividades realizadas em sala de aula;
- Momentos interativos com os alunos e professores.
A direção e Equipe Pedagógica se preocupam muito com
questões referentes à disciplina e a pedagogia do afeto e também com os
desafios Educacionais Contemporâneos por este motivo procura sempre
estar em contato com o corpo discente e docente da escola buscando
trabalhar textos referentes ao tema, palestras sobre a auto-estima e o
resgate da cidadania.
Enfrentamento a Violência
Ao trabalhar com este tema, buscar-se a ampliação da compreensão e
formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a
escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.
O enfrentamento à violência na escola requer formação continuada dos
profissionais da educação sobre as causas da violência e suas
manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-
pedagógico.
Prevenção ao uso indevido de Drogas
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A prevenção ao uso indevido de drogas é um trabalho desafiador, que
requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados
de pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais. Por meio da busca
do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a
legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional
contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso
cotidiano.
Sexualidade
A sexualidade, entendida como uma construção social,
histórica e cultural, precisa ser discutida na escola – espaço privilegiado
para o tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo.
O trabalho educativo com a sexualidade, por meio dos conteúdos
elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica
do Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero,
diversidade sexual, classe e raça/etnia.
Educação Ambiental
O trabalho desenvolvido sobre a questão ambiental visa
implementar a Lei 9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação
Ambiental em um processo de formação e de busca de informação voltada
para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e
para a compreensão das relações entre homem e o meio biofísico, bem
como para os problemas relacionados a estes fatores. Os educadores
precisam de subsídios para que, a partir de uma compreensão crítica e
histórica das questões relacionadas ao meio ambiente, possam por meio
do tratamento pedagógico e orientados pelas Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná, construir a identidade da educação ambiental na
escola.
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Educação Fiscal
Esse programa visa despertar a consciência dos estudantes
sobre direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do
controle social do estado democrático. A dinâmica de arrecadação de
recursos pelo Estado e o papel dos cidadãos no acompanhamento da
arrecadação e de sua aplicação em benefícios da sociedade, são questões
a serem tratadas e desenvolvidas. A abordagem pedagógica desses
assuntos a partir dos conteúdos historicamente acumulados são a tônica
da educação fiscal nas escolas.
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
O trabalho com esse desafio tem como intuito promover o
reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população
negra paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes
africanas ao lado das indígenas, europeias e asiáticas, a partir do ensino
da história e cultura afro-brasileira e africana
É de total importância e relevância citar em nosso Projeto
Político Pedagógico que nossa Instituição de Ensino incluirá como
conteúdo programático, em atendimento à Lei 11.645/08, os diversos
aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, tais como o estudo da história da África e dos
africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura
negra e indígena brasileira o negro e o índio na formação da sociedade
nacional, resgatando as suas contribuições na área social, econômica e
política, pertinentes à história.
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e
dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, ou seja, em todas as disciplinas, mas em especial nas
áreas de Arte, literatura e história brasileiras. Nossa proposta enquanto
formadores de uma nova sociedade e ter em mente que nosso objetivo
maior não é apenas e tão somente o cumprimento de mais uma lei e sim o
requerer de uma sociedade mais justa.
50
6. PROGRAMAS E PROJETOS
Tendo em vista que o Colégio sempre procura inovar os modos
de ser da educação, tornando-a flexível, múltipla e crítica e que buscamos
além de todo trabalho pedagógico existente diversificar o trabalho
desenvolvendo projetos especiais que valorizem as iniciativas e
experiências tanto dos professores quanto dos alunos. Promovendo desta
maneira maior fortalecimento e vínculo dos professores no combate a
evasão escolar e a desmotivação por parte de alguns alunos.
No presente momento estamos desenvolvendo os seguintes Projetos:
PROJETO FOLCLORE
JUSTIFICATIVA
Como a festa de halloween não faz parte da nossa
cultura, a temática do folclore brasileiro foi sugerida para valorizar nossa
cultura e os conhecimentos passados de geração em geração.
OBJETIVOS
- Resgatar a cultura brasileira
- Valorizar o nosso folclore
- Observar a importância de ter uma identidade cultural
- Construir valores
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Cada turma irá realizar uma das atividades propostas em
conjunto com seu professor representante, que serão apresentadas para a
comunidade escolar. Dentre as atividades a serem realizadas estão
apresentações de músicas, parlendas, ditos populares e teatros, confecção
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de brinquedos, brincadeiras e painéis referentes ao folclore brasileiro.
CONTEÚDOS
Sobre o folclore:
- Lendas
- Parlendas
- Músicas
- Brincadeiras
- Brinquedos
- Ditos populares
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados de acordo com as pesquisas
realizadas sobre o folclore, a participação nas apresentações e a
organização no desenvolvimento das atividades.
PROJETO SEMANA DA CULTURA AFRO E INDÍGENA
JUSTIFICATIVA
A importância desse grupo para a construção da sociedade
brasileira foi relegada por muito tempo. Hoje temos a necessidade de
resgatar a importância histórica desse grupo na construção da cultura do
país, possibilitando a inclusão desse grupo social como parte fundamental.
OBJETIVOS
- Resgatar a importância da cultura africana e indígena para a construção
da cultura brasileira
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os alunos orientados pelos professores realizarão atividades
relacionadas ao tema. Cada turma será responsável em apresentar à
comunidade a conclusão das pesquisas realizada. Dentre as atividades
propostas destacamos: Contos africanos, vídeo expositivos sobre a história
de Zumbi dos Palmares, apresentação de capoeira, músicas e teatro. Cabe
destacar que a direção, equipe pedagógica e os professores serão
responsáveis pela elaboração de debates e a construção de painéis
explicativos.
CONTEÚDOS
- História do Zumbi dos palmares
- Contos africanos
- Músicas da cultura africana e indígena
- Personalidades afro descendentes e indígenas
PROJETO “LER É BOM, EXPERIMENTE”
JUSTIFICATIVA:
Diferentes instrumentos de avaliação nacional têm mostrado
um desenvolvimento de capacidades leitoras de nossos alunos
insatisfatórios. O corpo discente desta escola também constatou a
dificuldade que os docentes têm em reconhecer a ideia principal do texto,
como também o desestímulo da leitura prazerosa. Deste modo, o projeto
justifica-se pela importância que a leitura tem em inserir o estudante nas
práticas sociais de linguagem e na vida profissional.
OBJETIVOS:
- Desenvolver o gosto pela leitura e literatura;
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- Propiciar o aprimoramento nas competências de leitura;
- Socializar as impressões de leitura;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Por meio do calendário escolar, a equipe pedagógica e os
professores prepararão por semana uma aula especial dedicada à
literatura por prazer. Os alunos poderão trazer um livro ou aceitar a
sugestão de leitura trazida pelo professor. Após este momento de leitura,
os estudantes poderão falar sobre o que leram ou estão lendo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será a longo prazo, por meio da observação do
desempenho dos alunos nas atividades escolares, da frequência na
biblioteca e pela troca de sugestão, ideias, críticas das obras lidas.
PROJETO “FÓRUM DE DEBATES”
JUSTIFICATIVA:
O presente projeto justifica-se pela necessidade de se
promover uma conscientização dos estudantes em relação a diversos
assuntos, como: bulliyng, sexualidade, drogas, violência e outros temas
sugeridos pelos alunos no decorrer do ano. Espera-se que um momento de
conversas e debates possa proporcionar uma mudança de atitude por
meio da interação com informações, análises, experiências de vida sobre
tais temas e assim, contribuir para que se tornem cidadãos mais
esclarecidos, tolerantes, respeitosos em relação às diferenças.
OBJETIVOS:
- Respeitar as diferenças culturais, físicas, religiosas, sociais e linguísticas;
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- Adquirir conhecimentos relacionados a sexualidade responsável;
- Debater questões polêmicas;
- Socializar pontos de vista;
- Aceitar contra-argumentação;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Com orientação da equipe pedagógica, os alunos
representantes de cada turma determinarão um tema a ser debatido no
fórum. Com o tema, os professores e equipe pedagógica planejarão
leituras, vídeos (longa-metragem, documentário) como base de
informações para os debates. O fórum acontecerá em sábados pré-
determinados.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do presente projeto ocorrerá a longo prazo através
da verificação da ocorrência no ambiente escolar de bulliyng e violência,
prevenção de droga, gravidez precoce e superação de preconceitos.
GINCANA DO ESTUDANTE
JUSTIFICATIVA
O presente projeto visa estimular a interação, participação e o
dinamismo dos alunos no trabalho ou em competições em grupo ou
individual, proporcionando o despertar da cooperação e do espírito
competitivo para realizar as provas.
OBJETIVOS
- Promover a interação entre alunos e professores.
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- Despertar o espírito esportivo.
- Resgatar o sentimento de confiança de suas capacidades afetivas,
físicas, cognitivas, éticas e estéticas de inter-relação social e pessoal.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Preparação dos competidores com as fichas de inscrições,
selecionando para suas respectivas provas.
Serão realizadas as provas promovendo diferentes amplitudes e
etapas, explorando o raciocínio lógico, o condicionamento físico,
criatividade e intuição.
AVALIAÇÕES
- Prova de conhecimento geral.
− Atividades esportivas.
− Dinâmicas cooperativistas.
GRUPO DE DANÇA
JUSTIFICATIVA
A dança foi a primeira manisfestação de comunicação do
homem, e por sua dinâmica continua presente de forma significativa nos
dias atuais envolvendo crianças, jovens e idosos.
Acreditando no projeto que visa o acesso de alunos e ex-alunos a dança
por meio de encontros semanais é que decidimos investir na arte da
dança dentro do espaço escolar numa perspectiva educativa que implica
em proporcionar, além do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo –
social a expressividade do copr acompanhada do ritmo.
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OBJETIVOS
− Despertar o interesse pela arte e cultura da dança.
− Comprrender e respeitar a existência de diversos ritmos.
− Promover o cohecimento da origem e história da dança.
− Proporcionar aos alunos a sociabilidade e a prática da cidadania no
espaço escolar e fora dele.
− Promover a expessividade e a compreensão de diferentes formas de
corpos vivenciando e significando o corpo na dança.
− Estimular maior criatividade, autoestima e coordenação motora.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os alunos realizam aulas e ensaios 02 vezes por semana. Há
um controle de presença e participação com fichas individuais.
Apresentação das coreografias em Mostras de Dança, em
outros colégios e para a comunidade escolar.
AVALIAÇÕES
− Para o aluno poder participar, o mesmo tem que ter um bom
rendimento e desempenho escolar.
57
7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Metodologia do Projeto Político Pedagógico
Todo Projeto Político Pedagógico é necessariamente político.
Ele possui uma intencionalidade. É ele que indica a direção, o norte, os
rumos da escola. Retrata a cara da escola, sua identidade como é
compreendido por OLIVEIRA (1990). O projeto pedagógico da escola é por
isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a
uma finalidade que permanece como horizonte da escola.
O Projeto Político Pedagógico não é um produto, um plano,
como frequentemente é compreendido. Ele não é algo construído para ser
arquivado, ficar nas gavetas ou ser encaminhado para as autoridades para
cumprir tarefas burocráticas. Acreditamos que o Projeto Político
Pedagógico é um processo de trabalho coletivo da escola, e deve ser
construído, reconstruído e vivenciado constantemente por todos os
envolvidos no processo educativo escolar. Constituído como um processo
de permanente reflexão e discussão dos problemas, das propostas, da
organicidade, da intencionalidade da escola. Desse modo, subsidiará a
organização do trabalho pedagógico, que inclui o trabalho educativo na
sala de aula.
Depois de várias reflexões podemos afirmar que o Projeto
político Pedagógico possui papel fundamental na construção de uma
sociedade modificada, pois potencializa a escola a assumir a função de
viabilizar os instrumentos que contribuem na emancipação humana e
política. Isso passa por um trabalho educativo que garanta o acesso e a
permanência na escola, a socialização do conhecimento historicamente
produzido, a valorização do conhecimento e da cultura produzidos na
prática social, a desmistificação das ideologias e a problematização do
contexto histórico contra-ideológico, a democratização das relações no
interior da escola.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Gueno
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foi realizado por meio de uma visão inovadora na gestão escolar.
Através da coordenação da equipe pedagógica, todos os segmentos da
comunidade escolar foram ouvidos e participaram ativamente da
elaboração, dando opiniões e discutindo os temas básicos referentes a
educação.
Após a montagem de um cronograma, buscou-se discutir as
questões relativas ao levantamento dos alunos que temos e como a
comunidade vê o mundo e a educação de hoje.
Seguimos as seguintes etapas de elaboração:
Levantamento da realidade da comunidade;
Levantamento da realidade da escola;
Análise crítica dos resultados;
Diagnóstico da realidade;
Criação de uma visão pedagógica da escola;
Busca pela concepção teórica para a realidade do colégio;
Levantamento das necessidades imediatas de mudança;
Linha de ação do colégio;
Parâmetros para uma gestão democrática;
Diretrizes para avaliação dos trabalhos e reestruturação;
Plano de ação para 2012.
Cada tópico foi examinado pelo corpo docente, direção,
funcionários e representantes da comunidade e por meio de questionários
e debates formulou-se uma visão geral da realidade que cerca a escola e
da opinião a respeito do que se pensa fazer como educação.
Com todos esses resultados, o último passo foi a elaboração do
59
texto final do projeto. Este texto expressa a visão que a comunidade
escolar tem sobre como o colégio Estadual João Gueno deva formar seus
alunos para o futuro. Este projeto, então, será o espelho do colégio e
dentro dele expressa-se por escrito, toda a sua atuação, sendo posto em
prática com todos os que compõem o coletivo desta instituição de ensino.
Objetivos do Projeto Político Pedagógico
Este projeto tem como objetivo geral levar o Colégio Estadual
João Gueno a ter uma plataforma de trabalho organizada e voltada para a
formação dos nossos alunos, onde possam ter domínio de opinião perante
os acontecimentos da sociedade. Buscamos levar aos alunos à aquisição
de conhecimentos científicos necessários básicos, sem desconsiderar a
função principal, a busca por um mundo com mais valores morais,
conhecimentos e qualidade de vida.
Sendo assim, o objetivo geral se desdobra em:
Melhorar a qualidade de ensino;
Buscar a formação moral, ética e cidadã;
Criar um ambiente sadio e transformador;
Construir estruturas sólidas de conhecimento;
Transmitir o conhecimento formal e cientifico;
Atender os requisitos legais para a Formação de alunos na Educação
Básica, de 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio,
e Educação de Jovens e Adultos - Eja.
Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico expressa a identidade da escola.
60
Neste sentido, tanto no momento de sua elaboração quanto de sua
execução e avaliação a escola assume e retoma a sua intencionalidade.
Nesta direção, SEVERINO (1998, p.82) afirma que é na intencionalidade
nuclear do projeto educacional que se encontram as raízes básicas dos
objetivos que vão nortear a proposta pedagógica da instituição de ensino
que deseja realizar, com eficácia e qualidade, o seu trabalho educativo.
Entendemos também que o Projeto Político Pedagógico não é
um produto, um plano, como frenquentemente é compreendido. Ele é um
processo educativo do colégio que deve ser reconstruído e vivenciado
constantemente por todos no espaço escolar. Neste aspecto entendemos
que o Projeto Político Pedagógico é como um convite a uma reflexão e a
discussão sobre as dificuldades existentes, em busca de alternativas que
superem os desafios estreitamente ligados a um ideal de homem,
sociedade, educação e ensino-aprendizado que se pretende construir na
formação de uma sociedade mais humana integrada no compromisso com
a transformação.
Pensando nestes aspectos concluímos que o Projeto Político
Pedagógico é à base do funcionamento de uma escola. Portanto se faz
necessário sua atualização para o bom andamento das atividades
curriculares e extracurriculares dentro da instituição de ensino.
Pretendemos atualizar, sempre que necessário, o Projeto
Político Pedagógico por meio de reuniões envolvendo todas as instâncias
colegiadas.
Acreditamos na importância do Projeto Político Pedagógico, por
este motivo estaremos sempre utilizando-o como princípio norteador da
educação.
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8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
-Segue em um encaminhamento à parte.
9. CALENDÁRIO ESCOLAR
-Segue em anexo
62
REFERÊNCIAS E NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
1-FREIRE, P.- Educação e Mudança–Rio de Janeiro: Paz e Terra, 5ª ed.-1982.
2-GADOTTI,-M.-Organização do trabalho na escola-Alguns pressupostos-
São Paulo:Ática, 1994.
3-DEMO, P.- Política Social, Edução e Cidadania-Campinas: Papirus, 1994.
4-VISCA, J.-Clínica Psicopedagógica-Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
5-OLIVEIRA, Z.-Psicologia na Educação-São Paulo: Cortez, 1990.
6-SEVERINO, A.J. -Filosofia da Educação-São Paulo:Cortez, 1998.
7-PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação-Currículo Básico para a
Escola Pública do Estado do Paraná-Curitiba: SEED, 1ª ed., 2009.
8-LEI Nº 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
9-Artigos. net.com.br/artigo_sobre_educacao_e_educacao_escolar.
10-GASPARIN, J.L..Aprender, Desaprender, Reaprender. 2005. Texto
digitalizado.
11-http://www.ufpr.br/pscicologia/Olga Mitsue Kubo
12-PITOMBEIRA, D. Adolescentes em processo de exclusão social: uma
reflexão sobre a construção de seus projetos de vida. 2005. 285f.
Dissertação (mestrado em psicologia)- Faculdade de Psicologia,
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
13-Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino Fundamental e Médio.
2009.
14-http://www.diaadia.pr.gov.br/cge.
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