Vulgar Filosófico CientíficoAlcance Todos Foge às massas Foge às massas
Problemas Explicações ritualizadas (divinizam a natureza).
Problematização – o pensar sistemático.
Preocupa não apenas com os problemas, mas também com o equilíbrio social (estrutura social).
Soluções Simples, Rápidas e Inconseqüente.
Atemporais. As soluções são objetivas, nascidas da observação e experimentação.
Ação Política a) Quando adotado pela ação política agrada as massas.b) A política em ato (hoje) apresenta soluções geradas na abordagem vulgar com rótulo de equacionamento científico.c) os agentes políticos buscam clichês p/ garantir o status e disfarçar a própria inépcia.
a) Não é estranha à classe política.b) Para ser endossada pela ação política, tem necessidade de configurar-se em ideologia.
a) A ação política tem a necessidade da abordagem científica como fonte segura de dados e análise.b) A abordagem científica aponta as contradições e quando necessário contesta a política em ato.
I) Sentido Comum- Sinônimo de sofisticação- Volume de Leitura / Títulos Universitários / “inteligência”- Arma discriminatória (“cultura atrasada”)- “Maria não têm cultura”
II) Sentido Antropológico- Construção Histórica- Produto Coletivo da Vida Humana- O Homem cria, transforma e é afetado por essa transformação.- O Homem ao produzir Cultura, produz a si mesmo.- Não há Cultura sem Homem, como não há Homem sem Cultura.- Etnia = Identificação íntima e secreta. // Está dentro e fora em cada um de nós.
// As regras que forma a Cultura é algo que permita relacionar indivíduos entre si e o próprio grupo com o ambiente onde vive.
1. A Palavra Cultura
HUMANIZAÇÃO DA NATUREZA
NATUREZA
CULTURA
HUMANOROUSSEAU
MARX
ARISTÓTELES
DESNATURALIZAÇÃO DOS COSTUMES
Os sociólogos distinguem sexo de gênero. O sexo refere- se às diferenças biológicas entre os corpos masculinos e femininos, enquanto o gênero diz respeito às diferenças psicológicas, sociais e culturais entre homens e mulheres.
DESNATURALIZAÇÃO DOS COSTUMES
GÊNERO
2. Trajetória do Conceito de Cultura
A) Concepção Universal de Cultura- Edward Tylor (1832-1917)- primeira definição científica: “Totalidade da vida social...”- rompe com a Teoria da Degeneração+ Não reconhece no selvagem o caráter humano+ Impossibilidade de se imaginar Deus criando criaturas tão “selvagens”.
- postulados Evolucionistas // Comte (1798-1857) // Dürkheim (1858-1917)+ Provar a continuidade entre cultura primitiva e cultura avançada [Eurocentrismo]+ Caminhada do selvagem rumo ao Civilizado+ Não há diferença de natureza+ Método Comparativo na Etnologia (estabelecer estágios de evolução da Cultura)
Evolucionismo:A antropologia nesta fase servia, a outros interesses além dos científicos, para ordenar teoricamente a expansão do capitalismo europeu ao resto do mundo, desenvolvendo teorias evolucionistas. Os antropólogos procuravam descobrir as diferentes espécies sociais, classificando-as e ordenando-as num contínuo que ia das mais atrasadas e simples às mais adiantadas, evoluídas e complexas. Assim, as sociedades não-européias eram vistas como museus que conservavam vestígios de etapas passadas da humanidade.
“Aquele todo complexo que compreende o saber, a crença, a arte, a moral, o direito, o costume e quaisquer outras habilidades e hábitos adquiridos pelo homem na sociedade.”
registro descritivo da cultura material de um determinado povo
Trata-se de uma concepção unilateral da Cultura:
“Teria raízes numa vaga unidade psíquica pela qual todos os grupos humanos teriam supostamente o mesmo potencial de desenvolvimento evolucionário, embora alguns estivessem mais adiantados do que outros devido ao clima, ao solo e a outros fatores.”(Keesing, 1964:228)
Finalmente, todos os sistemas culturais fazem com que as pessoas vivam numa sociedade etnocêntrica — isto é, os indivíduos tendem a ver seu sistema de valores, crenças e normas como melhores do que os dos outros. Esse etnocentrismo leva à intolerância, e a intolerância leva, por sua vez, ao conflito e às tensões.
O etnocentrismo é um subproduto inevitável das diferenças culturais, com indivíduos que vêem como inferiores aqueles simbolos culturais distintos dos seus. O etnocentrismo produz preconceitos que geralmente vêm à tona em conflitos declarados.
ETNOCENTRISMO
Preconceito: conceito ou opinião fornada antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; julgamento ou opinião formada sem levar em conta os fatos que o contestem. Trata-ser de um pré-julgamento, isto é, algo já previamente julgado.
Discriminação: separar; distinguir; estabelecer diferenças. A discriminação racial corresponde ao ato de apartar, separar, segregar pessoas consideradas racialmente diferentes, partindo do princípio de que existem raças “superiores” e “inferiores” - o que ficou definitivamente comprovado pela Ciência que não existe.
Racismo: teoria que sustenta a superioridade de certas raças em relação a outras, preconizando ou não a segregação racial ou até mesmo a extinção de determinadas minorias.De acordo com essas definições, o preconceito se expressa na sociedade, mas não necessariamente segrega ou discrimina; já a discriminação promove, baseada em certos preconceitos, a separação de grupos ou pessoas. Por outro lado, o racismo mata, extermina, produz o ódio entre grupos e indivíduos.
O racismo é, certamente, uma idéia moderna, que congrega não apenas pervertidos e ignorantes mas também aristocratas — como o conde Joseph-Arthur de Gobineau (1816-1882), cujo pensamento contribuiu para sistematizar a ideologia racista. Esse nobre francês, diplomata que serviu no Rio de Janeiro, achava que de todas as raças a branca era superior e, dentre o grupos raciais brancos, os mais civilizados eram os povos de língua indo-européia, os arianos. Superioridade, para ele, era sinônimo de “pureza”, isenção de qualquer contato e influência da parte de negros ou amarelos —principalmente do ponto de vista genético, pois a miscigenação acarretaria perda de vitalidade e criatividade e aumento de corrupção e imoralidade.
Com Houston Chamberlain (1855-1927), um inglês convencido de que as características físicas faziam dos alemães brancos, altos e dolicocéfalos (crânio oval), o “tipo nórdico ideal” de “raça superior”, Gobineau constituiu a base “científica” da doutrina de Adolf Hitler (1889-1945). Esse político transformou o racismo em instrumento de poder, ao instilar orgulho, confiança e espírito de sacrifício no povo alemão, justificando escravização e aniquilação de outros povos, obtendo apoio para uma guerra longa, total, onde os germânicos e seus aliados jamais deveriam ser derrotados, graças à força da ideologia racista.
Se Tylor é o “inventor” do conceito científico de cultura, Boas será o inventor da etnografia (parte da antropologia
responsável pela elaboração de dados obtidos em pesquisa de campo).
2. Trajetória do Conceito de Cultura
B) Concepção Relativista de Franz Boas- Franz Boas (1858-1942)
* Alemão* Formou-se em física, matemática e geografia.* Adota a nacionalidade americana 1887 * Influência toda uma Escola Americana de Antropologia (Brasil: Gilberto Freyre e Darcy
Ribeiro)* Toda obra do Boas é uma tentativa de pensar a Diversidade.** Rompe com o Determinismo Geográfico e Biológico
Determinismo GeográficoO determinismo geográfico considera que as diferenças do ambiente físico regulam a diversidade cultural. Boas, nega esse tipo de determinismo já que é comum existir uma grande diversidade cultural localizada em um mesmo tipo de ambiente físico. Determinismo BiológicoPor muito tempo se acreditou que um sueco era mais inteligente do que um negro de Moçambique; que os alemães têm habilidades para mecânica; que os turcos são avarentos e negociantes, que os norte-americanos são empreendedores e interesseiros; que os portugueses são muito trabalhadores e pouco inteligentes; que os japoneses são trabalhadores, traiçoeiros e cruéis; que os árabes são terroristas; os ciganos são nômades por instinto; e, finalmente, que os baianos herdaram a preguiça dos negros e dos índios.
Boas: “Soma das criações humanas.”
A cultura apresenta-se de forma mensurável (cultura material) e de forma não mensurável (cultura imaterial). Há quem identifique uma terceira forma denominada cinética, relativa à conduta. Assim, exemplificando, temos as seguintes manifestações culturais: uma casa ou uma cabana (cultura material), a filosofia ou a elaboração de conceitos e valores (cultura imaterial), o comportamento das pessoas observando leis ou costumes (cultura cinética).
Relativismo cultural: avaliação de diferentes padrões culturais, analisados isoladamente, em vez de levar-se em consideração a totalidade da cultura; por exemplo, ao avaliar a condição das mulheres islâmicas em seu contexto e não relacionando-a com a condição das mulheres do mundo ocidental.
A estética nas diferentes sociedades vem geralmente acompanhada de marcas corporais que individualizam seus sujeitos e sua coletividade. Discos labiais, piercings, tatuagens, mutilações, pinturas, vestimentas, penteados e cortes de cabelo são algumas marcas reconhecíveis de um inventário possível das técnicas corporais em toda sua riqueza e diversidade. Embora universal, as formas das quais se valem os grupos e indivíduos para se marcarem corporalmente são vistas, às vezes, como estranhas a indivíduos que pertencem a outros grupos.
Essa atitude de estranhamento em relação ao diferente é considerada conceitualmente como
a) preconceito: reconhece no valor das raças o que é correto ou não na estética corporal. b) relativização: o outro é entendido nos seus próprios termos. c) etnocentrismo: só reconhece valor nos seus próprios elementos culturais. d) etnocídio: afasta o diferente e procura transformá-lo num igual.
DIFERENÇAS, PRECONCEITO E TOLERÂNCIA
A identidade refere-se ao entendimento que as pessoas têm sobre quem são e o que é importante para elas. A identidade social descreve as características que são atribuídas a um indivíduo por outros. Essas atribuições são amiúde feitas com base nos grupos sociais a que um indivíduo parece pertencer — como homem, asiático ou católico — e marcam de que forma um indivíduo é igual a outros. A auto-identidade, ou a identidade pessoal, nos diferencia como indivíduos distintos. Refere-se ao juízo singular de si mesmo que é produzido pelo autodesenvolvimento e pela constante interação do indivíduo com o mundo exterior.
CONCEITO: Identidades Grupais ou Sociais
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) liberou nesta quarta-feira (25) o uso de todos os banheiros da instituição por qualquer pessoa, conforme o gênero com que se identifica. A iniciativa se deu pela adoção da campanha “Libera meu xixi”, voltada ao combate da transfobia em espaços públicos. Nos próximos dias, banheiros de todo o campus receberão uma placa com a frase “Aqui você é livre para usar o banheiro correspondente ao gênero com que se identifica”.
Disponível em: <http://www.ufjf.br/secom/2015/11/25/libera-meu-xixi-ufjf-lanca-campanha-em-prol-do-respeito-a-diversidade/>.
Para se entender as motivações para o desenvolvimento de uma política pública como a descrita, é necessário saber que: a) O sexo determina a conduta social dos indivíduos. b) Não há uma definição biológica para o conceito de sexo. c) O gênero é uma construção social. d) As diferenças de gênero são definidas geneticamente.
ORDEM-PROGRESSO
INSTITUIÇÃO
PÓS-REVOLUCIONÁRIA
REVOLUÇÃO
IGUALDADE
LIBERDADE
PRÉ-REVOLUCIONÁRIA
MODERNIDADE
REVOLUÇÃO FRANCESA
ILUMINISMO
REVOLÇUÇÃO INDUSTRIAL
MORAL
XVIII
POSITIVISMO
ORGANICISMO
CIENTIFICISMO
EVOLUCIONISMO
EVOLUCIONISMO
CIENTIFICISMO
ORGANICISMO
TEOLÓGICO
METAFÍSICO
POSITIVO•O homem explica os fenômenos através de
deuses e forças mágicas
•A verdade é procurada pela religião e apresentada nos
rituais (imaginação)
•Corresponde à antiguidade, ao período mítico da
civilização, onde a razão ainda não dominava o
conhecimento
•Usa-se a razão para explicar as coisas, porém sem se preocupar com os
fatos concretos, sem experimentação.
•Uso intenso da argumentação
•Corresponde à Grécia na época da filosofia e à Idade
Média.
• OBSERVAÇÃO substitui a imaginação e a argumentação
(Ciência)
• O método científico é usado para descobrir as leis da
natureza.
• existência essencialmente industrial e científica
• progresso tecnológico e conforto
ÉmileDurkheim(1858-1917)
O TODO É SEMPRE MAIOR QUEA SOMA DAS PARTES!
1. consciência coletivaconjunto de crenças comuns à média dapopulação, formando hábitos, costumes,pensamentos e reações coletivas padronizadas
É DIFERENTE DE
INDEPENDE DE
É MAIOR QUESOCIEDADE
=MORAL SOCIAL
EXTERIOR
COERCITIVA
GERAL
CONSCIÊNCIACOLETIVA
LEIS
MORAL-VALORES-COMPORTAMENTO-LEGISLAÇÃO
MORAL SOCIALCONSOLIDADA
CONSCIÊNCIACOLETIVA
FAMÍLIA
POLÍCIA
LEIS
CRENÇAS
HÁBITOS E COSTUMES
FATOSSOCIAIS
c) Geral
a) Exterior
b) Coercitivo
É todo acontecimento, maneira de ser e agirsociais que possuam três características
2. Fato Social
CONSCIÊNCIACOLETIVA
FAMÍLIA
POLÍCIA
LEIS
CRENÇAS
HÁBITOS E COSTUMES
FATOSSOCIAIS
COERÇÃO SOCIAL COMO FUNDAMENTO DA OBEDIÊNCIAA OBEDIÊNCIA SÓ SE CONSTRÓI DIANTE DA DESOBEDIÊNCIAPUNIÇÕES COMO FUNDAMENTO DA OBEDIÊNCIASE A MAIORIA OBEDECE, COMO EXPLICAR AS CRISES?
O CORPO COMO METÁFORA NÃO É MERA DERIVAÇÃO DAS CIÊNCIAS NATURAIS
DOENÇA É UM ESTADO QUE:ALTERA O FUNCIONAMENTO DA SOCIEDADE
CONSISTE SEMPRE NUMA INSTABILIDADEINDEPENDE DA SENSAÇÃO DE DORSEMPRE É UMA AMEAÇA AO ORGANISMO, CONTUDO, PODE PROVOCAR
EFEITOS ÚTEIS (IMUNIZAÇÃO)
Dor é sempre sinônimo de doença?
Doença é tudo aquilo que debilita o organismo?
normal patológico(saúde) (doença)
3. tipologia
critérios de classificação
Universalidade,
confirma a consciência coletiva
crise e a taxa (%)
4. anomiaDesagregação da moral e dosvínculos sociais
Graves crises econômicas, guerrase revoluções
5. coesão e evolução
solidariedade mecânica
solidariedade orgânica
fraca DTS – pouca ou nenhuma interdependênciaforte presença das instituições para a garantia da ordem
marcante presença da consciência coletivacoesão pela SEMELHANÇA – força centrípeta – direito repressivo
alta DTS – interdependência natural decorrente da especialização as regras estão introjetadas nos indivíduos
quase imperceptível a presença da consciência coletiva coesão por diferenciação - força centrífuga – direito restitutivo
solidariedade orgânica
coesão
complexidade
6. suicídioAnômico
Se deve a estados de desagregação da moral social
Dts individualismo e ambição
6. suicídoEgoísta
depressão, sensação dedesamparo, melancolia.
6. suicídoAltruísta
atos heróicos, viúvas, fiéis,enfermos ou pessoas no limiarda velhice.
7. Conclusões
sociologia tem objeto e método definidos
a ciência ganha autonomia
a leitura é social e não depende da natureza
mesmo assim é uma visão:positivistaetnocêntricaburguesapreconceituosa
Qual é a questão fundamental da Filosofia?
Idealismo Materialismo
A relação entre o pensamento e o ser, entre o espiritual e o material, entre a consciência e a existência. As correntes filosóficas, por meio de toda a história da filosofia, têm procurado solucionar esse problema, debatendo esse dualismo.
Idealismo X Materialismo
Sentido Vulgar:
No sentido corriqueiro, materialismo significa luxúria, mesquinhez, busca deprazeres materiais. No mesmo sentido vulgar, idealista é a pessoa altruísta,boa, que luta por uma ideal. Ordinariamente, a burguesia e os seusintelectuais procuram alimentar essa confusão afirmando que o comunista,por ser materialista e ateu, come criancinhas ao molho pardo, estupra freiras...
Sentido Científico:
Materialismo, em seu sentido filosófico, é a concepção científica do Universoe do Homem, que admite a prioridade da matéria sobre o pensamento. E oIdealismo é a postura filosófica que aceita a prioridade do pensamento, daidéia, sobre a matéria. No decorrer da exposição isso ficará mais claro!
Método:a. Materialismo Histórico e Dialéticoi. Infra-Estruturaii. Superestrutura
b. Princípio ontológico: O homem transforma a natureza para suprir suas necessidades, e amedida que o faz transforma a sua própria natureza. Isto é TRABALHO.i. Ele se apropria da natureza subjetivamente. Isto o possibilita transfomá-la.ii. Os instrumentos de trabalho criados para agilizar a produção de sua subsistência sãochamados de meios de produção.iii. Com o passar do tempo, conhecimentos e habilidades cumulados aceleram e qualificam aprodução. Estas são as forças produtivas: a tecnologia, o conhecimento, a divisão do trabalho,etc.
c. Dialéticaii. A dialética funda-se na unidade dos contrários: tese ou afirmação; antítese ou negação;síntese ou negação da negação.ii. Dialética Idealista: é o Espírito ou a Razão Absoluta que constroem a realidade.iii. Dialética Marxista: é o ser social dos homens que determina a sua consciência.
d. Luta de Classesi. Motos da Históriaii. A contradição fundamental do funcionamento da sociedade ocorre entre as novas forçasprodutivas e as relações de produção envelhecidas.
TAYLORISMO FORDISMO FLEXIBILIZAÇÃO
INFRA-ESTRUTURA
SUPERESTRUTURA
LIBERALISMO INTERVENCIONISMO NEOLIBERALISMO
MÉTODOS DE PRODUÇÃO
POLÍTICAS IDEOLÓGICAS DO ESTADO
CRISE 1929 CRISE 1970 2001, 2008, 2010, 2011
Perda de Poder de Compra
Acumulaçãode stocks
Deflação
Falências/Despedimentos
Crise daSuperprodução
Descida dos preços
Desemprego
SuperProdução
MAIS -
VALIA
Mais-Valia é o nome dado por Marx à diferença entre o valor produzido pela força de trabalho e o salário pago ao trabalhador.
Exemplo de Mais-Valia
$ 3.500 $ 5.000
► D – M – P - M’ – D’
► Quando se inicia a produção (P) novas mercadorias são criadas: bikes (M') e vendidas, transformando-as em dinheiro (D') R$ 5.000. Vejamos como isso acontece!
MAIS –VALIA
ABSOLUTAAumentando a jornada de trabalho;
Essa forma de obter maior quantidade de mais-valia é muito conveniente ao capitalista uma vez que ele não aumenta seus gastos com máquinas ou com aluguel e consegue um rendimento muito maior da força de trabalho. Esse foi o método mais utilizado no começo do capitalismo. Mas, não se pode prolongar indefinidamente a jornada de trabalho, existem certos limites, vejamos:
Limites históricos ::À medida que o capitalismo foi se desenvolvendo, a classe operária também se desenvolveu, se organizou e começou a lutar contra a exploração capitalista. Por meio de árduas lutas (cartismo, ludismo, sindicatos) a classe operária foi conseguindo reduzir a jornada de trabalho, obrigando o capitalista a buscar outras medidas para aumentar a mais-valia.
MAIS –VALIA
ABSOLUTA
Limites físicos ::Se o operário trabalhar durante muito tempo, não pode descansar o suficiente para refazer sua força de trabalho na forma devida. Produzindo um esgotamento intensivo, logo, uma baixa no rendimento, o que não interessa ao patrão.
Com esses avanços por parte do proletariado, o patrão teve de lançar mão de outras formas para fazer com que o operário produzisse mais, é o que Marx denomina de mais-valia relativa.
MAIS –VALIA
RELATIVAA mais-valia relativa reduz o tempo de trabalho necessário na produção, sem alterar a jornada de trabalho, apenas introduzindo máquinas mais modernas, incentivando a produtividade.
Essa estratégia também esbarra em um grande e grave problema, a crise de super-produção. Com a inserção de novas tecnologias aumenta-se a produtividade, diminui os salários e o número de contratações, cresce o número de desempregados, logo, não haveria mercado consumidor!
A crise do sistema capitalista estaria então deflagrada.
MAIS –VALIA
RELATIVA
TAYLORISMO FORDISMO PRODUÇÃO FLEXÍVEL
CONJUNTURA −Final do séc. XIX e início do XX −Início do séc. XX até os anos 1970
−Década de 1970−Sua origem remonta o Japão pós II Guerra
PRODUÇÃO −Rígida
−Rígida−Linha de Montagem−Esteira produtiva−Controle de qualidade ao final da produção−Orientada pela oferta
−Flexível−Por lote−Controle de qualidade durante todo o processo−CCQ−Terceirização−Just in Time−Orientada pela demanda
GERÊNCIA−Científica−Intensa fiscalização−Cronômetro−Hierarquia verticalizada
−Hierarquia verticalizada−Hierarquia horizontalizada−Participação nos lucros−Participação nas decisões
TRABALHO−Simplificação das tarefas−Economia de gestos−Dicotomia concepção execução−Homem boi
−Ampliação da divisão do trabalho taylorista
−Em equipe−Multifuncional−Motivado−Psicologia
MOVIMENTO OPERÁRIO
−Período de ascensão−Jornada de 8h−Sufrágio Universal
−Período de ascensão−Conquistas sociais
−Refluxo−Ataque à legislação trabalhista
ESTADO −Liberal democrático −Keynesiano ou Welfare −Neoliberal
Max Weber:
A divisão social do trabalho afasta os indivíduos do conhecimento total sobre o processo produtivo. A visão fragmentada, decorrente desse processo, leva o homem a alienação no trabalho e nas relações sociais cotidianas, representada pelo fetiche da mercadoria
Karl Marx:
Émile Dürkheim:A divisão do trabalho social ao criar uma forte interdependência entre os indivíduos, aumenta a solidariedade social dentro das comunidades.
A divisão do trabalho é um produto da racionalidade humana, em particular no mundo ocidental moderno, que possui como conseqüência direta a burocracia.
SOCIOLOGIA
A sociologia é uma ciência voltada para a compreensão e para ainterpretação das ações sociais.
Compreender Interpretar Explicar
Apreender a significação
Organizar o sentido subjetivo
Evidenciar as regularidades das
condutas
Esquema Analítico Weberiano
AÇÃO SOCIAL
OBJETO
Conduta humana dotada de motivo e sentido e baseadanas ações de outros indivíduos
Motivo: razão individual da ação
Sentido: orientação, papel ou função
A tarefa da pesquisa sociológica consiste em determinar qual o “sentido” ou “significado” da ação. Interessa, enfim, aquele sentido que se manifesta em ações concretas e envolve um motivo sustentado pelo agente como fundamento de sua ação.
TIPO IDEAL
MÉTODO
Características do Tipo Ideal:
* Racionalidade* Unilateralidade* Caráter Abstrato
TIPOS PUROS DE AÇÕES SOCIAIS
Racional com relação avalores
Valor moral ou ético
Fidelidade, honestidade, crença religiosa, senso dejustiça, solidariedade, etc.
Racional com relaçãoa fins
Objetivo pré-definido
Ações econômicas e científicas
TIPOS PUROS DE AÇÕES SOCIAIS
Afetiva Sentimento/Emoções imediatas
Amor, vingança, ciúme, raiva, paixão, orgulho, medo,admiração, inveja, entusiasmo, etc.
Não são ações orientadas de maneira significativamente conscientes
Tradicional Hábitos e costumes
Ocorre quando indivíduos reproduzem, reagem aestímulos habituais
Rela
ções
Soci
ais São ações plurais (de vários) reciprocamente orientadas
1 2
Comunitárias: irracionais
Associativas: racionais
Quanto mais racionais mais facilmente se expressarão na formade normas e regras
O que faz com que os indivíduosdêem às suas ações um sentidodeterminado que perdure comregularidade no tempo e noespaço?
Como é possível a continuidade da vida social?
Organização Social
• as relações sociais tem sua duração ligada à dominação, ou seja, à probabilidade de alguém impor sobre o outro suas vontades e encontrar aceitação.
• PODER – probabilidade de impor a própria vontade nointerior de uma determinada relação social, mesmocontra resistências.
• DOMINAÇÃO – é a probabilidade de encontrarobediência a uma ordem de determinado conteúdo,entre determinadas pessoas indicáveis, é sempreLEGÍTIMA.
* Apoio da Dominação
* Relação social de poder desigual
* As formas de legitimação são reconhecidas [aceitas] como necessárias para a manutenção
da ordem social.
DOMINAÇÃO
NÃO PRESCINDE DO USO DA VIOLÊNCIA
LEGÍTIMA
PERDURA NO TEMPO
RELAÇÃO SOCIAL
TRADICIONAL
CARISMÁTICA
RACIONAL-LEGAL
DOMINAÇÃOCARISMÁTICA
PROFETA, LÍDER GUERREIRO, DEMAGOGO
LEGÍTIMA
CARISMA
SUBJETIVA
AFETIVIDADE
LÍDER/APÓSTOLO
IRRACIONAL
DOMINAÇÃOTRADICIONAL
PATRIARCA, MONARCA, POSIÇÃO OU NASCIMENTO
LEGÍTIMA
ONTEM ETERNO
SUBJETIVA
FIDELIDADE
SENHOR/SÚDITO
IRRACIONAL
RACIONALLEGAL
BUROCRATA (CONCURSADO) MERITOCRACIA
LEGÍTIMA
CRENÇA NA LEI
OBJETIVA
RACIONALIDADE
FUNÇÃO-FINALIDADE
RACIONAL
Tradicional
Autoridade do dom da graça extraordinário e pessoaldesdobrando confiança nos líderes e heróis
Legal
Autoridade do ontem eterno, daquilo que é o reconhecimentoantigo, habitual e conformista
Autoridade que exprime a fé na lei ou na competênciafuncional, baseada em regras racionalmente descritas
Cooperação
Eficiência e rapidez
Igualdade de condições
Exigindo comprovação de competênciaRegulado por regras
Hierarquia por critérios objetivos
Desencantamento do mundo
Conseqüências
Austeridade e disciplina sãomarcas de um eleito
Vincula-se salvação econômica e religiosa
Ética Protestante e Espírito do Capitalismo
Sedimenta hábitos e costumescapitalistas
“Combinando essa restrição do consumo com essa liberação da procura da riqueza,é óbvio o resultado que daí decorre: a acumulação capitalista através dacompulsão ascética da poupança.” (Weber)
CALVINISMO
RACIONALIZA A PRÁTICA RELIGIOSA, O QUEABRE CAMINHO PARA A CONTÍNUA
RACIONALIZAÇÃO DA VIDA.
PREDESTINAÇÃOABSOLUTA
TEORIA DA PROVA
VOCAÇÃO
TRABALHO
POUPANÇA
ACUMULAÇÃO
ESPÍRITO DOCAPITALISMO
Como o comportamento capitalista exige um planejamentoprévio para sua execução, foi inerente o
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES CADA VEZ MAIS RACIONAIS.O mundo vai perdendo
seu encanto, sua magia e se vê mergulhado nos cálculos eobjetivos milimetricamente planejados.
TRABALHO COMOFIM EM SI MESMO
RACIONALIZAÇÃO
PRAGMATISMO
TRABALHO
POUPANÇA
ACUMULAÇÃO
Antônio Flávio Pierucci
Faz uma releitura da Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo no Brasil:
“Imagine se o bispo Edir Macedo [Igreja Universal], em vez de valorizar o
'descarrego', ensinasse seus fiéis a realizar a contabilidade pessoal, a
contar os centavos que entram e que saem de seu orçamento doméstico”.
A importância de teóricos como Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil), Raymundo Faoro (Os donos do poder), Gilberto Freyre (Casa Grande e senzala), entre outros.
O que há de comum nestas leituras é a utilização de um conceito weberiano que, de acordo com eles, tem grande vitalidade na explicação da brasilidade. Trata-se do conceito de patrimonialismo.
Max Weber e a interpretação do Brasil
Estas são, em síntese, as raízes do Brasil. E o que elas produziram? O que elas deixaram de herança? Elas deixaram o brasileiro como homem cordial. A cordialidade a que se refere Holanda não se aproxima da polidez e da gentileza do trato. Não se está diante de um homem educado e com suas paixões sob rigoroso controle. O homem cordial é aquele que desconhece a divisão entre o público e o privado e seus laços afetivos e familiares dão o tom de sua prática política. Desta forma, ter-se-ia a possibilidade de resumi-lo nas seguintes características:
1. Possui enorme aversão ao ritualismo social, ao formalismo, ao cumprimento rigoroso dos horários e às regras muito rígidas. Prefere negociá-las, atravessá-las e remoldá-las.
2. Usa com freqüência o diminutivo em seu vocabulário para conseguir familiaridade ou proximidade.
3. Sendo assim, demonstra seu horror à distância, preferindo o calor humano. Isso pode ser ilustrado pela resistência em chamar seus pares pelo sobrenome. Com efeito, seu horror às distâncias encaixa-se perfeitamente pela obsessão pela “amizade”.
4. Por fim, mergulha, com regularidade, numa religiosidade de superfície, sem conhecimento adequado do dogma, dos escrito, da liturgia. Portanto, prefere a pompa do cerimonial ao seu sentido.
Relação entre socie
Sociedade civil:
“Tudo que não é Estado”; fazem parte: os sindicatos, as empresas, as escolas, as igrejas, os clubes, os movimentos populares, as associações culturais; os conflitos que surgem são resolvidos por intermédio do Estado.
ESTADO SOCIEDADE CIVIL
PARTIDOS POLÍTICOS:
Não pertencem por inteiro, nem ao estado nem à sociedade civil; Atua como ponte entre sociedade civil e Estado; Captar os desejos e aspirações da sociedade civil e encaminhá-los para o campo de decisão política do Estado.
As relações entre governantes e governados :
esquema fechado, caracterizado pela opressão e autoritarismo do Estado sobre a sociedade.
esquema aberto, evidenciado pela maior participação política da sociedade nas questões do Estado e pelo respeito que o poder público confere aos direitos individuais e coletivos.
ESTADO SOCIEDADE CIVIL
PARTIDOS POLÍTICOS
O modo característico pelo qual o Estado se relaciona com a sociedade civil são os Regimes Políticos. Na linguagem política contemporânea, os regimes políticos são classificados em dois tipos fundamentais: democracia e ditadura.
A sociedade civil é um conceito muito presente na ciência política e, atualmente, muitas responsabilidades se colocam em sua conta.
A) Defina sociedade civil.
B) Sociedade civil é sinônimo de mercado?
A) Sociedade civil é o lugar das lutas de classes, no qual se definem as propostas coletivas. Genericamente, costuma-se chamar de sociedade civil “tudo aquilo que sobra uma vez bem delimitado o âmbito no qual se exerce o poder estatal”.De acordo com a visão de marxista, poderíamos chegar a dizer que “sociedade civil é o lugar onde surgem e se desenvolvem os conflitos econômicos, sociais, ideológicos, religiosos, que as instituições tem o dever de resolver através da mediação ou através da repressão.
B) O mercado faz parte da sociedade civil o que não significa, necessariamente, ser sinônimo. Há na sociedade civil, outras esferas além do mercado. Faz parte da sociedade civil, por exemplo, os sindicatos, as empresas, as escolas, as igrejas, os clubes, os movimentos populares, as associações culturais.
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