I - APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Heitor Cavalcanti
de Alencar Furtado - Ensino Fundamental e Médio, Código 00223, foi
pautado em cima de grandes reflexões sobre as finalidades da escola, o
seu papel social, a definição de caminhos e ações que serão executadas
por toda a comunidade escolar, já que a sua construção teve o apoio da
APMF, Conselho Escolar, professores funcionários e alunos.
É um documento de suma importância, pois reflete a realidade da
escola, sendo um clarificador da ação educativa em sua totalidade.
Sua finalidade é assegurar e fundamentar todo o funcionamento do
Colégio, sua estrutura física funcional e também pedagógica, assim como
dar garantia e legitimidade para que “a escola seja palco de inovações,
investigações e grandes ações fundamentadas num referencial teórico
metodológico que permita a construção de sua identidade e exerça seu
direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à
participação” (Veiga, 1996)
O Projeto Político Pedagógico envolve a composição dos
documentos: Proposta Pedagógica, Regimento Escolar, Estatutos do
Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar, Planos de Ação da Escola e
o Plano de Trabalho Docente.
II – INTRODUÇÃO
2.1 - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado-Ensino
Fundamental e Médio, Cód. 00223, localiza-se em Jotaesse, Município de
Tupãssi, Cód. 2814, distante 9 Km da sede, e 41 Km do Núcleo de
Educação de Assis Chateaubriand, Cód. 04. Tem seus prédios localizados
nos lotes de terras urbanas sob n. º de 01 a 16 da quadra 05, com área de
8.100 m² (oito mil e cem metros quadrados). É mantido pelo Governo do
estado do Paraná e administrado pela Secretaria de Estado de Educação,
nos termos da legislação em vigor e regido pelo Regimento Escolar.
Atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estabelecimento
ministra o Ensino Fundamental (5º a 8º séries) e o Ensino Médio, sendo o
Curso de Educação Geral criado no ano de 1998.
O Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado –
Ensino Fundamental e Médio, tem por finalidade oferecer a seus alunos,
serviços educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das
Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional: igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
liberdade de aprender, ensinar,pesquisar e divulgar o pensamento, a arte
e o saber; valorização dos profissionais do ensino; gestão democrática e
colegiada da escola; garantia de uma educação básica unitária.
2.2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado - Ensino
Fundamental e Médio, foi criado e autorizado pela Resolução n.º 4.316/83
de 28/12/83 e reconhecido pela Resolução n.º 762/90 de 26/03/90 sendo
denominado: Escola Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado –
Ensino de 1º Grau.
Através da Resolução nº 109/98 a diretora geral da Secretaria
de Estado da Educação autoriza o funcionamento de Ensino de 2º Grau
Regular, com o curso Educação Geral, de forma gradativa, a partir do ano
letivo de 1998. Em decorrência desse fato a escola passa a denominar-se:
Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado-Ensino de 1º e 2º
Graus.
Em seguida a Deliberação nº 003/98 – CEE e a Resolução nº
3.120/98 que reformulam as normas relativas à nomenclatura dos
Estabelecimentos de Ensino do Estado do Paraná, de acordo com a LDB nº
9394/96, o Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual Heitor
Cavalcanti de Alencar Furtado - Ensino Fundamental e Médio.
O Regimento Escolar foi homologado pelo parecer nº 12/2000 de
11/07/2000, Ato administrativo nº 45/2000.
No ano de 2003 houve renovação do Reconhecimento do Ensino
Fundamental com prazo de 05(cinco) anos através da Resolução 2.343/04
DOE 6798 20/08/04.
A Sala de Recursos, começou a funcionar no ano de 2006, e está
em processo de reconhecimento.
O Estabelecimento teve as seguintes direções:
- 1984 a 1985 – Profª. Odete Ferelle de Moraes. Res. N. º 3.971/84
D.O. 12/06/84.
- 1986 a 1990 – Profª. Dalva Rigon Basso – Res. N. º 4.105/86.
- 1991 a 1992 – Prof. José Ricardo de Castilho- Res. N. º 139/91 D.O.
01/03/91.
- 1993 a 1995 – Prof. José Ricardo de Castilho- Res. N. º 03827/93
D.O. 14/07/93.
- 1996 a 1997 - Profª. Olivete Rigon – Res. N. º 04567 D.O.E
14/12/95.
- 1998 a 2000 - Profª. Olivete Rigon – Res. N. º 04277 D.O.E.
20/01/98.
- 2001 – Profª Marta Maria Tomazzi Battisti – Res.nº00007/01 D.O.E
24/01/01
- 2002 – Prof. José Ricardo de Castilho – Res.3.069/2001 D.O.E 6161
31/01/2002
- 2003 a 2005 – Prof. José Ricardo de Castilho – Res.4.254/03 D.O.E
6653 23/01/04.
2006 até a data atual - Prof.José Ricardo de Castilho - Res.58/06 D.O.e
7145 16/01/06.
2.3 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
O corpo discente do Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar
Furtado - Ensino Fundamental e Médio é formado por 212 alunos que
freqüentam o Estabelecimento nos períodos: matutino, vespertino e
noturno .
No período matutino funcionam 2 turmas de Ensino Fundamental e 4
turmas de Ensino Médio num total de 109 alunos.
No período vespertino funcionam 4 (quatro) turmas do Ensino
Fundamental (5ª a 8ª séries) num total de 57 alunos.
No período noturno funcionam 2 (duas) turmas, de Ensino Médio,
num total de 46 alunos.
A escola dispõe de: 1 biblioteca, 1 laboratório de Biologia, Química
e Física, mapas, 3 TVs, 6 vídeos cassetes, 1 aparelho toca fitas e CD, 1
aparelho DVD, 6 computadores, 3 impressoras, 2 mimeografo, 2 retro-
projetor, 1 antena parabólica,1 antena parabólica digital, 1 antena de
conexão da internet, materiais didáticos diversificados.
O nosso Colégio funciona em três turnos (manhã, tarde e noite).
Devido à maioria da clientela ser oriunda da zona rural e depender de
transporte municipal, a distribuição ocorre da seguinte forma:
- Manhã: 7:40 hs às 11:55 hs.
- Tarde: 13:00 hs às 17:15 hs.
− Noite: 19:00 hs às 23:00 hs.
Todos os turnos estão distribuídos de forma a atender aos interesses
dos alunos indistintamente.
O espaço físico é constituído assim:
- 4 (quatro) salas de aula (46m² cada)
- 1 (uma) secretaria (24m²)
- 1 (uma) sala para direção (12m²)
- 1 (uma) sala para professores (18m²)
- 1 (uma) cozinha (18,55m²)
- 1 (uma) despensa (5,95m²)
- 1 (uma) sala de orientação (16m²)
- 4 (quatro) banheiros feminino (11m²)
- 3 (três) banheiros masculino (9m²).
- 1 (um) banheiro para funcionários (3m²)
- 1 (um) banheiro para professores (2 m²)
- 1 (um) almoxarifado (3 m²)
- 1 (uma) biblioteca (52m²)
- 1 laboratório (49 m 2)
No período matutino atendemos 06 turmas, como nosso Colégio
só tem 04 salas de aula usamos 02 salas de aula da Escola Municipal Rio
Branco – Educação Infantil e Ensino Fundamental.
2.4 OFERTA DE CURSOS / MODALIDADES
O Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado-Ensino
Fundamental e Médio, situado na Rua França, n.º 603, no Distrito de
Jotaesse, Município de Tupãssi, Núcleo de Assis Chateaubriand oferece o
Ensino Fundamental com duração de 04 (quatro) anos no período
matutino e vespertino cujo quadro curricular foi implantado em 1987 com
total de 3.200 horas.
Oferece também o curso Ensino Médio tem duração de 03 (três
anos) no período diurno e noturno, cujo quadro curricular foi implantado
em 1999 (Hum mil novecentos e noventa e nove) de forma gradativa com
total de 2.640 (duas mil seiscentos e quarenta) horas aula e 2400 (Duas
mil e quatrocentas) horas. A matriz curricular atual tem total de 3.000
(três mil) horas aula e 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas.
2.5 - QUADRO DE PESSOAL
O Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado conta este
ano de 2008 com 27 professores, 02 professores pedagogos com 40
horas, 01 diretor auxiliar com 20 horas e um diretor com 40 horas.
No setor de secretaria tem 01 secretária com 40 horas, 02 Técnico
Administrativo com 20 horas.
Nos Serviços Gerais temos 04 funcionárias com 40 horas cada uma
delas.
NOME DOS PROFESSORES
Adriana Augusti Camozzato Teixeira
Carlos Alberto da Silva
Edlene Maria de Barros Mandoti
Edson Lopes
Elaine da Silva Chiqueti
Elda Antoniazi Nunes
Elizangela Zaghini da Silva
Graciele Louza Bertuzzi
Gleice Elaine Marin Da´Col
Hermes João Lopes Dias
Ismenia Antunes da Silva Constantino
Ivonir Aparecida Schiavinni Crhistoffoli
Izabella Regina Basso
José Carlos Lichechi Barbosa
Josiméri Franzão
Marcilene Renate Koglin
Maria Alessandra de Castilho
Maria Bernadete dos Santos Camacho
Maria Luiza Portela
Maria Lucia Leme
Marta Maria Tomazi Battisti
Neide Kiyomi Ikeno
Ney Almanza de Los Santos
Paulo Leonel Santana
Silvana Regina Brianeze
Sonia Aparecida Sartori de Bortoli
Valdo Ferrari
Nome do Diretor e diretor auxiliar
José Ricardo de Castilho
Neide Aparecida Vidaletti Herek
Nome da Equipe Pedagógica
Elisa Maria Frainer Bragagnolo
Eloina de Fátima Portela Almanza
Nome dos Funcionários
Márcia Alves da Silva
Rosi Just
Célia Aparecida Braga de Oliveira
Marly Aparecida Alves Rocha
Maria Marta Turim Rambo
Natalícia de Melo Bonaci
− OBETIVOS GERAIS DO P.P.P
−
I - Identificar a instituição apresentando seus aspectos históricos,
organização do espaço físico e a oferta de curso, bem como os envolvidos
no processo pedagógico e administrativo.
II - Explicitar o papel social da escola, a definição dos caminhos e
ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo
educativo.
III - Apresentar idéias acerca da concepção da educação e sua
relação com a sociedade e a escola, uma reflexão de homem a ser
formado, a cidadania e a consciência crítica.
IV - Explicitar os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos e
o tipo de organização, as formas de implementação e avaliação da escola.
IV – MARCO SITUACIONAL
4.1 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA
O Distrito de Jotaesse é composto de aproximadamente 1.800
habitantes, a maioria apresenta residência fixa, convém observar a
construção de casas populares.
A agricultura é um aspecto marcante na comunidade, porém a
modernização provocou a concentração da propriedade da terra (os
maiores produtores foram comprando as terras dos menores), o que
provocou um êxodo do campo e a maior conseqüência é o desemprego,
que se destaca com a maior necessidade do distrito, diante disso muitas
pessoas prestam serviços de diaristas( bóias-frias), deslocam-se para
trabalhar em Cooperativas - Copacol em Cafelândia e Globoaves em
Cascavel, outros são servidores públicos, aposentados, comerciantes,
caminhoneiros, professores, agentes de saúde, etc.
É importante salientar que a baixa renda familiar gerada pelo
desemprego ocasiona vários problemas sociais como desestrutura
familiar, alcoolismo, falta de higiene e alimentação inadequada. Em média
a renda per-capta é de um salário mínimo. O esporte e lazer
desenvolvidos em Jotaesse conta com o envolvimento da população em
diversas modalidades esportivas, destacam-se o futebol, as crianças e
adolescentes freqüentam sem custo a escolinha de futebol e capoeira.
A religião predominante é a católica, mas existe a Congregação
Cristã do Brasil e Assembléia de Deus.
Na área de saúde, a população beneficia-se com um Posto de
Saúde, uma clínica dentária e uma ambulância, quando necessário o
atendimento é feito no Hospital Municipal em Tupãssi.
Em questão de segurança existe um policial e uma viatura e o apoio da
sede em caso de necessidade.
A Educação é oferecida através da Escola Municipal Rio Branco
Educação Infantil e Ensino Fundamental – a partir do Pré 1ª a 4ª série e do
Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado - Ensino
Fundamental e Médio.
Em nosso colégio temos a efetiva participação de Conselho Escolar e
APMF.
O Grêmio Estudantil foi criado em 2005 e possibilitou o crescimento
individual e grupal dos alunos pois percebem a influência estudantil na
participação das atividades e projetos desenvolvidos pela escola, NRE e
SEED.
4.2 - ASPECTOS CULTURAIS DESENVOLVIDOS PELO COLÉGIO
O ambiente escolar reúne educandos com diversas concepções de
valores, famílias, culturas, religiões, raças e saberes. Essa diversidade
exige que a escola esteja preparada através de práticas pedagógicas para
oportunizar e vivenciar as diversas experiências e modos de vida de sua
comunidade realizando a diversidade cultural . Acredita-se que não só
devem ser padronizados, por este motivo, muitos projetos e atividades
culturais foram e são desenvolvidos pelo Colégio.
De 1988 a 1996 realizou-se o Festijota – Festival da Música
Sertaneja e Popular de Jotaesse. Eram 3 noites de muita animação e
cultura que infelizmente devido ás dificuldades econômicas da contratar
um conjunto musical, as premiações e a disponibilidade de jurados de
não poder mais ser realizado. Na semana da Pátria, é costume neste
Colégio hastear as Bandeiras Nacional, do Paraná e do Município e realizar
uma apresentação, que culminava com um desfile de todos os alunos
pelas ruas de Jotaesse e muitas vezes de Tupãssi sempre procurando
enfocar tema da atualidade. Por vários anos o Departamento de Educação
e Cultura não mais realizou o desfile, porém está previsto para este ano a
retomada do mesmo.
Os Jogos Escolares fazem parte da história do Colégio pois a muitos
anos é desenvolvido, acontece no mês de setembro – Semana da Pátria -
e possibilita uma integração entre todos os alunos do colégio através de
disputas das modalidades esportivas: Futsal, voleibol, xadrez e handebol.
Há três anos o Colégio através da APMF realiza a Festa do Porco. A
comunidade escolar se reúne e organiza os grupos de trabalhos para
pedir doações, venda de ingressos e organizar a festa que tem como
objetivo arrecadar fundos para suprir necessidades do colégio.
A Festa Junina é outro acontecimento antigo no Colégio. Os alunos
organizam-se com orientação dos professores por séries em
apresentações de danças caipiras, casamento, quadrilhas, também é
realizada uma confraternização entre a comunidade escolar, onde todos
colaboram trazendo guloseimas que são preparadas pelas merendeiras.
Constantemente temos participação de Projetos Ambientais
desenvolvidos pela Secretaria da Agricultura do Estado Município e
Emater, entre eles o plantio de mudas , visita a rios e povoamento com
peixes.
Desde 2003 participamos da Conferência Infanto Juvenil pelo Meio
Ambiente, e em 2004 elaboramos também a Agenda 21 Escolar que tem
como tema: Diversidade Étnica Racial.
Constantemente é realizada a Festa de Folclore, os alunos assistem
vídeo, estudam preparam os pratos típicos de cada cultura, apresentam
danças e interagem com todos os alunos do colégio através de uma
confraternização.
O Projeto da Paz é realizado através de uma comemoração cívica
onde são apresentados jograis, poesias, cartazes, paródias, textos, faixas
que são produzidas na sala de aula através da exploração do tema. Em
2005 foi também realizada uma passeata pelas ruas. Neste ano de 2006
nos preparamos a ampliar o trabalho uma vez que na escola deve
estimular um comportamento saudável baseado nos valores morais,
étnicos, vitais e religiosos, o projeto acontecerá com maior ênfase no
segundo bimestre.
Neste ano, além dos projetos citados que são realizados a algum
tempo nos preparamos para realizar mais alguns. São eles: Diversidade
Étnico-racial; Pernada Esportiva; Campeonato de Pipa; Feira de Ciências;
Hora da Leitura; Festival de Dança e Lixo reciclado.
4.3 – CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA REALIDADE E SUAS
RELAÇÕES COM A PRÁTICA EDUCATIVA.
Em abril de 2006 começou a funcionar a Sala de Recurso, uma
conquista positiva para o colégio, que tem como objetivo auxiliar as
dificuldades de aprendizagem dos alunos. Está funcionando no período
matutino.
A escola se depara com algumas dificuldades para atingir seus
objetivos: alunos indisciplinados, famílias sem comprometimento que
acham que toda responsabilidade da educação é da escola, educandos
com problemas psicológicos que precisam de mais assistência
pedagógica, psicológica, fonoaudiológica, problemas resultantes da
condição sócio econômica, fatores esses que contribuem para que a
escola não consiga cumprir seu papel de transmitir conhecimentos.
Com esse contexto, é necessário um trabalho conjunto entre
professores e pais de alunos sobre a importância de acompanhar o
rendimento dos filhos. Esse elo é realizado em nosso colégio através de
reuniões bimestrais, pedido de comparecimento dos pais no colégio por
problemas de aprendizagem e disciplinares e bilhetes comunicando a
realidade diária do aluno.
De acordo com a nossa descrição sobre o espaço físico usamos no
período matutino 02 salas de aula da Escola Municipal Rio Branco para
podermos atender todos os alunos. Para o período vespertino sentimos a
necessidade de mais uma sala de aula pois falta-nos espaço para atender
os alunos da sala de recurso e também para realização de trabalhos em
grupos, tarefas e grupos de estudo que os alunos dos períodos contrários
realizam. A biblioteca utilizada para realização dessas atividades, mas
atende também alunos de 1ª a 4ª série.
Necessitamos de um espaço para realizarmos apresentações,
danças, palestras e demais atividades onde poderemos reunir alunos, pais
e comunidade local.
A cozinha precisa ser ampliada para acomodar melhor os
mantimentos de lanche que são servidos aos alunos, precisamos também
de uma área para lavanderia onde serão guardados os materiais de
limpeza das zeladoras.
Fomos beneficiados e ficamos felizes com a instalação de um
laboratório de informática, porém falta-nos espaço físico para montar esse
laboratório, que muito contribuirá para o enriquecimento dos conteúdos
de ensino através de pesquisas, estudos e demais atividades.
Acreditamos na sensibilização dos poderes públicos para estarmos
ampliando o espaço físico de nossa escola e também que haja uma
renovação nos acervos bibliográficos, programas de softwares para as
áreas do conhecimento, pois apesar das dificuldades estamos sempre
preocupados em busca de novos recursos pedagógicos.
É relevante a continuação do processo de formação continuada para
todos os profissionais da educação como já vem acontecendo, abranger
temas que tratam as dificuldades especiais, e que sejam proporcionados
momentos de encontro entre profissionais envolvidos com esses
educandos para troca de experiências.
V - MARCO CONCEITUAL
5. – OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
6. O Ensino Fundamental com duração mínima de oito anos,
obrigatório e gratuito na escola pública, de acordo com a LDB, capítulo
III, art. 32 terá por objetivo a formação básica de cidadão, mediante:
I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo com
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo;
II- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores que se
fundamenta a sociedade;
III- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo
em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e
formação de atitudes e valores.
IV- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se
assenta a vida social.
O processo de desenvolvimento do ser humano caracteriza-se por
ser contínuo, estendendo-se por toda a vida do indivíduo e abrangendo os
aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais, pois o individuo
estabelece relações, e isso lhe possibilita a compreensão da realidade,
podendo transformar a si próprio através da produção de conhecimentos,
que também é transformado pelas experiências .
Segundo Sonia Kramer, a escola é um elemento básico da vida
social e deve garantir na sua ação alguns elementos.
Quando pensamos em educação de qualidade vemos a necessidade
do resgate da escola pública que ainda não atende a todas as
necessidades da comunidade escolar. Devemos ressaltar as tradições
culturais, costumes e valores dos diferentes grupos, suas trajetórias, suas
experiências, seu saber, e do acesso ao acervo cultural disponível a cada
momento da história de uma dada sociedade, um povo, um país, a
importância do conhecimento, do saber cientifico e do direito de todos a
dele tomar posse e com ele produzir e criar como conquista na construção
da identidade.
Articulando a esses elementos, o ensino fundamental deve garantir
a apropriação dos conhecimentos científicos básicos, onde crianças e
adultos aprendam com a história, com os livros, com o cinema, com a
música, a dança, o teatro, com a linguagem e a arte, a experiência com
essa produção constitui a formação cultural humana necessária
acompanhar os desafios da vida contemporânea, conhecendo-se a si
próprio, as pessoas que a cercam, e as relações entre as pessoas.
Precisamos pensar nos mais diversos temas e pensar criticamente
nosso tempo, trabalhando teorias que dêem contribuição para pensarmos
a prática e combatermos a discriminação e a exclusão. É dentro deste
contexto que se deve situar o aluno, procurando compreender a trajetória
que ele realiza em seu processo de constituição como indivíduo.
5.2 - IDENTIDADE DO ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio deverá oferecer uma formação humanista
consistente – por meio da qual o estudante possa se apropriar dos
conhecimentos historicamente construídos, desenvolvendo um olhar
crítico e reflexivo sobre essa constituição e por outro lado possibilite uma
compreensão da lógica e dos princípios técnico-científicos que marcam o
atual período histórico e afetam as relações sociais de trabalho.
Deve ser uma proposta de educação humanista e tecnológica, que
ofereça uma formação pluridimensional, para além do humanismo
clássico e da profissionalização específica. Uma proposta de educação que
possibilite ao estudante condições tanto de se inserir no mundo do
trabalho quanto de continuar seus estudos, ingressando no ensino
superior.
O Ensino Médio deve estar fundamentado em uma proposta
curricular de saberes que contribuirão para a superação das
desigualdades geradas pela sociedade. O saber cultural deverá ser
entendido como toda criação humana historicamente constituída, refere-
se as condições materiais de existência, à organização política, econômica
e social, a produção de símbolos, de representações e significados
resultantes de prática sociais mediadoras das relações sociedade-
natureza e produtoras de saberes que se manifestam nas dimensões
técnico-científica, filosófica e artística de conhecimento.
Deve também ser composto por uma concepção ampla de
conhecimento, que pretende a formação de um sujeito crítico, capaz de
compreender seu tempo histórico e nele agir com consciência.
Deverá oferecer ao estudante uma formação ampla, rigorosa e
necessária para enfrentar a realidade social, econômica e política, um
currículo baseado nas dimensões científicas, artística e filosófica do
conhecimento.
“A desigualdade não é gerada na escola, mas na sociedade. A
escola pode reforçá-la ou contribuir para sua superação.” (FRIGOTTO,
2003, p. 58)
5.3 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
O termo sociedade pode ser entendido sob vários aspectos
diferentes. A biologia entende sociedade como um grupo de animais que
vivem em conjunto tendo algum tipo de organização ou divisão de
tarefas. Já a sociedade costuma empregar o termo referindo-se ao
conjunto de pessoas que compartilham as mesmas expectativas, os
mesmos costumes, além de interagirem entre si formando uma
comunidade.
A origem da palavra sociedade vem do latim Societas, uma
“associação amistosa com outros”. Societas é derivado de socius, que
significa “companheiro”, e assim o significado de sociedade é
intimamente relacionado aquilo que é social. (Origem: Wikipéia, a
enciclopédia livre).
Inclui-se no significado de “sociedade”, que seus membros
compartilham preocupações e têm objetivos comuns. Tal termo pode ser
usado também como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país,
submetidos às mesmas regras, constitucionais ou ainda por diversas
nações unidas pelas tradições, crenças, valores políticos e culturais
comuns, agindo assim como meio de representar visões alternativas de
mundo, que competem e sofrem conflitos entre si.
Os sociólogos costumam afirmar que as normas sociais constituem
geralmente a expressão de uma interação entre o indivíduo e o grupo.
Quando ocorrem mudanças na ordem social, os problemas que
surgem não são percebidos a partir de experiências de um indivíduo em
particular, mas sim de uma coletividade. Nesse sentido, considerando
que a Educação não se desenvolve isoladamente, mas como parte de um
desenvolvimento geral, podendo somente ser compreendida se for
considerada uma parte entre as formas de influenciar o comportamento
humano, agindo assim como um meio de controle, organização social,
deve sempre agir associada a outras formas desta organização, pois se
agir sozinho, mesmo sendo bastante eficiente, estará condenada a falhar.
A escola é um espaço de transmissão de cultura, de conhecimentos
historicamente acumulados e de desenvolvimento do comportamento
humano para a vida em sociedade. Sendo assim, para compreende-la, é
imprescindível e necessária a vinculação da mesma à sociedade,
relacionando-a aos aspectos materiais, econômicos, políticos, sociais,
culturais, ideológicos e religiosos que a determinam.
Considerando que através da educação o homem se desenvolve
enquanto ser moral e político, a escola é um reflexo das necessidades
sociais, e para haver uma discussão coerente da mesma, é preciso
analisá-la e pensá-la no conjunto da sociedade. Uma reflexão consciente
da relação existente entre escola e sociedade poderá contribuir para uma
reelaboração das propostas pedagógicas de acordo com os anseios de
que homens queremos formar.
Durkhem diz que:
“A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as
gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social, tem
por objeto suscitar e desenvolver na criança, certo número de estados
físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, e pelo
meio moral em que a criança, particularmente, se destine.” (Educação e
Sociedade, cap. I).
Desta forma, os métodos educacionais tendem a influenciar o
comportamento humano de modo que este se enquadre nos padrões
vigentes da interação e organização social. O homem então, é moldado
em uma dada sociedade e para ela.
A este respeito, Julieta Ida Dallepiane complementa afirmando que:
“Os educadores podem exercer seu poder de incluir, esclarecer,
educar, respeitar, promover os sujeitos para a transformação desta
sociedade injusta. Acreditar na capacidade dos sujeitos de aprenderem e
transformarem para melhor suas vidas e este é um bom começo”.
(MARQUES, M. O. DALLEPIANE, J.I. A Educação na Família e na Escola. Ijuí:
Unijuí, 2002, p. 123).
Sermos iguais e diferentes ao mesmo tempo permite que a
sociedade continue viva; só a educação pela qual passamos é capaz de
nos fazer assim. É por isso que a educação é um processo social contínuo.
5.4 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
O homem é o único ser que se diferencia dos demais porque sente
necessidade de adaptar a natureza a si e não se adaptar a ela,
diferentemente dos outros animais que se comportam exatamente igual a
seus ancestrais.
Portanto, o homem cria uma ação intencional de transformação do
meio através do trabalho; e para produzir materialmente, o homem
precisa antecipar em idéias os objetivos da ação. Trata-se aqui da
produção de idéias, conceitos, valores, símbolos, hábitos e habilidades.
Trata-se, então, da produção do saber, seja do saber sobre a natureza ou
do saber sobre a cultura, assim a educação é um processo que dura á
vida toda.
É importante que a escola privilegie o processo de transmissão-
assimilação do conhecimento, levando essa priorização dos
procedimentos didáticos empregados, à escolha e adaptação dos
conteúdos à realidade local e à realidade do aluno.
A educação, como instrumento de socialização deve formar
indivíduos livres, autônomos, éticos do ponto de vista moral e intelectual,
ao mesmo tempo, um cidadão solidário, enfim, educar seria preparar o
individuo para exercer o seu papel e ocupar o seu lugar na sociedade.
Entretanto, a educação cumpre funções variadas, mas todas elas se
chocam diante da importância que assumem na sociedade atual, para que
as pessoas possam continuar progredindo e para que possam agir na
sociedade e transformá-la.
Entre as funções da educação podemos citar, a mais importante que
é a transmissão de uma herança cultural que constitui o tesouro do
passado da humanidade. Sendo assim, não se deve confundir educação
com ensino, formação com ensino, formação com transmissão de cultura.
A cultura, o ensino, a informação são requisitos necessários. Através deste
aprendizado, o homem consegue substituir ao meio natural e dominar o
mundo que o rodeia. Educar, antes de tudo, consiste em fornecer ao
homem a capacidade de se assumir, de aprender sua identidade e
responsabilidade.
Desta forma, a educação precisa estar em contínua revisão e exige
uma constante vigilância para pôr o educando no centro da obra
educacional. Nem sempre o melhor será aquilo que queremos que o
educando seja, mas sim aquilo que deve ser. Entretanto, apesar de todos
os seus esforços, a escola nem sempre consegue atingir a todos.
No entanto, queremos então, uma escola democrática, que consiga
preparar o cidadão para o exercício da sua cidadania, que ofereça
recursos didáticos, pedagógicos e humanos. Que consiga atingir a todos
na suas diversidades (educação inclusiva) como: Afro- descendentes,
indígenas e alunos com necessidades especiais, mesmo faltando
profissionais e capacitação para melhor cumprirmos nosso papel.
Portanto, uma escola que priorize o conhecimento e não o
assistencialismo, que seja formativa, cientifica, esclarecedora,
participativa e informativa, vinculada aos valores morais e éticos.
5.5 - CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é o único ser que tem consciência de sua finalidade. Sabe
que sua vida tem começo, meio e fim, é um “ser para a mente”. Dessa
maneira, ele não se satisfaz com o que é ou com aquilo que possui. Está
continuamente buscando algo mais. Aspira ao infinito e deseja alcançá-lo.
Ao mesmo tempo está consciente de seus limites, é um ser finito que
procura a perfeição e o absoluto.
Segundo Saviani (1985) o ser humano é natural e social, agindo na
natureza transformando-a e adaptando-a segundo suas necessidades e
para além delas. Nesse processo, envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, acumulando assim experiências e em
decorrência desta, produz seus conhecimentos, tornando assim sua ação
intencional e planejada, medida pelo trabalho, onde produz bens
materiais e não materiais que são utilizados de diferentes formas pelo
homem.
O homem necessita produzir continuamente sua própria existência.
Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a
natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na
sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias,
produtivas e também na organização política, garantindo sua participação
ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade.
Necessitamos, então, formar pessoas que saiam para o mundo
como adultos dignos, com respeito por si mesmos e pelos outros e
dispostos a correr riscos, a colaborar e a compartilhar, que consigam
pensar com autonomia e independência e sejam capazes de se importar
com a vida, com eles mesmos, com a comunidade, com o meio ambiente
e com o planeta, e tenha as habilidades básicas de falar, escrever, ler,
ouvir e interpretar, perceber, criticar e modificar a realidade em que vive.
Sendo assim, o nosso grande desafio é dar condições ao educando
de se tornar cidadão consciente, organizados e participativos do processo
de construção político-social e cultural.
5.6 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
Desde os primeiros filósofos houve uma preocupação em desvendar
o mistério do conhecimento, na qual alguns deram sua contribuição com
as suas idéias que aos poucos foram moldadas pelos demais.
A teoria de conhecimentos de Locke dizia, que deve-se analisar as
formas de conhecimentos que cada ser possui, a origem de suas idéias, a
capacidade do sujeito e o objeto que ele pode conhecer.
Mas segundo (Veiga, 1995, p. 27) “O conhecimento pressupõe as
concepções de homem, de mundo e das condições sociais que geram
configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades
do homem em cada momento, implicando, necessariamente, nova forma
de ver a realidade, novo mundo de atuação para a obtenção do
conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade. Essa
interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a
socialização do conhecimento que foi expropriada do trabalho nas suas
relações.”
O Conhecimento ocorre mediante um sujeito e um objeto, que gera
respectivamente uma harmonia entre o que se quer conhecer e o objeto
conhecido, havendo uma comunidade em busca do saber. Quando o
sujeito busca conhecer o objeto, ele ativa, o seu pensamento seja no lado
sensível, racional ou social, tudo depende da ocasião, e, então surge uma
idéia organizada sobre este objeto.
No entanto, numa sociedade em que existem diversos sujeitos,
existe também uma organização diferenciada sobre o objeto, podendo a
partir daí, cada qual construir o conhecimento que lhe for necessário, pois
depende de suas capacidades de percepção, de experiências, de
socialização, de cultura e de psicologia.
E no ambiente escolar, ocorre o mesmo, pois cada sujeito (aluno),
aprende ou toma o conhecimento dos fatos mediante as informações
interiorizadas ou adquiridas no ambiente familiar, ou na sociedade que
acerca. Sendo assim, a escola tem como papel de transmitir os
conhecimentos historicamente acumulados (histórias, políticas sociais,
cientificas e tecnológicas), pois estes estão organizados de formas
sistemáticas, como o objetivo de formar cidadãos conscientes e capazes
de atuar na sociedade com uma visão crítica. E é na escola que deve
valorizar todos os conhecimentos culturais provindos de diversos grupos
sociais, a fim de gerar no sujeito (aluno) um desenvolvimento da sua
autonomia e do espírito crítico. Pois, quando maior for o conhecimento do
sujeito, maior é a possibilidade para ingressar mo mercado de trabalho. E
uma sociedade, com acúmulo destes conhecimentos é consciente e pode
viabilizar a busca do bem-estar no exercício da cidadania, mas, quando a
escola oferece os conhecimentos incorporados com a tecnologia, o
trabalho se completa e facilita o desempenho deste sujeito.
Segundo Marconi e Dakatos (2003, p. 80.)
“A Ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais
dirigidas ao sistemático conhecimento com o objeto limitado, capaz de ser
submetido à verificação e as ciências, utiliza os métodos científicos,
permitindo alcançar os objetos traçados”.
As inovações tecnológicas no ensino, tem como benefícios propiciar
melhoria na sociedade, ou seja num mundo em que a globalização está
no auge, existem infinitas informações sobre diversos temas, basta
identificá-los, quais serão os mais viáveis para utiliza-las, e atingir os
objetivos que se espera, atendendo os interesses da sociedade regional
ou mundial, respeitando assim as diversas culturas.
A cultura não diz respeito apenas a um conjunto de práticas e
concepções, não é apenas uma parte da vida social que nada tenha a ver
com a realidade onde existe. É o resultado das múltiplas ações,
atividades, trabalhos, práticas dos indivíduos. No conjunto dessas
inúmeras ações interligadas, produz-se uma forma de ser sociedade;
constrói-se a cultura de uma época, molda-se o homem desse tempo.
É um conjunto de características de uma sociedade, geradas no
inter-relacionamento humano, preservadas, aprimoradas e reproduzidas
ao longo do tempo. É uma construção histórica, ou como concepção ou
como dimensão do processo social.
Observamos que a cultura é formada por um conjunto de
conhecimentos, sejam eles populares, filosóficos, religiosos e científicos.
Estes conhecimentos são aprimorados com o passar do tempo de acordo
com a necessidade de cada um. Por esse motivo há quem diz que nosso
conhecimento é inacabado pois vivemos em um meio, onde os valores
sociais e culturais oscilam em decorrência das mudanças que ocorrem
em nosso meio.
Freire nos diz “que podemos saber o que ainda não sabemos,
porém, poderei saber melhor o que já sei”.
Observamos que o pensamento citado, trata-se de uma questão de
cultura, onde há necessidade de buscarmos por novos conhecimentos.
Porém, não basta termos muitos conhecimentos sobre determinado
assunto e não sabermos relacioná-los ao meio pelo qual estamos
inseridos.
5.7 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola, em sua prática pedagógica há a necessidade da
consciência das diversidades culturais, especialmente da sua função de
trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma
cultura erudita, pois, respeitando a diversidade cultural e valorizando a
cultura popular e erudita, cabe a escola aproveitar essa diversidade
existente para fazer dela um espaço motivador, aberto e democrático. “A
função social da escola distingue-se de outras práticas educativas, como
as que acontecem na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nas demais
formas de convívio social, por constituir em uma ajuda intencional,
sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens
durante um período contínuo e intensivo de tempo”.
A função da escola é organizar um conjunto de conhecimentos
historicamente produzidos e tem o propósito de contribuir para que os
alunos se apropriem de conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e
construtiva. Esta função socializadora nos remete a dois aspectos: o
desenvolvimento individual, o contexto social e cultural.
É no universo da escola que o aluno vivência situações
diversificadas que favorecem o aprendizado para dialogar de maneira
competente com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado,
a ouvir e a ser ouvido, a reivindicar direitos e cumprir obrigações, a
participar ativamente da vida científica, cultural, social e política do país e
do mundo.
O papel formal da escola é o de ser o principal responsável pela
organização, sistematização e desenvolvimento dos conhecimentos
científicos, éticos e tecnológicos, inspirados nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da
cidadania, sua qualificação para o trabalho, bem como, os meios para
progredir nele e em estudos posteriores.
5.8 – CONCEPÇÃO DE CURRICULO
A comunidade escolar do Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de
Alencar Furtado desde 2003 esteve envolvido no processo de construção
coletiva do Projeto Político Pedagógico que é uma reflexão sobre as
experiências e conhecimentos acumulados por cada um de nós, o que
vivemos, pensamos e realizamos nas escolas.
Participamos através das capacitações e atualizações e atualizações
dos profissionais da educação através da produção e análise de material e
elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico, onde refletimos a visão
de homem de sociedade, de escola, analisando a educação que
queremos, pensando num ensino fundamental e médio que atenda a
realidade sócio-econômica e cultural da região, bem como o perfil da
nossa comunidade escolar.
Segundo as propostas das Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Fundamental ficaram estabelecidas as seguintes orientações
gerais: o compromisso com a redução das desigualdades sociais,
articulação das propostas educacionais com o desenvolvimento
econômico social, político e cultural da sociedade, a defesa da educação
básica e da escola pública, gratuita e de qualidade como direito
fundamental do cidadão, a articulação de todos os níveis e modalidades
de ensino e a compreensão dos profissionais da educação com sujeitos
que buscam o conhecimento.
Acreditamos na concretização da Proposta Curricular à partir do
momento que estamos comprometidos com o nosso trabalho educacional
e com as propostas estabelecidas.
Segundo Grundy (1987)
“O currículo é conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata
de um conceito abstrato que tenha algum tipo de existência, fora e
previamente à experiência humana. Em, antes, um modo de organizar
uma série de práticas educativas”.
O currículo é uma práxis antes que um objeto estático emanado de
um modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens
necessárias das crianças e dos jovens, que tampouco se esgota na parte
explícita do projeto de socialização cultural nas escolas. É uma prática,
expressão, da função socializadora e cultural que determinada instituição
tem que reagrupar em torno dele uma série de subsistemas ou práticas
diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica desenvolvida
em instituições escolares que comumente chamamos ensino.
O Colégio Heitor entende que o currículo deve orientar o processo
de ensino e de aprendizagem a partir de princípios gerais e norteadores
do planejamento e da ação pedagógica, nesse sentido, o currículo orienta
a prática pedagógica, levando em conta os seguintes elementos: o que
ensinar, quando ensinar, como ensinar e como avaliar.
O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
O professor é um elemento de primeira ordem na concretização
desse processo. Ao reconhecer o currículo como algo que configura uma
prática, e é, por sua vez, configurado no processo de seu
desenvolvimento, nos vemos obrigados a analisar os agentes ativos no
processo. Este é o caso dos professores; o currículo molda os docentes,
mas é traduzido na prática por eles mesmos – a influência é recíproca
Se o currículo é uma prática, isso significa que todos os que
participam nela são sujeitos, não objetos, isto é, elementos ativos. O que
nos leva a analisar a fenomelogia que produz a intervenção de processos
subjetivos – o professor como indivíduo ou como coletividade profissional
– e, ao mesmo tempo, colocar um problema que não se refere a essa
intervenção subjetiva de ordem psicológica, nem a um problema técnico
relacionado com procedimentos de intervenção, mas á dimensão
estritamente política, questionando-se se deve intervir ou não, onde e em
que medida. Quer dizer, não se trata apenas de ver como os professores
vêem e transferem o currículo para a prática, mas se têm o direito e a
obrigação de contribuir com seus próprios significados.
5.9 - CONCEPÇÃO DE EDUCADOR
A construção da identidade do professor, significa na sociedade
atual, caracterizar-se pelo mundo que estamos envolvidos. Essa profissão
na sociedade foi marcada pela associação entre educar e cuidar. A
identidade do professor é construída de acordo com o significado social de
cada profissão, da revisão das tradições e a reafirmação das práticas que
permanecem significativas, é preciso que o educador perceba as relações
situacionais e a realidade social e pessoal. Cabe ao educador a
transformação da sociedade, inserindo os indivíduos na sociedade de
forma a intervir na mesma.
A formação inicial do educador deve torná-lo profissional,
qualificado e consciente de significado da educação, pois não, há
educação humanizadora sem considerar os seres humanos como dotados
de uma personalidade subjetiva, como integrantes de uma sociedade. O
educador precisa discernir os aspectos do complexo relacionamento dos
sujeitos com seu ambiente natural e social, deve conhecer à conduta
humana e o modo de ser no mundo.
Os educadores além dos saberes educacionais específicos de sua
área de formação, precisam conhecer também áreas afins à sua, em
decorrência do caráter interdisciplinar desse ambiente.
A escola, sozinha, tem pouca força na construção da cidadania,
pois o projeto educacional autêntico está necessariamente em conflito
com o modelo político de uma sociedade que oprime a maioria e
compromete inclusive o projeto pessoal dos educadores. O trabalho
pedagógico exige a institucionalização dos meios que vinculam
educadores e educandos, pois toda relação pedagógica depende de um
relacionamento humano direto.
Formar um educador não é só repassar-lhes conhecimentos
acadêmicos, precisa subsidiar teoria e prática para efetivas mudanças na
sociedade, através da transformação dos educandos em sujeitos co-
participativos na sociedade. Buscar expressar a sensibilidade às condições
históricas sociais da existência destes sujeitos envolvidos na educação,
tornará intensivamente ética e contribuirá para a consolidação da
cidadania dos mesmos.
O professor educador é aquele que busca construir-se de verdade.
Ser um educador que conheça o universo do educando que tenha bom
senso que permita e proporcione autonomia a seus alunos. Que tenha
entusiasmo, paixão, que vibre com as conquistas de seus alunos que não
discrimine, que seja participativo, sabendo sempre que ele é um líder e
que tem nas mãos a responsabilidade de um processo de crescimento
humano de formação de cidadão. Por mais que o diretor e coordenador
pedagógico tenha boa intenção, nenhum projeto será eficiente se não for
aceito, abraçado pelos professores, porque, é com eles que os alunos tem
mais contato. Portanto, o professor deve considerar alguns aspectos: ter
visão de um todo da escola, estabelecer com seu grupo papel de
mediador, estar constantemente destacando e incentivando a
participação de todos, ser um educador que direciona e conduz os alunos
ao processo, perceber os alunos como sujeitos deste processo, estar
sempre buscando o diálogo, provocando uma “aproximação” e troca entre
sujeito do conhecimento e objeto, ter uma postura crítica e exigente, mas
ser sempre flexivo e democrático, considerando a comunicação interativa
entre as disciplinas ou aulas do conhecimento.
5.10– CONCEPÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DE EDUCAÇÃO
O funcionário da educação é muito importante. No ambiente escolar
organiza o ambiente de trabalho coletivo, e o faz resolvendo situações
para que outros possam desenvolver também seu trabalho.
Atentos a história constata-se que o sujeito funcionários – Auxiliares
Técnicos Administrativos e Serviços Gerais – eram silenciados como se
não existissem. Durante a escravidão foram os escravos que realizavam
as atividades de limpar, cozinhar e organizar. Após o período da
escravidão viveu-se uma época de clientelismo, onde os mesmos eram
indicados e apadrinhados para as funções a serem desempenhadas. Mas
vivendo em tempos de ressignificação desse trabalhador, onde a
categoria eleva seus símbolos e seus significados, com um
reconhecimento de postura indispensável no cotidiano educacional
avança-la para a visibilidade, na profissionalização e valorização como
educadores e gestores, o ingresso na atividade é por meio de concurso
público.
Os funcionários como educadores não cumprem somente um papel,
são indivíduos importantes no trabalho escolar auxiliando na organização
e na responsabilidade de educar por meio de suas ações diárias.
O trabalho segundo Andrey (1988, p. 13) é uma atividade que está na
base de todas as relações humanas, condicionando e determinando a
vida...É uma atividade humana integral que envolve forma de
organização, objetivando a produção dos bens á vida.
Não é possível pensar na escola física sem pensar na participação
de todos educadores de forma integrada e com envolvimento,
possibilitando assim a ação educativa com qualidade, por isso, todos os
funcionários são sujeitos de uma mesma história, relatada e vivida na
participação coletiva.
5.11- CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Avaliar (do latim valere) quer dizer ter saúde, ser forte, ter valor,
significa reconhecer valia, atribuir valor ou significado no senso comum,
avaliar é atribuir valor a um objeto.
O ato de avaliar é uma necessidade de qualquer processo humano
consciente: “Saber se está atingindo aquilo que foi proposto, se a
intencionalidade está se concretizando, analisar porque não, e ver o que
fazer”. (RODRIGUES, 1993, p. 18).
Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de construção do
conhecimento do educando, para ajudar superar obstáculos. É diferente
de ensinar e só cobrar o produto final.
A avaliação questiona o caminho que está se fazendo, considerando
os objetivos estabelecidos numa perspectiva mais elaborada, questiona
as próprias finalidades que foram traçadas. “O que se espera é que
através da avaliação o professor possa ter elementos para ver o melhor
meio para ensinar, como os alunos aprendam melhor e qual seja a
avaliação que ajuda o aluno a aprender e o professor a ensinar.“
(PERRENOUD 1993, p. 173)
O ato de avaliar deve ser direcionado respeitando as diferenças
individuais, na busca da excelência da educação, exercício da cidadania,
aquisição de conhecimento e respeito dos direitos humanos que deverão
ser princípios básicos de uma escola de boa qualidade.
De acordo com D´AMBRÓSIO (2001. p. 78), a avaliação deve
orientar o professor em sua prática docente; não é instrumento para
reprovar ou reter alunos.
Uma prática avaliativa requer encaminhamentos metodológicos que
abram espaço à interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados.
Para que isso aconteça, é preciso considerar o diálogo entre professor e
alunos na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na função da
avaliação e nas posteriores intervenções, se necessárias.
Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como
parte de um coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja
assumida com vistas á aprendizagem de todos.
Conforme Luckesi (2005, p. 166)
A avaliação de aprendizagem necessita, para cumprir o seu
verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da
aprendizagem bem sucedida. A condição necessária para que isso
aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de
autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel
de auxiliar o crescimento.
Para que seja uma avaliação dinâmica, deve estar incluída no
próprio processo de ensino. Assim sendo, não há necessidade de
momentos especiais para a avaliação. Todo momento é ocasião de
apreciar o rendimento escolar.
É necessário esclarecer a diferença entre verificações e avaliação da
aprendizagem:
O processo de verificar configura-se pela observação, obtenção,
análise e síntese dos dados ou informações que delimitam o
objeto ou ato com o qual se está trabalhando. A verificação
encerra-se no momento em que o objeto ou ato de investigação
chega a ser configurado (...) Porém, o conceito “avaliação” é
formulado a partir das determinações da conduta de “atribuir um
valor ou qualidade a alguma coisa, ato ou curso de ação”, que,
por si, implica um posicionamento positivo o negativo em relação
ao objeto, ato ou curso de ação avaliado. Isso quer dizer que o
ato de avaliar não se encerra na configuração do valor ou
qualidade atribuídos ao objeto me questão, exigindo uma tomada
de posição, favorável ou desfavorável ao objeto de avaliação,
com uma conseqüente decisão de ação (...) a avaliação,
diferentemente da verificação. Envolve um ato que ultrapassa a
obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão de que
fazer ante ou com ele. A verificação é uma ação que “congela” o
objeto: a avaliação por sua vez, direciona o objeto numa trilha
dinâmica de ação.” (LUCKESI, 1997, P. 92-93).
De acordo com a LDB 9394/96, a avaliação deverá ser feita,
principalmente com base em aspectos qualitativos (desempenho em sala
de aulas) notas de provas e exames assumem um valor secundário.
No capítulo II, artigo 24, inciso II, a classificação em qualquer série
ou etapa exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com
aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola.
b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras
escolas;
c) Independentemente de escolarização anterior, mediante a
avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série ou etapa adequada, conforme
regulamento do respectivo sistema de ensino.
De acordo com o Capitulo III, nos estabelecimentos que adotam a
progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de
progressão parcial desde que preservada a seqüência do currículo,
observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
No capítulo V, a verificação do rendimento escolar observará os
seguintes critérios:
a) avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com
atraso escolar;
c) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo
rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições
de ensino em seus rendimentos.
5.12 – CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
As diferenças culturais, cognitivas, econômicas e sociais sempre
estarão presentes em nossa sociedade, por isso cabe aos educadores a
tarefa de conhecer a realidade de seus alunos para assim considerar os
seus saberes e estabelecer relações interculturais e não excludentes.
A escola não pode negar da responsabilidade profissional quanto ao
atendimento para com o aluno com necessidade educativa especial,
entretanto, para que este atendimento tenha êxito é imprescindível que
se cumpra às garantias dispostas na LDB 9394/96, capítulo V “da
Educação Especial”, Artigo 58, parágrafo 1º.
“Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial. Bem como o item III do artigo 59:
professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores
do ensino regular capacitados para a integração desses
educandos nas classes comuns.”
Para um melhor desempenho das ações escolares, a fim de garantir a
escolarização dos alunos com necessidades educacionais especiais, a
escola precisa se organizar para: Identificar o perfil do seu alunado e
conjunto das necessidades educacionais presente no todo, estruturar o
currículo através da adaptação de métodos, técnicas e recursos
educativos.
Instrumentalizar-se para o uso de novos recursos educativos que
atendam as necessidades desses alunos. Uma conquista recente do nosso
Colégio é a sala de recurso, só um serviço de natureza pedagógica que
apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns que no momento atende 23 alunos.
Atendendo ainda o que ficou estabelecido na Constituição Federal e
na LDB 9394/96 sobre a obrigatoriedade de Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, que asseguram o direito à
igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como garantem
igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além
do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos
brasileiros, o Colégio Heitor está comprometido em seu quadro curricular
com esta iniciativa e a faz cumprir no planejamento de suas disciplinas e
também através do projeto da Agenda 21 Escolar – Diversidade Étnico –
Racial.
A preocupação do Colégio é com a inclusão de todos os indivíduos
com o atendimento à diversidade social, econômica, cultural e
dificuldades de aprendizagem, uma vez que não temos alunos portadores
de deficiência física.
5.13 - GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA.
O Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado - Ensino
Fundamental e Médio tem como princípio a gestão democrática e
participativa proporcionando a abertura da gestão escolar para todos os
segmentos da comunidade, para tanto, é preciso garantir espaços de
atuação coletiva, para que esse processo de democratização se efetive.
Em razão desse objetivo, à escola e a todos os seus profissionais compete
buscar meios para fortalecer e tornar eficaz essa representatividade,
conquanto assumir essa responsabilidade educativo-social. Constitui-se
numa forma de revitalizar o seu sentido, ou seja, o compromisso com o
conhecimento e com a aprendizagem de todos os alunos.
Uma das formas para favorecer esse processo de democratização
na escola, garantindo espaços de atuação coercitiva, é fortalecer o
Conselho Escolar, o qual constitui-se num importante espaço de tomada
democrática de decisões.. Dessa instância de representação participam
“diretores, professores, funcionários, estudantes, pais e outros
representantes da comunidade para discutir, definir e acompanhar o
desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola, que deve ser
visto, debatido e analisado dentro do contexto nacional e internacional em
que vivemos” (MEC, 2004 cad 1p.20) . È atribuição do Conselho Escolar
deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas e
financeiras, analisar, empreender e viabilizar o cumprimento das
finalidades da Escola; representar a comunidade escolar e local.
Se a atuação do Conselho Escolar precisa ser garantida numa escola
que se pretende democrática, o Projeto Político-Pedagógico, como o
norteador da prática educativa, requer, da mesma forma, um processo
democrático em que todos possam envolver-se nas deliberações acerca
do que é importante, ou seja, a tarefa deve consistir, inicialmente, em
tomar consciência das condições concretas, ou das contradições que
sinalizam para a viabilidade de um projeto de democratização das
relações no interior da escola.
De acordo com essa visão, para que o projeto se efetive no
cotidiano, é necessário que a escola busque a democracia participativa,
garantindo também aos alunos espaços de atuação e construção de
cidadania. Os Grêmios Estudantis têm uma função muito importante na
formação das crianças e jovens do Ensino Fundamental, possibilitando aos
alunos, participarem das decisões que podem favorecer a sua integração
e o atendimento às suas necessidades, bem como aproximar as
atividades da escola aos interesses dos educandos na melhoria e
qualidade do ensino.
Em respeito à gestão democrática como um princípio constitutivo
que deve ser integrado ao cotidiano da escola, o documento de Diretrizes
Curriculares não pode ser tido como pronto ou concluído, o coletivo das
escolas participará das decisões curriculares na elaboração do seu Projeto
Político-Pedagógico. Desse modo, fica claro que o uso da autonomia não
está restrito apenas à gestão da escola, devendo estender-se,
principalmente, a uma reflexão mais abrangente da instituição no que diz
respeito às suas relações internas e externas e, evidentemente sobre o
currículo mais adequado à sua realidade.
A formação continuada constitui, então, mais um dos meios para
ressignificar o papel da escola, na medida em que se oportuniza o acesso
aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas.
Concorda-se com Kramer (1998) quando defende a atualização e a
formação de professores como estratégia essencial no enfrentamento dos
inúmeros desafios que se apresentam na atuação docente. Enfrentá-los
exige dos professores clareza e domínio de sua área de atuação, bem
como reflexão constante sobre a sua prática.
VI - MARCO OPERACIONAL / LINHAS DE AÇÃO
6.1 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA ESCOLA
Será realizada anualmente, no mês de novembro pelos professores
envolvidos, pais, alunos e órgãos colegiados para avaliar as ações
desenvolvidas pelo Colégio através de reuniões e propondo sugestões
para melhoria do trabalho, administrativo e pedagógico, através da
elaboração de síntese, estatísticas e gráficos.
6.2 - FORMAÇÃO CONTINUADA
Segundo Libâneo a formação teórica e prática dos professores
envolve obviamente a formação inicial, mas será necessário um
investimento maciço na formação continuada através de um programa de
requalificação profissional.
No terreno da cultura e das ciências, ninguém dá o que não tem,
professor deve estar em constante capacitação, quem não está seguro ao
menos no campo do conhecimento em que se especializa, não pode
ensinar cultura. Ser culto hoje é dispor de ferramentas conceituais para
lidar com as coisas, tomar decisões, resolver problemas sociais e
profissionais.
Culta é aquela pessoa que está aberta a tudo que não é ela mesma,
aceita e analisa tudo o que ultrapassa o círculo mais fechado do cotidiano.
Partindo dessa concepção, estamos estabelecendo para 2006 as
seguintes metas e ações:
- Dos 200 dias letivos, destinar dias para o aperfeiçoamento das práticas
pedagógicas através de grupos de estudos, reuniões, planejamentos,
elaboração de projetos e avaliações dos trabalhos realizados pelos
professores e alunos;
- Que cada escola promova momentos para a formação continuada
considerando hora atividade e dias de atividades escolares.
- Que o Colégio Heitor tenha professores formadores e que possam
trabalhar com os demais professores auxiliando-os em suas
necessidades.
- Que a formação continuada aconteça no estabelecimento de ensino,
discutindo as dificuldades existentes de acordo com suas necessidades
de forma coletiva em parceria com as universidades;
- Promover cursos de motivação para o corpo docente possibilitando a
melhoria da auto-estima, o relacionamento pessoal e profissional;
- Participar de cursos descentralizados, para professores, funcionários,
Grêmio Estudantil, Conselho Escolar, APMF, pais.
6.3– NECESSIDADES
- Que o Colégio Heitor sempre tenha carga horária de direção,
professores pedagogos e professor de sala de recursos para suprir as
necessidades e os problemas existentes;
- Suprir a escola com mais recursos financeiros para aquisição e
manutenção de equipamentos didáticos e pedagógicos.
- Implantar um quadro de pessoal em quantidade suficiente para
atender ás necessidades da escola conforme o tamanho e
complexidade da oferta e ouvindo a comunidade escolar.
6.4 - HORA ATIVIDADE
A hora atividade é um tempo remunerado durante o qual o
professor se dedica á atividades educacionais, mas fora da sala de aula.
Está organizada durante o período que o professor ministra as
aulas. Esses 20% são utilizados para preparar as aulas, estudar, ler,
pesquisar e organizar os materiais que irá utilizar na sala de aula com os
alunos. Na medida do possível, elas acontecem possibilitando o encontro
de professores das mesmas disciplinas oportunizando a troca de
informações, idéias e atividades.
6.5 – REUNIÕES
As reuniões com professores são realizadas por bimestre e são
tratados assuntos necessários ao bom funcionamento do Colégio, entre
eles: Indisciplina, Análise da Avaliação da Aprendizagem através das
estatísticas de notas abaixo da média, evasão, repetência, discussão dos
projetos previstos, desenvolvidos e sua execução.
É realizado o conselho de classe bimestral onde são analisados os
alunos individualmente, discutidas as dificuldades e tentativas de
superação das mesmas.
Os professores de nossa escola sempre participam dos cursos de
capacitação oferecidos pela SEED, grupos de estudo, e são disponíveis
para participarem dos eventos realizados pela Secretaria de Educação
entre eles jogos intermunicipais, Projeto ComCiência, Fera, Conferências
do Meio Ambiente e demais atividades propostas pela comunidade escolar
e municipal.
No decorrer dos bimestres são realizadas reuniões com os pais e ou
responsáveis pelos alunos para entrega de boletins, análise e discussão
da Ficha de Rendimento dos mesmos, divulgação de atividades realizadas
pelo colégio, palestras com temas relacionados a pais e filhos,
orientações por escrito para os pais auxiliarem seus filhos nas tarefas,
trabalho e estudo, comunicados por escrito individuais das disciplinas e
dos problemas apresentados pelos alunos, solicitação dos pais ao colégio,
se houver necessidade, independente das reuniões bimestrais.
Os alunos participam de Palestras, Conferências do Meio Ambiente,
Horário Cívico, Concursos de Redação, Poesia, Cartazes, Gincanas, Jogos
Escolares, Feira de Ciências Escolar e ComCiência, Projeto Fera, desfile de
7 de setembro e envolvimento com os projetos propostos pelo colégio e
relacionados com as disciplinas. Essas atividades possibilitam estabelecer
relações com os conteúdos estudados, minimizando as dificuldades de
aprendizagem e reforçando laços afetivos entre alunos e professores
amenizando problemas de disciplina.
6.6. - AVALIAÇÃO ENSINO APRENDIZAGEM
Tendo em vista a heterogeneidade das turmas no que se refere á
forma como o aprendizado ocorre é coerente considerar que o ensino bem
como as avaliações devem ocorrer de maneira diversificada, situação
condizente com a metodologia das disciplinas propostas neste projeto.
A avaliação deve ser diversificada e ter peso equiparado.
A avaliação será diagnóstica, formativa, contínua e cumulativa,
considerando os aspectos qualitativos e baseando-se nos seguintes
critérios:
• Trabalhos, seminários, pesquisas, atividades de sala, confecções e
apresentações de maquetes, análises de filmes, músicas, relatório
de aulas prática, projetos interdisciplinares, debates, provas
escritas, orais e práticas.
• Cabe ao professor eleger as formas de avaliação mais adequada
para cada turma, conteúdo específico desenvolvido e disciplina.
Na necessidade de recuperação ela deverá ser paralela.
O professor deve planejar possíveis atividades alternativas para
abordar determinado conteúdo (texto, filme, trabalho de campo,
entrevista, debate, recortes, música, exercícios, entre outras).
Inicialmente escolhe a mais adequada par a turma, após as
discussões, se perceber que algum aluno não compreendeu, deve utilizar
uma nova atividade/abordagem, como tentativa de promover a
aprendizagem.
Durante essa segunda abordagem é interessante o
desenvolvimento coletivo das atividades onde os alunos que já
alcançaram aprendizagem do conteúdo podem contribuir com os
colegas na superação de suas dificuldades.
6.7 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA – FUNÇÕES ESPECÍFICAS
NOME FORMAÇÃO REG.DE
TRAB
MEC DISCIPLINA
QUE ATUAAdriana Augusti Camozzato Teixeira REPR MatemáticaCarlos Alberto da Silva LP/ REPR Histórico Escolar FísicaEdlene Maria de Barros Mandoti LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.19.925 livro
DIV 28 folha082
LE Inglês
Edson Lopes LP REPR Dipl.51756 livro
DIV68 folha 39V
Geografia
Elaine da Silva Chiqueti LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.1089/02 livro
Rg073 folha 124
Matemática
Elda Antoniazi Nunes LP/Pós
Graduação
REPR Dipl.48311 Livro
DIV 63 Folha 178V
Português/
InglêsElizangela Zaghini da Silva LP/Pós
Graduação
REPR Em Processo Ed.Física
Graciele Louza Bertuzzi LP/Pós
Graduação
REPR Dipl.-02807 Livro
01 Folha V12
Ed.Física
Gleice Elaine Marin Da´Col LP/Pós QPM Dipl.038 livro 001 Matemática
Graduação 02 VHermes João Lopes Dias LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.001156 Livro
DIV003 Folha 89
Filosofia
Ismênia Antunes da Silva
Constantino
LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.151382 livro
46/040 folha 163
Língua
Portuguesa Ivonir Aparecida Schiavinni
Cristoffoli
LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.51329 Livro
DIV 67 Folha 133
Biologia
Izabella Regina Basso LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.001878 Livro
DIV.001 Folha 37V
Português
José Carlos Licheschi Barbosa LP/Pós
Graduação
QPM Ed.física
Josiméri Franzão LP/
Graduação
REPR Diploma nº 006239 Sociologia
Marcilene Renate Koglin LP ArteMaria Alessandra de Castilho LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.004702 livro
DIV 10 folha 94
Química
Maria Bernadete dos Santos
Camacho
LP/Pós
Graduação
QPM LP 9502633
DEMEC/PR
História/Filos
ofia e
SociologiaMaria Luiza Portela LP/Pós
Graduação
QPM LP 15767 Geografia
Mari Lucia Leme LP REPR HistóriaMarta Maria Tomazi Battisti LP/Pós
Graduação
QPM LP 21643 Língua
Portuguesa e
LE- InglêsNeide Kiyomi Ikeno LP/Pós
Graduação
QPM LP 11807 Matemática
–
Ensino Rel.Ney Almanza de Los Santos LP/ QPM LP/7560 LE -
EspanholPaulo Leonel Santana LP/Pós REPR Dipl.114977 Livro Ed.Física
Graduação DIV.249 Folha 326Silvana Regina Brianeze LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.33309 livro DIV
45 folha 28
Ciências
Sonia Aparecida Sartori de Bortoli LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.9596 livro 08
folha 170
Arte e Artes
Valdo Ferrari LP REPR Ed.FísicaJosé Ricardo de Castilho LP/Pós
Graduação
QPM LC 9504144
DEMEC/PR
Diretor
Neide Aparecida Vidaletti Herek LP/ Pós
Graduação
QPM Diretor
AuxiliarElisa Maria Frainer Bragagnolo LP/`Pós
Graduação
QPM Reg.9447 Equipe
PedagógicaEloina de Fátima Portela Almanza LP/Pós
Graduação
QPM Dipl.44028 DIV 58
folha 107V
Equipe
PedagógicaMárcia Alves da Silva 2ºGrau
Completo
QPPE Dipl.148808 nº 182
folha 083
Secretária
Rosi Just 2º Grau
Completo
QPPE Dipl.345001 livro
215 folha 75
Técnico-Adm
Célia Aparecida Braga de Oliveira 2º Grau
Completo
Paraná
Educ.
Histórico Escolar Aux.Serviços
GeraisMarly Aparecida Alves Rocha 2º Grau
Completo
CLT Histórico Escolar Aux.serviços
GeraisMaria Marta Turim Rambo 2ºGrau
Completo
QPPE Histórico Escolar Aux.Serviços
GeraisNatalícia de Melo Bonaci 2º Grau
Completo
CLT Histórico Escolar Aux.Serviços
Gerais
6.8 - PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da
comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa
sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo
da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o
Regimento do Colégio para o cumprimento da função social e especifica
da escola.
A APMF é um órgão de representação de pais, mestres e
funcionários do Estabelecimento de Ensino que tem por objetivos:
- discutir sobre as ações de assistência ao educando
integrando famílias, escola e comunidade;
- prestar assistência aos educandos, professores e
funcionários;
- buscar integração dos segmentos da sociedade
organizada no contexto escolar.
- Gerir e administrar recursos financeiros próprios e os
que lhes forem repassados através de convênio de
acordo com as prioridades estabelecidas, conjuntas
com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
- Contribuir para melhoria de qualidade de ensino,
visando uma escola pública, gratuita e universal.
- Promover atividades sócio-educativas e culturais e
desportivas, juntamente com o Conselho Escolar.
O Grêmio Estudantil tem por objetivo:
- representar condignamente o corpo discente;
- defender os interesses individuais e coletivos dos
alunos do Colégio;
- incentivar a cultura literária, artística e desportiva de
seus membros;
- promover a cooperação entre administradores,
funcionários, professores e aluno no trabalho escolar,
buscando seus aprimoramentos;
- realizar intercâmbio e caráter cultural e educacional
com outras instituições filiadas a entidades gerais:
UMES,UPES,UBES.
- Lutar pela democracia permanente na escola, através
do direito de participação nos fóruns internos de
deliberação da escola.
Esses órgãos de ação colegiada realizam reuniões mensais ou
extraordinárias convocando todos os seus membros para tomar ciência
e/ou decidir sobre assuntos relacionados à escola.
VII - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Será avaliado por todos os envolvidos no processo de elaboração
através de reuniões pedagógicas e administrativas onde os participantes
opinam sobre o desenvolvimento dos trabalhos e sugerem novas idéias e
possíveis mudanças. Acontecerá em fevereiro de 2007, na semana
pedagógica.
IX – ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO COLETIVA
Alunos, Pais, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, Professores
Funcionários.
X – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
♦ Caderno APP Sindicato trabalhadores e trabalhadoras da educação.
♦ Educação: A solução está no afeto- Gabriel Chalita.
♦ Formação e prática do educador. Antonio Joaquim Severino.
♦ Pesquisa Social – Métodos e Técnicas
♦ Saviani, apud, Frigotto, 1994 p, 189
♦ Antônio Renato Cecconello
♦ Apostila: Fundamentos da Educação: Profª Adriana da Silva Bueno e
Equipe.
♦ Bello, Rui de Ayres – Definição de Educação.
♦ Claudionor Francisco Barbosa
♦ Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná.- Curitiba
1992.
♦ Eduardo de Souza Célice
♦ Filosofia – Marilena Chauí.
♦ Fundamentos de metodologia Cientifica – Marina de Andrade Marconi /
Eva Maria Lakatos – 5ª edição – Editora Atlas.
♦ Kramer, Sonia. LEITE, Maria, Izabel F. Pereira Leite (rg) Campinas.
Papirus.
♦ Kramer, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuição para o
debate sobre o papel social da escola na vida social e na cultura. In.:
Infância e produção cultural.
♦ Libânio, José Carlos. Didática. 6 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
♦ Luzia Helena Negel – centro Universitário de Maringá (CESUMAR)
♦ Márcia Covaciua Rounrouzan
♦ Mello, Guiomar Namo de. Revista Nova Escola. Janeiro/Fevereiro de
2005, pg, 18. Editora Abril, São Paulo.
♦ Métodos e Técnicas de Pesquisa em Contabilidade
♦ Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire, 28º Edição, Paz e Terra, Coleção
Leitura.
♦ Roberto Jarry Richadson – 3º Edição – Revista e Ampliada - Editora
Atlas.
♦ Saviane, Demerval = Pedagogia Historico-crítico – 3ª edição S.P.
♦ Saviani, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1985.
♦ Wanny Arantes Bongiovanni Di Giorgi – Editora Saraiva
ANEXOS
PROJETO
DA
AGENDA 21
PROJETO INTERDISCIPLINAR:
MEIO AMBIENTE
AQUECIMENTO GLOBAL
JUSTIFICATIVA:
Temos assistido a um aumento gradual da temperatura global, algo
que pode ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Esses
fenômenos bastante complexos podem ser a explicação para as
alterações climáticas que a terra tem sofrido, mas é possível que estas
mudanças estejam sendo provocadas pelo aumento do efeito estufa,
devido basicamente á atividade humana.
E comprometidos com a educação e sabedores da importância da
escola em transmitir, discutir, divulgar e conscientizar para os problemas
sociais, bem como orientar a formação de atitudes que questionem a vida
humana, pensamos em desenvolver o referido projeto.
OBJETIVO GERAL:
Conscientizar a comunidade escolar e local sobre os efeitos de
aquecimento global e as conseqüências à escala global, pondo em risco a
sobrevivência de seus habitantes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conscientizar os educandos informando-os sobre o que é
aquecimento global.
Refletir sobre as ações do homem na natureza e os seus resultados.
Identificar e desenvolver valores de respeito ao meio ambiente e
incorporá-los no dia-a-dia.
ATIVIDADES:
Ciências, Biologia, Física e Química
- Seminários expositivos
- Construção da estufa na horta
Artes e Educação Física
- Montagem de maquetes
- Organização de Danças
Matemática:
- Pesquisa sobre o tema,
- Construção de gráficos comparativos sobre o desmatamento,
mudança climática, fauna, flora e água.
História, Geografia, Sociologia e Filosofia
- Pesquisa sobre o aquecimento global;
- Análise e julgamento das ações do homem;
Elaboração e confecção de panfletos de
conscientização e observação do comportamento dos
alunos e comunidade Língua Portuguesa e Inglesa:
- Pesquisa das causas e conseqüências do aquecimento global
- Palestras
- Visitas
- Entrevistas
- Relatórios
- Produção de Textos
METODOLOGIA:
- Orientar a pesquisa em livros, internet, folhetos e textos
informativos, que enfocam o efeito estufa, para apresentação de
seminários.
- Trabalhar textos para melhor compreensão do tema;
- Apresentação ilustrativa com desenhos, fotos, vídeos e revistas
para montagem de maquetes;
- Levantamento de dados, através de pesquisas comparativas e
demonstrar conclusões através de gráficos de setores, linha, coluna,
barras sobre o desmatamento, mudança climática, fauna, flora e
água.
- Discutir as ações humanas, reconhecendo a importância do
relacionamento harmonioso da humanidade com o ambiente na
busca de alternativas que não ponham em risco a sobrevivência
humana.
- Organizar grupos para criação de coreografias e apresentação das
mesmas;
- Discutir e fazer levantamento para implementação de estufa na
horta escolar.
- Produção de materiais explicativos para conscientização da
comunidade.
RECURSOS DIDÁTICOS:
- Textos informativos;
- Livros;
- Vídeos;
- TV.
- DVDs
- CDs
- Jornais
- Revistas
- Computador
- Internet
- Filmes
- Documentários
- Sucatas
- Maquete
- Mapas
TEMA: FESTA JUNINA
Disciplinas: Educação Física, Arte
Justificativa:
As tradicionais festas juninas comemoradas no Brasil afora, muitas
vezes, são mostradas ridicularizando os costumes do povo.
Os diferentes modos de viver característicos das regiões devem ser
valorizados e preservados.
É necessário que sejam planejadas atividades que facilitem a
compreensão do aluno a respeito dos hábitos alimentares, dos modos de
vestir, de falar, de dançar, de organizar o dia-a-dia na região onde mora,
comparado a rotina das pessoas de outros lugares.
Objetivos Gerais:
Conhecer as características das festas juninas admirando e
respeitando o trabalho do homem do campo, despertando o gosto pelas
festas juninas como folclore brasileiro, ressaltando seus aspectos, popular,
social e religioso.
Objetivos Específicos:
- Desenvolver a socialização do adolescente, ultrapassando as barreiras
do relacionamento interpessoal.
- Desenvolver o ritmo e as habilidades motoras;
- Compreender e refletir a respeito das informações estudadas.
Atividades :
- Leitura de textos
- Histórias, dramatizações, mostrar como o homem do campo ajuda o
homem da cidade;
- Desenho e colagens livre sobre o tema;
- Confecções de bandeirinhas e balões;
- Canções juninas e quadrilhas;
- Comentar sobre o perigo que podem causar ao soltar balões
- Organização de uma festa junina.
Metodologia:
Serão realizadas pesquisas sobre as festas juninas caracterizando o
modo de vida do povo através de histórias, dramatizações. Serão
realizados desenhos, ensaios de músicas e danças para posterior
apresentação na festa junina que acontecerá no colégio mostrando os
costumes e tradições da cultura.
Recursos:
Humanos: Professores, alunos.
Materiais: Livros, fitas de vídeo, Cd, rádio, papéis coloridos, barbante.
Cronograma:
Junho
Parceiros envolvidos:
Professores, alunos e demais membros da comunidade escolar.
Avaliação:
Serão avaliadas as ações concretas, solidárias e participativas,
enfim o envolvimento e participação com todas as atividades realizadas.
TEMA: JOGOS ESCOLARES
Disciplina: Educação Física
Justificativa:
Diante da necessidade de resgatar o indivíduo como um todo, e
fortalecer os elos de amizade e respeito entre a comunidade escolar e a
sociedade em que este projeto deve ser promovido nas escolas.
Objetivo Geral:
Estimular a busca pela informação e prática da atividade física.
Objetivo específico:
Integração da disciplina com o desenvolvimento e a manutenção
das qualidades físicas.
Atividades:
- Atletismo - Xadrez - Tênis de mesa
- Voleibol - Basquete - Futsal
- Futebol de campo - Suíço - Handebol
Metodologia:
- Entendimentos de tabelas;
- Separação por categorias;
- Regras
- Respeito ás habilidades individuais.
Recursos:
Bolas, redes, local apropriado, equipamentos extras, arbitragem.
Cronograma:
Setembro de 2007
Envolvidos:
Comunidade Escolar
Avaliação:
Acontece durante toda execução do projeto.
TEMA: HORA DA LEITURA
Disciplina: Língua Portuguesa
Justificativa
Tendo em vista a dificuldade de hábito pela leitura e a importância
da mesma para a clientela escolar, na aprendizagem, compreensão dos
fatos (leitura de mundo) os professores de Língua Portuguesa
desenvolverão um projeto que pretende atingir todas as séries do ensino
fundamental e médio, bem como professores, direção, equipe pedagógica
e funcionários.
Objetivo Geral
A partir da atividade de leitura, oportunizar a compreensão dos
diversos níveis de leituras possíveis dentro e fora do espaço escolar.
Objetivo Específico
1. Proporcionar momentos de leitura dentro do espaço escolar;
2. Selecionar e indicar os diversos tipos de leituras;
3. Despertar no aluno o prazer de ler;
4. Sanar as dificuldades da leitura;
5. Garantir dentro do horário escolar a hora da leitura, respeitando a um
cronograma determinado.
Atividade:
Leitura
Metodologia:
Toda a comunidade escolar, alunos, professores, funcionários,
orientador, diretor, darão uma pausa em seu serviço para participar da
hora de leitura.
Recursos:
Jornais, revistas, gibis, livros, contos, crônicas, narrativas curtas e
longas, história em quadrinhos, contos poéticos, etc. Utilizando os
recursos disponíveis do Colégio.
Cronograma:
O projeto será desenvolvido durante todo ano letivo, uma hora aula
por semana, alternando os dias.
Parceiros:
Comunidade Escolar
Avaliação:
Avaliar levando em conta o interesse de participação do aluno
diante da atividade proposta, observando a rapidez e aprendizagem
durante a realização do projeto, privilegiando os aspectos qualitativos,
levando em consideração os avanços obtidos:
- Pontos positivos e retomando os pontos negativos com mudança de
estratégia.
Obs.: Ao término do projeto, os professores se reunirão para avaliar os
resultados obtidos para possível melhora.
TEMA: PAZ E VALORES
Disciplinas: Geografia, História, Sociologia, Filosofia.
Justificativa:
A sociedade contemporânea, a fim de garantir a sobrevivência
dentro do sistema capitalista, prioriza o trabalho, aumentando a inserção
da mulher no mercado de trabalho, a qual era a principal responsável pela
transmissão de valores
Nesse contexto, muitas vezes a ausência dos pais/responsáveis no
acompanhamento das crianças foi substituída por atrativos como: jogos
virtuais, televisão, internet, etc. que pouco contribuem para a aquisição
de valores quando sem orientação adequada.
Muitos alunos apresentam limites pouco definidos quanto aos seus
atos, não respeitando o espaço dos colegas, ocasionando conflitos
negativos freqüentes no grupo. Diante disso, torna-se necessário resgatar
e fortalecer os valores morais, éticos e vitais.
Objetivo Geral:
Estimular um comportamento saudável baseado nos valores morais,
éticos, vitais e religiosos.
Objetivos Específicos
• Reconhecer os valores necessários para a formação do caráter, visando
uma conduta construtiva na sociedade;
• Refletir sobre sua conduta dentro dos diversos âmbitos sociais;
• Identificar a importância dos valores para a construção de uma
sociedade justa, onde haja respeito às diferenças e garanta a liberdade
de expressão e desenvolvimento de cada indivíduo;
• Oportunizar momentos para o exercício dos valores no ambiente
escolar, respeitando a natureza, tendo amor aos animais, árvores e
água, garantindo a paz no planeta.
• Incorporar atitudes de higiene pessoal, conservação da sala de aula,
pátio e rua que utiliza.
Metodologia:
• Cada série trabalhará sobre um ou dois valores;
• Pesquisa sobre fatos ocorridos na sociedade que contradizem aos
valores morais, éticos e vitais;
• Análise dos fatos pesquisadores e elaboração de sugestões sobre qual
seria o comportamento correto;
• Palestra sobre valores;
• Teatros baseados em literatura infantil: O Patinho Feio, Chapeuzinho
Vermelho, A Cigarra e a Formiga, Pinóquio, João e o Pé de Feijão;
Estimular um comportamento saudável baseado nos valores morais,
éticos, vitais e religiosos.
Objetivos Específicos
• Reconhecer os valores necessários para a formação do caráter, visando
uma conduta construtiva na sociedade;
• Refletir sobre sua conduta dentro dos diversos âmbitos sociais;
• Identificar a importância dos valores para a construção de uma
sociedade justa, onde haja respeito às diferenças e garanta a liberdade
de expressão e desenvolvimento de cada indivíduo;
• Oportunizar momentos para o exercício dos valores no ambiente
escolar, respeitando a natureza, tendo amor aos animais, árvores e
água, garantindo a paz no planeta.
• Incorporar atitudes de higiene pessoal, conservação da sala de aula,
pátio e rua que utiliza.
Metodologia:
• Cada série trabalhará sobre um ou dois valores;
• Pesquisa sobre fatos ocorridos na sociedade que contradizem aos
valores morais, éticos e vitais;
• Análise dos fatos pesquisadores e elaboração de sugestões sobre qual
seria o comportamento correto;
• Palestra sobre valores;
• Teatros baseados em literatura infantil: O Patinho Feio, Chapeuzinho
Vermelho, A Cigarra e a Formiga, Pinóquio, João e o Pé de Feijão;
• Investigação junto aos pais sobre ações solidárias que realizaram.
Recursos:
Pesquisa, Palestras, Teatro.
Cronograma:
Mês de setembro – 3º bimestre.
Parceiros envolvidos: Comunidade Escolar
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