11 de FEVEREIRO DE 2010
4º TEMA DE VIDA:
O ALGARVE E OS DESCOBRIMENTOS
EFA B3
Porque escolhemos este tema?
No final do ano lectivo anterior, fizemos uma visita de estudo a Sagres.
Ficamos com curiosidade em conhecer um pouco mais da nossa História e a importância do Algarve e dos portugueses nos Descobrimentos.
MARES NUNCA DANTES...
Até onde chegaram os descobrimentos portugueses desde aEscola de Sagres em tempos doInfante Dom Henrique? Que sigilo encobria périplos e circunavegações daquelas viagens exploradoras sob o signo da Ordem de Cristo?
Poema de Antonio Miranda
Emília
O que fizemos?
• Pesquisas:Internet; livros; enciclopédias e manuais;
• Cartazes;• Memorização de vários poemas sobre os
descobrimentos;• Elaboração e montagem dos adereços para a
mini peça de teatro, ensaios da peça;• Blogs pessoais;• Postagem dos materiais no Blog da Turma: sbaefab3.blogspot.com
Trabalho Final: Exposição
Rota dos Descobrimentos Alimentos/especiarias, o que trouxemos e o que levámos Biografia de 5 navegadores portugueses Diários de Bordo Instrumentos de navegação e orientação Pedro Nunes e arte de navegar A arte (Manuelina) nos descobrimentos Declamação de Poemas de vários autores Dramatização do poema “O Mostrengo” Blog da turma e blogs pessoais dos formandos
ELS@
Descobrimentos Portugueses
IPelos Mares nunca navegadosSaíram naus e caravelasDum país à beira marO mundo foram conquistarDescobrindo terras belas IIDa Índia até ao BrasilA todo o lado chegaramEntre ventos tumultuososMarinheiros corajososPor todo o lado andaram IIIRelatam bem os "LUSÍADAS"Escritos por Luís de CamõesQuantos dias bem sombriosDor, sofrimento e calafriosE algumas desilusões•
IVVeia de conquistadoresCom coragem e bravuraSuportaram o tormentoE com as velas ao ventoLançaram-se na aventura VTemos o maior orgulhoDestas façanhas sem igualMuitas terras conseguiramMundos novos descobriramDando o nome de Portugal VIIO sentimento PortuguêsA cruz de Cristo nas velasPor muitos mares navegarE oceanos também sulcarCom naus e lindas caravelas
Silvério Santos Nevado
DANIEL
Sagres Julho 2009
Os LusíadasCanto I
Luís de Camões1.As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana,Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;
19.Já no largo Oceano navegavam, As inquietas ondas apartando; Os ventos brandamente respiravam,Das naus as velas côncavas inchando; Da branca escuma os mares se mostravam Cobertos, onde as proas vão cortandoAs marítimas águas consagradas, Que do gado de Próteo são cortadas
ELSA
• Pedro Nunes nasceu no ano de 1502 em Alcácer do Sal. Estudou na Universidade de Salamanca e na Universidade de Lisboa onde fez a sua graduação em medicina em 1525. Foi um grande matemático e um dos maiores vultos científicos do seu tempo, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da navegação, essencial para as descobertas portuguesas. Trabalhou em vários problemas práticos de navegação, respeitantes à correcção de rotas, ao mesmo tempo que tentava desenvolver métodos mais precisos para determinar a posição de um navio.
Foi, também, o inventor de vários aparelhos de medida como: o Nónio, Anel Náutico e o Instrumento de Sombras que perduraram e vieram a contribuir para o progresso da instrumentação científica. Além de se dedicar ao ensino, foi nomeado Cosmógrafo Real em 1529 e Cosmógrafo–mor em 1547, até à sua morte, 11 de Agosto de 1578, em Coimbra.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Nunes
O Infante
• Deus quer, o homem sonha, a obra nasceDeus quis que a terra fosse toda uma,Que o mar unisse, já não separasse.Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,Clareou, correndo, até ao fim do mundo,E viu-se a terra inteira, de repente,Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.Do mar e nós em ti nos deu sinal.Cumpriu-se o mar, e o Império se desfez.Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Fernando Pessoa
FERNANDA
Mar Português
• Ó mar salgado, quanto do teu salSão lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mães choraram,Quantos filhos em vão rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma não é pequena.Quem quer passar além do BojadorTem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
PAULA
Caravelas do InfanteMar, sal, sanguesonho Luso universoVento, alma, fado,era o mote do verso.sina tristedo marujo da proade vontade ou forçadofoge em Lagos de Lisboa.
Cruz de cristoleme e Rosa dos Ventospreces, mães, filhos,e desgraças aos centosnovo mundo, que o Infante descobriucaravelas içaram,bravo vento algarvio.
Caravelas do Infanteque andaram pelo mar foramil tormentas mil temorescascas de nozes gemendocorpos feridos pela Pátriaqu'inda chora.A biruta que esvoaçanuma nau a adernarmostra a rota do Infantee o mistério de além-marergue o facho da glória a velejar.
Poema de Armindo Gaspar
EMILIA
Execução dos adereços
Ensaio:O MostrengoACTO I
O mostrengo que está no fim do marNa noite de breu ergueu-se a voar;À roda da nau voou três vezes,Voou três vezes a chiar,E disse: “Quem é que ousou entrarNas minhas cavernas que não desvendo,Meus tectos negros do fim do mundo?”E o homem do leme disse, tremendo:“El-Rei D. João Segundo!”
ACTO II
“De quem são as velas onde me roço?De quem as quilhas que vejo e ouço?”Disse o mostrengo, e rodou três vezes,Três vezes rodou imundo e grosso,“Quem vem poder o que eu só posso,Que moro onde nunca ninguém me visseE escorro os medos do mar sem fundo?”E o homem do leme tremeu e disse:“El-Rei D. João Segundo!”
ACTOIII
Três vezes do leme as mãos ergueu,Três vezes ao leme as reprendeu,E disse no fim de tremer três vezes:“Aqui ao leme sou mais do que eu:Sou um povo que quer o mar que é teu;E mais que o mostrengo, que me a alma temeE roda nas trevas do fim do mundo,Manda a vontade, que me ata ao leme,De El-Rei D. João Segundo!”
Conclusão
Com este trabalho pudemos aprender muitos aspectos da história do nosso país, que no fundo fazem parte da nossa identidade nacional.As pesquisas realizadas permitiram-nos enriquecer a nossa cultura geral e deste modo também passamos a dar mais valor ao empenho de todos aqueles que um dia se esforçaram para levar a nossa bandeira aos quatro cantos do mundo.
Os formandos da turma EFA B3
Top Related