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Page 1: Apresentação comunicação oral

COMUNICAÇÃO ORALCOMUNICAÇÃO ORAL

Facilitadora: Irene Franco

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDESECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDECoordenadoria de Serviços de SaúdeCoordenadoria de Serviços de Saúde

INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIAINSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA

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os elementos da comunicação Emissor: emite a mensagem.

Receptor: recebe a mensagem.

Mensagem: conteúdo das informações transmitidas.

Canal: via de circulação da mensagem:

meios sonoros, visuais, táteis, olfativos e gustativos.

Referente: constitui-se pelo contexto, pela situação e pelos objetos reais aos quais a mensagem remete.

Código: conjunto de signos e regras de combinação destes signos.

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Barreiras nas comunicações

Egocentrismo

Timidez

Dificuldade de expressão

Escolha inadequada: do receptor, do momento, local e meio

Excesso de intermediários

Preconceitos

Status

Suposições

Distrações

Diálogo dos surdos

Monólogo coletivo

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F E E D B A C K

O TERMO FOI EMPRESTADO DA CIBERNÉTICA E DESIGNA O SINAL QUE PERMITE CONTROLAR E REGULAR UMA OPERAÇÃO, ENQUANTO ELA

SE EFETUA.O FEEDBACK PODE SER UMA RESPOSTA VERBAL OU NÃO-VERBAL

(SINAL DE CABEÇA, POR EXEMPLO).

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JANELA DE JOHARI

Conhecida pelos outros

Desconhecidapelos outros

Conhecida pela pessoa

Desconhecidapela pessoa

ÁreaAberta

ÁreaCega

ÁreaOculta

ÁreaDesconheci

da

Fonte: FRITZEN, 1992:9

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Linguagem Corporal

sinais não-verbais: 60% a 80% de impacto na transmissão de uma mensagem

sons vocais: 20% a 30% de impacto na transmissão da mensagem

palavras: 7% a 10% de impacto na mensagem

Fonte: PEASE, 2000:27

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Comportamento não-verbal

Comportamentos, atitudes e gestos

Significados

Mãos na cintura Agressividade, arrogância Sensualidade

Chegar muito próximo a outra pessoa

Agressividade Invasão do “espaço pessoal”

Pôr o dedo polegar na palma da mão

Medo, nervosismo, insegurança

Abraçar o corpo (colocar as mãos sobre o ombro

oposto)

Passividade, susto, ato de fechar-se dentro de si para

sentir-se seguro

Page 8: Apresentação comunicação oral

Comportamento não-verbal

Comportamentos, atitudes e gestos

Significados

Acariciar a barba, coçar a cabeça

Meditação, reflexão

Colocar os braços sobre os ombros do receptor,

apontar com dedo indicador

Pode parecer um gesto afetuoso mas demonstra

intenção de exercer controle

Cobrir a boca ao falar Passividade, insegurança sobre o que está dizendo

Bater com os punhos de uma mão na palma da outra ou

bater palmas

Enfatizando algo. Pode indicar que está falando

sobre uma situação tensa

Page 9: Apresentação comunicação oral

Comportamento não-verbal

Comportamentos, atitudes e gestos

Significados

Mãos sobre o coração

Sinceridade

Sentar-se em frente (ou em direção) de alguém

Mentalidade aberta

Melhorar a postura/ levantar os ombros, encolher a barriga e estufar o

peito (este comportamento se manifesta principalmente em

homens)

Tentativa de impressionarEsse comportamento é

típico durante a paquera e o namoro

Bom contato visual, direto e aberto sem fixar os

olhos

Afirmativo

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Sua Imagem Profissional

É uma ferramenta de comunicação!

É parte do seu potencial de habilidades!

É o seu Out-door:- quem você é?- o quê você faz?- qual a qualidade do que

você faz?

Existem 3 percepções:

Como você se vê?

Como os outros te vêem?

Que imagem você gostaria de transmitir?

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Construa sua verdadeira

Imagemima

sua imagem profissional sem limites!

Page 12: Apresentação comunicação oral

Etapas do processo lógico:

1o. Pensar “falei sem pensar...”

2o. Planejar “eu não sabia

bem o que falar...”

3o. Transmitir “eu não me

expressei bem...”

Page 13: Apresentação comunicação oral

Para maior objetividade e clareza nas comunicações é necessário saber:

Falar / Ouvir ?

Por quê

O quê

A quem

Como

Quando

Quanto

Onde

Page 14: Apresentação comunicação oral

Para otimizar as comunicações é necessário:

Praticar uma comunicação voltada para resultados.

Saber distinguir o momento oportuno para enviar a mensagem.

Desenvolver a percepção.

Acompanhar o processo comunicativo.

Page 15: Apresentação comunicação oral

Reforçar as palavras com a ação.

Desenvolver a auto-análise.

Criar um clima de receptividade e confiança.

Administrar o conflito Interpessoal.

Para otimizar as comunicações é necessário:

Usar a empatia.

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Para otimizar as comunicações é necessário:

Ter habilidade para ouvir.

Ter habilidade para dar e receber feedback.

Evitar bloqueios, filtragens e ruídos.

Atualizar-se.

Aprender a filtrar as informações.

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CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO ORALAspecto físico: vinculado ao estudo da sensibilidade às variações de freqüência (de altura), de intensidade e de periodicidade das ondas sonoras. Aspecto psicolingüístico: vinculado ao estudo da língua enquanto conjunto de segmentos conhecidos e reconhecidos; receber uma mensagem oral é o mesmo que categorizar seus componentes gramaticais, semânticos e estilísticos; esta categorização se dá a partir da cultura e da experiência do receptor, em suma, dos seus hábitos.Aspecto psicológico: vinculado ao estudo dos problemas de atenção e personalidade.

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SIGNO é a associação de um significante e um significado.

SIGNIFICANTE: sons da fala, imagem gráfica, desenho.

SIGNIFICADO: idéia, conceito mental, imagem mental.

O signo CARRO é composto:

De 1 significante fônico: [ka ru]

De 1 significante gráfico: CARRO

De 1 significante desenhado:

De 1 significado: veículo de transporte

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LINGUAGEM é a faculdade que todos os humanos têm de se comunicar através dos signos de uma língua; “uma

linguagem” é um sistema de signos (orais, escritos, gestuais e visuais) que possibilitam a comunicação.

LÍNGUA é um conjunto de signos e de regras de combinação desses signos, que constituem a linguagem oral ou escrita de

uma coletividade.

DISCURSO é a seleção das formas de enunciado que melhor exprimam o gosto e o pensamento, através da utilização

individual da língua.

FALA é a realização individual da língua. Cada indivíduo tem, portanto, um estilo, através da utilização individual da língua.

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TIPOS DE COMUNICAÇÃO ORAL

COM INTERCÂMBIO

Os interlocutores conversam efetivamente,

os papéis de emissor e receptor se invertem,

o feedback é possível (conversa).

Diálogo: enriquece seus participantes. Entrevista: emissor pergunta, receptor responde.

SEM INTERCÂMBIO

O receptor, ainda que presente e próximo,

não tem a possibilidade imediata de responder

e de assumir o papel de emissor.

Aulas expositivas. Peças teatrais. Discursos.

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LÍNGUA FALADA LÍNGUA ESCRITA

LINGUAGEM ORATÓRIA DISCURSO, SERMÃO LINGUAGE

M LITERÁRIA, CARTAS E

DOCUMENTOSOFICIAIS

LINGUAGEM CUIDADA

CURSOS, COMUNICAÇÃO ORAL

LINGUAGEM COMUM

CONVERSAÇÃO, RÁDIO, TELEVISÃO

COMUNICAÇÃO ESCRITA COMUM

LINGUAGEM FAMILIAR

CONVERSAÇÃO INFORMAL,

NÃO “ELABORADA”

LINGUAGEM DESCUIDADA, INCORRETALINGUAGEM

LITERÁRIA QUE PROCURA

IMITAR A LÍNGUA FALADA

OS NÍVEIS DA LINGUAGEM

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DENOTAÇÃO é a simples designação do objeto ao qual remete o significante.

O sentido denotado é aquele dado nos dicionários.

CONOTAÇÃO designa tudo que um termo possa evocar, sugerir clara ou vagamente.

O sentido conotado varia de pessoa para pessoa, de época para época, de local para local, etc.

Canhão (Brasil): mulher feiaCanon (França): mulher linda

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AS MENINAS COMEÇAM A

FALAR ANTES DOS MENINOS.

AOS 3 ANOS TÊM, MAIS OU MENOS, O

DOBRO DO VOCABULÁRIO E

FALAM QUASE CORRETAMENTE.

HÁ DUAS ÁREAS ESPECÍFICAS NO

CÉREBRO DA MULHER PARA A

FALA: A PRINCIPAL, NA PARTE FRONTAL

DO HEMISFÉRIO ESQUERDO E A

MENOR, NO HEMISFÉRIO

DIREITO.

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BRITISH MEDICAL ASSOCIATION INFORMA: MULHERES SOFREM 4 VEZES MAIS PROBLEMAS NAS CORDAS VOCAIS.

MULHERES6.000 a 8.000 – média

de palavras, por dia.2.000 a 3.000 – sons

vocais.8.000 a 10.000 – gestos,

expressões faciais, movimentos de cabeça, outros sinais de linguagem corporal.

HOMENS2.000 a 4.000 – média

de palavras, por dia.1.000 a 2.000 – sons

vocais.2.000 a 3.000 – gestos,

expressões faciais, movimentos de cabeça, outros sinais de linguagem corporal.

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MULHERES

Podem começar um assunto, mudar para outro no meio da frase e, em seguida (sem

qualquer aviso), voltar ao que estavam dizendo antes, mas acrescentando dados

absolutamente novos, deixando um homem

desnorteado.Têm facilidade em seguir raciocínios diferentes e

complexos.

HOMENSDizem frases mais curtas e mais bem estruturadas, com

início simples, uma ideia clara e uma conclusão.

Têm vocabulário mais amplo, enriquecem com fatos o que

dizem.Têm um pensamento ou uma

ideia de cada vez.

Page 26: Apresentação comunicação oral

QUANDO FOR FALAR COM UMA MULHER...

Utilize a entonação da voz e a linguagem corporal a

seu favor!

Saiba que a mulher usa a palavra para mostrar que

está participando da conversa e conseguir

aproximação.

QUANDO FOR FALAR COM UM HOMEM...

Seja objetiva! Dê-lhe uma coisa de cada vez para

pensar.Quando em reunião com

homens e mulheres, use a estrutura masculina.

Não interrompa um homem quando estiver falando!

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Comunicação Assertiva

“É a arte de saber se expressar de forma

positiva, para conseguir atingir o objetivo proposto.”

Page 28: Apresentação comunicação oral

Como ser assertivo:Como ser assertivo:

SENDO PROATIVO. SABENDO O QUE QUER, USANDO

FRASES COM “EU SINTO...”. FALANDO POR SI MESMO. DIZENDO “NÃO” FIRME E

CLARAMENTE. USANDO UMA EXPRESSÃO

ADEQUADA AO CONTEÚDO DA MENSAGEM.

BUSCANDO SOLUÇÕES.

Page 29: Apresentação comunicação oral

Motivos para ser assertivo

A assertividade ajuda na solução de problemas.Todos os problemas poderão ter uma solução ganha-

ganha.O comportamento assertivo reduz o stress físico e

mental porque as pessoas não se sentem como vítimas.A comunicação se torna mais clara e concisa, o que

diminui os mal entendidos e esclarece as expectativas.

Page 30: Apresentação comunicação oral

Motivos para ser assertivo

Perde-se menos tempo fofocando e reclamando, o que deixa mais tempo disponível para se fazer algo útil.

Num ambiente de trabalho assertivo, as pessoas dizem o que pensam porque não há medo de que suas idéias e opiniões sejam menosprezadas ou ridicularizadas.

Page 31: Apresentação comunicação oral

Dicas para exercitar a Técnica da Assertividade

Protegendo-se de pessoas agressivas: Demonstre ao seu interlocutor que compreende o que

ele está falando. Deixe claro que reconhece a intensidade dos sentimentos que ele está expressando;

Ouça a pessoa e selecione os argumentos; Pergunte o que a pessoa quer de você, ou diga-lhe, se

for o caso, o que está preparado para fazer.

Page 32: Apresentação comunicação oral

Dicas para exercitar a Técnica da Assertividade

Discordando das outras pessoas: Expresse o seu desacordo claramente; Expresse suas dúvidas de modo construtivo; Faça uma distinção entre a sua opinião e os fatos; Esteja disposto a mudar de opinião em face das novas

informações; Apresente razões para o seu desacordo; Análise / aceite a opinião de terceiros.

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Dicas para exercitar a Técnica da Assertividade

Recusando pedidos: Dê uma resposta curta; Evite justificativas longas e desconexas; Apresente motivos, mas não invente desculpas; Peça mais informações antes de decidir se aceita ou

recusa um pedido; Seja gentil, demonstre cordialidade e atenção sua

recusa refere-se ao pedido, não é uma rejeição à pessoa.

Page 34: Apresentação comunicação oral

Dicas para exercitar a Técnica da Assertividade

Elogios e críticas: Teça comentários sobre ações específicas; Apresente motivos para seus comentários (positivos ou

negativos) - atenção ao feedback; Ao tecer críticas, ataque os problemas e não as pessoas.

Page 35: Apresentação comunicação oral

ENQUANTO EMISSOR CONSIDERE:

Quem é o seu receptor? Qual é o seu perfil (sexo, idade,

escolaridade, função no hospital, etc)?

Coloque-se no lugar do seu receptor.

Valorize o feedback. Utilize todas as ferramentas para

otimizar sua comunicação. Pense: que tipo de emissor você

é?

ENQUANTO RECEPTOR CONSIDERE:

Quem é o seu emissor? Qual é o seu perfil (sexo, idade,

escolaridade, função no hospital, etc)?

Coloque-se no lugar do seu emissor.

Promova o feedback. Não se envergonhe por não ter

compreendido a mensagem, pois esta pode ter sido mal formulada.

Não seja resistente às novidades. Pense: que tipo de receptor você

é?

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A busca da excelência na Comunicação Oral como diferencial no atendimento de uma Instituição de Saúde

Aprenda a conversar!Perguntas fechadas estimulam respostas rápidas e curtas:

Quem? Há quanto tempo? Onde? Quando?Perguntas abertas motivam respostas mais elaboradas e

participativas: O quê? Por quê? Como? De que maneira?Seja bem-humorado, sem ser vulgar!Saiba contar histórias!Acabe com o “né?”, “ããã”, “então”, etc.Não “arme barracos”!Seja gentil!Utilize as palavras mágicas: OBRIGADO, POR FAVOR, COM

LICENÇA, NÓS.

Page 37: Apresentação comunicação oral

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDESECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDECoordenadoria de Serviços de SaúdeCoordenadoria de Serviços de Saúde

INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIAINSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA

COMUNICAÇÃO ESCRITACOMUNICAÇÃO ESCRITAFacilitadora: Irene Franco

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O nosso cérebero é doido !!! De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Show de bloa!

Page 39: Apresentação comunicação oral

BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA

Os registros escritos surgiram da necessidade inerente ao homem de se comunicar.

Inicialmente, os homens desenhavam para expressar suas idéias visualmente; esses desenhos, chamados pictogramas, apresentavam grande semelhança com o objeto que se desejava representar.

Com a evolução, os pictogramas simplificaram-se e foram perdendo a semelhança com os objetos que representavam, caminhando em direção à representação da fala.

Page 40: Apresentação comunicação oral

BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA

E assim, nasceram os ideogramas, também chamados logogramas (de logo, “razão” e grama, “marca escrita”), sinais que exprimiam diretamente uma idéia sem guardar analogia com ela.

Os logogramas, além de terem representação fonética, passaram por um processo de metaforização, como, por exemplo, na escrita chinesa: há um pictograma para pessoa, outro para árvore e um pictograma que mostra uma pessoa embaixo de uma árvore resultando num logograma que significa descansar.

Page 41: Apresentação comunicação oral

BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA

Foi por meio dessa evolução que o homem passou a construir a representação visual da palavra falada, que deu origem aos silabários, aos alfabetos consonânticos e, finalmente, aos alfabetos completos.

O silabário surgiu entre os fenícios, que extraíram 24 símbolos do hieróglifos, inicialmente, consoantes. Foi esse silabário fenício que passou a ser usado pelos gregos, que inseriram a vogal, dando origem à escrita alfabética.

Page 42: Apresentação comunicação oral

Célestin Freinet, pedagogo francês, é o criador do método natural de ensino. Assim o chamou, pois acredita que devemos aproveitar o meio natural, a terra, a água, as plantas e os animais para adquirir conhecimentos. Segundo Freinet, são cinco as fases da aquisição da escrita:

Page 43: Apresentação comunicação oral

1ª fase - Grafismo simples ou não diferenciado. A criança utiliza garatujas, grafismos separados ou ligados por linhas curvas e quebradas.

2ª fase - Grafismo diferenciado ou justaposto. Os grafismos começam a se aproximar das letras e dos numerais. Nessa fase a criança já começa a diferenciar desenho e escrita.

3ª fase - Imitação da escrita. Há a utilização de letras do próprio nome ou nomes conhecidos com repetição e automatização do grafismo conseguido.

4ª fase - Utilização das letras e números convencionais, com ou sem valor sonoro. A criança já reconhece que há normas fixas a imitar. Interpreta e reproduz textos, pede referências aos adultos.

5ª fase - Escrita alfabética. A criança já domina e identifica um número razoável de palavras e sabe se comunicar por escrito. Nessa fase inicia-se a escrita consciente, da qual não se separará mais.

Page 44: Apresentação comunicação oral

Assimilação e Acomodação

A hipoassimilação é entendida como “uma pobreza de contato com

o objeto que redunda em esquemas de objetos empobrecidos, déficit

lúdico e criativo”.

A hiperassimilação é entendida como “o predomínio da

subjetivação, desrealização do pensamento e dificuldade para

resignar-se”.

Page 45: Apresentação comunicação oral

Assimilação e Acomodação

A hipoacomodação é entendida como “pobreza de contato com o

objeto, dificuldade na internalização de imagens (acontece quando a

criança sofre falta de estimulação ou abandono)”.

A hiperacomodação é entendida como “pobreza de contato com a

subjetividade, superestimulação da imitação, falta de iniciativa,

obediência acrítica às normas, submissão”.

Page 46: Apresentação comunicação oral

Criança 1 – “O ursinho está na floresta. Ele está feliz porque tem sol e ele gosta do calor. Antes de brincar, ele estava na escola e, para descansar, foi brincar na floresta. O ursinho vai esperar seus amiguinhos chegarem”.

Podemos observar que há equilíbrio entre assimilação e acomodação. Pressupõe aprendizagem normal.

Criança 2 – “Tem um ursinho. Tem sol. Está parado.Tem flor”.

Observamos uma modalidade de aprendizagem hiperacomodativa / hipoassimilativa, pois, no relato, percebemos uma pobreza de contato com a subjetividade (aspectos próprios, sua forma de ser e pensar) e dificuldade em internalizar imagens.

Criança 3 – “O ursinho está parado. Veio um leão enorme e quis comê-lo. O ursinho começou a correr para o país dos super-heróis. Ele chamou os super-heróis e foi voando com eles para o mundo das fadas”.

Observamos uma modalidade de aprendizagem hiperassimilativa / hipoacomodativa, pois a criança deixa claro a desrealização do pensamento.

Page 47: Apresentação comunicação oral

FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM ESCOLAR

Existem crianças que encontram dificuldade desde o início da vida escolar, outras apresentam problemas em determinada época da trajetória escolar. Esses problemas podem ser investigados por um psicopedagogo e variam de pessoa para pessoa.

Muitas crianças e/ou jovens, às vezes, não são compreendidos pelo professor, outros, por não compreenderem o conteúdo explicado, se distraem por qualquer motivo.

Esses fatores causam sofrimento nas crianças e jovens e a escola torna-se um lugar desagradável, quando deveria ser espaço de aprendizado, construção de conhecimento e, muitas vezes, são a causa da evasão escolar.

Page 48: Apresentação comunicação oral

FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM ESCOLAR (a criança)

A criança pode:• não estar acostumada com

outras pessoas que não sejam as da família;

• estar acostumada a fazer o que tem vontade e na hora que quiser e não se adaptar às solicitações feitas no espaço escolar;

• não se concentrar nas aulas e na fala da professora;

• demorar para fazer as tarefas porque ainda não desenvolveu a coordenação motora fina responsável pela escrita;

• não ter subsídios necessários para a aprendizagem de novos conteúdos;

• ter qualquer problema de saúde que impede a aprendizagem;

• ser desorganizada;• ser muito inteligente em algumas áreas,

mas o cérebro falhar em aprendizagens específicas como a leitura, escrita ou cálculo;

Page 49: Apresentação comunicação oral

FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM ESCOLAR (os pais)

A criança pode:

• não se adaptar com as cobranças feitas pelos pais e professores e somatizar;

• não ver importância na escola porque os pais não explicam o porquê de ela ter de estudar;

• pensar que se dará bem na vida sem estudo porque isso ocorreu com os pais ou com algum membro da família;

• sofrer com a falta de limites que seus pais nunca impuseram;

• acreditar que sua ida à escola é para que sua mãe possa cuidar do bebê que acabou de nascer ou do irmão menor;

Page 50: Apresentação comunicação oral

FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM ESCOLAR (o professor)

A criança pode:• encontrar profissionais na

escola que falam coisas que ela não entende e que pedem que faça coisas que ela não sabe;

• se defrontar com professores enérgicos demais e não se adaptar;

• não se concentrar nas aulas e na fala da professora;

• estar numa escola aonde a metodologia vai de encontro com sua forma de aprender;

• não perceber a importância daquilo que está aprendendo porque o professor não consegue transmitir como e por que aquele conhecimento será utilizado no cotidiano da criança;

• ter um professor que não sabe ensinar porque não gosta da profissão que exerce;

• ter um professor que, por não ter compreendido sua própria infância e adolescência, não percebe as necessidades dos alunos.

Page 51: Apresentação comunicação oral

Significação das palavrasSIGNO: é a menor unidade dotada de sentido num código dado.

É também a associação de um significante e um significado.

SIGNIFICANTE: elemento material, perceptível sons da fala, imagem gráfica, desenho.

SIGNIFICADO: elemento conceptual, não perceptível idéia, conceito mental, imagem mental.

O signo CARRO é composto:

de 1 significante fônico: [ka ru]

de 1 significante gráfico: CARRO

de 1 significante desenhado:

de 1 significado: veículo de transporte

Page 52: Apresentação comunicação oral

Fonemas e LetrasFonema é uma unidade lingüística sonora mínima, indivisível, que não significa nada em si mesma (vogais e consoantes), mas que é capaz de estabelecer diferenças de significados:

bala – vala – cala – sala – fala...

Letras são representações gráficas dos fonemas

Letra x: lixo (som de ch) excluir (som de s)léxico (som de ks): é o conjunto de

palavras de uma língua própria de uma pessoa ou de um grupo.

exame (som de z)

Page 53: Apresentação comunicação oral

Significação das palavrasVocábulos homônimos

Perfeitos, quando têm a mesma grafia e pronúncia, mas sentidos diferentes:

morro (substantivo) – morro (verbo)

casa (substantivo) – casa (verbo)

Homófonos, quando têm a mesma pronúncia, mas grafia diferente:

caçar (apanhar) – cassar (anular)

censo (recenseamento) – senso (juízo)

Homógrafos, quando têm a mesma grafia, mas pronúncia diferente:

ele (pronome) – ele (substantivo): lê-se éle

deste (preposição+pronome) – deste (verbo): lê-se déste

Vocábulos parônimos

São semelhantes na escrita e na pronúncia:

comprimento – cumprimento

dilatar – delatar

Page 54: Apresentação comunicação oral

Sentido das palavras

DENOTAÇÃO: é a simples designação do objeto ao qual remete o significante.

O sentido denotado

é aquele dado nos dicionários.

CONOTAÇÃO: designa tudo que um termo possa evocar, sugerir clara ou vagamente.

O sentido conotado varia de pessoa

para pessoa, de época para época,

de local para local, etc

Page 55: Apresentação comunicação oral

GramáticaAs duas línguas, falada e escrita, não marcam, do mesmo modo,

certos traços gramaticais.A língua escrita apresenta registros gráficos; obedece as

normas da língua falada e tem seu próprio ritmo, necessitando, muitas vezes, de detalhes para que o

receptor a entenda. Forma não-econômica de se comunicar.

A língua escrita:

pouco recorre às onomatopéias, às exclamações;utiliza pouca repetição de palavras;tem pouca interrupção, poucas frases inacabadas;utiliza pontuação, diagramação do texto e outros recursos

para substituir os gestos e expressões faciais do emissor;prioriza a concordância verbal e nominal.

Page 56: Apresentação comunicação oral

Vocabulário: linguagem e situação

LINGUAGEM ORATÓRIALINGUAGEM LITERÁRIA, CARTAS

E DOCUMENTOS

LINGUAGEM CUIDADA(culta ou padrão) DOCUMENTOS OFICIAIS

LINGUAGEM COMUMCOMUNICAÇÃO ESCRITA

COMUM

LINGUAGEM FAMILIAR

DESCUIDADA, INCORRETA,

LINGUAGEM LITERÁRIA QUE

PROCURA IMITAR A LÍNGUA

FALADA, GÍRIA

Page 57: Apresentação comunicação oral

A expressividade na escrita

Observe a capa da revista Veja, de 11/04/2007: O que informa?Que emoção provoca?O que explica?Você acha que a foto explica o texto?Quais desejos são despertados?Apesar do que simboliza, você vê poesia na foto?

Page 58: Apresentação comunicação oral

A expressividade na escrita: FUNÇÕES DA LINGUAGEM

• FUNÇÃO EMOTIVA: FUNÇÃO EMOTIVA: ccentraliza-se no próprio emissor, na primeira pessoa do discurso, procurando expressar sentimentos e emoções. Também caracteriza-se pelo uso de interjeições e sinais de pontuação, como o ponto de exclamação e reticências.

Exemplo: poemas

• FUNÇÃO POÉTICA:FUNÇÃO POÉTICA: ccentraliza-se na própria

mensagem, através da seleção e combinação das palavras e estrutura da mensagem.

Exemplo: poesias

Page 59: Apresentação comunicação oral

A expressividade na escrita: FUNÇÕES DA LINGUAGEM

• FUNÇÃO FUNÇÃO CONATIVA: CONATIVA: ccentraliza-se no receptor, na segunda pessoa (com quem se está falando), procurando influenciá-lo. O uso do imperativo é característica dessa função de linguagem.

Exemplo: propagandas

• FUNÇÃO FÁTICA :FUNÇÃO FÁTICA : ccentraliza-se no canal e tem por

finalidade estabelecer, prolongar ou interromper o processo de comunicação.

Exemplo: tá, né, então, alô, etc...

Page 60: Apresentação comunicação oral

A expressividade na escrita: FUNÇÕES DA LINGUAGEM

• FUNÇÃO FUNÇÃO METALINGUÍSTICA METALINGUÍSTICA : c: centraliza-se no próprio código.

Exemplo: dicionários

• FUNÇÃO REFERENCIAL:FUNÇÃO REFERENCIAL: ccentraliza-se no contexto, no

referente, e tem por finalidade a própria informação, procurando transmitir dados da realidade de maneira objetiva.

Exemplo: jornal, correspondência

oficial, etc

Page 61: Apresentação comunicação oral

A expressividade na escrita: TIPOS DE TEXTO

TEXTO TEXTO NARRATIVO:NARRATIVO:

relata fatos e acontecimentos, reais ou imaginários, situados no

tempo.

NÃO EXISTE TEXTO PURAMENTE NARRATIVO!

TEXTO DESCRITIVO:TEXTO DESCRITIVO: representa objetos e

personagens. Existem descrições puramente técnicas ou informativas e descrições literárias, feitas com arte e criatividade.

Page 62: Apresentação comunicação oral

A expressividade na escrita: TIPOS DE TEXTO

TEXTO TEXTO INFORMATIVO INFORMATIVO

(explicativo):(explicativo):tem um linguagem

objetiva e não se confunde com os textos de natureza artística ou

literária.

TEXTO TEXTO ARGUMENTATIVO:ARGUMENTATIVO:

procura convencer, propondo ou impondo ao receptor uma

interpretação particular de quem o produz.

Page 63: Apresentação comunicação oral

A expressividade na escrita: TIPOS DE TEXTO

TEXTO TEXTO INJUNTIVO:INJUNTIVO: a palavra “injunção” significa ordem formal, imposição, exigência.

Texto que utiliza formas verbais específicas

(imperativo, por exemplo) que exprimam

ordem, apelação.

TEXTO TEXTO POÉTICO:POÉTICO:

tem como objetivo a própria construção da mensagem, valorizando sons, ritmos e a variedade de sentidos.

Page 64: Apresentação comunicação oral

REDAÇÃO OFICIALREDAÇÃO OFICIAL

Facilitadora: Irene Franco

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDESECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDECoordenadoria de Serviços de SaúdeCoordenadoria de Serviços de Saúde

INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIAINSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA

Page 65: Apresentação comunicação oral

Revista VEJA – 12/09/07

Page 66: Apresentação comunicação oral

Trabalhando as idéias...

O que se quer, o que se deseja?Antes de começar a escrever, descubra a idéia-núcleo!

Atenção: a leitura e a escrita podem ser prejudicadas se a idéia-núcleo não for identificada!

Ponha-se no lugar de seu receptor!Quem vai ler a comunicação?

De que tipo de pessoa se trata?Qual o nível cultural dela?

Page 67: Apresentação comunicação oral

Trabalhando as idéias...

Reflita antes de escrever!Anote o que for pedido e esclareça as dúvidas, antes de

começar a escrever!Faça um rascunho, se sentir necessidade!

Page 68: Apresentação comunicação oral

Revista VEJA – 12/09/07

Page 69: Apresentação comunicação oral

NARRAÇÃO

Caracteriza-se como um relato organizado de acontecimentos reais ou

possíveis.

Page 70: Apresentação comunicação oral

NARRAÇÃO

Fato: é o acontecimento que será relatado. O encadeamento das ações forma o enredo.

Personagens: são as diferentes pessoas que participam do acontecimento. Há personagens que atuam de forma mais intensa (personagens principais) e há personagens com atuação secundária.

Cenário: é o lugar (ou lugares) em que os acontecimentos ocorrem.

Page 71: Apresentação comunicação oral

NARRAÇÃOTempo: é a localização cronológica do acontecimento; é comum a ação se desenvolver em diferentes momentos (passado remoto, passado próximo, presente).

Narrador: a narração pode ser feita em terceira pessoa ou em primeira. A narração em terceira pessoa nos permite trabalhar com um narrador que tudo sabe, inclusive os pensamentos e emoções dos personagens; na narração em primeira pessoa, o narrador participa dos acontecimentos.

Page 72: Apresentação comunicação oral

DESCRIÇÃO

• É a representação verbal de um objeto, pessoa, lugar, mediante a indicação de aspectos característicos,de pormenores individualizantes.

Page 73: Apresentação comunicação oral

DESCRIÇÃO

• A descrição trabalha com imagens, permitindo uma visualização do que está sendo descrito.

• Os adjetivos desempenham um papel fundamental e são responsáveis pelo tom descritivo do texto.

• Dificilmente você encontrará um texto exclusivamente descritivo. Geralmente, trechos descritivos aparecem inseridos em um texto narrativo ou dissertativo.

Page 74: Apresentação comunicação oral

DISSERTAÇÃO

• É a apresentação de idéias, análises; • é a exposição de um ponto de vista • baseado em argumentos lógicos, • estabelecendo a relação de causa e

efeito.

Page 75: Apresentação comunicação oral

DISSERTAÇÃO

• Em geral, para se obter maior clareza na exposição do ponto de vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes:

• a) introdução – em que se apresenta a idéia ou ponto de vista que será defendido.

• b) desenvolvimento ou argumentação – em que se desenvolve o ponto de vista. Utiliza-se sólida argumentação, citando exemplos, recorrendo a opiniões de especialistas, fornecendo dados, etc.

• c) conclusão – em que se dá um fecho coerente com o desenvolvimento, com os argumentos apresentados.

Page 76: Apresentação comunicação oral

CORRESPONDÊNCIACORRESPONDÊNCIA

O conceito de correspondência abrange maior quantidade de pormenores que o de carta.

É um meio de comunicação escrito.

É ato ou estado de corresponder, adaptar, relatar, ou o acordo de uma pessoa com outra.

É uma comunicação efetiva por meio de papéis, cartas, bilhetes, circulares, memorandos, ofícios, requerimentos, telegramas, fax.

Page 77: Apresentação comunicação oral

A IMPORTÂNCIA DOS TEXTOS COMERCIAISA IMPORTÂNCIA DOS TEXTOS COMERCIAIS

• Na correspondência comercial deve-se observar um conjunto de normas que orientam a elaboração e a circulação de papéis e documentos necessários ao comércio e à indústria.

• Esses papéis visam criar e manter relações mercantis.

Page 78: Apresentação comunicação oral

INTRODUÇÕES INTRODUÇÕES

• Devem ser criativas e sempre estimular o receptor a continuar a leitura da carta.

• As mais comuns são: Participamos-lhe que... Informamos V.Sa. de que... Com referência à carta... Atendendo às solicitações constantes de sua carta... Solicitamos a V.Sa. ... Em vista do anúncio publicado no...

Page 79: Apresentação comunicação oral

FECHOS DE CORTESIAFECHOS DE CORTESIASão constituídos pelo último parágrafo.

Os mais comuns são: AtenciosamenteRespeitosamente. Saudações. Com distinta consideração. Apreciaremos sua pronta resposta. Cordialmente (para pessoas muito amigas). Abraços.

É tendência moderna evitar: “subscrevo-me”; “despedimo-nos” e “sem mais para o momento”.

Page 80: Apresentação comunicação oral

CARTA MODERNA

Estilo: em bloco (alinhamento à esquerda), conforme a Instrução Normativa n°133/82, constante no Manual de Redação da Presidência da República.

Data: zero (opcional); mês em minúscula; sem ponto, nem espaço depois do milhar do ano; ponto final depois da data.

Destinatário: att. (errado); a/c (quando houver terceira pessoa envolvida na transmissão da mensagem); at. (correto).

Page 81: Apresentação comunicação oral

CARTA MODERNA

Endereçamento: endereço somente no envelope.

Referência # Assunto: a referência diz respeito ao número do documento mencionado, enquanto o assunto se refere ao tema que será tratado na correspondência.

Vocativo: é uma invocação ao destinatário e deve concordar em gênero e número com este. Utiliza-se vírgula depois do vocativo, por determinação da IN n°4/92.

Page 82: Apresentação comunicação oral

CARTA MODERNA•Texto: conforme IN n°133/82, o texto inicia-se sempre sem abertura de parágrafo. A separação de parágrafos fica demonstrada por um espaço maior entre uma linha e outra.

•Nome e cargo/função: não se coloca mais a linha para a anteposição da assinatura, pois todos são capazes de assinar de forma correta independentemente da linha; primeiro o nome, depois o título do signatário.

•Anexos: indicados no canto esquerdo da carta e sempre que possível, colocar o nome ou a quantidade de documentos incluídos.

Page 83: Apresentação comunicação oral

ATAATA• Definição: é o registro escrito do que se passa ou do que se

passou numa reunião, assembléia ou convenção.• Característica principal: a expressão das ocorrências da

reunião de forma clara e precisa.• Comentário: é um dos documentos mais difíceis de ser

elaborado em virtude da necessidade de interpretar, selecionar e expressar informações geradas por vários emissores com a maior fidelidade e clareza possíveis.

• Requisito fundamental do redator de ata: analisar as informações expostas e saber distinguir as idéias principais e secundárias. Quando o texto é realizado posteriormente, é mais fácil de ser elaborado, pois há tempo para reflexão e análise das informações, bem como para a correta estruturação da frase.

Page 84: Apresentação comunicação oral

ATAATA• Elementos básicos: dia, mês, ano e hora da reunião; local da

reunião; relação e identificação das pessoas presentes; ordem do dia ou pauta; identificação do presidente e do secretário; fecho.

• Em caso de erro: no momento de redigir a ata, emprega-se a partícula “digo”; se o erro for notado após a redação toda, recorre-se à expressão “em tempo”, colocada após o texto.

• Exemplo: Em tempo: na linha onde se lê “bata”, leia-se “pata”.

• Observação importante: hoje em dia, observa-se a tendência de modernizar as atas digitando-as e organizando-as de forma que elas fiquem bem mais legíveis.

Page 85: Apresentação comunicação oral

Atos Administrativos

São todas e quaisquer ações que um representante e/ou agente

público realiza ao executar suas funções legais.

Page 86: Apresentação comunicação oral

Tipos de Atos Administrativos

Atos Normativos:

• Decreto;

• Regulamento;

• Regimento;

• Resolução;

• Deliberação;

• Portaria.

Atos de Correspondência:

Carta; Circular (Ofício,

Memorando ou Carta); Correio Eletrônico; Edital; Informação; Memorando; Ofício.

Page 87: Apresentação comunicação oral

Manual de Redação Oficial autorizado pelo do Poder Executivo Federal

www.planalto.gov.br/civil_03/manual

Page 88: Apresentação comunicação oral

Características da Redação Oficial

• Impessoalidade;

• Clareza;

• Concisão;

• Formalidade;

• Uniformidade;

• Uso padrão culto da linguagem.

Page 89: Apresentação comunicação oral

Documentos utilizados pelos órgãos da saúde

• Ofício;

• Memorando;

• Correspondência;

• Fax.

Page 90: Apresentação comunicação oral

AVISO ou COMUNICADOAVISO ou COMUNICADOÉ um comunicado formal que

serve para ordenar, cientificar, prevenir,noticiar, convidar.

Característica básica: texto breve e linguagem clara.

Page 91: Apresentação comunicação oral

AVISO ou COMUNICADOAVISO ou COMUNICADO

A CRIAÇÃO DO “DIA DO FUNCIONÁRIO DO DANTE”

DATA: ANIVERSÁRIO DO FUNCIONÁRIOFORMA DE COMEMORAÇÃO: UM DIA DE DESCANSO REMUNERADO

Page 92: Apresentação comunicação oral

• O QUÊ? • QUEM? • QUANDO? • COMO? • ONDE? • POR QUÊ?

• Numa redação técnica não se apresenta opiniões, expõe-se fatos e argumentos.

• A preocupação será sempre produzir uma resposta, tornar comum as idéias e persuadir, apresentando fatos e argumentos.

Page 93: Apresentação comunicação oral

É o documento semi-oficial de que se servem os agentes da Administração para corresponder a uma solicitação, um convite

ou externar um agradecimento.

É utilizada quase sempre para correspondência com particulares.

CARTACARTA

Page 94: Apresentação comunicação oral

É o meio de correspondência oficial pelo qual uma autoridade se dirige , ao mesmo tempo, a

vários destinatários. As circulares contém, geralmente, instruções, recomendações ou

solicitações de uma autoridade ou órgão. Elas podem, também, assumir a forma específica de outros atos, como ofício e carta, sendo, nestes

casos, designados como ofício-circular, memorando-circular ou carta circular.

CIRCULARCIRCULAR

Page 95: Apresentação comunicação oral

CIRCULARCIRCULAR

Comentário: numa carta do tipo circular, o receptor deve ter a impressão de que o texto foi

redigido especialmente para ele. Em muitos casos, o nome do destinatário é citado

explicitamente no vocativo.

Page 96: Apresentação comunicação oral

É o instrumento de correspondência de que se vale a Administração para convocar ou

dar avisos e comunicações para conhecimento dos interessados. É por editais que se comunica a abertura de

inscrições para concursos públicos.

EDITALEDITAL

Page 97: Apresentação comunicação oral

É o meio pelo qual ocorre a comunicação entre as unidade administrativas de um

mesmo órgão, que por sua vez podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em

nível diferente.

Comentário: esta forma de correspondência vem sendo substituída pelos e-mails.

MEMORANDOMEMORANDO

Page 98: Apresentação comunicação oral

É o instrumento de correspondência de que se vale a Administração para convocar ou

dar avisos e comunicações para conhecimento dos interessados. É por editais que se comunica a abertura de

inscrições para concursos públicos.

EDITALEDITAL

Page 99: Apresentação comunicação oral

O correio eletrônico (e-mail), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para

transmissão de documentos.

Um dos atrativos do correio eletrônico é sua flexibilidade. Não interessa definir formas

rígidas para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível

com uma comunicação oficial.

MENSAGEM ELETRÔNICA MENSAGEM ELETRÔNICA (E-MAIL)(E-MAIL)

Page 100: Apresentação comunicação oral

O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de

modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.

A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu

conteúdo.

Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem

pedido de confirmação de recebimento.

Page 101: Apresentação comunicação oral

Valor documental

Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do

remetente, na forma estabelecida em lei.

Page 102: Apresentação comunicação oral

certificação digital: o certificado digital é um documento eletrônico que contém informações que identificam uma pessoa, uma máquina ou uma instituição na Internet.

Ele é emitido a pessoas físicas (cidadão comum) e jurídicas (empresas ou municípios), equipamentos e aplicações.

A emissão é feita por uma entidade considerada confiável, chamada Autoridade Certificadora.

Um certificado pode ser usado em conjunto com uma assinatura digital, que fica vinculada ao documento eletrônico, invalidando qualquer alteração.

Page 103: Apresentação comunicação oral

certificação digital

CERTIFICADO DIGITAL = R.G.

ASSINATURA DIGITAL = CARIMBO ACOMPANHADO DE SELO QUE OS CARTÓRIOS

BRASILEIROS COLOCAM PRA RECONHECER FIRMA EM DOCUMENTOS.

Juntos, esses dois elementos, aliados à criptografia, garantem a autenticidade, a integridade, o não repúdio à transação e a

confidencialidade da informação. Ou seja, as partes são mesmo quem dizem ser, e a transação online é legítima,

autêntica, segura e não sofreu alterações ao longo do caminho.

Page 104: Apresentação comunicação oral

certificação digital

Criptografia é uma palavra de origem grega que significa escrita oculta. Na prática, ela é um mecanismo milenar usado para cifrar mensagens, tornando-as incompreensíveis a quem não tem acesso às chaves que as decifram.

Valor de um certificado: R$ 80,00 a R$ 3.000,00

Validade: um a três anos

Histórico: a partir da Medida Provisória 2.200-2, de 24 de outubro de 2001, foi criada a ICP-GOV, agora chamada ICP-Brasil.

Page 105: Apresentação comunicação oral

OFÍCIOOFÍCIO Forma de correspondência oficial trocada entre chefes

ou dirigentes de hierarquia equivalente ou enviada a alguém de hierarquia superior a daquele que assina.

Tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública entre si e

também com particulares.

Circula entre agentes públicos ou entre um agente público e um particular.

Page 106: Apresentação comunicação oral

OFÍCIOOFÍCIO A linguagem deve ser formal sem, ser rebuscada, pois

“as comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro” (Manual de Redação da Presidência

da República).

A finalidade é informar com o máximo de clareza e precisão, utilizando-se o padrão culto da língua.

Page 107: Apresentação comunicação oral

• Principais observações: Quando o ofício tiver mais de uma página, a

continuação se dará na página seguinte, com o fecho e a assinatura. O destinatário e o endereçamento ficam sempre na primeira página.

Não há mais o ano junto à numeração do ofício. Há ponto final após a data. O assunto é facultativo. O vocativo segue a seguinte formalização: Senhor +

Cargo (em maiúscula) do destinatário. O primeiro parágrafo e o último (que é o fecho) não

são numerados.

Page 108: Apresentação comunicação oral

A numeração dos outros parágrafos é feita a 2,5 cm da margem esquerda da folha, é seguida de ponto e deve-se alinhar o começo do parágrafo pelo primeiro.

Quanto ao endereçamento no envelope, se as comunicações forem dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, fica abolido o uso do tratamento Digníssimo.

Se as comunicações forem dirigidas ao destinatário que não for tratado por Excelência, utiliza-se o tratamento Vossa Senhoria e fica abolido o uso do tratamento Ilustríssimo.

Page 109: Apresentação comunicação oral

O emprego do título Doutor deve restringir-se a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado.

Os fechos, devem estar centralizados na folha e devem ser seguidos, obrigatoriamente, por vírgula:

• Respeitosamente – para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República, e

• Atenciosamente – para autoridades da mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

Page 110: Apresentação comunicação oral

GRAMÁTICAGRAMÁTICA

Page 111: Apresentação comunicação oral

crasecraseUsa-se o sinal indicativo da crase quando houver fusão Usa-se o sinal indicativo da crase quando houver fusão

de dois as.de dois as.

a (preposição) + a (artigo) = àa (preposição) + a (artigo) = à

DICAS PRÁTICASDICAS PRÁTICASpara (preposição) + a (artigo) = crase

voltar da = crase / voltar de = sem craseantes de palavras masculinas = sem crase

antes de verbos = sem crase

Page 112: Apresentação comunicação oral

pontuaçãopontuação

A VÍRGULA é um sinal que marca uma pausa de curta duração e que serve para separar termos de uma oração,

ou orações de um período.

A ordem normal dos termos na frase é a seguinte: sujeito, verbo, complementos. Essa ordem é chamada ordem natural, ou ordem direta.

A vírgula nunca separa o sujeito do verbo!A vírgula nunca separa o verbo do complemento!

Page 113: Apresentação comunicação oral

pontuaçãopontuação

Não há vírgula depois de “que”, exceto quando antecede uma intercalada: “disse que, naquele momento, faria

uma pausa”.

Utilizamos a vírgula quando intercalamos alguma palavra ou expressão entre os termos imediatos, quebrando a

seqüência natural da frase:“disse que, naquele momento, faria uma pausa”.

Page 114: Apresentação comunicação oral

pontuaçãopontuaçãoUtilizamos a vírgula antes da conjunção “e” se ela

une duas frases com sujeitos diferentes ou que, sem pausa, sofreriam uma mudança de ritmo e

sentido: “Ela chegou, e começou a chover”.

Utilizamos a vírgula quando precedida de ponto-e-vírgula, marcando o lugar que seria ocupado por

um verbo oculto: “Você é bom; ele, (é) mau”.

Page 115: Apresentação comunicação oral

pontuaçãopontuação

O PONTO marca uma pausa maior e o fim de uma informação.

Page 116: Apresentação comunicação oral

pontuaçãopontuação

O PONTO-E-VÍRGULA marca uma pausa maior que a vírgula e o fim de uma informação.

Ele separa duas orações que têm afinidade entre si, orações coordenadas que já apresentem vírgula em seu interior, ou

que tenham certa extensão, ou ainda que se contrabalancem em força expressiva.

“Com razão, aquelas pessoas reivindicavam seus direitos; porém, quase nunca eram atendidas pelos burocratas”.

“Muitos se esforçam, poucos conseguem; ainda assim, vale a pena tentar!”

Page 117: Apresentação comunicação oral

pontuaçãopontuação

Os DOIS-PONTOS marcam o início de uma seqüência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma idéia

anterior ou quando se quer dar início a fala ou citação de outrem.

Descobri a grande razão da minha vida: você!

Já dizia o poeta: “- Deus dá o frio conforme o cobertor”.

Compre: Duas canetas verdes; Duas borrachas.

Page 118: Apresentação comunicação oral

pontuaçãopontuação

As ASPAS devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida de outrem, ou palavras ou

expressões que não pertençam à língua culta (gírias, estrangeirismos, neologismos, etc.)

Disse o Sábio na Lareira da Ignorância: “- Se ao olhar para sua vida você perceber que está num buraco muito profundo, pense que, pelo menos, não tem terra te cobrindo”. Jovem Pan – 06/07/04

Morava num “flat” onde havia “playground”.

Page 119: Apresentação comunicação oral

pontuaçãopontuaçãoAs RETICÊNCIAS marcam uma interrupção da seqüência

lógica do enunciado, com a conseqüente suspensão da melodia. É utilizada para permitir que o leitor

complemente o pensamento suspenso.Nas dissertações objetivas, evite as reticências. A clareza

na exposição é preferível a esperar que o leitor adivinhe o que você quis dizer.

Eu não vou dizer mais nada. Você já deve ter percebido que...

Page 120: Apresentação comunicação oral

Revista VEJA – 12/09/07

Page 121: Apresentação comunicação oral

REFERÊNCIAS Ballardin, Everton. Pequeno Dicionário de Expressões Idiomáticas. São Paulo: DBA, 1999.Busuth, Mariangela Ferreira. Redação Técnica Empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.Filho, Eduardo Lopes Martins. Manual de Redação e Estilo de O Estado de S. Paulo - revista e ampliada. 3. ed. São

Paulo: O Estado de S. Paulo, 1997.Garcia, Luiz. O Globo: Manual de redação e estilo. 13. ed. São Paulo: Globo, 1992.Gold, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall,

2005.Luft, Celso Pedro. Novo manual de português, gramática, ortografia oficial, literatura, redação, textos e testes. Nova

edição, revista e atualizada. São Paulo: Globo, 1995. Maia, João Domingues. Português. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. Edição reformulada. 10. ed. São Paulo:

Ática, 2003.Medeiros, João Bosco. Redação Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005.Michaelis. Michaelis: dicionário escolar língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2002.MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.Pease, Allan e Barbara. Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?: uma visão científica (e bem-

humorada) de nossas diferenças. Tradução: Neuza M. Simões Capelo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. Polito, Reinaldo. Superdicas para falar bem: em conversas e apresentações. São Paulo: Saraiva, 2005.SUZUKI, Yara Rosa Melo. Apostila Didática do Ensino Superior. 2008. Disciplina EAD – Didática do Ensino Superior,

Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Educacional, Universidade Nove de Julho, São Paulo.Terra, Ernani & Nicola, José de. Curso Prático de Língua, Literatura e Redação 1. São Paulo: Scipione, 1994.Vanoye, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita – Ensino Superior. Tradução e

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