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AGROECOLOGIACONCEITOS, EVOLUÇÃO E ESTRATÉGIAS
Ismael BragaRURAP
AGROECOLOGIACONCEITOS, EVOLUÇÃO E ESTRATÉGIAS
Ismael BragaIsmael BragaRURAPRURAP
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ANTECEDENTES HISTANTECEDENTES HISTÓÓRICOSRICOS
• Origem da Agricultura
• Estudos das Agriculturas tradicionais
• Revolução industrial
• Três tentativas de desenvolvimento agrícola
• Os colonizadores
•• Os imigrantesOs imigrantes
•• A pesquisa genuinamente brasileiraA pesquisa genuinamente brasileira
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CONCEITO DE AGROECOLOGIACONCEITO DE AGROECOLOGIA
Segundo Miguel Alfieri, constitui um enfoque teórico e metodológico que, lançando
mão de diversas disciplinas científicas, pretende estudar a atividade agrária sob
uma perspectiva ecológica.
Adota o agroecossistema como unidade de análise, tendo como propósito,
proporcionar as bases científicas (conceitos, princípios e metodologias) para apoiar
o processo de transição do modelo atual (agroquímicos) para estilos de agriculturas
de bases sustentáveis.
Segundo Gliessman (2000), o conceito de Agroecologia pode ser definido como: “ A
aplicação dos principais conceitos da Ecologia no manejo e desenho de
agroecossistema sustentáveis no horizonte temporal, partindo do conhecimento
local que, integrado ao conhecimento cientifico, dará lugar á construção e expansão
de novos saberes sócio ambientais, alimentando assim, permanentemente o
processo de transição agroecológico”.
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EcologiaEcologia
AgronomiaAgronomia
Engenharia Florestal Engenharia Florestal
SociologiaSociologia
Assistência SocialAssistência Social
AntropologiaAntropologia
HistHistóóriaria
A A agroecologiaagroecologia e as disciplinas afinse as disciplinas afins
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Ecologia: do grego “OIKOS” que significa casa, habitação + ¨logos¨ que significa tratados, estudo. Assim, pela etimologia da palavra, Ecologia significa estudo da casa.
O termo ecologia foi proposto pelo o zoólogo alemão Reiter em 1855.
Definição: segundo Ernst Haeckel( 1866), “o conhecimento da soma das relações dos organismos com o mundo a seu redor, incluindo todas as condições orgânicas e inorgânicas da existência”.
Podemos afirmar que a Ecologia existe porque os ecólogos defendem a tese de que a natureza é ordenada e não caótica.
A ciência progride a partir de perguntas que levam a hipótese testáveis. A Ecologia tem como fundamento o estudo dos princípios ecológicos pautada no axioma Darwiniano, da luta pela existência. O’Briem (1985).
EcologiaEcologia:: do grego do grego ““OIKOSOIKOS”” que significa casa, habitaque significa casa, habitaçção + ão + ¨̈logoslogos¨̈ que significa tratados, estudo. Assim, pela etimologia da palavque significa tratados, estudo. Assim, pela etimologia da palavra, ra, Ecologia significa estudo da casa.Ecologia significa estudo da casa.
O termo ecologia foi proposto pelo o zoO termo ecologia foi proposto pelo o zoóólogo alemão logo alemão ReiterReiter em em 1855.1855.
DefiniDefiniçção:ão: segundo segundo ErnstErnst HaeckelHaeckel( 1866), ( 1866), ““o conhecimento da o conhecimento da soma das relasoma das relaçções dos organismos com o mundo a seu redor, incluindo ões dos organismos com o mundo a seu redor, incluindo todas as conditodas as condiçções orgânicas e inorgânicas da existênciaões orgânicas e inorgânicas da existência””..
Podemos afirmar que a Ecologia existe porque os ecPodemos afirmar que a Ecologia existe porque os ecóólogos logos defendem a tese de que a natureza defendem a tese de que a natureza éé ordenada e não caordenada e não caóótica.tica.
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A Ecologia A Ecologia éé filha da Historia Naturalfilha da Historia Natural
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POR QUE A MUDANÇA DO MODELO AGRíCOLA TRADICIONAL?POR QUE A MUDANPOR QUE A MUDANÇÇA DO MODELO AGRA DO MODELO AGRííCOLA TRADICIONAL?COLA TRADICIONAL?
• Êxodo rural de mais de 30 milhões de campesinos nos últimos 40 anos, criando um contingente de “sem terras e sem rumo;
• O Brasil perde em média 25 t/ha/ano de solo fértil, provocado pela adoção de técnicas de revolvimento do solo;
• O Rio Grande do Sul perdeu só em 1.985, 240 t de solos férteis, e estima-se que dentro de 50 anos as áreas desertificadas gaúchas representarão 211.000 ha;
• Também no Rio Grande do Sul, na região do “Planalto Médio e Missões” existe um dos maiores índices de suicídio do mundo e o maior do Brasil, em decorrência do uso indiscriminado de agrotóxicos;
• O saudoso professor Dr. José Lutzemberger, afirmava que a agricultura dos agro- químicos na sua implantação, consome mais calorias do que produz no fruto da terra (colheita).
Esse modelo agrícola é socialmente injusto, economicamente concentrador, fundiariamente excludente, tecnologicamente inadaptado e ambientalmente insustentável.
• Êxodo rural de mais de 30 milhões de campesinos nos últimos 40 anos, criando um contingente de “sem terras e sem rumo;
• O Brasil perde em média 25 t/ha/ano de solo fértil, provocado pela adoção de técnicas de revolvimento do solo;
• O Rio Grande do Sul perdeu só em 1.985, 240 t de solos férteis, e estima-se que dentro de 50 anos as áreas desertificadas gaúchas representarão 211.000 ha;
• Também no Rio Grande do Sul, na região do “Planalto Médio e Missões” existe um dos maiores índices de suicídio do mundo e o maior do Brasil, em decorrência do uso indiscriminado de agrotóxicos;
• O saudoso professor Dr. José Lutzemberger, afirmava que a agricultura dos agro- químicos na sua implantação, consome mais calorias do que produz no fruto da terra (colheita).
Esse modelo agrícola é socialmente injusto, economicamente concentrador, fundiariamente excludente, tecnologicamente inadaptado e ambientalmente insustentável.
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Agricultura OrgânicaAgricultura Orgânica
Sir Albert Howard (1921) Pioneiro da compostagem e humificação
Em 1940 publicou “Um Testamento da Agricultura”, marco do início da agricultura orgânica
1ª seguidora: Lady Eve Balfour – 1943
Países adeptos: EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros paises de língua inglesa
Nos EUA a agricultura orgânica ou agricultura regenerativa, foi desenvolvida por Jerome Rodale em 1931.
Sir Albert Howard (1921) Pioneiro da compostagem e humificação
Em 1940 publicou “Um Testamento da Agricultura”, marco do início da agricultura orgânica
1ª seguidora: Lady Eve Balfour – 1943
Países adeptos: EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros paises de língua inglesa
Nos EUA a agricultura orgânica ou agricultura regenerativa, foi desenvolvida por Jerome Rodale em 1931.
Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
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A base da Agricultura Orgânica A base da Agricultura Orgânica
Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
Compostagem em pilhasUso de plantas de raízes profundasAtuação das micorrizas e nitrobacter
Compostagem em pilhasUso de plantas de raízes profundasAtuação das micorrizas e nitrobacter
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Agricultura Biodinâmica Agricultura Biodinâmica
Na Alemanha o austríaco Rodolfo Steiner(1921), pai da antroposofia, lançou os fundamentos da biodinâmica em 1924 em uma série de conferências para agricultores. O movimento se espalhou pela Europa e EUA
Preparativos BiodinâmicosCalendário astrológicoCromatografia de solos e plantasMarcas registradas: Demeter e Biodyn
Na Alemanha o austríaco Rodolfo Steiner(1921), pai da antroposofia, lançou os fundamentos da biodinâmica em 1924 em uma série de conferências para agricultores. O movimento se espalhou pela Europa e EUA
Preparativos BiodinâmicosCalendário astrológicoCromatografia de solos e plantasMarcas registradas: Demeter e Biodyn
Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
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Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
Agricultura Biológica Agricultura Biológica
Em 1941 surgiu o modelo organobiológico ou agricultura biológica (Suíça)através dos trabalhos do biólogo Hans Müller e do médico alemão Dr. Hans Peter Rush.A grande contribuição dessa escola foi a compostagem na superfície do solo e o teste microbiológico de Rush.Em 1960, na França, surge a agricultura biológica pelo método Lamaire –Bouche. Esse modelo tem como característica o uso do pó de uma alga marinha -Lithothane calcareum - rica em oligoelementos necessários às culturas.
Em 1941 surgiu o modelo organobiológico ou agricultura biológica (Suíça)através dos trabalhos do biólogo Hans Müller e do médico alemão Dr. Hans Peter Rush.A grande contribuição dessa escola foi a compostagem na superfície do solo e o teste microbiológico de Rush.Em 1960, na França, surge a agricultura biológica pelo método Lamaire –Bouche. Esse modelo tem como característica o uso do pó de uma alga marinha -Lithothane calcareum - rica em oligoelementos necessários às culturas.
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Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
Método VoisinMétodo Voisin
Em 1951 surge o método Voisin do Prof. André Voisin da Escola Nacional de Veterinária de Alford, em Paris. Esse método caracterizou-se pela interação plantas x animais, no sentido de um melhorar a vida do outro, bem como visava o equilíbrio de nutrientes no solo.
Em 1960, surge na Alemanha Ocidental o MIP( Manejo Integrado dePragas), pelos trabalhos de L.Furst
Em 1971 surgiu a agricultura ecológica nos EUA; foi o modelo adotado pelos estudiosos do Brasil. Surgiu principalmente em função da publicação do livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson em 1962
Em 1951 surge o método Voisin do Prof. André Voisin da Escola Nacional de Veterinária de Alford, em Paris. Esse método caracterizou-se pela interação plantas x animais, no sentido de um melhorar a vida do outro, bem como visava o equilíbrio de nutrientes no solo.
Em 1960, surge na Alemanha Ocidental o MIP( Manejo Integrado dePragas), pelos trabalhos de L.Furst
Em 1971 surgiu a agricultura ecológica nos EUA; foi o modelo adotado pelos estudiosos do Brasil. Surgiu principalmente em função da publicação do livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson em 1962
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Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
Método MIP Método MIP
Em 1960, surge na Alemanha Ocidental o MIP( Manejo Integrado de Pragas), pelos trabalhos de L.Furst
Em 1971 surgiu a agricultura ecológica nos EUA; foi o modelo adotado pelos estudiosos do Brasil. Surgiu principalmente em função da publicação do livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson em 1962
Em 1960, surge na Alemanha Ocidental o MIP( Manejo Integrado de Pragas), pelos trabalhos de L.Furst
Em 1971 surgiu a agricultura ecológica nos EUA; foi o modelo adotado pelos estudiosos do Brasil. Surgiu principalmente em função da publicação do livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson em 1962
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Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
Agricultura Ecológica Agricultura Ecológica
Em 1971 surgiu a agricultura ecológica nos EUA; foi o modelo adotado pelos estudiosos do Brasil. Surgiu principalmente em função da publicação do livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson em 1962
Em 1971 surgiu a agricultura ecológica nos EUA; foi o modelo adotado pelos estudiosos do Brasil. Surgiu principalmente em função da publicação do livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson em 1962
Adeptos importantes :Prof. William Albrecht (1983), da universidade do MissouriProf. Stuart B.Hill (1977) da universidade Mc Gill / CanadáDr. Fritz Shumacher (1974) da InglaterraDr. José Lutzenberger (1976) do BrasilProf. Pinheiro Machado da Universidade Federal de Porto Alegre-RSProf. Ana Primavesi, autora do livro “Manejo Ecológico do Solo” Editora Nobel (1979), considerado a bíblia da Agroecologia, da Universidade de Santa Maria-RSProf. Adilson Paschoal da universidade de São Paulo
Adeptos importantes :Prof. William Albrecht (1983), da universidade do MissouriProf. Stuart B.Hill (1977) da universidade Mc Gill / CanadáDr. Fritz Shumacher (1974) da InglaterraDr. José Lutzenberger (1976) do BrasilProf. Pinheiro Machado da Universidade Federal de Porto Alegre-RSProf. Ana Primavesi, autora do livro “Manejo Ecológico do Solo” Editora Nobel (1979), considerado a bíblia da Agroecologia, da Universidade de Santa Maria-RSProf. Adilson Paschoal da universidade de São Paulo
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Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
PermaculturaPermacultura
Em 1971 o Dr. Bill Mollison (australiano) propôs um sistema de agricultura conhecido como PERMACULTURA, baseado na associação das culturas tropicais agrícolas, hortícolas, silvícolas, perenes, anuais em consórcio com animais
Em 1971 o Dr. Bill Mollison (australiano) propôs um sistema de agricultura conhecido como PERMACULTURA, baseado na associação das culturas tropicais agrícolas, hortícolas, silvícolas, perenes, anuais em consórcio com animais
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Correntes Ecológicas e os Modelos Alternativos de Agricultura Ecológica
Correntes EcolCorrentes Ecolóógicas e os Modelos Alternativos de gicas e os Modelos Alternativos de Agricultura EcolAgricultura Ecolóógicagica
Em 1931, no Japão, Mokiti Okada lançou as bases da agricultura natural, se tornando realidade em 1978 através dos trabalhos do cientista Teruo Riga, da Universidade de Riukus, através do E.M (Microrganismos Eficazes).
Em 1972, foi criado o IFOAM – International Federation of OrganicAgriculture Moviments, integrando mais de 100 associações e 500 membros em 40 paises.
Em 1931, no Japão, Mokiti Okada lançou as bases da agricultura natural, se tornando realidade em 1978 através dos trabalhos do cientista Teruo Riga, da Universidade de Riukus, através do E.M (Microrganismos Eficazes).
Em 1972, foi criado o IFOAM – International Federation of OrganicAgriculture Moviments, integrando mais de 100 associações e 500 membros em 40 paises.
Agricultura Natural Agricultura Natural
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Agroecologia: Pesquisa e TransiçãoAgroecologiaAgroecologia: Pesquisa e Transi: Pesquisa e Transiççãoão
Desde 1921, cientistas e centros de pesquisa europeus tem manifestado interesse no desenvolvimento de pesquisas no âmbito ecológico.A explosão das manifestações ecológicas na década de 70, induziram ao surgimento de ONG’S e da pesquisa não oficial nas questões agroecológicas.O lançamento do “Marco Referencial em Agroecologia” (fev-2006), marca a entrada da EMBRAPA, nesse novo paradigma.
Desde 1921, cientistas e centros de pesquisa europeus tem manifestado interesse no desenvolvimento de pesquisas no âmbito ecológico.A explosão das manifestações ecológicas na década de 70, induziram ao surgimento de ONG’S e da pesquisa não oficial nas questões agroecológicas.O lançamento do “Marco Referencial em Agroecologia” (fev-2006), marca a entrada da EMBRAPA, nesse novo paradigma.
1818
Agroecologia: Pesquisa e TransiçãoAgroecologiaAgroecologia: Pesquisa e Transi: Pesquisa e Transiççãoão
É o processo gradual e multilinear de mudanças que ocorre através do tempo, nas formas de manejo dos agroecossistemas, que na agricultura tem como meta a passagem de um modelo agroquímico de produção, a estilos de agriculturas que incorporem princípios e tecnologias de base ecológicas.
É o processo gradual e multilinear de mudanças que ocorre através do tempo, nas formas de manejo dos agroecossistemas, que na agricultura tem como meta a passagem de um modelo agroquímico de produção, a estilos de agriculturas que incorporem princípios e tecnologias de base ecológicas.
Transição AgroecológicaTransição Agroecológica
1919
Agroecologia: Pesquisa e TransiçãoAgroecologiaAgroecologia: Pesquisa e Transi: Pesquisa e Transiççãoão
Transição de fórum interno
Redução e racionalização de insumos químicosSubstituição de insumosManejo da biodiversidadeRedesenho dos sistemas produtivos (planejamento)
Transição de fórum interno
Redução e racionalização de insumos químicosSubstituição de insumosManejo da biodiversidadeRedesenho dos sistemas produtivos (planejamento)
Transição AgroecológicaTransição Agroecológica
Passos da TransiçãoPassos da Transição
2020
Agroecologia: Pesquisa e TransiçãoAgroecologiaAgroecologia: Pesquisa e Transi: Pesquisa e Transiççãoão
Transição de fórum externo
Mudança da consciência públicaOrganização dos mercados e infra-estruturaMudanças institucionais (pesquisa, ensino e extensão)Formulação de políticas pública integradas e sistêmicas sob o controle social, gerada a partir das organizações sociais conscientes e propositivas
Transição de fórum externo
Mudança da consciência públicaOrganização dos mercados e infra-estruturaMudanças institucionais (pesquisa, ensino e extensão)Formulação de políticas pública integradas e sistêmicas sob o controle social, gerada a partir das organizações sociais conscientes e propositivas
Passos da TransiçãoPassos da Transição
Transição AgroecológicaTransição Agroecológica
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A ciência clássica e a agroecologiaA ciência clA ciência cláássica e a ssica e a agroecologiaagroecologia
A ciência clássica fica restrita a exatidão, as medidas, ao exame das quantidades;A relação da ciência clássica com a não-clássica exige uma ruptura epistemológica (da ciência com a não ciência);A ciência clássica não tem o monopólio do conhecimento (da verdade);A ciência clássica pretendia uma tecnologia de uso universal, sem considerar as especificidades locais de cada comunidade;A agroecologia é considerada uma disciplina científica (e uma linha de conduta) que transcende os limites da própria ciência;A agroecologia incorpora a diversidade e a diferença, por isso émuito mais complexa;A pesquisa na Agroecologia não pretende abolir o método convencional nem trabalhar de forma anárquica, mais construir um modelo flexível o suficiente para incorporar a complexidade em questões.
Fonte Marco de referencia EMBRAPA-2006
A ciência clássica fica restrita a exatidão, as medidas, ao exame das quantidades;A relação da ciência clássica com a não-clássica exige uma ruptura epistemológica (da ciência com a não ciência);A ciência clássica não tem o monopólio do conhecimento (da verdade);A ciência clássica pretendia uma tecnologia de uso universal, sem considerar as especificidades locais de cada comunidade;A agroecologia é considerada uma disciplina científica (e uma linha de conduta) que transcende os limites da própria ciência;A agroecologia incorpora a diversidade e a diferença, por isso émuito mais complexa;A pesquisa na Agroecologia não pretende abolir o método convencional nem trabalhar de forma anárquica, mais construir um modelo flexível o suficiente para incorporar a complexidade em questões.
Fonte Marco de referencia EMBRAPA-2006
2222
Temas Agroecológicos a serem trabalhados pela pesquisaTemas Temas AgroecolAgroecolóógicosgicos a serem trabalhados pela pesquisaa serem trabalhados pela pesquisa
Proceder um levantamento das tecnologias alternativas disponíveis, quer no âmbito científico ou da experiência prática de técnicos e agricultores e, formar uma rede de informação;Introduzir e aprimorar indicadores de sustentabilidade;Proceder coleta, estudo e avaliação de germoplasma diversos, principalmente de plantas nativas para cobertura de solo e espécies florestais, visando recuperação de áreas degradadas e exploração econômica de seus produtos no âmbito da agricultura familiar;Buscar uma pesquisa participativa com uma abrangência pedagógica construtiva a partir dos atores principais (agricultor familiar e consumidores).
Proceder um levantamento das tecnologias alternativas disponíveis, quer no âmbito científico ou da experiência prática de técnicos e agricultores e, formar uma rede de informação;Introduzir e aprimorar indicadores de sustentabilidade;Proceder coleta, estudo e avaliação de germoplasma diversos, principalmente de plantas nativas para cobertura de solo e espécies florestais, visando recuperação de áreas degradadas e exploração econômica de seus produtos no âmbito da agricultura familiar;Buscar uma pesquisa participativa com uma abrangência pedagógica construtiva a partir dos atores principais (agricultor familiar e consumidores).
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A adoção do enfoque científico da Agroecologiacomo Política Pública
A adoA adoçção do enfoque cientão do enfoque cientíífico da fico da AgroecologiaAgroecologiacomo Polcomo Políítica Ptica Púúblicablica
O Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural, em suas várias facetas, voltadas para agricultores familiares, assentados, quilombolas, pescadores artesanais, seringueiros, castanheiros, povos indígena, ribeirinhos e outros, passa a ser coordenado pela SAF - SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR, DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – MDA como estabelece o decreto nº4.739, de 13 de junho de 2003.
Entre os vários princípios e diretrizes adotadas nesse novo modelo, sem dúvidas o mais importante é:
“Adotar uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, estimulando a adoção de novos enfoques metodológicos participativos e de um paradigma tecnológico baseado nos princípios da AGROECOLOGIA”, de acordo com a lei nº10.831 de 23 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica e dá outras providencias.
O Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural, em suas várias facetas, voltadas para agricultores familiares, assentados, quilombolas, pescadores artesanais, seringueiros, castanheiros, povos indígena, ribeirinhos e outros, passa a ser coordenado pela SAF - SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR, DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – MDA como estabelece o decreto nº4.739, de 13 de junho de 2003.
Entre os vários princípios e diretrizes adotadas nesse novo modelo, sem dúvidas o mais importante é:
“Adotar uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, estimulando a adoção de novos enfoques metodológicos participativos e de um paradigma tecnológico baseado nos princípios da AGROECOLOGIA”, de acordo com a lei nº10.831 de 23 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica e dá outras providencias.
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ECOTÉCNICASECOTÉCNICAS
RELAÇÃO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS UTILIZÁVEIS NA AGRICULTURA AGROECOLÓGICARELAÇÃO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS UTILIZÁVEIS NA AGRICULTURA AGROECOLÓGICA
PRODUTO INDICAÇÃO
1-Caldas Cúpricas1.1 - Calda Bordalesa1.2- Calda Viçosa1.3- Biomicron
- Fungicida, Bactericida, repelente de Insetos- Fungicida e Nutriente Foliar- Adubo Foliar Pronto
2 - Calda Sulfocálcica - Fungicida, Acaricida e Inseticida
3 – Minerais e Suas Misturas3.1 - Bórax3.2 – Sulfato de Cobre3.3 – Hidróxido Cálcio3.4 – Óxido de Cálcio 3.5 - Enxofre3.6 - Molibdênio3.7 – Pasta Bordalesa3.8 – Pasta de Enxofre3.9 – Permanganato de Potássio3.10 – Cloreto de Sódio (sal)
- Atrofia dos Brotos Terminais (Deficiência de Boro)- Fungicida e Bactericida- Desinfecção de Produtos Vegetais no Pré- plantio e pós colheita- Desinfecção de Produtos Vegetais e Instalações- Acaricida- Combate às Saúvas- Aplicação em Cortes após poda nas Principais Fruteiras- Prevenção de Brocas e Cochonilhas- Controle de Pulgões, Lagartas, Besouros, Ácaros, Mosca Branca e doenças: Botrytes, míldio e oídio.- Controle de Pulgões, Lagartas do repolho, lesma, caramujo e mosca branca
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ECOTÉCNICASECOTÉCNICAS
RELAÇÃO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS UTILIZÁVEIS NA AGRICULTURA AGROECOLÓGICARELAÇÃO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS UTILIZÁVEIS NA AGRICULTURA AGROECOLÓGICA
4- Biofertilizantes
4.1- Biofertilizante (Vairo)4.2 – Supermagro
- Adubo Foliar e Fortificante contra pragas e moléstia- Fonte suplementar de micronutrientes, inibidor de fungos e bactérias
5 – Controle Biológico
5.1- Baculovirus5.2- Beuveria Bassiana5.3- Metarhizum Anisopliae5.4- trichoderma5.5- Bacillus Thuringiensis
- Controle da Lagarta da soja e mandarová da mandioca.- Controle da broca da bananeira, do café e ácaros- Combate do Triples, cigarrinha das pastagens,- Controle da podridão do colo e das raízes causados por phitophora.- Controle de diversas espécies de lagartas.
6- Plantas Defensivas
6.1- Alho6.2- Cavalinha6.3- Confrei6.4- Cravo de defunto6.5- Fumo6.6- Neem (nim)6.7- Pimenta6.8- Primavera maravilha6.9- Urtiga
- Fungicida, Bactericida e lagarticida.- Fortificante contra insetos nocivos em geral.- Inseticida e adubo foliar- Combate de pulgões, ácaros, nematóides e algumas lagartas- Inseticida de contato- Inseticida e repelente de pragas em geral- Inseticida- Imunização de tomateiro contra “vira cabeça do tomateiro”- Fortificante e controle dos pulgões
7- Óleos e suas misturas - De origem mineral, vegetal e de peixe tem ação inseticida.
2626
8- Produtos Orgânicos
8.1- Cinzas8.2- Farinha de trigo8.3- Leite8.4- Sabão (não detergente)
- Fonte de potássio, controle de pragas e algumas doenças.- Controle de ácaros, pulgões e lagartas- Controle de ácaros e ovos de diversas lagartas, atrativo de lesmas e combate de doenças fungicas e viróticas. - Efeito inseticida, indicado para mistura com outros defensivos naturais.
9- Métodos práticos
9.1- Armadilhas luminosas9.2- Armadilha Delta9.3- Iscas Atrativas9.4- Garrafas plásticas9.5- Placas atrativas coloridas
- Controle de população de insetos adultos: brocas e mariposas- Determinação de níveis de infestação- Controle de insetos adultos- Atração e captura de moscas de frutas- Controle de insetos vetores de doenças.
ECOTÉCNICASECOTÉCNICAS
RELAÇÃO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS UTILIZÁVEIS NA AGRICULTURA AGROECOLÓGICARELAÇÃO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS UTILIZÁVEIS NA AGRICULTURA AGROECOLÓGICA
2727
FORMULÁRIO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO ( Port. Nº. 007/81-MAPA )FORMULÁRIO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO ( Port. Nº. 007/81-MAPA )
Nome do Técnico ------------------------------------------------------------- CREA-------------------------Endereço ----------------------------------------------------------------------- Fone -------------------------Consulente ---------------------------------------------------------------------- Fone-------------------------Identificação do Imóvel ----------------------------------------------------- Área (ha)---------------------Localização -------------------------------------------------------------------- Município---------------------Sede Local -------------------------------------------------------------------- Regional ----------------------Cultura ------------------------------------------------------------------- Área Plantada (ha)----------------Sintomas ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Diagnóstico -----------------------------------------------------------------------------------------------------Produto Recomendado (Nome Técnico) -------------------------- (Nome Comercial) -------------------------------------------------------------------------- Natureza do Produto ---------------------------------Formulação ------------------------------------------- Dosagem Recomendada -------------------------Quantidade a ser adquirida ------------------------------ Carência ----------------------------------------Modalidade de Aplicação ------------------------------------------------------------------------------------Intervalo de Aplicação -------------------------------- Compatibilidade ----------------------------------------------------------------------------------------------- Precaução de Uso -------------------------------Primeiros Socorros -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Cuidados com o Meio Ambiente----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Local e Data: -------------------,-----/-----/-----
---------------------------------- ------------------------------Consulente Técnico Responsável
Nome do Técnico ------------------------------------------------------------- CREA-------------------------Endereço ----------------------------------------------------------------------- Fone -------------------------Consulente ---------------------------------------------------------------------- Fone-------------------------Identificação do Imóvel ----------------------------------------------------- Área (ha)---------------------Localização -------------------------------------------------------------------- Município---------------------Sede Local -------------------------------------------------------------------- Regional ----------------------Cultura ------------------------------------------------------------------- Área Plantada (ha)----------------Sintomas ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Diagnóstico -----------------------------------------------------------------------------------------------------Produto Recomendado (Nome Técnico) -------------------------- (Nome Comercial) -------------------------------------------------------------------------- Natureza do Produto ---------------------------------Formulação ------------------------------------------- Dosagem Recomendada -------------------------Quantidade a ser adquirida ------------------------------ Carência ----------------------------------------Modalidade de Aplicação ------------------------------------------------------------------------------------Intervalo de Aplicação -------------------------------- Compatibilidade ----------------------------------------------------------------------------------------------- Precaução de Uso -------------------------------Primeiros Socorros -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Cuidados com o Meio Ambiente----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Local e Data: -------------------,-----/-----/-----
---------------------------------- ------------------------------Consulente Técnico Responsável
2828
O que estamos fazendo?O que estamos fazendo?
U.D de Horta OrgânicaU.D de Horta Orgânica
Confecção do Fertilizante Supermagro- Processo aeróbico -
Confecção do Fertilizante Supermagro- Processo aeróbico -
Confecção do Biofertilizante Vairo- Processo Anaeróbico -
Confecção do Biofertilizante Vairo- Processo Anaeróbico -
2929
Governo do Estado do AmapáINSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DO AMAPÁ
Desenvolvimento com Justiça Social
Governo do Estado do AmapáINSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DO AMAPINSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DO AMAPÁÁ
Desenvolvimento com JustiDesenvolvimento com Justiçça Sociala Social
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