Módulo 1
Ameaças Fitossanitárias
Paisagem do Agroecossistema
A ocupação das lavouras no
espaço e no tempo.
+ alimento para as pragas
+ tempo para multiplicação
Somos uma única fazenda
É preciso pensar nas outras pragas
polífagas no sistema.
Pragas do Sistema de Produção
Milho Spodoptera frugiperda Helicoverpa spp. Percevejos Pulgões
Soja Spodoptera frugiperda S. eridania S. cosmioides Helicoverpa spp. Heliothis virescens Pseudoplusia includens Percevejos Mosca-branca Ácaros
Algodão Spodoptera frugiperda S. eridania S. cosmioides Helicoverpa spp. Heliothis virescens Pseudoplusia includens Percevejos Mosca-branca Ácaros Pulgões
Resistência Biótica
Suscetibilidade da Área Receptora à Invasão de Pragas
• A maioria das espécies exóticas invasoras se estabelece em ambientes alterados
• Ambientes mais equilibrados (comunidades bem estruturadas e com alta biodiversidade) apresentam maior resistência às invasões
Características das Espécies Exóticas Invasoras
• Estão associadas com atividades humanas • Alta taxa de dispersão, estratégias eficientes • Alta fecundidade • Alta taxa de crescimento populacional • Alta tolerância a condições físicas diversas /
extremas • Maturidade sexual precoce • Reprodução assexual (partenogênese) • Plasticidade fenotípica • Alta variabilidade genética • Onívoros, polífagos
Origem e evolução do problema
• Mesmos cultivos nas mesmas áreas; • Utilização das mesmas variedades em grandes
áreas, ano após ano; • Exploração intensiva de culturas suscetíveis
(“ponte verde”); • Utilização de transgênicos (proteína Bt) sem
áreas de refúgio.
Uso da Terra - “ponte verde” cenário do Oeste Baiano
Origem e evolução do problema
Uso inadequado de agrotóxicos:
• Não utilização do MIP; • Calendarização das aplicações de inseticidas; • Dosagens inadequadas de inseticidas, “coquetéis”, inseticidas não
seletivos para inimigos naturais, mesmos grupos químicos e modo de ação e
• Indução de resistência.
Origem e evolução do problema Globalização da atividade humana
Emergência Fitossanitária Helicoverpa armigera
Adultos - Complexo Heliothinae
Heliothis virescens Lagarta-da-maçã-do- algodoeiro
Helicoverpa spp. Lagarta da espiga do milho
Helicoverpa armigera
Distribuição dos principais Heliothines
Helicoverpa zea
Heliothis virescens
Helicoverpa armigera
Helicoverpa punctigera
Helicoverpa gelotopoeon
Importância econômica
Por que Helicoverpa armigera é uma praga tão séria?
Ataca brotamentos e estruturas reprodutivas
Por que Helicoverpa armigera é uma praga tão séria?
• Alta capacidade de reprodução; • Rápido desenvolvimento - em média 30 dias de ovo a adulto; • Condições climáticas favoráveis no Brasil; • Plasticidade ecológica - adaptação aos ambientes; • Diapausa pupal facultativa - calor e stress hídrico; • Capacidade de seleção de indivíduos resistentes, especialmente aos
piretroides, organofosforados e carbamatos; • Estimam-se grandes prejuízos nas safras 2011/12 e 2012/13.
Identificação
Identificação da praga
• Instalação de armadilhas luminosas • Coleta de insetos, criação em laboratório e identificação da
praga
Genitália de macho de H. zea e de H. armigera
Pogue, M.G.A. 2004. New synonym of Helicoverpa zea (Boddie) and differentiation of adult males of H. zea and H. armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae: Heliothinae). Annals of the Entomological Society of America, v.97, n.6, p.1222-1226.
Identificação de adulto e lagartas de Heliothis virescens
Identificação de adultos e lagartas de Helicoverpa spp.
Distinção entre Heliothis e Helicoverpa utilizando a face interna da mandíbula de lagartas de último instar
Heliothis virescens Helicoverpa zea
Foto: Guedes Foto: Guedes
Mandíbula com um dente interno
Mandíbula sem dente interno
Identificação molecular da Helicoverpa armigera no Brasil
Londrina Planaltina Luís E.Magalhães Carambei ArapotiSengés Taquarituba
Bioecologia
Ciclo de vida
Lagarta 19-20 dias
Pupa 13-14 dias
Mariposa 9-12 dias
Ovo 3-4 dias
Escala aproximada de instares
1º instar - 3 mm
3º instar - 11 mm 4º instar - 18 mm
5º instar - 27 mm
2º instar - 7 mm
Fonte: Pessoa et al. (2013a,b) Laboratório de Quarentena “Costa Lima” Embrapa Meio Ambiente
Influência das características locais na alteração dos períodos de desenvolvimento de Helicoverpa armigera
• Voos não migratórios – 10 km; • Voos migratórios – 250 a 1.000 km; • Oviposição noturna; • Postura em folha, haste, flor e fruto; • Ovos dispostos isoladamente nas
plantas; • Nº de ovos: máximo de 4.000 e média
de 700 a 1.700.
Bioecologia da Helicoverpa armigera
Paula-Moraes 2013
• Pólen fixado na tromba da mariposas;
• Monitoramento da resistência; • RFLP; • Estudos com radar; • Voo a alturas menores de 1.500 m
sobre o nível do mar; • Velocidade de 24 a 41 km.h-1; • Duração do voo 8 a 11 h.
Evidências de migração
Hongqiang, F et al. 2009
Paula-Moraes 2013
Hospedeiros
Praga polífaga
André Shimohiro André Shimohiro
Paulo E. Saran & Pedro Brugnera Olir Ricardo Seidel
Praga polífaga
André Shimohiro
Praga polífaga
Barbosa, 2012
Barbosa, 2012
Praga polífaga
Pedro T. Yamamoto
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